tÉcnico em guia de turismo · onde hoje está instalado um curso de licentiatura plena, preparando...
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Prof. Elisângela Bezerra das Neves Holanda
UC5 - PRESTAR INFORMAÇÕES TURÍSTICAS NO
CONTEXTO LOCAL E REGIONAL.
O POPULISMO NO RN
POPULISMO
O fenômeno populista aflora na identificação pelas massas de
uma liderança julgada capaz para o exercício do poder de sorte a
protegê-las do desemprego e da miséria. O populismo estabelece
uma relação direta entre o líder e as massas, exalta o poder público e
transforma o líder na própria encarnação do Estado protetor dos
trabalhadores pobres e humildes.
Os líderes populistas eram nacionalistas, anti-oligárquicos e
carismáticos. Mais importantes até que os partidos políticos que os
abrigava. Isso facilitava a identificação das massas com eles.
SITUAÇÃO POLÍTICA E ECONOMICA NO RN
O Rio Grande era um dos estados mais pobres do Brasil. A sua
capital, apesar do crescimento acelerado após a Segunda Guerra
Mundial, continuou economicamente muito pobre.
A cidade cresceu apenas horizontalmente, sem indústrias, uma
população economicamente ativa concentrada nos setores comercial e de
serviços, com os seus administradores públicos aplicando métodos
gerenciais ultrapassados e ineficazes.
ALUÍZIO ALVES
Nasceu na cidade de Angicos, no dia
11 de agosto de 1921. iniciou a vida
política pela UDN e em 1948 foi eleito
deputado federal.
Em 1960 disputa as eleições para
governador do RN vencendo o pleito.
Faleceu no dia 06/05/2006 em Natal.
CAMPANHA PARA DEPUTADO FEDERAL DE 1948
O Rio Grande era um dos estados mais pobres do Brasil. A sua
capital, apesar do crescimento acelerado após a Segunda Guerra
Mundial, continuou economicamente muito pobre.
A cidade cresceu apenas horizontalmente, sem indústrias, uma
população economicamente ativa concentrada nos setores comercial e de
serviços, com os seus administradores públicos aplicando métodos
gerenciais ultrapassados e ineficazes.
CAMPANHA PARA GOVERNADOR EM 1960
O Rio Grande era um dos estados mais pobres do Brasil. A sua
capital, apesar do crescimento acelerado após a Segunda Guerra
Mundial, continuou economicamente muito pobre.
A cidade cresceu apenas horizontalmente, sem indústrias, uma
população economicamente ativa concentrada nos setores comercial e de
serviços, com os seus administradores públicos aplicando métodos
gerenciais ultrapassados e ineficazes.
REALIZAÇÕES DO GOVERNO DE ALUIZIO
Para iniciar o processo de desenvolvimento era necessário, sobretudo
energia farta e barata, facilidade de comunicação com os grandes
centros urbanos e boas estradas.
CRIAÇÃO DA COSERN/1961 (Companhia de Serviços Elétricos do
Rio Grande do Norte).
“ A ENERGIA DE PAULO AFONSO É NOSSA....”
CRIAÇÃO DA TELERN/ 1963
EMPRESAS DE ENERGIA ANTECEDENTES A COSERN
Usina do Oitizeiro inaugurada em 1911, nas proximidades da fonte
do Baldo construída pela Empresa de Melhoramentos de Natal.
PROGRAMA DE ALFABETIZAÇÃO
O Rio Grande do Norte no início da década de 1960 contava com mais
de 65% de analfabetos; podendo-se afirmar que cerca de 80% da
população ativa apenas sabia assinar o nome. o plano de “FAZER EM 3
ANOS O QUE NÃO SE FEZ EM TRÊS SÉCULOS”. A grande meta “seria”
alfabetizar 100 mil pessoas acima da idade escolar primária”. A meta era
estender o acesso às escolas a todas as crianças do Estado e a construção de
mil salas de aulas. Para educar o maior número de pessoas no menor espaço
de tempo foi lançada a Experiência de Angicos, quando foi adotado o
método do professor Paulo Freire.
No ensino de primeiro grau, foram construídas 253 salas de aula em
sessenta e sete escolas, num total superior a 30 mil metros quadrados de
área coberta. No ensino secundário, o governo construiu três edifícios, onde
funcionam o Instituto Padre Miguelinho, Instituto Presidente Kennedy -
onde hoje está instalado um Curso de Licentiatura Plena, preparando
professores para o Ensino Fundamental - e o Centro Educacional Winston
Churchil. A capacidade de matrícula, de 1960 até 1965, aumentou cerca de
63%.
HOTEL REIS MAGOS
O Hotel Reis Magos foi inaugurado em 7 de setembro de 1965.
Destaca-se como o primeiro grande hotel da capital potiguar e o
primeiro empreendimento turístico de alto padrão do Estado.
Construção de iniciativa do então governador Aluízio Alves, com
recursos da Aliança para o Progresso, do Banco Internacional de
Desenvolvimento e do governo federal, através da ação da Sudene.
Inicialmente administrado pela Emproturn, empresa do Estado,
posteriormente foi arrendado à rede Tropical Hotéis, empresa do
grupo Varig. Fechou as portas em 1995.
PREFEITO DJALMA CARVALHO MARAHÃO
Nasceu em Natal, no dia 27 de
novembro de 1915.
Foi Professor de Educação
Física do Colégio Estadual Ateneu
Norte-rio-grandense, jornalista e
esportista.
Djalma Maranhão foi prefeito de Natal de fevereiro de 1956 a dezembro
de 1958 (nomeado pelo governador) e de novembro de 1960 a 2 de março de
1964 (prefeito eleito). Deposto pela Revolução de 31-03-64, foi preso e
deportado para Fernando de Noronha.
PRINCIPAIS REALIZAÇÕES
Djalma Maranhão promoveu uma série de iniciativas que marcaram o
dinamismo de sua administração: Galeria de Arte, Palácio dos Esportes,
Estação Rodoviária e incentivou a cultura popular
Mas o que imortalizou o governo de Djalma Maranhão foi, sem dúvida,
a "Campanha de Pé no Chão Também se Aprende a Ler", coordenada pelo
professor Moacyr de Góes, secretário de Educação.
A campanha foi criada em Natal em fevereiro de 1961, sendo prefeito
Djalma Maranhão e Moacyr de Góes secretário de educação. Implantou o
ensino primário para crianças nos bairros pobres, em escolas de chão
batido, cobertas de palha e metodologia inovadora. Valorizou as festas,
músicas e danças populares e instalou bibliotecas populares, praças de
cultura, museus de arte popular.
ANTIGA ESTAÇÃO RODOVIÁRIA PRESIDENTE
KENNEDY (MUSEU DE CULTURA POPULAR DJALMA
MARANHÃO)
Foi inaugurada em 15 de dezembro de 1963, pelo saudoso prefeito
Djalma Maranhão; O projeto é de autoria de Raimundo Gomes
INCENTIVO A CULTURA POPULAR
Foi também grande incentivador da cultura popular, realizando no seu
primeiro período administrativo os três maiores Festivais de Folclore de que
a cidade tem notícia.
Pelo golpe de Estado de abril de 1964 foi deposto da prefeitura, cassado
seu mandato, e esteve preso em quartéis do Exército em Natal, na ilha de
Fernando de Noronha e no Recife. Libertado por ordem do Habeas Corpus
do Supremo Tribunal Federal em dezembro de 1964, após publicar um
manifesto na imprensa do Rio de Janeiro (O General Fome está nas Ruas),
asilou-se na Embaixada do Uruguai. Djalma faleceu de insuficiência
cardíaca, aos 56 anos, no dia 30 de julho de 1971 em Montevidéu.