sistemas de automação - ece.ufrgs.brfetter/ele00002/intro.pdf · motivadores • geralmente são...
TRANSCRIPT
Sistemas de AutomaçãoIntrodução
Walter Fetter [email protected]
Universidade Federal do Rio Grande do Sul
Escola de Engenharia
Departamento de Engenharia Elétrica
Programa de Pós-Graduação em Engenharia Elétrica
Copyright (c) Walter Fetter Lages – p.1
Introdução
• Sistemas de Automação Industrial• Descentralização• Distribuição da Inteligência• Evolução das Arquiteturas• Barramentos Industriais• Sistemas Integrados de Automação
Copyright (c) Walter Fetter Lages – p.2
Introdução
• Engenharia de Automação• Engineering is concerned with understanding
and controlling the materials and force of thenature for the benefit of humankind(Dorf andBishop)
• Componentes• Canal de medição: grandezas físicas,
químicas são convertidas em uma grandeza’padrão’, em geral grandeza elétrica(transdução + condicionamento de sinais +transmissão)
• Canal de atuação: sinais elétricos sãoconvertidos em grandezas mecânicas
Copyright (c) Walter Fetter Lages – p.3
Histórico
• Século XVIII Revolução Industrial• Trabalho muscular passou a ser substituído
pelo trabalho das máquinas• Automação visava aumento da produtividade• Fontes de energia
• Vapor• Energia elétrica
Copyright (c) Walter Fetter Lages – p.4
Histórico
• Século XX• Mecanismos automáticos fixos• Linhas de montagem para produção em massa
(Ford)• Após a 2a Guerra Mundial
• Máquinas e comando numérico namanufatura
• Sistemas de controle na indústria deprocessos
Copyright (c) Walter Fetter Lages – p.5
Histórico
• Sistemas de controle na indústria de processos• 1959: sistema de controle por computador
para uma planta da Texaco• 26 malhas de vazão, 72 de temperatura, 3
de pressão• Determinava referências de tensão para
instrumentação analógica
Copyright (c) Walter Fetter Lages – p.6
Histórico
• 1962• ICI
• Toda a instrumentação analógica foisubstituída por um computador
• Aquisição de 224 variáveis e controle de129 válvulas
• Década de 70: microprocessadores
Copyright (c) Walter Fetter Lages – p.7
Histórico
• Década de 80• Barateamento do hardware• Alta competitividade a nível mundial• Novos requisitos: qualidade, custo, uso
racional da energia e matéria-prima• Utilização do computador em todos os setores
de uma indústria, desde o nível do processoaté o nível de gestão ou administração daempresa
Copyright (c) Walter Fetter Lages – p.8
Histórico
• Década de 80• Planejamento da produção, de equipamentos e
materiais a curto, médio e longo prazo=⇒
CAP (Computer-Aided Planing/Production)• Projeto de produtos=⇒ CAD
(Computer-Aided Design) fabricação assistida=⇒ CAM (Computer-Aided Manufacturing)
Copyright (c) Walter Fetter Lages – p.9
Histórico
• Década 90• Instrumentos/componentes inteligentes• Fieldbus• Sistemas distribuídos abertos• Substituição SDCDs monolíticos• Integração chão-de-fábrica com redes locais
de sistemas comerciais
Copyright (c) Walter Fetter Lages – p.10
Conceitos Básicos
• Processo : totalidade de atividades concorrentesde um sistema, através das quais matéria, energiae informação são transformadas, transportadas ouarmazenadas.
• Processo Técnico: processo cujas grandezaspodem ser adquiridas e cujas atividades podemser influenciadas usando dispositivostecnológicos
Copyright (c) Walter Fetter Lages – p.11
Classificação de Processos Técnicos
• Diversas classificações são possíveis• Contínuos e discretos no tempo• Produção, distribuição, armazenamento
(segundo a atividade principal)• Homogêneos, heterogêneos (segundo os
objetos processados)
Copyright (c) Walter Fetter Lages – p.12
Modelagem
• Diferentes técnicas de modelagem para diferentesprocessos:• Discretos no tempo : máquinas de estado,
redes de Petri, equações a diferenças, funçãode transferência discreta, espaço de estados
• Contínuos no tempo: equações diferenciais,pólos/zeros, função de transferência, espaçode estados
Copyright (c) Walter Fetter Lages – p.13
Tipos de Processamento
• Controle• Monitoração• Supervisão• Visualização• Simulação• Diagnóstico de falhas• Alarmes
Copyright (c) Walter Fetter Lages – p.14
Programação
• Programação em linguagem Assembly• Elevados custos de desenvolvimento,
manutenção e extensão• Programação em linguagem de alto nível
• Procedurais• Orientadas a objeto
• Programação de Controladores Programáveis(norma IEC 1131)• relés (ladder)• Blocos funcionais• Lista de instruções• Dagrama de sequenciamento
Copyright (c) Walter Fetter Lages – p.15
Sistema de Automação Industrial
Copyright (c) Walter Fetter Lages – p.16
Controle Analógico
Copyright (c) Walter Fetter Lages – p.17
Controle Digital
Copyright (c) Walter Fetter Lages – p.18
Arquitetura Centralizada
Copyright (c) Walter Fetter Lages – p.19
Controle Centralizado
Copyright (c) Walter Fetter Lages – p.20
Controle Centralizado
• Consistência dos dados• Altos custos cabeamento• Disponibilidade do sistema = disponibilidade do
computador central• Dificulta ampliações do sistema -> complexidade
Copyright (c) Walter Fetter Lages – p.21
Controle Central com Back-up
Copyright (c) Walter Fetter Lages – p.22
SDCD
Copyright (c) Walter Fetter Lages – p.23
SDCD
• Redução dos custos com fiação, instalação emanutenção
• Distribuição do controle• Comunicação entre unidade de controle via
protocolos proprietários• Comunicação sensores/atuadores e unidades de
controle via protocolo analógico (4 a 20 mA),transmissão apenas de 1 variável medida
Copyright (c) Walter Fetter Lages – p.24
Barramentos Industriais
Copyright (c) Walter Fetter Lages – p.25
Barramentos Industriais
Copyright (c) Walter Fetter Lages – p.26
Barramentos Industriais
• Barramento• Digital• Serial• Multidrop• Bi-direcional• Para a comunicação com o nível mais baixo
de controle e dispositivos de instrumentação.• Barramento para chão-de-fábrica
Copyright (c) Walter Fetter Lages – p.27
Tipos de Dispositivos
• Sensores/Atuadores com capacidade decomunicação via barramento digital (execução deprotocolo)• E/S distribuída
• Sensores/Atuadores com capacidade deprocessamento local• Dispositivos inteligentes
Copyright (c) Walter Fetter Lages – p.28
Instrumento Inteligente
Copyright (c) Walter Fetter Lages – p.29
Instrumento Inteligente
Copyright (c) Walter Fetter Lages – p.30
Protocolos
Copyright (c) Walter Fetter Lages – p.31
Protocolos
• Grande número de protocolos disponíveiscomercialmente
• Protocolos proprietários vs. Abertos• Normas regionais, nacionais, continentais,
internacionais• Associações para divulgação dos protocolos
• PNO• Foundation Fieldbus• CiA
Copyright (c) Walter Fetter Lages – p.32
Sistemas Integrados de Automação
• Possibilidade de utilização do computador emtodos o setores de uma indústria, desde o nível doprocesso até o nível de gestão e administração deuma empresa• Integração entre planejamento da produção
(CAP)• Projeto de produtos (CAD)• Fabricação assistida (CAM)• Controle direto• Orçamentos• Marketing• Contabilidade
Copyright (c) Walter Fetter Lages – p.33
Pirâmide de Automação
Copyright (c) Walter Fetter Lages – p.34
Conexões Lógicas
Copyright (c) Walter Fetter Lages – p.35
Vantagens
• Sistemas abertos• Padronização leva a um aumento no número
de fornecedores e tende a aumentar a vida útildo protocolo
• Capacidade de Expansão e Reconfiguração• Facilitam o atendimento de novas condições
de processo e/ou produção• Manutenção Proativa
• Minimizar tempos de parada -> redução dosprazos de entrega e preços
Copyright (c) Walter Fetter Lages – p.36
Vantagens
• Conectividade• Facilidade de acesso às informações
• Flexibilidade• Rápida resposta à novas demandas do
mercado• Confiabilidade
• Auto-diagnose, detecção e identificaçãoimediata de defeitos, fácil implementação deredundância
• Simplifica implementação de sistemasredundantes
• InteroperabilidadeCopyright (c) Walter Fetter Lages – p.37
Ponto de vista das Empresas
• Sistemas informatizados para gestão• Sistemas de automação (SCADA, CLP, SDCD,...)• E a integração entre os dois?
• Informática e automação só são atividade fimnas empresas do ramo
• Nas outras, são atividades meio que devemauxiliar a empresa a atingir seus objetivos eser mais competitiva
• É necessárioa haver uma união de esforços
Copyright (c) Walter Fetter Lages – p.38
Reais Dificuldades
• Falta visão integrada da empresa• Os projetos refletem esta falta de visão• Os sistemas não estão preparados para integração• Faltam padrões para facilitar a integração• Justificativa econômica tradicional• Falta experiência neste tipo de integração
Copyright (c) Walter Fetter Lages – p.39
Benefícios da Integração
• Maior integração entre os processos da empresa• Maior agilidade para responder a mudanças• Maior coerência das informações• Redução dos erros
Copyright (c) Walter Fetter Lages – p.40
Motivadores
• Geralmente são aspectos ligados a decisões denegócio (top-down)
• Available to Promise• Reduzir prazos de entrega• Melhor utilização dos recursos• Agilidade na produção• Maior poder de decisão no chão de fábrica• Supply Chain Management• Reconciliação de dados
Copyright (c) Walter Fetter Lages – p.41