sleo ca mama
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PROGRAMA DE FORMAÇÃO PARA AS REDES DE ATENÇÃO ÀS DOENÇAS CRÔNICAS NÃO-TRANSMISSÍVEIS: ENFRENTAMENTO DO CÂNCER DE COLO DE ÚTERO E CÂNCER DE MAMAEdição São Leopoldo Outubro/2015
Médica Lúcia Naomi [email protected]
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ENFRENTAMENTO DO CÂNCER DE COLO DE ÚTERO E CÂNCER DE MAMA:
Linha de Cuidado Anatomia e Histopatologia Diagnóstico e tratamento Epidemiologia Prevenção Primária, Fatores de Risco Auto-exame das mamas. Sinais e Sintomas das Patologias Mamárias Exame Clínico das Mamas Rastreamento com Mamografia Rastreio Organizado Prevenção Quaternária Cuidados Paliativos Orientações para as mulheres
Discussão de caso
Avaliação
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LINHA DE CUIDADO NO CÂNCER As linhas de cuidado são estratégias de
estabelecimento do “percurso assistencial” com o objetivo de organizar o fluxo dos indivíduos, de acordo com suas necessidades.
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CÂNCER DE MAMA: LINHA DE CUIDADO A Linha de Cuidado do Câncer da Mama
tem a finalidade de assegurar à mulher : o acesso humanizado e integral às ações e
serviços qualificados para promover a prevenção do câncer de mama;
acesso ao diagnóstico precoce; tratamento adequado, qualificado e em
tempo oportuno.
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DIRETRIZES DA LINHA DE CUIDADO
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1. PREVENÇÃO E DETECÇÃO PRECOCE Fortalecer e ampliar o acesso às
informações relativas à prevenção do câncer da mama, enfatizando que o controle do peso e da ingestão de álcool, além da amamentação e da prática de atividades físicas, são formas de prevení-lo.
Alertar médicos e população sobre os riscos associados à terapia de reposição hormonal.
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1. PREVENÇÃO E DETECÇÃO PRECOCE Fortalecer e ampliar o acesso às informações
sobre a detecção precoce do câncer da mama para todas as mulheres, ressaltando o alerta para os primeiros sinais e sintomas do câncer da mama.
Realizar o diagnóstico precoce de lesões sugestivas de câncer de mama e encaminhá-las com prioridade para atenção especializada.
Organizar o rastreamento das mulheres de 50 a 69 anos em áreas cuja elevada ocorrência deste tipo de câncer justifique esta iniciativa.
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2. PROGRAMA NACIONAL DE QUALIDADE DA MAMOGRAFIA (PNQM)
Garantir imagens radiográficas de alto padrão com doses mínimas de radiação.
Incluir todos os serviços de mamografia no Programa Nacional de Qualidade em Mamografia.
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3. ACESSO À CONFIRMAÇÃO DIAGNÓSTICA Definir e pactuar serviços de
referência para confirmação diagnóstica dos casos suspeitos.
Regular o acesso à confirmação diagnóstica, propiciando que casos referenciados pela atenção primária com lesão palpável, ou outros sinais e sintomas suspeitos tenham prioridade.
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4. TRATAMENTO ADEQUADO E EM TEMPO OPORTUNO Definir e pactuar com unidade
terciária de referência para tratamento dos casos confirmados.
Garantir que todas as mulheres, com diagnóstico de câncer de mama confirmado, iniciem seu tratamento o mais breve possível.
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4. TRATAMENTO ADEQUADO E EM TEMPO OPORTUNO Garantir que toda mulher com câncer da
mama tenha seu diagnóstico complementado com a avaliação do receptor de estrogênio e progesterona.
Permitir que as mulheres com câncer da mama sejam acompanhadas por uma equipe multidisciplinar especializada, que inclua médicos (cirurgião, oncologista clínico e radioterapeuta), enfermeiros, psicólogos, nutricionistas, assistentes sociais e fisioterapeutas.
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4. TRATAMENTO ADEQUADO E EM TEMPO OPORTUNO Garantir que toda mulher com câncer da
mama receba cuidados em um ambiente hospitalar que acolha suas expectativas e respeite sua autonomia, dignidade e confidencialidade.
Garantir que todo hospital que trate câncer da mama tenha Registro Hospitalar de Câncer em atividade.
Garantir que toda mulher com câncer da mama tenha direito aos cuidados paliativos para o adequado controle dos sintomas e suporte social, espiritual e psicológico.
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ANATOMIA DA MAMA
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ANATOMIA DA MAMA
A mama é um órgão dinâmico – submetida a alterações proliferativas cíclicas ao longo da vida, sob a influência de hormônios e fatores de crescimento. Por isto, mais suscetível a carcinógenos ambientais.
Função chave dos receptores de estrogênio e progesterona nas células mamárias. Os mesmos hormônios que são importantes para o crescimento da mama durante a gestação são também importantes para o câncer de mama.
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ANATOMIA DA MAMA
Cada mama possui 8 a 10 seções (lobos) organizados como pétalas de uma margarida.
Dentro de cada lobo há pequenas estruturas chamadas lóbulos.
Na porção terminal de cada lóbulo há pequenos sacos (bulbos) que podem produzir leite.
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DUCTOS Lobos, lóbulos e bulbos são unidos por uma rede de finos
tubos (ductos). Ductos conduzem leite dos bulbos para uma área
pigmentada da pele, no centro da mama (aréola). Ductos unem-se em dutos maiores, que terminam no
mamilo, onde o leite é excretado.
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SISTEMA LINFÁTICO Ductos linfáticos:
drenam fluido contendo leucócitos do tecido mámario para os linfonodos da axila e atrás do esterno.
Linfonodos: filtram as bactérias e exercem papel-chave na imunidade.
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TRÊS TIPOS DE VASOS
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Bactérias
NutrientesVasos
SanguíneosCélula
2
ResíduosLinfonodos Vasos
Linfáticos
3
LeiteLóbulos Ductos Mamilo
1
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CÂNCER DE MAMA:HISTOPATOLOGIA
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TUMORES DE MAMA
Malignos
Neoplasias
Benignos
Não Cancerosos
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CA MAMA Invasivo
Canceroso/ Maligno
Pode se espalhar para outros órgãos (metástase)
Não Invasivo
Ainda está no seu sítio original.
Pode evoluir para CA mama invasivo.
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TIPOS DE CA MAMA
Carcinoma Ductal
Carcinoma Ductal Invasivo
Carcinoma Ductal in situ
(DCIS)
Cancer de Mama
Inflamatório (IBC)
Carcinoma Lobular
Carcinoma Lobular Invasivo
Carcinoma Lobular in situ
(LCIS)
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CONDICÕES NÃO CANCERÍGENAS
Alterações fibrocísticas: Granulosidade, espessamento e inchaço, muitas vezes associada com a menstruação
Cistos: protuberâncias cheias de líquido que podem variar desde muito pequenas até cerca do tamanho de um ovo
Fibroadenomas: nódulo sólido, protuberância, que se move sob a pele quando tocado, ocorrendo mais em mulheres jovens
Infecções: A mama fica vermelha, quente, macia e irregular
Trauma: uma batida no peito ou uma contusão pode causar uma protuberância
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CONDIÇÕES NÃO CANCERÍGENAS
Microcalcificações: depósitos minúsculos de cálcio pode aparecer em qualquer lugar do seio e muitas vezes aparecem na mamografia.
A maioria das mulheres têm uma ou mais áreas de microcalcificações de vários tamanhos.
A maioria dos depósitos de cálcio são inofensivos. Uma pequena porcentagem pode ser pré-
cancerosas ou câncer (biópsia às vezes pode ser recomendada).
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BIOLOGIA DO CA MAMA
Algumas das células começam a crescer anormalmente.
Estas células dividem-se mais rapidamente do que as células saudáveis e podem se espalhar através da mama, para a linfa ou para outras partes do corpo (metástases).
O tipo mais comum de câncer de mama começa nos dutos de produção de leite, mas o câncer também pode ocorrer nos lóbulos ou em outro tecido mamário.
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MAMA NORMAL Perfil da Mama
A) dutosB) lóbulosC) secção do ducto dilatado para
manter o leiteD) mamiloE) gorduraF) músculo peitoralG) caixa torácica
A) Células normais do dutoB) Membrana basal (parede do
duto)C) Lúmen (centro do duto)
Illustration © Mary K. Bryson
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CARCINOMA DUCTAL IN SITU (CDIS)
27Illustration © Mary K. Bryson
Células Ductais Cancerosas
Células Ductais Normais
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CARCINOMA DUCTAL INVASIVO (IDC - 80% DE CÂNCER DE MAMA)
O câncer se espalhou para os tecidos circunjacentes
Carcinoma refere-se a qualquer tipo de câncer que começa na pele ou outros tecidos que cobrem os órgãos internos 28Illustration © Mary K. Bryson
Células ductais cancerosas rompendo a barreira do ducto
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VARIAÇÕES DO CARCINOMA DUCTAL IN SITU (CDIS)
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CARCINOMA INVASIVO LOBULAR (ILC)
30Illustration © Mary K. Bryson
Células lobulares cancerosas rompendo através da parede
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O CÂNCER TAMBÉM PODE INVADIR VASOS LINFÁTICOS OU SANGUÍNEOS: METASTÁSES
31Illustration © Mary K. Bryson
As células cancerosas invadem o duto linfático
As células cancerosas invadem vasos sanguíneos
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MARCADORES PROGNÓSTICOS ESTABELECIDOS PARA O CÂNCER DE MAMA
•Linfonodos axilares •Tamanho dos tumores •Grau histológico •Tipo histológico do tumor •Status do receptor de esteróides •Idade
NIH Consensus Conference 2000
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APLICAÇÕES POTENCIAIS PARA BIOLOGIA DO CÂNCER DE MAMA
Prever o risco de desenvolvimento de câncer Estimar prognóstico para estabelecer câncer Prever a resposta ao tratamento Identificar alvos terapêuticos Identificar marcadores de detecção precoce
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DIAGNÓSTICO E TRATAMENTO
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DIAGNÓSTICO E TRATAMENTO
Paciente sente uma massa na mama ou tem uma triagem radiológica anormal.
Biópsia cirúrgica ou aspiração. Observação (CLIS), tumorectomia ou
mastectomia . Estadiamento. Uso de terapias adjuvantes:
radioterapia e / ou quimioterapia, terapias hormonais.
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EXAMES COMPLEMENTARES Mamografia Mamografia Digital Ecografia Mamária Ressonância Magnética Mamária Citologia (PAAF) Histologia (Biópsia Percutânea/ Biópsia
cirúrgica) Pesquisa Gênica
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ESTADIAMENTO Exame físico meticuloso, incluindo exame
ginecológico MMG e ecografia mamária RX de tórax Bioquímica de rotina cirúrgica
Na presença de doença localmente avançada, acrescenta-se:
Cintilografia óssea e ecografia abdominal total.
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CARACTERÍSTICAS DO TUMOR Invasivo versus não-invasivo. Tipo histológico: ductal (85%) versus lobular. Grau de diferenciação celular. Tamanho. Margens. Linfonodos. Receptores de Estrogênio / Progesterona (2/3
positivo). Her-2/ neu
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ESTÁGIOS DO CÂNCER DE MAMA Estágio 0 --carcinoma in situ Estágio I – tumor < 2 cm, sem LN comprometidos. Estágio II - tumor de 2 a 5 cm, LN + /- Estágio III - doença localmente avançada, LN e
linfáticos fixos ou emaranhados, tamanho do tumor variável
Estágio IV - metástases distantes (óssea, fígado, pulmão, cérebro)
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E AGORA? Estágios 0-II Risco de recorrência é individual O que podemos fazer para reduzir o risco de
recorrência do câncer de mama sistemicamente? Discutir o caso com especialista (oncologista)
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TRATAMENTO CONSERVADOR DA MAMA Constitui-se pela setorectomia +
esvaziamento axilar ou linfonodo sentinela + radioterapia.
É o método de escolha para a maioria dos casos de câncer de mama inicial.
Quando não for possível realizar a cirurgia conservadora com segurança oncológica e reparação estética aceitável, a mastectomia terá indicação formal.
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CIRURGIA CONSERVADORA
DA MAMA
Câncer de mama Programas de rastreio
Intensificação do “Breast
Awareness”
Apresentação em estágios precoces
Melhor ajuste psicossocial
Tratamento Conservador da Mama
Melhor qualidade de vida
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MRM Vs TCM
Ensaios clínicos randomizados
Meta-análise
Comparável controle local e sobrevida global
Melhor resultado cosmético
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Efeito da radioterapia na recorrência local
EBCTCG meta-analysis. Lancet 2005; 366: 2087–2106
5 year gain 16.1%
5 year gain 30.1%
Node Negative Women Node Positive Women
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MASTECTOMIA: INDICAÇÕES Microcalcificações difusas na MMG Doença multicêntrica Impossibilidade ou incerteza de obter
margens livres na cirurgia conservadora Indisponibilidade de radioterapia
complementar Pacientes com contra-indicação ao
tratamento conservador Carcinoma de mama em homens Seguimento incerto Desejo da paciente
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REABILITAÇÃO PSICOFUNCIONAL Equipe multidisciplinar Movimento com o braço do lado operado
Para cima, em direção à cabeça, 20 vezes ao dia Preensão de uma bola flexível
Cuidados com o membro superior Evitar lesões (queimaduras, cortes, punções,
arranhões) Evitar excesso de peso e de atividade física
Readaptação à vida cotidiana Prótese, vestuário, vida sexual.
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DROGAS QUIMIOTERÁPICAS Terapia adjuvante: QT em pacientes tratadas por
cirurgia e consideradas “curadas” ou sem evidência de doença ativa. Apresentam, após a utilização de QT, significativa melhora no intervalo livre de doença e até mesmo redução nas taxas de mortalidade.
Terapia Paliativa: aplicada em pacientes portadores de doença metastática, a fim de eliminar ou diminuir a sua sintomatologia, desde que os potenciais benefícios do tratamento excedam seus riscos e efeitos colaterais. Não há aumento de sobrevida nesse grupo.
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DROGAS QUIMIOTERÁPICAS Terapia Neoadjuvante: também conhecida
como primária, é aplicada naqueles casos em que, por se tratar de tumores localmente avançados e/ou pacientes potencialmente operáveis com tratamento conservador, busca-se diminuição do volume tumoral antes de tratamento cirúrgico e/ou radioterápico.
Intravenoso, geralmente Náusea, mucosite, alopécia, mielossupressão,
toxicidade cardíaca, toxicidade da bexiga, neurites periféricas.
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DROGAS QUIMIOTERÁPICAS
ATB antitumorais: doxorrubicina, epirrubicina, mitomicina e mitoxantrona.
Taxanos: paclitaxel, taxotere Alcalóides da vinca: vincristina, vinblastina,
vinorelbine. Agentes alquilantes: ciclofosfamida Antimetabóitos: metotrexate, 5-fluorouracil
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TAMOXIFENO/RALOXIFENO Funciona através do bloqueio de receptores de
estrógeno em células da mama, inibindo o seu crescimento .
Quimiorredução (profilaxia em mulheres de alto risco) Adjuvante Paliativo: Mtx ca hormônio-dependente em partes
moles, pleura e ossos. Pode ser dado para pré ou pós menopáusica Os efeitos colaterais incluem ondas de calor,
depressão, aumento do risco de câncer de endométrio (TAM) e eventos cerebrais e coronarianos.
Tomado diariamente por via oral, por 5 anos
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INIBIDORES DA AROMATASE Anastrozol, letrozol, exemestano A aromatase é a enzima que converte estrogênio a
androgênios. Os efeitos colaterais incluem ondas de calor,
depressão, osteoporose, dores nas articulações Só são dadas para as mulheres na pós-menopausa Tomado diariamente por via oral, por períodos
variáveis de tempo. Pode ser mais eficaz que o tamoxifeno
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TRANSTUZUMAB/HERCEPTIN Dada a pacientes cujas células do câncer
expressam Her-2-neu, como medido por IHC ou FISH (25 a 30% dos pacientes)
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BIFOSFONATOS Reforçadores ósseos Dada a osteoporose induzida por terapia ou para o
câncer que se espalhou para os ossos
• Zometa (Zoledronic acid) •Aredia (Pamidronate)
• Demonstrado reduzir o risco de fratura em pontos
com câncer metastáticos para o osso.
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SEGUIMENTO EXAME CLÍNICO DAS MAMAS
Trimestral nos 2 primeiros anos Semestral do 3º ao 5o anos Anual: sempre
EXAME IMAGINOLÓGICO Semestral: nos primeiros 2 anos após tto conservador Anual: sempre
MAMOGRAFIA ANUAL Nas mastectomizadas
OUTROS EXAMES A pesquisa exaustiva de mtx sistêmicas não tem
indicação no seguimento dos estádios iniciais, exceto se orientada por sinais e sintomas clínicos sugestivos de doença em atividade.
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EPIDEMIOLOGIA
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CÂNCER DE MAMA O aumento da expectativa de vida da
população brasileira, nas últimas décadas, tem trazido para o foco de atenção epidemiológica as doenças crônico-degenerativas que representam um significativo problema de saúde pública em nosso país.
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CÂNCER DE MAMA Considerado problema de saúde pública, o
câncer de mama é um grupo heterogêneo de doenças, com comportamentos distintos.
A heterogeneidade do câncer de mama se manifesta pelas diferentes apresentações clínicas e morfológicas, variadas assinaturas genéticas e consequente variação nas respostas terapêuticas.
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CÂNCER DE MAMA: INCIDÊNCIA O CA mama é o segundo tipo de câncer mais
frequente no mundo e o mais comum entre as mulheres, respondendo por 22% dos casos novos nesse grupo populacional.
A incidência global do câncer de mama está aumentando progressivamente, tanto nos países desenvolvidos como nos em desenvolvimento, com uma taxa anual de 3,1%.
Passou de 641.000 casos em 1980 para 1.643.000 casos em 2010, sendo responsável por 27% dos novos casos de câncer diagnosticados em mulheres.
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CÂNCER DE MAMA: INCIDÊNCIA Desse total, cerca de dois terços ocorreram
em mulheres acima de 50 anos, principalmente nos países desenvolvidos. Já nas mulheres abaixo dos 50 anos (entre 15 e 49 anos), a incidência de câncer de mama foi duas vezes maior nos países em desenvolvimento do que nos desenvolvidos.
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TAXA DE INCIDÊNCIA MUNDIAL
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CÂNCER DE MAMA: INCIDÊNCIA Existem diferenças em relação à faixa etária,
sendo observada uma taxa específica de 4 casos a cada 100.000 mulheres entre 40 e 49 anos e 5 casos a cada 100.000 mulheres acima de 50 anos.
Em um trabalho realizado na cidade de Goiânia observou-se que 15% dos tumores ocorreram abaixo dos 40 anos, 27% entre 41 e 50 anos e 57% acima dos 50 anos. Ou seja, mais de 40% dos casos de câncer de mama ocorreram em pacientes abaixo dos 50 anos.
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CÂNCER DE MAMA Incidência de novos casos/100 mil
mulheres
Sul 71 casos/100 mil Sudeste 71 casos/100 mil Centro-Oeste 51 casos/100 mil Nordeste 37 casos/100 mil
Estimativa de novos casos (2014): 57.120
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CÂNCER DE MAMA: MORTALIDADE É a quinta causa de morte por câncer em geral
(458 mil óbitos) e a causa mais frequente de morte por câncer em mulheres (WHO, 2008).
As neoplasias contribuem com 15,6% das mortes na população brasileira.
A taxa de mortalidade por câncer de mama, ajustada pela população mundial, apresenta uma curva ascendente e representa a primeira causa de morte por câncer na população feminina brasileira, com 11,28 óbitos por 100 mil mulheres em 2009.
As regiões Sul e Sudeste são as que apresentam as maiores taxas, com 12,7 e 12,62 óbitos por 100 mil mulheres em 2009, respectivamente (INCA, 2012).
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CÂNCER DE MAMA: MORTALIDADE
Apesar de CA mama ser mais lembrado como uma doença dos países desenvolvidos, a maioria (69%) das mortes por essa causa ocorre nos países em desenvolvimento.
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TAXA DE MORTALIDADE MUNDIAL
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PREVENÇÃO PRIMÁRIA
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CÂNCER DE MAMA Ainda que se consiga certa redução do risco
mediante medidas de prevenção, essas estratégias não podem eliminar a maioria dos CA mama que surgem nos países em desenvolvimento.
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CÂNCER DE MAMA:PREVENÇÃO PRIMÁRIA Segundo o relatório do World Cancer
Research Fund e do American Institute for Cancer Research, cerca de 30% dos casos de câncer de mama podem ser evitados por meio da alimentação e nutrição adequadas, atividade física regular e manutenção do peso ideal.
A redução da indicação de reposição hormonal na menopausa nos Estados Unidos, na década de 2000, acompanhou-se de uma redução importante na incidência desse câncer nas mulheres com mais de 50 anos.
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PREVENÇÃO PRIMÁRIA: EVITAR SOBREPESO E OBESIDADE
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PREVENÇÃO PRIMÁRIA: PRATICAR EXERCÍCIOS FÍSICOS E EVITAR SEDENTARISMO
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PREVENÇÃO PRIMÁRIA: EVITAR ABUSO DE ÁLCOOL (MAIS DO QUE UM DRINQUE – 10 G DE ÁLCOOL)
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PREVENÇÃO PRIMÁRIA:AMAMENTAR Diminuição do risco
relativo para câncer de mama de cerca de 4,3% a cada 12 meses de aleitamento materno, adicionais à redução de risco relacionada à maior paridade (COLLABORATIVE..., 2002).
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PREVENÇÃO PRIMÁRIA: MEDICAMENTOS Com relação à quimioprofilaxia para o câncer de
mama, duas drogas têm sido mais estudadas: o tamoxifeno e o raloxifeno.
As evidências existentes permitem recomendar contra o uso da quimioprofilaxia do câncer de mama em mulheres assintomáticas com risco baixo ou intermediário (NELSON et al., 2009).
Não há consenso de que a quimioprofilaxia deva ser recomendada para mulheres assintomáticas, mesmo em grupos com risco elevado para o desenvolvimento do câncer de mama (INCA, 2004). As drogas disponíveis para quimioprofilaxia, estão também relacionadas ao aumento do risco de eventos tromboembólicos, câncer de endométrio ou acidente vascular encefálico (NELSON et al., 2009).
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PREVENÇÃO PRIMÁRIA: MASTECTOMIA A mastectomia profilática também tem sido
pesquisada como forma de prevenção primária do câncer de mama em mulheres com risco muito elevado de câncer de mama. Todavia as evidências sobre diminuição de incidência e mortalidade por câncer de mama por meio de mastectomia bilateral profilática são bastante limitadas.
As evidências existentes são insuficientes para determinar se há aumento da sobrevida em mulheres com realização da mastectomia contralateral profilática em mulheres com história de câncer de mama (LOSTUMBO, 2010).
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FATORES DE RISCO
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CÂNCER DE MAMA: FATORES DE RISCO Aproximadamente 10% da população feminina
pode ser considerada de alto risco para CA mama. No entanto, apenas 30% destas desenvolverão a doença.
Antecedentes menstruais e/ou reprodutivos podem alterar o risco de uma mulher desenvolver CA mama.
Esse risco é quase duas vezes maior em mulheres que tiveram menarca precoce ou menopausa tardia.
Quanto a paridade, sabe-se que a incidência da doença é mais elevada nas nuligestas e em mulheres cuja primeira gravidez ocorreu depois dos 28 anos.
Esses fatores de risco estão relacionados com o estado endócrino da mulher, de maneira mais específica com os níveis circulantes de “estrogênio disponível”.
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CÂNCER DE MAMA: FATORES DE RISCO Para considerar uma mulher como tendo risco
aumentado, necessitando de rastreamento mais intensivo, ou até de aconselhamento genético da família, devem existir pelo menos dois ou mais casos de CA mama e/ou ovário em um mesmo ramo da família (materno ou paterno, considerando parentes de primeiro ou segundo grau) , cujo diagnóstico tenha sido feito antes dos 50 anos.
Antecedentes familiares de CA mama (especificamente na mãe e irmãs) e algumas doenças benignas da mama também ajudam a compor os grupos de maior risco.
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CÂNCER DE MAMA: FATORES DE RISCO História familiar (parente de primeiro grau)
com casos da doença abaixo dos 35 anos ou tumores bilaterais também são suspeitos de maior suscetibilidade familiar.
História pessoal de cirurgias prévias de mama com anatomopatológicos de hiperplasias atípicas e carcinoma lobular in situ também merecem tratamento e acompanhamento rigorosos.
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RASTREIO ORGANIZADO
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RASTREIO ORGANIZADO As estratégias de rastreamento organizado
são adequadas para as mulheres com risco padrão. O risco padrão é considerado o risco da população em geral, sem analisar os fatores de risco de cada indivíduo.
As mulheres com percentuais de risco muitas vezes superiores ao risco padrão são consideradas mulheres de alto risco e são rastreadas de maneira diferenciada.
Portanto, é importante que o histórico de cada mulher seja levantado para identificar mulheres de alto risco.
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CÂNCER DE MAMA: CONVERSE COM SEUS PARENTES E CONHEÇA SUA HISTÓRIA FAMILIAR DE RISCO
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CÂNCER DE MAMA:DETECÇÃO PRECOCE Objetiva melhorar o prognóstico e a
sobrevivência das portadoras de CA mama. Há dois métodos de detecção precoce: Diagnóstico precoce Rastreio
O diagnóstico precoce ou o conhecimento dos primeiros sinais e sintomas na população sintomática, para facilitar o diagnóstico e o tratamento precoce.
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CÂNCER DE MAMA:DETECÇÃO PRECOCE O diagnóstico precoce segue sendo uma
importante estratégia de detecção precoce, particularmente nos países em desenvolvimento, onde a doença é diagnosticada em fases avançadas e os recursos são muito limitados.
Alguns dados sugerem que esta estratégia pode diminuir o “estágio TNM” (aumento da proporção de CA mama detectados numa fase mais precoce) da doença, que a tornaria mais suscetível ao tratamento curativo (Yip et al., 2008)
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CÂNCER DE MAMA:DETECÇÃO PRECOCE O rastreio (ou screening) é a aplicação
sistemática de testes em uma população aparentemente assintomática. Seu objetivo é detectar pessoas que apresentem anomalias sugestivas de câncer.
Um programa de rastreio é um empreitada muito mais complexa que um programa de diagnóstico precoce (OMS, 2007)
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CÂNCER DE MAMA Independente do método de detecção
precoce utilizado, dois aspectos essenciais para o êxito deste, a nível populacional, são:
Planejamento atento
Programa organizado e sustentável, Foco no grupo populacional adequado Coordenação Continuidade cuidado Qualidade das intervenções em toda a rede
assistencial.
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CÂNCER DE MAMA A seleção inadequada, como grupos etários
inadequados, por exemplo, mulheres jovens com baixo risco de CA mama, pode traduzir-se em uma diminuição do número de CA detectados por mulher submetida ao rastreio, e aumentar assim o custo-efetividade da medida.
Além disto, esta focalização nas mulheres mais jovens obrigaria a analisar mais tumores benignos e provocaria uma sobrecarga desnecessária dos serviços de saúde por exames diagnósticos adicionais. (Yip et al. 2008)
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PACE,L.E.; KEATING,N.L. JAMA. 2014; 311(13) 1327-1335.
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CÂNCER DE MAMA O profissional de saúde envolvido na prática
de atenção primária frequentemente se depara com mulheres queixando-se de alterações em uma ou ambas as mamas.
Na maioria dos casos, nenhuma doença é encontrada, cabendo ao profissional tranquilizar a mulher, mas nunca antes de realizar o exame físico.
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CÂNCER DE MAMA: ESCUTA ACOLHEDORA O profissional de saúde
deve estar sempre atento para o fato de que muitas mulheres, por timidez e/ou medo do diagnóstico e suas consequências, têm dificuldade de mencionar problemas relacionados com as mamas, dando apenas sinais indiretos do motivo real da consulta.
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AUTO-EXAME DAS MAMAS
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AUTOEXAME DAS MAMAS (AEM) O INCA não estimula AEM como método
isolado de detecção precoce de CA mama.
Porém, observou-se que esta prática empodera as mulheres, que se responsabilizam assim por sua própria saúde. Em consequência, recomenda-se o auto-exame para estimular o auto-conhecimento entre mulheres em situação de risco, mais do que como método de rastreio.
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AUTOEXAME DAS MAMAS (AEM) Nos anos de 1950, nos Estados Unidos, o autoexame das
mamas surgiu como uma estratégia para diminuir o tamanho dos tumores de mama diagnosticados, naquela época, em estágios avançados. Milhões de mulheres foram educadas para realizar o autoexame por meio de vídeos e treinamentos.
Portanto, na literatura científica, o termo autoexame não se refere genericamente a qualquer exame realizado pela própria mulher.
Esse termo está associado especificamente ao método de rastreamento, que pressupõe treinamento para a realização de exames padronizados, sistemáticos e periódicos, com o objetivo de que mulheres assintomáticas, treinadas segundo técnicas específicas, realizem seu próprio exame mensalmente, em busca de alterações.
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AUTOEXAME DAS MAMAS (AEM) Ao final da década de 90, grandes ensaios
clínicos não demonstraram redução da mortalidade por câncer de mama por meio da educação para o autoexame das mamas. Há evidências ainda de que a estratégia do ensino do autoexame aumentaria o número de biópsias com resultados benignos (KÖSTERS; GOTZSCHE, 2008).
A partir de então, diversos países passaram a adotar a estratégia de breast awareness, que significa estar alerta à saúde das mamas (THORNTON; PILLARISETTI, 2008).
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“BREAST AWARENESS” A política de alerta à saúde das mamas destaca a
importância do diagnóstico precoce e, na prática, significa orientar a população feminina sobre as mudanças habituais das mamas em diferentes momentos do ciclo de vida e a divulgação dos principais sinais do câncer de mama.
Estimula as mulheres a procurar esclarecimento médico sempre que houver qualquer dúvida em relação a alguma alteração das mamas e a participar das ações de rastreamento do câncer de mama.
Esta estratégia mostrou ser mais efetiva do que o ensino do autoexame das mamas, isto é, a maioria das mulheres com câncer de mama identifica o câncer por meio da palpação ocasional em comparação com o autoexame.
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“BREAST AWARENESS” Estimula-se que cada mulher realize a
autopalpação das mamas sempre que se sentir confortável para tal (seja no banho, no momento da troca de roupa ou em outra situação do cotidiano), sem qualquer recomendação de técnica específica, valorizando-se a descoberta casual de pequenas alterações mamárias.
Os serviços de saúde devem adequar-se para acolher, esclarecer e realizar os exames diagnósticos adequados a partir desta demanda.
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![Page 98: Sleo ca mama](https://reader035.vdocuments.net/reader035/viewer/2022062311/58f06be31a28ab2b1d8b45f1/html5/thumbnails/98.jpg)
“BREAST AWARENESS” Mesmo nos países com rastreamento
mamográfico e boa cobertura, mais de 40% dos cânceres são identificados inicialmente como massa palpável, sendo a maior parte desses casos identificados pelas próprias mulheres (MATHIS et al., 2010).
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SINAIS E SINTOMAS RELACIONADOS COM DOENÇAS MAMÁRIAS
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SINAIS E SINTOMAS RELACIONADOS COM DOENÇAS MAMÁRIAS
Aumento da sensibilidade e da dor em uma ou ambas as mamas, com ou sem queixa de nódulo: é importante investigar se esses sintomas estão relacionados com o ciclo menstrual. Como regra, sinais e sintomas que desaparecem totalmente depois da menstruação raras vezes são causados por processos malignos.
Entretanto, é recomendável reavaliar a mulher após dois ou três meses, fora do período pré-menstrual.
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SINAIS E SINTOMAS RELACIONADOS COM DOENÇAS MAMÁRIAS
Nódulos palpáveis: podem ser o resultado da presença de cistos ou tumores sólidos, que podem ser benignos ou malignos.
Cistos muito raramente podem alojar em suas paredes um carcinoma.
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SINAIS E SINTOMAS RELACIONADOS COM DOENÇAS MAMÁRIAS
Tumores palpáveis em mulheres jovens costumam ser benignos.
A chance de carcinoma aumenta com a idade e é muito maior acima dos 45 anos.
Contudo é alarmante o crescimento do número de mulheres jovens com carcinoma, não estando bem elucidado se isso se deve à solicitação mais precoce de exames ou se existem de fato causas ou fatores de risco ainda não identificados levando a um aumento da sua incidência em uma faixa etária mais jovem.
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SINAIS E SINTOMAS RELACIONADOS COM DOENÇAS MAMÁRIAS
Retração da pele: pode ser observada como uma pequena indentação da mama. Nesse caso, o diagnóstico de CA mama deve sempre ser considerado.
A identificação dessas lesões é facilitada se a mulher levantar e abaixar os braços.
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SINAIS E SINTOMAS RELACIONADOS COM DOENÇAS MAMÁRIAS
Retração do mamilo: ocorre frequentemente, sendo importante indagar se o mamilo sempre foi retraído ou se é uma alteração recente. No último caso, a suspeita de CA deve ser levantada, mesmo que nenhum tumor seja palpado.
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SINAIS E SINTOMAS RELACIONADOS COM DOENÇAS MAMÁRIAS
Descarga papilar espontânea: não é incomum e raras vezes é causada por um carcinoma.
Secreção serosa proveniente de uma ou ambas as mamas pode ser o resultado da ingestão de certos medicamentos, como metildopa, digoxina e sulpirida, assim como anticoncepcionais.
![Page 107: Sleo ca mama](https://reader035.vdocuments.net/reader035/viewer/2022062311/58f06be31a28ab2b1d8b45f1/html5/thumbnails/107.jpg)
SINAIS E SINTOMAS RELACIONADOS COM DOENÇAS MAMÁRIAS
Sempre que a secreção do mamilo contiver sangue, a hipótese de câncer deve ser aventada.
Para se valorizar uma descarga papilar e seguir investigação, esta deve ser espontânea.
![Page 108: Sleo ca mama](https://reader035.vdocuments.net/reader035/viewer/2022062311/58f06be31a28ab2b1d8b45f1/html5/thumbnails/108.jpg)
SINAIS E SINTOMAS RELACIONADOS COM DOENÇAS MAMÁRIAS
Descamação e erosão do mamilo e aréola: podem estar associadas com doença de Paget (tipo especial de CA mama), mesmo na ausência de sinais em exames de imagem.
A ulceração do mamilo ou da pele geralmente está associada a estágios avançados de CA mama.
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SINAIS E SINTOMAS RELACIONADOS COM DOENÇAS MAMÁRIAS
Sinais inflamatórios da mama: devem ser bem investigados, pois o CA inflamatório pode mimetizar um simples abscesso ou mastite. Nestes casos, tipicamente há dor, edema, rubor e calor local, febre e mal-estar geral.
É essencial que se tenha extremo cuidado em diagnosticar e tratar qualquer infecção na mama, sobremaneira na mulher depois dos 50 anos.
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SINAIS E SINTOMAS
110
Mais comum: caroço ou espessamento na mama. Muitas vezes indolor
Mudança na cor ou aparência de areola
Vermelhidão ou corrosão da pele sobre o peito, como a casca de uma laranja
Descarga ou sangramento
Mudança no tamanho ou contornos de mama
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EXAME CLÍNICO DAS MAMAS (ECM)
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EXAME CLÍNICO DAS MAMAS (ECM) O ECM na investigação diagnóstica é o
procedimento realizado para avaliar sinais e sintomas referidos por pacientes a fim de realizar o diagnóstico diferencial entre alterações suspeitas de câncer e aquelas relacionadas a condições benignas.
O ECM também é uma oportunidade para o profissional de saúde informar a população feminina sobre o câncer da mama, sinas de alerta, fatores de risco, detecção precoce e a composição e variabilidade da mama normal.
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EXAME CLÍNICO DAS MAMAS (ECM) O ECM é parte integrante da investigação de
lesões suspeitas de câncer de mama e complementa a política de alerta à saúde das mamas como método de diagnóstico precoce.
O ECM deve incluir : inspeção estática, inspeção dinâmica, palpação das mamas palpação das cadeias ganglionares axilares e
supraclaviculares.
![Page 114: Sleo ca mama](https://reader035.vdocuments.net/reader035/viewer/2022062311/58f06be31a28ab2b1d8b45f1/html5/thumbnails/114.jpg)
EXAME CLÍNICO DAS MAMAS (ECM) A importância da investigação de lesões
suspeitas com realização do ECM por profissional da atenção primária é reforçada por pesquisas que demonstram que a proporção de detecção de câncer em casos suspeitos referenciados a partir da atenção primária é de cerca de 10%, sendo portanto, muitas vezes maior do que a proporção de casos de câncer detectados nos casos com alteração no rastreamento mamográfico (HARCOURT; RUMSEY, 1998).
![Page 115: Sleo ca mama](https://reader035.vdocuments.net/reader035/viewer/2022062311/58f06be31a28ab2b1d8b45f1/html5/thumbnails/115.jpg)
RECOMMENDATIONS FOR BREAST CANCER SCREENING –CLINICAL BREAST EXAMINATION
Clinical breast examination is not recommended for breast cancer screening among average-risk women at any age. (Qualified Recommendation)
For women in their 20s and 30s, it is recommended that clinical breast examination be part of a periodic health examination, preferably at least every 3 years.
Asymptomatic women 40 years and older should continue to receive a clinical breast examination as part of a periodic health examination, preferably annually.
ACS, 2015 ACS, 2003
2015 Breast Cancer Screening Recomendation for Women at Average Risk
![Page 116: Sleo ca mama](https://reader035.vdocuments.net/reader035/viewer/2022062311/58f06be31a28ab2b1d8b45f1/html5/thumbnails/116.jpg)
EXAME CLÍNICO DAS MAMAS (ECM) O exame, quando realizado por um
profissional treinado, pode detectar tumor superficial de até 1 cm.
A sensibilidade do exame clínico das mamas varia de 57 a 83% em mulheres com idade entre 50-59 anos e está em torno de 71% naquelas entre 40-49 anos.
A especificidade varia de 88-96% em mulheres com idade entre 50-59 anos e 71-84% entre 40-49 anos.
![Page 117: Sleo ca mama](https://reader035.vdocuments.net/reader035/viewer/2022062311/58f06be31a28ab2b1d8b45f1/html5/thumbnails/117.jpg)
EXAME CLÍNICO DAS MAMAS (ECM)
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EXAME CLÍNICO DAS MAMAS (ECM)
![Page 119: Sleo ca mama](https://reader035.vdocuments.net/reader035/viewer/2022062311/58f06be31a28ab2b1d8b45f1/html5/thumbnails/119.jpg)
EXAME CLÍNICO DAS MAMAS (ECM)
Quadrantes clínicos da mama,
com a porcentagem de
câncer encontrado em
cada um
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ECM- LINFONODOS
![Page 121: Sleo ca mama](https://reader035.vdocuments.net/reader035/viewer/2022062311/58f06be31a28ab2b1d8b45f1/html5/thumbnails/121.jpg)
ECM- LINFONODOS
![Page 122: Sleo ca mama](https://reader035.vdocuments.net/reader035/viewer/2022062311/58f06be31a28ab2b1d8b45f1/html5/thumbnails/122.jpg)
CÂNCER DE MAMA
É uma doença: de desenvolvimento lento que pode cursar sem sintomas em fase
inicial Desde o início da formação do CA até a fase
em que ele pode ser detectado pelo exame físico (fase subclínica), isto é, a partir de 1 cm de diâmetro, passam-se, em média 10 anos.
![Page 123: Sleo ca mama](https://reader035.vdocuments.net/reader035/viewer/2022062311/58f06be31a28ab2b1d8b45f1/html5/thumbnails/123.jpg)
RASTREIO: MAMOGRAFIA
![Page 124: Sleo ca mama](https://reader035.vdocuments.net/reader035/viewer/2022062311/58f06be31a28ab2b1d8b45f1/html5/thumbnails/124.jpg)
ACHADOS MAMOGRÁFICOSMassasMicrocalcificaçõess: “flocos” de
cálcio – como grãos de sal, no tecido conjuntivo da mama.
124
![Page 125: Sleo ca mama](https://reader035.vdocuments.net/reader035/viewer/2022062311/58f06be31a28ab2b1d8b45f1/html5/thumbnails/125.jpg)
DETECÇÃO DE TUMORES MALIGNOS
Aspecto mais espiculado.
125malignant benign
![Page 126: Sleo ca mama](https://reader035.vdocuments.net/reader035/viewer/2022062311/58f06be31a28ab2b1d8b45f1/html5/thumbnails/126.jpg)
MAMOGRAFIA – CASOS DIFÍCEIS
Mama densa heterogênea.
O tecido fibroglandular (áreas brancas) pode esconder tumores.
A mama jovem contém mais glândulas e ligamentos, resultando em tecido mamário denso.
126
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MAMOGRAFIA – CASOS FÁCEIS
Com o envelhicemnto, há substituição por tecido adiposo.
127
![Page 128: Sleo ca mama](https://reader035.vdocuments.net/reader035/viewer/2022062311/58f06be31a28ab2b1d8b45f1/html5/thumbnails/128.jpg)
CALCIFICAÇÕES
A morfologia individual da calcificação (formato, área e brilho)
A heterogeneidade das características individuais (média, desvio-padrão).
Características “agrupadas” (cluster features), como área, concentração.
128
![Page 129: Sleo ca mama](https://reader035.vdocuments.net/reader035/viewer/2022062311/58f06be31a28ab2b1d8b45f1/html5/thumbnails/129.jpg)
RASTREIO: MAMOGRAFIA A mamografia é o único método de rastreio
que se mostrou eficaz. Se sua cobertura populacional superar
70%, pode reduzir a mortalidade por CA mama em 20-30% em mulheres com mais de 50 anos nos países desenvolvidos (IARC, 2008).
O rastreio baseado nesta técnica é muito complexo e absorve muitos recursos.
![Page 130: Sleo ca mama](https://reader035.vdocuments.net/reader035/viewer/2022062311/58f06be31a28ab2b1d8b45f1/html5/thumbnails/130.jpg)
RASTREIO: MAMOGRAFIA População-alvo e periodicidade do rastreio
(INCA, 2004)População-alvo Periodicidade do exames de
rastreio
40-49 anos ECM anual, e se alterado, MMG
50-69 anos ECM anual e MMG bienal
Mais de 35 anos, com risco elevado
ECM e MMG anual
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PACE, KEATING (2014)
![Page 132: Sleo ca mama](https://reader035.vdocuments.net/reader035/viewer/2022062311/58f06be31a28ab2b1d8b45f1/html5/thumbnails/132.jpg)
RASTREIO: MAMOGRAFIA 50-69 ANOS A recomendação para as mulheres de 50 a 69 anos
é a realização de mamografia a cada dois anos e do exame clínico das mamas anual.
A mamografia nesta faixa etária a cada dois anos é a rotina adotada em quase todos os países que implantaram rastreamento organizado do câncer de mama.
Revisões sistemáticas recentes confirmam o melhor equilíbrio entre riscos e benefícios do rastreamento do câncer de mama neste grupo etário (KÖSTERS; GOTZSCHE, 2008; USPSTF, 2009).
Estima-se que o rastreamento bienal causa aproximadamente metade do dano observado quando a periodicidade é anual (USPSTF, 2009).
![Page 133: Sleo ca mama](https://reader035.vdocuments.net/reader035/viewer/2022062311/58f06be31a28ab2b1d8b45f1/html5/thumbnails/133.jpg)
RASTREIO: MAMOGRAFIA 40-49 ANOS Para as mulheres de 40 a 49 anos, a recomendação brasileira
é o exame clínico anual e a mamografia diagnóstica em caso de resultado alterado.
Segundo a OMS, a inclusão desse grupo no rastreamento mamográfico tem hoje limitada evidência de redução da mortalidade (WHO, 2008). A USPSTF considera que há moderada evidência de que a relação risco-benefício do rastreamento desse grupo etário é pouco favorável, e recomenda contra o rastreamento populacional nessa faixa etária (USPSTF, 2009).
As causas da pior relação risco-benefício do rastreamento em mulheres na faixa-etária de 40 a 49 incluem a maior densidade mamária que resulta em menor sensibilidade da mamografia, menor prevalência e incidência do câncer de mama e uma maior proporção de cânceres de intervalo, ou seja, cânceres que surgem entre rodadas de rastreamento (IARC, 2002).
![Page 134: Sleo ca mama](https://reader035.vdocuments.net/reader035/viewer/2022062311/58f06be31a28ab2b1d8b45f1/html5/thumbnails/134.jpg)
RASTREIO: MAMOGRAFIA > 70 ANOS Embora a USPTF tenha expandido a
recomendação de rastreamento para as mulheres na faixa etária de 70 a 74 anos, há menos evidências sobre os benefícios nessa faixa etária.
Além disso, em função da reduzida expectativa de vida, a probabilidade de sobrediagnóstico aumenta muito em mulheres com mais de 70 anos (USPSTF, 2009). Não existem evidências suficientes sobre possíveis benefícios e danos do rastreamento mamográfico em mulheres com 75 anos ou mais (USPSTF, 2009).
![Page 135: Sleo ca mama](https://reader035.vdocuments.net/reader035/viewer/2022062311/58f06be31a28ab2b1d8b45f1/html5/thumbnails/135.jpg)
RASTREIO: MAMOGRAFIA O rastreamento organizado, quando ofertado
para as mulheres entre 50 e 69 anos, com realização de mamografia a cada dois anos, pode reduzir em até 35% a mortalidade, desde que seja alcançada uma cobertura populacional igual ou superior a 70% da população-alvo.
![Page 136: Sleo ca mama](https://reader035.vdocuments.net/reader035/viewer/2022062311/58f06be31a28ab2b1d8b45f1/html5/thumbnails/136.jpg)
RASTREIO: MAMOGRAFIA
![Page 137: Sleo ca mama](https://reader035.vdocuments.net/reader035/viewer/2022062311/58f06be31a28ab2b1d8b45f1/html5/thumbnails/137.jpg)
RASTREIO ORGANIZADO Esses programas, também chamados de
rastreamento organizado, estruturaram suas ações em quatro componentes essenciais:
Populacional: definição e convocação da população-alvo.
Exames de rastreamento: garantia da oferta adequada de exames e organização de programas de qualidade.
Serviços de diagnóstico e tratamento: garantia da oferta de serviços diagnósticos e tratamento.
Coordenação: organização das referências e fluxos e monitoramento da cobertura, qualidade, acesso, oferta de serviços e resultados.
![Page 138: Sleo ca mama](https://reader035.vdocuments.net/reader035/viewer/2022062311/58f06be31a28ab2b1d8b45f1/html5/thumbnails/138.jpg)
RASTREIO ORGANIZADO É importante saber que a contribuição do
rastreamento para essa redução da mortalidade varia entre 30% e 50%, isto é, quando um programa de rastreamento reduz a mortalidade em 30%, o rastreamento contribui com 9% a 15%, enquanto que a melhoria do tratamento e do diagnóstico precoce contribui com 15% a 21%.
Programas de rastreamento somente serão possíveis caso haja o compromisso de todos os profissionais de saúde envolvidos, desde a convocação da população-alvo até o encaminhamento para as unidades terciárias de tratamento do câncer.
![Page 139: Sleo ca mama](https://reader035.vdocuments.net/reader035/viewer/2022062311/58f06be31a28ab2b1d8b45f1/html5/thumbnails/139.jpg)
PREVENÇÃO QUATERNÁRIA
![Page 140: Sleo ca mama](https://reader035.vdocuments.net/reader035/viewer/2022062311/58f06be31a28ab2b1d8b45f1/html5/thumbnails/140.jpg)
PREVENÇÃO QUATERNÁRIA Em relação aos malefícios do rastreamento, temos
os resultados falso-negativos e falso-positivos e o sobrediagnóstico (overdiagnosis).
Os resultados falso-negativos e falso-positivos têm importantes repercussões clínicas e psicológicas e são minimizados por adequadas técnicas de execução do exame, garantidas por adoção de programas de qualidade em mamografia.
O sobrediagnóstico acontece quando se descobre um câncer de mama no rastreamento que, se não fosse pelo rastreamento, não teria sido diagnosticado e nem causaria problemas para a mulher.
![Page 141: Sleo ca mama](https://reader035.vdocuments.net/reader035/viewer/2022062311/58f06be31a28ab2b1d8b45f1/html5/thumbnails/141.jpg)
PREVENÇÃO QUATERNÁRIA Diversos estudos mostram que cerca de 1/3
a 1/5 dos cânceres identificados no rastreamento são considerados sobrediagnóstico.
Países ou regiões com baixas taxas de incidência tendem a ter mais malefícios em relação aos benefícios, quando comparados com países ou regiões com altas taxas de incidência.
![Page 142: Sleo ca mama](https://reader035.vdocuments.net/reader035/viewer/2022062311/58f06be31a28ab2b1d8b45f1/html5/thumbnails/142.jpg)
PREVENÇÃO QUATERNÁRIA Os benefícios do rastreamento na redução da
mortalidade e em tratamentos menos agressivos devem ser sempre ponderados em relação aos malefícios e riscos também presentes na adoção dessa estratégia.
Ao ofertar exames de mamografia à população assintomática, os efeitos negativos incluem a indução do câncer de mama por radiação [polêmico];
Taxa de resultados falso-positivos que implicam nos exames complementares e maior ansiedade nas mulheres;
![Page 143: Sleo ca mama](https://reader035.vdocuments.net/reader035/viewer/2022062311/58f06be31a28ab2b1d8b45f1/html5/thumbnails/143.jpg)
PREVENÇÃO QUATERNÁRIA Sobrediagnóstico (overdiagnosis) e
sobretratamento (overtreatment) de lesões malignas de comportamento indolente que serão identificadas e tratadas sem a certeza de sua evolução.
Alguns ensaios clínicos demonstraram que o sobrediagnóstico e o sobretratamento podem chegar a 30% (KÖSTERS; GOTZSCHE, 2008).
![Page 144: Sleo ca mama](https://reader035.vdocuments.net/reader035/viewer/2022062311/58f06be31a28ab2b1d8b45f1/html5/thumbnails/144.jpg)
PREVENÇÃO QUATERNÁRIA Estima-se que a cada 2 mil mulheres convidadas
para o rastreamento populacional organizado durante dez anos, uma teria sua vida prolongada e dez mulheres saudáveis seriam tratadas desnecessariamente (KÖSTERS; GOTZSCHE, 2008).
É importante ainda considerar, que os grandes ensaios clínicos de rastreamento mamográfico foram realizados em países como Suécia, Canadá e Estados Unidos, onde a incidência de câncer de mama é bastante superior à encontrada no Brasil.
A menor prevalência da doença diminui o valor preditivo positivo da mamografia de rastreamento.
![Page 145: Sleo ca mama](https://reader035.vdocuments.net/reader035/viewer/2022062311/58f06be31a28ab2b1d8b45f1/html5/thumbnails/145.jpg)
PREVENTING OVERDIAGNOSIS: HOW TO STOP HARMING THE HEALTHY A 2009 systematic review in the BMJ
concluded up to one third of all screening detected cancers may be overdiagnosed.
However, even with strong evidence from population based studies, it is currently impossible to discriminate between cancers that will harm and those that will not.
Moynihan, R., Doust, J., Henry, D. BMJ 2012;344:e3502 doi: 10.1136/bmj.e3502 (Published 29 May 2012)
![Page 146: Sleo ca mama](https://reader035.vdocuments.net/reader035/viewer/2022062311/58f06be31a28ab2b1d8b45f1/html5/thumbnails/146.jpg)
RATES OF NEW DIAGNOSIS AND DEATH FOR BREAST CANCER IN THE US, 1975-2005. ADAPTED FROM WELCH AND BLACK
![Page 147: Sleo ca mama](https://reader035.vdocuments.net/reader035/viewer/2022062311/58f06be31a28ab2b1d8b45f1/html5/thumbnails/147.jpg)
Screening for breast cancer with mammography.
Gøtzsche PC, Jørgensen KJ. Cochrane Database of Systematic Reviews 2013, Issue 6. Art. No.: CD001877. DOI: 10.1002/14651858.CD001877.pub5.
https://www.youtube.com/watch?v=8A9xuLmUHcQ&list=UUier2CaQeEuW1JOBn67ECjg&index=14
![Page 148: Sleo ca mama](https://reader035.vdocuments.net/reader035/viewer/2022062311/58f06be31a28ab2b1d8b45f1/html5/thumbnails/148.jpg)
http://nordic.cochrane.org/sites/nordic.cochrane.org/files/uploads/images/mammography/mammography-pt.pdf
![Page 149: Sleo ca mama](https://reader035.vdocuments.net/reader035/viewer/2022062311/58f06be31a28ab2b1d8b45f1/html5/thumbnails/149.jpg)
Twenty five year follow-up for breast cancer incidence and mortality of the Canadian National Breast Screening Study: randomised screening trial
Miller, et al. BMJ 2014;348:g366 doi: 10.1136/bmj.g366 (Published 11 February 2014)
![Page 150: Sleo ca mama](https://reader035.vdocuments.net/reader035/viewer/2022062311/58f06be31a28ab2b1d8b45f1/html5/thumbnails/150.jpg)
Abolishing Mammography Screening Programs?
A View from the Swiss Medical Board
Biller-Andorno, N. and Jüni, P. DOI: 10.1056/NEJMp1401875
![Page 151: Sleo ca mama](https://reader035.vdocuments.net/reader035/viewer/2022062311/58f06be31a28ab2b1d8b45f1/html5/thumbnails/151.jpg)
Sobrediagnóstico, un problema clínico, ético y social
Juan Gérvas y Mercedes Pérez Fernández
FMC. 2014;21(3):137-42
![Page 152: Sleo ca mama](https://reader035.vdocuments.net/reader035/viewer/2022062311/58f06be31a28ab2b1d8b45f1/html5/thumbnails/152.jpg)
![Page 153: Sleo ca mama](https://reader035.vdocuments.net/reader035/viewer/2022062311/58f06be31a28ab2b1d8b45f1/html5/thumbnails/153.jpg)
LEMBRE-SE: CONHECER OS PRÓS E CONTRAS DOS MÉTODOS DE RASTREIO MELHORARÁ A QUALIDADE DA ATENÇÃO A SUA PACIENTE!
![Page 154: Sleo ca mama](https://reader035.vdocuments.net/reader035/viewer/2022062311/58f06be31a28ab2b1d8b45f1/html5/thumbnails/154.jpg)
CUIDADOS PALIATIVOS
![Page 155: Sleo ca mama](https://reader035.vdocuments.net/reader035/viewer/2022062311/58f06be31a28ab2b1d8b45f1/html5/thumbnails/155.jpg)
Além da dor e outros desconfortos físicos para o indivíduo, o câncer causa impacto de ordem psíquica, social e econômica, tanto para paciente como para seus familiares. Perdas econômicas devido ao câncer são óbvias: custos diretos (hospitalares, medicamentos, outros serviços de saúde) e custos indiretos (potencial produtivo perdido e sobrecarga do sistema previdenciário) (SILVA; HORTALE, 2006).
![Page 156: Sleo ca mama](https://reader035.vdocuments.net/reader035/viewer/2022062311/58f06be31a28ab2b1d8b45f1/html5/thumbnails/156.jpg)
Cuidados Paliativos consistem na atenção promovida por uma equipe multidisciplinar, que objetiva a melhoria da qualidade de vida do paciente e seus familiares, diante de uma doença que ameace a vida, por meio da prevenção e alívio do sofrimento, por meio de identificação precoce, avaliação impecável e tratamento de dor e demais sintomas físicos, sociais, psicológicos e espirituais. (WHO, 2012)
![Page 157: Sleo ca mama](https://reader035.vdocuments.net/reader035/viewer/2022062311/58f06be31a28ab2b1d8b45f1/html5/thumbnails/157.jpg)
Os profissionais devem reconhecer os limites da medicina e evitar o excesso de tratamento ou tratamento não adequado dentro de um contexto tão específico, dentro dos conceitos da distanásia (morte com sofrimento que poderia ser evitado), seguindo os quatro princípios definidos por Beauchamp e Childress – o respeito pela autonomia, a beneficência, a não maleficência e a justiça (BEAUCHAMP; CHILDRESS, 1994).
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Devem ser oferecidos o mais cedo possível no curso de qualquer doença crônica potencialmente fatal, garantindo uma abordagem que melhora a qualidade de vida de pacientes e suas famílias.
Idealmente, os cuidados paliativos devem ser prestados à época do diagnóstico de doença avançada ainda que haja dúvidas quanto à possibilidade de cura, sendo desenvolvido de modo dinâmico, envolvendo a transição do cuidado ativo para o cuidado com intenção paliativa, adaptados para as crescentes necessidades dos doentes e dos seus familiares, à medida que a doença progride.
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OS CUIDADOS PALIATIVOS VISAM:Garantir melhor qualidade de vida.
Controlar a dor e os demais sintomas estressantes.
Facilitar a desospitalização.Contribuir para reduzir a realização
de exames complementares quando os resultados não mudam a terapia.
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OS CUIDADOS PALIATIVOS VISAM:Evitar o uso de terapias ineficazes e
potencialmente danosas aos usuários.
Enfatizar o tratamento domiciliar em detrimento do tratamento hospitalar.
Preparar os cuidadores para a realização, em ambiente domiciliar, de cuidados antes restritos às instituições.
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A família deve ser ativamente incorporada nos cuidados prestados aos doentes e, por sua vez, ser ela própria objeto de cuidados, quer durante a doença, quer durante o luto.
Para que os familiares possam, de forma construtiva, compreender, aceitar e colaborar nos ajustamentos que a doença e o doente determinam, necessitam de receber apoio, informação e educação.
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OS CUIDADOS PALIATIVOS VISAM: Reafirmar a vida e ver a morte como
um processo natural. Não antecipar e nem postergar a
morte. Integrar aspectos psicossociais e
espirituais ao cuidado. Oferecer um sistema de suporte que
auxilie o paciente a viver tão ativamente quanto possível até a sua morte.
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NESSE SENTIDO, SÃO OUTORGADOS OS SEGUINTES DIREITOS AO PACIENTE TERMINAL (GÓMEZ, 1998): Ser tratado como pessoa humana até
morrer. Ter esperança, não importa que
mudanças possam acontecer. Ser cuidado por pessoas que mantêm
o sentido da esperança, mesmo que ocorram mudanças.
Expressar, à sua maneira, sentimentos e emoções diante da morte.
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NESSE SENTIDO, SÃO OUTORGADOS OS SEGUINTES DIREITOS AO PACIENTE TERMINAL (GÓMEZ, 1998): Participar das decisões referentes aos
cuidados e tratamentos. Receber cuidados médicos e de
enfermagem mesmo que os objetivos de cura assumam o sentido de objetivos de conforto.
Não morrer sozinho.Ser aliviado na dor e no
desconforto.
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NESSE SENTIDO, SÃO OUTORGADOS OS SEGUINTES DIREITOS AO PACIENTE TERMINAL (GÓMEZ, 1998): Ter suas questões (formuladas ou
sugeridas) respondidas honestamente.
Não ser enganado. Após aceitar a morte, receber ajuda
dos familiares e que estes também sejam ajudados.
Morrer em paz e com dignidade.
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NESSE SENTIDO, SÃO OUTORGADOS OS SEGUINTES DIREITOS AO PACIENTE TERMINAL (GÓMEZ, 1998): Conservar a individualidade e não
ser julgado por decisões que possam ser contrárias às crenças dos demais.
Discutir e aprofundar a religião ou experiências religiosas, seja qual for o seu significado para os demais.
Esperar que o corpo humano seja respeitado.
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NESSE SENTIDO, SÃO OUTORGADOS OS SEGUINTES DIREITOS AO PACIENTE TERMINAL (GÓMEZ, 1998): Ser cuidado por pessoas sensíveis,
humanas e competentes que procurarão compreender e responder a suas necessidades, além de ajudar a enfrentar a morte e garantir privacidade do paciente.
Considera-se de suma importância o respeito dos direitos descritos acima, pois, somente dessa forma, conseguir-se-á manter uma convivência eficaz durante a assistência à fase terminal e à morte.
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No sentido de prestar uma atenção integral, nesta complexa rede composta pelos serviços de saúde, às pessoas com doença neoplásica avançada, é importante:
Adequação do processo de trabalho para que esteja inserido na rede de Atenção Oncológica regional ou estadual conforme diretrizes da Política Nacional de Atenção Oncológica.
Compartilhamento dos casos e de seus projetos terapêuticos entre os profissionais que compõem o cuidado do paciente, assim como com outros serviços (ex.: Atenção Básica).
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Formação de protocolos e pactuação de fluxos – estabelecendo os mecanismos de relacionamento de comunicação entre os serviços.
Formulação de uma política relativa à formação, ao desenvolvimento profissional e a educação permanente dos trabalhadores da Saúde (nível técnico e superior nessa área).
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CUIDADOS PALIATIVOS A morte é um dia
que vale a pena viver: Ana Claudia Quintana Arantes at TEDxFMUSP
https://www.youtube.com/watch?v=ep354ZXKBEs
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ORIENTAÇÕES PARA AS MULHERES
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1- CONHEÇA SEU RISCO Converse com sua família para conhecer
a história de saúde da sua família.
Fale com seu profissional de saúde sobre seu risco pessoal de câncer de mama.
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2- FAÇA RASTREIO Pergunte ao seu profissional de saúde
quais testes de rastreio você necessita, conforme seu risco pessoal.
Procure realizar uma mamografia bienal, iniciando aos 40 anos, se você não tem risco aumentado.
Procure realizar exame clínico das mamas a cada 3 anos, iniciando aos 20 anos, e a cada ano a partir dos 40 anos.
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3- SAIBA O QUE É NORMAL PARA VOCÊ Procure seu profissional de saúde se perceber
qualquer uma destas mudanças em suas mamas: Bolinhas, nódulos ou espessamento dentro da
mama ou axila. Inchaço, calor, vermelhidão ou escurecimento da
mama. Alterações no tamanho ou forma das mamas. Ondulações ou rugas na pele da mama. Coceira, descamação ou vermelhidão no mamilo. Retrações do mamilo ou outras partes da mama. Secreção do mamilo que inicia subitamente. Uma nova dor, que não melhora
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4- FAÇA ESCOLHAS SAUDÁVEIS Mantenha um peso saudável Acrescente exercícios físicos a sua
rotina. Limite a ingesta de álcool Limite o uso de hormônios na
menopausa Amamente, se puder.
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CÂNCER DE MAMA: RASTREAMENTO Mesmo nos países com rastreamento mamográfico e boa
cobertura, mais de 40% dos cânceres são identificados inicialmente como massa palpável, sendo a maior parte desses casos identificados pelas próprias mulheres (MATHIS et al., 2010).
A informação sobre a detecção precoce do câncer de mama, incluindo não apenas os sinais e sintomas para o diagnóstico precoce, mas também a importância, os limites e riscos das ações de rastreamento, deve ser amplamente disponível à população, especialmente às mulheres dos grupos de maior risco para a doença. Estratégias de ampliação da comunicação e do diálogo com a população devem ser traçadas pelas equipes de atenção primária, com o objetivo de promover a escolha informada e o exercício da autonomia na aderência a protocolos de rastreamento.
A questão é: qual a estratégia para reduzir o número das que NUNCA receberam o teste?
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PACE, KEATING (2014)
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CACHORRO QUE TEM DOIS DONOS, MORRE DE FOME Estipular funções, responsabilidades e metas
em conjunto ajudam a atingir objetivos e evitar falhas.
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CÂNCER DE MAMA DISCUSSÃO DE CASO
AVALIAÇÃO DO CURSO
CERTIFICADO: http://
sagu.ghc.com.br/miolo20/html/index.php?module=academic&action=main:document:generateReport&report=certificado_rapidos
![Page 180: Sleo ca mama](https://reader035.vdocuments.net/reader035/viewer/2022062311/58f06be31a28ab2b1d8b45f1/html5/thumbnails/180.jpg)
OBRIGADA A TODOS!