Taxa de Mortalidade por Grupo Etário: traduz o nº total de óbitos daquele

grupo etário ocorridos na comunidade por cada 1000 habitantes daquele grupo

etário

Total de Óbitos no Grupo Etário XY T. Mortalidade = x 10 3Grupo Etário XY População Total do Grupo Etário XY

0,0

20,0

40,0

60,0

80,0

100,0

120,0

140,0

160,0

180,0

200,0

2008

/00 hab

Taxa de Mortalidade Infantil: traduz o nº de óbitos ocorridos em crianças

com menos de 1 ano por cada 1.000 nados vivos

Total de Óbitos < 1 AnoT. Mortalidade Infantil = x 103

Total de Nados Vivos

Evolução da Mortalidade Infantil (1960 – 2002)

Fonte: OCDE, 2004

Taxa de Mortalidade Neonatal: traduz o risco de morte com

idade inferior a de 28 dias por cada 1.000 nados vivos

Taxa de Mortalidade Pos-neonatal: traduz o risco de morte

com idade compreendida entre os 28 dias e 1 ano de vida

A Mortalidade Infantil integra o período Neonatal e (< 28 dias) o período Pós-neonatal (≥ 28 dias e < 1 ano))

� Nas comunidades Desenvolvidas a Mortalidade Neonatal

é superior à Mortalidade Pós-neonatal

� Nas comunidades subdesenvolvidas a Mortalidade Pós-

neonatal é superior à Mortalidade Neonatal

Taxa de Mortalidade Neonatal: traduz o nº de óbitos ocorridos

em crianças com menos de 28 dias por cada 1.000 nados vivos

Total de Óbitos < 28 dias. Mortalidade Neonatal = x 103

Total de Nados Vivos

Taxa de Mortalidade PosNeonatal: traduz o nº de óbitos

ocorridos em crianças com mais de 28 dias e menos de 1 ano por

cada 1.000 nados vivos

Total de Óbitos ≥ 28 dias < 1ano Mortalidade Pos Neonatal = x 103

Total de Nados Vivos

Evolução das Taxas de Mortalidade Infantil, Neonatal e

PósNeonatal em Portugal (1920 – 2008)

/..

2010

T. Mort Infantil - 2,5 /..

T Mort Neonat. - 1,7 /..

T Mort PosNeon – 0,8 /..

2012

T. Mort Infantil - 3,4 /..

Taxa de Mortalidade por Etiologia: traduz o nº total de óbitos

por aquela causa ocorridos na comunidade por cada 100.000

habitantes

Total de Óbitos por Causa X T. Mortalidade = x 10 5Causa X População Total em Risco

Etiologia Taxa de Mortalidade

Doenças Cardiovasculares (I00-I99) 314,7 (/ ….)

Tumores Malignos (C00-C97) 229,4 (/ ….)

Doenças Aparelho Respiratório (J00-J99) 114,7 (/ ….)

Doenças Aparelho Digestivo (K00-K93) 44,1 (/ ….)

Acidentes de Viação (V01-V99) 10,0 (/ ….)

Taxas de Mortalidade mais elevadas (Portugal – 2010)

Mortalidade Proporcional por etiologia : traduz a importância

relativa de uma dada causa de morte no padrão de morbilidade de

uma comunidade

Total de Óbitos pela Causa XMortalidade Proporcional = x 102

Total de Óbitos

Incidência - Ocorrência de novos casos da doença emestudo numa população durante um determinado período detempo

Traduz a probabilidade de ocorrência de uma doença nos

indivíduos sãos de uma população susceptível

Permite estudar a dinâmica da doença na comunidade e é

a principal medida de frequência para análise causal

Pode exprimir-se através de:

� Incidência Cumulativa ou Probabilidade de Incidência

� Taxa de Incidência ou Densidade de Incidência

Indicadores de Morbilidade

Incidência Cumulativa (IC) – Proporção de pessoas de uma dada comunidade que experimentam o início de um problema de saúde durante um período de tempo especificado que é geralmente o mesmo para todos os elementos do grupo

Nº de Novos Casos ocorridos no período considerado I.C. = x 10 n

População em Risco no início do período

Traduz a probabilidade de aquisição da doença por um indivíduo são na comunidade em estudo

Nº de Novos Casos no período consideradoTI ou DI = x 10 n

Σ (Pessoas Susceptíveis x Tempo de exposição individual)

Taxa de Incidência (TI) ou Densidade de Incidência (DI) – Número de pessoas de uma dada comunidade que experimentam o início de um problema de saúde durante um período de tempo especificado por pessoa tempo (pessoa exposta x o tempo de exposição)

Traduz a taxa instantânea de desenvolvimento da doença na população em estudo

Incidência em 2009 = 24,1 / .....

Incidência de Tuberculose em Portugal

Prevalência – Total de Casos (novos e antigos) da doença em

estudo numa população num dado momento (Prevalência

Instantânea) um durante um determinado período de tempo

(Prevalência de Período)

Total de Casos Prevalência = x 10 n

População em Risco

Indicadores de Morbilidade

Prevalência e Incidência

Prevalência = Incidência x Duração do Evento

Quando :

� Incidência Constante

� Duração Constante

� Prevalência Baixa

Situação Estável

Incidência

Prevalência

Tempo de incubação

Intervenção do agente etiológico

Tempo

Número de

casos / 1000

Relação entre a Prevalência e a Incidência

A Prevalência é

função de :

� Incidência

Mortalidade

Efectividade terapêutica

� Duração

Em patologias crónicas de evolução estável, a prevalência podeser estimada: P = I x D

A Prevalência aumenta quando A Prevalência diminui quando

� Aumenta a duração

� Aumenta a incidência

� Aumenta a sobrevida sem cura

� Aumenta a declaração

� Melhoram os meios de diagnóstico

� Imigração de casos

� Emigração de saudáveis

� Diminui a duração

� Diminui a incidência

� Aumenta a letalidade

� Aumenta a taxa de cura

� Emigração de casos

� Imigração de saudáveis

A Prevalência aumenta quando A Prevalência diminui quando

Taxa de Letalidade: traduz o risco de morte por uma dada causa

nos indivíduos afectados por aquela doença

Total de Óbitos T. Letalidade = x 10 2

Total de Doentes

Relação entre Mortalidade e Morbilidade

Como avaliar a magnitude de um problema de saúde ?

1 - Mortalidade

���� Risco de Morrer pela Doença X (T. Mortalidade)em cada fase da vidaem cada grupo específico

���� Anos de Vida Perdidos devido à doença X

2 – Morbilidade

���� Risco de Adoecer com Doença X (T. Incidência)em cada fase da vidaem cada grupo específico

���� Existência de terapias eficazes (T. Letalidade)

3 – Incapacidade

4 – Custos

Hierarquização das Principais Causas de Morte em Portugal (1993)

em função do Risco Global de Morte por etiologia

Hierarquização das Principais Causas de Morte em Portugal (1993)

em função do Número Médio de Anos de Vida Perdidos

Hierarquização das Principais Causas de Morte em Portugal (1993)

em função do Total de Anos de Vida Perdidos