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1 UNIVERSIDADE FEDERAL DO ESPIRITO SANTO CENTRO DE EDUCAÇÃO FÍSICA E DESPORTOS CLEYDSON MEDEIROS LOPES DAYANY STÉFANI DE OLIVEIRA QUALIDADE DE VIDA E RELAÇÃO COM OS HÁBITOS DE ATIVIDADE FÍSICA DE FREQUENTADORES DO SERVIÇO DE ORIENTAÇÃO AO EXERCÍCIO (SOE) VITÓRIA 2017 CLEYDSON MEDEIROS LOPES

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1

UNIVERSIDADE FEDERAL DO ESPIRITO SANTO

CENTRO DE EDUCAÇÃO FÍSICA E DESPORTOS

CLEYDSON MEDEIROS LOPES

DAYANY STÉFANI DE OLIVEIRA

QUALIDADE DE VIDA E RELAÇÃO COM OS HÁBITOS DE ATIVIDADE FÍSICA DE FREQUENTADORES DO SERVIÇO DE

ORIENTAÇÃO AO EXERCÍCIO (SOE)

VITÓRIA

2017

CLEYDSON MEDEIROS LOPES

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DAYANY STÉFANI DE OLIVEIRA

QUALIDADE DE VIDA E RELAÇÃO COM OS HÁBITOS DE ATIVIDADE

FÍSICA DE FREQUENTADORES DO SERVIÇO DE ORIENTAÇÃO AO

EXERCÍCIO (SOE)

Projeto de Pesquisa apresentado ao Curso de Bacharelado em Educação Física, Centro de Educação Física de Desportos, Universidade Federal do Espírito Santo, como requisito para aprovação na disciplina Seminário de Projetos. Orientadora: Prof. Luciana Carletti.

VITÓRIA

2017

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CLEYDSON MEDEIROS LOPES

DAYANY STÉFANI DE OLIVEIRA

QUALIDADE DE VIDA E RELAÇÃO COM OS HÁBITOS DE ATIVIDADE FÍSICA DE FREQUENTADORES DO SERVIÇO DE ORIENTAÇÃO AO EXERCÍCIO (SOE) Trabalho de Conclusão de Curso (TCC) apresentado ao Curso de Educação Física - Bacharelado do Centro de Educação Física e Desportos (CEFD), como requisito parcial para obtenção do grau de Bacharel em Educação Física. Aprovado em 19/12/2017 BANCA EXAMINADORA ________________________________________ Orientador Prof. Dr. Luciana Carletti ________________________________________ Membro da banca Morghana Ferreira Ambrosim ________________________________________ Membro da banca

Me. Victor Hugo Gasparini Neto

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Resumo

Evidências recentes comprovam que a prática regular de exercício físico é um fator

indispensável para a manutenção da saúde e qualidade de vida, sendo fundamental

em todas as faixas etárias. A atividade física como objeto de políticas públicas é

entendida como direito social do indivíduo, o fácil acesso possibilitaria a

democratização da atividade física fazendo com que indivíduos de grupos sociais

menos favorecidos tenham acesso à prática esportiva e de lazer, para a prevenção e

promoção da saúde. Este trabalho é um estudo aplicado com abordagem

quantitativa, propõe-se investigar e apresentar o total de atividade física de

frequentadores do Serviço de Orientação ao Exercício (SOE) nos domínios do

trabalho, atividades domésticas, deslocamento e lazer; bem como o total de tempo

sentado e relacionar o nível de atividade física com a qualidade de vida.

Participaram deste estudo 15 mulheres e 01 homem, participantes do SOE, com

idades entre 50 e 69 anos, submetidos aos questionários de nível de atividade física

(IPAQ) e de qualidade de vida Whoqol-8. Os resultados demonstraram que há uma

relação regular e significativa entre qualidade de vida e atividade física de

deslocamento (r = 0,54; p = 0,03). Conclusão: Achados deste estudo ressaltam a

relação positiva entre a prática de atividade física de deslocamento e melhor

qualidade de vida. Contudo os resultados são inconclusivos a respeito da relação

entre atividade física total e de lazer com a qualidade de vida.

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Abstract

Recent evidence confirms that a regular practice of physical exercise is an

indispensable factor for the maintenance of health and the quality of life, being

fundamental in all the age groups. Physical activity as an object of public politics is

understood as the social right of the individual. The easy access would enable the

democratization of physical activity, making individuals from the less favored social

group have access to sports and leisure, for the life prevention and promotion of

health. This work is an applied study with quantitative approach to investigate and

present the total physical activity attendees of the service of orientation to exercise

(SOE) in the domains of work, domestic activities, travel and leisure; as well as the

total time of sitting and to relate the level of physical activity with the quality of life.

Fifteen women and one man, participants of the SOE, aged between 50 and 69

years, submitted to the questionnaires of the level of physical activity (IPAQ) and

quality of life Whoqol-8 participated in this study. The results showed that there is a

regular and significant relationship between QoL and displacement AF (r = 0.54, p =

0.03). Conclusion: Findings from this study highlight the positive relationship between

the practice of physical activity of displacement and better quality of life. However,

the results are inconclusive regarding the relationship between total physical activity

and leisure time with quality of life.

Key-words: Physical activity, quality of life, health promotion, physical exercise.

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SUMÁRIO

1. INTRODUÇÃO............................................................................................ 7

2. OBJETIVOS............................................................................................... 10

2.1 OBJETIVO

GERAL............................................................................................. 10

2.2 OBJETIVOS ESPECÍFICOS............................................................ 10

3. METODOLOGIA.......................................................................................... 11

4. RESULTADOS............................................................................................ 13

5. DISCUSSÃO............................................................................................... 19

6. CONCLUSÃO............................................................................................. 21

7. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS........................................................... 22

Palavras-chave: Atividade física, qualidade de vida, promoção à saúde, exercício

físico.

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1 INTRODUÇÃO

Segundo ao que foi apresentado na Primeira Conferência Internacional sobre

Promoção da Saúde, realizada em Ottawa, (Canadá), em 1986, para se atingir um

estado de completo bem-estar físico, mental e social indivíduos e grupos devem,

além de outros fatores, alterar beneficamente o ambiente que vivem. Assim, a saúde

deve ser observada como um recurso para a vida e não como objetivo de viver.

Nessa perspectiva, a saúde é um conceito positivo, que enfatiza os recursos sociais,

pessoais, bem como as capacidades físicas (OMS, 1986). Na V Conferência

internacional sobre promoção da saúde, realizada na Cidade do México, os ministros

da saúde concluíram que a promoção da saúde deve ser um componente

fundamental das políticas e programas públicos em todos os países na busca de

equidade e melhor saúde para todos. (OMS, 2000).

Por meio desse entendimento, a saúde torna-se produto de amplos fatores

relacionados com a qualidade de vida, que inclui, além da oferta e da possibilidade

de atividades de lazer e uso equilibrado do tempo, um padrão adequado de

alimentação nutrição, de habitação e saneamento, boas condições de trabalho,

oportunidades de educação ao longo de toda a vida, ambiente físico limpo, apoio

social para famílias e indivíduos, estilo de vida responsável e cuidados básicos de

saúde. (BUSS, 2000). À medida que promovem saúde, essas atividades estão mais

voltadas ao coletivo de sujeitos e ao ambiente como um todo, compreendendo

aspectos físicos, sociais, políticos, econômicos e culturais, por meio de políticas

públicas e de condições favoráveis ao desenvolvimento da saúde. (MORETTII et al.,

2009).

Um dos objetivos da política de promoção da saúde apontado pelo Ministério da

Saúde no Brasil é contribuir para reduzir as desigualdades sociais quanto ao acesso

às oportunidades para o desenvolvimento máximo do potencial de saúde. (BRASIL,

2012).

A prática de atividade física é veementemente apontada como fator indispensável

para a manutenção da saúde e qualidade de vida, no entanto o que se pode

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observar, é que 46% (67,2 milhões) dos adultos do país são sedentários. (IBGE,

2013). Um dos principais fatores responsáveis por este percentual tão elevado de

pessoas sedentárias é a falta de oportunidade e incentivo a prática de atividades

físicas. Contudo, a última pesquisa do Ministério da Saúde - VIGITEL (Vigilância de

Fatores de Risco e Proteção para Doenças Crônicas por Inquérito Telefônico)

identificou que houve um crescimento na prática de atividade física no tempo livre,

em 2009 o indicador era 30,3%, e em 2016, 37,6% (BRASIL, 2016).

A atividade física como objeto de políticas públicas é entendida como direito social

do indivíduo, o fácil acesso possibilitaria a democratização da atividade física

fazendo com que indivíduos de grupos sociais menos favorecidos tenham acesso á

prática esportiva e de lazer, para a prevenção e promoção da saúde. (LINS, 2007).

A prática regular de atividades físicas é tida como hábito fundamental para que se

possa ter um estilo de vida saudável. Atividades tanto laborais, como de locomoção,

lazer e domésticas são correlacionadas a um bom nível de saúde e qualidade de

vida (ARAÚJO; ARAÚJO, 2000). A atividade física é indispensável em todas as

faixas etárias, ao iniciar a vida adulta tende-se a um crescimento do nível de

sedentarismo, e esses jovens adultos são em sua maioria supostamente saudáveis

pelo fato de não haver sintomas aparentes, mesmo havendo a tendência de esses

indivíduos apresentarem fatores de riscos, aumentando as chances de desenvolver

doenças hipocinéticas (Doenças causadas por falta de movimento corporal, ou seja,

por falta de exercício físico. São elas: Obesidade, Hipertensão Arterial, Cardiopatias,

Diabetes tipo II, Sarcopenia e Osteoporose). (TOSCANO; OLIVEIRA, 2009).

Os benefícios da atividade física não se restringem apenas à prevenção primária,

alcançando também a secundária. Em uma série de estudos citados por Araújo e

Araújo (2000), indivíduos que estavam sedentários e elevaram o seu nível de

atividade física apresentaram diminuição considerável do risco de doenças

cardiovasculares, comparando aos que continuaram sedentários, foi apresentado

que, em 73 mil enfermeiras de meia-idade pesquisadas, o nível de atividade física se

mostrou inversamente proporcional ao risco de eventos cardiovasculares, observou-

se que havia uma relação inversa entre níveis de prática regular de atividades físicas

e a mortalidade, seja ela por qualquer causa, e também foi encontrada por meio de

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uma meta-análise, a relação inversa entre o nível de atividade física e a mortalidade

de cardiopatas. (ARAÚJO e ARAÚJO, 2000).

Políticas públicas de promoção a saúde por meio de atividades físicas além de

reduzir os riscos de doenças e prolongar a vida, tem como objetivo melhorar a

condição de saúde e criar meios e situações que melhorem a qualidade de vida.

(CAMPOS; NETO, 2008).

A qualidade de vida por conta da sua complexidade, aplicação em várias áreas de

estudo e subjetividade como características importantes, tem como resultado uma

notável falta de consenso conceitual. Indicar o nível de qualidade vida tem sido a

maneira usada para mensurar as circunstâncias de vida de um indivíduo. A

qualidade de vida é entendida como o resultado da soma dos aspectos que

promovem o bem espiritual, físico, psicológico, cultural e social de um ser humano. É

apontada como entendimento do indivíduo de sua posição na vida em conformidade

com o seu contexto cultural e sistema de valores nos quais vive, em relação aos

seus objetivos, expectativas, padrões e preocupações. (WHOQOL, 1995; TANI,

2002; LIMONGI-FRANÇA, 2003; MELO et al 2015).

Visando promover a qualidade de vida e reduzir os riscos à saúde, em 1990 foi

criado em Vitória o Serviço de Orientação ao Exercício (SOE), que atualmente conta

com 16 módulos fixos instalados em parques, praças e outros espaços públicos, que

se articulam com as unidades básicas de saúde e uma unidade móvel que dá

suporte aos eventos periódicos do serviço. Cada módulo procura se adaptar à

realidade do local, atualmente existem diversas opções de atividades, tais como

ginástica aeróbica e localizada; alongamento; hidroginástica; yoga; circuitos;

capoeira e orientação à caminhada/corrida. O serviço tem como objetivo orientar e

incentivar a prática regular e correta de exercícios; combater o sedentarismo e

auxiliar na prevenção e tratamento de doenças crônico-degenerativas não

transmissíveis. (VITÓRIA, 2017).

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2 OBJETIVOS

2.1 OBJETIVO GERAL

Investigar a relação entre os domínios da atividade física e qualidade de vida em

frequentadores do Serviço de Orientação ao Exercício (Vitória - ES).

2.2 OBJETIVOS ESPECÍFICOS

A) Apresentar o total de atividade física de frequentadores do SOE nos domínios do

trabalho, atividades domésticas, deslocamento e lazer; bem como o total de tempo

sentado;

B) Descrever os escores de qualidade de vida encontrados nos frequentadores do

SOE;

C) Relacionar o nível de atividade física (em seus domínios) e sedentarismo (tempo

sentado) com a qualidade de vida.

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3 METODOLOGIA

Este é um estudo transversal e descritivo, de natureza aplicada, com abordagem

quantitativa.

Este projeto é um estudo suplementar ao projeto de mestrado intitulado “EFEITOS

DAS PRÁTICAS CORPORAIS DESENVOLVIDAS PELO SERVIÇO DE

ORIENTAÇÃO AO EXERCÍCIO NA SAÚDE CARDIOVASCULAR E NA QUALIDADE

DE VIDA DE ADULTOS EM PROCESSO DE ENVELHECIMENTO”, aprovado pelo

Comitê de Ética em Pesquisa com Seres Humanos da Universidade Federal do

Espírito Santo (CAAE 6707791760005542).

Amostra

A amostra foi composta por 16 indivíduos com idades entre 50 e 69 anos

cadastrados programa SOE, com idade de 61 ± 6 anos (Tabela 1).

Não foram incluídos no estudo participantes com doenças que incapacitam a prática

de exercícios tais como limitações locomotoras, doenças cardiovasculares, doença

pulmonar obstrutiva crônica (DPOC) e complicações cardiorrespiratórias.

Inicialmente foi feito um contato com os frequentadores do Serviço de orientação ao

exercício (SOE), para explicar os objetivos e benefícios do estudo. Os interessados

em participar da pesquisa responderam a ficha de perfil sociodemográfico, que

contém itens para verificar os critérios de inclusão, os integrantes que se encaixaram

no estudo foram agendados para uma avaliação, que foi realizada em um único dia,

os participantes da pesquisa passaram pelos questionários de nível de atividade

física (IPAQ) e qualidade de vida Whoqol-8.

Questionários:

Para descrição do nível de atividade física foi empregado o Questionário

Internacional de Atividade Física (International Physical Activity Questionnaire)

(IPAQ), versão longa, que é empregado extensivamente em estudos populacionais,

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e em inquéritos da Vigilância Epidemiológica no Brasil e já foi previamente validado

para a população brasileira (MATSUDO et al., 2001).

A versão longa do IPAQ apresenta 27 questões relacionadas com as atividades

físicas, realizadas em uma semana normal, com intensidade vigorosa, moderada e

leve, com a duração mínima de 10 minutos contínuos, distribuídas em quatro

dimensões de atividade física (trabalho, transporte, atividades domésticas e lazer) e

do tempo despendido por semana na posição sentada.

Qualidade de vida

A qualidade de vida dos participantes da pesquisa foi avaliada através da escala de

Whoqol-8, que tem por objetivo identifica-la de forma quantitativa. A escala é

composta por oito itens registrados em uma escala de Likert (de 1 a 5) e distribuídos

em facetas, relacionadas à qualidade de vida geral e percepção geral de saúde,

energia e fadiga e atividade de vida cotidiana, espiritualidade/religião/ crenças

pessoais, relações pessoais e recursos financeiros ambiente do lar. O cálculo é feito

a partir de uma soma de todas as questões que compõem a escala, resultando em

uma pontuação que varia de 8 (mínimo) a 40 (máximo), indicando menor ou maior

qualidade de vida, respectivamente (PEDROSO et al., 2014).

O instrumento de avaliação da qualidade de vida foi realizado pelo próprio

participante que pode responder as questões sem ajuda, ou pelo entrevistador, caso

a pessoa necessitasse de algum auxílio, de forma que o mesmo não pôde interferir

na compreensão dos itens, reformulando as palavras utilizadas na escala, a fim, de

manter suas características originais.

Procedimentos estatísticos e análise dos dados:

Foi aplicada estatística descritiva para caracterizar a amostragem. A correlação de

Pearson foi aplicada para revelar a relação entre o nível de atividade física (NAF),

tempo de adesão ao SOE e qualidade de vida.

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4 RESULTADOS

Os 16 voluntários do estudo participavam do projeto SOE dentro de um período de 3

a 288 meses, com frequência semanal de 3 a 5 dias (Tabela 1).

Tabela 1 – Características antropométricas e nível de atividade física.

MÉDIA DESVIO

PADRAO MIN – MÁX

Idade (anos) 61 6 50 – 69

Peso (kg) 64,1 9,3 50,4 - 80,8

IMC (kg.m-²) 24,4 2,7 20,5 – 31,2

Percentual de gordura(%) 27,8 5,5 18,5 – 37,6

Tempo de SOE (meses) 80 68 3 – 288

Frequência semanal (dias) 5 1 3 – 5

Atividade física total (min) 1173 839 290 - 11951

As modalidades praticadas eram yoga, ginástica localizada, caminhada e

alongamento, de forma que 62,5% praticavam 2 modalidades e 37,5% praticavam 3

modalidades. Quanto aos problemas de saúde, 75% apresentaram algum problema

de saúde sendo que 18,7% apresentaram hipertensão arterial sistêmica (HAS), e

25% não relataram problemas de saúde. Grande parte fazia uso de algum tipo

medicamento 81,2% enquanto apenas 18,7 não utilizavam medicamentos. 6,25%

Eram fumantes enquanto 75% eram de não fumantes e 18,7% de ex-fumantes

(Tabela 2).

Tabela 2 – Perfil de hábitos e condições de saúde/doença e características

sócio educacionais.

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n = 16 Perfil Valor abs.(%)

Estado civil

Casado (a) (7) 43,7

Solteiro (a) (1) 6,3

Viúvo (a) (4) 25

Separado (a) (4) 25

Fundamental completo (2) 12,5

Médio completo (3) 18,7

Superior completo (4) 25

pós graduação (7) 43,7

Estado ocupacional

Estudante (1)6,2

Trabalhando (8) 50

Aposentado (5) 31,2

Serviços domésticos (2) 12,5

Problemas de saúde (%)

HAS (3) 18,7

Diabetes (1) 6,2

Doença Cardíaca (1) 6,2

Doença Respiratória (2) 12,5

Doenças Vestibulares (1) 6,2

Hipotensão Postural (1) 6,2

Osteoporose (1) 6,2

Depressão (1) 6,2

Doenças Reumatológicas (2) 12,5

Lesão Traumato-Ortopédica (1) 6,2

Outros (3) 18,7

Não (4) 25

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Tabagismo (%)

Sim (1) 6,2

Não (12) 75

Ex fumante (3) 18,7

Medicamentos

Sim* (13) 81,2

Não (3) 18,7

Modalidades de exercício 03 modalidades** (6) 37,5

02 modalidades (10) 62,5

*medicamentos: Losartana, Hormônio T4 e outros.

**modalidades: yoga, ginástica localizada, caminhada e alongamento.

Na Figura 1 observa-se o total de atividade física dos usuários do SOE, distribuídos

nos domínios do trabalho, casa, lazer e deslocamento; e total de tempo sentado.

Nota-se que o maior tempo de atividade física é realizado em casa seguida por

atividade física no lazer, no deslocamento e no trabalho, respectivamente.

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Figura 1 - Tempo total de atividade física e seus domínios no trabalho, casa, lazer e

deslocamento; e total de tempo sentado.

A correlação entre qualidade de vida e domínios da atividade física, em que se

observa uma relação Regular e estatisticamente significante entre qualidade de vida

e atividade física de deslocamento (r = 0,54; p = 0,03). Para a atividade física total e

os demais domínios não se observou uma relação estatisticamente significante.

(Tabela 3).

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Tabela 3 – Correlação dos escores de qualidade de vida com os domínios da

atividade física e tempo sentado

Correlação de Pearson

Valor r Valor p

AF total 0,26 0,33

AF trabalho 0,08 0,76

AF casa 0,06 0,82

AF deslocamento 0,54* 0,03

AF lazer 0,30 0,25

Tempo sentado 0,19 0,47

AF total/tempo sentado -0,02 0,92

*(p<0,05)

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Figura 2 – Análise de regressão entre atividade física de deslocamento e

qualidade de vida.

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5 DISCUSSÃO

No presente estudo não foi encontrada relação significante entre qualidade de vida e

atividade física total, essa não associação também foi encontrada em um estudo

semelhante realizado por Alencar et al. (2010) em que 30 idosas (15 ativas e 15

sedentárias) submetidas ao Questionário Baecke modificado para idosos para a

análise do nível de atividade física e o questionário WHOQOL-OLD para a qualidade

de vida, resultados também encontrados por Vale et al. (2006) que utilizou o

questionário WHOQOL-100 para aferir a qualidade de vida em indivíduos ativos e

sedentários.

Em contrapartida a maior parte dos estudos encontrados apontam que a associação

entre atividade física e qualidade de vida é positiva, PUCCI et al. (2012) em uma

revisão sistemática selecionou 38 estudos que realizaram a comparação entre nível

de atividade física e qualidade de vida, foi observado que quanto mais elevado o

nível de atividade física maior é a auto percepção de qualidade de vida em grupos

de pessoas com diferentes condições de saúde. Dados corroborados por Da SILVA

et al. (2012) que verificou através do Questionário Internacional de Atividade Física

(IPAQ) e Perfil de Saúde de Nottingham (PSN) em que o nível de atividade física foi

associado à qualidade de vida. Em uma comparação entre nível de qualidade de

vida entre participantes de programas formais de Atividade Física e não

participantes, feita por MOTA et al. (2006) foi constatada que a participação em

programas de Atividade Física revela maiores índices de qualidade de vida

relacionada com a saúde.

Os resultados do presente estudo foram significativos apenas para a atividade física

de deslocamento (r = 0,54), mas não para a atividade física total. Embora pareça

contraditório com a maioria dos estudos supracitados (MOTA et al., 2006; PUCCI et

al., 2012; Da SILVA et al., 2012), observa-se que por se tratar de um estudo

suplementar não foi atingido até o momento da conclusão deste relatório o número

total de participantes necessários para encontrar significância estatística para o

coeficiente de correlação encontrado para atividade física total e atividade física de

lazer (r = 0,26 e r = 0,30; respectivamente). O cálculo para esses valores de

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correlação seria de um número amostral de 85 a 114 participantes (HULLEY et al.,

2013).

Quanto a atividade física de deslocamento Madeira et al. (2013) em um estudo

realizado em 100 municípios de 23 estados brasileiros que entrevistou 12.116

adultos e 6.506 idosos, observou que 66,6% dos adultos e 73,9% dos idosos foram

considerados insuficientemente ativos segundo a classificação do ACMS de 150

minutos/semana de atividade física, levando em consideração o tempo de atividade

física no deslocamento, isto indica que apenas a atividade física no deslocamento na

maioria das vezes não é suficiente para tornar o indivíduo ativo fisicamente,

salientando a importância da prática regular da atividade física (aeróbica ou de

fortalecimento muscular), aliado a um estilo de vida ativo no dia á dia (HASKELL,

2007; MATSUDO, 2006).

Deste modo pressupõe que a qualidade de vida provavelmente seja o domínio da

atividade física que tenha uma maior importância significativa como indicativo de

qualidade de vida, pois os estudos que relacionaram atividade física e qualidade de

vida também observaram que há relação com a função física (MOTTA et al., 2006).

Dessa forma, o fato de optar pelo deslocamento ativo pode por si só ser um

indicador de melhor condição física (aptidão).

Portanto, deve-se levar em consideração que o grupo que praticava mais atividade

física de deslocamento pode ter apresentado melhor índice de qualidade de vida não

apenas pelo deslocamento em si, mas por outros fatores que podem estar atrelados

a esse comportamento, tais como: infraestrutura e segurança no entorno da

moradia, nível socioeconômico do grupo, disponibilidade de tempo, ou condições

físicas favoráveis para executar esta tarefa. Contudo, neste estudo não foi

investigado estas relações, o que nos impede de ter uma posição conclusiva.

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6 CONCLUSÃO

Os achados deste estudo demonstram a relação positiva entre a prática de atividade

física de deslocamento e melhor qualidade de vida. Contudo os resultados são

inconclusivos a respeito da relação entre atividade física total e de lazer com a

qualidade de vida. Recomenda-se um novo estudo que investigue a relação da

qualidade de vida com os diferentes domínios da atividade física, casa, trabalho,

deslocamento e lazer e que contemple maior número de indivíduos na pesquisa.

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