técnicas de reprodução medicamente assistidas final
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Técnicas de reprodução Técnicas de reprodução medicamente assistidasmedicamente assistidas
InfertilidadeInfertilidade
• Incapacidade temporária ou permanente em conceber um filho e em levar uma gravidez até ao seu termo natural.
• Após um período de um ano em que um casal tem relações sexuais regularmente e desprotegidas sem ocorrer uma gravidez, é considerado infértil.
Reprodução AssistidaReprodução Assistida
• Inseminação artificial ou IUI
• Fertilização in vitro ou IVF
• Injecção intra-citoplasmática de espermatozóides ou ICSI
Fertilização in vitroFertilização in vitro• O que é?O que é?
– Na fertilização in vitro, os ovócitos são recolhidos a partir dos ovários, sendo de seguida fecundados com espermatozóides em meio laboratorial. Os embriões assim obtidos são posteriormente transferidos para o útero da mulher.
– É especialmente utilizada para infertilidade não explicada ou quando a mulher não tem trompas ou estas estão danificadas.
• Primeiro Bebé Proveta– O nascimento da primeira criança (Louise
Brown) por uma técnica de Reprodução Medicamente Assistida resultou de um tratamento de FIV realizado em Inglaterra, em 25 de Julho de 1978;
• Primeiro Bebé Proveta Português– Em 1986 nasceu no Hospital Santa Maria o
primeiro bebé resultante de RMA português – Carlos Saleiro.
• Taxas de Sucesso– As taxas de sucesso são variáveis,
dependendo da idade da mulher e da causa da infertilidade. Por norma, esta taxa é de 29%.
• Reacções adversas ao tratamento– Reacção adversa moderada– Síndrome de Hiperestimulação Ovárica
– Gravidez ectópica
Inseminação ArtificialInseminação Artificial
• O que é?O que é?
– Transferência mecânica de espermatozóides, previamente recolhidos, tratados e seleccionados para o interior do aparelho genital feminino, na altura da ovulação. Pode utilizar-se, em caso de infertilidade masculina, esperma de um dador.
• A Inseminação Artificial surgiu por volta do séc. XVIII, devido a estudos de um médico Inglês – Hunter. Foi largamente utilizada nos anos 70.
• Foi inserida em Portugal nos anos 80.
• Taxa de sucesso nos anos 70 – 2% a 4 %• Taxa de sucesso actual – 1 em cada 3 tentativas
• Há duas modalidades de IA:
– Inseminação Artificial Intra-Cervical – requer presença de muco cervical para migração dos espermatozóides;
– Inseminação Artificial Intra-Uterina – não necessita da presença de muco cervical, sendo os espermatozóides colocados directamente no útero.
• Reacções adversas ao tratamento – As reacções são semelhantes às reacções da Fertilização In Vitro :– Reacção adversa moderada– Síndrome de Hiperestimulação Ovárica – Gravidez ectópica
Injecção intra-citoplasmática de Injecção intra-citoplasmática de espermatozóidesespermatozóides• O que é?
– Consiste em injectar um único espermatozóide directamente dentro do óvulo, promovendo assim a fecundação.
– É utilizada em situações de:• baixo número de espermatozóides, • baixa mobilidade, • obstrução dos canais• etc.
– Em 1992 surgiram os primeiros nascimentos obtidos por esta nova técnica, desenvolvida por uma equipa de Bruxelas e que revolucionou o tratamento da infertilidade masculina.
– A generalização da utilização deste método fez com que aumentassem as taxas de fecundação, passando-se a obter maiores taxas de gravidez evolutiva muito mais elevadas.
• Taxa de Sucesso– Dependendo da idade da mulher e da causa
de infertilidade do casal, com embriões frescos a taxa é de 29.4%; para embriões congelados, a taxa diminui para 18%.
• Etapas– Preparação dos ovócitos:
– Preparação do sémen;
– Preparação para a microinjecção:
• Reacções adversas ao tratamento – As reacções são semelhantes às reacções da Fertilização In Vitro e da Inseminação Artificial:– Reacção adversa moderada– Síndrome de Hiperestimulação Ovárica – Gravidez ectópica
Problemas associados à RMAProblemas associados à RMA
• Recurso à RMA como primeira opção, sem comprovar a infertilidade do casal;
• Famílias instáveis;• Recurso a esperma e ovócitos de terceiros;
• Exploração económica de dadores;• Problemas de consanguinidade;• Barrigas de aluguer – maternidade bipartida e
exploração económica;
• Inseminação e fecundação post-mortem;• Impossibilidade de conhecimento dos pais
biológicos (desconhecimento do historial médico familiar, etc.);
• Selecção de embriões e diagnóstico pré-implantatório;
• Criopreservação de embriões;• Utilização de embriões para fins científicos.
• A RMA e a religião
• Trabalho Realizado por:Trabalho Realizado por:
Adriano Malheiro nº1
Ana Carvalho nº2
Sofia Moreira nº28
Isabel Teixeira nº30
Rui Neves nº32