tecnologia da construção

14
UNIVERSIDADE FEDERAL DE MINAS GERAIS | ESCOLA DE ARQUITETURA CAROLINA FURTADO | CAMILLA FERNANDES | MARINA SENRA Tecnologia da construção Vedação interna

Upload: carolina-furtado

Post on 06-Apr-2016

223 views

Category:

Documents


4 download

DESCRIPTION

Memorial descritivo | Vedação interna

TRANSCRIPT

Page 1: Tecnologia da construção

UNIVERSIDADE FEDERAL DE MINAS GERAIS | ESCOLA DE ARQUITETURA

CAROLINA FURTADO | CAMILLA FERNANDES | MARINA SENRA

Tecnologia da construção Vedação interna

Page 2: Tecnologia da construção

UNIVERSIDADE FEDERAL DE MINAS GERAIS | ESCOLA DE ARQUITETURA

CAROLINA FURTADO | CAMILLA FERNANDES | MARINA SENRA

O PROJETO

O projeto consiste em um conjunto residencial localizado no bairro Iporanga, em Sete

Lagoas. Apresenta quatro unidades residenciais distintas em um terreno de 365,5m².

Duas unidades ocupam o térreo e possuem área privativa, e no segundo pavimento

outras duas unidades com cobertura. O pátio aberto entre as residências criará um

espaço de convivência para os moradores.

Planta do 1º Pavimento

Page 3: Tecnologia da construção

UNIVERSIDADE FEDERAL DE MINAS GERAIS | ESCOLA DE ARQUITETURA

CAROLINA FURTADO | CAMILLA FERNANDES | MARINA SENRA

Planta do 2º Pavimento

Planta do 3º Pavimento

Corte AA

Page 4: Tecnologia da construção

UNIVERSIDADE FEDERAL DE MINAS GERAIS | ESCOLA DE ARQUITETURA

CAROLINA FURTADO | CAMILLA FERNANDES | MARINA SENRA

PROCESSO AQUA

A Alta Qualidade Ambiental (AQUA) é definida como sendo um processo de gestão de

projeto visando obter a qualidade ambiental de um empreendimento novo ou

envolvendo uma reabilitação. No caso deste trabalho, a proposta é obter a qualidade

ambiental de um empreendimento novo, ainda em fase de projeto, como foi mostrado

anteriormente.

A obtenção do desempenho ambiental de uma construção envolve tanto uma vertente

de gestão ambiental como uma de natureza arquitetônica e técnica. O referencial

técnico de certificação estrutura-se em dois instrumentos permitindo avaliar os

desempenhos alcançados com relação aos dois elementos que estruturam esta

certificação:

O referencial do Sistema de Gestão do Empreendimento (SGE), para avaliar o

sistema de gestão ambiental implementado pelo empreendedor;

O referencial da Qualidade Ambiental do Edifício (QAE), para avaliar o

desempenho arquitetônico e técnico da construção.

A Qualidade Ambiental do Edifício é expressa em 14 categorias, que são

desmembradas nas principais preocupações associadas a cada desafio ambiental, e

depois em exigências expressas por critérios e indicadores de desempenho. Sendo as

categorias de QAE:

Sítio e Construção

Categoria n°1: Relação do edifício com o seu entorno

Categoria n°2: Escolha integrada de produtos, sistemas e processos

construtivos

Categoria n°3: Canteiro de obras com baixo impacto ambiental

Gestão

Categoria n°4: Gestão da energia

Categoria n°5: Gestão da água

Categoria n°6: Gestão dos resíduos de uso e operação do edifício

Categoria n°7: Manutenção - Permanência do desempenho ambiental

Page 5: Tecnologia da construção

UNIVERSIDADE FEDERAL DE MINAS GERAIS | ESCOLA DE ARQUITETURA

CAROLINA FURTADO | CAMILLA FERNANDES | MARINA SENRA

Conforto

Categoria n°8: Conforto higrotérmico

Categoria n°9: Conforto acústico

Categoria n°10: Conforto visual

Categoria n°11: Conforto olfativo

Saúde

Categoria n°12: Qualidade sanitária dos ambientes

Categoria n°13: Qualidade sanitária do ar

Categoria n°14: Qualidade sanitária da água

O desempenho associado às categorias de QAE se expressa segundo três níveis:

- BOM: nível correspondendo ao desempenho mínimo aceitável para um

empreendimento de Alta Qualidade Ambiental. Isso pode corresponder à

regulamentação, se esta é suficientemente exigente quanto aos desempenhos de um

empreendimento, ou, na ausência desta, à prática corrente.

- SUPERIOR: nível correspondendo ao das boas práticas.

- EXCELENTE: nível calibrado em função dos desempenhos máximos constatados em

empreendimentos de Alta Qualidade Ambiental, mas se assegurando que estes

possam ser atingíveis.

Para este trabalho foram escolhidas sete subcategorias dentre as 14 categorias, e

definidos níveis de Bom a Excelente, que devem ser atendidas para o edifício receber

a certificação desejada:

2.1 Escolha de produtos, sistemas e processos construtivos que garantam a

durabilidade da construção (EXCELENTE)

2.8 Flexibilidade da unidade habitacional após a entrega (EXCELENTE)

5.2 Gestão de águas pluviais (SUPERIOR)

8.2 Conforto higrotérmico de verão (BOM)

11.1 Ventilação eficiente (SUPERIOR)

12.1 Criar boas condições de higiene nos ambientes (BOM)

13.1 Ventilação eficiente (EXCELENTE)

Page 6: Tecnologia da construção

UNIVERSIDADE FEDERAL DE MINAS GERAIS | ESCOLA DE ARQUITETURA

CAROLINA FURTADO | CAMILLA FERNANDES | MARINA SENRA

As vedações internas das residências do projeto estudado devem atender às

subcategorias 2.8 Flexibilidade da unidade habitacional após a entrega, e 12.1 Criar

boas condições de higiene nos ambientes. Ou seja, devem apresentar facilidade de

desmontagem, caso o morador queira modificar o ambiente e também ser resistente à

umidade, pois algumas paredes internas são dotadas de ponto de alimentação de

água.

Também devem atender a subcategoria 2.1 Escolha de produtos, sistemas e

processos construtivos que garantam a durabilidade da construção, ou seja, de

empresas participantes e que estejam em conformidade com o Programa Setorial da

Qualidade - PSQ correspondente a seu âmbito de atuação no programa SiMaC do

PBQP-H.

Page 7: Tecnologia da construção

UNIVERSIDADE FEDERAL DE MINAS GERAIS | ESCOLA DE ARQUITETURA

CAROLINA FURTADO | CAMILLA FERNANDES | MARINA SENRA

O SISTEMA DRYWALL

O Sistema Drywall possibilita a construção de vedações com agilidade e segurança. A

execução do sistema é simples e capaz de integrar instalações (elétricas, hidráulicas e de

redes) às paredes, o que promove liberdade às concepções arquitetônicas, além de

permitir mudanças futuras, garantindo flexibilidade à construção.

Perfis metálicos em aço galvanizado e placas de vedação, como o gesso acartonado,

constituem os principais componentes do sistema. Parafusos para montagem da estrutura

metálica e fixação do gesso, além de ancoragens, fitas de isolamento e tratamento das

juntas entre as placas, também são utilizados para a composição do drywall. O sistema

apresenta possibilidades compositivas e, de acordo com a demanda do projeto

arquitetônico, pode-se utilizar múltiplas camadas de gesso acartonado, estruturas

metálicas duplas, incorporação de tecnologias de isolamento térmico e acústico, entre

outras soluções. Essa característica faz com que o sistema consiga atuar como uma boa

solução para projetos diversos, trabalhando de acordo com as peculiaridades de cada um

deles.

Perfis metálicos:

Os perfis das paredes drywall são constituídos de peças horizontais e verticais, as guias e

os montantes. O espaçamento entre as peças podem variar de acordo com a altura do pé-

direito e seção do perfil. Os perfis possuem largura pré-definida de 48 mm, 70 mm ou 90

mm, e sua espessura de chapa mínima é de 0,50 mm, com fabricação em aço

galvanizado.

Page 8: Tecnologia da construção

UNIVERSIDADE FEDERAL DE MINAS GERAIS | ESCOLA DE ARQUITETURA

CAROLINA FURTADO | CAMILLA FERNANDES | MARINA SENRA

Exemplo de montante e montante à vista durante instalação do drywall

Fonte: http://www.bimbon.com.br/produtos/montante e acervo pessoal do grupo

Gesso acartonado:

As placas de gesso acartonado do drywall são parafusadas sobre os perfis e são

aptas a receber qualquer acabamento. Há três tipos de placas: Standard (ST) para

áreas secas, Resistente à Umidade (RU) para áreas úmidas e Resistente ao Fogo

(RF) para situações onde há maior demanda por proteção passiva.

Placas de gesso acartonado: Standart, Resistente à umidade e resistente ao fogo

Page 9: Tecnologia da construção

UNIVERSIDADE FEDERAL DE MINAS GERAIS | ESCOLA DE ARQUITETURA

CAROLINA FURTADO | CAMILLA FERNANDES | MARINA SENRA

Memorial descritivo – Vedação interna

Chapas de drywall Standard (ST) para áreas secas, Resistente à Umidade (RU) para

áreas úmidas, duplas de 12,5mm, aparafusadas com parafuso auto perfurante TA

3,5x25mm, em montantes de aço de 90mm - espaçamento de 400mm - e guia de

90mm afixada sob fita de isolamento. Uso de lã mineral de vidro para isolamento

acústico colocadas no interior das paredes com o uso de luvas e máscaras, sendo que

instalações elétricas e hidráulicas serão embutidas antes do fechamento das duas

chapas. Tratamento das juntas com fita de papel micro perfurada e massa para junta.

Uso de cantoneira de reforço para os cantos.

TABELA DE DESEMPENHO PAREDE DRY WALL W111 – Chapas de 12,5mm

Tipologia Espessura total da parede (mm)

Largura dos montantes (mm)

Distância entre montantes (mm)

Altura máxima (m) Montante simples

Quantidade e espessura das chapas

Peso (kg/m)

Resistência ao fogo (min) Com chapa ST

Isolamento Acústico Rw (dB) com lã mineral -

W111-15/90

115 90 400 3.50 2 x 12,5 mm 22 30 45 a 47

Page 10: Tecnologia da construção

UNIVERSIDADE FEDERAL DE MINAS GERAIS | ESCOLA DE ARQUITETURA

CAROLINA FURTADO | CAMILLA FERNANDES | MARINA SENRA

DETALHES CONSTRUTIVOS

Page 11: Tecnologia da construção

UNIVERSIDADE FEDERAL DE MINAS GERAIS | ESCOLA DE ARQUITETURA

CAROLINA FURTADO | CAMILLA FERNANDES | MARINA SENRA

Page 12: Tecnologia da construção

UNIVERSIDADE FEDERAL DE MINAS GERAIS | ESCOLA DE ARQUITETURA

CAROLINA FURTADO | CAMILLA FERNANDES | MARINA SENRA

Page 13: Tecnologia da construção

UNIVERSIDADE FEDERAL DE MINAS GERAIS | ESCOLA DE ARQUITETURA

CAROLINA FURTADO | CAMILLA FERNANDES | MARINA SENRA

Page 14: Tecnologia da construção

UNIVERSIDADE FEDERAL DE MINAS GERAIS | ESCOLA DE ARQUITETURA

CAROLINA FURTADO | CAMILLA FERNANDES | MARINA SENRA