técnicas de progressão em montanha
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Técnicas de Progressão em Montanha
Escola Superior de Desporto de Rio Maior
Docente: Luís Carvalhinho Discente: Diogo Fartaria nº 32 T5
Desporto Natureza III
14/03/2005
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Contextualização
A montanha envolve de uma forma inerente uma variedade enorme de terrenos, cujas características requerem uma adaptação em cada caso, correspondendo assim a técnica ou forma para progredir por elas da maneira mais confortável e segura possível.
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Técnicas básicas de marcha
Ritmo – Usar um ritmo adequado que possamos utilizar para o tempo previsto da actividade.
Ascensão –Em grandes pendentes, evitar a linha máxima de pendente, traçando trajectórias mais ou menos amplas na diagonal.
Em descida – Contacto da sola com o chão deve ser sempre com o calcanhar primeiro. inclinar o tronco ligeiramente para trás. Flexão dos joelhos. Contacto da sola com o chão deve ser sempre com o calcanhar primeiro.
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Técnicas especificas de marcha
Zonas de rocha de tamanho médio e grande: – principal atenção a instabilidade entre blocos de
rocha – andes de progredir analisar o melhor possível, o
traçado mais adequado ao ponto onde queremos chegar
– Em ascensão escolher os blocos rochosos maiores como pontos de apoio, e que ofereçam maior estabilidade.
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Técnicas especificas de marcha
Zonas de rocha de media, pequena e muita pequena dimensão:
– progredir em zig-zag evitando a linha máxima de pendente – Em descida, procurar sempre as zonas de pedra mais fina,
de maneira a que possa afundar os pés e deslizar, corpo virado para o vale, dando paços largos
– atenção também: quando se quer descansar, faze-lo sempre nas laterais dessa zona, protegendo assim da queda de pedras
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Técnicas especificas de marcha
Zonas de terreno com vestígios de desabamento – Zonas de escassa vegetação, com pouca capacidade de
retenção do solo. Consequência de efeito da água nessa terra.
– em zona de perigo de desabamento de terras, atravessa-la o mais rapidamente possível pela zona mais estreita. Em grupo, ter uma maior distancia entre indivíduos do que o normal,
– assegurarmo-nos de que não há risco de desmoronamento imediato.
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Técnicas especificas de marcha
Pendentes de erva– Zona que com humidade, é propícia a ser escorregadia
podendo encontrar-se tobogans de difícil controlo.– aproveitar as inclinações de terra perpendicular à zona de
maior pendente, de modo a aproveita-las como degraus e assim ascender mais facilmente.
– em caso de queda, rodar o corpo rapidamente para posição ventral e aumentar assim a superfície de atrito.
– ter sempre bem apoiada toda a sola, aproveitando as inclinações de terra perpendicular à zona de maior pendente .
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Técnicas especificas de marcha
Vegetação espessa – Zonas cobertas com vegetação abundante, que
dificultam a progressão. – evitar a vegetação que supera a nossa altura,
pois esta dificulta a visão e uma boa orientação. Quando não há solução, proteger-se bem usando roupa para evitar o roçar e feridas.
– ter uma passada larga e levantar um pouco mais os pés.
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Técnicas especificas de marcha
Travessia de cursos de água – A quando da travessia e preciso ver se o vale é
em “U” ou em “V”.– Os em forma de “U” formam sinuosos meandros
feitos pelo degelo, que condicionam o caminho a seguir entre as margens, obrigando assim a intercalar entre as margens do rio.
– Seleccionar o local de cruzamento, evitando locais junto a saltos ou cascatas, e também curvas ou estreitamentos salientes.
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Técnicas especificas de marcha
Travessia de cursos de água (cont.)– O nosso corpo deve estar virado e inclinado para
a corrente.– Uso de cordas no caso da corrente ser muito
forte. – Antes de cruzar qualquer que seja o
procedimento, deve-se retirar todas as cintas que nos unem à mochila, pois esta era mais um agravante numa queda.
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Técnicas especificas de marcha
Zonas com neve/Glaciares– A escolha da técnica adequada para a
progressão em terreno nevado varia consoante dois parâmetros fundamentais:Inclinação do terrenoCondições da neve/gelo
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Técnicas especificas de marcha
Zonas com neve/Glaciares (cont.)– Consoante a situação e a experiência dos montanheiros
em terreno nevado pode progredir-se com recurso: A botas sem crampons, permitido descidas rápidas com
recurso ao deslizamento A raquetes de neve – em terrenos com neve fofa as raquetes
facilitam a progressão evitando o afundamento das pernas no terreno nevado
Aos crampons e piolet – sempre que a neve se encontra rija e as inclinações (superior a 30º) ou exposição são elevadas.
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Técnicas especificas de marcha
Zonas com neve/Glaciares (cont.)– Técnicas para progressão com crampons :
Atenção ao risco de «bottage» (fixação de uma camada de neve aos crampons que reduz a utilização dos grampos e facilita o deslizamento) em terreno com neve relativamente fofa.
Pode ser evitado com utilização de uma placa “antineve” de fábrica ou improvisados com fita.
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Técnicas especificas de marcha
Zonas com neve/Glaciares (cont.)– Técnicas para progressão com crampons :
Progressão normal (fig.2) com os pés ligeiramente afastados e elevados durante os passos. Utilizar esta técnica quando as inclinações são baixas.
Cramponagem clássica – (fig.3) pés divergentes. Deve utilizar-se até a uma inclinação de cerca de 45%.
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Técnicas especificas de marcha
Zonas com neve/Glaciares (cont.)– Técnicas para progressão com piolets:
1. Piolet «manche» 2. Piolet «panne» 3. Piolet tracção – usado em inclinações superiores a
45°. 4. Piolet rampa (rampe) 5. Piolet «canne» 6. Piolet «ramasse»
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Técnicas especificas de marcha
Zonas com neve/Glaciares (cont.)– Queda e Auto Detenção:
estejamos sem ambos os acessórios, tal como é ilustrado na figura 1, o que há a fazer é rodar o corpo até ficarmos de cara voltada para a neve e cravar a biqueira dos pés para travão e equilibrar-nos com as mãos
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Técnicas especificas de marcha
Zonas com neve/Glaciares (cont.)– Com os crampons calçados e com o piolet nas
mãos seguinte forma: (fig. 2) Levantar os pés de forma a evitar que os cravem
repentinamente na neve/gelo. Agarrar o piolet colocando uma mão no cabo e a outra
na cabeça. Rodaremos o corpo até ficarmos de face para a neve. Com os braços flectidos e com o piolet sob o peito
cravaremos a lâmina da neve para parar a queda. Continuar a manter os pés elevados até pararmos.
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Técnicas especificas de marcha
Zonas com neve/Glaciares (cont.)– Progressão em grupo:
Progressão encordoado - A cordada pode ser constituída por dois a cinco companheiros. distância entre os montanheiros deverá ser mais curta do que em glaciar (fig1), devido possibilidade de queda em crevasses.
Progressão em simultâneo com segurança (ensamble) – Os membros da cordada progridem ao mesmo tempo e o líder que vai à frente vai colocando pontos de segurança intermédios. Quando não tiver mais equipamento, faz uma reunião, dá segurança aos outros elementos e recolhe o material.
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Técnicas especificas de marcha
Zonas com neve/Glaciares (cont.)– Travessia de Glaciares – No caso de ser necessário
atravessar glaciares, circundar o mesmo e não atravessá-lo pelo meio. Prosseguir sempre encordado e estar preparado para deter a queda de um companheiro numa fenda no gelo (crevasses).
– Sempre que nos deslocarmos por cima de um glaciar devemos seguir encordados aos nossos companheiros e todos devemos conhecer as técnicas de resgate em glaciar
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Técnicas especificas de marcha
Zonas com neve/Glaciares (cont.)– Corredores – Subir os corredores de noite ou pelas horas
mais frias da manhã, de forma a evitar as pedras e o gelo que é canalizado para dentro do corredor. Sempre que nos deslocarmos por cima de um glaciar devemos seguir encordados aos nossos companheiros e todos devemos conhecer as técnicas de resgate em glaciar
– Verificar os níveis de perigos de ocorrência de avalanches (verificar em sites meteorológicos ou de montanha) e sobretudo deixar-se guiar pelo senso comum, evitando zonas expostas com seracs (blocos de gelo suspensos nos cimos) e com acumulações excessivas de neve nas vertentes
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Técnicas especificas de marcha
Zonas com neve/Glaciares (cont.)– Corredores – Subir os corredores de noite ou pelas horas
mais frias da manhã, de forma a evitar as pedras e o gelo que é canalizado para dentro do corredor. Sempre que nos deslocarmos por cima de um glaciar devemos seguir encordados aos nossos companheiros e todos devemos conhecer as técnicas de resgate em glaciar
– Verificar os níveis de perigos de ocorrência de avalanches (verificar em sites meteorológicos ou de montanha) e sobretudo deixar-se guiar pelo senso comum, evitando zonas expostas com seracs (blocos de gelo suspensos nos cimos) e com acumulações excessivas de neve nas vertentes
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Técnicas básicas de escalada
Terrenos principalmente rochosos e com inclinação suficiente, para usar pelo menos as mãos como pontos de apoio auxiliar aos pés.
sempre que possível manter o peso do corpo sobre os membros os pés.
Regra dos três apoios. Rocha húmida – terreno húmido é potencialmente
mais escorregadio. aplicar o peso do nosso corpo sempre num só pé,
com perna estendida. Após isso procurar um novo apoio para o pé sem carga.
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Técnicas básicas de escalada (cont.)
A quando de uma parede de fácil descida, estar virado para o vale, o tronco inclinado ligeiramente para trás e joelho flectidos alternadamente.
Descer de lado quando são paredes menos fáceis, dado que precisamos de fazer paços mas distantes utilizando as pontas do pé e uso em alguns casos das mãos como apoio.
De cara para a parede, é basicamente a sequência inversa à da ascensão. Na qual vai-se buscar presas baixas para as mãos de modo a poder descer os pés.
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Técnicas especificas de escalada
Técnica de apoios de pé – quando existem bons apoios para os pés não há
problema, mas em pequenos apoio (regletes) e estreitamentos resulta melhor aplicar a parte interior da ponta do pé.
– Em rochas lisas, deve-se escolher as zonas com menor inclinação, havendo a maior superfície de contacto do pé com a parede.
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Técnicas especificas de escalada
Técnica de oposição – neste caso tem de se dispor de planos de apoio
paralelos e convergentes no sentido da progressão.
– A sequência é feita através da oposição de forças entre um membro inferior com o membro superior oposto .
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Progressão em vias ferrata
Prática de montanha, em que se progridem em terrenos escarpados, equipados com materiais metálicos e não metálicos que possam facilitar a superação do obstáculo, em que se avança com segurança. – utilizar uma longe com dois mosquetões de
segurança. – utilizar um dissipador.
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Regras gerais de inserção de material
Ter sempre presente que uma reunião deve ter no mínimo 2 ou 3 pontos de apoio fiáveis.
Certificar sempre se a ancoragem natural oferece resistência suficiente para suportar tracções (quedas).
Antes de colocar um entalador, olhe bem em redor com o objectivo de encontrar a melhor protecção, e faça isto de forma decidida e rápida ao mesmo tempo que avalia todas as possíveis direcções de carga.
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Regras gerais de inserção de material
Escolha um entalador que possa colocar de forma fácil, simples e natural.
Terminar a colocação da peça com um puxão no sentido da queda, para avaliar a qualidade da mesma.
Seja especialmente cuidadoso para não “sacar” um entalador com o seu corpo, material ou corda, uma vez que o tenha colocado.
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