terceiro seminÁrio internacional de integraÇÃo energÉtica latino- americana. geopolítica e...
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TERCEIRO SEMINÁRIO INTERNACIONAL DE INTEGRAÇÃO ENERGÉTICA LATINO-TERCEIRO SEMINÁRIO INTERNACIONAL DE INTEGRAÇÃO ENERGÉTICA LATINO-AMERICANA. Geopolítica e Geonegócios da energia no terceiro milênio. Prerrogativas AMERICANA. Geopolítica e Geonegócios da energia no terceiro milênio. Prerrogativas e Incertezas para um Latino-americanismo. e Incertezas para um Latino-americanismo.
Ricardo Toledo Silva. Secretário Adjunto de Saneamento e Energia
GEONEGÓCIOS ENERGÉTICOS E GOVERNANÇA REGIONALGEONEGÓCIOS ENERGÉTICOS E GOVERNANÇA REGIONALA perspectiva do Estado de São PauloA perspectiva do Estado de São Paulo
Instituto de Eletrotécnica e Energia da Universidade de São Paulo, Instituto de Eletrotécnica e Energia da Universidade de São Paulo,
São Paulo, 04 de dezembro de 2007São Paulo, 04 de dezembro de 2007
SUMÁRIOSUMÁRIO
1 – DIAGNÓSTICO E PROGNÓSTICO ENERGÉTICO1 – DIAGNÓSTICO E PROGNÓSTICO ENERGÉTICO
2 – POLÍTICAS E AÇÕES DO ESTADO2 – POLÍTICAS E AÇÕES DO ESTADO
3 – REGULAÇÃO E GOVERNANÇA3 – REGULAÇÃO E GOVERNANÇA
300.000
350.000
400.000
450.000
500.000
550.000
600.000
0
10.000
20.000
30.000
40.000
50.000
60.000
1980
1981
1982
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2005
SÃO PAULO - PIB, CONSUMO E PRODUÇÃO DE ENERGIASÃO PAULO - PIB, CONSUMO E PRODUÇÃO DE ENERGIA
CONSUMO 10³ tepCONSUMO 10³ tep
PIB 10PIB 1066 REAIS REAIS
PRODUÇÃO 10³ tepPRODUÇÃO 10³ tep
101033 tep tep 10106 6 R$ PIBR$ PIB
Crescimento Médio 80 - 85 85 - 90 90 - 95 95 - 00 00 - 05Anual (%) (%) (%) (%) (%)
PIB (106 R$) 0,9 1,1 2,7 2,2 2,4
CONSUMO (10³ TEP) 1,5 2,5 3,6 2,7 3,4
PRODUÇÃO (10³ TEP) 9,3 0,2 2,0 0,4 7,9Fonte: Balanço Energético do Estado de São Paulo 2006 - Ano Base 2005
Consumo Final Energético por Setor - 2005 (103 tep) Setores São Paulo Brasil SP/BR
(%) (%) (%)Industrial 46,7 37,5 36,3Transportes 26,9 26,8 29,3Residencial 7,6 11,1 19,9Energético 4,2 9,0 13,4Comercial 3,3 2,8 34,5Agropecuário 1,8 4,2 12,0Público 1,6 1,8 27,1Consumo Final Energético 92,1 93,2 28,8Consumo Final Não Energético 7,9 6,8 34,0Total 100,0 100,0 29,1Fonte: Balanço Energético do Estado de São Paulo 2006 - Ano Base 2005
Balanço Energético Nacional 2006 - Ano Base 20061,10 x 101,10 x 1066
bep/dbep/d
3,78 x 103,78 x 1066
bep/dbep/d
SÃO PAULO - INTENSIDADE ENERGÉTICA DA ECONOMIASÃO PAULO - INTENSIDADE ENERGÉTICA DA ECONOMIA
Fonte: Balanço Energético do Estado de São Paulo 2006 - Ano Base 2005Fonte: Balanço Energético do Estado de São Paulo 2006 - Ano Base 2005
Banco MundialBanco Mundial
0,2650,2700,2750,2800,2850,2900,2950,3000,3050,310
1992
1993
1994
1995
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2000
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2005
INTENSIDADE ENERGÉTICA - 2003 - TEP/10³ US$São Paulo Brasil Canadá Coréia Chile Espanha EUA Finlândia Grécia México
0,30 0,33 0,34 0,35 0,32 0,22 0,22 0,30 0,23 0,27
TEP/103 US$ (PIB)
SÃO PAULO - PIB, OFERTA INTERNA DE ENERGIA E EMISSÕES PER CAPITASÃO PAULO - PIB, OFERTA INTERNA DE ENERGIA E EMISSÕES PER CAPITA
tCOtCO22/hab/hab
tep/habtep/hab
US$/habUS$/hab
0
500
1.000
1.500
2.000
2.500
3.000
3.500
4.000
4.500
5.00019
92
1993
1994
1995
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2000
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2005
OIE
e P
IB/p
er c
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0,000
0,500
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2,500
Emis
sões
per
cap
ita
Fonte: Balanço Energético do Estado de São Paulo 2006 - Ano Base 2005Fonte: Balanço Energético do Estado de São Paulo 2006 - Ano Base 2005
Banco MundialBanco Mundial
INDICADORES (2003) São Paulo Brasil Canadá Coréia Chile Espanha EUA Finlândia Grécia MéxicoPIB Per Capita (US$/hab) 4.422 2.960 24.390 12.060 4.370 17.490 35.570 27.090 13.400 6.370
Emissão Per Capita (tCO2/hab) 1,69 1,64 17,88 9,53 3,67 7,36 19,9 13,01 8,73 4,12
OIE Per Capita (tEP/ US$) 1.300 1.070 8.300 4.310 1.650 3.240 7.840 7.230 2.710 1.580
POLÍTICAS E AÇÕES DO ESTADO
LIMITAÇÕES À PARTICIPAÇÃO DO ESTADO NO SETOR ENERGÉTICOLIMITAÇÕES À PARTICIPAÇÃO DO ESTADO NO SETOR ENERGÉTICO - Planejamento excessivamente centralizado – necessidade de atuação- Planejamento excessivamente centralizado – necessidade de atuação conjunta, coordenada e complementarconjunta, coordenada e complementar - Necessidade de aperfeiçoamento e descentralização regulatória- Necessidade de aperfeiçoamento e descentralização regulatória
- Necessidade de descentralização do monitoramento e de ações para a - Necessidade de descentralização do monitoramento e de ações para a segurança energética. segurança energética.
AÇÕES ESTRATÉGICAS PARA O ESTADOAÇÕES ESTRATÉGICAS PARA O ESTADO - Indústria do Gás:- Indústria do Gás: . Expansão da Oferta: Bacia de Santos – estratégia de alocação. Expansão da Oferta: Bacia de Santos – estratégia de alocação
. Lei do Gás: competências do Estado e concessão no transporte (livre acesso). Lei do Gás: competências do Estado e concessão no transporte (livre acesso) . Monitoramento e contingências – transparência e interação. Monitoramento e contingências – transparência e interação (TC – Petrobrás e ANEEL)(TC – Petrobrás e ANEEL) - Recursos e Fontes:- Recursos e Fontes: . Potenciais: hidroelétrico, eólico, termoelétrico. Potenciais: hidroelétrico, eólico, termoelétrico . Incentivos à cogeração . Incentivos à cogeração . Gestão de demanda e eficiência energética. Gestão de demanda e eficiência energética
DIRETRIZES ENERGÉTICASDIRETRIZES ENERGÉTICAS
SEGURANÇA NO SUPRIMENTO ENERGÉTICOSEGURANÇA NO SUPRIMENTO ENERGÉTICO Realização de estudos estruturais de planejamentoRealização de estudos estruturais de planejamento Gestão para o adequado atendimento ao crescimento da demandaGestão para o adequado atendimento ao crescimento da demanda Consolidação do mercado para o gás naturalConsolidação do mercado para o gás natural
QUALIDADE NA MATRIZ ENERGÉTICAQUALIDADE NA MATRIZ ENERGÉTICA Elaboração da Matriz estadual e planejamento energético - 2035Elaboração da Matriz estadual e planejamento energético - 2035
AÇÕES INSTITUCIONAISAÇÕES INSTITUCIONAIS Defender e representar os interesses de São PauloDefender e representar os interesses de São Paulo Promover transparência e participação em suas decisõesPromover transparência e participação em suas decisões Criação de um sistema estadual de informações energéticasCriação de um sistema estadual de informações energéticas Reestruturação e modernização do sistema estadual de regulaçãoReestruturação e modernização do sistema estadual de regulação
Transformação da CSPE em ARSESPTransformação da CSPE em ARSESP
PLANO DE AÇÃO E PROJETOS – 2007/2008PLANO DE AÇÃO E PROJETOS – 2007/2008
ORÇAMENTO:ORÇAMENTO:
R$ 8 MILHÕESR$ 8 MILHÕES
CONVÊNIO SSE-EMAECONVÊNIO SSE-EMAE
Ação I – Planejamento e Informações Energéticas para o Plano
Estadual de Energia
Ação II – Incentivo ao Uso de Fontes Energéticas
Potenciais Hidrelétrico, Eólico e Térmico
Ação III – Sistema de Informações Energéticas do EstadoAção IV – Fortalecimento da Atuação do Estado na Política Energética
Matriz Energética do Estado de São Paulo
Ação V – Gestão de Demanda e Eficiência EnergéticaAção VI – Incentivo à Cogeração – Biomassa e Gás
PROTOCOLOS DE INTENÇÃO E TERMOS DE PROTOCOLOS DE INTENÇÃO E TERMOS DE COOPERAÇÃO FIRMADOSCOOPERAÇÃO FIRMADOS
COMISSÃO ESPECIAL DE BIOENERGIACOMISSÃO ESPECIAL DE BIOENERGIA
Desenvolvimento da Biomassa para fins energéticos – Plano de Ação Desenvolvimento da Biomassa para fins energéticos – Plano de Ação de de ...............GovernoGoverno
PROTOCOLO COM FIESPPROTOCOLO COM FIESP
Promover o desenvolvimento da Indústria de Cogeração com Bagaço Promover o desenvolvimento da Indústria de Cogeração com Bagaço no no ................EstadoEstado
PROTOCOLO COM EMPRESAS DE ENERGIA ELÉTRICAPROTOCOLO COM EMPRESAS DE ENERGIA ELÉTRICA
Analisar e formular proposições conjuntas e coordenadas para o EstadoAnalisar e formular proposições conjuntas e coordenadas para o Estado
PROTOCOLO EPEPROTOCOLO EPE
Realização de estudos na área de Planejamento Energético aplicado Realização de estudos na área de Planejamento Energético aplicado ao ao ............... ..............Estado de São Paulo: conexão, bagaço e matriz energéticaEstado de São Paulo: conexão, bagaço e matriz energética
COOPERAÇÃO SSE / SMACOOPERAÇÃO SSE / SMA
Programa de aproveitamento energético dos resíduos sólidos urbanosPrograma de aproveitamento energético dos resíduos sólidos urbanos
REGULAÇÃO E GOVERNANÇAREGULAÇÃO E GOVERNANÇA
São Paulo – Cogeração com Bagaço
- 4,25 milhões de ha plantados (safra 2006/2007)- Produção (safra 2006/2007)
• 264 milhões de toneladas de cana• 11 bilhões litros de etanol• 20 milhões de toneladas de açúcar Fonte: UNICA
- 150 usinas instaladas – 1.700 MW de capacidade (SP -70%)
- Excedentes estimados em 900 MWmédios comercializados mais 220 ...MWmédios comercializados em leilões ACR (Ambiente de Contratação Regulada)
- Potencial de geração adicional• atual: 900 a 1.200 MWmédios (tecnologia – troca de caldeiras)• safra 2012-2013: 1.800 a 2.200 MWmédios (tecnologia) 4.400 a 4.900 MWmédios (tecnologia + palha)
1,9%
10,8%3,9%
1,2%
79,9%
2,3%Residencial
Industrial
Comercial
AutomotivoCogeração
Termogeração
GÁS - DISTRIBUIÇÃO
Gás Natural SP - Sul
8%
Gás Brasiliano
2%
Comgás90%
Consumo Médio (2006) 14,5 milhões m3/dia
APENAS 6% PRODUZIDO
INTERNAMENTE
Previsão Plangás: bacia de Santos (*) - Merluza/Lagosta: 2,5 milhões m3/dia (2008)
- 52% da área da bacia está no Estado São Paulo
- Investimentos: US$ 10,2 bi 2007 a 2011
- Produção: 2010 / 2011: 30 milhões m3/d e 100 mil bep/d
(*) informações Petrobrás
Situação do Gás Natural - Brasil
Oferta Consumo
Produção Nacional: 50 Distribuidoras: 42 a 45 (térmica: 7)
Importação da Bolívia: 26 a 30 Refinarias: 6
Consumo Interno: 27(queima: 5,1 )
Oferta Total:76 a 80
Consumo Total:75 a 78
Balanço Indicativo (milhões m³/dia)
+10 MM m+10 MM m33/d/d
+8 MM m+8 MM m33/d/d
+2 MM m+2 MM m33/d/d
(100
0 m
(100
0 m
33 /d)
/d)
21 MM m21 MM m33/d/d29 MM m29 MM m33/d/d
Condicionantes de regulação e governança
- O portfólio de projetos de geração ainda é insuficiente para garantir expansão com modicidade tarifária e atendimento adequado das questões ambientais.-Aspectos regulatórios: o modelo atual ainda apresenta pontos a serem aperfeiçoados para o adequado planejamento da expansão da oferta a médio e longo prazo.-Heterogeneidade dos critérios de risco aplicados nas fases de planejamento, operação e comercialização (incerteza tarifária e dificuldade regulatória na antecipação de despacho das térmicas a gás).-Reserva de geração (revisão da CAR).-Há incertezas quanto ao abastecimento e o preço do Gás Natural-Equacionamento das questões vinculadas ao GNL: política de preços, montagem da infra-estrutura, formas de contratação (MIX com GN nacional e importado ?)-Restrições à conexão da energia gerada com bagaço de cana nos estados Produtores (São Paulo – 60%).-Falta de planejamento (identificação nos leilões ou consulta de acesso).
Condicionantes de regulação e governança
-Interligação requer análise e solução integrada no sistema elétrico com planejamento e adequação regulatória.-Processo de licenciamento ambiental estabelecido em função da capacidade, adequação ao processo de habilitação aos leilões.-Definição de incentivo para a implementação de co-geração em usinas existentes, de maneira a viabilizar economicamente os empreendimentos que passam por “retrofit” (80% das caldeiras em São Paulo possuem pressão de 21 kgf/cm2).-A segurança do abastecimento energético a médio prazo é um tema recorrente que está a exigir ações estratégicas visando respostas a:
-Possibilidade de crescimento mais acelerado da economia;-Atrasos nos cronogramas de implantação de aproveitamentos estratégicos.
-Insuficiência de gás natural para o acionamento do parque térmico e atendimento à demanda industrial.