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SISTEMA DE GESTÃO AMBIENTAL (SGA) SETOR MARCENARIA E SERRALHERIA IFSULDEMINAS CAMPUS INCONFIDENTES INCONFIDENTES/MG 14 DE DEZEMBRO DE 2015

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SISTEMA DE GESTÃO AMBIENTAL (SGA)

SETOR MARCENARIA E SERRALHERIA IFSULDEMINAS –

CAMPUS INCONFIDENTES

INCONFIDENTES/MG

14 DE DEZEMBRO DE 2015

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ALANA LOPES MARCÍLIO

BRUNO ALVES MARTINS

FERNANDA BAZANI ROSA

LIZANDRA DE FÁTIMA MARTINS

SUZANA DA COSTA ROMARO

SISTEMA DE GESTÃO AMBIENTAL (SGA)

SETOR MARCENARIA E SERRALHERIA IFSULDEMINAS –

CAMPUS INCONFIDENTES

Trabalho apresentado ao Instituto Federal

de Educação, Ciência e Tecnologia do Sul

de Minas Gerais- Campus Inconfidentes,

como requisito parcial da disciplina de

Gerenciamento Ambiental do curso

superior de Tecnologia em Gestão

Ambiental.

Profº.: Éder Clementino do Santos.

INCONFIDENTES/MG

14 DE DEZEMBRO DE 2015

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PREFÁCIO

Os modelos de produção empregados no Brasil enfrentam dificuldades quanto

à implantação de sistemas sustentáveis de produção aliados ao controle e mitigação de

impactos ambientais. O termo “Desenvolvimento Sustentável” surgiu na conferência de

Estocolmo em 1972, desde lá tem influenciado vários países Europeus a seguir este

modelo de produção sustentável assegurando recursos naturais para as gerações futuras.

Atualmente a adesão de certificação ambiental é um diferencial de muitas

empresas, onde a busca pela padronização de seus serviços e matérias-primas,

investimento em novas tecnologias, controle de riscos ambientais e redução dos

impactos negativos provenientes de suas atividades têm proporcionado a substituição

dos modelos de produção convencional por modelos altamente sustentáveis. Nesse

sentido, há uma possibilidade de liderança de mercado nacional e também internacional,

garantia de desenvolvimento econômico, atendimento de requisitos legais, alcance da

melhoria contínua e a proteção e conservação ambiental.

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SUMÁRIO

PREFÁCIO ............................................................................................................................................ 3

INTRODUÇÃO ..................................................................................................................................... 7

1. OBJETIVOS E METAS ..................................................................................................................... 8

1.1. Objetivos ..................................................................................................................................... 8

1.2. Metas .......................................................................................................................................... 8

2. REFERENCIAS NORMATIVAS ....................................................................................................... 9

3. TERMOS E DEFINIÇÕES ............................................................................................................... 13

3.1. Auditor ...................................................................................................................................... 13

3.2. Melhoria Contínua ..................................................................................................................... 13

3.3. Ação Corretiva .......................................................................................................................... 13

3.4. Documento ................................................................................................................................ 13

3.5. Meio Ambiente .......................................................................................................................... 13

3.6. Aspecto Ambiental .................................................................................................................... 13

3.7. Impacto Ambiental .................................................................................................................... 14

3.8. Sistema de Gestão Ambiental SGA ............................................................................................ 14

3.9. Objetivo Ambiental ................................................................................................................... 14

3.10. Desempenho Ambiental ........................................................................................................... 14

3.11. Política Ambiental ................................................................................................................... 14

3.12. Meta Ambiental ....................................................................................................................... 14

3.13. Parte interessada ...................................................................................................................... 15

3.14. Auditoria Interna ..................................................................................................................... 15

3.15. Não- Conformidade ................................................................................................................. 15

3.16. Organização............................................................................................................................. 15

3.17. Ação Preventiva....................................................................................................................... 15

3.18. Prevenção de poluição ............................................................................................................. 15

3.19. Procedimento ........................................................................................................................... 15

3.20. Registro ................................................................................................................................... 16

4. REQUISITOS DO SISTEMA DE GESTÃO AMBIENTAL .............................................................. 17

4.1. Requisitos Gerais ....................................................................................................................... 17

4.2. Política Ambiental ..................................................................................................................... 17

4.2.1. Alta declaração de intenções do empreendimento e intenções quanto ao meio ambiente ....... 18

4.2.2. Princípios que regem o SGA na Marcenaria e Serralheria .................................................... 19

4.2.3. Implementação do SGA em todos os níveis do empreendimento .......................................... 20

4.2.4. Correlação com os objetivos e metas ................................................................................... 20

4.2.5. Atendimento aos Requisitos Legais ..................................................................................... 21

4.2.6. Atendimento a todas as partes interessadas .......................................................................... 24

4.2.7. Incorporação de todos os colaboradores .............................................................................. 24

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4.2.8. Adoção de elementos de revisão periódica .......................................................................... 25

4.3. Planejamento ......................................................................................................................... 25

4.3.1. Requisitos legais ................................................................................................................. 25

4.3.1.1. Cadeia Produtiva.............................................................................................................. 27

4.3.1.2 Fluxogramas dos Processos Produtivos ............................................................................. 31

4.3.2. Aspectos e impactos ambientais .......................................................................................... 33

4.3.3 Objetivos, metas e programas .............................................................................................. 47

4.3.4. Relação de custo/benefício na implantação do SGA ............................................................ 54

4.4 Implementação e Operação ..................................................................................................... 57

4.4.1 Efetivação da Implementação do Programa Ambiental ......................................................... 57

4.4.1.1. Utilização de EPI’s .......................................................................................................... 59

4.4.1.2. Aquisição de matéria prima .............................................................................................. 60

4.4.2. Aplicação de todos os recursos/ técnicas/ financeiro/ humano/ no SGA da Marcenaria e

Serralheria ................................................................................................................................... 63

4.4.3. Cumprimento dos princípios definidos na Política Ambiental .............................................. 65

4.4.4. Atendimento aos Objetivos e Metas........................................................................69

4.4.5. Estabelecer todas as Estruturas e Responsabilidades para o SGA ......................................... 70

4.4.5.1. Competência dos colaboradores no ambiente .................................................................... 72

4.4.6. Procedimentos para formação/ sensibilização e competência para cada segmento e

colaborador .................................................................................................................................. 72

4.4.7. Procedimento de comunicação no empreendimento ............................................................. 78

4.4.8. Estabelecimento de documentação necessária para o SGA ................................................... 80

4.4.9. Estabelecimento da forma de controle para documentação do SGA...................................... 81

4.4.10. Descrição do Controle Operacional de Todo Sistema/Processo .......................................... 82

4.5. Verificação / Ação corretiva....................................................................................................... 84

4.5.1. Forma de adoção para verificação das ações corretivas e preventivas ....................................... 84

4.5.2. Descrição de todas as ações corretivas e preventivas para o SGA ......................................... 85

4.5.2.1. Verificação do treinamento, conscientização e competências dos colaboradores ................ 87

4.5.2.2. Verificação da Comunicação ............................................................................................ 87

4.5.2.3. Verificação da estrutura e responsabilidades ..................................................................... 88

4.5.2.4. Verificação de medidas mitigadoras ................................................................................. 91

4.5.2.5. Preparação e resposta para situações de emergência .......................................................... 93

4.5.3. Forma de uso de monitoramento e medição das principais características das

atividades/sistemas/processos/produtos e serviços – com os impactos ambientais. ......................... 94

4.5.4. Forma de Tratamento das Não Conformidades. ................................................................... 95

4.5.5 Descrição de todas as ações preventivas em todos os níveis do empreendimento ................... 96

4.5.6. Descrição de formas de registros que deverão incluir documentos da formatação e resultados

das auditorias e revisões ............................................................................................................. 102

4.5.7. Descrição do programa de auditoria periódica ................................................................... 102

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4.5.7.1. Etapas da auditoria ......................................................................................................... 103

4.5.7.2. Problemas que podem ocorrer com o auditado ................................................................ 111

4.5.7.3. Possível Solução ............................................................................................................ 111

4.6 Análise Crítica pela Alta Direção .......................................................................................... 112

4.6.1. Descrição dos critérios adotados para procedimento da análise crítica ................................ 112

4.6.2. Relação dos elementos, responsabilidades e competências para análise do SGA ................. 112

4.6.3. Descrição do critério para contingenciamento que será aplicada no SGA ........................... 115

4.6.4. Descrição dos reais benefícios da implantação do SGA ..................................................... 115

4.6.5. Destaque do compromisso ético do SGA ........................................................................... 116

4.6.6. Descrição da responsabilidade social de cada colaborador conforme o modelo implantado de

SGA .......................................................................................................................................... 117

4.6.7. Correlação da imagem pública com o SGA ....................................................................... 117

4.6.8. Descrição das Melhorias Contínuas ................................................................................... 118

4.6.9. Descrição da forma de Equilíbrio com a Legislação ........................................................... 118

4.6.10. Aspectos controlados/ influenciados pelo SGA ................................................................ 119

4.6.11. Aspectos fora de controle e influencia do SGA ................................................................ 119

4.6.12. Descrição de todas as Melhorias Contínuas aplicadas ...................................................... 120

4.6.13. Descrição da funcionalidade dos procedimentos operacionais .......................................... 120

5. RECOMENDAÇÕES TÉCNICAS ................................................................................................. 121

6. CONCLUSÕES .............................................................................................................................. 123

7. ANEXOS ....................................................................................................................................... 124

7.1 Mapa de Risco Ambiental ......................................................................................................... 124

7.2. Anexos Fotográficos da Marcenaria/Serralheria........................................................................ 126

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INTRODUÇÃO

A norma 14.001 de 2004 (Sistema de Gestão Ambiental) pertence à

Organização Internacional para Padronização (ISO) e é reconhecida no Brasil pela

Norma Brasileira (NBR) e Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT), adotada

por muitas empresas e indústrias de vários países na padronização de produtos por meio

do controle de aspectos e impactos ambientais. Para atender a norma deve aplica-la em

todos os setores da empresa e contar com a participação da Alta direção junto com o

Representante e com a conscientização de todos os colaboradores, eis um dos maiores

desafios.

O setor Marcenaria e Serralheria pertencem ao Instituto Federal de Educação,

Ciência e Tecnologia do sul de Minas Gerais do campus Inconfidentes, Minas Gerais,

localiza-se na fazenda escola próximo ao Centro de Procedimentos Ambientais (CPA).

O setor proporciona serviços e produtos em atendimento a toda Instituição, na

fabricação de estruturas de ferro e madeira como prateleira, porta, portão, mesa, cadeira,

estaca, grade, cobertura, carroceria, madeiramento, também realiza pintura,

enceramento, envernizamento e consertos em geral. Anteriormente o local do setor era

um galpão de criação avícola e foi adaptado para proceder a atividades da marcenaria e

serralheria que já ocorre 4 anos neste local. Possui 2 funcionários, sendo 1 para a

marcenaria e 1 para serralheria.

A implantação do Sistema de Gestão ambiental neste setor é extremamente

importante, pois há ausência de um cronograma de atividades, não há padronização dos

serviços, não há controle de aspectos e impactos, não há o controle de riscos físicos,

químicos, biológicos, ergonômicos e acidentais, sendo observado que as atividades

realizadas pelos colaboradores e a estrutura do setor podem gerar sérios problemas de

saúde e acidentes no local de trabalho. Há também desperdício de matéria-prima

(madeira), afetação na realização das atividades gerando uma má disposição por conta

de ser um ambiente com incômodos (temperatura alta, postura incorreta, presença de

particulados, má organização do ambiente).

Nesse sentido, o sistema garante a qualidade do serviço e do produto final,

além de garantir também a sustentabilidade na utilização dos recursos naturais,

promovendo a busca permanente de melhoria da qualidade dos serviços, produto,

ambiente de trabalho e consequentemente do meio ambiente.

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1. OBJETIVOS E METAS

1.1. Objetivos

Realizar o controle de aspectos e impactos ambientais na Marcenaria e

Serralheria para reduzir os impactos sobre o meio ambiente e sobre o entorno do

empreendimento.

Modificar a infraestrutura e layout do empreendimento, com intuito de promover

um desempenho na realização das atividades e estabelecer segurança aos colaboradores.

Aplicar o Programa Ambiental para um melhor desenvolvimento das atividades,

identificação de falhas nos processos e posterior correção das falhas.

1.2. Metas

Estabelecer a redução de perdas de madeira (matéria-prima principal) nos

primeiros seis meses após a implantação do Programa Ambiental.

Otimizar a operação dos equipamentos e maquinários através da revisão e

manutenção semestral.

Realizar mudanças no layout de maneira a se adequar a legislação.

Reduzir o consumo de energia elétrica gradativamente analisando mês à mês o

valor final da conta de energia.

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2. REFERENCIAS NORMATIVAS

Tabela 1. Referencias Normativas

REQUISITOS LEGAIS

Lei nº 9.605, de 12 de

fevereiro de 1998.

Dispõe sobre as sanções penais e administrativas derivadas de condutas

e atividades lesivas ao meio ambiente, e dá outras providências.

Lei nº 6.514, de 22 de

dezembro de 1977.

Altera o Capítulo V do Titulo II da Consolidação das Leis do Trabalho,

relativo à segurança e medicina do trabalho e dá outras providências.

Portaria nº 3.214, de

08 de junho de 1978.

Aprova as Normas Regulamentadoras do Capítulo V, Título II, da

Consolidação das Leis do Trabalho, relativas à Segurança e Medicina

do Trabalho.

Deliberação

Normativa COPAM

nº 74, de 9 de

setembro de 2004.

Estabelece critérios para classificação, segundo o porte e potencial

poluidor, de empreendimentos e atividades modificadoras do meio

ambiente passíveis de autorização ambiental de funcionamento ou de

licenciamento ambiental no nível estadual, determina normas para

indenização dos custos de análise de pedidos de autorização ambiental

e de licenciamento ambiental, e dá outras providências

NR1 – Disposições

Gerais

As Normas Regulamentadoras - NR, relativas à segurança e medicina

do trabalho, são de observância obrigatória pelas empresas privadas e

públicas e pelos órgãos públicos da administração direta e indireta, bem

como pelos órgãos dos Poderes Legislativo e Judiciário, que possuam

empregados regidos pela Consolidação das Leis do Trabalho - CLT.

Decreto-Lei n.º

5.452, de 1º de maio

de 1943.

Aprova a Consolidação da Leis Trabalhistas – CLT

Arts. 157 a 200 – Ambiente do trabalho.

NR2 - Inspeção

Prévia

Todo estabelecimento novo, antes de iniciar suas atividades, deverá

solicitar aprovação de suas instalações ao órgão regional do Ministério

do Trabalho e Emprego.

NR6 - Equipamentos

de Proteção

Individual – EPIs

As empresas são obrigadas a fornecer aos seus empregados

equipamentos de proteção individual, destinados a proteger a saúde e a

integridade física do trabalhador.

Todo equipamento deve ter o CA - Certificado de Aprovação do

Ministério do Trabalho e Emprego e a empresa que importa EPIs

também deverá ser registrada junto ao Departamento de Segurança e

Saúde do Trabalho, existindo para esse fim todo um processo

administrativo.

NR7 - Programa de

Controle Médico de

Saúde Ocupacional –

PCMSO

Trata dos exames médicos obrigatórios para as empresas.

São eles exame admisisional, exame periódico, de retorno ao trabalho,

de mudança de função, demissional e exames complementares,

dependendo do grau de risco da empresa, ou empresas que trabalhem

com agentes químicos, ruídos, radiações ionizantes, benzeno etc., a

critério do médico do trabalho e dependendo dos quadros na própria

NR7 , bem como, na NR15, existirão exames específicos para cada

risco que o trabalho possa gerar.

NR8 – Edificações Esta norma define os parâmetros para as edificações, observando-se a

proteção contra a chuva, insolação excessiva ou falta de insolação.

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Deve-se observar as legislações pertinentes nos níveis federal, estadual

e municipal.

NR9 - Programa de

Prevenção de Riscos

Ambientais – PPRA

Esta norma objetiva a preservação da saúde e integridade do

trabalhador, através da antecipação, avaliação e controle dos riscos

ambientais existentes, ou que venham a existir no ambiente de trabalho,

tendo em vista a proteção ao meio ambiente e recursos naturais.

Leva-se em conta os Agentes físicos, químicos e biológicos. Além

desses agentes, destacamos também, os Riscos Ergonômicos e os

Riscos Mecânicos.

É importante manter esses dados no PPRA, a fim de as empresas não

sofrerem ações de natureza civil por danos causados ao trabalhador,

mantendo-se atualizados os Laudos Técnicos e o Perfil Profissiográfico

Previdenciário.

NR10 - Instalações e

Serviços de

Eletricidade

Trata das condições mínimas para garantir a segurança daqueles que

trabalham em instalações elétricas, em suas diversas etapas, incluindo

projeto, execução, operação, manutenção, reforma e ampliação,

incluindo terceiros e usuários.

NR12 - Máquinas e

Equipamentos

Determina as instalações e áreas de trabalho; distâncias mínimas entre

as máquinas e os equipamentos; dispositivos de acionamento, partida e

parada das máquinas e equipamentos. Contém Anexos para o uso de

Motosserras, Cilindros de Massa etc.

NR15 - Atividades e

Operações

Insalubres

Considerada atividade insalubre, a exemplo da NR16-Atividades

Perigosas, quando ocorre além dos limites de tolerância, isto é

intensidade, natureza e tempo de exposição ao agente, que não causará

dano a saúde do trabalhador, durante a sua vida laboral.

As atividades insalubres estão contidas nos anexos da Norma e são

considerados os agentes: Ruído contínuo ou permanente; Ruído de

Impacto; Tolerância para Exposição ao Calor; Radiações Ionizantes;

Agentes Químicos e Poeiras Minerais.

Tanto a NR15 quanto a NR16 dependem de perícia, a cargo do médico

ou do engenheiro do trabalho, devidamente credenciado junto ao

Ministério do Trabalho e Emprego.

NR16 - Atividades e

Operações Perigosas

Também considerada quando ocorre além dos limites de tolerância. São

as atividades perigosas aquelas ligadas a Explosivos, Inflamáveis e

Energia Elétrica.

NR17 – Ergonomia Esta norma estabelece os parâmetros que permitam a adaptação das

condições de trabalho às características psicofisiológicas, máquinas,

ambiente, comunicações dos elementos do sistema, informações,

processamento, tomada de decisões, organização e consequências do

trabalho.

As condições de trabalho incluem aspectos relacionados ao

levantamento, transporte e descarga de materiais, ao mobiliário, aos

equipamentos e às condições ambientais do posto de trabalho e à

própria organização do trabalho.

NR23 - Proteção Todas as empresas devem possuir proteção contra incêndio; saídas para

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contra Incêndios retirada de pessoal em serviço e/ou público; pessoal treinado e

equipamentos.

As empresas devem observar as normas do Corpo de Bombeiros sobre

o assunto.

NR24 - Condições

Sanitárias e de

Conforto nos Locais

do Trabalho

Todo estabelecimento deve atender as denominações desta norma, que

o próprio nome contempla. E, cabe a CIPA e/ou ao SESMT, se houver,

a observância desta norma.

Deve-se observar, também, nas Convenções Coletivas de Trabalho de

sua categoria se existe algum item sobre o assunto.

NR25 - Resíduos

Industriais

Trata da eliminação dos resíduos gasosos, sólidos, líquidos de alta

toxidade, periculosidade, risco biológico, radioativo, a exemplo do

césio em Goiás.

Remete às disposições contidas na NR15 e legislações pertinentes nos

níveis federal, estadual e municipal.

NR26 - Sinalização

de Segurança

Determina as cores na segurança do trabalho como forma de prevenção

evitando a distração, confusão e fadiga do trabalhador, bem como

cuidados especiais quanto a produtos e locais perigosos.

NBR 6151 -

Classificação dos

equipamentos

elétricos e eletrônicos

quanto à proteção

contra os choques

elétricos.

Classifica equipamentos elétricos e eletrônicos quanto à proteção contra

os choques elétricos em caso de falha da isolação.

NBR 10721 -

Extintores de

incêndio com carga

de pó.

Especifica as características e os ensaios a que devem satisfazer os

extintores de incêndio com carga de pó para classe de fogo BC e ABC.

Aplica-se a extintores portáteis e não portáteis.

NBR 11715 -

Extintores de

incêndio com carga

d'água.

Fixa as condições mínimas exigíveis a que devem satisfazer os

extintores de incêndio com carga d'água.

NBR 13712 - Luvas

de proteção.

Estabelece os princípios gerais para a padronização de luvas de

proteção confeccionadas em couro ou tecido.

NBR 5413 –

Iluminância de

Interiores.

Estabelece os valores de iluminâncias médias e mínimas em serviço

para iluminação artificial em interiores, onde se realizem atividades de

comércio, indústria, ensino, esporte e outras.

NBR 9547 - Material

particulado em

suspensão no ar

ambiente –

Determinação da

concentração total

pelo método do

ABNT-Associação

amostrador de

grande volume.

Especifica um método de ensaio para a determinação da concentração

mássica de partículas totais em suspensão (PTS) no ar ambiente, em um

período de amostragem determinado, utilizando um amostrador de

grande volume (f'-GV).

O processo de medição é não destrutivo e o tamanho da amostra

coletada é geralmente adequado para posterior análise química.

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NBR15318 -

Maçaricos manuais

para solda, corte e

aquecimento.

Especificações e ensaios - Especifica as características dos maçaricos

manuais para solda a gás, corte e aquecimento de metais e determina

as especificações de ensaios correspondentes.

Esta Norma engloba maçaricos manuais para solda e aquecimento

desde 1800l/h até 2500l/h de gás e para maçaricos de corte para cortes

de aço estrutural até 300mm de espessura.

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3. TERMOS E DEFINIÇÕES

3.1. Auditor

Pessoa com competência para conduzir uma auditoria. [ABNT NBR ISSO

9000:2000].

3.2. Melhoria Contínua

Processo recorrente de se avançar o sistema de gestão ambiental com o

propósito de atingir o aprimoramento do desempenho ambiental, coerente com a política

ambiental da organização.

NOTA: Não é necessário que o processo seja aplicado simultaneamente a todas as áreas

da atividade.

3.3. Ação Corretiva

Ação para eliminar a causa de uma não conformidade identificada.

3.4. Documento

Informação e o meio no qual está contido.

NOTA 1. O meio físico pode ser papel, magnético, disco de computador de leitura ótica

ou eletrônica, fotografia ou amostra padrão, ou ainda uma combinação destes.

NOTA 2. Adaptado da ABNT NBR ISO 9000:2000

3.5. Meio Ambiente

Circunvizinhança em que uma organização opera, incluindo-se ar, água, solo,

recursos naturais, fauna, flora, seres humanos e SUS inter-relações.

NOTA. Neste contexto, circunvizinhança estende-se do interior de uma organização

para o sistema global.

3.6. Aspecto Ambiental

Elemento das atividades, produtos e serviços de uma organização que pode

interagir com o meio ambiente.

NOTA. Um aspecto ambiental significativo é aquele que tem ou pode ter um impacto

ambiental significativo.

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3.7. Impacto Ambiental

Qualquer alteração no meio ambiente, seja adversa ou benéfica, que resulte, no

todo, ou em parte, dos aspectos ambientais de uma organização.

3.8. Sistema de Gestão Ambiental SGA

A parte de um sistema de gestão de uma organização usada para desenvolver e

implementar a política ambiental e gerenciar seus aspectos ambientais.

NOTA 1. Um sistema de gestão é um conjunto de elementos inter-relacionados usado

para estabelecer a política, os objetivos e para atingir os mesmos.

NOTA 2. Um sistema de gestão inclui estrutura organizacional, atividades de

planejamento, responsabilidades, práticas, procedimentos, processos e recursos.

3.9. Objetivo Ambiental

Propósito ambiental geral, decorrente da política ambiental, que um a

organização se propõe a atingir.

3.10. Desempenho Ambiental

Resultados mensuráveis da Gestão de uma organização sobre seus aspectos

ambientais.

NOTA. No contexto dos sistemas de gestão ambiental, os resultados podem ser medidos

com base na política ambiental da organização e outros requisitos de desempenho

ambiental.

3.11. Política Ambiental

Intenções e princípios gerais de uma organização em relação ao seu

desempenho ambiental, conforme formalmente expresso pela Alta Administração.

NOTA. A política ambiental provê uma estrutura de ação e definição de seus objetivos

ambientais e metas ambientais.

3.12. Meta Ambiental

Requisito de desempenho detalhado, aplicável a organização ou a parte dela,

resultante dos objetivos ambientais. Tal requisito precisa ser estabelecido e atendido

para que seus objetivos sejam atendidos.

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3.13. Parte interessada

Indivíduo ou grupo interessado ou afetado pelo desempenho ambiental de uma

organização.

3.14. Auditoria Interna

Processo sistemático, independente e documentado para obter evidência e

avaliá-la objetivamente a fim de determinar a extensão na qual os critérios de auditoria

do sistema de gestão ambiental estabelecidos pela organização são atendidos.

NOTA. Em muitos casos, em especial nas organizações menores, a independência pode

ser demonstrada pela isenção de responsabilidade em relação à atividade auditada.

3.15. Não- Conformidade

Não atendimento de um requisito [ABNT NBR ISSO 9000:2000].

3.16. Organização

Empresa, corporação, firma, empreendimento, autoridade ou instituição, ou

parte de uma combinação desses, incorporada ou não, pública ou privada, que tenha

funções e administração próprias.

NOTA. Para organizações que tenham mais de uma unidade operacional, uma única

unidade desta pode ser definida como uma organização.

3.17. Ação Preventiva

Ação para eliminar a causa de uma possível não-conformidade.

3.18. Prevenção de poluição

Uso de processos, práticas, técnicas, materiais, produtos, serviços ou energia

para evitar, reduzir ou controlar (de forma separada ou combinada) a geração, emissão

ou descarga de qualquer tipo de poluente ou rejeito, para reduzir os impactos ambientais

adversos.

NOTA. A prevenção da poluição pode incluir redução ou eliminação de suas fontes,

alterações de processo, produto ou serviço, uso eficiente de recursos, materiais e

substituição de energia, reutilização, recuperação, reciclagem, regeneração e tratamento.

3.19. Procedimento

Forma específica para executar uma atividade ou um processo.

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NOTA1. Os procedimentos podem ser documentados ou não.

NOTA2. Adaptado da ABNT NBR ISSO 9000:2000

3.20. Registro

Documento que apresenta resultados obtidos ou fornece evidências de

atividades realizadas.

NOTA. Adaptado da ABNT NBR ISSO 9000:2000

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4. REQUISITOS DO SISTEMA DE GESTÃO AMBIENTAL

Neste item, serão dispostos todos os requisitos que devem ser implantados no

setor Marcenaria e Serralheria a fim de se obter um Sistema de Gestão Ambiental

eficiente e, posteriormente, se desejar, certificação desse sistema.

4.1. Requisitos Gerais

Tabela 2. Requisitos Gerais

Requisitos Gerais

No setor Marcenaria e Serralheria, será estabelecido documentado,

implementado, mantido e melhorado continuamente um Sistema de Gestão Ambiental,

em conformidade com os requisitos da NBR ISO 14001 de 2004.

4.2. Política Ambiental

O empreendimento Marcenaria e Serralheria do IFSULDEMINAS – campus

Inconfidentes, localizado próximo ao CPA (Centro de Procedimentos Ambientais) na

Fazenda Escola, é comprometido com sua Política Ambiental estabelecida pela Norma

ABNT NBR ISO 14001.

Tabela 3. Política Ambiental

POLÍTICA AMBIENTAL

Realiza o controle de aspectos e impactos ambientais na Marcenaria e Serralheria, onde

reduz os impactos sobre o meio ambiente e sobre o entorno do empreendimento.

A infraestrutura e layout do empreendimento é com intuito de promover um

desempenho na realização das atividades e estabelecer segurança aos colaboradores.

O Programa Ambiental aplicado é para um melhor desenvolvimento das atividades,

identificação de falhas nos processos e posterior correção das falhas.

Reduz as perdas de madeira (matéria-prima principal do setor Marcenaria).

Otimiza a operação dos equipamentos e maquinários através da revisão e manutenção

semestral.

Reduz o consumo de energia elétrica gradativamente analisando mês a mês o valor

final da conta de energia.

Comprometimento com atendimento de Leis e Normas Ambientais vigentes.

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4.2.1. Alta declaração de intenções do empreendimento e intenções quanto ao meio

ambiente

O estabelecimento da política ambiental no setor faz-se necessário em função

da necessidade de melhorar continuamente o seu desempenho ambiental, sendo

fundamental a sensibilização e comprometimento da alta direção, uma vez decidido em

investir na implantação do sistema de gerenciamento ambiental. Desta forma, a política

ambiental do setor Marcenaria e Serralheria será documentada, implementada e

disponibilizada a todos que trabalham no setor assim como ao público em geral.

Tabela 4. Alta Declaração

ALTA DECLARAÇÃO

MARCENARIA E SERRALHERIA

Compromisso da

Alta Direção

Adequar suas atividades a preservação ambiental, procurando mitigar os

impactos gerados no sistema produtivo, em busca da sustentabilidade,

assim como a melhoria do bem estar no ambiente de trabalho.

Através da sua Política ambiental se compromete com a saúde e segurança

ocupacional dos colaboradores, pois entende que a adequação das

condições de saúde dos colaboradores influência diretamente na eficiência

e qualidade dos serviços oferecidos.

O conhecimento da política por parte dos colaboradores, destacando o

compromisso e responsabilidade de cada em, tendo em vista a importância

de buscar sempre a melhoria continua do seu desempenho diário, ao nível

ambiental e da qualidade de seus serviços e produtos.

Disponibilizar as partes interessadas, os resultados alcançados em suas

atividades e ações, os objetivos e metas, as revisões da política ambiental e

outras informações relevantes.

Buscando a eficácia do Sistema de Gerenciamento Ambiental, podendo ser

modificada e ampliada à medida que a mesma adquire maturidade quanto

à implantação do SGA.

Desenvolver metodologias que avaliem o desempenho ambiental e o

relativo à saúde e segurança dos trabalhadores, promovendo a melhoria

contínua;

Fabricação de produtos de madeira, ferro, metal e alumínio observando a

preservação ambiental e a saúde e segurança dos trabalhadores.

Atender à legislação ambiental e à relativa à saúde e segurança do trabalho

e demais normas aplicáveis.

Capacitar os funcionários quanto às questões referentes ao SGA.

Revisar periodicamente a Política de SGA adotada.

Estabelecer programas de educação ambiental visando à conscientização

de colaboradores e usuários dos equipamentos (Instituição) quanto ao uso

racional dos recursos naturais e necessidade de melhoria ambiental

contínua na Marcenaria e Serralheria.

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4.2.2. Princípios que regem o SGA na Marcenaria e Serralheria

Os princípios de um Sistema de Gestão Ambiental – SGA, descritos na norma

ISO 14001, são constituídos por: política ambiental, planejamento, implantação e

operação, monitoramento e ações corretivas, análise crítica pela alta administração e

melhoria contínua.

Tabela 5. Princípios do SGA na Marcenaria e Serralheria

PRINCÍPIOS SGA

Política Ambiental

A política ambiental tem que ser regida pela alta administração são eles

que vão dar formato à essa política. Sendo ela que irá organizar e montar

o sistema de gestão ambiental, de acordo com a realidade que a empresa

se encontra, seus respectivos impactos. Acrescentando programas que

irão garantir o comprometimento da empresa com o programa,

estipulando objetivos e metas a serem cumpridas.

Cabe à alta administração atender aos requisitos legais/Normas/legislação

que enquadra no empreendimento. Obtendo toda a documentação tanto

das leis que atende e sua comprovação como programa de informação de

entrada e saída de matéria prima se for o caso.

E o compromisso de repassar ao publico através de informações claras e

objetivas que lhe proporcionam uma garantia de estabilidade e confiança

no ambiente. Sendo essa compatível com outras políticas e normas

internas. É necessária que haja um comprometimento dos níveis

hierárquicos da empresa.

Planejamento O planejamento é um das primeiras etapas da metodologia Plan-Do-

Check-Act (PDCA). O planejar estabelece os objetivos e as diretrizes que

todo o processo irá seguir. Com esse será possível atingir os resultados

esperados (possíveis metas), sendo interligados com a política ambiental.

No planejamento deve considerar os aspectos ambientais, requisitos

legais e os objetivos e metas. Com informações adquiridas com essas

variáveis é possível construir um plano de ação.

Implantação e

operação

É de responsabilidade da administração disponibilizar recursos para

estabelecer, implementar, manter e melhorar o sistema de gestão

ambiental. A administração da organização deve indicar representantes

específicos para ter função, responsabilidade e autoridade para assegurar

que um sistema de gestão ambiental seja estabelecido, implementado e

mantido com os requisitos da norma e passar à administração o

desempenho desse sistema, para análise.

Monitoramento e

Ação corretiva

É necessária a verificação do monitoramento e medição, não-

conformidade, ação corretiva e ação preventiva, controle de registro,

auditoria interna, avaliação do atendimento a requisitos legais e outros.

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4.2.3. Implementação do SGA em todos os níveis do empreendimento

O Sistema de Gestão Ambiental (SGA) da Marcenaria e Serralheria, será

implementado com todas as suas determinações, a fim de alcançar objetivos ambientais,

econômicos e educativos, como:

Tabela 6. Implementação do SGA no empreendimento

IMPLEMENTAÇÃO DO SGA

Objetivos

ambientais

Utilização racional dos recursos naturais

Redução do desperdício de matéria-prima

Melhoria nas condições de higiene

Objetivos

econômicos

Melhoria das condições internas e no layout do setor

Treinamento e capacitação dos colaboradores

Objetivos

educativos

Implementação de programas de educação ambiental

Implantar e difundir os princípios do desenvolvimento sustentável

Neste sentido, para a implementação do SGA no setor, cabe a Alta diretoria e

aos colaboradores:

Tabela 7. Responsabilidades

RESPONSABILIDADES

ALTA DIREÇÃO

Coordenar Processo de implementação

Controle e divulgação do SGA

Promover Palestras e treinamento aos

colaboradores

TEMA: Benefícios do

SGA

COLABORADORES

Desenvolver Atividades a eles atribuídas

Propor sugestões de melhorias contínuas

4.2.4. Correlação com os objetivos e metas

Tabela 8. Correlação com os Objetivos e Metas

CORRELAÇÃO COM OS OBJETIVOS E METAS

Para efetividade e sucesso da implantação e funcionamento deste SGA, todas

as atividades, sistemas, processos, produtos e serviços devem ser desenvolvidas de

forma a respeitar o proposto pela política ambiental da Marcenaria e Serralheria, para

tanto serão elaborados objetivos e metas coerentes a política ambiental proposta, de

forma a minimizar os impactos ambientais gerados no sistema produtivo, atender aos

aspectos legais referentes à atividade, capacitar os colaboradores através do

estabelecimento de programas ambientais e promover revisões periódicas do SGA.

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4.2.5. Atendimento aos Requisitos Legais

Tabela 9. Atendimento aos Requisitos Legais

ATENDIMENTO AOS REQUISITOS LEGAIS

Lei nº 9.605, de 12 de

fevereiro de 1998.

Dispõe sobre as sanções penais e administrativas derivadas de

condutas e atividades lesivas ao meio ambiente, e dá outras

providências.

Lei nº 6.514, de 22 de

dezembro de 1977.

Altera o Capítulo V do Titulo II da Consolidação das Leis do

Trabalho, relativo à segurança e medicina do trabalho e dá outras

providências.

Portaria nº 3.214, de

08 de junho de 1978.

Aprova as Normas Regulamentadoras do Capítulo V, Título II, da

Consolidação das Leis do Trabalho, relativas à Segurança e

Medicina do Trabalho.

Deliberação

Normativa COPAM

nº 74, de 9 de

setembro de 2004.

Estabelece critérios para classificação, segundo o porte e potencial

poluidor, de empreendimentos e atividades modificadoras do meio

ambiente passíveis de autorização ambiental de funcionamento ou de

licenciamento ambiental no nível estadual, determina normas para

indenização dos custos de análise de pedidos de autorização

ambiental e de licenciamento ambiental, e dá outras providências

NR1 – Disposições

Gerais

As Normas Regulamentadoras - NR, relativas à segurança e

medicina do trabalho, são de observância obrigatória pelas empresas

privadas e públicas e pelos órgãos públicos da administração direta e

indireta, bem como pelos órgãos dos Poderes Legislativo e

Judiciário, que possuam empregados regidos pela Consolidação das

Leis do Trabalho - CLT.

Decreto-Lei n.º 5.452,

de 1º de maio de

1943.

Aprova a Consolidação da Leis Trabalhistas – CLT

Arts. 157 a 200 – Ambiente do trabalho.

NR2 - Inspeção

Prévia

Todo estabelecimento novo, antes de iniciar suas atividades, deverá

solicitar aprovação de suas instalações ao órgão regional do

Ministério do Trabalho e Emprego.

NR6 - Equipamentos

de Proteção

Individual – EPIs

As empresas são obrigadas a fornecer aos seus empregados

equipamentos de proteção individual, destinados a proteger a saúde e

a integridade física do trabalhador.

Todo equipamento deve ter o CA - Certificado de Aprovação do

Ministério do Trabalho e Emprego e a empresa que importa EPIs

também deverá ser registrada junto ao Departamento de Segurança e

Saúde do Trabalho, existindo para esse fim todo um processo

administrativo.

NR7 - Programa de

Controle Médico de

Saúde Ocupacional –

PCMSO

Trata dos exames médicos obrigatórios para as empresas.

São eles exame admisisional, exame periódico, de retorno ao

trabalho, de mudança de função, demissional e exames

complementares, dependendo do grau de risco da empresa, ou

empresas que trabalhem com agentes químicos, ruídos, radiações

ionizantes, benzeno etc., a critério do médico do trabalho e

dependendo dos quadros na própria NR7 , bem como, na NR15,

existirão exames específicos para cada risco que o trabalho possa

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gerar.

NR8 – Edificações Esta norma define os parâmetros para as edificações, observando-se

a proteção contra a chuva, insolação excessiva ou falta de insolação.

Deve-se observar as legislações pertinentes nos níveis federal,

estadual e municipal.

NR9 - Programa de

Prevenção de Riscos

Ambientais – PPRA

Esta norma objetiva a preservação da saúde e integridade do

trabalhador, através da antecipação, avaliação e controle dos riscos

ambientais existentes, ou que venham a existir no ambiente de

trabalho, tendo em vista a proteção ao meio ambiente e recursos

naturais.

Leva-se em conta os Agentes físicos, químicos e biológicos. Além

desses agentes, destacamos também, os Riscos Ergonômicos e os

Riscos Mecânicos.

É importante manter esses dados no PPRA, a fim de as empresas não

sofrerem ações de natureza civil por danos causados ao trabalhador,

mantendo-se atualizados os Laudos Técnicos e o Perfil

Profissiográfico Previdenciário.

NR10 - Instalações e

Serviços de

Eletricidade

Trata das condições mínimas para garantir a segurança daqueles que

trabalham em instalações elétricas, em suas diversas etapas,

incluindo projeto, execução, operação, manutenção, reforma e

ampliação, incluindo terceiros e usuários.

NR12 - Máquinas e

Equipamentos

Determina as instalações e áreas de trabalho; distâncias mínimas

entre as máquinas e os equipamentos; dispositivos de acionamento,

partida e parada das máquinas e equipamentos. Contém Anexos para

o uso de Motosserras, Cilindros de Massa etc.

NR15 - Atividades e

Operações

Insalubres

Considerada atividade insalubre, a exemplo da NR16-Atividades

Perigosas, quando ocorre além dos limites de tolerância, isto é

intensidade, natureza e tempo de exposição ao agente, que não

causará dano a saúde do trabalhador, durante a sua vida laboral.

As atividades insalubres estão contidas nos anexos da Norma e são

considerados os agentes: Ruído contínuo ou permanente; Ruído de

Impacto; Tolerância para Exposição ao Calor; Radiações Ionizantes;

Agentes Químicos e Poeiras Minerais.

Tanto a NR15 quanto a NR16 dependem de perícia, a cargo do

médico ou do engenheiro do trabalho, devidamente credenciado

junto ao Ministério do Trabalho e Emprego.

NR16 - Atividades e

Operações Perigosas

Também considerada quando ocorre além dos limites de tolerância.

São as atividades perigosas aquelas ligadas a Explosivos,

Inflamáveis e Energia Elétrica.

NR17 – Ergonomia Esta norma estabelece os parâmetros que permitam a adaptação das

condições de trabalho às características psicofisiológicas, máquinas,

ambiente, comunicações dos elementos do sistema, informações,

processamento, tomada de decisões, organização e consequências do

trabalho.

As condições de trabalho incluem aspectos relacionados ao

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levantamento, transporte e descarga de materiais, ao mobiliário, aos

equipamentos e às condições ambientais do posto de trabalho e à

própria organização do trabalho.

NR23 - Proteção

contra Incêndios

Todas as empresas devem possuir proteção contra incêndio; saídas

para retirada de pessoal em serviço e/ou público; pessoal treinado e

equipamentos.

As empresas devem observar as normas do Corpo de Bombeiros

sobre o assunto.

NR24 - Condições

Sanitárias e de

Conforto nos Locais

do Trabalho

Todo estabelecimento deve atender as denominações desta norma,

que o próprio nome contempla. E, cabe a CIPA e/ou ao SESMT, se

houver, a observância desta norma.

Deve-se observar, também, nas Convenções Coletivas de Trabalho

de sua categoria se existe algum item sobre o assunto.

NR25 - Resíduos

Industriais

Trata da eliminação dos resíduos gasosos, sólidos, líquidos de alta

toxidade, periculosidade, risco biológico, radioativo, a exemplo do

césio em Goiás.

Remete às disposições contidas na NR15 e legislações pertinentes

nos níveis federal, estadual e municipal.

NR26 - Sinalização

de Segurança

Determina as cores na segurança do trabalho como forma de

prevenção evitando a distração, confusão e fadiga do trabalhador,

bem como cuidados especiais quanto a produtos e locais perigosos.

NBR 6151 -

Classificação dos

equipamentos

elétricos e eletrônicos

quanto à proteção

contra os choques

elétricos.

Classifica equipamentos elétricos e eletrônicos quanto à proteção

contra os choques elétricos em caso de falha da isolação.

NBR 10721 -

Extintores de

incêndio com carga

de pó.

Especifica as características e os ensaios a que devem satisfazer os

extintores de incêndio com carga de pó para classe de fogo BC e

ABC.

Aplica-se a extintores portáteis e não portáteis.

NBR 11715 -

Extintores de

incêndio com carga

d'água.

Fixa as condições mínimas exigíveis a que devem satisfazer os

extintores de incêndio com carga d'água.

NBR 13712 - Luvas

de proteção.

Estabelece os princípios gerais para a padronização de luvas de

proteção confeccionadas em couro ou tecido.

NBR 5413 –

Iluminância de

Interiores.

Estabelece os valores de iluminâncias médias e mínimas em serviço

para iluminação artificial em interiores, onde se realizem atividades

de comércio, indústria, ensino, esporte e outras.

NBR 9547 - Material

particulado em

suspensão no ar

ambiente –

Determinação da

Especifica um método de ensaio para a determinação da

concentração mássica de partículas totais em suspensão (PTS) no ar

ambiente, em um período de amostragem determinado, utilizando

um amostrador de grande volume (f'-GV).

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concentração total

pelo método do

ABNT-Associação

amostrador de

grande volume.

O processo de medição é nãodestrutivo e o tamanho da amostra

coletada é geralmente adequado para posterior análise química.

NBR15318 -

Maçaricos manuais

para solda, corte e

aquecimento.

Especificações e ensaios - Especifica as características dos maçaricos

manuais para solda a gás, corte e aquecimento de metais e determina

as especificações de ensaios correspondentes.

Esta Norma engloba maçaricos manuais para solda e aquecimento

desde 1800l/h até 2500l/h de gás e para maçaricos de corte para

cortes de aço estrutural até 300mm de espessura.

4.2.6. Atendimento a todas as partes interessadas

A Política Ambiental da Marcenaria e Serralheria foi proposta a fim de atender

a todas as partes envolvidas no sistema.

Tabela 10. Atendimento as partes interessadas

ATENDIMENTO AS PARTES INTERESSADAS

MARCENARIA/SERRALHERIA

Setor Proposições Recomendações Resultados

Interno

Propõe-se adequação no sistema

de aquisição de matéria-prima e

materiais para trabalho de forma a

facilitar o trabalho, possibilitando

a obtenção de um produto final de

melhor qualidade.

Recomenda-se a

implantação de

programas que

propiciarão

melhorias na

infraestrutura e no

layout, criando

melhores

condições de

trabalho e maior

disposição de

espaço para o

desenvolvimento

das atividades.

Benefícios

indiretos ao setor

externo, onde

através da

obtenção de um

produto final de

melhor

qualidade, a

parte externa terá

um maior

conforto na

fabricação das

peças tanto da

Marcenaria

como também da

Serralheria.

Propõe-se o planejamento de um

programa de emergência que

forneça um conjunto de diretrizes

e informações visando à adoção

de procedimentos técnicos e

operacionais, estruturados de

forma a propiciar resposta rápida

e eficiente em situações

emergenciais melhorando as

condições de segurança e saúde

ocupacional dos colaboradores.

4.2.7. Incorporação de todos os colaboradores

A fim de seguir a política ambiental da Marcenaria e Serralheria, destaca-se:

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Tabela 11. Incorporação de todos os colaboradores

INCORPORAÇÃO DOS COLABORADORES

REALIZAÇÃO DE TREINAMENTOS E CURSOS DE CAPACITAÇÃO

Objetivo Conteúdo Atuação

Colaboradores Propiciar

competência para

agir em situações de

emergência em

todos os níveis do

setor.

Conhecimentos

específicos para a

confecção das listas de

licitação para a aquisição

de materiais de melhor

qualidade

Elaborar relatórios de

serviços, descrições

técnicas e sugestões de

melhorias ao SGA.

4.2.8. Adoção de elementos de revisão periódica

A Alta Diretoria é a principal responsável por garantir o bom funcionamento

do SGA e deverá fazer permanentemente o seu acompanhamento através da elaboração

de programas semestrais de revisão periódica. Desta forma, serão adotados os seguintes

elementos para a revisão periódica do SGA do setor Marcenaria e Serralheria:

Tabela 12. Revisão Periódica do SGA

REVISÃO PERIÓDICA DO SGA

MARCENARIA/SERRALHERIA

Análise de relatórios de atividades dos colaboradores;

Reuniões periódicas de análise e discussão do SGA com participação de

colaboradores e membros da diretoria;

Análise minuciosa dos resultados de auditorias.

4.3. Planejamento

4.3.1. Requisitos legais

Existem diversas leis e normas vigorando, para nortear as empresas e

organizações acerca de suas ações em aspectos como: preocupação com seus

colaboradores, processo de produção, meio ambiente e clientela. Esses requisitos são

compridos através da adoção de medidas no próprio empreendimento.

Os requisitos que podem ser aplicados neste tipo de trabalho pode ser âmbito

federal, estadual e municipal, a seguir serão demonstradas na tabela, leis que devem ser

aplicadas à Marcenaria do IFSULDEMINAS, e nesta também se destaca a

aplicabilidade atual da norma.

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Não existem leis municipais específicas cabíveis ao empreendimento.

O empreendimento não possui normas estabelecidas e documentadas para sua

gerência.

O estabelecimento de políticas municipais e internas é de extrema

importância, pois estas irão atender à necessidade da realidade encontrada em cada

região e em cada estabelecimento, diferente das medidas federais que são gerais.

Tabela 13. Legislação Aplicável ao Setor – Marcenaria a Serralheria IFSULDEMINAS -

campus Inconfidentes.

Nº DESCRIÇÃO ATIVIDADE ATENDIMENTO

Deliberação

Normativa do

COPAM 74/04

Estabelece os

requisitos gerais para

liberar a licença de

operação do

empreendimento

Licença de Operação

do Empreendimento

Não (concessão de

Licença deve ser para

o Instituto)

NR 2 Inspeção

Prévia

Aprovação do MTE

da Instalação do

prédio de acordo com

a segurança e saúde

Licença de Instalação Não (Prédio

adaptado)

NR 6 EPI Uso de EPIs para

proteção de riscos Todas as atividades Parcial

NR 9 PPRA

Prevenção e controle

de riscos (físicos

químicos e

biológicos)

Todo

empreendimento

Não (ausência de

Mapa de Riscos)

NR 12 Máquinas e

Equipamentos

Proteção, ajustes

limpeza e manutenção

Marcenaria e

Serralheria Não

NR 17 Ergonomia Postura, esforço

físico, assento Todas as atividades Não

NR 23 Proteção

contra incêndios

Saídas de emergência,

equipamento para

Todo

empreendimento Não

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combate,

revestimento de

paredes e portas

NR 26 Sinalização

de Segurança

Placas e Rótulos de

sinalização

Todo

empreendimento Não

NBR 5413

Iluminância de

Interiores.

Valores de médios e

mínimos de

Iluminância em

ambientes

Todo

empreendimento Não

4.3.1.1. Cadeia Produtiva

Faz parte da implantação do SGA, uma avaliação técnica, econômica e

ambiental de todo o processo produtivo do empreendimento através de uma análise

complexa para identificação das atividades posteriormente que possam melhorar a

eficiência através da adoção de algumas medidas ou simples mudanças no processo

produtivo da marcenaria e serralheria.

O processo produtivo da Marcenaria e Serralheria é planejado com objetivo

de eliminar ou reduzir perdas, geração de resíduos, além de otimizar a utilização da

matéria prima, adotar uma maneira de consumir menos insumos e matéria prima. O

processo é implantado utilizando etapas que facilitam a visualização de parte por parte

deste, facilitando a busca de soluções para problemas de natureza técnica e ambiental

sem gerar aumento nos custos para marcenaria e a Instituição.

Para confeccionar um processo produtivo são definidas diversas etapas e

fases para compor a fabricação do produto, quais atividades, matéria prima ou insumos

são necessários para a obtenção do produto.

A seguir são apresentadas definição das possíveis etapas de um processo

produtivo geral do setor Marcenaria e Serralheria.

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Tabela 14. Processo Produtivo Geral

PROCESSO PRODUTIVO GERAL

AQUISIÇÃO DE MATÉRIA PRIMA

Na escolha desta, a qualidade é um dos

principais fatores para a qualidade do

processo, produto, serviço e geração de

resíduos tanto na marcenaria, quanto na

serralheria.

RECEBIMENTO

É a etapa que define a chegada e

conferência da qualidade da matéria prima

e monitoramento do transporte feito

ARMAZENAMENTO

A matéria prima é estocada no depósito de

acordo com o tamanho e tipo de madeira.

É necessário verificar as condições do

local de estocagem que deve ser seco,

limpo e arejado para evitar a habitação de

organismos biológicos (fungos, bactérias e

ácaros) alteração ou comprometimento da

matéria prima.

PORCIONAMENTO

É a etapa em que ocorrerá a separação da

matéria prima necessária para cada tipo de

produto a ser confeccionado.

PREPARO

Consiste na realização de algumas

atividades como aplainamento que irão

preparar a madeira para a confecção do

material.

ESTOCAGEM DOS PRODUTOS

FINAIS

Depois de confeccionado o produto fica

no estabelecimento até que o responsável

pelo pedido venha buscá-lo. É preciso

estar atento com as condições do local se

pode oferecer danos ao produto e às

características do produto, se ele pode

ficar armazenado neste local por quanto

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tempo.

REAPROVEITAMENTO DAS

SOBRAS

As sobras de madeiras, chapas, pregos,

etc., devem ser analisadas para saber se

pode ser reaproveitadas, as sobras que

serão reaproveitadas devem ser

armazenadas separadamente em local

seco, limpo e arejado.

MATÉRIA PRIMA

Recurso natural ou semimanufaturado que

será submetido a operações ou etapas em

processo produtivo até tornar-se um

produto final.

INSUMO

Recurso que entra no processo com intuito

de servir ao processo, sem participar do

produto final.

PRODUTO

É um bem ou serviço resultante da

atividade produtiva, considerado como o

objetivo principal do processo.

PRODUTO DA ETAPA

É um bem ou serviço resultante de uma

etapa da atividade produtiva.

RESÍDUO

É um item de saída do processo,

normalmente associado as entrada deste

processo.

Para a constituição do processo produtivo é necessária à apresentação de

identificação das Entradas e Saídas do processo, as quais podem ser definidas como:

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Tabela 15. Entradas e Saídas da Marcenaria.

SETOR MARCENARIA

ENTRADA

Matéria-Prima (Madeira)

Insumos (Pregos/Parafusos/)

Consumo de Energia elétrica

SAÍDA

Serviços

Produtos

Resíduos Sólidos (Particulados e pó de

serragem)

Tabela 16. Entradas e Saídas da Serralheria.

SETOR SERRALHERIA

ENTRADA

Matéria-Prima (Ferro/Alumínio/Metal)

Insumos (Cilindro O2 Solda)

Consumo de Energia elétrica

SAÍDA

Serviços

Produtos

Resíduos Sólidos (Fuligem)

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31

4.3.1.2 Fluxogramas dos Processos Produtivos

Figura 1. Fluxograma da Marcenaria.

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32

Figura 2. Fluxograma da Serralheria.

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33

4.3.2. Aspectos e impactos ambientais

Uma forma de evitar que ocorram acidentes ambientais e de se buscar a melhoria contínua do processo, minimizando os impactos sobre

o meio ambiente é a avaliação das consequências ou interações das atividades de determinada empresa ou indústria sobre o meio ambiente. Para

que ocorra essa avaliação se faz necessário um levantamento do que chamamos de aspectos e impactos ambientais das atividades da empresa ou

indústria.

O empreendimento Marcenaria e Serralheria possui diversas atividades potenciais geradoras de impactos, para avaliar os mesmos foram

feitas tabelas, de acordo com cada setor. A seguir pode se verificar os aspectos e impactos das inúmeras atividades do empreendimento, onde são

avaliadas a situação atual de controle, os requisitos legais para cada aspecto e como atende-lo.

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34

Tabela 17. Aspectos e impactos do setor Banheiro (Marcenaria e Serralheria), IFSULDEMINAS.

ASPECTOS E IMPACTOS – BANHEIRO

ITEM ATIVIDADE ASPECTO CAUSA IMPACTO

FORMA

ATUAL DE

CONTROLE

ATENDIMENTO

LEGAL

MEDIDAS

MITIGADORAS

1 Infraestrutura Obras

Não

utilização do

local

Local propício

à presença de

animais

peçonhentos

Nenhuma NR 8 (edificações), NR

24 (condições sanitárias) Término da obra

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Tabela 18. Aspectos e impactos do setor Escritório (Marcenaria e Serralheria), IFSULDEMINAS.

ASPECTOS E IMPACTOS – ESCRITÓRIO

ITEM ATIVIDADE ASPECTO CAUSA IMPACTO

FORMA

ATUAL DE

CONTROLE

ATENDIMENTO

LEGAL

MEDIDAS

MITIGADORAS

1 Escritório

Presença de

objetos frente

às janelas

Calor

excessivo,

circulação de

ar.

Fadiga mental

e muscular,

estresse.

Nenhuma –

Remover as placas que

estão acomodadas em

frente à janela

2 Escritório

Presença de

objetos frente

às janelas

Baixa

luminosidade

Irritação

ocular, esforço

da vista.

Luz artificial –

Remover as placas que

estão acomodadas em

frente a janela

3 Infraestrutura

Instalações

elétricas

danificadas,

desprotegidas e

sem

sinalização.

Ausência de

manutenção

Risco acidental

de explosão e

incêndio

Nenhuma

NR 5 (Comissão Interna

de Prevenção de

Acidentes), NR 8

(Edificações), NR 23

(Prot. Contra Incêndio),

NR 26(Sinalização de

Criação de uma CIPA,

melhoria nas condições

estruturais do edifício,

programas eficientes

contra prevenção de

incêndios, utilização de

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36

Segurança), NR 10 (

instalação e serviços

elétricos), lei 6514/77

segurança e medicina do

trabalho.

sinalização de

segurança, manutenção

periódica dos

equipamentos e

instalações elétricas

melhorando as

condições de trabalho

do colaborador.

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37

Tabela 19. Aspectos e impactos do setor Cozinha (Marcenaria e Serralheria), IFSULDEMINAS.

ASPECTOS E IMPACTOS – COZINHA

ITEM ATIVIDADE ASPECTO CAUSA IMPACTO FORMA ATUAL

DE CONTROLE

ATENDIMENTO

LEGAL

MEDIDAS

MITIGADORAS

1 Alimentação

Presença de

objetos frente às

janelas

Calor

excessivo, má

circulação de

ar.

Indisposição

física,

intoxicação

alimentar.

Nenhuma –

Remover as placas que

estão acomodadas em

frente à janela.

2

Preparo de

alimentos

Risco biológico

Condições

precárias de

paredes, pisos

e máquinas e

dificuldade de

limpeza.

Contaminação

dos alimentos Nenhuma

NR 29 (saúde e

segurança do trabalho)

Higienizações

periódicas de todo o

prédio, utilizando se de

material capaz de

combater agentes

causadores de

contaminação.

3 Infraestrutura

Instalações

elétricas

danificadas,

Ausência de

manutenção.

Risco acidental

de explosão e

incêndio

Nenhuma

NR 5 (Comissão Interna

de Prevenção de

Acidentes), NR 8

Criação CIPA, melhoria

nas condições

estruturais do edifício,

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38

desprotegidas e

sem sinalização.

(Edificações), NR 23

(Prot. Contra Incêndio),

NR 26 (Sinalização de

Segurança), NR 10

(instalação e serviços

elétricos), lei 6514/77

segurança e medicina do

trabalho.

programas eficientes

contra prevenção de

incêndios, utilização de

sinalização de

segurança, manutenção

periódica dos

equipamentos e

instalações elétricas

melhorando as

condições de trabalho.

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39

Tabela 20. Aspectos e impactos do setor Marcenaria, IFSULDEMINAS.

ASPECTOS E IMPACTOS – MARCENARIA

ITEM ATIVIDADE ASPECTO CAUSA IMPACTO

FORMA

ATUAL DE

CONTROLE

ATENDIMENTO

LEGAL

MEDIDAS

MITIGADORAS

1 Infraestrutura Consumo de

energia

Utilização de

ventilação

elétrica

Escassez dos

recursos

hídricos, e bens

de consumo.

Nenhuma

NR 10 (Instalações e

serviço elétricos), NR 8

(edificações), NBR

5456/1987 eletricidade

geral.

Mudança do material

do telhado reduzindo o

aquecimento interno e

valorizando as entradas

de ar e ventilações

auxiliares,

manutenções

periódicas nos

equipamentos elétricos

melhorando seu

desempenho e

consumo.

2 Infraestrutura Consumo de

energia

Utilização de

iluminação

Escassez dos

recursos Nenhuma

NR 10 (Instalações e

serviços elétricos), NR

Melhoria nas

condições de

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40

elétrica naturais 8 (edificações), NR 26

(sinalização de

segurança), NBR

5456/1987 eletricidade

geral.

iluminação do edifício,

substituição por

sistema mais moderno,

eficiente e econômico,

manutenções

periódicas.

3 Infraestrutura

Instalações

elétricas

danificadas,

desprotegidas

e sem

sinalização.

Falta de

manutenção e

adequação

Risco acidental

de incêndio Nenhuma

NR 10 (Instalações e

serviços elétricos),NR 8

(edificações), NR 26

(sinalização de

segurança), NBR

5456/1987 eletricidade

geral.

Manutenções

periódicas nos sistemas

elétricos previamente

sinalizados, melhoria

nas condições

estruturais do edifício.

4 Infraestrutura Revestimento

inadequado

Estrutura

antiga não

projetada para

o atual

funcionamento

Contaminação

biológica,

acúmulo de

biofilme

Nenhuma

NR 8 (edificações), NR

24 (condições

sanitárias).

Revestir com cerâmica

até o teto,

higienizações

periódicas.

5 Equipamentos Emissão e

geração de

Utilização dos

equipamentos

Interferência na

qualidade

Parcial (uso de

EPI’s não

NR 25 (Resíduos

industriais), NR 12

Manutenções

preventivas e

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41

ruídos (ex: circular,

plaina).

auditiva do

colaborador.

contínuo) (maquinas e

equipamentos), NR 15

(atividades e operações

insalubres), NR 6 (EPI)

periódicas, utilização

correta do EPI.

6 Equipamentos

Emissão e

geração de

particulados

Utilização dos

equipamentos

(ex: circular,

plaina)

Contaminação

do ar, do solo e

dos recursos

hídricos.

Nenhuma

NR 25 (Resíduos

industriais), NR 12

(maquinas e

equipamentos), NR 15

(atividades e operações

insalubres).

Manutenções

preventivas e

periódicas, substituição

por equipamentos

menos poluentes,

eficazes e econômicos.

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42

Tabela 21. Aspectos e impactos do setor Serralheria, IFSULDEMINAS.

ASPECTOS E IMPACTOS – SERRALHERIA

ITEM ATIVIDADE ASPECTO CAUSA IMPACTO

FORMA

ATUAL DE

CONTROLE

ATENDIMENTO

LEGAL

MEDIDAS

MITIGADORAS

1 Infraestrutura Consumo de

energia

Utilização de

ventilação

elétrica

Escassez dos

recursos

hídricos, e bens

de consumo.

Nenhuma

NR 10 (Instalações e

serviço elétricos), NR 8

(edificações), NBR

5456/1987 eletricidade

geral.

Mudança do material

do telhado reduzindo o

aquecimento interno e

valorizando as entradas

de ar e ventilações

auxiliares,

manutenções

periódicas nos

equipamentos elétricos

melhorando seu

desempenho e

consumo.

2 Infraestrutura Consumo de

energia

Utilização de

iluminação

Escassez dos

recursos Nenhuma

NR 10 (Instalações e

serviços elétricos), NR

Melhoria nas

condições de

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43

elétrica naturais 8 (edificações), NR 26

(sinalização de

segurança), NBR

5456/1987 eletricidade

geral.

iluminação do edifício,

substituição por

sistema mais moderno,

eficiente e econômico,

manutenções

periódicas.

3 Infraestrutura

Instalações

elétricas

danificadas,

desprotegidas

e sem

sinalização.

Falta de

manutenção e

adequação

Risco acidental

de incêndio Nenhuma

NR 10 (Instalações e

serviços elétricos),NR 8

(edificações), NR 26

(sinalização de

segurança), NBR

5456/1987 eletricidade

geral.

Manutenções

periódicas nos sistemas

elétricos previamente

sinalizados, melhoria

nas condições

estruturais do edifício.

4 Infraestrutura Revestimento

inadequado

Estrutura

antiga não

projetada para

o atual

funcionamento

Contaminação

biológica,

acúmulo de

biofilme

Nenhuma

NR 8 (edificações), NR

24 (condições

sanitárias).

Realizar higienizações

periódicas.

5 Equipamentos Emissão e

geração de

Utilização dos

equipamentos

Interferência na

qualidade

Parcial (uso de

EPI’s não

NR 25 (Resíduos

industriais), NR 12

Manutenções

preventivas e

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44

ruídos (ex: esmeril,

furadeira de

bancada)

auditiva do

colaborador,

contínuo) (maquinas e

equipamentos),

NR 15 (atividades e

operações insalubres),

NR 6 (EPI)

periódicas, utilização

correta do EPI.

6 Equipamentos Geração de

calor

Utilização dos

equipamentos

(ex: policorte,

esmeril,

solda).

Contaminação

do ar, do solo e

dos recursos

hídricos.

Nenhuma

NR 25 (Resíduos

industriais), NR 12

(maquinas e

equipamentos), NR 15

(atividades e operações

insalubres)

Manutenções

preventivas e

periódicas, substituição

por equipamentos

menos poluentes,

eficazes e econômicos.

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45

Tabela 22. Aspectos e impactos do setor Depósito 1 (Marcenaria e Serralheria), IFSULDEMINAS.

Tabela 23. Aspectos e impactos do setor Depósito 2 (Marcenaria e Serralheria), IFSULDEMINAS.

ASPECTOS E IMPACTOS – DEPÓSITO 1

ITEM ATIVIDADE ASPECTO CAUSA IMPACTO

FORMA

ATUAL DE

CONTROLE

ATENDIMENTO

LEGAL

MEDIDAS

MITIGADORAS

1 Armazenamento Risco

biológico

Armazenagem

de matéria

prima

Risco acidental

e biológico Nenhuma

NR 8 (edificações), NR

26 (sinalização de

segurança), NR 24

(condições sanitárias).

Uso de estantes e

palets de modo a evitar

contato direto da

madeira com o chão

2

Infraestrutura

Proteção

inadequada ao

redor do

depósito

Fluxo de

animais

silvestres

Contaminação

Biológica

Parcial (uso de

lona)

NR 24 (condições

sanitárias).

Utilização de métodos

de contenção de

insetos e répteis na

área

ASPECTOS E IMPACTOS – DEPÓSITO 2

ITEM ATIVIDADE ASPECTO CAUSA IMPACTO

FORMA

ATUAL DE

CONTROLE

ATENDIMENTO

LEGAL

MEDIDAS

MITIGADORAS

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46

1 Armazenamento Risco

biológico

Armazenagem

de matéria

prima

Risco acidental

e biológico Nenhuma

NR 8 (edificações), NR

26 (sinalização de

segurança), NR 24

(condições sanitárias).

Uso de estantes e

paletes de modo a

evitar contato direto da

madeira com o chão

2 Infraestrutura

Proteção

inadequada ao

redor do

depósito

Fluxo de

animais

silvestres

Contaminação

Biológica

Parcial (uso de

lona)

NR 24 (condições

sanitárias).

Utilização de métodos

de contenção de insetos

e répteis na área

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47

4.3.3 Objetivos, metas e programas

Tabela 24. Programa Ambiental - Marcenaria, IFSULDEMINAS.

PROGRAMA AMBIENTAL

I

T

E

M

O QUÊ POR QUE ONDE QUANDO QUEM COMO

Atividade Aspecto Impacto Objetivos Metas Registros

Legais

Normas

Internas

Unidade ou

processo

Prazo de

realização

Responsável Método Custo

1 Infraestrut

ura

Consumo

de energia

Escassez

dos

recursos

hídricos, e

bens de

consumo

Utilização

racional

do recurso

Redução do

consumo de

energia

gradativamente

através da

troca de telhas

e construção

de laje,

excluindo a

Lei nº

6.938, de

31/08/198

1 Política

Nacional

do Meio

Ambiente

Não há Operação/

Fabricação

Entre

10/01/2016

e

10/04/2016

Edinei Licitação –

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48

necessidade de

ventiladores

para refrescar

o ambiente

2 Infraestrut

ura

Instalaçõe

s elétricas

Risco

acidental

de

incêndio

Colocar

conduítes

nas

paredes e

teto,

sinalizar

com

placas de

advertênci

a

indicando

um

possível

local de

risco.

Reduzir a 0

(zero) o

número de

acidentes por

incêndio.

NR 10

(Instalaçõe

s e

serviços

elétricos),

NR 8

(edificaçõ

es), NR 26

(sinalizaçã

o de

segurança)

, NBR

5456/1987

eletricidad

e geral.

Não há Escritório e

cozinha

Mensal Edinei Licitação –

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49

3 Equipame

ntos

Emissão

de

particulad

os e

geração de

ruídos

Contamina

ção do ar,

do solo e

dos

recursos

hídricos ,

bem como

interferênc

ia na

qualidade

auditiva

do

colaborad

or,

Manutenç

ões

preventiva

s e

periódicas,

utilização

de EPI,

Enclausula

mento

Realizar

manutenção

mensal dos

equipamentos,

enclausurar os

equipamentos

mais gravosos

em relação ao

ruido e

emissão de

particulados

NR 25

(Resíduos

industriais

), NR 12

(maquinas

e

equipamen

tos), NR

15

(atividades

e

operações

insalubres)

, NR 6

(EPI)

Não há Setor

Marcenaria

Mensal Edinei Licitação –

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50

Tabela 25. Programa Ambiental - Serralheria, IFSULDEMINAS.

PROGRAMA AMBIENTAL

I

T

E

M

O QUÊ POR QUE ONDE QUANDO QUEM COMO

Atividade Aspecto Impacto Objetivos Metas Registros

Legais

Normas

Internas

Unidade

ou

processo

Prazo de

realização

Responsável Método Custo

1 Infraestrut

ura

Consumo

de energia

Escassez

dos

recursos

hídricos, e

bens de

consumo

Utilização

racional

do recurso

Economia de

30% no

consumo da

energia

através da

troca de telhas

e construção

de laje,

excluindo a

Lei nº

6.938, de

31/08/198

1 Política

Nacional

do Meio

Ambiente

Não há Cozinha e

banheiro

Entre

10/01/2011

e

10/04/2011

Edinei Licitaçã

o

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51

necessidade de

ventiladores

para refrescar

o ambiente

2 Infraestrut

ura

Instalaçõe

s elétricas

Risco

acidental

de

incêndio

Manutenç

ões

periódicas

Colocar

conduítes nas

paredes e teto,

sinalizar com

placas de

advertência

indicando um

possível local

de risco

NR 10

(Instalaçõ

es e

serviços

elétricos),

NR 8

(edificaçõ

es), NR

26

(sinalizaç

ão de

segurança

), NBR

5456/198

7

eletricidad

Não há Escritório e

cozinha

Mensal Edinei Licitaçã

o

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52

e geral.

3 Equipame

ntos

Emissão

de

particulad

os e

geração

de ruídos

Contamin

ação do

ar, do solo

e dos

recursos

hídricos ,

bem como

interferên

cia na

qualidade

auditiva

do

colaborad

or,

Manutenç

ão dos

equipame

ntos,

utilização

de EPI,

Enclausul

amento

Realizar

manutenção

mensal dos

equipamentos,

enclausurar os

equipamentos

mais gravosos

em relação ao

ruido

NR 25

(Resíduos

industriais

), NR 12

(maquinas

e

equipame

ntos),

NR 15

(atividade

s e

operações

insalubres

), NR 6

(EPI)

Não há Setor

Serralheria

Mensal Edinei Licitaçã

o

4 Equipame

ntos

Geração

de calor

Contamin

ação do

ar, do solo

e dos

Manutenç

ões

preventiva

s e

Implantar

exaustores no

teto do

empreendimen

NR 25

(Resíduos

industriais

), NR 12

Não há Setor

Serralheria

Semestral Edinei Licitaçã

o

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53

recursos

hídricos

periódicas to (maquinas

e

equipame

ntos), NR

15

(atividade

s e

operações

insalubres

)

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54

4.3.4. Relação de custo/benefício na implantação do SGA

Para a implantação do programa ambiental no estabelecimento encontram-se

algumas dificuldades, como: a ausência da política ambiental, normas, controle sobre os

aspectos e impactos ao logo do processo produtivos e na estrutura do estabelecimento,

ausência de registros sobre produção e ausência de treinamentos e capacitação de seus

colaboradores. Estes fatores acarretam dificuldades na aplicação do SGA, demandam

custos ao estabelecimento, não só financeiros, mas também de disponibilidade dos

responsáveis e dos colaboradores.

A implantação do programa ambiental demanda diversos custos, em

compensação ela oferece uma série de vantagens, como: maior controle de matéria-

prima e qualidade dos produtos, racionalização do uso dos recursos naturais, fatores que

reduzem gastos, garantem a qualidade do produto final e primam pela sustentabilidade e

a desejada melhoria contínua.

Atualmente considera-se indissociável: estratégias para redução de matérias

primas, madeira, ferro e energia e aumento da produtividade, as novas tecnologias

readaptam equipamentos, modificam operações sem a necessidade adicional de espaço

físico. Sendo assim, serão apresentados a seguir os custo/benefícios de cada uma das

metas de primeiro plano, com o objetivo de evidenciar as vantagens reais da

implantação desse programa ambiental proposto.

Tabela 26. Relação Custos/benefícios

RELAÇÃO CUSTOS/BENEFÍCIOS

REDUÇÃO DO

CONSUMO DE

ENERGIA

ELÉTRICA

A falta de controle sobre as manutenções periódicas das

máquinas e setores de iluminação gera um maior desgaste do

maquinário, o que é responsável pela elevação no gasto de

energia, onde uma produção reduzida que usa mais energia

causará fatalmente a alteração no custo por unidade de

produção. Uma redução no gasto de energia traz reflexos

diretamente no preço de venda ou de transferência do produto,

mas não só nele, também nas despesas fixas do local. Podem-

se usar vários procedimentos para possibilitar a diminuição do

valor pago a título de energia elétrica. No local, os métodos a

serem implantados para redução do consumo de energia são

manutenção e limpeza dos equipamentos, isso pode garantir

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55

significativa redução de energia, além disso as lâmpadas

fluorescentes serão trocadas e limpas periodicamente, a fim de

garantir uma redução do consumo de 30% na utilização de

energia.

REDUÇÃO DE

PERDAS DE

MATÉRIA PRIMA

As medidas para a redução das perdas em matéria prima se

darão com a interação da escolha da matéria prima,

capacitação e conscientização do colaborador, manutenção

periódica dos equipamentos e regulagem prévia do

equipamento. O custo para este requisito será mínimo pois está

vinculado outras medidas assim esta é uma consequência.

ESTABELECER

PLANO DE

SAÚDE, EXAMES

PERIÓDICOS E

UTILIZAÇÃO DE

EPI

A adoção de medidas para saúde e segurança do colaborador

apresenta custos altos na contratação da empresa terceirizada,

porém traz inúmeros benefícios como: redução de

afastamentos e perdas de colaboradores em decorrência de

problemas de saúde, adequação a legislação vigente e à norma

NR 7, satisfação do colaborador e redução de riscos a

acidentes de trabalho com a correta utilização de EPI’s além

de demonstrar a preocupação do estabelecimento com seus

colaboradores.

MELHORIA DAS

CONDIÇÕES

INTERNAS E DE

TRABALHO

A baixa iluminação e circulação do ar, além da exposição de

particulados, alto índice de ruídos e temperaturas extremas

causam ao colaborador problemas de saúde, dores de cabeça,

cansaço, baixa concentração e, portanto baixa eficiência no

trabalho e redução do ritmo de produção. Para solucionar esses

problemas serão instalados os equipamentos, objetos para a

melhora das condições locais e disponibilização e exigência da

utilização dos EPI’s para atividades de risco; essas medidas

vão requerer um custo inicial alto e mudança de consciência

por parte de seus colaboradores, porém com as alterações

aumentará a satisfação do colaborador e melhor desempenho

deste colaborador, os problemas de saúde serão reduzidos e

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56

com isso a produção será mais eficiente, além de adequar o

estabelecimento as normas vigentes.

FACILITAR O

ACESSO À ÁREA

DE

ARMAZENAGEM

O acesso ao depósito de matéria prima no estabelecimento é

dificultado devido à localização e desorganização da matéria

prima, madeira e ferro. Porém a organização e disposição

destes materiais em locais estratégicos de forma organizada irá

aumentar a eficiência no processo de produção. Apesar do

custo inicial de implantação que não será tão alto, nem

financeiro.

TREINAMENTO E

CURSOS DE

CAPACITAÇÃO

A ausência de treinamento, capacitação e atualização dos

profissionais pode aumentar os riscos de o risco de acidentes

de trabalho e ineficiência no processo de produção. Para evitar

tais problemas, serão implantados cursos e palestras para

capacitar os colaboradores, essa medida requer um custo alto

para o empreendimento, que é periódico, ou seja, haverá

constância neste gasto. Porém a implantação da medida

resultará em uma melhora no processo de produção e reduzirá

os riscos com relação a acidentes e geração de resíduos.

MELHORIA DOS

MEIOS DE

LIMPEZA

Melhoria dos meios de limpeza: A limpeza do

estabelecimento, quando feitos de maneira ineficaz, pode

deixar resíduos e agentes químicos, o que pode causar

adoecimento dos colaboradores à longo prazo através da

inalação dos particulados. Para solucionar este problema será

adquirido um aspirador industrial, este tem um custo inicial

relativamente alto, porém garantirá a eliminação dos riscos de

inalação, assegurando a saúde dos colaboradores e demais

funcionários que transitam pelo local.

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57

4.4 Implementação e Operação

4.4.1 Efetivação da Implementação do Programa Ambiental

Verifica-se que para a realização das atividades é necessário à compreensão

de como desenvolver. Dessa forma verifica se a necessidade de confeccionar manuais

de instruções onde serão disponibilizados a todos os colaboradores para consultas.

Assim será garantido o desenvolvimento das atividades de uma forma padronizada e

segura, concretizando a aplicação do programa ambiental, obtendo-se um produto final

de melhor qualidade, além de controlar consideravelmente os aspectos e impactos e

riscos relacionados à saúde e segurança no ambiente.

Tabela 27. Manual de instrução dos processos de fabricação da Marcenaria

MANUAL DE INSTRUÇÃO DOS PROCESSOS DE FABRICAÇÃO DA

MARCENARIA

MATÉRIA-PRIMA

Inicia-se com a licitação da matéria-prima

que após realizada a compra é

encaminhada para o Setor da Marcenaria.

RECEBIMENTO Em seguida ocorre o recebimento, onde a

matéria-prima é avaliada e verificada.

ARMAZENAMENTO Após o recebimento a madeira deverá ser

devidamente armazenada no depósito 1.

PROCESSO PRODUTIVO

Para o processo produtivo, a madeira será

retirada do depósito na quantidade a ser

utilizada e provisoriamente será

estabelecida no Setor da Marcenaria.

PROCESSO PRODUTIVO

No processo produtivo a madeira será

cortada e em seguida as a mesma será

previamente aplainada. Podendo ocorrer

ou não o lixamento do produto e a

utilização de insumos como pregos e/ou

verniz.

RESÍDUOS GERADOS

Os resíduos sólidos e particulados deverão

ser retirados do setor após o término da

atividade e devidamente encaminhados.

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58

PRODUTO FINAL Em seguida o produto final ficará disposto

no Setor até a sua entrega/retirada.

Tabela 28. Manual de instrução dos processos de fabricação da Serralheria

MANUAL DE INSTRUÇÃO DOS PROCESSOS DE FABRICAÇÃO DA

SERRALHERIA

MATÉRIA-PRIMA

Inicia-se com a licitação da matéria-prima

que após realizada a compra é

encaminhada para o Setor da Serralheria.

RECEBIMENTO Em seguida ocorre o recebimento, onde a

matéria-prima é avaliada e verificada.

ARMAZENAMENTO

Após o recebimento a matéria-prima

deverá ser devidamente armazenada no

depósito 2.

PROCESSO PRODUTIVO

Para o processo produtivo, a matéria-

prima será retirada do depósito na

quantidade a ser utilizada e

provisoriamente será estabelecida no Setor

da Serralheria.

PROCESSO PRODUTIVO

No processo produtivo, a matéria-prima

será cortada, soldada. Podendo ocorrer a

pintura utilizando insumos como tinta.

RESÍDUOS GERADOS

Os resíduos sólidos e particulados deverão

ser retirados do setor após o término da

atividade e devidamente encaminhados.

PRODUTO FINAL Em seguida o produto final ficará disposto

no Setor até a sua entrega/retirada.

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4.4.1.1. Utilização de EPI’s

Para uma melhor segurança dos colaboradores e frequentadores, deverão ser

utilizados os Equipamentos de Proteção Individual- EPI’s como:

Tabela 29. EPI’s

EPI’S

Capacetes

Luvas (aço e raspas de couro)

Óculos de segurança

Protetor auditivo (tipo concha e de pré-moldagem)

Máscara (com filtro e soldagem)

Aventais (raspas de couro)

Sapato (biqueira de ferro)

Uniformes (calças, camisas e macacões com mangas compridas)

OBSERVAÇÃO: todos os materiais deverão ser resistentes, que impeça a passagem

de matérias cortantes, em todas as atividades da Marcenaria e Serralheria.

Tabela 30. Instruções para o uso de EPI’s (Setor Marcenaria e Serralheria)

INSTRUÇÕES PARA O USO DE EPI’S (SETOR MARCENARIA E

SERRALHERIA)

CHEGADA AO

EMPREENDIMENTO

E DURANTE O

EXPEDIENTE DE

TRABALHO

Quando os colaboradores chegarem à Marcenaria e

Serralheria, os mesmos deverão vestir seus uniformes,

botas, óculos, aventais, máscaras (que deverão possuir

respirador facial ou filtro orgânico) e capacetes e retira-los

somente no final do expediente ainda no ambiente de

trabalho.

A máscara de solda é utilizada somente pelo serralheiro na

atividade de soldagem. As luvas de aço deverão ser

utilizadas somente para a realização das atividades com

equipamentos que possuam lâmina de corte, luvas de

materiais resistentes nos serviços de manuseio com

materiais brutos e quentes o macacão deverá ser utilizados

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para a realização de atividades perigosas e o protetor

auditivo deverá ser utilizado durante a operação de qualquer

equipamento ou durante todo o expediente e a máscara e os

óculos deveram ser utilizados durante todo o expediente.

SAÍDA DO

EMPREENDIMENTO

E TÉRMINO DO

EXPEDIENTE DE

TRABALHO

É importante ressaltar que cada trabalhador ficará

encarregado de realizar a limpeza de seu EPI, onde as luvas

de aço, máscaras e capacete deverão ser limpas com pano

úmido. As botas e as luvas de borracha deverão ser

cuidadosamente lavadas com escova de cerdas e uso

opcional de sabão neutro. Com relação ao uniforme, os

trabalhadores deverão lavá-los pelo menos duas vezes na

semana.

Todos os EPI`s devem passar por manutenção e verificação

feita por um técnico de segurança do trabalho a cada seis

meses e trocados se encontrada alguma irregularidade pelo

colaborador e constatada esta.

OBSERVAÇÃO: Os EPI’s deverão ser utilizados de acordo com sua

necessidade e o risco que a operação possa oferecer.

4.4.1.2. Aquisição de matéria prima

Tabela 31. Aquisição da Matéria prima

AQUISIÇÃO DA MATÉRIA PRIMA

LICITAÇÃO

Para a obtenção de uma matéria prima de boa qualidade é

necessário fazer uma licitação minuciosa das características físicas

da mesma, procurando especificar o produto de maneira clara e

objetiva detalhando as características técnicas conforme a

necessidade da aquisição, e com isso obter um processamento

rápido e eficaz.

CHEGADA DA

LICITAÇÃO

Com a licitação feita e as matérias prima recebidas, a

mesma será retirada semanalmente do depósito ou quando for

necessário, e levado para a área de serviço com auxilio de um

carrinho de mão ou dependendo da quantidade, pelo próprio

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colaborador com luvas de pano resistentes e EPI´s necessários.

OBSERVAÇÃO: Atenção com as datas dos pedidos de licitação, para que a

matéria prima chegue ao prazo e que não venha faltar matéria prima no setor

Marcenaria e Serralheria.

Figura 3. Localização da porta de duas folhas, por onde será recepcionada toda a

matéria prima.

4.4.1.3. Procedimentos de limpeza do ambiente

A Marcenaria e Serralheria por atuar no ramo do preparo de confecções de

objetos e móveis deve manter critérios de limpeza, mantendo as boas regulagens

periódicas dos equipamentos e limpeza do estabelecimento periódica para o

estabelecimento de um ambiente limpo, saudável e diminuída possibilidade de

adoecimento do colaborador por inalação de particulados que necessitam de limpezas

periódicas. O ambiente deverá ser limpo diariamente, prezando assim pela saúde do

colaborador, no qual os colaboradores deverão utilizar corretamente os EPI’s conforme

descrito no item 4.4.1.1. de utilização de EPI’s.

Tabela 32. Procedimentos de Limpeza do Ambiente

PROCEDIMENTOS DE LIMPEZA DO AMBIENTE

LIMPEZA DO

CHÃO

É extremamente importante, pois o acúmulo de serragem no

chão se agita e fica suspenso no ar com a movimentação dos

colaboradores. A limpeza deve ser feita com auxílio de

aspirador manual entre horário de almoço ou após

expediente dos colaboradores locais, no mínimo três vezes

por semana. Os colaboradores que farão a limpeza também

deverão utilizar máscaras com respiradores faciais ou com

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filtro orgânico além de óculos, luvas e uniformes com

vestimentas compridas para evitar lesões.

LIMPEZA DAS

BANCADAS E

DOS

EQUIPAMENTOS

A limpeza das bancadas e equipamentos é um procedimento

de extrema importância e necessidade, visto que o acúmulo

de resíduos nos equipamentos e bancadas afetam a

produtividade, diminuindo a eficiência. A limpeza das

bancadas e equipamentos devera ser efetuada diariamente

antes e após o expediente, ou após momento de utilização

dos equipamentos quando houver a necessidade de limpeza

pela presença de resíduos. A limpeza das bancadas e mesas

será realizada com aspirador industrial, pano úmido e se

necessário utilizar produtos para lubrificar equipamentos ou

bancadas de madeira.

Já os resíduos da Marcenaria e Serralheria deverão ser devidamente destinados

conforme tabelas abaixo:

Tabela 33. Classificação dos resíduos, identificação dos materiais que fazem parte de

cada classe e esquema para adequada disposição e recolhimento do lixo produzido na

Marcenaria/Serralheria.

TIPO DE LIXO O QUE FAZ PARTE COR DO SACO ONDE COLOCAR

REJEITO

Materiais que não vão

para a coleta seletiva do

município e que

também não podem ser

misturados à

compostagem, como:

fuligem, resíduos de

madeira, barras de ferro

Verde

Tambores para

coleta pela

associação de Beta

Ciranda de Pouso

Alegre, MG.

RECICLÁVEIS

(PAPEL,

PLÁSTICO,

METAL).

Copos descartáveis,

embalagens de

alimentos

Vermelho

Tambores para

coleta pela

associação de Beta

Ciranda de Pouso

Alegre, MG.

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Tabela 34. Resíduos Gerados e sua classe.

ITEM RESÍDUOS GERADOS CLASSE

1 Lâmpadas fluorescentes e mistas (vapor de mercúrio ou sódio) Classe I

2 Resíduos da cozinha (restos de alimentos) Classe II A

3 Resíduos de varrição não perigosos (pó, terra, fuligem) Classe II A

4 Sucata de metais ferrosos Classe II B

5 Resíduo de madeira Classe II A

6 Embalagens metálicas (latas vazias) Classe II B

7 Resíduo gerado fora do processo industrial (escritório, embalagens) Classe II

4.4.2. Aplicação de todos os recursos/ técnicas/ financeiro/ humano/ no SGA da

Marcenaria e Serralheria

Nota se que para a realização da implantação do SGA é necessário conhecer

os recursos financeiros, humanos, técnicas disponíveis;

Tabela 35. Administração dos Recursos do Empreendimento.

RECURSOS ADMINISTRAÇÃO COMO É FEITO?

TÉCNICOS Setor de Obras do

IFSULDEMINAS – campus

Inconfidentes (Alta Direção

do Empreendimento)

O Setor de Obras verifica a

capacitação dos funcionários que

serão/foram contratados pelo Setor

de RH.

FINANCEIROS Setor de Compras e

Administração do

IFSULDEMINAS – campus

Inconfidentes

O setor realiza as licitações

necessárias para compra da

matéria-prima a ser utilizada na

Marcenaria e Serralheria.

HUMANOS Setor de Recursos Humanos

do IFSULDEMINAS –

campus Inconfidentes

As contratações partem do RH,

porém através de uma empresa de

funcionários terceirizados.

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Tabela 36. Definição dos Recursos do Empreendimento

DEFINIÇÃO DO RECURSOS

RECURSOS

FINANCEIROS

Para administrar uma empresa, além dos conhecimentos do ramo

e de uma boa política de comercialização é absolutamente

necessário controlar a movimentação dos recursos financeiros,

onde o capital é o sangue que move o organismo empresarial e

como tal deve ser bem cuidado, e constantemente monitorado.

Assim para a realização da licitação faz-se necessário a correta

descrição das características do que se pretende adquirir, para

assegurar a qualidade e melhor aproveitamento dos materiais,

produtos e serviços que serão adquiridos. Deve-se realizar uma

descrição minuciosa com base nas descrições técnicas do

fabricante para manter o controle de qualidade dos bens. Para o

controle da terceirização devem-se estabelecer no ato da

contratação as competências de cada parte. Sendo estabelecido

que ficará a encargo da empresa contratada a responsabilidade de

fornecimento, manutenção e substituição dos EPI’s quando

necessário, treinamentos, exames médicos periódicos

(semestralmente), plano de saúde. Cabe ao IFSULDEMINAS

Campus inconfidentes disponibilizar aos colaboradores os

referidos EPI’s até que seja licitada uma nova empresa. Dessa

forma, a alta direção deverá requerer formalmente ao

IFSULDEMINAS Campus inconfidentes todos os EPI’s

necessários ao correto funcionamento da Marcenaria e

Serralheria. Despesas como, água, luz, telefone, folhas de

pagamentos, compra de materiais e equipamentos, serão de

responsabilidade do setor financeiro do Instituto bem como.

RECURSOS

HUMANOS

O ambiente em estudo está sobe coordenação e responsabilidade

do Rafael, Edinei e Wilson os mesmos são responsáveis pela

coordenação de todas as atividades do setor de obras, que

competem a colaboradores terceirizados devidamente treinados e

seguindo as orientações presentes no manual. As atividades

sendo desenvolvidas conforme as orientações proporcionaram a

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otimização dos recursos disponíveis beneficiando o

desenvolvimento das atividades na Serralheria e Marcenaria e

também melhorias na qualidade de vida dos colaborados e

transeuntes.

RECURSOS

TÉCNICOS

Nos recursos técnicos disponíveis no ambiente temos as seguintes

máquinas e equipamentos como ventiladores, circular, bancada,

plaina, policorte, furadeira, lixadeira, tupia, compressor e entre

outros os quais serão constantemente submetidos à manutenção

preventiva com uma periodicidade semestral, a qual será

realizada por técnicos capacitados em períodos alternados e fora

dos horários de atividade no empreendimento. A tecnologia

ajuda em muitos aspectos, e é por isso que a Marcenaria e

Serralheria do Instituto pretende fazer uso desta ferramenta para

realização das atividades sendo assim necessário o reajuste dos

equipamentos e materiais como reajuste da alturas dos planos de

trabalho e bancada, e aquisição de uma porta para saída de

emergência. No qual os equipamentos serão utilizados conforme

o manual de instruções do fabricante, seguindo as orientações

prescritas no manual para desenvolvimento das atividades, o que

garante o uso pleno da capacidade do aparelho e também a

segurança dos colaboradores e usuários.

4.4.3. Cumprimento dos princípios definidos na Política Ambiental

A fim de atender a política ambiental da Marcenaria e Serralheria no que se

refere ao principio de busca pela sustentabilidade e mitigação dos impactos ambientais,

o responsável pela Marcenaria / Serralheria, a alta diretoria, orientarão e determinarão

as atividades com base nas diretrizes estabelecidas no manual de instruções, assim

atender de forma satisfatória os objetivos e as metas propostos, onde cada colaborador

ficará responsável pelo cumprimento das atividades à eles propostas, estando o manual

disponível para consulta.

As atividades serão executadas com base nas medidas que contribuirão para

mitigação dos impactos gerados, onde os colaboradores terão a sua disponibilidade o

manual de instruções e participarão de programas de treinamento especifico. Tais

treinamentos se realizarão através de palestras e cursos a fim de buscar a segurança e

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conscientização dos colaboradores para as atividades executadas, além da capacitação

dos funcionários quanto às questões referentes ao SGA.

Obs.: O programa de treinamento está descrito no item 4.4.6. de procedimentos para

formação e sensibilização e competência para cada segmento e colaborador.

Tabela 37. Cumprimento dos Objetivos e Metas e Política Ambiental

O QUE DEVERÁ SER FEITO?

RESÍDUOS

GERADOS

Serão separados em serragem e retalhos e serão destinados

corretamente, desta forma o resíduo orgânico será encaminhado

para a fazenda do IFSULDEMINAS Campus Inconfidentes

para produção de cama para criação animal e o resíduo

inorgânico será separado em metais, rejeitos e recicláveis

encaminhado para a Associação de Catadores de Ouro Fino –

Minas Gerais.

RETALHOS

GERADOS

Devem ser reaproveitados, sempre que possível, para

montagem de um novo objeto a reduzir o desperdício. Estes

retalhos devem ser monitorados e a cada três meses deve-se

fazer a eliminação destes, mandando -os para a caldeira do

Laticínio do IFSULDEMINAS.

SAÚDE E

SEGURANÇA

OCUPACIONAL

Será realizada a mudança na porta de acesso ao depósito da

Marcenaria e Serralheria e também configurando a estrutura

através da implantação de uma saída de emergência, localizada

no lado oposto à entrada da área da Marcenaria / Serralheria

com largura de 2 metros conforme recomenda a NR 23. A

figura abaixo apresenta a localização da referida saída de

emergência. Destaca-se ainda a suspensão da lona amarela

disposta no lado oposta ao da porta de entrada. Cabe ao

responsável Edinei solicitar oficialmente à empresa o

fornecimento de um plano de saúde que garantirá periodicidade

dos exames e consultas médicas além da cobertura no

atendimento em casos de acidentes, proporcionando a melhoria

da saúde e integridade física do colaborador resultando em uma

melhor eficiência no processo produtivo. Ressalta-se que no

próximo processo limitativo para contratação de colaboradores

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a existência desse plano de saúde será requisito obrigatório,

estando descrito no contrato.

AQUISIÇÃO DE

MATÉRIA

PRIMA

O processo de licitação deve ser utilizado para a aquisição de

matéria prima e de produtos de limpeza de boa qualidade será

realizada a descrição minuciosa das características físicas da

mesma, procurando especificar o produto de maneira clara e

objetiva, buscando reduzir os gastos referentes ao tempo de

preparo, desperdício de energia elétrica e geração de resíduos e

diminuição da quantidade usada ocasionando uma redução no

gasto econômico e impactos ambientais.

OBJETIVOS E

METAS

Serão confeccionados documentos contendo as metas e

objetivos para cada setor e seu cronograma de execução e seus

resultados, os quais serão atualizados de acordo com o alcance

das metas, propondo melhorias continuas de acordo com a

necessidade da atividade, as quais serão descritas no item 4.4.4.

de atendimento aos objetivos e metas. Verifica se que também

será descrito no item a item de atendimento aos objetivos e

metas de como serão realizadas a manutenção preventiva das

maquinas e equipamentos contribuindo assim para um bom

funcionamento do mesmo, proporcionando aos colaboradores

uma maior segurança na execução das atividades, além de se

fazer uso adequado de EPIs conforme cada atividade,

garantindo uma maior eficiência na prevenção de possíveis

acidentes.

POLÍTICA

AMBIENTAL

Com intuito de cumprir a política ambiental deverá ficar sobe

responsabilidade da alta gerencia revisar periodicamente as

atividades executadas, confeccionando relatórios contendo o

resumo destas atividades, e revisar periodicamente a Política

adotada para o SGA cabendo á alta direção estipular datas e

coordenar as reuniões com os colaboradores.

COMUNICAÇÃO

Sendo estabelecido também no ambiente de trabalho meios de

comunicação e conscientização ambiental envolvendo desde a

alta gerencia até os colaboradores e os frequentadores do

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ambiente através de relatórios, folhetos e placas e cartazes

ilustrativos de fácil visualização e compreensão, visando uma

melhoria comportamental dos colaboradores e frequentadores

buscando a racionalização do uso exagerado dos recursos

naturais (água, energia elétrica), além de alcançar os objetivos e

metas estipuladas no SGA.

Figura 4. Localização da Saída de Emergência.

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4.4.4. Atendimento aos Objetivos e Metas

Tabela 38. Cronograma de Implantação e Operação do SGA.

IMPLANTAÇÃO E OPERAÇÃO DO SGA

Atividades realizadas 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12

Manutenção dos fios elétricos X X

Manutenção dos maquinários X X

Manutenção das lâmpadas X X

Manutenção do ventilador X X

Manutenção do extintor de incêndio X X

Coleta e quantificação dos resíduos de madeira X X X X X X X X X X X X

Coleta dos resíduos de sucata (metais ferrosos) X X X X X X X X X X X X

Treinamento e capacitação (operação do maquinário) X

Troca de janelas escritório/cozinha X

Implantação de telas de proteção nas janelas X

Instalações de exaustores X

Adequação da iluminação X

Treinamentos e cursos de qualificação e capacitação X

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70

4.4.5. Estabelecer todas as Estruturas e Responsabilidades para o SGA

A Marcenaria e Serralheria do IFSULDEMINAS – Campus Inconfidentes, o

qual existem as instalações do ambiente sendo estas divididas em 2 setores conforme

demonstra a figura. O mesmo confecciona vários objetos e móveis dos mais variados

pedidos.

Figura 5. Layout das instalações da Marcenaria e Serralheria do IFSULDEMINAS –

Campus Inconfidentes/MG.

Tabela 39. Legenda da Figura 5.

ESTRUTURA DA MARCENARIA E SERRALHERIA

1. Quadro de

Ferramentas 5. Tupia 9. Matéria-Prima 13. Morsa

2. Bancada 6. Compressor 10. Furadeira de

Bancada 14. Solda

3. Circular 7. Equipamento

Obsoleto 11. Esmeril 15. Policorte

4. Plaina 8. Torno 12. Tesoura de

Bancada

16. Galoneria

Móvel

Sendo que as instalações apresentam-se em más condições visuais, onde não se

utiliza pisos de cerâmica, paredes metade de alvenaria sem nenhuma pintura e metade

com grade de ferro, iluminação e ventilação natural através da porta e grades de ferro,

iluminação artificial através de lâmpadas fluorescentes, ventilação artificial através de

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um ventilador no chão, lembrando que esta é uma estrutura adaptada, não foi construída

para Marcenaria / Serralheria mas sim para uma granja, entretanto até os dias de hoje se

observa no teto do estabelecimento o sistema lanterni para a saída de amônia gerada no

processo de produção de frangos.

Tabela 40. Características do ambiente de trabalho da Marcenaria/Serralheria do

IFSULDEMINAS – Campus Inconfidentes/MG.

Setor Pé

Direito

Paredes Piso Cobertura Tipo de

Iluminação

Tipo de

Ventilação

Banheiro 3,00 m Alvenaria Cimento Telhado Natural e

Artificial

Natural

Escritório 3,00 m Alvenaria Cimento Telhado Natural e

Artificial

Natural

Cozinha 3,00 m Alvenaria Cimento Telhado Natural e

Artificial

Natural

Marcenaria 3,00 m Tela Cimento Telhado Natural e

Artificial

Artificial

Serralheria 3,00 m Tela Cimento Telhado Natural e

Artificial

Artificial

Depósito 1 3,00 m Tela Cimento Telhado Natural Natural

Depósito 2 3,00 m Tela Cimento Telhado Natural Natural

No entanto deve se realizar algumas mudanças para promover benefícios aos

processos produtivos como à instalação de telhado e telhas apropriados para as

atividades desenvolvidas.

Diante das necessidades do ambiente, será realizada a instalação de duas

janelas maiores a qual proporcionará melhor qualidade de trabalho, uma vez que a

circulação do ar irá aumentar significantemente e diminuirá altas temperaturas.

Verificado a necessidade de maior quantidade de iluminação para os setores

através da seguinte metodologia:

12,66 Watts/m2 x Xm2 = X Watts

X Watts / Pot.Lâmpada = Nº lâmpadas

O diagnóstico (Anexo 7.3) foi realizado em dois horários distintos, pois

alguns dados mensurados possuem alta variância no decorrer do dia, inferindo no

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resultado das amostras. O aparelho utilizado para a mensuração realiza cinco tipos de

amostragens, entre elas, Temperatura, Umidade, Velocidade do Ar, Luminosidade e

Ruído. O aparelho pertence ao laboratório de Perícia Ambiental e foi cedido pelo

professor Éder Clementino dos Santos.

De acordo com o calculo acima verifica-se a necessidade de limpeza e troca

do local das lâmpadas que se encontram em locais inapropriados sendo que estas serão

realocadas para locais onde proporcionam maior aproveitamento da sua capacidade de

iluminação. Será feita a substituição das lâmpadas existentes por lâmpadas mais

potentes e cada bases deve conter contém duas lâmpadas de Led com base metálica para

melhor reflexão da luz.

Nota-se também que será realizada a substituição da porta da do depósito por

uma porta com duas folhas que facilitará o transito de mercadorias e de colaboradores.

Sendo que todas essas mudanças estão descritas a forma de execução no item

de implantação e execução dos objetivos e metas.

4.4.5.1. Competência dos colaboradores no ambiente

Na Marcenaria e Serralheria os colaboradores são distribuídos em duas

funções de trabalho na um para a realização das atividades da marcenaria e um para a

realização das atividades da serralheria.

Sendo que estes funcionários serão distribuídos da seguinte forma:

Tabela 41. Realização da Limpeza do Local de Trabalho

SETOR Nº DE COLABORADORES REALIZAÇÃO DA LIMPEZA

Marcenaria 1

Estabelecer período de no mínimo 1

hora para realização da limpeza do

Setor Marcenaria

Serralheria 1

Estabelecer período de no mínimo 1

hora para realização da limpeza do

Setor Serralheria

4.4.6. Procedimentos para formação/ sensibilização e competência para cada

segmento e colaborador

Verifica se que os colaboradores da Marcenaria e Serralheria são

terceirizados e não têm o conhecimento prévio de segurança das atividades que são

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desempenhadas no ambiente, sendo assim necessário realizar a interação dos

colaboradores no ambiente sob orientação de palestrantes de modo a conhecer as

principais atividades a serem desenvolvidas no ambiente.

Portanto após conhecer os processos de interação na Marcenaria e

Serralheria, os responsáveis realizarão a distribuição das atividades a serem

desempenhados para cada colaborador, os mesmos receberão treinamento pertinente às

atividades desenvolvidas.

Tabela 42. Benefícios do Treinamento

BENEFÍCIOS DO TREINAMENTO

Melhor qualificação dos funcionários

Melhor eficiência nos serviços prestados

Melhoria na eficiência das atividades desempenhadas

Melhoria na qualidade dos produtos produzidos

Redução dos riscos e danos à saúde

Tabela 43. Realização do Treinamento

REALIZAÇÃO DO TREINAMENTO – COMO DEVERÁ ACONTECER?

Agendamento no cronograma mensal contendo a data e definição dos colaboradores

que serão capacitados ou treinados, bem como o local onde será realizado os

treinamentos pois as palestras serão ministradas no salão social da instituição verifica

se na tabela as principais atividades a serem desenvolvidas.

Os treinamentos serão agregados aos dois colaboradores que já realizam atividades de

risco da Marcenaria e Serralheria.

Será realizado também palestras, seminários e mini-cursos com os frequentadores do

ambiente, e com a alta gerência envolvendo assim todos os que estão direta e

indiretamente interligados a Marcenaria/Serralheria.

Será reservado um período no final das reuniões mensais no qual todos os

colaboradores que receberam algum treinamento comentarão sobre as principais

atividades abordadas para os demais companheiros de trabalho.

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74

Tabela 44. Capacitação para o colaborador da Marcenaria.

CURSOS MINISTRADOS PARA O COLABORADOR DA MARCENARIA

Palestra de

apresentação

da norma e da

ferramenta que

será

implantada.

Data, Horário

e Carga

Horária:

Dia 11/ 01/2016

Das 8h00min às 10h30min

2 horas e meia.

Local: Auditório do Centro de Procedimentos Ambientais

(CPA) – Fazenda IFSULDEMINAS.

Ministrante: Membro da alta direção: Edinei.

Minicurso com

oficinas de

treinamentos

para uso

correto de

EPI´s e EPC´s.

Data, Horário

e Carga

Horária:

Do dia 12/01/2016 ao dia 13/01/2016

Das 8h00min às 17h00min

16 horas.

Local: Auditório do Centro de Procedimentos Ambientais

(CPA) e a oficina será realizada no próprio

estabelecimento Marcenaria do IFSULDEMINAS

no setor da Marcenaria – Fazenda.

Ministrante: Éder Clementino dos Santos

Professor do IFSULDEMINAS.

Curso com

realização de

oficina sobre

pré-regulagem

de

equipamentos

para

marcenaria.

Data, Horário

e Carga

Horária:

Do dia 18/01/2016 ao dia 20/01/20016

Das 8h00min às 17h00min

24 horas.

Local: Auditório do Centro de Procedimentos Ambientais

(CPA) e a oficina será realizada no próprio

estabelecimento Marcenaria do IFSULDEMINAS

no setor da Marcenaria – Fazenda.

Ministrante: Mestre marceneiro Wilhelmus Deutsch

(Coordenador dos cursos do Ateliê da Madeira - SP).

Curso com

realização de

oficina sobre

técnicas para

melhor

aproveitamento

da madeira.

Data, Horário

e Carga

Horária:

Do dia 25/01/16 ao dia 27/01/15

Das 8h00min às 17h00min

24 horas.

Local: Auditório do Centro de Procedimentos Ambientais

(CPA) e a oficina será realizada no próprio

estabelecimento Marcenaria do IFSULDEMINAS

no setor da Marcenaria – Fazenda.

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75

Ministrante: Mestre marceneiro Wilhelmus Deutsch

(Coordenador dos cursos do Ateliê da Madeira - SP).

Curso com

realização

oficina sobre

técnicas e

cuidados de

manuseio de

equipamentos

com disco

cortante para a

redução de

resíduos.

Data, Horário

e Carga

Horária:

Do dia 01/02/16 ao dia 03/02/16

Das 8h00min às 17h00min

24 horas.

Local: Auditório do Centro de Procedimentos Ambientais

(CPA) e a oficina será realizada no próprio

estabelecimento Marcenaria do IFSULDEMINAS

no setor da Marcenaria – Fazenda.

Ministrante: Mestre marceneiro Wilhelmus Deutsch

(Coordenador dos cursos do Ateliê da Madeira - SP).

Curso com

realização de

oficina sobre

procedimentos

de limpeza de

equipamentos e

estabelecimento

de marcenaria.

Data, Horário

e Carga

Horária:

Do dia 11/02/16 ao dia 13/02/16

Das 8h00min às 17h00min

24 horas.

Local: Auditório do Centro de Procedimentos Ambientais

(CPA) e a oficina será realizada no próprio

estabelecimento Marcenaria do IFSULDEMINAS

no setor da Marcenaria – Fazenda.

Ministrante: Mestre marceneiro Wilhelmus Deutsch

(Coordenador dos cursos do Ateliê da Madeira - SP).

Minicurso com

realização de

oficinas sobre

verificação da

qualidade dos

produtos

confeccionados

na marcenaria.

Data, Horário

e Carga

Horária:

Dia 15/02/2016

Das 8h00min às 17h00min

8 horas.

Local: Auditório do Centro de Procedimentos Ambientais

(CPA) e a oficina será realizada no próprio

estabelecimento Marcenaria do IFSULDEMINAS

no setor da Marcenaria – Fazenda.

Ministrante: Mestre marceneiro Wilhelmus Deutsch

(Coordenador dos cursos do Ateliê da Madeira - SP).

Curso com

realização de

Data, Horário

e Carga

Do dia 22/02/16 ao dia 24/02/16

Das 8h00min às 17h00min

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76

oficinas sobre

recomendações

e técnicas para

melhor

conservação e

qualidade de

peças de

marcenaria.

Horária: 24 horas.

Local: Auditório do Centro de Procedimentos Ambientais

(CPA) e a oficina será realizada no próprio

estabelecimento Marcenaria do IFSULDEMINAS

no setor da Marcenaria – Fazenda.

Ministrante: Mestre marceneiro Wilhelmus Deutsch

(Coordenador dos cursos do Ateliê da Madeira - SP).

Observação: Será realizada a monitoria da aplicação do conteúdo visto pelo colaborador, por

meio de visitas de 2 (dois) representantes da alta direção um fará anotações e preenchimento

do formulário, o outro fiará com a função de olheiro e será elaborado após cada visita um

relatório. Além da verificação das anotações diárias que serão feitas pelos colaboradores.

Tabela 45. Capacitação para o colaborador da Serralheria.

CURSOS MINISTRADOS PARA O COLABORADOR DA SERRALHERIA

Palestra de

apresentação

da norma e da

ferramenta que

será

implantada.

Data, Horário

e Carga

Horária:

Dia 11/ 01/2016

Das 8h00min às 10h30min

2 horas e meia.

Local: Auditório do Centro de Procedimentos Ambientais

(CPA) – Fazenda IFSULDEMINAS.

Ministrante: Membro da alta direção: Edinei.

Minicurso com

realização de

oficina sobre

uso correto de

EPI´s e EPC´s.

Data, Horário

e Carga

Horária:

Do dia 12/01/2016 ao dia13/01/2016

Das 8h00min às 17h00min

8 horas.

Local: Auditório do Centro de Procedimentos Ambientais

(CPA) e a oficina será realizada no próprio

estabelecimento Serralheria do IFSULDEMINAS no

setor da Serralheria – Fazenda.

Ministrante: Éder Clementino dos Santos

Professor - IFSULDEMINAS.

Curso com

realização de

Data, Horário

e Carga

Do dia 21/01/2016 ao dia 23/01/2016

Das 8h00min às 17h00min

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oficinas, sobre

regulagem de

equipamentos

para

serralheria.

Horária: 24 horas.

Local: Auditório do Centro de Procedimentos Ambientais

(CPA) e a oficina será realizada no próprio

estabelecimento Serralheria do IFSULDEMINAS no

setor da Serralheria – Fazenda.

Ministrante: Alexandre Araújo Professor Universitário e

Consultor do SEBRAE.

Curso com

realização de

oficina sobre

cuidados e

técnicas para

manuseio de

equipamentos

que emitem

radiação.

Data, Horário

e Carga

Horária:

Do dia 28/01/2016 ao dia 30/01/2016

Das 8h00min às 17h00min

24 horas.

Local: Auditório do Centro de Procedimentos Ambientais

(CPA) e a oficina será realizada no próprio

estabelecimento Serralheria do IFSULDEMINAS no

setor da Serralheria – Fazenda.

Ministrante: Alexandre Araújo Professor Universitário e

Consultor do SEBRAE.

Curso com

realização de

oficina sobre

técnicas para

melhor

aproveitamento

de ferro, aço e

metal no

processo

produtivo.

Data, Horário

e Carga

Horária:

Do dia 04/02/2016 ao dia 06/02/2016

Das 8h00min às 17h00min

24 horas.

Local: Auditório do Centro de Procedimentos Ambientais

(CPA) e a oficina será realizada no próprio

estabelecimento Serralheria do IFSULDEMINAS no

setor da Serralheria – Fazenda.

Ministrante: Alexandre Araújo Professor Universitário e

Consultor do SEBRAE.

Curso com

realização de

oficina sobre

limpeza de

equipamentos

de serralheria.

Data, Horário

e Carga

Horária:

Do dia 16/02/2016 ao dia 18/02/2016

Das 8h00min às 17h00min

24 horas.

Local: Auditório do Centro de Procedimentos Ambientais

(CPA) e a oficina será realizada no próprio

estabelecimento Serralheria do IFSULDEMINAS no

setor da Serralheria – Fazenda.

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Ministrante: Alexandre Araújo Professor Universitário e

Consultor do SEBRAE.

Observação: Será realizada a monitoria da aplicação do conteúdo visto pelo

colaborador, por meio de visitas de 2 (dois) representantes da alta direção um fará

anotações e preenchimento do formulário, o outro fiará com a função de olheiro e será

elaborado após cada visita um relatório. Além da verificação das anotações diárias que

serão feitas pelos colaboradores.

4.4.7. Procedimento de comunicação no empreendimento

Verifica-se no estabelecimento comunicação não suficientemente eficaz, a

partir daí dá-se a necessidade de implantar um procedimento que estabeleça uma

eficiente comunicação garantindo assim a qualidade do processo produtivo que envolve

os setores financeiro, de licitação e RH, esses exercem influência direta e indireta na

Marcenaria/Serralheria, a comunicação com esses setores externos serão estabelecidos

através de e-mails entre os mesmos, os quais posteriormente serão salvos em CDs ou até

mesmo salvos em documentos impressos e assinados pelos responsáveis de cada setor.

Tabela 46. Comunicação entre os Setores.

COMUNICAÇÃO

SETOR

FINANCEIRO

Estabelecer e confeccionar um documento relatando as decisões

de forma sucinta e repassar para todos os colegas do setor, com

intuito de que todos do setor tenham conhecimento das principais

atividades desenvolvidas na Marcenaria/Serralheria.

SETOR DE

LICITAÇÃO

Estabelecer e confeccionar um documento relatando as decisões

de forma sucinta e repassar para todos os colegas do setor, com

intuito de que todos do setor tenham conhecimento das principais

atividades desenvolvidas na Marcenaria/Serralheria.

SETOR DE

RECURSOS

HUMANOS

Estabelecer e confeccionar um documento relatando as decisões

de forma sucinta e repassar para todos os colegas do setor, com

intuito de que todos do setor tenham conhecimento das principais

atividades desenvolvidas na Marcenaria/Serralheria.

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ALTA DIREÇÃO

(SETOR DE

OBRAS)

No estabelecimento o responsável, Edinei repassará as novas

decisões pertinentes a Marcenaria/Serralheria abordados durante

as reuniões as quais serão registradas em atas e fotos, em período

mensal. Na ausência de um colaborador o colega irá repassar as

informações para que o outro fique ciente do ocorrido no dia,

serão registradas em atas as informações e orientações repassadas

aos colaboradores para que se possa garantir que os responsáveis

do setor informaram da responsabilidade a respeito do que foi

passado.

Divulgados os acontecimentos da Marcenaria e Serralheria no

jornal e no site da instituição para que todos tenham

conhecimento das transformações que ocorrerão no ambiente

juntamente com os benefícios e como cada um poderá agir para

auxiliar nas melhorias, conservação do ambiente e

conscientização, ao qual o responsável pelo setor Edinei

bimestralmente escreverá um documento a ser publicado.

MARCENARIA

E

SERRALHERIA

Durante as reuniões os temas abordarão a conscientização dos

colaboradores, quanto à importância de sua participação no

processo de preservação do meio, saúde e segurança do trabalho,

juntamente com melhorias no produto ofertado as quais as

decisões mais importantes serão arquivadas também em uma

pasta contendo assinatura de todos os presentes.

As atividades desenvolvidas na Marcenaria e Serralheria serão

organizadas por meio de um cronograma semanal contendo os

pedidos mais urgentes e as principais atividades realizadas e

também um mensal com datas de entrega de pedidos, reuniões,

treinamentos, exames, (dias que serão realizadas maiores ou

menores quantidades de atividades).

Essas informações serão colocadas para os funcionários da

Marcenaria e Serralheria em um quadro na sala de escritório em

um quadro de recados o qual será exposto também mensagens de

reflexão, dicas de saúde, notícia e lembretes, abaixo do quadro

terá uma caixa para sugestão que será abordado nas reuniões

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mensais.

No ambiente externo à porta de entrada colarão cartazes no mural

com orientações sobre as novas mudanças ocorridas na

Marcenaria e Serralheria e cuidados que se devem tomar ao

entrar no estabelecimento e utilização de máscara com respirador

facial, óculos e demais EPI´s se o indivíduo for ficar um tempo

significante ou apresentar problemas de saúde, juntamente com

outra caixa de sugestões para os frequentadores do ambiente, que

também será abordada nas reuniões mensais.

4.4.8. Estabelecimento de documentação necessária para o SGA

Tabela 47. Documentação para SGA

DOCUMENTAÇÃO

COLABORADOR

RESPONSÁVEL

Edinei (Alta Direção – Setor de Obras)

ARMAZENAMENTO

As informações das atividades pertinentes ao controle da

documentação estarão disponíveis no setor administrativo

da Marcenaria e Serralheria sendo que os mesmo serão

arquivados através de e-mails, e também em CD’s , e

quando necessário impressos e assinados pelos

responsáveis do setor de financeiro, recursos humanos,

licitação e administrativo do setor. Dentre os documentos

arquivados o manual de todas as informações pertinentes a

Marcenaria e Serralheria, contendo a função de cada

colaborador juntamente com os procedimentos que deverão

ser adotados nas atividades causadoras de riscos/acidentes e

impactos negativos no ambiente.

DOCUMENTOS

Serão identificados através de etiquetas que contém data,

separadas por assunto e grau de importância, organizados

em pastas por ordem alfabética, em um armário especifico.

VERIFICAÇÃO

PARA O SGA

Os profissionais encarregados para o armazenamento dos

documentos verificarão quais são os documentos existentes

na empresa e quais serão necessários para confeccionar a

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implantação do SGA na Marcenaria e Serralheria, durante a

instalação do programa e o acompanhamento permanente

das atividades.

4.4.9. Estabelecimento da forma de controle para documentação do SGA

Tabela 48. Controle de Documentos

CONTROLE DE DOCUMENTOS

POR QUEM SERÁ

REALIZADO?

Será realizado pelos próprios colaboradores do setor.

COMO SERÁ

REALIZADO?

As informações estarão sempre disponíveis em CDs

arquivados em pastas dentro de armários protegidos

contra umidade, radiação solar e efeito da temperatura.

DISPONIBILIDADE

As informações serão disponíveis para consulta em

todos os setores que estiverem realizando as tarefas as

quais a documentação seja necessária. Compete aos

funcionários guardar os documentos pelo período de

um ano após o seu recebimento no setor

administrativo, estando disponíveis para consultas e

comprovação das atividades desenvolvidas.

COMPARTILHAMENTO

Quando houver necessidade de enviar ou receber

documentos, esses procedimentos acontecerão na área

do escritório da Marcenaria e Serralheria, para os

demais setores envolvidos, os quais após terem

recebidos ou enviados documentos aos demais setores

da instituição serão gerados um novo documento

comprovando o recebimento ou o envio desse sendo

posteriormente arquivando uma cópia no escritório da

Marcenaria e Serralheria e outra no setor o qual

realizou a transação da documentação.

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4.4.10. Descrição do Controle Operacional de Todo Sistema/Processo

O controle operacional presente no Sistema de Gestão Ambiental é concebido a

fim de assegurar que o nível de desempenho ambiental do setor Marcenaria e

Serralheria estejam de acordo com as políticas, objetivos e metas, além permitir a

verificação constante do cumprimento dos requisitos e metas estabelecidos.

Tabela 49. Descrição do Controle Operacional

DESCRIÇÃO DO CONTROLE OPERACIONAL

Por que será

implantado?

Para verificar as atividades relacionadas à prevenção da poluição

e conservação dos recursos, assim como projetos e modificações

de instalações.

O que será

estabelecido?

O controle operacional na Marcenaria e Serralheria estabelecerá

procedimentos documentados e treinamento do pessoal

envolvido.

Como será

realizado?

Será realizado através de indicadores ambientais e requisitos

legais e outras normas que também serão monitorados. Serão

também concebidos procedimentos que avaliarão os ganhos e as

perdas dentro do estabelecimento, efetivando mudanças que

visem o atendimento das metas nos processos produtivos com os

seguintes procedimentos, sendo que todos os documentos serão

arquivados.

Controle de EPI’s

Para o controle dos EPI’s será utilizado um chek list o qual será

de responsabilidade do Edinei e conterão os seguintes quesitos:

nome do colaborador, atividade desenvolvida, EPI’s exigido,

EPI’s utilizados, data. Posteriormente os dados serão organizados

e analisados pela alta direção para futuras comparações dos

resultados mensais, sendo que se espera que o uso dos EPI’s

aumente com o tempo de implantação e operação.

Qualidade das

Matérias-Primas

Para averiguação da qualidade das matérias primas licitadas

quanto à sua qualidade e eficiência nos procedimentos após a

implantação será verificado a sobra de retalhos que ocorriam

antes e após a implantação do SGA para fins de comparação.

Resíduos Sólidos Averiguar se está ocorrendo à separação correta dos resíduos

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83

conforme proposto e se houve redução dos resíduos gerados, para

tanto os mesmo serão pesados antes da implantação do SGA e

sempre que ocorrer a coleta dos resíduos após a implantação.

Opinião Pública

A opinião publica será utilizada também como uma forma de

controle da qualidade dos processos produtivos, para tanto serão

aplicados questionários para avaliação e sugestões dos

frequentadores e colaboradores.

Redução do

Consumo de

Energia

Redução do consumo de energia elétrica através da implantação

da manutenção, e regulagem com os resultados presentes nas

contas.

Treinamento

A eficiência do treinamento ficará á encargo da alta direção

averiguando se o treinamento esta sendo o suficiente para

garantir a qualidade do processo produtivo e a segurança do

colaborador no ambiente à qual será feita através de observações

das atitudes dos colaboradores enquanto realizam as atividades.

Saúde e

Segurança

Para analise das medidas aplicadas quanto à saúde e segurança

dos colaboradores no ambiente, se estas estão sendo suficientes

para atender o que foi proposto no SGA serão contabilizados os

casos de afastamento e acidentes no ambiente, tendo como base a

redução da contabilização destes antes e após a implantação das

medidas.

Tabela 50. Controle Operacional para o Uso dos Recursos

TIPOS CONTROLES OPERACIONAIS

Recursos Naturais Uso racional dos recursos naturais, equipamentos que

consumam menos energia.

Manutenção e

limpeza dos

equipamentos

Treinamento e capacitação.

Limpeza após o uso e manutenção preventiva.

Resíduos Destinação final adequada, programas de reciclagem e

reutilização.

Produtos e

equipamentos

Manutenção frequente e aquisição com base em descrições

minuciosas.

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Equipamentos de boa qualidade e econômicos. Aquisição de

manual.

Condições Ambientais Condições de higiene, saúde e segurança.

Controle da temperatura, utilização de EPI

Treinamento e cursos

de capacitação

Treinamento dos procedimentos, palestras, quadros de aviso,

cartazes, cartilha de código de conduta

Deve-se verificar que para o controle do sistema das matérias primas, serão

contabilizadas e mensuradas as quantidades adquiridas antes e após a implantação do

SGA, sendo que se pretende obter uma redução dos custos e das quantias adquiridas por

licitação.

4.5. Verificação / Ação corretiva

Ação corretiva é definida como uma ação que elimina a causa de uma não

conformidade identificada. Já a ação preventiva é aquela que elimina a causa de uma

possível não conformidade.

4.5.1. Forma de adoção para verificação das ações corretivas e preventivas

Tabela 51. Verificação das Ações Corretivas e Preventivas

VERIFICAÇÃO DAS AÇÕES CORRETIVAS E PREVENTIVAS

Para que haja uma boa verificação e ação corretiva na Marcenaria/Serralheria é

necessária a implantação detalhada das medidas que foram planejadas, mostrando que

cada etapa do planejamento foi analisada da melhor maneira possível assim como a sua

monitoração.

A verificação é uma prevenção de possíveis incidentes e acidentes em todos os

processos da Marcenaria e Serralheria, minimizando os riscos para os colaboradores.

A verificação é a melhor e mais correta forma de averiguar se o empreendimento em

questão está operando de acordo com o programa de gestão ambiental pré definido,

identificando e mitigando quaisquer impactos negativos e aspectos não desejáveis no

local, além de tratar das medidas preventivas. Sendo o meio mais eficaz de verificação

a auditoria interna.

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85

4.5.2. Descrição de todas as ações corretivas e preventivas para o SGA

O Programa de Inspeção e Manutenção contempla a manutenção preventiva

dos equipamentos operacionais da Marcenaria e Serralheria.

Tabela 52. Ações Preventivas e Corretivas Gerais.

MARCENARIA

E

SERRALHERIA

AÇÃO PREVENTIVA AÇÃO CORRETIVA

Calor Excessivo

Aumentar a circulação de ar com a

instalação de exaustores.

Aumentar a circulação de

ar retirando as lonas de

proteção em dias de calor

excessivo.

Instalações

Elétricas

Danificadas

Contratação de um técnico em

eletricidade para inspeção e

manutenção de fios e cabos de

transmissão, postes, isoladores e

disjuntores.

O técnico eletricista fará

uma vistoria para avaliar se

é preciso uma reconstrução

parcial ou total da rede

elétrica visando à melhoria

do sistema.

Pouca

Iluminação

Instalação de lâmpadas fluorescentes

com suporte duplo.

Em dias de muito sol

retirar as lonas de proteção

para fornecer maior

iluminação natural.

Condições

Precárias de

Limpeza

Definição de aproximadamente 1

hora após o serviço, porém durante o

expediente, para realização da

limpeza do ambiente de trabalho.

Utilização de sopradores

sobre os equipamentos

durante o expediente.

Risco de

Incêndio

Reorganizar os depósitos, isolando-

os dos equipamentos.

Durante a realização da

atividade cobrir a matéria-

prima a ser utilizada com

um material não

inflamável.

Risco Físico à

Audição do

Colaborador

Manutenção dos equipamentos, de

forma que estes não dispersem um

ruído mais alto do que a legislação

Utilização contínua dos

protetores auriculares

externos.

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86

permita.

Equipamentos

Realizar manutenção a cada 6 meses

de todos os equipamentos.

Deve-se contratar um

técnico em eletricidade

para realizar esta

manutenção. Substituição

dos equipamentos

danificados por novos

equipamentos que supram

a necessidade. Contratação

de serviço especializado.

Obs.: Extintor de Incêndio - Os colaboradores deverão verificar a data da última

inspeção, da qual deverá ocorrer a cada 12 meses, conforme a NBR 12.962 e

regulamento técnico de qualidade INMETRO. E a manutenção de nível 3 a cada 5 anos

incluindo a revisão total e ensaios hidrostáticos conforme a NBR 13485, antecedendo o

prazo de inspeção caso o extintor sofra algum acidente. A inspeção será de

responsabilidade obrigatória da empresa registrada junto ao INMETRO.

Tabela 53 - Programa de Inspeção e Manutenção (PIM) de equipamentos da

Marcenaria/Serralheria.

PROGRAMA DE INSPEÇÃO E MANUTENÇÃO

Equipamento/Sistema Verificação Frequência Responsável

Sistema de distribuição

de energia

Verificar postes,

isoladores, cabos e

fios de

transmissão,

disjuntores.

Semestral Servidor

responsável

Maquinário

Verificar eficiência

no funcionamento

do equipamento

Semestral Empresa

contratada

Exaustores Fazer a troca dos

filtros Mensal

Colaboradores

internos

Ventilador Limpeza e Semestral e Téc. Responsável

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Manutenção quando

necessário

e/ou colaboradores

Extintor de incêndio

Verificar data de

validade e fazer a

troca dos

extintores

Semestral e

quando

necessário

Colaboradores

internos

4.5.2.1. Verificação do treinamento, conscientização e competências dos

colaboradores

O responsável do setor deverá monitorar e verificar se a Marcenaria e

Serralheria, através de sua alta diretoria estão promovendo treinamento adequado

através de palestras, cursos e conscientização a respeito das questões ambientais para os

colaboradores.

Tabela 54. Verificação do treinamento, conscientização e competências dos

colaboradores.

VERIFICAÇÃO DO TREINAMENTO, CONSCIENTIZAÇÃO E

COMPETÊNCIAS DOS COLABORADORES - COMO SERÁ FEITO?

Através do treinamento será possível observar se os colaboradores estão realmente

tendo uma progressão, uma melhora no serviço e se estão atentos para possíveis

problemas que possam acontecer no estabelecimento e se os mesmos estão aptos para

resolver estes problemas quando necessário.

Deverá ser verificada a participação dos colaboradores através de documentações que

comprovem a participação dos mesmos nos devidos treinamentos, além de ser feita a

verificação se realmente estão cumprindo com o que lhes foi ensinado.

4.5.2.2. Verificação da Comunicação

Tabela 55. Verificação da Comunicação

VERIFICAÇÃO DA COMUNICAÇÃO

MARCENARIA E SERRALHERIA

Verificação dos dados divulgados pela alta direção através da leitura de todos os projetos, pois

assim que o projeto for implantado será feito um monitoramento para vê se está sendo

divulgadas essas informações, se está tendo comunicação entre a alta direção, os

colaboradores e pessoas externas.

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88

Deverá ser elaborado um questionário para os colaboradores da Marcenaria e Serralheria

contendo perguntas e respostas a respeito das ultimas reuniões feitas de acordo com os

ocorridos dentro do ambiente de trabalho, no caso dentro da Marcenaria e Serralheria.

Também deverá ser elaborado um manual do SGA pela alta direção contendo, objetivos,

metas, a política ambiental, a identificação de aspectos e impactos relevantes dentro do

estabelecimento, medidas mitigadoras de como reverter essas problemáticas dentro do

ambiente de trabalho a fim de mitigar todas elas e a forma de verificação.

4.5.2.3. Verificação da estrutura e responsabilidades

Tabela 56. Verificação da estrutura e responsabilidade

VERIFICAÇÃO DA ESTRUTURA E RESPONSABILIDADE

MARCENARIA E SERRALHERIA

Acompanhamento continuado das atividades de implementação do SGA

durante sua execução

VERIFICAÇÃO

Será através de revisão dos documentos, análise

visual através da observação de todo o processo

produtivo, e observação se o SGA está realmente

atingindo os objetivos e metas proposto .

Também serão verificadas todas as etapas ou fases

de implantação do SGA como o comprometimento

e eficácia dos responsáveis por cada atividade

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89

Tabela 57. Ficha de solicitação de treinamento.

Curso/ Atividade:

Data/ Período:

Carga Horária:

Teórica: Prática: Total:

Técnica: Ambiental:

Conteúdo:

Instrutores: Instituição:

Participantes:

Nome Departamento Função

1

2

3

4

5

6

7

8

9

10

11

12

Solicitado por: Em: Aprovador por: Em:

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90

Tabela 58. Ficha de avaliação do treinamento.

Curso/ Atividade:

Data/ Período:

Carga Horária:

Teórica: Prática: Total:

Conteúdo:

Técnica Ambiental Outros:

Instrutores: Instituição:

Item Assunto Avaliação

Péssimo Ruim Regular Bom Ótimo

1 Conteúdo de treinamento

2 Carga horária adequada

3 Material didático- conteúdo e

apresentação

4 Exercícios e dinâmica

5 Material de apresentação (filmes,

flipchart, data show, rc)

6 Ambiente: Local ( sala e

cadeiras), ruído, etc. / Instrutores

7 Preparado- demonstra

conhecimento do assunto

8 Planejou adequadamente as

sessões

9 Didático- comunica o conteúdo

com clareza

10 Motivador- incentiva os

participantes

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91

11 Esclarecedor- responde e

esclarece as dúvidas dos

participantes

12 Cordial- demonstra boa educação

4.5.2.4. Verificação de medidas mitigadoras

Baseando-se nos aspectos e impactos identificados no SGA, será realizada a

verificação da efetividade das medidas mitigadoras propostas, tais como uso frequente

de EPI apropriado, higienização periódica de todo o prédio e destinação final correta de

resíduos.

Tabela 59. Verificação de Medidas Mitigadoras

VERIFICAÇÃO DE MEDIDAS MITIGADORAS

ASPECTO IMPACTO MEDIDA

MITIGADORA VERIFICAÇÃO

CONSUMO DE

ENERGIA

ELÉTRICA

Comprometimento

dos recursos

naturais

Manutenção anual por

pessoal credenciado

de acordo com as

instruções fornecidas

pelo fabricante

Verificar, através de

documentos, se está

ocorrendo às

manutenções anuais

GERAÇÃO DE

RESÍDUOS

(METAIS, AÇO E

FERRO)

Esgotamento dos

aterro sanitário e

recursos naturais

Encaminhar o resíduo

do setor Serralheria

para Associação de

Catadores de Ouro

Fino, MG.

Verificar se há depósito

deste resíduo enquanto o

mesmo não é

corretamente destinado, e

posteriormente verificar,

através de documentos, se

este resíduo foi

encaminhado a

associação em questão.

Verificar se está havendo

a redução do desperdício

ARMAZENAMENTO Deterioração da Melhoria nas Verificar se houve

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92

INADEQUADO DE

MATÉRIA PRIMA

matéria prima condições de

armazenamento e

controle.

melhorias no controle do

armazenamento da

meteria prima

FLUXO DE

ANIMAIS

SILVESTRES

Problemas de

saúde e acidente

Construção de parede

em torno dos galpões

com janelas com telas

de proteção

Verificar se houve a

construção das paredes e

instalação adequada das

telas em todas as janelas

do empreendimento

CONDIÇÕES

INSALUBRES

(VENTILAÇÃO,

ILUMINAÇÃO,

UMIDADE, ALTA

TEMPERATURA)

Problemas de

saúde e acidente

Instalação de

exaustores, instalação

de mais lâmpadas,

utilização de EPI's

para umidade e

temperatura.

Verificar se foram

instalados os exaustores e

lâmpadas nos setores.

Verificar se os

colaboradores estão

utilizando os EPI's de

forma correta

FLUXO DE

MATÉRIA PRIMA

Problemas de

saúde relacionados

a ergonomia

Implantar porta de

duas folhas de acesso

aos produtos próximo

à sala de

armazenagem

Verificar se houve o

pedido, através de

licitação, da porta de duas

folhas, e sua posterior

instalação e se houve

mudança no fluxo de

matéria prima, sendo essa

encaminhada diretamente

a área de armazenagem.

COMPETÊNCIA E

AUSÊNCIA DE

TREINAMENTO DE

FUNCIONÁRIOS

Risco a saúde do

trabalhador

Estabelecer programas

de treinamento

Verificar, através de

documentos, se os

treinamentos foram

realizados e se houve

participação efetiva dos

colaboradores.

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93

Tabela 60. Observações de Medidas

OBSERVAÇÕES

CONSUMO DE

ENERGIA

Seguir corretamente os manuais de modo a reduzir consumo de energia.

Seguido de monitoramento e treinamento para redução consumo energia.

GERAÇÃO DE

DIVERSOS

RESÍDUOS.

Destinação adequada dos resíduos. Mantendo o programa de armazenamento

dos resíduos por tipo separados.

MONITORAR AS

CONDIÇÕES

INSALUBRES

Melhoria nas condições de trabalho dos trabalhadores, incluindo aquisição e

utilização de EPI’s garantindo a qualidade dos usuários.

COMPETÊNCIA E

AUSÊNCIA DE

TREINAMENTO

DE

FUNCIONÁRIOS

Treinamento imediato aos colaboradores. Medidas preventivas através do

controle dos relatórios dos treinamentos.

4.5.2.5. Preparação e resposta para situações de emergência

Tabela 61. Preparação e resposta para situações de emergência

PREPARAÇÃO E RESPOSTA PARA SITUAÇÕES DE EMERGÊNCIA

ALTA DIREÇÃO

Programas de Treinamentos e Capacitação dos colaboradores

Implementação de cursos de primeiros socorros para diminuir os riscos de

acidente na Marcenaria e Serralheria

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94

RISCO ACIDENTAL

Em caso de risco acidental na Marcenaria e Serralheria encaminhar o

mais rápido possível a pessoa acidentada/ ferida para a enfermaria do

IFSul de Minas- Campus Inconfidentes, ou para o hospital mais próximo.

INCÊNDIO Em caso de incêndio utilizar os extintores e evacuar o local, até o Corpo

de Bombeiro mais próximo chegar.

4.5.3. Forma de uso de monitoramento e medição das principais características das

atividades/sistemas/processos/produtos e serviços – com os impactos ambientais.

A alta direção deve executar procedimentos para o monitoramento da gestão

que envolve as fases de características das atividades, sistemas, processos, produtos e

serviços, e avaliação dos resultados seguidos de um acompanhamento da evolução dos

dados, controlando os processos dentro dos limites pré-estabelecidos com constantes

melhorias dentre as que já estão sendo alcançadas (SGA e Saúde e segurança do

Trabalho) e aferir seu grau de evolução, obtido em relação aos seus objetivos e metas.

Tabela 62. Aspectos a serem monitorados

Marcenaria e Serralheria

ASPECTOS MONITORAMENTO

Consumo de energia

elétrica

Através do monitoramento da taxa descrita na cobrança de

respectivas contas, bem como adoção de medidas educativas

para uso racional de energia.

Resíduos diversos Verificarem a eficácia do monitoramento dos resíduos em

geral, e os materiais recicláveis deverão ser encaminhados a

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95

4.5.4. Forma de Tratamento das Não Conformidades.

Com base nas análises e atribuição de responsabilidades para iniciar e concluir

as ações corretivas e preventivas deve-se adequar a magnitude dos problemas e

proporcional aos impactos verificados, no decorrer dos monitoramentos, as inspeções

devem ser feitas pela alta direção, para que os objetivos e metas estabelecidos sejam

alcançados.

Os relatórios devem conter todos os procedimentos estabelecidos e mantidos

para identificar e avaliar os resultados de auditoras internas, monitoramento e medições

rotineiras, nos registros também devem conter a ocorrência de acidentes e de incidentes

ocorridos no período analisado, bem como incluir nos relatórios os treinamentos

oferecidos aos empregados. Devem ser estabelecidos procedimentos por escrito para

identificação e manutenção, bem como o descarte dos registros desatualizados ou que

não estiverem sendo utilizados.

uma cooperativa.

Monitorar as condições

insalubres (ventilação,

iluminação, umidade, altas

temperaturas do ambiente)

Averiguar a frequência da saúde e acidentes de seus

colaboradores e usuários através do controle na enfermaria

do instituto. Utilização de sistemas de iluminação e

ventilação natural o máximo possível, instalação de

exaustores, colocação de mais lâmpadas fluorescentes para

melhor qualidade do ambiente de trabalho utilização de

EPI's para umidade e temperatura a ser fornecidos pelos

empregadores.

Competência e ausência de

treinamento de

colaboradores

Monitorar os cursos e a capacitação dos funcionários através

de relatórios que deverão ser armazenados em um banco de

dados, sendo assim feita a avaliação de cada aprendizagem e

aproveitamentos dos funcionários de forma a sempre

propiciar melhorias no estabelecimento.

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96

A análise dos indicadores será feita mensalmente e documentada nos

formulários desenvolvidos para este fim, com execução pelos responsáveis na condução

política ambiental da Marcenaria e Serralheria. Esses indicadores de não conformidade

são:

Tabela 63. Indicadores de não conformidade

No 1º semestre após a implantação do SGA será realizada sua análise e o

índice de aproveitamento da coleta de resíduos, o consumo de energia elétrica,

averiguarem as condições de trabalho dos colaboradores. Em caso de não obterem-se

resultados satisfatórios no tratamento das não conformidades, deverão ser implantados

sistemas de controle dessas não conformidades.

A alta diretoria deverá garantir se o SGA está em conformidade com as

disposições planejadas, avaliar se está sendo devidamente implementado e fornecer

informações sobre os resultados obtidos à diretoria, e se deve determinar uma avaliação

crítica dos resultados anteriores, relacionado a cada setor de modo que em grupo, façam

um levantamento para ressaltar as principais medidas que podem ser melhoradas.

4.5.5 Descrição de todas as ações preventivas em todos os níveis do

empreendimento

Tabela 64. Ações Preventivas para o setor Banheiro (Marcenaria e Serralheria).

ASPECTOS E IMPACTOS – BANHEIRO

ITEM ATIVIDADE ASPECTO CAUSA IMPACTO AÇÃO

PREVENTIVA

1 Infraestrutura Obras

Não

utilização

do local

Local propício

à presença de

animais

peçonhentos

Manter local

limpo e fechado

INDICADORES DE NÃO CONFORMIDADE

Consumo de energia elétrica

Geração de resíduos

Condições de segurança e saúde do trabalhador

Competência e ausência de treinamento de funcionários

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97

Tabela 65. Ações Preventivas para o setor Escritório (Marcenaria e Serralheria).

ASPECTOS E IMPACTOS – ESCRITÓRIO

ITEM ATIVIDADE ASPECTO CAUSA IMPACTO AÇÃO

PREVENTIVA

1 Escritório

Presença de

objetos frente

as janelas

Calor

excessivo,

circulação de

ar

Fadiga mental e

muscular, estresse.

Remover as

placas que estão

acomodadas em

frente à janela

2 Escritório

Presença de

objetos frente

as janelas

Baixa

luminosidade

Irritação ocular,

esforço da vista

Remover as

placas que estão

acomodadas em

frente à janela,

uso de

iluminação

artificial por um

período mais

longo

3 Infraestrutura

Instalações

elétricas

danificadas,

desprotegidas

e sem

sinalização

Ausência de

manutenção

Risco acidental de

explosão e

incêndio

Realizar

manutenção

preventiva

4 Administrativa

Consumo de

matéria

prima (papel)

Uso de papel

não reciclado

Comprometimento

dos recursos

naturais

Utilizar papel

dos dois lados

antes de serem

descartados.

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98

Tabela 66. Ações Preventivas para o setor Cozinha (Marcenaria e Serralheria).

ASPECTOS E IMPACTOS – COZINHA

ITEM ATIVIDADE ASPECTO CAUSA IMPACTO AÇÃO

PREVENTIVA

1 Alimentação

Presença de

objetos frente

às janelas

Calor

excessivo,

circulação

de ar

Indisposição

física,

intoxicação

alimentar

Remover as

placas que estão

acomodadas em

frente à janela,

uso de

ventilação

artificial por um

período mais

longo

2 Alimentação

Risco

biológico

Condições

precárias de

paredes,

pisos e

dificuldade

de limpeza

Contaminação

dos alimentos

Manutenção das

condições

sanitárias do

local,

organização,

retirada da

umidade das

paredes,

pintura.

3 Infraestrutura

Instalações

elétricas

danificadas,

desprotegidas

e sem

sinalização

Ausência de

manutenção

Risco acidental

de explosão e

incêndio

Realizar

manutenção

preventiva

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99

Tabela 67. Ações Preventivas para o setor Marcenaria.

ASPECTOS E IMPACTOS – MARCENARIA

ITEM ATIVIDADE ASPECTO CAUSA

IMPACTO AÇÃO

PREVENTIVA

1 Infraestrutura Consumo de

energia

Utilização de

ventilação

elétrica

Escassez dos

recursos

hídricos, e

bens de

consumo

Realizar

manutenção nos

ventiladores

2 Infraestrutura Consumo de

energia

Utilização de

iluminação

elétrica

Escassez dos

recursos

naturais

Utilizar

lâmpadas

fluorescentes

3 Infraestrutura

Instalações

elétricas

danificadas,

desprotegidas

e sem

sinalização.

Falta de

manutenção e

adequação

Risco

acidental de

incêndio

Realizar

manutenção

preventiva

4 Infraestrutura Revestimento

inadequado

Estrutura

antiga não

projetada para

o atual

funcionamento

Contaminação

biológica,

acúmulo de

biofilme

Realizar

limpezas

frequentes

5 Equipamentos

Emissão e

geração de

ruídos

Utilização dos

equipamentos

(ex: circular,

plaina).

Interferência

na qualidade

auditiva do

colaborador,

Tornar

obrigatório o uso

de EPI’s

6 Equipamentos

Emissão e

geração de

particulados

Utilização dos

equipamentos

(ex: circular,

plaina...)

Contaminação

do ar, do solo

e da água.

Tornar

obrigatório o uso

de EPI’s

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100

Tabela 68. Ações Preventivas para o setor Serralheria.

ASPECTOS E IMPACTOS – SERRALHERIA

ITEM ATIVIDADE ASPECTO CAUSA IMPACTO AÇÃO

PREVENTIVA

1 Infraestrutura Consumo de

energia

Utilização de

ventilação

elétrica

Escassez dos

recursos

hídricos, e bens

de consumo

Realizar

manutenção nos

ventiladores

2 Infraestrutura Consumo de

energia

Utilização de

iluminação

elétrica

Escassez dos

recursos

naturais

Utilizar lâmpadas

fluorescentes

3 Infraestrutura

Instalações

elétricas

danificadas,

desprotegidas

e sem

sinalização

Falta de

manutenção e

adequação

Risco acidental

de incêndio

Realizar

manutenção

preventiva

4 Infraestrutura Revestimento

inadequado

Estrutura antiga

não projetada

para o atual

funcionamento

Contaminação

biológica,

acúmulo de

biofilme

Realizar limpezas

frequentes

5 Equipamentos

Emissão e

geração de

ruídos

Utilização dos

equipamentos

(ex: esmeril,

furadeira de

bancada...)

Interferência

na qualidade

auditiva do

colaborador,

Tornar

obrigatório o uso

de EPI’s

6 Equipamentos Geração de

calor

Utilização dos

equipamentos

(ex: policorte,

esmeril, solda).

Contaminação

do ar, do solo e

dos recursos

hídricos

Tornar

obrigatório o uso

de EPI’s, realizar

manutenção nas

máquinas

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101

Tabela 69. Ações Preventivas para o setor de área de Depósito 1.

ASPECTOS E IMPACTOS – DEPÓSITO 1

ITEM ATIVIDADE ASPECTO CAUSA IMPACTO AÇÃO

PREVENTIVA

1 Armazenamento Risco

biológico

Armazenagem

de matéria

prima

Risco acidental

e biológico

Manter local

limpo e fechado

2 Infraestrutura

Proteção

inadequada

ao redor do

depósito

Fluxo de

animais

silvestres

Contaminação

Biológica

Mudança no

layout,

construção de

local apropriado

para

armazenamento

de matéria prima

Tabela 70. Ações Preventivas para o setor de Depósito 2.

ASPECTOS E IMPACTOS – DEPÓSITO 2

ITEM ATIVIDADE ASPECTO CAUSA IMPACTO AÇÃO

PREVENTIVA

1 Armazenamento Risco

biológico

Armazenagem

de matéria

prima

Risco

acidental e

biológico

Manter local

limpo e fechado

2 Infraestrutura

Proteção

inadequada

ao redor do

depósito

Fluxo de

animais

silvestres

Contaminação

Biológica

Mudança no

layout,

construção de

local apropriado

para

armazenamento

de matéria prima

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102

4.5.6. Descrição de formas de registros que deverão incluir documentos da

formatação e resultados das auditorias e revisões

Tabela 71. Formas de Registros

FORMAS DE REGISTROS

DOCUMENTOS,

PLANILHAS,

RELATÓRIOS E

QUESTIONÁRIOS

Deverão ser corretamente armazenados após uma rigorosa análise da alta

direção.

Cada setor do empreendimento, ou seja, a Marcenaria e a Serralheria deverão

manter seus registros e o prazo de retenção dos registros será definido nos

respectivos documentos.

OS REGISTROS

AMBIENTAIS

INCLUEM, MAS NÃO

SE LIMITAM A:

Aspectos ambientais significativos;

Certificado de produtos;

Fichas de segurança;

Sugestões de partes interessadas;

Registros de manutenção;

Registros de qualificação e avaliação de fornecedores;

Registros de calibração de equipamentos;

Registros e relatórios de auditorias;

Legislação aplicável ao estabelecimento – Marcenaria e Serralheria do

IFSULDEMINAS.

4.5.7. Descrição do programa de auditoria periódica

A auditoria compreende como o processo sistemático e documentado de

verificação, executado para obter e avaliar, de forma objetiva, evidências de auditoria

para determinar se o sistema de gestão ambiental de uma organização está em

conformidade com os critérios de auditoria.

Para garantir a melhoria contínua do empreendimento será realizada a auditoria

interna no empreendimento, a fim de garantir a manutenção do SGA. Para averiguação

das não conformidades levará em conta os aspectos de cada setor que antes foi

reconhecido nesse SGA.

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103

A realização da auditoria deve seguir diretrizes desenvolvidas para o tipo

apropriado de auditoria ambiental. No caso da auditoria de SGA, a norma remete para a

NBR ISO 19.011:2011 - Diretrizes para Auditorias de Sistema de Gestão.

Tabela 72. Realização da Auditoria

COMO DEVERÁ SER REALIZADA A AUDITORIA?

O programa de auditoria será realizado semestralmente nos primeiros dois anos depois

da implantação do SGA.

Após os dois anos da implantação a auditoria será realizada uma vez por ano.

O responsável pela auditoria será a alta administração, o qual determinará uma equipe

de auditores abrangendo uma pessoa de cada setor.

Tanto a alta direção como as pessoas selecionadas para realizar a auditoria passarão por

um treinamento, sendo este composto pelos cursos na próxima tabela.

4.5.7.1. Etapas da auditoria

1 - Definir o escopo da auditoria

Tabela 73. Escopo da Auditoria

AUDITORIA MARCENARIA

Data e hora: 02 de fevereiro de 2016 às 08h00min.

Local: Setor da Marcenaria.

AUDITORIA SERRALHERIA

Data e hora: 03 de fevereiro de 2016 às 08h00min.

Local: Setor da Serralheria.

AUDITORIA DEPÓSITOS 1 E 2

Data e hora: 04 de fevereiro de 2016 às 08h00min.

Local: Depósitos 1 e 2.

PRÓXIMAS AUDITORIAS

6, 12 e 18 meses após a primeira em ambos os setores.

O responsável pela área a ser auditada deve assegurar que as ações sejam

executadas, sem demora indevida, para eliminar não conformidades detectadas e suas

causas. As atividades de acompanhamento incluem a verificação das ações executadas e

o relato dos resultados de verificação.

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104

O auditor será o membro da Alta direção Edinei, que receberá treinamentos

para exercer as devidas atividades de auditor e fazer o monitoramento do

empreendimento. O membro da alta direção Wilson receberá treinamento para exercer a

função de olheiro e acompanhar o Auditor tanto nas auditorias quanto nas visitas

semanais para verificação de que a ferramenta está sendo válida. Os treinamentos para

ambos os funcionário da alta direção estão descritos na tabela a seguir:

Tabela 74. Capacitação para Alta Direção.

CURSOS MINISTRADOS PARA OS COLABORADORES DA ALTA DIREÇÃO:

Curso sobre

Gestão Ambiental

e ISO 14001

Data, Horário e

Carga Horária:

Dias 04/01/2016 e 05/01/2016

Das 8h00min às 17h00min

16 horas.

Local: Auditório do Centro de Procedimentos Ambientais (CPA) –

Fazenda IFSULDEMINAS.

Ministrante: Éder Clementino dos Santos

Professor do IFSULDEMINAS.

Minicurso sobre a

ferramenta SGA

com realização de

oficina.

Data, Horário e

Carga Horária:

Dia 06/01/2016

Das 8h00min às 17h00min

8 horas.

Local:

Auditório do Centro de Procedimentos Ambientais (CPA) e

a oficina será realizada no próprio estabelecimento da

Marcenaria e Serralheria do IFSULDEMINAS.

Ministrante: Éder Clementino dos Santos

Professor do IFSULDEMINAS.

Curso sobre

Auditoria Interna

com realização de

oficina.

Data, Horário e

Carga Horária:

Do dia 07/02/2016 ao dia 09/02/2016

Das 8h00min às 17h00min

24 horas.

Local:

Auditório do Centro de Procedimentos Ambientais (CPA) e

a oficina será realizada no próprio estabelecimento da

Marcenaria e Serralheria do IFSULDEMINAS.

Ministrante: Éder Clementino dos Santos

Professor do IFSULDEMINAS.

Curso sobre Data, Horário e Do dia 14/01/2016 ao dia 16/01/2016

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105

Procedimentos da

auditoria interna

e funções do

auditor e do

olheiro com

realização de

oficina.

Carga Horária: Das 8h00min às 17h00min

24 horas.

Local:

Auditório do Centro de Procedimentos Ambientais (CPA) e

a oficina será realizada no próprio estabelecimento da

Marcenaria e Serralheria do IFSULDEMINAS.

Ministrante: Éder Clementino dos Santos

Professor do IFSULDEMINAS.

Minicurso de

auditoria interna

com realização de

oficina.

Data, Horário e

Carga Horária:

Dia 18/01/2016

Das 8h00min às 17h00min

8 horas.

Local:

Auditório Bloco Pedagógico – Fazenda IFSULDEMINAS e

a oficina será realizada no próprio estabelecimento da

Marcenaria e Serralheria do IFSULDEMINAS.

Ministrante: Éder Clementino dos Santos

Professor do IFSULDEMINAS.

Observação: Será avaliado o desempenho dos colaboradores da alta direção pelo

professor Éder Clementino dos Santos na realização das oficinas, nas primeiras 2 visitas

semanais e na primeira auditoria e por meio de uma avaliação após o término dos

cursos.

2 - Elaborar o plano de auditoria

Tabela 75. Cronograma de execução da auditoria.

CRONOGRAMA DE EXECUÇÃO DA AUDITORIA

MESES JANEIRO FEVEREIRO MARÇO ABRIL

Definição do escopo

da auditoria X

Seleção dos

auditores X

Elaboração do

plano de auditoria X

Treinamento dos

auditores X

Atribuir as funções X

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106

aos auditores

Reunião de

abertura X

Auditoria na

marcenaria X

Auditoria na

serralheria X

Auditoria nos

depósitos 1 e 2 X

Analise dos dados

coletado X

Reunião de

encerramento X

Preparação do

relatório X

Distribuição dos

relatórios X

Tabela 76. Formulário de Plano de Auditoria

Plano de Auditoria Data: / /

N°:

Dia Hora Responsável Área/item Auditor

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107

_________________________

O plano de Auditoria será elaborado pelo coordenador responsável pela

auditoria e devem determinar: Hora, Data da auditoria, Responsável pelo setor,

Área/Setor ou item do SGA avaliado, Auditor Responsável, E assinatura do elaborador

(coordenador da auditoria).

3 - Atribuir as funções aos membros da equipe de auditoria

Tabela 77. Formulário de seleção da equipe de auditores.

Equipe de Auditoria Data: / /

Setor Auditor Assinatura

_________________________

A Alta direção deverá escolher uma equipe de auditores, selecionando uma

pessoa de cada setor, planejando um formulário contendo o setor de qual o auditor foi

selecionado o nome do auditor e assinatura do próprio, e por final a assinatura da alta

direção.

4 - Realizar a Reunião de Abertura

Apresentar os membros da equipe de auditoria à gerência do auditado; rever o

escopo; estabelecer os canais formais de comunicação entre a equipe de auditoria;

confirmar a disponibilidade de instalações e recursos necessários para equipe de

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auditoria; confirmar a data e a hora da reunião de encerramento; promover a

participação ativa do auditado; rever os procedimentos pertinentes de emergência e

segurança da instalação para a equipe de auditoria.

5 - Realização da auditoria

Tabela 78. Formulário de Programa de Auditoria

Programa de Auditoria Ambiental Data: / / N° da folha:

N° Área/Setor Responsável Atividades Item

avaliado

Mês

_________________________

Visto

_________________________

Visto

O Programa de auditoria ambiental orientará o auditor quanto ao setor e ao

item do SGA que será avaliado, devem conter informações como: Data, Número da

folha (caso seja usada mais de uma folha), Área ou Setor do empreendimento, O nome

do responsável pelo setor auditado, Atividade avaliada, Item do SGA avaliado, O mês

correspondente a auditoria, Assinatura do auditor coordenador e do auditor responsável

pelo setor avaliado.

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6 - Análise dos dados coletados

Tabela 79. Formulário de Lista de Verificação de Auditoria

Lista de verificação de Auditoria Data: / /

Setor Auditado: Documento de

Referência:

N° da folha:

Auditor Responsável:

Item Descrição Conforme Observação:

_________________________

Conforme: C; Não Conforme: NC; Não Aplicável: NA; Não Verificado: NV.

A lista de verificação de auditoria é o documento o qual trará informações se os

itens do SGA estarão em conformidades ou não. Registrar as observações e

considerações analisadas no processo de auditoria. As perguntas que serão feitas as

pessoas auditadas requerem cuidados especiais procurando não induzir as respostas,

obtendo os seguintes cuidados: Analisar bem o ambiente elaborando questões além das

que contêm nas referências utilizadas; Procurar fazer perguntas claras e objetivas, a fim

de obter respostas lacônicas (sim ou não).

7 - Reunião de encerramento

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8 - Preparação do Relatório de Auditoria

Propor ações corretivas para os itens que não se encontram em conformidade.

Tabela 80. Formulário de Relatório de Auditoria

Relatório de Auditoria Data:

N° referente:

Auditor Responsável:

Equipe Auditora:

Setor Auditado:

Pessoas Auditadas:

Relatório

Observação

_________________________

Os relatórios devem conter item como: Identificação da organização auditada e

do cliente; Anexar objetivos escopo e plano da auditoria; Anexar uma lista de

documentos de referência segundo os quais a auditoria foi conduzida; Período coberto

pela auditoria e a data em que a auditoria foi conduzida; Identificação dos

representantes do auditado que participaram da auditoria; Identificação dos membros da

equipe de auditoria; Identificação do lugar auditado; Lista de distribuição do relatório de

auditoria; Conclusões da auditoria, tais como Conformidade do SGA, em relação aos

critérios de auditoria do SGA; Se o sistema está adequadamente implementado e

mantido; Se o processo interno de análise pela administração é capaz de assegurar à

contínua adequação e eficácia do SGA.

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9 - Distribuir os relatórios de auditoria

10 - Acompanhar as Ações Corretivas

4.5.7.2. Problemas que podem ocorrer com o auditado

Tabela 81. Problemas que podem ocorrer com o auditado

PROBLEMAS QUE PODEM OCORRER COM O AUDITADO

NEGLIGÊNCIA Auditados se esquecem de disponibilizar documentos e informações

solicitadas anteriormente propositalmente.

DESCONFORTO

Auditados, não conhecendo o verdadeiro objetivo da auditoria, ficam

descontrolados emocionalmente, deixando de fornecer informações

confiáveis.

REVERSÃO DA

AUDITORIA Auditados passam a questionar os auditores.

APATIA Auditados apresentam-se indiferentes às constatações observadas.

BUSCA DE

JUSTIFICATIVA A pessoa auditada passa a procurar desculpas para cada NC detectadas.

PROCURA OUTRO

RESPONSÁVEL

Auditados passam a buscar outros responsáveis para as falhas

detectadas, que estão sob sua responsabilidade.

FALTA DE

MOTIVAÇÃO

A pessoa auditada passa, a ridicularizar ou questionar os objetivos da

avaliação, não levando a sério o critério da auditoria.

4.5.7.3. Possível Solução

Tabela 82. Possível Solução

POSSÍVEL SOLUÇÃO

Colaboradores

Marcenaria e

Serralheria

A melhor solução é realizar uma reunião interna com todos os

colaboradores, evidenciando o objetivo da auditoria e mostrando que o

mesmo é um processo de melhoramento do empreendimento, podendo

trazer benefícios ao próprio colaborador.

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112

4.6 Análise Crítica pela Alta Direção

4.6.1. Descrição dos critérios adotados para procedimento da análise crítica

Tabela 83. Critérios Adotados

DESCRIÇÃO DOS CRITÉRIOS ADOTADOS PARA PROCEDIMENTO DA

ANÁLISE CRÍTICA

PROCEDIMENTOS

MARCENARIA

E SERRALHERIA

Alcançar os objetivos e as metas ambientais

proposta no SGA, visando a melhoria continua do

sistema avalizando a adequação e eficácia do

sistema realizada pela alta administração, com o

compromisso com as melhorias continuas e

periódicas, em intervalos definidos. Em seguida a

etapa da auditoria considerando as possíveis

mudanças nas novas metas e objetivos a serem

alcançados.

CRITÉRIOS AVALIADOS

DO SGA ATRAVÉS DA

ANÁLISE CRÍTICA

Política Ambiental da Marcenaria e Serralheria, o

Planejamento, a Implementação e a Operação do

empreendimento, Verificação e suas Ações

preventivas e corretivas. Além dos critérios

avaliados, alguns dos procedimentos adotados para

a análise crítica da Marcenaria e Serralheria serão

os registros, relatórios, planilhas das quais serão

usadas e discutidas constantes em reuniões

definidas pela alta direção bem como a elaboração

de atas sobre essas reuniões que deverão ser

armazenadas em forma de documento contendo a

assinatura de todos que participarão desta e

posteriormente, a divulgação dessa ata a todos os

colaboradores da Marcenaria e Serralheria do IF

Sul de Minas- Campus Inconfidentes.

4.6.2. Relação dos elementos, responsabilidades e competências para análise do

SGA

Tabela 85. Descrição de Cargo.

DESCRIÇÃO DO CARGO

Colaborador Cargo Nível AD

Rafael Alta Direção Administração

Formação Acadêmica Responsabilidades

----- Setor da Marcenaria e Serralheria

Requisitos e Competências

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Conhecimentos: Específicos da área e requisitos gerais para a implantação do SGA.

Habilidades: Responsabilidade, fácil comunicação e competência para distribuição de tarefas

Principal Atribuição

Gerenciamento e controle do dia-a-dia no estabelecimento; Implantação e eficácia do SGA no

empreendimento

Descrição Detalhada

Verificar a Politica Ambiental, planejamento, implantação e operação, revisão da ação corretiva e

análise crítica do programa do SGA e melhoria contínua

Tabela 86. Descrição de Cargo.

DESCRIÇÃO DO CARGO

Colaborador Cargo Nível AD

Dinei Alta Direção Administração

Formação Acadêmica Responsabilidades

----- Setor da Marcenaria e Serralheria

Requisitos e Competências

Conhecimentos: Específicos da área e requisitos gerais para a implantação do SGA.

Habilidades: Responsabilidade, fácil comunicação e competência para a distribuição de tarefas.

Principal Atribuição

Gerenciamento e controle do dia-a-dia no estabelecimento; Implantação e eficácia do SGA no

empreendimento.

Descrição Detalhada

Verificar a Politica Ambiental, planejamento, implantação e operação, revisão da ação corretiva e

análise crítica do programa do SGA e melhoria contínua

Tabela 87. Descrição de Cargo.

DESCRIÇÃO DO CARGO

Colaborador Cargo Nível AD

Wilson Alta Direção Administração

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Formação Acadêmica Responsabilidades

----- Setor da Marcenaria e Serralheria

Requisitos e Competências

Conhecimentos: Específicos da área e requisitos gerais para a implantação do SGA.

Habilidades: Responsabilidade, fácil comunicação e competência para a distribuição de tarefas.

Principal Atribuição

Gerenciamento e controle do dia-a-dia no estabelecimento; Implantação e eficácia do SGA no

empreendimento.

Descrição Detalhada

Verificar a Politica Ambiental, planejamento, implantação e operação, revisão da ação corretiva e

análise crítica do programa do SGA e melhoria contínua

Tabela 88. Descrição de Cargo.

DESCRIÇÃO DO CARGO

Colaborador Cargo Nível AD

Luiz Galvão Terceirizado, marceneiro Ensino Médio

Formação Acadêmica Responsabilidades

Ensino Médio Setor da Marcenaria

Requisitos e Competências

Conhecimentos: Específicos da área de marcenaria.

Principal Atribuição

Fabricação de prateleiras, portas, mesas, cadeira, estacas, carroceria, madeiramento de casa,

pintura, enceramento, envernizamento, consertos.

Descrição Detalhada

Verificar a Politica Ambiental, planejamento, implantação e operação, revisão da ação corretiva e

análise crítica do programa do SGA e melhoria contínua.

Tabela 89. Descrição de Cargo.

DESCRIÇÃO DO CARGO

Colaborador Cargo Nível AD

Ademar Rodrigues Serralheiro Ensino Médio

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Formação Acadêmica Responsabilidades

Ensino Médio Setor da Serralheria

Requisitos e Competências

Conhecimentos: Específicos da área de marcenaria e serralheria

Principal Atribuição

Marcenaria: Fabricação de prateleiras, portas, mesas, cadeira, estacas, carroceria, madeiramento

de casa, pintura, enceramento, envernizamento, consertos.

Serralheria: Fabricação de portão, grade, cobertura (estrutura metálica), corte de chapas, consertos

de cadeira, armários, mesa.

Descrição Detalhada

Verificar a Politica Ambiental, planejamento, implantação e operação, revisão da ação corretiva e

análise crítica do programa do SGA e melhoria contínua.

Observação: É responsabilidade de cada colaborador a conscientização e utilização de

seu equipamento de proteção individual específico para casa atividade, havendo a

fiscalização da alta administração.

4.6.3. Descrição do critério para contingenciamento que será aplicada no SGA

Tabela 90. Contingenciamento Ambiental

CONTINGENCIAMENTO AMBIENTAL- MARCENARIA E SERRALHERIA

CRITÉRIOS Terá como critério a preocupação com seus colaboradores, meio ambiente

e ambiente de trabalho.

CONFIANÇA X

MELHORIA

CONTÍNUA

Entre seus colaboradores, frequentadores e alta direção propondo

melhorias no processo produtivo, através da mudança de alguns hábitos

durante a realização das atividades.

SUSTENTABILIDADE Dos processos, produtos e serviços.

4.6.4. Descrição dos reais benefícios da implantação do SGA

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Tabela 91. Benefícios da Implantação do SGA

BENEFÍCIOS DA IMPLANTAÇÃO DO SGA

MELHORIAS Custo benefício, na racionalização à aquisição e utilização de insumos e matérias-

primas, contratação de serviços e o uso de recursos naturais;

NORMAS E

LEGISLAÇÕES

VIGENTES

Além de atender as normas e legislações, atenua significativamente os impactos

ambientais gerando assim bons resultados para o empreendimento, tendo como

objetivo prover as organizações de elementos de um sistema de gestão ambiental

(SGA) eficaz.

PRINCIPAIS

INTENÇÕES

Promover melhorias nos setores. Estas melhorias envolvem desde infraestrutura do

local até a atenção aos colaboradores e frequentadores do local. Dessa forma, os

estudos feitos para a implantação de um SGA na Marcenaria e Serralheria, serão

conduzidos com base às questões contidas nas normas oficiais, que atenda as

exigências da ISO 14001.

4.6.5. Destaque do compromisso ético do SGA

Tabela 92. Compromisso Ético

COMPROMISSO ÉTICO

RESPONSABILIDADE

SOCIAL

Orienta para que a organização estabeleça práticas que assegurem um

relacionamento ético e transparente com todos os públicos com os quais se

relaciona

ÉTICA

EMPRESARIAL

Compreende os princípios e padrões que orientam o mundo dos negócios,

onde o comportamento ético da organização é a base da responsabilidade

social, expressa nos princípios e valores adotados pela empresa, sendo de

extrema importância que tais valores sejam formalizados e difundidos por

meio de material institucional, site da organização, cartazes e de outras

formas acessíveis a acionistas, clientes, sociedade, comunidade e

fornecedores,

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COMPROMISSO DO

EMPREENDIMENTO

Zelar pela marca, imagem e patrimônio da instituição;

Não usar indevidamente a instituição para aferir benefícios pessoais

ou para terceiros;

Conhecer, aplicar e respeitar as leis, normas e regulamentos

referentes às atividades do Sistema produtivo da Marcenaria e

Serralheria;

Estimular a adoção de normas de conduta ética;

Preservar o sigilo e a segurança das informações;

Combater o desperdício e usar responsavelmente a matéria prima e os

equipamentos do empreendimento.

4.6.6. Descrição da responsabilidade social de cada colaborador conforme o

modelo implantado de SGA

Tabela 93. Responsabilidade de cada Colaborador

RESPONSABILIDADE DE CADA COLABORADOR

MARCENARIA

E

SERRALHERIA

Colaborador responsável pela marcenaria é o Luiz, e o responsável pela serralheria é o

Ademar, ambos devem estar participando integralmente no Sistema de Gestão

Ambiental, desenvolvendo sua função como colaborador do empreendimento e como

parte do Sistema, se comprometendo com todos os objetivos e metas adotadas no

estabelecimento para então alcançar a melhoria contínua.

4.6.7. Correlação da imagem pública com o SGA

Tabela 94. Correlação da Imagem Pública com o SGA

CORRELAÇÃO DA IMAGEM PÚBLICA COM O SGA

BENEFÍCIOS DA

ADOÇÃO DE UM SGA

Melhoria da imagem pública do empreendimento, conformidade com as

legislações vigentes e normas regulamentadoras, estará a aprimorar seus

produtos e destacar sua imagem diante do mercado consumidor.

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ISO 14001

Benefícios que promovem além de melhorias no ambiente por estar em

conformidade, certificações das futuras conquistas como ISO 14001 e outras

certificações da ISO promovendo melhorias no ambiente se tornado uma

estratégia de marketing.

4.6.8. Descrição das Melhorias Contínuas

Tabela 95. Descrição das Melhorias Contínuas

DESCRIÇÃO DAS MELHORIAS CONTÍNUAS

MELHORIA

CONTÍNUA

Aprimora o sistema de gestão ambiental e cria novos referenciais, para que o

empreendimento atinja a qualidade dos processos, segurança na execução das

tarefas relacionadas ao processo de produção.

ASPECTOS

EMERGENCIAIS

Estão relacionadas aos aspectos de manutenção dos equipamentos, redução

do desperdício de matéria-prima e segurança do trabalhador. Após a

implantação da medida de manutenção dos equipamentos, será iniciada a

adequação do layout do empreendimento.

CONTROLE DE RISCO Está relacionado à saúde e segurança dos colaboradores seguindo as

recomendações descritas nas NR’s ( Normas Regulamentadoras).

4.6.9. Descrição da forma de Equilíbrio com a Legislação

Tabela 96. Forma de Equilíbrio com a Legislação

FORMA DE EQUILÍBRIO COM A LEGISLAÇÃO

MARCENARIA E

SERRALHERIA

Irá alcançar o equilíbrio de seus serviços e produtos com a legislação,

Realização de auditorias e reuniões, realizadas semestralmente, com os

colaboradores diretamente envolvidos, para a manutenção e avaliação das políticas

ambientais, tendo como base as normatizações vigentes (NR’s, NBR’s, Leis

Municipais, Estaduais e Federais).

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4.6.10. Aspectos controlados/ influenciados pelo SGA

Tabela 97. Indicadores Ambientais do SGA

ITENS INDICADORES AMBIENTAIS

1 Consumo de água.

2 Consumo de energia elétrica.

3 Geração de resíduos diversos.

4 Bens de consumo para a higienização do local, das máquinas, etc.

5 Fluxo de animais silvestres.

6 Condições insalubres (umidade, ventilação, iluminação, altas

temperaturas).

7 Fluxo de matéria-prima.

8 Competência e ausência de treinamento de funcionários.

9 Uso inadequado dos materiais e equipamentos.

4.6.11. Aspectos fora de controle e influencia do SGA

Tabela 98. Não conformidades diagnosticadas no empreendimento

ITENS NÃO CONFORMIDADES DIAGNOSTICADAS

1 Consumo de matéria- prima.

2 Posição inadequada dos funcionários (ergonomia).

3 Iluminação insuficiente.

4 Bens de consumo para higienização do local.

5 Instalações elétricas danificadas, desprotegidas e sem sinalização.

6 Manuseio de materiais perfurocortantes.

7 Exposição excessiva a umidade.

8 Telhas.

9 Geração de risco acidental.

10 Geração de risco biológico.

11 Contato com altas temperaturas.

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120

12 Contato com ruído das máquinas.

13 Maquinas e equipamentos sem manutenção.

14 Ventilação insuficiente.

15 Fluxo de matéria prima.

16 Exposição a temperaturas extremas e a diferença térmica.

17 Arranjo físico inadequado (maquinas e equipamentos).

4.6.12. Descrição de todas as Melhorias Contínuas aplicadas

É o processo recorrente que busca aprimorar o sistema de gestão ambiental e

criar novos referenciais, para que o empreendimento atinja a qualidade dos processos,

segurança na execução das tarefas, tendo consciência da importância dos aspectos

ambientais relacionados ao processo de produção, onde se podem descrever as seguintes

melhorias contínuas aplicadas:

Tabela 99. Descrição das Melhorias Contínuas

DESCRIÇÃO DE TODAS AS MELHORIAS CONTÍNUAS APLICADAS

MELHORIA

CONTÍNUA

APLICADA NA

MARCENARIA

E

SERRALHERIA

Redução do consumo de energia elétrica gradativamente no setor,

Destinação correta de todo resíduo e um maior controle na produção,

Melhoria da qualidade dos produtos adquiridos e, portanto, redução de

gastos e melhora do produto final,

Redução do fluxo de animais silvestres no estabelecimento,

Melhor desempenho dos colaboradores devido a adequação das condições

ambientais,

Melhoria no fluxo de recebimento das matérias-primas,

Melhoria na capacitação dos colaboradores e, portanto melhora da

qualidade dos produtos finais

Melhora na higienização e calibramento dos aparelhos e materiais em

geral.

4.6.13. Descrição da funcionalidade dos procedimentos operacionais

Tabela 100. Descrição da funcionalidade dos procedimentos operacionais

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DESCRIÇÃO DA FUNCIONALIDADE DOS PROCEDIMENTOS OPERACIONAIS

PROCESSOS

OPERACIONAIS

]A marcenaria e serralheria irá atingir a funcionalidade de seus

procedimentos através da utilização racional da entrada e saída do processo

produtivo, buscando atender a demanda sem desperdícios.

5. RECOMENDAÇÕES TÉCNICAS

As Recomendações Técnicas estão previstas de acordo com os Objetivos e

Metas (Item 1.) e com os Aspectos (Item 3.6.) e Impactos (Item 3.7.).

Tabela 101. Recomendações Técnicas

RECOMENDAÇÕES TÉCNICAS

MANUTENÇÃO

Realizar a manutenção preventiva dos equipamentos por

pessoas capacitadas e treinadas as quais se dará por

atividades conforme as instruções estabelecidas pelo

fabricante, com intuito de melhorar a eficiência dos

mesmos reduzindo o consumo de matérias, e assim os

riscos de acidentes e o gasto com energia durante os

processos produtivos estabelecidos na NR 12. A

manutenção nos equipamentos deve ocorrer

semestralmente, devendo ocorrer em períodos

diferenciados, preferencialmente em horários de menor

fluxo em datas mensais pré estabelecidas.

REDUÇÃO DE

RESÍDUOS

Para reduzir os resíduos gerados o responsável deve utilizar

produtos adequados e de boa qualidade para evitar

desperdícios, devendo realizar um planejamento anual

contendo todos os equipamentos e materiais que serão

necessários adquirir para o ano como estabelecidos pela NR

25.

INSTALAÇÃO DE

EXAUTORES

Instalar exaustores para uma melhor circulação do ar e

adequar a iluminação de todo o empreendimento por

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técnicos responsáveis conforme a NR 8.

INFRAESTRUTURA

E LAYOUT

Possuir local liso e com altura adequada para disposição das

matérias-primas conforme NR 08.

Possuir dimensão física compatível com os trabalhos a

realizar, apresentando áreas de iluminação e ventilação

suficientes, de acordo com a NR 8 de edificações.

Retirar a lona amarela para proporcionar melhor aeração e

iluminação natural do ambiente de trabalho da Marcenaria e

Serralheria

Retirar máquinas que não estão em uso e otimizar o espaço

entre as máquinas mais utilizadas

COLABORADORES

Para capacitação dos colaboradores deverão ser

implementados semestralmente treinamentos e cursos de

capacitação, buscando garantir a qualidade dos produtos

confeccionados e segurança no trabalho.

Os colaboradores deverão atender as solicitações dos

responsáveis acerca de seus direitos e deveres,

principalmente no que se refere a sua segurança e segurança

do processo, fazendo uso dos EPI’s necessários, dentre eles:

óculos, protetores oraculares , luvas, botas (NR 6 de EPI).

Garantir a correta postura de seus colaboradores no

estabelecimento, de acordo com a NR 17 de ergonomia.

Antes de começar qualquer atividade os colaboradores

deverão estar devidamente vestidos e utilizando EPIs, para

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diminuir os riscos de acidentes, conforme a NR 06.

Implantar sistema que garanta a saúde e segurança do

colaborador, de acordo com a NR 07.

Manter o ambiente com melhores condições de ruídos,

manter rádios desligados durante expediente.

LIMPEZA DAS

LÂMPADAS

Realizar limpeza em lâmpadas e ventiladores pelo menos 1

vez ao mês.

MATÉRIA PRIMA

Manter toda a matéria prima nos depósitos, dividindo os

depósitos para cada setor e promover acesso interno entre

os setores e os depósitos.

6. CONCLUSÕES

A partir da elaboração da Política Ambiental, objetivos e metas e diagnóstico

dos aspectos e impactos ambientais, verificou se que o setor Marcenaria e Serralheria do

Campus Inconfidentes não possui nenhuma política que vise o bem estar dos

colaboradores, preservação ambiental, prevenção de riscos ambientais, controle dos

processos produtivos. Sendo assim, há um destaque para a implantação do Sistema de

Gestão Ambiental no setor, pois há uma necessidade com urgência de melhoras e

atendimento aos requisitos legais e normas regulamentadores.

Nota-se a importância de modificar o ambiente interno, layout dos

equipamentos e máquinas, limpeza e higienização, melhorias na infra-estrutura do

prédio que é adaptado, com o intuito de proporcionar um trabalho harmônico e com

segurança aos colaboradores.

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7. ANEXOS

7.1 Mapa de Risco Ambiental

Perigo Risco

Tipo

Causa Escala

Motivo Valoração

1 Emissão de Particulados Químico Atividades corte madeira 3 (M)

2 Animais peçonhentos / ácaros Biológico Armazenamento matéria-prima 1 (P)

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3 Ruído Físico Equipamentos / Maquinário 5 (G)

4 Ergonômico Ergonômico Descarga de matéria prima / Trabalho em pé 3 (M)

5 Choque elétrico Acidental Instalações elétricas desprotegidas 3 (M)

6 Equipamentos Acidental Equipamentos de corte 3 (M)

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7.2. Anexos Fotográficos da Marcenaria/Serralheria

Anexo Fotográfico 1 – Fachada Prédio

Anexo Fotográfico 2 – Setor Banheiro (em construção)

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Anexo Fotográfico 2 – Setor Cozinha/ Escritório

Anexo Fotográfico 3 – Setor Depósito 1

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128

Anexo Fotográfico 4 – Setor Depósito 2

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Anexo Fotográfico 5 – Maquinário Marcenaria

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Anexo Fotográfico 6 – Maquinário Serralheria

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Compressor de ar

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Anexo Fotográfico 7 – EPI’S

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133

Anexo Fotográfico 8 – Atividade Marcenaria

Anexo Fotográfico 9 – Atividade Serralheria

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Anexo Fotográfico 10 – Aparelho utilizado para mensuração

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135

Anexo Fotográfico 11 – Presença de biofilme

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Anexo Fotográfico 11 – Presença fuligens

Anexo Fotográfico 12 – Equipe SGA

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137

7.3. Anexos - Diagnóstico da Marcenaria/Serralheria

1ª AMOSTRAGEM - 08h40min (oito e quarenta da manha) (11/09/2015)

TEMPERATURA (Limites 18 a 22°C, Tolerável 25°C)

Valores Mensurados: (24,6 + 24,7 + 24,7 + 24,7 + 24,7) ÷ 5 = 24,68 (média)

UMIDADE (Limite 65%)

Valores Mensurados: (56,3 + 56,9 + 56,3 + 55,8 + 56,4) ÷ 5 = 56,34 (média)

VELOCIDADE DO AR (Limites 0.1 a 0.5)

Não foi possível realizar a mensuração por não existir corredores de ar no

empreendimento, sendo o valor igual 0.0 (zero ponto zero), ou seja, nulo.

LUMINOSIDADE (Limite Consultar NBR 5413)

Valores Mensurados + Média por Lâmpada

(429 + 317 + 499) ÷ 3 = 415

(389 + 470 + 383) ÷ 3 = 414

(481 + 505 + 500) ÷ 3 = 495,33

(364 + 351 + 354) ÷ 3 = 356,33

(488 + 461 + 463) ÷ 3 = 470,66

(317 + 344 + 270) ÷ 3 = 310,33

(337 + 339 + 310) ÷ 3 = 328,66

Média Total de Lâmpadas

(415 + 414 + 495,33 + 356,33 + 470,66 + 310,33 + 328,66) ÷ 7 = 398,62

RUIDO (Limite 85dB de acordo com a NR-18)

Setor Marcenaria

Lixadeira (Serralheria) = 98,0dB

Plaina = 88,7dB + 93,9dB

Tupia = 75,4dB

Circular 1 = 86,8dB + 82,6dB + 107,6dB + 105,6dB

Circular 2 = 79,1dB + 103,0dB + 98,7dB

Plaina de Mão = 91,8dB + 93,7dB + 92,2dB

Lixadeira de Mão (Marcenaria) = 93,1dB + 91,5dB

Furadeira de Mão = 82,8dB + 66,0dB

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Setor Serralheria

Solda = 72,8dB + 65,4dB

Policorte = 101,1dB + 101,7dB

Furadeira Bancada = 79,8dB + 78,2dB

Esmeril = 101,7dB + 196,9dB

2ª AMOSTRAGEM - 14h54min (duas e cinquenta e quatro da tarde) (11/09/2015)

TEMPERATURA (Limites 18 a 22°C, Tolerável 25°C)

Valores Mensurados:

(28,9 + 29,2 + 29,3 + 29,6 + 29,7 + 29,8 + 30,2) ÷ 7 = 29,53 (média)

UMIDADE DO AR (Limite 65%)

Valores Mensurados: (42,7 + 41,3 + 39,4 + 40,1 + 39,4 + 39,9) ÷ 6 = 40,47 (média)

3ª AMOSTRAGEM – 13:35 (uma e trinta e cinco da tarde) (19/11/2015)

LUMINOSIDADE (Limite Consultar NBR 5413)

Valores Mensurados + Média Equipamento

Setor Marcenaria

. Bancada: (353 + 491 + 285) ÷ 3 = 376,33

. Plaina: (310 + 339 + 400) ÷ 3 = 349,67

. Circular: (346 + 358 + 382) ÷ 3 = 362

. Circular: (561 + 381 + 430) ÷ 3 = 457,33

Setor Serralheria

. Furadeira Bancada: (427 + 189 + 101) ÷ 3 = 239

. Base Solda: (381 + 313 + 321) ÷ 3 = 338,33

. Esmeril: (134 + 183 + 95) ÷ 3 = 137,33

. Tesoura de Bancada+Morsa: (207 + 224 + 102) ÷ 3 = 177,67

Mesa Escritório: (207 + 224 + 102) ÷ 3 = 533

Cozinha: (172 + 147 + 97) ÷ 3 = 138,67

Média Total de Lâmpadas

(376,33 + 349,67 + 362 + 457,33 + 239 + 338,33 + 137,33 + 177,67 + 533 + 138,67)

÷ 10 = 310,93

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TEMPERATURA (Limites 18 a 22°C, Tolerável 25°C)

Valores Mensurados:

Setor Depósito 2 = 31°C

Setor Depósito 1 = 30,9°C

Setor Serralheria = 31.2°C

Setor Marcenaria = 31.2°C

Média Total

(31 + 30.9 + 31.2 + 31.2) ÷ 4 = 31,07

UMIDADE DO AR (Limite 65%)

Valores Mensurados:

Setor Depósito 2 = 62.1%

Setor Depósito 1 = 59.7%

Setor Serralheria = 60.3%

Setor Marcenaria = 59.3%

Média Total (62.1 + 59.7 + 60.3 + 59.3) ÷ 4 = 60,35

RUIDO (Limite 85dB de acordo com a NR-18)

Setor Marcenaria

Plaina :

.Altura ouvido = 93,4

.Altura Tórax = 100,7

.Equipamento = 93,7

Média Total

(93,4 + 100,7 + 93,7) ÷ 3 = 95,93

Circular 1:

.Altura ouvido = 108,5

.Altura Tórax = 110

.Equipamento = 109,3

Média Total

(108,5 + 110 + 109,3) ÷ 3 = 109,27

Circular 2:

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.Altura ouvido = 74,3

.Altura Tórax = 67,6

.Equipamento = 81,7

Média Total

(74,3 + 67,6 + 81,7) ÷ 3 = 74,53

Tupia:

.Altura ouvido = 99,9

.Altura Tórax = 103,8

.Equipamento = 98,0

Média Total

(99,9 + 103,8 + 98) ÷ 3 = 100,57

Setor Serralheria

Policorte:

.Altura ouvido = 106,7

.Altura Tórax = 113,7

.Equipamento = 102,2

Média Total

(106,7 + 113,7 + 102,2) ÷ 3 = 107,53

Lixadeira:

.Altura ouvido = 110,2

.Altura Tórax = 114,2

.Equipamento = 100,5

Média Total

(110,2 + 114,2 + 100,5) ÷ 3 = 108,3

2 Equipamentos: Circular (MARCENARIA) + Policorte (SERRALHERIA)

.Altura ouvido = 106,4

.Altura Tórax = 95,3

.Equipamento = 102,7

Média Total (106,4 + 95,3 + 102,7) ÷ 3 = 101,47)