su s te nt e a d bilida 20 de - coelba · 2016. 12. 29. · relatório de sustentabilidade 2007...

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L D I I A B D A E T N 2 E 0 T 0 S 7 U S E D O I R Ó T A L E R

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R e l a t ó R i o d e S u S t e n t a b i l i da

de 2 0

07

Missão

Ser uma empreSa de referência na diStribuição

de energia. Ser a luz e a energia da bahia,

contribuindo para o Seu deSenvolvimento.

Visão

univerSalizar o fornecimento de energia com

qualidade até 2011.

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R e l a t ó R i o d e S u S t e n t a b i l i da

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Í n d i c e

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7 TRANSFORMAÇÃO É A ENERGIA QUE PASSA DE PESSOA PARA PESSOA

9 MENSAGEM DO PRESIDENTE DA COElbA

13 SObRE ESTE RElATÓRIO

17 A COElbA

27 COMPROMISSO COM A SUSTENTAbIlIDADE

37 DIMENSÃO ECONÔMICO-FINANCEIRA

45 CANAIS DE RElACIONAMENTO E INFORMAÇÃO

51 PESSOAS

69 ClIENTES E CONSUMIDORES

79 FORNECEDORES

85 COMUNIDADE

105 MEIO AMbIENTE

121 ANEXOS

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tR a n s f o R m a ç ã o é a en e r gia que PaSSa de P

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7Relatório de Sustentabilidade 2007 Coelba

Para a Coelba, Seguir em frente é não parar nunca. é ter uma energia que tranS-

forma aS cidadeS e faz naScer uma relação SuStentável que paSSa de peSSoa para

peSSoa. uma relação que mobiliza aS comunidadeS, traz novaS eSperançaS, preServa

o meio ambiente. uma relação pautada no reSpeito, noS intereSSeS coletivoS, naS

perSpectivaS de uma vida melhor. é uma corrente de tranSformação que envolve

oS colaboradoreS, acioniStaS, fornecedoreS, parceiroS e comunidadeS.

tudo o que a coelba deSenvolve dentro do EnErgia para CrEsCEr, o Seu progra-

ma de reSponSabilidade Social, eStá ligado ao dia-a-dia doS baianoS. no tema co-

munidade, aS açõeS deSenvolvidaS naS áreaS de educação, meio ambiente e cultura,

além doS projetoS relacionadoS ao negócio da empreSa, confirmam que, quando

aS peSSoaS São incentivadaS, têm muito maiS energia para mudar o rumo daS SuaS

vidaS e daS vidaS doS que eStão à Sua volta.

é por iSSo que a empreSa inveSte em iniciativaS que promovem o deSenvolvimento

SuStentável. até porque a coelba tem a certeza de que eSte é o Seu maior legado

para aS comunidadeS.

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M e n s a g e M d o P r e S i d e nt e d

a Co

e l ba

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9Relatório de Sustentabilidade 2007 Coelba

A energia elétrica é uma das principais forças propulsoras do desenvolvimento. Por isso a Coelba tem consciência da sua responsabilidade como agente de transformação do cenário de desigualdades socioeconômicas.

Desde 2004, quando incluiu a responsabilidade social entre as suas macroestratégias de gestão, mobilizando clientes e consumidores, colaboradores, parceiros, fornecedores, acionistas e a socie-dade, a Coelba vem fortalecendo suas ações com base no modelo sustentável de desenvolvimento, que considera os aspectos sociais, econômicos e ambientais. Com o lançamento do seu Programa de Responsabilidade Social, o Energia para Crescer, em 2005, a empresa ratificou o seu compromisso com a sustentabilidade, alinhando todas as ações, estratégias de negócio e focos de atuação aos princípios de responsabilidade socioambiental, destacando a educação, o meio ambiente, a cultura e projetos ligados ao seu negócio como frentes de atuação junto às comunidades.

A Coelba enfrenta as situações do presente pensando no futuro, sempre com o objetivo de contri-buir para a melhoria da qualidade de vida e para o desenvolvimento sustentável. Somente em 2007, a empresa investiu mais de R$ 386 milhões em programas de responsabilidade social.

Com a adesão ao Pacto Global das Nações Unidas, a Coelba, em conjunto com as empresas do Gru-po Neoenergia, passou a fazer parte da rede mundial de 3.800 empresas – das quais 200 brasileiras – comprometidas com o desenvolvimento de políticas e estratégias e com a implantação e monito-ramento de ações que atendam aos princípios de Direitos Humanos, Direitos do Trabalho, Proteção Ambiental e de Combate à Corrupção contidos no Pacto.

Entre as concessionárias de energia elétrica de todo o país, a Coelba é responsável pelo maior volume de ligações do Programa Luz para Todos, realizado em parceria com os governos federal e estadual. Do total de R$ 625 milhões investidos no Programa de Universalização do Uso da Energia Elétrica, R$ 467,1 milhões foram destinados ao luz para Todos, o que possibilitou, em 2007, a ligação de mais de 81 mil novas unidades consumidoras na área rural, beneficiando mais de 386 mil pessoas.

O Projeto Elos – Energia Local Organizada e Sustentável – vem estimulando o uso produtivo da energia elétrica, despertando comunidades carentes atendidas pelo Programa Luz para Todos/Universalização para as suas próprias potencialidades, contribuindo, portanto, para impulsionar o desenvolvimento local, reduzir a inadimplência e aumentar o consumo de energia em relação a outras localidades atendidas pelo luz para Todos.

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APRESENTAÇÃO10

A Coelba investiu R$ 5,6 milhões na substituição de mais de 15 mil refrigeradores e 65 mil lâmpadas in-candescentes de clientes de baixa renda de 62 bairros populares da Região Metropolitana de Salvador. O gás CFC-R12 das geladeiras substituídas foi retirado, evitando-se, com isso, danos ao meio ambiente.

Em dezembro foi lançado, em Salvador, o Vale Luz, projeto de caráter socioambiental que oferece ao cliente de baixa renda uma alternativa para a quitação da conta de energia a partir da troca de resí-duos sólidos recicláveis provenientes do lixo doméstico por descontos na fatura de energia elétrica. O projeto, conta com o apoio da Agência dos Estados Unidos para o Desenvolvimento (USAID), entre outros parceiros.

Os princípios de Produção Mais Limpa, adotados de forma pioneira pela Coelba, representam um novo paradigma para os projetos, a operação e manutenção do seu sistema de distribuição. Em 2007, 98% das obras do luz Para Todos foram realizadas sem supressão vegetal.

A empresa investe permanentemente no aprimoramento dos seus canais de relacionamento e aten-dimento aos clientes, que vão desde o atendimento presencial nas agências próprias e nos 1.067 pontos da Rede Coelba Serviços ao teleatendimento e serviços prestados pela internet.

Os projetos de incentivo à cultura, por intermédio das leis Rouanet e FazCultura e do Fundo de Cul-tura do Estado da Bahia, receberam recursos de mais de R$ 21 milhões.

As diversas ações realizadas pela empresa buscam a sinergia do trabalho de todas as pessoas envol-vidas. Graças a isso a Coelba ficou em 2º lugar na categoria responsabilidade social do Prêmio Abra-dee e recebeu, também, certificação do Protocolo de Montreal, que considerou exemplar o projeto de doação de refrigeradores. Estes são reconhecimentos públicos do compromisso da Coelba com a sustentabilidade e fruto do trabalho de colaboradores, parceiros e stakeholders, aos quais, nesta oportunidade, cabe agradecer e dedicar os prêmios recebidos.

Moisés Afonso Sales Filho Diretor-Presidente

MENSAGEM DO PRESIDENTE DA COELBA 10

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Relatório de Sustentabilidade 2007 Coelba 11Relatório de Sustentabilidade 2007 Coelba

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s o b R e e s t e r e l a t ó r i o

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13Relatório de Sustentabilidade 2007 Coelba

E sta é a sétima publicação anual consecutiva em que a Coelba divulga os resultados das suas ações de responsabilidade social empresarial. Denominado, pela primeira vez, de Relatório de Sustentabilidade, o volume apresenta as informações até então divulgadas no

Balanço Social e Ambiental e inclui o conteúdo do Relatório Anual.

As práticas de governança corporativa adotadas pela empresa, juntamente com o modelo de gestão socialmente responsável do Grupo Neoenergia, balizam o diálogo com as partes interessadas, agre-gam valor ao negócio e contribuem para a construção de uma sociedade melhor, tendo como base os três pilares do desenvolvimento sustentável – o econômico, o ambiental e o social. O modelo de gestão da empresa é construído a partir da sua relação com os diversos públicos: acionistas, colabo-radores, fornecedores, parceiros, clientes e consumidores, comunidades, meio ambiente, governo, sociedade e concorrentes.

Consciente do papel que desempenha na construção do desenvolvimento sustentável do estado da Bahia, a Coelba dedica uma atenção especial às questões relacionadas a este propósito. Para isso vem realizando ações significativas visando a transformação dos cenários de desigualdades ainda existentes, mostradas nos diversos capítulos desta publicação.

O documento apresenta o Grupo Neoenergia, o perfil histórico-institucional e as informações técnico-operacionais da Coelba, a demonstração do seu compromisso com a sustentabilidade, as in-formações econômico-financeiras, os canais de relacionamento, as ações e resultados da gestão de pessoas, a relação com clientes e consumidores, os projetos voltados para a comunidade e as ações relativas ao meio ambiente.

Para a Coelba, os seus profissionais são considerados e referidos como colaboradores. Estes consti-tuem o público interno propriamente dito. Já os parceiros são os profissionais das empresas presta-doras de serviços contratadas pela Coelba.

Assim como no Balanço Social e Ambiental 2006, neste primeiro Relatório de Sustentabilidade buscou-se a intercontextualização das informações e indicadores dentro dos diversos capítulos, alinhando-os aos princípios e às macroestratégias da empresa. As informações e os indicadores aqui apresentados foram produzidos pelos responsáveis das diversas áreas e referendados pela área de controle da gestão, sendo o texto final submetido à apreciação e validação em diversas instâncias dirigentes da empresa.

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SOBRE ESTE RELATÓRIO14

O Relatório de Sustentabilidade 2007 foi concebido com base nos modelos propostos pela Agência Nacional de Energia Elétrica – Aneel –, pela Global Reporting Initiative – GRI –, pelo Instituto Ethos, em conjunto com a Associação Brasileira das Distribuidoras de Energia Elétrica – Abradee –, e também está alinhado aos Princípios do Pacto Global e das Metas do Milênio. Buscou-se expressar o seu conte-údo de forma clara e acessível para o leitor.

São princípios norteadores deste Relatório a ética, a transparência, o equilíbrio e a confiabilidade. A sua elaboração foi orientada pela imparcialidade no relato do desempenho da empresa e pela apresenta-ção objetiva dos fatos. Assim, para melhor cumprir com o seu objetivo, foi evitada a interpretação das informações, ficando este papel destinado aos stakeholders. Visando o estudo e avaliação comparativa, as informações e os dados são apresentados ao longo dos capítulos em série de três anos.

Pelo quarto ano consecutivo a Coelba vem realizando encontros com os stakeholders para ouvir suas opiniões sobre a publicação anual. As sugestões apresentadas nesses encontros vêm sendo analisa-das pela Coelba e incorporadas ao documento. Para este Relatório, pela primeira vez, as informações foram submetidas a um teste de materialidade, no qual foi avaliada a sua relevância.

Consciente de ter, ao longo da produção deste Relatório, norteado-se por uma visão ética e profissio-nal no processamento das informações e dados apresentados, o Comitê de Responsabilidade Social da Coelba, conjuntamente com os responsáveis pela sua elaboração, assumem a Autodeclaração da Empresa de estar situada no nível B na classificação de aplicação dos indicadores da Global Initiative Reporting – GRI. As informações apresentadas, entretanto, não foram verificadas por auditoria externa.

A Coelba tem, portanto, a satisfação de publicar este Relatório de Sustentabilidade 2007, com a certeza de que a sua opinião sobre ele contribui para que a empresa torne-se cada vez mais compro-metida com a sustentabilidade e a construção de uma sociedade melhor.

NÍVEL DE APLICAÇÃO DAS DIRETRIZES DA GRI C C+ B B+ A A+

Obrig

atór

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Autodeclarado

Com

verifi

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o ext

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Com

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Opcio

nal Examinado por Terceiros

Examinado pela GRI

2008 2008 2008 2008 2008 2008 2008 2008 2008 2008 2008 2008 2008 2008 2008 2008 2008 2008 2008 2008 2008

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Relatório de Sustentabilidade 2007 Coelba 15Relatório de Sustentabilidade 2007 Coelba

a Coelba veM realizando enContros CoM os stakeholders para ouvir suas opiniões sobre o relatório de sustentabilidade. as suas sugestões são analisadas pela Coelba e inCorporadas à publiCação anual.

Page 17: SU S TE NT E A D BILIDA 20 DE - Coelba · 2016. 12. 29. · Relatório de Sustentabilidade 2007 Coelba 7 Para a Coelba, Seguri em frente é não parar nunca. é ter uma energia que

1 . A Co e l b a

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A COELBA2 A COELBA2

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Relatório de Sustentabilidade 2007 Coelba 17

O GrupO NEOENErGiA

O Grupo Neoenergia é o terceiro maior investidor privado do setor elétrico brasileiro. Atua em toda a cadeia de pro-dução de energia elétrica, com negócios nas áreas de distri-buição, geração, transmissão e comercialização. Em 2007, registrou um faturamento consolidado de R$ 9 bilhões e lucro de R$ 1,3 bilhão.

O Grupo é liderado pela holding Neoenergia, que tem como acionistas, desde 1997, a Caixa de Previdência dos Funcionários do Banco do Brasil – Previ (49%), o Grupo Iber-drola (39%), da Espanha, e o Banco do Brasil Investimentos – BBI (12%).

No segmento de distribuição de energia é o maior do país em número de clientes e líder na Região Nordeste, atendendo a 8 milhões de clientes nos estados da Bahia, Pernambuco e Rio Grande do Norte, com um consumo total faturado em 2007 de 22.967 GWh.

No segmento de geração de energia, possui capacidade instalada de 1 gigawatt (GW) com a operação de usinas hi-drelétricas e termelétricas nos estados da Bahia e Pernam-buco e investe na ampliação de mais 460 MW com um dos maiores programas de construção de novas usinas do País. Constrói, diretamente ou em consórcios com partici-pação majoritária, dez novas usinas e pequenas centrais hidrelétricas em outros cinco estados brasileiros – Minas Gerais, Goiás, Espírito Santo, Rio de Janeiro e Mato Grosso. Também possui participação minoritária na termelétrica Termoaçu, controlada pela Petrobras, que entra em opera-ção este ano.

Suas empresas controladas são reguladas pelas normas da Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel), órgão vin-culado ao Ministério de Minas e Energia. As distribuidoras Coelba, Celpe e Cosern, e as geradoras Itapebi, Termoper-nambuco e Afluente são companhias abertas, por exigên-cia dos seus contratos de concessão firmados com a Aneel ou pela necessidade de captação de recursos via mercado de capitais.

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Relatório de Sustentabilidade 2007 Coelba

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A COELBA18

pErfiL dA COELBA

Fundada em 28 de março de 1960, aos 48 anos de exis-tência a Companhia de Eletricidade do Estado da Bahia (Coelba) é a terceira maior distribuidora de energia elétrica do país em número de clientes e a sétima em volume de energia fornecida.1 Nestes mesmos termos, ocupa a pri-meira posição entre as concessionárias do Norte–Nordeste.

A Coelba é uma pessoa jurídica de direito privado que tem como principal acionista o Grupo Neoenergia. É uma socie-dade por ações de capital aberto, inscrita na Comissão de Valores Mobiliários sob o nº 1.452-4. A empresa é respon-sável pela distribuição de energia elétrica para os clientes e consumidores da sua área de concessão, sendo suas ativi-dades regulamentadas e fiscalizadas pela Aneel.

Presente em 415 dos 417 municípios da Bahia2, a Coelba atende a mais de 13 milhões de habitantes em uma área de concessão de 563 mil km2. Operacionalmente, a Coelba está dividida geograficamente em 23 Unidades Estraté-gicas de Negócio (UEN), que provêm regionalmente os serviços da concessão. A sua sede localiza-se em Salvador, no bairro de Narandiba, e ocupa uma área remanescen-te preservada de mata atlântica de 130 mil m2. Além de Salvador, a empresa também possui sedes regionais em Feira de Santana, Camaçari, Vitória da Conquista, Juazeiro, Barreiras e Itabuna, além de 41 agências e duas unidades móveis de atendimento. A esta estrutura soma-se a Rede Coelba Serviços, com 1.067 estabelecimentos comerciais credenciados que atuam como postos avançados para pagamento de contas e/ou solicitação de serviços.

No final de 2007, a sua força de trabalho era composta por 15.044 pessoas, sendo 2.720 colaboradores, 162 estagiários, 76 jovens aprendizes e 12.0863 profissionais de empresas terceirizadas. Em dezembro, a Coelba contabilizou cerca de 4,3 milhões de clientes, dos quais 3,7 milhões classificados como residenciais. A Região Metropolitana de Salvador correspondeu a 42% do mercado e a quantidade de energia

elétrica distribuída foi de 12.800 GWh, superando o volume distribuído em 2006 em 6,6%. Neste montante estão incluídos 1.421 GWh destinados aos clientes livres. A em-presa é responsável pelo fornecimento de 60% da energia elétrica total consumida na Bahia.

Composição AcionáriaO capital social integralizado da Coelba, no montante de R$ 542,1 milhões, é representado por 188,1 milhões de ações, das quais 87,8% pertencem à controladora Neoener-gia, 8,5% ao grupo espanhol Iberdrola, 2,3% ao Fundo de Pensão Previ e 1,4% aos demais acionistas.

COMPOSIÇÃO ACIONÁRIA (%)

Neoenergia Iberdrola

Previ Outros

87,8

8,52,3 1,4

dEsEmpENhO OpErACiONAL E prOdutividAdE

InvestimentosEm 2007, a Coelba investiu R$ 909,1 milhões na moderniza-ção e expansão do seu sistema elétrico, superando em 41,3% o valor investido em 2006. Este montante representa o mais alto investimento da história da empresa. Além de recursos próprios e subvenções, a empresa contou com a captação de recursos provenientes de bancos de fomento, com destaque para o empréstimo de R$ 159,1 milhões junto ao BNDES.

EvOLuçãO dOs InvEstImEntOs (R$ mIL)

2005 2006 2007 vARIAçãO 2007-2006 (%)

Administração 21.066 11.007 37.827 244Comercialização 188 26 428 1.545Distribuição 489.061 632.165 870.877 38Geração - 20 - -100Total 510.316 643.218 909.132 41,3

1 Fonte: Abradee 2006.

2 Excetuam-se os municípios de Rio Real e Jandaíra, pertencentes à área de concessão da Sulgipe.

3 Em 2007, ocorreu a contratação de um número significativo de mão-de-obra terceiriza-da para suprir a demanda de obras do Programa Luz para Todos.

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19Relatório de Sustentabilidade 2007 Coelba

OpErACiONALmENtE, A COELBA Está divididA GEOGrAfiCAmENtE Em 23 uNidAdEs EstrAtéGiCAs dE NEGóCiO (uEN), quE prOvêm rEGiONALmENtE Os sErviçOs dA CONCEssãO.

57

23

619

10 11

9

815

1,2,3,4

22

12 14

16

17

20

21

18

13

PRInCIPAIs AtIvOs ELétRICOs

dIstRIBuIçãO dE EnERGIA 2005 2006 2007 vARIAçãO 2007-2006 (%)

Linhas de Distribuição (km) 147.980 160.631 178.677 11,2

Linhas de Subtransmissão (km) 8.247 8.364 8.205 -1,9

Potência Instalada (MVA) 4.378 3.944 4.123 4,5

Subestações (un.) 260 267 276 3,4

Transformadores de Distribuição (un.) 94.099 108.872 135.862 24,8

Transformadores de Força (un.) 368 371 372 0,3

1. Praça da Sé/Brotas2. Pirajá3. Itapuã/Lauro de Freitas4. Camaçari5. Feira Sul6. Itaberaba7. Alagoinhas8. Ribeira do Pombal9. Vitória da Conquista10. Brumado11. Jequié12. Juazeiro13. Senhor do Bonfim14. Paulo Afonso15. Irecê16. Barreiras/Ibotirama17. Bom Jesus da Lapa/Guanambi18. Valença19. Santo Antônio de Jesus20. Itabuna21. Porto Seguro/Teixeira de Freitas22. Jacobina23. Feira Norte

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A COELBA20 A COELBA2020 A COELBA

Expansão da RedePara atender ao crescimento do mercado de energia foram investidos R$ 70,68 milhões na expansão dos sistemas de subtransmissão e distribuição. O resultado dos investimen-tos em expansão pode ser evidenciado na evolução dos ativos do sistema elétrico da concessionária.

modernização do sistema ElétricoO projeto de cadastro e automação do sistema elétrico possibilita ao Centro de Operações do Sistema (COS) planejar e operar pontos estratégicos da rede de distri-buição através de telecomando e telessupervisão de subestações. Esse projeto recebeu investimento de mais de R$ 10 milhões em 2007. Das 276 subestações existentes, 152 encontram-se totalmente automatizadas e integradas aos centros de operação. Essas subestações equivalem a 84,35% da potência total instalada da Coelba.

Qualidade do FornecimentoEm 2007, a qualidade do fornecimento referente a duração e freqüência de ocorrências no sistema elétrico, medida pe-los indicadores DEC e FEC, apresentou melhoria. O sistema de distribuição de energia elétrica da Coelba apresenta características bastante complexas, o que exige da tarefa de planejamento e operação do sistema elétrico inovação permanente. A conscientização ambiental dos projetos e as pressões advindas do intenso crescimento físico do sis-tema de distribuição, motivado pelo Programa de Univer-salização, evidenciam esta complexidade.

DEC - DURAÇÃO EQUIVALENTE DEINTERRUPÇÃO POR CLIENTE (horas)

2005 2006 2007

0,64

15,4

3

0,60

14,2

2 0,38

13,6

3

Sem supridora Com supridora

16,07

14,82

14,01

FEC - FREQÜÊNCIA EQUIVALENTE DEINTERRUPÇÃO POR CLIENTE (vezes)

0,79

7,98

0,71

7,05

0,62

7,23

2005 2006 2007

Sem supridora Com supridora

8,777,76 7,85

A continuidade do programa de automação de subestações e de equipamentos de rede de distribuição e um sistema adequado de comunicação com as turmas de operação tornam mais rápidas as manobras e os isolamentos de trechos defeituosos da rede de distribuição. A ampliação do número de relés digitais possibilita análises para antecipar a ocorrência de defeitos, contribuindo para reduzir o Tempo Médio de Atendimento (TMA), e constitui um fator essen-cial para a obtenção da seqüência de resultados positivos que vêm se verificando a cada ano.

TMA -TEMPO MÉDIO DE ATENDIMENTO (minutos)

2005 2006 2007

132

149

140

A intensidade de obras do Programa de Universalização, principalmente da sua vertente rural – o Programa Luz para Todos –, vem contribuindo para o aumento da dispersão territorial de clientes. Com isso, aumentam os desafios para atender as ocorrências do sistema elétrico nos prazos estabelecidos pela Aneel.

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21Relatório de Sustentabilidade 2007 Coelba

O mErCAdO dA COELBA

Em 2007, a Coelba distribuiu 12.800 GWh, montante 6,6% maior em relação a 2006. O consumo de energia elétrica do mercado cativo foi de 11.379 GWh, 7,3% maior do que o registrado no ano anterior. Para o atendimento aos clien-tes livres foram destinados 1.421 GWh.

Nos últimos cinco anos a energia elétrica destinada aos clientes livres cresceu a uma taxa média de 15,4% ao ano. No mesmo período, a taxa de crescimento média da ener-gia distribuída foi de 5,0% ao ano.

Na classe residencial, foi registrado em 2007 um cresci-mento de consumo de 10,3% em relação a 2006, com um consumo médio de 90,85 kWh/mês. Embora tenha ocor-rido um aumento de 6,2% no número de contratos ativos, a média de consumo mensal das residências baianas não tem crescido; isto se deve, principalmente, ao acréscimo de clientes de baixa renda. A classe comercial registrou um crescimento no consumo de 6,3%, e a classe industrial, 7,3%, ambos influenciados pela dinâmica das economias baiana e brasileira.

O desempenho das classes de consumo reflete o efeito de um conjunto de variáveis como o poder aquisitivo da população, o nível da atividade econômica, as condições climáticas e a expansão do sistema elétrico. O consumo

PARTICIPAÇÃO DAS CLASSESDE CONSUMO NO MERCADO (%)

16,6

35,420,0

19,1

8,9

Residencial

Rural

Comercial

Industrial

Outras Classes

dos clientes da classe residencial representa 35,4% da venda de energia, sendo que as subclasses convencional e baixa renda representam, respectivamente, 64% e 36% do consumo residencial. Existe um equilíbrio entre as classes comercial e industrial, que juntamente com a rural são responsáveis por 48,0% do mercado cativo total.

EVOLUÇÃO DAS VENDAS (GWH)

2005 2006 2007

1.726

2.11

52.

061

3.49

8

2.02

12.

145

3.66

0

2.16

82.

279

4.03

8

1.926 1.8

85

11.37910.60410.261

Residencial

Rural

Comercial

Industrial

862 8521.009

Outras Classes

21Relatório de Sustentabilidade 2007 Coelba

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A COELBA22 A COELBA22

A Coelba possui 3,7 milhões de clientes residenciais, dos quais 2,1 milhões são classificados como baixa renda. Em relação ao total de clientes da empresa, estes números correspondem, respectivamente, a 86,7% e 48,3%.

PARTICIPAÇÃO DOS CLIENTES DE BAIXA RENDAEM RELAÇÃO AO TOTAL DE CLIENTES DA COELBA (%)

Outros

Residencial convencional

13,3

38,4

48,3

Residencial baixa renda

PARTICIPAÇÃO DOS CLIENTES POR CLASSE (%)

86,7

4,66,8

0,5 1,4

Residencial

Rural

Comercial

Industrial

Outras Classes

Evolução do número de ClientesNo final de 2007, a Coelba registrou, aproximadamente, 4,3 milhões de clientes, com um crescimento de 5,7% do número total de contratos ativos em relação ao ano ante-rior. A empresa contabilizou o acréscimo de cerca de 230 mil novos clientes ativos, valor correspondente à diferença entre 308 mil novas ligações efetuadas e 79 mil clientes baixados do seu cadastro. Durante o ano foram efetivadas, em média, 629 novas ligações por dia.

3.844 4.0404.269

2005 2006 2007

Residencial

Rural

Comercial

Industrial

275 282 289205 192 194

Outras Classes

57 59 62

EVOLUÇÃO DO NÚMERO DE CLIENTES POR CLASSE(em milhares)

3.28

8

3.48

6

3.70

4

19 20 20

Receita de Fornecimento de Energia ElétricaEm 2007, a receita de fornecimento de energia elétrica, de R$ 4,3 bilhões, apresentou um crescimento de 12,8% em relação a 2006.

RECEItA dE FORnECImEntO POR CLAssE

CLAssEs 2005 2006 2007 PARtICIPAçãO (%)

Residencial 1.319 1.511 1.779 41,4

Comercial 888 1.031 1.139 26,5

Industrial 550 595 668 15,6

Rural 144 171 200 4,7

Outros 409 495 507 11,8

total 3.310 3.803 4.293 100,0Os valores referem-se ao total geral de fornecimento. Valores em milhões, exceto quando indicado.

Compra de EnergiaA energia contratada para atender ao mercado da Coelba, em 2007, totalizou 13.814 GWh, apresentando um cres-cimento de 4,7% em relação a 2006. Foi adquirida a um custo médio acumulado de R$ 79,79/MWh, 3,2% acima do realizado no ano anterior. Esse custo médio não considera os encargos setoriais e de conexão. No exercício, a sobra contratual da Coelba foi de 1,28%, o que evitou que a em-presa incorresse em penalidade por insuficiência de lastro contratual para atendimento ao seu mercado e demons-trou a consistência de sua estratégia de contratação.

A Coelba adquiriu energia de novos empreendimentos térmicos e hidráulicos com contratos de duração de 15 e 30 anos, respectivamente. Por se tratar de leilões de energia

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23Relatório de Sustentabilidade 2007 Coelba

LEILõEs dE EnERGIA nOvA (volumes adquiridos e preços de compra por fonte energética)

InÍCIO dO FORnECImEntO 2009 2012

FOntE HIdRÁuLICA téRmICA tOtAL HIdRÁuLICA téRmICA tOtAL

Preço (R$/MWh) - 134,67 134,67 129,14 128,37 128,73

Energia Adquirida (MWh) - 1.926.799 1.926.799 12.471.232 13.927.663 26.398.895

Energia Adquirida (MW méd.) - 14,65 14,65 - - 153,34

Energia Requisitada (MW méd.) - - 14,40 - - 140,00

Energia Não Atendida (MW méd.) - - - - - -

Percentual Atendido - - 101,7% - - 109,5%

nova, os preços foram superiores aos verificados nos leilões de energia existente, realizados anteriormente.

Reajuste tarifárioO reajuste autorizado pela Aneel para as tarifas da Coelba, com vigência desde 22 de abril de 2007, correspondeu a um efeito médio percebido pelos consumidores de 5,4%. O percentual aplicado aos consumidores em baixa tensão, incluindo os residenciais, foi de 5,5%, em média. Já os consumidores industriais e comerciais de médio e grande porte tiveram reajuste médio de 5,09%.

Com a conclusão do processo de realinhamento tarifário, em 2007, em cumprimento ao Decreto 4.667, de 2002, os consumidores residenciais deixam de subsidiar os comer-ciais e industriais, como vinha ocorrendo nos últimos anos.

PerdasEm 2007, a Coelba investiu R$ 85 milhões no Programa de Recuperação de Perdas Comercias, realizando 180 mil ins-peções, nas quais foram detectadas 85 mil irregularidades e recuperados 177 GWh, correspondentes a R$ 85,8 milhões, significando um retorno sobre o investimento de 0,94%.

Foram acompanhados 600 mil clientes cortados e ins-taladas 70 mil blindagens de medição, que permitiram a regularização de 138 mil clientes. A intensificação da fiscalização nas regiões de Juazeiro, Vitória da Conquista e Barreiras, com a realização de mais de 3,5 mil inspeções, proporcionou a recuperação de 16,3 GWh e a regularização de 1.425 ligações clandestinas.

Outro destaque foi a atualização do cadastro de ilumi-nação pública em 289 municípios, agregando 68,9 GWh

ao mercado cativo, e a inspeção de 71,5 mil unidades com faturamento pelo mínimo; destas, 46,8 mil foram regulari-zadas, sendo agregados 15,4 GWh.

A instalação de cerca de 1.000 pontos de telemedição em unidades consumidoras de grandes clientes possibilitou um atendimento e leitura rápidos e precisos, além do fatu-ramento da energia consumida no próprio mês, reduzindo as distorções no índice de perdas.

O Grupo de Ação Antiperdas, criado para operações espe-cíficas, realizou três operações nos municípios de Juazeiro, Vitória da Conquista e Barreiras, sendo feitas 3,5 mil inspe-ções, recuperados 16,4 GWh e regularizadas 1,5 mil ligações clandestinas.

Essas ações, juntamente com os investimentos realizados nas redes de distribuição e nas subestações, contribuíram para que o índice de perdas fosse reduzido de 14,41%, em 2006, para 13,31%, em 2007. Nesse mesmo período, houve um aumento do número de clientes de 5,7%, evidenciando a efetividade dos planos de ação no combate às perdas.

ÍNDICE DE PERDAS (%)

20062005 2007

14,3

4

14,4

1

13,3

1

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A COELBA24 A COELBA24

IndICAdOREs dE dEsEmPEnHO OPERACIOnAL E dE PROdutIvIdAdE

dAdOs téCnICOs (InsumOs, CAPACIdAdE dE PROduçãO, vEndAs, PERdAs) 2007 2006 2005

Número de Consumidores Atendidos – Cativos 4.269.347 4.039.712 3.844.438

Número de Consumidores Atendidos – Livres 21 17 15

Número de Localidades Atendidas (municípios) 415 415 415

Número de Empregados Próprios 2.720 2.721 2.776

Número de Empregados Terceirizados 12.086 8.766 6.997

Número de Escritórios Comerciais 43 41 41

Energia Gerada (GWh) 0 0 0

Energia Comprada (GWh) 13.814 13.069 12.546

1) Itaipu 0 0 0

2) Contratos Iniciais 0 0 3.075

3) Contratos Bilaterais

3.1) Com Terceiros 0 0 0

3.2) Com Parte Relacionada 2.648 2.493 2.356

4) Leilão 1 140 140 140

5) PROINFA 131 48 0

6) CCEAR 2 10.606 10.301 6.975

7) Mecanismo de Comercialização de Sobras e Deficits – MCSD 289 87 0

Perdas Elétricas Globais (GWh) 1.965 2.022 1.926

Perdas Elétricas – Total (%) sobre o requesito de energia 13,31% 14,41% 14,34%

Perdas Técnicas – (%) sobre o requesito de energia 10,05% 10,21% 10,21%

Perdas Não-Técnicas – (%) sobre o requesito de energia 3,26% 4,20% 4,13%

Energia Vendida (GWh) 11.379 10.604 10.261

Residencial 4.038 3.660 3.498

Industrial 2.168 2.021 2.061

Comercial 2.279 2.145 2.115

Rural 1.009 852 862

Poder Público 497 537 498

Iluminação Pública 663 651 581

Serviço Público 710 723 630

Subestações (em unidades) 276 267 260

Capacidade Instalada (MVA) 4.123 3.944 4.377

Linhas de Transmissão (em km) 8.205 8.363 8.247

Rede de Distribuição (em km) 178.677 160.631 147.980

Transformadores de Distribuição (em unidades) 135.862 108.872 94.099

Venda de Energia por Capacidade Instalada (GWh/MVA * No horas/ano) 0,000370 0,000307 0,000268

Energia Vendida por Empregado (MWh) 4.184 3.897 3.696

Número de Consumidores por Empregado 1.570 1.485 1.385

Valor Adicionado 3/GWh Vendido 276.747,69 255.389,76 281.058,28

DEC 14,01 14,82 16,07

FEC 7,85 7,76 8,771 Inclusive Leilão das Geradoras Federais (Ano 2002).2 Contratos de Compra e Venda de Energia Elétrica no Ambiente Regulado.3 Obtido da Demonstração de Valor Adicionado – DVA.

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25Relatório de Sustentabilidade 2007 Coelba

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2. C

om

pr

om

i ss o

C o m a S u S t e n t a b i l i d a d e

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Compromisso Com a sustentabilidade 2

• Responsabilidade Social

• Satisfação dos Clientes• Remuneração dos Acionistas

• Desenvolvimento Profissional

Ma

cr

oe S

tr a t é g i a S d e G e s t ão

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Satisfazer as necessidades presentes sem comprome-ter a capacidade das gerações futuras de suprir as suas próprias necessidades é o desafio da sustenta-

bilidade, e cada um de nós é responsável e precisa fazer a sua parte neste processo de constante transformação.

A sustentabilidade relaciona, de forma sistêmica, a conti-nuidade dos aspectos econômicos, sociais e ambientais da sociedade e abrange vários níveis de organização, desde a comunidade local a todo o planeta. Nesse contexto, as empresas têm um papel importante, uma vez que, para sobreviver, dependem diretamente do desenvolvimento das sociedades. Para ser bem-sucedida no mundo atual, uma empresa precisa respeitar a diversidade, trabalhar pela redução das desigualdades sociais e pela preservação dos recursos ambientais e culturais.

Missão Ser uma empreSa de referência na diStribuição de energia. Ser a luz e a energia da bahia, contribuindo para o Seu deSenvolvimento.

Visão

univerSalizar o fornecimento de energia com qualidade até 2011.

Valores

• foco em reSultado;• eSpírito de equipe;• conhecimento e comunicação;• iniciativa e proatividade.

A Coelba, atenta a essas questões, sabe que suas ações contribuem significativamente para a transformação de ce-nários de desigualdades. Isso está expresso em sua missão.

Em todas as suas atividades, a Coelba segue o modelo de gestão socialmente responsável adotado pelo Grupo Neoe-nergia, construído a partir da relação com os seus diversos públicos – acionistas, colaboradores, fornecedores, parceiros, clientes e consumidores, comunidades, meio ambiente, governo, sociedade e concorrentes. Este modelo, que tem como base os três pilares do desenvolvimento sustentá-vel – o econômico, o ambiental e o social –, baliza o diálogo com as partes interessadas, agrega valor ao seu negócio e contribui para a construção de uma sociedade melhor.

• Maximizar a rentabilidade empresarial sem abdicar da sua

responsabilidade social, representada pela valorização de seus colaboradores e pela priorização

das questões de segurança do trabalho e preservação do meio ambiente.

• Promover a transparência nas informações veiculadas pela empresa.

• Satisfazer as necessidade dos clientes, em condições competitivas, com qualidade, custos adequados e excelente relacionamento.

• Perseguir a melhoria contínua dos processos.

• Desenvolver políticas que atendam às expectativas pessoais e profissionais dos seus colaboradores, estimulando um

ambiente de trabalho agradável, seguro e produtivo, promovendo práticas de gestão que fortaleçam a

motivação, a satisfação e o comprometimento de seus colaboradores.

P r i n c í P i o S B á s i C o s

• Responsabilidade Social

• Satisfação dos Clientes• Remuneração dos Acionistas

• Desenvolvimento Profissional

Ma

cr

oe S

tr a t é g i a S d e G e s t ão

27relatório de sustentabilidade 2007 Coelba

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Compromisso Com a sustentabilidade 28

Desde 2004, quando a responsabilidade social empre-sarial foi incluída entre as suas macroestratégias de gestão, a sua prática vem evoluindo, com a mobilização de clientes e consumidores, colaboradores, parceiros, fornecedores, acionistas e a sociedade. No ano seguinte, a empresa lançou o seu Programa de Responsabilidade Social, o Energia para Crescer, alinhando todas as ações, estratégias e focos de atuação aos princípios de respon-sabilidade socioambiental. A educação, o meio ambiente, a cultura e os projetos ligados à distribuição de energia elétrica foram destacados como frentes de atuação junto às comunidades.

As ações da Coelba são vinculadas aos princípios de Responsabilidade Social, no mesmo nível de importância de Satisfação dos Clientes, Remuneração dos Acionistas e

Desenvolvimento Profissional. A concepção da estrutura de gestão por processos também

está alinhada a esses princípios e, jun-tamente com as práticas de gover-

nança corporativa, orientadas por valores e princípios éticos, são

fundamentais para garantir o crescimento sustentável.

Governança Corporativa

A Administração da Coelba adota práticas de governança corporativa que asseguram o monitoramento do desem-penho da empresa, demonstrando transparência, compro-misso com a prestação de contas e eqüidade e, por meio dessas práticas, orientadas por valores e princípios éticos consistentes, busca maximizar o valor da empresa e garan-tir a sustentabilidade.

Perfil dos Órgãos da AdministraçãoA Administração da Coelba é formada por um Conselho de Administração, um Conselho Fiscal e uma Diretoria Executiva, que têm a responsabilidade de definir e garantir a realização das principais diretrizes da empresa.

Conselho de Administração Ao Conselho de Administração compete zelar pela obser-vância dos valores, crenças e propósitos da empresa, deter-minar a política geral dos negócios, eleger e supervisionar os membros da Diretoria Executiva e aprovar orçamentos anuais de custeio e de investimentos. É composto por seis membros titulares e seus respectivos suplentes, com mandato de dois anos, sendo permitida a reeleição. Dos seus membros, cinco são representantes dos acionistas controladores e um representa os empregados.

Conselho FiscalAo Conselho Fiscal cabe fiscalizar os atos dos administra-dores e verificar o cumprimento dos seus deveres legais e estatutários. É composto por quatro membros titulares e seus respectivos suplentes, representantes dos acionistas controladores e preferencialistas, que têm mandato de um ano, podendo ser reeleitos.

Diretoria ExecutivaA Diretoria Executiva exerce suas atribuições de acordo com o Estatuto Social da empresa. É composta pelo diretor-presidente e quatro diretores. O período da gestão é de três anos, sendo permitida a reeleição. A Diretoria reúne-se, ordinariamente, uma vez por mês e sempre que convocada por qualquer dos diretores.

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29relatório de sustentabilidade 2007 Coelba

Auditorias e Controles InternosA Coelba vem fortalecendo a sua estrutura geral de contro-les internos, em alinhamento aos requerimentos da Seção 404 da lei norte-americana Sarbanes-Oxley. Em 2007, foi atualizada a documentação dos principais processos da empresa, com foco nos riscos relacionados às demonstra-ções financeiras: Receita, Demonstrações Financeiras, Fiscal, Imobilizado, Folha de Pagamento, Compras, Tesouraria e Tecnologia da Informação.

Novos controles foram implantados, permitindo maior transparência e credibilidade das informações geradas. Em 2007, os documentos normativos da empresa fo-ram revisados, de modo a garantir a disponibilidade de informações sempre atualizadas e em consonância com os principais processos. Dessa forma, a Coelba vem mantendo uma estrutura de controles internos com documentação atualizada e testada, fortalecendo os seus processos de gerenciamento de risco.

Relações com Investidores A Coelba posiciona-se como uma empresa cidadã, ética e comprometida com o retorno aos seus acionistas e com o crescimento do estado. Para fornecer informações com alto padrão de qualidade, transparência e rapidez, de acordo com a legislação e as regras que regulam o setor, a Coelba adota uma política de comunicação consistente, clara e confiável com o mercado de capitais, zelando pelo relacionamento com acionistas, analistas de mercado, instituições financeiras, agências de rating e instituições reguladoras, sempre de acordo com as boas práticas de governança corporativa.

A empresa disponibiliza informações através da área de Relações com Investidores e também por meio de relató-rios e informes trimestrais e anuais enviados à Bovespa e à Comissão de Valores Mobiliários. Além disso, a Neoenergia realiza reuniões com as principais instituições de relacio-namento e divulga Relatórios de Acompanhamento e web-conferences trimestrais informando os principais números de cada empresa e do Grupo.

CONTATOS COM A ÁREA DE RELAÇÕES COM INVESTIDORES

telefone 55 71 3370-5114

e-mail [email protected]

site corporativo www.coelba.com.br/link Relações com Investidores

Código de ÉticaO Código de Ética do Grupo Neoenergia, seguido pela Coelba, é uma referência para a conduta pessoal e profis-sional de todos os colaboradores. O documento baseia-se nos valores e princípios que sustentam a missão e a visão das empresas do Grupo. Está disponível nos sites www.neoenergia.com e www.coelba.com.br.

Para garantir o cumprimento do Código de Ética foi criado, em maio de 2007, o Comitê de Ética da Coelba, composto por representantes das superintendências, com as fun-ções de aplicação e mediação em questões que possam comprometer a integridade profissional e pessoal dos co-laboradores e, conseqüentemente, a imagem da empresa. As principais responsabilidades do comitê são zelar pelo cumprimento do código, recomendar a divulgação e inter-nalização de preceitos éticos e morais e analisar e propor novas diretrizes para os casos omissos.

Qualquer ocorrência de prática de ato contra a lei ou nor-mas contidas no Código de Ética deve ser informada ao su-perior hierárquico imediato ou a um integrante do Comitê de Ética, que adotará as providências cabíveis, garantindo a confidencialidade da informação. No ano, o comitê realizou três reuniões, analisando e interpretando seis casos.

Os e-mails [email protected] e [email protected] estão disponíveis para esclarecimento de dúvidas e comuni-cação da prática de atos que contrariem o Código de Ética.

Política de Relacionamento com a SociedadeOs princípios, práticas e valores que sustentam a conduta em-presarial da Coelba também estão definidos no seu Código de Ética, como um compromisso público. Quanto ao relaciona-mento com a sociedade, o documento estabelece que:

l As relações com as autoridades, os órgãos reguladores e a administração pública devem se dar sob os preceitos da moralidade, cooperação, transparência e, especial-mente, independência político-partidária.

l Os seus profissionais devem cumprir rigorosamente a legislação federal, estadual e municipal vigente, não sendo admitida, em nenhuma hipótese, a realização de atividades político-eleitorais no ambiente de trabalho e/ou no seu desempenho profissional.

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Compromisso Com a sustentabilidade 30

l Os seus profissionais não podem, no desenvolvimento de suas atividades, dar ou aceitar presentes, favores ou qualquer tipo de benefício direto ou indireto, nem mesmo sob a forma de empréstimo ou adiantamento.

l A Coelba não contribui para campanhas políticas.

Pelos princípios estabelecidos no seu Código de Ética, a Coelba não admite o suborno nem outras práticas de corrupção. A empresa adota e implementa as ações neces-sárias para a eficaz aplicação do seu Código de Ética, que deve ser cumprido por todos os seus profissionais. Se for preciso, aplica as medidas disciplinares cabíveis.

Gestão dos ativos intanGíveis

A gestão dos ativos intangíveis faz parte do planejamento estratégico da Coelba. Os aspectos ligados à competência da força de trabalho, consolidação da imagem da empresa no mercado, integração, cultura e responsabilidade social são contemplados por estratégias sistematicamente ge-renciadas. As diretrizes do Grupo Neoenergia, contidas nas macroestratégias, demonstram a importância dedicada à gestão dos ativos intangíveis.

Manutenção e Proteção dos Ativos IntangíveisPara a Coelba, a permanência dos colaboradores na empresa é um caminho eficaz para o desenvolvimento, manutenção e proteção do seu capital intelectual. O Comitê de Clima Organizacional tem uma atuação importante nesse sentido, ao propor condições de trabalho que possibilitem o desen-volvimento pessoal e profissional dos colaboradores.

Diversos programas foram concebidos e implantados para fomentar o desenvolvimento e a manutenção do ca-pital intelectual, a exemplo do Programa de Remuneração Variável, da Participação nos Lucros e Resultados e da Car-reira em Y – que proporciona ao especialista remuneração equivalente ao da carreira gerencial. O Grupo Neoenergia também promove oportunidades de crescimento profis-sional para os colaboradores que se destacam, oferecen-do a possibilidade de exercer cargos em outras empresas da holding.

Desenvolvimento e Preservação do ConhecimentoA cada ano a Coelba avalia a necessidade de melhorias e inovações nas práticas e padrões de gestão dos ativos in-tangíveis. Propostas relacionadas às práticas de gestão do capital intelectual são submetidas à aprovação do Comitê de Desenvolvimento de Pessoas da Neoenergia. A implan-tação da Norma Geral de Segurança da Informação, que determina as condições de propriedade da produção inte-lectual produzida na empresa e define responsabilidades quanto à utilização das informações, é um exemplo disso.

Entre as iniciativas de incentivo e desenvolvimento do conhecimento adotadas, destacam-se o Programa de Desenvolvimento de Lideranças, o Programa de Educação Continuada, os Projetos de Pesquisa e Desenvolvimento (P&D), a Sexta de Soluções e o Prêmio de Excelência da Gestão das Unidades Estratégicas de Negócio (Peguc).

O conhecimento oferecido pela empresa é compartilhado por meio de vários mecanismos, a exemplo dos diversos co-mitês existentes. De forma mais abrangente, as comissões executivas trabalham permanentemente para identificar e homogeneizar práticas mais eficazes relacionadas a temas específicos. A apresentação pública de trabalhos e pesquisas é outro mecanismo de difusão do conhecimento. O acesso a relatórios elaborados por diferentes áreas também é uma forma eficaz de compartilhar o conhecimento, como ocorre com os documentos normativos. A intranet atua como uma ferramenta facilitadora, proporcionando o fluxo das infor-mações imprescindíveis sobre a empresa. A preservação da cultura organizacional é realizada pelo sistema de gestão de normativos, que inclui o registro e guarda de cerca de 400 mil documentos que fazem parte do acervo da Coelba.

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31relatório de sustentabilidade 2007 Coelba

Gestão por proCessos

A gestão por processos faz parte da cultura da Coelba, sendo fundamental para a implantação de estratégias e controle das atividades críticas. A estruturação coerente e equilibrada entre as estratégias e a gestão da rotina dos processos possibilita o conhecimento e o controle das atividades críticas da empresa, constituindo o caminho para a consolidação da sua Visão.

A análise sistemática dos processos organizacio-nais – indicadores e atividades – resulta em ações capazes de atender às necessidades dos clientes e da sociedade e às diretrizes empresariais. Projetos de P&D com foco na otimização e na inovação dos processos, desenvolvidos em parceria com instituições de pesquisa, também são utilizados para assegurar o aprendi-zado contínuo e a melhoria dos serviços prestados.

Os processos organizacionais e suas atividades estão identifi-cados, classificados e normalizados, e seus custos são apura-dos sistematicamente. Isso permite à empresa assegurar as melhorias introduzidas nos serviços e otimizar a aplicação de recursos, buscando sempre a satisfação dos seus clientes.

enerGia para CresCer: a responsabilidade soCial empresarial na estrutura de Gestão

É por meio do seu programa de responsabilidade social, o Energia para Crescer, que a Coelba cumpre seu papel de agen-te de transformação da sociedade. O programa demonstra o compromisso da Coelba com a construção do desenvolvimen-to sustentável na Bahia e fortalece a relação da empresa com os seus diversos públicos.

O Energia para Crescer está fundamentado na agenda de responsabili-dade social do Instituto Ethos e reflete sete frentes de atuação: valores, transparência e governança; público

interno; meio ambiente; fornecedores; consumidores e clientes; comunidade e governo e sociedade. A Coelba adota, em relação às comunidades, quatro focos de atuação para os seus projetos: educação, meio ambiente, cultura e proje-tos com foco na distribuição da energia elétrica.

A gestão do Energia para Crescer é feita pelo Comitê de Responsabilidade Social, coordenado pelo Departamen-to de Comunicação Institucional, diretamente ligado à presidência da Coelba. Os projetos de responsabilidade

social são acompanhados mensalmente e monitorados, ao longo do ano, por

indicadores internos e pesquisas de imagem junto às comunidades envolvidas e à população em geral.

• Gerenciar a compra e a venda de energia

• Planejar, ampliar e melhorar a rede elétrica• Realizar novas ligações

• Operar, gerenciar incidências e manter a rede elétrica• Atender aos clientes

• Administrar os contratos dos clientes• Administrar contas a receber• Gerenciar perdas comerciais

• Planejar e desenvolver ações comerciais de marketing e de venda• Gerenciar as reclamações• Prestar serviços a terceiros

• Gerenciar o sistema de medição• Prestar serviços de suprimento e logística

• Gerenciar a geração• Efetuar a gestão estratégica

• Prover, desenvolver e manter pessoas • Prestar serviços de infra-estrutura

• Gerenciar a tecnologia da informação • Efetuar a administração contábil e fiscal

• Gerenciar e otimizar os recursos financeiros • Gerenciar as empreiteiras

• Gerenciar riscos regulatórios e tarifas

Pri n ciP aiS Pr oceSS oS da CoelBa

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Compromisso Com a sustentabilidade 32

Os resultados do programa são apresentados neste Relató-rio de Sustentabilidade.

O sistema de pontuação dos indicadores Ethos-Abradee é o modelo utilizado pela Coelba para a auto-avaliação anual que, em 2007, registrou 3.512 pontos dos 3.875 possíveis. Com este resultado a Coelba obteve o segundo lugar do Prêmio Abradee de Responsabilidade Social entre as distri-buidoras do setor elétrico.

PONTUAÇÃO COELBA(Indicadores Ethos-Abradee)

2005 2006 2007 PontuaçãoMáximaPossível

3.47

5

3.47

3

3.51

2

3.87

5

Compromissos da Coelba1

Pacto Global das Nações UnidasO Pacto Global das Nações Unidas é a maior iniciativa de cidadania corporativa do mundo para promover o desen-volvimento sustentável. Em 2007, juntamente com as empresas do Grupo Neoenergia, a Coelba tornou-se uma das 200 empresas brasileiras que integram a rede mundial de 3.800 empresas signatárias do Pacto. Este passo traduz o empenho da empresa no sentido de aperfeiçoar seus processos internos e externos na direção dos dez princípios éticos do Pacto Global.

Com a adesão, a companhia compromete-se a desenvolver políticas e estratégias e implantar e monitorar ações que

atendam aos princípios do Pacto Global além de publicar, a partir de 2009, um relatório intitulado Comunicação de Progresso Anual (COP).

A melhoria constante do atendimento ao cliente, a atuação junto às comunidades, o ambiente de trabalho saudável, a relação ética com o sindicato da categoria, as políticas inclusivas, o cumprimento das leis, a preservação ambien-tal, os investimentos em pesquisas de novas tecnologias e equipamentos e a gestão administrativa e financeira transparente são exemplos de ações da Coelba alinhadas aos 10 princípios do Pacto Global.

Apoio às Oito Metas do MilênioA Coelba vem atuando no apoio à disseminação das Oito Metas do Milênio do Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (PNUD), formado por um conjunto de objetivos socioeconômicos e culturais a serem atingidos até o ano 2015 pelos países membros da ONU. Educação básica de qualidade para todos; igualdade entre sexos e valorização da mulher; qualidade de vida e respeito ao meio ambiente; e todo mundo trabalhando pelo desenvolvimen-to são quatro das metas prioritárias reconhecidas pela

Princípios de Direitos Humanos1. Respeitar e proteger os direitos humanos.

2. Impedir violações de direitos humanos.

Princípios de Direitos do Trabalho3. Apoiar a liberdade de associação no trabalho.

4. Abolir o trabalho forçado.5. Abolir o trabalho infantil.

6. Eliminar a discriminação no ambiente de trabalho.

Princípios de Proteção Ambiental7. Apoiar uma abordagem preventiva aos desafios ambientais.

8. Promover a responsabilidade ambiental.9. Encorajar tecnologias que não agridam o meio ambiente.

Princípios contra a Corrupção10. Combater a corrupção em todas as suas formas,

inclusive extorsão e propina.

os

dez

pri

nCíp

ios d

o Pact o gl o b a l

1 Na Matriz de Indicadores de Sustentabilidade e Responsabilidade Social Empresarial, no final desta publicação, pode ser conferido o alinhamento das atividades da Coelba às Oito Metas do Milênio e ao Pacto Global.

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33relatório de sustentabilidade 2007 Coelba

Programa de Voluntariado EmpresarialO Programa de Voluntariado Empresarial é uma ação integrada ao Energia para Crescer, que incentiva e apóia o envolvimento dos colaboradores, estagiários e aposenta-dos da Coelba em atividades voluntárias ligadas aos quatro focos do tema comunidade do programa de responsabili-dade social empresarial da companhia: educação, cultura, meio ambiente e distribuição de energia elétrica. O Progra-ma de Voluntariado representa mais um passo do Energia para Crescer e reforça o tema público interno da agenda de RSE do Instituto Ethos, no qual baseia-se o programa de responsabilidade social da empresa desde a sua criação.

Em 2007, a proposta do programa foi elaborada por uma comissão formada por representantes de todas as superin-tendências, com consultoria do Serviço Social da Indústria (SESI), e aprovada pela Diretoria. A sua implantação está prevista para 2008, quando ocorrerão as seguintes etapas: campanha de sensibilização, palestras informativas, pesquisa diagnóstica, verificação in loco das instituições sugeridas, criação de banco de oportunidades e início das ações voluntárias.

Coelba. A educação e o meio ambiente fazem parte dos fo-cos de atuação do Energia para Crescer junto às comunida-des. Anualmente, a empresa investe em diversos projetos em todo o estado da Bahia.

Compromisso com o Futuro das CriançasPelos valores que norteiam a sua conduta empresarial e em coerência com o seu Código de Ética e os princípios do Energia para Crescer, a Coelba, além de adotar a política de não-contratação e combate à mão-de-obra infantil, tem uma ação enérgica para coibir a utilização e exploração do trabalho infantil pelos seus forne-cedores diretos. Em todos os seus contratos, a empresa adota cláusulas específicas nas quais os contratados comprometem-se a cumprir o Estatuto da Criança e do Adolescente e a legislação específica que trata dos menores aprendizes. O cumprimento dessas cláusu-las é acompanhado sistemati-camente mediante auditorias.

Princípios de Direitos Humanos1. Respeitar e proteger os direitos humanos.

2. Impedir violações de direitos humanos.

Princípios de Direitos do Trabalho3. Apoiar a liberdade de associação no trabalho.

4. Abolir o trabalho forçado.5. Abolir o trabalho infantil.

6. Eliminar a discriminação no ambiente de trabalho.

Princípios de Proteção Ambiental7. Apoiar uma abordagem preventiva aos desafios ambientais.

8. Promover a responsabilidade ambiental.9. Encorajar tecnologias que não agridam o meio ambiente.

Princípios contra a Corrupção10. Combater a corrupção em todas as suas formas,

inclusive extorsão e propina.

os

dez

pri

nCíp

ios d

o Pact o gl o b a l

1. Acabar com a

fome e a miséria.

2. Educação básica de qualidade para todos.

3. Igualdade entre sexos e valorização da mulher.

4. Reduzir a mortalidade infantil.

5. Melhorar a saúde das gestantes.

6. Combater a aids, a malária e outras doenças.

7. Qualidade de vida e respeito ao meio ambiente.

8. Todo mundo trabalhando pelo desenvolvimento.

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oit

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o milê nio: o M u n d o te M Jeito

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Compromisso Com a sustentabilidade 34

Além de gerir e dar suporte organizacional aos trabalhos em cada instituição, a Coelba concederá aos colaboradores inscritos no programa o período de quatro horas mensais para realização de suas atividades voluntárias.

Gestão da Responsabilidade Socioambiental a Partir da Adequação ao Mapa de Processos da CoelbaEste trabalho foi iniciado em 2007, com o objetivo de criar e aplicar uma nova metodologia para a gestão das informa-ções relativas às ações socioambientais da Coelba, facilitan-do o levantamento e a contabilização destas.

A metodologia estabelece conceitos e práticas corporativos que se relacionam e se ajustam de forma coerente, enfati-zando aspectos considerados fundamentais para a análise do tema na empresa. Todos os processos foram analisados de acordo com a metodologia proposta, tendo sido identi-ficados os impactos socioambientais relativos a cada uma das atividades. Também foi desenvolvida uma solução para identificar os custos e investimentos em responsabi-lidade socioambiental alocados às atividades, utilizando o sistema SAP e os orçamentos de despesa e de investimen-to. O trabalho demonstra, acima de tudo, grande aderência ao programa de responsabilidade social e ao planejamento estratégico da Coelba.

A metodologia proposta contempla cinco etapas: priori-zação dos processos, conforme os seus impactos socioam-bientais; definição dos indicadores de gestão dos impactos

socioambientais; adequação dos documentos normativos, com a inserção de procedimentos para controle dos riscos

de impactos socioambientais; adequação dos orçamen-tos de custeio e de investimento e gerenciamento dos impactos socioambientais.

Em 2007 foram realizadas todas as ações relativas ao planejamento do trabalho e, para 2008, está

prevista a operacionalização das seguin-tes fases: padronizar os principais

procedimentos de controle dos riscos socioambientais, implantar a siste-mática de acompanhamento dos indicadores de controle, implantar solução para o orçamento de cus-

teio das ações de responsabilidade

ITENS DE CLASSIFICAÇÃO DOS IMPACTOS SOCIOAMBIENTAIS

asp

eCto

s esp

eCÍFi

Cos

pÚbliCo interno ForneCedores meio ambiente Comunidades Clientes

Qualidade de vida Seleção e contratação Arborização Educação Comunicação comercial

Informações Desenvolvimento e capacitação Preservação Cultura Atendimento

Relações trabalhistas Avaliação e reconhecimento Tratamento de resíduos Imagem Reclamações

Desenvolvimento Eficiência energética Inclusão social

Saúde e segurança Segurança

Relações governamentais

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35relatório de sustentabilidade 2007 Coelba

socioambiental e implantar solução para o orçamento de investimento das ações de responsabilidade socioambiental.

reConheCimentos em 2007

A Coelba trabalha para melhorar cada vez mais a quali-dade e a segurança dos seus serviços e contribuir para o desenvolvimento sustentável do estado da Bahia. Atra-vés de suas ações, que mobilizam milhares de pessoas,

a empresa busca a sinergia do esforço de cada um para construir uma vida melhor para todos. O cumprimento da Missão, da Visão, dos Valores e do compromisso de ser uma empresa socialmente responsável somente se realiza graças ao empenho dos acionistas, colaboradores e parcei-ros. Os prêmios e certificações recebidos pela empresa em 2007 são o reconhecimento público desse compromisso e a conseqüência do trabalho de todos os envolvidos.

Prêmio Abradee 2º lugar na categoria responsabilidade social

e finalista nas categorias Melhor Empresa do Nordeste e Maior Evolução de Desempenho.

Protocolo de Montreal Certificação e classificação como exemplar do Projeto de Doação

de Refrigeradores e Regeneração do gás CFC-R12.

Fundação Nacional da Qualidade (FNQ) Reconhecimento pelas melhores práticas nas atividades Mapa de Processos,

Dia do Aprendizado Estratégico, Modelo de Planejamento Empresarial e Programa de Responsabilidade Social.

Prêmio SESI de Qualidade no Trabalho (PSQT)Menção honrosa.

Prêmio Profissionais do Ano da Rede Globo – Norte/Nordeste 1º lugar com a campanha de combate

ao gato de energia.

prinCip ais prê mi o s reCeBidos Pela co

elba eM 200

7

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3 . D i m e n s ã o E conômi c o - f i n

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Criação de Valor

Na elaboração e/ou revisão do seu planejamento estratégi-co, a Coelba considera as necessidades das partes interes-sadas na avaliação do seu posicionamento, visando sempre agregar valor para cada uma delas. A remuneração do capital investido pelos acionistas, a geração de riqueza e a melhoria da qualidade de vida dos clientes e colaboradores são fundamentais para o crescimento da empresa.

Geração da riqueza

Receita BrutaCom o aumento do volume de vendas de 7,3% e o reajuste tarifário médio de 5,4%, a Coelba obteve, em 2007, uma Receita Operacional Bruta de R$ 4,45 bilhões, registrando um crescimento de 11% em relação ao ano anterior.

RECEITA OPERACIONAL BRUTA (R$ milhões)

2005 2006 2007

3.84

7,3

4.01

1,7

4.45

3,6

EbitdaO Ebitda (sigla em inglês para Lucro Antes dos Juros, Im-postos, Depreciação e Amortização) foi de R$ 1.268 milhões, em 2007, o que representa um aumento de 22,7% quando comparado com o total de R$ 1.034 milhões, em 2006. A margem Ebitda de 2007, de 43,8%, superou em 2,8 pontos percentuais o resultado do ano anterior.

EBITDA (R$ milhões)

2005 2006 2007

1.133,7

1.033,6 1.268

,4

MARGEM EBITDA (%)

41,0

43,842,0

41,0

2005 2006 2007

Margem Ebitda Sem efeito extraordinário

Lucro LíquidoO Lucro Líquido da Coelba em 2007 foi de R$ 647,4 milhões, superior em 19,8% aos R$ 540,6 milhões obtidos em 2006, o que demonstra o crescimento sustentável do resultado com a manutenção da eficiência da companhia, possibili-tando o aumento da margem líquida de 21,4%, em 2006, para 22,3%, em 2007.

LUCRO LÍQUIDO (R$ milhões)

2005 2006 2007

540,

6 647,

4

Lucro Líquido Efeito Extraordinário

137,0

581,4

444,

4

37Relatório de Sustentabilidade 2007 Coelba

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DimEnsão Econômico-financEiRa38

EndividamentoA empresa resgatou antecipadamente parte da 5ª Emissão de Debêntures, no montante de R$ 353,9 milhões, efetuan-do a 6ª Emissão de Debêntures no mesmo valor, com prazo de sete anos, carência de três anos e nove amortizações semestrais vencíveis a partir de 1º de dezembro de 2010. Esta emissão tem um custo de CDI + 0,6 % a.a. contra CDI + 1,4% a.a. da 5ª Emissão.

Em 2007, a dívida bruta, incluindo empréstimos, financia-mentos, debêntures e encargos, cresceu 4,6% em relação a 2006, totalizando R$ 1.726 milhões. O indicador financeiro Dívida/Ebitda passou de 1,60, em 2006, para 1,36, em 2007, em decorrência do aumento em 22,7% do Ebitda no mesmo período. A dívida líquida da Coelba – dívida bruta deduzi-da das disponibilidades, aplicações financeiras e títulos e valores mobiliários – encerrou o ano de 2007 em R$ 1.078 milhões, valor inferior em 26,3% em relação ao ano ante-rior (R$ 1.463 milhões). A Dívida Líquida/Ebitda, em 2007, foi de 0,85, contra 1,42 realizado em 2006.

Para prover o aporte aos programas de investimentos, especificamente os de expansão e melhoria do sistema de distribuição de energia elétrica, a Coelba capta recur-sos com custos mais baixos e prazos mais aderentes ao retorno de longo prazo dos investimentos em distribui-ção através de financiamentos em bancos e agências de fomento. Em 2007, o BNDES liberou financiamento de R$ 159,1 milhões para a Coelba com custo de TJLP + 3,3% a.a. e prazo de 54 meses.

2005 2006 2007

EVOLUÇÃO DO ENDIVIDAMENTO BRUTO (R$ mil)

Curto prazo Longo prazo

1.498

.988

160.878

1.468

.839

181.135

1.423

.030

302.554

1.659.866 1.649.974 1.725.584

arrecadaçãoO Índice de Arrecadação referente ao ano de 2007 foi de 99,87%. Entre as ações que contribuíram para este resulta-do está a manutenção e melhoria no cadastro de inadim-plentes, o que possibilitou a intensificação do processo de suspensão do fornecimento de energia às unidades con-sumidoras e a cobrança através dos órgãos de proteção ao crédito (SPC/Serasa), ampliando a negociação de débitos com o fornecimento de energia elétrica. Também foram in-tensificadas as ações de cobrança domiciliar com empresas especializadas e por meio dos Agentes Coelba.

Outro ponto relevante foi a adoção de medidas de com-bate ao furto de energia, com a regularização de unidades cortadas e/ou auto-religadas, e a antecipação do ciclo de cobrança dos clientes do Grupo B.

A ampliação das condições de negociação e a utilização de cartão de débito, além do acréscimo de 12,63% dos locais para pagamento, totalizando 2.853 pontos, proporcionaram maior facilidade no pagamento das faturas de energia em atraso, contribuindo para o bom desempenho da arrecada-ção em 2007.

ARRECADAÇÃO (R$ milhões)

2005 2006 2007

3.87

3 4.39

7

4.522

ÍNDICE DE ARRECADAÇÃO

99,8799,9498,56

2005 2006 2007

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39Relatório de Sustentabilidade 2007 Coelba

distribuição da riqueza

Da riqueza gerada pela Coelba em 2007, no valor de R$ 3.149 milhões, 59,9% foram destinadas ao governo sob a forma de impostos, taxas e contribuições. Para os colaboradores foram destinados 4,3%, sendo 1,0% a título de participação nos lucros e resultados, e para os financiadores, 15,3%. Aos acionistas foram distribuídos 20,6% do valor gerado, sendo que 0,2% desse valor ficou retido na empresa.

Distribuição de Valor adicionadoEm 2007, o valor adicionado a distribuir, de R$ 3.149 milhões, foi 7,6% maior que o distribuído em 2006. A distri-buição para os acionistas aumentou em 19,8%, em função do maior lucro líquido. Apesar disso, a distribuição do valor adicionado diminuiu para os financiadores, refletindo a redução gradual das taxas de juros no Brasil e os esforços da Coelba para reduzir o custo do seu endividamento.

59,9

60,0

15,3

16,7

20,6

18,52006

DISTRIBUIÇÃO DO VALOR ADICIONADO (%)

2007

Colaboradores

3,3

3,8

Financiadores

Particip. resultados Acionistas

Governo

1,0

1,0

Distribuição de Valor para colaboradores Para os colaboradores foram destinados 3,3% da riqueza gerada pela empresa, sob a forma de remunerações, en-cargos sociais, previdência privada, auxílio-alimentação e plano de saúde, entre outras. Além disso, os colaboradores também receberam a Participação nos Lucros e Resultados, que correspondeu a 1,0% do valor distribuído em 2007.

Distribuição de Valor para Governo e sociedade Em 2007, da riqueza gerada pela Coelba, 59,9% foram transferidos para a sociedade sob a forma de impostos, taxas e outras contribuições, pagos aos governos federal, estadual e municipal. O valor registrado foi 7,3% superior

ao ano de 2006, apesar de a participação do valor distribuí-do ter reduzido em 0,1 ponto percentual.

Distribuição de Valor para financiadoresDevido à gradativa redução das taxas básicas de juros e ao esforço para a redução do custo do endividamento, o valor distribuído para os financiadores foi reduzido de 16,7%, em 2006, para 15,3%, em 2007.

Distribuição de Valor para acionistas Os dividendos totais e juros sobre capital próprio declarados, referentes ao exercício de 2007, corresponderam a 99,8% do lucro líquido, sendo 0,2% retido sob a forma de reserva legal. O valor declarado foi de R$ 647,4 milhões, correspondendo a 20,6% da riqueza gerada pela Coelba no ano.

REMUNERAÇÃO AOS ACIONISTAS (R$ milhões)(inclui dividendos e JSCP)

2005 2006 2007

647,42581,45

540,56

646,

2Lucro líquido Valor declarado

552,

4 513,

5

Efeito extraordinário

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DimEnsão Econômico-financEiRa40

inDicaDoREs Econômico-financEiRos – DEtaLhamEnto Da DVa

GERaÇão DE RiQUEZa (R$ miL) 2007 2006 1

R$ miL % ∆% R$ miL %RECEITA OPERACIONAL (Receita bruta de vendas de energia e serviços) 4.453.619 11,02 4.011.723

fornecimento de Energia 2.639.945 100 6,72 2.473.648 100

Residencial normal 1.417.150 54 20,03 1.180.636 48

Residencial baixa renda 362.095 14 9,51 330.656 13

Comercial 1.138.956 43 10,43 1.031.388 42

Industrial 667.506 25 12,09 595.486 24

Rural 200.469 8 17,01 171.330 7

Iluminação pública 132.555 5 6,26 124.750 5

Serviço público 168.989 6 4,24 162.121 7

Poder público 205.025 8 (1,69) 208.555 8

Suprimento 30 0 11,11 27 0

Fornecimento não-faturado (15.778) -1 (12,03) (17.935) -1

Transf. p/ atividade de Distribuição (1.637.052) -62 1.313.366 (1.313.366) -53

outras Receitas 1.792.775 1.518.997

Energia de curto Prazo 20.899 9,55 19.078

(-) insUmos (insumos adquiridos de terceiros: compra de energia, material, serviços de terceiros etc.) (1.431.625) 11,43 (1.284.809)

(-) Resultado Não Operacional (7.206) 46,46 (4.920)

(-) Provisão para Crédito de Liquidação Duvidosa (18.566) 102,31 (9.177)

(=) VaLoR aDicionaDo BRUto 2.996.222 10,45 2.712.817

( - ) QUOTAS DE REINTEGRAÇÃO (depreciação, amortização) (198.887) 15,53 (172.152)

(=) VaLoR aDicionaDo LÍQUiDo 2.797.335 10,10 2.540.665

+ VALOR ADICIONADO TRANSFERIDO (Receitas financeiras, resultado da equivalência patrimonial) 351.777 (9,06) 386.824

(=) VaLoR aDicionaDo a DistRiBUiR 3.149.112 7,57 2.927.489

DistRiBUiÇão Da RiQUEZa – PoR PaRtEs intEREssaDas2007 2006

R$ miL % R$ miL %EMPREGADOS 135.482 4 141.592 5

GOVERNO (impostos, taxas e contribuições e encargos setoriais) 1.885.572 60 1.757.787 60

FINANCIADORES 480.641 15 487.552 17

ACIONISTAS 647.417 21 540.559 18

(=) VALOR ADICIONADO DISTRIBUÍDO (TOTAL) 3.149.112 100 2.927.490 1001 Reclassificado, quando aplicável, para fins de melhor apresentação e manutenção da uniformidade na comparabilidade.

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41Relatório de Sustentabilidade 2007 Coelba

inDicaDoREs Econômico-financEiRos – DEtaLhamEnto Da DVa

DistRiBUiÇão Da RiQUEZa – GoVERno E EncaRGos sEtoRiais 2007 2006R$ miL (%) R$ miL (%)

TRIBUTOS/TAXAS/CONTRIBUIÇÕES 1.693.566 90 1.505.440 86

ICMS 912.664 48 813.624 46

PIS/PASEP 85.228 5 80.679 5

COFINS 371.085 20 348.240 20

ISS 2.191 0 1.828 0

IRPJ e CSSL 289.437 15 229.653 13

INSS sobre folha 32.961 2 31.416 2

ENCARGOS SETORIAIS 192.006 10 252.348 14

RGR 32.016 2 31.525 2

CCC 98.852 5 159.438 9

CDE 23.013 1 21.523 1

CFURH 0 0 0 0

TFSEE 7.789 0 7.246 0

ESS 0 0 0 0

P&D 28.785 2 30.316 2

Outros 1.551 0 2.299 0

VALOR DISTRIBUÍDO (TOTAL) 1.885.572 100 1.757.788 100

inaDimPLência sEtoRiaL 2007 2006R$ miL ∆% R$ miL

ENERGIA COMPRADA (discriminar) 0 0 0

ENCARGOS SETORIAIS 0 0 0

RGR 0 0 0

CCC 0 0 0

CDE 0 0 0

CFURH 0 0 0

TFSEE 0 0 0

ESS 0 0 0

P&D 0 0 0

Total (A) 0 0 0

Percentual de inadimplência 0 0 0

Total da inadimplência (A)/receita operacional líquida 0 0 0

inVEstimEntos 2007 2006R$ miL ∆% R$ miL

Expansão da Distribuição/ Transmissão (expansão reforço) 667.775 32% 504.110

Renovação da Distribuição/Transmissão 146.934 90% 77.500

Subtransmissão 73.196 41% 51.919

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DimEnsão Econômico-financEiRa42

infoRmaÇõEs sUPoRtE

2007 2006

Fornecimento (MWh) 11.596.812 10.957.781

Número de Empregados 2.720 2.721

Ativo Circulante 1.826.311 1.449.078

Ativo Não-circulante 2.662.967 2.625.449

Realizável a Longo Prazo 554.034 831.845

Investimentos 9.798 6.601

Imobilizado 2.030.407 1.736.079

Intangível 68.728 50.924

Passivo Circulante 1.472.924 1.048.207

Passivo Não-circulante 1.514.476 1.724.260

Patrimônio Líquido 1.501.878 1.302.060

1 De acordo com os valores informados para efeito de Revisão tarifária, nos termos do item I.4.2 da Resolução Normativa no 234, de 7 de novembro de 2006.

inDicaDoREs Econômico-financEiRos – DEtaLhamEnto Da DVa

oUtRos inDicaDoREs 2007 2006VaLoR ∆% VaLoR

Receita Operacional Bruta (R$ mil) 4.453.619 4.011.724

Deduções da Receita (R$ mil) (1.555.385) (1.489.472)

Receita Operacional Líquida (R$ mil) 2.898.234 2.522.252

Custos e Despesas Operacionais do Serviço (R$ mil) (1.828.732) (1.660.758)

Receitas Irrecuperáveis 1 (R$ mil) 22.268 20.059

Resultado do Serviço (R$ mil) 1.069.502 861.494

Resultado Financeiro (R$ mil) (125.443) (86.143)

IRPJ/ CSSL (R$ mil) (273.413) (212.651)

Lucro Líquido (R$ mil) 647.416 540.559

Juros sobre o Capital Próprio (R$ mil) (82.200) (91.000)

Dividendos Distribuídos (R$ mil) 564.001 422.531

Custos e Despesas Operacionais por MWh Vendido (R$ mil) 161 157

Riqueza (valor adicionado líquido) por Empregado (R$ mil) 1.028 934

Riqueza (valor a distribuir) por Receita Operacional (%) 70,7% 73,0%

EBITDA ou LAJIDA (R$ mil) 1.268.389 1.033.646

Margem do EBITDA ou LAJIDA (%) 43,8% 41,0%

Liquidez Corrente (AC/PC) 1,2 1,4

Liquidez Geral (AC+RLLP)/(PC+ELP) 0,8 0,8

Margem Bruta (lucro líquido/receita operacional bruta) (%) 14,5% 13,5%

Margem Líquida (lucro líquido/receita operacional líquida) (%) 22,3% 21,4%

Rentabilidade do Patrimônio Líquido (lucro líquido/patrimônio líquido) (%) 43,2% 41,6%

Estrutura de Capital

Capital Próprio (%) 46,5% 44,1%

Capital de Terceiros Oneroso (%) (empréstimos e financiamentos) 53,5% 55,9%

Inadimplência de Clientes (contas vencidas até 90 dias/Receita Operacional Bruta nos últimos 12 meses) 4,5% 4,6%

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43Relatório de Sustentabilidade 2007 Coelba

a remuneração do Capital inVestido pelos aCionistas, a Geração de riqueza e a melhoria da qualidade de Vida dos Clientes e Colaboradores são fundamentais para o CresCimento da empresa.

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Relacionamento com as PaRtes inteRessadas

Princípios éticos e transparência formam a base do relacio-namento da Coelba com seus diversos públicos. A respon-sabilidade social e a sustentabilidade estão inseridas em sua Missão, Visão, Princípios, Valores e Código de Ética.

Alinhada às diretrizes do Grupo Neoenergia, a Coelba tra-balha em conjunto com as partes interessadas as questões de responsabilidade social inerentes às suas atividades. A empresa produz e divulga relatórios com informações contábeis e indicadores econômicos, sociais e ambientais que evidenciam ética, transparência, compromisso com a transformação social e com a sustentabilidade.

PARTES INTERESSADAS: PRINCÍPIOS FUNDAMENTAIS DE RELACIONAMENTO E IMPACTOS

PARTES INTERESSADAS PRINCÍPIOS DE RELACIONAMENTO IMPACTO DIRETO IMPACTO INDIRETO

Acionistas e Investidores Comunicação precisa e transparente de informações íntegras e uma gestão eficaz para atender às expectativas dos acionistas e investidores

Rentabilidade do investimento Geração de emprego e renda

Comunidade Investimento em projetos sociais que tenham como foco educação, meio ambiente, cultura e distribuição de energia elétrica e promovam a inclusão social, alinhados com as Oito Metas do Milênio e as diretrizes do Pacto Global

Geração de emprego e renda e realização de projetos socio-ambientais

Melhoria da qualidade de vida das comunidades

Concorrentes Competir em seu mercado de forma leal, evitando qualquer conduta que constitua ou possa constituir um conluio, abuso ou restrição ilegal de leal concorrência

Melhoria da qualidade do produto e do serviço

Desenvolvimento tecnológico e geração de riqueza

Consumidores e Clientes Investimento permanente na melhoria da qualidade e na sustentabilidade dos serviços e produtos e uma comunicação transparente e eficaz através de seus canais de relacionamento promovem a excelência no atendimento, o uso eficiente e seguro da energia elétrica e a satisfação de seus consumi-dores e clientes

Qualidade do produto e do serviço prestado e geração de riqueza

Melhoria da qualidade de vida e geração de emprego e renda

Fornecedores Baseando-se no conceito de parceria, a Coelba transmite seus Princípios, Valores e Código de Ética e as diretrizes de Responsabilidade Social e Sus-tentabilidade a toda a sua cadeia produtiva

Geração de riqueza Geração de emprego e renda, elevação da qualidade do serviço e da mão-de-obra

Governo e Sociedade Ética e responsabilidade nas relações com os poderes públicos e cum-primento das leis, visando a constante melhoria das condições sociais e políticas do país

Geração de impostos Melhoria da qualidade de vida da sociedade

Meio Ambiente Gerenciamento das atividades com atenção aos impactos ambientais, conforme diretrizes estabelecidas em sua Política de Meio Ambiente

Minimização dos impactos ambientais

Sensibilização das comunida-des e da força de trabalho para as questões ambientais

Meios de Comunicação Profissionalismo, agilidade, transparência e ética nos contatos com os veículos de comunicação

Transparência e ética na comu-nicação, no relacionamento e na imagem da empresa

Fortalecimento do mercado de comunicação

Público Interno Gestão participativa, com diálogo e respeito, investimento no desenvol-vimento pessoal e profissional e na melhoria da qualidade de vida e das condições de trabalho

Salários, benefícios e melhoria do clima organizacional

Qualidade de vida e qualifica-ção profissional

45Relatório de Sustentabilidade 2007 Coelba

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CANAIS DE RELACIONAMENTO E INFORMAçãO46

CANAIS DE DIáLOgO E INFORMAçãO COM AS PARTES INTERESSADAS

CANAL DE DIáLOgO E INFORMAçãO DESCRIçãO CONTATO

PARTES INTERESSADAS

Acion

istas

Clien

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Socie

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/Com

unida

des

Públi

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tern

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Forn

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Meio

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Canais de AtendimentoAgências e UnidadesMóveis de Atendimento Atendimento presencial 41 agências e 2 unidades móveis de atendimento

em todo o estado l l l l l l l l

Analista de Negócios Atendimento personalizado aos clientes corporativose poderes públicos

Departamento de Clientes Corporativos(71 3370 5750) l l

Contact Center Atendimento comercial telefônico gratuito aos clientes corporativos

Unidade de Atendimento Grupo A(0800 285 7171) l l

Ouvidoria Recebe, analisa, encaminha solicitações de informações, sugestões, reclamações e denúncias dos clientes

www.coelba.com.br Unidade de Gestão de Reclamações(71 3370 5779)

l l l l

Rede Coelba Serviços Estabelecimentos comerciais credenciados para arrecadação e atendimento 1.067 pontos no estado da Bahia l l l l l l l l

Teleatendimento Atendimento comercial telefônico gratuito aos clientes do Grupo B (0800 71 0800) l l l l l l l l

Comunicação e Relacionamento

Alô ParceiroCanal de comunicação confidencial para denúncias e sugestões específico para os empregados das empresas prestadoras de serviços

(0800 285 8090) l

Boletim Ambiental Publicação trimestral que divulga os projetos ambientais de destaque da empresa

Unidade de Meio Ambiente(71 3370 5230) l l l l l l l l

Campanhas de Comunicação

Instrumento de comunicação e relacionamento da empresa com as partes interessadas

Unidade de Imagem Corporativa (71 3370 5141)Unidade de Marketing de Relacionamento (71 3370 5267)

l l l l l l l l

Canal de ComunicaçãoConfidencial

Recebe comunicações confidenciais sobre o descumprimento do código de ética e outras questões

[email protected]@coelba.com.br l l

Canal Parceria Ambiente de divulgação de informações gerenciais e notícias para as empresas prestadoras de serviços www.canalparceria.ocm.nom.br l

Circuito Aberto (Painel) Espaço para divulgação de cartazes enviados pela comunidade, cartazes de eventos externos, entre outros

Unidade de Comunicação Interna(71 3370 5178) l

Click (informativosobre negociações como Sindicato)

Informações originadas de processos de negociação salarialUnidade de Comunicação Interna (71 3370 5178)Unidade de Relações Trabalhistas e Benefícios(71 3370 5608)

l

Coelba Informa Boletim digital com informações do dia-a-dia da empresa Unidade de Comunicação Interna(71 3370 5178) l

Conselho de Consumidores

Órgão consultivo de defesa dos interesses individuais e coletivos dos consumidores de energia

Departamento de Clientes CorporativosAv. Edgard Santos, 300 - Salvador(71 3370 6917)

l l l l l

Conta de Energia Instrumento de informações comerciais e institucionais Departamento de Gestão Comercial(71 3370 5940) l l l l l l l l

Corrente Elétrica Informações de gestão da empresa relacionadas com objetivos, estratégias e resultados

Unidade de Comunicação Interna(71 3370 5178) l

Espaço Interativo Questionamentos e contribuições dos colaboradores, respostas por meio de posicionamentos do Grupo Neoenergia

Unidade de Comunicação Interna(71 3370 5178) l

Jornal Coelba Notícias Publicação eletrônica bimensal direcionada aos clientes corporativos

Departamento de Clientes Corporativos (71 3370 5750) l l

Circuito Interno (jornal de parede)

Mural que veicula informações sobre as mais variadas ações, projetos e programas da empresa e do Grupo

Unidade de Comunicação Interna(71 3370 5178) l

Energia Já (informativo rápido)

Informativo impresso dirigido aos eletricistas que trabalham em campo

Unidade de Comunicação Interna(71 3370 5178) l l

IntraCoelba Portal Corporativo que disponibiliza informações técnicas, administrativas e comerciais para os profissionais da Coelba

Unidade de Comunicação Interna(71 3370 5178) l

Mercado de Pura Energia

Reuniões periódicas com gerentes, gestores e coordenadores para o planejamento dos custos operacionais gerenciáveis através do compartilhamento de recursos entre os departamentos da empresa

Departamento de Gestão de Contratos (71 3370 5610) l

Participação em Fóruns, Conse-lhos e Comitês Ambientais

Relacionamento com órgãos federais, estaduais, municipais e ONGs voltados para questões ambientais

Unidade de Meio Ambiente (71 3370 5230) l l l

Pesquisa de Clima Organizacional

Pesquisa on-line que avalia bianualmente a satisfação dos colaboradores

Departamento de Desenvolvimento de Pessoas(71 3370 5442) l

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47Relatório de Sustentabilidade 2007 Coelba

CANAIS DE DIáLOgO E INFORMAçãO COM AS PARTES INTERESSADAS

CANAL DE DIáLOgO E INFORMAçãO DESCRIçãO CONTATO

PARTES INTERESSADAS

Acion

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o

Comunicação e Relacionamento (cont.)Pesquisas de Opinião (Abra-dee, Aneel e Coelba)

Realizadas anualmente para avaliar imagem e qualidade dos serviços

Unidade de Marketing de Relacionamento(71 3370 5267) l l l l l l

Projeto Coelba ao seu Lado

Ações comerciais, técnicas e de cidadania junto às comunidades

Departamento de Atendimento a Clientes(71 3370 5003) l l l l

Regulação do Setor Elétrico Relacionamento com poderes federal e estadual relativo à regulação do setor elétrico

Superintendência de Regulação(71 3370 6980) l

Relacionamento com Fornecedores

Atendimento direto aos prestadores de serviços e fornecedores de materiais

Departamento de Gestão de Contratos(71 3370 5610)Departamento de Suprimentos (71 3370 5575)

l

Relações com Investidores Canal de relacionamento com acionistas e investidores

www.coelba.com.br – link Relações com Investidorese-mail: [email protected] Unidade de Relações com Investidores(71 3370 5114)

l

Relatório da Administração e Demonstrações Contábeis

Conteúdo publicado nos principais jornais do país com dados e informações do exercício e demonstrações contábeis

Departamento de Contabilidade e Planejamento Tributário (71 3370 5533)Departamento de Planejamento e Controle de Gestão (71 3370 5183)

l l l l l l l l

Relatório de Sustentabilidade

Publicação anual das principais realizações da empresa, das ações de responsabilidade social e de sustentabilidade

Departamento de Comunicação Institucional(71 3370 5141) l l l l l l l l

Relatório Técnico de Garantia Ambiental

Publicação anual com as principais ações da gestão ambiental da empresa

Unidade de Meio Ambiente(71 3370 5230) l l l l l l l l

Relatórios e Informes Finan-ceiros

Publicações trimestrais e anuais enviadas para a Bovespa e CVM

www.coelba.com.br – link Relações com Investidores e-mail: [email protected] (71 3370 5114)

l l l l l

Releases e Sugestões de Pauta Ferramenta de comunicação utilizada para divulgar ações e informações relevantes

Unidade de Relações com a Imprensa(71 3370 5141) l

Reuniões com o Sindicato Encontros para tratar de assuntos de interesse dos colaboradores

Departamento de Relações com Pessoas e Remuneração (71 3370 5400) l

Reuniõescom Stakeholders

Encontros presenciais anuais com grupos representativos de partes interessadas

Departamento de Comunicação Institucional(71 3370 5141) l l l l l l l

Revista Energia Coelba Publicação interna com informações gerais, distribuída a todos os colaboradores

Unidade de Comunicação Interna(71 3370 5178) l

Seminários de Gestão das Unidades Estratégicas de Negócios

Eventos realizados com o objetivo de incentivar as empresas prestadoras de serviços a melhorar o seu desempenho

Departamento de Gestão de Contratos (71 3370 5610) l l

Sexta de Soluções Encontros às sextas-feiras para discutir temas de interesse da Coelba, dos parceiros e das empresas prestadoras de serviços

Departamento de Gestão de Contratos(71 3370 5610) l l

Site da Coelba Canal de atendimento virtual e de relacionamento institucional e comercial www.coelba.com.br l l l l l l l l

governança CorporativaAssembléia Geral (Ordinária e Extraordinária) Reunião com a participação dos diversos acionistas Convocação através de jornais, site e CVM l

Conselho de Administração Órgão deliberativo composto por representantes dos acionistas e dos empregados Reuniões bimensais l

Conselho Fiscal Órgão fiscalizador dos atos dos administradores da empresa Reuniões bimensais l

Segurança

30 Minutos de Segurança, Porteiro Amigo, Papo Sério e Monitor de Segurança

Conjunto de ações relativas à segurança

Departamento de Gestão de Contratos (71 3370 5610)Departamento de Saúde e Segurança (71 3370 5403)

l l

Comissões Internas de Preven-ção de Acidentes (CIPA)

Atua em Segurança do Trabalho, promovendo reuniões e seminários regulares

Departamento de Saúde e Segurança (71 3370 5407) l

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CANAIS DE RELACIONAMENTO E INFORMAçãO4848 canais de Relacionamento e infoRmação

pública e contribuem para o uso eficiente e seguro da ener-gia elétrica e para a divulgação dos seus projetos.

Em 2007, foram realizadas 10 coletivas de imprensa nos municípios de Salvador, São Domingos, Ipiaú, Juazeiro, Vitória da Conquista, Camaçari, Feira de Santana, Bom Jesus da Lapa e Barreiras. Foram contabilizadas cerca de 442 notas publicadas pela imprensa, das quais 317 com conteúdo favorável à imagem da empresa.

NOTAS SOBRE A COELBAPUBLICADAS PELA IMPRENSA

2005 2006 2007

192

386

126

370

125

317

Positivas Negativas

Com o objetivo de auxiliar na divulgação de informações de interesse público relacionadas ao setor elétrico, a Coelba distribuiu, em 2007, o Manual do Repórter sobre o sistema elétrico e a Coelba. A publicação visa facilitar o en-tendimento dos jornalistas sobre diversos temas relaciona-dos à empresa, aos seus serviços prestados e à eletricidade.

Para assegurar que os seus princípios e valores prevaleçam na sua comunicação, a Coelba segue as disposições da sua norma para a gestão da comunicação institucional, comercial e interna. Além disso, ao contratar os serviços de publicidade, a Coelba exige o cumprimento das recomen-dações do Conselho Nacional de Auto-Regulamentação Publicitária (Conar) e do Conselho Executivo de Normas Padrão (CENP). Não há registros de casos de não-conformi-dade com regulamentos de códigos voluntários relativos a qualquer forma de comunicação.

Comunicação InternaAs informações referentes às ações de comunicação e de relacionamento interno desenvolvidas ao longo de 2007 estão descritas no capítulo Pessoas desta publicação.

comunicação institucional

O conceito Energia que Transforma é Energia para Crescer integra os princípios de responsabilidade social empresarial ao eixo condutor da comunicação da Coelba. Dessa forma, a essência do programa foi incorporada ao conteúdo de comu-nicação da empresa com seus diversos públicos. É a partir da convicção da Coelba de melhorar cada vez mais o seu serviço e o relacionamento com seus clientes que ela se transforma todos os dias e proporciona, com isso, o crescimento das pes-soas e das comunidades em que atua. Para guiar as ações de comunicação, a Coelba se referencia nos resultados das pes-quisas realizadas pela Abradee, Aneel e pela própria empresa, contratadas junto a institutos especializados.

Durante o ano de 2007 destacaram-se as campanhas de di-vulgação dos pontos da Rede Coelba Serviços – que abordou também a facilidade e praticidade na hora de pagar a conta de energia –, de combate às perdas comerciais de energia – utilizando o conceito Use bem a energia que você tem – e os spots de rádio direcionados para o público de baixa renda das cidades do interior da Bahia – que divulgaram informa-ções práticas para os clientes, como direitos e deveres, dicas de economia e segurança, Programa de Universalização, tarifa social e projetos do Energia para Crescer.

Por meio de canais de informação específicos, a Coelba mantém um bom nível de relacionamento com a impren-sa. A empresa considera que as informações prestadas à sociedade pelos meios de comunicação são de utilidade

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49Relatório de Sustentabilidade 2007 Coelba 49Relatório de Sustentabilidade 2007 Coelba

PRincíPios éticos e tRansPaRência foRmam a base do Relacionamento da coelba com seus diveRsos Públicos.

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5 . P e s s o a s

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51Relatório de Sustentabilidade 2007 Coelba

Para crescer com sustentabilidade, a Coelba depende do empenho e da dedicação dos seus colaboradores e parceiros. Por isso, além de respeitar os direitos dos

trabalhadores, a empresa investe continuamente no desen-volvimento pessoal e profissional, na melhoria das condições de trabalho e no estreitamento das relações com as pessoas.

O modelo de gestão de pessoas adotado pela Coelba reconhece e valoriza os colaboradores e parceiros, propicia condições de trabalho adequadas e assegura benefícios que estimulam a produtividade e promovem a satisfação. Nele, todas as áreas têm suas atribuições definidas, bem como as responsabilidades e autoridades dos cargos executivos, além dos respectivos perfis exigidos para os seus ocupantes.

O Código de Ética é a referência para as ações relacionadas à força de trabalho e aos procedimentos técnicos, desen-volvidos de modo a atender aos requisitos de qualidade, segurança e proteção ambiental. A empresa busca uma relação direta e transparente com o seu público interno, utilizando diversos canais para estimular a comunicação e a cooperação entre as pessoas.

Para a Coelba, os seus profissionais são considerados co-laboradores, e assim são referidos neste Relatório. Este é o público interno propriamente dito. Por sua vez, os parceiros são os profissionais das empresas prestadoras de serviços contratadas pela Coelba. Por prestarem serviços diver-sos em que fazem contato direto com os clientes, esses profissionais têm grande relevância para a Coelba, uma vez que o desempenho das suas atividades reflete a relação da empresa com as prestadoras de serviços e, portanto, a pró-pria imagem da empresa, que busca fortalecer esta relação transmitindo o princípio de que os parceiros em campo representam a própria Coelba.

No final de 2007, a força de trabalho da Coelba era composta por 2.720 colaboradores, 12.0861 parceiros, 162 estagiários e 76 jovens aprendizes, totalizando 15.044 pessoas.

FORÇA DE TRABALHO DA COELBA

2005 2006 2007

2.77

6

8.76

6

2.72

012

.086

146

165 162

103

52 76

Colaboradores ParceirosJovens aprendizesEstagiários

6.99

7

2.72

1

DISTRIBUIÇÃO DOS COLABORADORESPOR FAIXA ETÁRIA EM 2007

Até 30 Entre31 e 40

Entre41 e 50

Acima de 50

476

244

1.458

542

COLABORADORES POR NÍVEL DE ESCOLARIDADE (2007)

Analfabeto Fundamental Médio/técnico

Superior Pós-graduado

343

1.607

642

128

COLABORADORES POR FAIXA SALARIAL (2007)

até 1.373,00 de 1.373,01a 4.119,00

de 4.119,01a 8.238,00

acima de8.238,00

375

1.950

337

58

51Relatório de Sustentabilidade 2007 Coelba

• 61,7% têm mais de 45 anos.

• 77,8% são homens e 22,2%são mulheres.

• 78,3% são negros (pretos e pardos).• 3% são portadores de necessidades especiais

(excluindo-se os profissionais que recebem adicional por periculosidade, este número

passa para 4,4%).• 20,9% dos cargos executivos são

ocupados por mulheres.

Perfi

l do

s Co

labo

radores

1 Em 2007, ocorreu a contratação de um número expressivo de prestadores de serviços para suprir a demanda de obras do Programa Luz para Todos.

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PESSOAS52

Valorização dos Colaboradores

Gestão Participativa Uma característica do modelo de gestão de pessoas da Coel-ba é a participação dos colaboradores nos processos de de-finição de objetivos, solução de problemas, estabelecimento e manutenção de padrões de desempenho e adequação do atendimento às necessidades dos clientes. Representantes eleitos pelos colaboradores integram órgãos como o Conse-lho de Administração e a Diretoria de Benefícios da Faelba. Já os Comitês de Responsabilidade Social Empresarial, de Comunicação e de Ética são constituídos por colaboradores.

A Coelba realiza programas de integração e treinamentos sobre produtos e serviços; seminários e palestras sobre políticas e estratégias e divulga aos seus colaboradores informações institucionais, administrativas, econômico-financeiras e sobre a responsabilidade social empresarial.

Programa de Gestão de Pessoas A Coelba conta com o Programa de Gestão de Pessoas para avaliar como as suas práticas, políticas, estrutura, proces-sos e sistemas são percebidos pelo colaborador.

Os principais objetivos do programa são:

l Melhorar o clima organizacional;l Melhorar a produtividade e os resultados da empresa;l Reter talentos;l Fortalecer os processos internos de comunicação e rela-

cionamento.

Pesquisa de Clima OrganizacionalA busca constante da melhoria do clima organizacional é um dos principais objetivos estratégicos da Coelba. Para tanto, a cada dois anos, a empresa realiza a Pesquisa de Clima Organizacional, em conjunto com todas as empresas do Grupo Neoenergia, quando avalia as dimensões: processos corporativos, lideranças, gestão da empresa, motivação e credibilidade.

A pesquisa realizada em 2007 con-tou com a participação de 97% dos colaboradores, obtendo um índice de satisfação de 55%.

Plano de Comunicação Interna A política de comunicação interna do Grupo Neoenergia inclui, entre os seus pilares, priorizar a informação como a principal estratégia de aproximação com o colaborador e gerar conteúdos que disseminem e reforcem interna-mente os valores do Grupo e de suas empresas. O Plano de Comunicação Interna da Coelba, elaborado com base nesse pilares, foi implantado em 2006. Durante 2007, fo-ram realizados diversos eventos e mais de 60 campanhas e ações de comunicação dirigidas especificamente para os colaboradores, utilizando mídias e veículos, tais como informativos eletrônicos, cartazes, folders, banners, murais e revista interna. Destacam-se algumas delas:

l 2ª Olimpíada Coelba: competições esportivas entre os colaboradores.

l 2º Rodeio Coelba: grande encontro de integração dos eletricistas, com o objetivo de valorizar as suas habili-dades, ocasião em que são apresentadas as melhores práticas nas atividades ligadas à manutenção de redes de distribuição de energia, realizadas com foco na segurança.

l Festa de São João: comemoração típica e tradicional do Nordeste, envolvendo colaboradores e familiares.

l Campanha para Coleta de Óleo Residual: ação de educação e sensibilização ambiental realizada entre os colaboradores, com a coleta de óleo de cozinha para reciclagem e transformação em biodiesel.

l 1ª Semana Cultural da Primavera: espaço para expres-são artística dos colaboradores e familiares, através de um bazar com exposição de produtos artesanais.

l Comemorações e mensagens: distribuição de cartazes e envio de e-mails em datas especiais em homenagem às crianças, à mulher, ao amigo, ao eletricista, ao meio ambiente, à água, aos pais e ao trabalhador.

• Elaborar e distribuir cartilha

com os resultados da pesquisa para todos os colaboradores.

• Planejar as ações de melhoria com base nos resultados da pesquisa.

• Elaborar planos de ações de melhoria, com o envolvimento de todo o corpo

de executivos.

• Implantar e monitorar as ações.

M e t a s P ar a 2008

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53Relatório de Sustentabilidade 2007 Coelba

Em 2007, também foi criado um novo canal de comunica-ção para o público interno, o Portal Corporativo Intracoelba, e foram aprimorados outros já existentes:

Portal Corporativo IntracoelbaEste novo canal de comunicação interna tem como objeti-vo permitir o compartilhamento de informações e serviços específicos da empresa, proporcionando uma maior inte-gração e uma melhor comunicação entre os colaboradores e a empresa. Esta ferramenta está disponível a todos os colaboradores que possuem acesso à internet.

Agentes de ComunicaçãoCompete aos 44 Agentes de Comunicação lotados na capital e no interior disseminar as informações corporativas, de maneira uniforme, correta, rápida e segura, e apoiar as campanhas e eventos dirigidos aos colaboradores. Estes profissionais atuam no âmbito dos seus departamentos como multiplicadores das ações de comunicação interna.

Revista Energia CoelbaEm 2007 foram publicadas 10 edições da Revista Energia Coelba, distribuída a todos os colaboradores. O seu con-

1. Criar e implementar ações voltadas para os eletricistas e

técnicos que trabalham em campo e não têm facilidade de acesso aos canais de comunicação oficiais

da empresa.

2. Criar e implantar um meio de comunicação para que os colaboradores possam apresentar sugestões, reclamações

e críticas à empresa.

3. Desenvolver três campanhas no Espaço Interativo com o objetivo de promover uma maior aproximação entre a empresa e o colaborador. Esta meta foi definida a partir dos resultados da Pesquisa de Clima

Organizacional.

4. Elaborar quatro ações direcionadas ao presidente da empresa, superintendentes, gerentes e gestores, estimulando a interação com

os colaboradores. Esta meta foi definida a partir dos resultados da Pesquisa de Clima Organizacional.

5. Realizar ações de comunicação interna em cinco cidades do interior.

Metas Para 2008

teúdo, de caráter informativo, ressalta a importância das pessoas na estrutura da empresa.

Jornal de Parede Circuito InternoO Circuito Interno veicula informações sobre as mais varia-das ações, projetos e programas da empresa e do Grupo. Fazem parte do Circuito Interno um espaço chamado Cir-cuito Aberto, disponibilizado para veiculação de cartazes e anúncios de colaboradores e parceiros, e o Espaço Interativo, que capta opiniões e realiza pesquisas internas. O Circuito Interno está disponível em Salvador, Camaçari, Barreiras, Vitória da Conquista, Juazeiro, Feira de Santana e Itabuna.

Coelba InformaDirecionado aos colaboradores que possuem e-mail, o Coelba Informa divulga informações sobre vale-transporte, tíquete refeição/alimentação, calendário laboral, vacinação, e eventos ligados a programas, projetos e ações desenvol-vidos pelas diversas áreas da empresa, a exemplo de encon-tros, reuniões, seminários, palestras e workshops.

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PESSOAS54

Relacionamento com o Sindicato A Coelba mantém uma relação ética e transparente com o Sindicato dos Eletricitários. A empresa assegura a estabili-dade provisória nos termos da lei e a liberação dos serviços, durante dois dias por mês, de sete colaboradores eleitos para cargos de diretoria do sindicato, de delegados sindi-cais na proporção de um delegado para cada 200 colabora-dores e de um delegado de base para cada 50 colaborado-res. A empresa disponibiliza uma área no edifício-sede para funcionamento de um escritório do sindicato, com toda a infra-estrutura necessária.

Acordo Coletivo de TrabalhoAs negociações trabalhistas entre a Coelba e o Sindicato dos Eletricitários têm como premissa básica buscar o ajuste entre as demandas do sindicato e a estratégia de negócio da empresa. O Acordo Coletivo de Trabalho (ACT) referente ao período de novembro de 2007 a novembro de 2008 garantiu:

l Reajuste salarial de 4,98%, que proporcionou um ganho real de 0,20%.

l Abono, no valor de R$ 1.200,00, para cada colaborador.l Correção, pelo mesmo índice de reajuste salarial, de

diversos itens do acordo firmado em 2006. l Reajuste do tíquete refeição/alimentação em 6,87%.l Ampliação da utilização do Plano de Saúde para 36

meses para os ex-colaboradores que trabalharam pelo menos 20 anos na empresa.

BenefíciosO conjunto de benefícios oferecido pela Coelba aos seus colaboradores proporciona conforto e equilíbrio para o desenvolvimento da atividade profissional e melhoria da qualidade de vida. Assistência médica, previdência priva-da, participação nos lucros, clube recreativo, convênios diversos, empréstimo pessoal, vale-refeição, auxílio-creche, ajuda de custo para transferência para outras cidades e restaurante são alguns dos benefícios a que têm direito. O investimento anual da empresa em programas de bene-fício, em 2007, foi da ordem de R$ 54 milhões.

INVESTIMENTO ANUAL DA COELBA EMPROGRAMAS DE BENEFÍCIOS (em R$ mil)

2005 2006

42.8

13 52.2

34

2007

53.7

43

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55Relatório de Sustentabilidade 2007 Coelba

PRINCIPAIS BENEFÍCIOS CONCEDIDOS PELA COELBA

BENEFÍCIO RESuLTADOS

Plano de SaúdeO Plano de Saúde da Coelba oferece assistência médico-odontológica a 14.028 usuários, entre colaboradores, aposentados e dependentes. Engloba todos os serviços realizados por uma rede de atendimento com mais de 1.500 hospitais, clínicas e laboratórios credenciados na capital e no interior. Em 2007, o custo total com o Plano de Saúde foi de R$ 8,36 milhões.

PLANO DE SAÚDE COELBA(Quantidade de usuários)

2006 2007

4.84

49.

398

9.15

04.

878

Dependentes Titulares

14.02814.242

Plano de Previdência Privada e Empréstimos Pessoais Através da Fundação Coelba de Assistência e Segurida-de Social (Faelba), a empresa oferece aos seus colabo-radores dois tipos de planos previdenciários: o Plano de Benefício Definido (BD) e o Plano de Contribuição Defi-nida (CD), denominado Faelflex. Além disso, a fundação também disponibiliza empréstimos pessoais.

QUADRO DE PARTICIPANTES DA FAELBA

2005 2006 2007

2.94

4

2.89

6

200

2.93

4

Ativos Aposentados Pensionistas

1881.1

21

1.154

1.209

176

4.241 4.238 4.343

Participação nos Lucros e Resultados (PLR)Valor distribuído aos colaboradores de acordo com os resultados obtidos pela empresa durante o exercício. A PLR é dividida em duas partes, uma fixa, que é dividida igualmente entre todos os colaboradores, e uma variável, que depende da avaliação do colaborador. Têm direito ao benefício todos os colaboradores e executivos que traba-lharam pelo menos 121 dias no ano.

PLR - VALOR PAGO (R$ mil)

2005 2006 2007

19.8

83

29.3

42

30.8

56

Vale-Refeição/Alimentação Este benefício oferecido a todos os colaboradores é utili-zável em restaurantes, lanchonetes, redes de supermer-cados e outros estabelecimentos.

A empresa fornece em vales, a cada colaborador, o correspondente ao valor anual de R$ 3,5 mil. Cada vale corresponde a R$ 14,00.

Auxílio-Dependente O Auxílio-Dependente dá direito a creche, mãe-guardiã, auxílio-creche e pré-escolar. É um benefício a que têm di-reito todos os colaboradores que possuem dependentes – filhos ou menores sob guarda judicial – na faixa etária de 0 a 84 meses. Em 2007, o custo anual do Auxílio-Dependente para a empresa foi de R$ 403.834,00.

QUANTIDADE DE COLABORADORESBENEFICIADOS EM 2007

Auxílio-Creche Pré-Escolar Mãe-Guardiã

41

189

36

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PESSOAS56

PRINCIPAIS BENEFÍCIOS CONCEDIDOS PELA COELBA

BENEFÍCIO RESuLTADOS

Educação, Tratamento Especializado e Serviços de Prótese e Órtese para Excepcionais Através deste benefício são pagas as despesas com os serviços de prótese, órtese, educação e tratamento es-pecializado para os colaboradores e/ou filhos excepcio-nais. Em 2007, a empresa dispendeu o valor médio de R$ 101.640,00 para promover benefícios dessa natureza a 31 pessoas.

2006 2007

33

99,24

31

101,6

4

Beneficiados Valor Médio Anual (R$ mil)

Gratificação de Férias Enquanto a legislação prevê o pagamento de um abono de férias no valor de 1/3 da remuneração, a Coelba paga um salário-base integral a título de gratificação de férias, acrescido de 8% referentes à contribuição do FGTS.

Em 2007, a empresa desembolsou R$ 5,9 milhões com este benefício, sendo R$ 1,9 milhão referente ao abono previsto na legislação e R$ 4 milhões a título de abono complementar.

Suplementação Auxílio-Doença e AcidentárioPor meio deste benefício a empresa paga ao colaborador o salário integral, complementando o auxílio-doença e acidentário do INSS por um período máximo de 24 meses, com exceção de acidente de trabalho e doenças irreversíveis, que não possuem prazo-limite.

2006 2007

65

90

BENEFÍCIOS CONCEDIDOS

Auxílio-FuneralBenefício oferecido em caso de falecimento do colabora-dor, do cônjuge ou da companheira ou, ainda, de filhos com até 21 anos completos. O benefício é pago ao cola-borador ou aos herdeiros devidamente habilitados.

O seu valor, em dezembro de 2007, era de R$ 2.500,00.

Pecúlio-Acidente O pecúlio-acidente é pago ao colaborador acidentado e in-válido ou aos seus dependentes, em casos de acidentes de trabalho reconhecidos pelo INSS que gerem o pagamento de aposentadoria por invalidez ou pensão por morte.

A depender da gravidade do acidente, o valor máximo do pecúlio pode chegar até a R$ 15.000,00. Em caso de morte ou invalidez, o valor pago é de R$ 25.000,00.

Convênios ComerciaisProporcionam descontos que variam de 5% a 45% em es-colas, cursos de idioma e de informática, farmácias, óti-cas, academias de ginástica, centros de estética, clínicas, auto-escolas, oficinas, lojas de autopeças, concessionária de veículos, serviço de táxi e restaurantes, na capital e no interior, beneficiando cerca de 14 mil pessoas, entre colaboradores, aposentados e dependentes.

CONVÊNIOS COMERCIAIS FIRMADOS

2006 20072005

195

300

463

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57Relatório de Sustentabilidade 2007 Coelba

CapaCitação e desenVolVimento profissional

O desenvolvimento dos talentos humanos é indispensável ao bom desempenho das organizações. Capacitação e desenvol-vimento profissional geram resultados positivos no desempe-nho do colaborador e na elevação da sua auto-estima.

Em 2007, a Coelba deu continuidade à sua política de ca-pacitação e valorização de profissionais através de diversos programas próprios e convênios e parcerias firmados com universidades, faculdades e instituições como o Senai e escolas técnicas. Quando necessário, consultorias espe-cializadas e treinamentos corporativos são contratados. Através de ONGs, a formação dos aprendizes garante a qualificação técnico-profissional.

Projeto de Desenvolvimento de PessoasIntegrado aos objetivos estratégicos da Coelba, o Projeto de Desenvolvimento de Pessoas é um processo permanente de aprendizagem. Dele fazem parte treinamentos, semi-nários, palestras e cursos nas áreas técnica, operacional, administrativa, financeira, contábil e gerencial, direciona-dos para colaboradores, parceiros e jovens de comunidades. Em 2007, a Coelba investiu cerca de R$ 2,8 milhões em educação, capacitação e desenvolvimento.

INVESTIMENTO EM EDUCAÇÃO, CAPACITAÇÃOE DESENVOLVIMENTO PROFISSIONAL (R$ mil)

2005 2006 2007

3.19

4

2.87

1

2.77

1

HORAS DE DESENVOLVIMENTO PROFISSIONALPOR COLABORADOR/ANO

2005 2006 2007

71,4

2

79,3

6

73,18

As ações voltadas para a Educação Corporativa estão estru-turadas em três programas:

Programa de Desenvolvimento de Postos Funcionais: busca melhorar a qualidade do desempenho profissional e diagnosticar as necessidades de formação dos colaborado-res da empresa que ocupam cargos funcionais.

Programa de Desenvolvimento de Lideranças: dirigido aos ocupantes de postos executivos, identificados através de avaliação interna, que necessitam aprimorar as competên-cias de liderança estabelecidas pela empresa.

Programa de Educação Continuada: tem como objetivos garantir o desenvolvimento de novas competências profis-sionais e elevar o nível de escolaridade por meio de cursos de graduação, pós-graduação e de idiomas.

l Cursos de Graduação: o valor da bolsa de estudo é o resultado da distribuição da verba definida no acordo coletivo entre os colaboradores inscritos no início de cada ano. Em 2007, a Coelba disponibilizou R$ 325 mil, benefi-ciando 292 pessoas.

l Cursos de Pós-Graduação: a quantidade de vagas e a sua distribuição entre as superintendências são defini-das anualmente, de acordo com a verba disponível. A empresa participa com até 70% do custo total. Em 2007 foram beneficiados 32 colaboradores.

l Cursos de Idiomas: são oferecidos cursos nos níveis bá-sico, intermediário, avançado e conversação. A empresa participa com até 70% do valor. Em 2007 foram registra-das 59 participações em cursos de idiomas.

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PESSOAS58

Programa de SucessãoA Coelba realizou o mapeamento de competências de analistas, coordenadores e executivos para identificar profissionais com potencial para ocupar posições estra-tégicas e de liderança na organização. A empresa investe na formação de seus colaboradores para fortalecer uma cultura de sucessão e meritocracia que garanta maior qualificação e alinhamento aos valores da organização, assegure a retenção de talentos e promova o alinhamen-to estratégico dos programas de sucessão.

Concebidos em 2007, os Comitês de Desenvolvimento de Pessoas (CDP) são compostos por executivos do mesmo nível hierárquico sob a liderança de um executivo de um nível hierárquico superior. Constituem um sistema cole-giado e participativo que permite implantar, desenvolver e manter o Plano de Sucessão, assegurando a isonomia de critérios, processos e conceitos nas avaliações efetuadas, conferindo credibilidade, clareza, transparência e confiden-cialidade a todo o processo.

Programa de Gestão de DesempenhoConcebido como uma ferramenta de avaliação do desem-penho a partir da análise dos resultados dos objetivos e das competências individuais – conhecimentos, habilidades e atitudes –, este programa visa promover o desenvolvimen-to profissional e pessoal dos colaboradores, alinhado ao desenvolvimento da organização. Composto por três tipos de avaliação, o programa teve o seu segundo ciclo iniciado em 2007.

Avaliação de Competências Funcionais: avaliação do grau de proficiência em relação às habilidades, aos conhecimen-tos e às atitudes necessários ao desempenho das funções dos colaboradores enquadrados em cargos funcionais.

Avaliação de Objetivos Individuais: avaliação do desempe-nho de analistas, coordenadores e especialistas em relação ao cumprimento dos objetivos individuais definidos no Mapa de Processos da Coelba, através de indicadores de desempenho e expectativas de resultados estabelecidos.

Avaliação de Competências de Liderança: avalia as cinco competências de liderança estabelecidas para atuação dos executivos: gestor de pessoas e liderança de equipe; gestor de negócios e resultados; comunicador; educador e negociador.

Construindo o Futuro: Preparação para a AposentadoriaAnualmente, a Coelba realiza os workshops Construindo o Futuro com o objetivo de preparar, informar e esclarecer aos colaboradores potencialmente aposentáveis os aspec-tos que envolvem esta etapa de suas vidas. Nos encontros são esclarecidos diversos aspectos relacionados a previ-dência privada, plano de saúde e INSS. Em 2007, foram realizados eventos em Salvador, Itabuna, Feira de Santana e Juazeiro, com 331 participantes. No ano, aposentaram-se 75 colaboradores.

2005 2006 2007

WORKSHOPS CONSTRUINDO O FUTURO

110

35

205

35

331

75

Participantes Workshop Aposentados

respeito aos parCeiros

Os parceiros são os profissionais contratados pelas empresas prestadoras de serviços que executam serviços para a Coelba. A empresa estabelece uma série de projetos voltados para o desenvolvimento desses profissionais e a garantia das suas condições de trabalho. Para assegurar a qualidade do serviço prestado pelos parceiros, cláusulas contratuais específicas garantem o cumprimento das obrigações trabalhistas e previdenciárias. Os contratos são verificados por meio de inspeções periódicas.

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59Relatório de Sustentabilidade 2007 Coelba

Relacionamento com os Parceiros

Alô ParceiroAtravés de ligações telefônicas gratuitas o parceiro tem acesso direto à Coelba para tratar assuntos relacionados a melhorias de processos, segurança e questões trabalhistas. Por este canal, também podem dar sugestões que contri-buam para aumentar a qualidade do serviço prestado e do relacionamento.

Em 2007, a Coelba realizou eventos do programa Alô Par-ceiro em empresas-âncoras e auxiliares, contando com a participação de cerca de 2.300 pessoas.

Como resultados deste projeto, a Coelba vem reduzindo o contencioso trabalhista, a rotatividade e o número de acidentes com parceiros e, conseqüentemente, aumentan-do a produtividade e fortalecendo o clima organizacional. Dos 364 casos registrados pelo canal em 2007, 98% foram resolvidos.

Capacitação

Perfil de Escolaridade dos ParceirosEm continuidade ao trabalho desenvolvido nos anos anteriores, em 2007, a empresa procedeu ao acompanha-mento e avaliação do perfil de escolaridade dos parceiros da área operacional. Este acompanhamento considera as empresas-âncoras que atendem às 23 Unidades Estratégi-cas de Negócios.

GRAU DE ESCOLARIDADE DOS PARCEIROS DASEMPRESAS-ÂNCORAS DA ÁREA OPERACIONAL (2007)

Analfabeto

Ensino MédioEnsino Fundamental

Ensino Superior

57,2

41,5

0,90,19 0,3

Pós-graduação

0800 285 8090

a l ô P

ar

Ceir

o

Programa de Capacitação de ParceirosPor intermédio deste programa, a Coelba possibilita a participação dos parceiros em cursos e seminários que, entre outros temas, abordam assuntos relativos à saúde, segurança e meio ambiente, contribuindo para a melhoria da auto-estima e do desempenho profissional.

Este programa possibilita as seguintes transformações:

l Melhora a qualidade do serviço.l Atende às exigências estabelecidas pelos órgãos regula-

dores no que se refere à segurança.l Promove a melhoria do nível de atendimento aos clientes.l Promove o aumento da satisfação do cliente.l Melhora a relação das EPS, entre si e com a Coelba.l Repercute no programa de responsabilidade social.l Permite o gerenciamento do conhecimento.

No ano de 2007 foram investidos R$ 540 mil em treina-mento de parceiros da área operacional, totalizando 3.548 participações, perfazendo 114.471 horas/participações.

Avaliação da Rotatividade de PessoalA Coelba acompanha a rotatividade de pessoal das EPS através de relatório mensal, com o objetivo de minimizar os custos diretos de processos de admissão e desligamento, custos com retrabalho, o número de acidentes e doenças e o índice de reclamações trabalhistas. O resultado global da rotatividade do pessoal das prestadoras foi de 35%.

ÍNDICE DE ROTATIVIDADE DOS PARCEIROS (%)

2005 2006 2007

44,2

41,2

35,0

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PESSOAS60

Otimização de Recursos

Projeto Mercado de Pura EnergiaTrata-se de uma ferramenta de gestão integrada, implan-tada em 2006, com a finalidade de otimizar a utilização dos recursos humanos e materiais da Coelba, visando fazer mais e melhor com menos. Este projeto envolve todas as

lideranças e colaboradores da Superinten-dência de Operações. O Mercado de Pura

Energia fortalece o planejamento das atividades e o clima organizacional, reduzindo custos, tempo de aten-dimento, desperdícios e ociosidade.

Aumenta a produtividade, incentiva a inovação, a quebra de paradigmas e

foca no trabalho em equipe.

Em 2007, foram contabilizadas 22.946 solicitações de com-partilhamento, das quais 91% foram atendidas, gerando uma economia de R$ 1,74 milhão.

Gestão das Inconformidades: Projeto Chips O Chips é um sistema de trabalho criado para medir a qua-lidade dos serviços prestados pelas EPS, avaliar e incentivar o comprometimento dos colaboradores e parceiros nas perspectivas qualidade dos serviços realizados, redução de custos, segurança e cordialidade, destacando as habilidades dos eletricistas.

Um conjunto de critérios avalia o desempenho de departa-mentos, gestores, coordenadores, colaboradores, parceiros e padrinhos. Os padrinhos são eletricistas e técnicos que fiscalizam, orientam e zelam pelo índice de cada eletricista em sua busca pela excelência.

As melhores turmas são classificadas como de excelência, tornando-se referência para as outras. A cada quatro meses, as turmas de excelência de cada regional são reconhecidas através da Premiação SOP.

Essas ações para aumento da qualidade e da segurança na execução dos serviços, associadas aos seminários de ges-tão e apresentações em rodeios, influenciaram significati-vamente na redução das inconformidades.

Em setembro de 2007, foram realizados rodeios regio-nais em Feira de Santana, Vitória da Conquista, Juazeiro, Itabuna, Salvador e Barreiras, tendo sido selecionadas as turmas que participaram do II Rodeio Coelba, em Salvador. Esse evento selecionou duas turmas de cinco eletricistas que participaram do 1º Rodeio Neoenergia, que envolveu as empresas do Grupo.

GESTÃO DAS INCONFORMIDADES

ANO TOTAL DE ITENSVERIFICADOS

% INCONFORMIDADES

ITENS INCONFORMES

2005 714.560 26.550 3,72

2006 739.146 36.215 4,90

2007 806.985 36.303 4,41

Reconhecimento e Destaques Em 2007, a Coelba promoveu três eventos de premiação em cada uma das regionais. Nesses eventos, que contam com a participação dos familiares, foram reconhecidos os parceiros que obtiveram as melhores avaliações nas suas funções. A premiação classifica:

Obter uma economia de

R$ 3,18 milhõesMet

a P

ara 2008

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61Relatório de Sustentabilidade 2007 Coelba

As políticas de saúde e segurança vão ao encontro das ações de responsabilidade social desenvolvidas pela empresas do Grupo, atendendo às normas regulamenta-doras NR-06 e NR-10, de forte impacto no setor elétrico. Elas também atendem às reivindicações da sociedade, cada vez mais conhecedora de seus direitos e de suas responsabilidades.

Com essas políticas, os parceiros passaram a dispor de mecanismos de controle de riscos de acidentes e doenças ocupacionais equivalentes aos praticados com colaborado-res próprios das empresas do Grupo.

Saúde OcupacionalNa área de saúde ocupacional, além das ações constantes no Programa de Controle Médico de Saúde Ocupacional, foram realizadas diversas atividades voltadas para a quali-dade de vida.

PRINCIPAIS AÇÕES DA ÁREA DE SAÚDE OCuPACIONAL

AÇÃO RESuLTADOS

CAMINhADAS SAÚDE E ENERGIA As caminhadas estimulam a prática de hábitos saudáveis, contribuem para o bem-estar físico e men-tal das pessoas e promovem a integração dos colaboradores e seus familiares.

Em 2007, reuniram mais de três mil pessoas em Salvador e Juazeiro. Foram arrecadadas três toneladas de alimentos não-perecíveis, doados a instituições assistenciais. A Coelba investiu R$ 101 mil para realizar este projeto.

MASSAGEM TERAPêuTICAAs sessões de massagem terapêutica contribuem para reequilibrar o estado físico e emocional e corri-gir vícios posturais ou aliviar pontos de tensão e dores osteomusculares decorrentes das situações de pressão no ambiente de trabalho.

Durante o ano, 630 colaboradores dos municípios de Salvador, Feira de Santana, Vitória da Conquista, Juazeiro, Barreiras e Itabuna fizeram sessões quinzenais de massagem, ao custo de R$ 110 mil para a Coelba.

FEIRAS DE SAÚDE COELBAAs Feiras de Saúde são realizadas com o objetivo de conscientizar os colaboradores sobre a importân-cia da preservação da saúde física e mental. Reúnem instituições públicas e privadas da área de saúde e profissionais qualificados em diversas especialidades que apresentam seus trabalhos e serviços através de palestras, oficinas e atividades lúdicas.

Para realizar esta atividade em Salvador, região que concentra o maior número de colaboradores, a Coelba investiu R$ 16,8 mil, em 2007.

ExAMES MéDICOS PERIÓDICOSA Coelba realiza os exames médicos periódicos dos colaboradores da capital e do interior. Anualmen-te, com base nos dados obtidos, são elaborados relatórios estatísticos e epidemiológicos, utilizados para o planejamento estratégico de programas preventivos no ano seguinte.

Em 2007, 1.876 colaboradores realizaram seus exames, ao custo de R$ 521 mil para a Coelba.

GINÁSTICA NA EMPRESAA realização de exercícios diários, com supervisão semanal de técnicos especializados, tem o objetivo de prevenir doenças osteomusculares.

Em 2007, cerca de 450 colaboradores integraram 22 grupos de ginástica, ao custo de R$ 48 mil para a empresa.

l As 10 primeiras turmas de referêncial Atendente destaquel Melhor leituristal Melhor agente de negóciosl Padrinho destaquel Coordenador destaque

energia da Vida: trabalho Com saúde, segurança e Qualidade

Em 2007, a Coelba, em conjunto com o planejamento do Grupo Neoenergia, consolidou todas as políticas e ações relacionadas à melhoria da saúde, segurança e qualidade de vida dos colaboradores, parceiros e da comunidade em um só programa, o Energia da Vida. Essas políticas são referências para todas as ações das empresas pertencentes ao Grupo, que devem ser orientadas para o respeito à vida, à saúde e à integridade física de todas as pessoas. Elas confirmam o compromisso contínuo de adotar e praticar procedimentos e técnicas de prevenção dos riscos ineren-tes à energia elétrica.

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PESSOAS62

Segurança do TrabalhoA área de segurança do trabalho da Coelba tem o seu foco na prevenção de acidentes e na redução de riscos para colabora-dores e parceiros. A empresa vem desenvolvendo uma série de projetos direcionados para a educação e conscientização da sua força de trabalho, tendo a prevenção de acidentes como premissa fundamental. Os acidentes ocorridos nas Unidades Estratégicas de Negócios são acompanhados e investigados pela Coelba, gerando novas ações preventivas.

QUANTIDADE DE ACIDENTESCOM COLABORADORES

2005 2006 2007

33

27

19

As taxas de freqüência e de gravidade de acidentes ocorri-dos com colaboradores são mostradas nos gráficos a seguir:

TAXA DE FREQÜÊNCIA DE ACIDENTESCOM COLABORADORES

2005 2006 2007

6,54

5,34

3,72

2005 2006 2007

TAXA DE GRAVIDADE DE ACIDENTESCOM COLABORADORES

496

1.508

234

Os acidentes ocorridos nas Unidades Estratégicas de Ne-gócios são acompanhados pela Coelba. Em 2007, foram registrados 83 acidentes de trabalho com o envolvimento de parceiros. As taxas de freqüência e de gravidade de acidentes ocorridos com parceiros são mostradas nos gráficos a seguir:

2005 2006 2007

TAXA DE GRAVIDADE DE ACIDENTESCOM PARCEIROS

4.57

2

3.77

3

1.337

Projeto Viver de Bem com a Vida, sem EstresseEste projeto visa promover a integração entre a Coelba, a EPS e a família dos parceiros, influenciando positivamente no desenvolvimento das atividades dos profissionais, principal-mente na prevenção de acidentes, na redução do estresse e nas questões relacionadas com o meio ambiente.

Visa também sensibilizar as companheiras e filhos dos par-ceiros sobre a importância das atividades realizadas pelos profissionais em campo, compreendendo suas dificuldades e uma melhor qualidade de vida, com menos estresse, e maior integração familiar, cultural e social. Em 2007 foram realizados encontros em Salvador e Itabuna, com a partici-pação de 111 pessoas.

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63Relatório de Sustentabilidade 2007 Coelba

PRINCIPAIS AÇÕES DA ÁREA DE SEGuRANÇA DO TRABALhO

AÇÃO RESuLTADOS DE 2007

COMISSÕES INTERNAS DE PREVENÇÃO DE ACIDENTES (CIPA)São constituídas por colaboradores eleitos e têm como atribuição básica contribuir para a prevenção de acidentes de trabalho. As Semanas Internas de Prevenção de Acidentes do Trabalho (SIPAT) são eventos promovidos pelas CIPA, que disseminam temas de relevância para a prevenção de acidentes do trabalho, tais como: ergonomia, direção defensiva, primeiros socorros e combate a incêndio, sono e qualidade de vida e prevenção do estresse, entre outros.

Foram instaladas 22 CIPA, nas cidades em que a Coelba tem mais de 20 colaboradores lotados, com a participação de 174 colaboradores no total.

CAMPANhA 30 MINuTOS DE SEGuRANÇAO objetivo desse projeto é elaborar publicações e realizar eventos dirigidos aos colaboradores e parceiros, voltados para a discussão de temas técnicos e divulgação de informações que aperfeiçoem as práticas de segurança do trabalho.

Foram realizadas 136 reuniões com a presença, principalmente, de empregados da área operativa da empresa e publicada a primeira edição do livro 30 Minutos de Segurança, contendo mais de 100 artigos.

INSPEÇÕES DE SEGuRANÇARealizadas periodicamente pelos técnicos de segurança do trabalho da Coelba, visam identificar, instruir, corrigir e propor soluções que venham a reduzir o risco de acidentes com colaboradores, parceiros e população em geral.

Foram realizadas 2.414 horas de inspeção.

SALA DE ORIENTAÇÃO DE SEGuRANÇATem como objetivo realizar um trabalho de conscientização e reeducação de colaboradores envolvidos em acidentes do trabalho com ou sem lesão e/ou com inconformidades detectadas nas inspeções de segurança.

Não houve casos de lesão ou inconformidade que justificassem a utilização da sala .

PALESTRAS PARA COLABORADORES E PARCEIROSCom o intuito de conscientizar a força de trabalho sobre as questões de segurança, os técnicos de segurança da Coelba realizam palestras para os empregados próprios e terceirizados, buscando orientar e comprometer os empregados em atuar de forma preventiva e na execução dos trabalhos com segurança.

Foram realizadas 70 palestras para colaboradores, com 1.765 participantes e mais 102 palestras para parceiros, com 2.394 participantes.

IV SEMINÁRIO DE SEGuRANÇA E SAÚDE DAS EPS O IV Seminário foi realizado em outubro com a presença de diversas EPS, demonstrando o compromisso da Coelba com a saúde e segurança dos parceiros. Os profissionais das EPS apresentaram as melhoras práticas de saúde e segurança das suas empresas, com o objetivo de compartilhar e trocar experiências.

Participaram 135 pessoas de empresas prestadoras de serviços.

LIGADO NA SAÚDE E SEGuRANÇAPrograma desenvolvido em parceria com os departamentos operativos da Coelba, visando um maior envolvimento e comprometimento do corpo de executivos da empresa e com o objetivo de reduzir o número de ocorrências de acidentes com as respectivas áreas.

Em relação a 2006 este programa proporcionou em 2007 uma redução de 58% dos acidentes nesses departamentos.

PALESTRAS DE PRIMEIROS SOCORROS As palestras de primeiros socorros tiveram o intuito de informar aos colaboradores o modo correto de agir em caso de mal súbito.

Foram realizadas no próprio ambiente de trabalho, buscando de forma prática e real facilitar a orientação e a participação das pessoas.

RECEPÇÃO DE EMPRESAS PRESTADORAS DE SERVIÇOSElaboração e publicação da metodologia, critérios e procedimentos para recepção de novas EPS. Visa fiscalizar e orientar as equipes de trabalho nos quesitos saúde, segurança, técnica e trabalhista.

No 2º semestre foram iniciadas as recepções das EPS da Coelba, contribuindo para melhorar as condições iniciais de segurança de trabalho das empresas.

PALESTRAS PARA A COMuNIDADERealização de palestras para professores e alunos de escolas públicas e comunidades com o objetivo de conscientizar a população quanto aos riscos da energia elétrica, visando a prevenção de acidentes.

Foram realizadas 96 palestras, com a participação de 5.286 pessoas.

PALESTRAS SOBRE SEGuRANÇA Foram realizadas 87 palestras.

SExTAS DE SOLuÇÕES Encontros realizados às sextas-feiras para discutir temas de interesse da Coelba, dos parceiros e das empresas prestadoras de serviços.

Foram realizados 55 encontros.

PORTEIRO AMIGO Os porteiros das unidades das EPS são orientados para verificar itens relacionados à segurança do profissional e do veículo que está saindo para atividade de campo.

Realizado diariamente.

PAPO SéRIO Aborda temas de segurança, diariamente, no início dos expedientes; uma vez por semana, na campanha 30 Minutos de Segurança; e, em campo, no início de cada obra.

Foram realizados 267 encontros.

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PESSOAS64

Projeto Educando para o FuturoNeste projeto, direcionado para os filhos dos parceiros, o foco é a abordagem lúdica da importância das ques-tões relativas ao meio ambiente em nosso dia-a-dia. Nos encontros são apresentados temas como a conservação da fauna e flora, a mata atlântica, os mananciais hídricos e a reciclagem de matérias-primas. O objetivo é proporcionar a jovens e crianças conhecimentos culturais, sociais, ambien-tais, comportamentais e sobre saúde e segurança, contri-buindo para a construção de um futuro melhor para a vida dos participantes e do planeta. Em 2007, participaram do projeto 150 filhos de parceiros.

Programa Jovem CidadãoO programa Jovem Cidadão é direcionado a adolescentes e jovens de 14 a 24 anos pertencentes a famílias de baixa ren-da que estejam freqüentando escolas públicas. Busca con-tribuir para a formação dos jovens, proporcionando uma base técnico-profissional e a oportunidade de desenvolver novos hábitos, experiências e atitudes que irão contribuir para a inserção no mercado de trabalho formal.

Desde 2003, o programa vem sendo desenvolvido em parceria com o Centro Social Sementes do Amanhã, que

PROGRAMA JOVEM CIDADÃO

2005 2006 2007

400

103

52

619

312

76

Investimentos (R$ mil) Jovens aprendizes

tem a atribuição básica de recrutar os adolescentes nas comunidades. A Coelba coordena o programa e realiza, juntamente com os parceiros envolvidos, o acompanha-mento pedagógico e psicológico permanente dos jovens. A empresa promove a capacitação nas áreas de informática e comportamental e oferece benefícios como vale-lanche, seguro de vida, direitos trabalhistas e previdenciários (INSS, FGTS, PIS, férias, acidente no trabalho, 13º salário, aviso prévio e rescisão do contrato). Ao longo de 2007, foram atendidos 127 jovens pelo programa, sendo que, em dezem-bro, registraram-se 76 participantes.

“partiCipo do programa JoVem Cidadão desde 8 de maio de 2007. aprendi muitas Coisas, melhorei na esCola. ter Conseguido esse trabalho aJudou muito em Casa, porQue meus pais não trabalhaVam. melhorei na esCola, estou aprendendo mais. deseJo Completar meu estudo, fazer minha faCuldade. antes de trabalhar na Coelba, eu não pensaVa no futuro, dizia: – Que faCuldade Que nada! agora eu VeJo de um modo diferente.”

Edemilson Arcanjo Jovem Aprendiz da Coelba

64 PESSOAS

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65Relatório de Sustentabilidade 2007 Coelba

INDICADORES SOCIAIS INTERNOS

EMPREGADOS/EMPREGABILIDADE/ADMINISTRADORES

A) INFORMAÇÕES GERAIS 2007 2006 2005

Número total de empregados 2.720 2.721 2.776

Empregados até 30 anos de idade (%) 17,50 16,02 15,81

Empregados com idade entre 31 e 40 anos (%) 8,97 8,78 9,69

Empregados com idade entre 41 e 50 anos (%) 53,60 59,28 61,78

Empregados com idade superior a 50 anos (%) 19,93 15,91 12,72

Número de mulheres em relação ao total de empregados (%) 22,21 22,16 21,87

Mulheres em cargos gerenciais – em relação ao total de cargos gerenciais (%) 20,11 6,97 6,97

Empregadas negras (pretas e pardas) – em relação ao total de empregados (%) 17,32 17,16 16,97

Empregados negros (pretos e pardos) – em relação ao total de empregados (%) 60,99 60,35 61,06

Empregados negros (pretos e pardos) em cargos gerenciais em relação ao total de cargos gerenciais (%) 79,89 60,47 62,79

Estagiários em relação ao total de empregados (%) 5,96 6,06 5,26

Empregados do programa de contratação de aprendizes (%) 76 52 103

Empregados portadores de deficiência 75 75 48

B) REMuNERAÇÃO, BENEFÍCIOS E CARREIRA (R$ MIL) (R$ MIL) (R$ MIL)

Remuneração

Folha de pagamento bruta 161.332 165.856 150.485

Encargos sociais compulsórios 43.374 45.954 41.288

Benefícios

Educação 326 273 775

Alimentação 7.833 7.436 7.062

Transporte 929 1.029 1.113

Saúde 8.720 7.131 6.793

Fundação 5.079 7.684 7.928

Outros (Especifique)

C) PARTICIPAÇÃO NOS RESuLTADOS 2007 2006 2005

Investimento total em programa de participação nos resultados da empresa (R$ mil) 30.856 29.342 19.883

Valores distribuídos em relação à folha de pagamento bruta (%) 19,13 17,70 13,20

Ações da empresa em poder dos empregados (%) 5,10 1 12,81 13,85

Divisão da maior remuneração pela menor remuneração em espécie paga pela empresa (inclui participação nos resultados e bônus) 22,19 16,74 14,15

Divisão da menor remuneração da empresa pelo salário mínimo vigente (inclui participa-ção nos resultados e programa de bônus) 1,72 2,98 3,26

1 Essa redução deveu-se ao agrupamento de ações.

65Relatório de Sustentabilidade 2007 Coelba

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PESSOAS66

INDICADORES SOCIAIS INTERNOS

EMPREGADOS/EMPREGABILIDADE/ADMINISTRADORESD) PERFIL DA REMuNERAÇÃO – PERCENTuAL DE EMPREGADOS EM CADA FAIxA DE SALÁRIOS (R$) 2007 2006 2005

Até 1.373,00 13,79 12,97 15,35

De 1.373,01 a 4.119,00 71,69 72,62 70,71

De 4.119,01 a 8.238,00 12,39 12,39 12,18

Acima de 8.238,00 2,13 2,02 1,77

Por Categorias (salário médio no ano corrente) – R$

Superintendentes 19.670 18.426 19.058

Gerentes 11.246 10.995 10.212

Gestores 6.405 6.446 5.657

Analistas 3.841 3.706 3.610

Técnicos 2.197 2.157 2.046

Administrativos 1.652 1.631 1.646

Operacionais 1.410 1.488 1.447

E) SAÚDE E SEGuRANÇA NO TRABALhO 2007 2006 2005

Média de horas extras por empregado/ano 20,66 14 29

Número total de acidentes de trabalho com empregados 19 27 33

Número total de acidentes de trabalho com terceirizados/contratados 83 60 61

Média de acidentes de trabalho por empregado/ano 0,007037 0,01 0,021

Acidentes com afastamento temporário de empregados e/ou de prestadores de serviço (%) 73% 83% 74%

Acidentes que resultaram em mutilação ou outros danos à integridade física de empregados e/ou de prestadores de serviço, com afastamento permanente do cargo (incluindo LER) (%) 0 9% 3,2%

Acidentes que resultaram em morte de empregados e/ou de prestadores de serviço (%) 2,85% 9% 6,35%

Índice TF (taxa de freqüência) total da empresa no período, para empregados 3,75 5,34 6,54

Índice TF (taxa de freqüência) total da empresa no período, para terceirizados/ contratados 4,12 3,6 5,14

Investimentos em programas específicos para portadores de HIV (R$ mil) 0 0 0

Investimentos em programas de prevenção e tratamento de dependência (drogas e álcool) (R$ mil) 0 0 0

F) DESENVOLVIMENTO PROFISSIONAL 2007 2006 2005

Perfil da escolaridade – discriminar, em percentagem, em relação ao total dos empregados

Ensino fundamental 13% 15% 16%

Ensino médio 59% 54% 54%

Ensino superior 24% 29% 28%

Pós-graduação (especialização, mestrado, doutorado) 5% 2% 2%

Analfabetos na força de trabalho (%) 0 0 0

Valor investido em desenvolvimento profissional e educação 2.445 2.598 2.419

Quantidade de horas de desenvolvimento profissional por empregado/ano 73,18 79,36 71,42

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67Relatório de Sustentabilidade 2007 Coelba

INDICADORES SOCIAIS INTERNOS

EMPREGADOS/EMPREGABILIDADE/ADMINISTRADORES

G) COMPORTAMENTO FRENTE A DEMISSÕES 2007 2006 2005

Número de empregados no final do período 2720 2.721 2.776

Número de admissões durante o período 143 83 111

Reclamações trabalhistas iniciadas por total de demitidos no período (%) 25 4 5

Reclamações trabalhistas

Montante reivindicado em processos judiciais (R$ mil) 54.603.519,71 26.260.039,18 27.962.631,35

Valor provisionado no passivo 28.003.090,24 24.020.302,71 22.991.086,55

Número de processos existentes 1.575,00 1.193,00 1.292,00

Número de empregados vinculados nos processos 14 3 3

h) PREPARAÇÃO PARA A APOSENTADORIA 2007 2006 2005

Investimentos em previdência complementar (R$ mil) 5.073 7.684 7.928

Número de beneficiados pelo programa de previdência complementar 2.720 2.721 2.776

Número de beneficiados pelo programa de preparação para aposentadoria 331 205 110

I) TRABALhADORES TERCEIRIZADOS 2007 2006 2005

Número de trabalhadores terceirizados 12.086 8.766 6.997

Custo total (R$ mil)

Trabalhadores terceirizados/contratados em relação ao total da força de trabalho (%) 444% 322% 252%

Perfil da remuneração 1 ND ND ND

Perfil da escolaridade

Analfabetos 0,3 0,5 ND

Ensino fundamental 57,2 55,6 ND

Ensino médio 41,5 42,83 ND

Ensino superior 0,9 1,04 ND

Pós-graduação 0,3 0,1 ND

Índice TG (taxa de gravidade) da empresa no período, para empregados 244 1508 426

Índice TG (taxa de gravidade) da empresa no período, para terceirizados/contratados 2.337 3.773 4.572

J) ADMINISTRADORES 2007 2006 2005

Remuneração e/ou honorários totais (R$ mil) (A) 1.809 1.393 1.307

Número de diretores (B) 5 5 5

Remuneração e/ou honorários médios A/B 361,81 348,25 326,75

Honorários de conselheiros de administração (R$ mil) ( C ) 170 101 82

Número de conselheiros de administração (D) 8 6 6

Honorários médios C/D 21,25 16,83 13,671 A empresa acompanha o piso salarial da categoria e está trabalhando para ampliar o controle da remuneração de todos os parceiros.

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CLIENTES2

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No planejamento estratégico da Coelba, a Satis-fação dos Clientes é uma macroestratégia que direciona as suas ações e objetivos. Identificar

necessidades, estreitar o relacionamento e melhorar cada vez mais a qualidade dos serviços prestados é uma busca permanente da empresa, sempre atenta às demandas e expectativas dos seus diferentes públicos.

ATENdImENTo AoS CLIENTES

No final de 2007, a Coelba atingiu a marca de 4,3 milhões de clientes. Com uma média de 629 clientes agregados ao dia, no ano foi registrado um incremento de cerca de 230 mil novos contratos. Para atendê-los com qualidade, efi-ciência e rapidez, a empresa disponibiliza diversos canais, através dos quais é possível adquirir produtos, solicitar serviços, efetuar pagamentos e registrar reclamações, sugestões e elogios. São agências próprias, estabelecimen-tos credenciados, pontos de auto-atendimento, teleaten-dimento, uma agência virtual no site da empresa, além do Contact Center para atendimento aos clientes corporativos.

Agências da CoelbaAs 41 agências da Coelba são um canal de atendimento direto ao cliente. Instaladas em 31 cidades baianas, as agências estão estruturadas para atender cada vez melhor aos clientes. Em 2007, por este canal, foram prestados cerca de 2 milhões de atendimentos comerciais a 1,3 milhão de clientes.

Adicionalmente, duas unidades móveis complementam a rede de agências da Coelba, proporcionando maior como-didade para os clientes. As duas unidades móveis consis-tem em microônibus devidamente equipados que prestam atendimento à população de diversos bairros da Região Metropolitana de Salvador, recebendo solicitações de ligação nova, consultando e parcelando débitos, emitindo segunda via de conta, efetuando alterações cadastrais e o cadastramento de clientes de baixa renda.

Rede Coelba ServiçosA rede Coelba Serviços está presente nas 415 sedes dos municípios atendidos em todo o estado da Bahia, por meio da parceria com 1.067 estabelecimentos comerciais. A empresa oferece aos seus clientes a maioria dos serviços disponíveis em suas agências: além de arrecadar contas de energia e realizar o atendimento comercial, a rede Coelba Serviços oferece, como diferencial, a opção de se efetuar o pagamento de outras faturas, desde que tenham código de barras.

2005 2006 2007

SERVIÇOS PRESTADOS NAS AGÊNCIAS

2.72

6.99

3

2.45

8.35

6

2.04

2.16

6

2005 2006 2007

SERVIÇOS PRESTADOS NAS AGÊNCIAS MÓVEIS

19.4

47

19.5

23

17.9

86

2005 2006 2007

REDE COELBA SERVIÇOS (serviços realizados)

2.68

8.08

6

2.98

5.60

0

2.36

7.66

7

69Relatório de Sustentabilidade 2007 Coelba

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CLIENTES E CONSUMIDORES 70

Auto-AtendimentoA opção do auto-atendimento, além de desconcentrar o atendimento pessoal, oferece maior agilidade para o cliente. Através de terminais eletrônicos localizados nas 41 agências comerciais, é possível ter acesso à maioria dos serviços e informações disponíveis na própria agência ou pelo teleatendimento. A instalação de 35 novos terminais, em 2007, passando de 11 para 46 terminais, possibilitou ampliar significativamente a quantidade de serviços pres-tados por este canal.

2005 2006 2007

SERVIÇOS PRESTADOS PELO AUTO-ATENDIMENTO

152.

978

164.

703

495.

070

TeleatendimentoO teleatendimento é um serviço gratuito que funciona ininterruptamente e um dos principais canais de relacionamento da Coelba. A central conta com 143 posições de atendimento e permi-te o acesso aos produtos e serviços. Em 2007, foram recebidas mais de 7 milhões de chamadas.

2005 2006 2007

CHAMADAS REGISTRADASNO TELEATENDIMENTO COELBA

678.

758

481.7

25

8.11

3.86

5

7.62

5.46

5

685.

090

8.24

7.62

4

7.56

2.53

4

7.75

4.48

2

7.06

4.02

3

Recebidas Atendidas Abandonadas

0800 71 0800

T e l e a T e n d i m

e nT

o Co

elba

2005 2006 2007

Atendimento Espera

TEMPO MÉDIO DE ATENDIMENTO E ESPERA(em segundos)

183

27 21

203

176

36

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71Relatório de Sustentabilidade 2007 Coelba

Portal para Deficientes Visuais, que põe à disposição um programa específico que torna o conteúdo do seu site audível e utiliza letras grandes.

l Agências Adaptadas aos Portadores de Deficiência Física: para facilitar o acesso de portadores de necessi-dades especiais, todas as agências da Coelba contam com rampas e condições adequadas de acessibilidade.

l Atendimento para Deficientes Auditivos: para atender aos clientes com deficiência auditiva a Coelba possui 64 profissionais treinados na Língua Brasileira de Sinais (Libras), lotados em diversas agências.

l Projeto de Internação Domiciliar: este projeto benefi-cia os clientes residenciais cadastrados em “condição especial” – conforme Resolução 024/2000 da Aneel –, que utilizam equipamentos com autonomia limitada, essenciais para a preservação da vida. Além da isenção do ICMS, o projeto implementa ações de eficiência ener-gética nas unidades onde são identificadas situações de desperdício de energia. A iniciativa beneficiou 232 unidades até o final de 2007.

Conselho de Consumidores de Energia da CoelbaO Conselho de Consumidores de Energia da Coelba (CCEC) é um órgão de caráter consultivo que tem o objetivo de defender os interesses individuais e coletivos dos consu-midores de energia elétrica da empresa. A ele cabe orientar, analisar e avaliar questões ligadas ao fornecimento de energia elétrica, tarifas e adequa-ção dos serviços da Coelba nos 415 municípios baianos atendidos pela empresa. Em 2007 foram registra-dos 1.691 acessos à página do CCEC.

O Conselho é formado por um presidente, um vice-presidente, uma secretária executiva e conse-lheiros, que representam as diversas classes de consumo – residencial, comercial, industrial, rural e poder público –, a Superintendência de Proteção e Defesa do Consumidor (Procon-BA) e a Coelba. Desde 2005, foi incorporada à sua estrutura a figura do interlocutor regional, um repre-sentante voluntário e não-remunerado eleito entre os participantes de reuniões públicas, com a responsabilidade de manter contato direto com o Conselho e solicitar sua interferência.

Agência VirtualNo site da Coelba, o cliente tem acesso a uma agência virtual, na qual pode solicitar serviços, tirar dúvidas, registrar reclamações e efetuar o pagamento de faturas através do débito em conta. Em 2007, foram registrados mais de 5 milhões de acessos.

ACESSOS AO SITE DA COELBA(www.coelba.com.br)

4.77

8.68

3

2.67

6.16

4

2.04

8.00

74.28

5.41

3 6.82

6.69

0

5.50

4.45

1

2005 2006 2007

Informações Serviços Total de Acessos

2.22

8.74

2

3.27

5.70

9

1.647

.737

Contact Center: Atendimento aos Clientes Corporativos Com a implantação do Contact Center, em 2006, para o

teleatendimento aos clientes do Grupo A com demanda contratada inferior a 500 kW, a

empresa consolidou a sua estrutura de atendimento aos clientes corporativos. Em 2007, foram registrados mais de 18 mil atendimentos. O percentual

de chamadas atendidas entre 0 e 20 segundos foi de 95%.

Atendimentos Especiais O relacionamento e o atendimento aos clientes que neces-sitam de uma atenção diferenciada é um foco de atuação especial da Coelba, que para fazê-lo disponibiliza:

l Conta em Braile: os clientes com deficiência visual, ca-dastrados, recebem duas vias da fatura, uma impressa e a outra em braile. Em 2007, 33 clientes receberam esse tipo de fatura.

l Portal para Deficientes Visuais: em parceria com o Instituto de Cegos da Bahia, a Coelba desenvolveu o

0800 71 0800

T e l e a T e n d i m

e nT

o Co

elba

www. coelba. com.br

a g ê n C i a Vi r

Tu

al

Atendimento aos Clientes Corporativos 0800 285 7171Co

nt

aC t

C

e n T e r

Av. Edgard Santos, 300

Salvador (71) 3370 6917

Fax (71) 3370 5118

C o n s el h o d e Co

nsu

mid

ores de energia da Coelba

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CLIENTES E CONSUMIDORES 72

RESpEITo AoS CLIENTES

A Coelba reconhece e preserva os direitos dos seus clientes. Para a empresa, o respeito ao cliente baseia-se numa relação de confiança mútua pautada no cumprimento das leis e normas definidas pelas agências reguladoras do setor elétrico. Esta condição é fundamental para o funcionamen-to pleno e transparente da empresa.

Gestão das ReclamaçõesPara o registro de suas reclamações, além dos canais dis-ponibilizados pela empresa, os clientes contam com canais específicos, como o call center da Aneel, o Conselho de Con-sumidores, a Justiça e os órgãos de defesa do consumidor.

NÚMERO DE RECLAMAÇÕES ENCAMINHADAS

2005 2006 2007

à Empresa 56.593 67.207 73.330

à Aneel/Agerba 3.893 3.124 3.495

Ao Procon 58 144 335

à Justiça 3.695 4.616 7.530

Total 64.239 75.091 84.690

PRINCIPAIS MOTIVOS DE RECLAMAÇÕES

TIPO %

Prazos de execução de serviços 19,39

Conta não-entregue 19,87

Danos elétricos 15,81

Fornecimento inadequado de energia 3,46

Leitura/consumo 1,26

Corte indevido 0,64

Interrupções 0,30

Fraude/desvio de energia 0,02

Outros (danos materiais, cobrança indevida, religação) 39,25

Total 100,00

Multas e Danos ElétricosEm 2007, foram registradas cerca de 11 mil solicitações de indenização por danos elétricos. Após inspeção, análise e parecer técnico, 43,87% das solicitações foram considera-das procedentes, tendo sido efetuado o ressarcimento dos danos.

A Resolução 061 da Aneel, que estabelece os prazos legais para compensação por danos elétricos, determina que o prazo para emissão de carta-resposta ao reclamante seja de 60 dias. No entanto, a Coelba atende a 93,52% dos casos em até 20 dias.

Cadastro: Sustentação dos Processos ComerciaisO cadastro de clientes é a base para sustentação dos processos comerciais de atendimento, leitura, faturamen-to, cobrança e serviços de campo. Manter este cadastro atualizado, além de ser uma prioridade definida pela Aneel, é muito importante para a excelência da relação comercial com os clientes.

Em 2007, foram realizadas mais de 970 mil atualizações cadastrais, sendo que 480 mil envolveram inclusão de CPF de clientes beneficiados com a Tarifa Social Baixa Renda, possibilitando ampliar este benefício, mitigar seu risco de perda e atender ao órgão regulador.

RECLAMAÇÕES POR REGIONAL (%)

Metropolitana de Salvador Centro

Sul Norte

Sudoeste Oeste

28,79

27,53

22,89

9,66

6,584,55

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73Relatório de Sustentabilidade 2007 Coelba

pRoduToS E SERvIçoS

A Coelba desenvolve serviços e produtos específicos que otimizam os recursos da empresa e facilitam o relaciona-mento com os clientes, agregando valor e qualidade ao fornecimento de energia.

Seguro Proteção Familiar Premiada CoelbaCom preço acessível a todos os clientes, além de oferecer quatro prêmios mensais sorteados pela loteria federal, o Seguro Proteção Familiar Premiada Coelba garante:

l O pagamento de prejuízos causados por incêndio, raio ou explosão no imóvel do segurado;

l Indenização para pagamento da conta de luz em caso de desemprego involuntário ou morte acidental;

l Indenização por morte acidental ou incapacidade física temporária ou permanente;

l Auxílio-supermercado por morte acidental.

Em 2007, foram beneficiados 307 clientes, sendo 86,66% por desemprego.

Lojas CertificadasPor intermédio de um programa de certificação, criado para facilitar o relacionamento com os clientes e viabilizar a ligação da energia elétrica na primeira visita, a Coelba treina instaladores de padrão de entrada e vendedores de lojas de materiais de construção. Este treinamento consiste na orientação para a realização de serviços e a venda de materiais adequados às suas especificações técnicas.

Em 2007, a Coelba, em parceria com o Senai, treinou cerca de 400 eletricistas autônomos no curso de Instalação de Padrão de Entrada e 1.460 visitas às lojas certificadas. Durante o ano, 478 lojas estavam cadastradas em 148 municípios baianos, que podem ser pesquisadas, por muni-cípio, no site www.coelba.com.br.

Portal Imobiliário CoelbaDisponível no site da Coelba, o Portal Imobiliário Coelba consiste em uma ferramenta para o acompanhamento, pelas empresas de construção civil, dos seus pedidos de projetos, obras e ligações de energia.

RELACIoNAmENTo Com oS CLIENTES

Para estreitar cada vez mais o relacionamento com os diver-sos segmentos de clientes, a Coelba promove ações, patrocina e participa de eventos direcionados a públicos específicos.

IV Seminário Soluções Inteligentes Coelba Os Seminários Soluções Inteligentes têm o objetivo de manter os clientes corporativos do Grupo A informados sobre as últimas tendências do mercado de energia. Em 2007, a Coelba realizou a quarta edição do evento, com a presença de Carlos Hildorf, que apresentou a palestra Construir uma Vida Repleta de Energia e Significado, e de Amílcar Guerreiro, diretor da Empresa de Planejamento Energético (EPE), que expôs sobre o planejamento ener-gético brasileiro e as condições de fornecimento da região Nordeste para o período de 2008 a 2012.

O seminário contou com mais de 300 participantes, sendo cerca de 250 representantes dos clientes. O evento integra o Programa Especial de Relacionamento com Clientes Cor-porativos, que contabilizou mais de 334 visitas aos clientes durante o exercício de 2007.

Seminários Encontros EficientesEsses encontros visam difundir informa-ções e apresentar alternativas e novas soluções que viabilizem o uso eficiente da energia elétrica. Em 2007, a Coelba realizou diversos encontros no auditório do edifício-sede, com a participação de empresários, representantes do clientes corporativos e de empresas que atuam na área de eletrici-

dade para abordar temas como: motores elétricos, com-pressores de ar, iluminação, bombeamento, refrigeração e gerenciamento energético.

Encontro Coelba & Clientes CorporativosEste encontro, que ocorreu em Vitória da Conquista, teve como objetivo estreitar o relaciona-

mento com os clientes corporativos e informá-los sobre alternativas para melhorar a utilização da energia elétrica.

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CLIENTES E CONSUMIDORES 74

Captação de Novos ClientesOs clientes livres e a diversificação da matriz energética estimularam a competitividade entre os agentes do setor elétrico. A Coelba responde a este desafio por meio da sua área de captação de novos clientes, responsável pelo acompanhamento e monitoramento das instalações de 48 empreendimentos, que correspondem ao incremento de 114 GWh até 2011.

Eventos e PromoçõesAlém da realização de eventos dirigidos aos clientes corpo-rativos, a companhia participou, através de patrocínio, das seguintes promoções: Unisíndico, Salão Imobiliário 2007, Convenção da Associação dos Dirigentes de Empresas do Mercado Imobiliário da Bahia (ADEMI-BA), Encontro dos Comerciantes de Materiais de Construção da Bahia (Ecomac) e o Light Trends, dirigido a arquitetos, em parceria com a empresa de iluminação La Lampe.

SATISfAção doS CLIENTES

A Coelba posiciona-se como uma empresa com foco no cliente, comprometida em atendê-los da melhor forma possível e mantê-los sempre satisfeitos. Três ferramentas têm grande importância nesse processo:

Superação: o Plano de Marketing da CoelbaA satisfação dos colaboradores, parceiros e clientes é a dire-triz da Coelba para as suas ações de marketing. Esta diretriz exige da empresa um esforço contínuo de superação. Por isso, Superação foi o nome escolhido para o seu plano de marketing.

O Plano Superação Coelba é composto por ações espe-cíficas planejadas com base em pesquisas de mercado, estatísticas e relatórios gerenciais, com a participação de executivos, colaboradores e parceiros. Seu principal objeti-vo é garantir a satisfação contínua dos clientes da empre-sa. O plano é estruturado em quatro pilares: atendimento, comunicação, conta e fornecimento de energia. Em cada um desses pilares, a Coelba desenvolve ações que visam melhorar a qualidade dos serviços, a percepção e o relacio-namento com todos os seus públicos.

Foram constituídos grupos de trabalho, responsáveis pelo desenvolvimento das ações relativas a cada um dos pilares. O grupo Atendimento reúne e coordena ações da área de atendimento – agências, call center, Coelba Serviços, leituristas e eletricistas – em busca do serviço ideal. Já o grupo Comunicação é responsável pela qualidade da comunicação com os clientes, parceiros e colaboradores. O grupo Conta de Energia trabalha as informações da conta, a simplificação da linguagem, a otimização dos locais de pagamento e a promoção da tarifa social de energia junto ao público de baixa renda. Finalmente, o grupo Fornecimen-to atua na busca da melhoria do serviço de fornecimento de energia elétrica.

Monitoramento da Qualidade do Serviço e do Nível de Satisfação dos ClientesUma das principais ferramentas que subsidiam o Plano de Superação Coelba são as pesquisas de satisfação que a empresa realiza, regularmente, com os diversos segmentos de clientes. Os resultados das pesquisas sempre indicam possibilidades de crescimento. Em suas análises, a empre-sa procura subsidiar e apoiar o planejamento estratégico e a implementação de ações de melhoria nas áreas de atendimento, fornecimento e comunicação, entre outras. Destacam-se:

l A pesquisa Abradee, que avalia a satisfação de inúmeros atributos em cinco áreas de qualidade percebida (Forne-cimento de Energia Elétrica, Informação e Comunicação, Conta de Luz, Atendimento ao Cliente e Imagem Institu-cional).

l A pesquisa de satisfação dos clientes com os canais de atendimento – agências, Coelba Serviços, teleatendi-mento, auto-atendimento e web –, que analisa a infra-estrutura disponibilizada e o atendimento segmentado.

l A pesquisa de satisfação dos grandes clientes com o relacionamento propiciado pela empresa – clientes especiais, clientes rede, clientes do Grupo A e clientes do poder público –, que avalia potenciais de melhoria.

l A pesquisa de imagem institucional, que visa acompa-nhar como o público percebe a empresa.

74 CLIENTES E CONSUMIDORES

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75Relatório de Sustentabilidade 2007 Coelba

2005 2006 2007

Coelba Abradee

GRAU DE SATISFAÇÃO DOS CLIENTES72

,4 77,2

76,4

76,8

78,6

76,3

Projeto-Piloto de Medição Eletrônica A medição eletrônica do consumo de energia é um dos mais novos recursos tecnológicos disponíveis para as em-presas distribuidoras de energia elétrica. É um sistema que permite a leitura do consumo de energia em tempo real, o que reduz a margem de erro deste processo.

Em 2006, um projeto-piloto foi iniciado em Salvador, em um condomínio com mais de 1.000 clientes. Devido ao bom desempenho do sistema e aos resultados obtidos, o projeto-piloto foi ampliado, em 2007, para mais 4.400 clientes do Grupo B da ilha de Tinharé, no município de Cairu. Para isso, a Coelba investiu 1,8 milhão de reais.

Para estes clientes, além da facilidade de leitura, o sistema ainda identifica eventuais problemas nas suas instalações internas, possibilitando informá-los sobre a necessidade de manutenção corretiva e evitando situações de insegurança ou desperdício de energia. A suspensão do fornecimento e a religação podem ser realizadas remotamente, sem a necessidade de deslocamento de turmas.

Com características técnicas diferenciadas, específicas para a classe de tensão, o sistema de telemedição também foi im-plantado para o segmento de clientes atendidos em tensão igual ou superior a 2,3 kV (Grupo A). A primeira etapa da implantação, que totalizou 1.050 unidades consumidoras, foi concluída em 2007. A previsão é de se instalar a telemedição em todas as unidades deste segmento até 2012.

Além do relacionamento proativo com os consumidores, tendo em vista a rapidez nas soluções do atendimento, outros benefícios da implantação da telemedição são a an-tecipação do faturamento, alterações de datas de leituras de forma a se adequar à melhor condição de faturamento, melhor gestão das unidades consumidoras, redução do custo operacional, detecção rápida e segura de problemas e defeitos nos equipamentos de medição e a informação em tempo real das interrupções de energia e dos níveis de tensão. Os investimentos com a implantação do sistema neste segmento foram de 2,6 milhões de reais.

“TENho bom RELACIoNAmENTo Com dIvERSoS SEToRES dA CoELbA E pRINCIpALmENTE Com A SuA áREA dE ouvIdoRIA. AS mEdIAçõES quE REALIzAmoS ENTRE o CoNSumIdoR E A CoNCESSIoNáRIA CoSTumAm ACAbAR dA mELhoR foRmA poSSívEL. oS REpRESENTANTES dA CoNCESSIoNáRIA CoELbA dEfENdEm, NATuRALmENTE, oS INTERESSES dA EmpRESA, mAS São RECEpTIvoS, éTICoS E SENSívEIS Em RECoNhECER oS dIREIToS doS uSuáRIoS E o TRAbALho dA AgERbA ouvIdoRIA. dE 44 mEdIAçõES CoNfLITuoSAS Em 2007, TIvEmoS êxITo Em 90% dAS NEgoCIAçõES.” Ewerton Almeida Ouvidor da Agerba

75Relatório de Sustentabilidade 2007 Coelba

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CLIENTES E CONSUMIDORES 76

INDICADORES SOCIAIS ExTERNOS – CLIENTES E CONSUMIDORES

A) ExCELÊNCIA NO ATENDIMENTO 2007 2006 2005Perfil de consumidores e clientesVenda de energia por classe tarifária (GWh/% sobre total) 11.379 10.604 10.261

Residencial 2.649 / 24% 2.269 / 22% 2.199 / 21%Residencial baixa renda 1.389 / 12% 1.391 / 13% 1.298 / 13%Comercial 2.279 / 20% 2.145 / 20% 2.114 / 21%Industrial 2.168 / 19% 2.021 / 19% 2.061 / 20%Rural 1.009 / 9% 852 / 8% 862 / 8%Iluminação pública 663 / 6% 651 / 6% 581 / 6%Serviço público 710 / 6% 723 / 7% 630 / 6%Poder público 497 / 4% 537 / 5% 498 / 5%

Satisfação do clienteÍndices de satisfação obtidos pela Pesquisa IASC – Aneel ND 57,37% 60,31%Índices de satisfação obtidos por pesquisas de outras entidades e/ou pesquisas próprias (Abradee, Vox Populi e outras) 78,60% 76,40% 72,40%

Atendimento ao consumidorTotal de ligações atendidas (call center) 7.064.023 7.562.534 7.625.474Número de atendimentos nos escritórios regionais 2.042.166 2.461.593 2.726.993Número de atendimentos por meio da Internet 5.504.425 6.826.690 4.285.413Reclamações em relação ao total de ligações atendidas (%) 1 1,20 0,99 0,84Tempo médio de espera até o início de atendimento (segundos) 36 21 27Tempo médio de atendimento (segundos) 176 166 150

Número de reclamações de consumidores encaminhadas 84.690 75.091 64.239à Empresa 73.330 67.207 56.593à Aneel – agências estaduais/regionais 3.495 3.124 3.893Ao Procon 335 144 58à Justiça 7.530 4.616 3.695

Reclamações – Principais motivosReclamações referentes a prazos na execução de serviços (%) 19,39 34,1 29.33Reclamações referentes ao fornecimento inadequado de energia (%) 3,46 3,41 3,87Reclamações referentes a interrupções (%) 0,30 0,32 0,47Reclamações referentes a emergência (%) 2 ND ND NDReclamações referentes ao consumo/leitura (%) 1,26 1,27 1,29Reclamações referentes ao corte indevido (%) 0,64 0,73 0,74Reclamações por conta não-entregue (%) 19,88 20,01 23,03Reclamações referentes a serviço mal executado (%) ND ND NDReclamações referentes a danos elétricos (%) 15,81 16,35 21,94Reclamações referentes a irregularidades na medição (fraude/desvio de energia) (%) 3 0,02 0,01 0Outros (danos materiais, postura, cobrança indevida, religação, etc.) (%) 39,26 23,81 38,09

Reclamações solucionadasDurante o atendimento (%) ND ND NDAté 30 dias (%) ND ND NDEntre 30 e 60 dias (%) ND ND NDMais que 60 dias (%) ND ND ND

Reclamações julgadas procedentes em relação ao total de reclamações recebidas (%) 41 52 70,68Reclamações solucionadas em relação ao número de reclamações procedentes (%) 100 100 100Quantidade de inovações implantadas em razão da interferência do ouvidor e/ou do serviço de atendimento ao consumidor. 3 5 11

1 A base de cálculo para a apuração do percentual de reclamações em relação ao total de ligações atendidas foi modificada para o exercício de 2007, retroagindo até 2005. A nova base considera o número de reclamações de consumidores encaminhadas e o total de ligações atendidas pelo Teleatendimento.

2 As reclamações referentes à emergência não são registradas no Sistema Comercial e sim no Sistema de Operações do Sistema Elétrico (OPER).

3 Esta causa de reclamação é mais significativa na Justiça e Agência Reguladora.

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77Relatório de Sustentabilidade 2007 Coelba

INDICADORES SOCIAIS ExTERNOS – CLIENTES E CONSUMIDORES

B) QUALIDADE TÉCNICA DOS SERVIÇOS PRESTADOS 2007 2006 2005Duração Equivalente de Interrupção por Unidade Consumidora (DEC), geral da empresa – Valor apurado. 14,01 14,82 16,07

Duração Equivalente de Interrupção por Unidade Consumidora (DEC), geral da empresa – Limite. 26,13 27,75 29,46

Freqüência Equivalente de Interrupção por Unidade Consumidora (FEC), geral da empresa – Valor apurado. 7,85 7,76 8,77

Freqüência Equivalente de Interrupção por Unidade Consumidora (FEC), geral da empresa – Limite. 18,96 19,63 20,3

C) SEGURANÇA NO USO FINAL DE ENERGIA DO CONSUMIDOR 2007 2006 2005Taxa de Gravidade (TG) de acidentes com terceiros por choque elétrico na rede conces-sionária. 2.035 820 634

Número de melhorias implementadas com o objetivo de oferecer produtos e serviços mais seguros. 5 4 2

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7 . Fo r

n ec e d

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79Relatório de Sustentabilidade 2007 Coelba

A relação da Coelba com as empresas prestadoras de serviços (EPS) baseia-se em três importantes alicerces: confiança, reconhecimento e responsabi-

lidade. A empresa desenvolve e monitora diversos projetos voltados para as EPS, buscando a melhoria contínua dos processos, produtos e serviços e o comprometimento com a questão socioambiental.

Perfil dos fornecedores

Os fornecedores da Coelba são classificados de acordo com a natureza da sua atuação: de materiais, de serviços e de energia. No cadastro da empresa, em 2007, constavam 5.696 fornecedores ativos, sendo 64 empresas estrangeiras e 5.632 empresas nacionais. Entre os fornecedores de serviços, estão incluídos os agentes credenciados da rede Coelba Serviços.

No exercício, foi iniciada a atualização cadastral de forne-cedores, com o bloqueio das empresas que não forneceram as certidões de regularidade, reduzindo o número de forne-cedores ativos de 7.083, em 2006, para 5.696, em 2007.

Ao longo do ano foram firmados 3.905 pedidos de material e contratos de serviços, pagos de acordo com os termos es-tabelecidos, sem que nenhum deles tivesse valor superior a 10% do total contratado no exercício.

2005 2006* 2007

FORNECEDORES ATIVOS CADASTRADOS NA COELBA

1.581

7.08

3

5.69

62005 2006* 2007

* Em 2006 foram incluídos no cadastro da Coelba osfornecedores das outras empresas do Grupo Neoenergia.

PEDIDOS GERADOS DE MATERIAISE CONTRATOS FIRMADOS DE SERVIÇO

361

4.05

3

3.90

5

2005 2006 2007

VOLUME DE COMPRAS POR SEGMENTO (R$ milhões)

891

389

402

447

456

1.011

525

635

1.103

Materiais Serviços Energia

Entre os segmentos de materiais e serviços, 120 empresas concentraram 85% do volume de pedidos em 2007. Os pedidos junto aos fornecedores de serviços totalizaram R$ 635 milhões. Entre esses fornecedores, os cinco maiores foram:

Fornecedor Valor

contratado(r$ milhões)

% do Volume de serViços

contratadosEPCL Empreend. Proj. e Construções Ltda. 37,63 6%

Eletec Planejamento Com. Rep. e Construções Elétricas Ltda. 33,16 5%

JF Serviços Técnicos Especializados Ltda. 28,96 5%

Logistech Energia, Eng. e Logística Ltda. 25,35 4%

Premium Construções Elétricas Ltda. 24,60 4%

total 149,70 24%

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Os pedidos de materiais totalizaram R$ 524,6 milhões. Os cinco maiores fornecedores foram:

Fornecedor Valor

contratado (r$ milhões)

% do Volume de Pedidos de

materiaisKyocera Solar do Brasil Ltda. 34,00 6%

Prysmian Energ. Cabos Sist do Brasil S. A. 30,93 6%

Phelps Dodge Brasil Ltda. 27,13 5%

Landis+Gyr Equip. de Medição 21,65 4%

Alubar Cabos S.A. 20,09 4%

total 133,80 25%

A Coelba adquiriu 13.814 GWh ao custo de R$ 1.102 milhões. Os cinco principais fornecedores de energia foram:

FornecedorValor

contratado (r$ milhões)

GWh% do Volume

de enerGia adquirida

Furnas Geração 260,03 3.696,3 27

Chesf Geração 159,21 2.638,0 19

Itapebi 220,86 1.721,3 12

Cesp Geração 87,20 1.219,9 9

Copel Geração 63,80 968,8 7

total 791,10 10.244,3 74

Gestão de Fornecedores

seleção, qualificação, cadastramento e contratação A seleção e a qualificação dos fornecedores de mate-riais e serviços ocorrem durante o cadastramento, que pode ser solicitado de três formas: pelo site da empresa (www.coelba.com.br), através de contato com o Departa-mento de Suprimentos ou diretamente com a área usuária do produto ou serviço.

Quando o serviço ou material oferecido é de interesse da Coelba, o fornecedor é orientado a procurar a área de suprimentos, onde será atendido por profissionais espe-cializados. Durante a fase de cadastro, a empresa exige formalmente que os fornecedores aceitem as condições dos Compromissos Éticos do Contratante.

Uma relação de produtos aprovados para utilização e um cadastro eficiente na qualificação e avaliação dos forne-cedores garantem à Coelba o fornecimento de materiais e serviços padronizados e custos adequados.

condições Gerais de Fornecimento, Política de segurança da informação e Plano de saúde e segurançaNo momento da contratação, os fornecedores da Coelba comprometem-se formalmente em atender às Condições Gerais de Fornecimento e a Política de Segurança da Infor-mação, normatizadas pela empresa. Questões de natureza ética, social e ambiental fazem parte dos compromissos estabelecidos. A política de segurança da informação define as regras de confidencialidade dos contratos e docu-mentos. Esta relação de negócios permite que a Coelba dis-ponibilize para os seus fornecedores licenças de software, otimizando o desempenho de suas atividades. As empresas fornecedoras devem, ainda, cumprir os procedimentos e

Fornecedores80

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exigências constantes do Plano de Saúde e Segurança. Já os fornecedores de serviços críticos relacionados à gestão da energia elétrica assumem o compromisso de cumprir objetivos iguais aos das áreas operacionais da empresa.

incentivo à melhoria do desempenho dos Fornecedores Os contratos da Coelba incluem cláusulas que contribuem para a melhoria do desempenho. Os fornecedores de serviços, por exemplo, devem, nas suas atividades, cum-prir os seguintes objetivos relacionados às estratégias da empresa:

l Reduzir a quantidade e a freqüência de acidentes;l Implantar o Plano de Saúde e Segurança;l Cumprir prazos operacionais;l Melhorar o desempenho das equipes em termos de

qualidade, custos, confiabilidade e cordialidade.

Os procedimentos ligados aos fornecedores são geren-ciados e padronizados através de normas específicas. Sistematicamente, são realizadas auditorias para avalia-ção do cumprimento das condições contratuais relacio-nadas à questões éticas, sociais, de saúde e segurança e ambientais.

Mensalmente, todos os parâmetros de avaliação dos forne-cedores são agrupados, gerando uma pontuação específi-ca. A cada quadrimestre são dadas bonificações, previstas em contrato, equivalentes a até 6% do faturamento do período, como prêmio para os fornecedores que melhor pontuaram no cumprimento das orientações, normas e exigências estabelecidas.

“Há 14 anos, Prestamos serviços Para a coelba e agora, motivados Pelo seu Programa de resPonsabilidade social, conseguimos nos engajar em algumas ações também. estamos em Parceria com a ong air (american institutes for researcH), dando oPortunidade ao 1º emPrego, a Partir do enter jovem. através desse Programa, o jovem tem uma visão de emPregabilidade, disciPlina, resPeito e ética e dePois é PreParado num curso técnico de leitura e entrega de contas da coelba. isso surgiu a Partir o exemPlo do energia Para crescer, que abriu os nossos Horizontes Para ter uma visão de rse Hoje aPlicada na nossa emPresa.”

Josenilton Souza Gerente de Contrato da JF Steel

Relatório de Sustentabilidade 2007 Coelba 81

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Fornecedores82

alinhamento aos Valores e compromissos da empresaA Coelba inclui os princípios de sustentabilidade em seus contratos para o alinhamento aos valores e compromissos da empresa em relação a qualidade, segurança, satisfação do cliente e responsabilidade socioambiental.

Além das cláusulas básicas de desempenho operacional, existe ainda o anexo contratual Compromissos Éticos da Contratante/Contratada no qual a Coelba se compromete a estimular a concretização de projetos socioambientais pelos seus fornecedores e a sua disseminação na cadeia produtiva, promovendo uma cultura de responsabilidade socioambiental.

No anexo contratual também estão inclusos itens relativos à segurança, capacitação tecnológica e de gestão, respei-to à diversidade e ao meio ambiente e não-utilização de mão-de-obra infantil ou trabalho forçado. A empresa utiliza parte dos itens de responsabilidade socioambiental como parâmetro de avaliação para as auditoriais de qualidade que realiza nas EPS.

seminários de GestãoVisando a melhoria da qualidade dos serviços das EPS, a Coelba realizou, em 2007, diversas ações voltadas para os executivos e responsáveis pelos processos das empresas parceiras. Destacam-se os três Seminários de Gestão Estra-tégica das UEN, que apresentaram os objetivos definidos pela Coelba para as EPS, a visão estratégica da empresa, as melhores práticas, a gestão de recursos humanos e a ges-tão empresarial. Cerca de 100 representantes das EPS, entre diretores, supervisores e ocupantes de outras funções, participaram de cada um desses seminários.

A Coelba realiza workshops para integração das novas EPS contratadas, apresentando as ferramentas de gestão da empresa, utilizadas para otimizar desempenho das EPS.

monitoramento das empresas Prestadoras de serviços

acompanhamento da Gestão do Fluxo de caixaO acompanhamento da gestão do fluxo de caixa das prestadoras-âncoras das Unidades Estratégicas de Negócios (UEN) tem como objetivos identificar antecipa-damente qualquer fragilidade financeira que possa vir a

comprometer a prestação de serviços prevista em contrato e, ao mesmo tempo, criar uma cultura de planejamento e controle financeiro nas EPS.

Pela internet, a Coelba recebe, mensalmente, informações referentes ao fluxo de caixa das EPS que prestam serviços elétricos nas UEN. Com base nessas informações é elabo-rado um relatório gerencial por UEN, que é disponibilizado pelo site Canal Parceria para cada uma das empresas.

Gestão por objetivosMensalmente, as EPS são avaliadas quanto ao cumprimen-to dos objetivos relacionados às perspectivas Financeira, Clientes, Processos e Recursos, alinhados às estratégias da Coelba.

PersPectiVas indicador Pontuação

Financeira Índice de Inadimplência de Fornecedores de Combustível/Peças (IIF)

70

Prazo de Divulgação do Fluxo de Caixa (PDFC)

60

Processo Reduzir Custos dos Serviços Prestados em sua Área de Atuação (RCHIPS-EPS)

70

Índice de Atendimento do Programa Luz para Todos (IALPT)

110

Tempo Médio de Atendimento (TMA) 110

Índice de Cumprimento do Cronograma de Universalização (I-UNIV)

110

Índice de Despesa dos Créditos de Liquidação Duvidosa do Grupo B (DPDD-B)

110

Índice de Redução de Inconformidades (I-GIFS)

100

Índice de Conformidade de Frota (ICF) 60

recursoshumanos

Nível de Segurança do Trabalho de Terceiros (NST)

120

Índice de Itens Conformes na Gestão de RH (ICRH)

80

total 1.000

resultado Global dos objetivos das Prestadoras de serviços em 2007Registrou-se melhoria do desempenho das prestadoras de serviços em comparação ao ano anterior, quando quinze empresas obtiveram pontuação na faixa de Destaque, cinco a mais do que o verificado em 2006, representando uma me-lhoria de 50%. Outra evidência da melhoria pode ser observa-da na redução do número de empresas situadas na faixa Com Necessidade de Melhoria, de duas para apenas uma.

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83Relatório de Sustentabilidade 2007 Coelba

reconhecimentoVisando a constante melhoria do trabalho, a Coelba desen-volve ações em reconhecimento às contribuições dos seus fornecedores. Um bom exemplo é o Prêmio de Excelência da Gestão das Unidades Estratégicas de Negócios, que tem como metas:

• Proporcionar às prestadoras de serviços instrumentos e incentivos para o aperfeiçoamento do seu desempenho.• Estimular uma cultura de qualidade e produtividade.• Estimular a redução de custos e de desperdícios.• Fortalecer a imagem das prestadoras de serviços na sua área de atuação.• Estimular a troca de experiência entre as prestadoras de serviços.

Prêmio de excelência da Gestão das unidades estratégicas de negócios da coelba (Peguc) Através deste prêmio são gerados indicadores que permi-tem comparar a qualidade da gestão, avaliar e reconhecer

níveis de excelência alcançados pelas EPS nas Unidades Estratégicas de Negócios, incentivar a troca de experiências entre as prestadoras de serviço por meio da divulgação das melhores práticas e promover melhorias de acordo com as diretrizes e padrões definidos pela Coelba.

O Peguc é conferido anualmente às prestadoras de serviços da Superintendência de Operações da Coelba. Participaram do Peguc 2007 as empresas com contratos firmados até dezembro de 2006, que são responsáveis pelos serviços executados nas UENs. O reconhecimento anual é dirigido às EPS e representa um instrumento de gestão para o apri-moramento do desempenho dessas empresas.

emPresas Premiadas Pelo PeGuc 2007Prêmio uen emPresaMelhor UEN em Satisfação pelo Cliente UEN 5 Elenge Melhor UEN em Gestão Operacional e Infra-Estrutura UEN 16 Premium Melhor UEN em Gestão Econômico-financeira UEN 16 Premium Melhor UEN em Gestão de Recursos Humanos UEN 9 Eletec Melhor UEN em 2007 UEN 9 Eletec

indicadores sociais externos – Fornecedoresquanto a trabalho infantil, trabalho forçado e condições de saúde e segurança no trabalho etc.

a) seleção e aValiação de Fornecedores 2007 2006 2005Fornecedores inspecionados pela empresa/total de fornecedores (%) 42% 42% NDFornecedores não-qualificados (não-conformidade com os critérios de responsabilidade social da empresa)/total de fornecedores (%)

ND ND ND

Fornecedores com certificação SA 8000 ou equivalente/total de fornecedores ativos (%) ND ND ND

B) aPoio ao desenVolVimento de Fornecedores 2007 2006 2005Número de participação em capacitações 3.548 4.367 1.458Número de horas de treinamento oferecidas aos fornecedores 114.471 117.663 90.616

RESULTADO GLOBAL DAS PRESTADORAS (por UEN)

890

878

835

835

831

825

810

776

773

753

738

734

733

725

725

703

694

673

608

608

594

450

Prem

ium

Elet

ec EPC

Mor

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ALTM

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l

Destaque

Bom

Necessitandode melhoria

UEN 16 3 10 2 19 1 5 18 14 9 23 7 12 22 8 20 11 17 21 15 4 13

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8 . Co m u n i d a d e s

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comunidades2

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A consciência de ser uma empresa socialmente res-ponsável impõe à Coelba o aprimoramento cons-tante das relações com os seus diversos públicos.

Na sua área de concessão, a companhia atende a todos os segmentos da sociedade, comprometida com a transfor-mação de um cenário de desigualdades no qual 48,3% dos seus clientes são classificados como baixa renda.

A Coelba busca conhecer as necessidades das comuni-dades onde atua para definir projetos socioambientais que contribuam para o fortalecimento da cidadania e o desenvolvimento sustentável. A empresa age de forma ética e transparente e, com as suas ações, influencia outros agentes a trabalhar no mesmo sentido.

Por intermédio do seu programa de responsabilidade so-cial, o Energia para Crescer, a Coelba realiza, nas comunida-des, projetos que têm como focos de atuação o seu próprio negócio – distribuição de energia elétrica –, a educação, o meio ambiente e a cultura.

IdentIfIcação das necessIdades das comunIdades

O público-alvo da Coelba é formado por todos os segmen-tos da sociedade. A manutenção de um relacionamento saudável com as comunidades é uma prioridade esta-belecida nos diversos níveis de atuação da empresa, que para isso desenvolveu mecanismos para ouvir as pessoas: lideranças comunitárias e organizações; conselhos de consumidores; associações de bairros e de classes; poder público e empresas de diferentes portes para, a partir da identificação das suas necessidades, definir as ações e projetos a serem realizados.

Para identificação de necessidades das comunidades pela Co-elba, entre os principais mecanismos utilizados, destacam-se:

l Os eventos Coelba ao Seu Lado, que acontecem em bairros periféricos dos grandes centros urbanos e em pequenos municípios do interior do estado. Nesses eventos, além de identificar necessidades e levantar as principais solicitações das comunidades, a empresa exe-cuta serviços na rede elétrica e realiza palestras sobre

uso eficiente e seguro da energia elétrica, educação am-biental, saúde e cidadania. Ao longo de 2007, ocorreram 1.031 desses eventos.

l A realização de palestras de esclarecimento nas comuni-dades e visitas aos poderes públicos.

l A realização de reuniões e a formação de comitês ligados à responsabilidade socioambiental com os stakeholders.

l A aplicação de pesquisas de opinião que incluem itens relacionados à responsabilidade social empresarial. Através dessas pesquisas, as necessidades das comuni-dades são identificadas e, posteriormente, trabalhadas no âmbito do Comitê de Responsabilidade Social.

a segurança da comunIdade

A segurança das pessoas é um motivo de atenção perma-nente por parte da Coelba. A atenção da empresa não se restringe aos colaboradores e parceiros: inclui também as comunidades. Diversos eventos e campanhas publicitárias fazem parte das ações da Coelba para sensibilizar os clien-tes e a população em geral sobre o uso seguro da energia elétrica, objetivando reduzir as ocorrências e gravidade de acidentes nas comunidades. Noções sobre a prevenção de acidentes e os riscos do uso indevido da eletricidade são apresentadas em palestras proferidas por técnicos de segurança do trabalho da empresa. Os projetos Agente Coelba, Energia Amiga e Todo Mundo vai ao Circo, este em conjunto com o Circo Picolino, são exemplos de ações dirigidas à comunidade com foco no uso seguro da energia elétrica. Em 2007, mais de 5.286 pessoas dos municípios de Salvador, Vitória da Conquista, Juazeiro, Feira de Santana, Barreiras e Itabuna participaram de 96 palestras.

2005 2006 2007

TAXA DE GRAVIDADE DE ACIDENTES COM APOPULAÇÃO POR CHOQUE ELÉTRICO NA REDE

2.03

5

820

3.02

5

85Relatório de Sustentabilidade 2007 Coelba

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86 comunidades

Projetos com foco na educação

A Coelba acredita que o respeito aos direitos e à dignidade do ser humano, fundamental para o desenvolvimento da sociedade, só é possível com a formação de cidadãos edu-cados e conscientes. A educação produz resultados indivi-duais e sociais, ao promover o conhecimento, a cidadania, a capacitação profissional e a melhoria da qualidade de vida. Por esses motivos, a educação é um dos principais focos do programa Energia para Crescer.

Projeto FazuniversitárioA Coelba proporciona o acesso de alunos oriundos de es-colas públicas a instituições universitárias particulares por meio de bolsas de estudos concedidas através do Projeto FazUniversitário, que integra o Programa de Educação

Tributária do Estado da Bahia. Em 2007, a em-presa investiu R$ 253.224,00, beneficiando

41 alunos nos municípios de Salvador, Feira de Santana, Vitória da Conquis-ta, Jequié, Itabuna, Barreiras e Lauro

de Freitas.

energia amigaCom o tema “Segurança no Uso da Energia Elétrica”, o

Projeto Energia Amiga é di-

recionado às crianças e aos adolescentes das escolas das re-des pública e privada de todo o estado da Bahia. Os cuidados com o uso da energia elétrica são assimilados pelas crianças por meio de linguagem lúdica, personagens divertidos e material paradidático. Os professores são sensibilizados, tornando-se agentes multiplicadores das informações.

O Energia Amiga, em 2007, atendeu a 210 mil alunos e 1.150 professores de 460 escolas. Contou, ainda, com a partici-pação de 2.000 pessoas de várias comunidades. O inves-timento, de R$ 55 mil, permitiu a realização de mais de 70 palestras, a participação na VIII Bienal do Livro e o desenvol-vimento do Projeto Crescendo, em parceria com a Agerba.

instalador de Padrão de entradaCom o objetivo de aumentar o número de ligações na primeira visita, a Coelba promoveu, em parceria com o Serviço Nacional da Indústria (Senai), o curso de Instalador de Padrão de Entrada e Eletricidade Básica, voltado para pessoas das comunidades, capacitando-as para a constru-ção e reforma do padrão de entrada de energia elétrica nas unidades consumidoras ligadas em baixa tensão. No final de 2007, registrou-se um total de 81 pessoas treinadas.

Formação de eletricistas em Rede de distribuiçãoEste curso visa formar eletricistas de rede de distribuição, mão-de-obra qualificada para a implementação do progra-ma de universalização da energia elétrica. É voltado para membros das comunidades, que são encaminhados por Em-presas Prestadoras de Serviços (EPS), ONGs e associações co-munitárias. O curso tem carga horária de 240 horas. Após os estudos teóricos e práticos, por meio das diversas disciplinas, os participantes tornam-se capazes de realizar as atividades de construção, manutenção e operação de redes de distri-buição, empregando os princípios de segurança, relações interpessoais e meio ambiente. Em 2007, foram capacitadas 105 pessoas, com investimento de R$ 168,5 mil.

montagem de Redes de distribuiçãoO objetivo deste curso é preparar profissionais para traba-lhar na montagem e construção de redes de distribuição. Com carga horária de 80 horas, o curso é voltado para membros da comunidade que são encaminhados pelas EPS, capacitando os participantes para realizar as atividades de montagem e construção de redes de distribuição do progra-

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87Relatório de Sustentabilidade 2007 Coelba

ma de universalização da energia elétrica. Em 2007, foram treinadas 206 pessoas, com investimento de R$ 121 mil.

Programa educação pela arte: Parceria com o instituto ayrton sennaO Instituto Ayrton Senna coordena, desde 1999, o Progra-ma Educação pela Arte, realizado em nove estados por 19 organizações não-governamentais, que promove o desen-volvimento humano por intermédio da arte. Desde 2006, a Coelba tornou-se uma das mantenedoras do programa, quando investiu R$ 432 mil para ser utilizado até o final de 2007 pelas ONGs Liceu de Artes e Ofícios da Bahia, Associa-ção Pracatum de Ação Social e Instituto Oyá, em benefício de cerca de 6.000 crianças e jovens:

escola PracatumA Associação Pracatum tem como linhas de atuação o desenvolvimento local sustentável e a qualificação pro-fissional em música popular brasileira, para os jovens do bairro do Candeal, em Salvador. Por meio do programa Tá Rebocado, com carga horária semanal de 12 horas, os 370 alunos e seus familiares têm acesso gratuito a serviços de saúde, projetos habitacionais e de infra-estrutura urbana, cursos de computação, alfabetização de jovens e adultos, teatro, além dos serviços de apoio aos empreendedores de pequenos negócios no bairro.

Grupo de Teatro do Liceu de artes e ofícios da BahiaOs recursos desta parceria foram destinados ao Grupo de Teatro do Liceu, composto por 32 jovens. O itinerário formativo do projeto é dividido em três pontos fundamentais: a formação básica em teatro, a construção e a apresentação da obra teatral. O grupo apresenta, há mais de dez anos, em teatros e nas escolas públicas de Salvador, a peça “Cuida Bem de Mim”, que trata de questões como depredação do espaço físico das escolas, falta de compromisso dos educadores e motivação dos alunos. Em 2007, a peça foi assistida por 5.150 estudantes.

instituto oyáO Instituto Oyá elegeu a dança afro contemporânea e a percussão como meio de assegurar às crianças e aos adolescentes do bairro de Pirajá, na periferia de Salvador, o direito à educação, à arte, ao esporte e ao lazer. Para isso, realiza atividades pedagógicas e técnicas no sentido de aumentar a auto-estima dos participantes, fortalecer os elos familiares, reduzir a repetência e a evasão escolar e capacitá-los para o mercado de trabalho, levando-os à transformação de suas vidas.

PRoGRama educaÇÃo PeLa aRTecRianÇas e JoVens BeneFiciados em 2007

oRGanizaÇÃo QuanTidade

Escola Pracatum 370

Instituto Oyá 370

Liceu de Artes e Ofícios 1 5.182

Total 5.9221 Inclui 5.150 estudantes que assistiram às apresentações da peça.

Para 2008 está

previsto o patrocínio da neoenergia, concedido

com recursos próprios, sem dedução fiscal, no valor

total de R$ 480 mil, sendo R$ 220 mil da

coelba.

M et a p ar a 2 0

08

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comunidades88

Projetos com foco na cultura

A cultura, importante fator de transformação da sociedade, é outro foco do Energia para Crescer. A Coelba, há mais de 10 anos, vem patrocinando projetos culturais, contribuindo assim para a inclusão social e a formação da cidadania. Além de beneficiar artistas e produtores, os patrocínios da Coelba possibilitam o acesso da população à riqueza cultural da Bahia e do Brasil. Mais de um milhão de pessoas já assistiram aos eventos patrocinados pela empresa.

Em 2007, a Coelba elegeu as áreas de teatro, música, circo e cinema para a realização de patrocínios por meio das leis de incentivo à cultura. Cerca de 35.700 espectadores participaram dos eventos patrocinados. Um destaque no exercício foi o aporte de R$ 15 milhões provenientes do ICMS para o Fundo de Cultura da Bahia. Além disso, graças

à Lei do Audiovisual, a Coelba patrocinou seis projetos cine-matográficos de longa-metragem, aprovados pela Agência Nacional do Cinema (Ancine).

A aprovação do projeto é condicionada a contrapartidas sociais, a exemplo de acesso gratuito do público, convites para estudantes da rede pública de ensino e apresentações com renda revertida para instituições carentes.

VaLoRes de PaTRocÍnio PoR Lei de incenTiVo em 2007

desTinaÇÃo VaLoR (R$)

Fundo de Cultura da Bahia 15.000.000,00

Lei do Audiovisual 4.200.000,00

FazCultura 187.423,51

Lei Rouanet 2.000.000,00

Total 21.387.423,51

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89Relatório de Sustentabilidade 2007 Coelba

PRoJeTos cuLTuRais PaTRocinados PeLa coeLBa em 2007

PRoJeTo descRiÇÃo VaLoR (R$) PúBLico aPResenTaÇões

música

Loucos por Música Projeto em prol da inclusão social dos portadores de transtornos mentais. Foram rea-lizados cinco shows com grandes nomes da música brasileira na Concha Acústica do Teatro Castro Alves. O cliente da Coelba com a fatura do mês quitada teve desconto de 30% no valor do ingresso. A renda foi revertida para as Obras Sociais Irmã Dulce, Lar Vida – Valorização Individual do Deficiente Anônimo, ONG Secaca, Projeto Social Criamundo, do Hospital Juliano Moreira, e Associação Janelas Abertas dos Usuários de Saúde Mental.

1.500.000,00 20.000 5

TeaTRo

Dom Quixote de Lugar Nenhum

Comédia em forma de cordel inspirado no Dom Quixote, de Miguel de Cervantes. A montagem teatral valoriza a poesia contida na obra e a estética da cultura popular brasileira, em especial o cordel.

500.000,00 2.000 2

ciRco

Todo Mundo vai ao Circo Por 10 anos consecutivos a Coelba patrocina este projeto, realizado pela Escola de Circo Picolino, direcionado a crianças das escolas das redes municipal e estadual. Nos espetáculos são abordados temas ligados a educação, cidadania, cuidados com o uso da energia elétrica e a arte circense.

187.423,51 13.700 10

cinema 1

O Guerreiro Didi e a Monja Lili Filme infantil com Renato Aragão e Lívia Aragão, com expectativa de público de um milhão de pessoas.

1.000.000,00 - -

Um Homem Chamado Rondon

Retrata a saga de Cândido Mariano da Silva Rondon, que durante 50 anos desbravou o Brasil, pacificando índios e construindo estações e redes telegráficas.

1.500.000,00 - -

A Hora e a Vez de Augusto Matraga

Versão cinematográfica de uma das intrigantes obras literárias de João Guimarães Rosa, contando no elenco com Wagner Moura, Fernanda Montenegro, Stênio Garcia, José Wilker e Vanessa Gerbelli.

500.000,00 - -

Valsa para Bruno Stein É um filme poético sobre os relacionamentos entre pessoas de três gerações, que vivem na mesma casa, e a redescoberta do amor por duas pessoas que julgam isto parte do passado.

500.000,00 - -

A Casa Verde Filme infantil que aborda, a partir da ótica de crianças de 6 a12 anos, temas como meio ambiente, reciclagem e sustentabilidade.

100.000,00 - -

Os Desafinados Filme de época que mostra os anos 60, quando um clima de esperança e renovação percorre a nação brasileira, além de evidenciar os sonhos e anseios da juventude daquela época.

600.000,00 - -

Total 6.387.423,51 35.700 17

1 Filmes com lançamento previsto para acontecer a partir de 2008.

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90 comunidades

Projetos com foco na dIstrIbuIção de energIa elétrIca

Projetos com foco na distribuição da energia elétrica, que estimulam o seu uso produtivo e eficiente, também fazem parte do Energia para Crescer. Além de contribuir para desenvolver as potencialidades das comunidades, esses projetos apresentam resultados positivos para milhões de baianos, como a inclusão social e a sustentabilidade.

Programa nacional de universalização de acesso e uso da energia elétricaO maior programa de eletrificação do país visa levar ener-gia elétrica a todos os lares brasileiros. A sua meta na Bahia é ligar à rede elétrica, até o final de 2008, cerca de 360 mil domicílios, o que irá beneficiar cerca de 1,8 milhão de pes-soas. O Programa de Universalização tem duas vertentes, uma urbana e outra rural, conhecida como Programa Luz para Todos. A universalização consiste em atender à meta de ligações estabelecida pela Aneel para cada município, com base em informações fornecidas pelo IBGE.

Desde o início do programa foram universalizados 57 municípios e ligadas, no Programa Luz para Todos, mais de 218 mil unidades consumidoras. Do total de R$ 625 milhões investidos na universalização, em 2007, R$ 467,1 milhões foram destinados ao Luz para Todos, tendo sido ligados 81.881 novos clientes.

Com este programa, a economia baiana foi aquecida com oito mil empregos diretos gerados nas empresas prestado-ras de serviços para a Coelba, além da abertura de 1,8 mil vagas nas 12 fábricas de postes reativadas.

É importante ressaltar que, sob o ponto de vista socioam-biental, esse trabalho vem sendo executado de maneira responsável. Das mais de 24 mil obras concluídas até o final de 2007, apenas 471 (1,9%) precisaram de estudos ambientais. Isto significa que 98,1% das obras, cujos traça-dos foram escolhidos corretamente, beirando estradas e desviando da vegetação nativa, puderam ser construídas sem supressão da flora local.

INVESTIMENTOS NO PROGRAMA LUZ PARA TODOS

224.

876

329.

371

110.

328

82.5

66

2005 2006 2007

126.

434

64.5

80

43.17

2

23.9

22

82.5

66

Governo Federal Governo Estadual Coelba

númeRos do PRoGRama Luz PaRa Todos

discRiminaÇÃo 2005 2006 2007

Nº de Ligações 58.010 73.029 81.881

Nº de Obras 2.427 2.979 19.030

Nº de Postes Instalados 102.176 177.267 159.691

População Beneficiada 275.000 345.000 386.818

Potência Instalada (kVA) 94.476 103.538 125.040

Redes Construídas (km) 8.610 12.000 10.941

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91Relatório de Sustentabilidade 2007 Coelba

energia elétrica para comunidades indígenasCerca de 1.500 índios de uma das mais importantes tribos, os kiriris, vivem nas proximidades da cidade de Banzaê, no nordeste do estado da Bahia. Os kiriris distribuem-se por vários núcleos de casas dispersas nas proximidades das vilas de Mirandela, Marcação, Araçás, Gado Velhaco e Pau Ferro.

Em abril de 2007, a Coelba fez a substituição dos padrões de entrada danificados e das instalações internas das unidades consumidoras. Ao custo de R$ 100 mil, foram implantados 300 kits-padrão, substituídas 299 instalações internas e instaladas 948 lâmpadas econômicas, trazendo benefícios como economia, segurança, conforto e dignida-de para os kiriris.

Projeto elos – energia Local organizada e sustentávelPioneiro no Brasil, o Projeto Elos – Energia Local Organi-zada e Sustentável – tem como objetivo estimular o uso produtivo da energia elétrica, despertando comunidades carentes atendidas pelo programa Universalização/Luz para Todos para as suas próprias potencialidades e, com isso, impulsionar o desenvolvimento local, gerando renda para os seus moradores.

Com base em aspectos econômicos, ambientais, sociais e culturais, a exemplo do Índice de Desenvolvimento Huma-no (IDH), ou através de indicação por parte de entidades parceiras ou de gestores de atendimento, são selecionadas as ações a serem apoiadas que irão estimular a organiza-ção e a sustentabilidade das comunidades. Para viabilizar o projeto, a Coelba buscou a parceria de entidades como o Banco do Brasil, Sebrae, Movimento João de Barro, Petro-bras e Governo Federal.

PRoJeTos conTemPLados em 2007 municÍPios

Casa de farinha a eletricidade Ibicoara

Unidade de trançado de fibra de ouricuri e produção de esculturas de madeira

Santa Brígida

Oficina de produtos artesanais de madeira Rio de Contas

Unidade de beneficiamento de caju Cícero Dantas, Banzaê e Olindina

Nas localidades contempladas com projetos do Elos foram constatados uma redução de 29% da inadimplência e um aumento de 30% do consumo em relação a outras localidades atendidas pelo Programa Luz para Todos. Mais de R$ 200 mil foram investidos nessas ações, beneficiando 640 moradores.

Premiação do coelba elos mulherEm 2007, aconteceu a segunda edição do Prêmio Coelba Elos Mulher, criado para homenagear mulheres que se destacam na realização de projetos de desenvolvimento sustentável nas suas comunidades, transformando-se em exemplos de vida. O prêmio não se restringe às instituições contempladas pelo Projeto Elos.

Luzinete Ferreira de Oliveira, da Associação União de Mulheres de Monte Alegre (Auma), de Jeremoabo, foi a vencedora da etapa do interior. Diante das necessidades da comunidade que sobrevive da agricultura e da reali-dade agravada pelas conseqüências causadas pela seca, um grupo de 20 mulheres decidiu unir-se em busca de soluções para amenizar o sofrimento da comunidade. O caminho encontrado foi a produção de peças de tecelagem artesanal, como redes, mantas, jogos-americanos, panos de bandeja, tapetes etc.

A representante da Oficina Artesanal Mãos de Fada, de Ro-delas, Dulcineide Souza de Oliveira Silva, ficou em segundo lugar na etapa do interior. Na oficina, 30 mulheres produ-zem peças de tecelagem artesanal diferenciadas.

Ana Amélia Sousa, da Fundação Crê, de Simões Filho, uma incubadora de arranjos produtivos, recebeu o primeiro lugar na etapa da região metropolitana. A fundação bene-ficia 600 pessoas que trabalham com o cultivo e comer-cialização de flores, construção civil e reflorestamento, confecção de produtos diversos de madeira para comercia-lização e costura e confecção.

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92 comunidades

Programa de eficiência energéticaO Programa de Eficiência Energética da Coelba tem como objetivos reduzir desperdícios e estimular o uso racional de energia. Anualmente, a empresa destina 0,5% da sua receita operacional líquida para este programa, que teve o ciclo 2006/2007 aprovado pela Aneel em março de 2006. O investimento realizado pela empresa no período foi de R$ 20 milhões.

Um dos seus destaques é o projeto de doação de mais de 15.000 refrigeradores eficientes para clientes de baixa ren-da, regeneração do gás CFC-R12 e reciclagem do metal, que rendeu à Coelba um certificado do Protocolo de Montreal, reconhecendo essa iniciativa como exemplar. A classifica-ção foi certificada pela Secretaria de Ozônio do Programa das Nações Unidas para o Meio Ambiente (PNUMA).

Em dezembro, a Coelba lançou, em Salvador, o projeto Vale Luz, que visa à compra de material reciclado do lixo doméstico em troca de desconto na fatura de energia elétrica, proporcionando a oportunidade de redução de despesas com o consumo de energia para a população de baixa renda.

Projeto agente coelbaOs Agentes Coelba são jovens maiores de 18 anos, mo-radores das comunidades onde atuam, que prestam atendimento comercial, orientando consumidores de baixa renda sobre o uso eficiente da energia elétrica, segurança em instalações internas e tarifa social de energia, buscan-do adequar o valor da conta à capacidade de pagamento desses clientes. Eles prestam serviços como financiamento do padrão de entrada, cadastramento na tarifa social, ligação nova, religação, regularização de ligações clandes-tinas, parcelamento de débitos e alterações cadastrais. Em algumas residências, ainda indicam a substituição da fiação interna e de lâmpadas incandescentes por lâmpadas fluorescentes econômicas.

O projeto fortalece a parceria com as comunidades, servin-do como um canal de informação e relacionamento. Desde o seu início, vem sendo desenvolvido em parceria com a ONG Coordenação para o Desenvolvimento e Morada Humana (CDM), responsável pela seleção dos jovens, que são treinados pela Coelba. Em 2007, a empresa investiu R$ 2.700 mil no projeto, que teve a participação de 100 jovens e beneficiou cerca de 200 mil pessoas de 62 comunidades de baixa renda da Região Metropolitana de Salvador com a redução do desperdício de energia, da inadimplência, das perdas de energia elétrica e das ligações clandestinas.

númeRos do PRoGRama aGenTe coeLBa

2005 2006 2007

Investimento (R$ mil) 1.777 1.576 2.700

Beneficiados 200.000 120.000 200.000

Comunidades Atendidas 62 65 62

Nº de Agentes 100 103 100

doação de Refrigeradores e Lâmpadas Fluorescentes compactasA análise do perfil socioeconômico e de consumo de energia elétrica dos clientes de comunidades populares tornou-se possível a partir da coleta de dados realizada pelos jovens do projeto Agente Coelba. Foram identificadas as principais causas do consumo elevado: a falta de infor-mação sobre o uso racional da energia elétrica, instalações elétricas precárias, utilização de refrigeradores em péssimo estado de conservação e construções sem ventilação nem iluminação natural. Desses estudos surgiu o projeto que

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93Relatório de Sustentabilidade 2007 Coelba

promove a substituição de refrigeradores usados por no-vos, com selo Procel/Inmetro, e lâmpadas incandescentes por lâmpadas fluorescentes compactas.

Em 2007, a Coelba substituiu mais de 15 mil refrigeradores e 65 mil lâmpadas incandescentes de clientes de baixa renda de 62 bairros populares da Região Metropolitana de Salvador. O principal resultado obtido foi a adequação do consumo desses clientes às suas reais capacidades de pagamento. O projeto, que também promove a inclusão social, otimiza a aplicação dos recursos determinada pelo órgão regulador em programas de eficiência energética.

O gás CFC-R12 das geladeiras substituídas foi retirado através de máquinas especializadas, evitando que o descarte fosse feito de forma inadequada, o que causaria danos ao meio ambiente. Em 2007, foram recolhidos e tratados por empresa especializada 450 kg de gás, e uma tonelada de metal das carcaças das geladeiras foi vendida para reciclagem. As vendas das sucatas das geladeiras e do gás regenerado renderam R$ 300 mil, que estão sendo destinados a projetos de geração de emprego e renda desenvolvidos pelas comunidades. O governo estadual, outro parceiro do projeto, isentou o pagamento do ICMS das geladeiras novas, possibilitando a aquisição de um número maior de aparelhos.

Em 2007, o projeto recebeu investimentos de R$ 5,6 milhões. Os seus principais resultados são a redução do desperdício de energia, da inadimplência, das perdas de energia elétrica e das ligações clandestinas. Em dezembro constatou-se que o consumo médio dos clientes que trocaram de geladeiras obteve uma redução de 15% em relação aos clientes que não trocaram e de 21% quando comparado com o consumo dos três primeiros meses após a troca com o mesmo período do ano anterior.

sos energia – a corrente da VidaO SOS Energia – a Corrente da Vida é um projeto direcio-nado para as comunidades de baixa renda do interior do estado. Seus objetivos incluem a formação de professores e realização de palestras para os pais dos alunos e comu-nidade em geral sobre o uso eficiente da energia elétrica, e a distribuição de lâmpadas fluorescentes compactas e refrigeradores para as famílias cadastradas.

Além de implementar ações de uso eficiente da energia, o projeto tem também como objetivos:

l Conscientizar as comunidades quanto à necessidade do uso racional da energia elétrica e do uso de equipamen-tos eficientes.

l Formar multiplicadores com foco no uso racional de energia elétrica.

l Incentivar o uso de equipamentos elétricos eficientes.

Além dos aspectos educacionais relativos ao uso da ener-gia elétrica, o projeto contribui para o desenvolvimento de atitudes favoráveis à preservação dos recursos naturais e do meio ambiente.

Em 2007, o projeto beneficiou 12 diretores, 8 vice-diretores, 13 coordenadores, 69 professores e 2.153 alunos em 12 es-colas de Lauro de Freitas. Essas ações também envolveram a comunidade do entorno das escolas, estimada em 6.000 pessoas. O investimento da Coelba foi de R$ 972 mil. Foram doados 600 refrigeradores e 24.000 lâmpadas.

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centro de eficiência energética – museu de eletricidade da coelbaÉ um espaço de divulgação criado para mostrar, de forma prática, os princípios relacionados à energia elétrica, desde a geração até a chegada em cada unidade consumidora, e apresentar os tipos e fontes alternativas de energia.

O objetivo do centro é ser uma referência para que estudantes, professores e o público em geral possam entender, de forma simples e divertida, a importância de se utilizar a energia elétrica de maneira correta, eficiente e segura. Com um investimento R$ 1.140 mil, foi inaugu-rado em agosto de 2007. Até o final do ano foi visitado por 3.100 alunos e professores de 58 escolas municipais, estaduais, Cefet e universidades. O museu funciona no prédio da Coelba da Praça da Sé, de segunda a sexta, das 8 h às 17 h.

coelba solarEste projeto promove o uso da energia solar para aquecimento de água em edi-ficações de uso coletivo, com o objetivo de reduzir a demanda de potência no horário de ponta e, com isso, a necessi-dade de investimentos na distribuição, transmissão e geração de energia elétrica.

Em 2007 foram inaugurados os três primeiros empreendi-mentos – Mansão Conde de Castanheira, Edifício Residen-cial Solar do Cardeal e Condomínio Atlântico Sul Residen-ce –, certificados com o selo Coelba Solar.

outros Projetos de eficiência energéticaForam beneficiadas com a implantação de ações diversas de eficiência energética no PEE – ciclo 2006/2007, com investimento de R$ 1,53 milhão, entre outras instituições, as seguintes:

l Universidade do Estado da Bahia – Uneb;l Estações elevatórias Serrinha/Coité – Embasa;l Santa Casa de Misericórdia de Ilhéus;l Hospital Santa Isabel.

Projetos sociais e de Geração de emprego e Renda Cumprindo o seu papel de agente de transformação social, a Coelba investe em projetos que possibilitam o desenvol-vimento das comunidades e a preservação dos recursos naturais, estimulando, ao mesmo tempo, o uso seguro e racional da energia elétrica. Merecem destaque os projetos descritos a seguir – realizados com recursos provenientes do Agente Coelba –, resultantes da venda da sucata de geladeiras velhas e ineficientes, que foram substituídas por outras novas, com baixo consumo de energia:

l A Cooperativa de Biscoitos de Moradas da Lagoa (Coo-perbiscoitos), projeto desenvolvido em parceria com a Usaid, Setre, Sudic, ONG CDM e ONG Gente do Brasil.

l A construção de um poço e instalação de bomba d’água, em parceria com a Usaid e a ONG CDM, viabilizou a im-plantação da Horta Comunitária de Moradas da Lagoa.

l Os convênios de cooperação financeira com a UEFS, Instituto Ayrton Senna, Cooperativa de Coleta Seleti-va (Camapet), Processamento de Plástico e Proteção Ambiental, Bagunçaço, Young Americas Business Trust (YABT), Associação Santa Rosa de Lima e Unifacs (Inclu-são Digital).

Vale LuzO Vale Luz é um projeto de caráter socioambiental que per-mite ao cliente de baixa renda a troca de resíduos sólidos recicláveis provenientes do lixo doméstico por descontos na fatura de energia elétrica. O projeto tem como objeti-vo beneficiar o cliente de baixa renda, por oferecer uma alternativa para a quitação da conta de energia; o meio ambiente, pela reutilização de materiais; e a concessioná-ria, pela possibilidade de aumento da adimplência.

comunidades94

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O projeto-piloto foi lançado em dezembro de 2007, com a implantação do primeiro posto de coleta nas comunidades de Paraíso Azul e Recanto Feliz, no bairro de Costa Azul, em Salvador, beneficiando aproximadamente mil famílias.

A Coelba investiu cerca de R$ 100 mil na iniciativa, que contou com o apoio dos seguintes parceiros: Agência dos Estados Unidos para o Desenvolvimento (Usaid); Aleris/Latasa, empresa de reciclagem de alumínio; Fundação Crê; Sucabras; Camapet e Associação de Moradores Santa Rosa de Lima, do Costa Azul.

Para participar do projeto, os moradores das comunidades beneficiadas foram cadastrados pelo Agente Coelba e rece-beram, em casa, o cartão Vale Luz. Para receber o desconto eles dirigem-se ao posto de coleta, levando os materiais recicláveis para pesagem, e apresentam o cartão. No local, um Agente Coelba emite um recibo com o valor total da coleta, que será creditado, automaticamente, na fatura de energia do mês seguinte. O valor do crédito varia de acordo com o tipo de material, que pode ser aço, alumínio, papel, papelão ou plástico. No momento da coleta, papéis e plás-ticos, por exemplo, não podem estar sujos ou molhados;

as latas de aço e alumínio devem estar sem areia, pedra ou materiais que comprometam a pesagem. O material recolhido é vendido à Cooperativa de Coleta Seletiva, Pro-cessamento de Plástico e Proteção Ambiental (Camapet), formada por jovens da comunidade de Novos Alagados. No posto, inaugurado em dezembro de 2007, já foram recolhi-dos 592,93 kg de resíduos sólidos.

Pesquisa e desenvolvimento Tecnológico e científicoA Coelba investe cerca de 65% dos recursos do seu Programa de Pesquisa e Desenvolvimento Tecnológico e Científico em instituições de pesquisa baianas. Isto vem possibilitando a aquisição de modernos equipamentos de laboratório e de informática, melhorando as infra-estrutu-ras dessas instituições e proporcionando mais capacitação e desenvolvimento de recursos humanos, através de bolsas de estudo e apoio a pesquisas de teses de mestrado.

O programa é realizado em ciclos anuais, cujos projetos e orçamentos são submetidos à aprovação da Aneel. Em 2007, a Coelba investiu R$ 3,18 milhões em projetos de pes-quisa de seu interesse específico, que permitiram concluir projetos dos ciclos 2003-2004 e 2004-2005 e desenvolver o

“antes eu Pagava r$ 64,00. recebI três lâmPadas e uma geladeIra nova da coelba – a mInha velha Puxava muIta energIa. no dIa do lançamento do Projeto vale luz me convIdaram Para ser a PrImeIra Pessoa a Pesar o lIxo – recolhI latInhas, garrafas, Produtos assIm. na PrImeIra vez, PeseI r$ 7,32. agora, estou Pesando r$ 32,00 e mInha conta veIo zerada. eu adoreI esse Projeto e, se dePender de mIm, vou Pagar semPre a mInha conta com recIclagem.”

Maria do Carmo Santos Beneficiada pelo Projeto Vale Luz

95Relatório de Sustentabilidade 2007 Coelba

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programa do ciclo 2005-2006, que foi aprovado pela Aneel para ser iniciado em 1º de dezembro de 2006. Mais R$ 7,38 milhões foram investidos em projetos relacionados com a contribuição para o Fundo Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico do Governo Federal.

Em 2007, foram destaques os projetos voltados para inovação tecnológica na área de qualidade e confiabili-dade do sistema elétrico, beneficiada com 29,99% dos recursos; na área de planejamento e operação, em que foram aplicados 38,22% do investimento, e na área de supervisão, controle e proteção, que contabilizou 11,45% dos recursos aplicados.

Como exemplos de projetos tecnológicos dessas áreas de investimento, concluídos em 2007, destacam-se:

insTiTuiÇÃo FoRma de aTuaÇÃo aTendimenTo PúBLico-aLVo

casa de apoio e assistência ao Portador do Vírus HiV (caasah)

Presta assistência ao portador do vírus HIV, através da utilização de infra-estrutura, valorizando a qualidade de vida do ser humano.

3.362 pessoas Portadores do vírus HIV

centro espírita caminho da Redenção

Desenvolve trabalhos de educação infantil até a 8ª série, cursos de informática, tapeçaria, cerâmica e marcenaria. Na área assistencial, presta atendimento médico-odontológico a famílias e idosos.

Educação: 3.000 crianças e adolescentes Assistencial: 2.300 pessoas

Crianças, adolescentes, adultos e idosos, moradores do bairro do Pau da Lima e adjacências.

centro espírita união amor e Luz allan Kardec

Desenvolve ações de cidadania, educação, promoção social e espiritual.

368 crianças e jovens Crianças de 2 a 6 anos e suas famí-lias e moradores do Nordeste de Amaralina, em sua maioria jovens em situação de risco, de baixa escolaridade.

instituto de cegos Trabalha há mais de 70 anos com crianças e jovens cegos ou com baixa visão, promovendo a inclusão social através da educação.

325 jovens Jovens de 0 a 21 anos de todo o estado da Bahia.

irmãs Franciscanas Realizam ações de formação educacional de crianças e adoles-centes.

243 alunos Alunos no ensino fundamental (faixa etária de 7 a 14 anos) e alunos na educação infantil (faixa etária de 2,5 a 6 anos).

Liga Bahiana contra o câncer O Hospital Aristides Maltez destaca-se nacionalmente como um centro de excelência no tratamento do câncer. Possui 200 leitos, sendo 10 da Unidade de Terapia Intensiva (UTI) humanizada, com um movimento diário, em seus ambulatórios, de 2.500 pacientes.

145.572 consultas Atende pacientes carentes com suspeita ou portadores de câncer, procedentes de 413 municípios baianos.

obras sociais irmã dulce A unidade de atendimento educacional das Obras Irmã Dulce, o Centro Educacional Santo Antônio- CESA, atende a crianças e adolescentes matriculados da 1ª a 8ª séries do ensino fun-damental e oferece cursos de capacitação profissional para a comunidade e ex-alunos.

655 alunos do ensino fundamen-tal e 100 alunos de capacitação profissional

Crianças e jovens de 5 a 21 anos em situação de risco, moradores do município de Simões Filho e outros da Região Metropolitana de Salvador.

organização do auxílio Fraterno (oaF)

Realiza diversos tipos de atendimento: abrigo residencial, áreas de saúde, centros educacionais, programa de desenvolvimento comunitário, inclusão digital, desenvolvimento de pessoal, oficinas produtivas e centro de manutenção predial.

2.088 pessoas Crianças, adolescentes, jovens e adultos.

Projeto axé Trabalha com o processo de educação de rua, estimulando a saída das crianças e dos jovens do ambiente de risco para que ingressem em unidades educativas, espaços pedagógicos onde são realizadas atividades diversas (alfabetização, empresas educativas, atividades lúdicas, artísticas, culturais).

6.514 alunos Crianças e jovens de 4 a 24 anos.

l Desenvolvimento de cruzetas de eucalipto de florestas plantadas em substituição a cruzetas de madeira nativa e de concreto para redes de distribuição rurais e urbanas.

l Desenvolvimento de metodologia e ferramental para manutenção em linhas energizadas de redes de distribui-ção.

l Estudos dos efeitos da poluição atmosférica em isoladores de distribuição e métodos alternativos para minimizá-los.

l Supervisão remota por imagens de subestações auto-matizadas e desassistidas.

O Ciclo 2006-2007, aprovado pela Aneel para iniciar em 2008, contempla o desenvolvimento 24 projetos tecnológicos.

Projetos de ação socialEm 2007, a Coelba investiu R$ 810 mil em projetos de ação social, beneficiando diversas instituições (ver tabela).

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97Relatório de Sustentabilidade 2007 Coelba

“acho dIgnas de regIstro todas as InIcIatIvas da coelba em dIversas áreas, tanto ambIental quanto socIal. estou surPreso com a abrangêncIa que ela assumIu. a emPresa PartIcIPa há alguns anos do fazcultura e agora é mantenedora do fundo de cultura do estado da bahIa, crIado Para estImular as ações da socIedade cIvIl na área cultural, envolvendo teatro, músIcas, danças, etc., em todo o estado. essas InIcIatIvas são muIto ImPortantes Para a socIedade.” Rômulo Cravo Diretor-Geral da Secretaria de Cultura do Estado da Bahia

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comunidades98

indicadoRes sociais exTeRnos – comunidade

a) GeRenciamenTo do imPacTo da emPResa na comunidade de enToRno 2007 2006 2005

Número de reclamações da comunidade – impactos causados pelas atividades da empresa. 0 0 0

Número de melhoras implantadas nos processos da empresa a partir das reclamações da comunidade. 5 5 11

B) enVoLVimenTo da emPResa em sinisTRos ReLacionados com TeRceiRos 2007 2006 2005

Montante reinvidicado em processos judiciais 200.497.655,02 81.515.921,09 ND

Valor provisionado no passivo (R$ mil) 27.288.210,58 23.392.354,33 ND

Número de processos judiciais existentes 6.748 4.274 ND

Número de pessoas vinculadas nos processos 1 1 ND

c) TaRiFa de Baixa Renda 2007 2006 2005

Número de clientes/consumidores com tarifa de baixa renda 2.049.433 1.968.426 2.002.605

Total de clientes/consumidores com tarifa de baixa renda em relação ao total de clientes/consumidores residenciais (%) 57 63 64

d) enVoLVimenTo da emPResa com aÇÃo sociaL 2007 2006 2005

Recursos aplicados em educação (R$ mil) 914 1.366 743

Recursos aplicados em saúde e saneamento (R$ mil) 876 228 406

Recursos aplicados em cultura (R$ mil) 21.387 1.400 3.992

Outros recursos aplicados em ações sociais (R$ mil) 810.625 204.719 153.352

Valor destinado à ação social (não incluir obrigações legais, nem tributos, nem benefícios vinculados à condição de funcionários da empresa (%) 24.382 4.918 6.518

Do total destinado à ação social, percentual correspondente a doações em produtos e serviços (%) 3,16 3 1

Do total destinado à ação social, percentual correspondente a doações em espécie 0,19 0,34 0,3

Do total destinado à ação social, percentual correspondente a investimentos em projeto social próprio 3 3 1

Empregados que realizam trabalhos voluntários na comunidade externa à empresa/total de empregados (%) ND ND ND

Quantidade de horas mensais doadas (liberadas do horário normal de trabalho) pela empresa para trabalho voluntário de funcionários 0 0 0

Consumidores cadastrados no Programa Bolsa Família/Número de consumidores do segmento “baixa renda” (%) 574.428 ND ND

e) enVoLVimenTo da emPResa em PRoJeTos cuLTuRais, esPoRTiVos, eTc. 2007 2006 2005

Montante de recursos destinados aos projetos (R$ mil) 21.477 1.670 4.172

Número de projetos beneficiados pelo patrocínio 10 11 28

Montante de recursos destinados ao maior projeto (R$ mil)* 1.500,00 349,92 693,27

* Os 10 projetos custaram R$ 6.477. Os 15 milhões do Fundo de Cultura, a Coelba não tem ingerência na escolha dos projetos que são beneficiados.

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99Relatório de Sustentabilidade 2007 Coelba

uniVeRsaLizaÇÃo 2007 2006 2005

Metas de atendimento 1 116.250 148.388 206.943

Atendimentos efetuados em todos os municípios (nº) 240.899 210.204 191.558

Atendimentos efetuados nos municípios não-universalizados (nº) 86.267 121.914 188.206

Cumprimento de metas (%) 74,21 82,16 90,95

Total de municípios universalizados 57 57 17

Municípios universalizados 0 13,73 4,1

PRoGRama Luz PaRa Todos 2007 2006 2005

Metas de atendimento 91.894 91.894 76.894

Número de atendimentos efetuados (A) 81.881 73.029 58.010

Cumprimento de metas (%) 89,11 79,47 75,441 As metas de Universalização contemplam apenas os municípios em universalização ou não-universalizados.

OBS: As metas acima, dos programas de Universalização e Luz para Todos, constituem valores revistos para todos os anos em função de que a Aneel não aceitou as revisões propostas pela Coelba.

PRoGRama Luz PaRa Todos 2007 2006 2005

ORIGEM DOS RECURSOS INVESTIDOS (R$ MIL)

Governo Federal

Conta de Desenvolvimento Energético – CDE 713.493 384.052,35 159.035,40

Reserva Global de Reversão – RGR 90.059 33.518,10 15.909,71

Governo Estadual 123.146,14 69.047,55 45.553,15

Próprios 78.250,22 131.594,02 41.302,94

Outros 6.012 5.904 4.805

Total de recursos aplicados (B) 1.010.960,72 624.116,29 266.606,27

O&M 0 0 0,00

Custo médio por atendimento (B/A) 4,63 4,58 4,22

OBS: Os valores acima são os acumulados até o ano.

indicadoRes sociais exTeRnos – GoVeRno e sociedade

GeRenciamenTo do imPacTo da emPResa na comunidade de enToRno 2007 2006 2005

Número de iniciativas/eventos/campanhas voltadas para o desenvolvimento da cidadania (exercício de voto, consumo consciente, práticas anticorrupção, direito das crianças, etc.) 14 5 5

Recursos investidos nos programas que utilizam incentivos fiscais/total de recursos destinados aos investimentos sociais 5 1 2

TaRiFa Baixa Renda 2007 2006 2005

Número de domicílios atendidos como “baixa renda” 2.049.433 1.968.426 2.002.605

Total de domicílios “baixa renda” do total de domicílios atendidos (clientes/consumidores residenciais) (%) 57 63 64

Receita de faturamento na subclasse residencial “baixa renda” (R$ mil) 241.678 223.351 198.948

Total da receita de faturamento na subclasse residencial “baixa renda” em relação ao total da receita de faturamento da classe residencial (R$ mil) 19% 22% 21%

Subsídio recebido (Eletrobrás), relativo aos consumidores “baixa renda” (R$ mil) 253.289 238.114 213.085

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100 comunidades

indicadoRes do seToR eLÉTRico – eFiciÊncia eneRGÉTica

PRoGRama de eFicienTizaÇÃo eneRGÉTica (Pee)

oRiGem dos RecuRsos – PoR cLasse de consumidoRes (R$ miL) 2007 2006 2005Residencial

Sem ônus para o consumidor (A) 0 0 0Com ônus para o consumidor (B) 0 0 0Total dos recursos no segmento (C ) 0 0 0Total de unidades atendidas no segmento (D) 0 0 0Recurso médio por consumidor (C/D) 0 0 0

Residencial Baixa RendaSem ônus para o consumidor (A) 6.591 9.995 4.371Com ônus para o consumidor (B) 0 0 0Total dos investimentos no segmento (C ) 6.591 9.995 4.371Total de unidades atendidas no segmento (D) 202.000 208.000 100.000Investimento médio por consumidor (C/D) 3,26 4,81 4,37

População atendida (nº habitantes total residencial + baixa renda) (E) 808.000 832.000 400.000Investimento médio por população atendida (custo total: residencial + baixa renda por hab.) (C/E) 0,82 1,20 1,09

comercialSem ônus para o consumidor (A) 367 3.831 145Com ônus para o consumidor (B) 0 0 0Total dos investimentos no segmento (C ) 367 3.831 145Total de unidades atendidas no segmento (D) 2 3 2Investimento médio por consumidor (C/D) 183 1.277 73

industrialSem ônus para o consumidor (A) 0 2.293 613Com ônus para o consumidor (B) 0 0 0Total dos investimentos no segmento (C ) 0 2.293 613Total de unidades atendidas no segmento (D) 0 4 1Investimento médio por consumidor (C/D) 0 573 613

RuralSem ônus para o consumidor (A) 0 0 0Com ônus para o consumidor (B) 0 0 0Total dos investimentos no segmento (C ) 0 0 0Total de unidades atendidas no segmento (D) 0 0 0Investimento médio por consumidor (C/D) 0 0 0

iluminação Pública Sem ônus para o consumidor (A) 0 37 0Com ônus para o consumidor (B) 0 0 0Total dos investimentos no segmento (C ) 0 37 0Total de kW instalados (F) 0 ND 0Investimento médio por kW instalado (C/F) 0 ND 0

serviço PúblicoSem ônus para o consumidor (A) 806 205 500Com ônus para o consumidor (B) 0 0 0Total dos investimentos no segmento (C ) 806 205 500Total de unidades atendidas no segmento (D) 1 1 2Investimento médio por consumidor (C/D) 806 205 250

Poder PúblicoSem ônus para o consumidor (A) 166 762 0Com ônus para o consumidor (B) 0 0 0Total dos investimentos no segmento (C ) 166 762 0Total de unidades atendidas no segmento (D) 1 4 0Investimento médio por consumidor (C/D) 166 190 0

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101Relatório de Sustentabilidade 2007 Coelba

indicadoRes do seToR eLÉTRico – eFiciÊncia eneRGÉTica

oRiGem dos RecuRsos (R$ miL) 2007 2006 2005

Gestão energética municipal

Recursos investidos próprios 0 0 249

Recursos investidos de terceiros 0 0 0

Total dos recursos 0 0 249

educação – conservação e uso racional de energia

Recursos investidos próprios 0 0 2.262

Recursos investidos de terceiros 0 0 23

Total dos recursos 0 0 2.285

aquecimento solar (para substituição de chuveiros elétricos)

Recursos investidos próprios 672 0 81

Recursos investidos de terceiros 0 0 0

Total dos recursos 672 0 81

Rural

Recursos investidos próprios 0 0 0

Recursos investidos de terceiros 0 0 0

Total dos recursos 0 0 0

ToTaL dos RecuRsos em PRoJeTos de eFicienTizaÇÃo eneRGÉTica (R$ miL) 2007 2006 2005

Sem ônus para o consumidor 8.603 17.085 8.221

Com ônus para o consumidor 0 0 23

Total dos recursos 8.603 17.085 8.244

PaRTiciPaÇÃo ReLaTiVa dos RecuRsos em PRoJeTos de eFicienTizaÇÃo eneRGÉTica (R$ miL) 2007 2006 2005

Por classes de consumidores

Recursos no segmento Residencial sobre total investido no PEE (%) 0,00 0 0

Recursos no segmento “Baixa Renda” sobre total investido no PEE (%) 76,62 58,5 53,02

Recursos no segmento Comercial sobre total investido no PEE (%) 4,26 22,42 1,76

Recursos no segmento Industrial sobre total investido no PEE (%) 0,00 13,42 7,44

Recursos no segmento Rural sobre total investido no PEE (%) 0,00 0 0

Recursos no segmento Iluminação Pública sobre total investido no PEE (%) 0,00 0 0

Recursos no segmento Serviço Público sobre total investido no PEE (%) 9,37 0,01 0,06

Recursos no segmento Poder Público sobre total investido no PEE (%) 1,93 4,46 0

Por tipos de projetos

Recursos no segmento Gestão Energética sobre total de recursos no PEE (%) 0,00 0 3,02

Recursos no segmento Educação sobre total de recursos no PEE (%) 0,00 0 27,72

Recursos no segmento Aquecimento Solar sobre total de recursos no PEE (%) 7,81 0 0,99

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102 comunidades

indicadoRes do seToR eLÉTRico – eFiciÊncia eneRGÉTica

eFicienTizaÇÃo eneRGÉTica 2007 2006 2005

Residencial

Energia economizada (em MWh)/ano 0 0 0

Redução na demanda de ponta (em MW) 0 0 0

Custo evitado com a energia economizada 0 0 0

Residencial baixa renda

Energia economizada (em MWh)/ano 8.763 8.514 3.468

Redução na demanda de ponta (em MW) 2.932 2.525 1.011

Custo evitado com a energia economizada 12.911 3.170 1.046

comercial

Energia economizada (em MWh)/ano 142 4.401 99

Redução na demanda de ponta (em MW) 146 672 48

Custo evitado com a energia economizada 194 1.088 44

industrial

Energia economizada (em MWh)/ano 0 2.443 2.881

Redução na demanda de ponta (em MW) 0 320 268

Custo evitado com a energia economizada 0 510 466

Rural

Energia economizada (em MWh)/ano 0 0 0

Redução na demanda de ponta (em MW) 0 0 0

Custo evitado com a energia economizada 0 0 0

iluminação pública

Energia economizada (em MWh)/ano 0 179 0

Redução na demanda de ponta (em MW) 0 20 0

Custo evitado com a energia economizada 0 37 0

serviço público

Energia economizada (em MWh)/ano 792 0 1.048

Redução na demanda de ponta (em MW) 500 0 108

Custo evitado com a energia economizada 1.081 0 149

Poder público

Energia economizada (em MWh)/ano 232 736 0

Redução na demanda de ponta (em MW) 66 146 0

Custo evitado com a energia economizada 317 191 0

aquecimento solar

Energia economizada (em MWh)/ano 154 0 8

Redução na demanda de ponta (em MW) 342 0 18

Custo evitado com a energia economizada 210 0 12

eficientização interna (na empresa)

Energia economizada (em MWh)/ano 0 0 0

Redução na demanda de ponta (em MW) 0 0 0

Custo evitado com a energia economizada 0 0 0

Total

Energia economizada (em MWh)/ano 10.083 16.273 7.504

Redução na demanda de ponta (em MW) 3.986 3.683 1.453

Custo evitado com a energia economizada 14.712 4.996 1.717

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103Relatório de Sustentabilidade 2007 Coelba

indicadoRes do seToR eLÉTRico – PesQuisa e desenVoLVimenTo

RecuRsos aPLicados em PesQuisa e desenVoLVimenTo TecnoLóGico e cienTÍFico (R$ mil)

PoR Temas de PesQuisa (manuaL de P&d – aneeL) meTa 2008 2007 2006 2005

Eficiência energética (A) 0 0 0 0

Fonte renovável ou alternativa (B) 205 131 251 50

Meio ambiente (C) 422 365 216 68

Qualidade e confiabilidade (D) 1.029 955 1.434 1.218

Planejamento e operação (E) 2.461 1.217 1.165 1.147

Supervisão, controle e proteção (F) 0 112 548 981

Medição (G) 376 80 48 316

Transmissão de dados via rede elétrica (H) 484 324 83 332

Novos materiais e componentes (I) 1.327 0 22 383

Desenvolvimento de tecnologia de combate à fraude e furto (J) 394 0 0 99

Total de investimentos em P&d (K) 6.698 3.184 3.767 4.594

Recursos aplicados em Eficiência Energética (A) sobre total investido em P&D (K) (%) 0 0 0 0

Recursos aplicados em Fonte Renovável ou Alternativa (B) sobre total investido em P&D (K) (%) 3,07 4,11 6,66 1,09

Recursos aplicados em Meio Ambiente (C) sobre total investido em P&D (K) (%) 6,31 11,45 5,73 1,48

Recursos aplicados em Qualidade e Confiabilidade (D) sobre total investido em P&D (K) (%) 15,36 29,99 38,07 26,51

Recursos aplicados em Planejamento e Operação (E) sobre total investido em P&D (K) (%) 36,74 38,22 30,93 24,97

Recursos aplicados em Supervisão, Controle e Proteção (F) sobre total investido em P&D (K) (%) 0,00 3,52 14,55 21,35

Recursos aplicados em Medição (G) sobre total investido em P&D (K) (%) 5,62 2,53 1,27 6,88

Recursos aplicados em Transmissão de Dados Via Rede Elétrica (H) sobre total investido em P&D (K) (%) 7,22 10,18 2,20 7,23

Recursos aplicados em Novos Materiais e Componentes (I) sobre total investido em P&D (K) (%) 19,80 0 0,58 8,34

Recursos aplicados em Desenvolvimento de Tecnologia de Combate à Fraude e ao Furto (J) sobre total investido em P&D (K) (%) 5,89 0 0 2,15

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9.

Me io

AM

b i e n t e

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MEIO AMBIENTE2

Em relação às práticas ambientais, a empresa tem sua conduta alicerçada nos

seguintes compromissos:

1. Cumprir a legislação, as normas e os regulamentos ambientais.

2. Incluir no seu planejamento empresarial as componentes ambientais.

3. Melhorar continuamente o desempenho da gestão ambiental.4. Utilizar métodos de trabalho e materiais que previnam,

reduzam ou controlem a poluição.5. Assegurar que os fornecedores de serviços e produtos adotem

procedimentos ambientais compatíveis com os praticados pela empresa.

6. Incentivar projetos de pesquisa e inovações tecnológicas que resultem no uso eficiente dos recursos naturais.

7. Incentivar a comunicação com as partes interessadas, internas e externas, sobre

as questões ambientais.

A PolíticA de Meio AMbiente dA coelbA

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105Relatório de Sustentabilidade 2007 Coelba

A Coelba sabe que para levar energia a mais de 13 milhões de pessoas é imprescindível inserir as questões ambientais em todos os seus processos

produtivos e informar, sensibilizar e educar os seus mais distintos públicos. Preservar o meio ambiente é, antes de tudo, um compromisso ético e moral com a vida. Por esta razão, este é um dos focos principais do Programa de Responsabilidade Social da Coelba. Esta é a contribuição da empresa para uma melhor qualidade de vida, hoje e no futuro.

A Política de Meio Ambiente do Grupo Neoenergia referen-cia e orienta as ações da Coelba no sentido de preservar o meio ambiente, respeitar a legislação ambiental, prevenir e minimizar os impactos ambientais causados pelo desem-penho de suas atividades.

Ações VoltAdAs pArA o Meio AMbiente

A Coelba fortaleceu o seu compromisso com a melhoria da qualidade ambiental, estabelecido na sua Política de Meio Ambiente. As parcerias firmadas com organizações não-governamentais, associações de moradores, instituições de ensino, órgãos de meio ambiente e prefeituras municipais evidenciaram a conformidade dos princípios de sua política ambiental com os princípios do Pacto Global, assinado pela empresa em 2007. Em decorrência, novas ações foram iniciadas e outras tiveram continuidade, com destaque para as seguintes:

Licenciamentos AmbientaisA Coelba vem cumprindo o Termo de Compromisso firma-do com o Centro de Recursos Ambientais (CRA), visando licenciar, até 2008, todo o sistema elétrico em operação. O acordo prevê o licenciamento em bloco dos empreen-dimentos já existentes nas 15 Regiões Administrativas do estado: Metropolitana de Salvador, Litoral Norte, Recôn-cavo Sul, Litoral Sul, Extremo Sul, Nordeste, Paraguaçu, Sudoeste, Baixo Médio São Francisco, Piemonte da Dia-mantina, Irecê, Chapada Diamantina, Serra Geral, Médio São Francisco e Oeste.

Com a obtenção da licença de operação da Região Admi-nistrativa do Litoral Norte, em 2007, foram contabilizadas 11 Regiões Administrativas licenciadas. Os processos relativos às quatro licenças restantes ainda estão em análise pelo órgão ambiental e correspondem às seguintes Regiões Administrativas: Sudoeste, Recôncavo Sul, Nordeste e Metropolitana de Salvador. Até então, a regularização dos empreendimentos visando mitigar e/ou compensar possí-veis impactos ambientais alcançou o percentual positivo de 73% da meta total estabelecida.

Para a Coelba e o Grupo Neonergia, a obtenção das licenças ambientais representa um marco importante a ser conquistado, tanto para a empresa quanto para as comunidades que vêm sendo beneficiadas pelos pro-jetos de compensação socioambiental, condicionantes dessas licenças.

105Relatório de Sustentabilidade 2007 Coelba

Em relação às práticas ambientais, a empresa tem sua conduta alicerçada nos

seguintes compromissos:

1. Cumprir a legislação, as normas e os regulamentos ambientais.

2. Incluir no seu planejamento empresarial as componentes ambientais.

3. Melhorar continuamente o desempenho da gestão ambiental.4. Utilizar métodos de trabalho e materiais que previnam,

reduzam ou controlem a poluição.5. Assegurar que os fornecedores de serviços e produtos adotem

procedimentos ambientais compatíveis com os praticados pela empresa.

6. Incentivar projetos de pesquisa e inovações tecnológicas que resultem no uso eficiente dos recursos naturais.

7. Incentivar a comunicação com as partes interessadas, internas e externas, sobre

as questões ambientais.

A PolíticA de Meio AMbiente dA coelbA

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MEIO AMBIENTE106

Entre as condicionantes ambientais, destacam-se:

l Programa de Recuperação de Manguezal, em Mucuri;l Programa Despertar, de educação ambiental para esco-

las rurais de 20 municípios;l Programa de enriquecimento da mata nativa em área

pertencente à Estação Ecológica do Rio Preto;l Elaboração, em parceria com a Universidade Federal da

Bahia (UFBA), do Plano de Manejo do Parque das Sete Passagens, no município de Miguel Calmon;

l Apoio à reserva Caboranga, no município de Ipirá; l Programa de apoio à produção de artesanato de taboa

na comunidade de Maracangalha, no município de São Sebastião do Passé;

l Programa de Recuperação da Mata Atlântica, através da formação de minicorredores ecológicos nas bacias dos rios Mucugê, Caraíva e dos Mangues, no município de Porto Seguro;

l Plano de recuperação de áreas degradadas, ao longo do rio Santo Onofre;

l Construção do Centro de Educação Ambiental do Eco-parque de Una;

l Programa socioambiental no povoado de Brejões da Gruta, no município de Morro do Chapéu.

Programa de Recuperação de ManguezalAtendendo ao cumprimento de uma condicionante es-tabelecida na Licença de Operação das Linhas de Energia Elétrica da Região Administrativa do Extremo Sul, a Coelba está desenvolvendo o Programa de Recuperação de Man-guezal, no município de Mucuri. O programa está sendo realizado em parceria com a organização não-governa-mental Instituto Floresta Viva e conta com a participação da comunidade.

O programa tem como principal objetivo o monitoramen-to ambiental de uma área de cinco hectares do man-guezal em processo de restauração. Já foram plantadas, aproximadamente, 300 mil mudas de mangue, com a participação de duas famílias de catadores, que contri-buem com a mão-de-obra e o conhecimento empírico, recebendo, cada uma, o valor mensal de R$ 300,00 pelo seu trabalho. Em 2007, foram construídas duas casas para famílias de catadores, o que possibilitou o retorno de uma delas para a zona rural.

As metas do programa para 2008 são:

l Realizar atividades de educação ambiental nas escolas municipais e na comunidade, com a utilização de um jogo educativo e de um vídeo, ambos produzidos na primeira etapa do programa.

l Legalizar e fortalecer a Associação dos Catadores de Caranguejo de Mucuri.

l Produzir artigos científicos sobre metodologia de res-tauração, monitoramento e conservação dos mangue-zais com envolvimento de comunidades locais.

Formação de Minicorredores Ecológicos em Área de Mata AtlânticaO Projeto de Recuperação de Mata Atlântica e Proteção das Águas das Bacias dos Rios Caraíva, Mucugê e dos Mangues, que tem como objetivo a formação de minicorredores ecológicos visando a conexão florestal dos parques nacio-nais do Pau-Brasil e Monte Pascoal, é outra importante iniciativa da Coelba, em parceria com o Grupo Ambiental Natureza Bela. Este projeto vem sendo realizado em cum-primento de uma condicionante estabelecida na Licença de Operação das Linhas de Energia Elétrica da Região Admi-nistrativa do Litoral Sul.

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107Relatório de Sustentabilidade 2007 Coelba

Os minicorredores ecológicos constituem-se a partir do plantio de espécies nativas, conectando fragmentos isola-dos já existentes com extensões de ecossistemas naturais (corredores) da mata atlântica, com o objetivo de conser-var, ampliar e manter os processos evolutivos, de extrema importância biológica para a sustentação da biodiversida-de a longo prazo, permitindo a mobilidade e o intercâmbio genético dos componentes da flora e da fauna.

Durante o ano de 2007, estudos técnicos e científicos foram realizados, para o detalhamento da área do projeto, mapeando os fragmentos florestais mais importantes e as bacias hidrográficas, condição essencial para a formação de corredores ecológicos entre as unidades de conservação.

Participação em Fóruns, Conselhos e Grupos de Trabalho AmbientaisA melhoria das condições ambientais atuais e a prevenção de danos futuros tornam necessária a participação da Coelba em fóruns, conselhos e grupos de trabalho ambien-tais, nos âmbitos federal, estadual e municipal. Com isso, as partes interessadas passam a conheçer melhor a empresa, que, por sua vez, tem a possibilidade de implementar a multidisciplinaridade de cada novo empreendimento em conjunto com os públicos envolvidos.

Além de minimizar o impacto de suas atividades produ-tivas sobre o meio ambiente, a Coelba vem colaborando ativamente na promoção do desenvolvimento sustentável. Em 2007, a empresa manteve representação formalizada nos seguintes fóruns, conselhos e grupos de trabalho:

l Fórum Baiano de Mudanças Climáticas e de Biodiversidade;l Conselho Gestor da APA Lagoas do Abaeté;l Conselho Gestor da APA Santo Antônio;l Conselho Gestor da APA Coroa Vermelha;l Conselho Gestor da APA Caraíva – Trancoso;l Conselho Brasileiro de Manejo Florestal – FSC Brasil; l Grupo de Trabalho Manejo de Vegetação em Sistemas

Elétricos da Fundação Coge (nacional). Participações Internacionais e DestaquesEm 2007, a Coelba participou da 27ª Conferência Inter-nacional de Avaliação de Impacto Ambiental, realizada

na cidade de Seul, Coréia do Sul, na qual apresentou os seguintes trabalhos:

l “Os Resultados das Estratégias para Mitigar os Impactos Ambientais Causados pela Fotopoluição na Conservação das Tartarugas Marinhas no Brasil”.

l “Os Impactos Econômicos e Ambientais da Eletrificação Rural Usando Sistemas Fotovoltaicos no Brasil”.

l “Como uma Concessionária de Distribuição de Energia no Brasil está Reduzindo Impactos Ambientais através da Implantação de um Sistema de Gestão Ambiental”.

A Coelba também participou do Seminário de Acompanha-mento dos Alunos Latinos do Curso de Avaliação Am-biental, na Costa Rica, no qual foi formada a Rede Latino-americana de Avaliação de Impacto, ligada à Associação Internacional de Avaliação de Impacto (IAIA).

Contribuições para a Redução de Impactos sobre o ClimaConsciente do seu papel para a redução do aquecimento global, a Coelba executa suas atividades de forma contro-lada, contribuindo para a preservação do meio ambiente. por meio do procedimento operacional Gerenciamento de Emissões Atmosféricas, que faz parte do Sistema de Gestão Ambiental, tanto a Coelba quanto as empresas

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MEIO AMBIENTE108

prestadoras de serviços têm de realizar manutenções preventivas dos equipamentos e veículos com motores a diesel, visando controlar e reduzir as emissões atmosfé-ricas de poluentes, fatores que concorrem para o aqueci-mento global.

Este monitoramento é realizado por fiscais da Coelba com o uso da escala Ringelmann. Quando as emissões estão fora dos padrões, é exigida a manutenção do veículo ou equipamento dentro de um prazo preestabelecido. Em 2007, menos de 5% dos equipamentos e caminhões estavam fora dos padrões. A empresa substituiu empilha-deiras e carrinhos de uso interno na sua sede por outros movidos a eletricidade.

A utilização de sistemas elétricos fotovoltaicos em unida-des consumidoras distantes da rede elétrica convencional é outra ação que está contribuindo para a redução dos ga-ses do efeito estufa. Em dezembro de 2007, existiam 10.133 desses sistemas implantados, o que significa que 33.601 toneladas de CO2 deixarão de ser emitidas para a atmosfe-ra durante os 21 anos de vida útil dos equipamentos.

Em 2008, a empresa pretende calcular todas as emissões da cadeia de seus processos produtivos, incluindo trans-porte de materiais e pessoas, com veículos próprios ou de

terceiros. Além disso, pretende desativar todos os gerado-res a diesel em funcionamento ou em reserva, substituin-do-os por redes de energia elétrica convencional.

educAção e sensibilizAção AMbientAl

A crescente importância das questões ambientais para to-dos os grupos sociais impõe à Coelba uma ação efetiva no sentido de contribuir para a construção de um cenário sus-tentável. Ampliando o seu foco de atuação, em 2007, além de promover treinamentos sobre as questões ambientais para colaboradores, parceiros e segmentos da sociedade, a Coelba estendeu essas ações aos filhos dos empregados das empresas prestadoras de serviços, por entender que isso reforça o seu compromisso com as gerações futuras.

Projeto Sempre-Viva Este projeto reúne Coelba, Ministério do Meio Ambiente, Governo do Estado da Bahia, Universidade Católica do Salvador, Universidade Estadual de Feira de Santana, Caixa Econômica Federal e Prefeitura Municipal de Mucugê com o objetivo de preservar uma variedade de sempre-viva, espécie ameaçada de extinção, no parque municipal de Mucugê, Chapada Diamantina.

A Coelba e a Prefeitura Municipal de Mucugê dotaram o parque de equipamentos de informática e de geoproces-samento que estão ajudando a produzir e sistematizar as informações geográficas da região, contribuindo para a geração de conhecimento e informação. Em 2007, o parque recepcionou 14.362 visitantes, sendo 8.339 ecoturis-tas, 3.277 estudantes, 514 pesquisadores e 2.232 moradores locais, incluindo guias da região.

A meta da Coelba para 2008 é continuar o apoio ao parque mediante convênio para atualizar o sistema de informa-ções, o que permitirá visualizar as informações georrefe-renciadas em 3D, e, conseqüentemente, proporcionará um maior atrativo para os visitantes.

Projeto Despertar O Projeto Despertar, resultado de parceria entre a Coelba e o Serviço Nacional de Aprendizagem Rural – Administração Regional da Bahia, veio fortalecer as ações de educação ambiental para o público infanto-juvenil, em 2007. O proje-

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109Relatório de Sustentabilidade 2007 Coelba

to pretende formar uma nova mentalidade nas crianças e jovens das escolas públicas da área rural, através de um trabalho educacional no qual são inseridos temas como meio ambiente, cidadania, saúde, ética, trabalho e consu-mo consciente. No ano, foram beneficiados 20.329 alunos de 285 escolas em 20 municípios.

Trilha Ecológica da CoelbaO Programa de Educação Ambiental, realizado em parceria com a Universidade Católica do Salvador, destaca a impor-tância da questão ambiental no cotidiano das pessoas. É realizado na trilha ecológica da Coelba, com 1 km de exten-são, localizada em uma área de aproximadamente 11.500 m2 de mata atlântica, na sede da empresa.

A trilha é composta por cinco ecoestações: fauna, flora, água, lixo e abelha. Cada uma possui o seu espaço físico, que serve de instrumento para a prática da educação am-biental. Vivência, jogos, dinâmicas e oficinas são atividades que facilitam a compreensão de questões relativas ao meio ambiente, resultantes de interações entre os aspectos biológicos, físicos, sociais e culturais.

Em 2007, um total de 17 escolas e instituições realizaram 30 visitas à trilha ecológica, com a participação de 1.530 alunos. A meta para 2008 consiste em melhorar a estrutu-ra física das ecoestações e aumentar em 30% o número de escolas participantes.

Educação Ambiental para Colaboradores e Parceiros O investimento da Coelba em educação ambiental é dire-cionado a colaboradores e parceiros e tem como propósito capacitar os profissionais para considerar os aspectos ambientais em suas atividades e agir de forma ambiental-mente responsável.

Em 2007, a Coelba estendeu esta ação para um novo público. A empresa promoveu o encontro Educando para o Futuro, voltado para os filhos dos parceiros.

CURSOS NA ÁREAAMBIENTAL PARTICIPANTES VALOR

INVESTIDO (R$)Poda de Árvores 196 15.745,00

Educação Ambiental para Empregados 89 3.482,00

Congressos e Seminários 258 11.995,00

Seminário Educando para o Futuro 150 2.000,00

Total 613 31.222,00

Redução do Consumo Próprio de Energia ElétricaCom o objetivo de evitar o desperdício, reduzir o consumo próprio e incentivar o uso racional da energia, a Coelba vem realizando a campanha Economizar Energia é uma Atitude Inteligente, dirigida a seus colaboradores. A empresa im-plantou diversas medidas de redução de consumo próprio em subestações, a exemplo de substituição de lâmpadas e relés e redução dos pontos de iluminação.

Com as ações implementadas, registrou-se uma redução de 4,95% no consumo próprio. A meta para 2008 é a redu-ção de 1,25% em relação a 2007.

CONSUMO DE ENERGIA (KWh)

2005 2006 2007

17.0

43.9

92

16.10

0.18

2

15.3

03.16

9

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MEIO AMBIENTE110

GerenciAndo o iMpActo AMbientAl

Reduzir o impacto causado por suas atividades sobre o meio ambiente faz parte das estratégias da Coelba, que adota práticas de Produção Mais Limpa, Ecoeficiência e Fator X Ambiental, de forma pioneira no setor elétrico, iniciou o desenvolvimento de uma importante ferramenta de gestão ambiental, o projeto de Análise do Ciclo de Vida para alguns dos seus processos produtivos1. A empresa vem consolidando o seu Sistema de Gestão Ambiental por meio da produção e divulgação de materiais informativos, e da atuação dos auditores internos baseada na norma ISO 14001, com o conseqüente aperfeiçoamento dos registros dos indicadores ambientais.

Sistema de Gestão AmbientalO Sistema de Gestão Ambiental foi implantado para as ati-vidades de construção de redes, poda de árvores e limpeza e reabertura de faixas de servidão e engloba procedimen-tos referentes à gestão de emissões atmosféricas, produtos químicos, resíduos sólidos, emissões sonoras, gerenciamen-to de impactos na fauna e flora para abertura, limpeza e reabertura de faixa de servidão e poda de árvores.

Em 2007, além do monitoramento de indicadores am-bientais como fumaça preta, emissões sonoras, vegetação suprimida, notificações e reclamações de partes interes-sadas, a Coelba intensificou os treinamentos do SGA nas regionais e realizou o curso de auditoria ambiental interna, formando 24 auditores.

A certificação ISO 14001 para a atividade de poda de árvores em Salvador, prevista para 2007,

não aconteceu devido à mudança da empresa prestadora de serviço

que desenvolvia a atividade, o que comprometeu o processo de certificação. A implantação do SGA para a manutenção de linhas,

redes e subestaçãoes prevista tam-bém para 2007 foi adiada para 2008.

Produção Mais Limpa Mais que um programa ou projeto, a Produção Mais Lim-pa representa uma quebra de paradigmas na maneira de trabalhar, projetar, operar e manter o sistema de distri-buição da Coelba. Isso vem sendo conseguido ao longo dos últimos 4 anos, em especial na execução do programa de eletrificação rural Luz para Todos. Em 2007, a empresa construiu diversas obras em áreas de proteção ambiental sem supressão da vegetação, usando cabos protegidos, traçados margeando estradas, desvios de maciços de ve-getação nativa, de árvores de espécies em extinção, raras ou endêmicas. Os indicadores comprovam a evolução da empresa na forma de construir com o mínimo impacto sobre o meio ambiente.

HECTARE DE VEGETAÇÃO NATIVASUPRIMIDA POR EXTENSÃO DE REDE

CONSTRUÍDA POR ANO

2005 2006 2007

0,07

6

0,05

1

0,00

8

Hectare Suprimido/Rede Construída (ha/km)

PERCENTUAL DE OBRASSEM SUPRESSÃO VEGETAL (% OBRAS)

2005 2006 2007

95

96,0

4

97,7

9

Gestão da Arborização UrbanaAs árvores são um fator de valorização e de promoção de qualidade de vida para os habitantes das cidades. Manter o serviço de distribuição de energia elétrica e preservar a arborização urbana é um desafio que exige uma atuação cada vez mais profissional da Coelba.

A meta

prevista para 2008 é ampliar o escopo do

SGA para as atividades de operação e manutenção

de subestações.

1 Este projeto encontra-se detalhado no item P&D Voltados para o Meio Ambiente.

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111Relatório de Sustentabilidade 2007 Coelba

Em 2007 foi formado o grupo de trabalho Manejo de Arbori-zação e Sistemas Elétricos, ligado à Fundação Coge – Comitê Gestor –, para elaborar padrões nacionais de poda de árvores urbanas e limpeza de faixas de servidão, entre outros temas de interesse comum. A Coelba participa desse grupo, agregan-do valor com a experiência obtida no manejo de espécies dos mais diversos biomas existentes no estado da Bahia.

A Coelba, em 2007, ministrou cursos de poda de árvores em Juazeiro, Valença, Santo Antônio de Jesus, Barreiras e Lauro de Freitas, capacitando 290 pessoas, entre colaboradores, parceiros e funcionários de prefeituras e empreiteiros, no total de 80 horas.

Preservação das Construções HistóricasAlém dos impactos causadas no meio ambiente, o desen-volvimento tecnológico também vem alterando rapida-mente o aspecto das cidades, sobretudo das edificações e conjuntos arquitetônicos históricos. A preservação do patrimônio cultural é, ao mesmo tempo, uma preocupação contemporânea relacionada à memória dos antepassados e à herança que será deixada para o futuro.

Consciente dos cuidados que devem estar associados ao seu papel de agente transformador da sociedade, a Coelba executa intervenções em áreas tombadas, cumprindo as exigências legais. Em 2007, a companhia concluiu uma série de ações iniciadas em 2005, com a assinatura de um Termo de Ajustamento de Conduta com o Ministério Pú-blico, com o intuito de promover a recuperação da fachada de 155 imóveis localizados no bairro do Santo Antônio Além do Carmo, no Centro Histórico de Salvador, cujos padrões de entrada de energia elétrica estavam em desacordo com a legislação que determina que as fachadas de imóveis tombados ou localizados em perímetro de tombamento não podem ser descaracterizadas.

A Coelba realizou uma campanha nas emissoras de rádio de Salvador e também produziu e divulgou 10.000 cartilhas sobre a preservação das construções históricas. As cartilhas foram distribuídas pelo Ministério Público do Estado da Bahia, Instituto do Patrimônio Histórico e Artís-tico Nacional (IPHAN), Instituto do Patrimônio Artístico e Cultural do Estado da Bahia (IPAC), Fundação Gregório de Matos e pela ONG Viva Salvador, órgãos signatários do TAC.

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MEIO AMBIENTE112

projetos de p&d VoltAdos Ao Meio AMbiente

No ano de 2007, a Coelba investiu R$ 428 mil em proje-tos de pesquisa e desenvolvimento em meio ambiente, aplicando 100% dos recursos em universidades e empresas baianas. Os projetos desenvolvidos foram:

Desenvolvimento de Cruzetas de Eucalipto: Reduzindo a Pressão pelo Uso de Recursos Naturais Iniciado em 2005, o projeto de P&D para desenvolvimento de cruzetas de madeira reflorestada, feitas a partir de eu-calipto plantado e adaptado no estado da Bahia, teve como parceiros a Universidade Federal da Bahia e um fornecedor local. O projeto foi concluído em 2007, e as cruzetas desen-volvidas já estão em uso experimental na rede de distribui-ção da empresa, contando com a aprovação dos eletricistas e técnicos das áreas de projeto, manutenção, padronização e meio ambiente.

2007

95

CONSUMO DE CRUZETAS DE MADEIRA NATIVAE DE CONCRETO NA COELBA

153.

371

252.

713

24.7

75

282.

232

2005 2006

25.9

63

24.5

57

Cruzetas de madeira Cruzetas de concreto

Energia Limpa com Sistemas Fotovoltaicos Domiciliares O programa de universalização do uso da energia elétrica tornou obrigatório para as concessionárias promover o acesso a esse serviço público. A Bahia, um dos maiores estados brasileiros em extensão geográfica, possui a maior população rural sem energia elétrica do país, com cerca de 430 mil domicílios. A baixa densidade demográfica em algumas regiões e a longa distância das redes elétricas, fatores que dificultam a implantação de redes de distribui-ção convencionais devido ao elevado custo financeiro das obras, representam um grande desafio para a Coelba.

Para vencer este desafio, desde 2005, a Coelba passou a utilizar Sistemas Individuais de Geração de Energia Elétrica com Fontes Intermitentes (SIGFI), com painéis fotovoltai-cos. Foram definidos os seguintes critérios para determinar o atendimento com energia solar fotovoltaica:

l Perfil de carga compatível com o sistema a ser instalado;l Índice do custo por consumidor maior que R$ 13.872,00;l Domicílios em área de proteção ambiental rígida.

O sistema solar fotovoltaico é dimensionado para garantir autonomia mínima de dois dias. A instalação é gratuita e o cliente paga apenas o valor subsidiado equivalente ao con-sumo mensal de 13 kWh, tendo direito ao serviço de atendi-mento da empresa via call center. Apesar das limitações de carga do sistema, a satisfação dos clientes atendidos com SIGFI é superior a 75%. Do total de 10.133 sistemas instala-dos nos três últimos anos, 6.282 aconteceram em 2007.

Os Sistemas Individuais de Geração de Energia Elétrica com Fontes Intermitentes representam uma solução

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113Relatório de Sustentabilidade 2007 Coelba

sustentável, pois o silício, material ativo na maioria dos módulos, é o segundo elemento mais abundante na superfície terrestre. Além disso, o sistema fotovoltaico é silencioso, estático e não causa desgaste de materiais, convertendo diretamente a energia solar em energia elétrica. Os sistemas são implantados sem necessidade de abertura de faixas de servidão nem supressão de vege-tação, pois não são utilizados postes, fazendo com que esta seja a melhor opção de eletrificação em unidades de conservação ambiental rigorosa.

Um bom exemplo de utilização desse sistema solar foi a eletrificação das 23 residências

das comunidades nativas do Vale do Pati, localizado no Parque Nacional da Chapa-da Diamantina, uma unidade de conser-

vação de proteção integral, onde não é per-mitida a instalação de redes convencionais.

Avaliação do Ciclo de Vida de Componentes do Sistema de Distribuição de Energia ElétricaA avaliação do ciclo de vida é um novo patamar de exigência internacional a fornecedores de matérias-primas e serviços. Trata-se de um instrumento de avaliação do impacto am-biental associado a um produto ou processo, que compre-ende etapas que vão desde a retirada das matérias-primas elementares da natureza à disposição do produto final, após o uso. Esta avaliação permite uma visão abrangente dos impactos provocados no meio ambiente, possibilitando a identificação das medidas mais adequadas para sua minimi-zação, constituindo-se, portanto, numa técnica de gerencia-mento ambiental e de desenvolvimento sustentável.

A realização de estudo do ciclo de vida para os principais componentes do sistema de distribuição permitirá quanti-ficar valores agregados de custos ambientais e identificar os fatores que causam a redução do seu tempo de vida útil.

O estudo de avaliação do ciclo de vida proposto neste projeto é inovador entre as concessionárias de distribuição de energia elétrica do país. Irá detalhar as etapas dos pro-cessos de aquisição, armazenagem, utilização e disposição final de componentes das redes aéreas de distribuição de energia elétrica. Com os processos identificados e quan-tificados, a Coelba poderá adotar medidas para reduzir os

A meta

da empresa é a instalação de mais 3.000

painéis em 2008.

Me t

A P A r A 2 0 0 8

Concluir a avaliação do ciclo de vida dos com-

ponentes da unidade padrão da rede área de

distribuição, identifi-cados em 2007.

M

etA P Ar

A 2008

impactos ambientais associados e melhorar a qualidade dos seus processos, visando a ecoeficiência, ou seja, a capacidade de distribuir mais energia utilizando menos matéria-prima e com menor impacto ambiental.

Os resultados deste projeto, no qual a Coelba tem como parceiras a Uni-versidade Federal da Bahia, por intermédio da Rede de Tecnolo-gias Limpas, e a Universidade de Brasilia, poderão servir de base para outros estudos da empresa e de outras concessionárias do setor elétrico.

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MEIO AMBIENTE114

Gestão sustentáVel dos resíduos

Para gerir os resíduos gerados em seus processos produ-tivos com base no princípio dos 4 R – repensar, reduzir, reaproveitar e reciclar –, em 2007, a Coelba aprimorou alguns controles, identificou e classificou diversos resídu-os e construiu, no almoxarifado de Campinas, uma base para armazenamento de transformadores de distribuição avariados, atendendo às legislações ambiental e de segu-rança vigentes.

A gestão de resíduos gerados pelos colaboradores, antes restrita a lâmpadas de descarga, foi estendida para o óleo residual doméstico, evitando o descarte na rede convencio-nal ou de forma ainda mais inadequada.

PRINCIPAIS RESÍDUOS SÓLIDOS INERTES GERADOS

MATERIAL UNIDADE 2005 2006 2007

Aço Galvanizado kg 48.314 64.589 59.980

Cabo de Alumínio Multiplexado kg 85.029 104.452 120.420

Chaves e Pára-raios un. 3.419 4.668 5.475

Cruzetas de Madeira un. 1.879 1.623 2.714

Ferro kg 6.622 11.682 133.049

Fios e Cabos de Alumínio kg 92.043 131.538 93.660

Fios e Cabos de Cobre kg 81.109 67.024 57.446

Isoladores un. 30.618 52.021 58.037

Medidores kg 41.328 90.393 47.074

Postes de Concreto un. 4.184 4.168 8.798

PVC kg 276 1.239 981

Transformadores kg 5.291 14.153 8.826

Sucata de Geladeiras t ND 304 666

MATERIAIS RECICLADOS E RECUPERADOS

MATERIAL UNIDADE 2006 2007

Cartucho de Impressora un. 6.028 5.827

Medidores de Energia un. 22.232 43.696

Óleo Mineral Isolante l 379.617 249.000

Papel de Escritório kg 23.700 112.500

Plástico kg 890 ND

Transformadores de Distribuição un. 932 1.939

Computadores 1 un. ND 1681 Computadores doados.

Descarte de Lâmpadas FluorescentesDesde 2004, a Coelba coleta as lâmpadas fluorescentes queimadas de suas instalações, através de coletores apro-priados, estendendo este serviço aos seus colaboradores, às unidades de baixa renda que fazem parte do programa de eficientização da Coelba e ao Centro Administrativo do Estado da Bahia. Após coletadas, as lâmpadas são descon-taminadas por empresa especializada e licenciada pelo órgão ambiental.

RESÍDUOS PERIGOSOS GERADOS

MATERIAL UNIDADE 2005 2006 2007

Lâmpadas de Descarga un. 1.900 2.237 20.175 1

Baterias de Celulares un. 46 18 2 781

Baterias Chumbo- ácidas de SE’s, cód. 2794 (ONU)

kg 0 3.130 20.700

1 Aumento devido à ampliação do programa para as 56 repartições do Centro Administrativo da Bahia.2 Informações do Edifício-sede e Escritório de Barreiras.

Campanha para Coleta de Óleo ResidualPara ampliar a gestão de resíduos além daqueles produ-zidos nos seus processos produtivos, a Coelba iniciou a Campanha dos Biocombustíveis com o objetivo de coletar o óleo residual produzido nas casas dos seus colaboradores e nos dois restaurantes da empresa.

Para transformar esse resíduo em biocombustível foi firma-da uma parceria com uma indústria local que, periodica-mente, se encarrega da coleta, transporte e processamento.

A campanha, que teve início no final de 2007, já recolheu 175 litros de óleo comestível e, em 2008, será estendida às residências dos empregados das empresas prestado-ras de serviços.

TransporteA Coelba atua numa área de 567 mil quilômetros quadra-dos, em todo o estado da Bahia. Para realizar o trabalho de distribuir energia elétrica a todos os seus clientes, são utilizados veículos cujas emissões de CO e CO2 que, em-bora sejam dissipadas no meio ambiente, não provocam impactos significantes. Mesmo assim, a companhia realiza o monitoramento da emissão de fumaça preta por seus veículos e os das empresas terceirizadas.

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115Relatório de Sustentabilidade 2007 Coelba

“Antes do projeto de ForMAção de Minicorredores ecolóGicos, nA costA do descobriMento, A nAturezA belA não erA conhecidA pelA sociedAde. juntAMente coM A coelbA, nós cresceMos e outros projetos ForAM surGindo. A coelbA reViGorou nossAs ForçAs. MuitA Gente do Município de itAbelA não sAbiA que A coelbA FAziA esse trAbAlho sociAl e AMbientAl; então, cobrAVA Muito. AGorA que coMeçArAM A conhecer, deixArAM de cobrAr e pAssArAM A pArticipAr e querer sAber MAis.” Carielli Souza Santos Natureza Bela

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MEIO AMBIENTE116

INDICADORES DE DESEMPENHO AMBIENTAL

USO DE RECURSOS NATURAIS

RECURSO UNIDADE 2005 2006 2007

Consumo anual de água m3 70.031 77.640 65.152

Consumo anual de combustíveis fósseis - Diesel 1 l 334.421 468.217 728.333

Consumo anual de combustíveis fósseis - Gasolina l 1.760.136 1.507.382 1.514.752

Consumo anual de energia kWh 17.043.992 16.100.182 15.303.169

Consumo anual de água por empregado l 25,23 28,53 23,95

Consumo anual de energia por empregado kWh 6.139,77 5.917,00 5.626,16

Cruzetas de madeira nativa 2 ha 25.963 24.557 24.775

Óleo combustível para usinas térmicas l 257.512 270.090 280.817

Mata nativa suprimida nas obras ha 658,42 615,43 67,831 Aumento devido à substituição de todas as caminhonetes a gasolina por diesel, por determinação da Diretoria.2 Valores autorizados pelos órgãos ambientais; na prática, na maioria das vezes a supressão é menor que a autorizada.

RESÍDUOS GASOSOS

UNIDADE 2005 2006 2007

Gás Freon R-12 3 kg não houve 131,12 4503 Retirado das geladeiras velhas e ineficientes substituídas pela Coelba em Salvador.

RESÍDUOS GASOSOSEmissões de Gases de Efeito Estufa na Geração Termoelétrica na Usina de Ilha GrandeANO C CO CH4 NOX

2005 208 9,45 2,07 9,45

2006 213 9,69 2,12 9,69

2007 222 10,08 2,25 10,08

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117Relatório de Sustentabilidade 2007 Coelba

INDICADORES DE DESEMPENHO AMBIENTAL

ANO QUANTIDADE MULTA/AUTUAçãO ÓRGãO AUTUADOR

2005 3 Não-cumprimento de condicionantes e atraso no pedido de licença de operação. Centro de Recursos Ambientais

Poluição de resíduos sólidos e visuais na zona da orla marítima no município de Conde. Prefeitura Municipal de Conde

Supressão de 2 ha de vegetação de mata atlântica na APA Itacaré/Serra Grande. IBAMA

2006 0 - -

2007 4 Não-cumprimento de condicionante. Centro de Recursos Ambientais da Bahia (CRA)

Supressão de vegetação indevida. Centro de Recursos Ambientais da Bahia (CRA)

Poluição por resíduos sólidos na orla marítima do município de Conde. Prefeitura Municipal de Conde

Retirada de árvore de área pública sem autorização. Prefeitura Municipal de Porto Seguro

ESPÉCIES AMEAçADAS DE EXTINçãO

OBRA BIOMA GRUPO ESPÉCIE FAMÍLIA NOME VULGAR CATEGORIA

LUZ PARA TODOS

Caatinga

Flora

Syagurs coronata Arecaceae Ouricuri -

Myracrodruon urundeuva Anacardiaceae Aroeira Vulnerável

Shinopsis brasiliensis Engl. Anacardiaceae Baraúna Vulnerável

Sondias tuberosa Anacardiaceae Umbuzeiro Vulnerável

Sideroxylon obtusifolium Sapotaceae Quixabeira Vulnerável

Anadenanthera colubrina var. cebil Leguminosae mimosoideae Angico -

Astronium fraxinifolim Anacardiaceae Gonçalo-Alves Vulnerável

Cerrado

Caryocar brasiliense Aryocaraceae Pequi Vulnerável

Shinopsis brasiliensis Engl. Anacardiaceae Baraúna Vulnerável

Astronium fraxinifolim Anacardiaceae Gonçalo-Alves Vulnerável

Myracrodruon urundeuva Anacardiaceae Aroeira Vulnerável

Sondias tuberosa Anacardiaceae Umbuzeiro Vulnerável

Sideroxylon obtusifolium Sapotaceae Quixabeira Vulnerável

Anadenanthera colubrina var. cebil Leguminosae mimosoideae Angico -

Amburana cearenses Fabaceae Imburana-de-cheiro Vulnerável

Mata Atlântica

Myracrodruon urundeuva Anacardiaceae Aroeira Vulnerável

Shinopsis brasiliensis Engl. Anacardiaceae Baraúna Vulnerável

Sondias tuberosa Anacardiaceae Umbuzeiro Vulnerável

Sideroxylon obtusifolium Sapotaceae Quixabeira Vulnerável

Anadenanthera colubrina var. cebil Leguminosae mimosoideae Angico -

Astronium fraxinifolim Anacardiaceae Gonçalo-Alves Vulnerável

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MEIO AMBIENTE118

INDICADORES DE DESEMPENHO AMBIENTAL

RECUPERAçãO DE ÁREAS DEGRADADAS META 2008 2007 2006 2005Área preservada e/ou recuperada por manejo sustentável de vegetação sob as linhas de transmissão e distribuição (em ha) ND ND ND

Área preservada/total da área preservada na área de concessão exigida por lei (%) ND ND NDContribuição para o aumento de áreas verdes nos municípios pelo Programa de Arborização Urbana (em ha) ND ND ND

Rede protegida isolada (rede ecológica ou linha verde) na área urbana (em km) 1.168 532 457Percentual da rede protegida isolada/total da rede de distribuição na área urbana % 4,21% 2% 2%Gastos com gerenciamento do impacto ambiental (arborização, manejo sustentável, com equipamentos e redes protegidas) (R$ mil) 14.702.714 ND ND

Quantidade de acidentes por violação das normas de segurança ambiental ND ND NDNúmero de autuações e/ou multas por violação de normas ambientais 4 0 3Valor incorrido em autuações e/ou multas por violação de normas ambientais (R$ mil) 212 0 140

GERAçãO E TRATAMENTO DE RESÍDUOS META 2008 2007 2006 2005Emissão

Volume anual de gases do efeito estufa (CO2, CH4, N2O, HFC, PFC, SF6), emitidos na atmosfera (em toneladas de CO2 equivalentes) 244,41 235,07 229,59

Volume anual de emissões destruidoras de ozônio (em toneladas de CFC equivalentes) 0 0,015 0,02 0Efluentes

Volume total de efluentes NA NA NAVolume total de efluentes com tratamento NA NA NAPercentual de efluentes tratados (%) NA NA NA

SólidosQuantidade anual (em toneladas) de resíduos sólidos gerados (lixo, dejetos, entulho etc.) 1.577,30 1.518,56 601,81Percentual de resíduos encaminhados para reciclagem sem vínculo com a empresa % ND ND NDPercentual de resíduos reciclados por unidade ou entidade vinculada à empresa(projeto específico) % ND ND ND

Gastos com reciclagem dos resíduos (R$ mil) ND ND NDPercentual do material de consumo reutilizado (matérias-primas, equipamentos, fios e cabos elétricos) % ND ND ND

Gastos com destinação final de resíduos não perigosos (R$ mil) ND ND ND

MANEjO DE RESÍDUOS PERIGOSOS META 2008 2007 2006 2005Percentual de equipamentos substituídos por óleo mineral isolante sem PCB (Ascarel) NA 0% 0% 0%Percentual de lâmpadas descontaminadas em relação ao total substituído na empresa 100% 100% 100% 100%Percentual de lâmpadas descontaminadas em relação ao total substituído nas unidades consumidoras % ND ND ND

Gastos com tratamento e destinação de resíduos tóxicos (incineração, aterro, biotrata-mento etc.) (R$) 349.471,80 379.617,00 247.248,41

USO DE RECURSOS NO PROCESSO PRODUTIVO E EM PROCESSOSGERENCIAIS DA ORGANIzAçãO META 2008 2007 2006 2005

Consumo total de energia por fonte:hidrelétrica (em kWh) 1,50% 15.303.169 16.100.182 17.043.992combustíveis fósseis (litros) 280.817 0 0fontes alternativas (gás, energia eólica, energia solar etc.) (em kWh) 0,3 0,3 0,3

Consumo total de energia (em kWh) 1,50% 15.303.169 16.100.182 17.043.992Consumo de energia por kWh distribuído (vendido) 0,0013 0,15 0,17Consumo total de combustíveis fósseis pela frota de veículos da empresa por quilômetro rodado

diesel 728.333 468.217 334.421gasolina 1.514.752 1.507.382 1.760.136álcool NA NA NA NAgás natural NA NA NA NA

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119Relatório de Sustentabilidade 2007 Coelba

INDICADORES DE DESEMPENHO AMBIENTALUSO DE RECURSOS NO PROCESSO PRODUTIVO E EM PROCESSOSGERENCIAIS DA ORGANIzAçãO META 2008 2007 2006 2005

Consumo total de água por fonte (em m3)abastecimento (rede pública) 5% 65.152 77.640 70.031fonte subterrânea (poço) NA NA 0 0captação superficial (cursos d’água) NA NA NA NA

Consumo total de água (em m3) 5% 65.152 77.640 70.031Consumo de água por empregado (em m3) 23,95 28,53 25,23Redução de custos obtida pela redução do consumo de energia, água e material de consumo. (R$ mil) ND ND ND

ORIGEM DOS PRODUTOS – MATERIAL DE CONSUMO META 2008 2007 2006 2005Percentual do material adquirido em conformidade com os critérios ambientais verifica-dos pela empresa/total de material adquirido % % % %

Percentual do material adquirido com Selo Verde ou outros (Procel, Inmetro etc.) % 0% 0% 0%Percentual do material adquirido com certificação florestal (Imaflora, FSC e outros) % 0% 0% 0%

EDUCAçãO E CONSCIENTIzAçãO AMBIENTAL META 2008 2007 2006 2005Educação Ambiental – Na Organização

Número de empregados treinados nos programas de educação ambiental - 395 331 138Percentual de empregados treinados nos programas de educação ambiental/total de empregados % 15% 12% 5%

Número de horas de treinamento ambiental/total de horas de treinamento - 0,02 0,77 0,45Recursos Aplicados (R$ mil) - 31,2 17 7

Educação Ambiental – ComunidadeNúmero de unidades de ensino fundamental e médio atendidas 6% 24 36 60Percentual de escolas atendidas/número total de escolas da área de concessão 0,00% 0,02% 0,18% 0,30%Número de alunos atendidos 4200 2.480 6.321 9.678Percentual de alunos atendidos/número total de alunos da rede escolar da área de concessão 0,19% 0,11% 0,48% 0,73%

Número de professores capacitados - 1328 373 359Número de unidades de ensino técnico e superior atendidas -Percentual de escolas atendidas/número total de escolas da área de concessão % % % %Número de alunos atendidos -Percentual de alunos atendidos/número total de alunos da rede escolar da área de concessão % % % %

Recursos Aplicados (R$ mil) 2.492,31 905 795PEEs DESTINADOS à FORMAçãO DA CULTURA EM CONSERVAçãO E USO RACIONAL DE ENERGIA META 2008 2007 2006 2005Número de domicílios do segmento baixa renda atendidos pelo programa - 202.000 204.000 200.000Percentual de domicílios do segmento baixa renda atendidos pelo programa sobre total de domicílios do segmento baixa renda % ND ND ND

Número de equipamentos eficientes doados 32.254 104.451 59.248 66.426Número de domicílios atendidos para adequação das instalações elétricas da habitação 1.510 1.045 2.000 0Número de profissionais eletricistas treinados pelo programa - 0 0 0PEEs Aquecimento SolarNúmero de sistemas de aquecimento solar instalados 3 4 4 26PEEs Gestão Energética MunicipalNúmero de municípios atendidos pelo programa de gestão energética municipal - 0 0 4Percentual de municípios atendidos sobre total de municípios da área de concessão % 0% 0% 0,96%P&D Voltados ao Meio AmbienteRecursos Aplicados (R$ mil) 422 365 216 68Número de Patentes registradas no INPI ND ND ND ND

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A N E X OS

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121Relatório de Sustentabilidade 2007 Coelba

BALANÇO SOCIAL – IBASE Balanços sociais da controladora para os exercícios findos em 31 de dezembro de 2007 e de 2006 (informação adicional)

1 - BASE DE CÁLCULO 2007 R$ mil

2006R$ mil (reclassificado)

Receita Líquida (RL) 2.898.234 2.522.252Resultado Operacional (RO) 861.859 684.132Folha de Pagamento Bruta (FPB) 161.332 165.856Valor Adicionado Total (VAT) 3.149.112 2.927.490

2 - INDICADORES SOCIAIS INTERNOS 2007 2006R$ mil % sobre FPB % sobre RL % sobre VAT R$ mil % sobre FPB % sobre RL % sobre VAT

Alimentação 7.833 4,86 0,27 0,25 7.436 4,48 0,29 0,25Encargos sociais compulsórios 43.374 26,89 1,50 1,38 45.954 27,71 1,82 1,57Previdência privada 5.079 3,15 0,18 0,16 7.684 4,63 0,30 0,26Saúde 8.720 5,41 0,30 0,28 7.131 4,30 0,28 0,24Segurança e saúde no trabalho 1.770 1,10 0,06 0,06 1.255 0,76 0,05 0,04Educação 326 0,20 0,01 0,01 273 0,16 0,01 0,01Cultura - 0,00 0,00 0,00 - 0,00 0,00 0,00Capacitação e desenvolvimento profissional 2.445 1,52 0,08 0,08 2.598 1,57 0,10 0,09Creches ou auxílio-creche 404 0,25 0,01 0,01 368 0,22 0,01 0,01Esporte 107 0,07 0,00 0,00 225 0,14 0,01 0,01Participação nos lucros ou resultados 30.856 19,13 1,06 0,98 29.342 17,69 1,16 1,00Transporte 929 0,58 0,03 0,03 1.029 0,62 0,04 0,04Outros 469 0,29 0,02 0,01 2.544 1,53 0,10 0,09Total - Indicadores sociais internos 102.311 63,42 3,53 3,25 105.838 63,81 4,20 3,62

3 - INDICADORES SOCIAIS EXTERNOS 1 2007 2006R$ mil % sobre RO % sobre RL % sobre VAT R$ mil % sobre RO % sobre RL % sobre VAT

Educação 914 0,11 0,03 0,03 1.366 0,20 0,05 0,05Projeto Jovem Cidadão 312 0,04 0,01 0,01 619 0,09 0,02 0,02Outros 601 0,07 0,02 0,02 747 0,11 0,03 0,03

Cultura 21.387 2,48 0,74 0,68 1.400 0,20 0,06 0,05Projeto FazCultura 187 0,02 0,01 0,01 1.396 0,20 0,06 0,05Lei Rouanet 2.000 0,23 0,07 0,06 - 0,00 0,00 0,00Lei do Audiovisual 4.200 0,49 0,14 0,13 - 0,00 0,00 0,00Fundo de Cultura 15.000 1,74 0,52 0,48 - 0,00 0,00 0,00Outros - 0,00 0,00 0,00 4 0,00 0,00 0,00

Saúde e saneamento 876 0,10 0,03 0,03 228 0,03 0,01 0,01Esporte 90 0,01 0,00 0,00 270 0,04 0,01 0,01Combate à fome e segurança alimentar 1 0,00 0,00 0,00 6 0,00 0,00 0,00Desenvolvimento social 240.699 27,93 8,31 7,64 193.783 28,33 7,68 6,62

Luz no Campo/Luz para Todos 82.566 9,58 2,85 2,62 90.659 13,25 3,59 3,10Universalização 157.918 18,32 5,45 5,01 102.860 15,04 4,08 3,51Projeto ELOS 215 0,02 0,01 0,01 263 0,04 0,01 0,01

Comunidade 900 0,10 0,03 0,03 1.384 0,20 0,05 0,05Projeto Coelba ao Seu Lado 37 0,00 0,00 0,00 183 0,03 0,01 0,01Doações e contribuições 862 0,10 0,03 0,03 1.201 0,18 0,05 0,04

Pesquisa e Desenvolvimento Tecnológico 19.592 2,27 0,68 0,62 9.276 1,36 0,37 0,32Total das contribuições para a sociedade 284.509 33,01 9,81 9,03 207.714 30,36 8,24 7,10

Tributos (exceto encargos sociais) 1.644.581 190,82 56,74 52,22 1.457.022 212,97 57,77 49,77Total - Indicadores sociais externos 1.929.090 223,82 66,56 61,26 1.664.736 243,34 66,00 56,87

4 - INDICADORES AMBIENTAIS 1 2007 2006R$ mil % sobre RO % sobre RL % sobre VAT R$ mil % sobre RO % sobre RL % sobre VAT

Investimentos relacionados com a operação da empresaManejo da vegetação 6.705 0,78 0,23 0,21 5.780 0,84 0,23 0,20Substituição de equipamentos 2.195 0,25 0,08 0,07 782 0,11 0,03 0,03Reciclagem de óleo 397 0,05 0,01 0,01 501 0,07 0,02 0,02Licenciamento ambiental 2.145 0,25 0,07 0,07 849 0,12 0,03 0,03Rede compacta ou isolada 12.104 1,40 0,42 0,38 19.836 2,90 0,79 0,68Educação ambiental 97 0,01 0,00 0,00 81 0,01 0,00 0,00Energia solar fotovoltaica 30.708 3,56 1,06 0,98 3.201 0,47 0,13 0,11Sistema de gestão ambiental 73 0,01 0,00 0,00 212 0,03 0,01 0,01Outros projetos ambientais 316 0,14 0,01 0,01 206 0,23 0,01 0,01

Total dos investimentos relacionados com a operação da empresa 54.740 6,35 1,89 1,74 31.447 4,60 1,25 1,07

1 Informações não-auditadas.

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ANEXOS122

BALANÇO SOCIAL – IBASE Balanços sociais da controladora para os exercícios findos em 31 de dezembro de 2007 e de 2006 (informação adicional)

4 - INDICADORES AMBIENTAIS (cont.) 1 2007 2006R$ mil % sobre RO % sobre RL % sobre VAT R$ mil % sobre RO % sobre RL % sobre VAT

Investimento em programas e/ou projetos externosPesquisa e Desenvolvimento 495 0,06 0,02 0,02 488 0,07 0,02 0,02

Eficientização energética 13.540 1,57 0,47 0,43 10.198 1,49 0,40 0,35 Doação de refrigeradores e lâmpadas 4.145 0,48 0,14 0,13 7.879 1,15 0,31 0,27 Agente Coelba 2.886 0,33 0,10 0,09 1.576 0,23 0,06 0,05 Outros projetos de eficientização energética 5.638 0,65 0,19 0,18 742 0,11 0,03 0,03

Educação ambiental para comunidade 765 0,09 0,03 0,02 642 0,09 0,03 0,02 Projeto SOS Energia - Corrente de Vida 711 0,08 0,02 0,02 401 0,06 0,02 0,01 Outros projetos educacionais 55 0,01 0,00 0,00 241 0,04 0,01 0,01

Preservação e/ou recuperação de ambientes degradados 332 0,04 0,01 0,01 550 0,08 0,02 0,02

Outros 669 0,08 0,02 0,02 587 0,09 0,02 0,02Total dos investimentos em programas e/ou projetos externos 15.802 1,83 0,55 0,50 12.465 1,82 0,49 0,43Total dos investimentos em meio ambiente 70.542 8,18 2,43 2,24 43.912 6,42 1,74 1,50

Quantidade de processos ambientais, adminis-trativos e judiciais movidos contra a entidade 4 0

Valor das multas e das indenizações relativas à matéria ambiental, determinadas administrativa e/ou judicialmente

212 140

Passivos e contingências ambientais 0 0Quanto ao estabelecimento de meta anuais para minimizar resíduos, e o consumo em geral na produção/operação e aumentar a eficácia na utilização de recursos naturais, a empresa:

( ) Não possui metas

( ) Cumpre de 51 a 75%

( ) Cumpre de 0 a 50 %

( x ) Cumpre de 76 a 100%

( ) Não possui metas

( ) Cumpre de 51 a 75%

( ) Cumpre de 0 a 50 %

( x ) Cumpre de 76 a 100%

5 - INDICADORES DO CORPO FUNCIONAL 2007 2006Nº de empregados ao final do período 2.720 2.721Nº de admissões durante o período 143 83Nº de desligamentos durante o período 144 138Nº de empregados terceirizados 1 12.086 8.766Nº de estagiários 1 162 165Nº de empregados acima de 45 anos 1.673 1.457Nº de empregados por faixa etária, nos seguintes intervalos:

menores de 18 anos 0 0de 18 a 35 anos 654 584de 36 a 60 anos 2.057 2.130acima de 60 anos 9 7

Nº de empregados por nível de escolaridade, segregados por:analfabetos 0 0com ensino fundamental 343 416com ensino médio 659 360com ensino técnico 948 1.106com ensino superior 642 783pós- graduados 128 56

Nº de empregados por sexo:homens 2.116 2.118mulheres 604 603

% de cargos de chefia por sexo:homens 80 81mulheres 20 19

Nº de negros que trabalham na empresa 353 355% de cargos de chefia ocupados por negros 1,70 1,70Nº de empregados portadores de deficiência ou necessidades especiais 1 78 75

Remuneração bruta segregada por:Empregados 93.920 94.530Administradores 1.979 522

1 Informações não-auditadas.

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123Relatório de Sustentabilidade 2007 Coelba

BALANÇO SOCIAL – IBASE Balanços sociais da controladora para os exercícios findos em 31 de dezembro de 2007 e de 2006 (informação adicional)

6 - INFORMAÇÕES RELEVANTES QUANTO AO EXERCÍCIO DA CIDADANIA EMPRESARIAL1 2007 Metas 2008

Relação entre a maior e a menor remuneração na empresa 22,19 22,19

Nº total de acidentes de trabalho 19 17Os projetos sociais e ambientais desenvolvidos pela empresa foram definidos por:

( )pela direção

( X ) direção e gerências

( ) todos os empregados

( )pela direção

( X ) direção e gerências

( ) todos osempregados

Os padrões de segurança e salubridade no am-biente de trabalho foram definidos por:

( )pela direção

( X ) direçãoe gerências

( ) todos osempregados

( )pela direção

( X ) direçãoe gerências

( ) todos osempregados

Quanto à liberdade sindical, ao direito de nego-ciação coletiva e à representação interna dos trabalhadores, a empresa:

( )não se envolve

( X ) segue as normas da OIT

( ) incentiva e segue a OIT

( )não se envolve

( X ) segue as normas da OIT

( ) incentiva e segue a OIT

A previdência privada contempla: ( )direção

( ) direção e gerências

( X ) todos os empregados

( )direção

( ) direção e gerências

( X ) todos os empregados

A participação nos lucros ou resultados con-templa:

( )direção

( ) direção e gerências

( X ) todos os empregados

( )direção

( ) direção e gerências

( X ) todos os empregados

Na seleção dos fornecedores, os mesmos padrões éticos e de responsabilidade social e ambiental adotados pela empresa:

( )não são

considerados

( )são sugeridos

( X )são exigidos

( )não são

considerados

( )são sugeridos

( X )são exigidos

Quanto à participação dos empregados em pro-gramas de trabalho voluntário, a empresa:

( )não se envolve

( X )apóia

( ) organiza e incentiva

( )não se envolve

( )apóia

( X) organiza e incentiva

Contencioso Cível: 2007 2006Nº total de reclamações e críticas de consumidores:

na empresa 33.537 37.094no Procon 320 108na Justiça 7.461 4.435

% das reclamações e críticas solucionadas:na empresa 100% 100%no Procon 40% 30%na Justiça 40% 30%

Montante de multas e indenizações a clientes, determinadas por órgãos de proteção e defesa do consumidor ou pela Justiça

1.097 1.608

Ações empreendidas pela entidade para sanar ou minimizar as causas das reclamações:- Conclusão do diagnóstico de tratamento das causas de reclamações originadas nos canais internos e externos, resultando em ações que diminuíram o número de reclamações. - Trabalho realizado para o tipo Conta Não-Entregue que culminou na redução de aproximadamente 50% das reclamações procedentes em 2007, em comparação ao ano anterior.- Linha direta com o Procon para melhor atendimento e agilização nas respostas das reclamações.- Centralização das áreas responsáveis pelo tratamento das reclamações (Centros Gestores de Reclamações), permitindo a uniformização do tratamento das reclamações na Região Metropolitana.- Realização de mutirão na Justiça com o objetivo de acelerar o atendimento e reduzir o número de ações.- Elaboração e acompanhamento de pesquisas de satisfação de clientes.

OBS. o aumento de reclamações no Procon e na Justiça foi devido à intensificação das inspeções realizadas e a conseqüente identificação de maior número de fraudes de energia elétrica.

Contigências e passivos trabalhistas: 2007 2006Número de processos trabalhistas: movidos contra a entidade 433 503 julgados procedentes 111 485 julgados improcedentes 119 18Valor total de indenizações e multas pagas por determinação da justiça 4.930 1.823

Valor adicionado total a distribuir (em mil R$) 3.149.112 2.927.490

Distribuição do Valor Adicionado (DVA):

59,88% governo4,30% colaboradores

20,52% acionistas15,26% terceiros

0,04% retido

60,04% governo4,84% colaboradores

17,54% acionistas 16,65% terceiros

0,92% retido

7 - OUTRAS INFORMAÇÕESCNPJ: 15.139.629/0001-94, setor energético - BA.Para esclarecimentos sobre as informações declaradas: André Luiz Margalhão Gondim, tel.: 3370-5141, e-mail: [email protected] empresa não utiliza mão-de-obra infantil ou trabalho escravo, não tem envolvimento com prostituição ou exploração sexual de criança ou adolescente e não está envolvida com corrupção.Nossa empresa valoriza e respeita a diversidade interna e externamente.

1 Informações não-auditadas.

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ANEXOS124

MATRIZ DE INDICADORES DE SUSTENTABILIDADE E RESPONSABILIDADE SOCIAL EMPRESARIALGRI: Global Reporting Initiative – Diretrizes para Relatórios de SustentabilidadeIND. ETHOS: Indicadores Ethos de Responsabilidade EmpresarialSETOR. ETHOS: Indicadores Ethos Setoriais de Responsabilidade Empresarial – Setor ElétricoPACTO GLOBAL: Princípios Básicos Universais do Pacto GlobalMETAS MILÊNIO: Metas do Milênio

TEMA GRI Ind. Ethos Setor. Ethos

Pacto Global

Metas Milênio Página

1. Estratégia e AnáliseDeclaração do presidente sobre a relevância da sustentabilidade para a organização e sua estratégia 1.1 1 1 8 9, 10

Descrição dos principais impactos, riscos e oportunidades 1.2 8 13-15, 28-35, 45-472. Perfil da Organização

Nome da empresa ou grupo 2.1 17, 18Principais produtos e serviços 2.2 18-35, 69-75Estrutura operacional da organização 2.3 17-20, 28, 30, 31Localização da sede da organização 2.4 18Países onde opera 2.5 18Natureza e forma jurídica 2.6 18Mercados atendidos 2.7 18Porte da organização 2.8 24, 40-42 Principais mudanças durante o período coberto pelo relatório referente a porte, estrutura ou participação acionária 2.9 18-24

Prêmios recebidos no período coberto pelo relatório 2.10 353. Parâmetros para o RelatórioPerfil do Relatório

Período a que se referem as informações 3.1 13Data do relatório anterior mais recente 3.2 13, 131Ciclo de emissão de relatórios 3.3 13, 131Dados para contato em caso de perguntas relativas ao relatório ou seu conteúdo. 3.4 132

Escopo e Limite do RelatórioProcesso para a definição do conteúdo do relatório 3.5 6 13, 14Limite do relatório 3.6Declaração sobre quaisquer limitações específicas quanto ao escopo ou ao limite do relatório 3.7 6 13, 14

Base para a elaboração do relatório no que se refere a fatos que possam afetar significativamente a comparabilidade entre períodos e/ou entre organizações 3.8 13, 14Técnicas de medição de dados e as bases de cálculos, incluindo hipóteses e técnicas, que sustentam as estimativas aplicadas à compilação dos indicadores e outras informações do relatório

3.9 13, 14

Explicação das conseqüências de quaisquer reformulações de informações fornecidas em relatórios anteriores e as razões para tais reformulações 3.10 40, 76, 79

Mudanças significativas em comparação com anos anteriores no que se refere a escopo, limite ou métodos de medição aplicados no relatório 3.11 13, 14

Sumário de Conteúdo da GRITabela que identifica a localização das informações no relatório 3.12 124-128

VerificaçãoPolítica e prática atual relativa à busca de verificação externa para o relatório 3.13 14

4. Governança, Compromissos e EngajamentoEstrutura de governança da organização, incluindo comitês sob o mais alto órgão de governança responsável por tarefas específicas, tais como estabelecimento de estratégia ou supervisão da organização

4.1 3 18, 28, 29

Indicação caso o presidente do mais alto órgão de governança também seja um diretor executivo 4.2 NA

Para organizações com uma estrutura de administração unitária, declaração do número de membros independentes ou não-executivos do mais alto órgão de governança

4.3 NA

Mecanismos para que acionistas e empregados façam recomendações ou dêem orientações ao mais alto órgão de governança 4.4 3 28, 29

Remuneração para membros do mais alto órgão de governança, diretoria executiva e demais executivos 4.5 67

Processos em vigor no mais alto órgão de governança para assegurar que conflitos de interesse sejam evitados 4.6 ND

Processo para determinação das qualificações e conhecimento dos membros do mais alto órgão de governança 4.7 3 28-30

Declarações de missão e valores, códigos de conduta e princípios internos relevantes para o desempenho econômico, ambiental e social, assim como o estágio de sua implementação

4.8 1, 2 3, 27, 29

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125Relatório de Sustentabilidade 2007 Coelba

MATRIZ DE INDICADORES DE SUSTENTABILIDADE E RESPONSABILIDADE SOCIAL EMPRESARIAL

TEMA GRI Ind. Ethos Setor. Ethos

Pacto Global

Metas Milênio Página

4. Governança, Compromissos e Engajamento (cont.)Procedimentos do mais alto órgão de governança para supervisionar a identificação e gestão por parte da organização do desempenho econômico, ambiental e social, incluindo riscos e oportunidades relevantes, assim como a adesão ou conformidade com normas acordadas internacionalmente, códigos de conduta e princípios

4.9 3 28-30, 32, 33

Processos para a auto-avaliação do desempenho do mais alto órgão de governança, especialmente com respeito ao desempenho econômico, ambiental e social 4.10 ND

Compromissos Éticos 1 29-33Enraizamento da Cultura Organizacional 2 29, 51, 52, 79-82Governança Corporativa 3 28-31Compromissos com Iniciativas Externas

Explicação de se e como a organização aplica o princípio da precaução 4.11 28-31Cartas, princípios ou outras iniciativas desenvolvidas externamente de caráter econômico, ambiental e social que a organização subscreve ou endossa 4.12 31-33

Participação em associações e/ou organismos nacionais/ internacionais de defesa que a organização integra ou participa 4.13 35, 39 32, 46, 47, 107

Engajamento das Partes InteressadasRelação de grupos de stakeholders engajados pela organização 4.14 5 45-47, 130Bases para identificação e seleção dos principais públicos de interesse 4.15 5 45-47Abordagens para o engajamento dos stakeholders, incluindo a freqüência do engajamento por tipo e por grupos de stakeholders 4.16 45-47

Principais temas e preocupações que foram levantadas por meio do engajamento dos stakeholders e que medidas a organização tem adotado para tratá-los 4.17 5, 6 13, 14, 45-47, 52,

59, 63, 71, 72, 85Relações com a concorrência 4 45

Diálogo com as partes interessadas 5 45-47, 52, 59, 63, 71, 72, 85, 107

Balanço Social 6 13, 14, 1315. Desempenho EconômicoDesempenho Econômico

Valor econômico direto gerado e distribuído, incluindo receitas, custos operacio-nais, remuneração de empregados, doações e outros investimentos na comuni-dade, lucros acumulados e pagamentos para provedores de capital e governos

EC1 39, 40, 121-123

Implicações financeiras e outros riscos e oportunidades para as atividades da organização devido a mudanças climáticas EC2 92, 107, 110, 112

Cobertura das obrigações do plano de pensão de benefício definido que a orga-nização oferece EC3 19 55

Ajuda financeira significativa recebida do governo EC4 98, 99Presença no Mercado

Variação da proporção do salário mais baixo comparado ao salário mínimo local em unidades operacionais importantes EC5 15 65, 123

Políticas, práticas e proporção de gastos com fornecedores locais em unidades operacionais importantes EC6 79, 80

Procedimentos para contratação local e proporção de membros de alta gerência recrutados na comunidade local em unidades operacionais importantes EC7 ND

Impactos Econômicos IndiretosDesenvolvimento e impacto de investimentos em infra-estrutura e serviços oferecidos, principalmente para benefício público, por meio de engajamento comercial, em espécie ou atividades pro bono

EC8 32, 33, 35, 37 86-96, 106-112, 114

Identificação e descrição de impactos econômicos indiretos significativos, inclu-indo a extensão dos impactos EC9 86-96

6. Desempenho AmbientalMateriais

Materiais usados por peso ou volume EN1 NDPercentual dos materiais usados provenientes de reciclagem EN2 ND

EnergiaConsumo de energia direta discriminado por fonte de energia primária EN3 24 8 109, 114, 118Consumo de energia indireta discriminado por fonte primária EN4 NAEnergia economizada devido a melhorias em conservação e eficiência EN5 24 8 7 109Iniciativas para fornecer produtos e serviços com baixo consumo de energia, ou que usem energia gerada por recursos renováveis, e a redução na necessidade de energia resultante dessas iniciativas

EN6 24 8, 9 7 90-95, 112

Iniciativas para reduzir o consumo de energia indireta e as reduções obtidas EN7 NAÁgua

Total de retirada de água por fonte EN8 24 8 118Fontes hídricas significativamente afetadas por retirada de água EN9 NAPercentual e volume total de água reciclada e reutilizada EN10 ND

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ANEXOS126

MATRIZ DE INDICADORES DE SUSTENTABILIDADE E RESPONSABILIDADE SOCIAL EMPRESARIAL

TEMA GRI Ind. Ethos Setor. Ethos

Pacto Global

Metas Milênio Página

6. Desempenho Ambiental (cont.)Biodiversidade

Localização e tamanho da área possuída, arrendada ou administrada dentro de áreas protegidas, ou adjacentes a elas, e áreas de alto índice de biodiversidade fora das áreas protegidas

EN11 ND

Descrição de impactos significativos na biodiversidade de atividades, produtos e serviços em áreas protegidas e em áreas de alto índice de biodiversidade fora das áreas protegidas

EN12 ND

Habitats protegidos ou restaurados EN13 20 8 7 106-111Estratégias, medidas em vigor e planos futuros para a gestão de impactos na biodiversidade EN14 24 8 7 106-110

Número de espécies na Lista Vermelha da IUCN e em listas nacionais de conser-vação com habitats em áreas afetadas por operações, discriminadas pelo nível de risco de extinção

EN15 22 117

Compromisso com a melhoria da qualidade ambiental 20 7, 8, 9 7 105-114Educação e Conscientização Ambiental 21 7, 8 7 108-109Sustentabilidade da Economia Florestal 23 9 7 82, 112

Emissões, Efluentes e ResíduosTotal de emissões diretas e indiretas de gases de efeito estufa, por peso EN16 24 8 7 116-118Outras emissões indiretas relevantes de gases de efeito estufa, por peso EN17 NDIniciativas para reduzir as emissões de gases de efeito estufa e as reduções obtidas EN18 24 9 7 92, 107, 108, 118

Emissões de substâncias destruidoras da camada de ozônio, por peso EN19 24 8 7 107, 108, 118NOx, SOx e outras emissões atmosféricas significativas, por tipo e peso EN20 24 8 7 116Descarte total de água, por qualidade e destinação EN21 NAPeso total de resíduos, por tipo e método de disposição EN22 44 8 7 116Número e volume total de derramamentos significativos EN23 NAPeso de resíduos transportados, importados, exportados ou tratados considera-dos perigosos nos termos da Convenção da Basiléia EN24 NA

Identificação, tamanho, status de proteção e índice de biodiversidade de corpos d’água e habitats relacionados significativamente afetados por descartes de água e drenagem realizados pela organização relatora

EN25 NA

Minimização de entradas e saídas de materiais 24 8 7 114, 116, 118Disposição e tratamento de resíduos perigosos 44 8 7 114, 116, 118Presença de PCB 45 8 7 118Descarte de lâmpadas de vapor de mercúrio 46 8 7 114, 118

Produtos e ServiçosIniciativas para mitigar os impactos ambientais de produtos e serviços e a exten-são da redução desses impactos EN26 22, 24 7, 8, 9 7 110-112

Percentual de produtos e suas embalagens recuperadas em relação ao total de produtos vendidos, por categoria de produto EN27 NA

Gerenciamento do Impacto no Meio Ambiente e do Ciclo de Vida de produtos e Serviços 22 7, 8, 9 110, 113, 114

ConformidadeValor monetário de multas significativas e número total de sanções não-mone-tárias resultantes da não-conformidade com leis e regulamentos ambientais EN28 22 117

TransporteImpactos ambientais significativos do transporte de produtos e outros bens e materiais utilizados nas operações da organização, bem como do transporte de trabalhadores

EN29 8 7 114

GeralTotal de investimentos e gastos em proteção ambiental, por tipo EN30 7, 8, 9 7 121, 122Controle dos impactos na paisagem urbana e em áreas de preservação ambiental 43 8, 9 7 110-112

7. Desempenho Social – Práticas Trabalhistas e Trabalho DecenteEmprego

Total de trabalhadores, por tipo de emprego, contrato de trabalho e região LA1 18, 51, 65, 66, 122Número total e taxa de rotatividade de empregados, por faixa etária, gênero e região LA2 18 1, 6 8 67, 122

Benefícios oferecidos a empregados de tempo integral que não são oferecidos a empregados temporários ou em regime de meio período, discriminados pelas principais operações

LA3 NA

Política de remuneração, benefícios e carreira 15 1, 3, 6 8 55-58, 121Comportamento frente a demissões 18 1 8 67, 122Preparação para aposentadoria 19 1, 6 58

MATRIZ DE INDICADORES DE SUSTENTABILIDADE E RESPONSABILIDADE SOCIAL EMPRESARIAL

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127Relatório de Sustentabilidade 2007 Coelba

MATRIZ DE INDICADORES DE SUSTENTABILIDADE, RESPONSABILIDADE SOCIAL EMPRESARIAL

TEMA GRI Ind. Ethos Setor. Ethos

Pacto Global

Metas Milênio Página

7. Desempenho Social – Práticas Trabalhistas e Trabalho Decente (cont.)Relações entre Trabalhadores e a Governança

Percentual de empregados abrangidos por acordos de negociação coletiva LA4 7 1, 6 8 54Prazo mínimo para notificação com antecedência referente a mudanças operacionais, incluindo se esse procedimento está especificado em acordos de negociação coletiva

LA5 7 ND

Relações com Sindicatos 7 1, 6 8 54Gesta Participativa 9 1, 2 28, 29, 54

Saúde e Segurança no TrabalhoPercentual dos empregados representados em comitês formais de segurança e saúde, compostos por gestores e por trabalhadores, que ajudam no monitora-mento e aconselhamento sobre programas de segurança e saúde ocupacional

LA6 16 41 1, 3 63

Taxas de lesões, doenças ocupacionais, dias perdidos, absenteísmo e óbitos relacionados ao trabalho, por região LA7 16 1 8 62, 66Programas de educação, treinamento, aconselhamento, prevenção e controle de risco em andamento para dar assistência a empregados, seus familiares ou membros da comunidade com relação a doenças graves

LA8 16 41 1 8 62, 63, 66, 85, 86, 89

Temas relativos a segurança e saúde cobertos por acordos formais com sindicatos. LA9 NDCuidados com saúde, segurança e condições de trabalho 16 1 8 61-63Saúde e segurança dos trabalhadores terceirizados 41 1 8 61-63

Treinamento e EducaçãoMédia de horas de treinamento por ano, por funcionário, discriminadas por categoria funcional LA10 17 1 8 57, 66 Programas para gestão de competências e aprendizagem contínua que apóiam a continuidade da empregabilidade dos funcionários LA11 17 1 8 57-58Percentual de empregados que recebem regularmente análises de desempenho e de desenvolvimento de carreira LA12 58

Diversidade e Igualdade de OportunidadesComposição dos grupos responsáveis pela governança corporativa e discrimina-ção de empregados por categoria, de acordo com gênero, faixa etária, minorias e outros indicadores de diversidade

LA13 12, 13, 14 1, 2, 6 3 e 8 28, 51, 65, 122

Proporção de salário base entre homens e mulheres, por categoria funcional LA14 13 1, 2, 6 3 e 8 66, 122Relações com trabalhadores terceirizados 8 66, 122Compromisso com o futuro das crianças 10 1, 5 4 e 8 32, 33, 64, 86, 87Compromisso com o desenvolvimento infantil 11 1, 5 4 e 8 32, 33, 64, 86, 87

7. Desempenho Social – Direitos HumanosPráticas de Investimento e de Processos de Compra

Percentual e número total de contratos de investimentos significativos que incluam cláusulas referentes a direitos humanos ou que foram submetidos a avaliações referentes a direitos humanos

HR1 14, 25 1, 2, 4, 5 8 32, 33, 80, 82

Percentual de empresas contratadas e fornecedores críticos que foram submeti-dos a avaliações referentes a direitos humanos e as medidas tomadas HR2 14, 25,

26, 27 1, 2, 4, 5 8 32, 33, 80, 82Total de horas de treinamento para empregados em políticas e procedimentos relativos a aspectos de direitos humanos relevantes para as operações, incluindo o percentual de empregados que recebeu treinamento

HR3 ND

Critério de seleção e avaliação de fornecedores 25 1, 2 8 80, 82, 83Apoio ao desenvolvimento de fornecedores 14, 28 1, 2 8 59-61, 81-83

Não-DiscriminaçãoNúmero total de casos de discriminação e as medidas tomadas HR4 ND

Liberdade de Associação e Negociação ColetivaOperações identificadas em que o direito de exercer a liberdade de associação e a negociação coletiva pode estar correndo risco significativo e as medidas tomadas para apoiar esse direito

HR5 NA

Trabalho InfantilOperações identificadas como de risco significativo de ocorrência de trabalho infantil e as medidas tomadas para contribuir para a abolição do trabalho infantil HR6 26 5 4 80-83

Trabalho Forçado ou Análogo EscravoOperações identificadas como de risco significativo de ocorrência de trabalho forçado ou análogo ao escravo e as medidas tomadas para contribuir para a er-radicação do trabalho forçado ou análogo ao escravo

HR7 27 4 8 80-83

Práticas de SegurançaPercentual do pessoal de segurança submetido a treinamento nas políticas ou procedimentos da organização relativos a aspectos de direitos humanos que sejam relevantes às operações

HR8 ND

Direitos IndígenasNúmero total de casos de violação de direitos dos povos indígenas e medidas tomadas HR9 ND

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ANEXOS128

MATRIZ DE INDICADORES DE SUSTENTABILIDADE, RESPONSABILIDADE SOCIAL EMPRESARIAL

TEMA GRI Ind. Ethos Setor. Ethos

Pacto Global

Metas Milênio Página

7. Desempenho Social – SociedadeComunidade

Natureza, escopo e eficácia de quaisquer programas e práticas para avaliar e gerir os impactos das operações nas comunidades, incluindo a entrada, operação e saída

SO1 31, 32 ND

Gerenciamento do impacto da empresa na comunidade de entorno 32 7, 8 45, 85Relações com organizações locais 33 45-47, 85-96Financiamento da ação social 34 1, 2 1, 2, 7, 8 85-103, 121-123Envolvimento da empresa com a ação social 35 1, 2 1, 2, 7, 8 85-103, 121-123Contribuições para campanhas políticas 36 10 8 29, 30Construção da cidadania pelas empresas 37 10 8 9, 10, 85-96

CorrupçãoPercentual e número total de unidades de negócios submetidas a avaliações de riscos relacionados à corrupção SO2 ND

Percentual de empregados treinados nas políticas e procedimentos anticorrup-ção da organização SO3 1, 2, 38 10 8 29, 30

Medidas tomadas em resposta a casos de corrupção SO4 NDPráticas anticorrupção e propina 38 10 8 29, 30

Políticas PúblicasPosições quanto a políticas públicas e participação na elaboração de políticas públicas e lobbies SO5 29, 30

Valor total de contribuições financeiras e em espécie para partidos políticos, políticos ou instituições relacionadas, discriminadas por país SO6 29, 30

Liderança e influência social 39 1 8 90, 91, 107Participação em projetos sociais governamentais 40 1 8 90, 91, 107

Concorrência DeslealNúmero total de ações judiciais por concorrência desleal, práticas de truste e monopólio e seus resultados SO7 NA

ConformidadeValor monetário de multas significativas e número total de sanções não-mone-tárias resultantes da não-conformidade com leis e regulamentos SO8 31 72, 123

7. Desempenho Social – Responsabilidade pelo ProdutoSaúde e Segurança do Consumidor

Fases do ciclo de vida de produtos e serviços em que os impactos na saúde e segurança são avaliados visando melhoria, e o percentual de produtos e serviços sujeitos a esses procedimentos

PR1 42 1 8 85, 89

Número total de casos de não-conformidade com regulamentos e códigos vo-luntários relacionados aos impactos causados por produtos e serviços na saúde e segurança durante o ciclo de vida, discriminados por tipo de resultado

PR2 ND

Conhecimento e gerenciamento dos danos potenciais dos produtos e serviços 31 85Rotulagem do Serviço e do Produto

Tipo de informação sobre produtos e serviços exigida por procedimentos de rotulagem, e o percentual de produtos e serviços sujeitos a tais exigências PR3 NA

Número total de casos de não-conformidade com regulamentos e códigos voluntários relacionados a informações e rotulagem de produtos e serviços, discriminados por tipo de resultado

PR4 NA

Práticas relacionadas à satisfação do cliente, incluindo resultados de pesquisas que medem essa satisfação PR5 30 74, 76

Excelência do atendimento 30 8 74, 76Comunicações de Marketing

Programas de adesão às leis, normas e códigos voluntários relacionados a comu-nicações de marketing, incluindo publicidade, promoção e patrocínio PR6 29 1, 2 3 45-47

Número total de casos de não-conformidade com regulamentos e códigos volun-tários relativos a comunicações de marketing, incluindo publicidade, promoção e patrocínio, discriminados por tipo de resultado

PR7 29 1, 2 3 45-47

Política de Comunicação Comercial 29 1, 2 3 45-47Conformidade

Número total de reclamações comprovadas relativas à violação de privacidade e perda de dados de clientes PR8 31 1, 2 72, 74, 76

Compliance Valor monetário de multas (significativas) por não-conformidade com leis e regulamentos relativos ao fornecimento e uso de produtos e serviços PR9 1, 2 72

ND: não-disponívelNA: não se aplica

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129Relatório de Sustentabilidade 2007 Coelba

Coordenação GeralAndré GondimGerente de Comunicação Institucional

Ana QueirozGestora da Unidade de Imagem Corporativa

Coordenação Editorial e Responsáveis pela Apuração dos Indicadores da Global Reporting Initiative - GRIJuliana MarinhoUnidade de Imagem Corporativa

Wellington GomesUnidade de Imagem Corporativa

Equipe EditorialAlysson Alves de SousaSuperintendência de Gestão de Pessoas

Cristina Oliveira São Pedro MenezesSuperintendência Financeira e de Relações com Investidores

Eduardo Pinheiro de CarvalhoSuperintendência de Engenharia

Heloísa Bandeira SampaioSuperintendência Comercial

Ila Santos Magalhães SilveiraDepartamento Jurídico

Luiz Mário de Jesus FilhoSuperintendência de Planejamento e Controle

Mariana Santana de OliveiraSuperintendência de Planejamento e Controle

Roberto de Miranda MusserSuperintendência de Operações

Rosa Christina Cruz Dias NevesSuperintendência de Regulação e Mercado

Sérgio RibeiroDepartamento de Suprimentos

RElAtóRiO dE SuStENtAbilidAdE 2007 COElbA

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ANEXOS130

COlAbORAçãO

Comitê de Responsabilidade Social da CoelbaParticipantes do 4º Encontro com Stakeholders para Elaboração do Relatório de Sustentabilidade 2007

PARTES INTERESSADAS INSTITUIÇÕES REPRESENTANTESFORNECEDORES Postes Nordeste S/A Mônica Gantois

JFSteel Serviços Técnicos Eládio RochaEdcarlos RebouçasJosenilton Gomes

Eletec Construções Elétricas Eduardo MouraMM Telecom Anibal ValoisMorel Ubirajara Alves

SOCIEDADE Sesi Elisabete MercadanteLara Fernandez

Consultec Adelaide RezendeQualitas Marcos Oliveira

PODERES PÚBLICOS Agerba Ewerton AlmeidaSecretaria de Cultura Rômulo Cravo

PÚBLICO INTERNO Coelba Priscila RuschLúcia AmaralSandra FerreiraTaís AbreuMilena BerenguerLais FonteneleLígia LôboRita EvangelistaCícera CarvalhoPaulo Américo OliveiraMaria Yolanda LimaMarísia MotaCarlos Guaracy

CONSUMIDORES E CLIENTES Consumidora Juliana de JesusMaria do Carmo Santos

Assentamento Santa Rosa José de SouzaJudmira de Oliveira

COMUNIDADE Movimento João de Barro George ArapiracaProjeto Axé Helmut SchnedCirco Picolino Anselmo SerratBom Pastor - Jovem Cidadão Edemilson ArcanjoFala Menino! Júlio Marques

Gabriela MartinezCoordenação para Desenvolvimento e Moradia Humana - CDM Roberto Mansur

Kátia Regina RamosHeli Reis

Agente Coelba Maria Rita de JesusDeividson Simões

Grupo Cultural Bagunçaço Isael BarrosEscola Dr. Paulo Malaquias Sandra SantosFundação Crê Ester FonsecaCentro Espírita União, Amor e Luz (Creche-Escola Alan Kardec) Gabriela Romero

MEIO AMBIENTE Bioconsultoria Scheila AlmeidaNatureza Bela Carielli Souza Santos

Gilson Santos Paciência Viva Cláudio Luiz Santos

Lina RamosJogue Limpo Leandro LopesGrupo Ecológico Papamel Ana Maria Bispo

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131Relatório de Sustentabilidade 2007 Coelba

HiStóRiCO dAS PubliCAçõES

Esta publicação e as dos últimos 6 anos estão disponíveis para consulta, sugestões e download no site www.coelba.com.br.

2001

2002

2003 2006

2004

2005

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ANEXOS132

Coordenação GeralVirgílio Neto

RedaçãoVirgílio NetoJairo Santos

RevisãoFátima Soares

Projeto GráficoMorya Comunicação e Propaganda

Editoração2 Designers

FotografiasBruno RibeiroLígia JardimMárcio LimaMichele ZollinLuciano OliveiraShirley StolzeSidnei Sampaio (Acervo do Parque Municipal de Mucugê)

Artistas do Circo Picolino fotografados por Bruno Ribeiro

Tratamento de FotografiasWalter Badaró

ImpressãoGráfica Santa Marta

AgradecimentosA Coelba agradece a todos os que contribuíram para a elaboração deste relatório.

Esclarecimentos adicionais sobre este Relatório podem ser obtidos com:Departamento de Comunicação Institucional

André Gondim – 55 71 [email protected]

Wellington Gomes – 55 71 [email protected]

Juliana Marinho – 55 71 [email protected]

O Relatório de Sustentabilidade da Coelba foi impresso em papel reciclato, 120g (miolo), 240g (capa).Tiragem: 1.000 exemplares.

CRéditOS

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COMPANHIA DE ELETRICIDADE DO ESTADO DA BAHIA

Av. Edgard Santos, 300 Narandiba

CEP 41.181-900 Salvador Ba

Tel.: (71) 3370 5123 Fax: (71) 3370 5132

Teleatendimento: 0800 71 0800

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