sindag news 5
DESCRIPTION
Quinta edição da Revista SindagNews, do Sindicato Nacional das Empresas de Aviação Agrícola (Sindag). Edição especial em português, inglês e espanhol, especialmente para o para o Congresso Sindag Mercosul (Congresso Nacional de Aviação Agrícola e XXIII Reunião do Comitê Executivo Aeroagrícola do Mercosul). O evento ocorreu de 20 a 22 de agosto, em Foz do Iguaçu, no Paraná e reuniu pilotos, empresários, técnicos, autoridades, especialistas e pesquisadores de 12 países . _______________________ SindagNews is the SINDAG ´s magazine. Edited in 2014 - in Portuguese, English and Spanish - especially for Sindag Mercosur Congress (Brazilian Agricultural Aviation Congress and XXIII Meeting of the Agricultural Aviation Executive Comittee of Mercosur). The event took place in Foz do Iguaçu, Paraná in 20-22 August and met pilots, entrepreneurs, coaches, officials, experts and researchers from 12 countries .TRANSCRIPT
Informativo do setor aeroagrícola - Ano 6 - Edição 5 - Agosto de 2014
Qualificando operações e derrubando preconceitos
SINDAG News
Qualifying operations and knocking down misconceptions
Capacitando operaciones y abatiendo prejuicios/
CAS
Newsletter of the agricultural aviation industry - Year 6 - Number 5 - August 2014Boletín del sector aeroagrícola - Año 6 - Edición 5 - Agosto de 2014
Once again the agricultural aviation of the South American continent meets in Brazil to discuss its reality and perspectives at the MERCOSUR SINDAG Congress. This year, the meeting takes place in a week that is emblematic for Brazilians, since we’re celebrating 67 years of the first aerial spraying in the country. A lot has changed since that August 19, 1947, when pilot Clovis Candiota and agronomist Leoncio Fontelles, flying a Muniz M-9 biplane, fought a grasshopper plague that was decimating plantations in Pelotas, Rio Grande do Sul. That change is what we’re showing in our Congress and in this newsletter. So, have a nice read.
Nelson Antônio PaimPresident, SINDAG
Presidente / President Nelson Antônio PaimPrimavera do Leste/MT
Vice-presidente/ Vice PresidentRuy Alberto TextorRio Verde/GO
Secretário/ Secretary / SecretarioFrancisco Dias da SilvaCamaquã/RS
Tesoureiro / Treasurer / TesoreroMarco Aurélio DietrichMontenegro/RS
Conselho Fiscal/Audit Commitee / Consejo de Vigilancia
José Selomar da Silva OliveiraCapivari do Sul/RS
César Alberto LilischkiesPalotina/PR
Nelson Coutinho PeñaPelotas/RS
Projeto gráfico, fotos, redação e diagramação/Graphical design, photos and texts/ Proyecto gráfi-co, fotos y textos:C5 News-Press LtdaCastor Becker JúniorReg Prof./ Journalist ID:8862 - DRT/RSFone/phone/tel (55) 51 [email protected]
Traduções/Translations/ Traducciones:GGI IdiomasEduardo GonzagaFone/phone/tel 0800 [email protected]
SINDAG NewsSINDAG - Sindicato Nacional das Empresas de Aviação Agrícola
Rua Felicíssimo de Azevedo, 53 Sala 605CEP 90540-110 - Porto Alegre/RS - BrasilFones/phones/Tel (55) 51 3337-5013 - [email protected]
Novamente a aviação agrícola do continente se reúne no Brasil para debater sua realidade e perspectivas, no Congresso Sindag Mercosul. Desta vez, o encontro ocorre em uma semana simbólica para os brasileiros, já que estamos comemorando 67 anos da primeira pulverização aérea no País. Muita coisa mudou desde aquele 19 de agosto de 1947, quando o piloto Clóvis Candiota e o engenheiro agrônomo Leoncio Fontelles combateram, com um biplano Muniz M-9 os gafanhotos que dizimavam plantações em Pelotas/RS.E é isso que estamos mostrando em nosso Congresso e nesta revista. Então, boa leitura.
Nelson Antônio Paim - presidente do SINDAG
Una vez más la aviación agrícola del continente sudamericano se reúne en Brasil para discutir su realidad y perspectivas en el Congreso SINDAG MERCOSUR. Este año, la reunión será realizada en una semana que es emblemática para los brasileños, pues estamos celebrando 67 años de la primera fumigación aérea en el país. Mucho ha cambiado desde que el 19 de agosto de 1947, cuando el piloto Clovis Candiota y el agrónomo Leoncio Fontelles, volando un biplano Muniz M-9, lucharon contra una plaga de saltamontes que estaba diezmando las plantaciones en Pelotas, Rio Grande do Sul. Es ese cambio que mostramos en nuestro Congreso y en este boletín. Que tengas una excelente lectura.
Nelson Antonio PaimPresidente de SINDAG
En español, ir
a la página
27
English text
on page 15
Brazilian Union of Agricultural Aviation Companies Sindicato Nacional de Empresas de Aviación Agrícola
2
São 231 empresas
A frota brasileira de aviões agrícolas cresceu praticamente um terço (33,03%) nos últimos cinco anos. Segundo o levantamento do portal Agronautas (www.agronautas.com.br), o Brasil fechou 2013 com 1.925 aparelhos, quando eram 1.447 em 2008. Somente de 2012 a 2013, o aumento foi de 6,29%, com a inclusão de mais 114 aeronaves. Os dados são do Registro Aeronáutico Brasileiro (RAB) - da Agência Nacional de Aviação Agrícola (Anac).
Conforme o presidente do Sindag, Nelson Antônio Paim, nem toda essa frota está voando. “A estimativa é de que uns 15% dos aviões estejam em situação irregular, com problemas mecânicos ou mesmo danificados. Isso a cada ano”, pondera o empresário. Mesmo assim, o País ainda tem a segunda maior frota do mundo, atrás apenas dos Estados Unidos. “E apostando em um crescimento de 7% em 2014”, ressalta Paim.
Para ele, entre os principais
fatores desse crescimento está a qualificação e o aumento da produtividade da agricultura. “Atualmente, apenas 24% das pulverizações de lavouras no Brasil são feitas por aviões, mas há uma necessidade crescente de alta tecnologia para reduzir custos para os produtores. Sem falar no aspecto ambiental, onde a precisão e rapidez são essenciais não só para evitar danos ao ecossistema, mas também podem diminuir a quantidade de produtos aplicados”, conclui Paim.
Brasil tem 1,9 mil aviões em suaFORÇA AÉREA AGRÍCOLA
Ano u 2008 2009 2010 2011 2012 2013 2014
Situação da frota brasileira
Aviões u
Font
e: A
gron
auta
s e
AN
AC
Sobre a distribuição das aeronaves, o Mato Grosso continua a ser o Estado com a maior frota, com 446 aviões, seguido pelo Rio Grande do Sul (411), São Paulo (268), Goiás (234), Paraná (138), Mato Grosso do Sul (95) e outros Estados.
No quesito empresas de aviação agrícola, até junho o total foi de 231 operadoras em todo território nacional. Nesse caso, o topo do ranking é do Rio Grande do Sul, com 83 empresas (35,93% do total). Em segundo vem
São Paulo, com 34 empresas, seguido do Paraná, com 27 empresas e do Mato Grosso, com 23. As 64 empresas restantes estão divididas entre outros 14 Estados (GO, MS, MG, MA, AL, SC, TO, BA, ES, PA, PE, PI, RO e RR).
ESTADOS
Est
imat
iva
3
14471498
1560 169318111925
2059
14471498
1560 169318111925
2059
Operações comSELO DE QUALIDADE
AS ETAPAS DA CERTIFICAÇÃO
4
Desde abril, a aviação agrícola já tem operadores certificados pelo primeiro selo de qualidade do setor no Brasil. Trata-se do programa de Certificação Aeroagrícola Sustentável (CAS), que é realizado pela Fundação de Estudos e Pesquisas Agrícolas e Florestais (FEPAF), com apoio do Sindag e da Associação Nacional de Defesa Vegetal (Andef). O trabalho é coordenado por três importantes entidades de ensino e pesquisa: Universidade Estadual Paulista Júlio de Mesquita Filho (FCA/Unesp), Universidade Federal de Lavras (UFLA) e Universidade Federal de Uberlândia (UFU).
Lançado no ano passado, o CAS tem o objetivo de reforçar os conceitos de responsabilidade e sustentabilidade nas operações aéreas, melhorando a qualidade das pulverizações e reduzindo os riscos de impacto ambiental. A certificação ocorre em três níveis, dos quais as 20 primeiras empresas conseguiram o selo de Nível 1 (veja a relação na página ao lado).
Elas participarão de uma solenidade no Congresso Sindag Mercosul (veja na página 14), para receber simbolicamente seus certificados. A ideia com isso é divulgar o programa e incentivar novas adesões.
Nível 1Abrange toda a documentação para
comprovar que o operador está com suas obrigações legais em dia e habilitado a prestar serviços de aviação agrícola. Vale lembrar que a aviação é o único meio de pulverização com legislação própria no Brasil.
Nível 2 Abrange a capacitação dos responsáveis
técnicos, com um curso em dois módulos: Qualidade da tecnologia de aplicação e Planejamento e responsabilidade ambiental.
Nível 3Abrange equipamentos e instalações. A
empresa ou operador deverá comprovar a conformidade, a funcionalidade e a qualidade dos equipamentos de pulverização e das instalações utilizadas, a partir de inspeções in loco.
Aula para jornalistasO anúncio das primeiras empresas certificadas pelo
CAS ocorreu em abril, no 1º Workshop sobre Certificação Aeroagrícola Sustentável, para jornalistas de várias partes do Brasil. O encontro foi promovido pela Andef em Leme, São Paulo, justamente para apresentar a iniciativa à imprensa. A coordenação ficou a cargo do gerente de Educação da entidade, Fábio Kagi.
O grupo teve ainda uma aula sobre aviação agrícola, com os professores Ulisses Rocha Antuniassi (Unesp), Wellington Pereira Alencar de Carvalho (UFLA) e João Paulo Rodrigues da Cunha (UFU), que integram o comitê técnico gestor do CAS.
Conforme Ulisses, as 20 empresas certificadas em Nível 1 devem ter no segundo semestre o curso de capacitação para o Nível 2. Enquanto isso, já houve outras 20 novas inscrições para a primeira etapa do selo de qualidade. “Somando todas as inscrições até junho de 2014, já são 168 aeronaves e 143 pilotos participando da qualificação”.
O coordenador lembra que as inscrições valem também para os chamados operadores privados (produtores ou cooperativas que têm seus próprios aviões). Os interessados devem acessar o site www.cas-online.org.br. Na página é possível conferir as empresas certificadas e outras informações sobre o programa.
Para o presidente do Sindag, Nelson Antônio Paim, que estava representado no workshop, a criação do selo de qualidade era um sonho antigo da entidade. “O mercado pedia há tempo uma certificação como essa.”
As 20 primeiras certificadasAERO AGRÍCOLA ROSARIENSE LTDARosário do Sul/RS/RSAERO AGRÍCOLA SANTOS DUMONT LTDACachoeira do Sul/RSAERO AGRÍCOLA VARGAS LTDANavirai/MSAEROAGRÍCOLA CHAPADÃOLTDAOrlândia/SPAEROTEX AVIAÇÃO AGRÍCOLA LTDARio Verde/GOAPLITEC AERO AGRÍCOLA LTDAPontal/SPDIRETA AVIAÇÃO AGRÍCOLA LTDAPederneiras/SPFOLIAR AVIAÇÃO AGRÍCOLA LTDALagoa da Confusão/TOFORT AVIAÇÃO AGRÍCOLA LTDARio Verde/GOGARRA AVIAÇÃO AGRÍCOLA LTDAPrimavera do Leste/MTIMAGEM AVIAÇÃO AGRÍCOLA LTDAMonções/SPNORTEAGRO NORTE AEROAGRÍCOLA LTDABoa Vista/RRPRECISAO AEROAGRÍCOLA LTDACatalão/GOPRODUTIVA AEROAGRÍCOLA LTDAOrlândia/SPRAZUK AEROAGRÍCOLA LTDAPederneiras/SPRESGATE AVIAÇÃO AGRÍCOLA LTDA-MEDistrito de Cristalina/GOSANA AGRO AÉREA LTDALeme/SPSOLAG - SOL E LUA AVIAÇÃO AGRÍCOLA LTDASorriso/MTTERRA AVIAÇÃO AGRÍCOLA LTDACachoeira do Sul/RSTUCANO AVIAÇÃO AGRÍCOLA LTDAPrimavera do Leste/MT
5
Diante da necessidade de mostrar à população a segurança, o alto nível de desenvolvimento e sua importância para o País, a aviação agrícola apostou em uma iniciativa pouco convencional na mídia brasileira: Uma campanha na tevê, de abrangência nacional, mas bancada por um movimento iniciado no Facebook - na comunidade Pilotos Agrícolas. Assim foi o Projeto Ases, que ocorreu entre junho do ano passado e março deste ano, em parceria com o Canal Rural.
A campanha foi viabilizada pelas doações de pilotos, técnicos, empresários, fornecedores e prestadores de serviços de todo o Brasil, que chegaram a mais de R$ 120 mil. O valor foi gerenciado pelo Sindag (que contribuiu substancialmente para o bolo) e as decisões foram tomadas
PROJETO
Do Facebook para a tevê:
por uma comissão de representantes do sindicato aeroagrícola e da comunidade Pilotos Agrícolas.
INSERÇÕESA campanha teve reportagens feitas durante o Congresso Sindag 2013 (em junho, em Cuiabá/MT), seguida pela exibição de oito comerciais de um minuto cada, em 27 inserções entre julho e setembro. Além disso, foram 381 chamadas e vinhetas de cinco segundos cada durante o período e um programa especial de 22 minutos, que foi ao ar duas vezes na programação de final de ano da emissora e três vezes em março deste ano.
Segundo o presidente do Sindag, Nelson Antônio Paim, o valor arrecadado não dava para uma campanha na grande mídia da tevê aberta (onde o custo de uma inserção de 30 segundos pode bater os R$ 500 mil). “Optamos então por uma emissora que atingisse clientes da aviação e o público formador de opinião do agronegócio, além de ser acompanhada pelo restante da imprensa.”
Segundo o presidente, o resultado foi bom, já que o tema gerou reportagens em outras emissoras e jornais. “O ideal agora seria um próximo passo com os próprios fornecedores da aviação agrícola. “Se eles percebessem o potencial de investir em mídia, além de anunciar e vender seus produtos, estariam ajudando a melhorar a percepção do público sobre o setor.”
Os vídeos da campanha
podem ser acessados no site
www.sindag.org.br, clicando
no ícone do Projeto Ases nas
janelas móveis
6
A pioneiraAda Rogato
Segundo a Anac, o Brasil tem hoje 27.812 homens e apenas 505 mulheres com licenças válidas para pilotar aviões. Apesar da agência não possuir um levantamento sobre quantas dessas licenças são para aeronaves agrícolas (por aqui helicópteros ainda não são usados nas pulverizações), o Sindag estima que haja 1,2 mil pilotos agrícolas. Sobre quantas mulheres há nesse universo, uma pesquisa nas cinco escolas de aviação agrícola do País revelou: apenas sete.
Uma delas é Rochele Barcellos Teixeira, 32 anos, de Canoas, Rio Grande do Sul (foto maior). Formada em 2009, já trabalhou em cinco safras e algumas entressafras, tendo atuado em São Paulo, Minas Gerais, Alagoas e Mato Grosso do Sul. “Voei de tudo um pouco: soja, laranja, eucalipto, milho, pastagem e, muito mesmo, na cana-de-açúcar”, comenta a morena de personalidade forte.
Ela chegou à escola de aviação pensando em trabalhar em companhias aéreas, mas mudou no primeiro contato com um avião agrícola. “Apesar do medo do preconceito que poderia sofrer”, completa. Mas, para sua surpresa, nunca houve restrições por parte de clientes, que ficavam curiosos com a cena de uma mulher no cockpit.
O que não quer dizer que ela não teve que se impor em algumas situações, principalmente com mecânicos. “Muitas vezes eles achavam que eu estava inventando algum problema ou que eu não conhecia o que estava a reclamar ou solicitar”, recorda.
A primeira mulher a pilotar em uma operação aeroagrícola no Brasil foi Ada Leda Rogato. Isso em 1948, para combater a broca do café, em São Paulo. Apenas um ano após a primeira pulverização aerea no País, ocorrida no Rio Grande do Sul.
Nascida em 1910, Ada Rogato é para o Brasil como Amelia Earhart para os Estados Unidos: um ícone da aviação. Ada pilotava desde os 25 anos e foi a primeira brasileira a conseguir licenças de planador e de paraquedista.
Foi a primeira pessoa a atravessar a Amazônia sozinha pilotando um pequeno avião.
Foi a primeira brasileira a atravessar os Andes em um pequeno avião, fazendo a travessia das Américas - da Terra do Fogo até o Alasca.
O Brasil tem 1,2 mil pilotos agrícolas, dos quais apenas sete são mulheres
O Brasil tem 1,2 mil pilotos agrícolas, dos quais apenas sete são mulheres
BATOM a bordoBATOM a bordo
7
AR
QU
IVO
PE
SS
OA
L
O crescimento do setor aeroagrícola no Brasil já acendeu a luz amarela no Sindag sobre a necessidade de novas políticas para aprimorar e financiar a formação dos profissionais que atuam na aviação. Tanto para as equipes de terra como (e principalmente) pilotos, com um olho no desenvolvimento tecnológico e outro na segurança operacional. O assunto já entrou na pauta de discussões com o Ministério da Agricultura, Pecuária e do Abastecimento (Mapa), com escolas de formação de mão de obra e com a própria Anac.
Entre os pleitos estão desde incluir disciplinas sobre aviação agrícola nos currículos básicos das escolas e universidades que formam técnicos e agrônomos, até aumentar o número de horas exigido para ingresso no Curso de Piloto Agrícola (Cavag). Conforme o sindicato aeroagrícola, a questão mais urgente é quanto aos pilotos, tendo em vista que o mercado está ampliando rapidamente e parte do pessoal
mais experiente está saindo. “Hoje, boa parte das empresas que
contratam pilotos novos não os colocam nas operações do dia a dia sem lhes dar um treinamento extra, normalmente a cargo de seus profissionais mais experientes”, explica o presidente da entidade, Nelson Paim. Segundo ele, isso é para prevenir deficiências que vêm lá de trás, muitas vezes desde o curso de piloto privado. “Evita acidentes, mas representa um custo para os operadores. O ideal seria que o piloto terminasse sua formação tendo garantido uma base sólida em todo o seu aprendizado”, ressalta.
Sobre isso, a principal reivindicação do Sindag é que a Anac faça a revisão dos manuais de formação de pilotos, mantendo a exigência das licenças anteriores, mas aumentado de 370 para 500 o número de horas de voo como pré-requisito para ingressar no Cavag. O sindicato também quer uma maior fiscalização dos cursos de pilotos em todo o País, em todos os níveis.
Ideia é aumentar de 370 para 500 o mínimo
de horas de voo para ingressar no curso de
piloto agrícola e garantir bolsas de estudo para
os candidatos
O desafio de qualificar profissionais para o setor
8
No voo agrícola não há piloto automático e, na maioria das vezes, sequer tempo para corrigir uma falha. Voando a três metros do chão, tudo depende da capacidade do elemento humano. No linguajar dos pilotos brasileiros: tem que ser bom nos pés e mãos.
Se por um lado é preciso aumentar o nível de exigência na formação dos pilotos, o Sindag também entende que é necessário facilitar o ingresso de candidatos nos cursos. Por isso, desde 2012 a entidade vem pedindo ao governo federal a criação de programas de formação de pilotos agrícolas, com bolsas de estudo integrais ou parciais.
Os argumentos para isso estão na
importância que o setor aeroagrícola vem ganhando para o aumento na produtividade do campo, que hoje responde por boa parte da riqueza nacional. Mas não só pelos fatores econômicos: “Nos próximos 10 anos, o Brasil deverá ser responsável pela produção de metade dos alimentos necessários para atender o aumento na demanda mundial”, explica Nelson Paim.
Recursos para formação de pilotos
Diálogo com as escolasO desafio de garantir bons profissionais para a aviação
agrícola foi discutido em novembro do ano passado, em Porto Alegre/RS. Representantes e autoridades do Mapa, de escolas e universidades que formam e especializam e técnicos e pilotos, além do Sindag e da Anac, debateram o assunto por dois dias na sede da Superintendência Federal de Agricultura (SFA) no Estado (fotos menores).
As escolas que especializam engenheiros agrônomos em Cursos de Coordenadores (CCAA) e técnicos agrícolas como Executores em Aviação Agrícola (CEAA) ficaram de elaborar uma lista de sugestões para atualização do currículo exigido pelo Ministério da Agricultura. Os representantes do setor aeroagrícola também pediram que o órgão padronize sua fiscalização nos diferentes Estados.
9
p A reunião na SFA foi coordenada pelo chefe da Divisão de Mecanização e Aviação Agrícola (DMAA) do Ministério da Agricultura, Luís Gustavo Asp Pacheco
No voo agrícola não há piloto automático e, na maioria das vezes, sequer tempo para corrigir uma falha. Voando a três metros do chão, tudo depende da capacidade do elemento humano. No linguajar dos pilotos brasileiros: tem que ser bom nos pés e mãos.
combate a pragas nas culturas de soja, arroz e cana-de-açúcar.
O projeto envolve seis centros de pesquisa da Embrapa, dez universidades, duas empresas de consultoria e tecnologias de aplicação, o Instituto Nacional de Ciência e Tecnologia (INDT-SEC/CNPq) e o Ministério da Agricultura, Pecuária e do Abastecimento (Mapa). Além de buscar o modelo mais eficaz no controle das pragas de cada lavoura - com menos produtos e menor risco para o meio ambiente, a pesquisa abrange também estudos para o controle da deriva (que é quando a nuvem de defensivos “vaza” para fora da faixa de aplicação).
A deriva é um risco tanto na aplicação aérea quanto na terrestre e ocorre quando não são tomados cuidados com as condições climáticas ou na regulagem ou uso dos equipamentos. A ideia é aprimorar as técnicas para evitá-la, por isso essa parte
do projeto ocorre em todas as regiões (para experimentar todos os
climas) e prevê também o desenvolvimento de
sensores para seu controle.
A mais abrangente pesquisa até hoje realizada no Brasil sobre tecnologia para aplicação aérea de defensivos. Assim é o projeto Desenvolvimento da Aplicação Aérea de Agrotóxicos como Estratégia de
Controle de Pragas Agrícolas de Interesse Nacional, que começou a sair do papel
no final do ano passado e conta com experimentos em lavouras do
Sul, Sudeste e Centro-Oeste do País. Os trabalhos devem
durar pelo menos três anos e o objetivo é
desenvolver técnicas e equipamentos
para melhorar a eficiência do
avião no
A mais abrangente PESQUISA sobre APLICAÇÃO AÉREA
O uso de papéis hidrossensíveis é essencial
para avaliar o tamanho e padrão de deposição
das gotas. O material é digitalizado e gera gráficos com os parâmetros de cada
aplicaçãou
10
A Embrapa, junto com as outras entidades parceiras, está desenvolvendo uma rede de sensores sem fio para serem usados no perímetro das áreas de teste pulverizadas. Isso para detectar e quantificar em tempo real situações em que ocorram deriva do produto aplicado. Os dados dessas situações - considerando umidade relativa do ar, velocidade do vento, altura e velocidade do avião, além do tipo de sistema de pulverização usado – servirão para gerar um modelo de estimativa de deriva. O que, por sua vez, deverá alimentar um sistema de auxílio à navegação justamente para evitar a deriva.
A mais abrangente PESQUISA sobre APLICAÇÃO AÉREA
SENSORES
p A coordenação geral do projeto é do pesquisador
Paulo Estevão Cruvinel (FOTO), da Embrapa. Já
o Sindag é representado no Comitê Gestor da pesquisa
pelo professor Wellington Pereira Alencar de Carvalho
(da Universidade Federal de Lavras/MG e consultor
técnico do sindicato aeroagrícola) e pelo
conselheiro Júlio Augusto Kämpf
Pelo convênio, a Embrapa entra com os pesquisadores e laboratórios, além do planejamento, avaliação e publicação dos resultados. Já o Sindag garante aeronaves, equipamentos e pessoal para as pulverizações, além de ajudar a divulgar os resultados finais.
A arrancada da pesquisa ocorreu em novembro de 2013, no município de Conceição das Alagoas, em Minas Gerais. Os experimentos no local (pioneiros no setor) são sobre o uso de defensivo biológico no combate à cigarrinha-da-raiz em uma lavoura de cana-de-açúcar. Já no Rio Grande do Sul, os ensaios começaram em aplicações de defensivos em um plantação de arroz irrigado.
Os estudos avaliam a eficiência de cada produto e qualidade da deposição com diferentes bicos e ajustes de pulverização. Os ensaios também devem levar em conta os efeitos sobre cada estágio das plantas e das pragas, além dos impactos ambientais.
11
A aviação agrícola é um mundo à parte nas lavouras e florestas brasileiras: importante e extremamente técnica como toda a aviação comercial, precisa e arrojada como a aviação militar (também de combate, embora contra pragas e incêndios) e regrada como nenhum outro meio de operações agrícolas, no céu ou na terra. Mas, mesmo essencial à produção econômica e ambientalmente sustentável de alimentos, fibras e biocombustíveis, constantemente precisa estar atenta a projetos e ações que podem inviabilizá-la.
Nesse cenário, a principal luta do Sindag tem sido garantir a coerência dos debates com autoridades, políticos e comunidade. Inclusive entre absurdos, como propostas que falam em combate ao uso indiscriminado de defensivos e atacam justamente seu meio mais seguro de aplicação.
No próprio Congresso Nacional, por exemplo, tramitam dois projetos de lei (PLs) para proibir no Brasil a aplicação
de defensivos pela aviação agrícola. Um deles, o PL 5.164/2013, que já aguarda para ser apreciado no plenário da Câmara dos Deputados. A proposta, aliás, deve ir a votação junto com os PLs 740/2003 e 3.614/2012, que são iniciativas para barrar o uso da aviação na aplicação de determinados produtos. O outro projeto de proibição, o PLS 681/2011, está no Senado, atualmente sendo submetida ao crivo da Comissão de Meio Ambiente (CMA) da casa.
E há também as iniciativas que chovem no molhado, como o PL 3615/2012, que está na Comissão de Constituição, Justiça e Cidadania da Câmara. O projeto pretende obrigar os operadores aeroagrícolas a enviarem anualmente aos órgãos competentes os relatórios de todas as suas operações, bem como cópia dos receituários. Os mesmos relatórios que, há mais de 40 anos, as empresas já são obrigadas a enviar (e enviam) quinzenalmente ao Ministério da Agricultura.
Em defesa daCOERÊNCIAEm defesa daCOERÊNCIA
12
Além dos projetos de lei sobre temas específicos do rol de atividades da aviação agrícolas, o setor se movimenta para que iniciativas mais abrangentes não acabem se “esquecendo” de suas peculiaridades e dificultando sua existência. Caso das duas propostas da nova Lei dos Aeroanutas, uma do Senado (PLS 434/2011) e outra da Câmara (PL 4.824/2012), que tramitam em suas respectivas casas.
“A modernização é necessária, já que a atual Lei dos Aeronautas (Lei 7.183/1984, que estabelece as regras de trabalho para pilotos e tripulações de aeronaves) está em vigor há 30 anos”, ressalta o presidente do Sindag, Nelson Paim. “Mas não se pode submeter às mesmas regras dos pilotos de linhas aéreas os profissionais da aviação agrícola ou dos serviços de táxi aéreo, por exemplo. São categorias com
características operacionais diferentes e que precisam de tratamento distinto”, completa.
Em vista disso, o projeto da Câmara já sofreu emendas, por exemplo, no artigo que dizia que o aeronauta não teria outra remuneração que não fosse por hora de voo efetuada - os pilotos agrícolas ganham percentual do faturamento da aeronave, responsável justamente pela maior parte de seu rendimento.
Conforme Paim, há outros pontos aos quais os empresários aeroagrícolas estão atentos. Por exemplo, quanto à limitação do tempo dos pilotos fora de suas bases operacionais. Isso porque boa parte das operações aeroagrícolas são feitas fora de base. Onde uma permanência muito limitado (a por exemplo, no máximo 100 horas), inviabilizaria muitos contratos. E sairiam perdendo empresários e pilotos.
De olho na novaLei dos Aeronautas
Positivas - Entre os 17 projetos de lei que hoje tramitam no Congresso Nacional e que podem influenciar direta ou indiretamente a aviação agrícola, alguns visam beneficiar a atividade. Caso das propostas (PLs 992/2007 e 5.983/2013) que incluem a aquisição de aeronaves no Programa Moderfrota - financiamento federal (com juros reduzidos) para aquisição de equipamentos agrícolas. Ou o PL 5.109/2013, que autoriza a conversão de motores aeronáuticos para uso de biocombustíveis. Ou ainda o PL 5.569/2013, que reduz a tributação sobre combustíveis de aviação.
RBAC 137 - Depois de uma década de tratativas do Sindag junto à Anac, em maio de 2012 entrou em vigor o Regulamento Brasileiro da Aviação Civil (RBAC) 137. Voltado para a aviação agrícola, o documento substituiu o velho Regulamento Brasileiro de Homologação Aeronáutica (RBHA) 137, que vigorava desde 1999.O novo dispositivo simplificou as normas para operações, mas ainda com pontos a serem revistos, como a simplificação do Certificado de Operação Aeroagrícola (COA) e um Manual de Gerenciamento de Segurança Operacional (MGSO) específico para a aviação agrícola.
13
GR
AZIE
LE D
IETR
ICH
/C5 N
EW
S-P
RE
SS
Principal vitrine do (e para o) setor aeroagrícola brasileiro, o Congresso Nacional de Aviação Agrícola (Congresso Sindag) ocorre a cada ano em uma cidade diferente, procurando contemplar as principais regiões agrícolas do País. Promovido há mais de uma década pelo Sindicato Nacional das Empresas de Aviação Agrícola (Sindag), o evento é o ponto de encontro de empresários aeroagrícolas, pilotos, técnicos, autoridades governamentais, pesquisadores e entusiastas.
Com tantas estrelas reunidas, atrai também os olhos da imprensa, tornando-se uma oportunidade para divulgar a importância e as realizações do setor. Junto com as palestras e debates, o Congresso Sindag conta sempre com exposição de equipamentos, tecnologias e aeronaves, reunindo em torno de 40 empresas. Só na edição de 2013, o volume de negócios chegou a R$ 8 milhões (cerca de US$ 3 milhões).
Este ano, como a cada três anos, o evento ganha nível continental, abrangendo também a Reunião do Comitê Executivo Aeroagrícola do Mercosul. O Congresso Sindag Mercosul 2014 aterrissa em Foz do Iguaçu, Estado do Paraná, de 20 a 22 de agosto.
A programação, cobertura e outras informações sobre o evento podem ser conferidas nos sites
www.congressosindag.com.br e www.sindag.org.br.
14
GR
AZIE
LE D
IETR
ICH
/C5 N
EW
S-P
RE
SS
A vitrine do
CONGRESSO SINDAG
A vitrine do
CONGRESSO SINDAG
15
There are 231 aerial application companies
The Brazilian agricultural aircraft fleet grew by one third (33.03%) within the last five years. According to a survey made by the “Agronautas” portal (www.agronautas.com.br), by the end of 2013 there were 1,925 ag aircraft, against 1,447 in 2008. From 2012 to 2013 the fleet growth was of 6.29%, with the addition of other 114 aircraft. These data are from the Brazilian Aviation Records (RAB), of ANAC, the Brazilian Civil Aviation Authority.
According to SINDAG’s President, Nelson Antonio Paim, not all that fleet is actually flying. “We estimate that around 15% of these planes are on ground each year, wi th mechanical problems or even damaged”, ponders Paim. Nevertheless, the country still has the second largest fleet in the world, only behind the United States. “And we are betting on a 7% growth in 2014”, emphasizes Paim.
For Paim, the agribusiness’
higher qualification and increased productivity are the main factors driving this growth. “Currently, only 24% of crop spraying in Brazil are made by aerial application, but there is a rising demand for still higher technology to reduce farmers’ costs. Not to mention the environmental aspect, where precision and speed are essential not only to prevent damage to the ecosystem, but also to reduce the amount of products applied”.
Brazilian AGRICULTURAL AIR FORCE has 1.9 thousand aircraft
Year u 2008 2009 2010 2011 2012 2013 2014
Situation of the Brazilian ag fleet
Aircraft u
Sou
rce:
Agr
onau
tas
and
AN
AC
As to the aircraft location, the largest fleet is in the state of Mato Grosso, with 446 planes, trailed by the states of Rio Grande do Sul (411), São Paulo (268), Goiás (234), Paraná (138), Mato Grosso do Sul (95) and other.
Up to July 2014 there were 231 agricultural aviation companies operating in Brazil. Top of the ranking is the state of Rio Grande do Sul, with 83 operators (35.93%). São Paulo comes in second with
34 companies, followed by Paraná with 27 companies and Mato Grosso with 23. The 64 remaining companies are spread among 14 other states (GO, MS, MG, MA, AL, SC, TO, BA, ES, PA, PE, PI, RO and RR).
STATES
Est
imat
e1447
14981560 1693
181119252059
14471498
1560 169318111925
2059
Operations withQUALITY SEAL
Since April 2014 the agricultural aviation operators in Brazil have been certified by the industry’s first quality seal. It is the Sustainable Agricultural Aviation Certification program (CAS), which is managed by the Agricultural and Forestry Studies and Research Foundation (FEPAF), with the support of SINDAG and the National Association of Vegetable Defense (ANDEF). The Foundation activities are coordinated by three major education and research entities: Júlio de Mesquita Filho São Paulo State University (FCAUnesp), Federal University of Lavras (UFLA) and Federal University of Uberlândia (UFU).
Launched in 2013, the CAS program aims at reinforcing the responsibility and sustainability concepts in agricultural air operations, improving the quality of spraying and reducing the risks of environmental impact. The certification is granted in three successive levels, and 20 companies have already won the Level 1 seal (see the list on the next page).
These companies will symbolically receive their certificates in a ceremony to be held at the MERCOSUR SINDAG Congress (see on page 26). The purpose is to promote the program and encourage new adhesions.
Level 1Comprises the submission of all
documentation needed to attest that the operator is clear with its legal obligations and eligible to render agricultural aviation services. It is worth recalling that aviation is the sole spraying means operating under a specific legislation in Brazil.
Level 2 Includes training activities for the
companies’ technical officers, by means of a course in two modules: Quality of Application Technology, and Planning and Environmental Responsibility.
Level 3Covers equipment and installations. On-the-
spot inspections are to check the company’s or operator’s compliance, functionality and quality of the spraying equipment and facilities used.
CERTIFICATION STEPS
16
Classes for journalistsThe announcement of the first CAS-certified
companies was made in April 2014, at the 1st Workshop on Sustainable Agricultural Aviation Certification for journalists from different Brazilian states. The meeting, sponsored by ANDEF, was held in the city of Leme, state of São Paulo, exactly to introduce the initiative to the press. Fábio Kagi, the entity’s Education Manager, coordinated the event.
The group attended also a class on agricultural aviation, with teachers Ulisses Rocha Antuniassi (Unesp), Wellington Pereira Alencar de Carvalho (UFLA) and João Paulo Rodrigues da Cunha (UFU), all members of the Technical Management Committee of CAS.
According to Ulisses, the 20 companies certified for Level 1 should have in the second half of 2014 their training to get Level 2 certification. Meanwhile, there have been other 20 new sign-ups for the first step of the Quality Seal. “Adding up all entries until June 2014, there are already 168 aircraft and 143 pilots which joined the qualification process”.
The coordinator reminds that the program is also open for the so-called private operators (farmers or cooperatives which fly their own planes). Those interested should access site www.cas-online.org.br . On that web page it is possible to check which are the already certified companies, as well as to learn more about the program.
For SINDAG’s President Nelson Antonio Paim, who was represented at the workshop, creating the quality seal was an old dream of the entity. “The market was longing for a certification like that.”
The first 20 certified companies
AERO AGRÍCOLA ROSARIENSE LTDARosário do Sul/RS/RSAERO AGRÍCOLA SANTOS DUMONT LTDACachoeira do Sul/RSAERO AGRÍCOLA VARGAS LTDANavirai/MSAEROAGRÍCOLA CHAPADÃOLTDAOrlândia/SPAEROTEX AVIAÇÃO AGRÍCOLA LTDARio Verde/GOAPLITEC AERO AGRÍCOLA LTDAPontal/SPDIRETA AVIAÇÃO AGRÍCOLA LTDAPederneiras/SPFOLIAR AVIAÇÃO AGRÍCOLA LTDALagoa da Confusão/TOFORT AVIAÇÃO AGRÍCOLA LTDARio Verde/GOGARRA AVIAÇÃO AGRÍCOLA LTDAPrimavera do Leste/MTIMAGEM AVIAÇÃO AGRÍCOLA LTDAMonções/SPNORTEAGRO NORTE AEROAGRÍCOLA LTDABoa Vista/RRPRECISAO AEROAGRÍCOLA LTDACatalão/GOPRODUTIVA AEROAGRÍCOLA LTDAOrlândia/SPRAZUK AEROAGRÍCOLA LTDAPederneiras/SPRESGATE AVIAÇÃO AGRÍCOLA LTDA-MEDistrito de Cristalina/GOSANA AGRO AÉREA LTDALeme/SPSOLAG - SOL E LUA AVIAÇÃO AGRÍCOLA LTDASorriso/MTTERRA AVIAÇÃO AGRÍCOLA LTDACachoeira do Sul/RSTUCANO AVIAÇÃO AGRÍCOLA LTDAPrimavera do Leste/MT
17
Upon the need to show people its safety standards, its high level of development and its importance to the nation, the agricultural aviation sector bet on an unconventional initiative in the Brazilian media: A countrywide TV campaign based on a program started on Facebook – by the “Pilotos Agrícolas” community. That was the Ases Project, which was aired from June last year to March 2014 in a partnership with Rural Channel.
The campaign was funded by donations coming from pilots, technicians, company owners, suppliers and service providers all over Brazil, having collected over R$120 thousand. This amount was managed by SINDAG (which made a substantial contribution to the fund) and decisions were made by a committee of
PROJECT
From Facebook to TV:
representatives of the ag companies’ union and the “Pilotos Agrícolas” community.
INSERTIONSThe campaign featured stories from
the SINDAG Congress 2013 (in June, in Cuiabá, state of Mato Grosso), followed by the exhibition of eight one-minute ads, in 27 insertions between July and September. In addition, 381 five-second vignettes were aired within the period, and a special 22-minute program was broadcast twice on the channel’s end-of-year programming and three times in March 2014.
According to SINDAG’s President Nelson Antonio Paim, the amount collected was not sufficient for a campaign in major media open TV channels (where the cost of a 30-second insertion may reach R$500,000). “So, we opted for a broadcaster which could reach clients in the aviation segment and the agribusiness opinion-makers, besides being also followed by the press as a whole.”
The President also acknowledged that the result was positive, since the topic generated stories in other broadcasters and newspapers. “The ideal now would be to take a next step, with the agricultural aviation suppliers themselves. If they realized the potential of media investments, in addition to just advertising to sell their products, they would be helping to improve the people’s perception of the industry.”
The campaign videos may
be accessed on the website
www.sindag.org.br, by click-
ing on the Ases Project icon in
the mobile windows.
18
Ada Rogato, the pioneer
According to ANAC, today there are 27,812 men and only 505 women with valid licenses to fly airplanes in Brazil as a whole. Although the Agency does not have a survey on how many of these licenses are for agricultural aircraft (helicopters are not yet used in spraying), SINDAG estimates that there are 1.2 thousand agricultural pilots. As to how many women there are in this universe, a survey with five agricultural aviation schools in the country revealed: only seven.
One of them is 32-year-old Rochele Barcellos Teixeira, from Canoas, state of Rio Grande do Sul (larger photo). Graduated in 2009, Rochele has flown on five harvests and some out-of-season works, mostly in São Paulo, Alagoas, Minas Gerais and Mato Grosso do Sul. “I flew a bit of everything: soy, orange, eucalyptus, corn, pasture and, really much, sugar cane”, says the brunette with a strong personality.
She arrived at the flight school having in mind working at airlines, but changed her mind at her first contact with an ag aircraft. “Despite the fear of prejudice that I could suffer”, she adds. But, to her surprise, she never had any restrictions from clients, who were just curious about the scene of a woman in the cockpit. Which is not to say that she didn’t have to face uncomfortable situations, especially with mechanics. “Many times they thought I was making up some problem, or I didn’t know what I was complaining about, or even requesting”, she recalls.
The first woman to fly an agricultural aircraft application in Brazil was Ada Leda Rogato, in 1948, to fight the coffee berry borer, in São Paulo, just a year after the first aerial spraying in the country, which took place in Rio Grande do Sul.
Born in 1910, Ada Rogato is for Brazil what Amelia Earhart is for the US: an icon of the aviation industry. Ada Rogato piloted since she was 25 years old, and was the first Brazilian woman to get licenses to fly a glider and to parachute.
She was the first person to cross the Amazon alone, flying a small plane. She was also the first Brazilian woman to cross the Andes in a small plane and to cross the Americas from Tierra del Fuego to Alaska.
Lipstick aboardLipstick aboard
There are 1.2 thousand agri-cultural pilot in Brazil of which only seven are women
There are 1.2 thousand agri-cultural pilot in Brazil of which only seven are women
19
PE
RS
ON
AL
AR
CH
IVE
S
The fast growth of the agricultural aviation industry in Brazil has called SINDAG’s attention to the need to deploy new policies to improve and fund the training of professionals to deal in it. As much for ground personnel as (and mostly) for pilots, with one eye on technological advancement and the other on operational safety. The matter has already landed on the agenda of discussions with the Brazilian Ministry of Agriculture, Livestock and Food Supply (MAPA), the aviation training schools and with ANAC itself.
SINDAG requests comprise from the insertion of agricultural aviation disciplines into the basic program of agriculture-related schools and colleges, to an increase in the number of flying hours required for signing up into the Agricultural Pilot Course (CAVAG). According to the ag companies’ union, the most critical issue is the number of pilots, considering that the market is expanding fast and those more experienced
pilots are getting old and retiring. “Today, most of the companies hiring
new pilots don’t put them into day-to-day operations without providing them extra training, what is usually made by some of their most experienced professionals,” explains SINDAG’s President, Nelson Paim. According to him, this is made to prevent problems due to deficiencies that come from far back, often from the private pilot courses. “This practice avoids accidents, but means a significant cost for ag operators. Ideally, pilots should conclude their training having already secured a solid basis in the course of all their learning period”, he emphasizes.
On this issue, the main SINDAG’s claim is that ANAC updates the pilots’ training manuals, keeping the previous licenses’ demands but increasing from 370 to 500 the number of flight hours as a prerequisite for joining up CAVAG. SINDAG also requests flying training courses across the country to be more closely supervised at all levels.
The idea is to increase from 370 to 500 the
minimal number of flight hours required to join the agricultural pilot course,
and grant scholarships for applicants.
The challenge of qualifying professionals for the industry
20
In agricultural flights there is no autopilot and, in most cases, even time to correct a flaw. Flying at three meters off the ground, everything depends on the capability of the human element. In the jargon of the Brazilian pilots: it has to be good on feet and hands.
If on the one hand there is the need to increase the level of pilot training requirements, SINDAG also understands that it is necessary to facilitate the admission of candidates to the courses. That’s the reason why since 2012 the entity has been asking the Federal Government to create agricultural pilot training programs with full or partial scholarships.
The reasoning behind that plea is the
importance the ag aviation segment has been acquiring for the productivity rise in the farming industry, which today accounts for quite a portion of the national wealth. But there are other factors, besides the economic ones: “In the next 10 years, Brazil will likely be responsible for producing half of the food needed to meet the increase in world demand,” explains Nelson Paim.
Resources for pilot training
Dialogue with schoolsThe challenge of ensuring worthy agricultural aviation
professionals was discussed in November last year in Porto Alegre, RS. Representatives and authorities of the Ministry of Agriculture (MAPA), schools and colleges that graduate and specialize ground technicians and pilots, in addition to SINDAG and ANAC, debated the issue for two days at the Federal Superintendence of Agriculture (SFA) headquarters in the state of Rio Grande do Sul (smaller pictures).
Schools that specialize agricultural engineers as Agricultural Aviation Coordinators (CCAA), and agricultural technicians as Agricultural Aviation Operators (CEAA), were asked to draw up a list of suggestions to update the curriculum required by MAPA. Representatives of the agricultural aviation industry also asked MAPA to standardize their supervisory activities in the different states.
21
p The meeting at SFA was coordinated by the Head of the Mechanization and Agricultural Aviation Division of the Ministry of Agricuture, Luis Gustavo Asp Pacheco
In agricultural flights there is no autopilot and, in most cases, even time to correct a flaw. Flying at three meters off the ground, everything depends on the capability of the human element. In the jargon of the Brazilian pilots: it has to be good on feet and hands.
efficiency in fighting pests on soybean, rice, and sugar cane plantations.
The project involves six Embrapa’s research centers, ten universities, two spraying technology consulting firms, the National Institute of Science and Technology (INDT-SEC/CNPq) and the Ministry of Agriculture, Livestock and Food Supply (MAPA). In addition to seeking the most effective model to control pests on each crop – with fewer products and lower environmental risks, the research also comprises studies on spray drift control (what happens when the cloud of pesticides “leaks” from the swath).
Spray drift is a risk in both land and aerial application, and occurs when applicators do not take into due consideration weather conditions or the adjustment or use of the equipment. The purpose is to improve techniques to avoid it, and therefore this part of the project is developed in all Brazilian
regions (to experience all climates). The project also comprises the
development of sensors for spray drift control.
The most comprehensive research project developed in Brazil up to this date on technology for aerial application of pesticides. So is the project Development of Aerial Application of Pesticides as a
Strategy to Control Agricultural Pests of National Interest, which took off
by the end of last year and includes experiments on crops from the
Southern, Southeastern and Midwestern regions of the
country. Works are to last for three years at least,
and the goal is to develop techniques
and equipment to improve the
a i r c r a f t
The most comprehensive research on AERIAL APPLICATION
The use of hydro sensible papers is essential to assess
the size and pattern of the droplets deposition. The material is digitized and
generates graphs with the parameters of each
application.u
22
Embrapa, along with its partner entities, is developing a network of wireless sensors to be used in the perimeter of the sprayed test areas, in order to detect and measure in real-time situations where spray drift occurs. The data collected – taking into account relative humidity, wind speed, aircraft height and speed, as well as the kind of spraying system used – will serve to generate a drift estimate model, which in turn will feed a flight support system that is to issue a warning signal whenever the operation offers any risk.
The most comprehensive research on AERIAL APPLICATION
SENSORS
p The Project’s General Coordinator is researcher
Paulo Estevão Cruvinel (photo), from Embrapa.
SINDAG is represented in the Research Steering Committee
by professor Wellington Pereira Alencar de Carvalho
(Federal University of Lavras, MG, and SINDAG’s
technical consultant) and by counselor Júlio Augusto
Kämpf.
Pursuant to the agreement, Embrapa provides researchers and laboratories, in addition to planning, evaluation and publication of the results. SINDAG supplies the aircraft, equipment and staff for the spraying activities, helping as well to disseminate the final results.
The research kick-off was in November 2013, in Conceição das Alagoas county, state of Minas Gerais. The experiments on that site (pioneers in the industry) involve the use of biological pesticides in fighting the root spittlebug on a sugar cane plantation. At the state of Rio Grande do Sul, tests began with the application of pesticides on an irrigated rice plantation.
The studies assess the efficiency of each product and the quality of the droplets deposition using different nozzles and spray settings. The tests take also into account the effects of the product on each stage of plants and pests, as well as its environmental impacts.
23
Agricultural aviation is a world apart in the Brazilian farms and forests: important and extremely technical as commercial aviation, precise and daring as military aviation (it also engages in combat, although against pests and fire) and regulated as no other agricultural operations in Heaven or Earth. But, although essential to an economically and environmentally sustainable production of food, fiber and bio-fuels, the segment must always keep alert to bills and actions that might make it unfeasible.
In this scenario, the main SINDAG’s struggle has been that of preserving the coherence in the discussions with government agencies, politicians and the community. Even among absurdities such as bills that intend to fight against the indiscriminate use of pesticides and attack precisely its safest application mode.
For example, the Brazilian Congress is now considering two bills (PLs, in the
Portuguese acronym) to ban the application of pesticides by agricultural aircraft in Brazil. One of them, PL No. 5164/2013, is waiting to be appreciated by the floor of the House of Representatives. The bill, however, is to be voted along with PLs Nos. 740/2003 and 3614/2012, which are initiatives to ban the use of aircraft to spray certain products. The other prohibition bill, PLS No. 681/2011, is in the Senate now, being submitted to analysis by its Environment Committee (CMA).
And there are also other entirely useless initiatives, such as PL No. 3615/2012, now in the House’s Constitution, Justice and Citizenship Committee. The bill determines that agricultural aviation operators should annually submit to the competent agencies reports about all their operations, as well as copies of prescriptions. These very reports the companies have already to send fortnightly (and do so), for over 40 years, to the Ministry of Agriculture.
In defense of COHERENCEIn defense of COHERENCE
24
Besides the bills covering specific topics of the agricultural aviation activities, the industry is taking steps to prevent that more comprehensive initiatives do not “forget” its peculiarities and obstruct its existence. That’s the case of two bills regarding the new Aviators’ Law, one in the Senate (PLS No. 434/2011) and the other in the House of Representatives (PL No. 4824/2012), where they are being analyzed.
“Modernization is necessary, since the current Aviators’ Law (Law No. 7183/1984, which rules about aircraft pilots and crew) has been in force for 30 years now”, says SINDAG’s President, Nelson Paim. “But you can’t submit the agricultural aviation or air taxi professionals to the same rules as airline pilots, for example. They are different categories, operate with different
characteristics and require therefore distinct treatment”, he adds.
In consequence, the House’s bill has already undergone some amendments. For example, in the Article that ruled that pilots would have no remuneration other than per hours flown – well, agricultural pilots earn a percentage on the aircraft revenue, and that’s precisely what responds for most of their income.
As per Paim, there are other points to which the ag company owners are alert. For example, with regard to time limitation for pilots working out of their operational bases. That’s because most of ag operations are made out of any base. Thus, a too limited stay (ex., 100 hours maximum) would make many contracts unfeasible. Company owners and pilots would be the losers.
Keeping an eye on the new Aviators’ Law
Positive - There are today 17 pending bills in the Congress, that may directly or indirectly affect the agricultural aviation industry. Some of them are to help the activity, as PLs Nos. 992/2007 and 5983/2013, that include the purchase of aircraft in the Moderfrota Program – federal funding (at low interest rates) for the acquisition of agricultural equipment. Or PL No. 5109/2013, which sanctions the conversion of airplane engines to the use of biofuels. Or even PL No. 5569/2013, which reduces taxes on aviation fuel.
RBAC 137 - After a decade of SINDAG discussions with ANAC, in May 2012 came into force the Brazilian Civil Aviation Regulation (RBAC) 137. Oriented to the agricultural aviation segment, the document replaced the old Brazilian Regulation Aeronautical Certification (RBHA) 137, in force since 1999.The new document streamlined the operations’ standards, but there are still points to be reviewed, such as the simplification of the Agricultural Aviation Operations Certificate (AOC) and a specific Operational Safety Management Manual (MGSO) for the agricultural aviation.
In defense of COHERENCEIn defense of COHERENCE
25
GR
AZIE
LE D
IETR
ICH
/C5 N
EW
S-P
RE
SS
SINDAG Congress
SHOWCASE
SINDAG Congress
SHOWCASEMain showcase of (and for) the Brazilian ag industry,
the National Agricultural Aviation Congress (SINDAG Congress) is held each year in a different city, aiming at being present in all the country’s major agricultural regions. Promoted for over a decade by SINDAG – National Union of the Agricultural Aviation Companies, the event is the meeting point of agricultural aviation company owners, pilots, technicians, government officials, researchers and aviation fans.
With so many stars getting-together, the event also draws the attention of the press, becoming an opportunity to expose the importance and the accomplishments of the industry. Along with lectures and debates, the SINDAG Congress also features an equipment, technologies and aircraft exhibition, bringing together around 40 companies. In the 2013 edition of the Congress, sales reached R$ 8 million (over 3 million US dollars).
In 2014, as in every three years, the event is to reach a continental amplitude, hosting also the Meeting of the Agricultural Aviation Executive Committee of MERCOSUR. The SINDAG MERCOSUR Congress 2014 lands in Foz do Iguaçu, Paraná State, from August 20th to 22nd.
26
GR
AZIE
LE D
IETR
ICH
/C5 N
EW
S-P
RE
SS
Programming, coverage and other information about the event can be found on
the websites www.congressosindag.com.br and www.sindag.org.br .
27
Hay 231 empresas de fumigación aérea
La flota de aviones agrícolas brasileños creció un tercio (33,03%) en los últimos cinco años. Según estudio realizado por el portal Agronautas (www.agronautas.com.br), a finales de 2013 había 1.925 unidades, contra 1.447 en 2008. Del 2012 al 2013 el crecimiento de la flota fue de 6,29%, con la adición de otras 114 aeronaves. Estos datos vinieron del Registro Aeronáutico Brasileño (RAB), de ANAC, Agencia Brasileña de Aviación Civil.
Según el Presidente de
SINDAG, Nelson Antonio Paim, no toda esa flota en realidad está volando. “Se estima que un 15 por ciento de estos aviones se quedan atrapados en tierra cada año, con problemas mecánicos o daños”, reflexiona Paim. Aún así, el país tiene todavía la segunda flota más grande del mundo, siendo superada apenas por los Estados Unidos. “Y estamos apostando por un crecimiento de 7% en 2014”, enfatiza Paim.
Para Paim, entre los principales factores de ese
crecimiento están la calidad y el aumento de la productividad agrícola. “Actualmente, sólo el 24% de las fumigaciones de cultivos en Brasil se hacen por aplicación aérea, pero hay una creciente demanda de mayor tecnología para reducir los costos de los agricultores. Sin mencionar el aspecto ambiental, en el cual la precisión y la velocidad son esenciales no sólo para no dañar el ecosistema, sino también para reducir la cantidad de producto aplicado”, concluye Paim.
La FUERZA AÉREA AGRÍCOLA brasileña tiene 1,9 mil aviones
Año u 2008 2009 2010 2011 2012 2013 2014
Situación de la flota brasileña*
Aviones u
(*) A
gron
auta
s y
AN
AC
Respecto a la ubicación de los aviones, la flota más grande permanece en el estado de Mato Grosso, con 446 aviones, seguido por los Estados de Rio Grande do Sul (411), São Paulo (268), Goiás (234), Paraná (138), Mato Grosso do Sul (95) y otros.
ESTADOS
Est
imac
ión
Hasta julio de 2014 había 231 empresas de aviación agrícola en operación en Brasil. El estado de Rio Grande do Sul es top del ranking, con 83 operadores (35.93%). El estado de São Paulo viene en segundo
lugar, con 34 empresas, seguido por los estados de Paraná, con 27 empresas y Mato Grosso, con 23. Las 64 restantes empresas se dividen entre otros 14 estados (GO, MS, MG, MA, AL, SC, TO, BA, ES, PA, PE, PI, RO y RR).
14471498
1560 169318111925
2059
14471498
1560 169318111925
2059
Operaciones conSELLO DE CALIDAD
el programa y alentar nuevas inscripciones.
Nivel 1Comprende la presentación de todos
los documentos necesarios para certificar que el operador está con sus obligaciones legales cumplidas y está habilitado para prestar servicios de aviación agrícola. Cabe recordar que la aviación es el único medio de fumigación que tiene su propia legislación en Brasil.
Nivel 2 Cubre el entrenamiento de funcionarios
técnicos, con un curso en dos módulos: Calidad de la Tecnología de Aplicación, y Planificación y Responsabilidad Ambiental.
Nivel 3Cubre equipos e instalaciones. Serán
realizadas sobre el terreno para verificar el cumplimiento, funcionalidad y calidad de los equipos de fumigación y de las instalaciones utilizadas por la empresa u operador.
PASOS DE CERTIFICACIÓN
28
Desde abril de 2014 la aviación agrícola cuenta con operadores debidamente certificados por el primer sello de calidad del sector en Brasil. Es el programa de Certificación Aeroagrícola Sostenible (CAS), que se lleva a cabo por la Fundación de Estudios e Investigaciones de Agricultura y Silvicultura (FEPAF), con el apoyo de SINDAG y la Asociación Nacional de Defensa Vegetal (ANDEF). El trabajo de la Fundación es coordinado por tres importantes entidades de docencia e investigación: Universidad Júlio de Mesquita Filho (FCAUnesp), Universidad Federal de Lavras (UFLA) y Universidad Federal de Uberlândia (UFU).
Lanzado en 2013, el programa CAS tiene como objetivo reforzar conceptos de responsabilidad y sostenibilidad en las operaciones aéreas agrícolas, para mejorar la calidad de fumigación y reducir los riesgos de impacto ambiental. La certificación se produce en tres niveles, y 20 empresas ya han logrado la etiqueta de Nivel 1 (véase la lista en la página siguiente).
Estas compañías recibirán simbólicamente sus certificados en una ceremonia que se celebrará en el Congreso de SINDAG MERCOSUR (véase en la página 38). La idea es promover el programa y alentar nuevas inscripciones.
Clases para PeriodistasLa proclamación de las primeras empresas certificadas
por CAS ocurrió en abril de 2014, durante el primer taller sobre Certificación Aeroagrícola Sostenible para periodistas de diferentes estados brasileños. El encuentro, patrocinado por ANDEF, se llevó a cabo en la ciudad de Leme, estado de São Paulo, precisamente para presentar la iniciativa a la prensa. El Gerente de Educación de la entidad, Fábio Kagi, estuvo a cargo de la coordinación.
El grupo tuvo una clase sobre aviación agrícola, con los profesores Ulisses Rocha Antuniassi (Unesp), Wellington Pereira Alencar de Carvalho (UFLA) y João Paulo Rodrigues da Cunha (UFU), todos ellos son miembros del Comité Técnico Director del CAS.
Según Ulisses, las 20 empresas certificadas en el Nivel 1 deberán tener en la segunda mitad del año su curso de formación para alcanzar el Nivel 2. Mientras tanto, ha habido otras 20 nuevas inscripciones para el primer paso del sello de calidad. “Añadiendo todas las entradas hasta junio de 2014, ya son 168 aviones y 143 pilotos participando en la certificación”.
El coordinador recuerda que el programa también está abierto para los llamados operadores privados (estancieros o cooperativas que operan sus propios aviones). Las partes interesadas deben tener acceso al sitio www.cas-
online.org.br. En la página web es posible conocer las empresas certificadas y recibir otras informaciones sobre el programa.
Para el Presidente de SINDAG, Nelson Antonio Paim, que estuvo representado en el taller, tener un sello de calidad era un viejo sueño de la entidad. “Hace mucho tiempo que el mercado pedía una certificación como esta”.
Las primeras 20 empresas certificadas
AERO AGRÍCOLA ROSARIENSE LTDARosário do Sul/RS/RSAERO AGRÍCOLA SANTOS DUMONT LTDACachoeira do Sul/RSAERO AGRÍCOLA VARGAS LTDANavirai/MSAEROAGRÍCOLA CHAPADÃOLTDAOrlândia/SPAEROTEX AVIAÇÃO AGRÍCOLA LTDARio Verde/GOAPLITEC AERO AGRÍCOLA LTDAPontal/SPDIRETA AVIAÇÃO AGRÍCOLA LTDAPederneiras/SPFOLIAR AVIAÇÃO AGRÍCOLA LTDALagoa da Confusão/TOFORT AVIAÇÃO AGRÍCOLA LTDARio Verde/GOGARRA AVIAÇÃO AGRÍCOLA LTDAPrimavera do Leste/MTIMAGEM AVIAÇÃO AGRÍCOLA LTDAMonções/SPNORTEAGRO NORTE AEROAGRÍCOLA LTDABoa Vista/RRPRECISAO AEROAGRÍCOLA LTDACatalão/GOPRODUTIVA AEROAGRÍCOLA LTDAOrlândia/SPRAZUK AEROAGRÍCOLA LTDAPederneiras/SPRESGATE AVIAÇÃO AGRÍCOLA LTDA-MEDistrito de Cristalina/GOSANA AGRO AÉREA LTDALeme/SPSOLAG - SOL E LUA AVIAÇÃO AGRÍCOLA LTDASorriso/MTTERRA AVIAÇÃO AGRÍCOLA LTDACachoeira do Sul/RSTUCANO AVIAÇÃO AGRÍCOLA LTDAPrimavera do Leste/MT
29
Ante la necesidad de exponer a la gente sus estándares de seguridad, su alto nivel de desarrollo y su importancia para la nación, el sector de la aviación agrícola ha apostado en una iniciativa poco convencional en medios brasileños: una amplia campaña televisiva, de alcance nacional, pero fundada por un movimiento iniciado en Facebook - en la comunidad de Pilotos Agrícolas. Así fue el Proyecto Ases, que se realizó de junio del año pasado a marzo de este año, en colaboración con el Canal Rural.
La campaña fue posible gracias a las donaciones procedentes de pilotos, técnicos, empresarios, proveedores y prestadores de servicios de todo el Brasil, habiendo alcanzado más de 120 mil reales. Esta cantidad fue manejada por SINDAG (que hizo una contribución substancial al fondo) y las decisiones se tomaron por un comité compuesto por representantes del sindicato
PROYECTO
De Facebook a TV:
aeroagrícola y de la comunidad de Pilotos Agrícolas.
INSERCIONESLa campaña incluyó reportajes hechos
durante el Congreso Sindag 2013 (en junio, en Cuiabá, estado de Mato Grosso), seguidos por la visualización de ocho comerciales de un minuto cada uno, en 27 inserciones entre julio y septiembre. Además, 381 viñetas de cinco segundos se emitieron durante el período, y un programa especial de 22 minutos se emitió dos veces en la programación de fin de año del Canal y tres veces en marzo de este año.
Según el Presidente de SINDAG Nelson Antonio Paim, la cantidad recogida no era suficiente para una campaña en grandes medios de comunicación de TV abierta (donde el costo de una inserción de 30 segundos puede alcanzar 500 mil reales). “Así que optamos por una emisora que podría llegar a los clientes en el sector de la aviación y a los formadores de opinión en el agro negocio, siendo además acompañada por el resto de la prensa”.
Según el Presidente, el resultado fue bueno, ya que el tema ha generado reportes en otras emisoras y periódicos. “Ahora lo ideal sería tomar un siguiente paso con los propios proveedores de aviación agrícola. Si se dan cuenta de la potencialidad que tiene la inversión en medios de comunicación, además de anunciar y vender sus productos, estarían ayudando a mejorar la percepción pública acerca de la industria.”
Los videos de la campaña
pueden consultarse en el sitio
web www.sindag.org.br,
haciendo clic en el icono del
Proyecto Ases en las ventanas
móviles.
30
La pionera Ada Rogato
Según ANAC, existen en Brasil hoy 27.812 hombres y sólo 505 mujeres con licencias válidas para volar aviones en general. Aunque la agencia no tiene estadísticas exactas sobre cuántas de estas licencias son para aviones agrícolas (helicópteros todavía no se utilizan en fumigación), SINDAG estima que hay 1,2 mil pilotos agrícolas. En cuanto a cuántas mujeres existen en este universo, una encuesta realizada en cinco escuelas de aviación agrícola en el país reveló: sólo siete.
Una de ellas es Rochele Barcellos Teixeira, 32 años, de Canoas, estado de Rio Grande do Sul (foto más grande). Graduada en el año 2009, Rochele ha volado en cinco cosechas y algunos vuelos fuera de temporada, sobre todo en São Paulo, Alagoas, Minas Gerais y Mato Grosso do Sul. “Volé sobre un poco de todo: soja, naranja, eucalipto, maíz, pasto y, realmente, sobre todo, caña de azúcar”, dice la morena con una fuerte personalidad.
Ella llegó a la escuela de vuelo pensando en trabajar en líneas aéreas, pero cambió su opinión en el primer contacto con la avioneta agrícola. “A pesar del miedo del prejuicio que pudiera sufrir”, agrega. Pero, para su sorpresa, nunca tuvo ninguna restricción de los clientes, que sólo tenían curiosidad acerca de la escena de una mujer en la cabina.
Lo que no quiere decir que no tuvo que enfrentar algunas situaciones, especialmente con los mecánicos. “Muchas veces pensaron que estaba creando un falso problema, o no sabía de lo que me estaba quejando o solicitando”, recuerda.
La primera mujer en volar una operación de avionetas agrícolas en Brasil fue Ada Leda Rogato, en 1948, para combatir la broca del café, en São Paulo, tan sólo un año después de la primera fumigación aérea en el país, que tuvo lugar en Rio Grande do Sul.
Nacida en 1910, Ada Rogato es para Brasil lo que para Estados Unidos es Amelia Earhart: un icono del sector de la aviación. Ada Rogato ha pilotado desde que tenía 25 años y fue la primera mujer brasileña en obtener licencias para volar un planeador y hacer paracaidismo.
Ella fue la primera persona a cruzar el Amazonas sola, volando una avioneta. Fue también la primera mujer brasileña en cruzar los Andes en avioneta y la primera en cruzar el continente americano desde Tierra del Fuego hasta Alaska.
Hay 1,2 mil pilotos agrícolas en Brasil, de los cuales sólo siete son mujeres
Hay 1,2 mil pilotos agrícolas en Brasil, de los cuales sólo siete son mujeres
Lápiz labial a bordo
Lápiz labial a bordo
31
AR
CH
IVO
PE
RS
ON
AL
La idea es aumentar de 370 a 500 el número
mínimo de horas de vuelo necesarias para
matricularse en el curso piloto agrícola y garantizar
becas de estudios a los solicitantes.
El desafío de la calificación de profesionales para el sector
El desafío de la calificación de profesionales para el sector
El rápido crecimiento de la industria de la aviación agrícola en Brasil ha llamado la atención de SINDAG por la necesidad de implementar nuevas políticas para mejorar y financiar el proceso de formación de profesionales que trabajan en ella. Tanto para el personal de tierra como (y sobre todo) para los pilotos, con un ojo en el mejoramiento tecnológico y otro sobre seguridad operacional. El asunto ya entró en la agenda de discusiones del Ministerio Brasileño de Agricultura, Ganadería y Abastecimiento (MAPA), escuelas de formación de aviación y de la propia ANAC.
Las peticiones de SINDAG incluyen desde la inserción de las disciplinas de aviación agrícola en el programa básico de escuelas y universidades relacionadas con la agricultura, hasta el aumento del número de horas de vuelo necesarias para inscribirse en el curso de piloto agrícola (CAVAG). Según el sindicato de las empresas aeroagrícolas, el problema más crítico es el número de pilotos, teniendo en cuenta que el mercado se expande rápidamente y parte de los pilotos más experimentados están dejando la actividad.
“Hoy en día, la mayoría de las empresas que contratan nuevos pilotos no los colocan
en las operaciones cotidianas sin darles capacitación adicional, lo que es hecho generalmente por algunos de sus profesionales con mayor experiencia”, explica el Presidente de SINDAG, Nelson Paim. Según él, esto se hace para evitar problemas debido a las deficiencias que vienen arrastrando, a menudo de los cursos de pilotos privados. “Esta práctica evita accidentes, pero representa un costo significativo para los operadores. Lo ideal sería que los pilotos concluyeran su formación ya teniendo asegurado un cimiento sólido durante todo su período de aprendizaje”, enfatiza.
Sobre este tema, el principal reclamo de SINDAG es que la ANAC haga la actualización de los manuales de entrenamiento de los pilotos, preservando las demandas de las licencias anteriores, pero aumentando el números de horas de 370 a 500 horas de vuelo como un prerrequisito para ingresar a CAVAG. SINDAG pide también que los cursos de pilotaje en todo el país sean más estrechamente fiscalizados en todos los niveles.
32
En vuelo agrícola no hay piloto automático y, en la mayoría de los casos, tampoco hay tiempo para corregir un defecto. Volando a tres metros de la tierra, todo depende de la capacidad del elemento humano. En el lenguaje de los pilotos brasileños: se tiene que ser bueno con los pies y las manos.
Si por un lado existe la necesidad de aumentar el nivel de requisitos en el entrenamiento de pilotos, SINDAG también entiende que es necesario facilitar la admisión de los candidatos en los cursos. Esa es la razón por la cual desde 2012 la entidad ha estado pidiendo al Gobierno Federal crear programas de entrenamiento de pilotos agrícolas, con becas de estudios integrales o parciales.
El razonamiento detrás de esa petición
es la importancia que viene adquiriendo el sector aeroagrícola para el aumento de la productividad en la industria agropecuaria, que representa hoy en día gran parte de la riqueza nacional. Pero hay otros factores, además de los económicos: “En los próximos 10 años, Brasil será responsable de producir la mitad de la comida necesaria para cumplir con el aumento de la demanda mundial”, explica Nelson Paim.
Recursos para la formación de pilotos
Diálogo con las escuelasEl desafío de garantizar profesionales competentes para la
aviación agrícola fue discutido en noviembre del año pasado en Porto Alegre, RS. Representantes y autoridades del Ministerio de Agricultura (MAPA), las escuelas y universidades que licencian y posgradúan técnicos en tierra y pilotos, además de SINDAG y ANAC, debatieron el tema durante dos días en la sede de la Superintendencia Federal de Agricultura (SFA) en el estado de Rio
Grande do Sul (imágenes pequeñas).Se solicitó que escuelas que especializan
ingenieros agrónomos como Coordinadores de Aviación Agrícola (CCAA), y técnicos agrícolas como Operadores de Aviación Agrícola (CEAA) elaboraran una lista con sugerencias para actualizar el programa requerido por el MAPA. Representantes de la industria de la aviación agrícola también pidieron al MAPA para normalizar sus actividades de fiscalización en los diferentes estados del país.
33
p La reunión en SFA fue coordinada por el Jefe de la División de Mecanización y Aviación Agrícola del Ministerio de Agricutura, Luis Gustavo Asp Pacheco
En vuelo agrícola no hay piloto automático y, en la mayoría de los casos, tampoco hay tiempo para corregir un defecto. Volando a tres metros de la tierra, todo depende de la capacidad del elemento humano. En el lenguaje de los pilotos brasileños: se tiene que ser bueno con los pies y las manos.
avión en la lucha contra las plagas en los cultivos de soja, arroz y caña de azúcar.
El proyecto incluye seis centros de investigación de Embrapa, diez universidades, dos firmas consultoras en tecnología de fumigación, el Instituto Nacional de Ciencias y Tecnología (INDT-SECCNPq) y el Ministerio de Agricultura, Ganadería y Abastecimiento (MAPA). Además de buscar el modelo más eficaz para el control de plagas de cada cultivo – con menos productos y menores riesgos ambientales, la investigación incluye también estudios para el control de la deriva (lo que ocurre cuando la nube de pesticidas sale afuera de la franja de aplicación).
La deriva es un riesgo tanto para la aplicación por tierra como en la aplicación aérea, y ocurre cuando los aplicadores no toman en consideración las condiciones climáticas o el ajuste y uso del equipo. La idea es mejorar las técnicas para evitarla y
es por eso que esa parte del proyecto se desarrolla en todas las regiones (para
experimentar todos los climas). El proyecto también prevé el
desarrollo de sensores para el control de la deriva.
El proyecto de investigación más completo realizado hasta la fecha en Brasil sobre tecnología para la fumigación aérea de pesticidas. Así es el proyecto Desarrollo de la Fumigación Aérea de Plaguicidas
Como Estrategia de Control de Plagas Agrícolas de Interés Nacional, que
alzó vuelo a finales del año pasado e incluye experimentos con cultivos
de las regiones del Sur, Sureste y Medio Oeste del país. El
trabajo debe durar por lo menos tres años y
tiene por objetivo desarrollar técnicas
y equipos para mejora r l a
eficiencia d e l
La investigación más completa acerca de FUMIGACIÓN AÉREA
El uso de papeles hidrosensibles es esencial para evaluar el tamaño y
el patrón de la deposición de gotas. El material es
digitalizado y genera gráficos con los parámetros
de cada aplicación.u
34
EMBRAPA junto con las otras entidades socias, está desarrollando una red de sensores inalámbricos para ser utilizada en el perímetro de las zonas de prueba fumigadas, con el fin de detectar y medir en tiempo real situaciones donde se produce la deriva. Los datos recogidos – teniendo en cuenta humedad relativa, velocidad del viento, altura y velocidad de los aviones, así como el tipo de sistema de fumigación – servirá para generar un modelo de estimación de deriva, que a su vez alimentará a un sistema de soporte al vuelo que va a emitir una señal de alerta cuando la operación ofrece algún riesgo.
La investigación más completa acerca de FUMIGACIÓN AÉREA
SENSORES
p El Coordinador General del Proyecto es el
investigador Paulo Estevão Cruvinel (foto), de Embrapa.
SINDAG está representada en el Comité Directivo de
Investigación por el profesor Wellington Pereira Alencar de Carvalho (Universidad
Federal de Lavras, MG y Consultor Técnico de
SINDAG) y por el consejero Júlio Augusto Kämpf.
En virtud de un acuerdo, Embrapa entra con investigadores y laboratorios, además de la planificación, evaluación y publicación de los resultados. SINDAG suministra los aviones, equipos y personal para las actividades de fumigación, además de ayudar a difundir los resultados finales.
El inicio de la investigación fue en noviembre de 2013, en el municipio de Conceição das Alagoas, estado de Minas Gerais. Los experimentos en ese sitio (pioneros en la industria) implican el uso de pesticidas biológicos en la lucha contra el salivazo de raíz en el cultivo de caña de azúcar. En el estado de Rio Grande do Sul, las pruebas comenzaron con la aplicación de pesticidas en una plantación de arroz irrigado.
Los estudios evaluaron la eficacia de cada producto y la calidad de la deposición de las gotas utilizando diferentes boquillas y ajustes de fumigación. Las pruebas tienen también en cuenta los efectos del producto en cada etapa de las plantas y plagas, así como los impactos ambientales.
35
La aviación agrícola es un mundo aparte en las haciendas y bosques brasileños: importante y sumamente técnica como la aviación comercial, precisa y arrojada como la aviación militar (también participa en combates, aunque contra las plagas y el fuego) y regulada como ninguna otra operación agrícola en el cielo o la tierra. Pero, aunque es esencial para una producción económica y ambientalmente sostenible de alimentos, fibra y biocombustibles, el sector tiene siempre la necesidad de estar atento con relación a proyectos de ley y movimientos que pueden tornarlo inviable
En este escenario, la principal lucha de SINDAG ha sido preservar la coherencia de las discusiones con las agencias gubernamentales, políticos y la comunidad. Incluso en situaciones absurdas como proyectos de ley que pretenden combatir el uso indiscriminado de pesticidas y atacan precisamente su modo de aplicación más seguro.
En el propio Congreso Brasileño, por ejemplo, se están considerando dos proyectos de ley (PLs) para prohibir el
uso de pesticidas por aviones agrícolas en Brasil. Uno de ellos, PL No 5164/2013, está esperando a ser apreciado por el piso de la Cámara de Diputados. El proyecto de ley, sin embargo, deberá ser votado junto con los PLs números 740/2003 y 3614/2012, que son iniciativas para prohibir el uso de aviones para fumigar sólo algunos productos. Otro proyecto de ley de prohibición, PLS No 681/2011, está en el Senado, donde es sometido ahora al análisis de la Comisión de Medio Ambiente (CMA).
Y hay también otras iniciativas totalmente inútiles, como el PL No 3615/2012, ahora en el Comité de Constitución, Justicia y Ciudadanía de la Cámara. El proyecto determina que los operadores de aviación agrícola deben presentar anualmente a los organismos competentes informes acerca de todas sus operaciones, así como copia de las prescripciones. Estos informes son idénticos a los que las empresas, hace ya más de 40 años tienen que enviar (y lo hacen) quincenalmente al Ministerio de Agricultura.
En defensa de la COHERENCIA
36
En defensa de la COHERENCIA
Además de los proyectos que cubren temas específicos de las actividades de aviación agrícola, el sector está tomando medidas para evitar que iniciativas más amplias no “olviden” sus peculiaridades y obstruyan su existencia. Ese es el caso de dos proyectos de ley sobre la nueva Ley de los Aeronautas, uno en el Senado (PLS No 434/2011) y otro en la Cámara (PL No 4824/2012), donde están siendo analizados.
”La modernización es necesaria, puesto que la actual Ley de los Aeronautas (Ley No 7183/1984, que regula las actividades de pilotos y tripulaciones de aeronaves) ha estado en vigor desde hace 30 años”, dice el Presidente de SINDAG, Nelson Paim. “Pero no se puede someter a la aviación agrícola o a profesionales de taxi aéreo a las mismas reglas de pilotos de líneas aéreas, por ejemplo. Son categorías diferentes, con diferentes características de
funcionamiento y por lo tanto requieren tratamiento distinto”, agregó.
En consecuencia, el proyecto de ley de la Cámara ya ha sufrido modificaciones. Por ejemplo, en el artículo que determina que los pilotos no tendrían otra remuneración que por horas de vuelo – los pilotos agrícolas ganan un porcentaje sobre el ingreso de las aeronaves, lo que precisamente corresponde a la mayor parte de su renta.
Según Paim, hay otros puntos sobre los cuales los empresarios aeroagrícolas están atentos. Por ejemplo, con respecto a la limitación de tiempo para los pilotos que trabajan fuera de sus bases operacionales. Eso es porque la mayoría de las operaciones aeroagrícolas se hacen fuera de cualquier base. Por lo tanto, una estancia muy limitada (ej., máximo 100 horas) tornaría muchos contratos inviables. Pilotos y empresarios serían los perdedores.
Echando un ojo a la nueva Ley de los Aeronautas
Positivas - Actualmente hay 17 proyectos de ley pendientes en el Congreso brasileño que pueden directa o indirectamente afectar el sector de la aviación agrícola. Algunos de ellos van a ayudar a la actividad, como los proyectos (PLs núm. 992/2007 y 5983/2013) que incluyen la compra de aviones en el programa Moderfrota – financiamiento federal (con bajas tasas de interés) para la adquisición de maquinaria agrícola. O el PL No 5109/2013, que sanciona la conversión de motores de avión para el uso de biocombustibles. O incluso el PL No 5569/2013, que reduce los impuestos sobre el combustible de aviación.
RBAC 137 - Tras una década de negociaciones de SINDAG con ANAC, en mayo de 2012 entró en vigor el Reglamento Brasileño de Aviación Civil (RBAC) 137. Vuelto hacia el sector de aviación agrícola, el documento sustituye el viejo Reglamento Brasileño de Certificación Aeronáutica c (RBHA) 137, en vigor desde 1999. El nuevo dispositivo tiene reglas simplificadas para las operaciones, pero aún con puntos que deben ser revisados, tales como la simplificación del Certificado de Operación Aeroagrícola (COA) y un Manual de Gestión de Seguridad Operacional (MGSO) específico para la aviación agrícola.
37
GR
AZIE
LE D
IETR
ICH
/C5 N
EW
S-P
RE
SS
La vitrina del
Congreso SINDAGPrincipal vitrina de (y para) el sector aeroagrícola
brasileño, el Congreso Nacional de la Aviación Agrícola (Congreso SINDAG) se celebra cada año en una ciudad diferente, con el objetivo de estar presente en las principales regiones agrícolas del país. El evento, promovido por más de una década por SINDAG – Unión Nacional de las Empresas de Aviación Agrícola, es el punto de encuentro de los empresarios de aviación agrícola, pilotos, técnicos, funcionarios de gobierno, investigadores y los fanáticos de la aviación.
Con tantas estrellas juntas, el evento también atrae la atención de la prensa, convirtiéndose en una oportunidad para exponer la importancia y los logros del sector. Además de conferencias y debates, el Congreso SINDAG también cuenta con una exposición de equipos, tecnologías y aviones, que reúne en torno de 40 empresas. En la edición de 2013 del Congreso, las ventas alcanzaron R$ 8 millones (más de 3 millones de dólares estadounidenses).
En el año 2014, como cada tres años, el evento alcanza una amplitud continental, siendo también anfitrión del Comité Ejecutivo Aeroagrícola del MERCOSUR. El Congreso SINDAG MERCOSUR 2014 aterriza en Foz do Iguaçu, estado de Paraná, del 20 al 22 de agosto.
Programación, cobertura y otras informaciones sobre el evento pueden encontrarse en los sitios web www.congressosindag.com.br y www.sindag.org.br .
La vitrina del
Congreso SINDAG
38
GR
AZIE
LE D
IETR
ICH
/C5 N
EW
S-P
RE
SS
16 de janeiro – Departa-mento de Controle do Espaço Aéreo (DECEA) – Brasília – Francisco Dias e Júlio Kämpf
20 de fevereiro – Conselho Consultivo da Anac – Nelson Paim
25 de março – Procurador-ia Jurídica do MAPA– Nelson Paim e José Araújo
6 e 7 de maio – Comitê Nacional de Prevenção de Aci-dentes Aeronáuticos (CNPAA), em Brasília – Ruy Alberto Textor
6 a 8 de maio – Seminário Taller CLAC/FAA-USA sobre Seguridad Operacional en la Aviación General, no Rio de Janeiro– Nelson Paim
9 de maio – Reunião com o Sindicato nacional dos Aeronautas (SNA), em São Paulo– Nelson Paim e Ricardo Vollbrecht
12 e 13 de maio – reunião de diretoria em Porto Alegre
14 de maio – Audiência pública na Câmara dos Depu-tados, em Brasília – Nelson Paim
29 de maio – 25ª reunião do Conselho Consultivo da ANAC, em Brasília – Nelson Paim
27 de junho – Assembleia Geral do SINDAG, em Porto Alegre
17 de julho – Reunião sobre a Reserva Biológica do Mato Grande, em Pelotas/RS - Alan Poulsen e Nelson Coutinho Peña
18 de julho – Reunião do Conselho Consultivo da Reserva do Taim, e Pelotas/RS - Alan Poulsen
28 de julho – Reunião da diretoria do SINDAG com a direção do Sindicato nacional dos Aeronautas (SNA), em Porto Alegre
Reuniões do SINDAGde janeiro a julho
January 16 – Airspace Control Department (DECEA), Brasília – Francisco Dias and Julio Kämpf
February 20 – ANAC Advi-sory Council – Nelson Paim
March 25 – MAPA – Office of the General Attorney – Nel-son Paim and Jose Araújo
May 6 and 7 – National Committee for Prevention of Aviation Accidents (CNPAA), Brasília – Ruy Alberto Textor
May 6 to 8 – Seminar CLACFAA-USES on Opera-tional Safety in General Avia-tion, Rio de Janeiro – Nelson Paim
May 9 – Meeting with the National Union of Aviation Employees (SNA), São Paulo – Nelson Paim and Ricardo Vollbrecht
May 12 and 13 – SINDAG Board Meeting, Porto Alegre
May 14 – Public hearing in the House of Representatives, Brasília – Nelson Paim
May 29 – 25th Meeting of ANAC Advisory Council, Brasí-lia – Nelson Paim
June 27 – SINDAG Gen-eral Meeting, Porto Alegre
July 17 – Meeting on the Mato Grande Biological Res-ervation, Pelotas, RS – Alan Poulsen and Nelson Coutinho Peña
July 18 – Meeting of the Advisory Council of Taim Res-ervation, Pelotas, RS – Alan Poulsen
July 28 – Meeting of SINDAG Board with the Board of the National Union of Avia-tion Employees (SNA), Porto Alegre
16 de enero – Departa-mento de Control del Espacio Aéreo (DECEA), Brasília – Francisco Dias y Júlio Kämpf
20 de febrero – Consejo Consultivo de la ANAC – Nel-son Paim
25 de marzo – Procura-duría del Abogado General del MAPA – Nelson Paim y José Araújo
6 e 7 de mayo – Comité Nacional para la Prevención de Accidentes Aeronáuticos (CNPAA), Brasília – Ruy Alberto Textor
6 a 8 de mayo – Seminario Taller CLAC/FAA-USA sobre Seguridad Operacional en la Aviación General, Rio de Janeiro – Nelson Paim
9 de mayo – Reunión con el Sindicato Nacional de Aeronautas (SNA), São Paulo – Nelson Paim y Ricardo Vollbrecht
12 e 13 de mayo – Re-unión de la Dirección de SINDAG, Porto Alegre
14 de mayo – Audiencia pública en la Cámara de Diputados, Brasília – Nelson Paim
29 de mayo – 25a Reunión del Consejo Consultivo de la ANAC, Brasília – Nelson Paim
27 de junio – Asamblea General de SINDAG, Porto Alegre
17 de julio – Reunión sobre la Reserva Biológica de Mato Grande, Pelotas/RS – Alan Poulsen y Nelson Coutinho Peña
18 de julio – Reunión del Consejo Consultivo de la Reserva de Taim, Pelotas, RS – Alan Poulsen
28 de julio – Reunión de la Dirección de SINDAG con la dirección del Sindicato Na-cional de Aeronautas (SNA), Porto Alegre
SINDAG meetings from January to July 2014
Reuniones de SINDAG de enero a julio de 2014
(*) Agricultural AviationThanks to it you haveFood on your dish
Clothes on your body
Bio-fuel for your vehicle
(*) Aviación agrícolaGracias a ella que usted tieneComida en su plato
Ropa en su cuerpo
Biocombustible para su vehículo
*