tÉcnica radiogrÁfica panorÂmica

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TÉCNICA RADIOGRÁFICA PANORÂMICA

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Page 1: TÉCNICA RADIOGRÁFICA PANORÂMICA

TÉCNICARADIOGRÁFICA PANORÂMICA

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RADIOGRAFIA PANORÂMICA

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RADIOGRAFIA PANORÂMICA

A radiografia panorâmica é um tipo especial de radiografia que abrange ambas as arcadas dentárias e estruturas circunjacentes em um ou no máximo dois filmes. Necessita de aparelhos especiais para sua confecção

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RADIOGRAFIA PANORÂMICA

• Diversas técnicas foram propostas para proporcionar uma visão

panorâmica das estruturas dentárias numa só radiografia.

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RADIOGRAFIA PANORÂMICA

Divide-se basicamente em dois procedimentos:

1. Tomográfico – Usa movimento para sua obtenção.

2. Não tomográfico – não usa o princípio de movimento para sua obtenção.

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RADIOGRAFIA PANORÂMICA

Procedimento Tomográfico– 1903 - São lançados os fundamentos para se usar um

feixe com forma de fenda para se obter radiografias. O objeto e filme eram fixos e o feixe se movimentava incidindo perpendicularmente ao objeto. Foi abandonado na época devido ao pouco desenvolvimento dos filmes, ecrans e aparelhos geradores de raios X. O método foi denominado de Orthoroentgenografia com feixe fino ou Escanografia. Foi a primeira tomografia relatada apesar de não se citar o autor.

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RADIOGRAFIA PANORÂMICA

Procedimento Tomográfico1922 - Bocage, francês, lança patente sobre três

técnicas de tomografia.

1930 - Vallebonna, faz tomografia em que paciente fica girando entre fonte de raios X e filme que ficam estáticos. Mais tarde modifica sua técnica ficando paciente parado e feixe e filme se movimentando.

1933 - Numata, japonês, faz a primeira radiografia panorâmica colocando filme dentro da boca e girando feixe em torno do paciente.

1936 - Andrews, faz a primeira tomografia nos EUA.

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RADIOGRAFIA PANORÂMICA

Procedimento Tomográfico1939 - Heckmann, propõe 7 novos métodos de

tomografia sendo um deles aquele que feixe gira em forma circular em torno do paciente enquanto filme também gira em torno do seu próprio eixo.

1948 - Yrjô V. Paatero, finlandês, aquele que seria o pai da radiografia panorâmica em Odontologia, começa seus estudos com a mesma teoria de Numata, sem no entanto conhecê-lo.

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RADIOGRAFIA PANORÂMICA

Procedimento Tomográfico

1949 - Paatero muda para a filosofia de Heckmann da tomografia circular e busca um centro de rotação que se adapte às condições da cavidade oral, encontrando-o na região do plano sagital quando cruza com outro plano que passaria pelos côndilos.

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RADIOGRAFIA PANORÂMICA

Procedimento Tomográfico1950 - Paatero muda-se para a Faculdade de Odontologia da

Universidade de Washington onde passará um ano e meio a convite do Dr. Robert J. Nelsen. Aí ele constrói o primeiro protótipo de um aparelho panorâmico que usa um centro de rotação e usa o filme dentro da boca seguro por dispositivos especiais semelhantes a moldeiras. Usava um filme para os dentes superiores e outro para os inferiores e modificava a angulação vertical para obter as radiografias. Modifica também a posição do centro de rotação pois o anterior dava muita superposição proximal dos molares e prémolares. Leva o ponto mais anteriormente caindo mais ou menos na região dos 3º molares e sobre o plano sagital. Ele usa pela primeira vez a palavra Pantomografia como sendo uma contração das palavras panorâmica e tomografia.

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RADIOGRAFIA PANORÂMICA

Procedimento Tomográfico1951 - Paatero retorna para a Finlândia e, continuando

seus estudos chega à conclusão que o arco dental é uma parábola e determina então dois centros de rotação que caem na região dos 3º molares, por fora do arco e simetricamente para cada lado.

1952 - Nelsen e Kumpula, da Universidade de Washington fazem pequenas modificações na teoria de Paatero e constróem um protótipo de aparelho panorâmico baseado em dois centros de rotação. O aparelho podia inclusive fazer uma radiografia interproximal de todo o arco.

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RADIOGRAFIA PANORÂMICA

Procedimento Tomográfico1954 - Paatero localiza um 3º centro de rotação para a

região anterior que fica um pouco atrás do mento sobre o plano sagital.

1957 - Hudson, Kumpula e Dickson trabalham em colaboração com o “National Bureau of Standarts Dental Research Laboratory”, Força Aérea e a Escola de Medicina para Aviação, constróem um aparelho para ser usado pelo Força Aérea baseado no mesmo princípio de 2 centros de rotação.

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RADIOGRAFIA PANORÂMICA

Procedimento Tomográfico

• 1958 - Paatero constrói um protótipo do seu aparelho baseado em 3 centros de rotação para usar em crânio seco. Neste, o paciente é que girava enquanto o feixe ficava parado. Tal foi o sucesso do seu aparelho que ele recebeu verbas para construir um para ser usado em seres vivos. Como o feixe entrava perpendicular às 3 seções do arco através dos 3 centros de rotação ele denominou o processo de Ortopantomografia.

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RADIOGRAFIA PANORÂMICA

Procedimento Tomográfico

1959 - XRM Corporation dos Estados Unidos da América do Norte, industrializa o aparelho de Hudson, Kumpula e Dickson com o nome de Panorex que é o primeiro aparelho panorâmico a ser vendido comercialmente nos Estados Unidos.

1960 - Paatero constrói o Orthopantomógrafo que difere do seu protótipo porque o paciente fica imóvel. Faz para a Siemens e é lançado no mercado.

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RADIOGRAFIA PANORÂMICA

Procedimento Tomográfico

1970 – General Electric lança no mercado o aparelho panorâmico com centro móvel de rotação que vai mudando de posição de acordo com a região a ser radiografada.

Obs.: Em 1956, Blackmann, um inglês, modifica a técnica de Paatero e constrói um aparelho panorâmico que é colocado à venda no mercado: é o Rothagrafh e usa 1 centro de rotação. Este foi o primeiro panorâmico a ser comercializado no mercado.

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RADIOGRAFIA PANORÂMICA

Procedimento Não tomográfico

Este procedimento usa um tipo de aparelho completamente diferente do habitual em que o tubo de raios X, mais especificamente o anódio, vai dentro da boca do paciente. Exceção deve ser feita a um dispositivo, o Orthoramix, que usa como fonte um aparelho de raios X convencional.

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RADIOGRAFIA PANORÂMICA

Procedimento Não tomográfico

1897 – Rollins obteve experimentalmente radiografias introduzindo aparelho dentro da boca.

1898 – Souchacourt repetiu o procedimento de Rollins e denominou de Endodiascopia.

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RADIOGRAFIA PANORÂMICA

Procedimento Não tomográfico

1943 – Horst Berger inventou um tipo de tubo especial que tinha o anódio colocado em uma extremidade que ia dentro da boca do paciente. Essa patente não foi publicada em virtude de estarem atravessando a 2ª Guerra Mundial.

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RADIOGRAFIA PANORÂMICA

Procedimento Não tomográfico

1946 – Walter Ott, da Suiça, sem conhecer os trabalhos de Horst, começou estudos para construção de um tubo que pudesse ir dentro da boca. Só conseguir fazer aparelhos grosseiros que não foram usados em paciente.

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RADIOGRAFIA PANORÂMICA

Procedimento Não tomográfico

1960 – Blackmann modificou trabalhos de Walter Ott culminando com um aparelho panorâmico não tomográfico que foi lançado no mercado com o nome de Panagraph. A partir de então outros aparelhos foram lançados no mercado mas como o mesmo sistema de funcionamento.

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RADIOGRAFIA PANORÂMICA

VANTAGENS:

1. Imagem de uma grande área e todos os tecidos dentro da área focal são apresentados em um único filme, incluindo os dentes anteriores, mesmo quando o paciente é incapaz de abrir a boca.

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RADIOGRAFIA PANORÂMICA

VANTAGENS:

2. A imagem permite uma fácil compreensão por parte do paciente, sendo dessa forma um auxiliar didático bastante útil.

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RADIOGRAFIA PANORÂMICA

VANTAGENS:

3. Movimentos do paciente no plano vertical distorcem apenas a parte da imagem que está sendo produzida naquele instante.

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RADIOGRAFIA PANORÂMICA

VANTAGENS:

4. O posicionamento é relativamente simples sendo necessário um mínimo de experiência.

SIMPLICIDADE DE OPERAÇÃO

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RADIOGRAFIA PANORÂMICA

VANTAGENS:

5. A visão geral dos maxilares permite a rápida avaliação de lesões ocultas, normalmente assintomáticas.

A QUANTIDADE DE ESTRUTURAS QUE PODEM SER EXAMINADAS COM

APENAS UM FILME

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RADIOGRAFIA PANORÂMICA

VANTAGENS:

6. A visualização de ambos os lados da mandíbula, em um único filme, é útil para a avaliação de fraturas e confortável para o paciente traumatizado.

ACEITAÇÃO DO PACIENTE

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RADIOGRAFIA PANORÂMICA

VANTAGENS:

7. A visão geral é útil para a avaliação da condição periodontal e o acompanhamento ortodôntico.

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RADIOGRAFIA PANORÂMICA

VANTAGENS:

8. O assoalho do seio maxilar e suas paredes anterior e posterior são bem observados.

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RADIOGRAFIA PANORÂMICA

VANTAGENS:

9. Ambos os côndilos são observados em um único filme, permitindo assim uma fácil comparação.

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RADIOGRAFIA PANORÂMICA

VANTAGENS:

10. A dose de radiação (dose efetiva) é de aproximadamente 1/3 da utilizada para um exame intrabucal da boca toda.

PEQUENA DOSAGEM DE RADIAÇÃO A QUE SE SUBMETE O PACIENTE

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RADIOGRAFIA PANORÂMICA

VANTAGENS:

11. Desenvolvimento de técnicas de panorâmicas parciais com resultante diminuição da dose de exposição.

ECONOMIA DE TEMPO

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RADIOGRAFIA PANORÂMICA

DESVANTAGENS:

a) A imagem tomográfica representa apenas uma secção do paciente. Estruturas ou anormalidades que não estejam na área focal podem não estar evidentes.

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DESVANTAGENS:

b. Imagens de tecidos moles e de ar podem sobrepor estruturas de tecidos duros importantes.

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RADIOGRAFIA PANORÂMICA

DESVANTAGENS:

c. Imagens fantasmas ou artefatuais podem sobrepor estruturas que estão dentro da área focal.

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RADIOGRAFIA PANORÂMICA

DESVANTAGENS:

d. O movimento tomográfico em conjunto com a distância entre a área focal e o filme produz uma distorção e ampliação da imagem final (aproximadamente 1.3x)

DISTORÇÃO DA IMAGEM

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RADIOGRAFIA PANORÂMICA

DESVANTAGENS:

e. O uso de filmes de ação indireta e placas intensificadoras resulta em certa perda da qualidade da imagem.

MÁ DEFINIÇÃO OU DETALHE

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RADIOGRAFIA PANORÂMICA

DESVANTAGENS:

f. A técnica não é adequada para crianças com menos de 5 anos ou para pacientes com alguma deficiência, devido à duração do ciclo de exposição.

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RADIOGRAFIA PANORÂMICA

DESVANTAGENS:

g. A forma da área focal não se adequa a todos os arcos dentais, fazendo com que algumas estruturas se apresentem fora do foco.

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RADIOGRAFIA PANORÂMICA

DESVANTAGENS:

h. Custo inicial dos aparelhos.

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RADIOGRAFIA PANORÂMICA

• HOJE, A RADIOGRAFIA PANORÂMICA É UMA DAS

TÉCNICAS MAIS COMUNS EM ODONTOLOGIA

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RADIOGRAFIA PANORÂMICA

• Desde o advento da radiografia panorâmica, inúmeros foram os aparelhos postos no mercado, uns mais sofisticados que outros, por diferentes fabricantes, porém todos eles mais ou menos baseados nos mesmos princípios.

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RADIOGRAFIA PANORÂMICA

• UTILIZAÇÃO -

Proporcionam subsídios adequados para a maioria dos procedimentos em cirurgia oral;

Para avaliação do progresso em tratamentos ortodônticos;

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RADIOGRAFIA PANORÂMICA

• UTILIZAÇÃO -

Fornecem informações sobre:

• o crescimento e desenvolvimento em odontopediatria;

• nos levantamentos gerais de saúde oral de uma população.

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PRINCÍPIOS

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PRINCÍPIO TOMOGRÁFICO

1 CENTRO DE ROTAÇÃO (CONCÊNTRICO)

• Idealizado por Paatero, em 1949, utilizava o tubo de Raios X estacionário e paciente e filme movimentavam-se a uma mesma velocidade, porém em sentidos contrários.

• Utilizou a expressão “Pantomografia”, contração das palavras “panorâmica” e “tomografia”, pelo fato da combinação da escanografia com a tomografia aplicada em superfícies curvas.

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PRINCÍPIO TOMOGRÁFICO

1 CENTRO DE ROTAÇÃO (CONCÊNTRICO)

O centro rotacional do paciente estava localizado na região dos terceiros molares inferiores.

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PRINCÍPIO TOMOGRÁFICO

2 CENTROS DE ROTAÇÃO

(EXCÊNTRICO)

• Após o seu retorno à Finlândia, reviu seus estudos quando de sua estada nos Estados Unidos (1950).

• Na Pantomografia excêntrica de Paatero, similar à técnica do duplo eixo desenvolvida por Hudson e Kumpula (EUA).

• Neste método o objeto (mandíbula) é posicionada assimetricamente ao eixo rotacional do objeto.

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PRINCÍPIO TOMOGRÁFICO

3 CENTROS DE ROTAÇÃO -

ORTOPANTOMOGRÁFICO

(CONCÊNTRICO-EXCÊNTRICO)

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PRINCÍPIO TOMOGRÁFICO

ELIPSOPANTOMOGRAFIA

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RADIOGRAFIA PANORÂMICA

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PRINCÍPIO NÃO TOMOGRÁFICO

Esta técnica de radiografar é hoje raramente utilizada, porque:

1. Como radiografia de contato, força uma sobrecarga de radiação na mucosa bucal, não mais tolerável;

2. As distâncias extremamente variáveis entre foco-objeto e objeto filme produzem distorções na imagem, principalmente na região dos molares.

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PRINCÍPIO NÃO TOMOGRÁFICO

Esta técnica de radiografar é hoje raramente utilizada, porque:

3. Não permite uma representação integral dos maxilares com mordida fechada ou com as arcadas separadas numa imagem e com inclusão simultânea das A.T.Ms.

4. Não permite adaptações programáveis, reproduzíveis, necessárias para pesquisas especiais.

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PRINCÍPIO NÃO TOMOGRÁFICO

Por estas razões, torna-se desnecessária uma descrição

mais detalhada da técnica usada com este procedimento.

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TÉCNICA RADIOGRÁFICA PANORÂMICA

ERROS COMUNS

NAS RADIOGRAFIAS PANORÂMICAS

Langland e Sippy (1973) e

Langland, Langlais e Morris (1982) - Principles and Practice of Panoramic Radiology -W.B. Sauders Company - Chapter 5.

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TÉCNICA RADIOGRÁFICA PANORÂMICA

ERROS COMUNS NAS RADIOGRAFIAS PANORÂMICAS

1. Durante a preparação do paciente.

2. Estabelecendo os fatores de exposição.

3. No posicionamento do paciente.

4. Durante a exposição e o Processamento.

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TÉCNICA RADIOGRÁFICA PANORÂMICA

ERROS COMUNS NAS RADIOGRAFIAS PANORÂMICAS

1. Durante a preparação do paciente.

• Não esquecer de colocar o “rolo de algodão” entre os dentes incisivos.

• Pedir ao paciente para manter os lábios fechados, mas naturalmente, e colocar a língua contra o palato.

• Retirar peças removíveis como: Óculos, próteses parciais removíveis, próteses totais, brincos, acessórios no cabelo, correntes no pescoço.

• Observar a correta colocação do avental de chumbo.

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ERROS COMUNS NAS RADIOGRAFIAS PANORÂMICAS

2. Estabelecendo os fatores de exposição.

- Dependendo do tipo de filme e dos ecrans utilizados, selecionar o tempo de exposição, conforme o fabricante do aparelho.

- Os fatores de exposição devem ser ajustados de acordo com o paciente.

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ERROS COMUNS NAS RADIOGRAFIAS PANORÂMICAS

3. No posicionamento do paciente.

- Observar a correta posição do paciente: mantendo a cabeça do paciente fixa pelo cefalostato, evitando assim o movimento da cabeça, a correta postura da coluna vertebral, a observação dos planos Sagital e de Camper conforme determinam os feixes de luz indicadores, e dentes anteriores posicionados corretamente.

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ERROS COMUNS NAS RADIOGRAFIAS PANORÂMICAS

4. Durante a exposição e o Processamento.

- Seleção incorreta do tempo de exposição e do “tipo” do paciente.

- Velamento do filme devido a entrada de luz no chassis.

- Eletricidade estática.

- Defeito nos ecrans intensificadores.

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ERROS COMUNS NAS RADIOGRAFIAS PANORÂMICAS

4. Durante a exposição e o Processamento.

- Soluções Reveladora e Fixadora deterioradas ou contaminadas.

- Impressão digital. (mãos contaminadas).

- Tempo excessivo de revelação ou altas temperaturas.

- Utilização de filmes velhos ou vencidos.

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