técnicas de analise de risco - app e hazop
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APOSTILA DO CURSO SOBREESTUDO DEANLISEDERISCOS E
PROGRAMA DEGERENCIAMENTO DERISCOS _____________________________________________________________________________
Relatrio N: Apostila Anlise Risco/2006 Reviso N: 2
Mdulo 3:Tcnicas de Identificao de Perigos: HAZOP
e APP
Preparado para:
Ministrio do Meio AmbienteSecretaria de Qualidade Ambiental
DETNORSKEVERITAS
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RELATRIOTCNICO
DETNORSKEVERITASREGIONSOUTHAMERICA Rua Sete de Setembro 111,12 / 14 andares - CentroCEP: 20050-006 - Rio de JaneiroRJ, BrasilCaixa Postal 286Tel:+55 21 2517-7232Fax:+55 21 2252 1695http://www.dnv.com
Data primeira edio: Projeto N:
20/07/2006 WO53706056 Aprovado por: Unidade Organizacional:Luiz Fernando Seixas de Oliveira DNV Principia
Cliente: Ateno a:Ministrio do Meio Ambiente - Secretaria deQualidade Industrial
Marcus Bruno Malaquias Ferreira e RitaLima de Almeida
Apostila fornecida aos participantes dos cursos de Estudo de Anlise de Riscos e Programa de Gerenciamento de Riscpara tcnicos do Ministrio do Meio Ambiente, IBAMA e OEMAs.
A apostila constituda de 14 mdulos, correspondentes aos mdulos de 0 a 13 do Curso. Uma relao com algumas dreferncias bibliogrficas mais relevantes sobre os assuntos abordados nos mdulos apresentada no Mdulo 0.
Neste Mdulo 3 so apresentadas as principais tcnicas de identificao de perigos:
Anlise Preliminar de Perigos (APP) Anlise de Perigos e Operabilidade (HAZOP)
Relatrio N Grupo de Assunto:Apostila Anlise Risco/2006 Indexing termsTtulo Relatrio: Palavras chaves: rea de servio:
ISA 1
Setor de Vendas:
Mdulo 3:Tcnicas de Identificao de Perigos: HAZOP eAPP
CursoAPPAQRRisco
Trabalho executado por:Flvio Luiz Barros Diniz, Luiz Fernando Seixas deOliveira, Mariana Bahadian Bardy e Nilda Visco Vieira
Trabalho verificado por:Cssia Oliveira Cardoso, Felipe Sodr e Tobias VieiraAlvarenga
Data desta edio: Rev. N.: Nmero de pginas:03/04/2007 0 28
No distribuir sem a permisso do cliente ouresponsvel da uinidade organizacional
Livre distribuio dentro da DNV aps 3 anos
Estritamente confidencial
Distribuio irrestrita
2005 Det Norske Veritas Ltda.Todos os direitos reservados. Esta publicao ou parte dela no podem ser reproduzidas ou transmitidas em qualquer forma ou quameio, incluindo fotocpias ou gravaes sem o consentimento por escrito da Det Norske Veritas Ltda.
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NDICE
1 INTRODUO ...................................................................................................................................................
2 TCNICAS DE IDENTIFICAO DE PERIGOS............................................................................................
3 ANLISE DE PERIGOS E OPERABILIDADE (HAZOP)...............................................................................
3.1 Objetivo............................................................................................................................................................3 3.2 Metodologia ................................................... ........................................................... .......................................4
3.2.1 Seleo dos Ns ..........................................................................................................................................7 3.2.2 Planilha para a realizao do HAZOP.........................................................................................................8 3.2.3 Equipe para a realizao do HAZOP ........................................................................................................14
4 ANLISE DE PRELIMINAR DE PERIGOS (APP).........................................................................................1
4.1 Objetivo..........................................................................................................................................................17 4.2 Metodologia ................................................... ........................................................... .....................................17
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1 INTRODUO
Conforme mostrado a seguir, aps a definio do sistema, fronteiras, objetivos e aabrangncia do estudo, a etapa seguinte a Identificao dos Perigos.
Neste Mdulo 3 so apresentadas as principais tcnicas de identificao de perigos:
Anlise Preliminar de Perigos (APP)Anlise de Perigos e Operabilidade (HAZOP)
Vale a pena ressaltar que independentemente destas tcnicas (APP e/ou HAZOP) fazeremparte de uma Anlise Quantitativa de Riscos (AQR), estas tcnicas podem ser empregadaisoladamente. Isto ocorre muito frequentemente, e desta forma podemos dizer que neste caso tratse de uma anlise de riscos de uma forma qualitativa, ou seja, estamos identificando perigo/desvio, suas causas e suas conseqncias qualitativamente.
Meteorologia,populao,
propriedadesDados defalhas e de reparo,
manuteno
Informaessobre o sistema
Estrutura de uma AQRDefinio do Sistema,Fronteiras, Objetivos eAbrangncia do Estudo
Identificaodos Perigos
Avaliaodas
Frequncias
Avaliaodas
Consequncias
Avaliaodos Riscos
RiscosAceitveis?
NoSim
PGR/PAE
Sugerir medidasmitigadoras de
Risco
Reavaliar
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2 TCNICAS DE IDENTIFICAO DE PERIGOS
A primeira etapa de uma anlise deriscos a identificao dos perigos existentesem uma determinada instalao. Os objetivosprincipais desta etapa so: identificao doscenrios de acidente a partir de uso detcnicas que sistematizam a busca; eclassificao dos cenrios permitindo aseleo dos cenrios para a uma posteriorquantificao.
Existem diversas tcnicas (metodologias) utilizadas para a identificao dos perigos. Dentras mais utilizadas podemos destacar:
Anlise Histrica de Acidentes
Anlise de Perigos e Operacionalidade (HAZOP)
Anlise Preliminar de perigos (APP)
Anlise de Modos e Efeitos de Falhas (FMEA)
Hazard Identification (HAZID)
E, se? (What If?)
Hazard Analysis (HAZAN)
A seguir detalharemos as tcnicas mais utilizadas nacionalmente e internacionalmente emestudos de anlises de riscos: HAZOP e APP.
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3 ANLISE DE PERIGOS E OPERABILIDADE (HAZOP)3.1 Objetivo
A tcnica denominada HAZOP Anlise de Perigos e Operabilidade - visa identificar operigos e os problemas de operabilidade de uma instalao de processo. Esta metodologia baseaem um procedimento que gera perguntas de maneira estruturada e sistemtica atravs do usapropriado de um conjunto de palavras-guia.
O principal objetivo de um Estudo de Perigos e Operabilidade (HAZOP) investigar dforma minuciosa e metdica cada segmento de um processo, visando descobrir todos os possve
desvios das condies normais de operao, identificando as causas responsveis por tais desviosas respectivas conseqncias. Uma vez verificadas as causas e as conseqencias de cada tipo desvio, esta metodologia procura propor medidas para eliminar ou controlar o perigo ou para sano problema de operabilidade da instalao.
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O HAZOP enfoca tanto os problemas de segurana, buscando identificar os perigos qupossam colocar em risco os operadores e os equipamentos da instalao, como tambm oproblemas de operabilidade, que embora no sejam perigosos, podem causar perda de produo podem afetar a qualidade do produto ou a eficincia do processo. Portanto, o HAZOP identifictanto problemas que possam comprometer a segurana da instalao como aqueles que possacausar perda de continuidade operacional da instalao ou perda de especificao do produto.
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3.2 Metodologia
A tcnica de HAZOP essencialmente um procedimento indutivo qualitativo, no qual umequipe examina um processo, gerando perguntas sobre o mesmo, de maneira sistemtica. Aperguntas, embora sejam estimuladas por uma lista de palavras-guia, surgem naturalmente atravda interao entre os membros da equipe multidisciplinar (especialidades de operao, seguranmanuteno, etc.). Logo, essa tcnica de identificao de perigos consiste, fundamentalmente, numbusca estruturada das causas de possveis desvios em variveis de processo, ou seja, na temperatu
presso, vazo ou composio, em diferentes pontos do sistema (denominados ns de estudo osimplesmente ns), durante a operao do mesmo.
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A busca dos desvios foi feita atravs da aplicao de uma lista de "palavras-guia" para cad
n do sistema. Esta lista foi preparada a priori, de modo a promover um amplo e irrestritraciocnio lgico, visando detectar todas as anormalidades passveis de ocorrer no processo.
O procedimento para execuo do HAZOP foi sintetizado nos seguintes passos:
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Uma vez definido o sistema, o mesmo dividido em sees (partes do sistema). Algum dgrupo de trabalho faz uma breve explanao sobre a inteno da referida seo para os demamembros do grupo. A partir da so definidos quais as variveis de processo (vazo, temperaturviscosidade, presso, etc.) que devero ser analisadas ao longo das reunies de HAZOP.
A seguir apresentada as palavras guias mais utilizadas em estudos de HAZOP:
Tabela 1 - Tipos de Desvios Associados com as Palavras-Guia
Palavra-Guia Desvios Considerados
NO, NENHUM Completa negao das intenes de projeto.
MENOS Diminuio quantitativa de uma propriedade fsica relevante.
MAIS Aumento quantitativo de uma propriedade fsica relevante.
TAMBM, BEM COMO Um aumento qualitativo.
REVERSO O oposto lgico da inteno de projeto.
OUTRO QUE Substituio completa.
A seguir so apresentados na Tabela 2 uma lista de desvios utilizados em estudos de HAZOP.
Tabela 2 - Lista de Desvios para HAZOP
Parmetro Palavra-Guia Desvio
FLUXO Nenhum Nenhum fluxo
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Menos
Mais
Reverso
Tambm
Menos fluxo
Mais fluxo
Fluxo reverso
Contaminao
PRESSO Menos
Mais
Presso baixa
Presso alta
TEMPERATURA Menos
Mais
Temperatura baixa
Temperatura alta
NVEL Menos
Mais
Nvel baixo
Nvel alto
VISCOSIDADE Menos
Mais
Viscosidade baixa
Viscosidade alta
REAO Nenhum
Menos
Mais
Reverso
Tambm
Nenhuma reao
Reao incompleta
Reao descontrolada
Reao reversa
Reao secundria
Um exemplo tpico de uma planilha de HAZOP apresentado na ilustrao a seguir. Vale apena ressaltar que no existe uma nica planilha de HAZOP. As colunas podem ser adaptadadependendo da necessidade da anlise.
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Ilustrao 1 Planilha Tpica de HAZOP
3.2.2 Seleo dos Ns
Uma etapa fundamental no processo de realizao de um HAZOP a seleo dos pontos dprocesso onde os desvios sero analisados. Estes pontos, tambm, conhecidos como ns dHAZOP, determinaro o nvel de abrangncia do estudo. Uma boa escolha dos ns permitir realizao de um estudo completo, mas com a otimizao dos recursos.
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3.2.3 Planilha para a realizao do HAZOP
Para realizao do HAZOP, utiliza-se uma planilha como a figura mostrada a seguir. Comomencionado anteriormente no existe uma nica planilha de HAZOP (pode ser customizada).
Error! Objects cannot be created from editing field codes. O cabealho desta planilha identifica o subsistema que est sendo analisado, o fluxogram
de engenharia usado e o n escolhido. A coluna 1 fornece o desvio que est sendo considerado. desvio consiste na combinao do parmetro com a palavra-guia, por exemplo, "menos fluxo"mais presso", etc. Exemplos so mostrados a seguir.
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A segunda coluna lista as causas que podem acarretar o desvio. A seguir so apresentado(Tabela 3) exemplos genricos de causas identificadas em estudos de HAZOP de plantas dprocesso em geral.
Tabela 3 Lista de Causas Genricas
Nenhum Fluxo - Alinhamento indevido
- Bloqueio
- Figura 8 invertida
- Entupimento
- Grande vazamento
- Equipamento falho (bomba, vlvula)
- Erro na isolao
- Etc.
Fluxo Reverso - Vlvula check dando passagem
- Efeito sifo
- Operao incorreta- Abertura de vent de emergncia
- Etc.
Fluxo Maior - Aumento na capacidade da bomba- Aumento na presso de suco- Aumento da densidade do fluido- Vazamento em trocadores de calor- Conexo com outros sistemas- Falha no controle (PLC, vlvulas)- Operao indevida (duas bombas operando)- Etc.
Fluxo Menor - Restrio na linha- Filtro bloqueado- Perda de eficincia das bombas- Alinhamento indevido- Etc.
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Nvel Maior - Sada bloqueada- Entrada maior que a sada
- Falha no controle- Falha na medio do nvel- Etc.
Nvel Menor - Entrada obstruda- Sada maior que a entrada- Falha no controle- Falha na medio do nvel- Drenagem indevida- Etc.
Presso Maior - Problema no sistema anti-surge- Conexo (alinhamento) indevida com sistema de alta presso- Falha das vlvulas de alvio de presso- Falha de projeto (especificao de linhas, vasos instrumentos)- Etc.
Presso Menor - Condies de vcuo- Condensao- Vazamentos- Drenagem aberta- Bloqueio de vlvulas- Etc.
Temperatura Maior - Condies ambientais- Falha nos trocadores de calor- Fogo externo- Reao fora de controle (exotrmica)- Falha no controle- Etc.
Temperatura Menor - Condies ambientais- Reduo de presso- Efeito Joule-Thompson- Perda de aquecimento- Falha no controle- Etc.
Viscosidade Maior - Composio ou uso de material inadequado- Temperatura incorreta- Concentrao de slidos- Etc.
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Viscosidade Menor - Composio ou uso de material inadequado- Temperatura incorreta
- Evaporao do solvente- Etc.
Mudana de Composio - Vlvulas permitindo passagem- Vazamento em trocadores de calor- Mudana de fase- Especificao/alimentao incorreta- Falha no controle de qualidade- Reao intermediria indesejada- Etc.
Contaminao - Vazamento em trocadores de calor- Vazamento em vlvulas de isolao- Operao incorreta (alinhamento inadequado)- Efeitos de corroso- Ingresso de ar- Aditivao inadequada- Etc.
Outras causas tpicas: Vazamento/Ruptura
o Corrosoo Fadigao Suportao de linhas e equipamentoso Especificao de materialo Vibrao
Falha Humana (operao/manuteno)o Omisso (especificar em cada caso)o Delegao (especificar em cada caso)o Falha em cumprir procedimento (especificar em cada caso)o Operao a velocidade/carga imprpriao Remoo/desativao de mecanismo de seguranao
Utilizao inadequada de equipamentoo Operao/abertura de equipamento sem autorizao
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Abertura de vlvula de segurana o Falha de sensores, processadores, atuadoreso Variaes de processo por contaminao/perda de especificao
Falha de gerenciamento o Equipe inadequadas / insuficienteo Falta de treinamentoo Falta ou falha de procedimentoo Adiamento de paradas, testes, manutenes
Eventos externoso Fatores meteorolgicoso Choques mecnicoso Vandalismoo Sabotagem
A terceira coluna relata os possveis efeitos associados a cada uma das causas ou conjunt
de causas e a quarta coluna indica as salvaguardas existentes. A seguir so apresentadas tpicconseqncias analisadas em estudos de HAZOP e tambm as salvaguardas consideradaImportante destacar que as conseqncias (efeitos) devero ser analisadas localmente e tambm nsistema como um todo.
Exemplos tpicos de conseqncias:
Perda de conteno (vazamento de produtos), levando a formao de nuvem txica e/ounuvem inflamvel (incndio/exploso em nuvem)
Contamminao Ambeintal (Contaminao do solo / recursos hdricos / contaminao do a- destacar caso atinja alguma rea de proteo ambiental) Descontrole operacional (parada parcial e/ou total do sistema analisado)
Exemplos tpicos de salvaguardas (barreiras de proteo):
Alarmes
Sistemas de Intertravamento
Instrumentao
Vlvulas de alvio (PSVs)
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Meios alternativos de produo
Procedimentos operacionais
A quinta e coluna enumera as recomendaes ou observaes pertinentes dos cenrios.
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3.2.4 Equipe para a realizao do HAZOP
O HAZOP se baseia no fato que um grupo de peritos com diferentes experinciastrabalhando juntos podem interagir de uma forma criativa e sistemtica e identificar muito maproblemas do que se cada um trabalhasse individualmente e depois fossem combinados oresultados. A interao de pessoas com diferentes experincias estimula a criatividade e gera novidias, devendo todos os participantes defenderem livremente os seus pontos de vistas, evitandcrticas que inibam a participao ativa e a criatividade dos integrantes da equipe. Portanto, realizao de um HAZOP exige necessariamente uma equipe multidisciplinar de especialistas, coconhecimentos e experincias especficas, sendo que cada um procura dentro da sua viso experincia na sua rea de atuao, avaliar as causas e os efeitos de possveis desvios operacionade forma que o grupo chegue a um consenso e proponha solues para o problema.
A Tabela 4 mostra a composio recomendvel para uma equipe de HAZOP de umainstalao existente.
Tabela 4 - Composio Recomendvel de uma Equipe de HAZOP de Instalao Existente
Funo Perfil/Atividades
Lder da Equipe De preferncia deve ser um engenheiro perito na tcnica deHAZOP, no devendo serum dos participantes do projeto que est sendo analisado. Sua funo garantir que aequipe siga os procedimentos do mtodo, devendo ter experincia em liderar grupos depessoas que normalmente no se reportam a ele. O lder da equipe deve ser um tipo depessoa que tenha caractersticas de prestar ateno aos mnimos detalhes, cabendo-lheas seguintes atividades:
Selecionar a equipe;
Planejar e conduzir a anlise;
Divulgar os resultados e acompanhar a execuo das recomendaes;
Limitar debates paralelos nas reunies;
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Funo Perfil/Atividades
Cobrar participao e pontualidade dos membros;
Entender bem o que est sendo discutido, exigindo explicaes quando acharnecessrio;
Incentivar e controlar as discusses, sintetizar os resultados, mas procurarpermanecer neutro durante a discusso;
Promover o consenso entre os membros;
No responder as perguntas, mas sim coloc-las para todo o grupo de modo aestimular a discusso.
Secretrio Pessoa responsvel pelo preenchimento da planilha, devendo ser capaz de sintetizar deforma clara e objetiva os resultados das discusses do grupo
Supervisor daUnidade
Engenheiro responsvel pela operao da unidade de processo.
Eng. de Processo Deve conhecer o processo e a operao da unidade em anlise.
Operador o homem que conhece aquilo que, de fato, acontece na instalao em anlise. Eleconhece tambm todos os detalhes operacionais e as informaes relativas aos "dadoshistricos" da instalao.
Eng. de Manuteno Responsvel pela manuteno da instalao.
Eng. de Segurana Responsvel pela segurana de unidades de processo, sendo geralmente o lder daequipe.
Eng. de Instrumenta-o e Controle
Trata-se da pessoa que cuida da manuteno dos instrumentos, inclusive dos testes dossistemas de controle e de proteo. Em algumas plantas esta responsabilidade repartida entre o engenheiro de instrumentao e o engenheiro eletricista. Neste caso,ambos devem compor a equipe.
Em relao ao tamanho e composio da equipe de HAZOP, vale a pena ressaltar os seguintepontos:
EFICINCIANo deve ser muito grande (de 5 a 8 membros, incluindo lder e secretrio)
ABRANGNCIASuficiente para fornecer os conhecimentos que englobam todas as necessidades do estudo.
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A equipe de um HAZOP deve ser escolhida cuidadosamente de modo a fornecer osconhecimentos e a experincia apropriados para os objetivos da anlise. importante que a equi
no seja muito grande a ponto de comprometer a eficincia do processo de anlise, devendo tentre cinco e oito participantes efetivos.
Em relao documentao necessria para a realizao do HAZOP, a Tabela 5 apresentaos principais documentos.
Tabela 5 - Documentao Necessria para Execuo de HAZOP
Documentao
Fluxogramas de engenharia (Diagramas de Tubulao e Instrumentao - P&ID's).
Folhas de dados de todos os equipamentos da instalao
Dados de projeto de instrumentos, vlvulas de controle, etc.
Dados de projeto esetpoints de todas as vlvulas de alvio, discos de ruptura, etc.
Diagrama lgico de intertravamento, juntamente com descrio completa
Matrizes de causa e efeito
Desenhos mostrando interfaces e conexes com outros equipamentos na fronteira da unidade/sistema analisado
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preenchimento das planilhas de APP em reunies do grupo de anlise.
4.2.1 Planilha para a realizao da APP
Para realizao da APP, utiliza-se uma planilha como a figura mostrada a seguir.
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Etapa Fundamental
- Preenchimento da primeira coluna:- Liberao de substncia perigosa ou de energia na forma descontrolada.
- Preenchimento executado a partir da identificao da presena de substnciasperigosas e das condies capazes de dar origem aos acidentes (eventosiniciadores de acidente).
A seguir so apresentados exemplos de preenchimento das colunas de APP:
1 Coluna: PERIGOS (exemplos)
- Liberao de Lquido Inflamvel
- Liberao de Gs Inflamvel
- Liberao de Lquido Txico
- Liberao de Gs Txico
- Liberao de Material Reativo
- Liberao de Material Corrosivo- Reao Indevida
- Pressurizao Excessiva
- Reao Descontrolada
2 Coluna: CAUSAS (exemplos)
- Pequena ou grande liberao
Vazamentos ou rupturas em linhas e seus acessrios, tanques, bombas,filtros, ou outros equipamentos
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Transbordamento
Falhas humanas (operacionais ou de manuteno)
Falhas de gerenciamento
Eventos externos
Normalmente as causas de pequenas liberaes so associadas a vazamentos e as de grandliberao so associadas a rupturas. importante destacar os demais tipos de falha que podem levs pequenas ou grandes liberaes. A seguir so apresentados alguns outros exemplos:
- Falhas humanas Vlvula de dreno aberta aps retorno do tanque de manuteno;
- Falha de gerenciamento Enchimento de tanque sem acompanhamento da operao e sem alarmde nvel alto;
- Eventos externos Vandalismo.
Na terceira coluna so apresentados modos de deteco (exemplos): No detectvel Odor (operador de campo) Visual (operador de campo ou operador na sala de controle) Rudo/vibrao Alarme de nvel alto no local ou na sala de controle Alarme de nvel baixo no local ou na sala de controle Alarme de presso alta no local ou na sala de controle Alarme de presso baixa no local ou na sala de controle
Em algumas planilhas de APP esta coluna chamada de salvaguardas ou fatores atenuantes
Os efeitos (ou conseqncias) so apresentados na quarta coluna, exemplos:
Liberao de Lquido inflamvel: Incndio em Poa
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Incndio em Poa com possibilidade de desdobramento (especificando quedesdobramento possvel)
Incndio em Nuvem (para lquidos volteis ou gases liquefeitos) seguido deincndio em poa
Exploso em Nuvem Exploso em Nuvem (para lquidos volteis ou gases liquefeitos) com
possibilidade de desdobramento (especificando que desdobramento possvel)
Exploso em Nuvem (para lquidos volteis ou gases liquefeitos) seguido deincndio em poa
Exploso confinada Contaminao ambiental Contaminao do solo (se possvel especificar volume) Contaminao de recursos hdricos (especificar)
O importante que o cenrio de acidente composto de perigo, da causa e do efeito, exemplos:
Incndio em poa (efeito) gerado por uma liberao de lquido inflamvel (perigodecorrente de (causas): ruptura de linha, ruptura de vlvula ou vazamento pela bomba
Grande liberao de substncia txica devido a ruptura de tubulao levando formao de uma nuvem txica.
5 Coluna: Categorias de Freqncia
De acordo com a metodologia de APP, os cenrios de acidente devem ser classificados emcategorias de freqncia , as quais fornecem uma indicao qualitativa da freqncia esperada deocorrncia para cada um dos cenrios identificados. As Tabelas 6 e 7 apresentam exemplos dcategorias de freqncia utilizadas em uma APP.
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Tabela 6 Exemplo de Categoria de Freqncia
Tabela 7 Exemplo de Categoria de Freqncia (N-2782)
CATEGORIA DESCRIOFREQUENTEF > 1/ano
- Pelo menos uma ocorrncia a cada ano; ou- Erro Humano por inexistncia de treinamento ou procedimento e
condies de trabalho adversas.PROVVEL1 > f > 1 x 10-2 /ano
- Uma ou mais vezes na vida til do sistema; ou- Erro Humano por inexistncia de treinamento ou procedimento e
condies de trabalho adequadas.OCASIONAL1 x 10-2 > f > 1 x 10-4 /ano
- Falha nica de componente; ou- Erro humano em uma ao eventual (descumprimento de
procedimento ou treinamento recebido).REMOTO1 x 10-4 > f > 1 x 10-6 /ano
- Falha 2 componentes; ou- Erros humanos em aes independentes e eventuais; ou- Ruptura de equipamento esttico sujeito a inspeo; ou- Falha de componente eletrnico com redundncia ou watchdog
timerIMPROVVELF < 1 x 10-6 /ano
- Falha mecnica de vasos de presso com rotina de inspeo,semidentificao de perda de espessura ou trincas e sem histrico desobrecarga de presso, temperatura ou vibrao.
- Falhas mltiplas de sistema de proteo
Esperado ocorrer muitas vezes durantea vida til da instalao.> 1 por anoFreqenteE
Esperado ocorrer mais de uma vezdurante a vida til da instalao.
1 por ano a 1 em30 anosProvvelD
Possvel de ocorrer at uma vezdurante a vida til da instalao.
1 em 30 anos a 1em 103 anosPouco ProvvelC
No esperado ocorrer durante a vida tilda instalao, apesar de haverreferncias histricas.
1 em 103 anos a 1em 105 anosRemotaB
Conceitualmente possvel, masextremamente improvvel de ocorrerdurante a vida til do empreendimento.Sem referncias histricas de que istotenha ocorrido.
< 1 em 105 anosExtremamenteRemotaA
DescrioFreqnciaCategoria
Esperado ocorrer muitas vezes durantea vida til da instalao.> 1 por anoFreqenteE
Esperado ocorrer mais de uma vezdurante a vida til da instalao.
1 por ano a 1 em30 anosProvvelD
Possvel de ocorrer at uma vezdurante a vida til da instalao.
1 em 30 anos a 1em 103 anosPouco ProvvelC
No esperado ocorrer durante a vida tilda instalao, apesar de haverreferncias histricas.
1 em 103 anos a 1em 105 anosRemotaB
Conceitualmente possvel, masextremamente improvvel de ocorrerdurante a vida til do empreendimento.Sem referncias histricas de que istotenha ocorrido.
< 1 em 105 anosExtremamenteRemotaA
DescrioFreqnciaCategoria
-
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6 Coluna: Categoria de Severidade
Tambm de acordo com a metodologia de APP, os cenrios de acidente devem ser classificadoem categorias de severidade , as quais fornecem uma indicao qualitativa do grau de severidade dasconseqncias de cada um dos cenrios identificados, conforme exemplos apresentado nas tabelasseguir.
Tabela 8 Exemplo de Categoria de Severidade
Tabela 9 Exemplo de Categoria de Severidade (Norma CETESB)
C AT E G O R I A D E S C R I O
B A I X A - E m is s e s F u g it i v a s ; o u- I n c n d io L o c a li za d o e x t in t o c o m e q u i p a m e n t o s p o r t t e is ; o u- C o n t a m i n a o l o c a l i z a d a , p o s s i b i l i t a n d o a r e c o m p o s i o i m e d i a t a ; o u- P e r d a s a b a ix o d e U S $ 5 0 , 0 0 0 . 0 0
M O D E R A D A - A c i d e n t e S e m A f a st a m e n t o (S A F ) ; o u- I n c n d io r e s t r it o a o e q u i p a m e n t o d e o r i g e m d o p r o b l e m a ; o u- P e q u e n a o c o r r n c i a a m b i e n t a l o u o c o r r n c i a a m b i e n t a l s o b r e m e i o f o r t ee r e s is t e nt e . R e c u p e r a o a m b i e n ta l e m 1 s e m a n a ; o u- P e r d a s a c im a d e U S $ 5 0 , 0 0 0 . 0 0
M D I A - A c id e n t e C o m A f a s t a m e n t o (C A F ) ; o u- E v a s o d e f u n c io n r i o s p a r a lo c a l p r x i m o ; o u- O c o r r n c i a a m b i e n t a l s o b r e m e i o f r g i l o u s e n s v e l . C u s t o a c i m a d eU S $ 5 0 0 , 0 0 0 . 0 0 o u m a i s d e 1 m s p a r a r e c u p e r a o ; o u- P e r d a s ac i m a d e U S $ 5 0 0 , 0 0 0 . 0 0
C R T I C A - V t i m a s c o m l e s e s i n c a p a c i t a n t e s p e r m a n e n t e s o u a t 1 0 v t im a s f a t a is ;- E v a s o p a r a p o n t o d e a p a n h a ; o u- I m p a c t o q u e p a r a l is a o s i s te m a d e t r a t a m e n t o d e e f lu e n t e s ; o u- G r a n d e o c o r r n c i a a m b i e n t a l e m m e io f r g i l o u s e n s v e l . C u s t o a c i m a d eU S $ 5 , 0 0 0 , 0 0 0 . 0 0 o u m a i s d e 1 a n o p a r a r e c u p e r a o ; o u- P e r d a s ac i m a d e U S $ 5 , 0 0 0 , 0 0 0 . 0 0
C AT A S T R F I C A - M a i s d e 1 0 V t i m a s f a t a i s ; o u- G r a n d e o c o r r n c i a a m b i e n t a l p r o v o c a n d o d a n o s e m v a s t a r e g i o . C u s t oa c i m a d e U S $ 5 0 , 0 0 0 , 0 0 0 . 0 0 o u m a i s d e 1 0 a n o s p a r a r e cu p e r a o .- P e r d a s ac i m a d e U S $ 5 0 , 0 0 0 , 0 0 0 . 0 0
Impactos ambientais devido a liberaes de substnciasqumicas, txicas ou inflamveis, atingindo reas externass instalaes. Provoca mortes ou leses graves napopulao externa ou impactos ao meio ambiente comtempo de recuperao elevado.
CatastrficaIV
Descrio/ Caractersticas
Crtica
Marginal
Desprezvel
Possveis danos ao meio ambiente devido a liberaes desubstncias qumicas txicas ou inflamveis, alcanando reasexternas instalao. Pode provocar leses de gravidademoderada na populao externa ou impactos ambientais comreduzido tempo de recuperao.
III
Danos irrelevantes ao meio ambiente e comunidade externa.II
Nenhum dano ou dano no mensurvelI
Segurana PessoalCategoria
Impactos ambientais devido a liberaes de substnciasqumicas, txicas ou inflamveis, atingindo reas externass instalaes. Provoca mortes ou leses graves napopulao externa ou impactos ao meio ambiente comtempo de recuperao elevado.
CatastrficaIV
Descrio/ Caractersticas
Crtica
Marginal
Desprezvel
Possveis danos ao meio ambiente devido a liberaes desubstncias qumicas txicas ou inflamveis, alcanando reasexternas instalao. Pode provocar leses de gravidademoderada na populao externa ou impactos ambientais comreduzido tempo de recuperao.
III
Danos irrelevantes ao meio ambiente e comunidade externa.II
Nenhum dano ou dano no mensurvelI
Segurana PessoalCategoria
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Tabela 10 Exemplo de Categoria de Severidade (Norma N-2782)
Tabela 11 Exemplo de Categoria de Severidade (Norma N-2782)
Descrio/ Caractersticas
Catastrfica
Crtica
Marginal
Desprezvel
Provoca morte ou leses graves em uma ou mais pessoasintra ou extra-muros).IV
Leses de gravidade moderada em pessoas Intra-muros.Leses leves em pessoas Extra-muros.III
Leses leves em funcionrios e terceiros. Ausncia deLeses Extramuros.II
Sem leses ou no mximo caso de primeiros socorros semafastamentoI
Segurana PessoalCategoria
Descrio/ Caractersticas
Catastrfica
Crtica
Marginal
Desprezvel
Provoca morte ou leses graves em uma ou mais pessoasintra ou extra-muros).IV
Leses de gravidade moderada em pessoas Intra-muros.Leses leves em pessoas Extra-muros.III
Leses leves em funcionrios e terceiros. Ausncia deLeses Extramuros.II
Sem leses ou no mximo caso de primeiros socorros semafastamentoI
Segurana PessoalCategoria
Descrio/ Caractersticas
Catastrfica
Crtica
Marginal
Desprezvel
Danos irreparveis a equipamentos ou instalaes(reparao lenta ou impossvel).IV
Danos severos a equipamentos ou instalaes.III
Danos leves aos equipamentos ou instalaes (os danosso controlveis e/ou de baixo custo de reparo).II
Sem danos ou danos insignificantes aos equipamentos ouinstalaesI
Segurana das InstalaesCategoria
Descrio/ Caractersticas
Catastrfica
Crtica
Marginal
Desprezvel
Danos irreparveis a equipamentos ou instalaes(reparao lenta ou impossvel).IV
Danos severos a equipamentos ou instalaes.III
Danos leves aos equipamentos ou instalaes (os danosso controlveis e/ou de baixo custo de reparo).II
Sem danos ou danos insignificantes aos equipamentos ouinstalaesI
Segurana das InstalaesCategoria
-
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Tabela 12 Exemplo de Categoria de Severidade (Norma N-2782)
Tabela 13 Exemplo de Categoria de Severidade (Norma N-2782)
Descrio/ Caractersticas
Catastrfica
Crtica
Marginal
Desprezvel
Danos devido a situaes ou valores considerados acimados nveis mximos tolerveisIV
Danos devido a situaes ou valores consideradostolerveis entre nvel mdio e mximo.III
Danos devido a situaes ou valores consideradostolerveis entre nvel mnimo e mdio.II
Sem danos ou danos mnimos ao meio ambiente.I
Meio AmbienteCategoria
Descrio/ Caractersticas
Catastrfica
Crtica
Marginal
Desprezvel
Danos devido a situaes ou valores considerados acimados nveis mximos tolerveisIV
Danos devido a situaes ou valores consideradostolerveis entre nvel mdio e mximo.III
Danos devido a situaes ou valores consideradostolerveis entre nvel mnimo e mdio.II
Sem danos ou danos mnimos ao meio ambiente.I
Meio AmbienteCategoria
Descrio/ Caractersticas
Catastrfica
Crtica
Marginal
Desprezvel
Impacto Nacional ou InternacionalIV
Impacto RegionalIII
Impacto LocalII
Sem impactoI
Imagem da EmpresaCategoria
Descrio/ Caractersticas
Catastrfica
Crtica
Marginal
Desprezvel
Impacto Nacional ou InternacionalIV
Impacto RegionalIII
Impacto LocalII
Sem impactoI
Imagem da EmpresaCategoria
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7 Coluna: Categoria de Risco
Combinando-se as categorias de freqncia com as de severidade, obtm-se uma Matriz de Riscos , a qual fornece uma indicao qualitativa do nvel de risco de cada cenrio identificado nanlise. As Tabelas 14 e 15 mostram exemplos de matrizes de risco utilizadas em APP.
Tabela 14 Exemplo de Matriz de Riscos
Tabela 15 Exemplo de Matriz de Riscos (N-2782)
A B C D E
IV Moderada Moderada NoTolervel NoTolervel NoTolervel
III Tolervel Moderada Moderada NoTolervelNo
Tolervel
II Tolervel Tolervel Moderada Moderada Moderada
I Tolervel Tolervel Tolervel Tolervel Moderada
FrequnciaMatriz deRisco
S e v e r i d a d e
FrequnciaMATRIZCLASSIFICAO
RISCOS A B C D E
V
IV
III
II
Severidade
I
Severidade
I. BaixaII. ModeradaIII. Mdia
IV. CrticaV. Catastrfica
Frequncia
A ImprovvelB RemotaC Ocasional
D ProvvelE Frequente
Risco
(1) Baixo(2) Moderado(3) Alto
-
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Cabe ressaltar, como mencionado anteriormente, que as Tabelas mostradas anteriormentexemplificam categorias de freqncia, severidade e matriz de risco, que podem ser utilizadas n
APP. Quaisquer modificaes nessas categorias podem ser feitas conforme necessidade do clientsolicitao do rgo ambiental ou deciso da prpria equipe que est desenvolvendo o trabalho.
8 Coluna: Recomendaes/Observaes
Esta coluna deve conter as recomendaes de medidas mitigadoras de risco propostas pelequipe de realizao da APP ou quaisquer observaes pertinentes ao cenrio de acidente em estudo.
9 Coluna: Identificador do Cenrio de Acidente
Esta coluna deve conter um nmero de identificao do cenrio de acidente.
Aps o preenchimento das planilhas de APP, a tarefa seguinte corresponde ao levantamento dnmero de cenrios de acidentes identificados por categorias de freqncia, de severidade e de risco.
Como resultado da elaborao das estatsticas dos cenrios, tem-se uma matriz de riscosindicando a quantidade de cenrios por categorias de freqncia e de severidade e a quantidade cenrios por cada categoria de risco. Esta categorizao serve muita vezes para priorizar implementao das recomendaes propostas.
importante frisar que o papel do Lder de APP, ou mesmo do HAZOP, conduzir as reuniede forma que o grupo de trabalho identifique os cenrios, suas causas, seus efeitos, sejam definidascategorias de freqncia, severidade e risco de cada cenrio e, principalmente, sejam tambmidentificadas as recomendaes (medidas de proteo) adicionais necessrias para reduo/mitigaou eliminao do cenrio identificado. Entretanto, cabe empresa (proprietria da instalaoestabelecer um plano de ao de implementao das recomendaes propostas (deciso gerencial).
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Finalmente, procede-se a anlise dos resultados obtidos, listando-se as recomendaes dmedidas preventivas e/ou mitigadoras propostas pela Equipe da APP. O passo final a preparao d
relatrio da anlise realizada.
Cabe ressaltar que a APP pode ser utilizada, em muitos casos, como uma etapa inicial (paridentificao de perigos) de uma Anlise Quantitativa de Riscos. Neste caso seleciona-se, em gerpara quantificao dos cenrios classificados nas categorias de severidade crtica e catastrficEntretanto, este critrio pode ser alterado pela equipe, em funo de necessidades detectadas ao londa realizao do estudo.
A DNV utiliza, normalmente, o programa computacional MASTER GUIDE para opreenchimento das planilhas de APP, HAZOP, FMEA, etc. Porm, outros programas computacionapodem tambm ser empregados (por exemplo, word, word perfect, excel, etc.).
Em relao composio e tamanho da equipe (grupo de trabalho) e da documentanecessria para a realizao de um estudo de APP, todas as informaes apresentadas para a realizade estudos de HAZOP podem ser empregadas tambm para a APP.