sos + sms: greenon project
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O GO project ou GREEN ON project surge como resposta a uma necessidade/preocupção global: preservação do meio ambiente, ou o que resta dele. Através de competências críticas, metodológicas e operativas ao nível da concepção, desenho e produção, o projecto procura sensibilizar, educar, promover, divulgar e (des)construir conceitos ligados a preservaçao da natureza.TRANSCRIPT
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INSTITUIÇÃOQuercus - Associação Nacional de Conservação da Natureza
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LOCALIZAÇÃOSanta Maria dos Olivais:Av. Cidade de LuandaAv. Dr. Francisco Luis GomesRua C.Almirante Armando FerrazRua Cap. Santiago de Carvalho
APOIOS*Junta de Freguesia de Santa Maria dos OlivaisCML - Câmara Municipal de Lisboa (Direcção de Conservação do Património – Área de Espaços Exteriores)Gebalis - Gestão dos Bairros Municipais de LisboaRTP - Rádio Televisão PortuguesaAKI BricolageCTT - Correios de Portugal
*Instituições que poderão estar associadas ao projecto.
O GO project ou GREEN ON project surge como resposta a uma necessidade/preocupção global: preservação do meio ambiente, ou o que resta dele. Através de competências críticas, metodológicas e operativas ao nível da concepção, desenho e produção, o projecto procura sensibilizar, educar, promover, divulgar e (des)construir conceitos, como por exemplo, os três R’s - Reduzir, Reutilizar, e Reciclar - e acções que suscitem o interesse pelos espaços verdes nas cidades. O desafio que o projecto coloca materializar-se-á com uma intervenção real no terreno em parceria com Quercus - Associação Nacional de Preservação da Natureza. Partindo da premissa avançada por Gilles Lipovetsky: ‘O mundo como imagem e como comunicação’ procura-se actuar nos espaços verdes urbanos, aproveitar o próprio material natural - a relva - aliando a tipografia, como meio de transmissão de mensagens, à escultura, como ferramenta para esculpir e dar tridimensionalidade à mensagem. Pretende-se formular uma mensagem ambiental que seja crítica, criativa e inovadora, procurando uma reflexão sobre as práticas sociais e ecológicas, em um contexto marcado pela degradação permanente do meio ambiente e do seu ecossistema. Assim, a mensagem, deve servir para a transformação de uma consciência socio-ambiental, numa perspectiva que relaciona o homem, o design e a natureza, tendo como preocupação que os recursos naturais se esgotam e que o principal responsável pela sua degradação somos nós.
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GO“It is not easy being green, but we should try make as green as possible.”
Just Imagine: City Visions
Tendo como referência o facto de a maior parte da população portuguesa viver em cidades, observa-se uma crescente degradação das condições de vida, reflectindo-se numa crise ambiental. Isto remete a uma necessária reflexão sobre os desafios para mudar as formas de pensar e agir em torno da questão ambiental numa perspectiva contemporânea.A necessidade de abordar o tema da complexidade ambiental decorre da percepção sobre o processo de reflexão acerca das práticas existentes e das múltiplas possibilidades de, ao pensar a realidade de modo complexo, defini-la como uma nova racionalidade e metodologia onde se articulam natureza, design, informação e cultura. Reflectir sobre a complexidade ambiental abre uma estimulante oportunidade para compreender a função de novas acções sociais que são mobilizadas para a apropriação da natureza, para um processo educativo articulado e em compromisso com a sustentabilidade e a participação, apoiado numa lógica que privilegia o diálogo e a interdependência de diferentes áreas de saber. Mas também questiona valores e premissas pertencentes as práticas sociais prevalecentes, implicando uma mudança na forma de pensar e na transformação no conhecimento e nas práticas educativas. A realidade actual exige uma reflexão cada vez menos linear, e isto produz-se na inter-relação dos conhecimentos e das práticas colectivas que criam identidades e valores comuns e acções solidárias diante da reapropriação da natureza. A preocupação com o desenvolvimento sustentável representa a possibilidade de garantir mudanças sociopolíticas que não comprometam os sistemas ecológicos e sociais
que sustentam as comunidades. A complexidade desse processo de transformação de um planeta, não apenas ameaçado, mas também directamente afectado pelos riscos socio-ambientais e os seus danos, é cada vez mais notória. Deste modo, o ambientalismo do século XXI tem uma complexa tarefa pela frente. De um lado, o desafio de uma participação cada vez mais activa na governabilidade dos problemas socio-ambientais e na busca de respostas articuladas e sustentadas em modelos inovadores, que possibilitem uma ‘ambientalização dos processos sociais’. De outro, a necessidade de ampliar o leque de actuação, mediante redes, parcerias estratégicas e outras engenharias institucionais que ampliem o reconhecimento na sociedade e estimulem o envolvimento de novas pessoas. Se o contexto no qual as questões ambientais estão incluídas, é marcado pelo conflito de interesses e uma polarização entre visões da Terra, as respostas precisam conter cada vez mais um componente de cooperação e de definição de uma estratégia que acelere prioridades para sustentabilizar, preservar, educar e divulgar um novo paradigma de desenvolvimento. Não esquecendo, no caso, das determinações estruturais decorrentes de um sistema globalizado, um padrão de consumo que promove o desperdício nas sociedades e segmentos que dele fazem parte, bem como a dualidade entre ricos e pobres . O momento actual exige que a sociedade esteja mais sensibilizada, motivada e mobilizada para assumir um carácter mais propositivo, assim como para poder questionar de forma concreta a falta de iniciativa dos governos para implementar políticas e acções em prol da sustentabilidade, preservação e desenvolvimento do meio ambiente.
EDUCAÇÃO ECOLÓGICA+PRESERVAÇÃO AMBIENTAL
ACTIVISMO
Neste projecto são citados diversos princípios e acções que valorizam a ‘vivência’ sensibilizada, equilibrada e correcta do meio ambiente, com instrumentos que asseguram a contínua participação da sociedade, em prol de um meio envolvente mais verde e com qualidade de vida.A protecção do meio ambiente é um dever imposto a nível constitucional à sociedade e ao poder público. Representa uma questão de sobrevivência à própria raça humana, pois a qualidade de vida está directamente vinculada ao meio ambiente ecologicamente equilibrado. Deste modo, reclamam-se medidas legais e eficazes para a utilização e a exploração dos recursos naturais, com o intuito de garantir a capacidade de ‘resistência’ da natureza e continuidade das actividades consideradas essenciais ao homem e a prosperidade social.A preocupação ambiental não pode ser compreendida como um facto recente. É possível observar ao longo da história diversas manifestações sobre as severas consequências da utilização predatória da natureza.Em meados da metade do século XX, assistiu-se a uma crescente conscientização ambiental associada à participação popular nas discussões político-económicas, em reacção às catástrofes observadas no cenário global. A sociedade foi a procura de meios jurídicos e democráticos para se fazer ouvir. Entendeu-se que agrupamento social em núcleos organizados atravessariam mais facilmente os obstáculos de forma mais favorável que o apelo isolado de indivíduos. E desta forma, activamente, a defesa do meio ambiente encontrou o seu espaço na sociedade. A partir da actuação isolada de indivíduos
ou de grupos especificamente formados para tal fim, fizeram grandes conquistas na preservação ambiental e consolidou-se o ‘estado democrático e ecológico de direito’. Apesar de todas as conquistas no final do século XX, a sociedade não teve tempo de dedicar-se a salvar a natureza, pois estava muito ocupada a destruir a si mesma, portanto a problemática da preservação e sustentabilidade do meio ambiente assume neste novo século um papel central na reflexão sobre as dimensões do desenvolvimento e das alternativas. O quadro socio-ambiental, que caracteriza as sociedades contemporâneas, revela que o impacto dos humanos sobre o meio ambiente tem tido consequências cada vez mais complexas, tanto em termos quantitativos quanto qualitativos.Como ‘última resistência ambiental’ surgem os activistas. A imagem que a maior parte das pessoas tem dos activistas, é de que se tratam de militantes fundamentalistas preocupados com a defesa das plantas, dos animais e da natureza intácta. Mas na realidade os activistas estão preocupados com o comportamento humano e propõe novos valores, um novo estilo de vida e o abandono do caminho suicida em que, actualmente, encontra-se a sociedade. As suas mobilizações ecológicas procuram desmistificar a ideologia de sustentação dos poderes responsáveis pela desestruturação da sociedade e destruição do meio ambiente.
Massive Change (2004)Bruce Mau
Things I’ve Learned in my Life So Far (2008)Stefan Sagmeister
O Crepúsculo do Dever (2010)Gilles Lipovetzky
Design for the Real World: Human Ecology and Social Change (1992)Victor Papanek
Manual de Instrução para a Nave Espacial Terra (1998)Buckminster Fuller
Design Activism (2009)Alastair Fuad-Luke
. . .quercus.ptgreenpeace.org/internationalpúblico.ptmassivechange.comsocialdesignsite.comworldchanging.comdesignchanging.comeyemagazine.comted.com
Lixo Extraordinário - Waste Land (2009)João Jardim, Karen Harley e Lucy Walker
Inspiring Action (2009)Greenpeace
http://www.youtube.com/watch?v=uSaf28eS7d4
Battle in Seattle (2007)Stuart Towsend
END:CIV - Resist Or Die (2010)Franklin Lopez
REFERÊNCIAS