teorias de comércio internacional_2
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8/15/2019 Teorias de Comércio Internacional_2
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TEORIAS DE COMÉRCIO
INTERNACIONALProf.a Marianne Z. Stampe
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TEORIAS DE COMÉRCIOINTERNACIONAL
Vantagem Absoluta (Adam Smith) Vantagem Comparativa (David Ricardo)Teoria Neoclássica do Comércio Internacional
(Hecksher-Ohlin)Novas teorias de comércio internacional: teoriaestratégica do comércio
Teoria de Michael Porter
O modelo de Yoffi
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1. VANTAGEM ABSOLUTA
A riqueza das nações é resultado do aumento daprodutividade do trabalho (Adam Smith).
ESPECIALIZAÇÃO⇒ PRODUTIVIDADE
A divisão do trabalho é um fator que contribuipara essa teoria, uma vez que permite que o
trabalho seja mais produtivo.
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1. VANTAGEM ABSOLUTA
O acesso ao mercado externo ajuda a criarriqueza, pois aumentam o tamanho do mercadopotencial.
As importações permitem que um país obtenhaprodutos que ele não pode produzir ou produza aum custo muito elevado.
Cada país deve se especializar na produção debens que tenha vantagens absolutas de produção,isto é, produza a um preço mais baixo.
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EXEMPLO – VANTAGEM ABSOLUTA
Digamos que cada trabalhador na Rússia sejacapaz de produzir 30kg de trigo por ano enquantoque, na Inglaterra, essa capacidade caia para20kg/trabalhador. Já no cenário relacionado ao
aço, cada trabalhador na Rússia é capaz deproduzir 6kg ao ano, ao mesmo tempo em que naInglaterra este número passa para 10kg nomesmo período.
O que Adam Smith sugeriria?
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EXEMPLO – VANTAGEM ABSOLUTA
De acordo com o cenário citado, Smith iriasugerir que a Rússia se especializasse naprodução de trigo e a Inglaterra na produção deaço, trocando assim, entre si, os excedentes de
produção. Dessa forma, ambos os países sairiamganhando.
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CRÍTICAS À TEORIA DAS VANTAGENS ABSOLUTAS
Considerava que os preços eram definidosprincipalmente pela quantidade de horasutilizadas (mão de obra) durante a produção;
Outra crítica é que caso um país não possuíssenenhuma vantagem absoluta não haveriacomércio.
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2. VANTAGEM COMPARATIVA (DAVID RICARDO)
Ricardo aperfeiçoou as ideias de Smith
O pensador mostrou que,mesmo que um país
possuísse vantagem absoluta sobre o outrona produção de todas as mercadorias, ocomércio ainda assim poderia ser proveitoso paraambos.
Cada país seria especializado não na produçãoem que teria vantagem absoluta, mas simnaquelas em que teria maior vantagemcomparativa.
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2. VANTAGEM COMPARATIVA
Dessa forma, cada país deve se especializar naprodução para a qual se ache naturalmente maisapta,comparativamente a outros países.
Também chamada de Teoria dos custoscomparativos.
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EXEMPLO 1 – VANTAGENSCOMPARATIVAS
Brasil Alemanha
Vinho 12 16
Cerveja 10 08
Custo por trabalhador (US$)
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EXEMPLO 1 – VANTAGENSCOMPARATIVAS
Brasil Alemanha
Vinho 12 16
Cerveja 10 08
Custo por trabalhador (US$)
O Brasil produz vinho a um custo mais baixo que a Alemanha, e a Alemanha produz cerveja a um custo
mais baixo que o Brasil. Logo, o Brasil produz umavantagem comparativa na produção de vinho,enquanto que a Alemanha possui uma vantagemcomparativa na produção de cervejas. Se elastrocarem esses bens, ambas sairiam ganhando.
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EXEMPLO 2 – VANTAGENSCOMPARATIVAS
Vamos imaginar o seguinte cenário. Cada hora detrabalho na produção de milho na Inglaterracusta US$ 18, enquanto que na Rússia estarelação é de US$ 20. Já no que se refere ao arroz,
a Inglaterra mantém a superioridade nocusto de produção mais baixo, sendo que cadahora de trabalho custa US$ 6 desta mercadoria,enquanto que na Rússia temos um custo de US$10/hr.
Dessa forma, a Inglaterra apresenta umavantagem absoluta na produção de arroz e umavantagem absoluta também na produção de trigo,pois produz ambos bens a custo mais baixo.
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Relação de custos unitários (milho/arroz)
Inglaterra: 18/6 = 3/1 O custo de produzir 1 unidade de milho é 3 vezesmaior na Inglaterra do que produzir arroz.
Rússia: 20/10 = 2/1 O custo de produzir 1 unidade de milho é apenas 2vezes maior na Rússia do que produzir arroz.
Comparativamente, a Rússia possui vantagem decusto na produção de milho. Assim, vale a pena aInglaterra produzir arroz e a Rússia milho.
EXEMPLO 2 – VANTAGENSCOMPARATIVAS
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Pode-se concluir, através desta teoria, que évantajoso para um país participar do comérciointernacional sempre que a estrutura decustos relativos for diferente.
Além disso, fica claro que um país deve seespecializar na produção dos produtos nos quaisapresentam vantagens comparativas.
Assim, os países podemelevar o bem-estarde
sua população através do comércio internacional,pois dessa forma,atinge níveis de consumosuperiores.
2. VANTAGEM COMPARATIVA
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3. TEORIA NEOCLÁSSICA DOCOMÉRCIO INTERNACIONAL
Hecksher-OhlinCada país tenderá a especializar-se nasproduções que requeiram os fatores produtivosque possui em grande quantidade relativamenteaos outros países, e a importar bens quecontenham muitos fatores que lhe faltam.
Fatores de Produção: terra, capital, trabalho, etc.
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4. NOVAS TEORIAS DE COMÉRCIOINTERNACIONAL: TEORIAESTRATÉGICA DO COMÉRCIO
A teoria tradicional das vantagens comparativasprecisava ser complementada por outrashipóteses, como:Economias de escala;Diferenciação do produto;Tecnologia de mercado;Competição imperfeita;Política governamental.
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5. TEORIA DE MICHAEL PORTER
“A prosperidade nacional não é algo herdado,mas sim o produto do esforço criativohumano. Não é algo que emana dos dotesnaturais de um país, de sua força de trabalho,
das taxas de juros ou do valor da moeda, comoinsistem os economistas clássicos.”
A competitividade de uma indústria depende da
sua capacidade de inovar e melhorar.
As vantagens competitivas se constroem, não sãoum fenômeno natural, nem determinado.
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6. O MODELO DE YOFFIE
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1 – Vantagem comparativa: refere-se apenas a custos de
produção
2 – Competição oligopolista: vai além dos custos de produção,incluindo barreiras à entrada, barreiras tarifárias, entre
outros custos.
3 – Competição política: empresas que operam num mercado
mundial competitivo, mas com intervenção do governo(têxteis, calçados, aço e máquinas).
4 – Competição regulada: competição regulada, composta por
segmentos de indústrias oligopolistas onde a intervenção do
governo é significativa. A competição se transforma em um
jogo entre empresas e entre o governo (aviação civil,
telecomunicações, supercomputadores).