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Sistema Solar
Gastão B. Lima Neto Vera Jatenco-Pereira
IAG/USP
AGA 210 – 1° semestre/2016
www.astro.iag.usp.br/~aga210
Tamanhos, distâncias e propriedades
Membros: Planetas Terrestres e Jovianos
Satélites e Anéis
Atmosferas e interiores dos planetas
Cometas, Asteróide, NEOs
Sistema Solar • Sistema de objetos celestes ligados pela gravitação ao Sol.
• O Sol corresponde a 99,87% da massa total do Sistema Solar. – Júpiter corresponde a 0,1%;
– a Terra corresponde a 0,0003%.
Muitos sistemas planetários ligados a outras estrelas estão sendo descobertos.
Componentes do Sistema Solar • Uma estrela (Sol); • 8 planetas e 5 planetas-anões reconhecidos pela UAI; • asteróides, satélites, cometas; • meteoróides, poeira e gás.
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Satélites do Sistema Solar em comparação com a Terra
imagem: NASA/wikipedia
Total 67
Total 27
Total 62
Total 14
Terra (para comparação)
Total 5
1000 km
Sistema Solar • Os cinco planetas mais brilhantes, visíveis a olho nu, já eram conhecidos
desde a antiguidade.
• A palavra planeta em grego significa astro errante:
– o planeta se move em relação às estrelas “fixas”.
• Depois da invenção do telescópio, outros dois planetas, satélites de outros planetas, asteróides, etc., foram descobertos.
– 4 maiores satélites de Júpiter em 1609 por Galileu (1564–1642).
– Urano em 1781 por William Herschel (1738–1822).
– Ceres em 1801 por Giuseppe Piazzi (1746–1826).
– Netuno em 1846 por Johann Gottfried Galle (1812–1910) após previsão teórica de Urbain Le Verrier (1811–1877) e John Couch Adams (1819–1892).
– Plutão em 1930 por Clyde Tombaugh (1906–1997).
– Éris em 2001, Haumea em 2004 e Makemake em 2005, por Michael Brown e a equipe do Observatório do Monte Palomar.
Sistema Solar: nomes Tradicionalmente, os nomes dos corpos do Sistema Solar são associados a entidades mitológicas. Os planetas têm nomes de deuses romanos:
Júpiter, deus dos deuses; Vênus, deusa do amor e da beleza;
Marte, deus da guerra; Plutão, deus do inferno;
Mercúrio, mensageiro dos deuses; Ceres, deusa dos grãos, cereais;
Saturno, pai de Júpiter, deus da agricultura; Haumea, deusa do nascimento (mitologia Havaiana).
Urano, deus do céu e das estrelas; Éris, deusa grega da discórdia;
Netuno, deus do Mar; Makemake, criador da humanidade na mitologia Rapanui (Ilha de Páscoa).
Órbitas (quase) coplanares dos planetas
Plutão
Eclíptica Terra
17o
As órbitas dos planetas estão praticamente no mesmo plano.
A dimensão do sistema solar até Netuno é de ~30 UA.
Planetas anões não obedecem esta regra.
1 Unidade Astronômica (UA) = 149 597 871 km
Éris
44o
Estrutura do Sistema Solar
• O Sistema Solar vai muito além dos planetas.
• Depois da órbita de Netuno (30 UA) encontra-se o cinturão de Kuiper, com planetas anões e corpos congelados.
• Ao redor do Sistema Solar, com uma distribuição esférica está a Nuvem de Oort entre 50 e 100 mil UA.
imagem: NASA/JPL
Júpiter
Plutão
Cinturão de Kuiper
Sedna
Borda interna da Nuvem de Oort
Órbita de Sedna
Marte
Cinturão de Asteróides
Sistema Solar na Via Láctea
• 1 ano-luz = 9,46 x 1012 km. • 1 ano-luz = 63,24 mil vezes distância Terra–Sol (63,24 mil UA). • Sistema Solar está a cerca de 26 mil anos-luz do centro Galáctico.
Classificação dos planetas Telúricos: Mercúrio, Vênus, Terra e Marte.
Jovianos: Júpiter, Saturno, Urano e Netuno.
Planetas anões: Éris, Plutão,..., não se enquadram em nenhuma das categorias.
Propriedades fundamentais dos Planetas
Propriedades Físicas Algumas propriedades dos planetas Telúricos e da Lua.
Massa
Raio Densidade Gravidade Superficial
(kg) Terra=1 (km) Terra=1 (kg/m 3 ) Terra=1 Mercúrio 3,3 10 23 0,055 2400 0,38 5400 0,38 Vênus 4,9 10 24 0,82 6100 0,95 5300 0,90 Terra 6,0 10 24 1,00 6400 1,00 5500 1,00 Marte 6,4 10 23 0,11 3400 0,53 3900 0,38 Lua 7,3 10 22 0,012 1700 0,27 3300 0,17
Alta densidade (água: 1000 kg/m3) Tamanho e massa comparáveis à Terra
A região do plano da Eclíptica até 4 UA do SOL é dominada por objetos rochosos: 4 planetas, 1 planeta-anão (Ceres), satélites e milhares de asteróides.
Propriedades Orbitais Algumas propriedades dos planetas telúricos e da Lua.
* Vênus tem rotação retrógrada Temperatura em Kelvin (K): 273,15 K = 0°C ; 373,15 K = 100°C
0 K => menor temperatura possível ~ 300 K => temperatura ambiente.
Velocidade de Escape
Periodo de
RotaçãoTemperatura Superficial
Pressão Atmosférica
(km/s) dias (K) Terra=1Mercúrio 4.3 59 100-700 --Venus 10.4 -243* 730 90Terra 11.2 1.00 290 1.0Marte 5.0 1.03 180-270 0.007Lua 2.4 27.3 100-400 --
Propriedades Orbitais A rotação e o dia solar de Mercúrio
Mercúrio gira 3 x em torno de si para cada 2 x que gira em torno do Sol ==> Devido ao efeito de ressonância. Período de rotação: 59 dias terrestres. Período de translação: 88 dias terrestres. Mas, um dia solar (período entre o nascer do Sol de um dia até o dia seguinte) dura 176 dias terrestres.
Atmosfera dos planetas telúricos
• Mercúrio
• Alta temperatura ~700 K (430°C) e pequena massa: – Não consegue reter atmosfera. – Toda a atmosfera tem menos de 1 tonelada.
• Sem atmosfera, não retém calor: – temperatura cai durante a noite a ~100 K (–173°C). – Podemos observar as estrelas durante o dia em Mercúrio.
• Composição (muito incerta): – 42% O2, 29% Na, 22% H2, 6% He, 0,5% K
• Origem: – emissão de gás do planeta e/ou
efeito do vento solar
imagem em alta resolução telescópio de 1,5m, Mt Wilson
Dantowitz et al. ApJ 2000
Atmosfera dos planetas telúricos
• Vênus
• Atmosfera mais alta e mais densa do que na Terra.
– Pressão = 90 PTerra. – Temperatura na superfície = 730 K (460°C, zinco e
chumbo derretem)
• Composição: – 96,5% CO2, 3,5% N2.
• Nuvens com gotas de ácido sulfúrico.
Foto obtida pela sonda Venus Express da ESA em 2006. Imagem em cores falsas no ultravioleta.
Atmosfera dos planetas telúricos Efeito estufa em Vênus: A grande concentração de CO2 impede o escape da
radiação infravermelha causando o efeito estufa, o que provoca o aumento da temperatura no planeta. Efeito mais forte em Vênus que na Terra.
Atmosfera dos planetas telúricos • Marte
• Atmosfera: – Pressão = 1/150 PTerra. – Tsuperfície = ~ 210 K (–60°C)
• Temperatura máxima: ~ 20°C
• Pouca atmosfera, grande variação de temperatura entre dia e noite (mais de 100°).
• Composição: – 95,3% CO2, 2,7% N2, 1,6% Ar,
CO, O2, H2O
Imagem obtida em agosto/2003 pelo telescópio espacial Hubble
Superfície dos planetas telúricos
• Mercúrio
• Muito similar a Lua. Crateras não tão altas. Não mostra grandes extensões de lavas (mares lunares).
Foto Mariner 10: distante de 20.000 km de Mercúrio. Mercúrio observado pela sonda Messenger em 2008 a uma altura de 27 mil km. A Messenger ficou em órbita de Mercúrio de 03/2011 até 04/2015.
Superfície dos planetas telúricos • Vênus • A superfície não pode ser observada diretamente
– Mapas são feitos com radares em sondas • Duas maiores estruturas (“continentes”):
– Ishtar [próximo do pólo norte] e Aphrodite [no equador].
I s h t a r
A p h r o d i t e
Mapa de altitude produzido com dados da sonda Magellan em 1993
Rhea mons
Theia mons
Atlanta planitia
Montes Maxwell
Há evidências de atividade vulcânica e crateras em Vênus.
Superfície dos planetas telúricos • Marte • A superfície pode ser observada facilmente.
– Mapas são feitos com observações da Terra e sondas
Mapa de altitude produzido pela missão Mars Global Surveyor (1998-2006)
Monte Olimpo, maior vulcão do Sistema Solar; 25 km de altura, 700 km de diâmetro
Vale Marineris, canyon com 4000 km de extensão, 7 km de
profundidade
Alba Patera
Vista sob a perspectiva da sonda Viking 1: terreno rochoso
avermelhado (óxido de ferro). Céu rosa pálido.
Superfície dos planetas telúricos • Marte: água na superfície e abaixo • Imagens de canais, interpretados como sendo causados por fluxo de água há
4 bilhões de anos.
Lago de água congelada (e não “gelo seco” pois a temperatura estava alta)
de 10 km de diâmetro (Mars Express Orbiter)
Superfície dos planetas telúricos • Marte: missões recentes
Viking 1 & 2 (1976): primeiras imagens feitas no solo marciano
Mars Global Surveyor (1996–2006): mapas e estudos das variações climáticas
Pathfinder (Sojourner depois do pouso, 1996–1997)
Opportunity (2004– ) e Spirit (2004 – 03/2010)
Phoenix Mars Lander (2008): estudou o solo e atmosfera no pólo norte de Marte
As luas de Marte • Phobos e Deimos foram descobertas em 1877 por Asaph Hall. São muito
irregulares e marcadas por crateras. Acredita-se que são asteróides capturados por Marte (mas há controversia).
Phobos (28x20 km) visto pela Mars Reconnaissance Orbiter. Phobos tem uma órbita baixa (5.800 km acima da superfície) e deverá se desintegrar devido às forças
de maré de Marte em ~ 100 milhões de anos.
Deimos(15x11 km) visto pela Mars Reconnaissance Orbiter, está a 23.460 km de distância de Marte.
Planetas jovianos (gigantes gasosos)
Em Júpiter a 20 mil km de profundidade a temperatura sobe para 10 mil K e a pressão chega a 300 mil atmosferas � o hidrogênio líquido se torna condutor de eletricidade e daí a sua classificação de “Hidrogênio metálico”.
Planetas jovianos (gigantes gasosos) • Júpiter e Saturno, os maiores em raio e massa. • A densidade de Saturno é menor pois tem massa menor que Júpiter. • A pressão atmosférica em Urano e Netuno não é tão elevada como nos jovianos
maiores.
• A alta atmosfera Joviana é composta por cerca de 90% de hidrogênio molecular (H2) e o restante praticamente de Hélio, a mesma composição do Sol. Isto significa que este planeta tem a mesma composição química que deu origem ao sistema Solar.
Rotação dos planetas jovianos
• Como medir rotação de planetas que não apresentam superfície sólida?
• Características da atmosfera movem-se a diferentes taxas de rotação � diferencial.
• Júpiter (Pequador = 9h 50m; latitudes � 6m a mais).
• Saturno: diferença entre equador e pólo � 56m.
• Medidas na variação de emissão rádio indicam valores para rotação na região mais interna.
Imagens da sonda New Horizons em 2007 (NASA, Johns Hopkins Univ.)
Júpiter • Maior planeta do Sistema Solar.
• Atmosfera: 90% H, 10% He. Traços de metano, amônia e água.
• Estrutura de bandas (faixas)
• Propenso a grandes tempestades – A grande Mancha Vermelha
é um anti-ciclone que já dura mais de 4 séculos e tem 3x o tamanho da Terra.
imagem HST
A Mancha Vermelha é alimentada pelo calor de Júpiter e absorve ciclones menores.
Satélites galileanos Descobertos por Galileu em 1609: Io Europa Ganimede Calisto
animação equivale a cerca de 11 dias
Satélites galileanos
• Vulcanismo em Io • Superfície de gelo em Europa
Imagens da sonda Galileo, 1998
• Diferentes tons nas superfícies de Calisto e Ganimede.
Saturno • Segundo maior planeta, caracterizado por seu sistema de anéis.
– Galileu observou os anéis de Saturno em 1610, mas não o reconheceu como tal.
– Christiaan Huygens descreve os anéis como um disco em 1655.
– Giovanni Cassini descobre em 1675 que os anéis são múltiplos e com separações entre eles.
– Em 1859, James Maxwell mostra que os anéis não podem ser sólidos, e sim compostos por partículas.
– Espessura dos anéis é menor do que 100 metros (80 mil km de largura das componentes mais blilhantes).
Aparência dos anéis ao longo de 30 anos, devido
à inclinação de Saturno em relação ao plano de
sua órbita
Anéis de Saturno
Anéis de saturno em cores naturais, observadas pela sonda Cassini em 2004.
Duas luas pastoras, Prometheus e Pandora orbitam o anel F de Saturno, uma a poucas centenas de km na parte interna e outra na parte externa do anel. Imagens feitas pela sonda Cassini.
Compostos principalmente de pedras de gelo de alguns centímetros até ~10 metros.
Satélites de Saturno
• Titan, maior lua de Saturno, é maior do que Mercúrio e tem uma atmosfera espessa. Sua atmosfera pode ser semelhante à da Terra primordial.
• Titan apresenta lagos, nuvens e, provavelmente, até chuva (de metano).
• Além da Lua, Titan é o único satélite em que uma sonda pousou (Huygens em 2005).
Imagem de David Seal, NASA
imagens da sonda Cassini e Huygens (ESA)de Titan
Urano e Netuno • Urano foi o primeiro planeta descoberto com o uso de telescópio foi Sir William Herschel em
1781, que propôs que fosse chamado Georgium Sidus (estrela de Geoge, em homenagem ao rei da Inglaterra).
• Ao longo do anos, verificou-se que o movimento observado de Urano não coincidia com as previsões teóricas.
• John Adams, em 1843, e Urbain Le Verrier, em 1845, postularam a existência de um corpo que poderia perturbar o movimento de Urano.
• Em 1846, Le Verrier enviou seus cálculos ao observatório de Berlin, onde Joahann Galle descobriu Netuno a 1° da posição prevista.
– Galileu observou Netuno em 1612 e 1613, mas não o reconheceu como planeta.
Urano, observado pelo telescópio Keck em 2004.
Netuno, observado pela sonda Voyager 2 em 1989
Inclinação de Urano
• O eixo de rotação de Urano é quase coincidente com o plano orbital. • Teoria clássica: colisão com um corpo do tamanho da Terra na época de formação. • Teoria alternativa: evolução lenta devido a uma interação com um satélite (via
ressonância) que já se perdeu. – este cenário explica as órbitas equatoriais dos satélites de Urano.
G. Boué & J. Laskar, 2010 (BdL, França)�
Atmosfera de Urano e Netuno • Semelhante a Júpiter e Saturno, mas com pouco NH4 (amônia) e mais
CH4 (metano) – Isto dá a cor mais azulada destes planetas.
• Urano apresenta faixas como Júpiter, mas muito mais fracas.
• Mancha escura de Urano, descoberta em 2006 em imagem do Telescópio Espacial Hubble.
Atmosfera de Urano e Netuno • Semelhante a Júpiter e Saturno, mas com pouco NH4 (amônia) e mais
CH4 (metano) – Isto dá a cor mais azulada destes
planetas
• (a) Grande Mancha escura de Netuno. Resolução da imagem ~ 50 km.
• (b) Imagens de Netuno com HST.
• Nuvens rosadas de cristais de gelo de metano (observadas no infravermelho). Mudanças devido às estações do ano em Netuno.
N e t u n o
Satélites de Urano e Netuno • Urano tem 27 satélites conhecidos. Em 1851, as
4 maiores já eram conhecidas. Miranda, o 5º foi descoberto em 1948 e o restante foi descoberto
após a passagem da Voyager 2.
• A maioria das luas orbitam no plano do equador de Urano.
• Netuno tem 14 satélites conhecidos. A maior é Tritão, descoberto em 1846.
• Imagem da região polar Sul c/ variedade de terreno, aparentando lagos congelados. Parte rosada é de nitrogênio líquido. Lago ~ 200 km de diâmetro, provável origem de erupção de lava.
•••••••••••••••••••••••
Anéis de Urano e Netuno
• Assim como Saturno e Júpiter, Urano e Netuno também possuem sistemas de anéis.
Anéis (e alguns satélites) de Urano observados pelo HST.
Anéis de Netuno observados pela Voyager 2 e uma
concepção artística dos anéis.
Plutão e Caronte • Plutão foi descoberto em 1930 por Clyde Tombaugh, foi classificado
como planeta até 2006.
• Segundo maior planeta anão, com 5 satélites conhecidos. O maior deles é Caronte, descoberto em 1978 por James Christy. Em relação a Plutão, Caronte é enorme.
Imagem de 2006 do HST
New Horizon em Plutão.
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Mais um planeta para o Sistema Solar? • Em janeiro/2016, os astrônomos Konstantin Batygin e Michael E. Brown
sugeriram a existência de um nono planeta com ~10x mais massa que a Terra orbitando o Sol num período de ~13 mil anos.
• Esta hipótese é baseada nas órbitas dos objetos trans-netunianos.
SaturnoUrano
Plutão
Júpiter
Netuno
Região que será explorada aprocura do hipotético nono Planeta
Cinturãode Kuiper
Sugestão da órbita do nono planetaBatygin K. & Brown M.E., 2016, Astron. Journal 151
Cinturão de asteróides • Objetos principalmente entre
Marte e Júpiter
Marte�
Ceres�
Vesta�
Pala�
Asteroide significa “objeto com aparência estelar” (aster = estrela em Grego).
Asteróides • A maioria dos asteróides se encontram no cinturão entre Júpiter e Marte e
no cinturão de Kuiper. • Vários asteróides (84 conhecidos) têm satélites (ex. Ida e Dactyl).
Ceres: planeta anão no cinturão de asteróides • Sonda DAWN entrou em órbita de
Ceres no dia 6/março/2015 .
• A sonda viajou 7 anos e meio e já orbitou o asteróide Vesta entre julho 2011 e setembro 2012.
• Ponto brilhante no interior de uma cratera de 92 km de diâmetro de Ceres.
• Depósito de água? Sal?
Ceres
Vesta Imagens:JPL/NASA
Cometas • Cometas são “bolas” de gelo com poeira.
– muitas moléculas orgânicas. Em 2009 foi descoberto um aminoácido, glicina (C2H5NO2), no cometa Wild 2 pela sonda Stardust.
• A cauda dos cometas sempre apontam na direção oposta do Sol, resultado do vento solar.
Cometa Halley visto da sonda Giotto em 1986
Cometa Lulin. Foto de J. Schedler de 02/2009
Cometa de Halley pintado por Giotto
em 1302 direção do Sol
coma
núcleo
cauda
Tapeçaria de Bayeux, retratando a invasão normanda da Inglaterra em 1066
Próxima passagem do Halley em 2061.
Cometas
• Cometas de curto período: órbitas elípticas; origem no cinturão de Kuiper.
órbitas dos cometas com período superior a 200
anos
órbitas de cometas de período curto
• Cometas de longo período: órbitas parabólicas, origem na nuvem de Oort.
Meteoróides consistem em restos de cometas ou fragmentos de asteróides, que podem colidir entre si ou com os planetas, satélites e asteróides. Quando um meteoróide entra na atmosfera terrestre gera um traço de luz no céu chamado meteoro. Se parte sobrevive e atinge o chão temos um meteorito.
Meteorito do Museu Catavento, São Paulo
Meteoro observado com a Via Láctea de fundo (2009) Foto:Tony Rowell / Astrophotostore.com
Cratera de Meteorito próxima de Flagstaff, Arizona, EUA
1,2 km
Diâmetro inicial do meteorito:
50 m
Impacto há 50.000 anos
• Entre 5 e 300 toneladas de material atingem a atmosfera da Terra por ano. • Cerca de 500 meteoritos chegam à superfície da Terra por ano. – Em média, a cada ano cai um meteoróide do tamanho de um carro. - Objetos com menos de ± 25–30 m queimam inteiramente na atmosfera.
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Muitos asteroides com diâmetro menor do que 1 km ainda devem ser descobertos
Fonte: www.neoshield.net/
O Diário Oficial da Cidade publicou no dia 12/06/2007 o Decreto nº 48.423, assinado pelo prefeito de São Paulo, que cria o Parque Natural Municipal da Cratera da Colônia. Localizado na Área de Proteção Ambiental (APA) Capivari-Monos, no extremo-sul do Município de São Paulo.
Impacto há ~36 milhões de anos
Cratera de Colônia em São Paulo