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    Agradecimentos

    Registramos constrangimento de nao

    haver espac; o para nomear os tantos familiares e

    amigos que de alguma forma nos deram apoio

    na permanencia e no nosso aprimoramento na

    area das Alternativas. Se hoje essas praticas sao

    bem

    aceitas e divulgadas outrora

    seus

    representantes eram mal vistos e ate perseguidos:

    sem tal solidariedade teriamos nos restringidos

    as nossas profiss6es de origem.

    Destaque se merito

    de

    nossas

    companheiras - Eneida e Silvi - sem as quais

    decerlo

    nao

    ter

    iamos

    nos

    empenhado

    tanto

    tampouco completado esta etapa.

    Dedicat ria

    Dedicamos esta obra aos que buscam

    recursos para ajudar os irmaos: ao terapeuta em

    cada um de nos.

    Que esta obra possa ajuda-Ios nessa

    proposta.

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    Prefacio

    Esta obra aglutina a experiencia dos autores em uma

    finalidade: popularizar uso

    da

    tecnica do esparadrapo.

    Pioneiros no campo das Alternativas ambos os autores

    ficamos fascinados com a

    eficacia da Tecnica

    do

    sparadrapo

    no alfvio

    de

    dores na reabilitac;:ao

    artromuscular e em varios outros casos.

    Quando iniciamos as alternativas eram praticadas por

    leigos. m dos auto res por exemplo era formado apenas

    em engenharia civil. Nas turmas havia toda sorte de pessoas:

    tecnicos profissionais das mais diversas linhas donas de

    casa e religiosos. Essas terapias costumavam ser associ ad as

    a charlatanismo efeito placebo e eventualmente ate a

    alguma atividade demonfaca. Mesmo assim a acupuntura

    shiatsu a moxabustao e muitas outras terapias prosperaram.

    Ora a eficacia

    da

    tecnica

    do esparadrapo

    e

    algo

    surpreendente. Somando a isto a sirnplicidade do metodo e

    o fato de as alternativas hoje em dia serem bem quistas

    compreendemos perfeitamente por que esta se espalhando

    lao rapidamente seu uso domestico.

    Nesta direc;:ao perfeitamente em acordo com a proposta

    terapeutica que delendemos nos grupos de voluntariado que

    participamos ou

    coordenamos

    sent imo-nos impelidos a

    colaborar apresentando metoda que utilizamos. Para

    diferencia-Io dos outros que podem ser encontrados no

    mercado

    optamos por um novo

    nome

    : Terapia do

    Esparadrapo E

    assim foi leito.

    Faltam apenas um pouco de tempo e desejo do leitor

    em aliviar dores. De resto sabemos do sucesso.

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    ,

    Indice

    Introdu

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    Modulo PROFISSIONAL

    Explicando a tecnica .......... ..... . ..... . ..... . .... 43

    Sabre a dor............... ....................................... .... . 43

    Mecanismo portao da dor 1 . ........ .... . ..... 44

    Mecanismo portao da dor 2.............. .... ................ 44

    Mecanismo portao da dor 3 ....... ......... ....... 45

    Redistribuiyao direta

    de

    aporte sanguineo

    cerebral .............................. .......................... ,.... 46

    Redistribuiyao cruzada de aporte sanguineo

    cerebral .....

    ...........

    ..........

    ..........

    ................ 47

    Imobilizayao articular parcial................................ 48

    Redistribuiyao de esforyos . ...... ..... ..... 50

    Alterayao proprioceptiva . ....... ....... .... ........... 50

    Mecanismo de compensayao ....... ....... . . ...... 51

    Reflexo cutaneo visceral ....... ....... ......

    . ..... .

    52

    Reflexo cutaneo hipotalamovisceral ....... ....... 54

    Circulayao de linfa .............................................. 54

    Reayao hipotalamica ....... ....... .... . ..... ....... .......... 55

    Rendimento

    muscular

    ... .. . . . . 56

    Conclusao .... ...... .

    , ........................... ...... ......... 57

    Bibliografia recomendada .......... ............... 59

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    7

    n t r o d u ~ a o

    As terapias

    adesivas entre elas a erapia do

    Esparadrapo consistem na pratica de colocar tirinhas de

    esparadrapo sem medicamentos, sobre a pele, com fins

    terapeuticos.

    Apesar de recentemente desenvolvidas, estas terapias

    alternativas vem alcangando rapidamente espago tanto na

    area da Saude quanto no uso domestico, certamente devido

    asua eficacia: atua no alivio de dores, na reabilitagao motora,

    na

    circulagao de

    linfae

    ate nas

    atividades viscerais

    e

    hormonais.

    A terapia precursora e piral

    Tape

    Seu fundador,

    medico acupunturista japones Dr Nobutaka Tanaka, fez sua

    primeira observagao em 1980, comegou a praticar

    essa

    tecnica cinco anos depois, data que prefere marcar como

    inicio do

    metodo

    e apenas

    em

    93 fundou a primeira

    associagao

    piral

    Tape

    Ele destaca a eficacia do metoda

    nas dores artro-musculares e na otimizagao do rendimento

    de atletas, ate porque loi gragas a um desportista que

    metoda ganhou reconhecimento nacional no Japao).

    o que dilere as linhas adesivas e metodo que utilizam

    na selegao dos protocolos. Para uma mesma diliculdade ou

    dor, existem varias maneiras de proceder, apesar de todas

    utilizarem adesivos.

    A linha oriental da prelerencia a analise energetica para

    delinir os protocolos e os locais nos quais os colocarao.

    Desenvolveu ate procedimento energetico para avaliar e

    confirmar seus procedimentos.

    Outras linhas, como a Bandagem Funcional e RMA,

    costumam priorizar a Fisiologia e procedimento correto.

    Seguem protocolos conlorme a patologia ou ponto de dor.

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    8

    A

    Terapia do sparadrapo resume

    e

    atualiza

    a

    experiencia dos autores em pratica ambulatorial, ministrando

    cursos e supervisionando trabalho voluntario.

    Esta obra esta dividida em tres capitulos:

    1 Basico. Apresenta as condic;:6es e os recursos

    do

    metodo.

    2 Protocolos. Direcionado a leigos e iniciantes na arte,

    esta

    parte

    apresenta protocolos voltados

    ao

    alivio

    dos

    principais males domesticos e problemas artro-musculares.

    3 Profissional. Visando aperfeic;:oamento

    de

    profissionais da Saude, este tome inicia

    a

    Fisiologia dos

    recursos adesivos.

    Todos devem iniciar pela pratica dos protocolos simples.

    A satisfac;:ao conseguida com os resultados certamente sera

    determinante na conclusao

    da

    leitura e na busca por novos

    estudos.

    m especial os profissionais da Saude, visando otimizar

    seus resultados, devem reconhecer individual mente cada um

    dos efeitos que os recursos adesivos podem promover e

    comentados no terceiro m6dulo.

    Muito pouco ainda pode ser desenvolvido a partir destes

    mecanismos, mas que aqui se apresentara e suficiente

    para que leitor compreenda, alcance 6tima eficacia e se

    admire cad a vez mais com a arte.

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    9

    uem pode

    r

    Outra dilerenya encontrada entre as linhas adesivas e

    quanto

    a

    iberalidade do uso. Ha quem delenda que apenas

    medicos deveriam utilizar a tecnica. No Brasil uso e regular

    por fisioterapeutas e altemativos. N6s delendemos usa

    popular.

    Legalmente nao ha lei que restrinja usa do esparadrapo

    por leigos logo ninguem esta proibido de utiliza-Io.

    Um protocolo de esparadrapo mal

    leito nao

    pode

    prejudicar um paciente. No maximo nao utilizar todos os

    recursos previstos. E s6. Assim salvo alguma alergia ao

    esparadrapo nao ha contra-indicayoes e muito muito alivio

    de dores. E com boas possibilidades na reduyao no consumo

    de drogas. .

    Varios remedios com contra-indicayoes podem ser

    adquiridos livremente. Os esparadrapos tambem . No caso

    dos remedios recomenda-se que

    se

    os sintomas

    persistirem medico devera ser consultado. No caso do

    esparadrapo recomendamos que medico seja sempre

    procurado: discordamos da ideia de tratamento domestico

    e apenas se os sintomas persistirem procurar um medico.

    Utilizar regularmente comprimidos para aliviar a dor pode

    ser

    perigoso.

    Utilizar qualquer recurso

    inclusive

    esparadrapo pode mascarar problemas serios de saude.

    Logo insistimos que medico deve sempre se consultado

    qualquer que seja recurso caseiro ou alternativo utilizado.

    No capitulo para prolissionais e dedicado

    a

    Fisiologia

    leitor confirmara que mesmo que erre na

    seleyao ou

    colocayao do esparadrapo nao existem riscos. Assim este

    recurso esta

    ao

    alcance de todos aqueles que tenham

    interesse em algum de seus usos.

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    Modulo

    B SICO

    s

    condic;roes e

    os

    recursos

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    C o n d i ~ 6 e s

    para exercer a terapia

    com qualidade e e f i c i l ~ n c i

    Material

    3

    Esparadrapo comum branco ou cor da pele) e tesoura

    sem

    p ~ n t a

    Existe um esparadrapo especial que alguns afirmam ser

    indicado para tal pratica. Ainda nao conseguimos confirmar

    se a pequena

    diferen

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    4

    Colocat; iio

    Picote, no rolo de esparadrapo, uma faixa com a largura

    desejada 1); retire uma tirinha 2);

    1

    ,

    2

    Aplique uma das pontas no local que se deseja aplicar

    protocolo; deslize um dedo com um pouco de pressao sobre

    a tirinha para prende-Ia, no senti do

    ja

    comentado 3); corte

    ap6s a colocaao, tomando cuidado de nao ferir tecido.

    \

    3

    E necessario aplicar com a tira de esparadrapo ja solta

    no rolo para que, ao desenrola-Ia, nao enrugue a pele.

    Tampouco

    e

    recomendave l

    esticar

    tecido

    dar

    a

    recomendaao de deslizar sobre a tirinha na colocaao,

    facilitando a acomoda

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    5

    Permanencia

    No caso de dares

    artromusculares como

    atuam no

    mecanismo de compensayao, deixe as tirinhas

    par

    ate quatro

    dias. Deve-se registrar alivio imediato ap6s a colocagao. Caso

    contrario, troque au apenas retire a protocolo.

    Quando

    se

    deseja agao

    sabre

    a lguma viscera au

    sensagao, deixe permanecer par cerca

    de

    meia hora. 0 alivio

    deve ocorrer em no maximo 1 minutos.

    Em edemas , intercalar

    dia com

    e

    sem

    a protocolo.

    A

    redugao

    do edema deve

    ser percebida no dia seguinte, au

    nao se repete a tratamento.

    Pode lavar a area normalmente , inclusive durante a

    banho, evitando apenas as demorados, como em piscina.

    Contra indicagoes

    1 Pessoas com alergia ao esparadrapo;

    2 Peles sensiveis, como a que fica entre as coxas e a

    de

    anciaos; podem ficar machucadas

    na

    retirada

    da

    fita.

    Nestes casos, pode utilizar esparadrapo anti-alergico.

    Ignora-se a largura indicada e utiliza-se a esparadrapo

    com

    12

    mm

    .

    Indicagoes

    Conforme as protocolos.

    No capitulo

    rofissional

    apresentamos

    a

    selegao

    e

    colocayao das tirinhas canforme a fisiologia dos recursos, a

    que amplia as possibilidades e a eficiencia

    do

    metoda.

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    6

    Recursos

    Grade articular grade muscular pulseira aberta pulseira

    em espiral pontos estrela

    qu dr do

    e redondo. Serao

    detalhados em breve.

    Importante

    Nenhuma terapia alternativa dispensa a a v a l i a ~ a o nem

    as o r i e n t a ~ e s medicas

    mesmo que aliviem sintomas

    Logo qualquer que seja a visita ao medico e imprescindivel.

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    17

    Grade rticular

    Linhas longitudinais e transversais sobre a articulayao

    dolorida, na rente, onde a pele

    e

    mais resistente, ou em um

    de seus lades.

    Podem ser fechadas ou abertas conforme ten ham ou nao

    tirinhas delimitando protocolo.

    \

    Grade aberta Grade fechada

    Nao precisam ser exatamente retangulares,

    even o

    acompanhar os musculos da articulayao.

    Grade articular lrapez6ide

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    8

    spessura da linha

    Entre 5 e

    1

    milfmetros,

    conforme

    a localizagao e

    comprimento 5

    mm

    para dedos, 8 mm na maio ria das grades,

    podendo chegar a 10 mm para lombar, tornozelos e joelhos).

    Utilize gabarito abaixo para selecionar a espessura da

    linha.

    Espessura em mm: 5

    8

    10

    s p a ~ a m e n t o

    As linhas longitudinais sao distanciadas entre urna a duas

    vezes a sua espessura. As transversais, de duas a quatro

    vezes conforme a articulagao force muito a grade tornozelos

    e joelhos) ou nao coluna vertebral).

    Principais locais de

    a p l i c a ~ a o

    Dedos, punhos, cotovelos, col una cervical, dorsal e

    lombar) , joelhos e tornozelos.

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    9

    Grade Muscular

    Tiras

    m

    xis sobre musculo a partir e no sentido dos

    tend6es.

    Assim como as grades articulares podem ser fechadas

    ou

    abertas conforme ten ham

    ou

    nao tirinhas delimitando

    protocolo.

    Podem tambem ter uma linha pelo meio.

    ades articula

    r

    s fechada e aberta

    ambas c

    om

    uma tr nha no meio

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    2 8

    Espa{ amento

    A altura do xis nao deve ultrapassar

    .

    ete vezes a

    espessura da tira. Nos casas em que essa medida

    e

    superada, devemos

    lazer

    duas carreiras dobrar a grade).

    Grade muscular muito espagada Grade muscular dobrada

    Isto se laz colocando-se tirinhas entre elas e uma tira no

    meio na

    segunda

    loto ,

    colocamos as tirinhas

    complementares com esparadrapo cor da pele para lacilitar

    a i d e n t i l i ~ o

    Espessura da linha

    Cerca de 8 na maioria das grades, podendo chegar

    a

    1

    na regiao 10mbar.

    Utilize 0 gabarito apresentado na grade articular para

    selecionar a espessura da linha.

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    21

    Principais locais de aplica< ao

    Lombar quadro 10m bar e paravertebrais lombares)l, coxa

    biceps femoral, quadriceps e semitendinoso) e dorsal

    trapezio, romb6ides e paravertebrais dorsais).

    Pode ser utilizada tambem nos antebrayos braquio-

    radial), brayos biceps e triceps) e regiao da panturrilha

    gastrocnemio e solear).

    I

    Os names entre

    parenteses re

    ferem-se aos musculos

    d

    regiao sabre

    s

    quais

    geralmente

    p

    licamos

    0

    protocolo preferencialmeme apenas

    urn

    deles).

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    Pulseiras

    Para pontos de dor.

    Pulseira aberta: contornam alguma regiao do membro

    superior ou do inferior, deixando ponto de dor em aberto

    (nao completam uma volta).

    Pulseira em espiral: contornam em espiral p t ,

    passando abaixo e acima dele. Aproximadamente uma volta

    e meia no total.

    Nas fotos os p tos referem-se a pontos de

    dor

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    spessura da linha

    De08a10mm

    Principais locais de aplicalYiio

    raQo

    ou

    pe Pode ser utilizado tambem na perna

    3

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    21/53

    4

    elulas

    Podem ser no formato circular quadrado estrela ou em

    XIS.

    Colocar

    em pontos

    anatomicos estrategicos

    preferencialmente

    OS

    de maior sensibilidade dor como os

    pontos gatilho. Devem acompanhar

    ou

    se contrapor grade

    articular

    ou

    muscular

    ou

    podem ser utilizadas diretamente

    sobre pontos de dor.

    Por

    acompanhar

    entende-se que ficam no mesmo lado

    da grade; por contrapor que ficam do outro lado do corpo.

    Celula Quadrada 14 no alinhamen10 de grade u scular

    Celula Circular 25 mm em contra-ponto com muscular dupla

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    5

    Estrela sobre ponto de dor

    imensoes

    As celulas quadradas devem ter entre 1 a 5 mm de lado

    Gabaritos 1

    Omm

    5

    mm

    As celulas circulares devem ter entre 16 e 25 mm de

    diametro

    Gabaritos 16 mm

    20 mm: 25 mm:

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    6

    As celulas estrela sao formadas com tirinhas de 4x25

    3x20 mm ou 2x16 mm.

    Gabaritos:

    2x16 3x20 mm

    4x25 mm:

    Podemos ainda utilizar duas tiras em xis:

    6x30

    8x40 mm

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    odulo

    PROTO OLOS

    s procedimentos mais comuns

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    29

    Protocolos

    spariia e Gata

    Aplique uma tira grossa 10 mm) de esparadrapo sobre

    tendao calcaneo 1), ate a base do os so com esse nome;

    aplique mais tres tiras de cada lado, todas encerrando proximo

    ao lim

    d

    primeira linha; coloque as linhas transversais ; use

    sempre grade aberta.

    , 1

    \

    1

    Fascite plantar

    Tres tiras paralelas e longitudinais; pode passar para grade

    articular aberta ou

    lech d

    colocar tirinhas no outro sentido).

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    3

    Entorse de tornozelo

    Coloque

    uma

    tira ao lade

    do

    pe, passando pelo maleolo

    lateral e indo ate os so calcaneo 1); coloque mais tres tiras

    de

    cada lade deixando a que ficara sobre tendao calc an eo

    para ser a ultima 2) e cuidar para que esta passe sobre as

    outras, na sola do pe; deixe aberta 3).

    1 3

    or de abega e Enxaqueca Hemicraniana

    ma

    pequena fita ao lado dos olhos e inclinada para cima,

    ambos

    os

    lad os; a

    ponta

    mais alta

    deve

    acabar sobre a

    arteria.

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    Rinite e Sinuzite

    3

    Tiras acima e abaixo dos olhos sobre a fossa orbicular,

    tomando os cuidados para que iniciem no vomer osso do

    nariz), acabem no outro lado da fossa e nao se toquem;

    prende-las apalpando

    contorno

    d

    fossa cuide para sentir

    a borda interior sob dedo); adicione pequenas tiras como

    no protocolo para dores de cabeQa, ao lado das sobrancelhas .

    oanetes

    i

    ci r

    pulseir em espiral no dorso

    do

    pe , na prega

    interdigital entre terceiro e quarto dedos; passar junto e

    abaixo joanete; contornar pe, passando rente e abaixo a

    cabeQa do quinto metacarpo; passar junto e acirna do joanete;

    terminar na planta do pe, na prega interdigital entre segundo

    e terceiro dedos.

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    32

    Edemas incha ,:os)

    Estrelas, tiras u pontos no contorno do edema, sem

    fechar.

    Calulas estrela no contorno

    irinhas no contorno

    Bursite

    Colocar uma tirinha no contorno da articulayao gleno

    umeral do ombro); aderir tirinhas desta linha ate a base do

    delt6ide, no antebrayo; as tiras horizontais podem ser

    colocadas acompanhando corpo tipo sorvetao) ou

    inclinadas a partir da linha vertical central tipo telha- que

    reduz melhor as rotayoes do membro). 0 brayo do cliente

    deve ficar apoiado durante a confecyao da malha.

    Tipo sorvetao Tipo telha

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    Bursite adesiva

    Em

    c sos

    cronicos ou qu ndo ha

    c lcific yoes

    na

    articulay

    8.o

    a grade deve iniciar na clavicula e cobrir todo

    delt6ide. 0 bravo deve ficar apoiado durante a confecv8.o da

    malha.

    Detalhe do apoio da grade na regiao clavicular

    Joelhos dor ao descer escadas

    Duas grades articulares uma de cad a lado.

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    4

    Joelhos dor ao subir escadas

    Alem da opgao da grade articular na articulagao

    Joelhos artrose nos meniscos

    Xis com quatro celulas

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    31/53

    5

    Joelhos Fracos - Perna Fraca

    Grade muscular dupla sobre musculo semHendinoso

    na regiao interna e posterior da coxa).

    Dores Lombares Ciatalgia, hernia de disco etc.)

    Op

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    32/53

    6

    p ~ a o

    2: grade articular sobre as vertebras lombares com

    grade ou celula sobre a

    n s e r ~ a o

    do

    musculo quadrado

    1 m

    bar

    que fica n lateral do corpo onde terminam as costelas

    p ~ a o 3: grade muscular dupl de um lado e pequena

    grade muscular 2x2 ou 3x3 tiras sobre a

    n s e r ~ a o

    do quadrado

    lombar n lateral do corpo onde terminam as costelas .

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    33/53

    7

    OP9aO

    :

    Grande Grade

    Coloque uma lirinha d cabe9a do femur ale a crisla iliaca

    do oulro lado; coloque mais qualro ou cinco linhas acima

    desla; na folo a seguir, as pequenas lirinhas de esparadrapo

    cor d pele ao longo do corpo foram colocadas apenas para

    servir de gabarilo; repelir do oulro lado as linhas de gabarilo

    foram relocadas e nao precisam ser utilizadas) .

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    34/53

    38

    rotocolos que utilizam apenas celulas ou duas

    tirinhas em xis em pontos reflexos

    Todos os pontos sao no troneo

    Boca do estomago exatamente entre processo xif6ide

    e

    umbigo reflexo no

    estomago

    e

    no

    musculo

    reto

    abdominal.

    Lateral do corpo onde terminam as costelas: reflexo nos

    rins e musculo quadro lombar.

    Ponta do processo xif6ide onde termina osso

    do

    peito:

    reflexo no coragao e no musculo diafragma.

    Sobre ifgado abaixo e na diregao do mamilo direito

    onde terminam as costelas: reflexo no

    ifgado

    e no musculo

    obliquo do abdome.

    Abaixo do umbigo na dobra do corpo sobre osso pubis:

    reflexo na bexiga.

    Logo abaixo do umbigo: reflexo no duodeno .

    Ao lado da axila entre a primeira e a segunda costela:

    reflexo nos pulmoes enos musculos peitorais .

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    9

    Protocolos complementares

    que

    utilizam apenas

    cE lulas ou duas tirinhas em xis em pontos de acupuntura

    C6lica Menstrual: uma celula 4 dedos acima do maleolo

    medial ponto BP6), na perna.

    Insonia duas

    celulas sobre

    os

    olhos acima das

    sobrancelhas uma de cada lado).

    Reduzir sana: uma celula sobre a parte superior dos

    labios, logo abaixo do nariz ponto VG26).

    Angustia a f l i ~ i i o , mal estar e tosse: uma celula no

    topo do esterno.

    Ciiimbras: uma celula no local que fica na ponta do dedo

    medio, pessoa em pe e com os bra.;:os soltos ao longo do

    corpo ponto VB31).

    I

    BP06

    VB31

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    Modulo

    PROFISSION L

    xplicando funcion mento

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    xplicando a

    Tecnica do sparadrapo

    43

    Neste capitulo leitor encontrara um resumo dos

    mecanismos de ayao dos adesivos.

    Como ja comentamos, esta obra visa popularizar e facilitar

    o metodo. Com as noyoes de Fisiologia aqui apresentadas ,

    aumenta-se, e muito, a eficacia do terapeuta. Quanto ao

    aprofundamento costumamos

    desenvolviHo

    nos

    ambulat6rios

    enos

    cursos.

    Mas sera util e necessaria alguma informayao sobre os

    mecanismos da dor, logo, iniciamos com este assunto.

    Sobre a dor

    A

    sensayao

    de

    dor

    e

    conseguida por

    estimulo

    dos

    nociceptores neuronios que sentem dor) e podemos reduzi

    la em tres instancias.

    Varios estressores como acidos, compressao e corte ,

    podem estimular os nociceptores. A dor corporal normal mente

    e devida a um residuo metab61ico acido: acido latico , acido

    urico ou substancia P, acido praduzido par neur6nios

    comprimidos acido

    da

    dor) .

    a nociceptor pode ter seus impulsos reduzidos em tres

    instancias:

    - Na area terminal, onde ele e estimulado;

    - Na passagem de seu estimulo para a coluna;

    - No cerebro, onde ficam os nucleos de dor.

    Todos os neur6nios fazem sinapse na medula e passam

    a informayao para cerebra. Quando mais de um tipo de

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    44

    neuronio

    e

    estimulado os

    de

    diametro maior

    se

    sobrepoem ao de menor bitola, reduzindo a transmissao dos

    seus

    impulsos . Uma das

    c l a s s

    i f i c a ~ o e s de neuronios

    sensoriais os divide em tipo A

    5

    a

    2 0 ~ m

    B

    3

    ~ m ,

    C 0,5 a

    1

    ~ m ,

    os nociceptores) e D 1 a 7 ~ m . Como percebemos,

    os nociceptores sao os de menor bitola e, por isto, os mais

    prejudicados, motivo que deu, ao mecanismo, conforme a

    t r a d u ~ a o nome de

    portal

    d

    dar portao da dar

    ou

    das

    comportas.

    Todos os

    protocolos que

    propoem

    c o l o c a ~ a o

    de

    esparadrapo sabre au proximo a local da dar, utilizam este

    recurso. Especialmente celulas sabre a ponto de dar,

    pulseiras em aberto e pulseiras em espiral.

    1) R e d u ~ i i o da dor utilizando mecanismo do portal

    da dor 1

    Considerando a que foi dito no topico sabre a dar, um

    dos mecanismos anti algicos cons iste em estimular a

    p r o p r i o c e p ~ a o sabre local da dar.

    as neuronios

    proprioceptivos, ao passar seus impulsos pelos forames a

    medula, reduzem

    e,

    regularmente, interrompem totalmente

    a passagem dos estfmulos nociceptivos.

    Este mecanismo esta presente na maioria dos protocolos,

    em especial quando aplicamos uma celula sabre a ponto de

    dar

    , a

    que nao

    e

    necessaria: geralmente estimula-se

    segmentos de pele no caminho neurologico entre a ponto de

    dar e as forames.

    2

    R e d u ~ i i o

    da dor utilizando mecanisme do portal

    da dor 2

    As

    pulseiras abertas utilizam de outra forma a mecanismo

    das comportas: estimulam apenas segmentos neurologicos

    nao sensibi lizados pela dar.

  • 5/19/2018 Terapia do Esparadapro.pdf

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    4S

    a

    Iota. a ponto branco relere-se ao ponto de dar

    Todo neuronio tem inumeros terminais. A pulseira aberta

    estimula varios deles, evitando os que estao na regiao

    d

    dor.

    m alguns casos, a dor e tao forte que ate estimulando a

    p r o p r i o c e p ~ o com desliz mento superfici l

    ,

    que

    conseguimos e aumento

    d

    dor. Especialmente nestes

    casos, esse recurso - pulseiras abertas - deve

    ser

    utilizado.

    3

    e d u ~ a o

    da dor utilizando mecanismo do portal

    da dor 3

    As pulseiras em espiral tambem utilizam prioritariamente

    o recurso do mecanismo do portal

    d

    dor, mas de outra forma:

    promovem estimulo de varios segmentos proprioceptivos com

    tonica sobrecarga) aos que estao no caminho neurol6gico

    d regiao dolorida.

  • 5/19/2018 Terapia do Esparadapro.pdf

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    6

    Pulseira m espiral para epicondilite lateral.

    o ponto refere-

    se

    ao ponto de dar.

    4 e d u ~ a o da dor pela

    r e d i s t r i b u i ~ o

    direta de aporte

    sanguineo cerebral

    Costumamos come ar este tema com

    uma

    questao:

    considerando

    uma

    pessoa com os

    seus

    l inais

    vitais

    constantes sem altera90es na pressao, no ritmo respiratorio,

    no batimento cardiaco e na temperatura), em que momenta

    circula mais sangue no cerebro? Quando ele estiver:

    a) dorm ndo;

    b

    namorando;

    c correndo;

    d) ou estudando;

    e) apos as relei90es?

    As respostas a) e d) sao as mais escolhidas. A certa e:

    nenhuma das OP90es anteriores. Naquelas condi90es,

    aporte sangliineo cerebral nao muda.

    No organismo

    circula mais sangue no sistema digestorio,

    nos museu os, na pele ou no sistema geniturinario caso a

    pessoa, respectivamente, tenha leito uma boa relei9ao, esteja

    correndo, banhando-se ao sol ou praticando sexo. Tambem

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    41/53

    7

    respectivamente regi6es do cerebro receberao aporte

    sangufneo

    maior.

    Conforme

    a regiao

    do

    corpo que e

    estimulada a respectiva regiao do cerebro requisita mais

    sangue.

    No cerebro a dor requisita sangue ao telencefalo onde

    ficam os nucleos de dor. A propriocepgao ao mesencefalo.

    Namorar ver televisao ou praticar esportes regularmente

    sao associados a redugao da dor. Nao e a oa. Sao recursos

    para diminuir sangue que os nucleos dos nociceptores

    recebem com agao na redugao da sensagao de dor.

    Todos

    os usos

    do

    esparadrapo aumentam a

    propriocepgao. Assim todos reduzem parcial mente a dor.

    5) e d u ~ a o

    d dor

    pel

    r e d i s t r i b u i ~ o

    indiret

    cruzada) de aporte sangufneo cerebral

    Embasado nos dados do capitulo anterior e no fato de

    termos dois hemisferios cerebrais estimulos na mesma area

    mas do outro lado do corpo reduzem a sensibilidade dos

    nociceptores porque requisitam aporte sanguineo no outro

    hemisferio cerebral.

    Esta mecanismo esta presente em todos os protocolos

    que aplicam esparadrapo do lado adverso ao da dor. E

    especial mente utilizado em dores lombares aplicando-se

    celula ou pequena grade articular 3x3 tirinhas sobre ponto

    de inservao do musculo quadrado lombar que fica na lateral

    do corpo onde terminam as costelas.

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    8

    Celula

    circular

    em

    contraponto

    grade

    muscular

    ambas para redu

    ao

    de dor no romb6ide dire to.

    6

    e d u ~ i i o

    de

    e s f o r ~ o

    artromuscular e dor pela

    i m o b i l i z a ~ i i o

    articular parcial

    A maioria

    das

    grades articulares reduz movimento

    articular e, consequentemente os esfo[ ;:os tanto na

    articulac;:ao quanto nos musculos, reduzindo as dores. Esta

    reduc; ao atua em conjunto com outros mecanismos que serao

    comentados nos proximos topicos.

    As grades

    para

    entorse de tornozelo valem-se

    prioritariamente deste recurso.

    Grade articular na tendinite de polegar: reduz a flexao.

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    43/53

    9

    Tiras para aliviar os musculos romb6ides.

    Grade para reduzir os movimentos de rotag8 o do membro

    superior.

    Considerando que trabalho muscular elimina acido

    latico , e a

    dor

    , substancia P, que tambem e um acido ,

    sabemos que nos processos inflamat6rios sobram acidos dai

    a sensagao de queimagao). Quanto mais trabalho muscular,

    mais acido latico. Quanto menos, melhor. Ou seja, com a

    redug8.o dos esforgos, diminuem os residuos metab6licos ,

    fundamental para a reabilitagao articular Assim este

    mecanisme e alguns dos outros que serao comentados a

    seguir costumam atuar em conjunto nas grades articulares.

  • 5/19/2018 Terapia do Esparadapro.pdf

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    s

    7 e d u ~ a o do

    e s f o r ~ o

    artromuscular e dor pela

    r e d i s t r i b u i ~ o de e s f o r ~ o s

    As grades articulares e principalmente as musculares

    transferem parte do esforgo a pele, a musculos proximos ou

    a ossos. Com isto os esforgos na articulagao sao reduzidos.

    Grade para tendinite de peitoral. Visa transferencia de

    parte do peso do peito sobre musculo peitoral para as

    regi6es clavicular e escapular.

    Confira a grade para capsulite adesiva no ombro, pg. 34.

    Visa transferencia de parte do peso do brago diretamente

    para a clavicula, aliviando a articulagao gleno-umeral.

    8

    e d u ~ a o

    de

    e s f o r ~ o

    artromuscular pela

    l t e r ~ o

    proprioceptiva

    Os

    movimentos articulares sao controlados pela

    propriocepgao, com destaque ao OTG orgao tendinoso de

    Golgi) .

    As grades reduzem a elasticidade da pele que, por sua

    vez fornecem a

    sensagao

    proprioceptiva de

    estarem

    total mente esticadas antes

    da

    posigao que, de fato, estariam.

    Com isto limitamos os movimentos e consequentemente,

    os esforgos articulares.

  • 5/19/2018 Terapia do Esparadapro.pdf

    45/53

    5

    Este mecanisme e nitido quando utilizamos uma grade

    articular sobre os joelhos em casos de p6s artroscopia. A

    pressao do esparadrapo sobre a pele, durante a marcha, da

    a sensagao de a articulagao estar mais flexionada do que

    real mente esta. Com isto, sem perceber, paciente reduz

    comprimento dos pass os e conseqOentemente, os esforgos

    na articulagao. Regularmente s6 conseguimos manter

    redugao da marcha enquanto mantemos a atengao. Qualquer

    descuido e podemos voltar a marcha a qual nosso corpo

    esta habituado. Com a grade, mantemos a redugao dos

    passos.

    I

    II

    Grade rticul r

    nos

    joelhos n

    pos

    rtroscopi

    9 A9iio no mecanisme de compensa9iio devido ao

    efeito anti-algico

    o

    mecanisme de compensagao consiste em movimentar

    inconscientemente musculos geralmente contraindo uns

    e

    eventualmente, relaxando outros) de modo a evitar ou reduzir

    uma dor ou posigao incomoda. Bom exemplo e a hernia de

    disco: a saida hernia) do nucleo pulposo cartilagem mole

    que fica dentro dos discos intervertebrais) pode comprimir

    alguns neuronios, provocando dor ou parestesia e inibindo

    movimentos.

  • 5/19/2018 Terapia do Esparadapro.pdf

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    5

    A rea ao de compensa ao inclui contrair os musculos na

    regiao. Desde os superficiais trapezio e latissimo do dorso,

    ate os

    profundos

    multffidos

    elevadores

    das costelas

    rotatores do tronco, passando pelos serrate

    s

    0 resultado e

    uma compressao imobilizante sobre disco: ao mesmo tempo

    em que reduz a dor, a compressao mantem a redu ao do

    comprimento dos musculos, for ando compressao na regiao.

    Ora, enquanto houver a dar, a musculatura mantem-se

    contraida. A redu ao da dor promove, automaticamente,

    mecanisme compensat6rio.

    Com isto podemos compreender par que, mesmo quando

    utilizamos apenas recursos anti-algicos como as pulseiras,

    conseguimos

    reag6es efetivas no relaxamento muscular e,

    constantemente, na cura do problema quando e promovido

    pela contratura muscular.

    10 Reag6es viscer is pelo mec nisme reflexo

    cutiineo-visceral

    Este assunto nos apareceu ap6s uma questao colocada

    pela medicina chinesa: existem pontos no t6rax que avisam

    que a viscera nao vai bem. Destacamos dois:

    VB25, ponto de alerta dos rins. Localizagao: na linha

    lateral do corpo, na ponta e por baixo da decima primeira

    costela;

    VC12, ponto de alerta do estomago. Localizagao: na

    linha media do corpo

    exatamente entre

    umbigo e

    processo xif6ide ponta do osso do peito), regiao denominada

    boca do estomago

    Estes dois pontos se confirmam na pratica: ficam

    regulamente doloridos quando temos problema com a referida

    viscera, que foi interpretado pelos antigos com fato de a

    energia da viscera passar por esses pontos; outra conclusao

    antiga e que a dor significa bloqueio energetico; ainda hoje

    serve para comprovar a circula ao de energia.

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    5

    Explicayao. 0 neuronio que enerva a mucosa gastrica

    nao disp6e de nociceptores neuronios que sentem dor).

    Assim uma gastrite irritayao da mucosa gastrica) nao do i

    Quando a irritayao for suficientemente grande e estiver quase

    ulcerando perfurando) a mucosa gastrica, podera acionar

    os nociceptores difusos que se localizam por fora

    da

    mucosa.

    Muito antes as azias se farao presentes, assim como a dor

    sobre a pele na regiao

    comentada.

    E

    que, durante

    desenvolvimento embrionario humano, um mesmo neuronio

    base enerva regi6es diferentes, como uma viscera, musculos

    e regi6es

    da

    pele. A irritayao de um segmento a mucosa

    gastrica, por exemplo) deixa outros ramos do neuronio

    sensivel

    que enervam musculo reto-abdominal, no

    exemplo) e a regiao de pele que fica entre umbigo e a

    ponta

    do

    esterno. Assim aparece um dor na regiao.

    o mecanismo arco reflexo cutaneo-visceral) faz efeito

    nos dois sentidos: aquecer a regiao da boca do estomago

    impondo-Ihe uma das maos ou aumentar a propriocepyao

    do local com uma tirinha em xis , sao recursos que promovem

    rea

    y

    6es de regulayao no funcionamento do neuronio gastrico,

    com ayao

    direta

    na produyao de suco

    gastrico e ,

    consequentemente, na gastrite.

    Este mecanismo e proximo estao presentes nos

    ProtoGolos que utilizam apenas Gelulas au duas tirinhas em

    xis em pontos reflexos

  • 5/19/2018 Terapia do Esparadapro.pdf

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    5

    11) e a ~ o e s viseerais devido ao re reflexo eutaneo

    hipotalamo-viseeral

    As lirinhas como

    ludo

    que

    loea a pele eSlimulam um

    eerto lipo de neuronio: os proprioceplivos. Como quase lodos

    os oulros neuronios fazem sinapse na medula e enviam as

    informa

    y

    6es para cerebro. Nesle caso especifico os

    nucleos desses neuronios se loealizam no mesencefalo

    proxima

    a

    regiao que reeebeu nome de

    nucleos de prazer

    Estfmulos nesla area promovem ayao reflexa no hipolalamo

    e consequenlemenle nas visceras glandulas e

    ale

    nos

    musculos. Enlre as rea

    y

    6es regislradas aumenlo no indice

    de serotonina.

    No uso do esparadrapo com fins funcionais regularmente

    utilizamos celulas em pontos acupunturais.

    Confira nos protocolos complementares apenas com

    celulas.

    12) ~ a o na e i r e u l a ~ a o de linfa edemas)

    Conforme comentado no topico de numero quatro acima

    o sangue tanto no cerebro tanto no organismo circula

    conforme a estimulayao de neuronios. A propricepyao

    promovida pelo esparadrapo costuma melhorar a circulayao

    de linfa no local reduzindo edemas em varios casos.

    as edemas podem ter varios motivos. A tecniea costuma

    colher bons resultados em edemas por exposiyao excessiva

    ao Sol longos periodos

    na

    posiyao em pe ou sentada

    temperatura ambiental alta problemas renais edema pre-

    menstrual mulheres gravidas repouso prolongado em leito

    e edemas articulares promovidos por artroses e artrites.

  • 5/19/2018 Terapia do Esparadapro.pdf

    49/53

    Existem outros motivos para edemas: insuliciencia renal

    cronica, trombose da veia renal, diabete, lupus eritematoso

    sistemico, doenc; a amil6ide,

    ac; ao

    de hormonio antidiuretico,

    insuliciencia cardiaca cirrose hepatica, anemia estase

    venosa, carcinoma, obstruc;:ao do Iluxo da linla ou da veia

    cava inlerior, dep6sitos de gordura, trombose, embolia e

    trombollebite. Nao conhecemos trabalhos de esparadrapo

    eletivamente direcionados

    a

    edemas mas devido a

    variedade de possibilidades e a gravidade de varias destas

    doenc;:as, recomendamos que, especial mente no caso de

    edemas, a avaliac;:ao medica deve anteceder ao tratamento.

    13 ~ i i o na sensac; iio de bem-estar e na

    q u i l i b r ~ i i o

    emocional pela

    r e ~ i i o

    hipotaliimica

    Sabemos que a propriocepyao concentra nucleos no

    mesencelalo, com ayao direta no hipotalamo, que por sua

    vez e responsavel por varios neurotransmissores, inclusive

    a

    serotonina.

    Nao e

    nenhuma

    novidade que

    esse

    neurotransmissor tern ayao direta ate em quadros de angustia

    e de depressao. Contudo, os eleitos das terapias alternativas

    em

    quadros emocionais costumam

    ser

    atribuidos a boa

    energia que emana de algum lugar. No shiatsu, acredita-se

    tanto na circulayao de energia em meridianos quanto nas

    trocas energeticas com meio. No Reiki, a energia principal

    vern canalizada pelas maos

    do

    terapeuta. Sejam duas yin e

    yang), tres kapa, pita e vata), quatro do logo, da agua, da

    terra e do ar) ou cinco madeira, logo, terra, metal e agua), a

    energia sera principio da cura e as relayoes inconscientes

    ou subjetivas serao manilestayoes

    importantes porem

    secundarias, dela. Ayao hipotalamica? Geralmente ignorada.

    Lamentamos que esse tema - reayao hipotalamica e

    emoyoes - tao importante na saude e na qualidade de vida,

    seja pouco abordado nos meios alternativos e

    da

    Saude.

  • 5/19/2018 Terapia do Esparadapro.pdf

    50/53

    6

    14 Aumento do rendimento muscular

    o

    primeiro evento que trouxe destaque as terapias

    adesivas foi fato de um corredor que nao estava entre os

    preferidos mas coberto de tirinhas ter ganho a principal

    corrida do Japao.

    Nesse evento foram utilizadas tirinhas em espiral sobre

    os membros daf nome do metodo original: piral Tape

    tualmente usa das tirinhas com a finalidade de

    aumentar rendimento muscular consiste em utilizar grades

    articulares.

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    -

    CONCLUS O

    Sabemos que muito ainda pode ser feito e explicado com

    a Tecnica do Esparadrapo

    m s

    s iri

    d s

    propost s

    simples desta obra: facilitar que pessoas aliviam dores e

    sintomas enquanto populariza a tecnica.

    Resta-nos entao sugerir que leitor procure participar

    de grupos de estudos e em especial de voluntariado. N6s

    os autores

    alem d satisfar;:ao em ajudar temos acumulado

    primor mento tecnico gr d veis resultados v ri d s

    informar;:6es e inumeros amigos. Que mais poderfamos Ihes

    desejar?

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    Bibliografia Recomendada

    o

    leitor poden3 sentir lalta de uma bibliogralia mais

    extensa. A pequena Iistagem se da por dois motivos:

    1) Priorizamos uma listagem reduzida 0 habito de

    disponibilizar todos os livros

    ja

    lolheados pelos autores

    poderia ser interessante em um trabalho academico, mas

    dilicultaria ao leitor uma seleyao objetiva. Nesta direyao,

    optamos por olerecer apenas uma bibliografia recomendada.

    2) Quanto

    a

    bibliogralia sobre as bandagens, eletivamente

    nao ha obra dispon ivel em portugues alem da 0

    que

    e

    Spiral

    Tape

    assim, este t6pico l ica aquem do que gostariamos de

    olerecer.

    Sobre protocoios alem de pesquisas na internet:

    TANAKA, Nobutaka. 0 que e spiral taping.

    3

    ed. Spiral Taping

    do Brasil: Sao Paulo, 1998.

    Sobre Fisiologia:

    CASSAR, Mario-Paul. Manual de massagem terapeutica.

    Manole: Sao Paulo, 2001.

    Clay, James H. Pounds, David

    M

    Massoterapia Clinica.

    1

    ed. Manole: Sao Paulo, 2003.

    Sobre anatomia:

    Machado, Angelo. Neuroanatomia.

    Dangelo, Jose Geraldo Fattini, Carlos Americo Anatomia

    basica. ATHENEU: Rio de Janeiro, 1984.

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