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teste Jorge Gonçalves A OPPO é um fabricante que desde há alguns anos estabeleceu uma aura de marca de referência em termos da reprodução de discos Blu-ray e, um pouco mais recentemente (final de 2016) de originais Blu-ray 4K, com o lan- çamento do leitor UDP-203. Por outro lado, a Audiocom tem lançado com regularidade versões Reference e Signature dos leitores da OPPO, versões essas alvo de modifica- ções aprovadas pelo fabricante original e cobertas pela mesma garantia da versão não modificada. Foi por isso que a minha curiosidade e interesse ficaram bem alerta quando Mark Bradley, da Audiocom, se ofereceu para me enviar directamente para Portu- gal a versão Signature do leitor de Blu-ray 4K UDP-203, na altura o leitor mais caro disponível no mercado (2830 m), uma vez que o UDP-205 ainda não tinha sido alvo de modificações, as quais deram recente- mente origem ao UDP-205 Reference e ao UDP-205 Signature, com preços respectiva- mente de 3420 m e 4500 m. E se a versão «normal» do 203 já é bem mais cara que os leitores propostos ao mercado pela Panasonic e a Samsung, o que é que o logótipo suplementar com o nome Signature poderia trazer mais? E se- rá que valeria a pena pagar bastante mais por esses extras? É o que vamos tentar sa- ber. Descrição técnica O leitor UDP-203 Signature tem um perfil volumétrico muito semelhante ao dos lei- tores de Blu-ray que o antecederam, com OPPO UDP-203 Signature o toque do mestre um chassis metálico bem sólido e um pai- nel frontal de alumínio de design simples, do qual se destacam fundamentalmente o mostrador central e o logótipo com as in- dicações Audiocom Signature colocado à esquerda deste. Para completar o leque, temos as teclas habituais de controlo de reprodução dos discos e, por debaixo de- las, uma entrada USB e a saída para aus- cultadores, enquanto o painel traseiro já está necessariamente algo mais populado, até porque o 203 disponibiliza as saídas de áudio descodificado no formato 7.1. Pa- ra além das oito fichas RCA que correspon- dem a estas saídas, temos duas saídas HD- MI, uma designada principal e que retém a qualidade máxima de vídeo, pelo que deve ser utilizada para ligação directa ao projector ou televisor 4K, e outra que ape- nas direcciona o áudio para um receiver ou processador AV. Ambas estas saídas HDMI são compatíveis com os comandos CEC. Es- tão igualmente disponíveis duas saídas para áudio digital, uma coaxial e outra óp- tica, bem como uma ligação Ethernet RJ45. Um outro conector HDMI permite a ligação de uma fonte de vídeo externa para que ela possa usufruir das superiores capaci- dades de processamento de áudio e vídeo do UDP-203, e duas fichas USB possibili- tam igualmente a ligação a uma pen ou disco externo. Dois jacks de 3,5 mm per- mitem que o leitor receba ou emita sinais de trigger para ligação automática de ou- tros equipamentos. Aberta a caixa do equipamento somos brindados com um interior completamen- te recheado de placas de circuitos im- pressos, e a partir deste ponto tenho que pedir desculpa aos leitores que tanto apre- ciam as fotos do interior dos equipamen- tos, mas Mark Bradley fez-me um pedido especial no sentido não publicar qualquer foto deste género, uma vez que, segun- do ele, muitos outros fabricantes esmiú- çam excessivamente essas fotos com fins pouco sérios. De qualquer modo, posso sempre avançar que uma vez mais a OP- PO fez uma aliança com a MediaTek para desenvolver e fabricar um circuito integra- do específico SoC, especializado na desco- dificação e processamento de vídeo 4K e baseado num microprocessador de quatro núcleos, com a referência OP8591. O sis- tema de transporte/gaveta assenta num mecanismo desenvolvido pela própria OP- PO e, embora optimizado para a leitura de discos Blu-ray 4K, é compatível com uma vasta quantidade de outros formatos (Blu- -ray, Blu-ray 3D, DVD-Video, DVD-Audio, AVCHD, SACD, CD, Kodak Picture CD, CD-R/ RW, DVD±R/RW, DVD±R DL e BD-R/RE), fa- zendo jus à designação de leitor universal. O servo do laser foi estudado de modo a que a leitura se faça com o mínimo possí- vel de erros. Claro que o 203 é compatível com a tecnologia HDR10, bem como Dolby Vision (neste caso através de um update de fir- mware que está disponível desde o meio do mês de Junho), e o seu avançado pro- cessamento de vídeo permite-lhe fazer a conversão de originais HDR de modo a que possam ser apresentados em tele- visores que não sejam compatíveis com esse formato. Claro que essa mesma su- perior capacidade de processamento pode ser utilizada para fazer o upscaling de ori- ginais de Full HD para 4K a 50/60p com diversos espaços em termos de caracterís- Audio & Cinema em Casa 90

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Page 1: teste OPPO UDP-203 Signature o toque do mestreOPPO+203+Signat... · teste OPPO UDP-203 Signature ta perante as imagens de discos Blu-ray reproduzidas por este espectacular lei-tor,

teste

Jorge Gonçalves

A OPPO é um fabricante que desde há alguns anos estabeleceu uma aura de marca de referência em

termos da reprodução de discos Blu-ray e, um pouco mais recentemente (final de 2016) de originais Blu-ray 4K, com o lan-çamento do leitor UDP-203. Por outro lado, a Audiocom tem lançado com regularidade versões Reference e Signature dos leitores da OPPO, versões essas alvo de modifica-ções aprovadas pelo fabricante original e cobertas pela mesma garantia da versão não modificada.

Foi por isso que a minha curiosidade e interesse ficaram bem alerta quando Mark Bradley, da Audiocom, se ofereceu para me enviar directamente para Portu-gal a versão Signature do leitor de Blu-ray 4K UDP-203, na altura o leitor mais caro disponível no mercado (2830 m), uma vez que o UDP-205 ainda não tinha sido alvo de modificações, as quais deram recente-mente origem ao UDP-205 Reference e ao UDP-205 Signature, com preços respectiva-mente de 3420 m e 4500 m.

E se a versão «normal» do 203 já é bem mais cara que os leitores propostos ao mercado pela Panasonic e a Samsung, o que é que o logótipo suplementar com o nome Signature poderia trazer mais? E se-rá que valeria a pena pagar bastante mais por esses extras? É o que vamos tentar sa-ber.

Descrição técnicaO leitor UDP-203 Signature tem um perfil volumétrico muito semelhante ao dos lei-tores de Blu-ray que o antecederam, com

OPPO UDP-203 Signature o toque do mestre

um chassis metálico bem sólido e um pai-nel frontal de alumínio de design simples, do qual se destacam fundamentalmente o mostrador central e o logótipo com as in-dicações Audiocom Signature colocado à esquerda deste. Para completar o leque, temos as teclas habituais de controlo de reprodução dos discos e, por debaixo de-las, uma entrada USB e a saída para aus-cultadores, enquanto o painel traseiro já está necessariamente algo mais populado, até porque o 203 disponibiliza as saídas de áudio descodificado no formato 7.1. Pa-ra além das oito fichas RCA que correspon-dem a estas saídas, temos duas saídas HD-MI, uma designada principal e que retém a qualidade máxima de vídeo, pelo que deve ser utilizada para ligação directa ao projector ou televisor 4K, e outra que ape-nas direcciona o áudio para um receiver ou processador AV. Ambas estas saídas HDMI são compatíveis com os comandos CEC. Es-tão igualmente disponíveis duas saídas para áudio digital, uma coaxial e outra óp-tica, bem como uma ligação Ethernet RJ45. Um outro conector HDMI permite a ligação de uma fonte de vídeo externa para que ela possa usufruir das superiores capaci-dades de processamento de áudio e vídeo do UDP-203, e duas fichas USB possibili-tam igualmente a ligação a uma pen ou disco externo. Dois jacks de 3,5 mm per-mitem que o leitor receba ou emita sinais de trigger para ligação automática de ou-tros equipamentos.

Aberta a caixa do equipamento somos brindados com um interior completamen-te recheado de placas de circuitos im-pressos, e a partir deste ponto tenho que pedir desculpa aos leitores que tanto apre-

ciam as fotos do interior dos equipamen-tos, mas Mark Bradley fez-me um pedido especial no sentido não publicar qualquer foto deste género, uma vez que, segun-do ele, muitos outros fabricantes esmiú-çam excessivamente essas fotos com fins pouco sérios. De qualquer modo, posso sempre avançar que uma vez mais a OP-PO fez uma aliança com a MediaTek para desenvolver e fabricar um circuito integra-do específico SoC, especializado na desco-dificação e processamento de vídeo 4K e baseado num microprocessador de quatro núcleos, com a referência OP8591. O sis-tema de transporte/gaveta assenta num mecanismo desenvolvido pela própria OP-PO e, embora optimizado para a leitura de discos Blu-ray 4K, é compatível com uma vasta quantidade de outros formatos (Blu--ray, Blu-ray 3D, DVD-Video, DVD-Audio, AVCHD, SACD, CD, Kodak Picture CD, CD-R/RW, DVD±R/RW, DVD±R DL e BD-R/RE), fa-zendo jus à designação de leitor universal. O servo do laser foi estudado de modo a que a leitura se faça com o mínimo possí-vel de erros.

Claro que o 203 é compatível com a tecnologia HDR10, bem como Dolby Vision (neste caso através de um update de fir-mware que está disponível desde o meio do mês de Junho), e o seu avançado pro-cessamento de vídeo permite-lhe fazer a conversão de originais HDR de modo a que possam ser apresentados em tele-visores que não sejam compatíveis com esse formato. Claro que essa mesma su-perior capacidade de processamento pode ser utilizada para fazer o upscaling de ori-ginais de Full HD para 4K a 50/60p com diversos espaços em termos de caracterís-

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essa escolha só tem sentido se o resulta-do for compatível com o tipo de sinais que o equipamento de apresentação de vídeo, projector ou televisor, pode aceitar, o mais simples é deixar a janela de selecção na posição automática, caso em que o «aper-to de mão» entre leitor e ecrã através da ligação HDMI determina automaticamente qual a resolução ideal.

E nada como começar com uma cena bem difícil em termos de resposta à tec-nologia HDR, pelos níveis de luminosidade extremamente baixos combinados numa mesma imagem, tal como a cena noctur-na em que Hugh Glass é reencontrado pe-los seus amigos em The Revenant. E foi quase glorioso ver como era possível dis-tinguir no ecrã todos os detalhes contidos nas zonas quase negras e como era possí-vel destrinçar com enorme facilidade ca-da uma das faces dos intervenientes. Este leitor consegue reproduzir níveis de negro incrivelmente profundos mesmo quando combinados com imagens altamente lu-minosas, como acontece por diversas ve-zes em Ghost Rider, algo que poderia parecer simples mas que só pode ser apre-ciado na sua plenitude quando se vêem imagens tão poderosas quer no televisor da LG quer no da Samsung.

Ao mesmo tempo, este leitor impres-siona pela qualidade com que consegue reproduzir cores intensas, com saturações extremamente ricas, mas nunca exagera-das, e detalhes subtis nas zonas com mui-tas nuances de cor, como acontece quer em Star-Wars Rogue 1 e em Passageiros, nas zonas internas da nave e nas cambian-tes de cor dos fatos dos tripulantes. As co-res são maravilhosamente equilibradas, com contrastes alucinantes e níveis de de-talhe impressionantes mesmo no caso de originais Blu-ray upscaled para 4K. Aliás, como já disse quan-do do teste do te-levisor OLED da LG, o UDP-203 Signa-ture faz um traba-lho quase perfeito no processamento de HD para 4K, tor-nando muito difícil a distinção de uns em relação aos ou-tros. Diversos colabo-radores da Audio & Cinema em Casa fi-caram de boca aber-

ticas de cor, desde YCbCr 4:4:4 a 4.2.2 e 4.2.0, bem como está disponível um com-pleto menu que possibilita a execução de um vasto número de ajustes na imagem. Em termos de descodificação de forma-tos surround, o UDP-203 é compatível quer com Dolby TrueHD quer com DTS-HD Mas-ter e pode enviar para o exterior streams de bits Dolby Atmos e DTS:X para serem descodificados exteriormente.

Tudo o que foi dito tem sobretudo a ver com a versão normal do UDP-203, pelo que será interessante avançar agora para uma descrição das melhorias que o nome Signature transporta consigo. Em primei-ro lugar temos a fonte de alimentação, a qual é do tipo linear, com várias tensões estabilizadas na saída. De facto, uma gran-de parte dos equipamentos de áudio e vídeo actuais recorre a fontes de alimen-tação comutadas, as quais inevitavelmen-te geram ruído que acaba por ser inserido nos circuitos de processamento e ampli-ficação. Para melhorar ainda mais a per-formance da alimentação são utilizados dois circuitos activos de redução de ruído na entrada da tensão de sector. Ao mes-mo tempo, o relógio foi substituído por um circuito de referência com um jitter extre-mamente baixo, já na ordem dos fentos-segundos (0,077 picossegundos, para ser mais exacto) e designado muito apropria-damente Femtosecond Reference Video Clock. A gaveta de transporte é também alvo de modificações, recebendo uma ca-mada de material especial que absorve a energia electromagnética e funciona como amortecedor, diminuindo assim as interfe-rências na leitura de dados. Os circuitos geradores de radiofrequência são cuidado-samente blindados para evitar que radiem energia para o exterior.

Em termos de conversão D/A o UDP-203 recorre a um circuito integrado de oito canais da AKM, o AK4458VN, o qual acei-ta formatos de alta resolução com resolu-ções até 192 kHz / 32 bit, bem como DSD até DSD64/DSD128. As saídas analógicas empregam Ampops de alta qualidade no

que se refere a baixo ruído e elevada ca-pacidade de corrente. Por fim, destaco a grande facilidade com que é possível mu-dar a região, uma situação útil para quem tenha discos provenientes de outras áreas geográficas, tais como os Estados Unidos. O controlo remoto do 203 é muito seme-lhante ao dos leitores de Blu-ray da marca, com auto-iluminação ligada a um sensor de movimento e um layout muito claro e imediato das diversas teclas.

VisionamentosTal como já alvitrado na edição anterior da Audio & Cinema em Casa, o UDP-203 Sig-nature chegou às instalações da revista em momento muito auspicioso, pois coin-cidiu quase exactamente com a chegada do televisor LG 65OLEDE7V, bem como ti-ve depois possibilidade de o ensaiar com dois outros excelentes televisores, o Phi-lips 55OS9002 e o Samsung QE65Q8C. Nos visionamentos foram utilizados diversos originais de discos Blu-ray 4K, tais como A Falha de Santo André, Mad Max – Fury Road, The Revenant e Passageiros, bem como discos Blu-ray de que destaco Star--Wars Rogue 1 e Ghost Rider, bem como o DVD especial, que já mencionei no núme-ro anterior, com uma versão masterizada de Terminator, codificada para a Região 1. Claro que antes de qualquer visionamento a sério teve lugar a igualmente já mencio-nada por mais de uma vez sessão de ca-libração a que foram sujeitos todos os te-levisores.

E uma vez mais tenho que gabar a ex-celente qualidade dos menus de utilizador desenvolvidos pela OPPO. São sem dúvi-da os mais simples de utilizar que conhe-ço, com acesso extremamente intuitivo às mais diversas funções e ajustes. Cinco es-trelas em cinco.

Passando agora à qualidade de ima-gem do 203 Signature, começo por desta-car que é possível seleccionar a resolução do sinal de vídeo entre 8 e 12 bit, bem co-mo é possível escolher os níveis de amos-tragem de cor. No entanto, e uma vez que

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teste OPPO UDP-203 Signature

ta perante as imagens de discos Blu-ray reproduzidas por este espectacular lei-tor, não acreditando quando eu lhes disse que estavam a ver um filme em qualida-de Full HD e não 4K. Sinceramente, acho que a OPPO teve uma excelente decisão ao abandonar o processamento Darbee e optar por este novo chip da MediaTek.

Caso tudo o que já foi descrito não fos-se suficiente, o processamento de movi-mento do 203 Signature deixaria qualquer um totalmente convencido só por si: con-segue um equilíbrio quase perfeito entre

uma quase total ausência de oscilações no movimento de elementos individuais ou em bloco no ecrã e a apresentação video-gráfica perfeitamente plana e quase sem vida que corresponde ao processamento excessivo que retira toda a sensação cine-matográfica do ecrã. Do melhor que tenho visto sem dúvida.

Como indicado atrás, está disponível no site da OPPO um novo firmware com a prometida compatibilidade com o Dol-by Vision. Infelizmente, os originais 4K com Dolby Vision são escassos e a maio-

ria dos que existem estão disponíveis ape-nas através da reprodução no YouTube, o que coloca de lado qualquer experiência com o leitor. Ainda fiz a descarga de um pequeno troço do filme Lucy mas este es-tava comprimido para 720p pelo que qual-quer análise que aqui fosse formulada em relação a este formato teria uma valida-de muito reduzida, isto sem esquecer que na altura apenas tinha como dispositivo de visionamento o televisor OLED da Phi-lips que ainda não tinha implementada a compatibilidade com o Dolby Vison por ser mesmo um dos primeiros exemplares de produção. Vamos ter que esperar mais al-gum tempo para ter ideias absolutas so-bre este formato, embora as expectativas sejam grandes.

E faltava fazer algumas experiências em termos de reprodução de áudio, no-vamente bastante convincentes, neste ca-so no meu sistema caseiro, com as Quad ESL63 Pro e a electrónica Constellation Ins-piration. Desde CD’s convencionais a fichei-ros DSD, o 203 Signature reproduziu tudo o que eu lhe apresentei com um excelente nível de qualidade, quer em temos tímbri-cos, quer na recuperação de detalhes, quer mesmo em termos de imagem espacial. Claro que não substitui uma fonte de áudio high-end, mas o nível de performance do leitor da OPPO é mais que suficiente para cumprir com completo à-vontade a função de leitor universal num sistema de áudio de alta qualidade no qual se queira igual-mente implementar uma componente de imagem.

ConclusãoO OPPO UDP-203 Signature é sem dú-vida um dos melhores leitores de Blu--ray 4K que o dinheiro pode comprar. E só não digo que é o melhor em termos ab-solutos porque ainda não tive oportuni-dade de ensaiar nem a versão Signature nem a versão Reference do UDP-205 que entretanto saíram. Mas, tendo em conta que o mais barato dos dois tem um pre-ço 600 mmais elevado, torna-se difícil dei-xar de recomendar muito fortemente um leitor 4K que tem uma qualidade de repro-dução irrepreensível em termos de vídeo, incluindo no que se refere ao processa-mento de movimentos, e está ao nível de um grande leitor dedicado de áudio quan-do se trata de reproduzir quer CD’s quer fi-cheiros de alta resolução.

OPPO UDP-203 Signature

Preço 2830 euros

Representante Ultimate Audio Elite

Telef. 217 602 028

http://ultimate-audio.eu/

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