sintomas comuns, abordagem clÍnica e desfechos cesar a. p. kubiak cesar a. p. kubiak

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SINTOMAS COMUNS, SINTOMAS COMUNS, ABORDAGEM CLÍNICA ABORDAGEM CLÍNICA E DESFECHOS E DESFECHOS Cesar A. P. Cesar A. P. Kubiak Kubiak

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Page 1: SINTOMAS COMUNS, ABORDAGEM CLÍNICA E DESFECHOS Cesar A. P. Kubiak Cesar A. P. Kubiak

SINTOMAS COMUNS, SINTOMAS COMUNS, ABORDAGEM ABORDAGEM CLÍNICA E CLÍNICA E DESFECHOSDESFECHOS

SINTOMAS COMUNS, SINTOMAS COMUNS, ABORDAGEM ABORDAGEM CLÍNICA E CLÍNICA E DESFECHOSDESFECHOS

Cesar A. P. KubiakCesar A. P. Kubiak

Cesar A. P. KubiakCesar A. P. Kubiak

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Page 3: SINTOMAS COMUNS, ABORDAGEM CLÍNICA E DESFECHOS Cesar A. P. Kubiak Cesar A. P. Kubiak

AS 10 Maiorais –AS 10 Maiorais – 2,3 bilhões de atendimentos 2,3 bilhões de atendimentos ambulatoriaisambulatoriais

AS 10 Maiorais –AS 10 Maiorais – 2,3 bilhões de atendimentos 2,3 bilhões de atendimentos ambulatoriaisambulatoriais 1) FEBRE 1) FEBRE ORGANICIDADEORGANICIDADE 2) CANSAÇO2) CANSAÇO 3) CEFALEIA DEPRESSÃO3) CEFALEIA DEPRESSÃO 4) TONTURA PÂNICO4) TONTURA PÂNICO 5) LOMBALGIA ANSIEDADE5) LOMBALGIA ANSIEDADE 6) TOSSE CRÔNICA FOBIAS 6) TOSSE CRÔNICA FOBIAS 7) DOR ABDOMINAL SOMATIZAÇÕES7) DOR ABDOMINAL SOMATIZAÇÕES 8) DISPNÉIA8) DISPNÉIA 9) DOR TORÁCICA 9) DOR TORÁCICA FUNCIONALIDADEFUNCIONALIDADE 10) INSÔNIA10) INSÔNIA Medicina-ConselhoFederal-n° 160-set.2006Medicina-ConselhoFederal-n° 160-set.2006

1) FEBRE 1) FEBRE ORGANICIDADEORGANICIDADE 2) CANSAÇO2) CANSAÇO 3) CEFALEIA DEPRESSÃO3) CEFALEIA DEPRESSÃO 4) TONTURA PÂNICO4) TONTURA PÂNICO 5) LOMBALGIA ANSIEDADE5) LOMBALGIA ANSIEDADE 6) TOSSE CRÔNICA FOBIAS 6) TOSSE CRÔNICA FOBIAS 7) DOR ABDOMINAL SOMATIZAÇÕES7) DOR ABDOMINAL SOMATIZAÇÕES 8) DISPNÉIA8) DISPNÉIA 9) DOR TORÁCICA 9) DOR TORÁCICA FUNCIONALIDADEFUNCIONALIDADE 10) INSÔNIA10) INSÔNIA Medicina-ConselhoFederal-n° 160-set.2006Medicina-ConselhoFederal-n° 160-set.2006

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As 8 mais freqüentes As 8 mais freqüentes nos EUAnos EUA As 8 mais freqüentes As 8 mais freqüentes nos EUAnos EUA

1) FADIGA1) FADIGA 2) CEFALÉIA2) CEFALÉIA 3) DOR TORÁCICA 3) DOR TORÁCICA 4) LOMBALGIA4) LOMBALGIA 5) DISPNÉIA5) DISPNÉIA 6) TONTURA6) TONTURA 7) INSÔNIA7) INSÔNIA 8) FORMIGAMENTOS8) FORMIGAMENTOS Kroenge et al. Kroenge et al. Common simptons in ambulatori care. Common simptons in ambulatori care.

Incidence,evolution, therapy, and outcome.Incidence,evolution, therapy, and outcome. Am.J. Medicine. 86-262-1989Am.J. Medicine. 86-262-1989

1) FADIGA1) FADIGA 2) CEFALÉIA2) CEFALÉIA 3) DOR TORÁCICA 3) DOR TORÁCICA 4) LOMBALGIA4) LOMBALGIA 5) DISPNÉIA5) DISPNÉIA 6) TONTURA6) TONTURA 7) INSÔNIA7) INSÔNIA 8) FORMIGAMENTOS8) FORMIGAMENTOS Kroenge et al. Kroenge et al. Common simptons in ambulatori care. Common simptons in ambulatori care.

Incidence,evolution, therapy, and outcome.Incidence,evolution, therapy, and outcome. Am.J. Medicine. 86-262-1989Am.J. Medicine. 86-262-1989

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1- Febre1- Febre 1- Febre1- Febre

Febre:Febre: no ponto de regulação hipotalâmica no ponto de regulação hipotalâmica e é uma resposta a diversas situações de injuriae é uma resposta a diversas situações de injuria

HipertermiaHipertermia: da temperatura corporal por : da temperatura corporal por latência ou diminuição da eficiência dos latência ou diminuição da eficiência dos mecanismos de dissipação do calor ou perda mecanismos de dissipação do calor ou perda da capacidade de regulação da temperaturada capacidade de regulação da temperatura

Síndrome FebrilSíndrome Febril: Temperatura 37,3: Temperatura 37,3

astenia,anorexia,taquicardia,taquipnéia,astenia,anorexia,taquicardia,taquipnéia,

sudorese,calafrios, artralgias, mialgias, vômitos sudorese,calafrios, artralgias, mialgias, vômitos

Febre:Febre: no ponto de regulação hipotalâmica no ponto de regulação hipotalâmica e é uma resposta a diversas situações de injuriae é uma resposta a diversas situações de injuria

HipertermiaHipertermia: da temperatura corporal por : da temperatura corporal por latência ou diminuição da eficiência dos latência ou diminuição da eficiência dos mecanismos de dissipação do calor ou perda mecanismos de dissipação do calor ou perda da capacidade de regulação da temperaturada capacidade de regulação da temperatura

Síndrome FebrilSíndrome Febril: Temperatura 37,3: Temperatura 37,3

astenia,anorexia,taquicardia,taquipnéia,astenia,anorexia,taquicardia,taquipnéia,

sudorese,calafrios, artralgias, mialgias, vômitos sudorese,calafrios, artralgias, mialgias, vômitos

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Qual é o ciclo normal?Qual é o ciclo normal?

Ciclo circadiano: Ciclo circadiano: T mais elevadas entre 9-T mais elevadas entre 9-11h e 16-20h11h e 16-20h

Variação de 0,5 a 1°C Variação de 0,5 a 1°C (0,6°C)(0,6°C)

37°

36°

6 9-11 16-20

T

Horas

Como medir?Termômetros: Mercúrio: 3-5min; Digital: 1min; Infravermelho: 3s

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FEBRE FEBRE – – Atente para:Atente para: FEBRE FEBRE – – Atente para:Atente para:

A maioria é de curta duração e dispensa A maioria é de curta duração e dispensa investigação ou terapia específica ( investigação ou terapia específica ( viroses viroses ).).

Algumas representam doenças mais sérias, que Algumas representam doenças mais sérias, que geralmente são rapidamente diagnosticadas e geralmente são rapidamente diagnosticadas e tratadas ( broncoinfeccção , pneumonia, tratadas ( broncoinfeccção , pneumonia, pielonefrite aguda, ITU , amigdalite, etc...).pielonefrite aguda, ITU , amigdalite, etc...).

FOI representa pequeno grupo de febre FOI representa pequeno grupo de febre persistente e que traz dificuldade diagnósticapersistente e que traz dificuldade diagnóstica

A maioria é de curta duração e dispensa A maioria é de curta duração e dispensa investigação ou terapia específica ( investigação ou terapia específica ( viroses viroses ).).

Algumas representam doenças mais sérias, que Algumas representam doenças mais sérias, que geralmente são rapidamente diagnosticadas e geralmente são rapidamente diagnosticadas e tratadas ( broncoinfeccção , pneumonia, tratadas ( broncoinfeccção , pneumonia, pielonefrite aguda, ITU , amigdalite, etc...).pielonefrite aguda, ITU , amigdalite, etc...).

FOI representa pequeno grupo de febre FOI representa pequeno grupo de febre persistente e que traz dificuldade diagnósticapersistente e que traz dificuldade diagnóstica

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FEBREFEBRE – – Atente para:Atente para: FEBREFEBRE – – Atente para:Atente para:

As clássicas curvas térmicas perderam sua As clássicas curvas térmicas perderam sua importância e especificidade. importância e especificidade. A epidemiologiaA epidemiologia passou a ter maior valorpassou a ter maior valor

A colheita e valoração dos dados vitais, é tarefa A colheita e valoração dos dados vitais, é tarefa do do médico (!!!)

Só medique a febre quandoSó medique a febre quando:: Grande desconforto , reserva funcional Grande desconforto , reserva funcional

miocárdica baixa , desidratados, idosos , miocárdica baixa , desidratados, idosos , alcoolistas e temperatura acima de 41°alcoolistas e temperatura acima de 41°

As clássicas curvas térmicas perderam sua As clássicas curvas térmicas perderam sua importância e especificidade. importância e especificidade. A epidemiologiaA epidemiologia passou a ter maior valorpassou a ter maior valor

A colheita e valoração dos dados vitais, é tarefa A colheita e valoração dos dados vitais, é tarefa do do médico (!!!)

Só medique a febre quandoSó medique a febre quando:: Grande desconforto , reserva funcional Grande desconforto , reserva funcional

miocárdica baixa , desidratados, idosos , miocárdica baixa , desidratados, idosos , alcoolistas e temperatura acima de 41°alcoolistas e temperatura acima de 41°

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Febre de origem Febre de origem indeterminadaindeterminada Febre de origem Febre de origem indeterminadaindeterminada Mais freqüentemente é uma apresentação Mais freqüentemente é uma apresentação

incomumincomum de uma doença comum: de uma doença comum: TB com RX de tórax normal (causa infecciosa mais freqüente) Abscessos intra-abdominais e pélvicos Endocardite bacteriana com hemoculturas negativas Linfomas sem linfonodomegalia periférica Tumores sólidos Vasculites (Principalmente arterite temporal , LES e Doença de

Still do Adulto )

As infecções ainda representam as causas mais comuns As infecções ainda representam as causas mais comuns ( 1/3 dos casos). ( 1/3 dos casos).

TB é a causa infecciosa mais freqüentes de FOI no TB é a causa infecciosa mais freqüentes de FOI no BrasilBrasil

Mais freqüentemente é uma apresentação Mais freqüentemente é uma apresentação incomumincomum de uma doença comum: de uma doença comum:

TB com RX de tórax normal (causa infecciosa mais freqüente) Abscessos intra-abdominais e pélvicos Endocardite bacteriana com hemoculturas negativas Linfomas sem linfonodomegalia periférica Tumores sólidos Vasculites (Principalmente arterite temporal , LES e Doença de

Still do Adulto )

As infecções ainda representam as causas mais comuns As infecções ainda representam as causas mais comuns ( 1/3 dos casos). ( 1/3 dos casos).

TB é a causa infecciosa mais freqüentes de FOI no TB é a causa infecciosa mais freqüentes de FOI no BrasilBrasil

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Tratamento da febreTratamento da febre Tratamento da febreTratamento da febre

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Como Tratar ?Como Tratar ?MedicamentosMedicamentos

MedicamentoMedicamento DosesDoses DoençaDoençaParacetamolParacetamol 500mg VO 4/4h (inibe a COX cerebral)500mg VO 4/4h (inibe a COX cerebral)

AASAAS 500mg VO 4/4h (inibe a PGE2)500mg VO 4/4h (inibe a PGE2)

IbuprofenoIbuprofeno 400mg VO 4/4h (inibe a COX cerebral)400mg VO 4/4h (inibe a COX cerebral)

DantrolenoDantroleno 1mg/kg EV 6/6h por 24-48h (↓contratilidade 1mg/kg EV 6/6h por 24-48h (↓contratilidade muscular)muscular) Hipertermia malignaHipertermia maligna

OutrosOutros

bromocriptina, levodopa, amantadina bromocriptina, levodopa, amantadina (estimuladores dopa), curare (relaxante (estimuladores dopa), curare (relaxante muscular), nifedipino (BCCa), fisiostigmine muscular), nifedipino (BCCa), fisiostigmine (anticolinérgico)(anticolinérgico)DIPIRONADIPIRONA

Disfunção hipofisária, Disfunção hipofisária, hipertermia hipertermia medicamentosamedicamentosa

Medidas CoadjuvantesMedidas Coadjuvantes

Cobertores refrigerados - Gelo nas axilas e virilha - Ar indireto - Banhos de gelo - Cobertores refrigerados - Gelo nas axilas e virilha - Ar indireto - Banhos de gelo - Compressas úmidasCompressas úmidasInfusão de líquido EV (com resfriamento) - Lavagem gástrica ou peritoneal com SF Infusão de líquido EV (com resfriamento) - Lavagem gástrica ou peritoneal com SF gelado - Hemodiálise ou extra-corpórea com resfriamento do sangue - hidrocortisona gelado - Hemodiálise ou extra-corpórea com resfriamento do sangue - hidrocortisona (insuf. supra-renal)(insuf. supra-renal)

Ivan BartolomeiIvan Bartolomei

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FEBRE FEBRE – – Atente para:Atente para: FEBRE FEBRE – – Atente para:Atente para:

Febre e sinais e sintomas neurológicos –Febre e sinais e sintomas neurológicos –focais ou difusosfocais ou difusos

Febre e neutropeniaFebre e neutropenia Febre e dor abdominal agudaFebre e dor abdominal aguda Febre e sinais de colapso vascular Febre e sinais de colapso vascular

periféricoperiférico Febre e distúrbios de coagulaçãoFebre e distúrbios de coagulação

Febre e sinais e sintomas neurológicos –Febre e sinais e sintomas neurológicos –focais ou difusosfocais ou difusos

Febre e neutropeniaFebre e neutropenia Febre e dor abdominal agudaFebre e dor abdominal aguda Febre e sinais de colapso vascular Febre e sinais de colapso vascular

periféricoperiférico Febre e distúrbios de coagulaçãoFebre e distúrbios de coagulação

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2- Dor - fisiopatologia2- Dor - fisiopatologia 2- Dor - fisiopatologia2- Dor - fisiopatologia

Page 15: SINTOMAS COMUNS, ABORDAGEM CLÍNICA E DESFECHOS Cesar A. P. Kubiak Cesar A. P. Kubiak

2- 2- Dor – fisiopatologia -Dor – fisiopatologia -Tipos de doresTipos de dores 2- 2- Dor – fisiopatologia -Dor – fisiopatologia -Tipos de doresTipos de dores

1- Dor 1- Dor nociceptivanociceptiva somática ou visceral: somática ou visceral: inflamação, trauma, compressão, alteração térmica, inflamação, trauma, compressão, alteração térmica, etc...etc...

2- Dor 2- Dor neuropáticaneuropática : inflamação, desaferentação, : inflamação, desaferentação, neuritica, algodistrofia, talâmicaneuritica, algodistrofia, talâmica

3- Dores 3- Dores mistasmistas 4- Dor 4- Dor psicogênicapsicogênica

1- Dor 1- Dor nociceptivanociceptiva somática ou visceral: somática ou visceral: inflamação, trauma, compressão, alteração térmica, inflamação, trauma, compressão, alteração térmica, etc...etc...

2- Dor 2- Dor neuropáticaneuropática : inflamação, desaferentação, : inflamação, desaferentação, neuritica, algodistrofia, talâmicaneuritica, algodistrofia, talâmica

3- Dores 3- Dores mistasmistas 4- Dor 4- Dor psicogênicapsicogênica

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Dores PsicogênicasDores Psicogênicas Dores PsicogênicasDores Psicogênicas Síndrome somatoforme doloroso Síndrome somatoforme doloroso

persistentepersistente – CID : F 45-4 – CID : F 45-4 A queixa predominante é uma A queixa predominante é uma dor persistentedor persistente, ,

intensa e angustianteintensa e angustiante, não explicável inteiramente , não explicável inteiramente por um processo por um processo fisiológico ou transtorno físicofisiológico ou transtorno físico. . Ocorrendo num contexto de conflitos emocionais e Ocorrendo num contexto de conflitos emocionais e problemas psicossociais suficientemente importantes problemas psicossociais suficientemente importantes para permitir a conclusão que os mesmos sejam a para permitir a conclusão que os mesmos sejam a causa essencial do transtorno. Não se classificam causa essencial do transtorno. Não se classificam aqui, as dores que ocorrem no curso de um aqui, as dores que ocorrem no curso de um transtorno depressivo ou esquizofrênicotranstorno depressivo ou esquizofrênico

Síndrome somatoforme doloroso Síndrome somatoforme doloroso persistentepersistente – CID : F 45-4 – CID : F 45-4

A queixa predominante é uma A queixa predominante é uma dor persistentedor persistente, , intensa e angustianteintensa e angustiante, não explicável inteiramente , não explicável inteiramente por um processo por um processo fisiológico ou transtorno físicofisiológico ou transtorno físico. . Ocorrendo num contexto de conflitos emocionais e Ocorrendo num contexto de conflitos emocionais e problemas psicossociais suficientemente importantes problemas psicossociais suficientemente importantes para permitir a conclusão que os mesmos sejam a para permitir a conclusão que os mesmos sejam a causa essencial do transtorno. Não se classificam causa essencial do transtorno. Não se classificam aqui, as dores que ocorrem no curso de um aqui, as dores que ocorrem no curso de um transtorno depressivo ou esquizofrênicotranstorno depressivo ou esquizofrênico

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Dor – SemiologiaDor – Semiologia Dor – SemiologiaDor – Semiologia

1- 1- CaráterCaráter:: latejante, queimante, pulsátil, latejante, queimante, pulsátil, constritiva, alodinia, hiperpatia, etc...constritiva, alodinia, hiperpatia, etc...

2- 2- Intensidade:Intensidade: leve, moderada, intensa , leve, moderada, intensa , insuportávelinsuportável

3- 3- Situação Situação – – profundidadeprofundidade 4- 4- Localização ou grau de difusãoLocalização ou grau de difusão 5- 5- Locais de referênciaLocais de referência

1- 1- CaráterCaráter:: latejante, queimante, pulsátil, latejante, queimante, pulsátil, constritiva, alodinia, hiperpatia, etc...constritiva, alodinia, hiperpatia, etc...

2- 2- Intensidade:Intensidade: leve, moderada, intensa , leve, moderada, intensa , insuportávelinsuportável

3- 3- Situação Situação – – profundidadeprofundidade 4- 4- Localização ou grau de difusãoLocalização ou grau de difusão 5- 5- Locais de referênciaLocais de referência

Page 18: SINTOMAS COMUNS, ABORDAGEM CLÍNICA E DESFECHOS Cesar A. P. Kubiak Cesar A. P. Kubiak

Dor - semiologiaDor - semiologia Dor - semiologiaDor - semiologia

6- 6- Duração Duração : aguda , crônica, remitente , : aguda , crônica, remitente , intermitenteintermitente

7- 7- Freqüência - acalmiasFreqüência - acalmias 8- 8- Horários de maior ocorrênciaHorários de maior ocorrência 9- 9- Fatores que aliviamFatores que aliviam 10- 10- Fatores que pioramFatores que pioram

Mandamentos de RyleMandamentos de Ryle

6- 6- Duração Duração : aguda , crônica, remitente , : aguda , crônica, remitente , intermitenteintermitente

7- 7- Freqüência - acalmiasFreqüência - acalmias 8- 8- Horários de maior ocorrênciaHorários de maior ocorrência 9- 9- Fatores que aliviamFatores que aliviam 10- 10- Fatores que pioramFatores que pioram

Mandamentos de RyleMandamentos de Ryle

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LombalgiasLombalgias LombalgiasLombalgias Lombalgia mecânicaLombalgia mecânica - -

97%97% - Etiologia : - Etiologia :

70% -Contração70% -Contração

10%- Deg.discal10%- Deg.discal Doenças não mecânicasDoenças não mecânicas

da colunada coluna - - 1%1%

NeoplasiasNeoplasias Doença visceralDoença visceral - - 2%2%

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LombalgiasLombalgias LombalgiasLombalgias

Page 23: SINTOMAS COMUNS, ABORDAGEM CLÍNICA E DESFECHOS Cesar A. P. Kubiak Cesar A. P. Kubiak

Dilemas para a investigaçãoDilemas para a investigaçãoDilemas para a investigaçãoDilemas para a investigação

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TerapêuticaTerapêutica

1- AINHS2- ANALGÉSICOS DE AÇÃO CENTRAL

3- MÚSCULO RELAXANTES4- ANTICONVULSIVANTES5- MEDIDAS POSTURAIS

6- MEDICINA FISICA7- ACUPUNTURA

2- 3 SEMANAS

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Classificação das CefaléiasClassificação das Cefaléias((International Headache Society – Segunda Versão - 2004International Headache Society – Segunda Versão - 2004

Primárias:1. Migrânea (19 subtipos).

2. Cefaléia do Tipo Tensional (9 subtipos).

3. Trigemino-Autonômicas (8 subtipos).

4. Outras cefaléia primárias (9 subtipos).

Secundárias:5. Cefaléia atribuída a trauma cefálico ou cervical

(12 subtipos)

6. Cefaléia atribuída a doença vascular cerebral ou cervical(22 subtipos)

7. Cefaléia atribuída a transtorno intracraniano não-vascular(20 subtipos)

8. Cefaléia atribuída a uma substância ou a sua supressão(27 subtipos)

9. Cefaléia atribuída a infecção(10 subtipos)

10. Cefaléia atribuída a transtorno da homeostase(14 subtipos)

11. Cefaléia ou dor facial atribuída a transtorno do crânio, pescoço e olhos, ouvidos, nariz, seios da face, dentes, boca

e outras estruturas faciais ou cranianas(13 subtipos)

12. Cefaléia atribuída a transtorno psiquiátrico(2 subtipos)

13. Neuralgias cranianas e causas centrais de dor facial(26 subtipos)

14. Outras cefaléias, neuralgias cranianas e dor facial central ou primária(2 subtipos)

45 Tipos

148 Tipos

193 tipos de cefaléia193 tipos de cefaléia

Cephalalgia 2004

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1-Cefaléias – primárias –1-Cefaléias – primárias –cefaléia é a doençacefaléia é a doença1-Cefaléias – primárias –1-Cefaléias – primárias –cefaléia é a doençacefaléia é a doença Enxaqueca clássicaEnxaqueca clássica Cíclica ou em salvas - HortonCíclica ou em salvas - Horton Equivalentes hemicrânicos: Equivalentes hemicrânicos: afásica , oftalmoplégica, afásica , oftalmoplégica,

etc...etc...

Enxaqueca clássicaEnxaqueca clássica Cíclica ou em salvas - HortonCíclica ou em salvas - Horton Equivalentes hemicrânicos: Equivalentes hemicrânicos: afásica , oftalmoplégica, afásica , oftalmoplégica,

etc...etc...

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Tratamento - supressivoTratamento - supressivo Tratamento - supressivoTratamento - supressivo

EnxaquecaEnxaqueca: Metoclopramida ,ondasentrona - : Metoclopramida ,ondasentrona - sempresempre

Paracetamol , dipirona ou AAS (associados Paracetamol , dipirona ou AAS (associados ou não com vasoconstritor)ou não com vasoconstritor)

AINH – Trometamol cetorolacoAINH – Trometamol cetorolaco e outrose outros

Triptanos : sumatriptano, rizotriptano , Triptanos : sumatriptano, rizotriptano , naratriptanonaratriptano

Ergotínicos –cafergot®, ormigrein®Ergotínicos –cafergot®, ormigrein® Casos refratários ( EV) Casos refratários ( EV) : metoclopramida, dipirona , : metoclopramida, dipirona ,

clorpromazina , cetoprofeno , trometamol, tenoxican,clorpromazina , cetoprofeno , trometamol, tenoxican, Propofol EV- CTIPropofol EV- CTI

EnxaquecaEnxaqueca: Metoclopramida ,ondasentrona - : Metoclopramida ,ondasentrona - sempresempre

Paracetamol , dipirona ou AAS (associados Paracetamol , dipirona ou AAS (associados ou não com vasoconstritor)ou não com vasoconstritor)

AINH – Trometamol cetorolacoAINH – Trometamol cetorolaco e outrose outros

Triptanos : sumatriptano, rizotriptano , Triptanos : sumatriptano, rizotriptano , naratriptanonaratriptano

Ergotínicos –cafergot®, ormigrein®Ergotínicos –cafergot®, ormigrein® Casos refratários ( EV) Casos refratários ( EV) : metoclopramida, dipirona , : metoclopramida, dipirona ,

clorpromazina , cetoprofeno , trometamol, tenoxican,clorpromazina , cetoprofeno , trometamol, tenoxican, Propofol EV- CTIPropofol EV- CTI

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Tratamento- supressivoTratamento- supressivoTratamento- supressivoTratamento- supressivo Cefaléia cíclica ou em salvaCefaléia cíclica ou em salva: :

Oxigênio 7 l / min sentado, inclinado a Oxigênio 7 l / min sentado, inclinado a frente sob mascara nasalfrente sob mascara nasal

SumatriptanoSumatriptano ou rizotriptano ou rizotriptano

Lidocaina a 4%Lidocaina a 4% - 2 ml - instilação nasal- - 2 ml - instilação nasal- gânglio esfeno palatinogânglio esfeno palatino

Cefaléia cíclica ou em salvaCefaléia cíclica ou em salva: :

Oxigênio 7 l / min sentado, inclinado a Oxigênio 7 l / min sentado, inclinado a frente sob mascara nasalfrente sob mascara nasal

SumatriptanoSumatriptano ou rizotriptano ou rizotriptano

Lidocaina a 4%Lidocaina a 4% - 2 ml - instilação nasal- - 2 ml - instilação nasal- gânglio esfeno palatinogânglio esfeno palatino

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Cefaléias primáriasCefaléias primárias Cefaléias primáriasCefaléias primárias

Cefaléia tensional Cefaléia tensional episódicaepisódica

Cefaléia tensional crônica Cefaléia tensional crônica ( transformada)( transformada) Miofaciais – Miofaciais – tração tração

contraçãocontração

Cefaléia tensional Cefaléia tensional episódicaepisódica

Cefaléia tensional crônica Cefaléia tensional crônica ( transformada)( transformada) Miofaciais – Miofaciais – tração tração

contraçãocontração

Page 31: SINTOMAS COMUNS, ABORDAGEM CLÍNICA E DESFECHOS Cesar A. P. Kubiak Cesar A. P. Kubiak

Cefaléias primáriasCefaléias primárias Cefaléias primáriasCefaléias primárias

Page 32: SINTOMAS COMUNS, ABORDAGEM CLÍNICA E DESFECHOS Cesar A. P. Kubiak Cesar A. P. Kubiak

TratamentoTratamento TratamentoTratamento

Relaxantes musculares: Relaxantes musculares: ciclobenzaprinaciclobenzaprina, , carisoprodol, tizanidina, clormexazona, etc...carisoprodol, tizanidina, clormexazona, etc...

ADT – ADT – amitriptilinaamitriptilina, nortriptilina, , nortriptilina, duloxetinaduloxetina Anticonvulsivantes: carbamazepinaAnticonvulsivantes: carbamazepina, gabapentina,, gabapentina,etc...etc... Benzodiazepínicos: diazepan, clonazepan, etc...Benzodiazepínicos: diazepan, clonazepan, etc... AINHAINH infiltrações – ou agulhamento dos “tender points”infiltrações – ou agulhamento dos “tender points” FisioterapiaFisioterapia AcupunturaAcupuntura

Relaxantes musculares: Relaxantes musculares: ciclobenzaprinaciclobenzaprina, , carisoprodol, tizanidina, clormexazona, etc...carisoprodol, tizanidina, clormexazona, etc...

ADT – ADT – amitriptilinaamitriptilina, nortriptilina, , nortriptilina, duloxetinaduloxetina Anticonvulsivantes: carbamazepinaAnticonvulsivantes: carbamazepina, gabapentina,, gabapentina,etc...etc... Benzodiazepínicos: diazepan, clonazepan, etc...Benzodiazepínicos: diazepan, clonazepan, etc... AINHAINH infiltrações – ou agulhamento dos “tender points”infiltrações – ou agulhamento dos “tender points” FisioterapiaFisioterapia AcupunturaAcupuntura

Page 33: SINTOMAS COMUNS, ABORDAGEM CLÍNICA E DESFECHOS Cesar A. P. Kubiak Cesar A. P. Kubiak

2-Cefaléias secundárias 2-Cefaléias secundárias ( é o sintoma) ( é o sintoma)2-Cefaléias secundárias 2-Cefaléias secundárias ( é o sintoma) ( é o sintoma) HSA, encefalopatia hipertensiva, tóxicas, HSA, encefalopatia hipertensiva, tóxicas,

tumorais , aneurismas, meningites, etc...tumorais , aneurismas, meningites, etc... Neuralgias – Neuralgias – tração inflamaçãotração inflamação Arterite Temporal – Arterite Temporal – tração inflamaçãotração inflamação

HSA, encefalopatia hipertensiva, tóxicas, HSA, encefalopatia hipertensiva, tóxicas, tumorais , aneurismas, meningites, etc...tumorais , aneurismas, meningites, etc...

Neuralgias – Neuralgias – tração inflamaçãotração inflamação Arterite Temporal – Arterite Temporal – tração inflamaçãotração inflamação

Page 34: SINTOMAS COMUNS, ABORDAGEM CLÍNICA E DESFECHOS Cesar A. P. Kubiak Cesar A. P. Kubiak

Sinais de alertaSinais de alerta Sinais de alertaSinais de alerta

Cefaléia que começa após os 50 anosCefaléia que começa após os 50 anos Cefaléia de inicio súbitoCefaléia de inicio súbito Cefaléia de inicio recente em HIV ou Cefaléia de inicio recente em HIV ou

NeoplásicoNeoplásico Cefaléia com doença sistêmicaCefaléia com doença sistêmica Cefaléia com sinais neurológicos focaisCefaléia com sinais neurológicos focais Cefaléia com edema de papilaCefaléia com edema de papila

Cefaléia que começa após os 50 anosCefaléia que começa após os 50 anos Cefaléia de inicio súbitoCefaléia de inicio súbito Cefaléia de inicio recente em HIV ou Cefaléia de inicio recente em HIV ou

NeoplásicoNeoplásico Cefaléia com doença sistêmicaCefaléia com doença sistêmica Cefaléia com sinais neurológicos focaisCefaléia com sinais neurológicos focais Cefaléia com edema de papilaCefaléia com edema de papila

Page 35: SINTOMAS COMUNS, ABORDAGEM CLÍNICA E DESFECHOS Cesar A. P. Kubiak Cesar A. P. Kubiak

3- Tonturas-vertigem3- Tonturas-vertigem 3- Tonturas-vertigem3- Tonturas-vertigem VERTIGEM ou TONTURAVERTIGEM ou TONTURA : :sensação ou ilusão de sensação ou ilusão de

movimento de tudo o que esta dentro do campo visual movimento de tudo o que esta dentro do campo visual do individuo ou deslocamento do próprio corpodo individuo ou deslocamento do próprio corpo

Sensação de perda de consciência ou síncope eminenteSensação de perda de consciência ou síncope eminente Sensação de desequilíbrio sem vertigem e sem Sensação de desequilíbrio sem vertigem e sem

sensação de perda de consciência eminentesensação de perda de consciência eminente CINETOSECINETOSE: Síndrome de má adaptação a um : Síndrome de má adaptação a um

movimento, real ou aparente, em pacientes movimento, real ou aparente, em pacientes submetidos à variação de aceleração não habitual.submetidos à variação de aceleração não habitual.

Taillemite, 1997.Taillemite, 1997.

VERTIGEM ou TONTURAVERTIGEM ou TONTURA : :sensação ou ilusão de sensação ou ilusão de movimento de tudo o que esta dentro do campo visual movimento de tudo o que esta dentro do campo visual do individuo ou deslocamento do próprio corpodo individuo ou deslocamento do próprio corpo

Sensação de perda de consciência ou síncope eminenteSensação de perda de consciência ou síncope eminente Sensação de desequilíbrio sem vertigem e sem Sensação de desequilíbrio sem vertigem e sem

sensação de perda de consciência eminentesensação de perda de consciência eminente CINETOSECINETOSE: Síndrome de má adaptação a um : Síndrome de má adaptação a um

movimento, real ou aparente, em pacientes movimento, real ou aparente, em pacientes submetidos à variação de aceleração não habitual.submetidos à variação de aceleração não habitual.

Taillemite, 1997.Taillemite, 1997.

Page 36: SINTOMAS COMUNS, ABORDAGEM CLÍNICA E DESFECHOS Cesar A. P. Kubiak Cesar A. P. Kubiak

Tonturas- Tonturas- diagnóstico diferencialdiagnóstico diferencial Tonturas- Tonturas- diagnóstico diferencialdiagnóstico diferencial

Drachman e HartDrachman e Hart : 100 casos de tonturas : 100 casos de tonturas Tontura : 45%Tontura : 45% Síndrome de hiperventilação : 23%Síndrome de hiperventilação : 23% Lipotímia ou desfalecimento: 4%Lipotímia ou desfalecimento: 4% Deficiências sensoriais : 13%Deficiências sensoriais : 13% Transtornos psiquiátricos : 9%Transtornos psiquiátricos : 9%

Drachman e HartDrachman e Hart : 100 casos de tonturas : 100 casos de tonturas Tontura : 45%Tontura : 45% Síndrome de hiperventilação : 23%Síndrome de hiperventilação : 23% Lipotímia ou desfalecimento: 4%Lipotímia ou desfalecimento: 4% Deficiências sensoriais : 13%Deficiências sensoriais : 13% Transtornos psiquiátricos : 9%Transtornos psiquiátricos : 9%

Page 37: SINTOMAS COMUNS, ABORDAGEM CLÍNICA E DESFECHOS Cesar A. P. Kubiak Cesar A. P. Kubiak

Tonturas- Tonturas- diagnóstico diferencial diagnóstico diferencial Tonturas- Tonturas- diagnóstico diferencial diagnóstico diferencial

1-Pré-síncope: desmaio, hipotensão arterial, 1-Pré-síncope: desmaio, hipotensão arterial, arritmias,baixo fluxo cerebral...arritmias,baixo fluxo cerebral...

2-Psicogênicas: “aéreo,desconectado, ausente”- 2-Psicogênicas: “aéreo,desconectado, ausente”- hiperventilação, distúrbio de somatização, hiperventilação, distúrbio de somatização, ansiedade, depressão...ansiedade, depressão...

3-Desequilíbrio: Sarcopenia, neuropatias, DM...3-Desequilíbrio: Sarcopenia, neuropatias, DM... 4-Vertigem : Menière, neuronite vestibular, avc, 4-Vertigem : Menière, neuronite vestibular, avc,

enxaqueca, cinetose...enxaqueca, cinetose... 50% multifatorial50% multifatorial Froehling - JAMAFroehling - JAMA

1-Pré-síncope: desmaio, hipotensão arterial, 1-Pré-síncope: desmaio, hipotensão arterial, arritmias,baixo fluxo cerebral...arritmias,baixo fluxo cerebral...

2-Psicogênicas: “aéreo,desconectado, ausente”- 2-Psicogênicas: “aéreo,desconectado, ausente”- hiperventilação, distúrbio de somatização, hiperventilação, distúrbio de somatização, ansiedade, depressão...ansiedade, depressão...

3-Desequilíbrio: Sarcopenia, neuropatias, DM...3-Desequilíbrio: Sarcopenia, neuropatias, DM... 4-Vertigem : Menière, neuronite vestibular, avc, 4-Vertigem : Menière, neuronite vestibular, avc,

enxaqueca, cinetose...enxaqueca, cinetose... 50% multifatorial50% multifatorial Froehling - JAMAFroehling - JAMA

Page 38: SINTOMAS COMUNS, ABORDAGEM CLÍNICA E DESFECHOS Cesar A. P. Kubiak Cesar A. P. Kubiak

TonturasTonturas TonturasTonturas Distúrbios vestibulares periféricos: 75% Distúrbios vestibulares periféricos: 75%

dos casos: Tontura rotatória intensados casos: Tontura rotatória intensa Doença de Menière-hidropisia endolinfáticaDoença de Menière-hidropisia endolinfática Vertigem posicional paroxística benignaVertigem posicional paroxística benigna Falência vestibular súbitaFalência vestibular súbita TCE – Barotrauma- Fistula PerilinfáticaTCE – Barotrauma- Fistula Perilinfática FármacosFármacos Labirintite bacterianaLabirintite bacteriana Neurinoma do acústico – ponto cerebelarNeurinoma do acústico – ponto cerebelar Disfunção da coluna cervical Disfunção da coluna cervical Psicoemocional Psicoemocional

Distúrbios vestibulares periféricos: 75% Distúrbios vestibulares periféricos: 75% dos casos: Tontura rotatória intensados casos: Tontura rotatória intensa

Doença de Menière-hidropisia endolinfáticaDoença de Menière-hidropisia endolinfática Vertigem posicional paroxística benignaVertigem posicional paroxística benigna Falência vestibular súbitaFalência vestibular súbita TCE – Barotrauma- Fistula PerilinfáticaTCE – Barotrauma- Fistula Perilinfática FármacosFármacos Labirintite bacterianaLabirintite bacteriana Neurinoma do acústico – ponto cerebelarNeurinoma do acústico – ponto cerebelar Disfunção da coluna cervical Disfunção da coluna cervical Psicoemocional Psicoemocional

Page 39: SINTOMAS COMUNS, ABORDAGEM CLÍNICA E DESFECHOS Cesar A. P. Kubiak Cesar A. P. Kubiak

TonturasTonturas TonturasTonturas

Distúrbios vestibulares centraisDistúrbios vestibulares centrais:25%:25% Isquemia vértebro – basilar ( carótida não)Isquemia vértebro – basilar ( carótida não) EnxaquecaEnxaqueca Epilepsia parcialEpilepsia parcial Esclerose múltiplaEsclerose múltipla TONTURAS FISIOLÓGICASTONTURAS FISIOLÓGICAS:: CinetoseCinetose e vertigens das alturas e vertigens das alturas

Distúrbios vestibulares centraisDistúrbios vestibulares centrais:25%:25% Isquemia vértebro – basilar ( carótida não)Isquemia vértebro – basilar ( carótida não) EnxaquecaEnxaqueca Epilepsia parcialEpilepsia parcial Esclerose múltiplaEsclerose múltipla TONTURAS FISIOLÓGICASTONTURAS FISIOLÓGICAS:: CinetoseCinetose e vertigens das alturas e vertigens das alturas

Page 40: SINTOMAS COMUNS, ABORDAGEM CLÍNICA E DESFECHOS Cesar A. P. Kubiak Cesar A. P. Kubiak

Tonturas- tratamentoTonturas- tratamento Tonturas- tratamentoTonturas- tratamento

Anti-histamínicosAnti-histamínicos:: Cinarizina : 25 mg 3X diaCinarizina : 25 mg 3X dia

Flunarizina: 10mg – 1 X ao diaFlunarizina: 10mg – 1 X ao dia

Meclizina : 25 mg – 2 X ao diaMeclizina : 25 mg – 2 X ao dia VasodilatadoresVasodilatadores:: Cl. Papaverina : 100mg – 2 vezes ao diaCl. Papaverina : 100mg – 2 vezes ao dia

Betaistina: 8 a 16mg 2XdiaBetaistina: 8 a 16mg 2Xdia

Pentoxifilina: 400 a 600mg -2X ao diaPentoxifilina: 400 a 600mg -2X ao dia

Ginko-biloba (?):80mg-2 X ao diaGinko-biloba (?):80mg-2 X ao dia

Anti-histamínicosAnti-histamínicos:: Cinarizina : 25 mg 3X diaCinarizina : 25 mg 3X dia

Flunarizina: 10mg – 1 X ao diaFlunarizina: 10mg – 1 X ao dia

Meclizina : 25 mg – 2 X ao diaMeclizina : 25 mg – 2 X ao dia VasodilatadoresVasodilatadores:: Cl. Papaverina : 100mg – 2 vezes ao diaCl. Papaverina : 100mg – 2 vezes ao dia

Betaistina: 8 a 16mg 2XdiaBetaistina: 8 a 16mg 2Xdia

Pentoxifilina: 400 a 600mg -2X ao diaPentoxifilina: 400 a 600mg -2X ao dia

Ginko-biloba (?):80mg-2 X ao diaGinko-biloba (?):80mg-2 X ao dia

Page 41: SINTOMAS COMUNS, ABORDAGEM CLÍNICA E DESFECHOS Cesar A. P. Kubiak Cesar A. P. Kubiak

Tonturas - tratamentoTonturas - tratamento Tonturas - tratamentoTonturas - tratamento

Anti eméticosAnti eméticos:: Dimenidrato: IMDimenidrato: IM - - Ondasentron 8mg EVOndasentron 8mg EV

ClorpromazinaClorpromazina

BromoprideBromopride Bloqueadores de canais de cálcioBloqueadores de canais de cálcio Nimodipina: 30mg 3 X ao diaNimodipina: 30mg 3 X ao dia

Hipnóticos –sedativosHipnóticos –sedativos:: Clonazepan 0.5mg- 2mg 1 X ao diaClonazepan 0.5mg- 2mg 1 X ao dia

Anti eméticosAnti eméticos:: Dimenidrato: IMDimenidrato: IM - - Ondasentron 8mg EVOndasentron 8mg EV

ClorpromazinaClorpromazina

BromoprideBromopride Bloqueadores de canais de cálcioBloqueadores de canais de cálcio Nimodipina: 30mg 3 X ao diaNimodipina: 30mg 3 X ao dia

Hipnóticos –sedativosHipnóticos –sedativos:: Clonazepan 0.5mg- 2mg 1 X ao diaClonazepan 0.5mg- 2mg 1 X ao dia

Page 42: SINTOMAS COMUNS, ABORDAGEM CLÍNICA E DESFECHOS Cesar A. P. Kubiak Cesar A. P. Kubiak

4- Astenia e fadiga4- Astenia e fadiga 4- Astenia e fadiga4- Astenia e fadiga

FADIGA FADIGA (cansaço): estado fisiológico pós esforço, (cansaço): estado fisiológico pós esforço, principalmente muscular. É transitória, tem causa principalmente muscular. É transitória, tem causa identificável e cede com o repouso adequado.identificável e cede com o repouso adequado.

ASTENIAASTENIA (fraqueza / adinamia ): estado derivado (fraqueza / adinamia ): estado derivado de condição patológica, doença.de condição patológica, doença.

FADIGA FADIGA (cansaço): estado fisiológico pós esforço, (cansaço): estado fisiológico pós esforço, principalmente muscular. É transitória, tem causa principalmente muscular. É transitória, tem causa identificável e cede com o repouso adequado.identificável e cede com o repouso adequado.

ASTENIAASTENIA (fraqueza / adinamia ): estado derivado (fraqueza / adinamia ): estado derivado de condição patológica, doença.de condição patológica, doença.

Page 43: SINTOMAS COMUNS, ABORDAGEM CLÍNICA E DESFECHOS Cesar A. P. Kubiak Cesar A. P. Kubiak

Diagnóstico DiferencialDiagnóstico DiferencialDiagnóstico DiferencialDiagnóstico Diferencial

CaracterísticaCaracterística PsicológicaPsicológica OrgânicaOrgânica

InicioInicio Relacionado a Relacionado a StressStress

Não relacionado a Não relacionado a stressstress

MomentoMomento Piora matutinaPiora matutina Piora vespertinaPiora vespertina

AtividadeAtividade Melhoram os Melhoram os sintomassintomas

Pioram os Pioram os sintomassintomas

CursoCurso IntermitenteIntermitente ProgressivoProgressivo

Sintomas Sintomas associadosassociados

InespecíficosInespecíficos Poucos e Poucos e específicosespecíficos

Page 44: SINTOMAS COMUNS, ABORDAGEM CLÍNICA E DESFECHOS Cesar A. P. Kubiak Cesar A. P. Kubiak

Potenciais causas de fadigaPotenciais causas de fadigaPotenciais causas de fadigaPotenciais causas de fadiga

FisiológicaFisiológica PsicossocialPsicossocial

Aumento atividade físicaAumento atividade física DepressãoDepressão

Repouso inadequadoRepouso inadequado AnsiedadeAnsiedade

SedentarismoSedentarismo StressStress

Doença recenteDoença recente InsôniaInsônia

Álcool – café - drogasÁlcool – café - drogas TédioTédio

Distúrbio do sonoDistúrbio do sono

Page 45: SINTOMAS COMUNS, ABORDAGEM CLÍNICA E DESFECHOS Cesar A. P. Kubiak Cesar A. P. Kubiak

Condições clinicas Condições clinicas associadas a fadigaassociadas a fadigaCondições clinicas Condições clinicas associadas a fadigaassociadas a fadiga

Anemia, colagenose, neoplasias, doenças Anemia, colagenose, neoplasias, doenças granulomatosasgranulomatosas

Diabetes Melito , D. de Addison, hipotireoidismo, Diabetes Melito , D. de Addison, hipotireoidismo, Síndrome de CushingSíndrome de Cushing

Doenças hepática crônica, Doenças inflamatórias Doenças hepática crônica, Doenças inflamatórias intestinaisintestinais

ICC, cardiopatia isquêmicaICC, cardiopatia isquêmica DPOCDPOC Tb, HIV, endocardite , toxoplasmose, etc...Tb, HIV, endocardite , toxoplasmose, etc... Parkinson, miastenia gravis, polineuropatia, etc...Parkinson, miastenia gravis, polineuropatia, etc...

Anemia, colagenose, neoplasias, doenças Anemia, colagenose, neoplasias, doenças granulomatosasgranulomatosas

Diabetes Melito , D. de Addison, hipotireoidismo, Diabetes Melito , D. de Addison, hipotireoidismo, Síndrome de CushingSíndrome de Cushing

Doenças hepática crônica, Doenças inflamatórias Doenças hepática crônica, Doenças inflamatórias intestinaisintestinais

ICC, cardiopatia isquêmicaICC, cardiopatia isquêmica DPOCDPOC Tb, HIV, endocardite , toxoplasmose, etc...Tb, HIV, endocardite , toxoplasmose, etc... Parkinson, miastenia gravis, polineuropatia, etc...Parkinson, miastenia gravis, polineuropatia, etc...

Page 46: SINTOMAS COMUNS, ABORDAGEM CLÍNICA E DESFECHOS Cesar A. P. Kubiak Cesar A. P. Kubiak

Dilemas para a investigaçãoDilemas para a investigaçãoDilemas para a investigaçãoDilemas para a investigação

Rastreamento inicial:Rastreamento inicial: Hemograma , VHS, FAN ,TSH, glicemia, creatinina, TGP, Hemograma , VHS, FAN ,TSH, glicemia, creatinina, TGP,

eletrólitos, fezes parasitológico,eletrólitos, fezes parasitológico, pesquisa de sangue ocultopesquisa de sangue oculto RX de tóraxRX de tórax Rastreamento posterior:Rastreamento posterior: Sorologia : HIV, toxoplasmose, mononucleose, CMV, Sorologia : HIV, toxoplasmose, mononucleose, CMV,

HCV , HbsAg , etc... HCV , HbsAg , etc... Marcadores tumorais : CEA , PSA, Alfa feto, etc...Marcadores tumorais : CEA , PSA, Alfa feto, etc... EndoscopiasEndoscopias

Rastreamento inicial:Rastreamento inicial: Hemograma , VHS, FAN ,TSH, glicemia, creatinina, TGP, Hemograma , VHS, FAN ,TSH, glicemia, creatinina, TGP,

eletrólitos, fezes parasitológico,eletrólitos, fezes parasitológico, pesquisa de sangue ocultopesquisa de sangue oculto RX de tóraxRX de tórax Rastreamento posterior:Rastreamento posterior: Sorologia : HIV, toxoplasmose, mononucleose, CMV, Sorologia : HIV, toxoplasmose, mononucleose, CMV,

HCV , HbsAg , etc... HCV , HbsAg , etc... Marcadores tumorais : CEA , PSA, Alfa feto, etc...Marcadores tumorais : CEA , PSA, Alfa feto, etc... EndoscopiasEndoscopias

Page 47: SINTOMAS COMUNS, ABORDAGEM CLÍNICA E DESFECHOS Cesar A. P. Kubiak Cesar A. P. Kubiak

Fadiga -tratamentoFadiga -tratamento Fadiga -tratamentoFadiga -tratamento

Ergogênicos ou Ergogênicos ou adaptógenos:adaptógenos:

Pólen de abelhasPólen de abelhas

CafeínaCafeína

Guaraná em póGuaraná em pó

Panax ginsengPanax ginseng – 50 a – 50 a 100mg - 2 vezes ao dia100mg - 2 vezes ao dia

Ephedrina Ephedrina

CreatinaCreatina

TaurinaTaurina

Arginina Arginina

Ergogênicos ou Ergogênicos ou adaptógenos:adaptógenos:

Pólen de abelhasPólen de abelhas

CafeínaCafeína

Guaraná em póGuaraná em pó

Panax ginsengPanax ginseng – 50 a – 50 a 100mg - 2 vezes ao dia100mg - 2 vezes ao dia

Ephedrina Ephedrina

CreatinaCreatina

TaurinaTaurina

Arginina Arginina

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Fadiga - tratamentoFadiga - tratamento Fadiga - tratamentoFadiga - tratamento

Outros medicamentos:Outros medicamentos: Anfetaminas e metilfenidato – Anfetaminas e metilfenidato –

5 mg- 2 vezes ao dia5 mg- 2 vezes ao dia Modafinil –(alertec): 200 a 600 Modafinil –(alertec): 200 a 600

mg/diamg/dia Corticoides - 10-20mg / Corticoides - 10-20mg /

prednisolonaprednisolona Anabolizantes Anabolizantes Energéticos ???Energéticos ??? Multivitamínicos ???Multivitamínicos ??? Atividade física programadaAtividade física programada

Outros medicamentos:Outros medicamentos: Anfetaminas e metilfenidato – Anfetaminas e metilfenidato –

5 mg- 2 vezes ao dia5 mg- 2 vezes ao dia Modafinil –(alertec): 200 a 600 Modafinil –(alertec): 200 a 600

mg/diamg/dia Corticoides - 10-20mg / Corticoides - 10-20mg /

prednisolonaprednisolona Anabolizantes Anabolizantes Energéticos ???Energéticos ??? Multivitamínicos ???Multivitamínicos ??? Atividade física programadaAtividade física programada

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5- Tosse5- Tosse 5- Tosse5- Tosse

Diagnóstico diferencial e o definitivoDiagnóstico diferencial e o definitivo

AGUDAAGUDA : : Hipersensibilidade , infecciosa, tóxica, Hipersensibilidade , infecciosa, tóxica, obstrutivaobstrutiva

Tipos : Tipos : secaseca – irritativa – quintosa- – irritativa – quintosa- espásticaespástica

produtivaprodutiva – secreção – secreção CRÔNICACRÔNICA : : DRGE DRGE Medicamentos: ECA, b - bloqueadoresMedicamentos: ECA, b - bloqueadores Doenças pulmonares ( bronquite crônica, Doenças pulmonares ( bronquite crônica,

asma, abcesso pulmonar, bronquiectasia, tuberculose, asma, abcesso pulmonar, bronquiectasia, tuberculose, tumores, bronquiolite )tumores, bronquiolite )

Gotejamento post-nasalGotejamento post-nasal ICCICC

Diagnóstico diferencial e o definitivoDiagnóstico diferencial e o definitivo

AGUDAAGUDA : : Hipersensibilidade , infecciosa, tóxica, Hipersensibilidade , infecciosa, tóxica, obstrutivaobstrutiva

Tipos : Tipos : secaseca – irritativa – quintosa- – irritativa – quintosa- espásticaespástica

produtivaprodutiva – secreção – secreção CRÔNICACRÔNICA : : DRGE DRGE Medicamentos: ECA, b - bloqueadoresMedicamentos: ECA, b - bloqueadores Doenças pulmonares ( bronquite crônica, Doenças pulmonares ( bronquite crônica,

asma, abcesso pulmonar, bronquiectasia, tuberculose, asma, abcesso pulmonar, bronquiectasia, tuberculose, tumores, bronquiolite )tumores, bronquiolite )

Gotejamento post-nasalGotejamento post-nasal ICCICC

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Tosse - tratamentoTosse - tratamento Tosse - tratamentoTosse - tratamento

SedativosSedativos : Fosfato de codeina 20mg a 40mg 3 X : Fosfato de codeina 20mg a 40mg 3 X ao dia – comp. , gotas ou xaropeao dia – comp. , gotas ou xarope

Dopropizina ,dextrometorfano, cloperastinaDopropizina ,dextrometorfano, cloperastina Mucolíticos e secretoresMucolíticos e secretores::

Água, água e água !!!!!!!!!Água, água e água !!!!!!!!!

N acetil cisteina (???)N acetil cisteina (???)

Ambroxol (???)Ambroxol (???)

Bromelina (???)Bromelina (???)

Iodeto de potássio(???)Iodeto de potássio(???)

SedativosSedativos : Fosfato de codeina 20mg a 40mg 3 X : Fosfato de codeina 20mg a 40mg 3 X ao dia – comp. , gotas ou xaropeao dia – comp. , gotas ou xarope

Dopropizina ,dextrometorfano, cloperastinaDopropizina ,dextrometorfano, cloperastina Mucolíticos e secretoresMucolíticos e secretores::

Água, água e água !!!!!!!!!Água, água e água !!!!!!!!!

N acetil cisteina (???)N acetil cisteina (???)

Ambroxol (???)Ambroxol (???)

Bromelina (???)Bromelina (???)

Iodeto de potássio(???)Iodeto de potássio(???)

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6- Dispnéia6- Dispnéia 6- Dispnéia6- Dispnéia

AgudaAguda CrônicaCrônica Asma DPOCAsma DPOC E A P Doença intersticialE A P Doença intersticial Pneumotórax AnemiaPneumotórax Anemia TEP ICETEP ICE Pneumonia Doenças vascularesPneumonia Doenças vasculares Derrame pleural Psicogênica( suspirosa)Derrame pleural Psicogênica( suspirosa) D. pânicoD. pânico BronquioliteBronquiolite Tratamento depende do diagnóstico etiológicoTratamento depende do diagnóstico etiológico

AgudaAguda CrônicaCrônica Asma DPOCAsma DPOC E A P Doença intersticialE A P Doença intersticial Pneumotórax AnemiaPneumotórax Anemia TEP ICETEP ICE Pneumonia Doenças vascularesPneumonia Doenças vasculares Derrame pleural Psicogênica( suspirosa)Derrame pleural Psicogênica( suspirosa) D. pânicoD. pânico BronquioliteBronquiolite Tratamento depende do diagnóstico etiológicoTratamento depende do diagnóstico etiológico

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7- Depressão7- Depressão 7- Depressão7- Depressão Anedonia Alterações do humor:

Tensão, ansiedade, apatia, irritabilidade, desânimo, etc...

Insônia ou outros distúrbios do sono Anorexia ou bulimia Alterações da libido Lentificação psicomotora Alterações cognitivas Transtornos somatoformes:

Dores crônicas, alterações funcionais cardiovasculares, digestivas, urinárias, sexuais, neurovegetativas

Anedonia Alterações do humor:

Tensão, ansiedade, apatia, irritabilidade, desânimo, etc...

Insônia ou outros distúrbios do sono Anorexia ou bulimia Alterações da libido Lentificação psicomotora Alterações cognitivas Transtornos somatoformes:

Dores crônicas, alterações funcionais cardiovasculares, digestivas, urinárias, sexuais, neurovegetativas

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8- Insônia8- Insônia 8- Insônia8- Insônia

DEFINIÇÃO DE INSÔNIADEFINIÇÃO DE INSÔNIA - - Sleep 2005; 28:1049-1055Sleep 2005; 28:1049-1055 - -

Consiste na percepção do sono insuficiente ou não Consiste na percepção do sono insuficiente ou não

restaurador expressado por dificuldade em iniciar ou restaurador expressado por dificuldade em iniciar ou

manter o sono e com sintomas diurnos.manter o sono e com sintomas diurnos.

Riscos para insônia : sexo feminino, envelhecimento, Riscos para insônia : sexo feminino, envelhecimento,

doenças clinicas ou psiquiátricasdoenças clinicas ou psiquiátricas

Incidência : 15 a 40% da população – 30% acima dos 65 Incidência : 15 a 40% da população – 30% acima dos 65

anos ( Foley et al, 1995)anos ( Foley et al, 1995)

DEFINIÇÃO DE INSÔNIADEFINIÇÃO DE INSÔNIA - - Sleep 2005; 28:1049-1055Sleep 2005; 28:1049-1055 - -

Consiste na percepção do sono insuficiente ou não Consiste na percepção do sono insuficiente ou não

restaurador expressado por dificuldade em iniciar ou restaurador expressado por dificuldade em iniciar ou

manter o sono e com sintomas diurnos.manter o sono e com sintomas diurnos.

Riscos para insônia : sexo feminino, envelhecimento, Riscos para insônia : sexo feminino, envelhecimento,

doenças clinicas ou psiquiátricasdoenças clinicas ou psiquiátricas

Incidência : 15 a 40% da população – 30% acima dos 65 Incidência : 15 a 40% da população – 30% acima dos 65

anos ( Foley et al, 1995)anos ( Foley et al, 1995)

Page 56: SINTOMAS COMUNS, ABORDAGEM CLÍNICA E DESFECHOS Cesar A. P. Kubiak Cesar A. P. Kubiak

Insônia e Co-morbidadesInsônia e Co-morbidades Insônia e Co-morbidadesInsônia e Co-morbidades

Doenças Psiquiátricas 50%

Outras Doenças, Medicamentos, Drogas

25%

Insônia Primária 15%

Outros Distùrbios do Sono 10%

Page 57: SINTOMAS COMUNS, ABORDAGEM CLÍNICA E DESFECHOS Cesar A. P. Kubiak Cesar A. P. Kubiak

InsôniasInsônias InsôniasInsônias DissoniasDissonias – Insônia inicial ,intermediaria e terminal – Insônia inicial ,intermediaria e terminal Sonolência diurna- sono interrompidoSonolência diurna- sono interrompido HipersoniasHipersonias – – Apnéia obstrutiva do sono ( Apnéia obstrutiva do sono ( Sind.daSind.da apnéia, hipopneia obstrutiva do sono –SAHOS) hipopneia obstrutiva do sono –SAHOS)

narcolepsia, abalos hipnagógenos – Síndrome Kleine-narcolepsia, abalos hipnagógenos – Síndrome Kleine-Levin Levin

ParasoniasParasonias:: SonambulismoSonambulismo Terror noturno - EnureseTerror noturno - Enurese Transtorno dos movimentos.relacionados ao sonoTranstorno dos movimentos.relacionados ao sono:: SPI, bruxismo, abalos hipnagógenos,etc...SPI, bruxismo, abalos hipnagógenos,etc...

DissoniasDissonias – Insônia inicial ,intermediaria e terminal – Insônia inicial ,intermediaria e terminal Sonolência diurna- sono interrompidoSonolência diurna- sono interrompido HipersoniasHipersonias – – Apnéia obstrutiva do sono ( Apnéia obstrutiva do sono ( Sind.daSind.da apnéia, hipopneia obstrutiva do sono –SAHOS) hipopneia obstrutiva do sono –SAHOS)

narcolepsia, abalos hipnagógenos – Síndrome Kleine-narcolepsia, abalos hipnagógenos – Síndrome Kleine-Levin Levin

ParasoniasParasonias:: SonambulismoSonambulismo Terror noturno - EnureseTerror noturno - Enurese Transtorno dos movimentos.relacionados ao sonoTranstorno dos movimentos.relacionados ao sono:: SPI, bruxismo, abalos hipnagógenos,etc...SPI, bruxismo, abalos hipnagógenos,etc...

Page 58: SINTOMAS COMUNS, ABORDAGEM CLÍNICA E DESFECHOS Cesar A. P. Kubiak Cesar A. P. Kubiak

InsôniasInsônias InsôniasInsônias

Bases do tratamento farmacológico:Bases do tratamento farmacológico: AntidepressivosAntidepressivos : tricíclicos,mirtazapina, trazodona : tricíclicos,mirtazapina, trazodona PliconesPlicones : zoplicone, zolpidem, zoleplon : zoplicone, zolpidem, zoleplon BenzodiazepínicosBenzodiazepínicos: clonazepan, midazolan, : clonazepan, midazolan, flunitrazepan, clorodiazepóxido,etc...flunitrazepan, clorodiazepóxido,etc... AntihistamínicosAntihistamínicos : prometazina : prometazina FenotiazínicosFenotiazínicos : clorpromazina, levomeprazina : clorpromazina, levomeprazina Fitoterápicos : Fitoterápicos : Passiflora, craetegus, valerianePassiflora, craetegus, valeriane Antiparkinsonianos (SPI): Levodopa, pramipexol Antiparkinsonianos (SPI): Levodopa, pramipexol

Bases do tratamento farmacológico:Bases do tratamento farmacológico: AntidepressivosAntidepressivos : tricíclicos,mirtazapina, trazodona : tricíclicos,mirtazapina, trazodona PliconesPlicones : zoplicone, zolpidem, zoleplon : zoplicone, zolpidem, zoleplon BenzodiazepínicosBenzodiazepínicos: clonazepan, midazolan, : clonazepan, midazolan, flunitrazepan, clorodiazepóxido,etc...flunitrazepan, clorodiazepóxido,etc... AntihistamínicosAntihistamínicos : prometazina : prometazina FenotiazínicosFenotiazínicos : clorpromazina, levomeprazina : clorpromazina, levomeprazina Fitoterápicos : Fitoterápicos : Passiflora, craetegus, valerianePassiflora, craetegus, valeriane Antiparkinsonianos (SPI): Levodopa, pramipexol Antiparkinsonianos (SPI): Levodopa, pramipexol

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Diagnóstico diferencial da Diagnóstico diferencial da dor torácicador torácica Diagnóstico diferencial da Diagnóstico diferencial da dor torácicador torácica

Doenças gastro - esofágica ....................................42%Doenças gastro - esofágica ....................................42% (DRGE,dismotilidade,úlcera péptica ,doença biliar)(DRGE,dismotilidade,úlcera péptica ,doença biliar) Cardiopatia isquêmica ........................................ 31%Cardiopatia isquêmica ........................................ 31% Síndromes da parede torácica ........................... 28%Síndromes da parede torácica ........................... 28% Pericardite ............................................................. 4%Pericardite ............................................................. 4% Pleuris/ Pneumonia .............................................. 2%Pleuris/ Pneumonia .............................................. 2% Embolia pulmonar ................................................. 2% Embolia pulmonar ................................................. 2% Outras .................................................................... 4% Outras .................................................................... 4%

Fruegaard ,P. et al :Eur Heart-17:1028-1996 Fruegaard ,P. et al :Eur Heart-17:1028-1996

Doenças gastro - esofágica ....................................42%Doenças gastro - esofágica ....................................42% (DRGE,dismotilidade,úlcera péptica ,doença biliar)(DRGE,dismotilidade,úlcera péptica ,doença biliar) Cardiopatia isquêmica ........................................ 31%Cardiopatia isquêmica ........................................ 31% Síndromes da parede torácica ........................... 28%Síndromes da parede torácica ........................... 28% Pericardite ............................................................. 4%Pericardite ............................................................. 4% Pleuris/ Pneumonia .............................................. 2%Pleuris/ Pneumonia .............................................. 2% Embolia pulmonar ................................................. 2% Embolia pulmonar ................................................. 2% Outras .................................................................... 4% Outras .................................................................... 4%

Fruegaard ,P. et al :Eur Heart-17:1028-1996 Fruegaard ,P. et al :Eur Heart-17:1028-1996

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10 – Dor torácica 10 – Dor torácica cardiogênicacardiogênica 10 – Dor torácica 10 – Dor torácica cardiogênicacardiogênica

Insuficiência coronariana aguda ou crônica –” Insuficiência coronariana aguda ou crônica –” angorangor pectorispectoris””

Pericardite aguda ou crônicaPericardite aguda ou crônica Dissecção aórticaDissecção aórtica Estenose aórticaEstenose aórtica Miocardiopatia hipertróficaMiocardiopatia hipertrófica Hipertensão arterial graveHipertensão arterial grave

Insuficiência coronariana aguda ou crônica –” Insuficiência coronariana aguda ou crônica –” angorangor pectorispectoris””

Pericardite aguda ou crônicaPericardite aguda ou crônica Dissecção aórticaDissecção aórtica Estenose aórticaEstenose aórtica Miocardiopatia hipertróficaMiocardiopatia hipertrófica Hipertensão arterial graveHipertensão arterial grave

Page 61: SINTOMAS COMUNS, ABORDAGEM CLÍNICA E DESFECHOS Cesar A. P. Kubiak Cesar A. P. Kubiak

10 – Dor torácica 10 – Dor torácica cardiogênicacardiogênica 10 – Dor torácica 10 – Dor torácica cardiogênicacardiogênica ClassificaçãoClassificação CaracterísticasCaracterísticas

Angina típicaAngina típica Desconforto ou dor Desconforto ou dor desencadeada por estressedesencadeada por estresse ou exercícios ou aliviada pelo ou exercícios ou aliviada pelo

repouso ou nitratosrepouso ou nitratos

Angina atípicaAngina atípica Somente 2 dos fatores acimaSomente 2 dos fatores acima

Dor torácicaDor torácica não cardíacanão cardíaca Presença de um ou nenhum dosPresença de um ou nenhum dos fatores acimafatores acimaGibbons et al. AIC/ AHA - 2002Gibbons et al. AIC/ AHA - 2002

ClassificaçãoClassificação CaracterísticasCaracterísticas

Angina típicaAngina típica Desconforto ou dor Desconforto ou dor desencadeada por estressedesencadeada por estresse ou exercícios ou aliviada pelo ou exercícios ou aliviada pelo

repouso ou nitratosrepouso ou nitratos

Angina atípicaAngina atípica Somente 2 dos fatores acimaSomente 2 dos fatores acima

Dor torácicaDor torácica não cardíacanão cardíaca Presença de um ou nenhum dosPresença de um ou nenhum dos fatores acimafatores acimaGibbons et al. AIC/ AHA - 2002Gibbons et al. AIC/ AHA - 2002

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Terapêutica - MonabTerapêutica - Monab Terapêutica - MonabTerapêutica - Monab

MorfinaMorfina OxigênioOxigênio NitratoNitrato AspirinaAspirina Beta – bloqueadorBeta – bloqueador HeparinaHeparina

MorfinaMorfina OxigênioOxigênio NitratoNitrato AspirinaAspirina Beta – bloqueadorBeta – bloqueador HeparinaHeparina

Page 64: SINTOMAS COMUNS, ABORDAGEM CLÍNICA E DESFECHOS Cesar A. P. Kubiak Cesar A. P. Kubiak

11- Dor torácica não 11- Dor torácica não cardiogênicacardiogênica11- Dor torácica não 11- Dor torácica não cardiogênicacardiogênica

Page 65: SINTOMAS COMUNS, ABORDAGEM CLÍNICA E DESFECHOS Cesar A. P. Kubiak Cesar A. P. Kubiak

Distúrbios da Motilidade do Esôfago Distúrbios da Motilidade do Esôfago 50% dos Casos Não Coronarianos50% dos Casos Não CoronarianosDistúrbios da Motilidade do Esôfago Distúrbios da Motilidade do Esôfago 50% dos Casos Não Coronarianos50% dos Casos Não Coronarianos

Acalasia (aperistalse do corpo esofageano) Acalasia (aperistalse do corpo esofageano) 2%2%

Espasmo difuso do esôfago Espasmo difuso do esôfago

(peristalse normal intermitente) (peristalse normal intermitente) 10%10%

Esôfago em quebra-nozes (peristalse normal Esôfago em quebra-nozes (peristalse normal

com aumento na amplitude distal) com aumento na amplitude distal) 50%50%

Esfincter inferior hipertenso Esfincter inferior hipertenso 2%2%

Distúrbios inespecíficos da motilidade Distúrbios inespecíficos da motilidade 36%36%

( Síndrome do Intestino irritável)( Síndrome do Intestino irritável)

Acalasia (aperistalse do corpo esofageano) Acalasia (aperistalse do corpo esofageano) 2%2%

Espasmo difuso do esôfago Espasmo difuso do esôfago

(peristalse normal intermitente) (peristalse normal intermitente) 10%10%

Esôfago em quebra-nozes (peristalse normal Esôfago em quebra-nozes (peristalse normal

com aumento na amplitude distal) com aumento na amplitude distal) 50%50%

Esfincter inferior hipertenso Esfincter inferior hipertenso 2%2%

Distúrbios inespecíficos da motilidade Distúrbios inespecíficos da motilidade 36%36%

( Síndrome do Intestino irritável)( Síndrome do Intestino irritável)

Page 66: SINTOMAS COMUNS, ABORDAGEM CLÍNICA E DESFECHOS Cesar A. P. Kubiak Cesar A. P. Kubiak

DRGE – Manifestações clinicasDRGE – Manifestações clinicasDRGE – Manifestações clinicasDRGE – Manifestações clinicas

PIROSEPIROSEREGURGITAÇÃOREGURGITAÇÃO

ERUCTOSERUCTOSODINOFAGIAODINOFAGIA

SOLUÇOSSOLUÇOSDISFAGIADISFAGIA

PIROSEPIROSEREGURGITAÇÃOREGURGITAÇÃO

ERUCTOSERUCTOSODINOFAGIAODINOFAGIA

SOLUÇOSSOLUÇOSDISFAGIADISFAGIA

CARDIOVASCULARESCARDIOVASCULARESCARDIOVASCULARESCARDIOVASCULARES

OTORRINOLARINGOLÓGICOOTORRINOLARINGOLÓGICOSS

OTORRINOLARINGOLÓGICOOTORRINOLARINGOLÓGICOSS

NEUROMUSCULARESNEUROMUSCULARESNEUROMUSCULARESNEUROMUSCULARESOROFARINGEANOSOROFARINGEANOSOROFARINGEANOSOROFARINGEANOS

RESPIRATÓRIOSRESPIRATÓRIOSRESPIRATÓRIOSRESPIRATÓRIOS

SEXUAISSEXUAISSEXUAISSEXUAIS

OUTROSOUTROSOUTROSOUTROS

M.Kleiner

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12- Aftas –úlceras aftosas12- Aftas –úlceras aftosas12- Aftas –úlceras aftosas12- Aftas –úlceras aftosas

1- Úlcera aftosa minor-Mikulicz- 90% casos,até 1- Úlcera aftosa minor-Mikulicz- 90% casos,até 10mm . 7-10 dias de evolução10mm . 7-10 dias de evolução

2-Úlcera aftosa major- Sutton- até 6 semanas 2-Úlcera aftosa major- Sutton- até 6 semanas para cicatrizar – recurrentes e invasivaspara cicatrizar – recurrentes e invasivas

3-Úlcera herpetiforme- lesões múltiplas 3-Úlcera herpetiforme- lesões múltiplas coalescentes- 1 a 3 mm- 7-12 dias para coalescentes- 1 a 3 mm- 7-12 dias para cicatrizarem.cicatrizarem.

Hipersensibiliade e agentes viraisHipersensibiliade e agentes virais

1- Úlcera aftosa minor-Mikulicz- 90% casos,até 1- Úlcera aftosa minor-Mikulicz- 90% casos,até 10mm . 7-10 dias de evolução10mm . 7-10 dias de evolução

2-Úlcera aftosa major- Sutton- até 6 semanas 2-Úlcera aftosa major- Sutton- até 6 semanas para cicatrizar – recurrentes e invasivaspara cicatrizar – recurrentes e invasivas

3-Úlcera herpetiforme- lesões múltiplas 3-Úlcera herpetiforme- lesões múltiplas coalescentes- 1 a 3 mm- 7-12 dias para coalescentes- 1 a 3 mm- 7-12 dias para cicatrizarem.cicatrizarem.

Hipersensibiliade e agentes viraisHipersensibiliade e agentes virais

Page 68: SINTOMAS COMUNS, ABORDAGEM CLÍNICA E DESFECHOS Cesar A. P. Kubiak Cesar A. P. Kubiak

TratamentoTratamentoTratamentoTratamento

Tópico: corticóide: Oncilom AM em ora base ®,Tópico: corticóide: Oncilom AM em ora base ®, Camomila : AD-MUC ®, Camomila : AD-MUC ®,

Policresuleno:Albocresil®Policresuleno:Albocresil® Sistêmico : Corticóide-prednisona 40 -60mg-Sistêmico : Corticóide-prednisona 40 -60mg-

uma semanauma semana : Talidomida: Talidomida

Tópico: corticóide: Oncilom AM em ora base ®,Tópico: corticóide: Oncilom AM em ora base ®, Camomila : AD-MUC ®, Camomila : AD-MUC ®,

Policresuleno:Albocresil®Policresuleno:Albocresil® Sistêmico : Corticóide-prednisona 40 -60mg-Sistêmico : Corticóide-prednisona 40 -60mg-

uma semanauma semana : Talidomida: Talidomida

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13-Diarréia13-Diarréia13-Diarréia13-Diarréia

Sintoma - sinalSintoma - sinal , que no seu sentido amplo , que no seu sentido amplo identifica alterações na características do ritmo identifica alterações na características do ritmo intestinal(freqüência), no aspecto e consistência intestinal(freqüência), no aspecto e consistência das fezes (liquidas ou amolecidas), que podem das fezes (liquidas ou amolecidas), que podem ser acompanhante de numerosas doenças ser acompanhante de numerosas doenças digestivas e extra-digestivasdigestivas e extra-digestivas

Aumento no teor de água eliminada em conjunto Aumento no teor de água eliminada em conjunto com as fezes num período de 24HS, podendo com as fezes num período de 24HS, podendo ocorrer em associação com dores( cólicas, ocorrer em associação com dores( cólicas, tenesmos , puxos ) e distensão abdominaltenesmos , puxos ) e distensão abdominal

Aguda ou crônicaAguda ou crônica

Sintoma - sinalSintoma - sinal , que no seu sentido amplo , que no seu sentido amplo identifica alterações na características do ritmo identifica alterações na características do ritmo intestinal(freqüência), no aspecto e consistência intestinal(freqüência), no aspecto e consistência das fezes (liquidas ou amolecidas), que podem das fezes (liquidas ou amolecidas), que podem ser acompanhante de numerosas doenças ser acompanhante de numerosas doenças digestivas e extra-digestivasdigestivas e extra-digestivas

Aumento no teor de água eliminada em conjunto Aumento no teor de água eliminada em conjunto com as fezes num período de 24HS, podendo com as fezes num período de 24HS, podendo ocorrer em associação com dores( cólicas, ocorrer em associação com dores( cólicas, tenesmos , puxos ) e distensão abdominaltenesmos , puxos ) e distensão abdominal

Aguda ou crônicaAguda ou crônica

Page 70: SINTOMAS COMUNS, ABORDAGEM CLÍNICA E DESFECHOS Cesar A. P. Kubiak Cesar A. P. Kubiak

Diarréia secretóriaDiarréia secretória : intestino secreta água e : intestino secreta água e eletrólitos já incorporados de volta para a sua eletrólitos já incorporados de volta para a sua luz, em quantidade volumosa a ponto de superar luz, em quantidade volumosa a ponto de superar a sua absorção. Ex.: Infecções intestinais – a sua absorção. Ex.: Infecções intestinais – cólera, cólera, shiguellashiguella, , salmonelasalmonela, , Rota virusRota virus

Diarréia exsudativaDiarréia exsudativa : secretora de material : secretora de material proteíco ( e não água e eletrólitos), proteíco ( e não água e eletrólitos), mucopolisacarídeos, restos celulares e sangue. mucopolisacarídeos, restos celulares e sangue. Ex.: antibioticoterapia, quimioterapia Ex.: antibioticoterapia, quimioterapia ( ( Clostridium difficileClostridium difficile), tumores, doenças ), tumores, doenças inflamatórias intestinais, colite isquêmica inflamatórias intestinais, colite isquêmica (claudicação intestinal), etc...(claudicação intestinal), etc...

Diarréia secretóriaDiarréia secretória : intestino secreta água e : intestino secreta água e eletrólitos já incorporados de volta para a sua eletrólitos já incorporados de volta para a sua luz, em quantidade volumosa a ponto de superar luz, em quantidade volumosa a ponto de superar a sua absorção. Ex.: Infecções intestinais – a sua absorção. Ex.: Infecções intestinais – cólera, cólera, shiguellashiguella, , salmonelasalmonela, , Rota virusRota virus

Diarréia exsudativaDiarréia exsudativa : secretora de material : secretora de material proteíco ( e não água e eletrólitos), proteíco ( e não água e eletrólitos), mucopolisacarídeos, restos celulares e sangue. mucopolisacarídeos, restos celulares e sangue. Ex.: antibioticoterapia, quimioterapia Ex.: antibioticoterapia, quimioterapia ( ( Clostridium difficileClostridium difficile), tumores, doenças ), tumores, doenças inflamatórias intestinais, colite isquêmica inflamatórias intestinais, colite isquêmica (claudicação intestinal), etc...(claudicação intestinal), etc...

Page 71: SINTOMAS COMUNS, ABORDAGEM CLÍNICA E DESFECHOS Cesar A. P. Kubiak Cesar A. P. Kubiak

Diarréia motoraDiarréia motora : hiper ou hipomotilidade, como : hiper ou hipomotilidade, como no hipertireoidismo ou tumores no hipertireoidismo ou tumores neuroendócrinos digestivos (carcinóide) ou neuroendócrinos digestivos (carcinóide) ou lentidão com sobrecrescimento bacteriano lentidão com sobrecrescimento bacteriano como na diverticulose, neuropatia diabética, como na diverticulose, neuropatia diabética, esclerose sistêmica, gastrectomias, derivações esclerose sistêmica, gastrectomias, derivações intestinais ( alça cega)intestinais ( alça cega)

Diarréia osmóticaDiarréia osmótica: substancias inabsorvíveis ou : substancias inabsorvíveis ou pouco absorvíveis na luz intestinal, com poder pouco absorvíveis na luz intestinal, com poder osmótico para impedir a absorção de água ou osmótico para impedir a absorção de água ou até transferi-la do meio interno de volta para a até transferi-la do meio interno de volta para a luz promovendo a isoosmolaridade . Ex.: sais de luz promovendo a isoosmolaridade . Ex.: sais de Na, magnésio (laxantes) insuficiência Na, magnésio (laxantes) insuficiência enzimática, D.celíacaenzimática, D.celíaca

Diarréia motoraDiarréia motora : hiper ou hipomotilidade, como : hiper ou hipomotilidade, como no hipertireoidismo ou tumores no hipertireoidismo ou tumores neuroendócrinos digestivos (carcinóide) ou neuroendócrinos digestivos (carcinóide) ou lentidão com sobrecrescimento bacteriano lentidão com sobrecrescimento bacteriano como na diverticulose, neuropatia diabética, como na diverticulose, neuropatia diabética, esclerose sistêmica, gastrectomias, derivações esclerose sistêmica, gastrectomias, derivações intestinais ( alça cega)intestinais ( alça cega)

Diarréia osmóticaDiarréia osmótica: substancias inabsorvíveis ou : substancias inabsorvíveis ou pouco absorvíveis na luz intestinal, com poder pouco absorvíveis na luz intestinal, com poder osmótico para impedir a absorção de água ou osmótico para impedir a absorção de água ou até transferi-la do meio interno de volta para a até transferi-la do meio interno de volta para a luz promovendo a isoosmolaridade . Ex.: sais de luz promovendo a isoosmolaridade . Ex.: sais de Na, magnésio (laxantes) insuficiência Na, magnésio (laxantes) insuficiência enzimática, D.celíacaenzimática, D.celíaca

Page 72: SINTOMAS COMUNS, ABORDAGEM CLÍNICA E DESFECHOS Cesar A. P. Kubiak Cesar A. P. Kubiak

TratamentoTratamentoTratamentoTratamento

Hidratação:Hidratação: TRO-OMS: 1.000ml água + 20g de glicose+ 3.5g TRO-OMS: 1.000ml água + 20g de glicose+ 3.5g

de NaCL+ 2.5g de NaHC0³+1,5 g de KClde NaCL+ 2.5g de NaHC0³+1,5 g de KCl CASEIRO: 200ml de água+ 1 colher de chá de CASEIRO: 200ml de água+ 1 colher de chá de

sal, 1 colher de sopa de açúcarsal, 1 colher de sopa de açúcar Não usar antidiarreicosNão usar antidiarreicos Pode ser usado antisecretor : Racecadrotil Pode ser usado antisecretor : Racecadrotil

Tiorfan®Tiorfan® Bacillus cereus / saccharomyces boulardiBacillus cereus / saccharomyces boulardi

Hidratação:Hidratação: TRO-OMS: 1.000ml água + 20g de glicose+ 3.5g TRO-OMS: 1.000ml água + 20g de glicose+ 3.5g

de NaCL+ 2.5g de NaHC0³+1,5 g de KClde NaCL+ 2.5g de NaHC0³+1,5 g de KCl CASEIRO: 200ml de água+ 1 colher de chá de CASEIRO: 200ml de água+ 1 colher de chá de

sal, 1 colher de sopa de açúcarsal, 1 colher de sopa de açúcar Não usar antidiarreicosNão usar antidiarreicos Pode ser usado antisecretor : Racecadrotil Pode ser usado antisecretor : Racecadrotil

Tiorfan®Tiorfan® Bacillus cereus / saccharomyces boulardiBacillus cereus / saccharomyces boulardi

Page 73: SINTOMAS COMUNS, ABORDAGEM CLÍNICA E DESFECHOS Cesar A. P. Kubiak Cesar A. P. Kubiak

Crise hemorroidária agudaCrise hemorroidária agudaCrise hemorroidária agudaCrise hemorroidária aguda

Tópico: policresuleno+ cinchocaina –Proctyl®Tópico: policresuleno+ cinchocaina –Proctyl® Tribenosideo+lidocaina-Procto GlyvenolTribenosideo+lidocaina-Procto Glyvenol Hialuronidase+lidocaina –Xilodase®Hialuronidase+lidocaina –Xilodase® Lidocaina+ hidrocortisona-Xyloproct®Lidocaina+ hidrocortisona-Xyloproct® Sistêmico: Diosmina –Daflon®,Diosmin®Sistêmico: Diosmina –Daflon®,Diosmin® Laxantes leves- osmóticos- lactulose-Duplalac Laxantes leves- osmóticos- lactulose-Duplalac

ou Lactulonaou Lactulona

Tópico: policresuleno+ cinchocaina –Proctyl®Tópico: policresuleno+ cinchocaina –Proctyl® Tribenosideo+lidocaina-Procto GlyvenolTribenosideo+lidocaina-Procto Glyvenol Hialuronidase+lidocaina –Xilodase®Hialuronidase+lidocaina –Xilodase® Lidocaina+ hidrocortisona-Xyloproct®Lidocaina+ hidrocortisona-Xyloproct® Sistêmico: Diosmina –Daflon®,Diosmin®Sistêmico: Diosmina –Daflon®,Diosmin® Laxantes leves- osmóticos- lactulose-Duplalac Laxantes leves- osmóticos- lactulose-Duplalac

ou Lactulonaou Lactulona

Page 74: SINTOMAS COMUNS, ABORDAGEM CLÍNICA E DESFECHOS Cesar A. P. Kubiak Cesar A. P. Kubiak

Urticária agudaUrticária agudaUrticária agudaUrticária aguda Formas Formas 1- colinérgicas ou sudoral1- colinérgicas ou sudoral 2- adrenérgicas2- adrenérgicas 3-urticaria de pressão3-urticaria de pressão 4-Dermografismo4-Dermografismo 5-urticária ao frio-5-urticária ao frio- 6- Angioedema , etc...6- Angioedema , etc... Tratamento: Adrenalina 1:1000 -0,5ml SC repetindo a Tratamento: Adrenalina 1:1000 -0,5ml SC repetindo a

cada 3 horascada 3 horas Antihistaminico H1-hidroxizina ou dexclorfeniraminaAntihistaminico H1-hidroxizina ou dexclorfeniramina Asssociado com H2- Cimetidina 400 a 1.200mg /diaAsssociado com H2- Cimetidina 400 a 1.200mg /dia Corticóide vo ou EVCorticóide vo ou EV

Formas Formas 1- colinérgicas ou sudoral1- colinérgicas ou sudoral 2- adrenérgicas2- adrenérgicas 3-urticaria de pressão3-urticaria de pressão 4-Dermografismo4-Dermografismo 5-urticária ao frio-5-urticária ao frio- 6- Angioedema , etc...6- Angioedema , etc... Tratamento: Adrenalina 1:1000 -0,5ml SC repetindo a Tratamento: Adrenalina 1:1000 -0,5ml SC repetindo a

cada 3 horascada 3 horas Antihistaminico H1-hidroxizina ou dexclorfeniraminaAntihistaminico H1-hidroxizina ou dexclorfeniramina Asssociado com H2- Cimetidina 400 a 1.200mg /diaAsssociado com H2- Cimetidina 400 a 1.200mg /dia Corticóide vo ou EVCorticóide vo ou EV

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[email protected]@up.edu.br

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