tecnologia de aplicação, cobertura, pontas, adjuvantes e...

Fórum sobre manejo de resistência de plantas

daninhas

Dr. Ulisses Delvaz Gandolfo

Diretor Técnico-Científico

Instituto Dashen

Tecnologia de aplicação, cobertura,

pontas, adjuvantes e tecnologias

embarcadas

Conteúdo

- Erros: Que a pessoa pode evitar

- Perdas: Consequência dos erros

- Qualidade: Boa pulverização

- Soluções: Como evitar

VOLUME APLICADO

ÁREA TRABALHADA

CALIBRAÇÃO

Itens avaliados - Projeto IPP - Brasil - 2001

Brasil Bélgica

Presença, funcionamento e precisão do manômetro 92,3 20,0

Pontas ruins 80,5 1,4

Erro na dosagem do produto 78,1 -

Erro na taxa de aplicação 76,8 0,1

Antigotejadores ruins ou ausentes 69,5 -

CV da barra acima de 15% 69,2 -

Falta de proteção de partes móveis 63,4 0,1

Mangueiras mal localizadas 59,8 0,8

Vazamentos 54,9 0,5

Mangueiras danificadas 50,0 -

Espaçamento incorreto entre bicos 43,9 2,0

% Reprovados

Fonte: Gandolfo & Antuniassi (2002)

PROJETO IPP- INSPEÇÃO PERIÓDICA DE PULVERIZADORES

CALIBRAÇÃO

ÍTEM PERCENTUAL REPROVADO

MANÔMETRO 83MANGUEIRA DANIFICADA 45MANGUEIRA MAU LOCALIZADA 30ANTIGOTEJADOR RUIM 30VAZAMENTO 28PROBLEMAS NA BARRA 07PROBLEMAS NO FILTRO DE LINHA 26PROBLEMAS NO FILTRO DE SUCÇÃO 11ERROS NA TAXA DE APLICAÇÃO 74ERROS PARA MAIS 23ERROS PARA MENOS 51ERRO MÉDIO PARA MAIS 14ERRO MÉDIO PARA MENOS 19PONTAS RUINS 65PONTAS DESGASTADAS 53PONTAS OBSTRUÍDAS 52

PROGRAMA TA - COCAMAR – NITEC/UENP - EMBRAPA

Fonte: Gandolfo et al (2009)

CALIBRAÇÃO

VELOCIDADE DE DESLOCAMENTO X CALIBRAÇÃO

+ 6% de erro - 6% de erro

Foto: Gandolfo (2008)

- 88% de erro + 25% de erro

Foto: Gandolfo (2008)

VELOCIDADE DE DESLOCAMENTO X CALIBRAÇÃO

CALIBRAÇÃO

CALIBRAÇÃO

1 - Máquinas sem computador de bordo:

Tempo para percorrer 100 metros;

Velocidade de deslocamento;

Largura da barra;

Número de bicos;

Espaçamento entre bicos;

Capacidade do depósito;

Coleta da vazão das pontas;

Taxa de aplicação real x pretendida

2 – Máquinas com computador de bordo:

Coleta da vazão das pontas;

Fluxômetro= vazão da barra (Litros/minuto)

CORREÇÃO:

- Acertar vazão

(pressão);

- Trocar pontas;

- Corrigir velocidade

CORREÇÃO:

- Acertar fluxômetro

(Constante)

DETERMINAÇÃO DO VOLUME TOTAL APLICADO (Qt)

Coleta individual da vazão das pontas (litro) pelo tempo de

1 minuto e soma da vazão de todas

Qt = Q1 + Q2 + Qn

CALIBRAÇÃO

MATERIAIS E PROCEDIMENTO

CALIBRAÇÃO

Identificação da máquina

Taxa de aplicação pretendida (l/ha) 100

Tempo para percorrer 100 m (s) 60

Velocidade do conjunto (m/min) 100

Distância do primeiro ao último bico (m) 24

Numero de bicos 60

Largura de trabalho (m) 24,50

Espaçamento entre bicos (m) 0,50

Soma das vazões dos bicos (l/min) 67,345

Capacidade do depósito (litro) 3000

Taxa de aplicação real (l/ha) 274,9 *

Erro na taxa de aplicação 174,9

Fluxometro (L.min-1) 67,03

Correção pelo fluxometro (%) 99 (????)

CALIBRAÇÃO

500

700

900

1100

1300

1500

1700

1900

2100

2300

1 4 7 10 13 16 19 22 25 28 31 34 37 40 43 46 49 52 55

DISTRIBUIÇÃO HORIZONTAL

Fonte: Gandolfo (2007)

Área 1000

Custo/ha 900,00

R$ Total 900.000,00

Bicos/máquina 50,00

R$/bico 18000,00

1 bico com 10% 1800,00

R$/bico 25,00

No bicos 72

DISTRIBUIÇÃO HORIZONTAL

Fonte: Gandolfo (2013)

Condição da barra CV (%)

Normal 4,0

Ponta desgastada (25%) 22,0

Ponta entupida (25%) 35,7

Declive (7°) 45,8

Aclive (7°) 18,7

Curva para dentro (arco 2,0 m sp 15 m) 59,3

Curva para fora (arco 2,0 m sp 15 m) 25,2Fonte: Gandolfo (2016)

TECNOLOGIA DE APLICAÇÃO

TECNOLOGIA DE APLICAÇÃO - Clima

- Temperatura máxima do ar 30° C

- Umidade relativa minima do ar 50%

- Velocidade do vento

Mínima 4 km.h-1

Máxima para gotas finas e médias 10 km.h-1

Máximo para gotas grossas 15 km.h-1

- Temperatura do solo – Iluminância - Evapotranspiração

- Orvalho - Outros

ALTA AÇÃO CONVECTIVA

- ALTA TEMPERATURA

- DIA ENSOLARADO

- POUCO OU SEM VENTO

- SOLO DESCOBERTO

CONSEQUENCIA

MAIOR FLUTUAÇÃO DA

GOTA

AMBIENTE E QUALIDADE

BAIXA AÇÃO CONVECTIVA

- BAIXA TEMPERATURA

- DIA NUBLADO

- OCORRÊNCIA DE VENTO

- SOLO COBERTO

CONSEQUENCIA

MAIOR MOVIMENTO DA GOTA

PARA BAIXO

AMBIENTE E QUALIDADE

Sem assistência de ar Com assistência de ar

Antuniassi 2006


Alternativas?

Piccin 2013


Saída:

70km/h

50cm depois:

+- 10 km/h

Piccin 2013


Gassen 2003


PERDAS

Deriva

Movimento da gota para fora da área

aplicada

PERDAS

Deriva

Fiscalização começando…

R$ 270.000,00 em multas

Produtos vencidos

Taxi aéreo clandestino

Adulteração de combustível

Alterações irregulares

Acidentes não informados

PERDAS

Deriva

Evaporação X Gotas < 100 μm

PERDAS

Deriva

Principal causa da deriva é vento???

Variação de T e U = 150% Variação de vento = 24%

PERDAS

Misturas

Teste da pet é importante?

PERDAS

Misturas

Teste da pet é importante?

Solução: Máquinas com circuito circulante e

Agitador mecânico

PERDAS

Misturas

Conhecer a máquina é essencial

PERDAS

Misturas

Conhecer a máquina é essencial

Adjuvantes, máquinas, circuitos,

agentes limpantes, misturas, dose,

volatilidade, rainfastness,

evaporação...

AD

VRK15C

2

Taxa / Cobertura

Tendência de taxas

menores

Taxas menores – >

Gotas mais finas

Gotas mais finas ->

Maior deriva

Gotas mais grossas ->

Menor cobertura

PERDAS

Pontas

Uma ponta só pra tudo...

Máquinas com troca automática de pontas

PERDASMisturas

“essa ponta está ai desde que comprei a

máquina”

PERDAS

ADJUVANTES

CONCEITO

Produto inerte ao agente de dano, porém eleva a

eficiência da aplicação

DUAS FORMAS DE INTERFERIR NA APLICAÇÃO

a) Modificar a atividade do ingrediente ativo

b) Modificar as características da aplicação

PERDAS

ADJUVANTES

Especificidade é essencial

Primeiro conheça qual o problema

Depois vá atrás do adjuvante que resolva o problema

15 30 45 60

Chuva após a pulverização (Minutos)

0

100

200

300

400

500

600

700

800

900

1000

Mar

cad

or/

mas

sa s

eca

de

pla

nta

s (g

)

G 0,05%

G 0,10%

G 0,15%

G 0,20%

G 0,10% e L 0,08%

ÁguaRetenção

PERDAS

ADJUVANTES


Evaporação

PERDAS

ADJUVANTES


Espalhamento

bA

aA

abA

Herbicida com adjuvante Herbicida sem adjuvante

abB

aB

aB

0

1

2

3

5

6

7

4

Áre

a d

e m

olh

amen

to (

mm

2)

26 °C e 55% UR

31 °C e 35% UR

21 °C e 75% UR

PERDAS

ADJUVANTES


Melhoria do espectro de gotas

PERDAS

ADJUVANTES


Redução da deriva

PERDAS

ADJUVANTES

Especificidade é essencialU

nize

b G

old

Uni

zeb

Gol

d +

Des

ader

e

Uni

zeb

gold

+

Wux

allM

anga

nes

Uni

zeb

Gol

d +

Hoe

fix

Uni

zeb

Gol

d +

TA35

Uni

zeb

Gol

d +

Oro

bor

Uni

zeb

Gol

d +

Adu

bof

Uni

zeb

Glo

ry +

Rou

ndup

WG

Uni

zeb

Glo

ry +

Intre

pid

Man

fil +

Agr

is

Uni

zeb

Gol

d +

Li70

0

0,00

0,01

0,02

0,03

Res

íduo

s no

filtro

da

pont

a (g

)

ab

ab abab

ab

b

ab

abab

ab

a

Adj 1 Adj 2 Adj 3 Adj 4 Adj 5 Adj 6 Adj 7 Adj 8 Adj 9 Adj 10 Adl 11

Todas as caldas com mancozeb (2,0 kg ha-1)

Cuidado com o mito do adjuvante “pato” que faz tudo

Redução de resíduos

PERDAS

Alternativas para melhoria

1. CALIBRAÇÃO DO PULVERIZADOR

2. USO DE PONTAS COM ESPECTRO ADEQUADO

3. USO DE ADJUVANTES ESPECÍFICOS

4. OBSERVAR O TANQUE E AS MISTURAS

5. MONITORAR A QUALIDADE DA APLICAÇÃO

Se uma planta daninha pode evoluir,

porque nós não podemos?

Fórum sobre manejo de resistência de plantas

daninhas

Dr. Ulisses Delvaz Gandolfo

Diretor Técnico-Científico

Instituto Dashen

[email protected]

043-9.96148625

OBRIGADO

mailto:[email protected]

tecnologia de aplicação, cobertura, pontas, adjuvantes e...

Documents