simulado enem - ciências humanas e suas tecnologias e ciências da natureza e suas tecnologias

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  • 1 Porque o sucesso tem pressa

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    CINCIAS HUMANAS E SUAS TECNOLOGIAS

    Prof. Marcelo Lima

    01. Analise os blocos-diagramas:

    A anlise dos dois blocos-diagramas mostra que, na evoluo da paisagem durante o intervalo de tempo T1 para T2 ocorreu:

    A) a emerso completa da plataforma continental expondo

    inclusive o talude continental. B) a expressiva perda da capacidade erosiva dos canais

    fluviais junto rea continental emersa. C) a formao de uma cadeia de montanha na rea conti-

    nental emersa, a partir do dobramento da litosfera. D) a formao de uma fossa tectnica na rea continental

    emersa, a partir da subsidncia de blocos da litosfera. E) o soerguimento significativo da rea continental em con-

    seqncia de movimentos de ordem tectnica.

    02. Leia o texto.

    "Embora a evidncia de deslocamentos laterais dos continentes fosse mais ou menos forte, a maioria dos gelogos resistiu, durante muito tempo, idia desses deslocamentos. Essa resistncia era, em grande parte, ideolgica, a julgar pela extraordinria ira da controvrsia contra o principal proponente da deriva continental, Alfred Wegener. De qualquer modo, o argumento de que esses deslocamentos no eram verdadeiros porque no se conhecia nenhum mecanismo geofsico para causar tais movimentos - no era mais convincente a priori, em vista da evidncia acima referida. Contudo, desde a dcada de 1960, o antes impensvel tornou-se a ortodoxia da geologia do dia-a-dia: um globo de placas gigantescas mudando de lugar, s vezes, rapidamente (placas tectnicas)."

    Adaptado de: HOBSBAWN, E. ERA DOS EXTREMOS.

    O BREVE SCULO XX : 1914-1991. So Paulo: Companhia das Letras, 1995. p.530.

    A alternativa que no contm afirmaes que podem ser comprovadas pelo texto a que retrata sobre:

    A) A teoria da deriva continental foi, por muito tempo, considerada inaceitvel por se desconhecer o mecanismo geofsico que pudesse explic-la.

    B) A teoria das placas tectnicas considerada, atualmente, a explicao mais aceitvel e defensvel sobre a posio das massas continentais e a configurao da litosfera.

    C) As evidncias de que as terras emersas se deslocavam lateralmente sugeriram a teoria segundo a qual a litosfera era formada por vrias placas, em vez de uma nica, imvel sobre o manto.

    D) O relato sobre a aceitao de uma nova teoria sugere que observaes, embora inexplicveis pelo conhecimento cientfico de uma poca, so prontamente, aceitas pelos cientistas.

    E) N.D.A

    03. Observe o mapa:

    No mapa anterior as reas em destaque correspondem (s):

    A) ocorrncia de desertos e reas sujeitas ao processo de desertificao.

    B) florestas tropicais e subtropicais j bastantes degradadas pela expanso das atividades humanas.

    C) zonas midas das pradarias bastante utilizadas para o desenvolvimento da pecuria.

    D) regies de maior concentrao demogrfica devido ao clima temperado, o mais propcio ao desenvolvimento das atividades econmicas.

    E) principais cadeias montanhosas cujas elevadas altitudes determinam feies ambientais peculiares em contraste com as regies vizinhas.

    04. TREMORES NA ITLIA

    Desde 26 de setembro passado, quando um forte terremoto atingiu a mbria, matando 10 pessoas e causando grandes danos materiais, inclusive na Baslica de So Francisco, em Assis, esta regio do Centro da Itlia vem sofrendo abalos:

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    ("Jornal do Brasil", 11/04/98)

    O fenmeno apresentado acima resultado principalmen-te de:

    A) instabilidade geolgica com ocorrncia de intensa

    atividade ssmica B) cristalizao do material magmtico no interior da

    Terra com expanso de gases C) movimentos de curta durao com localizao distan-

    te das faixas de contato entre as placas tectnicas D) presses verticais em camadas geolgicas profundas

    com levantamento ou rebaixamento dos continentes E) N.D.A

    05. Observe as afirmativas abaixo: PRIMEIRA A grande maioria dos vulces e epicentros mundiais concen-tra-se nas proximidades do Oceano Atlntico, com grandes reflexos tectnicos nos territrios continentais que o circun-dam.

    PORQUE

    SEGUNDA Na faixa denominada "Crculo do Fogo", encontram-se mon-tanhas de formao recentes e de considerveis altitudes, ainda sujeitas intensa ao endgena.

    A) se apenas a primeira afirmativa verdadeira. B) se apenas a segunda afirmativa verdadeira. C) se as duas afirmativas so verdadeiras e uma justifica a

    outra. D) se as duas afirmativas so verdadeiras e uma no justi-

    fica a outra. E) se as duas afirmativas so falsas.

    06. A combinao correta entre o ambiente climtico, processos erosivos e formas de relevo resultantes dessa interao est contida na alternativa que mostra o:

    A) ambiente climtico: tropical (quente e mido); processo exgeno predominante: intemperismo qumico das guas fluviais e pluviais; exemplos de formas de relevo: topos arredondados nas reas de serras e planaltos.

    B) ambiente climtico: rido e semi-rido;

    processo exgeno predominante: intemperismo qumico maior que a ao elica; exemplos de formas de relevo: campos e dunas e inselbergs surgidos aps a pediplanao.

    C) ambiente climtico: tropical (quente e mido); processo exgeno predominante: intemperismo fsico decorrente das variaes trmicas; exemplos de formas de relevo: vales em U e depresses interplanlticas.

    D) ambiente climtico: frio e seco; processo exgeno predominante: intemperismo qumico maior que a ao elica; exemplos de formas de relevo: topos arredondados nas reas de serras e planaltos.

    E) ambiente climtico: rido e semi-rido; processo exgeno predominante: intemperismo qumico das guas fluviais e pluviais; exemplos de formas de relevo: vales em U e depresses interplanlticas.

    07. Leia o texto: "Em uma regio, o microclima da superfcie do solo varia profundamente - sob a floresta e sobre a rocha nua, por exem-plo. A superfcie da rocha nua submetida a freqentes e gran-des variaes de temperaturas e de umidade que lhe facilitam a desagregao. Quando ela batida pela chuva, por ocasio dos aguaceiros, os fragmentos desagregados que nela se encontram so removidos pelo escoamento superficial da gua."

    (Tricart, Jean - adaptado IBGE, 1970)

    O texto acima trata:

    A) do processo erosivo, tpico das reas cobertas por flores-tas aciculifoliadas, que, substitudas pela atividade agrco-la intensiva, expem o solo ao da lixiviao, resultan-do em intensa sedimentao.

    B) do intemperismo, iniciando o processo de eroso, num ambiente tropical quente e mido.

    C) do ambiente mediterrneo, onde as rochas expostas so-frem desgaste, formando solos eluviais de mdia fertilida-de.

    D) do processo de formao dos solos nas zonas intertro-picais, onde a rocha matriz destruda produz uma camada mineral, caracterizada pela presena de material orgnico em decomposio, constituindo o latossolo.

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    E) do processo de formao de plancies aluvionais em ambientes climticos com perodos alternados seco e mido, comuns nas zonas tropicais.

    08. "Apertado entre o Tibete e a ndia, o Nepal se estende sobre uma rea de 141 mil km, um pouco menor que nosso estado do Paran. Mesmo assim, por conter a parte central da cordilheira do Himalaia, a Morada dos deuses da mitologia indiana, possui oito das catorze maiores montanhas da Terra." "Sua altitude decresce rapidamente de norte para sul, at encontrar a plancie do Terai, a apenas 70m sobre o nvel do mar, um gigantesco contraste com os 8848 m do Everest na outra extremidade do pas, a pouco mais de 180 km."

    (NICLEVICZ, Waldemar. "Tudo pelo Everest" 1993.)

    O texto se refere mais elevada cordilheira do mundo, o Himalaia, onde se situa o Nepal. Com suas contrastantes altitudes, o Himalaia teve sua origem aproximadamente na mesma poca e da mesma forma que as outras grandes cordilheiras do planeta. A origem das grandes cadeias de montanhas da Terra, como o Himalaia, os Andes e as Rochosas, se deve a ...

    A) falhamentos. B) dobramentos. C) longos processos de eroso. D) vulcanismo. E) formao de fossas tectnicas.

    Prof. Neto

    09. No artigo 225 da Constituio Brasileira de 1988, no Captulo VI Meio Ambiente fica estabelecida a criao, em todas as Unidade da Federao, das denominadas Unidade de Conser-vao (UCs), como as descritas a seguir. Associe os domnios vegetais da coluna 1 com as caractersticas de cada Unidade de Conservao na coluna 2.

    Coluna 1 (1) Cerrado (3) Complexo do Pantanal (2) Caatinga (4) Mata Atlntica Coluna 2

    Pertence classificao do bioma savana, sendo ultra-passada em extenso somente pela Floresta Amaz-nica. Possui fauna rica, com ema, seriema veado-catingueiro e ona-pintada, vivendo num ecossistema de vegetao campestre e arbustiva.

    Localiza-se em uma rea de plancie deprimida com muitos rios e lagoas. Alm do cervo, capivara e jacar, sua fauna rica em peixes e aves. A flora composta por gramneas, capes de mata e espcies aquticas.

    Devido ao intenso desmatamento, permanece com cerca de 5% da sua rea original. A vegetao rica em

    rvores de grande valor comercial, como a peroba, o cedro, o jacarand e outras. Sua fauna possui vrias espcies de mamferos e aves.

    A sequncia numrica correta, de cima para baixo, na coluna 2, : A) 1, 2 e 3. B) 1, 3 e 4. C) 2, 1 e 3. D) 2, 1 e 4. E) 2, 3 e 4.

    10. Os itens referem-se a uma realidade regional brasileira em dois momentos distintos. Dcadas de 50

    agricultura de subsistncia

    terras frteis em poucas reas

    pecuria extensiva

    pastos naturais

    rea sem futuro promissor. Adap ATLAS do Brasil, Instituto Brasileiro

    de Geografia e Esttica IBGE, 1959.

    Dcada de 90

    seis meses de seca, de abril a setembro

    37% do bioma j perdeu sua cobertura primitiva

    uso atual: extensas reas de soja, milho, arroz e pastagens Adap TARIFA, 1994.

    Os comentrios anteriores referem-se: A) ao Pampa gacho. B) ao Serto nordestino. C) Amaznia brasileira. D) regio do Pantanal. E) regio do Cerrado.

    11. (ENEM)

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    Reunindo-se as informaes contidas nas duas charges, infere-se que:

    A) os regimes climticos da Terra so desprovidos de

    padres que os caracterizem. B) as intervenes humanas nas regies polares so mais

    intensas que em outras partes do globo. C) o processo de aquecimento global ser detido com a

    eliminao das queimadas. D) a destruio das florestas tropicais uma das causas do

    aumento da temperatura em locais distantes como os plos.

    E) os parmetros climticos modificados pelo homem afe-tam todo o planeta, mas os processos naturais tm alcan-ce regional.

    12. As florestas tropicais esto entre os maiores, mais diversos e complexos biomas do planeta. Novos estudos sugerem que elas sejam potentes reguladores do clima, ao provocarem um fluxo de umidade para o interior dos continentes, fazendo com que essas reas de floresta no sofram variaes extremas de temperatura e tenham umidade suficiente para promover a vida. Um fluxo puramente fsico de umidade do oceano para o continente, em locais onde no h florestas, alcana poucas centenas de quilmetros. Verifica-se, porm, que as chuvas sobre florestas nativas no dependem da proximidade do oceano. Esta evidncia aponta para a existncia de uma poderosa bomba bitica de umidade em lugares como, por exemplo, a bacia amaznica. Devido grande e densa rea de folhas, as quais so evaporadores otimizados, essa bomba consegue devolver rapidamente a gua para o ar, mantendo ciclos de evaporao e conden-sao que fazem a umidade chegar a milhares de quilmetros no interior do continente.

    A. D. Nobre. Almanaque Brasil Socioambiental. Instituto Socioambiental, 2008, p. 368-9 (com adaptaes).

    As florestas crescem onde chove, ou chove onde crescem as florestas? De acordo com o texto:

    A) onde chove, h floresta. B) onde a floresta cresce, chove. C) onde h oceano, h floresta. D) apesar da chuva, a floresta cresce. E) no interior do continente, s chove onde h floresta.

    13. As reas do planalto do cerrado como a chapada dos Guimares, a serra de Tapirapu e a serra dos Parecis, no Mato Grosso, com altitudes que variam de 400 m a 800 m so importantes para a plancie pantaneira mato-grossense (com altitude mdia inferior a 200 m), no que se refere

    manuteno do nvel de gua, sobretudo durante a estiagem. Nas cheias, a inundao ocorre em funo da alta pluviosi-dade nas cabeceiras dos rios, do afloramento de lenis freticos e da baixa declividade do relevo, entre outros fatores. Durante a estiagem, a grande biodiversidade asse-gurada pelas guas da calha dos principais rios, cujo volume tem diminudo, principalmente nas cabeceiras.

    Cabeceiras ameaadas. Cincia Hoje. Rio de Janeiro: SBPC. Vol. 42, jun. 2008 (adaptado).

    A medida mais eficaz a ser tomada, visando conservao da plancie pantaneira e preservao de sua grande biodiversi-dade, a conscientizao da sociedade e a organizao de movimentos sociais que exijam:

    A) a criao de parques ecolgicos na rea do pantanal

    mato-grossense. B) a proibio da pesca e da caa, que tanto ameaam a

    biodiversidade. C) o aumento das pastagens na rea da plancie, para que a

    cobertura vegetal, composta de gramneas, evite a eroso do solo.

    D) o controle do desmatamento e da eroso, principalmente nas nascentes dos rios responsveis pelo nvel das guas durante o perodo de cheias.

    E) a construo de barragens, para que o nvel das guas dos rios seja mantido, sobretudo na estiagem, sem prejudicar os ecossistemas.

    14. Numa regio, originalmente ocupada por Mata Atlntica, havia, no passado, cinco espcies de pssaros de um mesmo gnero. Nos dias atuais, essa regio se reduz a uma reserva de floresta primria, onde ainda ocorrem as cinco espcies, e a fragmentos de floresta degradada, onde s se encontram duas das cinco espcies.

    O desaparecimento das trs espcies nas regies degradadas pode ser explicado pelo fato de que, nessas regies, ocorreu:

    A) diminuio do nmero e da diversidade de hbitats. B) aumento do volume e da freqncia das chuvas. C) diminuio da temperatura mdia anual. D) aumento dos nveis de gs carbnico e de oxignio na

    atmosfera. E) aumento do grau de isolamento reprodutivo interespec-

    fico. Prof.. Mrio

    15. As altas taxas de natalidade foram durante muitos anos um dos grandes problemas da sociedade, pois, refletia-se na ne-cessidade de desenvolver novos projetos de desenvolvimento social. Acerca destes conhecimentos, leia as afirmaes a seguir:

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    I. Muitos jovens em uma sociedade determinam gastos pblicos principalmente com educao e sade;

    II. Em pases com economias em ascenso, o grande nmero de jovens determinar longo prazo a ne-cessidade de gerar mais emprego e renda para estes novos trabalhadores;

    III. As teorias demogrficas foram importantes na modi-ficao do ritmo de crescimento da populao, sendo adotadas nos vrios grupos de pases, com as quedas das taxas de natalidade e fecundidade;

    IV. No Brasil o nmero de jovens atualmente leve-mente menor que a quantidade de adultos, tendo com um dos fatores determinantes a entrada da mulher no mercado de trabalho e o custo de vida.

    De acordo com a leitura das afirmaes, marque a alter-nativa que contm apenas afirmativas verdadeiras:

    A) Apenas I e II B) Apenas II e III C) Apenas I, II e IV D) Apenas I, II e III E) Apenas II e IV

    16. Teoria demogrfica marcada pela adoo de mtodos anticon-cepcionais, onde esta cultura sendo adotada pela populao dos pases pobres seria determinantes para evitar problemas como misria e fome. A teoria citada acima ficou mundial-mente conhecida como:

    A) Malthusiana B) Anti-Malthusiana C) NeoMalthusiana D) Reformista E) NeoMarxista

    17. Em relao ao crescimento populacional so feitas as seguintes afirmaes:

    I. As pirmides etrias que apresentam bases estreitas e topos largos identificam um predomnio da populao jovem e reduzido nmero de idosos, marcando a terceira fase do crescimento populacional.

    II. Com a crescente urbanizao nos ltimos anos e a entrada da mulher no mercado de trabalho, a taxa de fecundidade tem diminudo.

    III. A taxa de fertilidade diretamente proporcional taxa de fecundidade, ou seja, se a taxa de fertilidade for baixa as taxas de fecundidade sero baixas.

    IV. O crescimento vegetativo s aumenta ou diminui em funo da taxa de mortalidade.

    Quais esto corretas? A) Apenas I. B) Apenas II. C) Apenas I e III. D) Apenas II e IV. E) Apenas II, III e IV.

    18. Leia o texto a seguir:

    P na estrada, de novo Assim, conversinha mole e a crianada que se multiplica. "Eu no vou para So Paulo", anuncia Ari Flix, 12. Mas o irmo dele foi. "Difcil ficar" a frase mais repetida. Safras perdidas, falta de emprego, famlia crescendo. A soma faz os homens alternarem: seis meses l, seis meses c. Acostumada s despedidas, Vila So Sebastio sabe a rotina: abraos, apertos de mo e adeusinhos frenticos que, no caso deles, sempre querem dizer "at logo".

    ARIADNE ARAJO. Adaptado de "O Povo" (Fortaleza), 24/07/2001

    O movimento populacional descrito na reportagem classifi-cado especificamente como: A) uniforme B) pendular C) compulsrio D) de transumncia E) circular

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    19. Leia o texto a seguir:

    Ildenice Rita da Silva, de 33 anos, chegou a Braslia h 15 anos. Foi atrs da irm, Denizelda de Carvalho, de 41, que morava na cidade desde a dcada de 70. Ildenice sonhava com um emprego melhor do que em Riacho das Neves, na Bahia, onde trabalhava na roa com a famlia. (...) De acordo com o Censo 2000, de 1995 a 2000, 15,6% das sadas do Nordeste tiveram como destino as cidades-satlites do Distrito Federal e os municpios goianos ao redor de Braslia. Alm das promessas de emprego, uma poltica de distribuio de lotes, anteriormente iniciada, fez inchar o entorno de Braslia.

    LISANDRA PARAGUASS. Adaptado de "O Globo", 12/05/2002

    A situao relatada na reportagem possibilita estabelecer uma correlao entre dois processos de grande importncia para a rea das cincias humanas.

    Esses processos esto indicados em:

    A) urbanizao - modernizao agrcola B) migrao - segregao socioespacial C) terceirizao - reordenamento territorial D) metropolizao - desemprego estrutural E) migrao - desemprego conjuntural

    Prof.. Ismar Tavares

    20. (PCP 2011) Leia o texto e analise a charge:

    A crtica do texto e a charge:

    A) Sugerem que, se avaliar a sabedoria das sociedades europeias ocidentais, o progresso nem sempre significou evoluo positiva para as sociedades nativas.

    B) Mostram que as populaes indgenas se destruram por si s, sem a interferncia dos europeus.

    C) Manifestam a ideia de que existe uma identidade natural entre os povos europeus, favorecendo a globalizao.

    D) Indicam os valores culturais dos indgenas que foram absorvidos pelos europeus.

    E) Questionam as noes eurocntricas sobre o mundo.

    21. (ITSJ/2011) Observe os documentos abaixo:

    Documento 01

    http://www.google.com.br/images?hl=pt- uilombolas&

    Documento 02

    COMUNIDADES QUILOMBOLAS

    Os quilombos no pertencem somente a nosso passado es-cravista. Tampouco se configuram como comunidades isola-das, no tempo e no espao, sem qualquer participao em nossa estrutura social. Ao contrrio, as mais de 2 mil comuni-dades quilombolas espalhadas pelo territrio brasileiro man-tm-se vivas e atuantes, lutando pelo direito de propriedade de suas terras consagrado pela Constituio Federal desde 1988.

    http://www.cpisp.org.br/comunidades/

    De acordo com as informaes contidas nos dois documentos, em relao s comunidades quilombolas no Brasil, podemos afirmar que:

    A) Existem comunidades quilombolas em pelo menos 24

    estados do Brasil. B) Muitos quilombolas tm lnguas prprias, formadas da

    fuso entre os dialetos dos escravos negros trazidos da frica e o portugus.

    C) A Constituio no autoriza desapropriaes de terras para assentamento de comunidades quilombolas.

    D) A escravido faz parte do passado para os negros, pois atualmente muitos descendentes vivem livremente nas comunidades quilombolas.

    E) As comunidades quilombolas se autodefinem a partir das relaes com a terra, a ancestralidade, as tradies e prticas culturais prprias.

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    22. (ITSJ/2011) Leia o texto:

    FORAL

    Os forais eram diplomas concedidos pelo rei e por outros senhorios laicos ou religiosos, contendo normas disciplinadoras das relaes dos habitantes entre si e a identidade outorgante. Os primeiros forais foram atribudos com o intuito de povoar e atrair mo de obra a determinados locais. As dimenses e o contedo dos forais eram variveis, por eles estabeleciam-se as liberdades e garantias das pessoas e bens dos povoadores, impunham-se impostos e tributos, definiam-se as multas devidas pelos delitos e contravenes, estipulava-se o servio militar e os encargos a privilgios dos cavaleiros-vilos, deter-minava-se o aproveitamento de terrenos comuns, etc. As cartas de foral (forais) eram essencialmente normas de Direito pblico; o Direito privado continuava a reger-se pelo costume. Os concessionrios do foral recebiam a terra a ttulo definitivo e hereditrio, podendo alien-la aps algum tempo de residn-cia obrigatria.

    http://www.infopedia.pt/$foral

    Os forais foram importantes documentos que:

    A) No Brasil Colonial estabeleciam as normas jurdicas para a

    aquisio e posse da terra, especialmente as sesmarias. B) Permitiam ao donatrio receber a posse legal da terra,

    podendo transmiti-la para seus filhos, mas no vend-la. C) Estabelecia os direitos e tributos devidos ao rei, os direi-

    tos e deveres dos colonos e a relao desses com os donatrios.

    D) Acabaram inviabilizando a colonizao portuguesa no Brasil, pois provocaram o fracasso do sistema de capita-nias hereditrias.

    E) Foram concedidos pelo rei com intuito de se organizar uma classe de nobres no Brasil colonial.

    23. (ITSJ/2011) Observe as imagens

    Cabral

    Moeda de R$ 0,01

    Tiradentes

    Moeda de R$ 0,05

    D. Pedro I

    Moeda de R$ 0,10

    Mal. Deodoro

    Moeda de R$ 0,25

    Rio Branco

    Moeda de R$ 0,50

    Das personagens homenageadas nas moedas brasileiras atuais, aquela que representa um momento de tenso poltica interna, sem envolver outra nao, pode ser identificada na

    A) Moeda de R$ 0,01 centavo. B) Moeda de R$ 0,05 centavos. C) Moeda de R$ 0,10 centavos. D) Moeda de R$ 0,25 centavos. E) Moeda de R$ 0,50 centavos.

    24. (Covest/2011) No sculo XIX, com a chegada da famlia real portuguesa ao Brasil, muitas expectativas se formaram. Falou-se da possibilidade de autonomia poltica e fim da colonizao. A propsito, a vinda da famlia real

    A) aconteceu por presses da Holanda e da Frana, sem que

    houvesse interesses econmicos em jogo. B) facilitou o incio de mudanas e discusses polticas, com

    a modernizao de costumes no Rio de Janeiro. C) trouxe inegvel reorganizao da economia, alterando as

    relaes do poder com a crise do acar e da escravido. D) agitou a sociedade do Rio de Janeiro, promoveu reformas

    urbanas e firmou a presena da Frana nos negcios internos.

    E) aumentou a luta pela libertao do Brasil, com a grande ajuda de D. Joo VI e suas propostas liberais muito debatidas.

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    25. (Covest/2011) A Constituio de 1824, outorgada no governo de D.Pedro I.

    A) discutiu exaustivamente o problema da escravido e da

    agricultura. B) aceitou as idias liberais, vindas do Estado Unidos,

    elaborando leis contra o autoritarismo. C) centralizou o poder poltico, afastando-se de certas

    conquistas do liberalismo da poca. D) conseguiu descentralizar a administrao econmica, com

    reforma na propriedade agrcola. E) organizou partidos polticos modernos, baseados em

    modelos europeus e norte-americanos.

    26. (Espm/2010) No sculo XIX, o imprio do Brasil aparece como a nica nao que praticava o trfico negreiro em larga escala. Alvo da presso britnica, o comrcio de africanos passou a ser proscrito por uma rede de tratados que a Inglaterra teceu no Atlntico. Na seqncia do tratado de 1826, a lei de sete de novembro de 1831 proibiu o comrcio de africanos no Brasil. Entretanto 760 mil indivduos vindos da frica foram trazidos entre 1831 e 1856, num circuito de trfico clandestino. (Luiz Felipe Alencastro. Racismo e Cotas in Folha de So Paulo/MAIS, 07/03/2010.)

    A chegada ao Brasil de 760 mil escravos africanos, entre 1831 e 1856, mencionada no texto, contrariava uma lei inglesa e outra brasileira, ambas decretadas neste intervalo, proibindo o trfico atlntico de escravos para o Brasil. Assinale a alterna-tiva que apresente, respectivamente, a lei inglesa e a brasileira:

    A) Bill Aberdeen Lei Euzbio de Queiroz; B) Bill Aberdeen Lei Rio Branco; C) Bill of Rights Lei Euzbio de Queiroz; D) Bill of Rights Lei Rio Branco; E) Bill of Rights Lei Saraiva Cotegipe.

    27. Ambientado no perodo da Revoluo Farroupilha, o seriado "A casa das sete mulheres" exibido pela TV Globo, evidencia-va o espao social feminino da poca. A respeito desse espao, possvel afirmar que:

    A) Devido ao carter matriarcal da sociedade gacha, a ao feminina era preponderante na rea pblica.

    B) Por causa da represso s mulheres, no havia espao social onde elas pudessem exercer posio de mando.

    C) Submetidas ordem patriarcal, as mulheres podiam imperar no espao domstico desde que respeitassem o poder masculino.

    D) Como a ideologia liberal do sculo XIX estabelecia igual-dade entre os sexos, as mulheres destacavam-se na poltica.

    E) Devido ao padro patriarcal, as mulheres detinham prerrogativas especiais na conduo da vida econmica.

    28. (UEPB/2011) Sobre as rebelies regenciais correto afirmar que:

    A) foram motivados devido existncia de apenas um par-

    tido poltico que fortalecia o poder nas mos do impe-rador.

    B) tinham como lideranas exclusivamente integrantes da elite agrria do imprio.

    C) lutavam fundamentalmente por transformaes na estrutura fundiria de base escravista.

    D) seus lderes tinham como projeto a centralizao do poder e o fim da escravido.

    E) o agravamento da situao econmica, as disputas entre diferentes grupos de proprietrios pelo poder e a presena de setores populares na cena poltica foram elementos motivadores destas rebelies

    29. (Enem/2007)

    Considerando a linha do tempo acima e o processo de abolio da escravatura no Brasil, assinale a opo correta.

    A) O processo abolicionista foi rpido porque recebeu a

    adeso de todas as correntes polticas do pas. B) Assinada pela princesa Isabel, a Lei urea concluiu o

    processo abolicionista, tornando ilegal a escravido no Brasil.

    C) O primeiro passo para a abolio da escravatura foi a proibio do uso dos servios das crianas nascidas em cativeiro.

    D) Antes que a compra de escravos no exterior fosse proibi-da, decidiu-se pela libertao dos cativos mais velhos.

    E) Ao abolir o trfico negreiro, a Lei Eusbio de Queirs bloqueou a formulao de novas leis antiescravido no Brasil.

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    Prof.. Mauro Herbert

    30. Analise os textos a seguir: Entre os romanos, ao menos no perodo do Imprio, prevaleceu a ideia da inferioridade natural das mulheres. Foram excludas das funes pblicas, polticas e administra-tivas. Suas relaes limitavam-se domus, a casa, governada pelo pai, pelo marido ou pelo sogro. (...) at mesmo quando era juridicamente livre, tinha a autonomia pessoal limitada pelos interesses da famlia. (...) As estruturas jurdicas, polticas e administrativas do Imprio (romano) sobreviveram em Bizncio. A liberdade da mulher tambm a conheceu grandes limitaes. Incapacidades jurdicas restringiam-na ao meio domestico. No podia exercer cargos pblicos.

    (MACEDO. Jos Rivair. A mulher na Idade Mdia. So Paulo:

    Contexto, 1990.p.9.)

    De acordo com todas as aparncias, assim se apresen-tava a mulher egpcia, feliz cidad de um pas em que a igualdade dos sexos parece ter sido considerada, desde a origem, como um fato natural e to profundamente enraizado que o problema foi sequer levantado. (...) Assim, na Antiguida-de, o Egito o nico pas que verdadeiramente dotou a mulher de um estatuto igual ao do homem.

    (NOBLECOURT, Chistian Desroches. A mulher no tempo dos faras: traduo:

    Tnia Pellegrini. Campinas-SP; Papirus. 1994.)

    A partir dos textos acima e dos conhecimentos sobre o tema, podemos concluir corretamente que: A) O papel da mulher nas sociedades antigas, tanto as

    Ocidentais como as Orientais, foi de submisso ao homem, vista mais como uma propriedade do que como um ser humano livre.

    B) Na maioria das sociedades as mulheres sofreram discriminaes oficiais e no oficiais, direitos rejeitados ou sonegados, acusaes infundadas de bruxaria e traio, no entanto, no mundo greco-romano, essas mulheres usufruram de amplo direito de defesa assegurado por lei, que sempre fora respeitado pelos Estados Ocidentais.

    C) Comparada s outras sociedades da Antiguidade, a mulher egpcia usufrua de muitos direitos e de uma grande autonomia que, guardadas as devidas propores, s seriam conquistados de maneira universal no mundo ocidental, entre os sculos XIX e XX.

    D) No Imprio Bizantino prevaleceram as heranas gregas na organizao social e poltica, por isso, perceptvel a liberdade usufruda pelas mulheres bizantinas no que concerne organizao jurdica do Imprio Bizantino; por exemplo, pode ser citado o direito ao divrcio concedido mulher em todo tempo do casamento e na ocasio que ela desejasse.

    E) O papel social das mulheres egpcias e romanas se equivaliam no mbito da organizao poltico-jurdico dos seus Estados e nas relaes sociais e econmicas, sendo

    difcil identificar qual teria mais ou menos direitos e autonomia.

    31. Ao contrrio de outros povos da Antigidade, que se desta-cam como criadores de formas prprias e inditas de civili-zao, os fencios apresentam-se como expresso de uma cultura sincrtica, sem muita originalidade, mas que, imbuda de um senso prtico agudo, soube adaptar e aperfeioar com xito conquistas alheias. A concretizao mais significativa desse trao foi, sem dvida alguma:

    A) O desenvolvimento de uma f dualista, que compreen-dia

    o mundo dividido entre as foras do bem e do mal, representadas respectivamente por Aura-Mazda e Arim.

    B) A reforma religiosa que implantou o monotesmo tico. Ao abandonarem a crena em imagens ou animais, os fencios criaram a primeira religio proftica e clara-mente com traos de civilizao urbana.

    C) A criao de uma arte que procurou expressar toda a miscigenao que caracterizou seu povoamento. Trata-ram de abordar temas do cotidiano com uma pintura de cores fortes e traos influenciados pela cultura egpcia.

    D) A inveno do alfabeto de 22 letras, que veio substituir o intricado sistema hieroglfico ou cuneiforme utilizado na poca. O alfabeto fencio seu maior legado para a cultura ocidental nasceu pela necessidade de existn-cia de um meio de comunicao e documentao simpli-ficado, dado ser o comrcio a atividade bsica do povo.

    E) O desenvolvimento da bssola, astrolbio, caravelas e mapas cartogrficos. Aparelhos usados para facilitar a navegao, caracterstica maior desse povo. Os fencios somente puderam sobreviver em uma regio de raras terras frteis devido atividade martima e ela somente foi possvel pela inveno desses instrumentos de navegao.

    32. Leia os textos com ateno:

    Texto I Tibrio, eleito em 133 a.C., pretendia melhorar as condies de vida dos pequenos agricultores. Sua ideia limitara em 125 hectares as terras para os cidados. (...) Em seu discurso chamava ateno: Os animais selvagens espalhados pela Itlia, tm cada um a sua toca, o seu covil; e aqueles que combatem e morrem pela Itlia erram com suas mulheres e filhos (...) guerreiam e morrem unicamente para o incremento do luxo e da opulncia dos outros: so chamados senhores do mundo e no tm para eles uma nesga de terra.

    (CAMPO. Raymundo. Histria Geral. Vol. I, 3. Ed. So Paulo :Atual Editora,

    1980, p. 86.)

    Texto II A marcha que o MST est realizando rumo Braslia despertou novamente os velhos preconceitos contra o movi-mento. O fato de ser bem organizado e profissionalizado no deveria pesar contra o MST, ao contrrio, pois um demons-

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    trativo do nvel de evoluo poltica de nossa sociedade. Devemos dar graas a Deus que o movimento social dos trabalhadores rurais brasileiros no tenha descambado para a luta armada frontal, como ocorreu e ocorre em vrios pases da Amrica Latina, onde os setores dominantes em sua cegueira terminam jogando esses movimentos na ilegalidade, obrigando-os a pegar em aramas e abrir frentes guerrilheiras.

    O Povo, 8 de maio de 2005, p.5

    Analisando a produo historiogrfica no que se refere qus-to agrria na memria das sociedades as quais os documen-tos se inserem:

    I. a proposta de Reforma Agrria de Tibrio Graco, em 133 a.C., fio derrotada pelos senadores e pelos patrcios, tendo Tibrio Graco sido assassinado em represlia, fato que provocou uma grande revolta popular em Roma.

    II. em seu discurso, Tibrio estimulava que os plebeus fossem guerra e assim apropriarem-se das terras conquistadas consolidando a reforma agrria.

    III. verifica-se nos documentos que os setores dominantes em pocas diferentes no tm nenhum interesse na reforma agrria.

    IV. quando o assunto a questo agrria o uso da violncia comum ao longo da histria, perseguies, assassinatos e exlios, foram armas constantemente utilizadas pelos grandes proprietrios de terras, enquanto que os traba-lhadores rurais se mantiveram em uma luta pacifica por seus direitos.

    V. de acordo com o texto II, diferentemente do que ocorre em vrios pases da Amrica Latina, onde os grupos sociais rurais optaram pela guerrilha como instrumento de luta, o Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra por ser profissionalizado e organizado atraiu operrios, bias frias e excludos para suas fileiras a fim de reinvidicarem a reforma sem se constiturem em uma guerrilha rural e urbana.

    Esta(o) correta(s) a(s) afirmativa(s):

    A) Apenas I B) Apenas II, III e V C) Apenas II, III e IV D) Apenas III e V E) I, II, III, IV e V.

    33. (URCA) Desde o seu surgimento, os cristos foram dura-mente perseguidos no Imprio Romano. Essa represso vai se estender at o sculo IV, quando mudanas decisivas alteram as relaes entre os imperadores romanos e a religio crist. Sobre essas mudanas, correto afirmar:

    A) Com a decadncia do Imprio, os imperadores passam a apoiar o cristianismo, principalmente devido a sua men-sagem de conforto e felicidade aps a morte, o que permitia um melhor controle dos governantes sobre a populao mais humilde.

    B) Com a transformao do Cristianismo em religio oficial, os imperadores romanos so eleitos chefes da religio crist, o que permitiu uma maior arrecadao de recur-sos para os diversos templos de deuses romanos.

    C) Com a tolerncia ao cristianismo, as autoridades religio-sas crists passam a reconhecer as funes sacras do imperador romano, que assim assume o direito divino de governar.

    D) A oficializao do cristianismo dividiu o Imprio Romano do Oriente no adota o cristianismo, no conseguindo ter uma unidade mais duradoura do que o Imprio Ro-mano do Ocidente.

    E) Apesar da oficializao do cristianismo no Imprio Ro-mano, o modelo de organizao administrativa adotado pelo clero foi claramente influenciado pelos povos ger-mnicos e francos.

    34. (UELPR) Foi na Grcia de Homero que surgiu uma maneira at ento desconhecida de fazer poltica: o rei deixou de ser onipotente e seu poder foi palatinamente partilhado e disputado entre os cidados. Era o incio de um fenmeno que se consolidaria a partir do sculo VI a.C., na Atenas de Slon e Clstenes, e que se tornaria um dos fundamentos da civilizao ocidental: a democracia.

    (Entrevista com Jean Pierre Vernant.

    Folha de S. Paulo, 31 out. 1999. Caderno Mais!,p.4.)

    Com base no trecho da entrevista e nos conhecimento sobre o tema, assinale alternativa correta.

    A) A afirmao de que o poder foi paulatinamente partilha-do e disputado entre os cidados considera que na democracia grega todos os habitantes podiam eleger e ser eleitos para cargos polticos.

    B) A democracia grega foi um fenmeno isolado e, por isso, no teve influncia significativa nos rumos da poltica na civilizao ocidental.

    C) Os gregos desconheciam, at o governo de Slon e Clstenes, no sculo VI a.C., qualquer forma de fazer poltica.

    D) A maneira at ento desconhecida de fazer poltica, a que o texto se refere, a democracia grega, que permitiu aos cidados participarem das questes relativas coletividade.

    E) Na democracia grega, que se consolidou a partir do sculo VI a.C., o rei detinha o poder absoluto, decidindo sobre todas as questes pblicas.

    35. Qualquer tpico envolvendo questes religiosas , por definio, polmico e explosivo. Especialmente quando a discusso em tela abrange as trs religies monotestas, os trs povos do livro judasmo, cristianismo e islamismo. Invariavelmente, quando algum razoavelmente informado sobre questes contemporneas pensa sobre a difcil convivncia entre os fiis dessas religies, impossvel no pensar e, consequentemente, adjetivar no que est presente nos livros de histria mundial e no que transmitido pela mdia de massa global em tempo real: Cruzadas,

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    Holocausto, Jihad, Inquisio, Sionismo, Fundamentalismo Islmico, Israel, Palestina, Lbano, 11 de Setembro, terrorismo, Afeganisto, Iraque, Jerusalm, Faixa de Gaza, Homens-Bomba, Choque de Civilizaes No dia 13 de abril de 2008,o peridico O Estado de S. Paulo publicou uma matria a respeito do crescimento do islamismo na periferia da cidade de So Paulo (http://www.estadao.com.br/geral/not_ger156052,0.htm).

    Segundo a matria, os estratos sociais onde so observadas as maiores taxas de converso esto localizados justamente nos segmentos mais pobres da sociedade brasileira compostos por habitantes das regies perifricas dos grandes centros urbanos, onde as condies de vida so extremamente prec-rias e difceis. Normalmente, jovens negros com certo grau de politizao e ativismo social acabam caracterizando o perfil tpico de um convertido ao islamismo Quanto s consideraes feitas nos textos acima e nos conhe-cimentos sobre o tema podemos afirmar corretamente que:

    I. procurando estabelecer uma clara conexo entre os dois textos, podemos apontar o atentado terrorista ocorrido em uma escola do Rio de Janeiro, onde um jovem muulmano matou doze alunos e feriu outros. A doutrina islmica, caracterizada pelos extremismos, fanatismo e estmulo luta armada contra infiis, acaba conduzindo seus seguidores a aes terroristas.

    II. a expanso muulmana no Brasil tem claros vnculos com a baixa escolaridade dos novos fieis. A incapacidade de perceber nessa religio as motivaes agressivas, terroristas e de fomento a rivalidade entre os povos, faz com que jovens no letrados mergulhem no mundo do fanatismo.

    III. se aps o ataque as torres gmeas nos Estados Unidos, no fatdico, 11 de setembro de 2001, passou h se desen-volver um entendimento distorcido de islamismo asso-ciando-o a terrorismo, da mesma forma fez o governo norte americano ao procurar implacavelmente o terrorista Osama Bin Laden e execut-lo, sem prvio julgamento, criando dessa maneira seu prprio conceito de justia.

    Agora assinale: A) Se todas as afirmativas estiverem corretas. B) Se apenas as afirmativas I e II estiverem corretas. C) Se apenas as afirmativas I e III estiverem corretas. D) Se apenas as afirmativas II e III estiverem corretas. E) Se apenas a afirmativa III estiver correta.

    36. (UNICENPPR) (ADAPTADA) Na sociedade essencialmente masculina da Alta Idade Mdia, elas (as mulheres) no tinham qualquer funo ativa fora do lar, digamos assim na vida pblica. Tais funes cabiam aos homens... Somente a suavizao dos costumes sociais ao longo do sculo XII permitiu a ascenso da figura feminina a um plano, seno igual, pelo menos imediatamente secundrio ao dos homens...

    Contudo, so olhadas com desconfiana pelo mundo mas-culino e clerical, consideradas inferiores aos homens e, por conseguinte, presas mais fceis de uma srie de defeitos morais...

    (MELLO, Jos Roberto. O cotidiano no imaginrio medieval. So Paulo: Contexto, 1992. p. 55.)

    Com base no texto e nos seus conhecimentos, possvel fazer a seguinte afirmao sobre a mulher europeia durante a Idade Mdia:

    A) A sua funo reprodutora lhe garantia uma posio

    privilegiada naquela sociedade tanto quanto na grega clssica.

    B) O casamento, mesmo sendo um sacramento e bastante valorizado naquela sociedade marcada pela religiosida-de, poderia ser rompido desde que a mulher fosse nobre.

    C) Ainda que o poder masculino dominasse aquela socieda-de, a mulher chegou a participar da vida poltica por ser portadora de um poder especial: a maternidade.

    D) A moral matrimonial reduzia-se a trs preceitos: mono-gamia, exogamia (proibio de casar-se com parentes) e represso do prazer.

    E) Bastante associada s tentaes demonacas a mulher era costumeiramente perseguida e sofria constantes massacres como forma de controle numrico.

    37. (UFBA (adaptada) Vestindo camisetas com a frase Pedimos Desculpas, os fiis arrependidos, representando pases to diversos quanto Estados Unidos, Frana, Noruega e Canad, andam saindo pelas ruas de Beirute e outras cidades libanesas, parando as pessoas nas ruas para se desculpar pelo que os antepassados cristos fizeram h 900 anos. Esbarram em reaes estupefatas de vendedores ambulantes, motoristas de txi e transeuntes em geral, perplexos com o gesto nobre, embora um pouco atrasado. Alguns acham que europeus e americanos deveriam estar se preocupando mais com o que est ocorrendo agora no Oriente Mdio do que com eventos de muitos sculos atrs.

    A Tarde, p. 25.

    Com base na anlise do texto e da figura e nos conhecimentos sobre o assunto, pode-se afirmar:

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    I. O pedido de desculpas apresenta-se como uma atitude extempornea por j terem sido ultrapassados os interes-ses religiosos e sociais que levaram os cristos a atacarem o Oriente Mdio na Baixa Idade Mdia.

    II. As populaes hoje residentes no Lbano e nos pases vizinhos, na sua maioria, professam religies diferentes daquelas existentes na regio, poca do ataque das Cruzadas.

    III. Os pases citados no texto envolveram-se diretamente nas razes e nas aes que marcaram a luta que o texto e a imagem retratam.

    IV. A participao da Igreja Catlica atual, no pedido de desculpas referido, contrasta com a posio por ela assu-mida na Idade Mdia, quando se manteve distante do episdio das Cruzadas.

    V. As expedies crists de ataque ao Oriente Mdio medie-val compunham-se de representantes de todas as cate-gorias sociais europias, constituindo-se fator de prestgio para reis, nobres, cavaleiros e mercadores e de libertao social para servos e despossudos em geral.

    Agora assinale:

    A) Se todas as afirmativas estiverem corretas. B) Se apenas as afirmativas I, II e III estiverem corretas. C) Se apenas as afirmativas I, II, III e V estiverem corretas. D) Se apenas as afirmativas II e V estiverem corretas. E) Se apenas as afirmativas III, IV e V estiverem corretas.

    38. Leia a frase a seguir. Aqui embaixo uns rezam, outros combatem e outros ainda trabalham. Adalbero de Laon. Carmen ad Rodbertum Regem.

    In: Georges Duby. As trs ordens: o imaginrio do feudalismo.

    Lisboa: Editorial Estampa, 1982.

    Esse preceito, apresentado inicialmente pelo bispo Adalbe-ro, no sculo XI, em parte reflete as funes/ atividades mais caractersticas do perodo medieval, em parte tem fun-o ideolgica, pois esse ordenamento pretendia fortalecer a diviso e a hierarquia. Ainda sobre a sociedade medieval, correto afirmar que:

    A) a diviso acima mencionada reflete uma sociedade na

    qual a religiosidade se impe nas vrias esferas da vida, em que o brao armado tende a impor seu poder sobre os desarmados e a economia se fundamenta no trabalho agrcola.

    B) definida a sociedade entre religiosos, guerreiros e cam-poneses a partir do Tratado de Verdun, as atividades no permitidas pela Igreja eram perseguidas pelos tribu-nais inquisitoriais.

    C) diante da limitao das funes s trs ordens e Perse-guio aos comerciantes promovida pelas monar-quias nascentes, a atividade comercial declinou, situao essa que se reverteu no sculo XVI no contexto do Renasci-mento Comercial.

    D) o poder eclesistico impunha-se a partir do momento do batismo, quando era definido o destino de cada criana, de acordo com as necessidades fundadas na sociedade de ordens.

    E) a diviso apresentada, caracterstica do perodo entre os sculos XI e XIII, revela a estagnao econmica da so-ciedade, o que explica a crise agrcola e o recuo demo-grfico.

    Prof.. Wallyson Veras

    39. (UNIFESP) "Estamos no promontrio dos sculos! De que serve olhar para trs... Queremos glorificar a guerra - a nica cura para o mundo - o militarismo, o patriotismo, o gesto destruidor dos anarquistas... e o desprezo pelas mulheres. Queremos demolir os museus, as bibliotecas, combater a moralidade, o feminismo e toda a covardia oportunista e utilitria".

    Essa citao, extrada do Manifesto Futurista de 1909, expressa uma esttica que contribuiu ideologicamente para a: A) negao da idia de progresso e, posteriormente, para a

    reao conservadora. B) Guerra Civil Espanhola e, posteriormente, para o movi-

    mento vanguardista. C) Revoluo Russa de 1917 e, posteriormente, para a

    Segunda Guerra Mundial. D) Primeira Guerra Mundial e, posteriormente, para o fascis-

    mo. E) afirmao do surrealismo e, posteriormente, para a polari-

    zao dos anos vinte.

    40. (UERJ)

    (ARRUDA, Jos Jobson de A. Atlas histrico bsico. So Paulo: tica, 1995.)

    No mapa anterior assinalam-se transformaes territoriais verificadas no continente europeu aps a Primeira Guerra Mundial. Uma causa dessas transformaes e um efeito da Primeira Guerra Mundial sobre as relaes internacionais no perodo entre-guerras, respectivamente, so:

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    A) formao de novos estados-nao - incio da Unio Europia

    B) enfraquecimento da Inglaterra - consolidao de regi-mes fascistas

    C) recrudescimento de disputas imperialistas - exploso da revoluo bolchevique

    D) aplicao do princpio das nacionalidades enfraqueci-mento poltico da Europa

    E) Nova reestruturao da Europa ao final da 2 Guerra Mundial.

    41. (UERJ)

    http://www.apaginavermelha.hpg.ig.com.br

    Camaradas, a vida de nosso bem-amado Stalin pertence ao povo inteiro. Stalin nosso guia, nosso sol. Morte a todos os restos do bando fascista.

    Sokorine, militante do Partido Comunista da URSS, 1936.

    (Apud FERREIRA, Jorge. O socialismo sovitico. In: REIS, Daniel Aaro Filho (org.) O sculo XX: o tempo das crises . Rio de Janeiro: Civilizao Brasileira, 2000.)

    O terror e a propaganda foram dois lados complementares do regime stalinista. Contudo, muitos historiadores afirmam que eles no so suficientes para explicar o grau de aprovao conseguido por este regime tanto dentro como fora da Unio Sovitica. O apoio poltico dado a Stalin dentro da URSS tambm explicado pela:

    A) ecloso da segunda revoluo russa, que modificou as

    bases ideolgicas do bolchevismo e excluiu lideranas como a de Trotski

    B) manipulao estatal do nacionalismo, que possibilitou a mobilizao popular e revitalizou o carter messinico da cultura russa

    C) entrada de capitais estrangeiros aps a Segunda Guerra Mundial, que facilitou a retomada da industrializao e permitiu a diminuio do desemprego

    D) introduo da Nova Poltica Econmica, que permitiu a manuteno da pequena propriedade privada e asse-gurou a permanncia da aliana operrio-camponesa

    E) Introduo do Comunismo de Guerra, em plena guerra civil contra os Russos Brancos.

    42. (UNESP) O retorno a uma semi-economia de mercado provo-cou o reaparecimento da moeda e, durante o ano de 1921, renasceu o mercado propriamente dito. A desnacionalizao de empresas comeou respectivamente pelo pequeno e grande comrcio, atingindo, mais tarde, a indstria leve. As cooperativas foram devolvidas aos seus antigos acionistas e, no final do ano, permaneciam nas mos do Estado apenas os setores economicamente estratgicos, o crdito e a indstria pesada.

    (Martin Malia. Entender a Revoluo Russa.)

    O trecho apresentado refere-se a um momento da Revoluo Russa, no qual:

    A) o Estado sovitico implementa a Nova Poltica Econmica,

    procurando superar as dificuldades econmicas e sociais advindas do Comunismo de Guerra.

    B) o partido bolchevista promove um processo de abertura poltica, instaurando um regime poltico democrtico e pluripartidrio.

    C) o governo leninista, enfraquecido pela guerra civil, obrigado a fazer concesses tradicional nobreza czarista.

    D) o Estado sovitico aplica uma poltica de planificao econmica e de coletivizao de terras denominada de Planos Qinqenais.

    E) o conflito entre faces dentro do Estado resulta na oposio do partido bolchevista ao iderio socialista.

    43. (PUCSP) Leia o trecho a seguir:

    "O povo estava farto da guerra e havia perdido toda a confiana no czar. (...) O prprio czar fora para o Quartel General para proteger-se; e quando tentou voltar para Petrogrado os trabalhadores ferrovirios detiveram seu trem. Todo o mecanismo da monarquia havia parado; o czar (...) havia tentado dissolver a Quarta Duma, tal como fizera com as anteriores, mas desta vez os parlamentares se recusaram a se dispersar, e formaram um Comit Provisrio, que nomeou o Governo Provisrio."

    (Wilson, Edmund. Rumo Estao Finlndia. SP: Companhia das Letras, 1987).

    Sobre as circunstncias em que se desenvolveram os fatos descritos acima, correto afirmar que:

    A) a derrubada da monarquia, em maro de 1917, na Rssia,

    foi conduzida pelos bolcheviques - parlamentares que controlaram o poder na Duma, durante todo o Governo Provisrio.

    B) a precipitao do processo revolucionrio russo foi pro-duzida pela manuteno desse pas na Primeira Guerra Mundial, o que resultou em 4 milhes de baixas, aproxi-madamente.

    C) os sovietes - comits locais de trabalhadores funciona-ram, desde sua criao em 1906, sob liderana dos bolcheviques, que buscavam espao de atuao no governo czarista.

    D) as movimentaes sociais que resultaram na queda da monarquia russa, em 1905, tornaram-se conhecidas

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    como "Ensaio Geral", j que funcionaram como antec-mara da revoluo socialista.

    E) o deputado Kerensky representou, no governo provi-srio, em 1917, as posies mencheviques que, com a palavra de ordem "Todo Poder aos Sovietes", reivindi-cavam maior participao popular.

    44. (FUVESTADAPTADA) "A crise atingiu o mundo inteiro. O operrio metalrgico de Pittsburgh, o plantador de caf brasileiro, o arteso de Paris e o banqueiro de Londres, todos foram atingidos".

    (Paul Raynaud - LA FRANCE A SAUV L'EUROPE, T. I. Flamarion )

    O autor se refere crise mundial de 1929, iniciada nos Estados Unidos, da qual resultou:

    A) o abalo do liberalismo econmico e a tendncia para a

    prtica da interveno do Estado na economia. B) o aumento do nmero das sociedades acionrias e da

    especulao financeira. C) a expanso do sistema de crdito e do financiamento ao

    consumidor. D) a imediata valorizao dos preos da produo industrial

    e fim da acumulao de estoques. E) o crescimento acelerado das atividades de empresas

    industriais e comerciais, e o pleno emprego.

    45. (PUCCAMP) "O Fascismo italiano e o Nazismo alemo com-quistaram o respaldo de muitos setores da populao, conseguindo um financiamento junto alta burguesia. Assim puderam resolver a crise do capitalismo, com a instalao de ditaduras de direita que garantiram a ordem do sistema, os lucros e as propriedades."

    Servindo de exemplo a muitos pases tambm atingidos pelos efeitos da Grande Depresso, o totalitarismo: A) reforou o desenvolvimento armamentista, preparando

    o terreno para a ecloso da Segunda Guerra Mundial. B) transformou a Alemanha no pas mais rico e poderoso

    da Europa, ameaada em sua supremacia apenas pela Dinamarca.

    C) organizou e contribuiu para a evoluo do bloco capita-lista, sob o controle dos Estados Unidos.

    D) desenvolveu a tendncia de cooperao entre os Esta-dos.

    E) reacendeu as velhas disputas nacionalistas existentes, desde o sculo XIX, entre a Grcia e a Turquia.

    CINCIAS DA NATUREZA E SUAS TECNOLOGIAS

    Prof. Antenor Fortes

    46. A comprovao de uma determinada hiptese geralmente realizada a partir da utilizao de mtodos cientficos, os quais podem ser desenvolvidos nas diversas reas do conhecimento. As figuras a seguir esto relacionadas a esse processo. Analise-as.

    Considerando as figuras apresentadas e o assunto abordado, a seqncia ideal para se desenvolver e concretizar um traba-lho cientfico :

    A) I II III IV. B) II IV III I. C) IV II III I. D) IV III II I. E) IV I II III.

    47. Observando o esquema abaixo referente a um cloroplasto, conclui-se que:

    A) Em 1 est representado o grana, pequena vescula Mem-

    branosa. Nessas membranas ficam imersos os pigmentos fotossintticos, formando os chamados complexos na-tenas.

    B) Em 2 observa-se o RNA dos cloroplastos. C) Em 3 possvel observar os complexos antenas, que so

    responsveis por captar a energia luminosa e conduzi-la at um centro de reao. Esses complexos antenas esto na membrana externa do cloroplasto.

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    D) Acredita-se que a origem dos cloroplastos tenha sido por simbiose mutualstica entre clulas eucariticas e ciano-bactrias. So evidncias que corroboram essa hiptese a presena de ribossomos, de DNA e RNA, a capacidade de sntese de protenas e de autoduplicao, bem como a existncia de membrana dupla formando o envelope.

    E) A luz s pode ser utilizada na fotossntese graas pre-sena de pigmentos especializados - as clorofilas, que conseguem captar a energia luminosa, principalmente os comprimentos de onda das luzes verde e vermelha, nos quais a fotossntese mais intensa.

    48. O oxignio extremamente importante para a sobrevivncia dos animais porque a maioria deles satisfaz suas necessida-des de energia por meio da oxidao de alimentos. A oxidao final dos compostos orgnicos pelas clulas (deno-minada de Ciclo de Krebs ou Ciclo do cido Ctrico) e a formao de ATP ocorrem:

    A) no citoplasma. B) nas mitocndrias. C) no complexo de Golgi. D) no retculo endoplasmtico. E) nos lisossomos.

    49. Quadros clnicos de diarreia e desnutrio acometem muitas crianas em todo o pas. A fim de combater essas enfermi-dades, pesquisadores do Cear acabam de receber aprovao para produzir um tipo de leite (1) fortificado com protenas (2) humanas. A inteno dos cientistas usar cabras trans-gnicas para obter o leite.

    (Adaptado de Sabine Righetti. Folha de So Paulo, agosto/2010).

    Relacionando cada termo enumerado no texto acima com as alternativas abaixo, conclui-se que:

    A) a ingesto do alimento 1 importante para absoro de clcio no organismo, que essencial na formao dos ossos e na composio dos hormnios da tireoide.

    B) o nmero 2 so macromolculas orgnicas, formadas por diversos tipos de aminocidos, que se ligam por meio de pontes de hidrognio.

    C) nos estgios mais avanados, a deficincia do 2 causa o aumento da presso osmtica sangunea, que acarreta o acmulo de gua nos tecidos, provocando inchaos no abdome.

    D) o nmero 2 participa do transporte ativo de ons para dentro e para fora da clula, atravs da membrana plasmtica.

    E) fsforo, Magnsio, Potssio e Iodo so outros minerais encontrados no 1.

    50. Uma fita-dupla de DNA de leveduras foi construda usando-se istopos pesados. Depois disso, essa fita-dupla passou por um ciclo de replicao, no qual foi permitido que as novas fitas de DNA fossem construdas com istopos leves.

    Comparando-se o peso das amostras de DNA antes e depois da replicao, verificou-se que, devido replicao:

    A) conservativa, preservam-se as fitas-duplas de DNA pesa-

    das e produzem-se novas fitas leves. B) conservativa, formam-se novas fitas-duplas de DNA com

    cadeias leves entremeadas em cadeias pesadas. C) dispersiva, produzem-se novas fitas-duplas de DNA com

    cadeias leves intercaladas em cadeias pesadas. D) semiconservativa, as novas fitas-duplas de DNA ficam

    mais leves que a fita-dupla original. E) semiconservativa, formam-se novas fitas-duplas de DNA

    apenas com cadeias leves.

    Prof. Haylton

    51. (Haylton Marcelo) Leia os textos a seguir sobre polticas pbli-cas ambientais.Eles esto associados com o desenrolar dos ltimos acontecimentos na aprovao do Cdigo Florestal Brasileiro. Nos ltimos meses ningum andava dando ateno aos alertas de nenhuma ONG. At que essa semana, eles publi-caram uma edio extra mostrando que o desmatamento da Amaznia aumentou em relao ao mesmo ms do ano passado. Esse alerta foi usado para construir uma relao espria entre esse aumento do desmatamento e o exerccio legislativo em torno do Cdigo Florestal. O objetivo claro dizer a sociedade urbana que no se deve mexer no cdigo, caso contrrio a Amaznia ser destruda. Lembra do Bush e das armas de destruio em massa do Iraque?

    Fonte : Portal R7.

    No dia 11 de junho, vence o prazo para proprietrios rurais de todo o pas readequarem-se aos patamares de preservao e recuperao de matas previstos no atual Cdigo Florestal. A data est prevista em um decreto presidencial de 2009, assinado pelo ento titular do cargo, Luiz Incio Lula da Silva e explica a pressa da bancada ruralista em votar alteraes na legislao. Na prtica, em trs semanas, fazendeiros que descumprirem o Cdigo Florestal vigente tornam-se inaptos a crdito do Banco do Brasil. Segundo Rebelo e os ruralistas, isso impe-diria o acesso a emprstimos rurais a 90% dos proprietrios. Na safra 2010/2011, por exemplo, foram R$ 42 bilhes oferecidos pela instituio financeira pblica aos latifundirios. 21 de maio de 2010, por Anselmo Massad, Rede Brasil Atual. "A posio do governo clara. No concordamos com a legislao estadualizada, a anistia a desmatadores e a consolidaao generalizada das ocupaes em reas de proteo permanente. Queremos um cdigo equilibrado, que atenda s demandas dos ambientalistas e dos agricultores", disse Cndido Vaccarezza (PT-SP), lder do governo na cmara.

    Fonte: Portal G1.

    Das alternativas a seguir assinale a INCORRETA:

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    A) O Cdigo Florestal Brasileiro antigo, data de 1965 e precisa realmente ser modificado, para se adequar realidade atual;

    B) Existem duas posies bastante ntidas: a governista a favor do novo cdigo e a oposicionista contra a apro-vao;

    C) H muitas ONGs hoje em atuao na Amaznia, algumas delas tirando proveito da situao e confundindo a populao divulgando dados com segundos interesses;

    D) As reas de proteo permanente podem funcionar como corredores ecolgicos em projetos de preserva-o ambiental.

    E) O novo Cdigo Florestal limita a distribuio das terras indgenas.

    52. (UFMG-MOD) Leia o fragmento que segue, extrado de Asa Branca (Lus Gonzaga e Humberto Teixeira):

    Que braseiro, que fornaia, Nem um p de prantao,

    Por farta d'gua, perdi meu gado, Morreu de sede meu alazo...

    As espcies vegetais tpicas do contexto geogrfico focalizado anteriormente apresentam as seguintes adaptaes:

    A) rpido mecanismo de abertura e fechamento de est-

    matos - folhas com estrias de Caspary B) presena de estruturas foliares modificadas em espi-

    nhos - razes tuberosas C) aumento significativo da superfcie foliar - razes com

    alto poder absortivo D) capacidade de armazenamento de gua - associao de

    micorrizas E) queda das folhas na estiagem ou modificao em espi-

    nho-caule o tipo claddio

    53. (UFPI/2006) Assinale a alternativa FALSA sobre os estmatos, no processo de transpirao dos vegetais:

    A) Com suprimento de gua ideal, eles ficam abertos. B) Ficam abertos quando h luz. C) Fecham-se quando a planta tem risco de desidratao. D) A baixa concentrao de gs carbnico na folha estimula

    sua abertura. E) O cido abscsico inibe o transporte de K+, abrindo-os.

    54. (UFPel/2007) Os nutrientes minerais presentes no solo so absorvidos pelas razes das plantas em soluo aquosa, por meio dos plos absorventes. Em plantas herbceas, as regies mais velhas das razes tambm fazem absoro de gua, o mesmo acontecendo em zonas parcialmente suberifi-cadas das razes de arbustos e rvores. Feita a absoro pela raiz, na zona pilfera ou no, as solues com os solutos minerais seguem at o lenho, onde iniciam um deslocamento vertical para chegar copa.

    Com base nos textos e em seus conhecimentos, correto afirmar que:

    A) as solues aquosas percorrem o caule at a copa das

    rvores devido ao do processo de transpirao nas folhas e das foras de coeso e tenso que ocorrem no interior dos vasos condutores da seiva elaborada (floema) (D).

    B) as solues aquosas podem passar de clula para clula (B) pelas paredes, at atingir o xilema (D). Esse percurso feito livremente, sem a necessidade de osmose e difuso, processos que envolvem gasto de energia.

    C) o deslocamento das solues aquosas atravs dos espaos intercelulares (A) mais rpido e direto. As solues atingem as clulas de passagem da endoderme (C) e ento passam para os vasos lenhosos (xilema) (D).

    D) o deslocamento das solues aquosas atravs dos plasmodesmos das clulas (A) mais rpido e direto. As solues atingem as clulas de passagem do crtex (C) e posteriormente passam para os vasos lenhosos (xilema) (D).

    E) as solues aquosas percorrem o caule at a copa das rvores devido ao do processo de capilaridade, em que a gua se desloca para cima ao passar pelos vasos bem finos formados por vasos libe rianos (floema) (D).

    55. (UFF/2008) Apesar de ser conhecido pela teoria da evoluo, Darwin tambm trabalhou com plantas. Em 1880, ele realizou alguns experimentos e observou, ao cultivar alpiste em solo adequado ao seu crescimento, um movimento do pice dos coleptilos.

    A anlise da figura permite dizer que Darwin observou um movimento orientado:

  • 18 Porque o sucesso tem pressa

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    A) pelo tipo de solo utilizado (geotropismo), mediado pelo hormnio auxina;

    B) pela presena da luz (fototropismo), mediado pelo hormnio auxina;

    C) pela ausncia de luz (fototropismo), mediado pelo hormnio giberelina;

    D) pelo tipo de solo utilizado (geotropismo), mediado pelo hormnio giberelina;

    E) pela presena da luz (fototropismo), mediado pelo hormnio cinetina.

    Prof. Lyndon Johnson

    56. O crescimento da populao de uma praga agrcola est representado em funo do tempo, no grfico a seguir, onde a densidade populacional superior a P causa prejuzo lavoura. No momento apontado pela seta (1), um agricultor introduziu uma espcie de inseto que inimigo natural da praga, na tentativa de control-la biologicamente. No momento indicado pela seta (2), o agricultor aplicou grande quantidade de inseticida, na tentativa de eliminar totalmente a praga.

    A anlise do grfico permite concluir que: A) se o inseticida tivesse sido usado no momento marcado

    pela seta (1), a praga teria sido controlada definitiva-mente, sem necessidade de um tratamento posterior.

    B) se no tivesse sido usado o inseticida no momento marcado pela seta (2), a populao de praga continuaria aumentando rapidamente e causaria grandes danos lavoura.

    C) o uso do inseticida tornou-se necessrio, uma vez que o controle biolgico aplicado no momento (1) no resultou na diminuio da densidade da populao da praga.

    D) o inseticida atacou tanto as praga quanto os seus pre-dadores; entretanto, a populao de pragas recuperou-se mais rpido voltando a causar dano lavoura.

    E) o controle de pragas por meio do uso de inseticidas muito mais eficaz que o controle biolgico, pois os seus efeitos so muito mais rpidos e tm maior durabilidade.

    57. Ao longo do sculo XX, a taxa de variao na populao do Brasil foi sempre positiva (crescimento). Essa taxa leva em considerao o nmero de nascimentos (N), o nmero de mortes (M), o de emigrantes (E) e o de imigrantes (I) por unidade de tempo. correto afirmar que no sculo XX:

    A) M > I + E + N. B) N + I > M + E. C) N + E > M + I. D) M + N < E + I. E) N < M - I + E.

    58. No ciclo da gua, usado para produzir eletricidade, a gua de lagos e oceanos, irradiada pelo Sol, evapora-se dando origem a nuvens e se precipita como chuva. ento represada, corre de alto a baixo e move turbinas de uma usina, acionando gera-dores. A eletricidade produzida transmitida atravs de cabos e fios e utilizada em motores e outros aparelhos eltricos. Assim, para que o ciclo seja aproveitado na gerao de energia eltrica, constri-se uma barragem para represar a gua.

    Entre os possveis impactos ambientais causados por essa construo, devem ser destacados: A) aumento do nvel dos oceanos e chuva cida. B) chuva cida e efeito estufa. C) alagamentos e intensificao do efeito estufa. D) alagamentos e desequilbrio da fauna e da flora. E) alterao do curso natural dos rios e poluio atmosfrica.

    59. A interferncia do homem no meio ambiente tem feito com que espcies de seres vivos desapaream muito mais rpida-mente do que em pocas anteriores. Vrios mecanismos de proteo ao planeta tm sido discutidos por cientistas, organizaes e governantes. Entre esses mecanismos, destaca-se o acordado na Conveno sobre a Diversidade Biolgica durante a Rio 92, que afirma que a nao tem direito sobre a variedade de vida contida no seu territrio e o dever de conserv-la, utilizando-se dela de forma sustentvel.

    A dificuldade encontrada pelo Brasil em seguir o acordo da Conveno sobre a Diversidade Biolgica decorre, entre outros fatores, do fato de a: A) extino de vrias espcies ter ocorrido em larga escala. B) alta biodiversidade no pas impedir a sua conservao. C) utilizao de espcies nativas de forma sustentvel ser

    utpica. D) grande extenso de nosso territrio dificultar a sua

    fiscalizao. E) classificao taxonmica de novas espcies ocorrer de

    forma lenta.

    60. Os oceanos absorvem aproximadamente um tero das emisses de CO2 procedentes de atividades humanas, como a

    queima de combustveis fsseis e as queimadas. O CO2 com-

    bina-se com as guas dos oceanos, provocando uma alterao importante em suas propriedades. Pesquisas com vrios organismos marinhos revelam que essa alterao nos oceanos afeta uma srie de processos biolgicos necessrios para o desenvolvimento e a sobrevivncia de vrias espcies da vida marinha.

    A alterao a que se refere o texto diz respeito ao aumento:

  • 19 Porque o sucesso tem pressa

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    A) da acidez das guas dos oceanos. B) do estoque de pescado nos oceanos. C) da temperatura mdia dos oceanos. D) do nvel das guas dos oceanos. E) da salinizao das guas dos oceanos.

    Prof. .Jurandir

    61. (UFRN) Em qual das transformaes a seguir, no sentido indicado, a energia envolvida mede o chamado "potencial de ionizao"?

    A) C (g) +1e- C -(g) B) 2C (g) C 2(g) C) H

    +(aq) + OH

    -(aq) H2O( )

    D) Na(g) Na+(g) + 1e

    -

    E) H+(aq) + 1e

    - H2(g)

    62. (UFMG) Damos a seguir os 1, 2, 3 e 4 potenciais de ioniza-

    o do Mg (Z = 12), B (Z = 5) e K (Z = 19). Esses elementos, na

    tabela, sero representados por X, Y, Z, mas no necessaria-

    mente na mesma ordem.

    Marque a alternativa em que h uma correspondncia correta entre Mg, B, K e as letras X, Y, Z.

    63. (UFC) Os tomos: E, G, J e M apresentam seus respectivos subnveis mais energticos, que so:

    E - 3d

    8

    G - 3p4

    J - 4f 3

    M - 4s1

    Com relao a estes dados assinale a alternativa correta: A) G e M formam composto inico, cuja frmula G2M B) o on J

    3+ possui como subnvel mais energtico o 6s

    2

    C) E e J formam composto covalente de frmula qumica E2J3

    D) o eltron do tomo E, pertence ao grupo 8B do 4 perodo

    E) O elemento E apresenta a maior energia de ionizao.

    64. (UESPI) A primeira energia de ionizao (I1) a energia necessria para remover o primeiro eltron de um tomo neutro. Analisando o segundo perodo da Tabela Peridica, podemos estabelecer a seguinte ordem de I1 para os respectivos elementos qumicos:

    A) Li < Be < B < C < N < O < F < Ne B) Li < Be < B > C < N > O > F > Ne C) Li > Be < B > C > N < O < F > Ne D) Li > Be < B < C > N > O > F < Ne E) Li < Be > B < C < N > O < F < Ne

    65. (CEFET-PI) A teoria do octeto muito til para o entendimento das ligaes qumicas. No entanto, existem vrias molculas que no seguem essa teoria. Sabendo disso, fornea, respecti-vamente, a geometria e o nmero de orbitais vazios na camada de valncia do tomo central da molcula do tetrafluoreto de enxofre, SF4: Dados: S (z = 16); F (z = 9)

    A) Tetradrica e zero B) Tetradrica e cinco C) Tetradrica e quatro D) Gangorra e cinco E) Gangorra e quatro

    Prof. Abel

    66. (UFBA-MODIFICADA) O nitrognio um dos elementos qu-micos essenciais aos seres vivos. encontrado em muitos compostos importantes para a manuteno da vida, como as protenas, os cidos nuclicos, as vitaminas e os hormnios. Os animais so incapazes de sintetizar compostos complexos de nitrognio de que necessitam, a partir de substncias menos complexas, como fazem as plantas.

    O nitrognio continuamente reciclado na natureza de vrias formas como mostrado, resumidamente, na ilustrao. Microorganismos convertem compostos de nitrognio presentes em dejetos de animais e em plantas e animais mortos, em nitrognio gasoso, N2(g), o qual retorna atmosfera. Para que a cadeia alimentar seja mantida, o N2(g) atmosfrico convertido, no solo, por bactrias, em compostos que as plantas podem utilizar a exemplo da amnia e de ons nitrato e ento incorpor-los. Em razo

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    da estabilidade dessa molcula, que possui energia de ligao elevada, a fixao do nitrognio no solo ocorre a partir da ao da enzima nitrogenase encontrada em bactrias que vivem nos ndulos das razes de plantas, como as leguminosas. Essa enzima catalisa a converso de N2(g) em amnia.

    (BROWN e outros,2005, p. 517).

    Com base na anlise da ilustrao, nas informaes do texto e da tabela correto afirmar que

    A) a atuao da nitrogenase causa um aumento na energia

    inicial necessria transformao do nitrognio em amnia.

    B) as plantas e os animais conseguem sintetizar complexos compostos que envolvem o elemento nitrognio fixando-os a partir no nitrognio atmosfrico

    C) a nitrogenase das bactrias promove a oxidao no N2(g) fixando-o na forma de amnia.

    D) em todas as etapas da manuteno da cadeia trfica descrita acima, observa-se redues do nitrognio gasoso.

    E) o relmpago fornece a energia de ativao e a energia para que a nitrognio gasoso e gs oxignio se convertam em NO e isso representa a variao de entalpia correspon-dente a +222Kj.

    67. (ENEM-EXAME NACIONAL DO ENSINO MDIO) A deteriora-o de um alimento resultado de transformaes qumicas que decorrem, na maioria dos casos, da interao do alimento com micro-organismos ou, ainda, da interao com o oxignio do ar, como o caso da rancificao de gorduras. Para conservar por mais tempo um alimento, deve-se, portanto, procurar impedir ou retardar ao mximo a ocorrn-cia dessas transformaes.

    Os processos comumente utilizados para conservar alimentos levam em conta os seguintes fatores:

    I. micro-organismos dependem da gua lquida para sua so-

    brevivncia. II. micro-organismos necessitam de temperaturas adequadas

    para crescerem e se multiplicarem. A multiplicao de micro-organismos, em geral, mais rpida entre 25C e 45C, aproximadamente.

    III. transformaes qumicas tm maior rapidez quanto maior for a temperatura e a superfcie de contato das substn-cias que interagem.

    IV. h substncias que acrescentamos ao alimento dificultam a sobrevivncia ou a multiplicao de micro-organismos.

    V. no ar h micro-organismos que encontrando alimento, gua lquida e temperaturas adequadas, crescem e se multiplicam.

    Em uma embalagem de leite longa vida, l-se:

    Aps aberto, preciso guard-lo em geladeira

    Caso uma pessoa no siga tal instruo, principalmente no vero tropical, o leite se deteriorar, devido a razes relacio-nadas com:

    A) o fator I, apenas. B) o fator II, apenas. C) os fatores II,III e V, apenas. D) os fatores I,II e III, apenas. E) os fatores I,II,III,IV e V.

    68. (UFMG) Numa aula no Laboratrio de Qumica, os alunos prepararam, sob superviso do professor, duas solues aquosas, uma de cloreto de potssio, KCl, e uma de cloreto de clcio, CaCl2.Aps observarem a variao da temperatura em funo do tempo, durante o preparo de cada uma dessas solues, os alunos elaboraram este grfico:

    Considerando-se as informaes fornecidas por esse grfico e outros conhecimentos sobre o assunto, CORRETO afirmar que: A) a dissoluo do CaCl2 diminui a energia cintica mdia das

    molculas de gua. B) a dissoluo do KCl um processo exotrmico. C) a entalpia de dissoluo do CaCl2 maior que zero. D) a solubilidade do KCl aumenta com o aumento da

    temperatura. E) a energia de rede do CaCl2 maior que a do KCl.

    69. (FUVEST-SP-MODELO ENEM) Pode-se conceituar energia de ligao qumica como sendo a variao de entalpia (H) que ocorre na quebra de 1 mol de uma dada ligao.Assim, na reao representada pela equao:

    NH3(g) N(g) + 3H(g) H = 1170kJ/mol NH3

    So quebrados 3 mols de ligao N H, sendo, portanto, a energia de ligao N-H igual a 390 kJ/mol.Sabendo-se que na decomposio:

    N2H4(g) 2N(g) + 4H(g) H = 1720 Kj/mol N2H4, so quebra-das ligaes N-H e N-H, qual o valor, em kJ/mol, da energia de ligao N - N?

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    A) 80 B) 160 C) 344 D) 550 E) 1330

    70. (CPAF) O botijo de gs de cozinha contendo apenas butano, possui uma massa de 13,0Kg. Ao deixar uma panela contendo 2,3litros de gua a 40C no fogo sobre o fogo, uma dona-de-casa esqueceu de desligar o fogo. Algumas horas depois, notou-se que a panela, ainda sobre o fogo, estava vazia. A combusto do gs butano pode ser representada pela equao

    C4H10 (g) + 13/2 O2(g) 4CO2(g) + 5H2O(g) H= - 690Kcal/mol.

    Imediatamente aps a ltima gota evaporar, a massa do botijo era: DADO: calor latente da gua: 540cal/g

    A) 12,884Kg B) 12,988Kg C) 11,784Kg D) 10,684Kg E) 11,984Kg

    Prof. Carlos Alberto

    71. Um poeta habitante da cidade de Poos de Caldas MG assim externou o que estava acontecendo em sua cidade: Hoje, o planalto de Poos de Caldas no serve mais. Minrio acabou. S mancha, nunclemais. Mas esto tapando os buracos, trazendo para c Torta II1, aquele lixo do vizinho que voc no gostaria de ver jogado no quintal da sua casa. Sentimentos mil: do povo, do poeta e do Brasil. Hugo Pontes. In: M.E.M. Helene. A radioatividade e o lixo nuclear. So Paulo: Scipione, 2002, p. 4.

    1Torta II lixo radioativo de aspecto pastoso.

    A indignao que o poeta expressa no verso Sentimentos mil: do povo, do poeta e do Brasil est relacionada com

    A) a extino do minrio decorrente das medidas adotadas

    pela metrpole portuguesa para explorar as riquezas minerais, especialmente em Minas Gerais.

    B) a deciso tomada pelo governo brasileiro de receber o lixo txico oriundo de pases do Cone Sul, o que caracteriza o chamado comrcio internacional do lixo.

    C) a atitude de moradores que residem em casas prximas umas das outras, quando um deles joga lixo no quintal do vizinho.

    D) as chamadas operaes tapa-buracos, desencadeadas com o objetivo de resolver problemas de manuteno das estradas que ligam as cidades mineiras.

    E) os problemas ambientais que podem ser causados quando se escolhe um local para enterrar ou depositar lixo txico.

    72. Assinale a opo que apresenta, corretamente, um nome sistemtico para o fitol, composto derivado da cadeia lateral da clorofila e que d origem aos biomarcadores fitano e pristano, presentes no petrleo.

    A) (E)-3,7,11,15-tetrametil-hexadec-2en-1-ol B) (Z)-3,7,11,15-tetrametil-hexadec-2-em-1-ol C) (E)-2,6,10,14-tetrametil-hexadec-14-em-16-ol D) (Z)-3,7-11,15-tetrametil-hexadec-2-enol E) (Z)-2,6,10,14-tetrametil-hexadec-14-enol

    73. (MOD-ENEM) A talidomida um medicamento desenvolvido na Alemanha, em 1954, inicialmente como sedativo. Contudo, a partir de sua comercializao, em 1957, gerou milhares de casos de Focomelia, que uma sndrome caracterizada pela aproximao ou encurtamento dos membros junto ao tronco do feto tornando-os semelhantes aos de uma foca devido a ultrapassar a barreira placentria e interferir na sua formao. Um dos ismeros da talidomida tem o efeito sedativo enquanto o outro ismero tem os efeitos colaterais. Utilizado durante a gravidez, tambm pode provocar grandes defeitos visuais, auditivos, da coluna vertebral e, em casos mais raros, do tubo digestivo e problemas cardacos. A ingesto de um nico comprimido nos trs primeiros meses de gestao ocasiona a Focomelia, efeito descoberto em 1961, que provocou a sua retirada imediata do mercado mundial. No entanto, em 1965, foi descoberto o seu efeito benfico no tratamento de estados reacionais em Hansenase (antigamente conhecida como Lepra), e no para tratar a doena propria-mente dita, o que gerou a sua reintroduo no mercado brasileiro com essa finalidade especfica. A partir da foram descobertas inmeras utilizaes para a droga no tratamento de AIDS, lpus, doenas crnico-dege-nerativa - Cncer e Transplante de Medula. Ainda no existem pesquisas sobre o perodo seguro para eliminao da droga pelo organismo. Recomendamos o prazo de no mnimo 1 ano aps o tratamento para a gravidez.

    Em relao ao texto e estrutura, marque a alternativa correta.

    A) Possui amina secundria. B) Apresenta apenas um carbono quiral. C) Desde a descoberta dos malefcios da talidomida que ela

    proibida no Brasil. D) O ismero cis o responsvel pela focomelia. E) A indstria farmacutica teve todos os cuidados possveis

    para a comercializao da talidomida.

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    74. lcool anidro o lcool utilizado como aditivo da gasolina, e lcool hidratado o lcool combustvel vendido nos postos de abastecimento. O grfico retrata a produo desses dois tipos de lcool no Brasil nas ltimas dcadas.

    Considere os seguintes fatos:

    I. A segunda crise do petrleo, no final da dcada de 70,

    levou a um aumento da frota de veculos a lcool. II. A partir de 2004 aumentou a venda de veculos flex, que

    funcionam tanto com lcool como com gasolina. III. No incio do sculo XXI, praticamente no se produziam

    mais veculos exclusivamente a lcool. IV. A gasolina um lquido menos denso do que o lcool

    anidro.

    Desses fatos, os que esto diretamente relacionados com as variaes na produo dos dois tipos de lcool que se observam no grfico so somente:

    A) I e II B) II e III C) III e IV D) I, II e III E) II, III e IV

    75. As reaes apresentadas abaixo justificam a depleo da camada de oznio da Terra pelos CFCs (Clorofluorcarbonos presentes no Freon, gs de refrigerao), como o Diclorodi-fluormetano (CFC 12), presentes na estratosfera,

    Levando em considerao todas as etapas, o processo reacional pode ser mais corretamente denominado:

    A) reao de substituio nucleoflica. B) Reao de adio nucleoflica. C) Reao radicalar em cadeia. D) Reao de adio eletroflica mediada pela luz. E) Reao de substituio eletroflica mediada pela luz.

    Prof. Glayson

    76. Em uma caminhada, um jovem consome 1 litro de O2 por minuto, quantidade exigida por reaes que fornecem a seu organismo 20 kJ/minuto (ou 5 calorias dietticas/minuto). Em dado momento, o jovem passa a correr, voltando depois a caminhar. O grfico representa seu consumo de oxignio em funo do tempo.

    Por ter corrido, o jovem utilizou uma quantidade de energia a mais, do que se tivesse apenas caminhado durante todo o tempo, aproximadamente, de:

    A) 10kJ. B) 21kJ. C) 200kJ. D) 420 KJ E) 480 KJ

    77. Um expressivo polo de ferro-gusa tem se implantado ao longo da ferrovia de Carajs, na regio sudeste do Par, o que ensejou um aumento vertiginoso na produo de carvo, produzido normalmente com a utilizao de fornos conhecidos como "rabos-quentes", que a foto a seguir ilustra. Alm dos problemas ambientais causados por esses fornos, a questo relativa s condies altamente insalubres e desumanas a que os trabalhadores so submetidos preocupante. A enorme temperatura a que chegam tais fornos propaga uma grande quantidade de calor para os corpos dos trabalhadores que exercem suas atividades no seu entorno.

    Com base nas informaes referidas no texto apresentado,

    analise as seguintes afirmaes:

    I. O gs carbnico (CO2) emitido pelos fornos um dos

    agentes responsveis pelo aumento do efeito estufa na atmosfera.

    II. Nas paredes do forno de argila o calor se propaga pelo processo de conveco.

    III. O calor que atinge o trabalhador se propaga predomi-nantemente atravs do processo de radiao.

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    IV. O deslocamento das substncias responsveis pelo efeito estufa consequncia da propagao do calor por conduo.

    Esto corretas somente A) I e II B) I e III C) II e III D) III e IV E) II e IV

    78. Vejam a palavra AMBULNCIA escrita na foto abaixo de duas maneiras, quela da parte dianteira vista corretamente do espelho retrovisor de um automvel. Dizemos que algumas letras no mudam quando colocadas na frente do espelho, enquanto outras mudam, estas que no mudam so chamadas de invariantes por reflexo especular. Voc poderia dizer quantas letras maisculas do alfabeto portugus no mudam em frente a um espelho? Inclua as letras K, W e Y e, como se v, estas duas ltimas so invariantes por reflexo.

    A) 9 B) 10 C) 11 D) 12 E) 13

    Prof. Fransurio

    79. A figura abaixo mostra a chapa de especificaes de uma mquina de lavar roupas. Nessa chapa, esto identificadas trs grandezas fsicas caractersticas do equipamento. Essas grandezas so, respectivamente,

    A) voltagem, freqncia e potncia. B) corrente, freqncia e potncia. C) voltagem, perodo e corrente. D) corrente, perodo e voltagem. E) resistncia , frequncia e voltagem.

    80. A figura representa um circuito eltrico composto por trs resistores hmicos idnticos, cada um deles de resistncia eltrica R = 15 . Qual a resistncia eltrica equivalente entre os pontos A e B?

    A) 45 B) 30 C) 15 D) 5 E) zero

    81. Na conta mensal de energia eltrica emitida pelas concessio-nrias de energia o valor por kWh normalmente vem descrito. A quantidade de energia que um determinado consumidor utiliza depende de dois fatores bsicos: a potncia eltrica dos aparelhos e o tempo de funcionamento. Suponha que um consumidor possua uma geladeira simples, cuja potncia seja de aproximadamente 200W, que funciona 10 horas/dia (tempo em que o compressor fica ligado para manter o interior na temperatura desejada). Sabendo-se que a empresa concessio-nria cobra R$ 0,50 por kWh, o valor (em reais) a ser pago ao final de 30 dias, ser de:

    A) 15 B) 20 C) 25 D) 30 E) 40

    82. A figura abaixo mostra, esquematicamente, uma seo de um circuito eltrico residencial no qual se encontram conectados um chuveiro eltrico, entre os pontos 1 e 2 do circuito, um interruptor, entre os pontos 3 e 4, e um disjuntor de 15A.

    Considere que o chuveiro eltrico, quando ligado na posio V (vero), consome uma potncia de 2200 watts e, na posi-o I (inverno), consome uma potncia de 4400 watts.

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    Marque a alternativa correta:

    A) Quando a chave estiver ligada na posio V a gua sair do chuveiro com maior temperatura possvel.

    B) Quando a chave estiver ligada na posio I a gua sair do chuveiro com menor temperatura possvel.

    C) A diferena de potencial eltrico entre os pontos 1 e 2 de 110 V.

    D) A funo do disjuntor no circuito de proteo e funciona segundo o efeito magntico.

    E) O consumo de energia eltrica maior quando a chave do chuveiro estiver ligada na posio V.

    83. No circuito abaixo, os valores de R2 e i2 so, respectivamen-te:

    A) 20; 20A B) 20; 10A C) 10; 20A D) 10; 10A E) 30; 20A

    Prof. Silveira

    84. (UNESP) Pesquisadores tm observado que a capacidade de fertilizao dos espermatozides reduzida quando estas clulas reprodutoras so submetidas a situaes de intenso campo gravitacional, que podem ser simuladas usando centrfugas. Em geral, uma centrfuga faz girar diversos tubos de ensaio ao mesmo tempo; a figura representa uma centrfuga em alta rotao, vista de cima, com quatro tubos de ensaio praticamente no plano horizontal.

    As amostras so acomodadas no fundo de cada um dos tubos de ensaio e a distncia do eixo da centrfuga at os extremos dos tubos em rotao 9,0 cm. Considerando g = 10 m/s

    2,

    calcule a velocidade angular da centrfuga para gerar o efeito de uma acelerao gravitacional de 8,1 g.

    A) 30 rad/s B) 40 rad/s C) 50 rad/s D) 60 rad/s E) 70 rad/s

    85. (UNESP) Um homem, em p sobre uma plataforma que se move horizontalmente para a direita com velocidade constante v = 4,0 m/s, observa que, ao inclinar de 45 um tubo cilndrico oco, permite que uma gota de chuva, que cai verticalmente com velocidade c constante em relao ao solo, atravesse o tubo sem tocar em suas paredes. Determine a velocidade c da gota da chuva, em m/s.

    A) 4 B) 5 C) 6 D) 7 E) 8

    86. Apesar de toda a tecnologia aplicada no desenvolvimento de combustveis no poluentes, que no liberam xidos de carbono, a bicicleta ainda o meio de transporte que, alm de saudvel, contribui com a qualidade do ar. A bicicleta, com um sistema constitudo por pedal, coroa, catraca e corrente, exemplifica a transmisso de um movi-mento circular.

    Pode-se afirmar que, quando se imprime aos pedais da bicicleta um movimento circular uniforme,

    I. o movimento circular do pedal transmitido coroa

    com a mesma velocidade angular. II. a velocidade angular da coroa igual velocidade linear

    na extremidade da catraca.

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    III. cada volta do pedal corresponde a duas voltas da roda traseira, quando a coroa tem dimetro duas vezes maior que o da catraca.

    Est correto o contido em apenas: A) I. B) II. C) III. D) I e III. E) II e III.

    87. (PUC-RIO) Um avio em vo horizontal voa a favor do vento com velocidade de 180 km/h em relao ao solo. Na volta, ao voar contra o vento, o avio voa com velocidade de 150 km/h em relao ao solo. Sabend