sistema de informação

Sistema de Informação

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Gestão da Informação Almir Feliciano Neto



Almir Feliciano Neto

(Organização)

Sistema de

Informação

Universidade do Estado de Minas Gerais

Faculdade de Políticas Públicas ”Tancredo Neves”

Curso Superior de Tecnologia em Gestão de Finanças Públicas e Auditoria Governamental

Belo Horizonte - MG

2008



PLANO DE ENSINO

DISCIPLINA: SISTEMA DE INFORMAÇÃO

PROFESSOR: Almir Feliciano Neto

CARGA HORÁRIA TOTAL:

40 H

HORAS EM SALA DE

AULA:

40 H

HORAS EM OUTRAS

ATIVIDADES:

0

EMENTA:

Apresentação dos conceitos básicos de administração. Antecedentes históricos do

estudo da administração. Abordagens teóricas da administração e tendências atuais.

Princípios e funções administrativas. Sistemas organizacionais.

Apresentação e discussão dos conceitos de Sistema, Informação e seus fundamentos. A

utilização estratégica dos recursos da Tecnologia da Informação que podem levar à

obtenção de vantagem competitiva pelas organizações. Conceitos e noções essenciais

para entendimento do papel da informação e dos sistemas de informação no ambiente

externo e interno às organizações.

Apresentação e discussão dos conceitos básicos da gestão da informação nas

organizações. Elementos da Gestão da Informação: gerência, tecnologia, informação e

ambiente. Administração de recursos informacionais como fator de competitividade das

organizações econômicas e sociais. Informação – processo decisório. Informação e

estratégia empresarial.

OBJETIVOS:

Apresentar o cerne dos princípios de Sistema de Informação de modo a oferecer um

levantamento da disciplina que possibilite a compreensão da relação entre os cursos

avançados e o currículo em estudo.

Objetivo Prioritário

Inserir o aluno no contexto de Sistema de Informação e da Gestão da Informação:

Objetivos Específicos

Apresentar uma visão geral de sistema de informação em organizações, de forma a tornar o



aluno apto a:

o Distinguir dado de informação e descrever as características usadas para avaliar

a qualidade dos dados;

o Especificar os componentes de um sistema de informação empresarial e

descrever suas características;

o Discutir como as organizações justificam o uso de sistemas de informação e a

gestão da Informação

CONTEÚDO PROGRAMÁTICO (TÓPICOS E SUB-TÓICOS A SEREM ABORDADOS):

1. Administração – Conceitos Básicos e Aplicação

1.1. Contexto histórico da Administração

1.2. O que é Administração

2. Sistema de Informação

2.1. Conceito de Sistema

2.2. Conceito de Informação

2.2.1. Dado x Informação

2.2.2. Informação Valiosa

2.3. Sistema de Informação

2.3.1. Conceito de Sistema de Informação

3. Sistema de Informações Empresariais

3.1. Divisão dos Sistemas de Informações Empresariais

3.1.1. Sistema de Processamento de Transações

3.1.2. Comércio Eletrônico

3.1.3. Sistema de Informações Gerenciais – SIG

3.1.4. Sistemas de Suporte à Decisão – SSD

3.1.5. Inteligência Artificial – IA

3.1.6. Sistemas Especialistas

3.2. Desenvolvimento de Sistemas

3.2.1. Investigação e Análise de Sistemas

3.2.2. Projeto, Implementação, Manutenção e Validação de Sistema.

3.2.2.1. Projeto

3.2.2.2. Implementação

3.2.2.3. Manutenção e Validação de Sistema

3.3. Por que estudar Sistema de Informação

3.4. Aprendizado de Computadores

3.4.1. Aprendizado de Computadores

3.4.2. Impacto do Computador na Sociedade

4. Sistema de Informação nas Organizações

4.1. Organização e Sistema de Informação

4.1.1. Estrutura Organizacional

4.1.1.1. Estrutura Organizacional Tradicional

4.1.1.2. Estrutura Organizacional por Projeto

4.1.1.3. Estrutura Organizacional em Equipe

4.1.1.4. Estrutura Organizacional Multidimensional

4.1.2. Cultura e Mudança Organizacional

4.1.2.1. Mudança Organizacional



4.1.2.2. Modelo de Mudança

4.1.3. Reengenharia

4.1.4. Instrumento par a Avaliação da Gestão Pública

4.1.4.1. Modelo de Excelência em Gestão Pública

4.1.4.2. Representação do Modelo de Excelência em Gestão Pública

4.1.4.3. Fundamentos

4.1.4.4. Instrumento para Avaliação da Gestão Pública

4.1.4.5. Critérios para avaliação da Gestão Pública

5. Hardware: Dispositivos de Entrada, de Processamento e de Saída.

5.1. Infra-estrutura de Hardware: Integrando o Poder da Tecnologia

5.1.1. Componentes de Hardware

5.1.2. Componentes de Hardware em Ação

5.2. Dispositivos de Processamento e de Memória: Potência, Velocidade e Capacidade

5.2.1. Funções do Processamento das informações

5.3. Dispositivo de Entrada e de Saída: A Porta de Comunicação dos Computadores

5.3.1. Dispositivo de Entrada

5.3.2. Dispositivo de Saída

6. Software: Básico e Aplicativo

6.1. Uma Visão Geral de Software

6.1.1. Software Básico

6.1.1.1. Sistemas Operacionais

6.1.1.2. Sistemas Operacionais Populares

6.1.2. Software Aplicativo

6.1.2.1. Tipos de Software Aplicativo

6.1.2.2. Software Aplicativo Pessoal

SISTEMA DE AVALIAÇÃO:

Avaliação será efetuada mediante a aplicação de testes e desenvolvimento de trabalhos em

sala de aula, individual e em grupo, além da participação dos alunos em sala de aula e

leitura de textos.

o Distribuição Total de Pontos

Mês Pontos Critérios

Mês 1 15 Trabalho em grupo e/ou individual

Mês 2 15 Trabalho em grupo e/ou individual

Mês 3 20 Trabalho em grupo ou individual

Mês 4 20 Avaliação

Mês 5 30 Prova Final

TOTAL 100 Aprovação



METODOLOGIA:

RECURSOS

o Quadro de sala de aula;

o Projetor de Multimídia;

o Apresentação em Power Point;

o Filmes didáticos;

o Fotocópias de Cases e material de leitura;

o Bibliografia Básica – Apostila.

MÉTODO

o Exposição teórica de conceitos fundamentais;

o Exposição e discussão em sala de aula de questões práticas;

o Seminários para desenvolvimento de exercícios práticos e apresentação em sala de

aula desenvolvida por grupos de alunos;

o Elaboração de trabalhos em sala de aula para exploração das características

individuais de aprendizado.

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS:

CHIAVENATO, Idalberto. Introdução à Teoria Geral da Administração. 6ª Ed. São Paulo:

Campus, 2000.

STAIR M. Ralf, REYNOLDS W. George. Princípios de Sistemas de Informação. 4ª Ed.

Rio de Janeiro: LTC Editora, 2002.

MAcGEE, James. PRUSAK Laurence. Gerenciamento estratégico da informação: aumente

a competitividade e a eficiência da sua empresa utilizando a informação como uma

ferramenta estratégica. Rio de Janeiro: Campus, 1994.

DAVENPORT, Thomas H. Ecologia da Informação: por que só a tecnologia não basta

para o sucesso na Era da Informação. São Paulo: Futura, 2002.

PROGRAMA NACIONAL DE GESTÃO PÚBLICA E DESBUROCRATIZAÇÃO -

GESPÚBLICA. Instrumento para avaliação da Gestão Pública. 2006.



1. ADMINISTRAÇÃO – CONCEITOS BÁSICOS E APLICAÇÃO

1.1. Contexto Histórico da Administração

Conta-se que a Administração surgiu a muitos séculos, quando os generais, aguerridos, disputavam as batalhas de peito aberto, ou seja, sem nenhuma proteção. Os soldados iam para o campo de batalha para enfrentar o inimigo armados com espada, arco e flecha. Matavam e morriam com muita facilidade. As batalhas eram intermináveis, duravam séculos e séculos. Um belo dia, os generais resolveram dar um basta nisso. Eles resolveram então fazer o seguinte: antes de iniciar uma guerra, iriam pensar e registrar em algum lugar o que precisariam fazer para VENCER A GUERRA.

Antes de fazer alguma coisa:

pensar o que será feito...

(objetivo: aquilo que se pretende alcançar quando se realiza

uma ação; alvo, fim, propósito, objeto

a) Previsão

Primeiro precisavam ter uma visão completa de onde e como

combater, ou seja, como vamos imaginar em um determinado

momento FUTURO o resultado da guerra.

Surgiu daí o primeiro termo da Administração:

“Estratégia”.

A palavra estratégia é de origem militar (Deriva do termo grego

“strategia”, significa Escritório do General).

Então, os generais, no seu escritório começaram a pensar sobre a

batalha:

b) Meta



Pensaram inicialmente que precisavam vencer a guerra

derrotando o inimigo por completo. Estabeleceram assim o

objetivo (o que eles pretendiam alcançar como resultado de suas

ações). Do objetivo eles quantificaram e marcaram uma data

para a vitória. Surgiu o segundo termo da Administração: a

palavra “Meta” - origem grega e significa “Além de” “atrás,

em seguida através”, ou seja, o ponto mensurável que se pretende

alcançar ou ultrapassar até a data pretendida.

A meta tem sempre:

Data: (dia 31/12/2007)

Quantidade: (2, 100, 1.000.000)

Qualidade: (Soldados, todo o exército)

c) Projeto

Em seguida, desenharam o campo do inimigo. As posições, os grupamentos, os armamentos, os equipamentos, etc. Veja essa representação em filmes de guerra, observem que os generais ficam dentro de uma sala. Mudam constantemente, no desenho, as posições do inimigo. Procuravam ter uma visão completa do ambiente geral do inimigo. Com isso, descobriram que o inimigo mudava de posição de 0 a 360 graus num piscar de olhos. Resgatamos assim o terceiro termo da Administração: O

“Projeto”. (idéia, desejo, intenção de fazer ou realizar (algo), no futuro; plano)

Descobrimos daí que o projeto não pode ser definitivo/estanque. Ele vai mudar o tempo todo.

d) Orçamento

A seguir calcularam quais recursos gastariam e quanto custaria

a guerra. Quanto precisaria e quanto custaria a munição, da

mesma forma os equipamentos, as armas. Calcularam quantos

soldados especializados em cada ação. Calcularam ainda as



quantidades e os custos da alimentação, os salários dos soldados,

os uniformes e tudo que precisariam. Resgatamos então o quarto

termo para a Administração: o “Orçamento” (Descriminação

da origem e aplicação de recursos para determinado fim.).

e) Logística

O próximo passo foi buscar uma forma de disponibilizar para os

soldados os recursos que precisariam para a batalha como:

Abastecer o campo de batalha com alimentação, munição,

equipamentos, etc, e trazer os soldados feridos numa velocidade

tal, que os soldados em campo de batalha, pudessem lutar e os

feridos fossem transportados sem serem abatidos no trajeto.

Desse processo resgatamos o quinto termo da Administração: a

“Logística” (fluxo planejado de todas as operações e controle de matéria

prima, material em processo, produtos acabados, bem como as informações fluindo

naturalmente no tempo e na hora desejados).

f) Tática

Em seguida precisavam sair-se bem. Então estabeleceram os

meios para atacar o inimigo de forma tal que o inimigo não

desferisse um golpe de volta, ou seja, atacar e não ser atacado.

Caso contrário, estariam duelando como sempre fizeram. Quando

se duela, as chances de matar ou morrer são as mesmas. Por isso

resgatamos também para a Administração esse que é o sexto

termo: “Tática” (usar a astúcia para superar o inimigo e atingir a meta).

g) Plano de Ação

E, finalmente, os generais precisavam dizer aos soldados



conforme a hierarquia militar o que cada um precisaria fazer.

Fizeram então algumas anotações em ordem para que cada

grupamento pudesse saber exatamente: O que fazer - Para

que fazer - Onde Fazer - Quem fazer - Quando

fazer - Como fazer - Quanto fazer. A esse conjunto de

ações detalhadas chamamos de Linha de Ação ou Plano de

Ação. Em seguida os generais entregavam o Plano de Ação

para os executores.

Planejamento

Juntados a META, o PROJETO, o ORÇAMENTO, a LOGÍSTICA, a

TÁTICA e o PLANO DE AÇÃO, denominamos a esse conjunto

PLANEJAMENTO ESTRATÉGICO. (Objetivo: Obter vantagens em

relação aos concorrentes)

É Estratégico porque difere do plano do inimigo. ´ E vantajoso em relação ao plano do inimigo. É engenhoso, Ardiloso (arte

de aplicar com eficácia os recursos de que se dispõe ou de explorar as condições favoráveis

de que porventura se desfrute, visando ao alcance de determinados objetivos)

Após estabelecerem antecipadamente o que fariam passaram a fase

seguinte:

Executar o Planejamento Estratégico

1º) Organização



O termo “Organização”, significa o MÉTODO. O termo

método é a junção de duas palavras de origem grega: “META +

HODOS”. Vimos que meta significa “através” e “Hodos” significa

“Caminho”. Quando unidas, significa que o caminho para se chegar

à meta deve estar limpo, desobstruído, sinalizado e

demarcado para que todos os soldados ou os executores

possam lutar, ou executar o seus planos de ação muito

bem. Para facilitar o executor do plano de ação tinha um mapa

completo das suas atividades que poderiam ser definido como

“Instrução de Operação”. Quando resgatamos esse termo

para a Administração, criamos um infinidade de métodos que nos

ensinam a executar melhor os nossos Planos de Ação como por

exemplo: Manual do Sistema de Gestão, ISO série 9000, Seis

Sigma, Balanced Scorecard, Qualidade Total, Reengenharia,

Modelo de Excelência do Prêmio Nacional da Qualidade, Gestão

do Conhecimento de outros.

2º) Direção

Os generais passaram aos executores (Soldados) os Planos de Ação.

A partir de então, a sua função era dar a direção aos executores.

Ficava o tempo todo revendo os resultados alcançados e

reorientando os executores. Mostravam os caminhos, davam a a

nova direção e conduziam os executores corretamente. Mas os

generais só conseguiam dar a direção por que os executores

monitoravam o desempenho de suas ações dos Planos de Ação.

3º) Controle



Os executores mediam os resultados alcançados conforme

estabelecido na meta, ou seja, o quanto da guerra estavam

vencendo. Desta forma, os generais sabiam se estavam ou não

vencendo a guerra, ou seja, atingindo a meta.

Com era isso era feito:

A GUERRA TODA= 100%

O % JÁ VENCIDO = INDICADOR DO DESEMPENHO

Quando um indicador não apresentava o resultado esperado, os

executores faziam uma análise critica para os generais. Análise

critica significa estudar o que aconteceu ou o que pode ter causado

o resultado não esperado e dizer o que deve ser feito para corrigi-lo.

Então a Direção pode refazer o plano de ação.

A história termina aqui. Mas o que aqui se passou foi apenas uma

forma de ensinar os conceitos básicos da Administração. Muitas

pessoas conhecem esses conceitos, mas poucos sabem usá-los, ou

seja, executar brilhantemente as estratégias.

1.2. O Que é Administração

AAADDDMMMIIINNNIIISSSTTTRRRAAAÇÇÇÃÃÃOOO é um conjunto de princípios,

normas e funções que têm por fim ordenar, estruturar e

conduzir os NEGÓCIOS (fornecedor, processo, produto e

cliente) em ORGANIZAÇÕES (Industriais, comerciais e

de serviços públicas/privadas) através de PROCESSOS

[atividades e tarefas (Entrada - Transformação - Saída)],

com a mobilização, integração e avaliação de PESSOAS

com os recursos [Financeiros, Materiais Tecnológicos e

Ambientais]; controlar a sua produtividade e eficácia com

eficiência e velocidade, para obter determinado resultado



ou atingir metas, como {Lucro, Satisfação das partes

envolvidas, Clientes ou cumprimento legal} mediante a

prática de ATOS de:

“PREVISÃO, ORGANIZAÇÃO, DIREÇÃO,

COORDENAÇÃO e CONTROLE” dos trabalhos

nos níveis estratégico, tático e operacional (Fayol,

1916, estruturação organizacional);

“PLANEJAMENTO, PREPARO, CONTROLE e

EXECUÇÃO” dos trabalhos no nível operacional

(Taylor, 1911, ênfase nos processos);

“ESPECIFICAR, FAZER e INSPECIONAR”

(Professor Shewahart, 1933);

“PLANEJAR, VERIFICAR, CONTROLAR e AGIR”

(W. E. Deming 1951, método PDCA).

Nos “Campos da Administração”, [MERCADOLOGIA,

OPERAÇÃO, FINANÇAS e RECURSOS

HUMANOS], em qualquer ramo de negócio ou

atividade, e cujas AÇÕES podem se desdobrar em:

Pesquisa, estudo, investigação, análise, diagnóstico,

avaliação crítica, relatório, parecer, perícia, laudo,

arbitragem, estratégia, objetivo, meta, plano, tática,

logística, projeto, orçamento, programação, interpretação,

desenvolvimento, diversificação, descentralização,

negociação, execução, implantação, informação,

conhecimento, método, medição, cálculo, rastreamento,

prevenção, correção, inovação, treinamento, ensino,

liderança, cooperação, parceria, consultoria, auditoria,

assessoria e outros...

SSiinnôônniimmooss

Administração: Direção, Governo, Gerência, Gestão, Superintendência.

Gestão: Ato de gerir, gerência, Administração.



Etimologia – (Origem do vocábulo “Administração”) “Latim”

“Ad” = [Direção para...] “Minister” = [subordinação ou obediência...]

Pre

vis

ão

Dire

ção

Contro

le

Organização

Org

an

ização

Organização

Org

an

ização



1

2

4

7

8

3

9

Planejamento

Estratégico

2.1

2.2

2.3

2.4

2.5

2.6

Meta

Projeto

Orçamento

Logística

Tática

Plano de Ação

Dir

eç

ão

Op

era

çã

o -

Ex

ec

uç

ão

Pla

ne

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en

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Co

ntr

ole

Monitoramento

dos Indicadores

de desempenho

Envolvimento dos Atores

Comparação

resultados x

metas

Reformulaç

ão de metas

Comparação

de resultados

x objetivos

Alta Administração Determinação de Objetivos



C

A

Definição das estratégias

Definição dos indicadores

Definição das metas que

deverão ser atingidas

Definição das

ações/iniciativas que deverão

ser implementadas

Acompanhamento da

evolução dos indicadores

Comparação entre os

valores realizados dos

indicadores com os valores

programados e as metas a

serem atingidas

Análise crítica de

resultados

Ações corretivas

& preventivas /

Replanejamento

D

P



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Em qualquer negócio: do produto ao cliente; do dado à informação; o caminho é o gerenciamento.

Sistema de Sustentação de Negócios

Negócio FOCO (Fornecedor, Processo, Produto ou Serviço, Cliente )

ProcessosRecursos (Humanos, Materiais, Tecnológicos e Financeiros)

Atividades (Elementos )

Área - Processo - Finalidade - Fornecedor - Entrada - Procedimento - Saída - Cliente

Sistemas de Informações GerenciaisDado, Informação, Conhecimento

Sistemas Automáticos de Administração

ERP, CRM, SCM, Web Service(Sistema de Suporte a Decisões)

Desenvolvimento de Software / AplicaçãoLinguagens

Acesso Remoto Back Up Antivírus

Banco de Dados Data Warehouse

Sistemas Operacionais

Plataforma

Servidores Estações Ativos de Rede Storage

Cabeamento Estruturado

Voz DadosLay Out

Infra-estrutura

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OrganizaçãoIndústria, Comércio, Serviço Público e Privado

Adm. Almir Feliciano Neto (31) 9951 3000

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Correio Eletrônico

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MUDANÇA DE PARADIGMA E A SEGUNDA ONDA

De certa forma, os Sistemas automáticos de gestão (ERPs) representam o último estágio do

velho paradigma da administração: eles são o apogeu de um modelo voltado para dentro

da organização. Com eles, toda e qualquer informação sobre o ambiente interno está

integralmente disponível. Ao mesmo tempo, eles representam o esgotamento desse modelo

realizando-o na sua plenitude: não há como ir além dele.

Peter Drucker, o papa da moderna teoria da administração, tem enfatizado que a tradicional

premissa de que o principal trabalho da administração é gerir a organização, hoje em dia,

é falsa e não faz mais sentido. Para Drucker, os paradigmas da administração de

empresas estão em crise: as forças que exercem maior influência sobre as organizações

vem de fora delas, não de dentro, e a administração deve acompanhar esse movimento.

Uma das mudanças importantes de orientação será passar a organizar os negócios não por

produtos, nem mesmo por processos (como na primeira onda dos ERPs), mas por clientes e

mercados. Do ponto de vista da tecnologia da informação, isso significa orientar seus

esforços pra conseguir informações externas à organização. Segundo Drucker, o

principal desafio da informática nos próximos trinta anos(!) será organizar um

fornecimento sistemático de informações externas significativas. “Não pergunte como

você vai vender o que produz, pergunte como você vai produzir as coisas que as pessoas

querem comprar”. Isso demanda conhecer o comportamento, os desejos e as necessidades

dos seus clientes e adequar sua estrutura de atendimento para lhes dar tratamento

personalizado. Em termos de tecnologia da informação, as expressões concretas dessa nova

situação de mercado são os sistemas de Administração do Relacionamento de Clientes

(CRM) e Inteligência de Negócios (BI). Juntos, eles devem se constituir em ferramentas

para auxiliar as empresas a entender seus clientes.

As empresas precisam aprender a analisar o comportamento do consumidor, sobretudo seu

“comportamento eletrônico”, converter esse comportamento em variáveis e modelar os

processos das empresas para sincronizar as interações entre suas partes de forma a atender aos

novos requisitos do mercado.

(e-manager Nov/dez 99)



ATIVIDADE INDIVIDUAL

Revisão de Aula

• Faça um Planejamento Estratégico

• Objetivo: um confronto entre duas equipes de Futebol.

– Time A ( seu time)

– Time B (time adversário)

• Use todos os Elementos do Planejamento Estratégico:

– Previsão (

• Objetivo = Vencer o Jogo)

• Meta:

• Quantificação do Resultado almejado: (Placar)

• Cronologia: ( Data e Hora da partida)

• Qualidade: Sua equipe disponível para o jogo no

Mineirão

• Projeto:

• (Desenhe o esquema de jogo da sua Equipe e o

esquema provável da Equipe Adversária)

• Orçamento:

• Elabore uma planilha do custo total da partida

• Aponte todas as recursos necessários, as

quantidade, o preço unitário e total

• Logística

• Elabore a logística. Pense como será feita a

(Concentração, o Transporte das equipes, a

Alimentação, o uniforme, a socorro médico e outros)

• Tática

• Pense em como você fará como diferencial para vencer

o Jogo. (Um esquema secreto)

• Plano de Ação:

• Como você vai dizer aos jogadores para vencer o jogo:

• Anote para ser entregue a cada jogador

• O que

• quem,

• quando,

• como e porque)



2. SISTEMA DE INFORMAÇÃO

Objetivos de Aprendizagem:

Distinguir dados de informação;

Avaliar as características usadas para avaliar a qualidade dos dados;

Discutir por que é importante estudar e entender os sistemas de

informação.

2.1. Conceito de Sistema

Sistema é qualquer conjunto de componentes e processos por estes executado, que visam transformar determinadas entradas em saídas (saídas do sistema). A figura abaixo ilustra este conceito.

Os elementos por si próprios e os relacionamentos entre eles

determinam como um sistema funciona. Os sistemas têm

entradas, mecanismos de processamento, saídas e feedback.

SUBSISTEMA SUBSISTEMA

SU

BS

IST

EM

A

SISTEMA

Entrada saída

FEEDBACK

SUBSISTEMA



Nota-se que os componentes são também sistemas (subsistemas), e que, por

sua vez, podem ser decompostos em novos sistemas menores,

2.2. Objetivos (razões dos Sistemas)

A todo sistema devem ser associadas as razões de sua existência, de

modo que seus elementos possam ser devidamente entendidos. Essas

razões constituem-se os “objetivos ” do sistema, e estão diretamente

relacionadas às saídas que o sistema deve produzir.

Um automóvel pode ser definido, numa versão simplista de suas

razões, como um sistema do qual se quer “movimento dirigido com

transporte de carga ”. Isto é, nessa definição simplista, o que se quer

de um automóvel é o transporte de carga (pessoas, materiais, etc.)

de um ponto para outro, o que implica definir um automóvel como um

produtor de ‘trabalho dirigido ” (força aplicada), que a partir de

uma certa fonte geradora de energia, é capaz de transportar, de forma

dirigida, carga de ponto para outro, à velocidade desejada.

Nota-se que essa definição, aparentemente complexa, define claramente o que

se quer de um automóvel.



Um sistema é um conjunto de elementos ou componentes que interagem para cumprir metas.

Restaurante

FAS-FOOD

FACULDADE

CINEMA

EntradaMecanismo de

ProcessamentoSaída

MetaElementos

Sistema

Carne, Batatas,

Tomates, Alface,

Pão, Bebidas,

Trabalho,

Gerência

Fritar, Cozinhar,

Servir bebidas,

Aquecer

Hamburguer,

Batata Fritas,

Bebidas,

Sobremesas

Comida

rápida e

barata

Estudantes,

Professores,

Administradores,

Livros de Estudo,

Equipamentos

Formação de

estudantes,

Pesquisa

significativa para

a Comunidade,

Estado e País

Ensinar,

Pesquisar,

Atender

Aquisição

de

conhecime

nto

Atores, Diretor,

Equipe, Cenários,

Equipamentos

Filmar, Editar,

Efeitos especiais,

Distribuição do

filme

Filme concluído

entregue aos

cinemas

Entretenimento,

Premiação de

filmes, Lucros

Exemplo de Sistema, Suas Metas e Elementos

Uma padaria - pode produzir pães e comercializá-los

Transformar insumos em um novo produto

Satisfazer as necessidades dos clientes

Tornar a relação custo x benefício favorável para gerar lucro e crescimento da empresa

Vender outros produtos

ENTRADAS

São todos os elementos que o sistema deve receber para serem processados

e convertidos em saídas ou produtos.

SAÍDAS

São os resultados produzidos pelo sistema, em geral diretamente

relacionados aos objetivos ou razões dos sistemas; quando não acontece,

então o sistema não cumpriu o seu fim.

COMPONENTES e PROCESSOS INTERNOS

São as partes internas do sistema, utilizadas para converter as entradas em

saídas. Os processos são as ações realizadas pelos componentes do sistema

na transformação das entradas em saídas.



FEEDBACK

É o retorno dado sobre as saídas produzidas pelo sistema sobre as entradas

do mesmo. É a avaliação da qualidade do produto do sistema. A

realimentação deve ser contínua, para que se tenha certeza da evolução

dirigida dos sistema, garantindo seu desenvolvimento no sentido de

adaptação as necessidades.

Sendo assim, podemos definir um sistema como sendo um conjunto de componentes que, através de determinados processos, convertem as entradas em saídas.

F

O

R

N

E

C

E

D

0

R

E

S

C

L

I

E

N

T

E

S

PADARIA

FARINHA

FERMENTO

SAL

ÁGUA

Opnião do Cliente

Processos Internos

SUBSISTEMA

Todo sistema pode ser dividido em subsistemas menores, que recebem entradas especificada e

produzem saídas especificadas. A divisão pode ser feita até o nível de interesse da análise.

Cada subsistema tem os mesmos elementos que um sistema, isto é, recebe entradas e produz

saídas através de componentes e processos. Nota-se que cada subsistema é, na realidade, um

sistema em si, poderia ser novamente em subsistemas componentes, e assim por diante, até o

nível desejado de composição.

Exemplo: Uma Padaria - produzir pães e comercializá-los - 1° zoom



Preparação de

massasCilindro/Corte

Massa

Cortada

Massa

para

Fermento

(descanso)Forneamento

Massa

Fermento

Pão

s

eE

E

E

E

S

S

S

S

Massa

Subsistema

Exemplo: Uma Padaria - produzir pães e comercializá-los - 2° zoom

PESAGEM MISTURA

Massa

PesadaMassa

Subsistema

PREPARAÇÃO DE MASSAS

Massa

E S SE

2.3. Conceitos de Informação

É uma coleção de fatos organizados de modo que adquirem um valor adicional além do valor dos próprios fatos.

Exemplos de informação:

Um gerente em particular poderia entender que o total de vendas

mensais está mais adequado a seu objeto, ou seja, é mais valioso,

do que o número de vendas de cada representante.



2.3.1. Dados x Informação

Dados consistem em fatos não trabalhados como o nome de um

empregado, a quantidade de horas semanais trabalhadas por ele, o

número de peças em estoque ou de pedidos de vendas.

Dados não trabalhados têm pouco valor além de sua própria existência.

Tipos de Dados

Dados Represenados por

Dados Alfanuméricos

Dados de Imagem

Dados de Vídeo

Dados de Áudio

Números, letras e outros caracteres

Imagens gráficas ou fatos

Som, ruídos ou tons

Imagens em movimento ou fatos

O tipo de informação depende dos relacionamentos definidos entre os dados existentes.

A informação varia de acordo com o agente. Por exemplo, as vendas de uma empresa podem ser vistas por diferentes pontos de vista: o do vendedor (detalhe de vendas pessoais); o do gerente (totais por vendedor); ou do

Diretor (totais por departamento ou por produto).

DADOSO Processo de

transformação

(Aplicando conhecimento

pela seleção, organização

e manipulação de dados)

INFORMAÇÃO

O processo de transforamação de dados em informação

DADOS

DADOS

DADOS

Informação é o conhecimento derivado dos dados” Dado: Fato registrado



2.3.2. Informação Valiosa

O valor da informação está diretamente ligado

ao modo com que esta auxilia os tomadores de

decisão a alcançar metas de sua organização.

Exemplo:

Considere, por exemplo, uma previsão de mercado que

vislumbre uma alta demanda para um novo produto. Se a

informação for usada para se desenvolver um novo produto e

a empresa obtiver um lucro adicional de 10.000 dolares, o

valor dessa informação para a empresa corresponde a 10.000

dolares a menos de custo da informação.

Característica da Informação Valiosa

Precisa Não contêm erro

Completa Contêm todos os fatos importantes

Econômica Deve ser relativamente econômica

Flexível Pode ser usada para uma variedade de propósitos

Confiável Pode ser dependente de algum outro fator

Relevante É essencial para tomada de decisão

Simples Deve ser simples, não excessivamente complexa

Pontual Deve ser obtida quando necessária

Verificável Deve ser verificável

Acessível Deve ser facilmente acessível

Segura Deve ser segura para possibilitar seu acesso apenas a usuários

autorizados.



2.3.3. Sistema de Informação

É um conjunto de componentes inter-relacionados que coletam, manipulam e disseminam dados e informação, proporcionado um mecanismo de feedback para atender a um objetivo.

É uma série de elementos ou componentes inter-relacionados que coletam (entrada), manipulam e armazenam (processo), disseminam (saída) os dados e informações e fornecem um mecanismo de feedback, apoiando o controle, a coordenação e a tomada de decisão em uma organização; auxiliam gerentes e funcionários a analisar problemas, visualizar soluções e a criar novos produtos. É um tipo especializado de sistema, podendo ser definido como um conjunto de componentes inter-relacionados trabalhando juntos para coletar, recuperar, processar, armazenar e distribuir a informação com a finalidade de facilitar o planejamento, o controle, a coordenação, a análise e o processo decisório em empresas e organizações.

2.3.4. Definição – (Wikipédia, 2007)

Sistema de Informação (em inglês, Information System) é a expressão

utilizada para descrever um sistema automatizado (que pode ser

denominado como Sistema de Informação Computadorizado), ou

mesmo manual, que abrange pessoas, máquinas, e/ou métodos

organizados para coletar, processar, transmitir e disseminar dados que

representam informação para o usuário.

http://pt.wikipedia.org/wiki/L%C3%ADngua_inglesa

http://pt.wikipedia.org/wiki/Sistema



Outras definições

Além disso, o termo também é utilizado para descrever a área de conhecimento encarregada

do estudo de Sistemas de Informação, Tecnologia da Informação e suas relações com as

organizações. Neste contexto, esta disciplina é comumente classificada como uma Ciência

Social Aplicada, ao contrário de sua disciplina correlata Ciência da Computação, considerada

uma Ciência Exata.

A área de conhecimento Sistemas de Informação é considerada pelos pesquisadores como

uma área multi ou trans-disciplinar, devido às inter-relações com outras área de

conhecimento, tais como Ciência da Computação, Administração, Economia, Sociologia,

Direito, Engenharia de Produção, Ciência da Informação e outras.

Um terceiro uso para a expressão Sistemas de Informação refere-se a um curso de graduação

cujo foco é o desenvolvimento e aplicação de Sistemas de Informação Computadorizados nas

organizações. O conteúdo deste curso abrange aspectos técnicos, gerenciais e sociológicos,

abrangendo, em linhas gerais, os conteúdos relevantes estudados na área de conhecimento

Sistemas de Informação.

As concepções mais modernas de Sistemas de Informação contemplam também os Sistemas

de telecomunicações e/ou equipamentos relacionados; sistemas ou subsistemas

interconectados que utilizam equipamentos na aquisição, armazenamento, manipulação,

gestão, movimento, no controle, na exposição, na troca, no intercâmbio, na transmissão, ou na

recepção da voz e/ou dos dados, e inclui o software e hardware utilizados. Em relação a esta

última definição, é comum nos meios acadêmicos a utilização do termo Tecnologias da

Informação e Comunicação (ICT - Information and Communication Technologies).

Um Sistema de Informações pode ser então definido como todo sistema usado para prover

informação (incluindo o seu processamento), qualquer que seja o uso feito dessa informação.

Um sistema de informação possui vários elementos inter-relacionados que coletam (entrada),

manipulam e armazenam (processo), disseminam (saída) os dados e informações e fornecem

um mecanismo de feedback.

Conceito do MEC

Segundo a definição adotada pelo Ministério da Educação e Cultura brasileiro, o curso de

Sistemas de Informação estuda a computação como atividade-meio, ou seja, estuda a

aplicação da computação nas organizações. Esta definição é oposta à definição do MEC para

os cursos de Ciência da Computação e Engenharia da Computação, que estudam a

computação como atividade-fim.

Atividades envolvidas

O tipo de trabalho previsto para um Bacharel em Sistemas de Informação abrange a

administração do fluxo de informações geradas e distribuídas por redes de computadores

dentro de uma organização. Suas responsabilidades em uma empresa podem abranger o

planejamento e organização do processamento, armazenamento, recuperação e

disponibilização das informações. Este trabalho também abrange funções relacionadas a

suporte aos usuários e infra-estrutura tecnológica.

No âmbito do desenvolvimento de sistemas, o trabalho do Bacharel em Sistemas de

Informação inclui gestão de projetos, levantamento de requisitos, análise, especificação,

projeto/desenho (no sentido de design) do sistema, programação, testes, homologação,

http://pt.wikipedia.org/wiki/Tecnologia_da_Informa%C3%A7%C3%A3o

http://pt.wikipedia.org/wiki/Ci%C3%AAncia_da_Computa%C3%A7%C3%A3o


http://pt.wikipedia.org/wiki/Administra%C3%A7%C3%A3o

http://pt.wikipedia.org/wiki/Economia

http://pt.wikipedia.org/wiki/Sociologia

http://pt.wikipedia.org/wiki/Direito

http://pt.wikipedia.org/wiki/Engenharia_de_Produ%C3%A7%C3%A3o

http://pt.wikipedia.org/wiki/Ci%C3%AAncia_da_Informa%C3%A7%C3%A3o

http://pt.wikipedia.org/wiki/Sistemas_de_telecomunica%C3%A7%C3%B5es

http://pt.wikipedia.org/wiki/Sistemas_de_telecomunica%C3%A7%C3%B5es

http://pt.wikipedia.org/wiki/Software

http://pt.wikipedia.org/wiki/Hardware

http://pt.wikipedia.org/wiki/Feedback

http://pt.wikipedia.org/wiki/MEC

http://pt.wikipedia.org/wiki/Brasil


http://pt.wikipedia.org/wiki/Engenharia_da_Computa%C3%A7%C3%A3o

http://pt.wikipedia.org/wiki/Sistemas_de_Informa%C3%A7%C3%A3o

http://pt.wikipedia.org/wiki/Sistemas_de_Informa%C3%A7%C3%A3o

http://pt.wikipedia.org/wiki/Gest%C3%A3o_de_projetos



implantação e acompanhamento dos sistemas solicitados pelos seus usuários/clientes.

Evolução histórica dos Sistemas de Informação

O Século XX é considerado aquele do advento da Era da Informação. A partir de então, a

informação começou a fluir com velocidade maior que a dos corpos físicos. Desde a invenção

do telégrafo elétrico em 1837, passando pelos meios de comunicação de massa, e até mais

recentemente, o surgimento da grande rede de comunicação de dados que é a Internet, o ser

humano tem de conviver e lidar com um crescimento exponencial do volume de dados

disponíveis.

O domínio da informação disponível é uma fonte de poder, uma vez que permite analisar

fatores do passado, compreender o presente, e principalmente, antever o futuro.

Os sistemas de informação surgiram antes mesmo da informática. Vejamos a seguir sua

evolução ao longo do tempo.

Pré-História

Antes da popularização dos computadores, os sistemas de informação nas organizações se

baseavam basicamente em técnicas de arquivamento e recuperação de informações de grandes

arquivos. Geralmente existia a figura do "arquivador", que era a pessoa responsável em

organizar os dados, registrá-los, catalogá-los e recuperá-los quando necessário.

Esse método, apesar de simples, exigia um grande esforço para manter os dados atualizados

bem como para recuperá-los. As informações em papéis também não possibilitavam a

facilidade de cruzamento e análise dos dados. Por exemplo, o inventário de estoque de uma

empresa não era uma tarefa trivial nessa época, pois a atualização dos dados não era uma

tarefa prática e quase sempre envolvia muitas pessoas, aumentando a probabilidade de

ocorrerem erros.

Primeira Geração

A primeira geração é caracterizada pelo surgimento dos Sistemas Operacionais ou Orientados

à Operação, automatizados através de grandes computadores (em seu início) e mais à frente

migrado para microcomputadores.

Vantagens de um Sistema de Informação

Em um Sistema, várias partes trabalham juntas visando um objetivo em comum. Em um

Sistema de Informação não é diferente, porém o objetivo é um fluxo mais confiável e menos

burocrático das informações. Em um Sistema de Informação bem construído, suas principais

vantagens são:

Acesso rápido às informações; Garantia de integridade e veracidade da informação; Garantia

de segurança de acesso à informação;

Informações de boa qualidade são essenciais para uma boa tomada de decisão.

Observações: Um Sistema de Informação não precisa ter essencialmente computadores

envolvidos, basta ter várias partes trabalhando entre si para gerar informações.

Ele pode ser tanto manual quanto baseado em TI, ou uma mescla dos dois. Acontece que um



Sistema de Informação grande dificilmente sobrevive atualmente sem estar informatizado, o

que por si só não elimina o fator humano no processo. É a interação dos componentes da TI

com o componente humano que faz com que um Sistema de Informação tenha funcionalidade

e utilidade para a organização.

Classificação

Podemos ter a classificação dos Sistemas de Informação baseados em TI de acordo com o tipo

de informação processada:

1º) Sistemas de Informação Operacional: tratam das transações

rotineiras da organização;

2º) Sistemas de Informação Gerencial: agrupam e sintetizam os dados

das operações da organização para facilitar a tomada de decisão pelos gestores da

organização;

3º) Sistemas de Informação Estratégicos: integram e sintetizam

dados de fontes internas e externas à organização, utilizando ferramentas de análise e

comparação complexas, simulação e outras facilidades para a tomada de decisão da

cúpula estratégica da organização.

Exemplos de Sistema de informação:

Caixa automático do banco;

Scanner de leitura de preço dos supermercados que identificam nossas

compras usando códigos de barra;

Informações em quiosques por meio de telas sensíveis ao toque;

Um sistema de informação melhora as comunicações, e como resultado, melhora o atendimento ao consumidor.

Os sistemas de informação podem ser manuais ou computadorizados.

Muitos sistemas de informação começam manuais e se transformam

em computadorizados que estão configurados para:



COLETAR

MANIPULAR

ARMAZENAR

PROCESSAR DADOS

Sistema de Informação baseados em computadores

Os Sistemas de informação baseados em computadores (CBIS—computer based

information system), são compostos por:

HARDWARE (máquina) - Consiste no equipamento, o computador

usado para executar as atividades de entrada, processamento e

saída

SOFTWARE (Programas) - Consiste nos programas e nas instruções

dadas ao computador

BANCO DADOS - É uma coleção organizada de fatos e informações

TELECOMUNICAÇÕES - Permite às empresas ligar os sistemas de

computador em verdadeiras redes de trabalho

PESSOAS (Interface) - Consiste no elemento mais importante na

maior parte dos sistemas de informação. Incluem todas as pessoas

que gerenciam, executam, programam e mantêm o sistema de

computador

PROCEDIMENTOS - Incluem as estratégias políticas, métodos e

regras usadas pelo homem para gerar o CBIS. Ex. descrevem

quando cada programa deve ser executado, quem tem acesso a

certos fatos em um Banco de Dados, etc.



Um sistema de informação computadorizado também é denominado infra-

estrutura tecnológica empresarial, porque constitui a base sobre a qual os

sistemas de informação são construídos.

Historicamente, os Sistema de Informação estão mais ligados à tecnologia do que nas pessoas ou procedimentos. Contudo, a tendência é a maior ênfase nas pessoas e procedimentos. Ao invés de ver como uma tecnologia se adapta aos negócios, o enfoque passa a ser na análise dos problemas da organização (aprendizagem organizacional), que considera as maneiras efetivas de melhorar as organizações em função de seus objetivos, usando ou não uma tecnologia de informática.

ProgramasHardware Banco de Dados Procedimentos Pessoas

Instruções

Atores

Máquina Homem



Sistema de Informações Empresariais


Distinguir dados de informação;

Avaliar as características usadas para avaliar a qualidade dos dados;

Discutir por que é importante estudar e entender os sistemas de

informação.

Introdução

Trabalhadores de todos os níveis, de todos os tipos de empresas e de todas as

indústrias estão usando os sistemas de informação para melhorar sua própria

eficácia.

Há poucos trabalhadores que não entram em contato com um computador

pessoal pelo menos uma vez por semana, senão diariamente para conectar a

uma rede ou desenvolver planilhas eletrônicas para análise.

1. Divisão dos Sistemas de Informações Empresariais

Em termos corporativos, os tipos mais comuns de sistemas de informação

empresariais são:

De processamento de transações;

Comércio Eletrônico (e-commerce);

De informações gerenciais;

De suporte à decisão;

Inteligência artificial.



Juntos, esses sistemas apóiam os empregados das organizações na realização de tarefas rotineiras e especiais - desde o registro de vendas até o processamento de folhas de

pagamento, assim como nas decisões a serem tomadas em vários departamentos e no fornecimento de alternativas para

projetos em larga escala e oportunidades de negócio.

1.1. Sistema de Processamento de Transações

O que é uma Transação

Uma transação equivale a qualquer troca relacionada a negócio com

pagamento de empregados, vendas para clientes ou pagamento de

fornecedores.

Pode se dizer que o processamento de transações empresariais foi a

primeira aplicação dos computadores para a maioria das

organizações.

O que é um sistema de processamento de

transações (SPT)

É uma coleção organizada de pessoas, procedimentos, software, bancos de

dados e dispositivos com a finalidade de registrar as transações empresariais

realizadas.

Um dos primeiros sistemas empresariais a ser computadorizado foi o sistema

de folha de pagamento.

As principais entradas para um Sistema de Processamento de Transação de

folha de pagamento são a quantidade de horas trabalhadas pelo empregado e a

taxa de remuneração,



Exemplo:

Os sistemas de processamentos de transações representam a aplicação

dos conceitos de informação e tecnologia para as transações

rotineiras, repetitivas e, geralmente, transações empresariais comuns, mas críticas para as funções diárias das

empresas.

Horas Trabalhadas

Taxa de remuneração

Processamento de

transação da folha de

pagamento

Contra Cheque

Sistema de Processamento de Transações da Folha de Pagamento



Sistemas de Processamento de Transações Fluxograma do Processo Industrial

1-Mercadológica

Marketing

Previsão de Demanda

Cotação de vendas

Cadastro de Clientes

Relacionamento Cliente

2-Pedidos

Tabela de Precos

Cadastro de Pedidos

Avaliação de Crédito

8-Produção

Engenharia de Produto

Pesquisa & Desenvolvimento

Manufatura

Embalagem

3-Produtos Acabados

Controle de Qualidade

Inspeção e Ensaio

Manuseio

Armazenamento

Preservação

5-Planejamento e Controle da

Produção (PCP)

Dimensionamento de Carga

(Plano de Produção)

Orden de Produção.

Acompanhamento da Produção

6-Material Requirement

Planning (MRP)

Dimensionamento da

necessidade de materia prima

para o plano de produção.

11-Recebimento de

Materiais

Entrada

Controle de Qualidade

Inspeção e ensaio

14-Contas a Pagar

Contas a Pagar

21-Recursos Humanos

Folha de Pagamento

Cargos e Salários

Relações Humanas

Segurança

10- Compras

Ordem de Compra

Fornecedor

12-Estoque

Requisição Interna

Pedido de Compra

13-Contas a Receber

Contas a Receber

Crédito e Cobrança

4-Distribuição

Faturamento

Logística de distribuição

Carga e Transporte

Expedição

16-Fluxo de Caixa

Fluxo de Caixa

15-Controle

Financeiro

Caixa

Bancos20-Contabilidade

Contabilidade

Gerencial9-Manutenção

Manutenção Preventiva

Manutenção Corretiva

17-Custo/Orçamento

Composição Unitária

do Produto

(Custos)

18-Obrigaçãoes

Fiscais

Livros fiscais

19-Ativo Fixo

Patrimônio

7-Capacity Requirements

Planning (CRP)

Dimensionamento da

necessidade de recursos

(mão de obra e máquinas)

para o plano de produção.



1.2. Comércio Eletrônico – E-commerce

Business-to-business

Envolve qualquer transação empresarial executada

eletronicamente entre as partes como empresas entre si.

Business-to– consumer

Empresas e Clientes

As pessoas podem presumir que o comércio eletrônico está restrito

aos consumidores que visitam sites na Web para compras on-line.

Mas a compra na Web representa somente uma pequena parte do

quadro geral do comércio eletrônico; o maior volume do comércio

eletrônico abrange transações business-to–business que tornam a

compra mais fácil para as grandes corporações.

O comércio eletrônico também abre oportunidades para as

pequenas empresas, as quais podem comercializar e vender

a um custo menor por todo o mundo, e, desse modo, entrar

no mercado global

1.3. Sistemas de Informações Gerenciais - SIG

Os benefícios gerados por um sistema de processamento de

transações são tangíveis e podem ser usados para, justificar

seus custos em equipamento de computação, programas de

computador, pessoas e suprimentos especializados. Eles

dão velocidade ao processamento das atividades

empresariais e reduzem os custos de escritório.



Embora os primeiros sistemas de processamento de transações financeiras e contábeis fossem valiosas, ficou

claro que aqueles dados armazenados poderiam auxiliar os gerentes na tomada de decisões em suas respectivas áreas

de negócio, seja recursos humanos, marketing ou administração.

Satisfazer às necessidades dos gerentes e dos tomadores de decisão continua a ser o principal fator no desenvolvimento do sistemas de informação.

Abrange uma coleção organizada de pessoas,

procedimentos, software, banco de dados e dispositivos que

fornecem informação rotineira aos gerentes e aos tomadores

de decisão.

O Foco de um SIG é principalmente a Eficiência Operacional

Banco

de

Dados

Comum

Sistema de

Informação

Gerencial de

Produção

Sistema de

Informação

Gerencial

Financeira

Sistema de

Informação

Gerencial de

Recursos

Humanos

SISTEMA DE

PROCESSMENTO DE

TRANSAÇÕES

STP

Sistema de

Informação

Gerencial de

Marketing

Os sistemas de informações gerenciais basicamente fornecem relatórios

padronizados com base nos dados e nas informações do sistema de

processamento de transações.

Na maioria dos casos, esses relatórios eram produzidos periodicamente:

Diariamente,

Semanalmente;

Mensalmente, ou

anualmente



Como eram impressos regularmente, foram denominados relatórios

programados, os quais ajudavam os gerentes a executar as suas obrigações.

Exemplo:

Relatório resumido da dos custos totais da folha de pagamento podia

orientar um gerente contábil no controle dos custos futuros da folha de

pagamento.

O relatório resumido da folha do total da folha de pagamento poderia

interessar a um gerente de produção no controle e monitoramento dos

custos de mão-de-obra e de tarefas.

Outros relatórios programados poderiam ser usados para ajudar

gerentes de vários departamentos a controlar o crédito ao consumidor,

pagamentos a fornecedores, performance dos representantes de vendas,

níveis de estoque e muito mais.

Relatório de exceção

Descrevem as situações não usuais ou críticas como baixos estoques. O

relatório de exceção é produzido somente se uma determinada situação existe

- neste caso, o estoque está abaixo do especificado.

Exemplo:

Numa fábrica de bicicletas, um relatório de exceção podia ser

produzido pelo SIG caso a quantidade de pneus estivesse muito baixa e,

consequentemente, mais deles deveriam ser pedidos.

1.4. Sistema de Suporte a Decisão - SSD

O que é

É uma coleção de organizada de pessoas, procedimentos, software, banco de

dados e dispositivos usados para dar suporte a um problema específico na

tomada de decisão.

Foco

Eficácia da tomada de decisão.

Enquanto um SIG ajuda a organização a “fazer as coisas certas”, um SSD ajuda o gerente a “fazer a coisa certa”, naquele momento.

Um sistema de suporte a decisão vai além de uma sistema de informação

gerencial tradicional, pois pode fornecer assistência imediata na solução de



problemas complexos não suportados por um SIG tradicional.

Alguns desse problemas são únicos e nem sempre muito claros.

Exemplo:

No caso de um fabricante de automóveis ter que selecionar a melhor

localização para construir suas novas instalações ou uma companhia de

petróleo descobrir o local ideal para perfurar, os sistemas SIG

tradicionais raramente são usados para solucionar esses problemas

específicos; um SSD poderá sugerir alternativas e dar suporte à tomada

de decisão final.

Os sistemas de suporte à decisão são usados onde o problema é complexo e a

informação necessária para a melhor decisão é difícil de se obter e de se usar.

Um SSD também envolve julgamento gerencial.

Intrerface com o

Gerente

Acesso à internet,

intranets corporativas,

redes e outros sistemas

de computadores

Software de

gerenciamento de

banco de dados

Software de

gerenciamento de

modelos

Banco de

DadosModelo base

Acesso a banco de

dados externo

Banco

de

Dados

Externo

Elementos essenciais de SSD

1.5. Inteligência Artificial

Além dos sistemas de Processamento de transações SPT, Sistema de

Informações gerenciais SIG e Sistemas de Suporte a Decisões SSD, as

organizações frequentemente usam sistemas baseado na noção de inteligência

artificial (IA), onde o sistema de computador assume as características da

inteligência humana.

O campo da inteligência artificial inclui diversos subcampos.



Robótica

É uma área da inteligência artificial onde as máquinas realizam tarefas

complexas, rotineiras ou entediantes, tais como a soldagem de chassi de

automóvel ou a montagem de sistemas e componentes de computadores.

Sistema de visão permitem aos robôs e a outros dispositivos ter a “visão” e armazenar e processar imagens visuais.

O processamento da linguagem natural envolve a capacidade dos computadores entenderem e atuarem sob comandos verbais, ou por

escrito.

Sistema de aprendizado dão aos computadores a capacidade de aprender com os erros ou experiências passadas, tais como efetuar jogos ou

tomar decisões empresariais.

Redes neurais são um ramo da IA que permite aos computadores reconhecer e atuar sobre padrões ou tendências.

Alguns dos bem-sucedidos negociantes de ações, opções e de mercados futuros usam redes neurais para descobrir tendências e

torná-las mais lucrativas com seus investimentos.

Robótica

Sistema de Visão

Sistema de

aprendizado

Sistemas

Especialistas

Rede NeuralProcessador de

Linguagem

Natual

Principais Elementos da Inteligência Artificial

0

x

x



1.6. Sistemas Especialistas

O valor dos sistemas especialistas reside no fato de eles permitirem que as

organizações absorvam e usem o conhecimento dos peritos e especialistas.

Desta forma, anos de experiência e habilidades específicas não são totalmente

perdidos quando um especialista morre, se aposenta ou muda de emprego.

O sistema especialista pode ser aplicado a quase todo campo ou disciplina.

Têm sido aplicados para monitorar sistemas complexos como reatores

nucleares, executar diagnósticos médicos, localizar possíveis reparos de

problemas, projetar e configurar componentes de sistema de informação,

executar avaliação de crédito e desenvolver planos de marketing para um novo

produto ou novas estratégias de investimento.



Encomendar uma Pizza em 2015

A nossa vida daqui a uns anos...

Telefonista : "Pizza Hot, Bom dia."

Cliente : "Bom dia, quero encomendar uma pizza sff"

Telefonista : " Pode me dar o seu NIDN,sff ?"

Cliente : " Com certeza, o meu número de identificação nacional, é 6102049998-45-54610."

Telefonista : "Muito obrigado Sr Kerry.A sua morada é 1742 Meadowland Drive, e o seu número de telefone é 494-2366, o seu

número no escritório da Lincoln Insurance é o 745-2302 e o seu portátil é 266-2566. De que número o Sr ligou ?"

Cliente : "Euh ? Estou em casa. Onde foi buscar essas informações todas?"

Telefonista : "Nós estamos ligados em rede ao Sistema."

Cliente : (Suspiro) "Ai sim ! Eu queria encomendar duas pizzas com extra queijo e camarão..."

Telefonista : "É capaz de não ser boa idéia."

Cliente : "Desculpe!!! ?"

Telefonista : "Consta na sua ficha médica que sofre de hipertensão e de um nível muito alto de colesterol, além disso o seu

seguro de vida desaconselha vivamente escolhas perigosas para a sua saúde."

Cliente : "Pois é ...tem razão! O que é que me propõe ?"

Telefonista: "Porquê que não experimenta a nossa pizza Light com iogurte de soja, tenho a certeza que vai adorar."

Cliente : "Como é que sabe que vou adorar!!!?

Telefonista: "O Sr. consultou o site ``Recette Gourmandes au Soja´´na biblioteca municipal dia 15/01 às 14h32 onde

permaneceu ligado à rede durante 36 minutos, daí a minha sugestão."

Cliente : "Pronto está bem!. Dê me duas pizzas familiares, quanto é?"

Telefonista : "É a escolha certa para si , a sua esposa e respectivos 4 filhos, são 49,99 $."

Cliente : "Quer o meu número de cartão de crédito?"

Telefonista : "Lamento mas vai ter que pagar em dinheiro. O limite do seu cartão de crédito já foi ultrapassado"

Cliente : "Não faz mal eu vou ao multibanco levantar dinheiro antes que chegue a pizza."

Telefonista : "Duvido que dê. Tem a conta a descoberto."

Cliente : "Meta-se na sua vida. Mande-me as pizzas que eu arranjo o dinheiro. Quando é que entregam ?"

Telefonista : "Estamos um pouco atrasados. Daqui a 45 minutos serão entregues. Se estiver com muita pressa pode vir buscá-

las, só que transportar duas pizzas de moto não é aconselhável além de ser perigoso"

Cliente : "Mas que raio de história é esta, como é que sabe que tenho uma moto ?"

Telefonista : "Peço desculpa, apenas reparei que não tinha pago as prestações do carro e que ele foi penhorado. Mas a sua

Harley está paga. Daí pensei que fosse utilizá-la"

Cliente : "Vá@#prá%/[email protected].&Paxxx?#!"

Telefonista : "Agradeço que não me insulte... não se esqueça que já foi condenado em Julho de 2009 por Insulto a Agente na

via pública"

Cliente : (Silêncio)

Telefonista : "Mais alguma coisa! ?"

Cliente : "Não é tudo...não espere..não se esqueça dos 2 litros de Coca Cola que constam na promoção ."

Telefonista : "Peço imensa desculpa, mas o regulamento da nossa promoção descrito no art.3/12 proíbe-nos de enviar bebidas

com açúcar a pessoas diabéticas."



ATIVIDADE INDIVIDUAL

Questionário

1. Quais são alguns dos modos como os sistemas de

informação podem melhorar nossas vidas?

R:

2. Como as organizações mudaram em função do uso de

sistemas de informação?

R:

3. Porque o estudo de sistema de informação é

importante para você?

R:

4. Discuta como os sistemas de informação estão ligados

aos objetivos empresariais de uma organização?

R:



2.4. DESENVOLVIMENTO DE SISTEMAS

É a atividade de criar ou modificar os sistemas empresariais existentes.

O desenvolvimento de sistemas de informação para atender às necessidades empresariais é

uma tarefa altamente complexa e difícil. Tanto que os projetos de sistemas de informação

comumente excedem orçamentos e ultrapassam prazos para conclusão.

Uma estratégia para melhorar os resultados de um projeto de desenvolvimento de sistemas é

dividí-lo em várias etapas, cada uma com uma meta bem definida e um conjunto de tarefas a

serem realizadas:

Investigação e Análise de Sistemas

Projeto, implementação, Manutenção e validação de sistemas

2.4.1. Investigação e Análise

Objetivo:

Obter um entendimento claro da questão a ser resolvida ou oportunidade a ser aproveitada.

Uma vez entendido, a próxima indagação é:

Vale a pena resolver o problema?

o Análise do Custo benefício

2.4.2. Projeto, Implementação, Manutenção e Validação de /Sistema

2.4.2.1. O projeto de sistemas

Determina como o novo sistema funcionará para atender às necessidades da empresa

definidas durante a análise de sistemas.

2.4.2.2. A implementação de sistemas

Envolve a criação ou a aquisição dos vários componentes do sistema (hardware,

software, banco de dados etc.) definidos na etapa de projeto, a sua montagem e

colocação do novo sistema em operação.

2.4.2.3. Manutenção e validação de sistemas

O propósito é checar e modificar o sistema, de forma que continue a atender às

necessidades das empresas em constante mudança.

2.5. Por que estudar Sistemas de Informação

Estudos têm mostrado que o envolvimento dos gerentes e tomadores de decisões em todos os

aspectos dos sistemas de informação representa o principal fator para o sucesso

organizacional, incluindo os maiores lucros e o menores custos.



O conhecimento de sistemas de informação o capacitará para ampliar a sua contribuição no

trabalho, assim como avançar na carreira ou no campo escolhido.

As questões e decisões empresariais estão se tornando mais complexas.

Por exemplo:

O aumento das fusões entre antigos concorrentes para formar conglomerados globais,

O contínuo enxugamento das corporações para focar o centro de negócios e melhorar

a eficiência;

Os esforços em reduzir as barreiras comerciais e a globalização do capital apontam

para a crescente internacionalização das organizações empresariais e dos mercados.

2.5.1. Aprendizado de Computadores

É o conhecimento de sistemas e equipamentos de computadores e seus modos de

funcionamento.

Ele enfatiza o uso de equipamentos e dispositivos:

(hardware),

programas e instruções (software),

banco de dados e telecomunicações.

2.5.2. Impacto do Computador na Sociedade

Segundo Pierre Lévy, no livro "Cibercultura", O computador não é mais um centro, e sim um

nó, um terminal, um componente da rede universal calculante. Em certo sentido, há apenas

um único computador, mas é impossível traçar seus limites, definir seu contorno. É um

computador cujo centro está em toda parte e a circunferência em lugar algum, um computador

hipertextual, disperso, vivo, fervilhante, inacabado: o ciberespaço em si.

O computador evoluiu em sua capacidade de armazenamento de informações, que é cada vez

maior, o que possibilita a todos um acesso cada vez maior a informação. Isto significa que o

computador agora representa apenas um ponto de um novo espaço, o ciberespaço. Essas

informações contidas em computadores de todo mundo e presentes no ciberespaço,

possibilitam aos usuários um acesso à novos mundos, novas culturas, sem a locomoção física.

Com todo este armazenamento de textos, imagens, dados, etc.

Houve também uma grande mudança no comportamento empresarial, com uma forte redução

de custo e uma descompartimentalização das mesmas. Antes o que era obstante agora é

próximo, as máquinas, componentes do ciberespaço, com seus compartimentos de saída,

otimizaram o tempo e os custos.

3. Sistema de Informação nas Organizações


Identificar os sete processos que agregam valor à cadeia de suprimento e descrever o

http://pt.wikipedia.org/wiki/Pierre_L%C3%A9vy



papel dos sistemas de informação dentro deles.

Definir com clareza os termos estrutura, cultura e mudança organizacionais e discutir

como eles afetam a implementação dos sistemas de informação.

Identificar algumas das estratégias empregadas para reduzir os custos e melhorar os

serviços.

Definir o termo vantagem competitiva estratégica e discutir como as organizações estão

usando os sistemas de informação para obtê-la.

Discutir como as organizações justificam o uso de sistemas de informação.

3.1. Introdução

O impacto da tecnologia nos negócios está crescendo constantemente. Antes

usada para automatizar processos manuais, a tecnologia, atualmente, transforma

não só a natureza do trabalho, bem como o próprio formato das organizações.

Durante o final dos anos 1960 e o começo dos anos 1970, muitos sistemas de

informações auxiliaram no monitoramento e no controle de processos e

operações empresariais.

Por exemplo, os relatórios que listavam a quantidade de cada item em estoque

podiam ser usados para monitorar os níveis de estoque.

Lamentavelmente, muitos desses primeiros sistemas não levaram em conta as

metas gerais da organização e os diferentes estilos gerenciais.

Alguns tomadores de decisão solicitavam relatórios de estoque detalhados de

todos os itens, enquanto outros somente uma lista daqueles cuja quantidade

disponível era muita baixa.

Considerados até mais importantes, esses primeiros sistemas não foram

desenvolvidos como parte integrante do processo empresarial.

Em suma, muitos sistemas falharam ou não tiveram todo o seu potencial

utilizado.

Hoje, as empresas reconhecem que tanto os conceitos

organizacionais relevantes quanto os processos precisam ser

considerados e sustentados por sistemas de informação efetivos.

Seu uso sofre forte influência da estrutura organizacional empresarial

e do modo particular com que a empresa objetiva alcançar suas metas.



Uma “empresa moderna” busca redefinir seus serviços visando a

redução de seus custos totais e, conseqüentemente, os de seus clientes

a fim de manter a movimentação da dos produtos monitorada

adequadamente no canal de suprimento.

Os sistemas de informação, além de fornecer uma valiosa informação

de rastreamento de entrega, funcionam como parte do processo de

distribuição e, por conseguinte, alteram o próprio processo.

3.2. Organização e Sistema de Informação

O que é organização:

É um conjunto de pessoas e de outros recursos estabelecidos para cumprir

metas.

A primeira meta de uma organização com fins lucrativos é maximizar os lucros

pro meio do aumento da receita ou da redução dos custos.

Nas organizações sem fins lucrativos, incluindo-se grupos sociais, grupos

religiosos, universidades e outras organizações, o lucro não representa sua

meta primária.

Uma organização é um sistema.

Dinheiro, pessoas, máquinas e equipamentos,

dados, informações e decisões estão constantemente em uso em qualquer organização.



Tomada de decisão

do Funcionário

SaídaTransformação do

Produto

Ambiente

Sistema

Organizacional

Subsistema de

um processo

Fluxo material e físico

Fluxo de decisão

Fluxo de dados

Fluxo de valor

Sistema(s) de Informação

Entrada

Recursos como materiais, pessoas, dinheiro, entre outros, constituem entradas para o sistema

organizacional provenientes do ambiente (interno ou externo).

As saídas do mecanismo de transformação compreendem, geralmente, produtos ou serviços,

com valor relativo maior do que as entradas sozinhas.

Por exemplo, os produtos acabados entregues por uma indústria (saída) possuem valor

relativo maior que as entradas necessárias para produzir esse mesmos produtos.

Através desta diferença ou de importância, as organizações tentam alcançar suas metas.

Como esse acréscimo de valor ocorre?

Dentro do mecanismo de transformação, vários subsistemas contêm processos

que ajudam a tornar entradas específicas em produtos ou serviços de maior

valor.

Esses processos que agregam valor elevam a importância relativa de se

combinar entradas em seus caminhos para se tornarem as saídas finais da

organização.

Em geral, as organizações estabelecem esses processos que agregam

valor para atingir suas metas, explorando oportunidades e resolvendo

problemas.

Vamos ver o exemplo do Lava-jato.



O primeiro processo que agrega valor pode ser

identificado como lavar o carro.

A saída desse sistema - um carro limpo, porém

molhado

Vale mais do a mera coleção de ingredientes

(sabão e água), conforme evidencia a

popularidade dos lava-jato.

Os consumidores estão dispostos a pagar

mais por habilidade, conhecimento, tempo

e energia necessários para lavar seus

carros.

O segundo processo que agrega valor é a secagem

A transformação do carro molhado em um carro seco.

Novamente os consumidores estão dispostos a

pagar mais pela habilidade, conhecimento,

tempo e energia adicionais necessários para

completar essa transformação.

Em qualquer negócio, uma organização estabelece processos com vistas a

explorar oportunidades (propiciar mais benefícios aos clientes) e resolver um

problema (uma necessidade do cliente).

Todas as organizações empresariais contêm um número de processos que

agregam valor.

Acrescentar valor às partes interessadas

Cliente,

Fornecedor

Gerente ou empregado

Consiste meta primária de qualquer organização.

Como as organizações podem agregar valor a seus produtos e serviços.

Cadeia de Valor

É uma série (cadeia) de atividades que inclui logística de recebimento,

depósito e armazenamento, produção, estocagem de produtos

acabados, logística de entrega, marketing e vendas e, ainda, serviço de

atendimento ao cliente.



Matérias- Primas

Logística de

Recebimento

Sistema de

Monitoramento

Interno

Depósito

Armazenamento

Sistema de De

Controle de Matéria-

Prima

Producão

Sïstema de Controle

de Processo

Sistema de Controle

e Acompanhamento

de Serviços ao

Cliente

Marketing e

Vendas

Sistema de

Planejamento de

Promoções

Logística de

Entrega

Sistema de

Planejamento de

Distribuição

Armazenamento

de Produto

Acabado

Sistema de

Armazenamento e

Recuperação

Automáticos

Gerenciamento do Fluxo Interno

Gerenciamento do Fluxo Interno

A Cadeia de Valor de uma Manufatura

A administração da matéria prima, logística internas e as

instalações de depósito e armazenamento são denominados

gerenciamento do fluxo interno, enquanto a administração do

armazenamento de produtos acabados, logística de entrega,

marketing e vendas e serviços ao cliente são chamadas de

gerenciamento de fluxo externo

Cada uma dessas atividades é investigada para se determinar o que fazer para

aumentar o valor percebido por um cliente.

Dependendo do cliente, o valor pode significar menor preço, melhor serviço,

qualidade mais alta ou exclusividade de produto.

Ele resulta da habilidade, conhecimento, tempo e energia investidos pela

empresa.

Adicionando expressiva quantidade de

valor a seus produtos e serviços, as empresas

irão assegurar, futuramente, o sucesso

organizacional.

Qual o papel que um sistema de informação desempenha nesses

processos que agregam valor?



Uma visão tradicional de sistemas de informação sustenta que as

organizações os empregam para controlar e monitorar os processos

que agregam valor em uma informação mais significativa a ser usada

pelos empregados dentro das organizações.

Dentro de uma visão mais recente no que concerne à utilização dos

sistemas de informação nas empresas, não cabe compreender o

processo de adicionar valor independentemente desses sistemas. Ao

contrário, devemos considerar o papel potencial dos sistemas de

informação dentro do próprio processo, frequentemente conduzindo à

descoberta de novas e melhores maneiras para completar o processo.

3.2.1. Estrutura Organizacional

A estrutura organizacional se refere às subunidades

organizacionais e ao modo como elas se relacionam com a

organização.

De acordo com as metas da empresa e sua abordagem de

administração, diversas estruturas podem ser adotadas.

A estrutura de uma organização pode ter um impacto sobre

como os sistemas de informação são vistos e quais os tipos

usados.

Apesar de muitas possibilidades, a estrutura organizacional

tipicamente recai em uma das seguintes categorias:

Tradicional

Projeto

Equipe ou multidimensional

3.2.1.1. Estrutura Organizacional Tradicional

Nesse tipo de estrutura, o departamento principal se reporta ao presidente ou ao

cargo gerencial mais alto.

Os departamentos principais são geralmente divididos de acordo com a função,



podendo incluir marketing, produção, sistemas de informação, financeiro e

contabilidade, pesquisa e desenvolvimento, entre outros.

3.2.1.2. Estrutura Organizacional por projeto

Este tipo de estrutura está centrado nos principais produtos e serviços. Por

exemplo, em uma empresa produtora de diversos tipos de produtos e comidas

para bebês, cada qual é produzido por uma unidade separada.

As funções tradicionais com marketing, finanças e produção são posicionadas

dentro dessas unidades principais.

Muitas equipes de projetos são temporárias. Ao término de um projeto, seus

membros são transferidos para novas equipes voltadas para a finalização de

algum outro projeto.

3.2.1.3. Estrutura Organizacional por equipe

A estrutura organizacional em equipe é centralizada em equipes ou grupos de

trabalho. Em alguns casos, essas equipes são pequenas e, em outros, podem ser

muito grandes.

Tipicamente, cada equipe possui um líder que se reporta a um nível gerencial

mais alto na organização. Dependendo das tarefas que estão sendo executadas, a

equipe pode ser temporária ou permanente.

3.2.1.4. Estrutura Organizacional multidimensional

Uma estrutura organizacional multidimensional pode incorporar várias

estruturas ao mesmo tempo. Por exemplo, uma organização comporta tanto as

áreas funcionais tradicionais como principais unidades de projeto.

Quando diagramada, essa estrutura forma uma matriz ou grade.

Uma vantagem da estrutura organizacional multidimensional está na sua

capacidade de enfatizar simultaneamente tanto as áreas corporativas

tradicionais, quanto as importantes linhas de produto.

Uma desvantagem em potencial reside nas múltiplas linhas de autoridade. Nessa

situação um empregado terá dois chefes ou supervisores, um funcional e outro

por projeto.

3.2.2. Cultura e Mudança Organizacional

A cultura reúne os principais entendimentos e pressupostos compartilhados por

um grupo.

A cultura organizacional consiste dos principais entendimentos e pressupostos

de uma corporação ou organização.

Os entendimentos, que podem incluir crenças, valores e abordagens comuns de

tomada de decisão, nem sempre são registradas ou documentadas em

declarações de metas ou em políticas formais.



3.2.2.1. Mudança Organizacional

A mudança organizacional abrange o modo como as organizações, com ou sem

fins lucrativos, planejam, implementam e lidam com as mudanças, as quais

podem ser causadas tanto por fatores internos quanto externos.

Fatores internos incluem as atividades relacionadas a todos os níveis de

empregados, e fatores externos compreendem as atividades causadas por

concorrentes, acionistas, leis federais e estaduais, regulamentos da comunidade,

ocorrências naturais (como inundações e chuvas) e condições econômicas, em

geral.

Introduzir ou modificar um sistema de informações também implicará

mudanças.

Melhorar um processo organizacional por meio de sistema de informação exige

uma mudança nas atividades e tarefas relacionadas ao processo.

3.2.2.2. Modelo de mudança

Um modelo é uma representação das teorias, que identifica as fases e o melhor

modo de implementar a mudança.

1. O DESCONGELAMENTO

É o processo de interromper velho hábitos e criar um clima receptivo à

mudança.

2. MOVIMENTAÇÃO

É o processo de aprendizado de novos métodos de trabalho,

comportamentos e sistemas.

3. RECONGELAMENTO

Refere-se à ênfase nas mudanças para tornar os novos processos aceitos e

parte integrante do trabalho.

Quando a empresa introduz um novo sistema de informação, alguns

membros da organização devem atuar como agentes de transformação.



3.2.3. Reengenharia

Para permanecer competitivas, as organizações precisam, ocasionalmente, alterar

profundamente o modo como fazem negócios. Em outras palavras, elas precisam mudar as

atividades e tarefas ou processos, com vistas a alcançar suas metas.

A reengenharia, também chamada de redesenho de processos, envolve a readequação dos

processos empresariais, estruturais e organizacionais, sistemas de informação e valores da

organização objetivando uma guinada nos resultados do negócio.

A reengenharia pode reduzir o tempo de entrega de produtos, aumentar a qualidade do

produto e do serviço, aumentar a satisfação do cliente e elevar o faturamento e a lucratividade.

Mudança

na

estrutura Organizacional

Reengenharia -

Redesenho

do

Processo Empresarial

Mundança

nos

valores Organizacinais

Mudança

nos

Sistemas de informação

Um processo de empresarial inclui várias atividades – tanto internas (como planejamento)

quanto externas (como tomada de ação) – que são executadas para transformar entradas em

saídas.



Reengenharia da Administração Pública nos Países em Desenvolvimento

K. B. C. SAXENA1

.

Elementos chaves da PAR

: 1- Estratégia – qualquer discussão de reengenharia é inútil sem a estratégia.

Estratégia é a visão, as metas, os objetivos, o que é possível e desejável de se alcançar. A visão provê um alvo amplo para direcionar o planejamento da reengenharia; refere-se a uma força de direção na qual a organização se baseia para agir no seu ambiente e que deve ser publicamente expressa. A visão tem dois componentes – uma filosofia guia e uma imagem tangível e partilhável do propósito fundamental da organização, com o qual todos devem estar comprometidos.

2- Estrutura organizacional – qualquer esforço de reengenharia tem que

considerar o usuário. Seu objetivo é colocar o servidor mais próximo dos usuários, pois somente assim os servidores poderão ajudar a dar efetividade à mudança. A reengenharia ajuda a remover as resistências à mudança ouvindo e acatando idéias dos servidores sobre as melhorias dos processos, bem como delega aos servidores o controle da qualidade do atendimento ao usuário. Quem tem a habilidade de melhorar os processos deve ter autoridade para fazê-los.

3- Tecnologia de informação – a redução de gastos na administração

pública realmente ocorre com a implantação de tecnologia de informação, pois este tipo de administração trabalha com grande volume de informação. Modernizar o sistema de compras, despesas e receitas propicia real eficácia nas operações governamentais. Uma das técnicas mais usadas em reengenharia é redesenhar o work-flows, tomada de decisão e sistemas de informações de forma pararela e integrada. Há alguns atributos a serem considerados:

Conectividade – a tecnologia de informação deve fazer fluir informação entre as diferentes organizações públicas através de uma rede de comunicação;

Acessibilidade – a tecnologia de informação deve prover acesso a uma base de dados (database) para várias organizações. Várias organizações públicas necessitam das mesmas informações e manter dados separadamente implica em altos custos públicos. Base de dados comum deve prover informação atual com alta integridade para múltiplos órgãos.

Inter-operatividade – tecnologia de informação pode automatizar alguns processos de informação em vários tipos de soft e hardwares, produzindo transparência para os usuários.

1 Professor de Sistemas de Informação do Instituto de Desenvolvimento Gerencial, Gurgaon – Índia.



4- Cultura organizacional – é o padrão de crenças e expectativas partilhadas pelos membros da organização. Estas crenças e expectativas produzem regras de comportamento – normas - que fortemente moldam o comportamento dos indivíduos e grupos na organização. Quanto mais velha a cultura mais arraigadas as crenças e valores e mais difícil a mudança. A cultura pode ser o maior obstáculo à reengenharia. O sistema de autoridade, ordenado hierarquicamente, onde relações e interações são do tipo superior-subordinado, não dá, ao subordinado, o direito de fazer comentários nas práticas de trabalho dos superiores. A reengenharia tende a reverter esta prática e isso certamente gera resistência daqueles que ocupam cargos superiores.

Figura 1 – Elementos chaves da PAR

Categorias da PAR

As grandes dificuldades em se fazer reengenharia no setor público são resultantes de algumas características:

muitas administrações públicas são direcionadas para os procedimentos e carecem de formulação explícita de estratégicas/objetivos; e isto para a reengenharia é um pré-requisito.

dificilmente a administração pública define quem é o usuário, já que tem o monopólio da prestação de determinados serviços e sua burocracia não está acostumada a ouvir o usuário, o que á ainda mais problemático.

os benefícios da reengenharia são largamente derivados do pensar, organizar e agir horizontalmente, em termos de processos matriciais mais do que verticais. Assim é difícil para a administração pública perceber o conceito de processos organizacionais e mais ainda, de definí-los.

melhorar processos necessariamente significa definir seu alcance e medí-los. Como o conceito de processo é novo para a administração pública é difícil

ESTRUTURA

CULTURA

ESTRATÉGIA TECNOLOGIAREENGENHARIA DA

ADMINISTRAÇÃO

PÚBLICA

Desafio

Fundamento

História

Facilitador

ESTRUTURA

CULTURA

ESTRATÉGIA TECNOLOGIAREENGENHARIA DA

ADMINISTRAÇÃO

PÚBLICA

Desafio

Fundamento

História

Facilitador



definir seu alcance em termos de indicadores apropriados que permitam mensuração.

As dificuldades apresentadas acima levam as organizações públicas a implantarem a reengenharia em graus variados. Nós propomos três tipos de reengenharia envolvendo diferentes ganhos, recursos e riscos:

1- Melhoria de processo: é o nível mais baixo de aplicação de reengenharia. Atua em parte do processo, refinando as tarefas que são realizadas, o que envolve redução de burocracia, de duplicação e do ciclo de tempo do processo, simplifica formas e reduz o número de rotinas excepcionais. Estas melhorias podem atingir 5-20% em termos de custo, qualidade e tempo, mas raramente promovem impactos nos resultados da organização.

2- Redesenho de Processo: significa um redesenho total de toda a extensão

do processo e pode promover melhoria radical de processo (50% ou mais). Tal redesenho requer análise do modelo de processo nos níveis altos da hierarquia da organização tal como pesquisa para identificar onde tecnologia da informação pode ser usada para eliminar inteiramente algumas atividades do processo. Deve ser realizado quando há suporte dos dirigentes, quando o processo a ser redesenhado é crítico para o alcance dos objetivos da organização e quando há coordenação de reengenharia apropriada.

3- Transformação organizacional: é o maior grau de aplicação da

reengenharia já que pretende mudar a estrutura e a cultura da organização para melhorar seus processos. Começa por definir a missão da organização e o que está tentando alcançar. A seguir, investiga como trabalha e como seus processos podem ser melhorados. Apesar dos riscos o sucesso da transformação pode resultar em: melhoria radical em toda a organização; claridade de propósitos, direção, capacidades e missão real; alto grau de satisfação do usuário. Somente um número pequeno de organizações públicas, a maioria nos países industrializados, reconheceu a necessidade de reinventar a administração pública.

Exemplos de PAR em países em desenvolvimento

Nos países em desenvolvimento, o uso da reengenharia da Administração Pública tem se

limitado à melhoria de processos devido ao alto custo de tecnologia em relação ao custo do

trabalho humano, à não percepção da necessidade de implementar os três tipos de

reengenharia, ao baixo nível de padronização da Administração Pública e à pobre infra-

estrutura tecnológica.

As possibilidades da reengenharia, entretanto, não podem ser atingidas através da tecnologia somente. A reengenharia tem seu suporte na “visão holística de custo/beneficio de solução de problema”, através da formulação de estratégia e da definição de processos correspondentes, com ajuda da, mas não necessariamente somente da tecnologia. O requerimento mínimo para iniciar a reengenharia é o desejo ou pressão para melhorar o desempenho e a perspectiva dessa melhora. Sem essa visão, mesmo com recursos, não haverá melhoria.



Plano para a implementação da PAR

A reengenharia pode ser implementada por fases, tais como: Fase 1- Clareamento e Visão – definição de estratégia e objetivos. Visão da organização no futuro partilhada por todos, o que vai mantê-los unidos em torno de uma identidade e sentido de destinos únicos. Fase 2- Conhecimento do processo – identificação dos processos organizacionais, seus objetivos e definição de seus limites, interfaces, principais inputs e outputs, departamentos que executam cada um destes processos, os usuários (internos e externos) que se beneficiam pelos mesmos e os fornecedores que produzem os inputs. Um mapa com todos os processos pode ser elaborado. Depois se identificam os principais processos, ou seja, aqueles que diretamente impactam na estratégia da administração e que serão os processos possíveis de serem redesenhados. A organização tem que escolher quais são os mais críticos em vista da necessidade de redesenho, de recursos exigidos e nível de risco em modificá-los. Fase 3- Redesenho de processo – Agora deve se modelar os processos selecionados em detalhes, com uma representação gráfica dos mesmos. Será feita uma análise para apontar suas fraquezas e problemas, baseada na identificação e mensuração de seu desempenho, através de indicadores. Fase 4- Implementação do processo – nesta fase se operacionaliza o redesenho fazendo as necessárias mudanças na estrutura da organização, no sistema de informação e na cultura, se necessária. Se as mudanças estruturais e culturais requeridas pelos novos processos são extensivas, esta fase passará por vários estágios. Fase 5- Avaliação de processo – o novo processo é permanentemente avaliado para assegurar que as deficiências sejam removidas.

Conclusão

Este artigo procurou mostrar algumas questões fundamentais relativas à aplicação da reengenharia na administração pública.



REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS:

CHIAVENATO, Idalberto. Introdução à Teoria Geral da Administração. 6ª Ed. São Paulo:

Campus, 2000.

STAIR M. Ralf, REYNOLDS W. George. Princípios de Sistemas de Informação. 4ª Ed. Rio

de Janeiro: LTC Editora, 2002.

MAcGEE, James. PRUSAK Laurence. Gerenciamento estratégico da informação: aumente a

competitividade e a eficiência da sua empresa utilizando a informação como uma

ferramenta estratégica. Rio de Janeiro: Campus, 1994.

DAVENPORT, Thomas H. Ecologia da Informação: por que só a tecnologia não basta para o

sucesso na Era da Informação. São Paulo: Futura, 2002.

PROGRAMA NACIONAL DE GESTÃO PÚBLICA E DESBUROCRATIZAÇÃO -

GESPÚBLICA. Instrumento para avaliação da Gestão Pública. 2006.



Sumário Aula Dia Mês Obs.

1. Administração – Conceitos Básicos e Aplicação 1-2 06 Ago

1.1. Contexto histórico da Administração 1-2 06 Ago

1.2. O que é Administração 3-4 13 Ago

1.2.1. Artigo: Mudança de Paradigma e a segunda Onda 3-4 13 Ago

1.3. Atividade Individual (Planejamento Estratégico) 27 Ago {7,5 Pontos (5,0)}

2. Sistema de Informação 5-6 20 Ago

2.1. Conceito de Sistema 5-6 20 Ago

2.2. Conceito de Informação 5-6 20 Ago

2.2.1. Dado x Informação 5-6 20 Ago

2.2.2. Informação Valiosa 5-6 20 Ago

2.4. Sistema de Informação 5-6 20 Ago

2.4.1. Conceito 5-6 20 Ago

3. Sistema de Informações Empresariais 7-8 27 Ago

3.1. Introdução 7-8 27 Ago

3.2. Divisão dos Sistemas de Informações Empresariais 7-8 27 Ago

3.2.1. Sistema de Processamento de Transações 7-8 27 Ago

3.2.2. Comércio Eletrônico 7-8 27 Ago

3.2.3. Sistema de Informações Gerenciais – SIG 7-8 27 Ago

3.2.4. Sistemas de Suporte à Decisão – SSD 7-8 27 Ago

3.2.5. Inteligência Artificial – IA 7-8 27 Ago

3.2.6. Sistemas Especialistas 7-8 27 Ago

Artigo: Encomendar uma Pizza em 2015 7-8 27 Ago

Atividade Individual – Questionário: Questões para Revisão/Discussão 7-8 27 Ago {7,5 Pontos (5,0)}

3.3. Desenvolvimento de Sistemas 9-10 03 Set

3.3.1. Investigação e Análise de Sistemas 9-10 03 Set

3.3.2. Projeto, Implementação, Manutenção e Validação de Sistema. 9-10 03 Set

3.3.2.1. Projeto 9-10 03 Set

3.3.2.2. Implementação 9-10 03 Set

3.3.2.3. Manutenção e Validação de Sistema 9-10 03 Set



3.4. Por que estudar Sistema de Informação 11-12 10 Set

3.5. Aprendizado de Computadores 11-12 10 Set

3.5.1. Aprendizado de Computadores 11-12 10 Set

3.5.2. Impacto do Computador na Sociedade 11-12 10 Set

Artigo: Sistema de Gestão das Informações – John Naisbett 11-12 10 Set

Atividade em Grupo em Sala de Aula: Primeira Revisão 13-14 17 Set {7,5 Pontos (5,0)}

Atividade em Grupo em Sala de Aula: Elaborar um Bando de Dados da

Turma

15-16 24 Set {7,5 Pontos (5,0)}

4. Sistema de Informação nas Organizações 17-18 01 Out

4.1. Introdução 17-18 01 Out

4.2. Organização e Sistema de Informação 17-18 01 Out

4.2.1. Estrutura Organizacional 17-18 01 Out

4.2.1.1. Estrutura Organizacional Tradicional 17-18 01 Out

4.2.1.2. Estrutura Organizacional por Projeto 17-18 01 Out

4.2.2. Cultura e Mudança Organizacional 17-18 01 Out

4.2.2.1. Mudança Organizacional 17-18 01 Out

4.2.2.2. Modelo de Mudança 17-18 01 Out

4.2.3. Reengenharia 19-20 08 Out

4.2.3.1. Introdução 19-20 08 Out

4.2.3.2. Artigo: Reengenharia da Administração Pública nos Países

em Desenvolvimento

19-20 08 Out

Atividade Individual – Pesquisar e comentar um artigo sobre Sistema de

Informação

19-20 08 Out {5,0 Pontos (3,0)}

4.2.3.2.1. Palestra – Implantação de um Sistema de Gestão

Integrado na Administração Pública Municipal

21-22 15 Out Convidado

4.2.4. Instrumento par a Avaliação da Gestão Pública 23-24 22 Out

4.2.4.1. Modelo de Excelência em Gestão Pública 23-24 22 Out

4.2.4.2. Representação do Modelo de Excelência em Gestão Pública 23-24 22 Out

Avaliação da matéria até a aula 20 25-26 29 Out Prova (15,0 Pontos)

4.2.4.3. Fundamentos 27-28 05 Nov

4.2.4.4. Instrumento para Avaliação da Gestão Pública 29-30 12 Nov



4.2.4.5. Critérios para avaliação da Gestão Pública 29-30 12 Nov

Artigo: Por que os executivos de inteligentes fracassam? 29-30 12 Nov

Atividade em Grupo: Modelo de Excelência em Gestão Pública 31-32 19 Nov {10,0 Pontos (7,0)}

5. Hardware: Dispositivos de Entrada, de Processamento e de Saída. 33-34 26 Nov

5.1. Infra-estrutura de Hardware: Integrando o Poder da Tecnologia 33-34 26 Nov

5.1.1. Componentes de Hardware 33-34 26 Nov

5.1.2. Componentes de Hardware em Ação 33-34 26 Nov

5.2. Dispositivos de Processamento e de Memória: Potência, Velocidade e

Capacidade

33-34 26 Nov

5.2.1. Funções do Processamento das informações 33-34 26 Nov

5.3. Dispositivo de Entrada e de Saída: A Porta de Comunicação dos

Computadores

33-34 26 Nov

5.3.1. Dispositivo de Entrada 33-34 26 Nov

5.3.2. Dispositivo de Saída 33-34 26 Nov

Atividade Individual: Questionário sobre Hardware 35-36 03 Dez (10,0 Pontos)

6. Software: Básico e Aplicativo 37-38 10 Dez

6.1. Uma Visão Geral de Software 37-38 10 Dez

6.1.1. Software Básico 37-38 10 Dez

6.1.1.1. Sistemas Operacionais 37-38 10 Dez

6.1.1.2. Sistemas Operacionais Populares 37-38 10 Dez

6.1.2. Software Aplicativo 37-38 10 Dez

6.1.2.1. Tipos de Software Aplicativo 37-38 10 Dez

6.1.2.2. Software Aplicativo Pessoal 37-38 10 Dez

7. Avaliação Final – Toda Matéria 39-40 17 Dez Prova Final (30,0

Pontos)

sistema de informação

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