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Silvicultura de nativas aplicada a restauração
de APP e RL
Ana Paula Corrêa do Carmo28/10/09
Reunião Técnica IPEF – Silvicultura de Nativas aplicada à restauração: Conceitos e ações prioritárias
Restauração de Áreas Protegidas
Título da apresentação | Janeiro de 2008Restauração de APP e RL | Outubro de 2009
Unidade Aracruz
Mais de um milhão de hectaresBase 30/06/2009 (1)
151104
155170127716
9
103
609
6813982
461
35101162616104
28917419
239335225
1.281
100% das florestas são certificadas
+ =
Corredor Central da Mata Atlântica
Minas Gerais
Regional EucaliptoReservas
Espírito Santo 104 60
Bahia 151 1039 9
Total 264 172
Áreas próprias (mil ha) – UBR (ago 2009)
Localização das áreas da Fibria – Unidade Aracruz
Restauração de APP e RL | Outubro de 2009
Definições
Áreas protegidas: Áreas definidas geograficamente e administradas com objetivos de conservação e uso sustentável da biodiversidade. Na Fibria, compreendem as APPs, as RLs, as RPPNs e os sítios do patrimônio cultural. Recuperação de áreas protegidas: Processo de manejo para reestabelecimento de vegetação e da biodiversidade.
Restauração de APP e RL | Outubro de 2009
Objetivos da restauraçãoPromover e manter a biodiversidade nas áreas de conservação (APPs e RLs);Recuperar, manter ou ampliar os serviços (funções e valores ecológicos) dos ecossistemas nativos;Atender à legislação ambiental e condicionantes de licenças;Contribuir para estratégias regionais de conservação.
Assegurar o desenvolvimento ambiental das regiões onde se insere a atividade florestal, zelando pelo bem-estar das populações (Princ.CEFLOR)
O valor das áreas nativas da Fibria
• Manutenção das cadeias ecológicas• Estabilidade dos sistemas naturais• Ciclo da água, carbono e nutrientes• Interligação entre sistemas• Dispersão de sementes e polinização
Restauração de APP e RL | Outubro de 2009
Atividades do Manejodas Áreas Protegidas
1 - RECOMPOSIÇÃO AMBIENTAL (Restauração em APP e RL)
2 - PRODUÇÃO DE SEMENTES E MUDAS NATIVAS
3 - RETIRADA DE EUCALIPTO EM APPs e RLs
4 - CONTROLE DE ESPÉCIES INVASORAS
5 - ATIVIDADES COMPLEMENTARES (autorização, comunicação, etc.)
Etapas de um projeto de recuperação
1ª- Diagnóstico ambiental
2ª - Proteção da área e eliminação de perturbações
3ª - Definição do método de restauração
4ª – Avaliação do sucesso da restauração
Caracterização de APPs e RLs
1) Interpretação das fotos aéreas e geração de mapas de trabalho 2) Checagem de campo 3) Atualização das informações no cadastro
Legenda da vegetação – usos do solo
PrimáriaVegetação Estágio MédioVegetação Estágio AvançadoVegetação Estágio InicialBrejoVárzeaRestinga Herbácea/arbustivaRestinga ArbóreaMuçununga Herbácea/arbustivaMuçununga ArbóreaManguezalAfloramento Rochoso
PastoPasto sujoPlantio florestalAgriculturaSist. agroflorestalSolo exposto
ExoticaFogoCipó
Fator de Degradação
Restauração de APP e RL | Outubro de 2009
Exemplo de área protegida a recuperar com dominância de capim braquiária
Exemplo de polígono de área protegida a recuperar
Fator de degradação Ação de controle
Presença de gado Comunicação aos vizinhos, retirada do gado,boletins de ocorrência, cercamento de áreas
Erosão / voçoroca Desvio da água da chuva, construção de terraços
Presença de plantasinvasoras
Retirada e/ou controle físico ou químico
Proteção da área e eliminação de perturbações
Avaliação do estado da área Possibilidade de condução da regeneração natural
Sistema SIF-Manejo Ambiental
Ficha caracterização
1) Uso atual2) Fator de Degradação - Principal3) Fator de Degradação - Secundário4) Vegetação arbórea - poleiros5) Fonte de semente (proximidade de fragmento em bom estado de conservação)6) Avaliação da regeneração natural : parcelas de 18m2 (raio=2,4m)
Restauração de APP e RL | Outubro de 2009
Operações previstas
• Capina quimica • Controle a formiga • Coveamento (subsolagem)• Adubação • Plantio de nativas (3 x 3) • Irrigação • Replantio • Adubação de cobertura • Capina Manual ou Química (coroa)
Plantio convencional
• Roçada / coroamento seletivo• Controle de cipós e invasoras• Adubação de cobertura• Plantio de enriquecimento gradiente intermediário
de operações previstas segundo avaliação do
estado da área
Condução da regeneração natural
Recomendação de espécies
Restauração de APP e RL | Outubro de 2009
Produção de mudas nativas
Lista de espécies recomendada considerando composição florística de cada sub-região e fase ecológica
Invasoras: não produz nem recebe
Produção em viveiros comunitários
Viveiros comunitários recebem doação de sementes nativas
Título da apresentação | Agosto de 2009
ANTES DA RECUPERAÇÃO
APÓS A RECUPERAÇÃO
Características mínimas de
estágio inicial
Aval
iaçã
o do
suc
esso
da
rest
aura
ção
Restauração de APP e RL | Outubro de 2009
Retirada de eucalipto de áreas já “recuperadas”
Corte raso pela colheita (plantio puro)Colheita utilizando técnicas de minimização de impacto (desgalhamento manual no local da queda, arraste com cabo de aço, processamento fora da AP, etc.)
Controle da rebrota - eliminação imediata da cepa e operações complementares de recuperação.
Restauração de APP e RL | Outubro de 2009
Controle de espécies invasoras Reconstituir o valor de conservação das áreas protegidas da empresa
Áreas invadidas
Áreas sem invasão
Restauração de APP e RL | Outubro de 2009
Controle de espécies invasoras Prevenção à introdução de espécies invasoras - Paisagismo, Restauração APP e RL, Viveiros
Detecção – Identificação da ocorrência de invasoras
Programação de controle – autorizada pelo IDAF
Realização de operações – recomendações técnicas de acordo com a situação de cada área, trabalho “artesanal”, repasse após 18 meses.
Espécies invasoras na Fibria
Sequência da operação em cada área1 - Planejamento do caminhamento e alinhamento da equipe;
2 - Remoção de plântulas e plantas invasoras de pequeno porte (arranquio manual, enxadão, etc.);
3 - Remoção de plantas de tamanho mediano (corte com serrote, enxadão, motosserra);
4 - Corte e tratamento dos indivíduos adultos;
5 - Vistoria e repasse da área, para certificar que não tenham sido esquecidas plantas que possam reiniciar o processo de invasão.
6 – Repasse: após 18 meses
A estratégia de controle em cada área depende da vegetação existente, espécie invasora, grau de invasão, etc.
•Arranquio (manual e enxadão)
•Corte com motosserra + herbicida
•Anelamento + herbicida
Métodos de controle•Injeção de herbicida (dendê)
•Controle de cipós
•Gramíneas africanas
Restauração de APP e RL | Outubro de 2009
Áreas da empresa onde foram realizadas operações de manejo ambiental
2004 2005 2006 2007 2008 TOTAL
ES 690,80 461,32 2.207,89 234,11 2.564,20 6.158,32
BA 537,81 363,00 2.473,05 294,73 228,33 3.896,91
MG 346,45 92,85 63,31 326,07 17,46 846,14
TOTAL 1.575,06 917,17 4.744,25 854,91 2.809,98 10.901,37
Áreas da empresa a recuperar2010 2011 2012 2013 2014 - 2024 TOTAL
ES 1.298 1.298 1.298 1.298 3.894 9.086
BA 1.268 1.268 1.268 1.107 4.002 8.913
MG 1.148 1.148 1.148 1.148 0 4.592
TOTAL 3.714 3.714 3.714 3.553 7.896 22.591
Custo/ha (médio) = R$ 5.700 a 6.600
Desafios
Avançado estado de degradação das áreas
Presença / invasão de gado
Invasoras – braquiária, arbóreas
Diversidade de mudas (fontes de sementes, controle de expedição)
Atualização da base
Operacionalização das especificidades locais
Articulação com fornecedores, Governo e ONGs
Ana Paula Corrêa do CarmoRodovia ES-257, km 25 29197-900| Aracruz – ESTel 55 27 3270 [email protected]
www.fibria.com.br
Grata pela atenção!