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 Técnicas da Construção Locação de obra Profª Kátia

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Tecnologia da construção

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  • Tcnicas da Construo Locao de obra Prof Ktia

  • Etapas necessrias para a legalizao de uma obra

  • TERRENO Antes de mais nada, veja se voc tem os documentos que provam que o terreno

    seu.

    Esses documentos so a escritura ou o compromisso de compra e venda assinado e autenticado pelo vendedor.

  • TERRENO

  • PLANTA DA CASA

    Desenhe em papel como voc imagina a casa. Assim, voc pode decidir quantos cmodos vai construir e o tamanho deles. Voc pode comear pelas partes mais necessrias, como quarto, cozinha e banheiro

    (anti-projeto) e mudar at que o cliente fique satisfeito.

    Tire o Uso do Solo Verifique na Prefeitura (ou no CREA) quais so as exigncias para aprovar

    a planta de sua casa e autorizar a sua construo (afastamentos do

    limite do terreno, tcnico responsvel etc.)

  • Limpeza do terreno / Instalaes provisrias / Locao da obra

    DEMOLIO

    Servio que pode surgir em caso de antigas construes existentes no terreno.

    Inclui a demolio de fundaes, muros divisrios, redes de abastecimento de gua e energia eltrica, redes de esgoto, telefone, etc., mais a remoo e transporte de resduos.

    Recomendaes gerais: Regularizao da demolio na prefeitura local; Cuidados para evitar danos a terceiros - providenciar vistorias nas edificaes

    vizinhas antes de iniciar a demolio; Ateno para reaproveitamento dos materiais que saem da demolio, por

    questes ecolgicas e porque podem servir para outra construo (janelas, portas, maanetas, pisos, vidros, calhas, etc.) ou para as instalaes provisrias da nova obra.

  • LIMPEZA DO TERRENO/LOCAO DA OBRA

    Limpeza

    Capina, remoo de rocha e casas de cupim, etc. Arvores: obrigatria a obteno de licena ambiental - IEF - Instituto Estadual de Florestas ou IBAMA. Adequar o projeto ao que existe de natural e belo no local da construo.

    Locao

    Consiste em marcar no terreno a exata posio do prdio, transportando as dimenses desenhadas no projeto arquitetnico em escala reduzida para a escala natural 1:1. Marcam-se no terreno as posies das paredes, fundaes e pilares, tomando-se por base a planta de locao, o projeto de fundaes e o projeto de formas fornecido pelo projetista de estrutura.

  • Resistncia aproximada de cada tipo de solo

  • FUNDAO

    A fundao ou alicerce serve para apoiar a casa no terreno. A fundao

    depende do tipo de solo do seu terreno. Uma sondagem permite saber

    qual a fundao mais indicada. Existem firmas especializadas em

    sondagens de solos. Olhe com os vizinhos qual fundao foi usada e se h

    problemas com trincas nas alvenarias.

    DIRETA, se o solo firme estiver a pequena profundidade. Ex.: sapatas

    continuas,sapatas isoladas, blocos.

    INDIRETA, se o solo firme estiver a profundidade que elimine a execuo

    de fundao direta. Ex.: estacas pr-moldadas, tubules.

    FUNDAO/ Infra-estrutura

  • TERMOS UTILIZADOS NA LOCAO DE OBRAS

  • SERVIO DE TOPOGRAFIA

    Fundamental para a execuo do projeto arquitetnico - conhecimento de perfis

    longitudinais e transversais do terreno - e para realizao de movimento de terra, quando necessrio.

  • SONDAGEM Pesquisa da qualidade e caractersticas do solo para conhecer a constituio de suas camadas e respectivas profundidades, com vistas aplicao e distribuio das cargas do edifcio a construir. Comumente entrega-se este servio a uma empresa especializada e acompanham-se os trabalhos com a orientao de um engenheiro de estruturas. O servio constitui-se na perfurao do solo por percusso e circulao de gua, com retirada de amostras de solo em uma pequena cpsula metlica. De acordo com a quantidade de golpes necessrios para a perfurao, feita com a queda padronizada de um determinado peso sobre uma haste metlica, estima-se a resistncia das diferentes camadas de solo naquele

  • Locao de Estrutura

    Como localizar e marcar o eixo de um pilar no terreno: Esticar dois fios de arame perpendiculares correspondentes a um determinado pilar, amarrados nos quatro pregos da tabeira. Em seguida, achar a projeo do cruzamento dos dois fios, com a ajuda de um prumo de centro. Posicionar um piquete de madeira no terreno, indicando a posio correta do eixo do pilar e repetir a operao para os diferentes pilares da obra, de acordo com a planta de locao, cada vez que for necessria a abertura de cava de fundao, concretagem da fundao, confeco de formas, etc.

  • INSTALAO DA OBRA

    Layout do canteiro e o arranjo fsico de homens, mquinas e equipamentos no

    espao disponvel do canteiro de obras. Muitas partes do canteiro devem obedecer

    a prescries da norma NR-18 do Ministrio do trabalho quanto a condies de

    segurana do trabalho.

    TAPUME (cerca da obra) - Respeitar o cdigo de obras do municpio e normas de

    segurana do trabalho quanto a:

    Segurana;

    Altura mnima;

    Alinhamento do terreno.

    O tapume deve ser tambm durvel e de bom aspecto. So muito utilizadas chapas

    de madeira compensada (espessura 10 mm).

  • Layout de canteiro de obra

  • INSTALAO DA OBRA

    BARRACES:

    Devem ser seguros, durveis, de bom aspecto, ventilados e iluminados;

    Dimenses conforme o porte da obra, topografia do terreno, quantidade e tipo de produtos a armazenar, numero de operrios e processos construtivos;

    Piso cimentado.

    Instalaes: Escritrio, almoxarifado, vestirio, sanitrios, depsitos (cimento, cal, tintas, etc), local para refeies refeitrio e, conforme o porte e localizao da obra, alojamentos.

    EQUIPAMENTOS DE TRANSPORTE VERTICAL E HORIZONTAL:

    Selecionados e dimensionados em funo da rea do canteiro, do porte da obra, de

    limitaes impostas por construes vizinhas; peso, quantidade e volume dos materiais a

    transportar (relacionados com os sistemas e mtodos construtivos adotados) e prazo de

    execuo da obra, os equipamentos mais comuns so:

    Grua: Abrange maior rea de servio, possibilitando transportes vertical e horizontal;

    Torre com guincho para material e pessoal: Transporte somente vertical em um ou

    mais pontos da obra;

    Guincho de coluna: Indicado para pequenas obras e pequena altura de transporte (mximo trs pavimentos);

    Maquinas automotoras, como empilhadeira;

    Esteira rolante: Somente em caso de grandes distancias (ex: transporte de minerais e agregados).

  • INSTALAO DA OBRA

    OFICINAS DE ARMAO E DE FORMAS:

    Os depsitos de madeira e barras de ao devem estar prximos das bancadas de fabricao de formas e armaduras, e localizados prximos aos equipamentos de transporte vertical. No caso de transporte com grua, sua rea de servio deve abranger esses depsitos.

    Oficina de armao: bancadas de madeira para retificao, corte e dobra das barras de ao, com chapas e pinos metlicos; ferramentas e equipamentos eltricos de corte e dobra de armadura.

    Oficina de formas: os equipamentos so dimensionados (tipos e quantidade) em funo do volume de servio e prazos. A instalao bsica e composta de mesa com serra circular, mesa com serra de fita e bancada de madeira para confeco das formas.

    CENTRAL DE CONCRETO / DEPSITO DE AGREGADOS:

    A seleo, dimensionamento e localizao desses equipamentos e instalaes devem

    considerar alem do volume de servios e dos prazos:

    rea disponvel no canteiro;

    Conjugao da capacidade de produo de concreto com a dos equipamentos de transporte;

    Distancias horizontais e verticais de transporte.

    Regra geral: os depsitos de agregados e cimento devem estar localizados prximos a central de produo, onde esto as betoneiras.

  • INSTALAO DA OBRA

    Equipamentos mais comuns:

    Betoneira com capacidade de 300 litros so as mais comuns, mas de capacidade limitada de produo (mistura um trao de concreto de um saco de cimento por vez). Muito usadas em obras menores, como pequenos prdios e residncias e para fabricao de argamassa.

    Betoneira com capacidade de 500 litros maior capacidade de produo, com carregador automtico e medidor de gua (mistura trao de concreto de dois sacos de cimento por vez).

    LIGAES PROVISRIAS de gua, energia eltrica, esgoto, telefone:

    Essas ligaes devem seguir projetos de profissionais especializados, que seguem normas tcnicas e prescries das concessionrias locais.

  • Desenho de posicionamento da tabeira

  • LOCAO DE OBRAS

    O que ?

    Implantao de um projeto no terreno, de modo a determinar todos as referencias necessrias construo da obra.

  • Baldrame de blocos de concreto

  • Estaca

  • Concreto para fundao

  • Nivelamento

    Qualquer um dos tipos de fundao deve ficar nivelado. Caso necessrio, faa uma camada de argamassa para nivelamento (regularizao) sobre a fundao pronta. Para evitar que a umidade do solo suba pelas paredes, aplique uma camada de argamassa com impermeabilizante sobre a fundao ou sobre a camada de nivelamento. Esta argamassa deve ser desempenada sem alisar. Quando ela estiver seca, aplique uma pintura impermeabilizante.

  • Estrutura

    Parte superior da estrutura de um edifcio que suporta as cargas dos diversos pavimentos e as transmite a infra-estrutura. Normas da ABNT para projeto e execuo de estruturas de concreto armado: NBR 6118/2007: "Projeto de estruturas de concreto - Procedimento. NBR 12654/1992: "Concreto - Controle tecnolgico de materiais e componentes

    do concreto - Procedimento". NBR 12655/2006: "Concreto Preparo, controle e recebimento - Procedimento". Servios: a) Formas e escoramento - confeco e montagem; b) Redes embutidas (gua, esgoto, instalao eltrica, telefone, etc); c) Armadura - corte, dobra, montagem e colocao; d) Concreto - preparo, aplicao, cura, controle tecnolgico; e) Retirada e limpeza das formas; f) Conserto de falhas e chapisco da estrutura.

  • Formas

    Consumo: 12 m de madeira por m de concreto, em media. Este n mero serve apenas para clculo aproximado de quantidades para oramento. NBR 15696/2009 Formas e Escoramentos para Estruturas de Concreto Projeto, Dimensionamento e Procedimentos Executivos. Aspectos importantes: Seguir o projeto de formas quanto as dimenses da estrutura; Planta de formas - muito usada pelos carpinteiros para o corte das tabuas e chapas e montagem das formas. Possibilitar resistncia suficiente para a no deformao sob ao de cargas

    peso prprio, peso e presso do concreto fresco, peso das armaduras, cargas acidentais (operrios, equipamentos);

    Estanqueidade, no permitindo vazamento de argamassa ou pasta; Montar sistema de formas que permita fcil deforma, com reaproveitamento mximo dos materiais (painis de madeira, gastalhos e pregos)

  • Formas

    Construo da supra-estrutura posicionamento das formas dos pilares, das vigas e do escoramento.

  • Formas

    Cuidados especiais a serem tomados durante os servios:

    Fazer limpeza interna das formas antes da concretagem pela "janela" na base de pilares.

    -Pilares altos (acima de 3,0 metros): "janelas" intermediarias para lanamento do

    Concreto;

    Molhagem antes do lanamento do concreto;

    Escoramento de madeira: ateno com os apoios no terreno, emendas (se necessrias) e escoras maiores que 3,0 m (fazer travamento horizontal);

    Aplicar "desmoldante" na madeira para facilitar a desforma.

    As chapas de madeira compensada so as mais usadas, em lugar

    das tabuas. Apresentam as vantagens de bom reaproveitamento,

    fcil desforma e menor numero de juntas, com menor consumo de

    pregos. Permitem maior produtividade da mo-de-obra. As chapas

    de acabamento plastificado so indicadas para concreto aparente.

    Dimenses mais comuns: 1,10 x 2,20 (m), com 6, 10, 12, 14, 17 e 20 mm de espessura;

  • Formas

    Janela intermediaria

  • Escoramento

    Escoramento metlico: Possibilita maior produtividade nos servios, com

    reaproveitamento total, sem desperdcio. As pecas so de fcil manuseio,

    proporcionando rapidez na montagem e desmontagem, com regulagem para o

    nivelamento preciso dos fundos de vigas e do fundo da laje.

    Formas pr-fabricadas de madeira ou metlicas: Maior reaproveitamento e rapidez na execuo.

  • Redes embutidas

    Com base nos projetos de instalaes eltricas, hidrulicas, telefnicas, de interfone, de antenas e Internet, posicionar e prever a passagem de tubulao, pontos de luz e caixas de passagem por vigas, lajes, escadas, etc, antes da concretagem. No caso de estruturas de concreto armado e laje macia, fazer perfuraes nas formas antes da concretagem para passagem da tubulao.

  • Armaduras

    Consumo: 80 Kg por m3 de concreto (media). Este numero serve apenas para

    calculo aproximado de quantidades para oramento.

    Seqncia dos trabalhos:

    Retificao ou alinhamento - consiste em tornar as barras retas, antes do corte;

    Corte - feito de acordo com as plantas de projeto estrutural, com o auxilio de serra

    manual, tesoura ou maquina de corte;

    Dobra - feita manualmente com o auxilio de pinos fixados em bancada de

    madeira ou maquina automtica;

    Emendas - por trespasse (mais comum), por solda ou por luvas;

    Montagem consiste na colocao da armadura nas formas, de modo a

    permanecerem na posio correta durante a concretagem, garantindo o cobrimento

    mnimo prescrito - so usados espaadores de plstico para essa finalidade.

  • Concretagem

    Seqncia dos trabalhos:

    Nivelamento das formas da laje

    Fechamento das "bocas" na base das formas dos pilares apos a limpeza;

    Vedao das juntas das formas, se necessrio;

    Umedecimento das formas (jato de mangueira);

    Preparao dos caminhos (tabuas) sobre a laje para transporte de concreto por

    carrinho ou caamba, para no haver deslocamento de armaduras e dano na

    tubulao de eletricidade;

    Montagem de tubulao para bombeamento do concreto, quando for o caso;

    Posicionamento das "mestras" ou "galgas" de controle da espessura das lajes;

    Lanamento do concreto, com adensamento e "desempeno" (regularizao da

    superfcie, com o concreto ainda fresco, tornando-a bem acabada e plana)

  • Nivelamento da forma da laje

  • LAJE

    As lajes aumentam o valor, o conforto e a segurana de sua casa. As mais comuns so

    as de concreto armado, executadas no local, ou as pr-moldadas de concreto,

    compostas de vigotas "T" ou vigotas treliadas e lajotas (tavelas). As lajes pr-moldadas

    so as mais econmicas e mais simples de executar.

  • LAJE

    Montagem

    As vigotas devem se apoiar pelo menos 5 cm de cada lado da parede. As

    lajotas devem ser encaixadas sobre as vigotas. A primeira e a ltima carreiras de

    lajotas podem ser apoiadas na prpria cinta de amarrao.

  • LAJE

    Escoramento

    Se o vo a ser vencido pela laje for menor que 3,40 m, coloque uma fileira de

    pontaletes para escorar as vigotas. Se o vo for maior (3,40 m a 5 m), escore as

    vigotas com duas fileiras de pontaletes. Nos dois casos, os pontaletes devem ser um

    pouquinho mais altos que as paredes. A laje deve ficar levemente curvada para cima,

    formando a contra-flecha, recomendada pelos fabricantes.

    O prximo passo colocar as caixas

    de luz e os condutes (eletrodutos)

    para a fiao eltrica. Feito

    isso, pregue uma tbua de testeira

    nas extremidades da laje, que vai

    funcionar como frma da capa de

    concreto da laje.

  • Possibilidades de plano de concretagem

    Concentrao de armadura: dificuldade de

    lanamento de concreto

  • Cuidados especiais durante a concretagem

    Ateno para o posicionamento de aberturas nas lajes para alapes e passagem de

    tubos e para o posicionamento de peas para elevadores;

    Observao do cobrimento das barras;

    Posicionamento de gabaritos (tacos de madeira) para os pilares que seguem;

    Recolhimento de corpos-de-prova para controle tecnolgico do concreto;

    Reduo da seo de pilares e "esperas" (pontas de emenda da armadura dos

    pilares);

    Cura: manter o concreto endurecido mido por 7 dias, no mnimo (ABNT), para

    hidratao do cimento e obteno da resistncia de projeto;

    Os servios devem ser acompanhados por engenheiro, mestre-de-obras, bombeiro,

    eletricista, armador e carpinteiro.

  • COMO PREPARAR UM BOM CONCRETO

    Use pedra e areia limpas (sem argila ou barro), sem materiais orgnicos (como razes, folhas, gravetos etc.) e sem gros que esfarelam quando apertados entre os dedos. A gua tambm deve ser limpa (potvel). muito importante que a quantidade de gua da mistura esteja correta.Tanto o excesso como a falta so prejudiciais ao concreto. Excesso de gua diminui a resistncia do concreto. Falta de gua deixa o concreto cheio de buracos.

  • COMO PREPARAR UM BOM CONCRETO

  • COMO PREPARAR UM BOM CONCRETO

  • COMO PREPARAR UM BOM CONCRETO

    Concreto pronto

    O concreto tambm pode ser comprado pronto, misturado no trao desejado e entregue no local da obra por caminhes betoneira. Esse tipo de fornecimento s vivel para quantidades acima de 3 m3 e para obras no muito distantes das usinas ou concreteiras, por questo de custo.

  • TRANSPORTE DO CONCRETO

    A principal preocupao no transporte interno do concreto na obra e evitar a segregao dos materiais, ou seja, a tendncia de assentamento dos agregados grados e a subida dos midos e da gua (exsudao). No caso de pequenas obras, onde o transporte efeito por carrinhos, deve-se evitar solavancos e dar preferncia ao uso de carrinhos de pneu com cmara de ar. Para o transporte vertical so usados os guinchos, que transportam os carrinhos, ou as gruas, que transportam caambas com descarga por comporta de fundo (capacidade ate 2,0 m).

    Outra maneira de se transportar o concreto nas obras e por bombeamento, atravs de tubulaes montadas pelas usinas que fornecem o concreto pronto. Para este tipo de

    transporte, o concreto deve ter caractersticas adequadas como:

    Abatimento ("Slump") de 10 cm

    Teor de argamassa maior que o dos concretos comuns;

    Maior porcentagem de agregado brita "zero";

    Uso de aditivo plastificante.

    Com o bombeamento pode-se conseguir a produo, em concretagem, de 100, 200, e ate 300 m3 por dia, conforme as distancias verticais e horizontais de transporte interno.

    Ensaio de consistncia do concreto -

    Abatimento do tronco de cone ("Slump").

  • TRANSPORTE DO CONCRETO

  • LANAMENTO

    O que lanamento? Operao de colocao do concreto no local definitivo (dentro de formas, quando se trata de estrutura).

    Recomendaes gerais:

    Umedecer sempre as formas antes do lanamento;

    Evitar lanamento de alturas maiores que 2,0 m (NBR 6118, ABNT);

    Para maiores alturas de queda, usar tubos ou calhas para evitar a segregao;

    Para remover pequenas pores de concreto, apanha-las com a p e no arrasta-las;

    Em superfcies inclinadas, lanar o concreto da parte mais baixa para a mais alta;

    Evitar que o concreto seja "coado" pelas armaduras, principalmente em pilares.

    Como preveno usa-se lanar pequena quantidade de argamassa de cimento e areia para "lubrificao", minutos antes do lanamento do concreto.

  • ADENSAMENTO

    O que adensamento? Importante operao que objetiva eliminar os

    vazios do interior do concreto fresco.

    O meio mais eficiente e comum e por vibrao mecnica (energia

    eltrica), com equipamento de agulha de imerso.

    O adensamento com agulha de imerso tem efeito ate uma determinada

    distncia (raio de ao). Deve-se, portanto, trabalhar sempre com o

    vibrador na posio vertical e nunca com a agulha deitada. Evitar, em

    concretagem de lajes, arrastar a agulha pelo concreto lanado.

  • ADENSAMENTO

    Cuidados no adensamento com vibrador de agulha:

    A profundidade de adensamento no deve ser maior que o comprimento da agulha;

    A distancia de um ponto a outro de aplicao do vibrador no concreto deve ser, no mximo, igual ao raio de ao do equipamento utilizado;

    A agulha deve penetrar rapidamente na massa de concreto e sair lentamente;

    O tempo de imerso da agulha no concreto e controlado ate que se visualize que no saem mais bolhas de ar do concreto (vibrao excessiva e prejudicial);

    No se deve vibrar tambm as armaduras e formas, pois isto pode afastar o concreto das superfcies onde, ao contrario, ele deveria aderir, como as barras de ao.

  • CURA

    O que cura do concreto? Operao para evitar a perda de gua do concreto necessria a reao com o cimento nos primeiros dias de idade e tambm para evitar excessiva retrao por secagem.

    Consiste em manter o concreto mido por molhagem direta (meio mais comum), ou por

    proteo com tecidos umedecidos, ou por aplicao de emulses que formam uma pelcula impermevel sobre a superfcie do concreto.

    Deve-se promover a cura durante, no mnimo, sete dias (NBR 6118, ABNT).

  • SENHOR BOM E ONIPOTENTE,

    FAZE-ME APRENDER CONTIGO

    A COLOCAR EM TODAS AS COISAS, EM MEU TRABALHO, COMO EM MINHA VIDA, O NMERO, O PESO E A MEDIDA QUE LHES DEM O JUSTO EQUILBRIO, A BELEZA SBRIA E A FIRMEZA QUE SUSTENTA A PAZ.

    QUE, AO ERGUER AS GRANDES OBRAS, EU PENSE SEMPRE NO HOMEM

    E UM SENTIMENTO DE TERNURA E DE FRATERNIDADE TRANSPAREA NOS MEUS PLANOS ARROJADOS COMO NOS HUMILDES PROJETOS.

    QUE, AO CONSTRUIR A CIDADE DOS HOMENS, EU SAIBA COMUNICAR-LHE ESSE SUPLEMENTO DE ALMA.

    QUE A POSSA FAZER ALEGREMENTE HABITADA PELOS VOSSOS FILHOS, MEU DEUS.

    AMM.

    Mosteiro de Nossa Senhora do Monte Olinda, PE.

  • Retirada das formas

    Respeitar prazos de norma ABNT.

    Limpeza: remoo completa de pregos e restos de argamassa.

  • COMO PREPARAR UMA BOA ARGAMASSA

    Misture apenas a quantidade suficiente para 1 hora de aplicao. Esse cuidado

    evita que a argamassa endurea ou fique difcil de ser trabalhada.

    Argamassa misturada a mo

  • COMO PREPARAR UMA BOA ARGAMASSA

    Argamassa misturada em betoneira

    Argamassas prontas

    Existem tambm argamassas prontas, para assentamento, revestimento e rejuntamento,

    venda nas lojas de material de construo. Essas argamassas vm embaladas em

    sacos e devem ser misturadas com gua na quantidade recomendada na embalagem.

  • Alvenaria

    O que Alvenaria? Alvenaria um macio constitudo de pedras ou blocos,

    naturais ou artificiais, ligadas entre si de modo estvel pela combinao de

    juntas e interposio de argamassa, ou somente pela combinao de juntas.

    As paredes internas e externas podem ser levantadas com blocos de concreto ou

    tijolos. Voc mesmo pode calcular quantos milheiros vai precisar. Faa as

    contas e veja como os blocos de concreto rendem mais.

  • Alvenaria

  • Alvenaria

    Classificao:

    Alvenaria de pedra natural;

    Alvenaria de pedra artificial (bloco cermico, de concreto, slico-calcreo).

    Finalidades da alvenaria:

    Diviso, vedao e proteo - paredes externas e internas de casas e prdios, muros de divisa de propriedade;

    Estrutural - Paredes recebem esforos verticais (de lajes e coberturas em construes no estruturadas) e horizontais (por exemplo, empuxo de terra e vento).

    Propriedades: resistncia mecnica, isolamento trmico, isolamento acstico.

    Blocos com funo estrutural mais usados.

  • Alvenaria

    Bloco de concreto estrutural: aplicao em alvenaria estrutural. Permite

    que as instalaes eltricas e hidrulicas fiquem embutidas j na fase

    de levantamento da alvenaria;

    Bloco de concreto de vedao: para fechamento de vos em prdios

    estruturados.

    Devem-se projetar vos modulados em funo das dimenses dos blocos,

    para evitar desperdcios com corte dos blocos na execuo da

    alvenaria.

    Bloco slico-calcreo: empregado como bloco estrutural ou de vedao.

    O bloco constitudo por mistura de cal e areia silicosa, curado com

    vapor a alta presso e temperatura elevada. Normalmente macio,

    bastante poroso, leve e de dimenses que proporcionam alta

    produtividade da mo-de-obra

  • Alvenaria

    Bloco cermico de vedao (bloco vazado ou "lajota furada"): tambm se deve procurar a modulao dos vos, apesar de ser mais fcil o corte neste tipo de bloco.

    Dimenses mais encontradas (cm): 9 x 19 x 19 e 9 x 19 x 29.

    Tijolo cermico macio: empregado em alvenaria aparente, de vedao ou estrutural em casas trreas, e em reas comuns dos prdios onde sejam necessrios cuidados especiais

    contra propagao do fogo (escadas, por exemplo). Devido as suas dimenses, a produtividade da mo-de-obra na execuo dos servios e mais baixa. Dimenses mais comuns (cm): 5 x 10 x 20.

    Blocos de concreto - grande variedade de tipos e dimenses

    Bloco slico-calcreo

  • Alvenaria

    Tijolo cermico macio: empregado em alvenaria aparente, de vedao ou estrutural em casas trreas, e em reas comuns dos prdios onde sejam necessrios cuidados especiais contra propagao do fogo (escadas, por exemplo). Devido as suas dimenses, a produtividade da mo-de-obra na execuo dos servios e mais baixa. Dimenses mais comuns (cm): 5 x 10 x 20

  • Execuo de Alvenaria

    Comece cada parede pelos cantos, assentando os blocos em amarrao (fazendo junta amarrada). No esquea de verificar o nvel e o prumo de cada fiada.

  • Execuo de Alvenaria

    Use a colher de pedreiro para

    posicionar os blocos. Raspe a

    argamassa que sobrar, para ser

    reaproveitada.

  • Execuo de Alvenaria

    1o) Efetuar a "marcao" das paredes

    com base na planta baixa (arquitetnica)

    da edificao, executando os cantos com

    uma lajota e, logo apos, a primeira fiada

    com argamassa e com o auxilio de linha,

    esquadro, prumo e nvel.

    2o) Nas extremidades das

    paredes, executar "prumadas"

    que servem de guia, controlando

    sempre o servio com o prumo e

    assentando os tijolos em sistema

    mata-junta"

    (junta vertical desencontrada)

    3o) Executar todas as fiadas,

    seguindo uma linha nivelada para

    cada uma e presa

    entre duas prumadas-guia.

  • Execuo de Alvenaria

    Execuo das fiadas.

  • Execuo de Alvenaria

    superfcie de uma parede de alvenaria bem executada e perfeitamente plana,vertical e necessita de pequena espessura de argamassa de revestimento.

  • Execuo de Alvenaria

    Aperto de alvenaria - Preenchimento da abertura deixada em lugar da fiada superior, antes do encontro com a viga de concreto imediatamente acima da parede. Finalidade: evitar trinca que pode ocorrer pela acomodao da parede em virtude da diminuio de volume da argamassa de assentamento das varias fiadas de blocos. Este aperto comumente e feito com tijolos macios assentados inclinados com argamassa fraca (baixo teor de cimento)

    Aperto de alvenaria com tijolo

    macio ("encunhamento")

  • Execuo de Alvenaria

    Existe ainda a tcnica, muito usada, de deixar um espao de apenas 2 cm entre a ltima fiada de alvenaria e a viga de concreto , para preenchimento com argamassa que contm aditivo expansivo

    Amarrao dos blocos em mudanas de direo das paredes. - Emendas em degraus; Controle de altura das fiadas, principalmente visando o nvel da ltima, em caso de lajes apoiadas diretamente sobre paredes;

  • Execuo de Alvenaria

    Execuo de vergas de concreto (vigotas) sobre vos de portas e janelas e de contravergas em vos de janelas.

    Vergas e contravergas em vos de portas e janelas

  • Alvenaria Estrutural

    Projeto - A construo de uma edificao de alvenaria estrutural segue rigorosamente os projetos arquitetnico, estrutural e de instalaes especialmente detalhados para esse sistema construtivo. A execuo da obra segue desenhos detalhados que mostram a posio de cada bloco, em planta, na primeira e na segunda fiadas, assim como as elevaes das paredes. As fiadas sobem absolutamente na vertical a falta de prumo modifica a distribuio de cargas no edifcio, podendo comprometer a estabilidade da obra.

  • Alvenaria Estrutural

    Planta de primeira fiada e de detalhe de elevao de parede. Modulao - Os cmodos devem ter dimenses mltiplas dos blocos, j que no se admitem cortes para acabamento. Ou seja: o arquiteto deve ter conhecimento prvio de que o edifcio ser construdo em alvenaria estrutural.

  • Alvenaria Estrutural

    Resistncia mecnica dos blocos e da argamassa - Deve haver controle de qualidade rigoroso, desde a compra ate o recebimento em obra, e acompanhamento com ensaios de laboratrio. Instalaes - No so admitidos cortes (nem verticais, nem horizontais) para passagem de tubulao. Alguns tubos (instalao eltrica) passam pelo furo vertical dos blocos. Outros (gua e esgoto) passam por parede falsa ("Shaft") ou parede sem funo estrutural, posicionadas estrategicamente nos projetos arquitetnico e estrutural. Reforos - Previstos em projeto e executados preenchendo-se os furos verticais dos blocos em cantos e encontros de paredes com "graute" e barras de ao. Alem disso: blocos especiais "U" e "J" para preenchimento com concreto e armadura para vergas, contravergas e ultima fiada das paredes

  • Alvenaria Estrutural

    Assentamento com argamassa - E muito usada a bisnaga para espalhar a argamassa nos blocos, mantendo um padro de quantidade controlada -. Na Alvenaria estrutural a argamassa tem funo de ligao entre os blocos, uniformizando os apoios entre eles. Usa-se muito a argamassa de cimento, cal e areia. Argamassas muito fortes (s de cimento e areia) so muito rgidas e tem baixa capacidade de absorver deformaes.

  • Alvenaria Estrutural

    Utilizao de bisnaga para o assentamento dos blocos.

  • Alvenaria Estrutural

    Principais tipos de bloco e suas posies

  • Alvenaria Estrutural

    Cinta, vergas e contravergas em vos de portas e janelas.

  • Normas ABNT para alvenaria estrutural

    NBR 15961-1:2011. Alvenaria estrutural Blocos de concreto. Parte 1: Projeto

    NBR 15961-2:2011. Alvenaria estrutural Blocos de concreto. Parte 2: Execuo e

    controle de obras

    NBR 15812-1:2010. Alvenaria estrutural Blocos cermicos. Parte 1: Projetos

    NBR 15812-2:2010. Alvenaria estrutural Blocos cermicos. Parte 2: Execuo e controle

    de obras

    NBR 15270-2:2005. Componentes cermicos. Parte 2: Blocos cermicos para alvenaria

    estrutural -

    Terminologia e requisitos

    NBR 15270-3:2005. Componentes cermicos. Parte 3: Blocos cermicos para alvenaria

    estrutural e de

    vedao - Mtodos de ensaio

    NBR 14321:1999. Paredes de alvenaria estrutural - Determinao da resistncia ao

    cisalhamento

    NBR 14322:1999. Paredes de alvenaria estrutural - Verificao da resistncia a flexo

    simples ou a flexo-compresso.

    NBR 8949:1985. Paredes de alvenaria estrutural - Ensaio a compresso simples - Mtodo

    de ensaio

  • Cobertura

    Etapa da obra cuja finalidade principal e proteger a edificao das intempries. Alem

    disso, uma cobertura (ou telhado) pode compor arquitetonicamente o aspecto de

    uma construo e tambm proporcionar conforto trmico no seu interior.

    Entre os materiais mais comuns aplicados em coberturas esto as pedras naturais

    (ex: ardsia), o metal (alumnio), a cermica e o fibrocimento.

    Qualidades essenciais de uma boa cobertura:

    Impermeabilidade e estanqueidade;

    Resistncia a esforos mecnicos;

    Inalterabilidade de forma e dimenses;

    Leveza;

    Secagem rpida apos as chuvas;

    Facilidade de execuo e manuteno.

  • Cobertura

    Tesoura de telhado com telha cermica

  • Cobertura

    Dimenses comerciais de pecas para tesouras (ate 10 m de vo).

    Montagem de telhado de estrutura de madeira e telhas cermicas.

  • Cobertura

    Telhado de fibrocimento embutido

  • Cobertura

    Telhas de fibrocimento: grandes chapas onduladas, nos mais diferentes perfis, alta resistncia mecnica, peso reduzido, excelente estanqueidade, montagem fcil, grande nmero de pecas e acessrios complementares de fixao, vedao, etc. Por causa de problemas ligados a sade do trabalhador nas fabricas, os compsitos com fibra de amianto vem sendo substitudos no mercado por produtos de cimento reforado com fibra sinttica a base de PVA.

  • Cobertura

    Telha metlica termoisolante

  • Cobertura

  • Cobertura

  • Cobertura

  • Esquadrias

    Marcenaria

    Etapa caracterizada por trabalhos em madeira, onde se destacam a colocao de

    portas e rodaps, servios entregues para execuo a um MARCENEIRO.

    Portas:

    "Penduradas" por meio de dobradias metlicas nas guarnies anteriormente

    fixadas na alvenaria. Encontram-se no mercado portas de diversos tipos quanto ao

    acabamento: macias, ocas, para receber pintura, portas prontas, portas

    almofadadas, portas lisas.

    Um servio de qualidade caracteriza-se pelo perfeito abrir e fechar da porta, com

    encaixe perfeito dos trincos na guarnio. Possveis larguras para guarnies.

  • Esquadrias

    Guarnio de madeira para fixao de porta

  • Esquadrias

    Guarnio de madeira - largura de acordo com o acabamento da parede.

  • Esquadrias

    Medidas a serem adotadas para evitar a infiltrao de gua em janelas.

  • Esquadrias Alumnio Anodizado

    http://www.aecweb.com.br/guia/p/esquadrias-de-aluminio-padronizadas_14_243_488_1http://www.atlantica.ind.br/comprar-portas-janelas-aluminio.php

  • Esquadrias Alumnio Anodizado

    http://www.artvidrosmaceio.com.br/produto/esquadrias-de-alum%C3%ADnio

  • Esquadrias Pele de Vidro

  • Revestimento de paredes

    Etapa da obra cuja principal finalidade e regularizar as superfcies de paredes e tambm de tetos, muros e fachadas - resguardando-as das intempries e do desgaste de maneira geral. Como qualidades essenciais de um revestimento podem ser citadas a resistncia ao choque e a esforos de abraso, a durabilidade e a impermeabilidade, quando necessria. O revestimento mais usado feito com argamassa. O ideal fazer trs camadas: chapisco, emboo e reboco. Antes de aplicar a primeira camada, tape os rasgos feitos quando foram colocados os encanamentos e os condutes. Espere cada camada secar, antes de aplicar a seguinte.

  • Revestimento de paredes

    ENCHIMENTO:

    Necessrio somente em casos especiais, como paredes

    totalmente fora de prumo ou alvenaria de pedras irregulares;

    Se necessria espessura maior que 3 cm, "encascar" com

    pedaos de tijolo e pedra;

    Camada de acabamento spero, obtida com argamassa de

    gros grossos. No caso de ser necessria mais de uma camada,

    esperar que a anterior esteja totalmente endurecida.

    CHAPISCO (1a camada): camada finssima de argamassa forte

    de cimento e areia grossa lavada 1:4 (volume), para aumentar a

    aderncia da camada posterior (emboco) na parede.

    Aplicada com colher de pedreiro (atravs de uma peneira ou no),

    lanando a argamassa de forma a ficar bem espalhada.

  • Revestimento de paredes

    EMBOCO (2a camada):

    Espessura 1,0 a 2,5 cm, de acabamento spero;

    Aplicado somente apos o endurecimento total do chapisco e com as

    tubulaes de instalaes eltricas e hidrulicas, de esgoto, gs, etc., j

    embutidas nas paredes;

    Tcnica de aplicao: espalhamento da argamassa com colher e

    regularizao com rgua e desempenadeira, seguindo faixas-guias de

    argamassa ("mestras") que definem um plano;

    Dosagem da argamassa: deve ser estudada para se obter

    trabalhabilidade, baixa retrao na secagem, resistncia mecnica,

    elasticidade adequada e aderncia suficiente a base depois de

    endurecida. Agregado mdio (Maximo 2,0 mm).

    Traos mais comuns em volume: cimento, cal e areia 1:1:6 e 1:2:9

    (em volume); cimento e areia de britagem - 1:8 (dependendo da

    granulometria da areia, varivel conforme o tipo de rocha);

  • Revestimento de paredes

    REBOCO (3a camada):

    ltima camada, aplicada apos o endurecimento do emboco, de menor espessura - 0,5 cm - e acabamento mais liso, proporcionado pelos gros finos da areia utilizada na argamassa (Maximo 0,6 mm);

    Executado depois de peitoris e guarnies de portas e janelas, mas antes da instalao de rodaps e alizares. Tcnica de aplicao: com colher de pedreiro, espalha-se a argamassa fresca com o auxilio de taliscas e, no momento adequado, faz-se o acerto da superfcie com uma rgua de alumnio, obtendo-se uma textura "sarrafeada" - spera, ideal para a colagem de pecas cermicas

    Em seguida, caso desejado, o acabamento e feito com uma desempenadeira, para obteno de superfcie mais bem acabada, chamada "desempenada" (ainda spera, porm mais lisa do que somente "sarrafeada"). Para um acabamento mais

    liso usa-se uma camura acabamento "camurado".

  • Revestimento de paredes

    Camadas de revestimento de argamassa chapisco, emboco e reboco.

  • Revestimento de paredes

    Tcnicas de acabamento de revestimento de argamassa.

  • Revestimento de paredes

    Revestimento de argamassa denominado "camada nica" e aquele

    aplicada em uma s camada sobre a alvenaria (com ou sem chapisco,

    conforme a rugosidade da base).Argamassas: 1:1:6, 1:2:9, 1:8 (areia

    de britagem)

    Camada nica de argamassa aplicada sobre a alvenaria.

  • Revestimento de paredes

    Posicionamento de taliscas em parede para aplicao de argamassa.

  • Revestimento de paredes

    Posicionamento de talisca em parede com guarnio de porta.

  • Revestimento de paredes

    Posicionamento de taliscas - verificao do prumo.

  • Revestimento de paredes

    Azulejo

    Revestimento decorativo e, principalmente, proporciona superfcie lisa e

    impermevel em cozinhas, banheiros, saunas, etc. Sobre emboco endurecido.

    No caso de emboco mais antigo e seco, usa-se molhar um pouco a superfcie

    antes da aplicao do azulejo;

    Os azulejos devem ser colocados no sentido do piso para o teto dos cmodos,

    calculando-se a altura das fiadas de modo a se obter pecas inteiras na ultima de

    cima;

    A primeira fiada, mais prxima do piso, e colocada depois que o piso estiver

    pronto,o que permitira o corte adequado dos azulejos;

    Corte dos azulejos: bem executado, permite a utilizao dos dois pedaos;

    Junta: Com cerca de 2,0 mm de largura, e executada colocando-se um

    espaador entre as fiadas, Rejuntamento: Operao de enchimento das juntas

    com pasta de cimento branco. O servio e bem executado quando se toma

    anteriormente o cuidado de se deixar limpo o espao entre os azulejos logo aps

    sua colocao;

  • Revestimento de paredes

    Argamassa: Usa-se argamassa colante industrializada, ensacada - mistura pronta que

    recebe apenas a adio de gua momentos antes do uso. Excepcionalmente, pode-se

    fabricar na obra (cimento, cal e areia fina - 1:1:6 em volume).

    Aplicao: Com argamassa colante industrializada, espalha-la com desempenadeira

    dentada de ao sobre uma pequena rea do emboco (cerca de 1m2) e, logo em

    seguida, colar os azulejos um a um, fixando-os com batidas leves. Este processo e mais

    rpido e proporciona servio de excelente qualidade.

  • Revestimento de paredes

  • Revestimento de paredes

    Recomendaes para evitar descolamento de azulejos:

    O emboco deve estar semi-mido antes da colagem das pecas (para argamassa de

    assentamento fabricada em obra);

    No deve haver umidade na parede por vazamentos ou infiltraes;

    Umedecer levemente os azulejos momentos antes da colocao, sem satur-los,

    para argamassa feita em obra. Seguir recomendaes do fabricante, no caso de uso

    de argamassa colante industrializada.

    Usar areia limpa, cimento novo ou argamassa colante dentro do prazo de validade;

    Cobrir completamente a superfcie do azulejo com argamassa no assentamento e

    aplicar boa presso sobre o azulejo na colocao;

    Aps a aplicao dos azulejos, evitar qualquer tipo de esforo na parede durante o

    endurecimento da argamassa.

  • Tintas

    Material de revestimento de consistncia lquida ou pastosa que serve para

    cobertura, proteo, colorao das superfcies dos objetos, materiais, paredes, etc.

    Na construo civil as superfcies para pintura mais comuns so a madeira, a

    alvenaria, o concreto e os metais.

    Um servio de pintura, depois de pronto, pode apresentar os aspectos brilhante ou

    fosco, transparente ou opaco, colorido ou incolor.

    A execuo da pintura em qualquer tipo de superfcie deve passar pelas seguintes

    etapas:

    Preparao da superfcie;

    Aplicao eventual de fundos, massas, condicionadores;

    Aplicao da tinta de acabamento.

    Toda superfcie, apos ter sido preparada para receber a pintura, deve se apresentar:

    O menos spera possvel e pouco porosa;

    Seca;

    Limpa (sem poeira, graxa, leo, ferrugem, etc.).

    O preparo da superfcie e feito por processo mecnico ou qumico, com o auxilio de

    lixas, solventes, jato de areia, etc., dependendo da sujeira a ser removida.

  • Tintas

  • Tintas

  • Tintas

  • Patologias em Edifices

    Introduo

    Os problemas patolgicos que atingem as edificaes podem ser de diversas

    naturezas e causados por fatores diferentes. A origem de um fenmeno patolgico

    pode estar no prprio PROJETO da edificao, na EXECUCAO da obra, nos

    MATERIAIS aplicados ou mesmo no USO do edifcio e na falta de MANUTENCAO.

    Patologias mais encontradas nos edifcios:

    Descascamento de pinturas;

    Mofo;

    Corroso de armaduras de concreto armado;

    Descolamento de pisos cermicos e azulejos;

    Desgaste excessivo de pisos;

    Apodrecimento de estruturas de madeira;

  • Patologias em Edifices

    Trincas em paredes, pisos e fachadas (na alvenaria, argamassa ou

    concreto), cujas principais causas so: procedimento inadequado na

    aplicao de argamassa (composio imprpria, espessura exagerada, etc),

    recalque de fundaes, esmagamento dos materiais, movimentaes

    trmicas, movimentaes higroscpicas, atuao de sobrecargas,

    deformabilidade excessiva da estrutura de concreto armado, retrao de

    produtos a base de

    cimento, alteraes qumicas dos materiais de construo.

    Vale lembrar que problemas dos tipos citados quase sempre significam

    transtornos e

    aborrecimento para o proprietrio/usurio da edificao, custos elevados de

    reparo para o construtor,

    que volta a obra depois de pronta com uma equipe de operrios deslocada de

    outros servios. A ocorrncia excessiva de defeitos na obra pronta pode gerar

    o desgaste da imagem da empresa no mercado consumidor e ate mesmo

    aes na justia.