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AS REUNiÕES I)E ORAÇAo CARISMATIC Resumo "Os encontros de oração são inspirados pelo Espírito Santo, mas um encontro de oração eficiente não acon- tece automaticamente quando algumas pessoas se reú- nem para orar. Os Grupos de Oração fracassam quan- do não têm um veículo eficiente para o louvor do grupo. Precisamos aprender e desenvolver e aperfeiçoar encon- tros de oração que honrem devidamente o Senhor e pro- movam a vida cristã". 1° ponto: Abertura para o contínuo derramamento do Espírito Santo Esta abertura implica em não ter medo, desejar profun- damente beber desta água e usar da criatividade. Esta abertura é fruto da obediência, pois o Espírito foi derra- mado porque eles não "se afastaram de Jerusalém". Não nos afastarmos de Jerusalém, este é o segredo. Não nos afastarmos da ordem do Senhor: "amai-vos uns aos ou- tros". Ponto: Louvor, Louvor, Louvor Precisamos entender que o Espírito Santo vem "de re- pente", do "céu" e "enche toda a casa". Este fato não é fruto de nossos méritos ou atividades, não é tampouco resultado de nossas técnicas, ministérios ou estruturas. Vem de repente, no tempo de Deus, fruto de sua fideli- dade e misericórdia. Vem do céu e não de nós mesmos, como se fosse uma qualidade nossa que aflora e enche, plenifica, todos os da comunidade que estão na casa. Na Renovação Carismática existe um canto que fala: "Hoje é tempo de louvar a Deus...No meio dos louvores Deus habita..." Sim, este é o caminho: louvar a Deus, pois o louvor nos faz olhar para Aquele que É e desviar- mos nossos olhos daquilo que não é, "do nosso umbi- go" e de nossas necessidades. O louvor torna Deus o centro de nossa oração, é a Ele toda honra e toda glória. Ponto: Culto ao Senhor Esta é a razão última pela qual nos reunimos: prestar culto ao Senhor. O centro de nossa reunião é o Senhor Ressuscitado, pois é em torno Dele que se faz comunidade. Pentecostes é (secundariamente. mas não menos signi- ficativo) um fato cristológico: Ele glorificado à direita do Pai, toma o Espírito Santo e o derrama, e acrescenta S. Pedro, "como vós vedes e ouvis". (cf. Atos 2,33). O Espírito Santo, nos ensina a Igreja, é o primeiro fruto da Páscoa do Senhor, que veio para "batizar no Espírito Santo". (cf. Jo 1,33b) Ponto: Exercício dos carismas "A cada um é dado o dom de manifestar o Espírito em vista do bem de todos". ( ICor 12,7) Os carismas são dados para a construção da Igreja em vista de sua missão. A Renovação Carism áti ca tem como sua identidade a experiência dos carismas como prática comum em seus Grupos e Reuniões. São os "carismas" - dons de serviço - dons de poder para o serviço da comunid ade cristã. São concedidos para a edificação do Corpo de Cristo. Ponto: Evangelização ativa A pregação era ac omp anh ada de P oder (1Ts I. S). Não há evangelização eficaz se o Espírito Santo não agir com Seu poder, que consiste na capacidade de conver- ter corações, situações e ambientes de pecado. Os sinais devem acompanhar a pregação (Me 16,16ss). A Palavra permanece atual, especialmente quando acom- panhada de sinais de poder (E.N.12). As Palavras e si- nais estão intimamente unidas no Plano de Deus (DV2). Ponto: Acolhimento sincero e alegre Urna das reclamações mais freqüentes, que ouvimos em nossas comunidades, é a frieza e a "burocracia" que existe nas relações comunit árias paroquiais. Muitos se perdem ou se afastam por falta de acolhimento . Precisam fu gir do modelo burocr ático ou "assistencialista' que considera o outro como objeto do seu serviço e não do amor, que implica relacionamento, partilha, conhecimento. Muitos entram e saem dos nos- sos Grupos e nunca foram identificados. A acolhida não é só receber, mas também acompanhar, "apadrinhar" (n uma expressão bem mineira). Significa introduzir o fiel no convívio fraterno e promover seu crescimento. Ponto: Serviço humilde O serviço da liderança. da condução do Grupo de Ora- ção é muito importante para o bom andamento da reu- nião. Precisamos entender que o serviço da liderança é serviço e não "posto" ou distinção honorífi ca. Por outro lado precisamos também perder o medo de exercer uma liderança sadia em favor da comunidade. Daí a necessidade de exercermos esse serviço na humil- dade. que significa conhecer nossos limites mas tam- bém nossas qualidades. Reconhecer que somos chama- dos e que nosso serviço se presta na obediência ao Se- nhor. Tácito José Andrade Coutinho (Tatá), sobre a obra de Bert Ghezzi. " Se o Sen hor não co nstruir..." (Edições Paulinas, 19761.

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Esta abertura implica em não ter medo, desejar profun- damente beber desta água e usar da criatividade. Esta abertura é fruto da obediência, pois o Espírito foi derra- mado porque eles não "se afastaram de Jerusalém". Não nos afastarmos de Jerusalém, este é o segredo. Não nos afastarmos da ordem do Senhor: "amai-vos uns aos ou- tros". Resumo 6° Ponto: Acolhimento sincero e alegre 2° Ponto: Louvor, Louvor, Louvor 3° Ponto: Culto ao Senhor 7° Ponto: Serviço humilde

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Page 1: termedo,desejarprofun-damentebeberdestaáguaeusardacriatividade.Estaaberturaéfrutodaobediência,poi

AS REUNiÕES I)E ORAÇAoCARISMATIC

Resumo

"Os encontros de oração são inspirados pelo EspíritoSanto, mas um encontro de oração eficiente não acon­tece automaticamente quando algumas pessoas se reú­nem para orar. Os Grupos de Oração fracassam quan­do não têm um veículo eficiente para o louvor do grupo.Precisamos aprender e desenvolver e aperfeiçoar encon­tros de oração que honrem devidamente o Senhor e pro­movam a vida cristã".

1° ponto: Abertura para o contínuo derramamentodo Espírito Santo

Esta abertura implica em não ter medo, desejar profun­damente beber desta água e usar da criatividade. Estaabertura é fruto da obediência, pois o Espírito foi derra­mado porque eles não "se afastaram de Jerusalém". Nãonos afastarmos de Jerusalém, este é o segredo. Não nosafastarmos da ordem do Senhor: "amai-vos uns aos ou­tros".

2° Ponto: Louvor, Louvor, Louvor

Precisamos entender que o Espírito Santo vem "de re­pente", do "céu" e "enche toda a casa". Este fato não éfruto de nossos méritos ou atividades, não é tampoucoresultado de nossas técnicas, ministérios ou estruturas.Vem de repente, no tempo de Deus, fruto de sua fideli­dade e misericórdia. Vem do céu e não de nós mesmos,como se fosse uma qualidade nossa que aflora e enche,plenifica, todos os da comunidade que estão na casa.Na Renovação Carismática existe um canto que fala:"Hoje é tempo de louvar a Deus...No meio dos louvoresDeus habita..." Sim, este é o caminho: louvar a Deus,pois o louvor nos faz olhar para Aquele que É e desviar­mos nossos olhos daquilo que não é, "do nosso umbi­go" e de nossas necessidades. O louvor torna Deus ocentro de nossa oração, é a Ele toda honra e toda glória.

3° Ponto: Culto ao Senhor

Esta é a razão última pela qual nos reunimos: prestarculto ao Senhor.O centro de nossa reunião é o Senhor Ressuscitado,pois é em torno Dele que se faz comunidade.Pentecostes é (secundariamente. mas não menos signi­ficativo) um fato cristológico: Ele glorificado à direitado Pai, toma o Espírito Santo e o derrama, e acrescentaS. Pedro, "como vós vedes e ouvis". (cf. Atos 2,33). OEspírito Santo, nos ensina a Igreja, é o primeiro fruto daPáscoa do Senhor, que veio para "batizar no EspíritoSanto". (cf. Jo 1,33b)

4° Ponto: Exercício dos carismas

"A cada um é dado o dom de manifestar o Espírito emvista do bem de todos". ( ICor 12,7)Os carismas são dados para a construção da Igreja emvista de sua missão. A Renovação Carism ática tem comosua identidade a experiência dos carismas como práticacomum em seus Grupos e Reuniões.São os "carismas" - dons de serviço - dons de poderpara o serviço da comunid ade cristã. São concedidospara a edificação do Corpo de Cristo.

5° Ponto: Evangelização ativa

A pre ga ção era ac ompanh ada de Poder ( 1Ts I.S) .Não há evangelização eficaz se o Espírito Santo não agircom Seu poder, que consiste na capacidade de conver­ter corações, situações e ambientes de pecado.Os sinais devem acompanhar a pregação (Me 16,16ss).A Palavra permanece atual, especialmente quando acom­panhada de sinais de poder (E.N.12). As Palavras e si­nais estão intimamente unidas no Plano de Deus (DV2).

6° Ponto: Acolhimento sincero e alegre

Urna das reclamações mais freqüentes, que ouvimos emnossas comunidades, é a frieza e a "burocracia" queexiste nas relações comunitárias paroquiais. Muitos seperdem ou se afastam por falta de acolhimento .Precisam fugir do modelo burocr ático ou"assistencialista' que considera o outro como objeto doseu serviço e não do amor, que implica relacionamento,partilha, conhecimento. Muitos entram e saem dos nos­sos Grupos e nunca foram identificados.A acolhida não é só receber, mas também acompanhar,"apadrinhar" (n uma expressão bem mineira). Significaintroduzir o fiel no convívio fraterno e promover seucrescimento.

7° Ponto: Serviço humilde

O serviço da liderança. da condução do Grupo de Ora­ção é muito importante para o bom andamento da reu­nião. Precisamos entender que o serviço da liderança éserviço e não "posto" ou distinção honorífi ca. Por outrolado precisamos também perder o medo de exercer umaliderança sadia em favor da comunidade.Daí a necessidade de exercermos esse serviço na humil­dade. que significa conhecer nossos limites mas tam­bém nossas qualidades. Reconhecer que somos chama­dos e que nosso serviço se presta na obediência ao Se­nhor.

Tácito José Andrade Coutinho (Ta tá ), so bre a obra de BertGhezzi . " Se o Sen hor não co nstruir ..." (Ed ições Paulinas, 19761.