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Terrorismo químico em Portugal e no Mundo Discente: Bruno Soares - nº72009228 Escola Superior Agrária de Castelo Branco

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Terrorismo químico em Portugal e no Mundo

Discente: Bruno Soares - nº72009228

Escola Superior Agrária de Castelo Branco

O que é o terrorismo químico?

O terrorismo químico é uma das várias vertentes do terrorismo, usando as propriedades tóxicas de substâncias químicas para matar, ferir ou afectar negativamente o seu inimigo.

Soldado Sírio (2012)                                  Bomba de Gás Sarin

O que é uma Arma Química?As armas químicas são aquelas que podem causar a morte, incapacidade temporária ou  lesões permanentes pela toxicidade dos seus princípios activos.

Podem ser usadas contra  seres humanos, animais ou plantas.

São constituídas por peças de artilharia ligeira ou média. Exemplos:

foguetes,

mísseis,

artefactos de sabotagem (bombas, granadas, contentores, pulverizadores de líquidos ou sólidos).

Armas químicas, porque são uma ameaça? Conhecimento e materiais com fácil acesso;

Fácil concepção;

São imperceptíveis aos sentidos humanos;

Matam indiscriminadamente;

Efeitos devastadores na saúde, ambiente e economia .

Tipos de agentes:

Vesicantes: Gás Mostarda;

Cáusticos: Ácido Fluorídrico;

Asfixiantes / Pulmonares: Cloro;

Sanguíneos: Cianeto de Hidrogénio; 

Incapacitantes: BZ;

Nervosos: Sarin;

Lacrimogénio : Spray Pimenta.

Características dos Agentes Químicos

Tipo Exemplos Causas

Vesicantes Gás Mostarda Queimaduras graves; Cegueira; Asfixia

Cáusticos Ácido Fluorídrico Corrói a pele; Cegueira; Asfixia

Asfixiantes Cloro Irritação vias respiratórias, pele e olhos

Hemotóxicos Cianeto de Hidrogénio

Asfixia; Irritação pele; Náuseas; Convulsões antes da MORTE.

Incapacitantes Agente 15 (BZ) Hipertermia; Náuseas; Alucinações

Nervosos Sarin Espasmos; Náuseas; Vómitos; Desmaio

Lacrimogénio Spray Pimenta Irritação olhos; Cegueira Temporária.

Diferenças entre o uso bélico e o uso terrorista

Bélico

Vítimas militares;

Responsabilidade das Forças Armadas;

Agente químico de uso bélico: Alta letalidade, fácil dispersão, persistência.

Terrorista

Vítimas civis; 

Responsabilidade da resposta civil; 

Agente químico de uso terrorista: disponibilidade, fácil acesso, toxicidade.

Protocolo de GenebraO desenvolvimento, a produção e o uso de armas químicas e biológicas estão

proibidos  por tratados internacionais que a maioria dos estados membros da OMS

assinaram antes da II Guerra Mundial , tais  como o Protocolo de Genebra de

1925, a Convenção de Armas Biológicas e Toxinas de 1972 e a Convenção de

Armas Químicas de 1993, sendo adoptada a partir de Abril de 1997, com a

criação da Organização para a Proibição de Armas Químicas , encarregada de

supervisionar a destruição de arsenais químicos e a não-proliferação das mesmas.

Filme

Protocolo Geral em caso de Terrorismo Químico:

1. Identificar o agente/produto/substância.

2.  Preparar as áreas onde serão recebidas as vítimas contaminadas, os equipamentos de protecção individual e de descontaminação e antídotos necessários. Construir barracas de descontaminação se for possível. 

3. Proteger todas as áreas que possam ser contaminadas, incluídas as entradas do hospital e o solo.

4. Notificar o evento às autoridades de Defesa/Protecção Civil e outros actores importantes. 

5. Se a substância química for um agente de guerra e as forças militares ou de segurança não foram informadas, proceder a notificação a elas.

Prevenção e combate ao Terrorismo Químico em Portugal

Em Portugal o risco de Terrorismo Químico é mínimo. Até à data não houve incidentes referente a terrorismo, mas sim a problemas ambientais. Tal como a libertação de substâncias químicas na natureza pela indústria, acidentes rodoviários de transporte de matérias perigosas.

Porém, a ANPC possui meios de prevenção e combate contra o terrorismo/risco químico. Com uma frota de viaturas totalmente equipada e equipas de prevenção. Estando estas instaladas no GIPS da GNR e no Centro de Defesa NBQ do Exército Português.

Conclusão:

O terrorismo químico pode causar a morte, lesão temporária ou permanente nas suas vitimas ( homem, animal, natureza). É uma grande ameaça atual devido à sua facilidade de acesso ao cidadão comum.

Porém, depois de vários anos do seu uso indiscriminado durante as guerras mundiais, Vietname, Irão e mais recentemente em Tóquio, o seu uso, armazenamento e produção está absolutamente proibido, segundo o Comitê Internacional da Cruz Vermelha.( 5/4/2013).

Em Portugal não há nada a registar até à data. Contudo, não devemos menosprezar o terrorismo químico, mantendo-nos preparados e atualizados para qualquer tipo de incidente químico.