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7/26/2019 Tiempo de Historia 083 Año VII Octubre 1981 OCR
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invasión
E N ESTE NUMERO D E
José María Solé Mariño
veinticinco años
7/26/2019 Tiempo de Historia 083 Año VII Octubre 1981 OCR
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AÑO VII
M
N U M . 8 3
i T I E M P . D T B e l H I S Í O R l f l l
m pfwT»*
PORTADA: Encuadrar
a la
mujer española
dentro
de la
normativa ideológica
de la Fa-
lange
fu e la
aspiración
d e la
S e c c i ó n
F e-
menina. dirigida p o r Pilar Primo d e Rivera,
pero controlada p o r Franco, q u e s e sirvió
d e ella para mantener s u especial i m a -
g e n d e l a
mujer española. (Fragmento
de la
portada
de la
revista
de la
Sección Feme-
nina.
Y . )
LA
REVOLUCION RUSA. DESDE ESPA-
Ñ A : OCTUBRE ROJO: La Revolución d e
Octubre halló
en la
España
d e 1 9 1 7 u n
amplio
e c o ,
dada
la
crítica situación social
d el
país, reflejada
e n l o s
acontecimientos
laborales
d e la
época. (Distribución
d e
p e r i ó d i c o s r e v o l u c i o n a r i o s e n M o s c ú ,
durante
la
Revolución
d e
Octubre.
© TIEMP O D E HISTORIA 1 9 8 0
P r o h i b i d a l a r e p r o d u c c i ó n d e t e x t o s , f o -
t o g r a f í a s o d ibu jos , n i a u n c i t a n d o s u
p r o c e d e n c i a .
TIEMP O D E HISTORIA n o d e v o l v e r á l o s
o r i g i n a l e s q u e n o so l ic i t e p rev iamen te ,
y t a m p o c o m a n t e n d r á c o r r e s p o n d e n c i a
s o b r e
l o s
m i s m o s
OCTUBRE 1 9 8 1
1 5 0 PESETAS
P á g s .
D O C T R I N A Y A C C I O N D E L A S E C C I O N
F E M E N I N A :
L A M U J E R E N E L F R A N -
Q U I S M O , p o r E n c a r n a c i ó n J i m é n e z . . . 4 - 1 5
E L
P U N T O
D E
V I S T A
D E L A
S E C C I O N
F E M E N I N A :
L A
H I S T O R I A
N O S H A
T R A I C I O N A D O , E N T R E V I S T A
C O N
L U L A
D E
L A R A ,
p o r
S a r a P a l a c i o
1 6 - 2 3
A H O R A H A C E M E D I O S I G L O :
L A P R I -
M E R A C R I S I S P A R L A M E N T A R I A D E L A
S E G U N D A R E P U B L I C A , p o r E d u a r d o d e
G u z m á n 2 4 - 3 5
E L
F I N A L
D E L A I I
R E P U B L I C A :
L A
P O S I C I O N Y U S T E , p o r J o s é R a m ó n V a -
l e r o E s c a n d e n 3 6 - 4 9
L A R E V O L U C I O N R U S A D E S D E E S -
P A N A :
O C T U B R E R O J O ,
p o r
M a n u e l
I z -
q u i e r d o 5 0 - 6 5
H A C E V E I N T I C I N C O A Ñ O S : L A I N V A -
S I O N D E H U N G R I A , p o r J o s é M a r í a S o l é
M a r i ñ o 6 6 - 8 7
E S P A Ñ A 1 9 5 1 : S e l e c c i ó n d e t e x t o s y
g r á f i c o s p o r D i e g o G a l á n y F e r n a n d o
L a r a 8 8 - 1 0 1
C I N C U E N T E N A R I O :
S A N T I A G O R U S I -
Ñ O L . D E S U B O H E M I A Y S U S O B R A S ,
p o r C a r l o s S a m p e l a y o 1 0 2 - 1 1 3
U N M O V I M I E N T O Q U E N U N C A E X I S
T I O : E L S U R R E A L I S M O E N E S P A Ñ A , p o r
E d u a r d o H a r o I b a r s 1 1 4 - 1 2 7
R E V O L U C I O N B U R G U E S A . O L I G A R Q U I A
Y C O N S T I T U C I O N A L I S M O , p o r M a n u e l
P é r e z L e d e s m a 1 2 8 - 1 3 0
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PRENSA PERIODICA
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L a s
p e t i c i o n e s
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e j e m p l a r e s
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n ú m e r o s a t r a s a d o s d e b e r á n
s e r
a c o m p a ñ a d a s
p o r s u
im por t e
e n
se l lo s
d e
cor reos .
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El poder político
de las mujeres
M á s allá de la permanente a c -
tualidad
d e l
acceso
d e
algunas
mujeres a puestos capitales de la
política nacional e internacional,
como es el caso d e Margaret
Thatcher . Indira Gandhi
o la
primer ministro noruega, tiene
especial interés la participación
d e l a s mujeres en la política d e
u n país y , m á s a ú n , s u posible
carácter decisivo en el cambio
d e rumbo de la política e n algu-
n a s
naciones
o el
apoyo
q u e
puede suponer
a
ciertos gobier-
n o s o regímenes.
Esto es algo incontestable en
lo s sistemas democráticos, s i m -
plemente por e l número, pero e s
en los sistemas totalitarios d o n -
d e e s m á s s intomát ica la forma
en que l a s mujeres participan e n
el apoyo d e estos regímenes y
cómo consiguen estos regímenes
s e r
escuchados
p o r l a s
mujeres
y
hacerles aceptar unos preceptos
o guias ideológicos q u e n o supo-
n e n sino u n recorte de los dere-
chos que , s i e s general a todos
lo s ciudadanos, adquiere acen-
t o s especiales para la s mujeres.
N o hace falta q u e vayamos
m u y lejos para encontrar un te-
rreno en e l que podamos anali-
z a r
estas circunstancias.
En la
España franquis ta
(que no es un
caso único ni aislado) h a y u n a
política respecto a la mujer , e s -
pecialmente homogénea
en los
primeros años.
Está claro q u e l o s gobiernos,
incluso lo s impuestos, necesitan
u n a
cierta base social sobre
la
cual apoyarse. N o m e parece
aventurado señalar q u e e s a base
social n o e s exclusivamente m a s -
culina,
y si las
mujeres pueden
servir a la consolidación de un
régimen totalitario, ¿qué hace
este régimen para conseguir q u e
a s i sea?
Pilar Primo
d e
Rivera
Y Carlos Ptnrtta,
durante
u n a
ceremonia oficial .
e n l o s
primeros
a ñ o s d e l franquismo.
Ec ha ndo u n a mirada sobre la
forma d e dirigirse a l a s mujeres
d e
Mussolini, Hitler
o
José
A n -
tonio n o puede pasar desaperci-
bido q u e l o s grupos o sistemas
totali tarios h a n tenido u n a preo-
cupación especial
e n
hablar
a las
mujeres como grupo homogé-
n e o .
L a importancia q u e u n parti-
d o
c omo
el
nazi concede
a las
mujeres la evidencia esta frase
d e Hitler: " H a y q u e convencer a
l a s mujeres , lo s hombres vienen
solos."
Y este convencimiento girará
siempre alrededor d e u n a idea:
"feminización", entendida como
exaltación de los papeles q u e
tradicionalmente cumple l a m u -
j e r (domésticos) y aquellos en
l o s q u e n o puede s e r sustituida
(maternidad) .
L a
política
d e " f e -
minización" se lleva a cabo e s -
pecialmente en la Es pa ña d e
F ra nc o , la Italia d e Mussolini y
en la
época posterior
a la
Segun-
d a Guerra Mundial en los países
occidentales. Política
d e
intromi-
sión en el mundo privado, como
dándole l a vuelta a la política fe -
minista q u e resalta l o q u e d e p o -
lítico tiene la vida privada.
Seria simplificar demasiado
decir q u e l a s épocas d e "femini-
zación" suelen se r épocas d e n e -
cesidad d e l incremento de l a na -
talidad (Italia d e Mussolini , E s -
paña d e Franco) o d e vuelta a l
hogar después
de un
periodo
d e
acceso a l t rabajo fuera de él
(posguerra de los países aliados),
pues, aunque esto es as i , sobre el
funcionamiento de la Historia,
n o s ilustra tanto saber cómo lo
consiguieron q u e l o s motivos
q u e l o impulsaron.
Y o diría que e l caso d e l perio-
do de l a autarquía en la España
franquis ta e s casi paradigmático
d e
esta situación.
L a
política
d e
"feminización" encuentra los
elementos m á s acordes para
conseguir el éxito: u n a economía
q u e , p o r s u carácter fundamen-
talmente agrícola, hace que l a
familia como unidad económica,
incluso d e producción, s e a bási-
c a ; u n a institución, la Iglesia
Catól ica , c o n u n gran peso, y no
solamente ideológico, en l a po-
blación, q u e tiene u n a concep-
ción clara de l lugar d e cada se -
xo; y la posibilidad s in cortapi-
s a s p o r parte d e l Es tado d e o r -
ganizar la uniformidad ideológi-
ca de l a s
mujeres.
F i j ándonos e n este último a s -
pecto, es importante conocer d e
q u é manera art icula el Estado la
política referente
a l
lugar
q u e d e -
b e n ocupar la s mujeres en la so-
ciedad.
A d e m á s d e l peso de l a s leyes
discriminatorias, desarrolla
su
política alrededor d e u n a organi-
zación que se ha de encargar d e
transmitir s u s directrices. Esta
organización es la Sección F e -
menina d e Falange Española y
de l a s J O N S , que se ve converti-
d a e n apara to de l Estado fran-
quis ta
en 1939
como Sección
Femenina d e l Movimiento.
Ras t rea r en la historia de los
primeros años d e esta organiza-
ción, q u e pasa d e tener siete af i -
l iadas a controlar ideológica-
mente
e l 90 por 100 de la
pobla-
ción femenina e n España, cono-
cer l a s directrices encaminadas a
conseguir q u e l a s mujeres a s u -
m a n u n papel d e pilar funda-
mental d e u n estado totalitario
e s , cuando menos , u n a labor
apas ionante .
Si bien la Sección Femenina
no fue e l único ni, posiblemente,
el fundamental medio q u e tuvo
el
Estado para garantizar
que el
ideal d e mujer q u e intentaba
conseguir se lograra, esta orga-
nización se encargó d e llevar a
efecto —no sin ciertas dificulta-
des— la encomienda del Caudi-
l lo: formar a todas la s mujeres
d e España. Formarlas según las
consignas, coincidentes, de la
Falange, la Iglesia y el Estado
d e l Movimiento.
¿Qué
es lo que
dicta
la Falan-
ge a las mujeres? Diferenciación
clara d e papeles respecto a l
hombre, abnegación y renuncia;
a cambio , la seguridad de un po-
d e r fuerte sostenido a lo largo d e
generaciones con e l temor a la
guerra.
La Iglesia propone q u e l a m u -
je r sea l a salvaguarda de l a fami-
5
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Portada
d e u n a
Gula
d e la
Madre Nacional -S indical i s ta .
li a crist iana y que e l único c e n -
t r o d e actividad social fuera d e
la familia sea la parroquia, espe-
cia lmente en lo relacionado c o n
la liturgia.
Todo ello converge con l as
neces idades d e l nuevo
Estado:
exaltación de la maternidad para
u n a política natalista. recomen-
dación del silencio en la esfera
pública en un régimen q u e hace
callar.
L a s
mujeres habrán
d e
se r l a s mejores representantes
d e l abstencionismo polít ico p r o -
pugna do por e l franquismo.
E n
resumen,
la
acentuación
de l as actividades tradicionales,
su reducción a la familia, ha de
darles la seguridad d e u n a vida
diferenciada, a l a vez que ellas
aseguran el poder que lo hace
posible.
6
L a
Sección Femenina
de FET y de la s
JONS.
Desarrollo
de la organización
y
formación
de su
doctrina
N o h a y e n l a historia de la
Sección Femenina u n a evolu-
ción escalonada
en l a
construc-
ción d e unas pautas ideológicas
q u e , e n gran parte, s o n preexis-
tentes a la organización porque
s o n l a s
" e t e rna s "
de la
religión,
la s enunc iadas p o r José Anto-
n i o , q u e casi se circunscriben al
discurso d e D o n Benito de 1935
y l as que se
derivan
de l a s
nece-
sidades de la guerra y las econó-
micas y demográficas d e l a p o s -
guerra . S in embargo, de 1933 a
1 9 4 5 h a y unos momentos en los
q u e s e desarrollan especialmente
algunos aspectos. A s í aparece la
necesidad de la formación reli-
giosa m á s r e ma rc a da de s de
1 9 3 8 ; l a
exaltación
d e l
hogar
a
partir de la victoria d e F ra nc o y
la del espíritu falangista entre
1941 y 1944 .
Desde el punto d e vista numé-
rico y d e control y prerrogativas
de la Sección Femenina, h a y
u n a evolución q u e v a desde l a s
siete afiliadas c o n l a s q u e nace la
Sección Femenina y su labor d e
part ido al gran salto q u e supone
la
guerra
c o n l a
organización
d e
300.000 mujeres e n 1 9 3 6 , e n -
c ua dra da s en el Auxilio d e I n -
vierno, q u e e n l a pr imavera d e
1 9 3 9 a l c a nz a n la c i f ra d e
580.000, encuadradas la ma yo-
r ía en el Auxilio Social.
A partir del verano de 1939 ,
convert ida e n aparato estatal , s u
principal objetivo e s hacer pasar
p o r s u organización a todas las
mujeres en un afán unificador
ideológico y político. C o n este
fin se ins taura en 1940 e l Servi-
c i o Social q u e , según palabras
d e s u s mandos, hará pasar p o r
s u s
filas
a l 90 por 100 de l a s mu-
jeres españolas entre este a ñ o y
1 9 5 2 .
E n 1 9 4 5 consigue redondear
este control c o n s u introducción
en la enseñanza mediante la
obligatoriedad para l a s maestras
d e pertenecer a la Sección Feme-
nina,
y con l a
int roducción
d e
as ignaturas "específ icamente fe -
meninas" en el Bachillerato,
cuyo monopolio detentaba esta
organización.
A partir d e esta época comen-
zará , e n m i particular aprecia-
ción, el declive real de la Sección
Femenina.
Puesto q u e e s difícil exponer
sin apas ionamiento la s caracte-
rísticas d e u n a organización q u e
algo
h a
tenido
q u e v e r c o n
nues-
t r a vida y , m á s difícil, n o mirarla
c o n l o s anteojos d e u n a ideolo-
g í a q u e podr ía "ayudarnos" a
resolver
la
interpretación
c o n
d o s frases, m e h a parecido m á s
ilustrativo dejar correr, cronoló-
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gicamente, el rosario d e da tos y
textos q u e hablan por s i solos
sobre l o q u e dice y a quién lo
dice esta organización q u e t a n
gran encomienda obtuvo de l Es-
tado y hac er finalmente u n a v a -
loración sobre
l o q u e
pudo signi-
ficar esta organización en el to-
ta l de la política referente a la
"cuestión femenina".
Primera fase: 1933-1936
D e pe nd i e ndo d i r e c t a me n t e
d e l secretario general de F . E . ,
nace en 1933 , co n siete afiliadas,
la Sección Femenina de F . E . En
esta etapa
q u e s e
desarrolla bajo
la República su tarea s e circuns-
cribe prácticamente a la asisten-
c ia a los presos y heridos de su
partido; su incidencia en la so-
ciedad es prácticamente nula.
Pero su número va a i r en au-
mento: en 1935 son 800 l as mili-
tantes y en las vísperas del 18 de
julio d e 1 9 3 6 s o n 2.500 las af i -
l iadas, organizadas en 18 seccio-
n e s
femeninas
e n
dist intas
p r o -
vincias.
Segunda fase: La guerra civil
L a guerra es l a que otorga
u n a nueva dimensión a su orga-
nización, pues, c o n e l avance d e
la s tropas rebeldes, todas las
mujeres de los terri torios q u e
v a n siendo ocupados pasan a ser
miembros
de la
Sección Femeni-
na o a depender de l a s organiza-
ciones p o r ellas dirigidas q u e
acometen tareas relacionadas
con l a situación bélica.
En 1936 se crea el Auxilio d e
Invierno, dependiente de l a s de -
legaciones provinciales de la
Sección Femenina. E n octubre
d e este mismo a ñ o s o n 300.000
la s mujeres encuadradas en la
Sección Femenina
e n
orden
a
trabajos como: lavaderos, hospi-
tales, comedores, recogida de n i -
ños , e t c .
E l Caudillo, q u e n o prodigó
la s alusiones directas a l lugar d e
la s mujeres, habla de su impor-
tancia en la guerra , que no se
basa simplemente en l a s tareas
antes mencionadas:
"E n esta hora no quiero olvi-
dar a la admirable mujer espa-
ñola qu e supo conducir a sus hi-
jos hacia la lucha y la muerte,
hasta
el
punto
de que no sé qué
es más sublime en esta gesta, si
el hijo que cae o la madre heroi-
ca y sublime que lo empujó ha-
cia la gloria (1).
En 1937 se
celebra
el
Primer
Consejo Nacional de la Sección
Femenina e n Sa lamanca . De él
( I )
Palabras
de l
Caudillo citadas
en
Escritos, discursos
y
circulares .
Sec-
ción Femenina de FET vJONS. Madrid,
1943. Pág. 99.
v a n a salir d o s resoluciones f u n -
damentales: queda instituido el
Auxilio Social y se redactan los
primeros estatutos de la organi-
zación.
S e forman tres delegaciones:
I)
Sección Femenina, encargada
de la movilización y formación
de l as mujeres ; 2 ) Auxilio Social
y 3 ) Frentes y Hospitales. L a s
tareas principales dictadas e n
u n a circular d e enero d e este a ñ o
s o n : a tender a los que se encuen-
t ran en el frente y abrir comedo-
r e s ,
cuidando tener
u n a
informa-
ción completa de la familia d e
lo s atendidos.
A l
mismo tiempo
se
insta
a la
*
El
dictador durante
u n a
al ocu c i ón ,
c o n e l
flamant6 uni forme
d e la
Unificación
F E T y d e l a s
JONS .
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formación de l a s afi l iadas en los
principios falangistas y s e hacen
l a s primeras referencias a l c o m -
por tamiento de l a s camaradas
en l as iglesias ( u s o d e l misal,
prohibición d e aplausos e h i m -
n o s n o
religiosos, etc.).
1 9 3 8 , Segundo Consejo N a -
cional en Segovia. Pilar Primo
d e Rivera avanza en la concre-
ción de l lugar q u e h a d e ocupar
la mujer en la España q u e Fran-
c o es tá conquis tando. S u discur-
s o " F e y conduc ta de l a s muje-
r e s "
delimita
m á s l a s
bases
de la
nueva (vieja) política. Parroquia
y familia son los lugares señala-
d o s
para
l a s
mujeres ,
y n o
deben
s e r olvidados p o r tareas q u e s o n
simplemente coyunturales, deri-
vadas de l es tado d e guerra.
D e este mismo año es l a c i r -
cular por l a que se dicta el cese
e n s u s cargos d e todas l a s muje-
re s c a s a da s q u e l o s ocupan en la
Sección Femenina.
En 193 9 se
sube otro peldaño,
definitivo, para llegar a la delini-
ción de l papel de l a s mujeres e n
l a q u e está a punto de ser la
"nueva España" . El discurso d e
la delegada nacional en el Terc er
Consejo Nacional celebrado en
Z a m o r a y la circular del 22 de
febrero tienen como
e je la
nece-
sidad de la formación religiosa
d e l a s c a ma ra da s y el cumpli-
miento de los actos q u e determi-
ne la
Iglesia, destinados
a l a me-
j o r a en l a s labores q u e l a mujer
debe realizar en toda familia
crist iana.
L a idea d e q u e s u s definicio-
nes no van a i r dirigidas a la sec-
ción femenina de un partido,
sino
q u e
tienen
q u e
consti tuirse
en la base de la única y totaliza-
dora organización d e mujeres d e
España , le van a hacer remitirse
a la religión católica como ideo-
logia base.
L a
formación religio-
s a e s considerada la parte funda-
mental en la formac ión de la
"nueva mujer" .
D e l a misma manera que l a
Falange asume y reivindica el
papel fundamental q u e h a c u m -
plido la Religión e n España:
La Religión ha sido clave de
nuestra historia
y
garantía
de
nuestra obra . "Las glorias más
importantes de la historia de Es-
paña va n unidas siempre a las
glorias de la Iglesia y nuestra
cultura
y
nuestra expansión
siempre ha n tenido una orienta-
ción católica (2)
y la incorpora a su propia activi-
d a d : "Habrá enseñanza religiosa
donde esté la Fa lange . " En sus
discursos y escritos ( 3 ) Pilar
Primo
d e
Rivera explícita
la de-
fensa
de la
Religión
y la
conside-
ración de la parroquia como
centro a l que debe dirigirse gran
parte de la actividad social d e
(2 )
Misión
y
organización
de Ia Sec
ción Femenina
de FET y
JONS .
Ma-
drid. 1942. Pág. 16.
(3 ) Plan de Formación . Sección
Femenina de FET v JONS. Madrid.
1945.
•
Pilar Primo d e Rivera, delegada nacional d e la Sección Femenina, vis i tando a avi ad ores d e la Divisió n Azul .
8
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l a s mujeres , as i c omo la necesi-
d a d d e u n a formación religiosa
profunda en las afiliadas.
L a Sección Femenina enuncia
asi la obediencia a los principios
religiosos q u e h a n d e mostrar
s u s
afiliadas:
1.°
Sumisión respetuosa
y
amorosa
a la
Jerarquía
de la
Iglesia, cuyas direcciones y con-
sejos serán sagrados para
ellas.
2.°
Orientación hacia
la pa-
rroquia, casa de l cristiano don-
de Dios derrama sus gracias con
especial solicitud. Orientación
de las muchachas y mujeres ha -
cia la parroquia como casa don-
de todos los cristianos deben ver
un Hogar.
3.
a
Preocupación especial
por la liturgia, oración auténtica
de la
Iglesia
(4).
El objetivo ya está claro: "Lo
qu e
tenemos nosotras
que
hacer
es preparar a todas las camara-
da s para qu e cuando tengan una
casa y cuando tengan hijos se-
pan
inculcarles este modo
de ser
de la Falange; sepan enseñarles,
después de l Padrenuestro, lo que
José Antonio no s enseñó a noso-
tras (5).
Y las mujeres transmitirán e s a
religión q u e avalará la causa d e
F ra nc o y asegurará la inamovili-
d a d d e
unos principios
q u e g a -
rantizan q u e n o s e romperá su
imagen diferente a l a de l hom-
b r e , q u e n o "caerá del pedestal
a l que l a
subió
el
Evangelio".
Estas s o n l a s directrices y los
efectivos c o n l o s q u e cuenta la
Sección Femenina: en la prima-
vera
d e 1 9 3 9
alcanzan
la
cifra
d e 580.000 mujeres (6) .
(4 ) Plan de Formación , pág. 16.
(5 ) Palabras de Pilar Primo de Rive-
ra en
Escritos, discursos
y
circulares ,
página 23.
(6 ) Según el libro anteriormente cita-
do , Misión y organización... , los efecti-
vos de la Sección Femenina estaban
constituidos por: enfermeras moviliza-
das:
80.000: movilizadas
en
lavaderos:
1.140; en talleres: 20.000; descanso del
soldado: 100; Hermandad de la Ciudad
y el Campo: 2.500; oficinas de Estado y
partido: 1.250; movilizadas en Auxilio
Social: 300.000; total: 580.000.
Aven t aj ad as a l u mn as
d e la
Secc ión Femenina , futuros man dos
d e la
agrupación
Tercera fase: La posguerra
"L a plomada de la casa y la
altura de la nave son las dos ver-
ticales qu e hemos de imponer
para
qu e
España rija.
Este pensamiento d e José A n -
tonio inspira la política d e l n u e -
v o estado.
L a
familia
h a d e s e r
fortaleci-
d a
como célula base
de la
Espa-
ñ a franquis ta , la mujer h a d e j u -
g a r u n papel capital en el soste-
nimiento de la estructura social.
L a política d e exaltación de la
maternidad se ha de acentuar
ahora , y así lo anuncia l a Sec-
ción Femenina e l 30 de ma yo d e
1 9 3 9 cuando, en Medina del
Campo, concent ra a s u s afilia-
d a s e n homenaje a l Caudillo y al
Ejército de la Victoria:
Estamos aquí reunidas sólo
para festejar vuestra victoria y
honrar a vuestros soldados. Por-
que la única misión que tienen
asignada las mujeres en la Pa-
tria
es el
Hogar
(7).
H a n
desaparecido
la s
reivin-
dicaciones, también la s organi-
zaciones q u e l a s propugnaban.
N o s e pide q u e s e a oída la voz
d e l a s mujeres. L a Sección F e -
menina, única interlocutora para
(7 ) Palabras pronunciadas po r Pilar
Primo de Rivera en la concentración de
Medina de l Campo, citadas en Escri-
tos... , pág. 60.
9
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el Es t ado , en nombre d e todas
l a s mujeres, ofrece s u s servicios.
L a . importancia de l o s servi-
cios prestados po r l a Sección
Femenina durante la guerra , y la
necesidad d e u n a organización
q u e
cont rolara
y
fuera definien-
do a la mujer española para el
régimen franquista hacen que , e l
2 7 d e jul io d e 1 9 3 9 , F r a n c o e n -
comiende a la Sección Femenina
d e l a F E T l a formación de las
muje res d e España.
A part ir d e este a ñ o l a S e c -
ción Femenina pasa de se r sec -
ción d e u n par t ido a ó rgano b u -
rocrá t ico de l Estado.
T o d o s
lo s
cambios
d e
legisla-
ción q u e p ropone la Sección F e -
menina l e h a n sido propuestos
p o r l a s je rarquías de l Movimien-
t o . L a delegada nacional ocupa
m á s u n lugar d e honor q u e d e
acción o defensa de la política d e
la mujer.
L a Sección Femenina se tiene
q u e encargar de la enseñanza d e
l a s mi l reglas q u e s e necesitan
para conseguir
q u e l a
mujer
aglutine e n torno suyo a la fami-
l ia:
"Hay que
volver
a
poner
al
hombre los pies sobre la tierra.
Y para la mujer la tierra es la
familia.
Por eso,
además
de dar-
les a las
afiliadas
la
mística
que
las
eleva, tenemos
qu e
apegarlas
co n
nuestras enseñanzas
a la la-
bo r diaria, al hijo, a la cocina,
al
ajuar,
a la
huerta, tenemos
qu e
conseguir
qu e
encuentre allí
la
mujer toda
su
vida
y el hom-
br e
todo
su
descanso
(8).
L a mujer debe conseguir, c o n
s u s cuidados, que e l hombre se
aleje de l o s lugares d e reunión y
convert irse en el "ángel d e l H o -
g a r " :
Para hacerles
a los
hombres
tan agradable la vida de familia
qu e dentro de la casa encuentren
todo aquello qu e antes les falta-
ba y así no
tendrán
que ir a bus-
car a la
taberna
o en el
casino
los
ratos
de
expansión
(9).
(8)
Escritos... ,
pág. 28.
(9) Op. cit„ pág. 61.
N o duda la Sección Femenina
cíel poder q u e puede tener l a m u -
j e r dent ro de la familia, tanto
desde el pun to d e vista económi-
c o como ideológico y politico:
"E s
increíble,
y eso lo
sabe-
mos
todas
las
mujeres,
la in-
fluencia
y el
poder
de
difusión
de
un a doctrina qu e puede tener
un a mujer dentro de casa, y al
mismo tiempo lo que significa la
buena economía
de
cada
uno de
los
hogares
en la
economía total
de la
nación
(10).
N i tampoco duda acerca del
alcance político d e l fortaleci-
miento
de la
familia, cuyo
e j e ha
de ser la mujer:
"L a
base principal
de los es-
tados
es la
familia,
y por
tanto
el
fin
natural
de
todas
las
mujeres
es el
matrimonio.
Por eso la
Sección Femenina tiene
que pre-
pararlas para
qu e
cuando llegue
ese día
para ellas, sepan decoro-
samente dirigir
su
casa
y
educar
a sus
hijos conforme
a las nor-
mas de la
Falange, para
que así,
transmitidas po r ellas de una en
otra generación, llegue hasta
el
fin de los
tiempos
(11).
De esta manera, señala Pilar
Primo
de
Rivera, Metidas
en
casa habréis hecho más que to-
dos los
discursos 1 2 ) .
En 1940 se celebra e n Madrid
el
Cuar to Consejo Nacional .
E n
este Consejo
s e
p rograma
la ins-
taurac ión de l Servicio Social
para asegurar s u s enseñanzas.
Pilar Primo d e Rivera dirá
luego, a propósito de l Servicio
Social:
"E n esta labor, más que una
brillantez aparente
no s
interesa
ir
calando
en el
alma
de las nue-
va s
generaciones,
y en
este senti-
do
creo
qu e
vamos consiguiendo
algo (13).
(10) Misión y organización... , pá -
gina ¡7.
(11) Misión y organización... , pá -
gina 17.
(12) Escritos... pág. 19.
(13)
Alcance
y
acción
de la
Sección
Femenina . Magerit. Madrid,
1953.
Página
3.
E l
Servicio Social hace
q u e
pasen po r l a Sección Femenina
ent re 1940 y 1952 un gran n ú -
mero d e españolas. A s i l o enun-
cian s u s mandos en el balance
de 195 3 (14 ) :
Entre servicio ordinario,
uni-
versitario, obrero
e
internado
se
ha
conseguido
que el 90 por 100
de las
españolas pase
sin
violen-
cia por
este servicio, compuesto
de dos
partes:
una de
formación
y otra de prestación a la obra
benéfica de l Estado (Auxilio So -
cial, etc.),
y a la
propia Sección
Femenina,
en
especial
en la
'Lucha contra
la
mortalidad
in -
fantil'.
En él se les da hogar para el
futuro de casi todas ellas que es
el matrimonio.
E n este mismo a ñ o s e pone
especial empeño en la for mación
d e cuadros: Divulgadoras rura-
l es , Jefes Locales... y comienzan
a celebrarse lo s Cursos Nacio-
nales
y
Provinciales
d e
Jefes
d e
Escuela d e Formac ión e Instruc-
toras Elementales d e Ho g a r y
Juventudes.
Es tos cursos l o s rea l izan
5 . 0 8 1 maest ras a lo largo de d i -
c h o a ñ o .
E l objetivo primordial sigue
siendo, s in embargo , ' l a educa -
ción de la mujer como madre a
fin de conseguir atajar la morta-
lidad infantil:
Esta formación, qu e será
completa, queremos dirigirla
principalmente
a la
formación
de Id
mujer como madre. Dijo
el
Caudillo: 'Salvad
la
vida
de los
niños por la educación de las
madres' ... 'España tiene prisa
po r
doblar
el
número
de
habi-
tantes'. (15)
Iniciado el encauzamiento d e
la política para la mujer por la
Sección Femenina, l o s años si-
(14) Las cumplidoras de Servicio So -
cial se elevan a 277.979 entre 1940 y
1952, de las cuales ha y 39.152 obreras,
7.754 universitarias (SEU) y 1.616 in-
ternas.
(15)
Escritos... ,
pág. 26.
1 0
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guieníes 1941, 1942 y 1943 t ie -
n e n como objetivos m á s impor-
tantes la consolidación organi-
zativa y la formación religiosa y
nacional-sindicalista d e l o s m a n -
d o s q u e s e
precisan para
t an i n -
gente tarea. Sólo en 1940 se ha -
bían preparado 25.000 mandos.
En 1942 queda configurada la
compleja organización de la
Sección Femenina del Movi-
miento.
S o n años en los que , s in olvi-
da r e l sentido que da l a Falange
a la actitud de las mujeres: abne-
gación y pasar desapercibidas,
calladas, h a y u n a gran exalta-
ción falangista y a u n euforia
pro-hitleriana, manifestada en la
asistencia al congreso de las
Secciones Femeninas en l a A le -
mania d e Hitler.
L a formación d e cuadros m e -
dios en las escuelas d e instructo-
ras , delegaciones provinciales, e t-
cétera, posibilitaron u n mayor
acercamiento a la doctrina de la
Falange. Doctrina cuyo "verda-
dero espíritu"
e r a
simbólicamen-
t e sa lvaguardado po r l a jefe d e
la Sección Femenina, hermana
de l fundador.
José Antonio había dado
a l-
gunas claves en su discurso e n
D o n Benito en 1935 sobre las
mujeres, acerca de la acentua-
ción de los "valores femeninos":
"E l
verdadero feminismo
no
debiera consistir
en
querer para
la s
mujeres
las
funciones
que
hoy se
estiman superiores, sino
en
rodear cada
vez de
mayor
dignidad humana
y
social
a las
funciones femeninas
(16).
Claves n o exentas d e tópicos:
"Las mujeres siempre se mue-
ven por razones amorosas
y la
Falange
es una
forma
de
amor (17).
Estas guias s o n desarrolladas
p o r l a s dirigentes de la Sección
Femenina, especialmente
por la
delegada nacional, Pilar Primo
d e Rivera.
En
torno
a la
abnegación,
di-
ce: "Es sin
duda nuestro movi-
miento el que en cierto aspecto
esencial asume mejor
un
sentido
femenino
de la
existencia.
En su
espíritu de abnegación, abnega-
ción
que
significa
(...)
renuncia
a
las
satisfacciones sensuales
en
homenaje a un orden superior
Y al
silencio: Todos
lo s
días
debíamos
da r
gracias
a
Dios
por
habernos privado
a la
mayoría
de las
mujeres
del don de la pa-
labra, porque
si lo
tuviéramos
(16) Palabras de José Antonio en
Don Benito en 1935. Citadas en Escri-
tos...
pág. 99.
(17) Palabras de José Antonio, cita-
das en Escritospág. 30.
J ó v e ne s m i e m br o s de la Se c c i ó n Fe m e ni na e n u n desfi le durante la posguerra.
11
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• •
No s o t r a s q u e y a he m o s l l e v a do al c a m i n o d e l Paraiso la vida d e nue s t r o s m e j o r e s . . .
quién sabe si caeríamos en la va-
nidad de exhibirlo en las pla-
zas" (18).
Esta actitud
d e
humildad
q u e
s e pretende en la mujer n o está
reñida c o n l a confianza en la
efectividad de la transmisión d e
la s partes fundamentales de la
ideología falangista p o r medio
de l as mujeres a través de l ho-
g a r .
Ello
s e
pone
d e
relieve
e n
lo s siguientes textos:
"Y este espíritu y esta fe que
nos han dado tenemos que con-
servarlos precisamente
las
muje-
res, porque los que lo sabían, los
que lo
entendieron,
ha n
muerto
casi todos; pero como nosotras
no morimos, nosotras estamos
obligadas a hacer conocer a Es-
paña entera este modo de ser de
la Falange, estamos obligadas a
hacer llegar nuestras consignas
a nuestros hijos y a los hijos de
nuestros hijos, para qu e España
sea, desde ahora y siempre,
nacional-sindicalista (19).
"Por vosotras sabrán del
Caudillo
y de la
guerra,
de la re-
volución y de los muertos (20).
• • •
nosotras
que ya
hemos
lle-
vado a camino de l Paraíso la
vida
de
nuestros mejores, quere-
mos un paraíso erecto, implaca-
ble; un Paraíso donde no se des-
canse nunca
y que
tenga junto
a
las jambas de las puertas ánge-
les con espadas (21).
En 1945 se puede decir q u e s e
cierra el ciclo d e formación y
consolidación de la Sección F e -
menina como organización c o n
unos objetivos definidos y una
ideología q u e transmitir.
Es un año en e l que l a s
condi-
ciones internacionales h a n c a m -
biado gracias a la victoria alia-
da , e l cerco internacional es un
hecho. L a organización, miran-
d o hacia el interior, tiende a l
afianzamiento en las labores
asistenciales
y la
extensión
de su
influencia e n nuevos sectores.
S e e labora el Plan d e forma-
ción de la mujer española para
todos
lo s
niveles: afiliadas,
c u m -
plidoras del Servicio Social y
cuadros altos y medios.
L a s prerrogativas de l a Sec-
ción Femenina se ven notable-
mente inci eme nta das con e l con-
trol en la enseñanza, a partir d e
la
instauración
de la
obligatorie-
dad de l a s maestras d e pertene-
cer a la organización. De l mis -
m o modo la s escolares pasan a
depender de l a s Juventudes de la
Sección Femenina
y
todas
las
estudiantes de Bachillerato se
v e n obligadas al estudio de las
as ignaturas d e Hogar.
D e l a introducción en los dis-
tintos niveles
de la
enseñanza,
q u e s e logró no s in cierta oposi-
ción, n o s habla el balance d e
1 9 5 3 presentado al Caudillo. Si
la s cifras s o n significativas, lo
m á s trascendental es el control,
q u e
consiguió tener,
d e l a s
maes-
tras y c o n ellas d e u n a gran p a r -
te de la enseñanza primaria (22) .
En los años inmediatamente
siguientes, dentro, pues, de lo
q u e s e denomina periodo de la
Autarquía , h a y q u e resaltar J a
política
d e
implantación
e in-
fluencia e n zonas rurales con l a
puesta e n ma rc ha de la Cátedra
de la Sección Femenina en 1948
y la
escuela
d e
Orientación
R u -
(18)
Escritos... ,
pág. 38.
(19) Op. cit., pág. 20.
(20)
Idem,
pág. 45.
(21) Escritos... , pág. 107.
(22) El
número
de
maestras nacio-
nales
que han
pasado entre
1940 y 1952
po r cursos nacionales y provinciales de
Jefes
de
Escuelas
de
Formación
o Ins-
tructoras Elementales
de
Hogar
y
Juven-
tudes asciende a 43.494. El número de
escolares
que en
estas mismas fechas
re -
ciben formación
de la
Sección Femenina
es de 3.628.153.
1 2
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r a l en 195 0 , a s i como otras t a -
reas sanitario-sociales
(23) .
A finales d e l o s cincuenta, e n
1 9 5 8 , comienza ya la re forma d e
algunos artículos d e régimen
matrimonial y laboral q u e n o
concuerdan
c o n l a
situación
s o -
cioeconómica q u e s e quiere c o n -
seguir. L a mujer q u e s e precisa-
r á , desde el punto d e vista e c o -
nómico, en los sesenta hace v a -
riar algunas de l a s formas lega-
les en 1961 y limar lo s aspectos
m á s integristas del modelo de la
Autarquía . L a labor de l a Sec-
ción Femenina i rá perdiendo im -
portancia y su papel i r á siendo
m á s
marginal, hasta
la
exención
de la obligatoriedad del Servicio
Social tras la muerte d e Franco
y el consiguiente desmantela-
miento de la Sección Femenina.
Alcance
de la
obra
de la Sección Femenina.
El carácter contradictorio
d e esta organización
d e mujeres
H e mos id o viendo somera-
mente el desarrollo d e esta orga-
nización desde el punto d e vista
doctrinal y organizativo, y lo
primero q u e s e desprende e s q u e
a la Sección Femenina le vienen
da da s l a s directrices e incluso su
propia y vertiginosa ampliación
e s producto d e u n a política e n
cierto modo ajena a s u propio
desarrollo.
¿Qué supone, pues, para la
Sección Femenina como organi-
zación, para s u s miembros , ser
vocero d e unas consignas y a e l a -
boradas e n otras instancias?
L a
negación
d e u n a
política
autónoma. Aunque
n o e s
sola-
mente s u dependencia d e otros
organismos y la remisión a prin-
cipios y a e laborados lo que n ie -
(23)
Entre estas tareas
hay que
seña-
lar las campañas de vacunación, la asis-
tencia a enfermos y necesitados en ropa,
medicamentos, etc. La Cátedra llevó a
cabo enseñanzas
de
hogar, política,
fol-
klore, industrias rurales, religión, etc.
Pilar Primo
d e
Rivera
y
S ó e n z
d e
Heredia, delegada nacional
d e la
Sección Femenina
y
h erman a
d e l
f u n d ad or
d e la
Falange, José Antonio Primo
d e
Rivera.
ga la especificidad de su política,
sino la contradicción q u e supone
la
transmisión
de un
ideal
d e
mujer , el de esposa y madre,
m a r c a d o por l a Religión y reco-
gido y e levado por e l Movimien-
t o , q u e l a s
mujeres
de l a
Sección
Femenina niegan en si mismas.
Mujeres solteras, c o n criterios
políticos, pueden se r , a veces, la
salida d e aquellas q u e s e niegan
a cumpli r la norma d e esposa
( q u e s i n embargo difunden), o
puede ser el reducto d e l a s " v i u -
d a s d e guerra" como ejemplifica
su
Jefe , guardiana
d e l
pensa-
miento de l hermano muerto.
E n realidad, s e puede decir
q u e nunca f u e u n a organización
atract iva para
l a s
mujeres .
P o r
u n a parte, suponía la obligato-
riedad d e unos servicios (Servi-
c io Social) q u e irán perdiendo
todo sentido práctico;
p o r
otra,
la imagen de l a s afiliadas n o e r a
el espejo donde debían mirarse
1 3
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T od os
l o s
d í as d eb í amos
d a r
grac i as
a
Di os
p o r
habernos privado
a la
mayoría
d e l a s
mu j eres
d e l d o n d e l a
palabra, porque
s i lo tu -
viéramos quién sabe
s i
c a e r í a m o s
en la
vanidad
d e
exhibirlo
e n l a s
p l azas .
l a s mujeres españolas: la solte-
r í a , cont rapunto de l ideal mater-
n a l p ropugna do por e l franquis-
m o .
L a Sección Femenina se verá
siempre en la si tuación d e p r o -
pugnar aquello q u e parece c o n -
tradecir su misma existencia, lo
q u e niega c o n s u práctica políti-
c a .
E s u n a organización q u e nada
entre d o s aguas: la de imitar el
modelo nazi o fascista, s e r u n a
organización d e mujeres políti-
cas , y l a de depender de lo que
dicte la Iglesia sobre el modelo
d e mujer q u e l a s excluye o las si-
t ú a como márt i res a l servicio d e
la idea q u e difunden.
E l primer modelo n o l o p u e -
d e n
asumir
d e u n a
forma
c o m -
pleta porque falta el elemento
jefe q u e n o puede identificarse
c o n e l caudillo, m á s ce rcano a la
amenaza del poder militar que al
"a t r a c t i vo" de l jefe fascista, d e
cuya falta, en cierto sentido, s e
duelen, como se expresa en el si-
guiente texto a propósito de las
caracter ís t icas d e l o s movimien-
t o s fascistas coetáneos:
Estos movimientos totalita-
rios radican, como vosotras sa -
béis bien, en un jefe, en el hom-
bre que descubre la doctrina y
qu e enciende la nueva fe y se la
transmite a un pueblo que, esen-
cialmente y sobre todo, cree en
ese
hombre
que le
guia.
Prueba palpable de esta teo-
ría del jefe la tenéis vosotras con
Hitler
y las
italianas
co n
Musso-
lini, en cuyas humanidades se
encierran los genios más porten-
tosos de la historia moderna.
... y sin
embargo, España
que,
en el momento más preciso y
prematuramente, pierde al Jefe,
sigue viviendo su doctrina, inter-
pretada
po r
aquellos
qu e
direc-
tamente la oyeron de él, o por
estos otros que la entienden to-
talmente. Esto demuestra que si
la
doctrina
es
fuerte
y es
verda-
dera, aun en las peores condicio-
nes, puede redimir a un pueblo,
apoyándose siempre, como
es
natural, en la memoria de l jefe
que le dio vida. Esto sirve tam-
bién para despejar la incógnita
qu e
plantean muchos
de
nues-
tros enemigos de qué pasará si
faltan los jefes.
Claro
que en
España hemos
tenido la suerte de encontrar un
Caudillo que, haciendo suyas las
normas de la Falange, las ha
constituido
en
bases
de l
nuevo
estado y que, además, tiene en
su haber como concepto impor-
tante la guerra de liberación por
la unidad de la Patria.
El
nacional-sindicalismo
n o
suponía para la s mujeres espa-
ñolas l o q u e había supuesto e l
naz i smo y el fascismo para las
a lemanas e italianas.
El predominio q u e adquir ió la
Falange, convertida en Movi-
miento, se debió a factores exter-
nos , a l a
guerra
y l a
victoria
d e
F ra nc o , no a un proceso en la
dinámica interna del grupo. N o
h a y u n a ideologización masiva,
previa
a la
toma
del
poder
p o r
parte d e l o s grupos fascist izan-
t e s españoles.
L a similitud c o n l o s fascismos
europeos en la simbologia cons-
tante de l a muerte (y de J os é A n -
tonio en la Sección Femenina) y
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la obligada maternidad n o tienen
exactamente el "a t rac t ivo" del
engrandecimiento nacional, de la
raza o de l Estado-jefe, sino q u e
el premio se da en otra área, e s
el cielo la recompensa. L a remi-
sión
a la
Religión
es
constante.
P o r ello, desde el punto d e vista
doctrinal , e s mucho m á s ilustra-
tiva la relación q u e tiene l a Sec-
ción Femenina c o n l a Iglesia
Católica.
L a Iglesia, c o n s u organiza-
ción base, la parroquia , es la
otra institución q u e aglutina la
actividad extrafamiliar d e nume-
rosas mujeres, especialmente e n
el
mundo rural.
L a importancia q u e histórica-
mente h a tenido la Iglesia en Es-
pa ña y su arraigo social hará
que sea l a
religión
el
sistema
ideológico que , en mayor medi-
d a , haga asumir el papel de la
mujer q u e propugna el franquis-
m o .
Este arraigo social
y las
enormes posibil idades en la di-
vulgación
de su
doctrina hacen
q u e s u visión sea l a mayoritaria.
L.a visión q u e tiene la Iglesia
sobre el lugar d e cada sexo esta-
r á explícita en las encíclicas d e
P í o X I q u e e n Italia h a n hecho
converger la perspectiva fascista
y la crist iana y q u e e n España
servirá como modelo de la políti-
c a sobre la cuestión femenina.
L a encíclica "Casti connubii" d e
P i ó X I n o s
ofrece
lo s
elementos
fundamenta les d e esta política
q u e muchas veces e s m á s antife-
minista q u e " feminizadora" y
q u e s e puede resumir así : e l ob-
jet ivo de la mujer es el mat r imo-
n io y existe u n a jerarquía en él .
El modelo para l a s mujeres es la
Virgen Inmaculada, en lo que
supone d e exaltación d e l a m a -
ternidad y la c&stidad.
Este modelo quedará vigente
y sólo s e t rans formará en los as -
pectos necesarios para su adap-
tación al desarrollo económico.
Pero, puesto q u e hablar de la
relación entre la Iglesia y e l Es-
tado franquis ta en lo referente a
la s mujeres seria objeto de un es -
tudio m á s amplio y detallado,
m e limitaré, tras la s referencias a
la historia de los principios de la
Sección Femenina, a adelantar
u n a conclusión:
Si las posibilidades d e control
de la población femenina y el
núme ro d e mujeres q u e pasan
por l a
Sección Femenina
son
asombrosas, estas cifras n o s u -
ponen el arraigo d e dicha orga-
nización entre la s mujeres espa-
ñolas, de lo cual se puede d e s -
prender q u e l a Sección Femeni-
na no fue t an eficaz como segu-
ramente deseaban s u s propulso-
r e s . S u s enseñanzas s o n sentidas
como algo q u e , generalmente c a -
rente d e atractivo y sentido
práctico, t e ves obligada a c u m -
plir temporalmente. ¿Esto quiere
decir q u e l a política, en el tema
q u e n o s ocupa , n o tuvo éxito?
E n
modo alguno.
L a s
mujeres
de los años cuarenta y cincuenta
siguieron el modelo. S u conven-
cimiento llegará, pues, p o r otro
camino. L a instancia q u e e n m a -
y o r medida influye en la forma-
ción d e l "ideal d e muje r" es la
Iglesia, tanto antes del franquis-
m o c o m o a lo largo de él . • E. J.
. . . Y s in
embargo, España,
q u e e n e l
m o m e n t o
m é s
preciso
y
prematuramente p ierde
a l Jefe , s igue viviendo s u doctrina, interpretada p o r aq u e l l os q u e d i rec t amen t e l a o y e -
r o n d e é l , o p o r es t os o t ros q u e l a en t i en d en t o t a l men t e . . . (En la foto, Pilar Primo d e
Rivera; e n segundo plano. Carlos Arias Navarro.)
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E l p u n t o d e vista d e l a S . F . :
I
La
Historia
r j - - \
nos h a traicionado
Entrevista
c o n Lula d e Lara
Sara Palacio
TT TN par de
meses antes
de la
muerte
de
Calvo Sotelo, allá
por el
M J año 1936,
Lula
de
Lara, simpatizante
de la
Falange desde
su
fundación,
se
decidió
a
actuar políticamente dentro
de la Sec-
ción Femenina
y
desde entonces siguió
una
vida paralela
a la de
Pilar
Primo
de
Rivera,
con
quien
le
unía, además,
una
relación
de
parentes-
co.
Como tantas otras camaradas, Lula
lo
dejó todo para dedicarse
de
lleno
a un
trabajo político
que
tuvo mucho
de
misional.
Fue a lo
largo
de
todos esos años, hasta
el
desmantelamiento
de la
organización,
re-
gidora central
de
Cultura
y de
Prensa
y
Propaganda
de la
Sección
Femenina,
y por
encima
de
tales cargos
era la
mujer
de
confianza
de
Pilar Primo
de
Rivera
y, más aún,
quizá
la
única
que se
atrevía
a en-
frentar
sus
criterios
con los de la
delegada nacional.
Aún hoy,
Lula
de
Lara sigue
al
lado
de
Pilar, quien
no da un
solo paso
sin
ella.
A
pesar
de
haber puesto todos
sus
ideales
al
servicio
de la
política,
el
Movi-
miento apenas
les
permitió protagonismo,
les
asignaba unos sueldos
mínimos
y les
relegó
a un
discreto segundo plano
de la
vida pública.
Y
cuando
le
digo
a
Lula
que la
historia sólo parece recordar
de la Sec-
ción Femenina
un
excelente libro
de
cocina
y los
Coros
y
Danzas
que
rescataron buena parte
del
folklore español, ella
lo
asume
y
dice:
La
Historia
nos ha
traicionado
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Pilar Primo
d e
Rivera
y
Lula
d e
Lara,
en la
actual idad
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Tiempo de Historia. —Recién
fundada
la
Sección Femenina,
durante la República, ustedes
formaban parte del ala más iz-
quierdista
de
Falange Española,
junto a personalidades como
Dionisio Ridruejo. ¿Les costó
aceptar la aparición de l Movi-
miento? ¿Cuándo
se
reconcilia-
ron
ideológicamente
con
Fran-
co?
Lula d e Lara. —En la vida, l a s
circunstancias mandan siempre.
L o s falangistas n o hubiéramos
querido pactar c o n nadie para
mantener totalmente pura y sin
confusión posible nuestra ideolo-
g í a ; pero la guerra impuso l a ne -
cesidad d e unir en un frente c o -
m ú n a l a s fuerzas q u e , pese a di -
ferencias, algunas m u y acusa-
d a s , podian tener u n a base d e
entendimiento en lo fundamen-
t a l . A s i , aunque a regañadientes
p o r parte d e muc hos d e noso-
tros, Franco creó el Movimien-
to . Si bien n o puede hablarse d e
reconcil iación porque
n o
habia
habido ruptura.
—Durante la República exis-
tía un auge del feminismo en
Europa
que
trascendió
a
Espa-
ña. En política habia mujeres
valiosas, como Margarita Nel-
ken,
Federica Montseny, Dolo-
res
Ibarruri,
que
destacaban
por
méritos propios y no por ser es-
posas de personajes. En el otro
bando sólo suena
el
nombre
de
Pilar Primo de Rivera. ¿Cuál es
el ideal de la mujer de la Sec-
ción Femenina, al margen de
Santa Teresa de Jesús y de Isa-
bel la
Católica?
—Realmente, fuera d e l o s d o s
nombres indiscutibles q u e cita,
recordar aquí los de tantas m u -
jeres importantes
q u e h a n
existi-
do en el mundo sería m u y arduo
y habría seguramente lagunas e n
nuestra memoria. P o r otra parte,
el calificativo d e " idea l " e s d e -
masiado difícil d e aplicar, ta l vez
lo mereciera c o n exactitud cual-
quier mujer desconocida: algo
a s i c omo la camisa d e l hombre
feliz...
—En los libros de texto del
Bachillerato habia orientaciones
tales como la siguiente, atribui-
da a Isabel la Católica: "La mu-
jer que no sabe coser, tampoco
Pilar Primo d e Rivera entrega a l cancil ler Hitler, como recuerdo d e s u visita a é s t e , u n a tizona y u n a daga, debidas a la antigua indus-
tria artesanal d e Toledo.
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Tareas hacendosas di - María...
sabe reinar. Creedme, hijas
mías,
que el
oficio
de
reinar
pro-
duce
no
pocos sinsabores;
en
cambio, el de ama de casa no
proporciona sino alegrías. ¿Por
qué esa exaltación de l matrimo-
nio y la
maternidad, dejando
a
un
lado
la
vida profesional,
so -
cial
y
política
de la
mujer?
—Creo q u e Isabel l a Católica,
j un t o a s u s exhortaciones a la
mujer para enseñarle a valorar
la s funciones d e a m a d e casa,
supo sobrada y ejemplarmente
cultivar actividades profesiona-
les , sociales y políticas a l más
alto nivel.
— Voy a
citar algunos textos
de
Pilar Primo
de
Rivera
de los
años treinta: Tenemos
que ape-
garlas
(a las
mujeres)
co n
nues-
tras enseñanzas
a la
labor
dia-
ria, al
hijo,
a la
cocina,
al
ajuar,
a la
huerta; tenemos
qu e
conse-
guir
que la
mujer encuentre allí
toda
su
vida
y el
hombre todo
su
descanso.
"El fin
natural
de to-
das las
mujeres
es el
matrimo-
nio."
Metidas
en
casa habréis
hecho
más que
todos
los
discur-
sos. " ¿ Era
aquélla
una
ideología
hecha a la medida de la guerra
o de la posguerra qu e luego ha
ido evolucionando ?
—Pilar escribió e se texto e n
lo s años treinta porque asi lo
creía. Pero
e s q u e
ahora ,
en l i-
neas generales, lo sigue creyen-
d o . . . N i ella ni ninguna de las
q u e t raba jamos junto a ella p e n -
samos que l a mejor manera d e
"real izarse" para u n a mujer ( se -
gún hoy se dice) consista en ha -
c e r cuentas detrás d e u n a mesa
d e despacho o d e u n a ventanilla,
mejor q u e e n concebir y da r v i -
d a , física y espiritual, nada m e -
nos que a un se r
humano.
Q u e
se vean obligadas a hacerlo por
m il razones q u e pueda haber,
bueno; pero q u e n o l o enaltez-
c a n como hecho superior.
—¿Por
qué las
militantes
y,
sobre todo,
las
dirigentes
de la
Sección Femenina
no
cumplie-
ron los
ideales
qu e
ellas mismas
difundían? Incitaban
al
matri-
monio
y a la
maternidad, cuan-
do la mayoría de ustedes eran
solteras
y
trabajaban política-
mente
por una
determinada
idea.
—Entre la s muchas mentiras
q u e s e h a n dicho sobre l a Sec-
ción Femenina y sobre tantas
otras cosas, ésta es una de las
m á s gordas. Ninguna militante
ni
dirigente
de la
Sección Feme-
nina s e negó a cumplir lo s idea-
l e s que difundían. Entre nosotras
había tantos matrimonios, idilios
y amorios, correspondidos o no,
como e n cualquier otro sector d e
vida femenina. L o q u e n o habia,
p o r s u p u e s t o , e r a e s e
matrimonio-recurso en el que
tantas veces, en aquellos tiem-
p o s , caían muchas mujeres por
aburr imiento
d e u n a
vida monó-
tona, p o r motivos económicos o
p o r aquel ridículo prejuicio d e
n o "quedarse para vestir s a n -
t o s " , cumpliéndose muchas ve -
ces la copla flamenca: " N o t e
quiero m á s castigo, q u e estés
durmiendo c o n otro, y estés so -
ñando conmigo." En la Sección
Femenina, como cualquier m u -
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J ó v e ne s pe r t e ne c i e n t e s a la Secc ión Femenina, durante u n viaje p o r l o s p u e b l o s d e
España.
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E N E M I G O S D E L A M U J E R
\>
% s
\ v
I lustraciones
d e
Tono aparecidas
en la
revista
d e la
S ecc i ón F emen i n a
Y .
j e r q u e , e n otro campo, sirviera
u n a tarea vocacional (y déjeme
decir q u e m á s a ú n e n l a Sección
Femenina, donde la servida e r a
nada menos q u e España) , con l a
vida llena d e interés y sintiéndo-
s e útil, n o podían dejarse llevar a
u n a solución matrimonial de r e -
curso s in ninguna de l a s razones
q u e hacen digno el matrimonio.
—¿Pilar Primo de Rivera se
quedó soltera para entregar su
vida plenamente a la Sección
Femenina ?
-Pi lar , delegada nacional d e
la Sección Femenina desde s u
creación, nunca quiso desertar
de su responsabilidad, que en el
fondo comprendía pese a su
gran modestia, y hubo, e n efec-
t o , de renunciar , no s in lucha e n
algún caso, a las posibilidades
q u e l a vida n o dejó d e ofrecerle
como mujer.
—¿Usted
no
cree
que
hubiera
podido hacer la misma labor de
estar casada y con hijos?
— N o , da da s u responsabilidad
y la importancia de l pues to q u e
ocupaba.
—¿No
le
parece injusto exigir
a la mujer más abnegación y re-
nuncia que al hombre en el caso
de que quiera dedicarse a un
trabajo profesional fuera del ho-
gar?
—Creemos que en l a muje r la
abnegación es cualidad congéni-
t a y q u e
además
l e da
felicidad
ejerciéndola. N o s e t ra ta d e e x i -
gencias: es que l a s cosas son as i .
—Ustedes, qu e eran las únicas
mujeres activas en la vida políti-
ca
española, aconsejaban
a las
demás mujeres que se limitasen
al trabajo doméstico y a tener
hijos. Así, por ejemplo, recién
terminada la guerra, Pilar Pri-
mo de Rivera decía en sus dis-
cursos: Estamos aquí para
fes-
tejar vuestra victoria y honrar a
vuestros soldados, porque la úni-
ca misión qu e tienen asignada
las
mujeres
en la
Patria
es la del
hogar.
"Lo que no
haremos
nunca es poner a las mujeres en
competencia con los hombres,
porque jamás llegarían a igua-
larlos. "
— E n u n a t rayectoria d e c u a -
renta años d e vida política no se
pueden aislar, s in mala fe , deter-
minados párrafos d e ot ros m á s
comple tos y esclarecedores y ,
sobre todo, d e acciones decisi-
v a s y t rascendentes . As í , a l a
Sección Femenina
se
debe
la
L e y d e Derechos Polít icos, P r o -
fesionales y d e T ra ba j o de la
Mujer , presentada p o r Pilar
como procurador en l a s Cortes
de 1961 y a p roba da p o r unani-
midad. C o n ella s e abrían a la
mujer todos lo s caminos, hasta
entonces absurdamente cerrados
a su actividad, contra.el criterio
d e Pilar, q u e estaba harta de r e -
currir a todos lo s ministerios
cuando convocaban oposiciones
para optar ,
a l a s
cuales
u n a d e
l a s condiciones e r a invariable-
mente l a de se r varón. E n vista
d e ello, decidió atacar a fondo y
prepara r
u n a l e y q u e
resolviera
el problema d e u n a v e z p o r t o -
d a s ,
como hemos visto.
—¿Fue para evitar
esa
sumi-
sión al hombre el motivo por el
cual
las
mujeres
de la
Sección
Femenina elegían generalmente
la
soltería,
es
decir, optaron
por
eliminarle de sus vidas?
— Y a hemos contestado antes
a e s a enorme tontería. N o mere-
ce la
pena insistir.
—¿ Qué puntos de contacto
ha y
entre
la
Falange,
el
fascis-
mo y el nazismo?
— En cuanto a l fascismo, la
mejor aclaración es la del propio
José Antonio en la nota q u e p u -
blicó en la prensa española el 19
2 0
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N A C I O N A L 5 I N D O U 5 T A
\y
d e diciembre d e 1 9 3 4 , diciendo:
" L a
noticia
d e q u e
José Antonio
Primo d e Rivera, jefe d e Falange
Española de l a s J O N S , se dispo-
n ía a acudir a cierto congreso in -
ternacional fascista,
q u e
está
c e -
lebrándose
en
Montreaux,
es to -
talmente falsa. El jefe d e l a F a -
lange f u e requerido para asistir;
pero rehusó terminantemente
la
invitación p o r entender que el
genuino carácter nacional del
Movimiento q u e acaudilla re -
pugna incluso la apariencia d e
u n a dirección internacional. P o r
otra parte, la Falange española
d e l a s J O N S no es un movimien-
t o
fascista. Tiene
con el
fascismo
algunas coincidencias e n puntos
esenciales d e valor universal;
pero v a perfilándose cada dia
c o n
caracteres peculiares
y
está
Cantando
e l
Cara
al
sol . . .
e n u n
Hogar
d e
Auxilio Social .
7/26/2019 Tiempo de Historia 083 Año VII Octubre 1981 OCR
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segura d e encontrar precisamen-
t e p o r e s e camino s u s posibilida-
d e s m á s fecundas . " En lo que se
refiere a l nazismo, ni siquiera
habia esas coincidencias e n p u n -
t o s esenciales. A s i , pues, l a pos-
tura
de la
Falange está bien
c l a -
r a . Y hagamos observar q u e ésta
era l a acti tud d e José Antonio en
pleno auge d e aquellos regíme-
n e s . H o y hubiera sido demasia-
d o fácil y los a lanceadores d e
"moros muer tos" q u e ahora p u -
lulan para vergüenza suya n o
dejarían d e adscribirse.
—¿Qué conclusiones sacaron
de sus visitas a la Alemania de
Hitler y a la Italia de Mussoli-
ni?
—Sacar ahora brevemente
conclusiones sobre d o s impor-
tantes países en circunstancias
difíciles y tras unas rapidísimas
visitas, seria pedantería
e
incons-
ciencia. Pero si se quiere u n a i m -
presión general, podemos recu-
rrir —como siempre
e n
noso-
tras— a u n a definición d e José
Antonio q u e dijo en su conferen-
c ia de l teatro Calderón, d e V a -
lladolid, el 3 de ma rz o d e 1 9 3 5 :
"E j e mpl o de lo que se llama E s -
tado totali tario s o n Alemania e
Italia, y notad q u e n o sólo n o
s o n
similares, sino
q u e s o n
opuestos radicalmente entre si;
ar rancan d e puntos opuestos. E l
d e
Alemania arranca
de la
capa-
cidad de fe de un pueblo en su
instinto racial. El pueblo alemán
está en el paroxismo de si mis-
m o ;
Alemania vive
u n a
superde-
mocracia . Roma, e n cambio,
pasa por l a experiencia d e p o -
seer u n genio d e mente clásica,
q u e
quiere configurar
u n
pueblo
desde arr iba." E n esta visión se
encuent ra el germen d e posterio-
r e s hechos y destinos.
—Como muchas de sus cama-
radas, usted
ha
sido
un a
mujer
fiel
a una
idea
a lo
largo
de
toda
su vida, abnegada, carente de
ambición, trabajadora incansa-
ble... Todos ellos son ideales fe -
meninos puestos al servicio de la
política.
¿ No se
siente traiciona-
da por la Historia, por sus cole-
ga s masculinos?
— L a Historia n o s h a traicio-
nado, c o n nombres propios,
pero n o sólo a mi o a Pilar o a la
Sección Femenina,
q u e e s o
seria
lo de menos, sino a la España
q u e tantos españoles quisimos y
p o r l a q u e tantos murieron.
—Trabajaban junto a hom-
bres que tenían las siguientes
opiniones sobre
la
mujer. José
Solís, po r ejemplo, hablando de
las
asociaciones políticas, decía:
"Las asociaciones son como las
mujeres, qu e cuanto más se usan
más se ensanchan. O García
Lomas,
ex
alcalde
de
Madrid,
que
dijo, poco antes
de
morir:
"L a delincuencia juvenil aumen-
ta en las fhmilias en las que la
mujer trabaja. La mujer que
quiera trabajar
que no se
case.
Estoy segura de que a ustedes
les trataban co n algo más de
respeto, incluso de que no todos
los políticos del franquismo pen-
saban
de ese
modo, pero
¿ no les
desmoralizaba oír cosas tales
como esas?
—Tenemos nuestras propias
opiniones. N o podian desmorali-
za rnos l a s pequeñas ocurren-
cias, m á s o menos ingeniosas, d e
nuestros colegas sobre la mujer.
—Otro detalle a su favor: en
la
Sección Femenina tenían
sueldos míseros y el Movimiento
apenas les permitía protagonis-
mo. Sólo a partir de 1961 se ela-
boran ciertas leyes en Cortes
que
representan
un
pequeño
avance para la mujer. ¿Intenta-
ron cambiar, antes de esa fecha,
algunas leyes discriminatorias y
no
pudieron hacerlo?
— Y a h e
explicado cómo antes
de 1961 y de aprobarse e n C o r -
t es l a Ley presentada p o r Pilar,
y q u e representaba n o " u n p e -
queño avance", sino u n a solu-
ción definitiva, la Sección Feme-
nina habia intentado s in descan-
s o , aunque hasta entonces sin
éxito, el cambio d e l a s leyes d i s -
criminatorias.
2 2
La
moda para
la
mujer nacional -s indical i s ta
d e la
nueva España.
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—A Igunas de esas leyes conti-
nuaron. Recordemos
que el Ba-
chillerato tenia asignaturas es -
pecíficamente femeninas. El
Fuero
de los
Españoles decía:
"E l Estado liberará a la mujer
casada de l taller y de la fábri-
ca", como si el trabajo fuera
algo deshonesto.
La ley de
ense-
ñanza primaria "por razones de
índole moral consagraba el
principio cristiano de la separa-
ción de sexos en la enseñanza.
La dirección del matrimonio se
atribuía al marido. La patria
potestad estaba negada
a la mu-
jer
casada.
La
información
so -
bre anticonceptivos era un deli-
to. El adulterio estaba penaliza-
do
sólo para
la
mujer, pues para
el
hombre tenía
qu e
haber prue-
bas de amancebamiento o una
notoriedad pública, cosa difícil
de
probar.
Era
imposible
que la
mujer casada trabajase sin el
consentimiento de l marido... y
tantas otras, qu e sólo se han mo-
dificado con la llegada de la de-
mocracia.
— N o s é p o r q u é l e sorprende
tanto e s a frase d e " E l Estado li-
berará a la mujer casada del ta-
ller
y de la
fábrica" cuando
a h o -
ra la frase clásica en las reivindi-
caciones feministas e s precisa-
mente " l a liberación d e l a m u -
jer". . .
Por lo
demás,
la s
modifi-
caciones aportadas en el trans-
curso
d e
estas últimas décadas,
al menos aquellas q u e s o n j u s -
t a s , hubieran llegado d e todos
modos no con l a democracia ,
sino sencillamente c o n e l paso
d e l tiempo.
—¿Cómo vieron la existencia
de los primeros movimientos fe-
ministas?
—Nos parece admirable, so -
b r e todo, el cora je d e aquellas
primeras sufragistas q u e inicia-
ron e l camino poco menos que a
paraguazos .
—Déjeme repetirle una pre-
gunta de otra manera. ¿No se
sienten traicionadas por una
Historia
que
sólo recuerda
de la
Pilar Primo
d e
Rivera, delegada nacional
d e l
M ovi mi en t o f emen i n o .
Sección Femenina un estupendo
libro
de
cocina
y la
gran labor
folklórica de los Coros y Dan-
zas?
—El magnifico refranero espa-
ñ o l dice q u e " n o h a y peor sordo
que e l que no quiere oi r" . Y el
propio José Antonio, en ese im-
pres ionante documento d e g a -
llardía, d e valor, d e serenidad y
d e
elegancia suprema
que es su
testamento, dice: " M e asombra
q u e a ú n después d e tres años la
inmensa mayoría d e nuestros
compatriotas persista en juzgar -
nos s in haber empezado ni por
a s omo a entendernos y has ta sin
haber procurado ni aceptado la
m á s mínima información." Y si
esto le sucedía a José Antonio y
a s u s camaradas después d e b a -
tirse
y
morir
en l a s
calles
d e E s -
pa ña d í a a d i a durante tres años,
¿cómo puede sorprendernos a
nosotras q u e l a gente, o u n a p a r -
te de
ella, quiera ignorar
la in-
gente y múltiple tarea d e l a S e c -
ción Femenina?
—¿Qué sintieron, después de
cuarenta y tres años de entrega,
aquel día de mayo de 1977 en el
que se les
agradecía
los
servicios
prestados co n cinco palabras del
ministro de la Presidencia
( Muchas gracias a ti, Pilar )
y a raíz de eso se desmanteló
totalmente
la
Sección Femenina?
— L a verdad e s q u e n o s pare-
ciero n excesivamente ^ escu etas
la s palabras del señor ministro.
Pero, lo peor fue ese desmantela-
miento a l que alude con e l que
incomprensiblemente se ha des-
truido, incluso en aspectos mate-
riales, u n a obra q u e podia pe r -
fectamente proseguirse, aprove-
c ha ndo l a s muchísimas cosas
buenas
q u e
encerraba, aunque
fuera c o n otros criterios. H a
sido u n a pena.
—¿A qué se dedican todas
aquellas mujeres qu e consagra-
ron su vida al Servicio de la Sec-
ción Femenina?
—Eran muchos miles en toda
España .
L a s q u e
tenían derechos
adquir idos cont inúan t rab ajan do
e n d iversos depar tamentos .
Otras retiradas, pero todas c o n -
se rvando en su espíritu la im-
pronta y el buen estilo d e l a F a -
lange.
—¿Creen qu e cometieron al -
gún
error histórico?
—Nosotras
n o
podemos
ser
juez y parte. L a propia Historia
lo dirá.
—¿No serian más combativas
si les dieran un a nueva oportuni-
dad?
—Todas nosotras hemos c o m -
batido c o n nuestras mejores a r -
m a s : l a entrega desinteresada, la
honest idad,
la
lucha
p o r u n a E s -
paña nueva e n q u e t r iunfaran la
justicia social, la unidad entre
s u s hombres y s u s tierras... Y
n o , n o eran tópicos; eran ideales
p o r l o s q u e fuimos todo l o c o m -
bativas q u e pudimos. N o cree-
m o s q u e pudiéramos serlo m á s
si tuviéramos otra oportunidad,
q u e queda para la s nuevas gene-
raciones. • S . P.
2 3
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Ahora hace medio s iglo
»
La
primera crisis
—- _ —
' ^v" - T.,. • - ¡y» u y *
^
t
L 14 de octubre de 1931 se produce la primera crisis parlamentaria
f j . (doblemente parlamentaria por cuanto su planteamiento y solución
tiene por escenario el Congreso de los Diputados) de la Segunda Re-
pública española. Ese día se cumplen seis meses de la proclamación del
nuevo régimen y tres de la sesión inaugural de las Cortes Constituyentes.
2 4
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o
Eduardo
d e
Guzmán
parlamentaria
de la
Motivo
y
causa directa
de la
crisis —ocurrida medio siglo atrás—
es el
debate sobre
los
artículos
26 y 27 de la
Constitución republicana, cuya
aprobación
por la
mayoría
de la
Cámara determina
la
inmediata dimisión
del
presidente
del
Consejo
don
Niceto Alcalá Zamora
y el
ministro
de la
Gobernación
don
Miguel Maura Gamazo.
2 5
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Gobierno d e Casares Quiroga (mayo a julio d e 1 9 3 6 ) . D e izquierda a derecha, sentados: Antonio Velao (Obras Públ icas) . Enrique R a -
m o s
(Hacienda) . Augusto Barcia (Estado) . Sant iago Casares Quiroga (Presidencia
y
Guerra), Blasco Garzón (Justicia), José Giral
(Marina). Francisco Barnós (Instrucción Pública
y
Bellas Artes).
D e p i e :
Juan Lluhi (Trabajo, Sanidad
y
Previsión Social) , Plácido
Alvarez-Buylla (Industria
y
Comercio), Mariano Ruiz-Funes (Agricultura). Bernardo Giner
d e l o s
Rí os ( Comu n i cac i on es
y
Marina
Mercante). Falta
en la
f o t o
el
ministro
d e
Gobernación . Juan Moles .
Julián Besteiro.
A crisis tiene m u y especiales características
da da s l a s c i rcunstancias e n q u e s e produce.
A l n o es tar aprobada la Const i tución y n o existir,
p o r tanto, u n a j e fa tura de l Estado legalmente es -
tablecida, plantea el grave problema d e quién y
c ó m o h a d e t rami ta r su rápida solución. A l cabo
d e u n a breve vacilación se decide q u e c omo las
Cor tes h a n sido elegidas p o r u n a mayoría consi-
derable
del
pueblo español,
e n
ellas reside
la
sobe-
ranía nacional y q u e deben s e r ellas mismas, diri-
gidas por e l presidente del Congreso , d o n Julián
Besteiro, quienes busquen y encuentren u n a solu-
ción rápida a l problema. As i se hace y , efectiva-
mente, e s e mismo 14 de octubre en que se plantea
l a crisis gubernamental queda ésta resuelta con l a
formación de un nuevo gobierno e n q u e d o n M a -
nuel Azaña susti tuye a l dimitido presidente del
C ons e j o y d o n Sant iago Casares Quiroga s e hace
cargo del Ministerio de la Gobernación.
L A S
CO NS T I T UYE NT E S
D E L 3 1
L a s Cortes Const i tuyentes e n cuyo seno se
produce
y
resuelve
la
primera crisis
de la
Segunda
Repúbl ica s o n elegidas el domingo 2 8 d e junio d e
1931. En las elecciones d e dicho d ia emiten su
voto 4.348.691 hombres mayores d e veintitrés
años ,
l o q u e
significa
u n a
concurrencia
a las ur -
n a s superior a l 70 por 100 del censo. Aunque las
derechas pretenden después q u e e l casi 3 0 p o r
2 6
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100 de abstenciones corresponde a elementos m o -
nárquicos que a s i expresan su disconformidad
c o n l o s procedimientos electorales republicanos,
la especie queda pronto desvirtuada cuando se
advierte
que l a
mayor participación electoral
c o -
rresponde a provincias d e signo conservador y
reaccionario, mientras
l a s
máximas abstenciones
se registran e n Málaga, Granada, Cádiz, Sevil la y
Barcelona, indudablemente p o r influencia de los
sindicatos confederales q u e predican y practican
el apoliticismo revolucionario.
E n resumen, y luego de la segunda vuelta en
aquellas circunscripciones en que las minorías n o
h a n alcanzado el 20 por 100 de votantes, l o s 439
escaños de las Cortes Consti tuyentes se reparten
d e izquierda a derecha en la siguiente forma: fede-
rales y otros izquierdistas, 14; socialistas, 1 16;
Esquerra Republicana
d e
Ca ta luña ,
3 6 ;
radicales
socialistas, 5 6 ; Orga . 15 ; Acción Republicana,
2 6 ; radicales, 96; a l Servicio de la República, 16;
derecha liberal republicana, 2 2 ; liberales demó-
cra tas , 4 ; Lliga regionalista, 3 ; agrarios, 26 ; mi -
noria vasco-navarra, 14, y monárquicos, 1. L a
aplastante mayoría republicana y gubernamental
aparece franqueada a la derecha p o r diversas
agrupaciones q u e totalizan menos d e cincuenta
'H
Manuel Azaña.
diputados y, a la izquierda, p o r federales y su s
aliados, q u e n o pasan d e catorce.
¿Corresponde esta composición de la cámara de
u n a manera puntual y exacta a las fuerzas políti-
cas y las
tendencias sociales
en que la
nación está
dividida realmente? U n a respuesta afirmativa s ó -
lo
puede darse
c o n
grandes salvedades.
D e u n a
parte, porque la derecha liberal republicana y una
parte de los radicales están m á s próximos —apar-
t e de su s diferencias acerca de la forma de'gobier-
no— de agrarios y católico?» q u e d e socialistas y
radicales-socialistas, s u s aliados circunstanciales.
D e otra, porque la extrema izquierda se halla in -
suficientemente representada, n o sólo porque la
C N T —que agrupa núcleos importantes de l prole-
tariado— rehúsa participar en virtud de su ideario
en contiendas electorales, sino también debido a
claras maniobras
de l
ministro
de la
Gobernación
q u e h a n impedido o disminuido su éxito en p ro -
vincias concretas como Sevilla y Málaga.
Pero a u n teniendo e n cuenta la ligera modifica-
ción que la Cámara hubiera sufrido de no produ-
cirse esas maniobras, el hecho fundamental y bá-
sico e s q u e u n a mayoría aplastante del pais vota
en favor de la República el 28 de junio y que las
Cortes Consti tuyentes, sal idas de estos comicios,
Luis Jiménez
d e
Asúa.
2 7
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s o n l a s m á s auténticamente representat ivas que l a
nación h a tenido en el t ranscurso de su dilatada
historia. También que en ellas tienen asiento las
figuras m á s preclaras de la intelectualidad espa-
ñola. L o s nombres d e Unamuno, Ortega , Mara-
ñ ó n , Novoa Santos, Bartolomé Cossio, Sánchez
Román, J iménez
de
Asúa, Madariaga, Jul ián
B e s -
teiro, Fernández de los Rios, Pérez d e Ayala,
Sánchez Albornoz, Nicolau d'Olwer y Az a ñ a n o
dejan sombra alguna d e duda al respecto. Todos
ellos y m á s serán precisos para realizar c o n éxito
la abrumadora labor q u e espera al futuro Parla-
mento.
Tres meses justos transcurren entre el triunfo
de la República y la reunión de l a s Cortes Consti-
tuyentes, el 14 de julio de 1931. Tres meses q u e
deben aprovecharse para realizar p o r decreto u n a
amplia
y
profunda modificación
de las
estructu-
r a s políticas, económicas, agrarias y sociales de la
nación, d e modo q u e cuando lo s diputados se reú-
n a n n o tengan —aparte de la discusión y aproba-
ción d e u n a nueva Consti tución, q u e n o e s tarea
baladi— otra labor q u e sancionar y legalizar la re-
volución en marcha . P o r desgracia, y como la
casi totalidad de los ministros, con l a única excep-
ción
d e d o n
Manuel Azaña, optan
po r un
camino
diametralmente opuesto —legislar la revolución
antes d e acometerla—; a los integrantes de la
asamblea
le s
aguarda
un
t rabajo
t a n
ingente
como agotador .
A más de su
tarea especifica
t ie -
n e n q u e resolver lo s problemas vasco, catalán y
gallego mediante la aprobación o rechazo de los
correspondientes estatutos; la siempre ardua, p o -
lémica y apasionante cuestión religiosa; u n a m á s
justa distribución de l a s tierras d e España merced
a la reforma agraria; u n a completa modificación
de la
enseñanza para concluir
con l a
vergonzosa
lacra de l analfabetismo; terminar con la arcaica e
injusta discriminación de la mujer en los terrenos
social, político, económico y familiar; u n a refor-
m a fiscal q u e acabe c o n l o s privilegios tributarios
de los potentados, y sobre todas la s cosas, alterar
lo s conceptos tradicionales de la propiedad priva-
da y la empresa, consiguiendo c o n u n a m á s e s -
tricta justicia social mejorar la situación moral y
la s condiciones d e vida d e millones d e t r aba jado-
r e s españoles.
U N A T A R E A A B R U M A D O R A
Plenamente convencidos, tanto lo s diputados
c o m o el gobierno, de la abrumadora labor q u e d e -
ben realizar la s Constituyentes n o pierden tiempo
en acometerla. E l mismo 14 de julio e n q u e cele-
bran su primera reunión, y en una sesión noctur-
n a q u e comienza a las nueve de la noche, ya se
elige presidente de la asamblea a d o n Julián B e s -
teiro y s e designan a los componentes de la mesa
presidencial. Aunque
lo s
nombramientos t ienen
carácter provisional, nadie duda de que se conver-
D e
izquierda
a
derecha,
en la
f o t o :
d e p i e .
Giral. Guerra
d e l R í o .
Vidarte. Ortega
y
Gass et . Compa nys . Beunza. Franchy. Sen ta dos :
B es te i ro y Roca.
2 8
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*
Clara Campoamor.
tirán en definitivos, como asi sucede, u n a v e z
consti tuido el Congreso luego de la aprobación d e
la s
actas correspondientes. Este examen
y
discu-
sión de las actas se realiza con t a l rapidez que la
C á m a r a se declara oficialmente constituida el dia
27 de julio, y veinticuatro horas después, ai decli-
n a r oficialmente s u s poderes el Gobierno provi-
sional ante la s Constituyentes, expresión clara d e
la voluntad nacional, se inician lo s debates políti-
c o s .
A proba do
el 3 I d e
julio
el
voto
d e
confianza
q u e convierte a l Gobierno provisional de la Repú-
blica e n Gobie rno d e pleno derecho, en la misma
sesión se procede a l nombramiento de l a s diferen-
te s comisiones q u e h a n d e estudiar, debatir y pre-
sentar a la totalidad de los diputados lo s diferen-
t e s
proyectos
de ley.
C o m o
e s
lógico
y
obligado,
l a m á s importante de l a s comisiones designadas
el 3 I de julio es la encargada d e estudiar y presen-
tar e l proyecto de la futura Consti tución. L a inte-
gran diecinueve diputados designados por las di -
versas minorías
e n
proporción
al
número
d e
esca-
ñ o s q u e ocupan. L a preside el catedrático d e dere-
cha de l a Universidad Central d o n Luis Jiménez
d e Asúa y la forman, aparte de la señorita Clara
C a m p o a m o r , lo s señores Iglesias, Samper, Villa-
nueva, Ruiz Funes, Araquistain, Trifón Gómez,
Bugeda, D e Francisco, Alas, Botella Asensi, R o -
dríguez Pérez, Alojar Leizaola, Castrillo, G i l R o -
bles. Valera y Garcia Valdecasas. Predominan
entre ellos los profesionales del Derecho y apare-
c e buen número d e catedráticos d e diferentes uni-
versidades.
Aunque
en el
seno
de la
comisión parlamenta-
r ia se producen vivos debates —naturales, inevita-
bles incluso p o r c ua ndo la integran miembros d e
todas la s tendencias de la Cámara— y a buena
parte de l ar t iculado del dic tamen acompañan n u -
merosos votos particulares, el proyecto constitu-
cional queda ultimado
c o n
tanta rapidez
que el 18
d e agosto puede s e r presentado a las Cortes , y no
P R E C I O S D E S U S C R I P C I O N
MADRID
2.50
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• • I > i ' á I i i-i di n i i
La not ic ia d e la disoluc ión d e la Co m pa ñí a d e J e s ú s , en la Prensa d e la época. Ti tulares d e E l Debate . Octubre d e 1 9 3 1 .
2 9
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F ern an d o
d e l o s
Ríos, min istro
d e
Ju s t i c ia
en la
Repúbl ica,
v i s -
t o p o r Bagaría.
m á s tarde del 27 del mismo m e s comienzan los
debates. L o s inicia Jiménez d e Asúa, presidente
de l a comisión, quien señala t^ue mientras e n
otros parlamentos s e invierten largos meses en la
preparación d e u n proyecto constitucional, ellos
h a n logrado redactar el suyo e n t a n sólo veinte
dias. Terminado el discurso d e J iménez d e Asúa
comienza la discusión de l proyecto. C o n arreglo
al Reglamento de la C á ma ra , lo s debates consis-
t en en tres turnos a favor y otros tantos e n contra,
lo
mismo
a l
examinar
la
totalidad
d el
proyecto
q u e a l discutirse cada uno de los artículos, deba-
tiéndose en la misma forma lo s votos particulares
q u e s e formulen. M á s tarde los artículos serán
discutidos u n o p o r u n o , disponiendo lo s oradores
d e diez minutos para rectificar y otros cinco para
explicar su voto. Tanto el Gobierno como l a co -
misión podrán intervenir cuantas veces lo consi-
deren oportuno.
L o s debates e n torno a la totalidad d el proyec-
to y a los títulos de l mismo se prolongan e n largas
sesiones entre
el
jueves
27 de
agosto
y el
martes
15 de septiembre. Como cabe esperar d e antema-
no , los puntos m á s discutidos s o n l o s q u e aluden
a las autonomías regionales, e l problema religio-
so, el de la enseñanza y las medidas d e carácter
social. C o n todo, los debates m á s importantes c o -
mienzan a partir de l miércoles 16 de septiembre
en que se inicia la discusión d el centenar largo d e
artículos d e q u e consta el proyecto. Aunque s e
pretende imprimir la máxima rapidez a la a p roba -
ción de la nueva Consti tución, la s discusiones s e
prolongan ininterrumpidamente durante tres
m e -
ses y medio, pese a que se recurre a las sesiones
noc turnas
—a más de l a s
vespertinas—, algunas
d e
las cuales n o terminan hasta horas m u y avanza-
das de l a madrugada siguiente.
Si cuatro art ículos de l titulo preliminar de la
AÑO II.
N U M . 2 5 9 .
C ' . r e c t o r p r o p t t U r l o : L U I S M O N T I E L .
G e r e n t a L U I S D E M I Q U B L
fluMlrector: U C H A V E S N O O A I J C 9 .
Madrid, miércoles 1 4 o c tu b re 1 9 3 "
DIARIO GRAFICO
P B E C 1 0 8
D E
8 U 8 C B L P C J O N
M A D R I D
1 6 0 plMM. *1
OIO*.
P R O V I N C I A S § j 00 p t oa . t r t U M t r *
E X T R A N J E R O 3 0. 00 t r t m e e t r o .
A p a r t a d o 8 . 0 9 4 . P A S E O D E S A N V I C E N T E , 1 8
T e l é f o n o 1 8 3 4 0
EL PROBLEMA RELIGIOSO EN LAS CONSTITUYENTES
HA
QUEDADO DISUELTA
LA
COMPAÑIA
DE
JESUS
Y SUS
BIENES SERAN NACIONALIZADOS
LAS DEMAS ORDENES RELIGIOSAS NO PODRAN DEDICARSE A LA ENSEÑANZA
n u n
p l a z o
d e d o s
a ñ o s q u e d a r á e x t i n g u i d o
e l
p r e s u p u e s t o
d e
c u l t o
y
c l e r o
P R T I R
D E L S D O S D E L
M Ñ N
L O S
D I P U T D O S C T O L I C O S P R C T I C R O N
L
O B S T R U C C I O N
M S
R O T U N D
E l minis t ro d e l a Gobernac ión garan t i za e l m a n t e n i m i e n t o d e l o r d e n e n toda España
Coiiu»
nm
)u i r n l ú n n | i u r u u t r o
y nu>
I r r a . M i i l i n H . H a c i e n d a . l n u l i u c c ió n y Co- I do l a m o d i f i c a c i ó n q u e a e t r a t a d e h a - l i a o f i c i a l i d a d d e o » r e l i g ió n So b r e l o d o ,
d í a d e l a l a rd e , h n jo ¡u p r e a l d e n r M d e l i i f l i h i r a ü l o n w ) c e r n o e n n u d a e s e n c i a l . I n t e r r o g a d o p o r n o o rc e q u e p u e d a d e c i r s e q u e e l K a ta d o
Titu lares d e Ahora , d e l 1 4 d e octu b re d e 1 9 3 1 , d an d o cu en ta de la d i so lu c ión de la C o m p a ñ í a d e J e s ú s .
3 0
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Di put a do s c a t ó l i c o s
d e
diversas minorías par lamentar ias ,
r e u -
nidos para orientar s u c a m p a ñ a e n e l debate re l ig ioso d e o c t u -
b r e d e 1 9 3 1 .
Constitución se discuten y aprueban s in empeña-
d o s debates y con relativa rapidez, lo s tres restan-
t e s q u e afirman q u e " l a República consti tuye un
estado integral compatible con l a autonomía d e
lo s municipios y las regiones" y que "e l Es tado n o
tiene religión oficial", encienden l a s pasiones y de -
terminan reñidos debates q u e duran m á s d e u n a
semana, c o n intervención d e grandes oradores,
como Unamuno, Ortega y Gasset , Companys ,
Sánchez Román. Alba, Ossorio, Sainz Rodríguez,
Melquíades Alvarez
y
Alcalá Zamora.
Aunque debatidos c o n igual interés lo s artícu-
los del Titulo Primero, referentes a la organización
nacional, se aprueban c o n prontitud, acaso p o r -
q u e h a n
sido parcialmente discutidos
al
debatirse
lo s
artículos primero
y
cuarto
de l
titulo inicial.
También
se
aprueban
s in
grandes discrepancias
ni
enconados debates lo s art ículos de l Título Segun-
do de la Const i tución, q u e tratan d e quiénes son
españoles y d e cómo puede adquirirse y perderse
la nacionalidad.
El
Titulo Tercero, referente
a los
derechos
y de -
beres de los españoles, e s c o n mucho e l m á s c o n -
llictivo d e todos. Dividido e n d o s capítulos distin-
t o s , se discute primero el capitulo segundo, dejan-
Nota d e Prensa, aparecida
e n e l A B C madrileño, dando
c ue nt a
d e l a
pos ic ión
d e l o s diputados catól i cos , enfrentados
c o n e l Go bi e r no p o r l a cuest ión re l ig iosa .
e n o c t ubr e d e 1 9 3 1 .
L P I S
S a c r i f i c a m o s s e n t i m i e n t o s m u y
h o n d o s p a r a . r e a l i z a r u n a
o b r a d e c o n c o r d i a
LA INTRANSIGENCIA D E L A S C O R
T E S H A CULMINADO E N L A
CUESTION RELIGIOSA
3-= hn l levado a l a Cons t i tuc ión u n a
medida odiosa, r jue verá c o n s o n -
v - rojo e l mundo civi l izado
N o portamos pres tar ni la colabora-
ción mínima d e nuestra presen-
cia en el Salón d e Sesiones
N o s o t r o s l e v a n t a m o s y a d e s d e a h o -
r a , d e n t r o de l a l e y , l a b a n d e -
d e d e s u
revisión
N o abandonamos nues t ros
pues tos
ríe
combate
E L D O M I N G O . E L P R I M E R M I T I N
R E V I S I O N I S T A E N L E D E S M A
S A L A M A N C A )
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completa liberación de la mujer tiene la conquista
d e l suf rag io . Apoyada su opinión —aunque p o r
motivos diametralmente opuestos— p o r l o s socia-
listas y las derechas, tr iunfa po r 160 votos contra
121.
Monseñor Antonio Pi ldaln. obi spo
d e l a s
Canarias.
d o pa ra el debate posterior todo lo relacionado
c o n e l problema religioso. As i , e l ar ticulo 4 3 , q u e ,
al hablar de l a familia, admite l a disolubilidad del
matr imonio , señala
l o s
deberes
d e l o s
padres
r e s -
pec to a s u s hijos ilegítimos y la posible investiga-
ción d e l a patern idad , promueve u n duro enfren-
tamiento en tre la mayor ía gubernamental y l a m i -
noria católica. Mayor volumen alcanza la apro-
bac ión d e l ar ticulo 4 4 q u e af i rma q u e " l a propie-
d a d d e toda clase d e bienes podrá s e r ob je to d e
expropiación forzosa p o r c a u s a d e utilidad públi-
c a y mediante la adecuada indemnización" y q u e
con los mismos requisitos " la propiedad privada
podrá s e r social izada". E n l a discusión d e este
pun to
se
dividen totalmente
l a s
opiniones
d e
radi-
cales y socialistas, llegándose p o r último a u n a
fórmula t ransaccional . También se divide l a m a -
yor ía gubernamental al discutirse el ar ticulo 36 ,
q u e concede a la mujer el derecho al voto. Buena
par te de los republicanos está e n contra, temero-
s o s d e l a influencia q u e l a Iglesia ejerce e n l a s m u -
jeres españolas , y asi lo proclama Victoria Kent
e n u n discurso mediocre. L a contes ta Clara C a m -
poamor , señalando l a t rascendencia q u e para la
A M E N A Z A S
D E
GUERRA CIVIL
L a s pas iones s e encrespan y los discursos
adquieren u n tono inusitado d e agresividad t a n
pronto como s e plantea d e lleno el problema reli-
gioso. S e habla ab ier tamente d e recurrir a l as a r -
m a s y encender d e nuevo l a s l lamas d e u n a s a n -
grienta guerra civil. E n realidad, d e guerra civil s e
h a hablado bas tan te durante lo s meses d e julio y
agosto en l as Vascongadas y Navar r a , donde el
G o b i e r n o
h a
ten ido
q u e
suspender
u n a
serie
d e
periódicos q u e incitan a la lucha armada; pero s ó -
lo resuenan en el Congreso amenazas d e este Ín-
dole cuando comienzan lo s debates de los ar tícu-
los 26 y 27 de la Const i tución . E l pr imero de d i -
chos artículos dispone q u e todas l a s confesiones
religiosas serán consideradas como asociaciones
sometidas a u n a l e y especial; q u e n o serán ni
auxiliadas ec onómicamen te por el Estado, las regio-
nes o los municipios; la extinción total en el plazo
máx imo d e d o s años d e l presupuesto d e l clero; la
disolución
d e l a s
órdenes religiosas
q u e
admitan
un voto d e obediencia a autoridad distinta de la
legítima d e l Estado, cuyos bienes serán nacionali-
zados , y la prohibición para l a s subsistentes d e
ejercer el comerc io , l a industr ia o la enseñanza . E l
segundo declara la plena libertad d e conciencia y
el de recho a practicar cualquier religión; dispone
la secularización de los cementerios y q u e nadie
pueda s e r compelido a declarar públicamente s u s
creencias religiosas.
E l d ía 8 de octubre inicia lo s debates sobre el
problema religioso
d o n
F e r n a n d o
d e l o s
Ríos ,
m i -
nistro d e Jus t ic ia , c o n u n extenso y ponderado
discurso, incitando a todos a la moderación y al
entendimiento , aconsejando a los católicos q u e n o
s e dejen ar ras trar p o r l a s tendencias belicistas
porque bien podría ocurrir q u e , c o m o en l as tres
guerras civiles libradas anteriormente en suelo
español, fueran vencidos u n a v e z m á s p o r e l espí-
ritu liberal. L e contes ta inmediatamente d o n José
Mar ía G i l Robles q u e , tras realizar u n a fervorosa
defensa d e l a s órdenes religiosas, anuncia q u e ,
caso
d e
prosperar
el
d ic tamen
de l a
comisión,
los
católicos declararán abierto u n nuevo periodo
const i tucional , s in que les asus te ni su duración n i
s u s consecuencias . E n tono d e mayor violencia
a ú n s e
expresan
e n
dias sucesivos otros elementos
derechistas, como l o s señores Beunza,
Dimas
M a d a r i a g a y Leizaola. E l canónigo Pildain afir-
m a , p o r s u par te , q u e contra l a s leyes injustas d e
la República, ellos, dentro de la doctr ina d e Cr is-
t o , tienen q u e op ta r p o r u n a d e estas tres posicio-
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nes: la resistencia pasiva, la resistencia activa le -
gal o la resistencia con l a s armas en la mano.
Desde la acera d e enfrente le s contestan con
parecida virulencia diversos diputados, como
Samblancat, Barriobero, Luis d e Tapia y Santaló.
El ministro d e Fomento d o n Alvaro d e Albornoz,
hablando
en
nombre
de la
minoría radical socia-
lista, señala q u e buena parte de los males que ha
padecido España durante el último siglo procede
de las debilidades y complacencias q u e s e h a teni-
do con l o s clericales católicos, s in haber podido
evitar c o n ello tres cruentas guerras civiles.
— N o m á s transacciones con l o s enemigos irre-
conciliables d e nuestros sentimientos y nuestras
ideas —añade—. Si esos elementos creen q u e p u e -
d e n hacer la guerra, que l a hagan, eso es lo moral;
pero bajo e s e temor no se puede hacer u n a Cons-
titución
ni
fundar
u n a
República.
Hablando también desde lo s escaños de su mi-
noria, d o n Niceto Alcalá Zamora anuncia que s i
la C á m a r a en uso de su albedrío hace q u e p r e -
valezca u n a fórmula t a n apasionada como la pro-
puesta po r l a comisión, se verá precisado a levan-
t a r la bandera de la revisión constitucional contra
e s a injusticia. Dirigiéndose a los católicos, les pe-
dirá q u e soporten la injusticia y q u e traten d e m o -
dificarla, afirmando a continuación:
—España e s un pais q u e debe su actual trans-
formación
a
haberla realizado después
d e
tres
guerras civiles. N o puede haber u n a cuarta. ¡A
lo s comicios, si; a veces c o n todos, librepensado-
res y herejes, pero q u e sean capaces d e sentir e s -
píritu d e justicia Has ta llegar e s e d í a m e sentiré
con fe y con fuerzas, y cuando m e despida de la
vida pública, diré: d o s veces venci en mi s propósi-
t o s ; una a l traer la República y ot ra al luchar e n
p ro de l a justicia. E n bien de la Pat r ia y de l a Re -
pública, o s pido u n a fórmula d e p a z .
L a postura y los propósitos anunciados p o r A l -
calá Zamora dividen
l a s
opiniones
de l a s
fuerzas
republicanas. E l problema se agrava e n dias suce-
sivos en que la pasión religiosa encrespa l o s án i -
m o s y d a lugar a numerosos incidentes. El día 13
se aprueba definitivamente el artículo tercero d e
la Consti tución q u e declara q u e " e l Estado espa-
ñol no tiene religión oficial". S e entra inmediata-
mente en el fondo de l a cuestión q u e plantea a l
articulo 26 y don Manuel Azaña, ministro de la
Guerra, pronuncia u n gran discurso e n q u e dice,
entre otras cosas:
—España
h a
de jado
de se r
católica;
el
proble-
m a político consiguiente e s organizar el Estado en
fo rma t a l que quede adecuado a esta fase nueva e
histórica de l pueblo español. Y o n o puedo admi-
t i r, señores diputados, q u e a esto se le llame p r o -
blema religioso. E l auténtico problema religioso
n o puede exceder de los limites de la conciencia
personal, porque es en la conciencia personal
donde se formula y se responde la pregunta sobre
el misterio d e nuestro destino. Este es un proble-
Alvaro d e Albornoz.
m a político, d e consti tución de l Estado, y e s a h o -
r a precisamente cuando e se problema pierde h a s -
ta las semejas d e religión, d e religiosidad, porque
nuestro Estado,
a
diferencia
de l
Estado antiguo,
q u e tomaba sobre sí la cúratela de las conciencias
y daba medios d e impulsar a las almas, incluso
cont ra su voluntad, po r e l camino de la salvación,
excluye toda preocupación extraterrena y todo
cuidado de la fidelidad, y quita a la Iglesia aquel
famoso brazo secular q u e tantos y t an grandes
servicios le prestó. S e trata simplemente d e orga-
nizar el Estado español c o n sujeción a las premi-
s a s q u e acabo d e establecer. Para afirmar q u e E s -
paña h a de jado de se r católica, tenemos l a s mi s -
m a s
razones, quiero decir
de la
misma índole,
q u e
para afirmar q u e España e r a católica en los si-
glos X V I y XVII. Seria u n a disputa vana poner-
n o s ahora a examinar q u é debe España al catoli-
cismo, q u e suele ser el tema favorito de los histo-
riadores apologistas; y o creo m á s bien que es el
catolicismo quien debe a España, porque u n a reli-
gión n o vive en los textos escritos de los concilios
o en los infolios de su s teólogos, sino en el espíritu
y la obra de los pueblos que l a abrazan, y el genio
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Manuel Azaña y e l nuncio d e S u Sant idad e n España. Feder ico Tedeschini .
español s e de r ramó po r l o s ámbitos morales del
catolicismo, como su genio político s e derramó
por e l m u n d o en las empresas q u e todos conoce-
m o s .
E l discurso d e Az a ñ a e s calurosamente
aplaudido
p o r u n a
mayoría absoluta
de l o s
dipu-
tados presentes y la aprobación defini t iva de los
polémicos art ículos 26 y 27 parece fuera d e toda
posible duda. L a s minorías socialistas, radicales
socialistas y Esquerra Republicana piden una b re -
ve
suspensión
de la
reunión para decidir
p o r
sepa-
rado la actitud a tomar. A l reanudarse la sesión,
ya po r l a noche, Ruiz Funes d a lectura, e n n o m -
b re de l a Comisión, a la redacción definitiva del
texto de l o s art ículos. Aunque tanto lo s agrarios
como lo s vasconavarros t ra tan d e realizar una l a -
b o r
obstruccionista para retrasar
la
votación,
a
la s
siete
y
media
de la
m a ñ a n a
del 14 de
octubre
se llega a la aprobación de l dictamen po r 178 vo -
tos a favor contra 59 en cont ra y la abstención d e
lo s radicales socialistas q u e consideran el texto
como demasiado contemporizador.
L A DIMISION D E A L C A L A - Z A M O R A
S e produce en ese m o m e n t o u n violento
incidente entre lo s diputados radicales y l o s vas -
conavarros, vi toreando unos a la República y los
otros al catol icismo. Fuera del hemiciclo, la vota-
ción tiene unas consecuencias políticas m á s g r a -
v e s , p o r cuan to en l a s primeras horas de la maña-
na e l señor Alcalá Zamora l lama a los señores
Largo Cabal le ro
y
Marcelino Domingo para
anunciarles s u decisión d e dimitir c o n carácter
irrevocable. D o n Miguel Maura se une en e l acto
a la dimisión de l jefe de l Gobierno. Es l a primera
crisis ministerial de la República q u e produce e x -
plicable inquietud, porque
al no
estar aprobada
la
Const i tuc ión n o existe m á s poder legal que l a s
propias Cortes. En l a s Cortes se anuncia efectiva-
mente la crisis, y d o n Julián Besteiro se encarga
de su inmediata solución, mientras en los menti-
deros políticos madrileños circulan l o s m á s alar-
mantes rumores.
S e
asegura
que l a
Guardia Civil
está acuartelada y que e l general Sanjurjo, que la
manda, está conferenciando con l o s jefes de las
diferentes unidades.
Reunidos en el palacio de l Congreso la s distin-
t a s minorías d e centro e izquierda republicanas y
social istas, acuerdan aconsejar al señor Besteiro
la formación de un gobierno presidido p o r Azaña .
El ministro de la Guerra acepta en el acto y, a las
pocas horas, entrega a los periodistas la lista del
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nuevo Gobierno, q u e sólo difiere de l anterior en la
persona q u e ocupa la cabecera de l Gobierno, q u e
continúa desempeñando la car te ra d e Guer ra . C a -
sares Quiroga sustituye
a
M a u r a
e n
Gobernación
y d o n José Giral ocupa la cartera d e Marina , v a -
cante po r e l cambio d e ministerio del político g a -
llego.
A l a s nueve menos cuarto de la noche del 14 de
octubre en que se ha planteado la crisis, el nuevo
Gobierno ocupa su puesto en el banco azul, o v a -
cionado po r l o s diputados puestos en p i e . D on
Manuel Azaña pronuncia u n breve discurso en el
q u e , tras elogiar la labor desarrol lada p o r Alcalá
Z a m o r a y Maura, asegura q u e s u ministerio n o
durará m á s q u e e l tiempo preciso para aprobar la
Consti tución, pero q u e n o s e considera provisio-
nal n i transitorio y q u e gobernará como si tuviese
q u e
hacerlo durante largos años. Está dispuesto
a
que l a
República
s e a
respetada
y, si es
preciso,
a
hacerse temer. " ¡ A y d e l q u e intente levantar la
man o con tra ella "
L o s integrantes de las minorías agraria y vas -
conavarra deciden este mismo d i a ret irarse del
Parlamento como protesta contra la aprobación
de los artículos 26 y 27 . Se les suman algunos
diputados
de la
Lliga
y son 42 en
total
lo s
repre-
sentantes q u e abandonan el Congreso para iniciar
u n a violenta campaña d e revisión constitucional.
En su ausencia se discuten y aprueban diversos
artículos de la Consti tución, y el día 20 el nuevo
Gobierno q u e preside Azaña presenta u n a llama-
da Ley de Defensa de la República, q u e suspende
prácticamente toda clase d e garant ías y concede
l o s m á s amplios poderes al ministro de la Gober -
nación. Dicha ley es aprobada casi unánimemen-
t e po r cuanto sólo hacen constar su voto e n c o n -
t ra los diputados federales P i y Arsuaga, Barrio-
bero, Niembro y Ayuso.
Duran te
el
resto
d e
oc tubre
y
todo
e l mes de
noviembre se van aprobando la total idad de los
artículos de l dictamen de la Comisión Consti tu-
cional. Algunos d e ellos d a n lugar a largos y e n -
cendidos debates, si bien en ningún caso alcanzan
la violencia q u e precedió a la aceptación parla-
mentaria de los referentes al problema religioso.
Concluida la discusión de l último de l o s artículos
el 1 de diciembre, ocho días m á s ta rde s e procede
a la
solemne promulgación
del
texto constitucio-
n a l completo, aprobado p o r 3 6 8 votos de los
diputados presentes, m á s otros 17 que se encuen-
tran ausentes en el momento de la votación.
Como superan e n m á s d e u n centenar y medio la
mitad m á s u n o d e l o s componentes del Congreso,
d o n Julián Besteiro declara aprobado el texto
constitucional.
Aunque muchos critican la Const i tuc ión d e
1931, tachándola d e partidista y anticlerical, d e
se r
copia
d e
modelos extranjeros
e
incluso
de e s -
t a r deficientemente redactada desde el punto d e
vista estilístico y gramatical , u n análisis imparcial
y sereno encuentra e n ella muchos menos defec-
t o s q u e pretenden s u s detractores. E s , desde lue-
go , la Const i tuc ión m á s liberal y democrát ica q u e
h a tenido España, m u y superior n o sólo a la de
1876 e incluso a la de 1869. Es indiscutible t a m -
bién
q u e
está redactada
e n m á s
elegante estilo lite-
rario.
E n cierto modo y sentido puede considerarse
u n a Consti tución teóricamente perfecta. P o r d e s -
gracia, lo resulta m á s e n e l papel que en l a reali-
d a d ; sobre n o s e r l a m á s adecuada a las necesida-
des de l pais, n o parecen grandes s u s posibilidades
d e perdurabil idad. L a mejor prueba e s q u e tiene
q u e s e r acompañada antes incluso de su promul-
gación por la ley l lamada d e Defensa de la Repú-
blica. • E. de G .
El Palac io d e l Co ng r e s o d e l o s Diputados , e n Madrid.
3 5
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El
final
de la II
República:
José Ramón Valero Escandell
RAS la
caída
de
Cataluña
en 1939 y un
momentáneo exilio
en
Francia, el Gobierno de la II República regresó a la porción de
territorio español que todavía dominaba y, lejos de volver a fijar
su residencia en Madrid o Valencia, Juan Negrín y sus ministros co-
menzaron
una
andadura errante
por
todas
las
provincias controladas;
pero pronto el Presidente se instaló secretamente en una finca de re-
creo situada en los alrededores de Elda: la Posición Yus te .
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E L D A
Febre ro -marzo 1 9 3 9
Carre teras
Límites vecinales
Ferrocarril Madrid
Alicante
C a u c e de l r í o V i
nalopó
A : Posición Yuste
B :
S u b s e c r e t a r í a
d e l
Ejército d e Tierra
C : Posición Dakar
.
D : Ot ros chale t s c o n -
f i scados
Situación de la "Posición Yuste"
y otras instalaciones
complementa r i a s .
El
secreto
de
Yuste
Cuando tan to s e ha escrito
sobre l a Guerra Civil, lógica-
mente debería haberse tratado
c o n gran amplitud d e datos de la
q u e f u e l a última sede d e l G o -
bierno republicano, pero
no es
a s i . Muchos escritores n o m e n -
cionan el lugar, otros hablan d e
M d e pasada en narraciones m á s
o menos autobiográficas, l a m a -
voria incurre en errores d e m a -
yor o menor importancia y algu-
• )s de ellos mienten sin el menor
escrúpulo.
Y es que en torno a "Yuste"
concurren ciertas circunstancias
q u e l o convierten e n u n a posi-
ción histórica especial. P o r u n
lado, el intento d e mantener su
situación e n e l m á s hermético
secreto; p o r otro, mucho m á s
impor tan te , el parcialismo inte-
resado
c o n q u e
todos
lo s
impli-
cados en aquel desastre histórico
h a n enfocado el tema. Para los
anarquistas, "Yuste" será el a lo-
j amien to d e l Gobierno de los es-
cenarios bélicos, su preparación
para la huida; para lo s comunis-
t a s , e l intento d e resistencia a ul-
t r anza en espera de un conflicto
mundial generalizado, que a l
hundir a las potencias de l E je
barrería también a los franquis-
t a s ; para estos últimos, el refu-
g i o d e unos criminales q u e l a n -
zan a su pueblo a la derrota
mientras ellos nadan en la abun-
dancia y escapan c o n l a s rique-
z a s d e
España
( s u
archisabida
teoría maniqueista que les llevó
a l lamar Cruzada al genocidio).
Sólo algunos historiadores abor-
d a n e l problema c o n vocación «
d e objetividad.
"Y u s t e " f u e , antes q u e nada,
u n refugio, un lugar d e toda c o n -
f ianza donde el Presidente del
Kvw. ^l-o.
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El
Pres idente
d e l
Gobierno, Negrfn,
c o n e l
coronel Cordón, durante
u n a
visita
a l
frente.
Gobierno intentó durante diez
i
dias —del 25 de febrero al 6 de
marzo— organizar d e nuevo la
resistencia en la cada v e z m á s
escasa porción
d e
España
q u e
resistía a los rebeldes. P o r ello
no e s de extrañar q u e l a prensa
n o ofreciese e n ningún momento
la situación exacta de la sede del
Gobierno: " a u n lugar de l a p ro -
vincia hasta ahora desconocido
a fin de
reunirse
con l o s
demás
miembros de l Gobie rno y cele-
brar el anunciado Consejo" , d i-
rán l o s periódicos madrileños; ni
siquiera la prensa de la provin-
c i a , como "Humanidad" , de A l -
c o y , s e atreve a ampliar datos en
ningún momento.
¿ C u á n d o y p o r q u é eligió N e -
grin la "Posición Yuste" para
lijar su residencia? El cuándo n o
parece aventurado asegurar q u e
fue a su mismo regreso d e Fran-
cia , el 10 de febrero, cuando el
doctor Negrin y su ministro d e
Estado, Alvarez de l Vayo, s e
trasladan desde Alicante
a V a -
lencia —pasando p o r Elda—
para tomar contacto co n l o s j e -
fe s militares acerca de la situa-
ción concreta de la zona Centro-
3 8
S u r . E l
porqué tampoco
nos
ofrece dudas si tenemos e n cuen-
t a que la linca " E l Poblet"
—pues así se l lama popularmen-
t e a la que
luego
s e
rebautizó
pomposamente con e l sobre-
nombre d e "Posición Yuste"—,
situada en el término municipal
de Petrel, a un pa r de kilómetros
d e Elda (núcleo industrial d e
amplia fidelidad republicana),
presentaba
lo s
siguientes facto-
r e s positivos para ubicar e n ella
la residencia d e d o n Ju a n N e -
grin:
a) La
mansión
es
amplia
y con-
fortable, bellísima
y se en-
cuentra completamente ocul-
ta entre los árboles de tal
forma
que es
absolutamente
invisible desde el exterior.
b)
Está enclavada junto
a la ca-
rretera nacional
de
Madrid
a
A licante, a menos de cuaren-
ta
kilómetros
de la
capital
alicantina.
c) A pocos kilómetros de la fin-
ca se
encontraba
el
aeródro-
mo
militar
de El
Maná,
en el
término municipal de Monó-
va r
(aproximadamente
a
veinte minutos
de
viaje
en co-
che).
d) A pocos metros de la finca
circula
el
ferrocarril
de Ma-
drid a Alicante.
Todas estas condiciones
h a -
cían d e esta linca u n lugar de se -
guridad idóneo, y f u e mantenido
c o n tanto cuidado q u e hasta
después d e concluidos lo s acon-
tecimientos nadie sospechó en
Elda (n i t an siquiera la represen-
tante de l PCE en e l Consejo
Municipal eldense, como n o s h a
confirmado personalmente) q u e
alli s e encont raba la Presidencia
d e l
Gobie rno
y m u y
cerca
e l Bu-
r ó Político de l Par t ido Comunis-
t a de España . H a y q u e c o m -
prender q u e , aunque fueran c o n -
fiscadas algunas viviendas de las
afueras y algunas dependencias
escolares, se pensaba q u e e r a
para instalar alguna de l a s ofici-
n a s ministeriales que e l Gobier-
n o había anunciado se iban a re-
partir p o r todas l a s ciudades a l e -
j adas
de l
frente;
el
superior tráfi-
c o d e vehículos ( la carretera p a -
saba por e l centro del pueblo) se
consideraba normal en el mayor
e j e de comunicaciones de aque-
llos momentos en la zona repu-
blicana. Pocas personas supie-
r o n c o n certeza de qué se t ra ta-
ba.
Desde este punto d e vista, el
lugar elegido fue un éxito, a u n -
q u e u n análisis político demos-
traría q u e c o n este alejamiento
de l frente la s posibilidades d e s a -
li r adelante para u n a subleva-
ción como la de C a sa d o y su
Conse jo d e Defensa aumentaron
considerablemente.
La
vida
en
Yuste
Antes q u e nada seria conve-
niente aclarar que e l conjunto d e
lugares incautados —para resi-
dencia de l Gobierno, para sede
del Buró Político d e l P C E , para
instalación d e despachos minis-
teriales y para residencias de a l -
t o s cargos— se extendían en un
radio d e varios kilómetros. H a y
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q u e recordar q u e e n aquellos
diez dias del "gobierno d e Elda",
como lo l lama Tamames, a c u -
dieron bien a la "Posición Y u s -
t e " o bien a la "Posic ión Dakar"
(sede d e l P C E ) ministros como
Alvarez
del
Vayo, Uribe, Pauli-
n o Gómez, Moix, Segundo Blan-
c o , Veiao o González Peña; m i-
litares como Modesto, Lister,
Hidalgo d e Cisneros, Miaja, G a -
l á n , Casado, Mata l lana o C o r -
d ó n ; d i r i g e n t e s c o m u n i s t a s
como Dolores Ibárruri , Palmiro
Togliatti , Stepanov, Irene F a l -
c ó n , Tagüeña o Checa; intelec-
tuales como Rafael Alberti,
M a -
r ía Teresa León o Fe rnando
Claudin.. . aunque algunos d e
ellos en estancias d e pocas h o -
ra s .
T r a s la llegada d e Negrin a la
tinca " E l Poble t" y la conver-
sión d e ésta en "Posición Yuste"
se instalan en el lugar u n desta-
camento militar y u n a decena d e
funcionarios civiles. N o e s de ex -
t rañar que l o s enemigos d e N e -
grin
le
acusen
d e q u e n o
preten-
d e rehacer el Estado, sino defen-
derse para preparar la huida.
Asi , e l anarquista García Pradas
dice q u e Negrin vivia en "Yuste"
" n o como jefe de un gobierno,
sino como jefe d e u n a part ida d e
bandoleros q u e preparase u n a
fechoría. Quinientos guerrilleros
comunistas, m u y feroces d e a s -
pecto,
con un
fusil ametrallador
a la
espalda
y
muchas bombas
d e mano a la cintura, le daban
escolta allí permanentemente.
En l a linca n o había oficinas ni
el menor indicio d e vida estatal";
m á s moderado, también Casado
ataca la situación en que se en -
contraba Negrin y se pregunta:
" ¿ C ó m o e s posible que e l doctor
Negrin pensara seriamente en
poner e n marcha estos Estados
Generales s in personal, s in ar-
chivos
y sin
todo aquello
q u e e r a
necesario para trabajar con a l -
guna eficacia?" Algunos histo-
riadores menos sospechosos d e
tendenciosidad, como Martínez
Bande o Hugt Thomas, mantie-
n e n l a duda; el primero, aunque
n o acepta la gangsteriana d e s -
cripción d e García Pradas, reco-
noce q u e n o había aparato a d -
ministrativo estatal; el segundo,
sospecha q u e sólo s e preparaba
la escapatoria. Pero, en este c a -
s o , u n a pregunta quedaría en el
aire: ¿por q u é había vuelto el
Gobie rno
a
España
d o s
semanas
antes?
H a y q u e añadir que e l Conse-
j o
Municipal
d e
Elda había
d e -
socupado la s escuelas para ins-
talar dependencias ministeriales
(entre ellas y a funcionaba e l Se r -
vicio d e Inteligencia Militar) y
q u e cuando, t ras la salida defini-
tiva de l Gobierno, un grupo d e
militantes anarquistas entra
e n
" Yu s t e " se encuentran c o n v a -
rios funcionarios, teletipos, c o -
pias, papeles... T a l v e z m á s q u e
d e u n a búsqueda d e huida, h a -
bría q u e hablar d e u n a ineficacia
para organizar u n a resistencia
ordenada en un momento en que
l a C N T
comenzaba
a
conspirar
cont ra el Gobierno, Casado p e n -
saba en el pacto con e l franquis-
m o y e l P C E s e organizaba para
la guerrilla.
P o r otro lado, uno de l o s a s -
pectos m á s discutidos de la es-
tancia en "Y usté" es la pretendi-
d a relajación d e costumbres e n
el ocaso de la República. Casa-
d o , Garc ia Pradas y C a s t r o D e l -
gado,
e n s u s
libros sobre
el
final
Enrique Lister (a la izquierda, en la foto) c o n e l comandante Carlos Contreras .
3 9
7/26/2019 Tiempo de Historia 083 Año VII Octubre 1981 OCR
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de la guerra, acusan directamen-
t e de inmoralidad tanto a Negrin
c o m o a l P C E . A s i . C a sa d o h a -
blará de la glotonería d e Negrin
d ibu jando u n panorama esper-
péntico: " E n e l cocido n o falta-
b a
nada. Todo exageradamente
abundante . ¡ M e d i o asco A l
doctor Negrin le sirvieron u n
plato m u y copioso. L o comió rá -
pido y salió de l comedor. Enton-
ces e l general Miaja le dijo a l c a -
marero q u e sirviera otra vez al
doctor Negrin otro plato igual.
Ante m i extrañeza, el general
Miaja m e aclaró q u e e l doctor
Negrin cuando comía algo q u e
le
gustaba mucho,
lo
vomitaba
y
repetía otra v e z . " P o r s u parte.
Castro Delgado, al hablar del lu-
g a r donde se reunía e l P C E , dice
q u e " e r a e l lugar d e descanso
u n a maravillosa residencia c a m -
pestre. Alli estaban como hotele-
ro s e l poeta Rafael Alberti y su
mujer, María Teresa León. Y
como domésticas, varias joven-
citas preciosas y ligeras d e ropa,
amables
y
serviciales.
Y
buenos
dormitorios. Y buena comida a
base d e conservas. Y u n paisaje
tranquilo y encantador . . ." ; u n a
versión tendenciosamente idílica
teniendo en cuenta sobre todo
q u e Castro Delgado llegó a Elda
en la noche en que la subleva-
ción ya se habia desatado y en
medio
d e u n a
gran tensión, idas
y venidas y llamadas telefónicas,
se discutía sobre el dilema de la
huida o el comienzo d e u n a g u e -
r r a civil dentro de la Gu e r r a C i -
vil. Sin embargo, la dudosa vera-
cidad d e algunas afirmaciones
fueron consideradas hechos h is-
tóricos irrefutables po r l a histo-
riografía franquista, y asi el es-
critor y procurador en Cortes
Diego Sevilla Andrés,
en su
"Historia política de la zona r o -
j a " . gozará e n decir que "e l p re -
sidente recibía hermosas muje-
res, se le buscaban perdices p o r
todas partes, bebia buen cham-
pagne y fumaba puros haba-
n o s " , aparte d e situar s u residen-
c i a "cerca d e Elche" (sic). M a -
riano Ansó. ministro
d e
Negrin,
habla simplemente de que . t e r -
minado
el
Conse jo
de l d ia 5 de
marzo, a los ministros "se les
servia un refrigerio". Nada he -
m o s podido saber entre l a s gen -
tes de la zona, ya que e l Gobier-
n o . recordemos q u e secretamen-
te
instalado, llevaba avitualla-
miento propio. Evidentemente,
n o debió se r t an esplendorosa la
situación
de los
residentes
e n
"Yuste", aunque infini tamente
mejor q u e l a q u e padecían los
defensores de Madrid , con un
abastecimiento escasísimo al li-
na de l conflicto. D e otra parte.
Rafael Alberti. en su obra " L a
arboleda perdida", recuerda c o n
nostalgia
lo s
momentos vividos
en Elda en la residencia de H i -
dalgo d e Cisneros. no por la s i -
tuación material, sino
p o r e l a m -
biente d e f ranqueza y camara -
dería, y revive como anécdota
unas bulerías d e Modesto.
La
dimisión
d e
Azaña
y los
preparativos de las
sublevaciones
Pese
a
todo
lo
anterior,
a p e -
n a s hubiese tenido importancia
la estancia en Elda de l Gobierno
de la República y del Buró Polí-
tico d e l P C E , d e n o haber suce-
dido tres acontecimientos: la di-
misión d e Azaña , la sublevación
d e Car t agena y la formación e n
Madrid de l Consejo Nacional d e
Defensa.
El primer Consejo d e Minis-
tros celebrado
en
" Yu s t e "
fue la
noche
de l 28 de
febrero, después
d e q u e Negrin c o n a lgunos m i-
nistros regresase de l gobierno ci-
vi l alicantino. E n dicho Consejo
s e discutió sobre lo s problemas
internos de la zona republicana,
y a q u e s e comenzaba a sospe-
char d e l coronel Casado y la
C N T s e
encont raba
e n
franca
rebeldía, n o siendo d e extrañar
comunicados suyos como el
aparec ido en la prensa d e M a -
drid: "si al pueblo español se le
hubiese anunciado el verdadero
panorama internacional , otras
ser ian l a s c i r c u n s t a n c i a s d e
nuestra lucha. Pero se le han
ocul tado lo s sucesos, pintándose
comíXYavorables...". S in embar-
go, e l motivo fundamental de la
y
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I •
El
poeta Rafael Alberti
c o n s u
compañera. Marfa Teresa León.
4 0
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vista q u e n o s narra en su obra
• .
9
f
I
Ignacio Hidalgo
d e
Cisneros, jefe
d e l E s -
t ado Mayor d e l a s Fuerzas Aéreas de la
República.
reunión
fue la
renuncia
del d ia
anterior de l Presidente de l a Re-
pública, señor Azaña, "dimisión
contenida en el histórico docu-
mento dado
en
Collonges sous
Saliéve para París, e n fecha 2 7
d e
lebrero, horas antes
del
reco-
nocimiento p o r parte d e Inglate-
r ra y
Francia
d el
Gobie rno
d e
Burgos y en perfecta sincroniza-
ción
con e l
mismo", como afir-
m a Mariano Ansó en su obra
" Y o f u i ministro d e Negrin" . L a
decisión d e Azaña habia sido to -
mada basándose en el informe
del general Rojo que , ya en
Francia, pensaba de la situación
de la España republicana q u e
"aquello es la agonía, u n a a g o -
n ía inevitable... Después llegará
la
muerte,
u n a
muerte terrible:
la
muerte d e u n a etapa, la muerte
de un
régimen,
la
muerte
de la
esperanza d e millones d e g e n -
t e s " .
Simultáneamente. Azaña
habia pedido otro informe
a Hi -
dalgo d e Cisneros, comunista y
jefe del Es tado Mayor del Aire,
q u e previendo que su informe
sirviese como excusa para u n a
dimisión, se negó a hacerlo e in-
mediatamente regresó a España
para informar a Negrin. entre-
" C a m b i o d e rumbo" : " . . . visite a
Negrin, a l que expliqué este inci-
dente
c o n
Azaña. Nunca recuer-
d o a Negrin t a n indignado, creo
que fue l a
única
vez que lo he
visto fuera de sí . Mandó inme-
dia tamente
a
Azaña
u n
telegra-
m a , q u e m e
enseñó,
en el que le
hacía responsable
de l a s
conse-
cuencias
q u e
tendría
s u
conduc-
t a , que en aquellos momentos
—decía el telegrama d e Negrin—
e r a u n a traición a la patria.
Efectivamente, l a s consecuen-
cias no se hicieron esperar. L o s
gobiernos francés e inglés toma-
r o n como pretexto la dimisión
d e Azaña para reconocer a
Franco". Ante la dimisión d e
A z a ña
y el
traslado teórico
d e
poderes al señor Martínez B a -
rrio, el Gobierno estudió e l c u m -
plimiento
de lo
dispuesto
en los
artículos 68 y 74 de la Const i tu-
ción republicana,
q u e
preveía
la
celebración d e elecciones inme-
diatas, utopia legal imposible
d e
realizar e n aquellos momentos.
A de m á s ,
en la
prensa
del dia 2
d e marzo se anuncia que "e l
doctor Negrin se dirigirá p o r r a -
d io a l pueblo. Oportunamente se
da r á a conocer la fecha, hora y
lugar".
S in embargo, n o estaba en
"Yus te"
el
único centro
d e
poder
de la zona republicana, ni siquie-
ra el principal. E n Madrid, en
torno a l coronel Casado, encar-
gado
de la
defensa
de la
capital,
s e
agrupaban voces desconten-
t a s procedentes de los sectores
anarquis tas
y de la
izquierda
n o
comunista; el pretexto era un
posible golpe d e estado promovi-
d o p o r Negrin, a f in de otorgar
todo el poder a los comunistas.
Asi , ya e l 24 de febrero se ha -
bían entrevistado Casado y B e s -
teiro, quien luego seria e l más
destacado miembro civil
del
Conse jo d e Defensa; según p a -
rece, el papel jugado en dicha
entrevista
p o r
parte
de la
diplo-
macia británica fu e relevante.
Asimismo, también en los últi-
m o s días d e febrero, en una r eu -
nión secreta
e n l a q u e la C N T
acuerda sublevarse contra el
Gobie rno ,
el
dirigente Eduardo
V a l dirá: " . . . Inmediatamente
Julio Alvarez
d e l
Vayo, conversando
c o n e l
coronel Casado,
e n e l
f r en t e
d e
batal la.
4 1
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q u e oigáis q u e s e h a constituido
u n a Junta para luchar contra
Negr in , apoderaos
del
mando
de las
unidades
y
destituir
o en -
cerrar a los negrinistas sin la
mayor vaci lación. A partir d e
e s e momento todo el Movimien-
t o
Libertario debe considerarse
en p ie de guerra" (ci tado po r
Gregorio Gallego). En su alan
p o r aglut inar a la mayor canti-
d a d
posible
d e
dirigentes
en t o r -
no a su proyecto, Casado l lega a
conf iar s u s intenciones al mismo
Hidalgo d e Cisneros, intentando
convencer le d e q u e " l a mejor s o -
lución para nosotros seria u n a
p a z honrosa c o n F r an co , en la
q u e n o
hubiese vencedores
n i
vencidos, p a z q u e permitiría s a -
lir de España a todo e l que qu i -
siera...", como cuenta Hidalgo
en su
obra anteriormente ci tada.
" N o solamente lo que te digo e s
posible —continúa recordando
l a s palabras d e Casado—, sino
que t e puedo asegurar que a los
militares
d e
carrera
s e n o s
reco-
nocerían lo s grados.. . Franco
El
socialista Ramón González Peña.
había prometido cumplir formal-
mente estos compromisos, p o -
niendo
u n a
sola condición:
q u e
prescindiésemos
de l
Gobierno
republicano y q u e nosot ros , e s
decir, lo s militares profesionales,
n o s hiciésemos cargo de la situa-
ción
y
t ratásemos di rectamente
c o n
él..."
Hidalgo d e Cisneros inmedia-
tamente puso a Negrin a l co-
rriente de la si tuación, s in que
éste parezca prestarle demasiada
importancia. S in embargo , lo
cierto e s q u e tras la reunión en el
albaceteño aeródromo
d e L o s
Llanos (26 de febrero), en l a que
Negrin afirma que l a resistencia
habia
d e
continuar,
l o s
apoyos
a
Casado aumentaron rápidamen-
t e . P o r ejemplo, e l d í a 2 de mar -
z o , mient ras Casado y Matal la-
n a ,
l lamados
p o r
Negrin
a
Elda,
reiteran al presidente s u s argu-
mentos
e n
con t ra
de la
resisten-
c i a , en Car t agena el almirante
Buiza estaba reunido
c o n s u s c o -
mandan tes
a
bordo
de l
"Cervan-
t e s " conf i rmándoles la inminen-
Vista aérea
d e l
puer t o
d e
Car t agena , du ran t e
la
guerra civil
4 2
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cia del
golpe militar
q u e
formará
el
Consejo Nacional
d e
Defensa
y
pactará
c o n
Franco.
E s m á s , e l mismo Casado, al
salir de su entrevista c o n Negrin,
se
traslada
a
Valencia antes
d e
regresar
a
Madrid.
E l
motivo
e s -
t á m u y
claro: convencer
a
Miaja
de la
necesidad
d e
eliminar
al
Gobierno antes
d e q u e
Negrin
le s
ganase
la
mano dando
un su -
puesto golpe
d e
es tado
d e
carác-
t e r lilocomunista. D e hecho, C a -
sado, según cuenta Martínez
Bande,
y a
habia llegado
a
Elda
"lleno d e recelos", sin haber h e -
c h o
entrega accidental
d e l m a n -
do de su
ejército
a l m á s
antiguo
d e s u s
subordinados, según
la
ordenanza,
y a u n
prohibiéndole
que l o haga a su jefe d e Estado
Mayor ,
a l que
notifica
q u e
cual-
quier novedad
q u e
ocurra
sea
comunicada inmediatamente y
en
lenguaje convenido
a " Y u s -
t e " .
Pero,
si
bien toda
la
zona
c o n -
trolada
po r e l
Gobierno republi-
cano
e r a u n a
gigantesca bomba
d e relojería presta a estallar e n
cualquier momento, también
e s
verdad q u e Car tagena e ra , s i n
duda,
el
lugar donde
la
subleva-
ción estaba
m á s
avanzada
y se
presentaba
m á s
confusa .
E v i -
dentemente, Negrin estaba p le-
namente convencido d e ello, y
ya e l mismo d i a 3 de marzo, tras
conocer la s conversaciones de l
d i a
anterior entre Buiza
y sus
Artemio Precioso .
E n chalet s como óste. al rededor d e Elda, s e instalaron diversas personal idades y. a c a s o e n é s t e . e l Buró Político d e l P C E .
4 3
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Juan Modesto Gui l lo to .
comandantes, envía a Paulino
G óm e z
y a
Enrique Lister
a la
ciudad departamental . E n l a m a -
drugada
de l d í a
siguiente, avisa-
do por los comunis ta de la inmi-
nencia
de l
golpe preparado,
o r -
dena a Galán salir inmediata-
mente para Cartagena
al
mando
de l a 206 Brigada Mixta y su ba-
tallón de tanques al mando d e
Artemio Precioso (contingente
d e t ropas d e clara fidelidad c o -
munista).
Cuenta José Maria Alvarez
q u e " l o s
conjurados ,
a
punto
y a
d e iniciar su despliegue, preten-
dieron convencer al general B e r -
n a l
para
q u e
tomase
el
mando
de la sublevación. Pero Bernal,
viejo liberal, masón y republica-
no , no lo aceptó: d e alguna m a -
4 4
ñera veía c o n clarividencia q u e
no iba a tratarse de un pronun-
ciamiento anticomunista m á s
dentro
de la
legalidad republica-
n a , sino d e u n a intentona fascis-
ta. . ." Aunque
la
negativa
d e B e r -
n a l
retrasa algunas horas
e l cu r -
so de los
acontecimientos,
"a l a s
once de la noche de l sábado 4 de
marzo —como declara e l men-
cionado Artemio Precioso e n
u n a entrevista a Tiempo d e H i s -
toria— la mayoría de los jefes
militares
de l a
base
y
guarnición
d e Car tagena s e declaran opues-
t o s a l
Gobie rno
del
doctor
N e -
grin e inician la toma de l control
d e todas l a s unidades e instala-
ciones". Pronto
s e
verá
q u e
para
muchos no es una simple p r e -
sión
e n
busca
del
cese
d e l G o -
bierno, sino
un
alzamiento
f a s -
cista
en
toda regla,
c o n l o s
quin-
tacolumnis tas al frente y l a ma-
rina franquista presta al desem-
barco.
En la m a dr uga da del dia 5, la
sublevación cartagenera y a p r e -
senta
u n
muerto
—el
director
d e
u n diario anarquista— al tiempo
q u e s e
detiene
a
marineros,
s u -
boficiales y paisanos d e izquier-
d a .
El último Consejo de
Ministros
E n este orden d e cosas se va a
celebrar en la tarde y noche del
5 d e marzo e l que seria último
Conse jo d e Ministros en territo-
r io
español.
E l
lugar
f u e " Y u s -
t e " , y n o
Madrid, pese
al
ruego
d e
algunos ministros
y d e
Ca s a -
d o d e q u e s e celebrase en l a ca -
pital, y e n parte debido a que
Negrin y a recelaba d e este últi-
m o has ta el punto d e exigir a sus
ministros
q u e
viniesen acompa-
ñados de l coronel. Hugt Thomas
explica
q u e
Negrin envió
s u
propio avión Douglas para
transportarle hasta Elda, pero
q u e " C a s a d o d io órdenes d e q u e
s e
hiciese regresar
al
piloto.
A l
mediodía Negrin volvió a telefo-
near
a
Ca s a do .
El
coronel alegó
q u e s u salud le impedía abando-
n a r Madrid. Negrin, s in hacer
caso, le replicó q u e necesitaba
s u presencia inmediatamente,
prescindiendo de su salud. A las
seis de la tarde llegaría otro
aeroplano para recoger
a
otros
varios ministros
q u e s e
hallaban
e n Madrid. Casado via jar ía c o n
ellos, según dijo Negrin. Casado
le respondió q u e arreglaría el
asunto
c o n l o s
ministros.. .
L e s
explicó (a los ministros) q u e n o
tenía intención d e acompañarles
a
Elda. Giner,
q u e
había sido
ministro d e Comunicaciones d u -
rante toda la guerra, telefoneó a
Negrin sugiriéndole q u e aplaza-
ra el
Conse jo
d e
Ministros.
N e -
grin le respondió con t a l furia
q u e l o s ministros s e pusieron e n
camino inmediatamente, aunque
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í
Fachada
d e l
edificio principal
de la
f inca
" E l
Poble t" , rebaut izada secre tamente como
Posic ión Yuste" .
l
sin
Casado". Tampoco asistió
Miaja, aunque
si el
general
M a -
tallana,
a l que fue a
buscar
a V a -
lencia,
en
avión,
el
general
H i -
dalgo d e Cisneros.
E l
motivo
d e l
Conse jo
d e M i -
nistros
f u e
—según Ansó
y
Alva-
rez del
Vayo—
la-
discusión
d e
la s
lineas generales
de l
discurso
que e l d ía
siguiente (lunes,
6 de
marzo) debía pronunciar Negrin
a través de las ondas. S e trataba
d e
estudiar
el fin de la
guerra,
t ra tando
d e
lograr
u n
alto
e l fue-
go s in
represalias
n i
persecucio-
n e s . Según Mariano Ansó, " p r e -
valeció
el
criterio
d e
Negrin
d e
reducir
las
aspiraciones
d e p a z -
c ó n
fuerte oposición
del
comu-
nista Uribe,
d e
acentos intransi-
gentes
e n
consonancia
con el
manifiesto
de su
partido dado
en
Madrid, censurado
p o r
Casado
en
funciones
d e
presidente
de la
Junta Política Madrileña".
S in
embargo, aparte
d e
esto,
dada la situación cartagenera y
la va
casi declarada rebeldía
d e
Casado
y
Miaja,
de los
anar-
quistas
y d e
gran parte
de las
fuerzas políticas
e s
absoluta-
mente impensable que no se d i s -
cutiese también d e esto.
Alrededor
de l a s
once
y
media
de la noche, en un intermedio del
Consejo, mientras
lo s
ministros
cenaban, u n funcionario entró
rápidamente
en el
salón para
anunciar
q u e
Radio Madrid
h a -
b ía
emitido
u n
manifiesto leído
por e l propio Casado, en e l que
se
anunciaba
la
formación
del
Consejo Nacional
d e
Defensa
q u e , integrado p o r civiles (como
Besteiro) y militares (como M i a -
j a ) ,
destituía
al
Gobierno.
A
partir
d e
aqui, todo aparece
extremadamente confuso. Cada
uno de los testigos da su versión
de los
hechos,
a
veces interesa-
d a , a veces parcial, en unos m o -
mentos q u e debemos lógicamen-
te
imaginar
d e
general descon-
cierto
y d e
rápidas tomas
d e p o -
sición.
A s i , p o r
ejemplo,
de la
conversación telefónica entre
Negrin
y
Casado, subsiguiente
al
manifiesto radiofónico, exis-
t e n
numerosas versiones
q u e n o
coinciden plenamente ni siquiera
en quien realizó la llamada a su
oponente, aunque debemos
e n -
tender
que lo
hizo
el
Presidente
d el Gobierno, como el mismo
Casado aseguró en su versión d e
lo s
hechos:
" D r . Negrin: M i general, a c a -
b o d e
escuchar
el
manifiesto
q u e
dirigen al pais y considero q u e
e s u n a
locura
l o q u e
hacen.
Casado: Estoy tranquilo p o r -
q u e h e
cumplido
c o n m i
deber,
como militar y como ciudadano.
Todos
lo s
representantes políti-
cos y
sindicales,
q u e
forman
parte d e l Consejo Nacional d e
Defensa, también están tranqui-
los ,
porque están convencidos
q u e prestan a España u n rele-
vante servicio.
Negrin: Espero
q u e
usted
re -
flexione porque todavía pode-
m o s
llegar
a un
arreglo.
C a sa do : N o comprendo lo
q u e m e
quiere decir, pero
y o
considero
q u e
todo está arregla-
d o .
Negrin: A l menos mande a un
representante para hacer la en-
trega
d e
poderes
o
mandaré
u n o
a
Madrid
c o n e s a
misiva.
C a sa do : D e e s o n o s e preocu-
pe . No se
puede entregar
lo que
no se
posee. Precisamente
ya he -
m o s recogido el Poder q u e usted
y su
Gobierno dejaron abando-
nado.
Negrin: ¿Entonces
n o
accede
usted a m i petición?
C a sa do :
N o . "
4 5
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Entre
l a s
demás versiones,
la
d e
Cordón, fiel
a
Negrin, habla
d e q u e éste, prácticamente sin
inmutarse,
se
limitó
a
sustituir
telefónicamente
a
C as ad o ;
la del
anarquis ta Garcia Pradas
p r e -
tende mostrarnos
a u n
Negrin
humillándose ante el ap lomo d e
Casado .
Poco importan,
d e
todos
m o -
d o s , l o s matices d e esta conver-
sación, q u e además f u e seguida
d e
otras varias. Ansó habla
d e
q u e ,
tras Negrin. Paulino Gómez
y
Matallana intentaron disuadir
a
Casado; Martínez Bande
h a -
b l a d e q u e
también
lo
intentó
S e -
gundo Blanco, ministro anar-
quista. Poco importan lo s mati-
c e s
porque
la
situación
e r a
extre-
madamente difícil para
e l G o -
bierno:
c o n
Car tagena
e n
franca
rebeldía (nadie sabía
e n
aque-
llos momentos si incluso l a A r -
mada es taba e n manos franquis-
t a s ) y c o n e l
Conse jo
d e
Defensa
e n
Madrid, solamente
s e
podía
contar
con e l
ejército
d e
Levante
y
éste contesta
q u e n o
estaba
dispuesto
a
enfrentarse
c o n s u s
mismos camaradas .
D e
otra
parte, l a s tropas comunistas
combatían
e n
Cartagena contra
lo s
sublevados
y
t am p o co
e r a
seguro
q u e e n
Madrid hubiese
unanimidad total
en la
decisión
tomada:
el
Gobierno podía
h a -
b e r
intentado hacerse cargo
d e
la
situación
en su
propio territo-
r io , pero y a tenia la certeza d e
q u e n o
conseguiría resistir
a l
enemigo franquista.
P o r
ello
s u r -
gió e l
intento
d e q u e
Casado
aceptase
el
aspecto legal
de la
transmisión
d e
poderes, sugerida
p o r l o s
comunistas (posiblemen-
t e por
Palmíro Togliatti),
q u e
hubiese significado
la
preciosa
ganancia
de l
tiempo necesario
para evacuar a los principales
d i r igen tes ; pero Casado
n o
acepta
y no lo
hace porque
n o
quiere tanto
el
m an d o
del
bando
derrotado como
la
posibilidad
d e
aparecer ante Franco desem-
peñando
u n
papel cercano
al de
mediador, para
lo
cual
le
benefi-
c ia
enormemente
el
enfrenta-
miento
c o n l o s
comunis tas
( r e -
cordemos
que en l a
teoría fran-
quista de la Guerra Civil la insu-
bordinación militar
e r a
vista
co m o
el
inicio
d e u n a
cruzada
contra
el
comunismo). Ante este
es tado d e cosas, el Conse jo d e
Ministros continuó durante la
m ad ru g ad a
y a l
final
se
decidió
la
salida
d e
España
de l
Gobier-
no de l a
República.
L a evacuación
Detalle d e l o s jardines inter iores de la f inca " E l Poble t"
Cerca , en otra linca denomi-
nada "Posición Dakar", estuvo
reunido
el
Buró Político
del
P C E ,
esperando
l a
decisión
del
Gobierno , y a l mismo tiempo o r -
denando
el
desplazamiento
d e
algunas tropas comunistas ( c o -
m o l a 3 0 0
división) hacia
la
zona d e Villena con el f in de de-
fender
el
territorio —exiguo terri-
torio
d e l
Valle
d e
Elda— donde
el
Gobierno
a ú n
domina
la
situa-
ción. Hacia la s ocho de la maña-
n a , según cuenta él mismo, e l co-
ronel Líster llega
a
Elda para
in -
fo rmar
d e l
paulatino cambio
d e
la
situación cartagenera; casi
a l
mismo tiempo
se
conoce
en la
sede comunista la decisión del
Gobierno.
Alrededor
de l a s
diez
de la
mañana, Negrin y Alvarez del
Vayo s e personaron en la sede
comunista para anunciar
su
sali-
d a d e España y recomendar a
lo s dirigentes de l partido q u e h i -
ciesen lo mismo. L o s comunistas
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El P res i den t e de la Repúbl ica, Manuel Azaña.
intentaron a la desesperada c o n -
vencerles de que no lo hicieran,
a rgumentando espec ia lmente
que e l
comandante mili tar
d e
Alicante, d e filiación comunista,
mantenía fiel al Gobie rno la c iu-
dad y su puerto; pero cuando se
conoció la noticia d e q u e había
sido hecho prisionero
por los ca -
sadistas
y ,
consiguientemente,
estaban cercados en todas direc-
ciones, optaron p o r trasladarse
al aeródromo donde ya se en -
cont raba
el
resto
de los
minis-
tros, dispuestos a marchar r u m -
b o a Francia en los poquísimos
aviones
d e q u e
disponían (Hidal-
g o d e Cisneros realizó un viaje
re lámpago
a l
albaceteño aeró-
d r om o
d e L o s
Llanos
e n
busca
d e m á s
aviones disponibles).
Algo después de l mediodía, d e s -
de El
Maná ,
el
Gobie rno
(sin los
ministros comunistas) salió del
país; aparte d e ellos, "Pasiona-
r i a" , e l matrimonio Alberti y al-
g ú n otro dirigente comunista.
E n Elda quedaba todavía d u -
rante aquel 6 d e marzo la plana
mayor de l Par t ido Comunis ta
q u e , tras el conocimiento defini-
tivo de la salida de l Gobierno,
cambió d e táctica y , en vez de
centrarse en la defensa de un
Gobie rno
q u e y a n o
residía allí,
intenta
a la
desesperada derribar
al
recién consti tuido Consejo
y ,
p o r unas horas, apunto estuvo
de . conseguirlo; en Cartagena,
lo s comunis tas dominan la situa-
ción, pese
a la
huida
de la
Ilota
a
u n
puerto neutral;
en
Valencia,
fuerzas armadas comunistas h a -
bían salido
en
carros
al
ataque
(aunque serian detenidas fácil-
mente
en el
cruce
de l a s
calles
Tráns i to y Sagunto); en Madrid,
la
posición
de los
comunis tas
fue
afianzándose sólidamente hasta
el
momento
en que ya fue de do-
minio público
que e l
Gobierno
había salido hacia Francia,
c o r
lo que su lucha se convirtió e r
algo absurdo.
Mientras tanto, en Elda los
comunistas organizan la defensa
de l
cercano aeródromo
a fin de
asegurar la salida necesaria a los
q u e permanecían todavía e n
•"Dakar". Tanto Castro Delgado
como Lister afirman que se les
encomendó a ellos la defensa del
lugar, aunque debemos suponer
—como hac e Mart íne z Bande—
q u e seria el segundo el encarga-
d o , pues su historial e r a infinita-
mente
m á s
brillante,
lo que
tiene
u n a importancia capital a la
hora d e tomar decisiones d e este
tipo. A l mismo tiempo, según
n o s aclaró un consejero anar-
quista de l Ayuntamiento d e Elda
(Diego Iñíguez,
h o y
concejal
s o -
cialista), a l a C N T d e Elda había
llegado un comunicado d e l C o -
mité Regional en el que se orde-
naba neutralizar todo movimien-
t o . como ocupación d el Ayunta -
miento o similar, aunque n o d e -
c í a nada d e persecución; todo
ello, d e acuerdo c o n u n coman-
dante enviado por e l Consejo,
u n hombre joven, d e unos trein-
ta y
tres años,
q u e
estaba atemo-
rizado.
A l anochecer, según Hidalgo
d e Cisneros . la situación en Elda
había empeorado pues patrullas
d e l a C N T y algunas fuerzas c a -
sadistas estaban tomando posi-
ciones para controlar la s carre-
teras
por lo que se
decidió aban-
donar Elda
y
concentrarse
en el
aeródromo, donde
se
disponía
d e
unos veinte guerrilleros
( L i s -
te r
habla
d e
ocho)
y d o s
aviones
(Luis Romero habla d e d o s avio-
nes de la L A P E y un Dragón).
Mientras tanto, algunos anar-
quistas se dirigieron a "Yuste" ,
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Acceso a la finca " E l Poble t " desde la carre tera general
en
donde sólo encontraron unas
ocho o diez personas que se de -
clararon simples funcionarios,
aunque pertenecientes
a l P C E ;
además
se
ocupó
u n a
tanqueta
c o n l a q u e s e
desplazaron hacia
el
cam p o
d e
aviación para inten-
t a r " q u e n o
saliese
el
Gobier no".
Eran alrededor
d e
quince perso-
n a s , todas d e Elda.
Cuenta Líster
que , ya en e l
aeródromo,
u n
motorista entre-
gó a l
sargento
q u e
hasta enton-
c e s
es taba encargado
d e l
lugar
u n
comunicado casadis ta
en el
q u e s e
pedía
el
número
d e
avio-
n e s
existentes
y s e
o rdenaba
n o
dejar salir a nadie e n ellos sin
mandato expreso. Lister detuvo
a
ambos
y
preparó
el
lugar fren-
te a un
posible ataque.
Tanto Lister como Castro
Delgado o Hidalgo d e Cisneros
afi rman
que e l
aeródromo
c o -
menzaba
a ser
rodeado. Según
Hidalgo
d e
Cisneros,
" a
media
noche comenzaron a llegar los
primeros camiones
c o n l a s
fuer-
z a s
enviadas
p o r
C a s a d o
con la
orden
d e
apoderarse
d e
nosotros
vivos
o
muertos.
P o r l o s
reflejos
de los
faros podíamos
v e r q u e
estos camiones, cada
v e z m á s
numerosos, iban rodeándonos.
L a s
fuerzas
q u e
t ransportaban
tomaban posiciones
a
cierta
d i s -
tancia
d e l
campo . . . "
P o r s u p a r -
te, el
consejero anarquista
a s e -
gura
q u e n o
había allí nadie
m á s
q u e
aquellas quince personas
q u e , u n poco a l a ligera, fueron
hacia allí
c o n l a
tanqueta. Fuese
como fuese
la
correlación
d e
fuerzas
en ese
combate
q u e n u n -
c a
llegó
a
celebrarse,
l o
cierto
e s
q u e todos sabían q u e n o queda-
b a
mucho tiempo.
L o s
dirigentes
comunis tas comenzaron
a
deter-
minar
l a s
personas
q u e
debian
m arch a r
al
extranjero, según
H i -
dalgo
d e
Cisneros ,
c o n u n a
"tranquilidad desesperante. . .
sin
la menor protesta", según Luis
R o m ero , c o n "algunos dimes y
diretes, solventados sobre
la
m arch a" .
A
todos
los que se
m arch ab an se les entregó u n a
p eq u eñ a can t i d ad
d e
dinero
e n
moneda ex t ran jera para
cuando llegasen
a su
destino.
Eran algunas horas antes
del
amanecer
( l a s
tres
o l a s
cuatro,
según Romero; algo después,
se -
g ú n Hidalgo d e Cisneros). Entre
l o s q u e
abandonaron
el
pais
d e s -
tacan
el
ministro Uribe
y d o s d e
lo s
mejores militares
d e l a c o n -
tienda, Lister y Modesto. Otros,
como Jesús Hernández
o
Palmi-
r o
Togliatti , permanecerían
a ú n
en
España, siendo
de los
últimos
e n salir, por v i a aérea y desde
Murcia.
" A l
amanecer —nos cuenta
el
concejal eldense— entramos
e n
el
cam p o
d e
aviación
y
sólo
q u e -
daban algunos soldados desmo-
ral izados."
En la
práctica,
la
guerra había terminado casi
e n
silencio al alba del 7 de marzo
d e 1 9 3 9 . B J . R . V . E .
4 8
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CRONOLOGIA D E L O S HECHOS
26 - II . I — Reunión en el ae ródromo d e L o s Llanos (Albacete) en l a que Negrin informa q u e piensa
continuar la guerra . A l finalizar, el Jefe de l Gobierno regresa a su nueva residencia d e
"Yuste" .
— P o r estas fechas, C N T comienza a conspirar abiertamente contra el Gobierno.
28 - I I . I - Conse jo d e Ministros en "Yuste" . Temas: el reconocimiento d e Francia e Inglaterra al
régimen d e F r a nc o y la dimisión d e Azaña.
2-III. i - Matal lana y C a s a d o s e entrevistan e n " Y us t e " c o n Negrin.
3-III. I — Se asciende a Galán, Modes to y otros jefes comunistas, destinándolos a puestos clave.
4-I1I. I — Al anochecer comienza la sublevación d e Cartagena.
5-III. 1 - Sobre l a s seis de l a tarde comienzan l a s deliberaciones del Conse jo d e Ministros en
"Yuste" .
Después
de l a s
once
se
subleva Casado.
S e reúne el Buró Político de l PSOE.
Intensas l lamadas entre "Yuste" y Madrid.
6-111. A l amanecer , el Gobierno decide expatriarse.
Sobre l a s diez de l a mañana, Negrin s e entrevista c o n l o s dirigentes d e l P C E .
Poco después
de l a s dos de l a
tarde,
el
Gobierno sale
d e
España
por v i a
aérea desde
Monóvar .
Por l a
noche,
la
plana mayor
d e l P C E
deja Elda.
7-111.1 -
Antes d e amanecer , lo s principales dirigentes comunistas salen d e España desde Monó-
v a r .
Negrin
y
Alvarez
del
Vayo
ya se
encuentran
e n
Toulouse.
4 9
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• . „ (
L a Revolución Rusa
OCTUBRE ROJO
Manuel Izquierdo
m 1L 25 de octubre —nuestro
7
de noviembre—, el Poder, ya ejer-
# 7
ci
'
í
/
o
desde el Instituto Smolny, queda convertido en el único
• J gobierno de Rusia al desaparecer el bunker
99
í/e su contrario,
e/ de Kerenski, establecido en el Palacio de Invierno. JEsíe aconteci-
miento supone un viraje en la marcha de la guerra e igualmente un
aspecto nuevo que toma el movimiento de renovación internacionalis-
ta suscitado en Zimmerwald (1). Una de las fuerzas que originó e
impulsó éste pasaba a dirigir la Rusia beligerante, empicada por el
lema de Paz que había enarbolado.
Ver
^
dí 7J
.
Febrm mL
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rato bmiwíí
ífcíHfflíil Üíl 3GMJUJ I 8 M KBHTHJb B2JTb P *
Llamamien to a l os c i u d a d a n o s d e Rusia d e l Comité militar r e -
volucionario d e l Sovie t d e obre ros y so ldados d e Pe t rogrado . (7
d e noviembre d e 1917.)
A las diez de la m a ña na e r a di fundido un l la-
mamiento redactado p o r Lenin:
¡A los ciudadanos de Rusia
El
Gobierno provisional
ha
sido destituido.
El
poder
de l
Estado
ha
pasado
a
manos
de l
Organo
de l Soviet de los diputados obreros y soldados de
Petrogrado, el Comité militar revolucionario, que
está a la cabeza del proletariado y de la guarni-
ción de Petrogrado.
La causa por la cual el pueblo ha luchado: pro-
posición inmediata de paz democrática, abolición
de l derecho de propiedad sobre la tierra de los la-
tifundistas, control obrero de la producción, crea-
ción de un gobierno de los Soviets, esta causa está
asegurada.
¡ Viva la revolución de los obreros, de los solda-
dos y de los campesinos "
Al d ia siguiente, en la segunda sesión del
II
Congreso
de los
Soviets —650 delegados
en re-
presentación
d e m á s d e 4 0 0
soviets— Lenin
p r e -
sentó
el
primer informe consagrado
a los
proble-
m a s d e l a p a z . E l Congreso aprobó p o r unanimi-
d a d u n decreto por e l cual el Gobierno soviético
renunciaba enteramente
a
todos
lo s
t ra t ados
d e
conquis ta . Proponía ,
a
todos
lo s
pueblos belige-
rantes y a sus gobiernos, negociaciones inmedia-
t a s para a lcanzar u n a p a z general, justa y demo-
crática.
CTBÜMTL MHÍB Corta mmm
3TO
irta ÉMHO.
HA 3PABCTByETT PEBQDil FABOTO, COITO
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COMJT*Tc»CMX-» AcBjrrumm*.
ÍJ
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1917 c K>
yrpé.
V. I.
Lenin
y M .
Sverdlov presidiendo
la
m e sa
de l I
C o n g r e so
d e
toda
la
Rusia
d e
secc iones
d e
C a m p e s i n o s
y
Comunidades Agrícolas
en l a Casa d e l Pueblo d e Moscú. (Febrero d e 1918.)
5 2
7/26/2019 Tiempo de Historia 083 Año VII Octubre 1981 OCR
http://slidepdf.com/reader/full/tiempo-de-historia-083-ano-vii-octubre-1981-ocr 53/132
"SERIA BIEN TRISTE.. ."
A s i
titulaba
su
editorial
E l
Socialista
d e 10 de
noviembre,
es
decir, tres dias
m á s
tarde
del
llama-
miento primero, d o s dias después d e l decreto s o -
bre l a paz
adoptado
por e l I I
Congreso
de los
Soviets.
Las noticias qu e recibimos de Rusia —decía-
no s
producen amargura. Creemos sinceramente,
y así lo
hemos dicho siempre,
que la
misión,
de
momento, de aquel gran país era poner su fuerza
toda
en la
empresa
de
aplastar
el
imperialismo
germánico."
Ponia
en
contraste
la
actitud
de los
revolucio-
narios rusos
c o n l a
posición mantenida, según
el
articulista, p o r otros en el pasado.
Han
hecho
los
rusos —continuaba—
una mag-
nífica revolución,
qu e
recuerda
la
gloriosa
del 89
en Francia. Pero ¿no ha influido en el recuerdo
de
aquellos hombres otro recuerdo también,
el de
que el
pensamiento primero
de la
democracia
francesa triunfante fue llevar las libertades ad-
quiridas
a
todas
las
naciones
qu e
sufrían opre-
sión? Algo semejante
era lo que
estaba
a
Rusia
encomendado: libertar
al
mundo, junto
co n
otras
democracias, de la terrible amenaza de los impe-
rios del centro de Europa."
E r a e l sentimiento de que l a política exterior d e
Kerenski,
d e
continuar
la
guerra, hubiera sido
trastocada.
Y
terminaba:
"Pero
si los
episodios
que hoy
contempla-
mos con
asombro
y
dolor
dan por
fruto
una
pa z separada, un a deserción de ¡as füas de los
pueblos aliados ante
el
enemigo
de
toda libertad
y
de
toda afirmación
del
derecho popular, ¿qué
va a
quedar
de
aquella revolución soberbia
? ¿ Qué va a
ser de la
Rusia redimida?"
E l
editorial traslucía
el
deseo
de la
dirección
alíadófila d e l P S OE d e empujar cada v e z m á s
fuertemente hacia
la
intervención
en el
conflicto.
Pero ¿ s e podian sostener tales objetivos sobre los
"hechos" evocados? Conviene recordar
que en e l
89 —si por ta l interpre tamos el 14 de julio—, y en
el
período precedente durante
el
cual
se
incubó
d e
forma m á s próxima la jo r na da de la toma de la
Bastilla,
n o
habia nubes guerreras
en el
cielo
d e
Francia .
L o s
padres pensadores
de 1789 ,
lo s
Montesquieu, Voltaire, Rousseau, Diderot,
D 'Alember t y tantos otros nunca habían hecho
entrar
la
guerra como necesidad
o
exigencia.
Igualmente h a y q u e subrayar q u e hasta e l 20 de
abril
d e 1 7 9 2 , e n q u e
Luis
X V I
propuso
a la
Asamblea la declaración d e guerra a l " rey de
Hungría y d e Bohemia", n o estuvieron en el cen-
t ro de l a
Revolución Francesa
la s
cuestiones
de la
paz y de la
guerra.
A ta l
situación
se
llegó,
en pr i -
m e r lugar, por e l desarrollo interior de los aconte-
cimientos; luego,
por l a
pendiente
de la
reacción
defensiva
del
pueblo francés, hasta desembocar
en la
utilización
de la
corriente patriótica, creada
2 8 9 .
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A e n y r a T O B t
2 6
OKTsrópn
1917 r.
Decreto sobre
la paz (11 de
noviembre
d e
1917). publ icado
e n
" Isvezt ia" .
5 3
7/26/2019 Tiempo de Historia 083 Año VII Octubre 1981 OCR
http://slidepdf.com/reader/full/tiempo-de-historia-083-ano-vii-octubre-1981-ocr 54/132
Lenin replica:
" L a
Revolución proletaria
y e l
renegado
Kautski ."
p o r intereses y objetivos q u e nada tenían que ve r
c o n l a
Revolución.
L A
G U E R R A
Y L A
R E V O L U C I O N
E l
hecho
e s q u e
habían transcurrido solamente
veinticuatro horas cuando u n nuevo editorial d e
El
Socialista, titulado
" L a
revolución rusa
en
marcha", abordaba la situación d e forma díame-
tralmente diferente a l que le había precedido.
La
revolución rusa -señalaba— continúa
ad-
mirablemente su obra."
M á s
adelante explicaba
la
trayectoria
de l go-
bierno depuesto:
La burguesía, inhábil, quiso continuar los
compromisos diplomáticos contraídos
por la plu-
tocracia rusa
y esa fue una de las
tantas causas
qu e
exasperaron
al
pueblo,
que ya
estaba harto
de morir en los campos de batalla."
Cifraba globalmente
la
primera categoría
d e
víctimas de la contienda:
El
pueblo ruso dejó inmolar 'cinco millones
de
hombres', tiene 'tres millones
de sus
hijos prisio-
neros y seis millones de heridos', la mayor parte
inútiles para
el
trabajo. Estas cifras aterradoras
son lo
suficientemente elocuentes para
que un
pueblo
se
revolucione
y a
todo trance impida
la
continuación de la guerra."
El articulista n o olvidaba el anhelo ancestral d e
lo s campesinos rusos:
la orden de que se repartan las tierras, po -
niendo
en
práctica
la
fórmula bien conocida:
'La
5 4
tierra para
los que la
trabajan...', decisión
que
por sí sola hace simpática a la grandiosa revolu-
ción rusa".
Y
presentaba
y a u n a
amplia perspectiva histó-
rica:
La
revolución rusa durará varios años, hasta
que el
pueblo haya conseguido
el
máximo
de li-
bertad
o la
libertad absoluta."
En e l breve plazo de un dia , e l órgano del
PSOE habia reflejado
e n s u s
artículos
d e
fondo
l a s d o s corrientes, intervencionista y d e neutrali-
d a d , q u e s e
habian enfrentado
en su
seno hasta
octubre.
E l
hecho
de l 7 de
noviembre pasaba
a un
primer plano también —para ambas posiciones-
la s
cuestiones
de l a
revolución
al
lado
d e l o s p r o -
blemas de la guerra.
D o s
meses
m á s
tarde,
el 11 de
enero
d e 1 9 1 8 ,
escribía Solidaridad Obrera:
Más de una vez
hemos expresado
en
estas
co -
lumnas
la
simpatía
que
sentimos
por
aquel movi-
miento revolucionario,
el
cual
no han
podido
des-
prestigiar, co n todas su s diatribas y propagandas,
no muy
elevadas,
los
escritores
qu e
fuera
de Ru-
sia, es
decir,
en
todas
las
naciones, están
al
servi-
cio de la reacción o de la guerra, tanto de una
como
de
otra parte. Porque nada importa
que se
llamen liberales, demócratas o socialistas los que
en
nombre
de la
libertad
qu e
defiende Francia
o
la
cultura
p or la que
Alemania lucha,
han
comba-
tido a los que en Rusia en realidad laboran por-
que se implante una más amplia libertad y una
más
humana cultura;
el
hecho
de que no
quieran
la
guerra
los
revolucionarios rusos
y de que ha-
gan
gestiones encaminadas
a que la paz sea he-
cha, demuestra sin duda alguna que son más cul-
tos y más
humanos
que
aquellos otros
que aún no
les parece conveniente el cese de la matanza."
Concluía
el
articulo
d e l
periódico confederal:
Lo
importante ahora
es que se
haga
la paz. Y
también anhelamos
que
responda ampliamente
el
movimiento ruso a la esperanza ideal que todos
lo s proletarios tienen en él. Siempre será mejor
que la paz sea
impuesta
por una
revolución."
Octubre pesaba de más en más en e l movimien-
t o
intemacionalista
y
antibélico español —socia-
listas
y
anarcosindicalistas—
q u e
siguió
a l a C o n -
ferencia d e Zimmerwald.
C I EN M I LLONES M ENOS
E N L A
M A T A N Z A
El primer compromiso del Gobierno soviético,
e l de dar la paz a los
pueblos,
e r a
cumplido
en
marzo
de 1918. El dia 14 se
reuma
el
Congreso
extraordinario de los Soviets. P o r é l f u e ratificado
el tra tado d e Brest-Litovsk. al igual que por l a de -
legación
d e l
Comité Ejecutivo Central
de los So-
viets d e Ucrania . El dia 3 habia sido firmado el
protocolo.
7/26/2019 Tiempo de Historia 083 Año VII Octubre 1981 OCR
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Kautski ataca a Lenin: " L a d i c t adu ra d e l proletar iado."
El
dramat i smo
de l
periodo comprendido entre
el
decreto
del 8 de
noviembre
y el
acto final
de las
negociaciones d e Brest-Litovsk f u e enorme. L a
joven República tuvo q u e hacer frente, e n primer
lugar, al apetito insaciable de los imperialistas ger-
manos. Accedieron estos
a
l írmar primeramente
u n
t ra t ado
d e
armisticio
el 2 de
diciembre
de 1917
cuyas negociaciones habian comenzado e l 20 de
noviembre. L a delegación kaiserista expuso sus
exigencias: Polonia, Lituania, u n a parte d e Leto-
n ia y de Bielorrusia ocupadas m á s desgajar Ucra-
nia de la
Rusia soviética. Para salvarse,
la
Revo-
lución exigia
u n a
tregua. Toda
la
contrarrevolu-
ción empujaba
a la
guerra porque
e n
esta pers-
pectiva estaba la de r ro ta y , p o r tanto, la posibili-
d a d d e res taurar el régimen anterior.
En la Confe renc ia de los miembros del Comité
Centra l d e l part ido y de los bolcheviques delega-
dos al 111 Congreso de los Soviets, Lenin presentó
el 8 de enero unas tesis sobre la conclusión de una
p a z separada, aunque ésta fuese anexionista. El
punto d e vista d e Lenin quedó minoritario en la
Conferencia; varios comités regionales y locales
del part ido proponían romper la s negociaciones
c o n Alemania y lo mismo ocurría c o n numerosos
militantes. En e l propio Comité Central del parti-
d o tampoco tenía Lenin la mayoría. Trotski, B u -
jarin y s u s seguidores estaban contra la acepta-
ción
de l a s
condiciones
d e p a z
alemanas, subesti-
maban
l a s
posibilidades militares germanas
y
creían en el estallido de la revolución alemana en
breve plazo.
Lenin pudo impedir
la
ruptura
de l a s
negocia-
ciones. Obtuvo
d e l
Comité Centra l
la
decisión
d e
hacer alargar todo
lo
posible
la s
conversaciones
de paz . E l I I I Congr e s o de los Soviets otorgó al
Gobie rno los plenos poderes en lo referente a la
cuestión
de la paz y de la
guerra.
Cytof lTa
2
o*i9tez
1917 r.
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AEKPETT» O 3EM7TE
Decreto sobre la t ier ra ( 1 1 d e nov i embre d e 1917) , publ icado e n " I svez t i a" .
5 5
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E L SINDICALISTA ANGEL PESTAÑA
El
líder sindicalista Angel Pestaña,
en la
d é c a d a
d e l o s
veinte.
L a
situación
se
agudizó
e l 27 de
enero
de 1918
por e l ultimátum de los representantes alemanes.
El 28,
Lenin subrayaba
p o r
telegrama
la
necesi-
d a d d e
firmar según
la s
instrucciones dadas
p r e -
viamente a Trotski. S in embargo, éste n o tuvo e n
cuenta tales directivas y el 10 de febrero anunció
a los germanos q u e e l Gobierno soviético se nega-
b a a
f i rmar
en l a s
condiciones presentadas, anun-
ciaba
que e l
pais
de los
Soviets cesaba
la
guerra
contra Alemania y q u e desmovilizaba su ejército.
El mando alemán aprovechó la s circunstan-
cias.
El 18 de
febrero
de 1918
desencadenó
la
ofensiva en todo el frente ruso-alemán y en algu-
n o s dias ocupaban s u s tropas vastos territorios y
numerosas ciudades . Petrogrado amenazado,
y
ante el peligro mortal q u e corria el pais, f u e lanza-
do e l
llamamiento, escrito
p o r
Lenin:
" ¡ L a
patria
socialista, en peligro " I b a dirigido a todos los
miembros
d e l
partido,
a
todos
lo s
obreros
y c a m -
pesinos para defender
la
República soviética.
D e -
cenas d e miles d e soldados desmovilizados, d e
obreros ,
d e
guardias rojos
y d e
unidades
e n f o r -
5 6
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mación del nuevo Ejército rojo combatían e n
Pskov, Tallin, Narva.
E n plena ofensiva alemana, Lenin luchaba in -
cansablemente
p o r
convencer
al
Comité Central
del
partido, frente
a
Trotski
y los
"comunistas
d e
izquierda",
de la
urgencia
d e
concluir
l a p a z . L o -
g r ó
esta decisión
el 18 de
febrero.
Y al
telegrama
del
Gobierno soviético respondió
el
mando alemán
c o n m á s exigencias. E l Comité Central se reunía
el 23 de
febrero para discutir
el
nuevo ultimátum,
q u e Lenin propuso aceptar inmediatamente. L o s
"comunistas d e izquierda" se elevaron todavía
contra
é l,
pero
lo s
partidarios
de l a
"guerra revo-
lucionaria" quedaron esta
vez en
minoría. Lenin
tuvo a ú n q u e luchar contra la resolución d e l C o -
mité d e Moscú, a l a que fustigó en un escrito p ú -
blico titulado "Peregrino
y
monstruoso".
El
combate
d e
Lenin
por l a
aceptación inme-
diata
de la paz
alcanzó
su
punto
m á s
alto
y t a m -
bién su logro al ser ratif icado el t r a tado por e l
V II Congreso de l Partido ( 6 - 8 d e marzo). Para re -
saltar
la
importancia histórica
d e l
hecho escribió
Lenin: " L a primera revolución bolchevique h a
arrancado
a la
guerra imperialista,
al
mundo
im -
perialista,
la
primera centena
d e
millones
d e h o m -
bres sobre
la
tierra."
E L 1 9 1 7 ES P AÑOL
Virginia González. Dirigente obrera, feminista
y
fundadora
de l
Part ido Comunista d e España.
L a cima de l a o la revolucionaria española h a -
b ía
sido alcanzada
en 1917 con l a
huelga general
indefinida q u e venían preparando, unidas, la
U G T y la C N T .
Vencido
el
movimiento,
que en
determinados puntos y momentos adquirió carác-
te r
insurreccional,
la
represión subsiguiente
se en-
carnizó
en las
filas obreras.
L o s
componentes
del
que se
llamó "Comité
d e
huelga" fueron deteni-
d o s ,
pasados
p o r u n
consejo
d e
guerra, condena-
d o s y arrojados al penal d e Car tagena. A finales
d e a ñ o y
comienzo
del
siguiente
se
pudo apreciar
que e l
proletariado habia sufrido
u n a
derrota,
pero
que e l
empuje popular seguía adelante.
L a
Revolución
d e
Octubre
f u e
decisiva para restau-
ra r la decisión de los trabajadores. S e demostró
ésta
en el
vigor
q u e e n
todo
el
país tomó
la
consig-
n a d e "¡Amnistía ", bandera q u e llevó al triunfo
de las
candidaturas obreras'y socialistas.
En las
municipales d e noviembre de 1917, e l PSOE obte-
nía 82
concejales
en 47
ayuntamientos frente
a
los 62
puestos
q u e
sumaba antes
d e
ellas.
Y en las
legislativas
d e
febrero
de 1918
eran elegidos
L a r -
g o Caballero, Besteiro, Iglesias, Anguiano, Sabo-
rit y
Prieto
por l a s
circunscripciones
d e
Barcelo-
n a ,
Madrid (dos), Valencia, Oviedo
y
Bilbao
c o n
u n total d e votos d e 121.841, a los que se añadían
lo s 51.222 d e l o s candidatos q u e n o obtuvieron
acta
en el
resto
d e l
país.
L o s
republicanos logra-
ron 15 diputados y ocho lo s reformistas monár-
quicos.
> • % * *
4 m,
* \ S E
¥íi
i %
•d /
'i\ /
M
Antonio García Quejido. Fundador
de la
Unión General
d e T r a -
b a j a d o r e s
d e
España,
d e l
Part ido Socia l ista
y , e n 1 9 2 1 , d e l P a r -
t ido Comunista Obrero Español .
7/26/2019 Tiempo de Historia 083 Año VII Octubre 1981 OCR
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L a huelga general d e agosto n o deja d e estar
presente ya en todo el ambiente politico-social del
pais. " L a jornada electoral de l dia 24 es un nuevo
episodio de la revolución d e agosto", titula la vis-
pera E l Socialista en su primera plana. Pero e s so-
lamente al incorporarse a sus escaños lo s cuatro
miembros del "Comi té d e huelga", y a amnistia-
d o s ,
cuando
se
aborda
en el
Parlamento
el
alcan-
ce de los
acontecimientos.
Ausente Iglesias p o r enfermedad, intervienen
Anguiano, Saborit y Largo Caballero. Prieto re -
dunda en la demostración de l carácter pacifico
q u e revistió la huelga:
No concibo —argumenta— que se pueda derri-
bar a un
régimen
con una
huelga pacífica;
una
huelga pacífica en su aspecto revolucionario equi-
vale a dejar asomar la cabeza a la revolución y
atarla las manos para que la moláis a palos y eso
es lo que ha
hecho
su
señoría."
A
ñade
que, en
Vizcaya,
los que
habíamos transportado
las ar-
mas y las
municiones cuidamos
de que
éstas
no
estuvieran donde estuviesen
las
armas
y que las
armas no estuviesen donde estuvieran las muni-
ciones para que no fuese posible su utilización por
ciertos elementos
que,
llegado
el
momento,
no pu-
diesen sostenerse dentro de los límites qu e miraba
la disciplina imperiosa impuesta por los que exi-
gían que la huelga fuese pacífica"(2).
F u e Besteiro quien hizo el discurso m á s exten-
so, y de l cual s o n párrafos como lo s siguientes:
"¿Hay posibilidad de que del seno de la bur-
guesía salgan elementos de gobierno superiores a
los de entonces y superiores a los actuales? Yo
siempre he creído que sí. Por otra parte, ¿cómo
se puede pensar en triunfar en una huelga revolu-
cionaria política sin una especie de aquiescencia,
de benevolencia, de simpatía, o sin un cierto gra-
(2) El Socialista (25 mayo 1918).
do de colaboración de los elementos que en el pais
representan y disponen de la fuerza?" (3).
Despo jada
d e
eufemismos,
la
cuestión central
de la situación española d e aquellos momentos,
de los decenios precedentes y de los años q u e s e -
guirían: e s decir, la revolución democrático-
burguesa, estaba expresada
e n
estas palabras
d e
Besteiro:
"Ahora
no se
debate'un problema nuestro
(del
proletariado.
N. del A.) del
presente;
se
debate
un
problema de nuestros dominadores, sí; pero de las
personas a las cuales queremos nosotros dar las
batallas futuras, batallas qu e llevan el germen de
las
grandes liberaciones,
que, sin que se den, no
puede haber progreso en ningún país; porque Es-
paña,
hoy, no es un
país
de
clase media,
ni es un
país de capitales; es un país de negociantes y ren-
tistas
que
explotan
al
pueblo
en
condiciones
peo-
res que son explotadas muchas colonias por me-
trópolis poderosas..."
(4).
L a huelga general d e agosto de 1917 contribui-
ría a delinear m á s fuertemente l a s d o s tendencias
principales entre lo s socialistas españoles. Desde
el
histórico enfrentamiento,
e n 1 8 8 6 ,
entre Jaime
Vera
y
Mora ,
de un
lado,
y de l
otro, Pablo Igle-
sias, Antonio García Quejido y la mayoría del
Partido socialista, n o habia cesado el debate. Casi
permanentemente estuvieron sobre el tapete cues-
tiones como
la
alianza
con los
republicanos,
el
cambio
d e
régimen,
la s
Cortes constituyentes,
la
participación gubernamental de los socialistas,
etcétera. Nunca
se
habia llegado
a
establecer
u n a
estrategia y u n a táctica coherentes. Para los so-
cialistas españoles llegó esta necesidad, c o n c a -
rácter
d e
urgencia,
en
1917-1918. Tales proble-
m a s , d e
tanta semejanza
con los de
nuestro pais,
se habían planteado a los rusos e n 1 9 0 5 . Sobre
(3) El Socialista (29 mayo 19J8).
(4 ) íbidem.
rtii
( S
Eftnnw
Die rote Fcihne
G * ) | r j u n l i r t r r C c r i i r t r r f c h a l - . X n j r i c u r - '2. ^ b r n b - ^ n s g a i i *
n. i. * :r v i
r
.*. :« »•>*.* *í i - -
r
nrr-w-i »j» Irtni» n* ¡LiO- — í r- w ^ i
Betliti unlet üet rolen 3flf ne.
' E o l i - . f c i p r f l u d m m f i í
1
* n r m r . - 6 5 O 0 c f a n g e n e b c t r e t i . - 5 H o i c ¡júljnen omgdjlofr.
5 8
Número 1 d e " D i e Rote Fahne ( " L a Bandera Roja"), d e l 9 d e n o v i e m b r e d e 1 9 1 8 .
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ellos,
l a s
divergencias
s e
ahondaron entre bolche-
viques
y
mencheviques. Mientras
lo s
primeros
reunían el III Congreso de l P.S.D.O.R.. e n L o n -
dres
en el mes de
mayo,
lo s
mencheviques
lo ha -
cían
a su vez en una
Conferencia celebrada simul-
táneamente e n Ginebra. D e tales polémicas surgió
la
obra
d e
Lenin,
D o s
tácticas
de l a
socialdemo-
cracia
en la
revolución democrática. Pero esta
obra
n o
jugó ningún papel
en l a s
discusiones
e n -
t r e
socialistas españoles
en 1917 y
años siguien-
t e s . E r a
entonces desconocida
e n
nuestro pais.
Habría d e transcurrir a ú n bastante tiempo para
q u e fuera difundida. L o q u e h a hecho, aparte d e
otras vicisitudes históricas, q u e l a s propias c o n -
troversias sobre
la
huelga general
d e
agosto
d e
1917 se
prolongara luego durante lustros.
E M B R I O N
D E
I N D E P E N D E N C I A
L a distancia s e amplia progresivamente entre
la
mayoría socialista
y la
minoría.
L a
prensa
o f i -
cial silencia
lo s
criterios minoritarios,
h a y u n a
cierta marginación de los opositores. Sólo u n a v e z
en la
última mitad
de l año
hace referencia
E l So-
cialista
a l
pensamiento
d e l o s
disidentes
(5 ) . Las
divergencias en cuestiones tales como la aliadofi-
lia y el
internacionalismo,
la
revolución rusa,
la
marcha hacia
el
reformismo,
el
paso
de l
electora-
lismo
a l
primer plano,
la
huelga
d e
agosto,
la
acti-
tu d hacia lo s republicanos y el entendimiento c o n
l a C N T , l a s propias situaciones personales y
como tendencia
en el
seno
de la
Organización,
t ie-
n e n u n
reflejo internacional
(6) .
En el
interior
d e
España
se ha
producido
u n
cierto agrupamiento en el mes de agosto con la
aparición de l semanario Nuestra Palabra. L a
oposición dentro
de l
socialismo español
es en
aquel momento todavía difusa
e
indeferenciada.
E n
ella militan
—y
colaboran
en el
nuevo semana-
rio— socialistas
d e
oposición "históricos" como
Verdes Montenegro, Juan José Morato, García
Cortés,
e t c . , y
jóvenes tales como La mone da,
R a -
fael Millá, César
R .
González, Eladio
F . E g o -
cheaga
y
otros. Este órgano
d e
prensa
e s
respal-
dado por un grupo d e sostenimiento q u e crece
hasta la cifra d e 7 0 personas a fines d e noviembre
de 1918 . S in
embargo,
en
este grupo todavía
n o
existe
u n a
diferenciación como
la
izquierda
z i m -
merwaldiana
o los
spartakistas alemanes.
A l
reunirse
e l XI
Congreso
de l
PSOE, entre
el
2 3 d e
noviembre
y el 2 de
diciembre,
la
situación
internacional n o sólo e s nueva, sino q u e e n aque-
llos momentos sigue cambiando vertiginosamen-
t e . Desde septiembre último hasta el 1.° de di-
ciembre
s e h a n
producido
el
hundimiento
d e
Austria-Hungria
y la
proclamación
de la
Repúbli-
c a e n Viena y e n Hungría, Bulgaria había firmado
el armisticio, Rumania habia sido ocupada, f u e -
(5)
"Carta
de
García Cortés".
El
Socialista
(15
noviembre 1918).
(6)
Boletín,
núm. 44 de ¡a CSI
(Estocolmo, noviembre
de
1918).
Facundo Perezagua. di r igente socia l ista español y . m ó s tarde,
u n o d e l o s
f u n d a d o r e s
d e l
Part ido Comunista
d e
España,
e n
1 9 2 1 .
ro n proclamadas l a s repúblicas d e Checoslova-
quia y Polonia y luego el reino de Yugoslavia.
L o s
acontecimientos decisivos habian tenido
lugar
e n
Alemania. Ante
la
derrota militar habia
estallado u n motin entre lo s marinos d e Kiel q u e
rápidamente
se
t rans fo rmó
e n
rebelión.
D e
alli
la
revolución
s e
corrió
a la
flota,
a
todo
el
pais
y la
insurrección triunfaba
en
Berlin
el 9 de
noviem-
bre . E l Kaiser habia huido a Holanda, f u e procla-
mada la República socialista en Alemania y los
spartakis tas sacaban
a la
calle
su
diario Rote
Fhane ("Bandera roja").
El 10 de
noviembre
el
poder estaba,
d e
hecho,
en los
10.000 consejos
d e
obreros y soldados surgidos p o r todo el pais. E l
armisticio e r a f i rmado el 11 de noviembre en el
Bosque d e Compiégne.
L o s
cuatro años
d e
guerra revestían magnitud
d e
catástr ofe. Habian costad o 8.730.000 muertos,
2 0
millones
d e
heridos, pérdidas materiales incal-
culables. Alemania habia tenido
d o s
millones
d e
muertos; e s decir, e l 16 por 100 de los hombres
entre quince
y
cincuenta años.
L a
guerra mundial
habia terminado.
El d ia 13 de
noviembre
el
Comi-
té
Ejecutivo Central
de los
Soviets
d e
Rusia
d e -
claró nulas todas
l a s
cláusulas
de l
t ratado
de
Brest-Litovsk, todos
s u s
compromisos
e n
cuanto
al
pago
d e
contribuciones
y
concesiones territo-
riales.
5 9
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Carlos Liebknecht .
Desde
el
inicio
de l XI
Congreso Socialista
se
percibió, por los ataques al Comité Nacional y a
la dirección de E l Socialista, q u e l a oposición la
mantenían
lo s
delegados Verdes Montenegro
y
Rafael Millá (Alicante), Lamoneda, Núñez
d e
Arenas
y
Ovejero (Madrid), Virginia González
(Grupo Femenino Socialista), Ugarte (Bélmez),
Isidoro Acevedo
y
Teodomiro Menéndez (Fede-
ración Asturiana).
L a aliadofilia mayoritaria, el trato dado por l a s
direcciones
del
partido
y de l
periódico,
l a s
tomas
d e
posición
en
cuanto
a las
juntas militares
f u e -
r o n .
entre otros, temas
d e
enfrentamientos. Bestei-
ro
contestó
a
estas criticas apoyándose
en
textos
d e
Marx
y
Kautski. pero fuerza
f u e
consta tar
q u e
"frente
a la
actitud
de los
socialistas
en l a s gue -
rras entre naciones, formuló Millá otra interpreta-
ción d e Marx q u e est imaba m á s ace r tada" (7) .
Finalmente, el Congreso se felicitó de la victo-
r ia de los
aliados
y s e
adhirió
a la
iniciativa
del
presidente Wilson
d e
crear
la
Sociedad
d e
Nacio-
nes . En contra d e esta proposición se manifesta-
r o n
Millá
y
Ugarte, quienes proponían
" s e
expre-
sase claramente a Wilson que no se puede hacer
alardes
d e
humanitar ismo
ni de
amor
a los
ideales
democrát icos cuan do s e está aliado amigablemen-
t e con los que
intentan ahogar
e n
sangre
el
movi-
miento libertador
de los
socialistas rusos
q u e e s -
tán a l
frente
de la
república
de los
soviets"
(8) .
L o s
razonamientos anteriores
d e
Ugar te
y M i -
ll á
apuntaban
a la
intervención militar
d e l a E n -
tente en Rusia. Y a e n diciembre de 1917 se habia
concluido
u n
acuerdo secreto entre Inglaterra
y
Francia ,
con e l
consentimiento
d e
Estados
U n i -
d o s ,
para
el
repar to
d e
zonas
d e
operaciones mili-
tares. Tropas d e esos paises desembarcaron en
Murmansk
y los
japoneses, seguidos
p o r
america-
n o s e
ingleses,
lo
hicieron
en
Vladivostock.
C o n -
jugaron
su
acción estas tropas
con la de l
cuerpo
checoslovaco, rebelado entre el Ural y el Pacifico,
con la contrarrevolución interior. A l tener libre el
campo,
por e l Un de l a
guerra mundial,
la
Entente
comenzó
a
enviar contingentes importantes
al
Norte
y p o r e l M a r
Negro.
El VI
Congreso
de los
Soviets, a principios d e noviembre d e 1 9 1 8 , hizo
ofertas para entablar negociaciones
d e p a z q u e n o
fueron tomadas
en
consideración
p o r l o s
destina-
tarios.
L o s problemas interiores de l pais fueron trata-
dos en e l
Congreso, pero
s i n m á s
fundamentos
o
aportaciones q u e e n tantas ocasiones anteriores.
Menos
a ú n c o n l a
perspectiva revolucionaria
q u e
en
aquel
f in de año se
generalizaba
e n
Europa.
Si en
"Nues t ra Pa labra"
y su
Grupo habia
y a
un-embrión d e independencia, la corriente oposi-
tora socialista corria todavía, fundamentalmente,
en el
seno
d e l
Par t ido
y de sus
Juventudes.
L A T E R C E R A I N T E R N A C I O N A L
L a y a
vieja ¡dea
d e
Lenin,
la
creación
d e u n a
Tercera Internacional, había cobrado impulso
en
l o s m á s
diversos paises
y
medios trabajadores.
Solidaridad Obrera escribía
en 17 de
noviembre
de 1918 e
insistía
e l d i a 2 1 : " L o s m á s
indicados
a
convocar
la
reunión
de la
Internacional
son , a
nuestro entender,
lo s
camaradas rusos"
(9) . El
propio Lenin constataba en enero siguiente, ocho
dias después de l asesinato d e Carlos Liebknecht y
d e
Rosa Luxemburgo,
y en su
Car ta
a los
obreros
d e Europa y América, q u e después q u e Liebk-
necht, Luxemburgo, Clara Zetkin, Mehring,
r o m -
pieron dellnitivamente todo lazo c o n l o s Scheide-
mann
y
Südekum,
y
cuando
la
"Liga Spar tak ista"
adoptó
el
nombre
d e
Partido Comunista Alemán,
la
fundación
de la
Tercera Internacional Comu-
(7) El Socialista (2 7 noviembre 1918).
(8) El Socialista (2 diciembre 1918).
(9) M. Buenacasa: La reunión de ¡a Internacional"y El resurgir
de la Internacional".
6 0
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nista se convirtió en un hecho ( 1 0 ) . E n marzo d e
1918, e l VI I Congreso del Partido Bolchevique
habia decidido
q u e
desde entonces éste
se
deno-
minaria: "Partido Comunista (bolchevique)
d e
Rusia": P . C . (b) R .
Y a e n enero de 1918 se reunió en Petrogrado,
p o r
iniciativa
de los
bolcheviques rusos,
u n a
asamblea
de l a la
izquierda correspondiente
a va-
rios paises europeos
y
americanos
q u e
habia
t r a -
tado de la organización d e u n a Tercera Interna-
cional.
U n a ñ o m á s
tarde,
en
enero
d e 1 9 1 9 , L e -
n in
dirigía
la
conferencia
d e
delegados
d e
ocho
partidos
y
grupos
q u e
invitó
a los
partidos comu-
nistas
y
formaciones socialistas
d e
izquierda
a en-
viar representantes
a
Moscú para constituir allí
definitivamente
la
Tercera Internacional. Este
l la -
mamiento
lo
suscribían
lo s
comunistas
d e
Rusia.
Polonia, Austria, Hungría, Letonia. Finlandia,
los
delegados
de la
Federación social-demócrata
re -
volucionaría de los Balcanes y el Partido socialis-
t a obrero d e América.
L a existencia del poder de los soviets suscitaba
un
entusiasmo enorme entre
la s
masas
d e
trabaja-
dores. Entre ellas e r a imposible atacar d e frente a
la
Revolución
d e
Octubre.
S u s
enemigos lanzaban
lo s
tiros
por los
flancos. Kautski,
el
teórico
de la
Segunda Internacional, publicaba
en
Viena
u n f o -
lleto
d e 6 3
páginas,
L a
dic tadura
d e l
prol etariado,
a l que
Lenin respondió
c o n s u
obra ,
L a
revolu-
ción proletaria
y el
renegado Kautski. Escrita ésta
en
octubre-noviembre
de 1918 y
publicada hacia
f i n d e a ñ o
sirvió,
en
gran parte, como soporte
ideológico-político en la preparación y desarrollo
del Congreso constitutivo de la Tercera Interna-
cional.
L o s delegados llegados a Moscú después d e s o -
brepasar dificultades sin cuento, debido a l blo-
queo d e Rusia, se reunieron en Conferencia en la
tarde
de l 2 de
marzo
de 1919, en e l
Kremlin.
E n
la
presidencia estaban Lenin,
el
alemán Hugo
Eberlein,
el
suizo Fritz Platten. Habia
5 2
asisten-
t e s en representación de 35 organizaciones c o -
rrespondientes
a 3 0
paises
d e
Europa,
d e
América
y d e
Asia.
El dia 3 de marzo se discutió la pla taforma del
movimiento comunista internacional;
al dia si-
guiente
la
Conferencia escuchó
el
informe
d e L e -
n in
sobre
la
democracia ' burguesa
y la
dictadura
d el
proletariado.
L a s
tesis leninistas fueron adop-
tadas p o r unanimidad con l a abstención de l dele-
gado noruego
en
cuanto
a la
pla taforma
d e l
movi-
miento. El dia 4 pasó a tra tarse la cuestión d e
crear
la
nueva Internacional.
L o s
delegados
q u e
allí estaban y q u e habían formado parte de la co-
rriente zimmerwaldiana declararon "considerar
como disuelta
la
agrupación
d e
Zimmerwald".
P o r unanimidad, incluido el delegado de l grupo
(10) En 1918 se
habían formado partidos comunistas
en
Hungría,
A ustria, Finlandia, A rgentina y el 30 de diciembre en A lernania. (N.
del A.)
Rosa Luxemburgo.
francés
en
Rusia, Jacques Sadoul,
y con l a abs -
tención
d e
Eberlein, representante
de l
Partido
C o -
munista Alemán, se decidió la fundación propues-
ta . Asi se
t r ansformó
la
Conferencia
en el
Primer
Congreso de l a Internacional Comunista. E l C o n -
greso decidió crear u n Comité Ejecutivo y un Bu-
r ó d e
cinco miembros elegidos
p o r
este Comité.
TR ES C ONGR ES OS
L a Revolución d e Octubre , y a desde su mismo
triunfó, comenzó
a
relevar
a
Zimmerwald
y a la
corriente allí originada como piedra d e toque r e s -
pecto al internacionalismo. El movimiento revolu-
cionario e n Europa fue , en e l año 1919, entremez-
clado
d e
ofensivas
y
reveses.
A las
jornadas
a d -
versas d e Berlín, e n enero, sucedía la proclama-
ción
de la
República
de los
consejos
en
Baviera,
q u e
duró desde
el 13 de
abril
a l l .° de
mayo.
E n
Hungría ,
la
República soviética existia desde
2 1
d e
marzo hasta
el l .° de
agosto.
E n
Eslovaquia,
el
61
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Poder soviético
se
af irmaba
de l 16 de
junio
al 5
d e julio. E n Italia, en Inglaterra, en Francia iba en
ascenso
el
movimiento
d e
masas.
L a
manifestación
del 1.° de
mayo
e n
Madrid
cobró
u n
carácter combativo.
A su
cabeza
iba un
gran transparente q u e decia: "¡Viva Rusia " P o r
lo s
pueblos andaluces aparecían letreros
d e " ¡ V i -
van los
soviets ", "¡Viva Lenin "
y
otros. Diver-
s o s periódicos y la prensa sindical registraban s u
convencimiento
en el
tr iunfo
de los
trabajadores.
En e l mes de
octubre,
la
Entente había dirigido
u n a
nota
al
gobierno español invitándole
a
adhe-
rirse al bloqueo d e Rusia. Según declaró el minis-
t ro de l a Gobernación en las Cor tes e l 27 de no-
viembre,
la
nota habia sido aceptada.
P o r
contra,
s e celebró en Madrid u n mitin a l que asistieron
1 . 5 0 0 personas para conmemorar el aniversario
de la
Revolución
d e
Octubre .
F u e
convocado
el
acto
por e l
"Comité Nacional
d e
partidarios
de la
Tercera Internacional", y a constituido, y por el
semanario Nuestra Palabra. L e presidió García
Cortés,
y en él
hablaron Merino Gracia, Virginia
González, Eduardo Torralba Beci
y
Daniel
A n -
guiano.
P o r l a
aceptación
de la
nota
de la
Entente
también protestarían poco después
el
Congreso
de l a C N T y e l de su Federación Agrícola.
A l
catalizador
q u e y a
representaba Octubre
para el movimiento obrero se añadia. desde su
fundación,
la
cuestión
de la
Tercera Internacio-
nal . El 18 de octubre habia aparecido otro sema-
nario,
L a
Internacional
q u e ,
según
su
primer
n ú -
mero,
n o
tendría
u n a
tendencia determinada.
E r a
su
director Fabra Ribas, Núñez Arenas, secreta-
r io, y García Quejido, gerente. Si el primero fluc-
tuaba entre
l a s d o s
tendencias
d e l
Partido socia-
lista. Núñez Arenas y García Quejido eran " t e r -
ceristas'*. En el primer número colaboraban, entre
lo s
españoles, López Baeza, Juan José Morato,
Ramón Lamoneda, Julio Alvarez de l Vayo. A n -
drés
N i n y
Daniel Anguiano.
El
Congreso
d e l
PSOE, reunido desde
e l 9 ha s -
ta el 16 d e
diciembre, aprobaba
u n a
resolución
e n
la cual "declara q u e s e opondrá c o n todas s u s
fuerzas
a que e l
gobierno español realice
l a pro-
mesa
q u e h a
hecho
d e
participar
en el
bloqueo
d e -
cretado
por l a
Entente
y
secundado expresa
o t á c -
ticamente p o r toda la burguesia".
Pero este Congreso
e r a
extraordinario, impues-
to por e l empuje de los partidarios de la Tercera
Internacional.
L a
moción presentada
p o r
Besteiro
en nombre de la mayoría de la Comisión ejecutiva
decia:
La
importancia
que la
masa trabajadora
con-
cede
a la
Revolución rusa
y el
entusiasmo mani-
festado por la República de los Soviets están ple-
namente justificados. Sean
las que
quieran
las
deficiencias
de l
gobierno
de los
Soviets,
el
Partido
Socialista Español no puede hacer otra cosa sino
aprobar la conducta de las organizaciones prole-
tarias
que
desde
la
Revolución
de
Octubre vienen
ocupando el poder en Rusia."
S e admitía igualmente la dictadura de l proleta-
riado como condición indispensable para
el
triun-
fo de l
socialismo, aunque
n o
debia revestir
l a mis -
m a
forma
e n
todos
lo s
paises.
L a
conclusión
e r a
pronunciarse por l a permanencia en la Segunda
Internacional.
L a minoria dirigida p o r Daniel Anguiano p r o -
ponía
la
adhesión
a la
Tercera Internacional.
P o r
Aspec to
d e l
c o m b a t e
en e l
barrio
d e l o s
periódicos,
d e
Berlín. (Enero
d e
1919.)
6 2
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En la
fo to ,
d e
izquierda
a
derecha: Is idoro Acevedo, Wilhelm Pieck.
d e l
Comité Ejecut ivo
de la IC y
p res i den t e
de la
Repúbl ica
D e -
mocrá t i ca Al emana ,
y
Juan Jo sé Mora t o . (Agos t o
d e
1938.)
14 .0 i0 votos contra 12.497 s e acordó quedar
provisionalmente
en la
Segunda.
A continuación de l Congreso extraordinario
del
PSOE tuvo lugar
e l de las
Juvent udes Socialis-
t a s d e
España.
S u
primer núcleo habia sido crea-
do en Bilbao, e n enero d e 1 9 0 3 , p o r algunos jóve-
nes de l Circulo socialista. E l conjunto de los g ru -
p o s surgidos s e reunieron los 14, 15 y 16 de abril
de 1906 y acordaron la fundación de la Federa-
ción d e Juventu des Socialis tas d e España . A fines
d e aquel a ñ o l a Organización contaba co n 1 .116
afiliados
en 20
secciones.
D e
ellas correspondían
3 3 2 a
Bilbao, Eibar
1 2 6 , S a n
Sebastián
1 1 0, M a -
drid 73 y La Arboleda 6 0 . L o s ot ros grupos c o n -
taban de 5 a 12 adherentes. U n a ñ o m á s tarde , e n
1 9 0 7 , todavía estaba en Bilbao la sede de la Fede-
ración.
L a F J S f u e u n a par te de la cosecha q u e l a labor
tenaz d e Facundo Perezagua había propiciado.
Obre ro de l hierro en Madr id , f u e señalado por su
labor sindical en l a s listas negras de la patronal.
Como Antonio García Quejido, Isidoro Acevedo
y otros, se vio obligado a emigrar. S e instaló e n
Bilbao
en la
década
de los 80 en el
pasado siglo.
Presidió la manifestación del l . ° de m a yo de 1890
e n Bilbao y u n a ñ o m á s tarde figuraba en l a can-
didatura socialista p o r Madrid, c o n Iglesias y
Quej ido, q u e obtuvo 1 .440 votos oficiales y 5.000
computados
por e l
Partido socialista. Hacia
1 9 0 3 , fecha de la gran huelga d e Bilbao, en la que
Perezagua habló ante 6.000 obreros y movilizó a
15.000 mineros,
lo s
socialistas contaban
ya con
ocho concejales
e n
Bilbao
y
ot ros
m á s e n l a
zona
minera. Toda esta trayectoria, punteada m u y b r e -
vemente, f u e enriquecida, en la parte que l e co -
rrespondía,
por e l
empuje juvenil socialista
en
Vizcaya
y
Guipúzcoa.
L a F J S tenia igualmente en el orden del d ia del
Congreso q u e celebraba la opción entre la Segun-
da o la
Tercera Internacional.
A
diferencia
de sus
mayores ,
lo s
jóvenes socialistas
se
pronunciaron
por la Tercera . L a posición adoptada p o r ellos fue
igualmente rotunda a l nombrar u n Comité Nacio-
na l
or ientado
p o r
completo
en el
mismo sentido.
El
tercer Congreso obrero
d e
aquel
m e s
corres-
pondió a l a C N T . His tór icamente e s conocido
éste como el " Congr e s o de la Comedia '" p o r h a -
berse celebrado
e n
este teatro madrileño. Supuso
la
cons ta tación
de l
alto grado
de
desarrollo
q u e
habia a lcanzado
la
Central sindical.
En él
estaban
representados 4 5 0 sindicatos c o n 700.000 a f i -
liados. Entre lo s importantes puntos de l orden
de l d í a que abordó es taba, como e n l o s d o s ante-
riores, la cuestión de la Tercera Internacional. L a
m á s
fuerte defensa
de la
Revolución
d e
Oc tubre
y
de la
Internacional Comunis ta
la
hizo
en él
Hila-
r io Arlandis. E l Congreso aprobó p o r aclamación
la adhesión provisional d e la C N T a la Tercera
Internacional.
Inmediatamente después d el Congreso, y ya en
Barcelona, el Comité Nacional designó a Pedro
6 3
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E n memor ia d e Carlos Liebknecht.
L o s
m i e m b r o s
d e l
"Comi té
d e
h u e l g a "
d e
a g o s t o
d e 1 9 1 7 e n e l
penal
d e
Cartagena: Largo Cabal lero. Beste i ro. Sabori t
y
Anguiano
(po r la
izquierda,
y a la de
Largo Caballero. Luis
d e
Zulue ta .
s u
abogado) .
6 4
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Vallina,
d e
Sevilla,
y a
Eleuterio Quintanilla,
d e
Gijón, como delegados a Moscú de la Confedera -
ción. Ambos declinaron
p o r
imposibilidad.
E n -
tonces
el
Comité Nacional eligió
a
Eusebio
C a r
b ó . d e Valencia, y a Salvador Quemades , d e B a r -
celona. L a situación e n aquellos momentos, d e s -
pués de la huelga d e " L a Canadiense" , con el de-
sencadenamiento
por l a
pat ronal
de la
lucha
te -
rrorista
de los del
"l ibre",
en
pleno lock-out
y c ie-
r r e de fábricas, con l a repres ión amenazando a
grados todavía mayores, imponía toda clase d e
precauciones, d e previsiones. Entre éstas contaba
para
el
Comité Nacional pedir
la
solidaridad acti-
va de los
portuarios italianos, franceses
y
portu-
gueses. Carbó ¡ría a Italia, allí se le un i r í a Q ue m a -
d e s y
v
juntos , mar charían
a
Moscú. Angel Pesta-
ñ a había sido enviado a Francia. Ante la s dificul-
tades q u e l o s d o s mandatos encontraban para se-
guir su camino el Comité Nacional eligió también
a
Pestaña para unirse
a la
delegación.
E l
Organis-
m o
confederal pensaba
q u e
siempre serian mejor
tres representantes
q u e d o s ; e n
todo caso
se to -
maba u n a nueva garantía de que l a delegación lle-
garía a su destino. • M . I .
6 5
7/26/2019 Tiempo de Historia 083 Año VII Octubre 1981 OCR
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Hace veinticinco años:
José María Solé Mariño
J 7 W e / m e s í /e octubre de 1956,
i i/ ia p a r t e
importante de la población de
M / Hungría se une en una insurrección en contra de la presencia soviéti-
ca en el país, expresada de diversas formas. A l inicial antisovietismo sigue
una tendencia general anticomunista y de rechazo al sistema impuesto por
los acólitos de Stalin. Muy pocos días durará el levantamiento. La Unión
Soviética no puede permitir el inicio del desmoronamiento de su bloque de
sumisión en el centro de Europa. Hace ahora veinticinco años era aplasta-
da la denominada revolución de Hungría, en unos momentos en que la dis-
tensión internacional parecía emprender
sus
primeros pasos.
Hungría, 1918-1945:
U N A
SITUACION
ANACRONICA
T ras
el
der rumbamien to
del
Imperio
con l a
derrota
d e n o -
viembre
d e 1 9 1 8 , u n a
Hungría
despedazada territorialmente h a -
b ia
intentado llevar
a
cabo
u n a
ambigua transición hacia
la re-
pública de la mano d e u n a parte
de la
aristocracia dirigida
por e l
conde Karolyi, q u e considera
posible
u n a
t ransformación
c o n -
t ro lada
por los
poderes tradicio-
nales.
A su
lado
s e
agrupa
u n a
pequeña y débil clase media u r -
bana
q u e
prefiere ignorar
la si-
tuación real
de l a s
amplias capas
d e l campesinado desposeído.
6 6
El
proceso contra Lazslo Rajk supone
e l m é s
c laro símbolo
d e l
endurec imien to
d e l o s
reg ímenes europeos insp i rados
p o r
Moscú duran te
lo s
úl t imos años
d e
vida
d e
Statin.
(Sep t i embre
d e
1949.)
7/26/2019 Tiempo de Historia 083 Año VII Octubre 1981 OCR
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Demostrada
e n m u y
pocos
meses
la
inviabilidad
d e
este
e n -
sayo,
y
radicalizada
p o r
ello
la
situación, Hungría
v a a
conocer
—durante
el
verano
de 1919— la
primera experiencia soviética lle-
vada
a
efecto fuera
de l a s
fronte-
ras de la
Rusia revolucionaria.
Pero en su corta trayectoria, el
régimen
d e
Bela
K u n ,
desorgani-
zado
y
caótico,
n o
demostró
si -
quiera tener la menor capacidad
para justificar
lo s
temores
de las
burgues ías occ identa les
q u e
veían aproximarse
el
espectro
bolchevique
por e l
cuerpo
d e E u -
ropa.
L a s
semanas revoluciona-
rias servirán m á s bien para s e n -
ta r l a s
bases
d e u n a
mitificación
de l a s posibilidades de la izquier-
da , en un
pais
en
donde
la
debili-
d a d
numérica
de la
clase obrera
carece
d e
perspectivas
d e c a m -
b io dentro d e u n a organización
social
y
económica
d e
decididos
rasgos preindustriales.
C u a n d o
la
intervención
de las
fuerzas
de la
Entente pone
fin a
la República soviética, tampoco
lo s
partidos burgueses, básica-
mente concentrados
en la
capital
y d o s o tres grandes ciudades,
tienen fuerza suficiente para
oponerse al régimen que se ins -
taura
por l a
fuerza
de l a s
armas.
Bajo la dirección de l almirante
Nikolaus V o n Horthy, Hungría
v a a
conocer
el
terror blanco
y
la
reacción institucionalizada.
E l
país
se
organiza politicamente
mediante la ficción d e u n a m o -
narquía
s in r ey ,
basada
en la
mística
de la
Santa Corona
d e
S a n Esteban, y personificada e n
la
figura
de l
regente,
q u e
viene
a
cumplir la s funciones d e u n m o -
narca situándose
p o r
encima
d e
lo s
avatares políticos
e
intentan-
d o incluso la perduración de su
propia dinastía familiar.
En la
vida política ordinaria
se
utiliza también
u n a
forma
d e
ficción. Toleradas
la s
formacio-
n e s d e carácter moderado, u n
par lamento amordazado
y u n a
prensa controlada mantienen las
apariencias d e u n a vida demo-
crática formal, bajo
un
régimen
incuestionablemente reacciona-
r io y
mantenedor
d e
previlegios
sociales
y
económicos abando-
nados y a p o r todos lo s paises d e
Europa desde generaciones
atrás. L a Iglesia Católica disfru-
ta en este contexto d e u n a privi-
legiada situación, l o q u e nunca
dejará
d e
tenerse
e n
cuenta
en su
saldo negativo, incluso cuando
su oposición al régimen socialis-
t a
aparente unas actitudes
d e -
mocráticas
q u e
nunca inspiraron
su
pensamiento.
6 7
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La vieja ciudad d e Budapes t , du ramen t e cas t i gada du ran t e la guerra, volverá a conocer sob re s u sue l o el horror d e l o s e n f r e n t a m i e n -
t o s a r m a d o s .
Dominada económicamente
p o r Alemania , Hungría s e verá
a r ras t rada a la guerra d e Hitler,
e incluso, cuando y a e l Ejército
Rojo esté penetrando
por sus
fronteras orientales, conocerá
un
corto periodo d e terror nazi diri-
gido
por l a s
formaciones ideoló-
gicamente aliñes al par t ido d o -
minante en el Reich. E l final d e
la
guerra ,
a
pesar
de l a s
grandes
des t rucciones humanas y mate-
riales. parece abrir grandes posi
bilidades
d e
futuro. Pero para
Hungr ía
n o h a
terminado toda-
vía la e tapa de l a s profundas
convulsiones.
1945-1948:
L A
DESTRUCCION
D E U N A
OPORTUNIDAD
DEMOCRATICA
T r a s
la
ocupación total
del
pais, en febrero de 1945, la pr i -
mera tarea de l gobierno provi-
6 8
sional habia sido
la
elaboración
de una l ey de
reforma agraria,
q u e confecciona principalmente
el comunista Imre Nagy, mien-
tras
la s
tropas soviéticas
s a -
Matyas Rakosi , e l m á s des t acado d i sc í -
pulo
d e l
d ictador soviét ico
d e
ent re todos
l o s mandat a r i o s l oca l es de la s d e n o m i n a -
d a s democrac i as popu l a res .
quean sistemáticamente el pais y
lo s antiguos partidos, superada
l a
dic tadura
d e
Horthy, intentan
reorganizar
la
vida política.
L a s
estructuras semifeudales q u e
Hungría mantenía hasta esos
momentos verán
su f in por
obra
d e u n a reforma agraria q u e
cuenta con l a expresa aproba-
ción
d e
todas
la s
fuerzas políti-
c a s ,
c om o
la
medida fundamen-
tal en el camino d e recons t ruc-
ción nacional q u e s e emprende.
L a s
nacionalizaciones
se su-
ceden
en l a s
minas,
l a s
grandes
industrias, la banca y las empre-
s a s
extranjeras .
E l
clima general
e s optimista durante l o s tres pr i -
meros años
d e
posguerra, gober-
na dos
p o r
part idos moderados,
c o m o el mayori tar io d e l o s P e -
queños Propietarios
y el
Social-
demócra ta . Jun to
a
ellos,
y
repi-
t iendo
a
grandes rasgos
el
esque-
m a d e l o s
demás paises
de l a zo -
n a , u n
pequeño partido comu-
nista
c o n
débil apoyo popular
emprende
la
conquis ta
de l
poder
c o n e l
respaldo
de la
Unión
S o -
viética, q u e mantiene en el pais
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19481953:
L A E R A D E
RAKOSI
L o s
juicios contra
el
pr imado húngaro , cardenal Mindszenty . marcan
l o s m é s
a l t o s
n i -
vel es de la crisis entre la Iglesia Católica y e l nuevo Estado. (Febrero d e 1949.)
s u s t ropas d e ocupacion. E n tres
años, y mediante tácticas siem-
p re repetidas, lo s comunistas
conseguirán debilitar y , final-
mente, deshacer
a los
partidos
democráticos
p o r
medio
de su
creciente intervención en la vida
política
al
controlar
a la
policía
y al
Ejército.
L a
liquidación
de los
partidos
agrarios y la obligada fusión d e
lo s
socialistas darán
a los
distin-
to s partidos comunistas d el área
—bajo u n a variedad d e denomi-
naciones formales— el control
completo sobre el aparato esta-
ta l hacia e l año 1948. Pa ra en -
tonces está y a perfectamente d i-
bujado el mapa europeo de las
designadas democracias popula-
r e s . En
Hungría,
el
Part ido
d e
lo s
Traba jadores Húngaros
e s
y a d e hecho el partido monopo-
lizador, bajo la dirección d e
Matyas Rakosi , el mejor discí-
pulo d e Stalin d e entre todos los
dirigentes
de los
regímenes
a f i -
n e s . L a
policía política
— la
temi-
d a AVO— se ocupa d e anular
cualquier tipo
d e
oposición
al
sistema. El modelo soviético es
imitado
con e l
mayor empeño,
incluso
en sus
crispacíones inter-
nas . A la
oscura
y
asfixiante
a t -
mósfera q u e rodea lo s últimos
años de la vida d e Stalin se co-
rresponde en Hungría con la re -
presión general
y las
purgas
d e n -
t ro de l
partido. Destacados diri-
gentes comunistas, como Imre
Nagy, Lazslo Rajk o J an o s K a -
d a r ,
caerán sucesivamente
en
desgracia
en
operaciones
de l im-
pieza interior
del
partido
a
imita-
ción
de l a s
llevadas
a
cabo
por e l
gran maestro moscovita.
El clima general d e demencia
q u e
parece dominar
en la
Unión
Soviética
a
nivel
d e
dirigentes
en
lo s
primeros años cincuenta
se
transmite, pues, integramente al
ámbito húngaro. Fracasado el
intento
d e
creación
de un
siste-
m a democrát ico y social, todos
lo s
niveles
de la
sociedad están
penetrados
por e l
descontento
y
el
temor.
L a
desviación ideológi-
c a d e Tito y su excomunión p o r
la ortodoxia comunista en 1948
habían aumentado todavía m á s
si
cabe
el
miedo
y el
desconcier-
t o
generales
en la
vecina
H u n -
gría.
L o s campesinos, poseedores
ahora d e s u s tierras, n o ocultan
su preocupación ante u n a posi-
ble colectivización. Mientras, los
obreros industriales, teóricos
sustentadores del régimen, mani-
fiestan veladamente su descon-
tento ante lo s nuevos métodos
estajanovista s tendentes al incre-
mento de la producción a cual-
quier precio.
L a
burguesía
se ve
desasistida
d e
todo derecho
a
manifestar su opinión opuesta al
desarrollo de la situación. L o s
cuadros
de l
partido
so n
diezma-
d o s , y
cada
vez e s más
precaria
la existencia para la Iglesia C a -
La
f igura
d e
Gyorgy Luckacs (1885-
1 9 7 1 ) s imbol iza f ielmente l a s v ici s i tudes
su f r i das po r la in telectual idad húngara d e
este s ig lo , ahogada p o r t o t a l i t a r i smos d e
di ferente s igno y j a l onada p o r breves p e -
r íodos d e l ibertad efectiva.
6 9
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tólica
y la
clase intelectual.
E s -
t o s
tres sectores
de la
sociedad
húngara sirven de l modo m á s
expresivo para definir la vida del
pais durante
la
etapa estalinista.
L a s
purgas internas
de l
parti-
d o
alcanzan
e n
septiembre
y oc -
tubre d e 1 9 4 9 s u s m á s altos n i-
veles
con e l
proceso iniciado
contra Lazslo Rajk, secretario
adjunto
d e l
par t ido
y
varias
v e-
c e s ministro. Rajk será la victi-
m a
propiciatoria
d e l
momento.
Acusado
d e
connivencias ideoló-
gicas
con l a
herejía
d e
Tito
y de
traición al pais en provecho d e
la s
potencias occidentales, este
comunis ta moderado cae rá
como símbolo d e l proceso d e e n -
durecimiento
q u e s e
vive. Como
meses antes
el
cardenal Minds-
zenty, Rajk reconocerá durante
el juicio cargos indudablemente
falsos
q u e
serán decisivos para
su
condena. Entre otras cuestio-
nes , la
tortura mental
y
física
le
llevará
a
confesar haber recibido
órdenes
de la
policia
d e
Horthy
durante
la
guerra civil española
para desarticular la sección h ú n -
gara
de l a s
Brigadas Internacio-
nales. Condenado
a
muerte
y
ejecutado inmediatamente,
la fi-
gura d e Rajk se convertirá e n
caballo
d e
batalla para
l o s c o -
munistas liberales.
S u
rehabilita-
ción oficial,
en
marzo
de 1956,
señalará la irreversible caida del
monolitismo oficial.
S u s
honras
fúnebres, celebradas
en
junio
d e
e s e a ñ o ,
quedarán
y a
unidas
al
movimiento insurreccional como
primera manifestación masiva
d e
oposición
al
régimen.
De la
misma forma
q u e e n
Polonia —tradicional pais d e
frontera frente
a
fuertes influen-
cias
e
imposiciones externas—,
la
Iglesia Católica
v a
convirtiéndo-
se en Hungría en centro de to-
m a s d e
posición contrarias
a las
recién nacidas democracias
p o -
pulares impuestas bajo
la pre-
sión soviética. Inspiradas direc-
tamente por e l primado, carde-
n a l
Mindszenty
— de
mediocre
personalidad afecta
al
tradicio-
nalismo
m á s
reaccionario—,
las
sucesivas cartas pastorales
e m i -
tidas
p o r l o s
obispos
s o n
clara
expresión condenatoria d e l n u e -
v o
régimen.
L a
Iglesia
se
consi-
dera
e n
esos momentos
el
mayor
baluarte
d e
oposición
al
comu-
nismo oficial, sostenida
en sus
bases
por l a s
actitudes vigorosa-
mente antimarxistas
d e l
ba jo
cle-
r o
rural,
q u e
conserva todavía
u n a fuerte influencia sobre la
opinión
d e l
mayoritario campe-
sinado cuyo tradicional conser-
vadurismo
se ha
visto incremen-
tado
por e l
acceso
a la
posesión
de la
tierra.
Pero hasta
la
etapa
d e
endure-
cimiento,
el
régimen
n o
quiere
mártires
y su
acción
s e
ciñe
a
medidas legales
q u e
afectan
a la
Iglesia, tales como la nacionali-
zación
de las
escuelas católicas,
después
d e
haberla privado
d e
HUNGRIA
CHECOSLOVAQUIA
Miskolc
Esz tc gom
Mezókóvesd
Soprcn
<
BUDAPEST Dcb rcc on
•
Karcag
í
Szolnok
•
«Tor oksz e n tm ik losy
Kecskemet
• i
•
Mezótur
J
B e k e s c s a b a
F
i •
G y u l a j ^
Hodmezóvasa rhe ly
C
zekosfehervar
»bz om ba r nc ,
V e s i p r e m
•
B a i a t o n f u r e d » / ^ "
Tihany
H é v i z ^ ^ * ^ T
Nagykanizsa
Ka posva r «
RUMANIA
YUGOSLAVIA
La
posic ión geográf ica
d e
Hungr í a , ca ren te
d e
de fensas na tura l e s
y
s i t uada en t re pode rosos
y
voraces vec inos , f avorece
la
precario
d a d d e l a
conse rvac ión
de la
independencia nacional .
7 0
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Erno Gero. susti tuto
y
f r acasado con t i -
nuador
de la
política
d e
Rakosi ,
n o
podró
sopor t a r a l f r en t e d e l pais l o s pr imeros
e m b a t e s de la insurrección.
s u s extensas propiedades rústi-
c a s
dentro
de la
reforma agraria
general.
El
Papa
P i ó X I I y a h a
lanzado
al
mundo
la
idea
de la
existencia
d e u n a
Iglesia
del si-
lencio, subsistiendo en l a s cata-
cumbas de los paises situados
tras el telón d e acero que l a gue-
r r a fría h a levantado a través del
continente europeo. En 1948 , l a
progresiva es tal in ización d e
Hungría
y a n o e s
capaz
d e a d -
mitir estos continuados desafíos.
Tras
el
anatema
con que e l ca r -
denal Mindszenty responde a la
nacionalización
de l a s
escuelas,
el gobierno ordena su detención
en el
mismo
d i a d e S a n
Esteban,
fundador
y
patrón
de la
Hungria
milenaria, de l a que e l purpura-
do se
considera único represen-
tante espiritual y legal.
El
proceso
q u e
contra
él se si-
gue —en
enero
d e
1949—
va a
suponer, junto con e l inmediata-
mente posterior
d e
Rajk ,
u n a d e
la s
causas célebres
del
periodo
de la
guerra fría. Tras
u n a
serie
d e
situaciones altamente ambi-
guas, Mindszenty e s condenado
a cadena perpetua tras haber re -
conocido prácticamente
la
tota-
lidad
de los
cargos
q u e
contra
su
persona
se
lanzan. Desde
la pri-
sión, su talla simbólica d e repre-
sentante
d e
unas ideas
d e
demo-
El Ejérci to húngaro , aparente puntal d e l r ég i men , n o hará nada p o r evitar s u calda. Y
m á s t a r d e s e unirá e n u n a i mpor t an t e p ropo rc i ón a l levantamiento popular .
cracia
y
libertad
en las que él
mismo nunca h a creído aumen-
tará hasta llevarle
en los
dias
d e
octubre
d e 1 9 5 6 m u y
cerca
d e
lo s
nuevos poderes
q u e
intentan
controlar
a l
país
e n
contienda.
C u an d o
la
estalinización
d e
Hungr ia
s e
afirma entre
1949 y
1953 , l a
lucha estatal contra
la
Iglesia conoce otras formas efec-
tivas, como
la
expropiación
d e
bienes
y de l
resto
de l a s
tierras,
la
disolución
d e
sindicatos
y a s o -
ciaciones católicas,
l a
detención
d e
sacerdotes
y la
disolución
d e
órdenes religiosas, el cierre d e
seminarios...
L O S
INTELECTUALES:
E L
CASO LUCKACS
Dent ro d e esta situación, re -
sulta
m u y
interesante observar
l o s
efectos
de la
estalinización
sobre
la
minoría ilustrada
d e c a -
71
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Imre Nagy, exponente
d e u n a
línea
d e
comuni smo nac iona l
y
h u m a n o ,
e s e l
punto
d o n
d e
conve rgen
l a s
e sp e r a n z a s
d e u n a
gran mayoría
d e l
pueblo magiar.
rácter progresista.
E n
Hungria
habia existido desde el siglo
X I X u n a
tradición literaria
d e
signo revolucionario, exaltada
principalmente desde
la
partici-
pación
de l
poeta Sandor Petoli
en la
frustrada revolución
d e
1 8 4 8 .
Continuadores
d e
esta
c o -
rriente, muchos escritores, ensa-
yistas y profesionales de la ense-
ñanza
se
habian adherido
a u t ó -
picas ideas
d e
libertad
y
ello
les
acercaba
a
posiciones socialistas
hacia lines d e siglo. Desde la re -
volución rusa,
u n
buen número
d e
ellos
se
sentía fascinado
p o r
la experiencia de l gran pais veci-
n o .
Procedentes muchos
de sus
miembros
de l a
burguesía media
judia radicada
en los
centros
u r -
banos, esta intelliguentsia se
orienta culturalmente hacia
A l e -
mania,
q u e
constituye
el
foco
d e
atracción para todo
el
cuerpo
central
de l
continente.
Nombres fundamentales de la
cultura europea, como
lo s
lilóso-
El
a sa l to
a la
emisora
d e
radio
d e
Budapes t
e s e l
pr imer episodio
de la
lucha
q u e v a a
esta l lar
en la
capi ta l
d e
Hungria
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f o s
Gyorgy Luckacs
y
Arnoid
Hauser ,
se
unen
en el
Budapest
de los
años diez
c o n
figuras
d e
posterior proyección
al
nivel
d e
Karl Mannheim, Arthur Koest-
ler o
Tibor Dery.
Y
mantienen
estrechas relaciones
c o n l o s
nombres
m á s
destacados
de la
vida intelectual alemana:
T h o -
m a s
Mann, Teodor Adorno
o
M a x
Weber.
M á s o
menos impli-
cados
en la
tentativa malograda
q u e
supuso
el
quimérico régi-
m e n d e Bela K u n , muchos.de e s -
t o s
intelectuales
se ven
forzados
a
huir cuando
la
invasión
del
pais p o r tropas rumanas coloca
a la
reacción
en el
poder.
L a
aventura pe rsona l
d e
Gyorgy Luckacs —que encuen-
t r a u n
paralelo
en la del
poeta
Tibor Dery— ilustra la trayecto-
r i a
vital
de la
intelliguentsia
h ú n -
gara durante estos años. Parti-
darios ambos d e l régimen d e
K u n —Luckacs habia sido c o -
misario
d e
Cultura—, marchan
al
extranjero ante
la
amenaza
d el
terror blanco
d e
Horthy.
Mientras Dery e s encarcelado a
su
vuelta
a
Hungría,
la
presión
d e
Thomas Mann sobre
e l go-
bierno austríaco consigue
q u e
éste deniegue la extradición d e
Luckacs, solicitada
p o r l o s n u e -
v o s poderes d e Budapest, l o q u e
hubiera significado para
el
filó-
sofo la inmediata pérdida de la
libertad
y
quizá
de la
vida. Tras
el
largo paréntesis
d e
entregúe-
l a s , e n 1 9 4 5 parece sonar la
hora
de la
libertad.
L o s
intelec-
tuales
d e m á s
valía apoyan
a los
gobiernos democráticos
en sus
reformas
y
ofrecen
d e
cara
al ex-
terior su imagen como l a m á s
válida demostración
de la
posi-
bilidad d e existencia de un siste-
m a democrático desenvuelto p a -
cificamente después d e largos
años
d e
opresión.
Pero el final de la década d e
lo s
cuarente contempla, como
se
h a visto m á s arriba, u n panora-
m a
completamente opuesto.
L a
libre actitud de los intelectuales
podría constituir u n serio peligro
para
la
ortodoxia
del
partido,
q u e s e
pretende inamovible.
Luckacs y Dery, junto c o n m u -
chos otros,
s o n
expulsados
del
par t ido y apar tados d e s u s acti-
vidades académicas. Acusados
d e
cosmopolitismo
e
inaceptable
idealismo,
su
formación cultural,
orientada netamente hacia Occi-
dente,
les
hace sospechosos
a la
vista
de l a s
autoridades. Estos
malos marxistas, según califica-
ción oficial, volverán a encon-
trar
en el
otoño
de 1956 un nue -
v o
momento
d e
esperanza
en sus
agitadas vidas. Tras
el
aplasta-
m i e n t o
d e l a
in su r r e c c ión ,
Gyorgy Luckacs —ministro
d e
Cultura del gobierno Nagy— se -
r á
depor tado
por los
soviéticos;
y
Tibor Dery sufrirá
en su
pais
varios años
d e
prisión debido
al
expreso apoyo concedido a l m o -
vimiento liberalizador.
L a
valio-
s a
clase ilustrada húngara volvia
d e
nuevo
a
sufrir
lo s
rigores
d e
la represión e n u n a parte numé-
ricamente —y sobre todo cualita-
tivamente— decisiva
d e s u s
miembros,
q u e
mediante
su or -
ganización
en los
denominados
Circuios Petoti habian intentado
dirigir
el
descontento popular
L a s
acc iones a rmadas e fec tuadas
en la
calle
p o r l o s
niños húngaros aportan
a l o s h e -
c h o s
u n a
gran carga
d e
d rama t i smo.
7 3
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La
gran cabeza
de la
e s t a t u a
d e
Stalin
e s
arrojada
al
sue lo
y
humi l l ada
p o r l o s
pa t r io t a s húnga ros
La
q u e m a
d e
s ímbolos
d e l
régimen rakosista
s e
su c e d e
e n
todo
el
país. Parece como
s i
d e l
fuego puri f icador
s e
e s p e r a s e
el
surg imien to
d e u n a
nueva época.
p o r
cauces ordenados
y
dotados
d e u n
alto nivel
d e
calificación
moral.
1953-1956:
L A
DESESTALINIZACION
A
pesar
d e
todos
lo s
esfuerzos
e n
contra dirigidos
por "el
apara-
t o
estalinista encabezado
p o r
Rakosi ,
la
influencia
de la
postu-
r a d e
Tito encontró
u n a
amplia
audiencia entre
lo s
miembros
del
partido e n Hungría . Después d e
Rajk, Imre Nagy
y
Janos Kadar
—futuros protagonistas opuestos
d e l o s
sucesos
d e
1956— cono-
c e n a principios de l a década l a
marginación política
e
incluso
la
tortura física a manos de la poli-
c í a d e
seguridad.
L a
corriente
d e
aire fresco
q u e
parece inundar
el
mundo
c o -
munista tras la muerte d e Stalin
vendrá
a
resolverse inicialmente
p o r u n a
cierta liberalización,
m u y débil y controlada, pero
anunciadora
e n
definitiva
d e p o -
sibles cambios dentro
de una s i -
tuación q u e hasta entonces se
presentaba como inamovible.
7 4
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Matyas Rakosi , abandonando
opor tunamente
su
fervor estali-
nista, intentará acoplarse a las
nuevas circunstancias, abando-
nando
en
apariencia parte
de su
poder
al
constituir
u n
órgano
c o -
legiado, pero conservándolo in -
tegro
d e
hecho
p o r
medio
d e
personas interpuestas completa-
mente fieles a su persona. C o n
m á s o
menos variantes,
el
esque-
m a s e repite en l o s demás paises
de la
zona,
q u e
intentan calcar
la
nueva organización q u e s e ensa-
ya en el
Kremlin.
L o s
disturbios
obreros q u e estallan e n jun io d e
1953 en
Checos lovaquia
y B e r -
lín Oriental vienen, s in embargo,
a
demostrar
p o r v e z
pr imera
la
existencia
d e u n a
fuerte oposi-
ción latente dentro
de la
clase
prole tar ia , glor i f icada como
base
y
salvaguardia
de los res-
pectivos regímenes.
El
desarrollismo
a
ultranza
preconizado p o r Stalin y sus
acólitos,
e n
detrimento
de l
nivel
d e
vida
y
bienestar
de la
pobla-
ción, encuentra ahora s u s prime-
r o s
opositores públicos.
E l nue -
v o estilo de l Kremlin, personifi-
cado
p o r u n
Nikita Kruschev
e n
ascenso, va a da r alas a l o s m o -
vimientos
d e
protesta. Tres años
m á s
tarde, Polonia
y
Hungría,
p o r diferentes procedimientos,
intentarán encontrar nuevas
f o r -
m a s d e
organización. Pero
p o r
el
momento,
lo s
dirigentes inten-
t a n
abandonar solapadamente
el
estilo estaliniano
al
comprender
q u e
resultará mucho
m á s
prácti-
c o conseguir el apoyo d e unas
poblaciones descontentas
m e -
diantes pequeñas reformas antes
q u e
enfrentarse directamente
c o n u n a
oposición decidida
y o r -
ganizada.
E n
esta linea, decisio-
n e s
tales como
la
disminución
d e
lo s
poderes
de la
policia,
la re-
forma
de la
justicia,
y la
rehabili-
tación de las victimas de l estali-
nismo,
se
unen
a
medidas mate-
riales, como
el
aumento
de la in-
versión
en la
agricultura
y en la
producción
d e
bienes
d e
consu-
m o .
E n
Hungría,
la
corriente libe-
ra l reformista, personificada po r
Imre Nagy, s e enfrenta dentro
El
l i nchami en t o
d e
a g e n t e s
de l a
pol icia secreta
A V O
— v e r d a d e r o s
o
s u p u e s t o s —
r e -
presen t a
e l
aspec t o nega t i vo
m 6 s
ev i den t e
de l a
insurrección.
de l
par t ido
con l a
linea dura
d e
Ra kos i . L a marg inac ión d e
Nagy viene a crear ante e l pue-
blo el
mito
d e u n a
posibilidad
la -
tente.
L a
nueva imagen
q u e b u s -
ca e l
régimen, expresada
a t ra -
v é s d e
medidas, como
u n a a m -
plia amnistía,
n o
consigue ocul-
t a r la
esencia real
de l
apara to
e n
el poder, compuesto po r l a s mi s -
m a s
personas
q u e
habian amor-
dazado
al
pais desde
1948. La l i -
n e a política d e Nagy habia sido
expresamente apoyada
po r l o s
Circuios Petofi , d e evidente t e n -
dencia titista,
q u e a
part ir
d e
1 9 5 3
a lcanzan
u n
gran protago-
nismo
y
fuerza moral entre
la
población
e
incluso sobre
la mis-
m a
clase política
e n
decadencia.
1956:
L A PRIMAVERA
D E
BUDAPEST
T r a s la denuncia de l o s erro-
r e s
estalinianos durante
e l X X
Congreso de l Partido Comunis-
t a
soviético,
en
febrero
de 1956 ,
7 5
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se
habia hundido
la
minima
p a r -
te de
confianza
c o n q u e
todavía
contaban
los
dirigentes
de los
partidos nacionales.
E l
régimen
húngaro,
q u e
intentaba seguir
controlando
a un
pais
en el que
nunca habia gozado
d e
suficien-
te
apoyo popular,
y
sobre
e l que
gobernaba mediante
la
utiliza-
ción
de la
fuerza bajo diferentes
formas, demuestra
d e
manera
creciente la precariedad de su si -
tuación. Esta notoria realidad e s
interpretada correctamente
p o r
la creciente oposición, q u e p r o -
gresivamente adopta actitudes
m á s
decididas.
A las
demandas puramente
materiales
s e
unen ahora exigen-
cias d e tipo moral e intelectual.
L o s
miembros
de la
¡ntelliguent-
sia y los
estudiantes coinciden
con los
viejos comunistas
en pe -
dir la
libertad
d e
opinión
y la de-
mocratización
de la
vida políti-
ca , con l a
definitiva desaparición
de los símbolos y es tructuras es -
talinistas.
E n
junio
de 1956 , l a
insurrección de la ciudad indus-
trial polaca d e Poznan enardece
todavía
m á s l o s
ánimos húnga-
ros , a l
iniciar
el
proceso
q u e
conducirá al poder e n Varsovia
, -.. . . , . . . . o . . a u n a
nueva clase encabezada
Interior e n lucha. Ante la invasión soviética, toda la c i udad d e Budapes t s e convier te e n
c a m p o d e batal la . po r e l
liberal Gomulka.
U n m e s
L o s t anques sov i é t i cos t oman pos i c i ones en lo s puntos neurálg icos de la c i udad . En la i magen , ocupac i ón d e u n o d e l o s g randes
puen t es t end i dos sob re
e l
Danubio .
7 6
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. *
- r - r 1
*8 • Y*f
Kruschev y Mal inovski . El s u c e s o r d e Stalin. a p e s a r d e s u polí t ica l iberalizante, n o p u e -
d e
admi t i r
q u e
Hungría inicie
el
cami no hac i a
la
d e s m e m b r a c i ó n
d e l
Imperio soviético
e n
Europa.
m á s tarde, la Unión Soviética,
dentro de su programa d e refor-
m a s
controladas, decide
la
reti-
rada definitiva
d e
Rakosi, cuya
imagen resulta
y a
inaceptable
para el nuevo aspecto que se
pretende imponer. Será Erno
Gero , uno de los discípulos lavo-
ritos del dictador caido, quien
entre a dirigir la política al frente
d e u n grupo en e l que figuran c o -
nocidos reformistas, co mo Jan os
Kadar . Pero el continuismo real
es t an
evidente
que e l
sistema
n o
logra obtener
e l más
mínimo
apoyo popular .
L o s
liberales
pi-
d e n ahora la vuelta al poder del
marginado Nagy q u e , a pesar d e
su rehabilitación política, conti-
n ú a apar t ado del poder.
L a
ebullición continúa
c r e -
ciendo, mientras
el
gobierno
l a n -
z a acusaciones d e reaceionaris-
m o , antisovietismo y proimpe-
rialismo, al t iempo q u e advierte
de la presencia en el país de las
fuerzas soviéticas d e ocupación,
q u e nunca s e h a n retirado desde
el final de la guerra. Pero l a au -
toridad
de l
Comité Central está
y a
destruida. Imre Nagy, legalis-
t a a ultranza, no se decide a en -
cabezar
el
movimiento oposicio-
nista, q u e para él se halla toda-
vía al margen de la ley del Esta-
d o . C o n
ello
la
latente insurrec-
ción prosigue sin cabeza dirigen-
t e , l o que
contribuye decisiva-
mente
a
aumentar
su
peligrosi-
d a d . Fran^ois Fejto, el mejor
t ra tadis ta d e estos hechos, h a
L o s
mi l i tares soviét icos hacen ostentoso
y
agresivo acto
d e
p resenc i a
e n l a s
cal les
d e
Budapes t
7 7
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La
lucha conoce (odas
l a s
var i an t es
d e l
conf l icto urbano.
En la
i magen , pues t o i mprov i sado
d e
amet r a l l ado ra s i t uado
en e l
por tal
d e
u n
edificio
d e
v iv iendas.
anotado cómo
la
impunidad
c o n
q u e s o n
acogidos
p o r
parte
del
gobierno lo s manifiestos d e p r o -
testa
q u e
emiten
lo s
circuios
in -
telectuales viene
a
demostrar
en
esos momentos u n a total ausen-
c i a d e poder y contr ibuye a
crear u n a verdadera atmósfera
revolucionaria.
Desde la caida d e Rakosi , la
actividad de los Círculos Petofi
había sido m u y intensa. A partir
de los funerales públicos d e
Ra j k , y sobre todo, desde las
acusaciones d e Kruschev contra
Stalin, es evidente q u e s e hace
preciso cambiar principios y a c -
tuaciones mantenidos hasta e n -
tonces por la fuerza . L o s intelec-
tuales presentan al gobierno en
entredicho u n a relación d e p u n -
t o s q u e d e hecho carecen p o r
completo de l menor atisbo d e
ilegalidad revolucionaria: inclu-
sión d e Nagy dentro de l Comité
Centra l
y en el
gobierno, reorga-
nización
del
Frente Patriótico,
au tonomía y autogestión en las
P a l Mal e t e r . el ant iguo br igadis ta e n E s -
paña . encabeza al Ejérci to húngaro , deci -
dido a conservar la i ndependenc i a de su
pais.
fábr icas
—a la
manera yugosla-
v a — ,
expulsión
del
pais
d e
Ra ko-
si y procesamiento de l a s autori-
dades policiales. Finalmente,
p i-
d e n u n es t rechamiento de l a s r e -
laciones y vínculos d e amistad
c o n l a Unión Soviética, pero
siempre e n base al principio d e
igualdad d e derechos entre las
partes.
Estas mod erad as propu estas
vienen a demostrar el conoci-
miento d e quienes l a s suscribie-
r o n acerca de l a s verdaderas p o -
sibilidades d e u n a liberalización
de l
pais,
q u e
solamente
se
obten-
dría dentro
d e
unos márgenes
aceptables, tanto para la Unión
Soviética como para
el
aparato
d e
poder
e n
Hungria, resquebra-
jado, pero n o desaparecido. L a s
peticiones de los estudiantes s o n
mucho
m á s
radicales: evacua-
ción total
d e l a s
tropas soviéti-
c a s , celebración d e elecciones
generales e n base a u n pluripar-
t idismo respetado, y revisión d e
todo el sistema económico. P r o -
7 8
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Otra imagen de la muer t e , a m a n o s d e l a s m a s a s , d e u n p resun t o mi embro de la odiada policía política
puestas q u e , caso de se r acepta-
d a s ,
conducirían
a l
desmontaje
de l
sistema mismo.
L a
vuelta
al
poder d e Gomulka en Polonia,
aceptada
po r l o s
soviéticos,
p a -
rece ofrecer bases sólidas
a los
liberales húngaros,
q u e s e
identi-
fican totalmente
con l a
nueva
etapa
q u e
comienza
a
vivir
el
pueblo polaco.
A l
mismo tiempo
que en l o s
centros industriales, asambleas
d e obreros celebran reuniones
para exigir
la
regulación
d e
sala-
rios, la democratización sindical
y la
solución
a los
problemas
d e
abastecimiento,
se
convoca para
el d ia 23 de
octubre
u n a
gran
manifestación
d e
solidaridad
con e l
pueblo polaco. Durante
la
misma, multitudinaria
y
enfervo-
rizada,
lo s
oradores
s o n
desbor-
dados e n s u s peticiones a l go-
bierno
p o r
elementos estudianti-
l e s n u e
aprovechan
e l
momento
emocional
q u e
domina
a los
asistentes.
El
marco
de un co -
munismo nacional, donde s e
movían
lo s
escritores imbuidos
d e titismo, ya no es válido para
quienes proclaman
la
necesidad
de la
ruptura
d e
todos
lo s
lazos
q u e
unen
a
Hungría
con la
Unión Soviética,
s in
querer
a d -
mitir
el
peligro
q u e
esto conlleva.
L a liebre s e apodera e s a tarde d e
Budapest, pero todavía
el
clima
insurreccional
no se ha
extendi-
do a l a s
provincias, tradicional-
mente m á s retardadas en la re-
cepción
y
asimilación
d e
cual-
quier tipo
d e
novedades.
L o s primeros hechos, q u e h a - '
bian d e iniciar la mítica d e l m o -
vimiento
y la
posterior justifica-
ción
d e
muchos
d e s u s
episodios,
se
desarrollan ante
la
emisora
central
d e
radio.
L o s
manifes-
tantes, tras recorrer
la s
amplias
avenidas
de la
ciudad,
s e c o n -
centran ante
el
edificio
de l a emi -
sora c o n ánimo d e ocuparlo y
difundir
d e s d e
allí
las p r o d a r n a s
•
q u e
airean
lo s
manipuladores
d e
la
emoción general. Desde
d e n -
t ro , l a s fuerzas de la policía poli-
7 9
Imre Nagy.
a u n
con t ando
con la
conf ian-
za de una f racción considerable d e l a p o -
blación.
n o
consigue dominar
l o s
a c o n t e -
c i mi en t os . q u e m u y pronto le superan h a -
ciendo inviable
la
fo rmaci ón
d e u n g o -
bierno estable.
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t ica rechazan el asalto disparan-
d o
sobre
l a
multitud.
Es e l
signo
q u e s e necesitaba para comen-
z a r u n verdadero alzamiento p o -
pular. Tras
la
reacción
de l a po -
licía, l o s obreros de la próxima
zona industrial
d e
Csepel, sobre
el Danubio , s e unen al movi-
miento
d e
protesta.
L a s
fuerzas
mili tares húngaras enviadas
a
reprimir lo s desórdenes confra-
ternizan
con l o s
manifestantes
y ,
al
caer
la
noche,
a l
mismo tiem-
po que e l incendio se extiende
por e l
pais,
ya e s
posible efec-
tuar
el
balance humano
de los
hechos ,
que a l d i a
siguiente
p o -
dría establecerse
e n m á s d e
tres-
cientos muertos
y
millares
d e h e -
ridos.
L A PRIMERA
INVASION
Entre
lo s
días
23 y 28 de oc -
tubre, la s fuerzas soviéticas s o -
focan
el
levantamiento
a
duras
penas. L a s comunicaciones c o n
el
extranjero
h a n
sido suspendi-
d a s ,
mientras Mikoyan
y
Suslov,
representantes
d e l a s d o s
tenden-
cias
q u e s e
enfrentan
en el
Kremlin por e l poder, llegan a
Budapes t
c o n
ánimo
d e
solucio-
n a r u n a
situación progresiva-
mente
m á s
peligrosa para
los in-
tereses
d e
todos.
En l a
noche
del
d i a 2 4 , p o r
decisión
de los
envia-
d o s soviéticos, Erno Gero — a
quien
se
acusa
d e
todos
lo s
erro-
r e s
pasados—
e s
derr ibado
del
poder para sustituirle p o r Nagy,
c o n
ánimo
d e
iniciar
d e
esta
f o r -
m a e l
camino
de la
pacificación.
P o r
medio
d e
este cambio
c o n -
t rolado
se
pretende
p o r
par te
s o -
viética conservar l a dirección del
pais,
q u e
amenaza
c o n
escapár-
sele d e l a s manos. Pero ya e s de -
masiado tarde.
Imre Nagy llega
al
poder
c ua ndo
lo s
acontecimientos
h a n
alcanzado niveles irreversibles,
mane jados p o r extremistas d e
todo signo.
L a
organización
del
partido —hasta entonces aparen-
temente inamovible—
s e h a h u n -
dido junto
c o n l a
administración
El cardenal Mindszenty e s l iberado d e s u prisión y t r a s l a d a d o a Budapes t . A pesar d e s u s per sona l es r e t i cenc i as , o f r ece s u a p o y o p ú
blico a l gob i e rno d e Nagy.
8 0
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política y económica. Todo r a s -
t ro de l anterior poder organiza-
d o h a desaparecido, mientras
cientos d e consejos obreros y
municipales se hacen con e l po-
d e r efectivo. L a represión p o r
parte
de la
policía
y las '
fuerzas
soviéticas —que durante tres m i-
nutos d e fuego en la plaza del
Parlamento ocasionan mi l qu i -
nientos muertos— e s contestada
por l a indiscriminada matanza
popular d e innumerables perso-
n a s acusadas d e pertenencia a
lo s
servicios policiales.
D e esta forma, lo s documen-
t o s gráficos q u e reproducen el
derribo jubiloso
de l a
enorme
e s -
ta tua
d e
Stalin
q u e
dominaba
la
capital encuentran su oscura
L a s d e c l a r a c i o n e s d e E i s e n h o w e r y d e Fos ter Dulles e n favor d e l a lucha d e l pueblo
húnga ro inc i t an a u n r e c r u d e c i m i e n t o d e l o s c o m b a t e s , s in apor ta r , n o o b s t a n t e , n i n -
g ú n t ipo d e ayuda e fec t iva .
P a re ja húnga ra luchadora e n l a s ca l l e s . Jun to a l os n iños , l a s m u j e r e s i n t e r v i e n e n a c t i v a m e n t e e n e l m ovim ien to popu la r .
81
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*
Ja n o s K a d a r se rá
la
figura util izada
p o r l o s
so v ié t i c o s p a ra d o ta r
a la
def in i t iva invasión
d e u n a
a p a re n te l e g a l id a d
cont rapar t ida en l o s que mues-
tran el l inchamiento d e supues-
t o s miembros de la policía políti-
c a .
Este aspecto
de la
insurrec-
ción húngara, q u e produjo u n
número indeterminado d e victi-
m a s e n todo el pais, seria poste-
riormente utilizado p o r l o s o c u -
pantes soviéticos como
u n
moti-
v o m á s d e justificación de su
agresión a la soberanía magiar.
El gobierno Nagy intenta, en
primer lugar, el cese inmediato
de lo s combates y la retirada s o -
viética. Pero hasta el dia 28 no
s e produce la evacuación de las
fuerzas estacionadas en Buda-
pest, c o n l o q u e finalizan los
sangrientos enfrentamientos
c a -
llejeros
q u e h a n
devas tado
la
ciudad. E n esos días, la insurrec-
ción presenta, en la opinión d e
Fej to.
" u n a
mezcla alucinante:
partidarios
d e
Nagy,
de la
demo-
cracia occidental,
de la
demo-
cracia proletaria, reaccionarios,
criptofascistas, intelectuales, e s -
tudiantes, obreros, capataces,
in -
genieros, judíos, católicos, calvi-
8 2
nistas, hijos d e campesinos e in-
cluso desertores soviéticos, c o m -
baten juntos o confra ternizan en
lo s comités revolucionarios..."
Esta ambigua
y
peligrosa
si-
tuación solamente conserva u n
aspecto estable. S e t ra ta de la
casi total falta
d e
participación
de l
elemento agrario
en la re-
vue l t a . Pa ra e l campes ino ,
opues to a la temida colectiviza-
ción, desechada ahora por el
nuevo gobierno, solamente esta
cuestión
e s
importante .
Y a l m i s -
m o
t iempo,
el
habitante
de las
zonas rurales n o puede dejar d e
considerar a los motines urba-
n o s c om o u n asunto d e intelec-
tuales, ajeno
p o r
tanto
a sus in-
tereses
y
principios.
E l equipo renovador d e Nagy
y Kadar , a pesar d e contar c o n
el expreso apoyo de la Iglesia
Catól ica ,
l o s
sindicatos,
lo s
inte-
lectuales y parte de la vieja clase
política, n o consigue reunir la
dispersa autoridad repartida e n -
t re cientos d e comités, cuyas rei-
vindicaciones v a n radicalizándo-
se a l paso de l o s dias. L a s peti-
ciones d e total libertad d e o p i -
nión n o pueden s e r aceptadas
p o r u n
gobierno
q u e
cuenta
c o n
demasiados elementos rakosis-
t a s para inspirar absoluta c o n -
fianza al pais e n crispación. N i
siquiera el anuncio d e u n a a m -
plia amnistía consigue entregar
al gobierno e l control d e unas
masas q u e s e consideran únicas
dueñas de su destino. Incluso el
nuevo ministro de la Defensa
apenas mantiene
la
dirección
d e
u n a
mínima parte
de l a s
fuerzas
militares. L a mayoría d e l o s c u a -
dros del Ejército húngaro, surgi-
d o s d e l a s
clases populares,
se
h a unido a la insurrección.
E N LIBERTAD
VIGILADA
Entre e l d ía 30 de oc tubre y la
madrugada
del 4 de
noviembre,
Hungría vive dias
d e
euforia
e n
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libertad. Incluso parece como
si
la
Unión Soviética hubiese acep-
tado el nuevo orden d e cosas.
Gomulka, Ti to y M a o h a n dado
su
apoyo expreso
a la
t ransfor-
mación.
E n
realidad, Hungria,
durante
e s e
interregno,
que se ha
denominado como d e libertad
vigilada, h a superado en la prác-
tica
lo s
logros obtenidos
por su
inspiradora Polonia.
A l
abando-
no del
sistema
d e
partido único
y la reinstauración de l pluriparti-
dismo, según el esquema vigente
entre
1945 y 1948, se une la d i -
solución de la policia política, la
abolición de la censura y el
anuncio
d e
próximas elecciones.
Sin
embargo,
el
gobierno apenas
dispone
de un
mínimo margen
d e
libertad, atrapado entre
la
opresiva presencia soviética
y
la s reclamaciones de l o s comi-
t é s , que
pretenden dirigir
l a s m e-
didas políticas
y
económicas.
T r a s la s iniciales suspicacias
de los
socialdemócratas,
que se
h a n
hecho
con l a
dirección
d e
los desaparecidos sindicatos c o -
munistas, s e consigue el día 3 de
noviembre la formación de un
gobierno
d e
verdadera represen-
tación nacional, después
d e h a -
b e r
fracasado intentos anterio-
r e s . L o s
part idos socialdemócra-
tas , de los
pequeños propietarios
y
nacional campesino constitu-
y e n
absoluta mayoría
e n u n G a -
binete donde solamente figuran
tres comunistas: el propio Nagy,
Janos Kadar
y el
general
Pa l
Maleter, antiguo combatiente
e n
la
guerra
d e
España. Ante
el si-
lencio soviético,
y a
pesar
de las
t ranquil izadoras apariencias,
la
posición
del
gobierno
n o
puede
s e r m á s
precaria.
L a
cesión final
d e
Nagy
a las
apremiantes demandas
de los
comités provocará
la
interven-
ción armada. L a decisión del
abandono
del
Pac to
d e
Varsovia
y la
inclusión
d e
Hungria dentro
de un
es tatu to
d e
neutral idad
si-
milar a los de Aust r ia y Finlan-
d i a ,
resulta
y a
inaceptables para
Moscú. En el Kremlin, l a s p o s -
turas moderadas intentan dete-
ner la
adopción
d e
medidas
d u -
r a s ,
pero finalmente
s o n
venci-
d a s . L a Unión Soviética n o p u e -
d e
admitir
que e l
ejemplo
d e
Hungria cunda entre
lo s
demás
países
de su
zona
d e
influencia,
con lo que su
presencia
e n
Euro-
p a
quedaría desart iculada
e n
m u y
poco t iempo. Kruschev,
s e
h a
a f i rmado
c o n
razón,
n o
quiso
se r en
absoluto
el
liquidador
del
Imper io creado
p o r
Stalin.
A h o -
ra , la crisis d e Suez, q u e mantie-
ne
compromet idas
a las
poten-
cias occidentales, permite
a los
dirigentes soviéticos u n amplio
margen
d e
maniobra
al
contar
c o n u n importante elemento d e
distracción.
L o s
apoyos
que l a
insurrec-
ción había recibido, tanto los
provenientes de l campo socialis-
t a
como
del
occidental ,
n o h a -
bían sido
m á s q u e
declaraciones
platónicas
u
opor tunis tas .
L a
promesa nor teamericana
de una
fuerte ayuda económica tras la
estabilización del t ransformado
régimen estaba también condi-
cionada
por el
desarrol lo
de los
hechos , cons iderados como
asuntos internos, y nunca causa
de un potencial enfrentamiento
directo
con l a
Unión Soviética.
El
c a rd e n a l p r im a d o ,
u n a v e z
f r a c a s a d a
la
insurrecc ión , obtendrá re fugio
en la
e m b a j a -
d a n o r t e a m e r i c a n a . S e r á u n a d e l a s f i g u ra s - s ím b o lo d e t a e tapa f ina l d e l a guerra fría .
L A INVASION
DEFINITIVA
Desde dent ro
de l
gobierno,
Kadar había apoyado
la
decla-
ración
d e
neutral idad
e
intentaba
controlar
la
situación, como
se-
cretario general
del
partido,
re -
f o r man d o
a
éste
y
evitando
su
disgregación, después
del
masi-
v o
abandono
d e
miles
de sus
miembros. E n esas últimas h o -
r a s ,
mientras
el
general Maleter
y la
comisión
q u e
éste encabeza-
ba en l a s
reuniones
con lo s so -
viéticos
h a n
sido secuestrados,
K a d a r
da e l
vuelco
y ,
abando-
nando Budapest , forma
un nue -
v o
gobierno
d e
directa inspira-
ción soviética localizado
en la
misma zona donde se halla el
cuartel general de las fuerzas d e
ocupación. Este Gabinete para-
lelo tendrá como misión primor-
dial cumplimentar
el
requisito
simbólico
de la
petición
d e a y u -
da a l
gran protector.
C o n u n e s -
tilo
m u y
característ ico,
en l a m a-
drugada
del d ía 4 de
noviembre,
Janos Kadar
lee el
mensaje
que
83
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H o r th y . r e g e n te d e Hungría , e n c o m p a ñ í a d e Hitler y e l a lm i ra n t e Ra e d e r ( e n e l c e n t ro ) , e n Kiel. e n a g o s t o d e 1 9 3 8 .
8 4
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L o s edi f ic ios f in isecula res d e l o s b u l e v a r e s d e l a c a p i t a l h ú n g a ra s o n . u n a v e z m á s . t e s -
t i g o s m u d o s d e l a p l a s t a m i e n t o d e l a s l i b e r t a d e s d e l pueblo magia r .
le ha
sido impuesto:
" E l
gobier-
n o húngaro revolucionario d e
obreros y campesinos, e n interés
d e nuestro pueblo, d e nuestra
clase obrera y d e nuestros c a m -
pesinos, h a solicitado del Mando
de l
Ejército soviético
q u e
ayude
a nuestra nación a aplastar a las
siniestras fuerzas
de la
reacción
y a res taurar el orden y la calma
en el
pais ."
E n
esos mismos
m o -
mentos, dos m i l quinientos c a -
r ros d e combate h a n comenzado
a moverse hacia lo s puntos n e u -
rálgicos de l pais.
Todo t ipo
d e
suposiciones
continúan haciéndose hasta
h o y
mismo acerca de l a s causas q u e
llevaron a este hombre, q u e pasa
a dirigir la política de su país a la
sombra d e fuerzas invasoras e x -
t ranjeras ,
a
actuaciones
q u e p a -
recen
a
primera vista negar todo
su historial anterior. Después d e
difíciles semanas
en l a s que
mantiene u n a total identificación
con lo s postulados de l vacilante
Nagy en lo referente a la posibi-
lidad d e existencia de un comu-
nismo nacional, ahora pasa a
prestar u n a supuesta justifica-
ción legal
a la
invasión
de su
propio pais. Kadar e r a uno de
lo s pocos jefes comunistas d e
origen campesino y c o n débiles
lazos d e relación personal con la
Unión Soviética. Depurado po r
Rakosi, sufre encarcelamiento e
incluso parece
q u e f u e
torturado
Tísicamente. Su vuelta al poder
al calor de los acontecimientos
pareció u n a garantía d e renova-
ción, teniendo en cuenta, po r
otra parte, la afinidad personal
que l e
había unido
a
Rajk.
Se ha
a f i rmado q u e K a da r era e l suce-
s o r
elegido
por e l
Kremlin para
ocupar
el
puesto
d e
Rakosi.
El
estallido insurreccional habría
impedido la realización d e estos
planes, q u e ahora se ponian en
práctica c o n u n costo mucho
mayor
e n
todos
lo s
órdenes,
pero en definitiva con l a s m i s -
m a s previsiones finales.
El programa anunciado po r
Kadar mientras lo s carros sovié-
ticos destruyen toda oposición
incluyen puntos similares
a los
expuestos
p o r
Nagy pocos días
antes. Kadar
es un
seguidor
d e
la linea d e Kruschev, y p o r ello
n o puede respaldar el desmante-
lamiento de l rígido sistema d e
partido único y el comienzo d e
la
desmembración
de la
alianza
militar q u e cohesiona a l bloque
soviético. Debido a ello, l a acu -
sación
q u e
desde entonces
cae
sobre su figura se centra en la
idea d e haber antepuesto el inte-
rés del part ido a la independen-
c i a nacional.
Desde
el dia 5, los
invasores
controlan prácticamente todo el
territorio, donde existen algunos
puntos de resistencia en zonas
industriales y mineras. El gobier-
no se ha refugiado en la embaja-
d a
yugoslava,
d e
donde saldrá
dias m á s tarde con l a promesa
d e
total libertad, para
s e r
condu-
cido a terri torio rumano, donde
tendrá lugar su inmediata ejecu-
ción, según se sabrá d o s años
después. E l cardenal Minds-
zenty, q u e había sido recibido e n
Budapest c o n todos lo s honores
tras s u puesta e n libertad, obtie-
ne refugio en la e m ba j a da n o r -
teamericana. S u reclusión, q u e
durará quince años, constituirá
8 5
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Ja n o s K a d a r , a c tu a l d i r i g e n te
d e
H u n g r i a .
En l a
im a g e n , r e u n id o
c o n e l
canc i l le r federa l
a l e m á n . H e lm u d t Sc h m id t .
u n a clásica y anacrónica imagen
de la guerra l'ria.
Como fuerzas subterráneas
de la insurrección, además de las
provocaciones emitidas
po r l a
radio norteamericana Europa
Libre desde Munich, s e señala la
presencia d e elementos relacio-
nados
c o n e l
régimen
d e
Horthy,
q u e s i n embargo e n ningún m o -
mento consiguieron dominar
si-
quiera mínimamente
lo s
movi-
mientos d e resistencia. D e hecho
se puede hablar d e u n a insurrec-
ción d e carácter nacional y anti-
comunis ta .
L o q u e e n u n
primer
momento cons t i tuyó
u n a
protes-
t a m á s o
menos organizada
c o n -
t ra e l régimen, pero n o contra su
existencia, pasa
a
convertirse
en
u n
verdadero repudio
de la
ideo-
logia
q u e l e
sustenta
y de las
fuerzas externas que l e apoyan.
L o s sectores descontentos abrie-
ron asi las puertas a u n a contes-
tación casi general.
Y
ésta viene
a se r una de l a s claves de l carác-
t e r
incontrolable
de la
situación,
superadas la s primeras exigen-
cias moderadas y aceptables a ú n
por l o s
soviéticos. Para
la s
fuer-
z a s
sociales acalladas
por e l ré-
gimen parece llegado el momen-
to de la libertad y , también, e n
ocasiones, de la revancha. Estas
acti tudes convulsas provocarán
e n
definitiva
la
anulación
de la
posibilidad q u e representa el go-
bierno Nagy, abierto a caminos
progresivamente m á s amplios.
8 6
U N INTENTO
D E BALANCE
Disueltos
lo s
consejos ,
q u e
todavia intentaban imponer c o n -
dic iones al nuevo gobie rno ,
Hungria conoce u n a nueva olea-
d a d e
represión.
L a s
patéticas
l lamadas
d e
auxilio lanzadas
al
mundo, y fomentadas p o r p r e -
vias promesas llenas d e ambi-
güedad, n o h a n surtido efecto.
C o n l a invasión, aparte de las
enormes destrucciones materia-
les y el hundimiento moral del
pais, Hungria sufre u n alto costo
e n
efectivos humanos: alrededor
d e
cua t ro
m il
quinientos muertos
y
unos trece
m il
heridos. Veinte
m il detenidos y depor tados se
vienen a unir a los doscientos
m il refugiados en Austr ia , de los
. q u e re tornará u n a décima parte.
A ú n
arriesgándose
a
duras
cri t icas y medidas d e represalia,
la Unión Soviética h a preferido
actuar rápidamente y con l a m a-
y o r
dureza contra
el
discolo
s a -
télite. Tenia prácticamente
la se-
guridad de la inacción de l o s oc -
cidentales, q u e respetarían los
campos delimitados tras l a gue -
r r a mundial. Entre l o s comunis-
t a s
occidentales,
la
invasión
p r o -
vocó profundos conflictos
d e
conciencia. E l aparente rechazo
de lo s métodos estalinistas se ve-
n i a a unir a la utilización m á s
pura de l o s mismos. Contando
incluso c o n posibles nuevas h e -
rejías en estos sectores, l o s so -
viéticos n o sabían hasta dónde
podía llegar el ejemplo d e unas
posibles elecciones celebradas
en
libertad e n Hungría , q u e n o h u -
biesen entregado
al
par t ido
c o -
munis ta u n porcentaje superior
al seis u ocho p o r ciento. P o r
ello,
e r a
inadmisible permitir
a la
nación magiar
u n
part icular
d e -
senvolvimiento, como preconi-
zaban
l a s
posiciones moderadas
de l aparato soviético.
Desde 1956 , l a vida de los
húngaros , marcada moralmente
por la amargura del f racaso y de
la
oportunidad perdida, conoce
altos niveles d e mejora, iniciados
inmediatamente después de la
represión q u e sigue a la inva-
sión. E l régimen d e Kadar , acep-
tado po r l a fuerza y considerado
como exponente
d e u n a
traición,
se ha
convertido
en uno de l o s
m á s estables de la zona, debido
principalmente
a l
aumento
del
bienestar general e n mater ia e c o -
nómica,
q u e
viene
a
producir
u n a estabilidad social dominada
por la apatía. Tras lo s primeros
momentos d e dureza represiva,
K a d a r h a demos t rado s e r fiel a
s u s primitivas ideas reformistas
dentro
d e
unos cauces previa-
mente establecidos.
H o y , H u n -
gria, a los veinticinco años de los
hechos
q u e
imprimieron
su h i s -
toria m á s reciente, presenta u n
aspecto bastante
m á s
positivo
e n
todos
lo s
órdenes
que e l que
pueden ofrecer lo s demás países
d e l área c o n l o s q u e puede c o m -
pararse.
N o sería arriesgado afirmar
q u e l o s
sucesos
del
o toño
d e
1956 , s i no consiguieron alcan-
z a r d e forma inmediata todos los
Unes
q u e s e
proponían quienes
lo s orientaron, si hicieron posi-
ble la aper tura de una v i a efecti-
v a hacia la t ransformación del
pais. Y todo ello a u n plazo m u -
c h o m á s
cor to
de l o que
pudiera
esperarse después de l o s lamen-
tables acontecimientos q u e p r o -
vocaron el aplas tamiento de una
vasta esperanza.
• J . M. S M.
7/26/2019 Tiempo de Historia 083 Año VII Octubre 1981 OCR
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B u d a p e s t , h o y . A l o s v e in t i c in c o a ñ o s d e l a i n su r re c c ió n , la capi ta l d e H u n g r í a p re se n ta l o s d e s fa se s l ó g i c o s q u e conl leva e l d e sa r ro
l io . La v ida t radic iona l lucha p o r sobreviv i r al lado d e l a s f o r m a s d e e x i s t e n c i a m á s a c tu a l e s .
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Cristóbal Colón, duque d e
Veragua, alférez
de
navio
en la Marina d e guerra es -
pañola y almirante por pr i -
vilegio familiar, acompaña-
do por nuestro embajador
en Washington, coloca una
corona d e flores ante el
monumento que la capital
de los listados Unidos tiene
dedicado al IX'scubridor.
Por vez primera en la histo-
ri a
italiana
del Día de Co-
ló n —festejo montado por
razones electorales m á s
q u e históricas— el nombre
de bspaña adelanta hacia
el primer término, que en
razón
de
verdad
le
corres-
("Arriba", octubre
de 1951)
c
- i - C T J
COLON SALUDA
A COLON
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Editorial
SOBRE EL 29 D E OCTUBRE
E
N T R E el 29 de octubre d e
1938 y la fecha de hoy , s e -
ñalando
u n a
divisoria entre
d o s
realidades políticas
d e
carácter
sustancialmente distinto, está l a
realización plena d e cuan to e ra
entonces materia d e ilusión y a n -
tecedente necesario
d e l a s
supre-
m a s aspiraciones nacionales. E l
primer anhelo de la Falange,
movilizada y puesta a andar e n
1933 , e r a ver ins taurado a la ca-
beza d e nuestros destinos u n n o -
ble y
enérgico sentido
de l
mando
q u e
estableciera
la
unidad
d e E s -
paña y entre lo s españoles; q u e
hiciera asumir al Es tado la vigi-
lancia y el servicio al bien públi-
c o m á s
allá
de la
idea burguesa
de ese
bien público,
e s
decir,
p e r -
cibiendo la s necesidades de la
gran masa de los t rabajadores;
q u e
levantara
c o n
autenticidad
la voz española en el mundo;
q u e
promoviera
el
desenvolvi-
miento económico y la libera-
ción social
de l
pais,
y q u e m a n -
tuviera
d e
manera permanente
ante lo s ojos y el corazón de los
españoles el gran destino q u e
n o s u n e y n o s solidariza. Desde
el 18 de
julio
d e 1 9 3 6 e s e
gran
anhelo e s u n a realidad d e cada
instante, puesta a prueba en las
m á s
difíciles situaciones
q u e p u -
dieran imaginarse para
u n p u e -
blo. Y al cabo d e tantas expe-
riencias y pruebas d e excepción
h a llegado a ser algo c o n l o q u e
contamos,
u n a
preciosa normali-
d a d ; algo q u e s e d a p o r descon-
tado, a pesar de la ruina y el des-
moronamiento d e q u e hubo q u e
partir, como Índice de la tonili-
cación de l espíritu d e nuestro
pueblo.
El milagro s e ha hecho. U n o
de los mayores errores e n q u e
podríamos incurrir seria el de
perder
la
memoria viva
d e
esta
singular trayectoria, de sus o r i -
E L M IN IST R O D E E D U C A C I O N N A C I O N A L , E N BARCELO
NA.—El ministro
d e
Educación Nacional,
S r . R u i /
Giménez,
que ha
ido a
Barcelona para estudiar
lo s
problemas
q u e
afectan
a la
vida
uni-
versitaria, visitó, el lunes, la Universidad Literaria, donde aparece en
nuestra fotografía, respondiendo a la cariñosa acogida que le dispensa-
ron lo s estudiantes. (Foto Cifra.)
(Agencia "Cifra", 6-X-I951)
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ESPAÑA 1951 3
("Arriba". 28 X 1951)
genes,
d e s u s
batallas
y de sus
sacrificios, d e s u s incidencias y
d e s u s ejemplos. Entonces esta-
ríamos otra
vez a l
borde
d e p e r -
derlo todo,
p o r
cuan to
la paz y
el honor h a n d e ganarse y ali-
mentarse cada d i a . Fal ta d e
perspectiva y d e poder d e reme-
moración es lo que hay siempre
debajo d e u n a estimación ligera,
banal e inconveniente en l as co-
s a s
políticas.
A si
como para
la
edificación moral se aconseja
desde S a n Jerón imo el pensa-
miento d e l a s postrimerías, asi
para
la
entonación política
e s
preciso tener presentes l o s c o -
mienzos y el pasado , q u e n o s
descubren lo s anchos limites d e
lo
posible
e n
materia
d e
regre-
sión y d e envilecimiento históri-
co , a l t iempo q u e la.necesidad d e
estar siempre sobre nosotros
mismos e n buena forma para el
a taque
y la
defensa.
L a s grandes etapas cubiertas
a lo
largo
d e
estos años,
y que
pueden cifrarse e n e s a adverten-
c ia con l a que s e disfruta, como
d e cosas naturales, d e cosas
cuyo carácter problemático
t a n
visible fue en otros momentos,
constituyen u n a ejecutoria políti-
c a incomparable q u e sitúa la la-
b o r d e estos años a la altura d e
la s
hazañas históricas
d e
mayor
brillo y lustre. Ello e s a todas lu -
c e s cierto. Pero significa t a m -
bién
u n
elemento definitivo
d e
caracterización d e l trance políti-
c o actual y d e determinación d e
la s direcciones q u e solicitan
nuestra actividad. Cubrir
los an-
tecedentes significa q u e estamos
T»" CTJ
TtTJ
? CTJ
»€>»«
m a s cerca y q u e s o n m a s apre-
miantes l a s l lamadas a los fines
últimos. Significa q u e podemos
vernos precisados
a u n a
tarea
d e
auténtica creación o innovación
en l as órdenes m á s diversas y
q u e l a responsabilidad nuestra
se
hace cada
v e z m á s
estricta
y
densa.
H e a h i p o r q u é
tomamos
e s a diferencia entre la España d e
1933 y l a actual como punto d e
arranque en el comentario al 29
d e octubre: sobre la divisoria d e
d o s épocas, desde l a q u e s e d e s -
cubre u n a t a n honda t ransfor-
mación
de la
vida nacional, esta-
m o s e n l a s mejores condiciones
para hacer ver l as posibilidades
y l as necesidades q u e están ante
nosotros.
C o n nuestros propios avances
hemos id o aumentando la dis -
tancia entre
las
cuestiones
de he-
c h o ante l a s q u e n o s enfrenta-
m o s e n l a vida pública nacional
y las bases doctrinales d e pensa-
miento,
q u e
como tales hacen
r e -
ferencia
a los
problemas
d e
raíz,
d e criterio, d e principio y de
orientación fundamental. Nues-
t r o propio éxito político viene
dado por l a medida e n q u e esas
bases doctrinales dejan d e estar
en tela d e juicio y dejan d e tener
carácter polémico, hechas reali-
d a d
positiva
y
ejemplo visible.
G a n a d a la unidad nacional y e n -
t r e los españoles, clavada en la
vida pública y guardada p o r t o -
d o s nosotros u n a je ra rqu ía d e
valores morales
y
políticos,
re -
cobrada la voluntad histórica d e
España frente al exterior, im -
puesta
c o n f e
granítica
y con el
" C T j • ?
t , * V ?
poder incontestable
de l
Estado,
la solidaridad en la economía y
en el trabajo, sólo n o s resta, d e s -
pués
d e
mantener
la
linea
de es -
t a s
realizaciones, conseguir
en la
medida de lo posible desperso-
nalizar nuestra obra, d e manera
q u e tenga en si misma recursos
d e continuidad y autosuficien-
c i a , para cuando haya desapare-
cido la guardia q u e constituyen
la s
generaciones
de la
guerra.
Pero este reto
no es , n i
mucho
menos, cosa leve y simple. La f e -
c h a d e l 2 9 d e octubre, l igada al
alumbramiento doctr inal
y
poli-
tico de la Falange, parece d e
todo punto indicada para esta
caracterización d e nuestro m o -
mento, en conmemoración vital
y
operante,
en vez de
notálgica
y
emotiva. Entre l a doctr ina y la
realidad multiforme d e l a s cosas
n o
podemos dejar
u n
empirismo
desguarnecido y arbi t rario e x -
clusivamente. E l pensamiento
político falangista necesita alum-
brar creaciones teóricas capaces
d e servir d e base, u n a v e z c o n -
t ras tados por e l t iempo y por la
realidad, a nuevas formulaciones
d e
doctrina hechas solemnemen-
te , como desarrollos concretos
de l pensamiento fundacional.
N o parece q u e haya otro cami-
n o para q u e cada paso hacia
adelante
no s e
t raduzca
en la
pérdida d e elementos d e diferen-
ciación y d e tensión q u e c o n e l
t iempo acabarían
p o r
compro-
meter
el
destino
y la
consistencia
d e l edificio entero.
("Arriba". 28-X-1951)
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ESPAÑA 1951 3 :*Tb:
L O S C A I D O S S I E M P R E
nariaUs
la Universidad
de los primeriase e n
er e amente de loe
Tromp,
jesuíta
este ponía
los
durante U guerra y I*
tomo
l a l *
í- « ución de
pero aquello,
parecía eso,
como impoafb
tima guerra
cbo# m á s
todo, loa
do fuera
d e
nablibamOe. de eaSdo» p o r ' Dios y
por Ka paria y
aparte, bien m .. .
dcmaaiado
solos —, e l
Se habla como
perdido le costumbre
do hablar
de loe mártires, y se t re-
ta de un fenómeno común s le
ración de
nuestros pedrea y de
*:oa abuelos, y
sen m á s s i
*1 importante perénteais de le
r ra carlista. Digo paréntesis porque
sube envuelto, para nosotros; « n
cierta nebuloea
romántica y l»#alss
interesada
quería inclinarse a
poner
aquello en capitulo d e leyen-
da. y
todoe f u l t o e , m á a o a m o s aia
querer, discípulos
d e Valle Inc'án e n
<-sto.
Nuestro capitulo d e
lo s
caídos
no
*staba en eaa morbosa manía litera-
r ia de
la
muerte.
N o e s
ésta
la
muer-
te poética, tirando
a
cursi,
d e
Rilke,
ni la ebstrscta
d e
Heidcgger,
ni la
««Iueroas
a la moda de l café D t r
pont,
ni siquirrs la que intentaron
atiabar
en BUS momentos más no*
un
áUchado
o un
Unamuno:
e l
í "»o de ellos
e
noeotroe,
de a na
* urr ta entrevista confusamente
a la
real ¡sima
po r
Cruzada
y
i vbida de p i e , pudo
romo
pocoe d on Manuel García Usr
' " ' e ,
sacerdote po r l a peeaeneia al
l*do d e e e e n^uerte. Habla moa <le
' "dos y cayeron poeqw estaban d e
l*e, de pie, como s e o y e e Evange-
lio. que lo prometo todo a quien aabe
da r la vida; da p i e l ee que iban a
"• r fusilados,
dep le en la
batalla.
• m o
d*
p ie
los que
morían r n
la
BELIGIOftlDAD.—Ce cepHIáa da la comea ¿¿a a loa
A n ü
de l hambre o del encierro. Re -
pesando e l martirio de los
y religiosos
de escarnio antea de mo-
pudiera ne*
garlee le luna s e a condición q u e pide
el martirio d e muerte voluntaria*en-
te aceptada en testimonio
siempre aua
E n e l verano íbamos,
p o r
ejemp o, a
la estación para recibir-a un com-
pañero d e Redacción. Como si fuese
v e s primera, se leía la gr¿n lleta de
caídos, dea de ios apellido* m ás lina
jada mente compues tos hasta la aerie
si n nada m á s de l o e Pérez y loa Ro
driguez. Y esto no s
pasa
continua
a
d e
que
de la
propta casa
pue-
q uá
biea
lo
saben esto,
po r
ejemplo,
lo s sacerdotes saadnkeñoe q ae llega-
ron a la al eña hace siete a ocho
añoa. q ae habían vuelto de la t n n
che ra a l Seminario y del Seminario
a una pjrroqtña trabajada por el
odio, y que oosabatian el odio p o
niendo en la tertulia de l atrio recuer
doa de la hampas de la Legión, o
de la Falange castellana, o d e las
brigadaa navarrae. o de una simple
compañía d e infantes, donde la
vid*
y la muerte Íe s hada profesores n r
t o s de féologis pastoral de urgen
cr
canoa qu e esos muertos
nuestro aecerdocio. el de
todoe. Y o poedo contar l o que n u n -
c a será sólo m i caso: que de núes
tr o grupo d e aatee de le guerra r e
llevara la mitad la trinchera, casi la
mitad el paredón. Rosta lo a d rm áa y
e l que
quedaba
se
fuese
al
Semina-
río porque
el
k a
a
sí lo quisieron. N o
h ay
español q u e n o tenga su caso, au
cuenta,
au
deuda
con los
muerto?
Softai
b o y q u e
mañana entraremos
de «a mano en el remo de lo* ?ielor
t a la
oración obligada.
Federico SOPT*
*
("Arriba", 13-X-1951)
~ < T * Í ~ i ? . » r c r a r i r a * i r a
r e y t
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ESPAÑA
1951
PRODUCCION Y CONSUMO D E ACEITE
ECHO relevante
en la
indus-
tria oleícola
es la
conclusión
a q u e lian llegado, e n s u s estudios
especial izados , lo s economis tas d e
e s a r ama. Si la demanda exter ior d e
nuestro aceite d e oliva viene mante-
niéndose es tacionar ia , como l o d e -
mues t r an la s estadísticas, el consu-
m o
interior sigue aumentando,
y
ello
al ex t r emo d e q u e , a u n s iendo c r e -
ciente el rendimiento, se lija ya el
a ñ o 1 9 6 0 c o m o a ñ o crit ico e n q u e
n o será posible satisfacer, con la
producción y co n las reservas , las
neces idades de l mercado español .
P o r l o tanto, sentemos la premisa d e
q u e e s e l consumidor nacional quien
const i tuye la mejor garantía presen-
t e y fu tura de la r iqueza d e nuestros
olivares, porque el principal deriva-
d o d e es tos —el aceite— entra en su s
cos tumbres cul inar ias y porque es el
consumidor español ref ractar io a l
empleo
d e
otros aceites menos
n o -
bles. A s i pues, advertimos q u e existe
u n
grave riesgo para nuestra econo-
m í a e n cualquier tendencia q u e c o n -
t r ibuya
a
difundir
el
consumo inte-
rior
d e
estos aceites desplazando
h a -
c ia ellos, p o r razones puramente
transitorias, entre l a s cuales figura
la mala calidad de l de oliva raciona-
d o , l o q u e e s hábi to inveterado e n
las
coc inas
d e
nuestro pueblo.
P r o -
longar el t rueque d e aceite d e oliva
p o r
otros
d e
semillas exóticas —true-
q u e . p o r cierto, q u e cons t i tuyó en el
a ñ o q u e expira la fuente d e divisas
q u e s e esperaba— seria, pues, u n a
política errónea para
la
Economía
Naciona l , y f u n d a m e n t a r en ese
t rueque el régimen d e intervención y
racionamiento, mayor er ror a ú n ,
pues to q u e n o h a y q u e olvidar lo s
precios exorbi tantes alcanzados
p o r
l a s compensaciones obl igadas al dé-
ficit
de lo s
suministros.
E n cuan to al peligro de la especu-
lación
al
implantarse
u n
régimen
d e
l ibertad,
n o e s
preciso recurrir
al tó-
pico de la ley de la ofer ta y la de-
manda para darse cuenta
de que s i
l o s almacenis tas y detallistas d e
aceite tienen
al
comenzar
e l año
próximo, bien abastecidos
s u s
t ruja-
les y bodegas, seria m u y acedera,
llegado
el
caso,
la
investigación
y
corrección de las causas po r las
cuales
n o
renovasen normalmente
s u s existencias lo s comerciantes .
Otro factor
q u e a l
facili tar
e l c o n -
trol y la vigilancia estatal puede
contr ibuir a t ranqui l izar a quienes
jus tamente reclaman prudencia, re -
side en la li jación de lo s precios q u e
en un régimen d e libertad d e fabr ica-
ción habrá
d e
hacer para
lo s
refina-
d o s y envasados d e m a r c a la Ofici-
n a
Cent ra l
d e
Precios
q u e
interviene
en la aprobación de lo s escandal los
d e
todo producto fabril .
E s a
valora-
ción del aceite m á s selecto q u e salie-
se al
mercado cons t i tui r ía
u n
tope,
un f reno y u n a referencia que la
atención
de lo s
ministerios l lamados
a intervenir en el mercado acei tero
podría interpretar y utilizar en todo
momento.
Declarada libre, en f in , en la pa-
sada campaña la con t r a tac ión d e
acei tuna d e a l m a z a r a y señalados
lo s
precios
c o n l a
cons iderac ión
d e
mínimos p o r l a s Jun tas Loca les d e
Precios, no es de temer q u e amplia-
d a l a libertad a la ci rculación de la
acei tuna se produzcan especulacio-
n e s dolorosas para l o s olivareros,
t an to m á s cuan to q u e e s tradicional
su opción a percibir el pago de l f ru -
to o a hacerse cargo de l aceite fabri-
cado sat is faciendo el impor te de la
maquila . Pero e s urgente para t o -
d o s , ol ivareros , almazaras , comer-
ciantes y consumidores , el conoci-
miento cuanto antes de l régimen q u e
ha de
seguirse.
L o s
anticipos sobre
cosechas h a n s ido sumamente esca-
s o s e l a ñ o actual , y la actual prome-
s a g ranada d e l olivar exigirá ahora
gran número d e jo rna les en la reco-
lección, p o r l o q u e procede evi tar el
agobio q u e supondr ía el desconoci-
miento de las posibilidades con las
q u e h a d e hacerse frente a su pago.
("ABC", 5-X-1951)
PoUueíos
MORI
" " "
MEDIAS CAUCHOLINA
VARICES. FLEBITIS
MADAME X ^Junto*» Bfay or 'í)
SRES. FARMACEUTICOS
Hagan su s compras d e vendas, compresas e s-
terilizadas. Rasas, vendas enyesadas, directa-
mente e n fóbrica. Qveral'ó. Kuencarral. 3fl
H ' i l 9 2
n >• .#•
LÍ'ÁT
C T i
- CTJ
f ? C T ¿ r c r ¿
cT j • '
1
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ESPAÑA
1951
EL ACEITE E N L A ALIMENTACION
Y EN LA
ECONOMIA ESPAÑOLAS
D o n T omás
Gar icano Goñi ,
q u e h a sido
n o m b r a d o
gobernador c ivi l y
jefe provincial de l
M o v i m i e n t o
e n
Gui púzcoa .
D o n José Sol í s
Ruiz . gobernador
civil
y
jefe
provincia l d e
Gui púzcoa , q u e
h a s i do nombr ado
de l egado nac i ona l
d e S i nd i ca t os .
T TN
distinguido productor
de
C/ aceite de oliva nos ha remiti-
do, con
ruego
de
publicación,
las si-
guientes líneas. Están escritas antes
de
haberse facilitado
al
público
la
nota conjunta de los ministerios de
Industria, Agricultura
y
Comercio,
qu e anuncia la continuación del ré-
gimen
de
intervención
de tan
precia-
do producto; pero como entendemos
que ese régimen no es definitivo,
consideramos de interés la publica-
ción que se nos pide:
"Para estudiar este problema,
l a s
primeras cifras
a
tener
p r e -
sentes
s on l a s de
importaciones
y
exportaciones
d e
aceites
y g r a -
s as en lo s
últimos cincuenta
años. Estas cifras enseñan que l a
cantidad importada
e s
superior
a la expor tada, l o q u e demuestra
q u e
España
e s u n a
nación defici-
tar ia, si consideramos el término
" g r a s a s "
en su
integridad,
y no
sólo
e n
cuanto
a las
alimenticias
o , m á s
concretamente,
a l
aceite
d e
oliva.
E l aceite d e oliva es , s i , la me-
j o r
grasa alimenticia, pero repre-
senta
u n
porcentaje pequeño
e n
la
producción mundial
d e
aceites
vegetales
y u n a
Ínfima cantidad
en el
consumo mundial
d e
acei-
t e s y
grasas dedicados
a la ali-
mentación
y a
usos industriales.
L a
pequeña producción
d e
oliva en el mundo y la alta cali-
d a d d e s u aceite, hace q u e éste
s e a m u y apreciado y que s u p re -
c io s ea superior a l de la mayoría
de lo s aceites y grasas vegetales
y animales. P o r ello, la riqueza
olivarera d e nuestro pais puede
resolver ampliamente el proble-
m a d e l a s
grasas
e n
España,
d e -
dicando la totalidad de l a s divi-
s a s q u e produzca la exportación
d e
aceite
d e
oliva
a la
importa-
ción
d e
otras semillas oleagino-
s as y
grasas animales.
Téngase
e n
cuenta
q u e u n
kilo
d e
aceite
d e
oliva exportado
p r o -
duce divisas para importar kilo
y
medio
o d o s d e
grasas,
y que
puede llegarse
a
equilibrar
así el
c o n s u m o
c o n l a s
cant idades
i m -
portadas.
L a
producción olivarera
se re-
gula
p o r l a s
cosechas
d e
cinco
años ,
q u e s o n l a s q u e
fijan
la
media ,
y p o r
ello,
la
ordenación
h a b r á
d e
establecerse
p o r
igual
periodo,
s in
alarmas injustifica-
d a s p o r cosechas grandes o es -
casas dentro
d e e s e
periodo.
Debidamente abastecido
el
mercado
y c o n
absoluta libertad
d e
comercio,
en el
aceite, desa-
parecería
el
mercado negro,
p o r -
q u e l a abundanc ia e s l a que hace
desaparecer
el
precio abusivo.
L a s
amas
d e
casa saben bien
q u e
para atender
l a s
necesidades
familiares
d e
este producto
h a n
tenido
q u e
adquirir mayor canti-
d a d d e
litros
en el
mercado
n e -
g r o q u e e l recibido p o r l a s carti-
llas; q u e u n o y otro aceite h a n
sido
d e
pésima calidad,
y que e l
sobreprecio pagado rebasa las
veinticinco pesetas
e n
litro.
Si el
consumo
d e
quince litros
p o r
habi tante
y a ñ o
ar roja
u n a
cifra
d e
unos trescientos
c in -
cuenta millones
d e
litros, poco
m á s d e l a
mitad
d e e s a
cantidad,
c o n
veinticinco pesetas
d e
sobre-
precio, representa
u n a
suma
s u -
perior
a los
cuatro
m il
millones
d e
pesetas,
de l a que s e han be -
neficiado exclusivamente
sus de-
fensores, como
en
Norteamérica
defendían
la ley
seca
lo s
contra-
bandis tas d e bebidas.
L o s
consumidores ,
lo s
oliva-
reros,
lo s
comerciantes
y los in-
dustr iales d e responsabilidad
moral
y
económica,
s on , en
cambio, l o s q u e sufren u n a p é r -
dida.
D e
existir libertad, cada
a m a d e casa adquiriría en el
mercado
la
cantidad necesaria
pa ra la alimentación familiar, d e
magnifica calidad
y a un
precio
asequible. Ahora la calidad e s
mala
y el
precio insoportable.
S i c o n u n a cosecha espléndi-
d a ,
c o m o
la que se
aproxima,
n o
s e libra a consumidores y oliva-
reros
d e
tales garras,
¿ a
cuándo
s e espera?"
("ABC", Il-X-1951)
(Fotos oficiales publicadas en los diarios de l 20-IX-195I)
7/26/2019 Tiempo de Historia 083 Año VII Octubre 1981 OCR
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ESPAÑA 1951
clasión d e
m r
genua de l «Tío
artimaña»
y
meros e n acordara® d e
l legasen lo a rusoaaiáticos, y
DO
vncUarian
AS PE
aa r aquellos Pirinaoa africanoa... •
Olviden, volviendo a lo hiatórioo, q ae ti toe
árabea q u e ae estaUai le iou e n España « m n U n
temibles
e
inculto#,
ea
deber
a e
agradener
a Es-
paAa
por au
holocausto
en p ro d e
Europa.
T m á s
todavía q u e a l os q u e murieron a n PoiUer*. Sin
embargo, ooeotro. no queremoa h acer maalt ar
« n U
discutible aspecto
de l
problema porque d o
real xa lo suficiente la suma prandesa de le gesta
L o q u e n o aoapechan nuealroa eovt-
m q n r Esparta luchó, e n realidad, p or
a sabiendas d e q u e su s invasor*.*
i ii > • • • • . . i nán l tam e nte e n cultura a la asa
yortu <*> km
f»hn
«oropeoa. i El amor patrio ha
bl.S m á s arto <?«• la raaén «n «rt alma de la l ie-
rrn
de la hrdsMJtfia'
A F R
EMP
LOS
I C A
E Z A E N
PIRINEOS"
Patio
d e l e e
Arra>e
L a voluntad independiente de l español no artp
t ó nunca el yugo Arabe, como no permitió qu<- m
estableciera el francés y como rechazarla ai so-
viético nuevamente
ai
intentaae otro esalto Eatn
lo saben demasiado bien l os q u e critican a Esps
fta... Lo q u e n o parecen saber ea que ai la irrefu-
table cultura de loe árabes tuvo s u s frontera»
en loe Pirinaoe. elloe. su s en te pasados, vivian
apartados de aquella milenaria cultura y ae l íe-
me be n . en
correcto® término®
de la
época,
b ár
bjroa. España puede, en cambio, enorgullecerse
do s vecea por su Reconquista y por lo que con
quietó.
Mientras m áa allá de lo* Pirineos reinaban la?
Os
; e n Quim
de l alambique, la p u r
de loe liqnidoe y la preparación
dr
l s u s natura'iatas, cuyo genio f u é Ahn
Betthar. descubrieron le s cualidades d e muchos
cnerpoe, gracias a au análisis. y crearon much«w
medicanvmtos; elevaros la Astronomía a su m i
y o r
altura
y su s
grandes geógrafoa. como X
-r ; l
Alderta. perfeccionaron lo a planisferioe y k>a i ns
t n i raen toe de nivelación. Elaboraron un a Legisla
ción q ue versaba sobre lo a intereses m i s directo*
de l hombre. El idioma fu é cultivado c o n verdadr
ro
amor
y la
Gramática
de
Ben-Ma'ek demuestra
la riqueza de una lengua, cuya poeais ea au
m s v
perfecta expresión. Lo® hispanoárabes fueron v»
s igno
de la
abundancia
y de la
espiritualidad d u
rente aágios y dieron origen s una raza cabelle
U n a rasa q ue descubrió, pobló y educó a un
continente entero y nanea sbandonó s u puen'«>
predominante en la cultura occidental. U n a rar¡»
q u e n o h a
neoeaátado
la
ayuda extranjera
ni «•»
plan Marahall para luchar contra el enemigo d..
cultura y q u e está diapuesta a defender «>
aleanpre qu e esté amenazada V
orgullo de esta r a a hispana ea aquel pueblo me-
morable, pnee, aunque moroa. fueron también
e r
Y e s u n
honor
qu e
reivindica Españs y
no
u r
insulto, como ciertos creen, cuando se hsbls d«
q ue «Africa empieza en loa Pirineos». Esta fron
te ra fu é durante siglos la frontera de 1#
cultura
>
teme
moa.
partieu'.armente
po r
nuestros
d
torea, q u e vue'vu a serio, si se precisa el peligr-
d e u n s invasión comunists.
Pese s quien pese, lo s Pirineos existen
todav
Alherio <U MBR88FM \
("ABC", 15-X-1951)
r c ' j - c t - ÍTJ t i r j y o t j era r gn ri*ít
7/26/2019 Tiempo de Historia 083 Año VII Octubre 1981 OCR
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ESPAÑA 1951 3
' a ' í f t ' í » '
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N i ñ o s a l e m a n e s
r e c u e r d a n
á
E s p a ñ a
i h
L* L profi
r
- de Ortega
f o é •
Alemania
en el
verano de 1096. llamado po r l a Fa -
cultad
de
ntoaofíe
y
Letra*
de la
Untoeraidad
de
Jena para ejercer
do -
rauta
doa
aftoa
la
cátedra
de
lector
de eapafioL Pasado cata tiempo, c o r .
tinuó
ea
aquella UnirenÉáad:
en Ale-
roa su s
acia hijos. Deedc
d año 1033.
n o habla vuelto s Eepafta, paea laa
guerrea, reorganizaciones
y
cambioe
potttteoa
de
amboa paiaee
aé lo
Impt-
O o R t t a l é v o d » *
y. al f la. d ió « a aaa
sós, aa
familia
y doa
maletea
en
l ia,
doads
le
ofrecieron
e l
cargo
de
lector de sapafiol ea l a Uairersidad
libre, .fund ada
e a
otoño
d e 1048; y
V *
noa y peñero*
de
profeeorido.
m aa
fotografiaa obtenida»
lloe niftoa akmaaea
que
Mo por la Cfcáritaa
de
or
laa úlu-
la
aque-
nue-
cam
V i r -
traa prorineiaa
de
Ortega
to
Alba,
de U
nlaó conmigo
gacióa
de
dtmoe a loa
mando
de lo
pUca
u s a
Acción Católica española. ¿Cómo han
de su
eetanda
ea
nuestra Patria?
i 9
e l
profeaor doctor
Chárttas Verbaad, orga-
ua curaillo d e pro*oe~
enaefiaaxaa. Dhrt
ea
trea grupoa,
to-
aua conocimientos
q u e la
edad.
8 e o .
. a la que
y
ea
ella
loe
aUtos
y laa
q a e k a alojan»
— U a
—¿Qué otroe
a cabo coa aa.
to a
chiquüloa?
— U a profundo estudio patológico
de l
desarrollo
de loa
rante
su
cstancia
en
todlo
ha
akdo hecho
co a
eapedal
cui-
dado
por el
profeaor Kroh,
en
la
mejor
—¿Cuál
é e
e a
esta*
i r »
y muy es
h a
resul-
en toda*
l e da más t ra -
a l centenar de
capa ñola»
<a
España.
•
aeatftdo
te
lo
cspaftot
aea de la
filo, q ae
c
etcétera, a través de
—¿Balate algún contacto entre
loa
tóUca y peicótoga. profeaora adjoata
ea l a
Sección
d?
Psicología
de la Un*-
Tersidad Ubre
de
Berlín
—¿Loo rtaultadoaT
8e h a
camente hategtt
ña.
—¿8e repetirá la
reeultadoa
prácticos obtenidos.
, que ha
todo
ée l aa explicarlo
Taa t o
h a
inaiatido en
tenido
Qu e admitirI
entre
l«*
de riete a doce
O
profesor
Gómea d e Ortega pe r
m a nacerá a á a algunos diaa en Ma.
drtd. f isa*,
a i i
Idus
loa
cual » volve-
rá a mea
temer
a a
Berlín
enhiesta
y
te
aatorcha del máa puro
siottmaoa:
d
que une a l
por te
Patria
el adcat?
nostálgico
de te
auseacte-.
J . D E i .
(Patea Hrrwarth Staadt.)
per rea del
LA
l O f t A
D i : L A
ALK f iUA
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carta*
de laa
faatHlan rspaiula^
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ezaa: «<
("Arriba", I5-X195I)
CJ"L"J
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ESPAÑA 1951
"ESPAÑA PUEDE TENER U N PAPEL
VITAL
E N L A
DEFENSA
D E
EUROPA"
Manifestaciones de dos diputados norteamericanos llegados ayer
a
Barcelona.
L as relaciones entre nuestra Patria y Estados Unidos no lesionan,
a juicio de Schuman, los intereses de Francia.
riores, Robert Schuman, h a mani-
fes tado
q u e
" E s p a ñ a
n o h a
pedido,
has ta el momento , su admis ión e n
la s
Naciones Unidas
ni en el
Pacto
Barcelona 2 6 . Este mediodía h a n
l legado
a l
aeropuer to
d e l
Pra t
los
diputados norteamericanos M r . W i l -
liam
E .
Hese
y M r . W .
Sterling
C o -
l é , c o n s u s
esposas ,
y el
oficial
de l a
A r m a d a
d e l o s
Es tados Unidos
M r .
R a y Brown. E l próximo domingo s e
t r as l adarán
a
Madr id.
E l
pr imero
e s
dipu tado p o r e l partido republicano
y
o r iundo
d e
Cincinati (Ohio),
y el
segundo, también d e l partido repu-
blicano,
e s
a b o g a d o
d e
Bath (Nueva
York)
y
representa
a su
distrito
en el *
Congreso desde
e l a ñ o 1 9 3 5 .
A
p reguntas
de los
periodistas,
manifes taron
q u e h a n
venido
a Es -
paña, luego
d e u n
viaje
p o r
Europa.
para es tablecer contacto
c o n s u s r e -
presentaciones diplomáticas , d e s -
pués
d e l
cambio favorable
q u e h a n
e x p e r i m e n t a d o l a s r e l a c i o n e s
hispano-nor teamericanas . Añadie-
r o n q u e l a s negociaciones c o n Espa-
ñ a
seguían
su
cauce normal,
y q u e .
a su juicio, nuestra Patria puede re -
presentar
u n
papel vital
en la
defen-
s a d e Europa . A p reguntas de los in -
formadores , respondieron
que e l
crédito d e cien millones d e dólares,
q u e
recientemente
s e n o s h a
conce-
dido, t iene carácter como parte
del
programa
d e
asistencia
a los
países
d e
Europa. Di jeron,
p o r
último,
en
contes tación
a
otra pregunta,
q u e
es t iman
q u e l a
guerra
n o e s
inevita-
b l e .
pero puede producirse
en
cual-
quier momento
q u e l o
deseen
los
hombres de l Kremlin .—Cifra.
F R A N C I A
Y L A S
RELACIONES ENTRE
E S P A Ñ A Y ESTADOS
UNIDOS
Par ís 2 6 . E n s u s declaraciones
duran te
el
almuerzo celebrado
en la
Asociación
de la
Prensa Extranjera,
el
ministro francés
d e
Asuntos Exte-
l ' C i " c " i
- ~ C?J *
" C V ?
C7J " C * V ?
/ i
d e l
Atlánt ico" .
E n l o q u e
respecta
a
l a s relaciones bilaterales hispano-
nor teamericanas , di jo
q u e
Francia
n o tiene q u e intervenir , puesto q u e
(Continúa en la pág. siguiente)
•¿ \» »
T « . r j r
w T j
r v r a
•
7/26/2019 Tiempo de Historia 083 Año VII Octubre 1981 OCR
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ESPAÑA 1951
ESPAÑA RECIBIRA PARTE DE LOS
DOLARES DESTINADOS A PUEBLOS
AJENOS
A L
PACTO ATLANTICO
Manifestaciones de Mr. Rooney, miembro de la Comisión de Asignaciones
Anoche llegó a Madrid, procedente de Roma, Franklin Roosevelt, hyo
del finado presidente de los EE. UU.
Washington
12. El
miembro
de la
Comis ión
d e
Asignaciones John
Rooney declaró ante la C á m a r a q u e
España
iba a
recibir parte
d e l o s 4 5 0
millones
d e
dólares
q u e h a n
sido
r e -
servados para
lo s
paises
q u e n o p e r -
tenecen
a la
Organización
d e l
Pacto
d e l
Atlántico Norte. Añadió
q u e s e
había decidido
q u e
este procedi-
miento
e ra e l
mejor para tratar
tal
problema,
y a q u e l a s
"negocia ciones
n o s e h a n
iniciado hasta hace poco,
y
c o m o
no s e ha
formulado todavía
u n
plan,
n o s e
conoce exactamente
cuánto dinero será necesario".
L a s
manifestaciones fueron
h e -
c h a s
a l ser
deses t imada
la
propuesta
d e l
miembro republicano
d e l a C á -
m a r a
d e
Representantes, William
Gree,
d e q u e s e
faciliten
a
España
doscientos millones
d e
dólares
c o n
cargo
a los
créditos votados para
la
ayuda económica
y
militar
a
Espa-
ña .
Green dijo
q u e s u
propuesta
apuntaba
a
llamar
la
atención
de los
miembros de la Cámara sobre e l he-
(Viene de la pág. anterior)
estas relaciones
n o
lesionan
lo s
inte-
reses puramente franceses.—Efe.
E L JEFE D E L PARTIDO
DESTOUR, D E T U N E Z , E N
MADRID
H a
llegado
a
Madrid, procedente
d e
América,
el
jefe
del
partido
D e s -
tour ,
d e
Túnez, señor Burguiba.
En la m a ñ a n a d e ayer cumpli-
mentó
a l
director general
d e M a -
r ruecos y Colonias , a quien expresó
su
gratitud
p o r l a s
atenciones teni-
d a s e n
España
c o n l o s
refugiados
musulmanes ,
a s i
como
l a s
recibidas
por é l
mismo.
("ABC". 27-X-I951)
c h o d e q u e
España
no s e
encuentra
incluida
en e l
proyecto
de ley por e l
q u e s e
asignan unos 7.500 millones
d e
dólares , aproximadamente,
a la
ayuda militar , económica y del
"punto cuar to" para
el
mundo libre.
"S i e l propósi to d e esta medida lo
constituye erigir defensas contra
el
comunismo -d i jo Green e n l a C á -
mara—, España,
c o n s u s
fortifica-
ciones naturales y s u s vigorosos
sentimientos anticomunistas, consti-
tuye u n o d e l o s puntos m á s impor-
tantes
d e l
mundo entero."
E l miembro m á s des tacado del
grupo republ icano
de l a
Comisión
d e
Fuerzas Armadas
de la
C á m a r a
d e
Representantes, Dewey Short,
s e
levantó para felicitar
a
Green
por
haber formulado
su
enmienda,
d i-
ciendo: "Todo militar sabe
q u e E s -
paña
e s de
vital importancia
en los
planes para
la
defensa
d e l a
Europa
occ iden ta l . "— Efe.
L A S RELACIONES
COMERCIALES HISPANO-
N O R T E A M E R I C A N A S
S e h a
reunido
e l
Comité directivo
de la
Amer ican Chamber
o f C o m -
merce
in
Spain,
d e
Madr id,
con e l
consejero
d e
Embajada para Asun-
t o s
Económicos
d e l o s
Es tados
U n i -
d o s d e
América,
M r .
Ivan
B .
White;
el
agregado comercial ,
M r .
Thomas
J .
M c C o r m i c k ;
el
jefe
de l a
Comi-
sión Económica de l a E . C . A . , doc -
t o r
Sydney Sufrin,
y M r .
Huber t
M .
Curr i , miembro de la misma.
En la reunión, la Junta directiva
f u e
in formada
p o r l o s
Sres. White
y
Sufrin acerca
d e
algunos aspectos
d e l a s
relaciones económicas entre
Estados Unidos y España, y s e trató
de la
colaboración
que l a
Cámara
d e
C o m e r c i o A m e r i c a n a p u e d e
pres tar
a
estas relaciones.
M R . ROOSEVELT, E N
MADRID
Procedente
d e
Roma, l legó
a n o -
c h e a
Madr id ,
p o r v i a
aérea, Fran-
klin Delano Roosevelt, hijo del falle-
cido presidente
de los
Es tados
U n i -
d o s . M r .
Roosevelt
e s
diputado
d e -
mócra ta , abogado
y
director
del
Arizona Times.
("ABC", I3-X-I951)
H a f a l l e c i d o e n M A D R I D
e l popular compositor
J A C I N T O G U E R R E R O
E ra presidente de la Sociedad General d e Autores
y deja u na copiosa producción musical
(Agencia "Lagos".
15 IX 1951)
• C J -
c
" T - r Í"J - C? J
f C? J
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7/26/2019 Tiempo de Historia 083 Año VII Octubre 1981 OCR
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ESPAÑA 1951
EL GOBIERNO ESPAÑOL N O
INICIARA GESTION ALGUNA PARA
RESTABLECER
LA S
RELACIONES
OFICIALES C O N MEJICO
> Sin
embargo, acogería cualquier proposición
del
país hermano.
> Manifestaciones del Sr. Martín Artejo al diario "Excelsior"
Méjico 4. El diario Excelsior, d e
esta capital, publica
e n
forma des ta-
c a d a u n a entrevis ta concedida a su
c o r r e s p o n s a l
e n
M adr i d , Jor ge
Davo Lozano ,
po r e l
ministro espa-
ño l de Asuntos Exteriores, S r . M a r -
ti n Ar ta jo . El periodista alírma q u e
" e l Gobierno español h a determina-
d o n o
iniciar
en el
futuro ninguna
gestión q u e c o n d u z c a al restableci-
miento d e relaciones oficiales c o n
Méjico. Esta actitud d e E s p a ñ a n o
var iará e n l o m á s minimo. a menos
q u e e l Gobierno mejicano inicie po r
su par te l a s negociaciones, declaró
e l S r .
Mart in Artajo
al
corresponsal
después d e resumir la s dificultades
diplomáticas q u e h a n obs t ru ido las
relaciones entre l o s d o s paises en los
últimos años.
" E l Gobierno español acoger ia .
n o obs tante, lo s deseos del Gobier-
n o d e Méjico para q u e nues tros p a i -
ses se entiendan definitivamente e n
el c a m p o d e l a s relaciones oficiales",
di jo e l S r . Martin Artajo, quien a s e -
guró q u e España es tudiar ía c o n
a g r a d o l a s proposiciones q u e e l G o -
bierno d e Méjico decidiera presen-
t a r .
E l
corresponsal af i rma
q u e " E s -
p a ñ a e s ahora m á s fuerte ante lo s
ojos
de l
mundo entero, pero este
for talecimiento
n o h a
influido nada
en la conducta adoptada hacia Méji -
c o " . " L a s
relaciones entre nuestros
G o b i e r n o s n o existen p o r culpa d e
Méjico" , declaró
el
ministro espa-
ñ o l . "Nosotros hemos intentado un
acercamien to
q u e n o h a
sido
c o m -
probado ."
A l recordar el corresponsal la ne-
gativa española a concurr i r a l C o n
greso d e Academias de la Lengua
celebrado en Méjico, e l S r . Ar ta jo
repuso: "Esta es la pr imera v e z q u e
España reaccionó d e u n a manera
enérgica, aunque
p o r
par te
d e
Méji-
T E A T R O / V I A R I A G U E R R E R O
D O N J U A N T E N O R I O
d o
J O S E Z O R R I L L A
11
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V*
M I E R C O L E S , T A R D E
V ^
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• V *
M n R i - c n R M b T Q Q ^ o z f l
%
D e c o r a d o p o r ^ ^ ^ ^ ^ ^ O R D A U
V
\
c o hemos visto c o n frecuencia acti-
tudes
q u e
podr ían tomarse como
ofensas . E l cariño entre el pueblo e s -
pañol y el mej icano, p o r otra parte,
e s m u y
grande."
El S r . Mart in Artajo manifes tó
q u e l a s razones de l Gobierno mej i -
cano para conservar su actual posi-
ción
c o n
respecto
a
E s p a ñ a
s o n
" u n a consecuencia de la polít ica in-
terior
de l
régimen mej icano".
A ñ a -
d ió que , a su juicio, esto n o e s moti-
v o
suficiente para
q u e n o s e
reanu-
d e n l a s
relaciones
c o n
E s p a ñ a ,
y a
q u e e l hacer lo n o produciría ningu-
n a seria dificultad interior al Gobier -
no de l S r . Alemán. E l ministro espa-
ñ o l
s u b r a y ó
q u e
a u n q u e
l o s
regime-
e s d e España y Méjico s o n distin-
IOS, ello n o cons t i tuye obs táculo
para
q u e
existan relaciones diplomá-
ticas. " H a y muchos antecedentes a
este respecto entre otros paises,
y
es tá demos t r ado
q u e l a
diferencia
e n
el tipo d e G o b i e r n o n o e s impedi-
mento para
l a s
relaciones diplomáti-
c a s , añadió el Sr . Mart in Artajo. E l
c a s o
d e l o r o
español ¡legalmente
t r as ladado
a
Méjico
p o r l o s
rojos
n o
será utilizado p o r España como
obstáculo insuperable para estable-
c e r relaciones oficiales c o n Méjico.
N o
obstante —añadió—, España
n o
renuncia
al
derecho
q u e
tiene
a t r a -
t a r es ta cues t ión cuando s e a opor tu-
no .
C o n respecto a las relaciones c o -
merciales entre
l o s d o s
paises ,
el se-
ñ o r Mart in Artajo aseguró que e l
volumen
d e
expor taciones
e
impor-
taciones existente entre España y
Méjico podr ía aumentar t reinta v e-
c e s m á s d e n o existir reservas políti-
c a s
entre
la s dos
naciones.—Anco.
("ABC", 5-X-1951)
C J - C T J c r * * r • S £' • r x r j r o r a • t sa . r gs »* VT J-
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ESPAÑA
1951
Porque así lo ha motivado la
creación
de la
gran película
Citesa "Alba d e América'
4» \ L»A DK *MiR»OA", nueve y ma«na película O. -
r * fssa, o o n m u y vallcea y a u t o r u t ó * c o labor a* 6 *
oflcal , q ue u U a n «lateral d a M r brl l taniemente t t r -
m nada. a* ta esal taoien a todaa taa paula (Lia mundiales
Or la tatú gart iai da I ' paAa y Ootan descubrlando n u e
va s t ierras perdidas an loa (Miemos y llevando, po r obra
de nuestros Rayas Calblieoe, a inealoufcble, «entes da
nunca presentida presencia la lu í da D.oe y da taa c¿el-
l'UCIOMI.
«• ai«una película data interesar a iodos, a s "ALBA
t i AMIRIOA-, no aotamama po r la cscetcloftel sumo
de seieco.on.idos elementos f u e ae H an eportado P - r n
ella, y po r M que s«ra la reina de nae. tr . .» produce.u-
nes. sino, ante todo, porque entalla ta ha*_lla subLme
de nuestra historia y reiv.ndicu. ta « r a n d t u l u i u r ^ l d -
u Tierra y celebra u aaivac.én da un o o a t i w u e h e n -
d da en taa t u n e b o s de iodo al pasodo. de anas s i t rrat
maravillosas, como no pordléo Porateo. y eanta ol «en o
dt Colón y de Isabel y lo «lorio de nuestra raía. Pero,
¿demás, ha y ot r a r a i t n q v e d a a t i l a p e . ic u ü una .m-
pcrLincia dgru de nuestra m-yor oona.derac.en: s u
Justa y a t a Afwlidrd. Oomo espectáculo aleec.o n.dor
de
multitudes. sipniftea "ALBA
O I
A M t U O A "
t i
enaii
legitima d e .que e l Mundo conoicu ta «loria d e KspaAi
e n todo s u ful«or y n o Anublado po r la malquerencia d e
renoorea inieracadoe.
"ALtaA O I AAtlAiOA" ea afanta d e an a :ns»«ne obra
mne«abta y e s L m b M defensa ta«Ji.mi y obli«ada.
L a on*ld>a lodo lo Intenta destru'r, pero deja siem-
pre la evidencia de ella máemr. No o t e a n t e , o b l l «j a
q u e s e remiren s e s es lra«oe. V no beata, pera lo a mata-
votas. ta verdad que ya Jamás se po*ta l achar de ta
Historia; n o bastan el sello vivo de l habla. ni el de :a
Rel i« tn , n i del Dereeho escrito y corn ual udincri o, ni
los monumentos moneeales y civiles, q u t o l í an i rnos
de IspaAa desde OaUftrMt a ta ita«entina. La envid a
de tas qu t . ya desde el I d t t , no podrán J m és dercu
brir ta t t ra mi tad d e l qftobc, ae Irrita co n e ioot lvo e n-
cono y Vt haee conveniente y saludable—y Haca a n
tanto Irtnlco—«I tener q u e defender lo «s i , a l An , f. l
no quisi ssemo s, no necesitarla defensa rwnqeaa. OtMra
U roca Arme d t t a evidencia, el despecho ea o ta Impo-
tente. q u e rt ta bebfe eapuma.
LA carab e la «Sae ta Mar ía» .
Tecnlooe a d m rabtas d e nuestra Marina d e «uer r r ,
po r
disposición
de l
WnlsterU),
ha n
construido para
"ALAA CHE ABII IIfi A" eseecfcl mente, y Uaabtan pare
Anes de el ivada poUloa y noblUeimt hispanidad, ta re-
producoltn earela da ta earabeta -«anu Marta" , sur»
Vinoso prende da rrqeUeetura naval , q u e . h o y , eompe
rada con tas nevtslmee naves d a l d t a , redoble awtt trt
aaombro hacia aquelloa hombret q u e bien naareeertoa
el prea«l« e hlperb tlico d e ta«enderloe.
t ábido a s on ta Vituperable ttenica de a u e a t r t t In
«enteros nevalea y la decir exo de nueatroe carpinteros
de r ibe ra , t c l como l> de nuoatros aisetnieoa pera lee
moderna a ne vea. No e l de es trabar, pues, ta perfeoelAn
q u e a t h a ta«rado en ta oona l rues l tn ds ta - « a n u
r í e " , q u e h o y fondee e n nuestras eoeUa y c e í t t l o t « t
a t a I avada a Amtrlea e n menea Je portentoso de amt r . . .
y cause e n aquellas t ierrea hermenes el cntueleamo m éa
f rené t i co y Jus t i f t cdo.
b t h o n rodé d o e n ella taa esoenee m á s n s s a s l t n a t a s
de ta pe be u ta. y el eapeetedor no »e«awdrá ta a o d t n ea
un erl l l t«lo eoalqulere de meeánie i t t t t re l o cíñemete
«rAfto*. slnd en ta nave q u e BspoAe dodio oAe al y orno
("Ya", I6-X-1951)
T U*¿ ? - C?J í t r j - c ? j r tógjü»: 3 i »>«ra r*Ta? wTj rvrar vra r rv?a* íT j r i r a - i ' ü i
99
-ir
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ANTE E L PADRE SANTO SE HA RENOVADO
POR TRES VECES, EN LOS JARDINES D E L
VATICANO,
EL
PRODIGIO
D E L
VALLE
D E FAT1MA
" F u é u n a
señal
d e l
Divino agrada
por la
definición dogmática
de la
• Asunción de María"
E L
CARDENAL TEDESCHINI,
Q U E H O Y
LLEGARA
A
MADRID,
HIZO ESTA REVELACION E N E L SANTUARIO
En la
estación
de las
Delicias
se
concentrarán esta mañana
la s
cuatro ramas de
Acción Católica para recibir
a l
insigne purpurado,
q u e
celebrará
misa, a las
once,
en la
Almudena,
y a las
siete «aldrá para Zaragoza
"Pido a la Madre de Dios, en sus advocaciones del Pilar y de Fátima,
¡que bendiga y proteja siempre a España, a la que considero m i segunda
Patria", ha dicho en un mensaje el Legado Pontificio
Lisboa
15 .
An tes
d e
abandonar
Fá t ima c o n dirección a Lisboa, e l
cardenal Tedeschini , legado
de Su
Sant idad e n l a s ceremonias de l c ie -
r r e d e l A ñ o
Santo para Europa,
r e -
veló q u e a S u Sant idad P i ó X I I s e l e
habia renovado
el
mi lagro
d e
Fát i -
m a du ran te lo s dias 30 y 31 de octu-
bre y 1 de noviembre d e 1 9 5 0 , e s d e -
c i r , e n vísperas de la proclamación
dogmát i ca de l a Asunción de l a V i r -
g e n .
E l cardenal legado dijo textual-
mente: "Todo esto h a sido grandio-
s o ,
d igno
de la
Reina
d e l o s
Cielos,
u n a maravilla nunca vista. S i n e m -
bargo,
y
sólo
a
titulo personal, diré
algo
m á s
maravil loso. Diré
q u e
otra
persona
v ió e l
mi lagro
d e
Fát ima
fue ra d e Fát ima, años después, y
que lo v ió e n R o m a . Y fue e l Papa,
el propio Pontífice P í o X I I . Const i -
t uyó u n premio a esta gracia. F u e
u n a señal d e l divino y sobe rano g r a -
d o p o r l a definición d e l D o g m a de la
Asunc ión .
F u e u n
test imonio celeste
q u e vino a d a r autent ic idad a la co-
nexión de l a s maravi l las d e Fát ima
c o n e l
cent ro ,
c on e l
Je fe
de l a V e r -
d a d y d e l magisterio católico. L a s
t res cosas
al
mismo tiempo. Eran
l a s
cua t ro de l a tarde de l o s dias 30 y
3 1 de
octubre
y 1 de
noviembre
de l
a ñ o pasado d e 1 9 5 0 . E r a l a misma
hora
de la
octava
de l l de
noviem-
b r e , esto es , de l d ia de la definición
dogmát i ca de la Asunc ión d e Maria .
En lo s jard ines d e l Va t i cano , e l P a -
d r e
Santo volvió
s u
mirada hacia
el
so l y se renovó entonces a s u s ojos
el prodigio d e q u e fuera testigo,
años antes, el valle d e Fá t ima . E l
disco solar, circundado p o r u n halo,
¿quién puede verlo?, l o p u d o El .
Durante aquellos dias, bajo l a mano
d e Maria, asist ió a la venida de l so l ,
agitado, convulso, palpitante
de v i -
d a , t ransmit iendo e n un espectáculo
• L
FILM ESRAAOL
"LA
SEAORA
* D I
FATIMA" TRIUNFO
DE
NUIVO
KN
ROMA
ROMA 15.—Patrocinada por la
FTlhbajada d e España en la Santa
Sede, sé proyectó e o e l Colegio
Español la segunda representación
de la película española " L a Señora
d e Fát ima" , renovándose e l íxito
7 ®
' '
y ¥ -
%
• *
„ - W y
í %
^ v
Inés Orsini, la e*traord»naria a c -
t riz portufoe**; María Dulce
j
Eugenio Domingo
e n " L a
totora
d e Fátima*, producción Aspa Film;
q u e Suevia Films-Cesáreo ®onxá-
e i presentará proi imamente come
u n o d e l o s m a e n i o s O t l cine
¡ 8 I I B L I M K ¡ t N I C A
¡ I N I G U A L A B L E
*
i
O R S I M I
ftrtidndo Rí
í
Tito illfflCO
José jMiw LADO
con ti c+tborvafaéi
/Nr/vAwStlúttC
y « f a r M E T O
LA SEÑORA D I FATIMA
dm m litrrsno y M m : / ice i i te
E S C R i v •
frica*.
R F E L G I L
D EC LA R A D A D E IN TER ES N A C IO N A L
i*'jrCJ
-C?J
rtTV?C?J *c?J-tcj-C7J -c7>7cae»;i
J"
y j p T f í ?
£2* & ~
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títulos d e mayor gloria el que de este
pequeño rincón de l mundo pudiese
nacer la idea capaz d e establecer y
fo rmar l a p a z entre lo s pueblos".
Dijo también
q u e e r a m u y
grande
la
satisfacción d e Por tugal al renovar
d e
manera filial
s u s
relaciones
con la
Santa Sede,
y
agregó
q u e " e n l a p e r -
turbación
e
incertidumbre derivada
de las preocupaciones gravísimas d e
la hora actual, el Mensa je d e Fáti-
m a , q u e S u Sant idad t a n afor tuna-
damente quiso asociar al Jubileo del
A ñ o Santo, representa u n a promesa
y u n a
esperanza para todos
lo s co -
razones inquietos y ansiosos d e
p a z " .
El
cardenal legado, monseñor
T e -
deschini, agradeció
las
palabras
del
Jefe de l Es tado por tugués y pidió a
Nuestra Señora d e Fátima prosperi-
d a d , p a z y gloria para el pueblo lusi-
tano. " E l mundo vive atormentado
—dijo—
e n
medio
d e
t r emendas
t e m -
pes tades . L a p a z q u e e l m u n d o a n -
s ia sólo podrá se r lograda p o r inter-
cesión
de la
Virgen
d e
Fá t ima."
Entre
lo s
invitados
al
banquete,
q u e f u e seguido d e u n a gran recep-
ción
en el
Palacio
d e
A juda ,
y a la
q u e asistieron m á s d e m i l personas,
se
encont raban
el
p r imado
d e
Espa-
ñ a , cardenal P l á y Deniel; el minis-
t r o de J usticia e spaño l y presidente
de la
delegación
q u e e n
nombre
del
Jefe
de l
Estado asistió
a las
ceremo-
nias: el embajador español en L is -
b o a , D .
Nicolás Franco;
el
académi-
c o D . José María Pemán, y el presi-
dente d e l Conse jo d e Ministros d e
Portugal , D r . Oliveira Salazar . - E f e .
("ABC", 16-X-I951)
("ABC", 27-IX-1951)
d e
celestes movimientos, silenciosos,
pero elocuentes mensajes a l Vicario
d e Cristo. ¿ N o e s esto Fátima tras-
l adada
al
Vat icano?
¿ N o e s
esto
el
Vat icano t r ans formado en Fáti-
m a ? " . - ^ .
" L A P A Z D E L
MUNDO
PUEDE VENIR
D E
MARIA"
Lisboa 15. E n el banquete ofreci-
d o anoche po r e l presidente de la
Repúbl ica al cardenal legado, el ge-
neral Craveiro Lopes pronunció
breves palabras para señalar
q u e
"Por tugal cons iderar ía u n o d e s u s
c
- c?j
TtTjT
c?j ?
c c v ?
ct j
r c7*t
c&a :
i
. . .
¿vjT-í
"
v r j
-
wra
r
r t r a T\rjt - v
u
H
V - 1 :
w
Toda la verd id
y la mrnt«r.i d e
la e x i s t e n o a s e
K S
o f r e c e
e n
a
nueva pelícu-
la de P r o d u c -
ciones Alt*mir«i
v
D ía i ra» d i a " ,
magnifica pro*
d u c c I ó n q u e
h o y
p resen ta
C . I .
Fi lms
e n
lo s c ine* r sp i -
j e ya y Palote
S E L E C C I O N E T E X T O S Y G R A F I C O S D I E G O G A L A N Y F E R N A N D O L A R A
O f r e c e m o s e n es ta página d o s f o t o g r a f í a s d e l i ncend i o d e l Real Monaster io Bene-
dic t ino d e Samos . L ugo , cap t adas e n l a t a r d e d e l lunes úl t imo, antes d e s u total
des t r ucc i ón p o r l a s l l am as . (Fotos Jo sé Pen ela Casted o.)
7/26/2019 Tiempo de Historia 083 Año VII Octubre 1981 OCR
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\
$¡&&&... . J R 1
San t i ago R us i ño l , p o r R amón C asas .
A tos
cincuenta
años de su muer-
te
—julio
de
1931, recién estrena-
da la
República—
la
vida de Rusiñol es
más conocida por sus
anécdotas
que por su
obra
de
pintor, escri-
tor, novelista o dra-
maturgo. Su figura
también se va difumi-
nando
ya en
esta
épo-
ca de barbas imperso-
nales,
que no dan ca-
rácter como a últimos
del
siglo pasado
o en
el
primer tercio
del
presente. Ahora la
barba
no
impresiona,
no conlleva instintiva-
mente
el
título
de
don.
Don Santiago, don
Ramón,
don
Jacinto...
Para lo s catalanes de
su
época, Rusiñol
era
don Santiago, y
para
los madrileños, Bena-
vente
era don
Jacinto.
Las
anécdotas
de
don
Santiago
y las
frases,
de don Jacinto,
menos
falsas las de aquél
que las de éste. La
presencia de Rusiñol
en "La
Puñalada
" se
paragona
con las de
Valle-Inclán
en la
"Granja
el
Henar",
aunque
la
barba
de
Valle era más larga,
"de chivo" diría Ru-
bén.
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Cincuentenario
Santiago Rusiñol
e su
bohemia
arlos Sampelayo
K
V
. VT~. % \
YK . V .
t4<*3V
f "
W^et
m
• i
>JF—" '3L
1
San t i ago R us i ño l . p i n t ando
e n l o s
j a r d i nes
d e
Raixa . Mal lorca ,
a
c o m i e n z o s
d e
siglo.
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E
SUS siete años,
d o n
Sant iago recordaba
" l a
Gloriosa" —tenia el mismo segundo apellido
d e
Prim—,
y d e s u s
doce
la
República aquella
q u e
se cargó Pavía.
Y las
r ecordaba
n o p o r l a s
inci-
dencias
q u e
tuvieron
e n l os
destinos
d e
España,
sino porque fueron
lo s
años
de su
orfandad pater-
na , y e l paso a la tiranía —tan común a la familia
española de la época— d e l abuelo positivista, e n e -
migo d e toda afición artística, para quien —para
quienes—, tras lo s estudios primeros " s u i géneris",
lo s muchachos debían entrar e n u n a oficina. U n
sueldo, u n súeldo q u e su f ragara l o s gastos del vi-
vi r , y los ascensos como escalones hacia la muer-
te gris.
Qu izá de e se ámbito famil iar nace "L'auca del
senyor Esteve"; porque el abuelo rompe todos los
dibujos
que e l
niño,
el
joven Santiago pergeña
a
escondidas. ¿Para q u é posee "l 'avi" u n a fábrica
d e
hilados
q u e h a d e
pasar cuando muera
a la
propiedad de l nieto? U n a fábrica q u e requiere
u n a oficina donde llevar la s cuentas y escribir las
cartas. Pint iparada para Santiago, para
q u e
se
haga
un
hombre.
E L
ARTISTA ESCONDIDO
¡Y el pobre Santiago q u e quería entrar en la es-
cuela d e Loja, e s a otra fábrica, pero d e artistas,
d e pintores, d e escultores, p o r donde h a n pasado
todos
lo s
academicistas, modernistas, surrealistas
d e
C a t a l uñ a N ad a
d e
escuelas
n i
academias
e n
l a s que se enseñan cosas d e l a s q u e n o
se come.
Guer ra al arte, semillero d e vagos. Gloria a la in-
dustria, al comercio. Y Santiago hasta lo s veinti-
cinco años tiene
q u e
apechugar
c on e l
pupitre
de l
despacho y c on e l odioso libro de l debe y el haber,
e s e
mons t ruo agazapado
q u e h a
devorado tantas
ilusiones y aptitudes juveniles. Pero Santiago n o
estaba dispuesto
a
dejarse devorar
por é l , y
sat is-
facía su incontenible afición a la pintura y el dibu-
j o a
escondidas
d e l
"yayo" empleando
la s
horas
d el sueño y el esparcimiento e n asistir a las clases
nocturnas
d e
Tomás Moragas ,
u n
pintor gironés
amigo
d e
For tuny ,
y de l que
recibe
lo s
primeros
elogios
p o r l o
bien
q u e
se le daban
a
Sant iago
las
acuarelas, especialidad primera del pintor e n cier-
n e s —veinte años—, apuntando y a a l o m á s nota-
ble en su total obra pictórica. Moragas, cultivador
también d e e s a clase d e pintura —aunque h a c o n -
seguido premios pintando al óleo— sabe q u e Rusi-
ñ o l heredará algún dia a su adinerado abuelo, y le
propone fundar
c o n
otros jóvenes pintores
u n
Cent ro d e Acuarel istas, q u e llegó a tener gran
fama
y q u e
presidió,
e n 1883 , e l
propio Moragas.
Pero cuando Rusiñol tiene veinticinco años,
siempre aconsejado por e l t a l maestro —que l e do-
bla la edad y la experiencia— toma parte e n un
concurso d e arte decorat ivo organizado por e l
F o men t o d e l Trabajo Nacional , e s a entidad q u e
a ú n
existe desafiando
al
t iempo
y s u s
mudanzas.
I
#
V
f
ñ
I
D e izquie rda a d e re c h a , en la fo to : Casas. Rusiñol y Cla ra ssó . c o n e l m a e s t ro Mo re ra , e n e l h o m e n a j e a Vi lumara .
104
7/26/2019 Tiempo de Historia 083 Año VII Octubre 1981 OCR
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El artista naciente presenta u n a serie d e dibujos
d e hierros forjados catalanes, precedente de una
alíción única a ese arte q u e devendrá en el colec-
cionista q u e , pasados lo s años, en los de su reco-
nocimiento como pintor, fundará
e n
Sitges
el
cele-
brado museo C a u
Ferrat.
Y d o s después, a los
veinticuatro,
y a
emancipado
d e
tutela tras
e l pre-
m io de aquel concurso, abre su primera exposi-
ción en la Sala Parés, d e Barcelona, testigo a ú n d e
tanta obra consagrada.
E s u n a
exposición colecti-
va si asi puede decirse, pues con é l expone t a m -
bién
en el
mismo lugar Ramón Casas,
c o n
quien
h a formado u n a pareja legendaria, y Clarassó,
otro pintor " b o n vivant" de su cuerda.
L A
DULCE BOHEMIA
L a
bohemia
e s l a m ás
dulce
de l a s
vocaciones
de l
tiempo, cuando
se
tiene dinero, cuando
se es
rico como ya lo era Rusiñol. Casas y él deciden
recorrer Cataluña
en un
carro, poco
a
poco,
d e s -
paciosa y atentamente, como lo hicieran e n otro
meridiano y en
burro
lo s
Baroja
y
Ciro Bayo,
como lo hará muchos años m á s tarde Camilo
José Cela. Casas y Rusiñol quieren conocer los
pueblos
y
recovecos
de e sa
sensacional tierra
c a -
talana en sus gentes y paisajes, t a n bien descritos
luego geográficamente po r P í a . Y quieren divertir-
se , burlarse del mundo sedentario, beber. S o n d o s
humoristas trashumantes
q u e
pintan
y
observan
en todos lo s caminos a la humanidad d e s u s p a -
gos. Es la famosa circunstancia de los "duros a
cuatro pesetas" q u e tanto se ha contado y que no
importa contar u n a v e z m á s para l o s que llegaron
tarde
al
cuento.
L o s d o s
pintores comentan
el re-
celo y desconlianza de los "payeses" a todo el
q u e
viene
d e
fuera.
Y se les
ocurre hacer
u n a c o m -
probación. Tienden
u n a
manta
en el
suelo
de la
plaza de un pueblo, colocan varios duros d e plata
—¡de aquellos —
y
comienzan
a
pregonar
v e n -
diéndolos
a
cuatro pesetas cada
u n o . L a
gente
se
detiene,
lo s
observa, tanto
a los
duros como
a los
"vendedores" ,
q u é m u y
serios invitan
a los
posi-
bles clientes a comprar aquella "mercancía":
—¡Son buenos ¡Puede usted comprobarlo por
sí mismo ¡A cuatro pesetas ¡Duros a cuatro pe -
setas
H a n puesto en práctica la frase paradójica t r a -
dicional. ¿ Y q u é pasa? L o s viandantes m á s deci-
didos cogen un duro, le meten el diente para veri-
ficar si es de plomo o d e otro metal distinto a la
plata. L o s miran y remiran a ver si son "sevilla-
n o s " , aquellos con l a efigie d e A m a de o d e Sabo-
y a , q u e rechazaban e n todos lo s comercios po r no
sabe q u é . N o . L o s duros de los pintores son de l i-
b r e
circulación.
D e
verdad. Auténticos. Pero
los
posibles compradores no se deciden, y vuelven a
dejar el duro en la manta y siguen su camino. N o
vendieron n i uno .
El
h i s tó r i c o t a b u re t e
d e l a
librería López,
d e
tradición artística
y li teraria , q u e p e r t e n e c ió a Rusiñol . p o r derecho propio .
E n Alpens, pueblo d e unos 4 5 0 habitantes, se
encuentran
c o n u n a
compañía
d e
salt imbanquis
y
se unen a ellos engrosan do el elenco po r l a comar-
c a bergadana. Rusiñol hace d e mago. Casas
hace retratos
en
cinco minutos. Buenos temas
p i-
cassianos s e v a n desgranando en aquella gira con
los
titiriteros. Pero Picasso
n o h a
surgido
a ú n .
L a ca ravana de la "roulot te" y e l carro conti-
núan haciendo camino.
L o s
salt imbanquis
y los
pintores sellan u n a gran amistad mutuamente
agradecida. Hasta se apunta un romance entre
Santiago y la bailarina. D e estas andanzas saldrá
la melancólica comedia d e Rusiñol " L a alegría
q u e pasa" , q u e sirviera m á s tarde a Martínez Sie-
r r a para escribir el libreto d e " L a s golondrinas".
Sí, el
tacto
c o n
aquella gente caminera
le
sugirió
al escritor-pintor u n a d e s u s obras m á s humanas
y poéticas.
105
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El
c e r d o
q u e
h izo Sant iago Rusiñol jugando
a l
ce rdo c iego.
L o q u e l e salió a Val le - lnc lán d ibujando a l ce rdo c iego.
PARIS.
L A
A M I S T A D
C O N
Z U L O A G A
A los ventiséis años Rusiñol acaba d e cobrar la
herencia de su abuelo y piensa q u e debe rendir a
Par is el tributo obligado de l os art istas. Se une a
Casas o t ra vez , a Utrillo, a C larassó y a C an u -
d a s . u n
grabador barcelonés,
y
alquilan
u n a
casi-
t a en la rué
Lorient para vivir
en
república.
S e
matriculan en la Academia Gervec, donde t ienen
como maest ros
a
Carr iére
y
Puvis
d e
Chabannes.
Rusiñol e s muchas veces el anfitrión d e s u s a m i -
g o s e n comidas y borracheras . E l sentido viven-
cial
de su
literatura extrae
d e
aquella casa
u n a i m -
presión
y
descripciones sugestivas
en su
libro
" H o j a s de la Vida" ( l ) .
De l a rué Lorient, y para estar m á s cerca de su
cent ro d e expansiones, s e t ras ladaron a otra casa
q u e
es taba
al
lado
d e l
célebre
y
repintado
" M o u -
l in de la
Galet te" , impregnado
de la
visión
l a u-
t recciana. Nace
el
Rusiñol articulista
y
envía
c r ó -
nicas a " L a Vanguardia" barcelonesa describien-
d o
episodios
y
rincones
de l a s
interioridades
del
"Moul in" . L o s artículos tienen el titulo genérico
d e "Desde el Mol ino" y tienen mucho éxito entre
el público catalán.
U n a tarde, en el calé " L e Napol i taine" , e s p re -
sentado Rusiñol al pintor vasco Ignacio Zuloaga.
y se
hacen
t a n
amigos
q u e
deciden irse
a
vivir
j u n -
tos a l a isla d e S a n Luis, donde Zuloaga tiene u n
estudio detrás mismo
de l a
Academia. Podr ía
d e -
cirse
en un
juego
d e
palabras humoríst ico
que "e l
separat i smo l o s u n e " . Juntos pasan tres años
aprendiendo
e l uno de l
otro vida
y
pintura.
S o n
d o s bohemios ricos, pero el vasco ciñe mucho al
catalán
a u n a
casi disciplina
d e
t rabajo . Durante
( ) Consigno en castellano los titulo* de algunas de sus obras escri-
i/N t tituladas en catalán para un a comprensión más ecuménica de su
tctna y sentido.
la
semana t rabajan
y los
domingos
se los
pasan
en el
Louvre.
P o r l a s
noches
s e va n a
d ibujar
a
u n a academia l ibre denominada "Sociedad de la
Paleta", e n Clichy.*Hay allí pintores d e todas las
marcas,
d e
todos
lo s
estilos,
d e
todas
la s
encruci-
jadas.
F u e e n esos años cuando Rusiñol consiguió
comprar
l o s
cuadros
del
G r eco
q u e s e
hallan
en el
C a u Ferrat, d e Sitges.
L a amistad c o n Zuloaga se hace cada v e z m á s
estrecha. Visitan juntos
el
norte
d e
Italia
y
pasan
cuatro meses e n Florencia empapándose de las
maravil las de la pintura renacentista. A l regresar
se da n un
garbeo
p o r
varias ciudades
d e
Francia.
S u
estancia
y
residencia
e n
Paris
n o e s
óbice
para que e l artista catalán haga algunas escapa-
da s a su
Barcelona. Mientras,
h a
expuesto
d o s
muest ras de su pintura en la capital francesa, u n a
en el
Salón
d e
Independientes
y
otra
en la
Galería
Nacional . Esas escapadas s e prolongan, a veces,
hasta algunas otras ciudades
de la
península
q u e
Rusiñol desconocía, y comienza su afición a p i n -
t a r jardines . El tropiezo c o n G r a n a d a le deslum-
h r a ; e s allí donde concibe y p lasma e n lienzo s u
primer jardín. Repite
e l que
seria principal tema
de su pintura e n Sevilla. Valencia... Cuando tiene
unos cuantos jardines pintados regresa a Paris
para exponerlos en la casa Bing, c o n éxito d e p ú -
blico
y
critica.
U n o d e l o s q u e
visita
la
exposición
e s Falla. Rusiñol h a creado sin darse cuenta u n a
nueva inspiración: "Noches
en los
jardines
d e E s -
paña" .
U n
fenómeno parecido
al que le
ocurr ió
a
Mussorgsky para componer s u s " C u ad r o s d e u n a
exposición".
L a d e Rusiñol continúa abierta al t iempo que e l
inquieto artista hace
u n
nuevo viaje
a
Sitges
y
funda el C a u Ferrat, santuar io de l modern i smo e n
Cataluña. Además erige u n a es tatua a l Greco , su
gran pasión, c on e l producto d e u n a recaudación
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a la que contribuye todo el pueblo de la Blanca
Subur.
E L ESCRITOR
1 8 8 8 . S e
abre
la
primera Exposición Universal
d e
Barcelona, motivo
por e l que
Rusiñol decide
recomenzar su colaboración e n " L a Vanguardia"
c o n d o s largos artículos sobre arqueología.
El constante observador le toma gusto y a
abiertamente, desde entonces, al oficio d e escritor,
y se encierra a escribir nada menos q u e d o s t o -
m o s ,
"Impresiones
d e
Arte" ,
c o n
ilustraciones
su -
y a s , d e
Oller,
M á s y
Fontdevila
y de su
amigo
el
consagrado Zuloaga. Tiene apenas treinta años,
pero puede describir
en
esos volúmenes
u n
pasa-
d o brillante: su vida en la isla parisina de Sa n
Luis, la excursión p o r Francia c on e l pintor v a s -
co, l as impresiones d e Florencia y su viaje a A n -
dalucía.
S o n
también
io s
t iempos
e n q u e
debuta como
conferenciante y diserta e n algunos doctos luga-
r e s . Pronuncia varios discursos literarios q u e lian
quedado impresos:
el de los
Juegos Florales
d e
Granollers,
el de las
Fiestas Modernistas
y l a c on-
ferencia " M i s hierros viejos" en el Ateneo barce-
lonés.
Sin pausa, publica en " L ' A v en c" u n primer li-
b r o e n
catalán , "Anant
p e í m o n "
(Yendo
por e l
mundo), en e l que recoge impresiones de sus via -
j e s por España, recuerdos d e infancia, tipos y fi-
guras parisienses. L a aparición de e se libro consa-
gra ya la
fuerte personalidad
de un
escritor, intro-
ductor,
s in
darle vueltas,
del
modernismo literario
en Cataluña, q u e sigue expandiendo en otros li-
bros, como "Oraciones", i lustrado p o r Utrillo.
" L o s caminantes de la t ier ra" y el mencionado
" H o j a s de la Vida", c o n dibujos d e R amó n P i t -
x o t . U n prestigio literario s e ha consolidado.
E L
TEATRO
Y a está inmerso en el arte total. Sólo la escultu-
ra se le resiste. Pero no e l teatro, e s a otra faceta
sugestiva de l escritor, y en diciembre de 1890 e s -
t rena su primera obra escénica: el monólogo " E l
hombre d e l ó rgano" , q u e e s interpretado p o r u n o
d e l o s m á s ilustres actores d e Cataluña, León
Fontova, quien murió
a los
pocos dias
del
estre-
no.
El 98 es cuando Rusiñol estrena " L a alegria
q u e pasa" , c o n ilustraciones musicales de l maes-
t r o
Morera,
en la
segunda sesión
de l
Teatre Intim.
Otra obra sigue a e sa , pero no se estrena e n B a r -
0
D e izquierda a d e r e c h a , e n l a foto: Rusiñol , Azaña. Luis Bel lo , Amér ico Cast ro. Unamuno y d o s of ic ia les i t a l ianos , durante la visi ta d e
l o s
p r i m e r o s
a l
f r e n t e , d u r a n t e
la
Gran Guerra
d e l 1 4 .
(Padua, 1917.)
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Sant iago Rusiñol .
p o r
R amón C asas .
celona, sino
e n
Venecia
y e n
sesión privada.
L l e -
va , a su vez ,
música
de l
maestro
G a y , y e s
t radu-
cida
al
italiano
por e l
critico
d e
ar te
de e sa
nacio-
nalidad Vittorio Pica.
S e
titula
" E l
jardín, abando-
nado".
Esta circunstancia
d e q u e
estrenara Rusiñol
s u s
primeras obras teatrales
en
Italia
se
debe
a la
crisis endémica
de l
empresariado teatral español
en
todas
s u s
épocas .
N o s e
lamenten, pues,
l os c ó-
micos y autores d e h o y achacando a la sociedad
actual la crisis d e teatro. Aún e l a ño 25 , e l que e s -
cribe este reportaje realizó u n a encuesta periodís-
tica sobre
la
crisis teatral
en
España.
Y bien. E l mismo 98 le estrenó también a Rusi-
ñol la
compañía
de la
Vitaliani
en el
Novedades
d e
Barcelona, pero asimismo
e n
italiano,
c o n o b -
j e to
d e
representar la después
en su
país,
la
come-
d ia
"L ibe r tad" ,
q u e e r a u n a
adaptación
d e u n c a -
pitulo
de las
" H o j a s
de la
Vida".
F u e Benavente quien dio a conocer el tea tro ru -
siñoliano entonces e n Madrid traduciendo a l c a s -
tellano
e s a
obra
y
es t renándola
en el
Tea t ro
de la
Comedia .
" J a r d í n d e Ar an j uez" . p o r Sant iago Rusiñol .
108
' J
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%
Re t ra to d e l maest ro Morera d i r ig iendo u n a cora l . Cuadro d e
Sant iago Rusiñol . (Pa t rona to Provinc ia l
d e l o s
M u s e o s
" C a u
Ferra t y Marice l" . )
E L
ARTISTA TOTAL
'
i
Y a n o s e puede separar en Rusiñol al drama-
turgo,
a l
novelista,
el
escritor
y el
pintor
en
aque-
ll a época. Todos v a n unidos en é l . Hay quien le
conoce como autor e ignora todas s u s demás apti-
tudes,
y
quien
le
conoce como pintor solamente.
Todavía h o y ocurre lo mismo.
M a s
todos
lo s
años
n o
dejaba
d e
presentar
u n a
exposición en la Sala Parés, publicaba algún libro
y
estrenaba alguna comedia. Entre éstas, caben
destacar " L o s Juegos Florales d e Camprosa" ,
graciosa caricatura de la institución iloralesca;
lo s
dramas
" E l
místico
1
'
y " E l
héroe". Como todo
humorista serio está capacitado para hacer llorar
y
pensar.
A s i " E l
místico"
es un
drama anticleri-
c a l q u e escandalizó a los ricos, esos q u e , según
u n a
f rase
de la
obra, "quieren
ir al
cielo pero
en
coche". E n cuanto a " E l héroe", corrosiva sátira
sobre el heroísmo, f u e prohibida a la segunda re -
presentación,
y en los
catálogos
n o
figura
su t ra-
ducción castellana. Otra obra, " L a l let ja" ( L a
f ea ) , f racasó rotundamente al estrenarse en cata-
lán , y
tuvo
u n
gran éxito
en
Italia
po r l a
comp añía
de la célebre Mimi Aguglia. N i q u e decir tiene q u e
n o
existe traducción castellana, pero
si
italiana.
Estrena después " L a buena gente" y varias
otras obras teatrales, puede decirse q u e muchas,
hasta llegar
a " L a
madre" ,
en 1907 , que
pasa
a
obtener u n lugar en los repertorios. Mientras t a n -
t o publica la t raducción d e "Tartar ín d e Taras-
c ó n " , l a novela d e Alfonso Daudet; y su original,
ampliamente conocida, "L'auca del senyor Este-
ve" , y
vuelve
a
estrenar otra comedia, "Vida
y
T1_
'V
M
La
tertulia
d e
n o c t á m b u l o s
e n e l b a r d e l
p a s e o
d e
Urac ia . presid ida
p o r
Rusiñol
( e n
primer plano).
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Rusiñol implantó
c o n s u s
a m i g o s
el
p a s e o
e n
m a n g a s
d e
c a m i s a
p o r e l
p a s e o
d e
Grac ia ,
l o s
d o m i n g o s
p o r l a
m a ñ a n a
e n
v e ra n o ,
c o n
g ra n e sc á n d a lo
d e l a
so c i e d a d
d e l o s
e s c r u p u l o s o s
d e s u
t i e m p o . (D ib u jo
d e
Opisso,
e l m á s
c e l e b re c a r i c a tu r i s t a
d e
e n t o n c e s .
En e l
c o n j u n t o
s e v e a l
esc r i tor
y
p in tor ,
d e l
b ra z o
d e
Ra m ó n Ca sa s ,
e l
o t ro g ra n p in to r , c a p i t a n e a n d o
e l
g r u p o
d e
a u d a c e s
y
d e s c o c a -
d o s revolucionarios.)
dulzura" , en colaboración castellana c o n Martí-
n e z
Sierra,
q u e s e
representa
en
Madrid
e n e l T e a -
t r o de l a Comedia , y de la cual sale u n a obra c a -
ta lana
n o
menos famosa,
" E l s
savis
d e
Vilatrista"
( L o s sabios d e Villatriste), representada infinitas
veces, incluso adaptada para la televisión catala-
n a recientemente.
Después escenificó "L 'a uc a
de l
senyor Esteve",
es t renada a los diez años d e " L a madre" , e n
1917, en e l Victoria d e Barcelona, consti tuyendo
u n o d e l o s m á s
resonantes éxitos
de l
teatro cata-
l á n . S e h a n hecho d e ella varias versiones castella-
n a s : u n a a l cine de los años 30 po r e l empresario
y cineasta Lucas Argilés; otra para la televisión,
y a
hace tiempo, extraída
de la
novela, bastante
bien adaptada,
y u n a m á s ,
ésta traducida
de la
obra teatral c o n e l titulo d e " L a s aleluyas del se-
ñ o r
Es tévez"
o
algo
a s i , que se ha
dado también
por la
televisión últimamente
c o n
desafor tunada
interpretación, concepción
y
dirección.
El estreno d e " L ' a u c a " en Barcelona cierra u n
periodo en la vida literaria d e Santiago Rusiñol.
S e dedica ardientemente a pintar jardines tenien-
d o
como modelo
los del
palacio
d e
Aranjuez,
y
pasa todos lo s veranos e n esta ciudad largas t e m -
poradas . Comienza a menguar su actividad litera-
r i a , pero continúa publicando en el semanario h u -
morístico d e Barcelona "L'Esquella de la Torra t -
x a " u n a sección q u e habia empezado años antes
titulada "Glossari", titulo q u e empleara luego E u -
genio d'Ors para s u s opúsculos. M á s espaciada-
mente, s in embargo, Rusiñol escribe otras obras.
VIDAS PARALELAS
Paralelas
en su
comportamiento frente
a l m u n -
do y a la sociedad, son l a s vidas bulliciosas d e
Rusiñol
y
Ramón Casas .
N o e n
cuanto
a l
arte,
porque Casas
n o
escribe,
y
pinta retratos llenos
d e espíritu, mientras el otro pinta jardines melan-
cólicos.
Viven al margen u n a vida callejera u n tanto s u -
rrealista
y d e
cachondeo, asombrando
a l a s gen -
t e s , como cuando se disfrazan d e curas, suben a
u n tranvía y a poco comienzan a fingir u n a riña,
se insultan y se pegan y . . . ¡blasfeman
S u s
vidas cívicas támbien
s o n
paralelas
en éxi -
t o s
pictóricos,
en
homenajes, exposiciones
y a d -
miraciones.
L a gran fortaleza física d e Rusiñol llega a re-
sentirse y cae enfermo de l o s ríñones, quizá ^ie la
enfermedad
d e q u e
mori rá .
E l
copioso trasiego
del
ajenjo —
pernods
d e Paris,
absentas
d e C a t a l u ñ a -
n o
perdona.
L o s
amigos
v a n a
verle.
N o
entran
en la
alcoba
p o r n o hacerle hablar turbando la s prescripcio-
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nes . Pero se interesan po r ¿1 en conversación c o n
la
esposa,
q u e
sólo habla
de la guerra que le da e l
marido con su enfermedad:
—A cada momento tengo qu e llevarle el orinal,
darle
las
medicinas, responder continuamente
a
las preguntas que me hacen, aguantarle el mal
humor, sufrir su s lamentaciones constantes...
En ese momento Santiago asoma su cara páli-
da po r l a s cortinas y advierte:
—Oigan... El enfermo también sufre.
Y vuelve a la cama.
Gitana d e l Alba ic ín" , cuadro d e Sant iago Rusiñol . (Mu seo
" C a u
Fe r ra t " .
d e
Si tges.)
Tras u n a época barcelonesa d e bohemia audaz
y disparatada. Rusiñol sube a la cumbre del reco-
nocimiento general. En 1926 recibe homenajes
sentidos en Sitges, Barcelona, Gerona y otras c iu-
dades d e Ca ta luña . E n Madrid visita el ágora d e
Pombo, y R A M O N le hace objeto de su admira-
ción.
S o n
celebradas
s u s
bromas
por los
contertu-
lios. L e hacen pintar u n cerdo, pero el dibujante
tiene
q u e
tener
lo s
ojos cerrados
al
pintarlo.
L o
mismo se ha hecho c o n ValleTnclán y otros gran-
d e s literatos de la cripta. L o importante e s obser-
v a r dónde coloca e l o jo del cerdo el dibujante c o n
lo s suyos vendados. A Rusiñol le salió e l o jo fuera
de la
figura.
En la
muerte sólo
se
llevan
u n a ñ o
Ca s a s
y R u -
siñol. Este muere e n Aranjuez el verano de 193 1,
a tres meses de la República. Casas muere e n
1 9 3 2 ,
aburr ido
d e n o
encontrar otro compañero
d e
correrías.
L A MUERTE
A los setenta años, d o n Santiago f u e llevado
casi
e n
vilo
po r uno de l o s
mozos
del
hotel
C o -
mercio, d e Aranjuez, desde el caballete en e l que
se había caído en los jardines del palacio al cuarto
espacioso, sencillo
y
blanqueado,
q u e
siempre
le
reservaban po r l o s veranos. L o desnudaron, lo
metieron
en la
c a m a
y ,
poco
a
poco,
s e f u e m u -
riendo sin un dolor, s in una queja, s i n m á s testigo
q u e s u mujer , desmañada y atónita, acostumbra-
d a a n o espantarse de l a s excentricidades de su
marido, incluso d e aquella d e njorirse.
L a s primeras personas capaces d e captar la im-
portancia d e aquella muerte q u e vieron el cadáver
fuimos Ruano,
el
dibujante
" B o n " y y o , q u e
llega-
m o s d e
Madrid
a la una y
media
de la
madruga-
d a , avisados p o r u n telefonazo de la mujer al di-
rector
de l
periódico, paisano suyo.
Estaba completamente solo, como
un
muerto
cualquiera, recordando la lamentación becqueria-
n a ,
sobre
la
cama ,
s in
velas,
con l a
impresionante
mordaza de la muerte atada a la cabeza p o r deba-
jo de la
barba. Sobre
u n a
silla distante
en l a am -
plia habitación, la chaqueta colgada en el respal-
do , e l
sombrero encima
y el
pantalón extendido
sobre el asiento abrían la imaginación a u n Rusi-
ño l disminuido y sentado.
—¿Quién
ha
venido? —pregunté
al
portero.
—Nadie. Ustedes son los primeros.
—¿Y la señora?
—Se fue a dormir a otra habitación.
L a cama e r a de hierro, u n a cama d e pueblo, a l-
ta . RAMON hubiera dicho q u e e r a l a m á s alta
cama sobre el nivel d e l m a r q u e había visto. E l
embozo hasta la mitad del cuerpo en camisa deja-
ba ver las
manos agarrotadas como garfios.
El
portero dijo:
111
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—Eso es de coger los pinceles, ¿sabe usted?
Hubo
qu e
quitárselos para traerlo aquí.
" B o n " s e acercó a m í murmurándome:
—No hagas caso. Eso es de la artritis qu e pade-
cía.
Entrando la mañana llegó el agente de la fune-
raria, "todo
d e
negro hasta
lo s
pies vestido",
z a -
patos, calcetines, sombrero, portafolio y bigote in-
cluso. Venía d e Madrid. E r a u n hombre rechon-
c h o ,
bajo, obligadamente serio. Como
la
esposa
seguia durmiendo, tuvimos q u e darle la filiación
d e l difunto nosotros tres. E l funerar io n o s hizo re -
petir el apellido Rusiñol varias veces. N o l e salia.
—Es el célebre escritor y pintor... —dije yo para
facilitarle
la
cosa.
S e encogió d e hombros , demostrando q u e n i n -
guna d e esas d o s circunstancias i b a c o n é l . C o n -
seguido
al fin el
propósito, comencé
a
decirle
p a -
labras e n camelo para q u e Rua no se mordiera los
labios.
L a
reacción ante
la
muerte tiene
a
veces
manifestaciones cómicas.
A l marcharnos , d e mañana, Rusiñol seguia s o -
lo.
D E L A OBRA D E L ESCRITOR
Aunque puede decirse
q u e
murió pintando
e n
medio de los jardines q u e tanto había amado,
puede decirse también que l a obra de l escritor-
autor e s m á s estimable y numerosa que la del p in-
t o r . Como informe, s in ánimo d e erudición, rebus-
co en m i s menguados archivos l a s siguientes p r o -
ducciones, aparte de l a s ya mencionadas:
U n a
conferencia titulada "Andalucía vista
p o r
u n cata lán". L o s monólogos —le gustaba mucho
este teatro unipersonal—
" E l
pueblo gris",
" E l
prestidigitador" —emitido po r l a TV catalana
hace unos dias—, "Feminista" —también incorpo-
rado
p o r
Mary Santpere
en el
mismo programa
y
e n reciente fecha—, " E l buen cazador" , " E l sarao
d e Llotja" (broma sobre la célebre escuela d e B e -
llas Artes d e Barcelona), " L a pr imera car ta" (en
castellano),
" U n
buen hombre",
" E l
escudellóme-
t r o " ( l a
eseudella
es el modesto plato nacional d e
Cataluña) ,
" E l Barba A?ul", " E l
hombre
de su
casa" . U n libro de artículos: " D e aquí y d e allá",
" E l
patio azul" (comedia dramático-sentimental
e n d o s actos), "Jardines d e E s pa ña " (en catalán y
castellano), " E l punxa-sarriés".
" E l
bombero",
" L a
madre
del
amor" ,
" E l
buen
policía", " L a canción d e siempre" (diálogo),
"L'hereu Escampa" (tres actos,
s in
traducción),
"Tar ta r in en los Alpes" (traducción de la novela
humoríst ica
d e
Daudet),
" L a l e y d e
herencia",
" P á j a r os
d e
paso",
" L a
intelectual",
" E l
reden-
t o r " , " Cor a z one s d e mujer" , c o n Martínez Sierra,
112
la conferencia " E l teatro p o r dentro" , "Duelo d e
alivio", " D e l Borne a l P la ta" ( u n libro d e impre-
siones
d e
viaje),
" E l
dal tabaix"
(E l
desastre),
adaptación s in traducción castellana, " E l titella
pródig" ( L a marioneta pródiga) , "Port -Tarasco"
(traducción d e Daudet) , " E l pintor d e milagros",
" L a
Virgen
d e l M a r " , " E l
despatr iado",
" E l
triun-
fo de la
carne",
" L a
isla
de la
calma" (ensayo
s o -
b r e Mallorca, traducido al castellano p o r Rafael
Marquina) ,
" E l
homena je" ,
" E l
catalán
d e L a
Mancha",
" P á j a r o s d e fuego", " L a lepra", " E l a r -
m a " ( e n colaboración c o n José Burgas), "L'enve-
la t de
baix"
(E l entoldado d e ab^jo,
referencia
a
la s ca rpas d e feria bajo cuya lona baila la gente,
e n este caso, m á s humilde), " E l senyor Josep falta
a la dona" , " L a dona del senyor Josep falta a
Phome" (creemos q u e e s obvio aclarar la t raduc-
ción castellana),
" E l
pobre viudo"
(en
castellano),
"Glossari" (recopilación d e s u s artuícul s en
"L'Esquel la") , " D e l a vida", " L a
Niña Gorda"
(ambas en castellano, la segunda novela), " A c a
Tantiquari" ( E n casa del anticuario), " L o s náuf ra -
g o s " ( e n catalán " E l s naufrags") ,
Gente bien
(en
la traducción castellana; e n catalán " L a bona
gent",
" E n
Josepet
d e
Sant Celoni" (novela pica-
resca),
Souper-Tango,
" L a casa del arte", " E l
acaparador" , "Ba taneros e n comandi ta" ,
Chauf-
feur... a l Palace
( t raducida al castellano y repre-
sentada como comedia musical muchas veces
e n
Madrid,
con e l
titulo
d e
"Chófer. . .
a
Rosales",
cuando este paseo e r a punto d e reunión veranie-
ga) -
En f in, y un considerable etcétera. Obras de d i -
versas ediciones. Algunas, además d e traducidas
al castellano y al italiano, l o han sido también a
otros idiomas.
ULTIMOS PERFILES
Y a
or laba
s u
figura
un
nimbo patriarcal , cuan-
d o todavía asistía a las funciones teatrales d e l P a -
ralelo, y el público estaba m á s pendiente de su
presencia en el palco que de l o que ocurr ía en el
escenario. L o s art is tas también. Porque d o n S a n -
tiago, l o q u e m á s inspiraba al final de su vida e r a
simpatía.
Vestía como siempre,
c o n
ciertos abandono
contrar io a la época, e c o d e s u juventud bohemia.
Seguia
con l a
melena,
y a
blanca,
y la
barba,
y a
plateada. L a pipa, el chambergo y la negra chali-
na a l
desgaire.
Asi lo v i una noche en el Apolo barcelonés, e n
q u e , como digo, la gente sólo miraba a su palco.
A m i lado, u n matrimonio comentaba:
—Ahora se ha reído.
—Fíjate cómo mira a la vedette.
—Me gustaría haber oído el comentario que ha
hecho porque todos
los que
están
a su
lado
se
ríen.
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San t i ago R us i ño l , en f e r mo
e n
c a m a ,
n o
a b a n d o n a
s u
p i pa bohemi a . .
A l salir se le acercó a saludarle el periodista
Braulio Solsona,
q u e
estaba conmigo.
—¿Has visto la exposición?
S e
refería
a l a que
todos
lo s
años celebraba
e n
la Sala Parés e n unión d e s u s inseparables amigos
C as as y Clarassó.
—No, don
Santiago,
no he
podido verla toda-
vía.
—Pues, vete
a
verla
por si es la
última.
— Vamos, hombre, ni pensarlo. ¿Cuántos años
hace que la celebran?
—Unos cuarenta.
—Pues
hay que
llegar
a las
bodas
de oro.
—No lo creo. Tengo cierto temor de que no lle-
guemos...
Y e s que ya se sentia "e n l a última vuelta del
camino". Pero añadió, alejando humoríst icamen-
te la propia inquietud:
— No creo qu e lleguemos porque Casas no está
muy bien de salud. Yo me encuentro animado. Mi
vida es la de siempre. No salgo de la cama hasta
la s
cinco
de la
tarde.
Me
despierto mucho antes,
pero sigo acostado hasta esa hora, porque no hay
mayor placer que el de estar tumbado en la camq.
M e visten, y al ascensor. Y en la puerta de la calle
me
está esperando
el
auto.
Hay que ver las
expo-
siciones artísticas y es necesario dar una vuelta
por los teatros. En los
camerinos
de los artistas
me entero de todo el chismorreo de la ciudad.
Después
me
llego hasta
la
librería
de
Antonio
Ló-
pez u calentar un rato mi taburete. El viejo López
y yo
charlamos
de
nuestros achaques, pasamos
balance a nuestras enfermedades, discutimos a
ver quién tiene más porciones de nuestro organis-
mo en
manos
de los
médicos.
Y a
cenar, mejor
di-
cho, a sentarme a la mesa po r rendir culto a la
costumbre. Porque estoy viviendo del aire. Como
igual que un pajarito. Después, otra vez a los tea-
tros.
Hay que
estar
al
tanto
de
todo
lo que se es-
trena. Y por fin, a la tertulia de la madrugada, en
el bar de "La
Puñalada", siempre rodeado
de
amigos. Pero
a
veces,
no s
quedamos solos
mi mu-
jer y yo. La gente cada ve z trasnocha menos.
L A
MUJER
Hacia poco que l a mujer d e Rusiñol, q u e e r a
u n a
buena pintora, había abierto
u n a
exposición
d e s u s cuadros. Como pasaran lo s días y no ve n-
d í a ninguno, estaba u n tanto contrariada. U n
comprador desconocido
q u e
pidió precio
de un
lienzo regateó mucho y, al Un, se llevó el cuadro.
L a mujer d e Rusiñol n o pudo averiguar quién e ra
el comprador misterioso. Pero estaba contenta
p o r
"haber vendido". Unos días después
e l c ua -
d r o aparecía en el comedor de su casa.
-¿Lo has comprado tú? -p reguntó a su ma-
rido.
—Si. Yo lo
compré. Como veía
que
estabas
dis-
gustada por no haber vendido nada...
—Pero lo que no comprendo es por qué has re-
gateado el precio, si todo había de quedarse en
casa...
Y el
esposo
le
contestó:
—Por dar mayor sensación de realidad, m C. S.
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E l surrealismo
• Un
movimiento
que
nunca existió
é
F
RANCISCO Aran-
do parece ser un
surrealista ortodoxo;
el
menos
eso
mues-
tran
sus
otros libros
r
publicados
— un
estu-
dio muy interesante so-
bre
Buñuelo antologías
y estudios sobre poe-
mas de Buñuel y de
Larrea, poemas
y pro-
sas
suyas, dentro
de la
corriente surrealista...
Su
libro, editado
por
Lumen
es un
intento
de aglutinar en torno
al
vocablo surrealis-
mo a varias persona-
lidades
del
mundo
de
las
artes,
de la
poesía,
del
teatro
— en fin, de
la
cultura— españoles,
de dar una
coherencia
Collage
d e Ma x -Wa l t e r
Sn a n b e rg .
¿QUE DEMONIOS
E S E L
SURREALISMO?
E l
s u r r e a l i s m o
e s ,
l i t e -
ralmente, e so : un demonio, y
obra
d e
demonios. Nace oficial-
mente en 1924 —" de una costilla
d e
D a d a " , d i r i a , c r e o ,
Ribemont-Dessaignes—
y
here-
d a y
canaliza todas
la s
tenden-
cias de l a s vanguardias de su
tiempo, formales
y d e
fondo,
a
l a s q u e añade el espíritu —no
muerto todavía y , desde luego,
n o nacido, como n o s quieren h a -
c e r
creer
lo s
manuales
d e
litera-
tura, d e Víctor Hugo e n Francia,
y d e
Novalis
en
Alemania—,
el
hálito eterno de l romanticismo.
Como éste, ensalza
la s
potencias
d e l sueño y de la imaginación
desbordante , la búsqueda de la
verdad en lo irracional, la libera-
ción de l hombre po r l a magia, l a
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Eduardo Haro Ibars
y unidad al mosaico de
tendencias, ir\fluencias
; -
e
individualidades
que
forman el panorama
de la
cultura artística
fe
española, aproximada-
\
mente desde la genera- \
ción —así llamada—
del 27 hasta hoy mis-
mo. El Surrealismo
Español es un intento
interesante,
un
buceo
en
nuestra historia
ar-
tística
y
cultural, ciiyo
planteamiento inicial
puede estar equivoca-
do,
pero
que no por
ello
sirve menos para apor-
tar
datos, para conocer
las claves que configu-
ran la esencia incues-
tionable
de
nuestra
cultura.
R et r a t o
d e
Gui l l aume
Apol l inai re , p o r
D e
C h i neo ( 1918) .
omnipotencia
—y
esto precisa-
mente será aportación d e l espa-
ñol
Dali—
d e l
deseo: hace
el elo-
gio de la
locura,
y
declara —anti-
cipándose en esto a los movi-
mientos antipsiquiátricos actua-
les— al loco como u n rebelde t o -
ta l cont ra el orden establecido,
llegando incluso a pedir para él
el es tatu to d e prisionero d e g u e -
r ra .
A este impulso romántico se
suma
el
escandaloso espíritu
d e
l a s vanguardias de su tiempo:
D a d a y el futurismo habían
d ad o en el clavo al postular q u e ,
para cargarse a u n a sociedad
burguesa
y a un
pensamiento
burgués, había q u e empezar por
el lenguaje: romper su concate-
nación, e n apariencia lógica,
destrozar incluso el orden s in-
táct ico de l a s frases, pulverizar
el sistema d e coordinadas habi-
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t a s , pasando por e l trotskismo
—Bretón y Tro tsky fueron gran-
d e s
amigos,
y
llegaron incluso
a
redactar textos juntos—,
y la in-
fluencia q u e s u s teorías h a n teni-
d o e n
grupos políticos contem-
poráneos, como
la
Internacional
Situacionista, la Internacional
Nexialista o los yippies america-
n o s .
H a y q u e entender el surrealis-
m o como f ruto d e u n a situación
especifica
m u y
concreta: nacido
después d e u n a guerra devasta-
dora, en plena crisis d e todos los
valores e n que se fundaba la cul -
tura occidental, y producto de la
t ransmutación d e todos lo s valo-
r e s q u e
habían llevado
a
cabo
tres pensadores
d e
excepción:
Nietzsche, Freud y Marx; pues,
aunque Bretón,
q u e s e
pretendió
e n un momento discípulo d e
Marx, just if ique muchas de sus
teorías surrealistas p o r medio d e
Hegel, la influencia tácita d e
Nietzsche queda
m u y
clara,
d e s -
de la teoria de la muerte d e Dios
e n adelante, y convendría q u e a l -
g ú n estudioso se pusiera manos a
la
obra
y
elucidase
c o n m á s c l a -
ridad tales relaciones. Y h a y q u e
entenderlo también como u n
"es t ado
d e
án imo"
n o
superado
a ú n , vigente e n muchos todavía,
puesto
que e l
espíritu
d e
rebelión
cont ra la "vida invivible", q u e
y a
denunciaba Bretón,
n o h a
muerto; y la vida sigue siendo
invivible.
Ra fa e l Ca n s in o s -A sse n s .
tuales
q u e
hacen
de un
texto
— de
este mismo,
p o r
e j e m p l o -
algo legible, asimilable y catalo-
gable dentro del apar tado "ar te"
o "cul tura" .
El surreal ismo francés —a mi
entender, el único movimiento
surreal ista organizado como
ta l ,
e
impulsor
de l os
surrealistas
del
mundo ,
fue e l
francés—, fundado
p o r
André Bretón, Soupault
—a
quien nuestro autor Francisco
Aranda supone suicidado hacia
1 9 3 4 ,
cuando
la
verdad
e s que ,
según la última edición d e l L a -
rousse, n o h a muerto todavía;
quizá
lo
confunda
c o n
Jacques
Rigau t—, Aragón , E luard y
otros,
n o
pretendía
s e r un
movi-
miento específicamente "artísti-
c o " o "l i terario"; m á s bien r e -
chazaba estos remoquetes:
s e
pretendía u n movimiento revolu-
cionario, dest inado
a
t ransfor-
m a r e l
mu n d o
p o r
completo.
D e
ahí l as relaciones continuas del
movimiento surreal ista c o n d i -
versos grupos políticos, desde
el
P C F hasta lo s grupos anarquis-
El grupo Surrea l is ta e n 1 9 3 1 , p o r M a x Ernst.
116
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Y as i , como estado d e ánimo,
podemos pensar
q u e h a
habido
y h a y españoles surrealistas;
pero nunca
un
movimiento
su -
rrealista, salvo el esporádico in -
tento
d e
Canarias, pronto abor-
tado
por l a
masacre franquista,
y
algunos grupos
d e
postguerra,
que n i siquiera s e l lamaron s u -
rrealistas.
L A S V A N G U A R D I A S
ESPAÑOLAS
D E PRINCIPIOS D E SIGLO:
MOVIMIENTOS
OLVIDADOS
E s
difícil entender
la
poesía
d e
la
generación
de l 27 ,
donde
Aranda incluye a tantos de sus
"surreal istas", s in partir antes d e
l a s
tendencias europeístas
q u e
conformaron lo s diversos g r u -
pos e n
torno
a los que se
fundó
la vanguardia española d e prin-
cipios
d e
siglo, hasta
lo s
años
2 0 .
Vanguardias efímeras,
p o r -
t adoras
d e
poca teoría
y
pocos
frutos; pero ricas piruetas, c a -
rambolas literarias
y
pictóricas,
añadidas a u n deseo d e ruptura
con e l pasado, d e superación del
simbolismo rubeniano,
t a n
lleno
d e lapislázulis, cisnes y princesas.
C o m o e s habitual, m á s q u e a
movimientos, tendremos q u e r e -
ferirnos a individualidades, a
personas, fundadores
d e
grupos
y
difusores
d e
nuevos decires
li-
terarios, d e l o s q u e ellos son , a
R a m ó n G ó m e z
d e l a
Se r na e sc r i b i endo f r en t e
a u n o d e l o s
e s p e j o s
d e l
C a f é
d e
Pombo ,
Gui l l e r mo d e Torre.
veces, lo s únicos representantes.
Tenemos, p o r ejemplo, el caso
d e Rafae l Cans inos-Assens ,
maestro para muchos,
q u e
funda
el ultraísmo, y redacta, junto
c o n Guil lermo d e Torre, e l " M a -
nifiesto Ultra", a finales d e
1 9 1 8 . Este poeta, novelista, e n -
sayista y traductor, se dio pron-
to cuenta de que l a poesía m o -
dernista
y a n o
tenia sentido,
q u e
convenía infundir u n aire verda-
deramente nuevo
a la
poesía,
y
hacer irrumpir en ella elementos
cotidianos
y
hasta conversacio-
nales. Gracias a él, y a Guiller-
m o d e Torre, curioso teorizante
y
critico
de las
vanguardias,
p a -
labras como "tranvía", "autogi-
r o " y "aeroplano" ent raron en el
lenguaje poético; la imagen s u s -
tituyó a la metáfora —artificio
poético q u e heredaría luego el
surrealismo— y el poema s e c o n -
cretó
e n
versos,
m á s q u e e n e s -
trofas —como hace notar m u y
bien Aranda
en su
libro—,
q u e
tenian mucho que ve r c on l a g re -
guería inventada p o r Ramón
G ó m e z
de la
Serna. Muchos
poetas ultraístas utilizaron
t a m -
bién como elementos poéticos el
caligrama y otras formas m á s
gráficas q u e literarias, siguiendo
el ejemplo d e Apollinaire.
117
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r
. .
*w
I
>
I
J
i *
x
I
0
I l us t r ac i ón
d e l
l i b r o " S e n o s " ,
d e
R a m ó n G ó m e z
de la
Se r na .
Se ha l lamado a R amó n G ó -
me z de l a Serna " e l Apollinaire
español" , y a mi me parece u n a
definición poco acertada, u n a
comparación art i f iciosa.
D e e n -
t rada, le falta el talento poético
d e Apollinaire, su - d i g a m o s -
profundidad. Pero tuvo u n d o n
d e
asimilación
y d e
inventiva
mucho mayores:
fue e l
primero
e n nuestro pais q u e descubrió y
di fundió el futurismo, publican-
d o
textos
d e
Marinet t i
en su re -
vis ta "Prometeo" , e incluso re -
d ac t an d o u n texto totalmente o r -
todoxo, dentro d e e s a corriente,
a m p a r a d o en el seudónimo d e
"Tr i s t án" . E n 1 9 0 9 , editó —tam-
bién
en las
páginas
d e
" P r o me-
teo"— la traducción q u e hiciera
118
Ricardo Baeza d e " L o s Cantos
d e Maldoror" .
Ramón, presurrealista, princi-
p e frivolo de l a s letras vanguar-
distas, tiene m á s q u e v e r c o n l a
postura d e "di let tante" de un
Cocteau , d e quien e r a buen a m i -
g o , q u e c o n
Apollinaire.
S u
libro
" I smos" , q u e recoge todos los
movimientos de la vanguardia
europea, e s m á s bien —salvo el
excelente estudio
" L a
verdadera
historia d e Picasso y el Cubis-
m o " — u n
j uego
d e
periodista/
humoris ta q u e u n estudio severo
y sereno de las distintas tenden-
cias
de la
literatura
y el
arte
d e
su época.
A l mismo tiempo, bajo e l do-
b le padr inazgo d e Francis Pica-
bia y de l sombrerero Joan Prats ,
Dada t r iunfaba
e n
Barcelona,
al
mismo t iempo q u e l o hacia e n
Zurich: la galería Dalmau orga-
nizaba exposiciones
d e l
ruso
C h a r ch o u n e y de l propio Pica-
bia, y el
primer número
de la re -
vista " 3 9 1 " s e editaba alli, c o n
texto
d e M a x
J aco b
y d e
Pierre
Reverdy, entre otros. E n Zurich,
Tzara proclamaba, como u n o d e
lo s "presidentes Dada" , a Rafael
Cansinos-Assens.
L a vanguardia española d e
principios d e siglo f u e , digo, f r i -
vola: aqui no se vivia u n a guerra
devastadora, y la neutralidad
permitía hacer grandes negocios,
a f i anzaba
a la
burguesía
y l a ha -
c ía reponerse de l golpe brutal
q u e para ella había supuesto la
pérdida
de l a s
colonias.
N o e r a ,
pues, caso d e tirar p o r tierra
unos valores q u e estaban cada
v e z m á s sanos y florecientes.
Pero algunos espíritus curiosos
invest igaban
c on l a s
fo rmas
y
lo s valores estéticos q u e configu-
raban el movimiento contra-
estético de la vanguardia euro-
p e a .
L A
" G E N E R A C I O N
D E L 2 7 "
Y L A D E L 3 6
L o s
poetas
de l 27, los de la
"Residencia
d e
Estudiantes",
t a n f amosa , t a n laica y liberal,
son e l f i lón donde Aranda e n -
cuent ra
la
mayor parte
de su su-
rrealismo español
d e
preguerra.
Y , desde luego, n o puede negar-
se la influencia que e n l a mayor
par te
d e
ellos tuvo
el
surre al ismo
francés . D e hecho, e n 1925 , l a
"Rev i s t a d e Occidente" publicó
u n a
traducción
d e l
"Manifiesto
del Surreal i smo" y , desde e s a r e -
vista y desde otras, se es taba al
corriente d e todo l o q u e sucedía
e n
París.
L o s
poetas
y
pintores
d e aqui —Lorca, Dalí, Buñuel,
Hinojosa...— gastaban bromas
surrealistas, y e n sus poemas s e
advertía
el
espíritu
de l
tiempo
—también herencia
d e l a s v a n -
guardias autóctonas—, donde
camp ab an
en
libertad
la
rebeldía
y el sueño.
N o puede, s in embargo, h a -
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blarse
de un
espíritu surrealista
e n s u s empresas, como n o puede
hablarse de un grupo homogé-
n e o , c o n u n ideario y u n c o m -
portamiento comunes. N i siquie-
r a
estaban
d e
acuerdo unos
y
otros con e l amor a Góngora ,
q u e e r a l o q u e m á s
parecía unir-
les , y que hoy en d ia ha sido s u s -
tituido —para lo s prosistas y
poetas m á s jóvenes— por el
amor a otro barroco m á s o m e -
n o s maldito: Quevedo. L o s p o e -
t a s d e entonces, y los pintores,
tenían la ideología política m á s
diversa, desde el fascismo clarí-
simo d e Giménez Caballero h a s -
ta el comunismo d e Alberti o
Buñuel, pasando por e l liberalis-
m o ,
propio
de la
Insti tución
L i -
b r e de
Enseñanza,
q u e
caracteri-
zaba a García Lorca.
L a imaginería surrealista, e
incluso
su
espíritu rebelde
y c o n -
trario a cualquier institución, e s -
tá, sin embargo, presente en casi
todos lo s poetas antologados
p o r Gerardo Diego en su volu-
m e n fundamental: Larrea, Alei-
xandre, Cernuda, Lorca, D o -
menchina, Hinojosa, e t c . , parti-
cipan todos de la vena onírica y
brutal del surrealismo, y su poe -
sía es
—estéticamente— mucho
m á s importante que l a de sus co -
legas franceses, precisamente
por se r menos cerrada, menos
demostrativa. En lo s poemas d e
los surrealistas franceses, sobre
todo
en los de
Bretón, parece
que
se pretende demostrar la verdad
d e u n a teoría, q u e h a surgido a n -
t e s que l a práctica poética; los
d e
aquí, precisamente
po r no
disponer d e ningún aparato t e ó -
rico previo
a la
creación,
y po r
s e r m á s abiertos a diversas c o -
rrientes de influencias, s o n m u -
c h o m á s creativos q u e didácti-
c o s .
Casi todos
lo s
poetas
d e
aque-
ll a época, citados p o r Francisco
Aranda , se declaran como n o
surrealista. Veamos
lo s
ejemplos
q u e é l mismo h a escogido:
" E l
surrealismo español viene
d e
Goya. . . Nunca m e h e considera-
d o u n
surrealista consciente",
dice Alberti. Y Aleixandre: " H e
escrito que no soy n i f u i un poe -
R a m ó n
c o n s u
c ie lo
y el
maniquí .
119
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ta estrictamente superrealista,
porque
n o
crei nunca
en la
base
dogmát ica y la consiguiente
abolición de la conciencia artísti-
c a . " Muñoz Rojas , q u e está c o n -
siderado como u n ejemplo del
surrealismo español, confiesa:
"Vicente
(AJeixandre)
m e dijo
q u e
habia
q u e
leer
lo s Cantos d e
Maldoror,
suscribirse a
La Ré-
volution Surrealiste
y oir reve-
rente a Bretón y cofrades sin
que , l a
verdad, acabaran
d e c a -
larle
a u n o
como
le
calaron otras
cosas."
El
surrealismo,
e n
España,
n o
podia constituirse en grupo t e ó -
rico porque n o estaba aqui el
horno para esos bollos. Vuelvo
a
referirme, como he hecho ante-
riormente,
a la no
beligerancia
d e España en la guerra europea;
y
añadiré
m á s
detalles:
la s
dicta-
duras ,
n o t a n
blandas como
se
cuenta , d e Pr imo d e Rivera y
Berenguer,
la
guerra
d e
Marrue-
cos , l a Monarquía vacilante.. . ,
detalles todos
q u e
conducían
a
poetas y artistas p o r derroteros
teóricos
y d e
acción
m u y
dife-
rentes
de l o s de sus
coetáneos
europeos. N o : e l surrealismo,
nacido d e u n a total crisis d e v a -
lores —incluso de la crisis perso-
nal y
moral
de sus
fundadores—,
de un desengaño profundo ante
la s formas tradicionales n o sólo
de la escritura, sino de la mismí-
sima vida, y de una investiga-
ción científica n o menos profun-
d a
sobre
el
psiquismo humano,
p o r parte d e Bretón y Aragón,
q u e habían cursado estudios d e
medicina — no olvidemos l a s pa -
labras d e López Torres, citadas
también p o r Aranda : " E l surrea-
lismo n o tiene miedo en alejarse
del arte, porque entonces c a e
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ti
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U
- -Si
V r
J L
Juan Larrea . (Ramón Rodríguez .)
dent ro
del
c a m po
de la
experi-
mentación, de la ciencia, y de
esta manera
e s
como
v a a
servir
m á s y mejor al materialismo
cient í f ico, como documental
para
la
estructuración
d e u n a
nueva cultura"—, arrancando,
primero, de las investigaciones
d e Freud; unido m á s tarde a un
análisis marxista
de la
realidad
y
de l hombre; e s e surrealismo
científico, situado m á s allá del
es t recho campo
del
arte
y de la
literatura, q u e s e pretendía revo-
lucionario
e n
todos
lo s
aspectos,
n o
tenia cabida
en el
pensamien-
t o artístico español, donde la po-
lémica
e r a
todavía
e n
to rno
al
valor de la "poes ía pura " y la or -
teguiana "deshumanización del
arte", conceptos
y a
superados
p o r entonces en el resto d e Euro-
pa .
E S P A Ñ O L E S E N PARIS:
PICASSO, LARREA, DALI,
B U Ñ U E L
" N o salí d e España atraído
por e l
surrealismo, sino
p o r
otras razones, d e orden poético,
si,
pero peculiar
y m u y
madura -
mente mías. Claro q u e aprove-
ché de l surrealismo aquellos e le-
mentos que a m i personalidad
resultaban útiles." (Juan
L a -
rrea.)
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Salvador Dalí
y s u esposa . Gala .
existe Juan Lar rea , y o sigo
pensando
q u e e l
surrealismo
n o
e s t a n sólo u n a actitud estética y
vital, sino
u n a
ideología,
de la
q u e e l
au tor
d e " D e l
Surrealismo
a M a c h u -P i c h u no es , en abso-
luto, participe. Larrea está
e n
u n a linea poética q u e podria e n -
t ronca r
c o n S a n
J u a n
de la
Cr uz
y los
místicos franciscanos
— n a -
d a m á s surrealis ta, en la forma,
que la
teoría mística
del
conoci-
miento cuadrado ; nada , s i n e m -
bargo, m á s ale jado de l a teoría
surrealista—; y lo que m ás l e po -
dria unir
al
grupo
d e
Bretón
s e -
r i a su feroz moralismo, su nece-
sidad d e mantenerse e n u n a p o s -
tura ética, m á s q u e estética, ri-
gurosa.
Tampoco puede s e r conside-
rado como surrealis ta Pablo
H e
aqui cuatro individualida-
d e s geniales, cada u n a a s u f o r -
m a , a l a s que s e puede, o n o , c a -
lificar d e surrealis tas. Empece-
m o s p o r Juan Larrea , el poeta y
ensayista
q u e
empezó
en la
difí-
cil vanguardia primeval hispana,
y
acabó fundido
e n
místico,
si-
guiendo u n a tradición hispana
también bastante surrealis ta.
L a -
rrea empezó su obra poét ica v i n -
culado al creacionismo d e G e -
rardo Diego
y
Vicente Huido-
b r o , movimiento literario que s e
m e h a
quedado
en la
cinta
de la
máquina al hablar d e l a s v a n -
guardias d e principios d e siglo, y
que , s in
embargo ,
es e l que m ás
relación tiene —en la forma , y a
que no en e l
fondo—
con e l su -
rrealismo. Fundó e n Paris la re-
vista Fa vor abl es Paris P o e -
m a s " , y n o estuvo demasiado
vinculado
con e l
grupo
d e B r e -
t ó n , aunque le unian relaciones
d e amis tad c o n casi todos s u s
miembros. Aunque Buñuel afir-
m a —citado, u n a v e z m á s , p o r
Francisco Aranda—
q u e
existe
u n surrealismo español porque
" L a J i r a fa i n f l a ma da ,
p o r Salvador Dalí (1936).
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Rafael Alber t i . e n 1 9 3 6 .
Ruiz Picasso, aunque Bretón
le
incluyera
en el
grupo. Picasso
l 'ue un ta lento m u y especial, q u e
lo
inventó todo,
q u e l o
encontró
todo s in buscarlo, y q u e pasó
p o r e l surrea l i smo como u n m e -
teoro . D e surrealistas pueden c a -
lificarse s u s poemas, su ob ra d e
t e a t ro " E l Deseo a t rapado por la
c o l a y a lgunos d e s u s c ua d ros y
dibujos . Pero , como
y a
digo,
este personaje universal n o p u e -
d e se r encasil lado en ningún g r u -
p o , e n
ninguna tendencia;
ni si-
quiera en el cubismo, q u e inven-
t ó también , como jugando. S in
e m b a r g o , y también u n poco a
m o d o d e juego, apor tó a la plás-
tica surrealista varios
d e su s e l e -
mentos principales, aunque él
m i s m o lo s emplease d e u n a m a -
nera totalmente personal: e l co-
llage,
q u e M a x
Ernst elevaría
a
conceptos visuales y literarios
excelsos, sirvió
a
Picasso funda-
me n ta lme n te —y esto lo señala
también Aranda— para acentuar
la bidimensionalidad d e l lienzo;
la yuxtaposic ión d e elementos
dispares ,
e
incluso contradicto-
rios, q u e forman parte incluso
d e l lengua je d e lo s sueños; la
distorsión,
n o y a
onírica, sino
d e
c a m p o , d e l espac io e incluso del
t i e mpo e n s u s lienzos; y , sobre
todo, la total libertad d e l pintor
f rente a l c ua d ro , la concepción
d e l a
creación como
u n
ac to
m á -
gico —basándose
en
ello
en el
arte negro y oceánico, arte q u e
1 2 2
n o e s t a l , sino técnica mágico-
ritual—: éstas fueron la s princi-
pales aportaciones c o n l a s q u e
Picasso enriqueció
el
lenguaje
surrealista. Pero ellos utilizaron
estos elementos d e u n modo
m u y dist into al de su inventor.
Si fue —y, a mi
entender,
lo si-
g u e siendo— surrealista el pintor
Joan Miró ,
e l que
pin ta com o
u n ja rd inero . Desde lo s títulos
enormemente poé t icos d e su s
cuadros —donde siempre cita e s-
trellas, lunas
y
pájaros— hasta
s u concepción —que auna e l au -
t oma t i smo co n e l t r a b a j o p r o -
longado—, hasta
el
sentido lúdi-
co , e l no
toma rse
m u y e n
serio
s u trabajo creativo; e n todo ello
e s surrealista Miró, y e n muchas
c osa s m á s : e n f o r m a d e vida, e n
ideología política, impregnada
d e u n cierto comunismo l iberta-
r io , y en la
fusión constante
q u e
hace, en su obra , d e sueño y r e a -
lidad.
M á s surrealista a u n , Buñuel.
El
llevó
e l
surrea l i smo
al
cine,
o
el
cine
al
surrealismo, según
se
mire. Y a s e habían hecho inten-
P o r t a d a
d e l
n ú m e r o
1 d e
M i n o t a u r e ,
p o r
P i cas so ( 1933) .
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to s en ese
sentido —entre otros,
el famoso Ent r ' ac te , d e René
Clair q u e , aunque realizado e n
pleno reino d e D a d a , e r a surrea-
lista
en si—, y ya los
miembros
d e l
grupo
d e
Bretón miraban
la
imagen e n movimiento como
algo que l es pertenecía p o r dere-
c h o : l o s hallazgos d e Meliés, p o r
ejemplo, dentro d e l c a m p o de lo
mágico maravilloso,
o el
humor
d ispa ra tado d e u n Buster K e a -
t o n , eran l a s formas que, en el
cine, adoptaba l a " o l a d e s u e -
ñ o s " d e q u e hablase Louis A r a -
g ó n . Pero Buñuel hizo m á s : e n
" E l Per ro Anda luz y " L a Edad
d e O r o "
llevó
a la
pantalla
el de-
cálogo surrealis ta. Buñuel si es
un
verdadero surrealis ta hispa-
no , y F ranc i sco Aranda n o s d a
algunas d e l a s claves d e estas p e -
lículas,
e n
apariencia herméti-
c a s , re lac ionándolas con e l tipo
d e
bromas ,
a
veces sangrientas,
q u e s e
gas taban
en la
Residencia
d e Estudiantes . Si bien m e m a n -
tengo e n m i tesis de que no s e
puede hablar de un surrealismo
español organizado, si diré q u e ,
Pablo Picasso .
Vicente Ale ixandre .
a través d e Buñuel —y de Dali,
también d e Dali—, entraron en el
movimiento francés todo aquello
q u e d e renovador, sanguinolento
y brutal, todo el espíritu de r e -
beldía
de los
jóvenes españoles.
G ra c i a s a él —que, a m i enten-
d e r , h a seguido siendo surrealis-
t a durante toda su vida y su
obra— se enriqueció el movi-
miento francés c o n aportac iones
q u e n o podían haber nacido m á s
q u e e n España.
M á s surrealis ta a u n q u e l a s
d o s anteriores puede considerar-
se la
película Tie rr a
s i n P a n " ,
feroz denuncia de l a miseria y el
sufr imiento de los hurdanos : ahi ,
la
realidad misma
s e
hace
su -
rreal, y l a denuncia contra la
vida invivible
se
apoya
en he-
chos concretos, en la vida coti-
d iana d e u n a región maldita y
olvidada.
Surrealis ta teórico y práctico
f u e , s i n lugar a dudas, Salvador
Dali . A pesar d e s u s juegos y ve-
leidades políticas c o n e l fran-
quismo,
de su
traición
a los
prin-
cipios revolucionarios q u e a n i -
m a n y d a n vida a la empresa s u -
rrealista, Dali monta el apara to
teórico de l a par an oia crít ica ,
m é t o d o d e análisis de la realidad
i n s p i r a d o e n l a s teor ía s d e
Freud , q u e viene a enriquecer las
técnicas,
y a
envejecidas,
de l au -
tomat i smo,
d e l
espirit ismo
y de
lo s sueños q u e formaban el ante-
rior bagaje teórico del movi-
1 2 3
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F o t o g r a m a d e l a pel ícula d e Luis Buñuel, " U n ch i en and a l o u ( 1929) .
La p e r s p e c t i v a d e l a m e m o r i a , d e Salvador Dalí . (Nueva York, 1931.)
1 2 4
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Luis Buñuel.
e n 1 9 5 8 .
miento. S e a cual sea la posterior
posición d e Dali, n o puede n e -
garse
q u e
rejuveneció
el
pensa-
miento surrealista, y que le dotó
de un armazón científico/plást i-
co d e l q u e carec ía . Como s u -
rrealista. f u e sa ludado p o r B r e -
t ó n ; y como surrealista —n o
como retrat ista de la infame
c or t e
d e
Franco—
e s
c o m o
p a -
sará a la historia.
E L
GRUPO CANARIO
" L a G a c e t a d e A r t e ,
p u b l i c a d a e n T e n e r i f e p o r
Eduardo Weste rdahl , si puede
c o n s i d e r a r s e c o m o u n a
publicación surrealista, entorno
a la cual se aglutinó todo u n
grupo, dependiente directamente
del de
París. Poetas
y
pintores,
entre l o s q u e h a y q u e destacar a
Oscar Domínguez, estaban p o r
c o m p l e t o i n f l u i d o s
p o r e l
movimiento francés. Bretón f u e
c o m p l e t a m e n t e s e n s i b l e
a l
espíritu surrealista q u e animaba
la isla, y los manif ies tos y
dec la rac iones d e adhesión a l
grupo d e Bretón eran continuos.
T a n t o
e s a s i , q u e en
m a y o
del 35
s e celebró en la isla la exposición
mundial
d e l
surrealismo,
co n l a
presencia d e Bretón y Benja-
m í n Peret, u n o d e lo s pocos
funda dore s del surrea l i smo q u e
pertenecieron fieles a él ha s t a el
final
d e su
vida.
L a
película
" L a
Eda d d e O r o " fu e p re s t a da p o r
Buñuel, para sufragar
lo s
gastos
de la exposición, pero n o pudo
s e r exhibida en público. N o
o l v i d e m o s
q u e , p o r
aque l
entonces , l a s Islas Canarias
tenian como capitán general a
u n mili tar l lamado Francisco
Fra nc o Ba ha monde ,
q u e
poco
d e s p u é s
i b a a
p r o c l a m a r s e
c a ud i l lo d e E s p a ñ a , y q u e
—años m á s tarde— declaró
públ icamente q u e habr ía q u e
que mar Virid iana , también
d e
Buñuel. E s posible q u e e l grupo
d e Canar ias , junto co n e l grupo
d e
Zaragoza —aglut inado
e n
t o rno a la familia Buñuel y a ese
descubr idor
d e
tantas cosas
q u e
f u e Tomás Seral— fueran lo s d o s
jaúcleos surrealistas
m á s
impor-
t a n t e s d e l pa i s . De sg ra c ia -
damente , su durac ión f u e m u y
poca: el mismo general Franco
se encargar ía d e terminar c o n
todo aquello q u e oliese a v a n -
guardia .
GUERRA
Y POSTGUERRA
El per iodo de la guerra e n
E s p a ñ a n o se prestaba mucho a
la prác t ica d el surrealismo. P o e -
t a s , pintores, cineastas.. . artistas
e n general se ent regaron d e lleno
—y
desde
l o s d o s
bandos—
a la
causa bélica. S e empezó a culti-
v a r , entre lo s republicanos, u n a
cul tura d e combate , donde p r i -
vaban
la s
fo rma s
m á s
elementa-
les de l arte: el romance , l o s c a r -
1 2 5
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teles y l as películas d e propagan-
d a ,
sobre todo
l a s d e l a C N T ,
q u e poseen ciertas imágenes q u e
podrían calificarse
d e
surrealis-
t a s
—fusilamiento
d e l
Cr i s to
del
C e r r o d e l o s Angeles, entre otras
cosas— s i no estuvieran dentro
d e u n contexto real. Y , de l lado
de los
insurrectos, todo eran
loores a F ra n c o y a l Imperio, d i-
bujos d e Sáenz d e T e j a d a y de-
m á s
fantochadas propagandís t i -
co/imperiales.
L a
pos tguerra
v io e l
naci-
miento de l postismo, surrealis-
m o q u e n o s e atrevía a decir su
n o m b re —el surrea l ismo e r a
cosa d e comunistas—, pero q u e
t o d o
se lo
debía;
y m á s
tarde ,
en
u n cierto exilio, Arrabal fundó el
movimiento pánico, junto c o n
J o d o r o w s k y
y
T o p o r ,
q u e
debe
m á s a l a influencia de l tea tro del
a b s u rd o
y a la
charlotada intras-
cendente q u e a l espíritu revolu-
c iona r io d e l grupo d e Bretón.
H o y mismo, no s é bien lo que
pasa con e l surrea l ismo en Espa-
ñ a : cierto e s q u e h a y poetas d e
valia, como Leopoldo Maria P a -
nero,
y
pintores
d e
inmensa fuer-
z a , como José Hernández, q u e
F e m m e e t O ise a u da ns la nui t . ó leo d e Joan Miró (1968),
M u j e r y pá j a ro
a n t e la Luna ,
óleo
d e Joan Miró
(1949) .
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ello, a veces, tiene q u e falsear la
verdad. Es , s in embargo , u n a
o b ra m u y importante , m u y inte-
resante, porque
el
surrealismo
— n o
como movimiento, sino
como es tado d e ánimo— está
presente, o debería estarlo, entre
nosotros . L e falta también u n a
bibliografía rigurosa
— se
cita
el
libro d e Vittorio Bodini sobre el
surrealismo español, y también
el excelente ensayo q u e a este
tema dedica Pablo Corbalán,
pero s in darles la importancia
q u e s e
merecen—
y s e
queda
c o n
algunos nombres en el tintero: le
falta,
p o r
ejemplo, hablar
de la
excelent e revista Tr ece d e N i e -
v e " , q u e dedicó u n ejemplar e n -
te ro a la poesia d e E d u a r d o C h í -
charo, hi jo , fundador
de l
postis-
m o . Y n o cita a u n poeta de ver -
dadero espíritu surrealista, como
e s Rafael Porlán, nunca antolo-
gizado hasta ahora. S in embar-
g o ,
conviene leerlo;
e s u n a
prue-
ba de que e l surrealismo está vi-
v o , y q u e n o h a habido fenóme-
n o
espiritual durante
lo que va
d e siglo q u e n o s e haya inspira-
do en él , s in
conseguir superarlo.
E . H. I .
podrían considerarse herederos
de las
ideas
y de la
estética
del
grupo d e Bretón. Pero el surrea-
lismo, hoy , y en todas partes, e s -
tá en otro sitio. Está en la calle,
en la revuelta juvenil, en los no -
vísimos grupos d e pop-rock, q u e
s o n quienes están haciendo h o y
d ia l a verdadera vanguardia . L o
demás , lo s grupúsculos surrea-
listas
q u e
nacen
en
ciudades
como Gijón, Alicante o el mis-
m o Madrid, pueden considerarse
como pura anécdota.
E L LIBRO
D E A RA N D A
E l libro d e A r a n d a e s algo
confuso, entre otras cosas, p o r
lo partidista. H a querido inven-
tarse u n surrealismo español
q u e , p o r
desgracia
o p o r
suerte,
n o h a existido nunca. Y , para
" E l
Sueño , p in tura
d e Salvador Dalí.
Joan Miró .
7/26/2019 Tiempo de Historia 083 Año VII Octubre 1981 OCR
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Libros
REVOLUCION BURGUESA, OLIGARQUIA
Y
CONSTITUCIONALISMO
f ¡NA nueva síntesis de ta histo-
ría de nuestro siglo XIX debe
se r recibida siempre con
atención e interés. Después de los
tomos publicados
por
Arto
la y Mar-
tínez Cuadrado
en /a Historia de
España Alfaguara la renovación de
nuestra historiografía, en especial
en los temas económicos y sociales,
ha dado origen a numerosos traba-
jos sobre diversos aspectos del pe-
ríodo que justifican sobradamente
el
esfuerzo
de
sistematización
que
toda síntesis trae consigo.
El in-
terés se acrecienta, además, si se
tiene en cuenta que los colaborado-
res de la obra que comentamos 1) fi-
guran
en la
primera línea
de esa re-
novación,
y que
desde
su
mismo
tí-
tulo el libro ofrece innovaciones
dignas de consideración.
(1 )
Historia
d e
España, dirigida po r Manuel Tuñón
de
Lara. Tomo VIII. Revolución Burguesa. Oligar-
quía
y
Constitucionalismo (1834-1923).
Por Ga-
briel Tortella Casares, Casimiro Marti. José María
Jover Zamora. José Luis García Delgado, David Ruiz.
Editorial Labor. Barcelona. 1981.
A
p r ime ra ,
y m á s
l lamativa,
d e
e s t a s n o v e d a d e s
c o r r e s p o n d e
a l
per íodo aco tado para
s u
e s tu -
d i o . A c o s t u m b r a d o s c o m o e s t a m o s a s i tua r e n
1 8 0 8 l o s o r í g e n e s de l a h i s to r i a c o n te mp o rá n e a d e
España ,
la
dec is ión
d e
co locar
e l
p u n t o
d e
par t ida
d e
la
obra
e n 1 8 3 4
s u p o n e
u n a
opc ión a r r iesgada
y
m e r e c e d o r a
d e u n a
explicación.
E n su
In t roducc ión
general , incluida
e n e l
to mo p r ime ro
d e
e s t a
Histo-
ria de España,
Tuñón
d e
Lara justifica
e l
cor te c rono-
lógico
a
par t i r
de l a
opinión, cada
v e z m á s
genera l i -
zada ,
d e q u e l a
r e v olu c ión b u rg u e s a
y e l
comienzo
d e u n a
nueva fo rmac ión soc ia l
s o n
c o n s e c u e n c i a
d e
l a s m e d i d a s s o c i o - e c o n ó m i c a s y po l í t icas adop tadas
d e s d e 1 8 3 4 ( fecha d e p ro mu lg a c ió n d e l Es ta tu to
Real)
en m u y
div e r s o s c a m p o s : t r á n s i t o
a l
rég imen
cons t i tuc iona l ,
m á s
p l e n a me n te l o g ra d o
en 1 8 3 7 ;
abolición d e g r e m i o s y l ibertad d e indus t r ia ; desa -
mo r t i z a c io n e s
y
d e s v in c u la c io n e s d iv e r s a s
d e l a p r o -
1 2 8
piedad inmueble ; abo l ic ión d e señor íos , supres ión
d e p r u e b a s d e nobleza , l e y d e minas . . . ( tom o I , p á -
gina
3 4 ) . T a l
p l a n t e a m i e n t o ,
q u e s e
inserta
e n un
la rgo p roceso d e d iscus ión recons t ru ido hace poco
p o r Sisinio Pérez Garzón, desplaza la ruptura inau-
gural
de l a
h i s to r i a c o n te mp o rá n e a e s p a ñ o la
d e l o s
a ñ o s
de l a
guer ra
d e
in d e p e n d e n c i a
y l a s
C o r t e s
d e
Cádiz a l p e r ío d o de l a r e g e n c i a d e María Cristina; e n
é l , e l
m o d o
d e
producc ión feuda l se r ía sus t i tu ido
p o r
e l
p re d o min io
d e l o s
e l e m e n t o s
d e l
m o d o
d e p r o -
ducc ión cap i ta l i s ta .
D e j a n d o d e lado l a s c r í t icas d e f o n d o q u e t a l i n -
te rp re tac ión puede susc i ta r , conv iene
a l
m e n o s
r e -
sa l ta r
q u e el
lector
n o
e n c u e n t r a
e n e l
t o m o
q u e c o -
m e n t a m o s
u n a
explicación detal lada
d e
e s t a
c o n -
cepc ión . Para empezar ,
la
c o m p r e n s i ó n
d e u n
p ro c e -
s o
revolucionario exige
u n a
previa información
s o -
b r e l a si tuación anterior; sólo a s í resa l ta rán suf ic ien-
t e m e n t e
l o s
c a m b i o s
y l a s
c a r a c t e r í s t i c a s
d e l a n u e -
v a
e tapa . Pero
e n
e s t e c a s o
t a l
in formac ión
n o a p a -
rece, s ino
q u e e l
re la to comienza
e n e l
m i s m o
m o -
m e n t o de l a t r a n s f o r m a c i ó n . E s m á s , e l c o n c e p t o d e
revo luc ión burguesa ,
q u e
just if ica
la
periodización
y d a
t í tulo
a la
o b ra ,
n o e s
o b je to
d e u n
aná l i s i s
d e -
t e n id o
e n e l
texto, s ino
q u e s e l e
sos laya
o
d e s p a c h a
e n
unas pocas l íneas :
e n
c o n c re to ,
e n u n a
rápida
r e -
fe renc ia
d e C .
Martí
al
papel decis ivo
d e l
real decre-
t o d e 3 0 d e
a g o s t o
d e 1 8 3 6 , q u e
supr imió
l a s
v incu-
lac iones
d e
to d a e s p e c i e
y
realizó
e n e l
t e r r e n o
d e l
o rd e n a mie n to j u r íd i c o
la
v e rd a d e ra
revolución bur-
guesa ( p á g . 1 8 8 ) ; y e n u n a
cons iderac ión igua l -
me n te b r e v e
y m á s
bien irónica
d e
Tortella, para
q u ie n
el
p ro b le ma
de s i la
d e s a mo r t i z a c ió n c o n s t i t u -
y ó o n o u n a
revo luc ión burguesa ,
" e s
in te resan te ,
p e ro c o n s id e r a d o
c o n
rigor resulta artificial
o ,
mejor ,
n o min a l i s t a : t o d o d e p e n d e rá
de l a
definición
q u e
d e m o s a l c o n c e p t o
revolución burguesa
( p á g . 3 1 ) .
S e
evita
a s í e l
d e b a t e
d e
fo n d o ,
s i n
e n t r a r
e n u n a
p o lé mic a u n t a n to e n ra r e c id a e n e s t o s m o m e n t o s ;
pero
a l
prec io
d e
c a e r
en la
a m b i g ü e d a d
o la
indefi-
nición.
P o r s u
par te ,
la
f e c h a
d e 1 9 2 3 .
elegida para
la f i -
nalización de l a obra , p lan tea también p rob lemas ,
a u n q u e
d e
índole
m u y
d is t in ta . Aunque
el
e s t a b l e c i -
mie n to
de l a
d i c t a d u ra
d e
Pr imo
d e
Rivera represen-
t a un
corte his tórico
d e
indudab le impor tanc ia ,
d a -
d a s s u s
r e p e rc u s io n e s i n me d ia t a s
e n l o s
t e r r e n o s
polí t ico
y
s o c i o - e c o n ó m i c o ,
n o
puede o lv idarse
q u e
s e
t r a t a
de l a
c u lmin a c ió n
d e u n a
crisis
q u e
v i e n e
d e
a t rás , po r l o m e n o s d e s d e 1 9 1 7 , y q u e la au tén t ica
ruptura decis iva s e p r o d u c e e n 1 9 3 1 . Y sob re to do,
este f inal
d a
lugar
a u n
ev iden te desequ i l ib r io
e n e l
c o n j u n t o
de l a
c o l e c c ió n : mie n t r a s
el
p re s e n t e v o lu -
m e n abarca noven ta años l lenos d e c a m b i o s e n t o -
d o s l o s
niveles ,
e l
to mo s ig u i e n t e ,
q u e n o h a
a p a r e -
7/26/2019 Tiempo de Historia 083 Año VII Octubre 1981 OCR
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msÜ RÍA I KSRW.V
i: - rqjida i K>rMunuelTuñundel^ra
VIII
REVOLUCIÓN BURGUESA
OLIGARQUÍA
Y
CONSTITUCION
A
LISMO
J ' ( 1 8 3 4 1 9 2 3 )
aboM Tortella Casares, Casimiro Marti
jn José Mf Jover Zamora,
José Luú» García Delgado, D nid Ruiz
cido todavía , s e limita a e s tu d i a r l o s dieciséis años
de la d ic tadura , la segunda repúbl ica y la guer ra c i -
vil .
Fruto
d e
e s t a d e s p ro p o rc ió n
es la
fa l ta
d e
e s p a -
c i o para el e x a m e n d e a lg u n o s t e ma s c a p i t a l e s de la
his to r ia dec imonónica españo la .
A u n q u e
e l
propós i to genera l
de l a
co lecc ión ,
e n
pa labras d e l propio Tuñón, e s p re s e n t a r a r t i c u l a d a -
m e n t e l o s aspec tos po l í t icos , cu l tu ra les , soc ioeco-
nómicos , demográf icos , ins t i tuc iona les , ideo lóg icos ,
d e a c t i t u d e s me n ta l e s , e n s u p e rma n e n te i n t e r a c -
ción , d e a c u e r d o c o n u n a c o n c e p c i ó n de l a historia
como ciencia de la totalidad social (tomo I, pági-
na 14), en e l volumen q u e c o m e n t a m o s s e observa u n a
ev iden te d ispar idad en e l t r a t a m i e n t o d e estos nive-
l e s c o m p l e m e n t a r i o s . La h is to r ia económica d e l p e -
r íodo es tá es tud iada c o n a mp l i t u d e n l o s t r a b a j o s d e
Tortella y García Delgado; y e l desar ro l lo d e l a s i n s -
t i tuc iones y acon tec imien tos po l í t icos queda deb i -
d a me n te r e c o g id o e n l o s c a p í tu lo s r e d a c t a d o s p o r
Casimiro Martí , Jo sé María Jov er o David Ruiz. E n
c a mb io , la historia de l a cu l tu ra y d e l a s ideologías ,
p e s e a s u impor tanc ia pa ra e l aná l i s i s d e l o s confl ic-
t o s polí t icos d e l siglo, sólo aparece a t r a v é s d e b r e -
v e s a p u n t e s o d e d e s c r ip c io n e s g e n e ra l e s d e carác -
t e r in t roduc tor io . E s m á s , l a misma historia social
o c u p a en e l libro u n a parce la bas tan te l imi tada : al
m a r g e n d e l a s p á g in a s d e d i c a d a s a la evo luc ión de l
movimien to obre ro , só lo aparece e n u n breve resu-
m e n d e C . Martí y e n l o s a p ar t a d o s - d e s g r a c i a d a -
mente b reves , pe ro m u y suges t ivos— q u e J o v e r d e -
dica a la élite política, al c a c i q u i s m o o al m u n d o s o -
cial de la c iudad en e l per íodo de l a Res taurac ión .
Cabe suponer q u e , c o n u n a d is t in ta conf igurac ión
d e l
v o lu me n , t e ma s c o mo
la
evo luc ión
de l a
noble -
za , e l desar ro l lo d e u n a burgues ía agra r ia o urbana ,
l o s
c a m b i o s
e n l a s
c o n d ic io n e s s o c i a l e s
d e l
c a m p e -
s inado , habr ían merec ido
u n a
explicación mucho
m á s detal lada.
C o mo
n o
podía
p o r
m e n o s
d e
ocurrir , es ta dispa-
ridad
en e l
t r a t a m i e n t o
d e l o s
t e m a s
s e v e
a c o m p a -
ñ a d a p o r l a s d i fe renc ias , tan to fo rmales como d e
con ten ido , de r ivadas de l a par t ic ipac ión d e varios
a u t o r e s
en la
obra .
As í , en e l
c a m p o
d e l a
historia
e c o n ó mic a , f r e n t e al aná l i s i s de ta l lado d e l o s dist in-
t o s s e c to r e s d u ra n t e e l siglo X I X q u e a p a r e c e e n l o s
c a p í tu lo s r e d a c t a d o s
p o r
Tortel la , García Delgado
n o s o f r e c e u n s imp le r e s u me n d e s u s t r a b a jo s a n t e -
r iores sobre
la
incidencia
de l a
Primera Guerra
M u n -
dial
en la
e c o n o mía e s p a ñ o la , d e j a n d o
u n
vac ío
c r o -
nológico q u e obliga a l d i rec to r de l a co lecc ión , T u -
ñ ó n d e Lara, a resumir e n u n a s p o c a s p á g in a s la s i -
tuac ión económica
d e l o s
añ o s 1 9 0 0 - 1 9 1 3 .
L a d i s -
par idad
en e l
enfoque d i f icu l ta cons iderab lemente
todo in ten to d e c o m p a r a r la evo luc ión d e l o s dist in-
t o s s e c t o r e s o d e l a s d iv e r s a s ma g n i tu d e s e c o n ó mi -
c a s . S i n s e r t a n grave , el c o n t r a s t e e n t r e e l tono
m á s e s q u e m á t i c o y f á c t i c o d e l e s tu d io d e Martí s o -
bre l a evolución política d e l p e r í o d o 1 8 3 4 - 7 4 , o d e
l o s c a p í tu lo s r e d a c t a d o s p o r David Ruiz y c o r r e s -
p o n d i e n t e s a l o s a ñ o s 1 9 0 2 - 2 3 , y e l c a r á c t e r m á s
analí t ico de l a c o l a b o ra c ió n d e J o v e r s o b re l o s años
de la R e s t a u ra c ió n , a c a b a d a n d o la imp re s ió n d e
q u e l a obra e s m á s u n c o n j u n t o d e es tud ios sobre
t e m a s c o m p l e m e n t a r i o s q u e u n todo un i ta r io y art i-
culado.
P e c a r í a m o s d e in ju s to s s i , a l lado d e es tos incon-
v e n ie n t e s , n o s u b r a y á s e m o s t a m b i é n l a s v i r tudes in -
n e g a b l e s de l a obra q u e n o s ocupa. Cualquiera d e
s u s cap í tu los , p o r separado, t iene sufic iente cal idad
para se rv i r como in t roducc ión adecuada a l estudio
d e l t e ma c o r r e s p o n d ie n t e . Y e n espec ia l , l o s d o s
m á s e x t e n s o s , l o s r e d a c t a d o s p o r Tortella y Jover ,
p r e s e n t a n v i s io n e s n u e v a s d e d iversos p rob lemas , lo
q u e l e s conver t i rá e n lectura obligada, n o sólo para
l o s e s t u d i a n t e s o e l público culto , s ino también para
l o s e s p e c i a l i s t a s d e l período.
A d e m á s d e haber real izado u n no tab le es fuerzo
p o r s in te t iza r y s i s t e ma t i z a r la in formac ión d ispon i -
b l e , Tortel la consigue e n s u es tud io p lan tea r l o s p r o -
b l e m a s
q u e e n
e s t o s m o m e n t o s
s e
e n c u e n t r a n
e n
discus ión
en l a
bibliografía , cada
v e z m á s
a b u n d a n t e
y va l iosa , sobre la e c o n o mía e s p a ñ o la d e c imo n ó n i -
c a . S i n
sa l i r se
d e l
to n o a d e c u a d o p a r a
q u e s u
relato
resulte inteligible para
l o s
e s t u d i a n t e s
d e
historia,
c u y o s c o n o c imie n to s e c o n ó mic o s s o n p o r regla g e -
nera l e scasos , e in t ro d u c i e n d o a la vez un t ipo d e a r -
g u me n t a c ió n p o c o f r e c u e n te
e n
España , pe ro
m u y
e n b o g a e n e l mu n d o a n g lo s a jó n (e l anális is d e l a s
a l te rna t ivas pos ib les , d e l o s c o n t r a f a c tu a l e s ) , e l
autor presenta
u n
nuevo esquema
d e
interpretación
d e l
e s t a n c a mie n to r e l a t i v o
de l a
e c o n o mía e s p a ñ o la
q u e obliga a mat iza r , e inc luso a descar ta r , a lgunas
concepc iones admit idas has ta ahora . Para empezar ,
al inse r ta r la evo luc ión d e l a e c o n o mía e s p a ñ o la e n
el m a r c o m á s a mp l io de l a Europa medi te r ránea ,
d e s c u b r e
e l
papel decis ivo
d e l
a t r a s o
de l a
agricultu-
r a d e
toda esta zona
— en
c o n t r a s t e
c o n l o s
a v a n c e s
t e c n o ló g ic o s y la d iso luc ión d e l o s v íncu los feuda l es
e n Europa sep ten t r iona l a part ir d e l siglo XVII— en la
lenti tud c o n q u e s e p ro d u jo e n ella la revolución in -
dustr ia l . M á s e n concre to , f ren te a la responsabil i-
1 2 9
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d a d q u e e l
mismo Tor te l la hab ía o to rgado
e n
t r a b a -
j o s
a n t e r i o r e s
a la
f o r m a
e n q u e s e
c o n s t r u y ó
la red
ferroviaria
e n l a s
d é c a d a s c e n t r a l e s
d e l
siglo,
l a c u l -
p a d e l
a t raso pasa ahora
a
r e c a e r
e n
buena medida
s o b r e
la
po l í t ica económica
d e l o s
s u c e s iv o s g o b ie r -
n o s d e l
per íodo :
e n
concre to , sobre
s u
s i s t e m a
r e -
g re s iv o
d e
i m p u e s t o s ,
q u e
t ra jo cons igo
u n
déficit
p r e s u p u e s t a r io c ró n i c o ,
y
s o b re
s u
c o n s t a n t e r e c u r -
so a l a
Deuda Pública ,
q u e
desv ió cap i ta les
de l a i n -
vers ión en la industr ia . P o r f i n , s u in t e rp r e t a c ió n de l
p a p e l d e l pro tecc ion ismo resu l ta igua lmente nove-
d o s a : f r e n t e
a l a s
d e f e n s a s h a b i t u a l e s
de l a
p ro t e c -
ción arancelaria para el desar ro l lo de l a industr ia n a -
cional, Tortella s e v e o b l ig a d o a recordar q u e , d e
a c u e r d o
c o n l a s
v ie jas ideas l ib recambis tas
de l a
economía c lás ica , " la p ro t e c c ió n c o mo s i s t e ma p e r -
m a n e n t e t i e n e d o s g ra v e s d e f e c to s : e n primer lugar ,
e s
in jus to ;
e n
segundo lugar ,
e s
insuf ic ien te ,
y a c a -
b a c o n v i r t i é n d o s e e n " u n a rémora para e l c rec i -
m i e n t o
d e l
pa ís .
En
c a mb io ,
l o s
c o r to s p e r io d o s
d e
re la t ivo l ib recambismo,
o d e
a r a n c e l e s mo d e ra d o s ,
permi t ie ron e levar
la
recaudac ión f i sca l ,
p o r l o q u e ,
a l
m a r g e n
d e s u s
e f e c to s d i r e c to s
a ú n n o
p re c i s a d o s
d e b i d a m e n t e ,
al
m e n o s
" e n l a
m e d i d a
e n q u e
con t r i -
buía
a
equil ibrar
e l
p r e s u p u e s t o ,
e l
l i b r e c a mb i s mo
favorec ía
e l
d e s a rro l l o e c o n ó mi c o (p á g s.
1 5 0 y
1 5 6 ) .
Quizá es tas a f i rmac iones desa ten o t ra
ve z e l
vie jo deba te en t re
l o s
par t ida r ios
d e l
l ib recambio
y
l o s
d e f e n s o r e s
d e l
p ro t e c c io n i s mo ,
q u e
a l c a n z ó
n o -
tab le in tens idad
e l
s ig lo pasado ;
s i e s a s í , n o
cabe
d u d a
d e q u e l a
polémica servirá para precisar
y m e -
jo ra r nues t ra in formac ión
y
nues t ro aná l i s i s
d e l p r o -
blema.
P o r s u
p a r t e ,
e l
t r a b a jo
d e
J o v e r s o b re
la
R e s t a u -
ración
n o
s ó lo d e s t a c a
p o r l a
bri l lantez exposit iva
d e
s u
au tor ,
a l a que ya
e s t a m o s a c o s t u m b r a d o s
p o r
s u s obras an te r io res , pe ro q u e s i e m p r e e s d e a g r a -
d e c e r
e n u n
p a í s d o n d e
la
ma y o r í a
d e l o s
libros
d e
historia
s e
e s c r ib e n
c o n u n
e v id e n te d e s c u id o
d e l a s
c u e s t i o n e s f o r m a l e s
y s in la
me n o r p r e o c u p a c ió n
p o r
hacer a t rac t ivo
e l
re la to . Además
d e
ello,
la
in te -
grac ión
d e l a s
in s t i t u c io n e s
y l o s
a c o n t e c i m i e n t o s
polí t icos e n e l marco g loba l de l a sociedad facil i ta
u n a
visión general
de l a
é p o c a
s i n
c a e r
e n l a
e x c e -
siva compartimentación habitual
e n
muchos estudios.
S ig u i e n d o
l a s
l íneas
d e
in t e rp r e t a c ió n a c u ñ a d a s
p o r
Costa , Jover de f ine
c o n
rigor
la
c o mp o s i c ió n
y l a s
f o r m a s
d e
a c tu a c ió n
de l a
clase política
d e l
per íodo ,
e l papel decis ivo d e l c a c iq u i s mo c o mo s i s t e ma d e
i n t e r c a mb io
d e
v o to s
p o r
favores , l igado
a la
func ión
d e
re lac ión
c o n e l
mundo ex te r io r
q u e e l
cac ique
d e s e m p e ñ a e n l a s z o n a s r u r a l e s e s c a s a m e n t e c o -
m u n i c a d a s
c o n e l
r e s t o
d e l
país ,
y l o s
m e c a n i s m o s
polí t icos
q u e
en lazan ambas rea l idades . Pero
e l a s -
p e c t o m á s original d e s u e s tu d io c o r r e s p o n d e a la
descr ipc ión d e l mu n d o u rb a n o , d e l a s c a r a c t e r í s t i c a s
a rq u i t e c tó n i c a s
y
s o c i a l e s
de l a
c iudad cap i ta l i s t a ,
y d e s u fu n c ió n c o mo s e d e d e l a s fu e r z a s d o t a d a s
d e u n d i n a m i s m o l l a m a d o a ace le ra r l a s r u e d a s d e l
mecanismo político, cultural
y
social
de l
país (pági-
n a 3 3 4 ) . Como an tes seña lábamos , e s lástima que l a
exces iva ex tens ión c rono lóg ica
d e l
volumen impida
u n
mayor desa r ro l lo
d e
m u c h a s
d e s u s
ideas ,
q u e
q u e d a n s i m p l e m e n t e e s b o z a d a s
p o r
fal ta
d e
e s p a c io
suf ic ien te pa ra
u n
e x a m e n
m á s
d e t e n id o .
• M A -
N U E L P E R E Z L E D E S M A .
BOLETIN
D E
S U S C R I P C I O N
R E C O R T E
O
COPIE ESTE BOLETIN
Y
R E M I T A N O S L O
A :
CEMPRO
F U E N C A R R A L ,
9 6 •
T E L S .
2 2 1 2 9
0 4 - 0 5
•
M A D R I D - 4
Nombre
Apell idos
Edad Profesión
Domicilio
Te lé fono
Población
D .
Postal
Provincia País
. .
L
S u s c r í b a n m e
a
TIEMPO
D E
HISTORIA durante
U N A Ñ O ( 1 2
m e s e s )
a
part ir
d e l
n ú m e r o
d e l
próxi-
m o m e s d e
Deseo recibir
l o s
e j e m p l a r e s
p o r
correo
S e ñ a l o
c o n u n a
cruz
• la
fo rma
d e
p a g o
q u e d e -
s e o .
• A d ju n to t a ló n b a n c a r io n o min a t iv o a favor
d e
TIEMPO
D E
HISTORIA.
a H e
env iado g i ro pos ta l
n .
9
a TIEMPO D E HISTORIA, c / c . p o s t a l n ú -
m e r o 7 4 1 7 4
-
Es ta fe ta Of ic ia l
-
M a d r id .
Para cua lqu ie r comunicac ión
q u e
p re c i s e e s t a b l e -
c e r c o n
n o s o t ro s ,
le
a g r a d e c e r e m o s a d j u n t e
a su
car ta la e t i q u e t a d e env ío q u e a c o m p a ñ a al últ imo
e je mp la r
de l a
revista
q u e
haya recibido.
T o d a s
l a s
a l t a s
d e
s u s c r ip c io n e s
y
c a m b i o s
d e d o -
micil io recibidos antes
d e l d í a 1 5 de
c a d a
m e s ,
sur t i rán e fec to
a
part ir
d e l
p r ime r n ú me ro
d e l m e s
s igu ien te . L a s q u e s e r e c ib a n d e s p u é s d e d icha f e -
c h a
t e n d rá n
q u e
e s p e r a r
a l
p r ime r n ú me ro
d e l s e -
g u n d o
m e s , y a q u e a s í l o
exige
la
f r e c u e n c i a
p r o -
g ra ma d a p a r a la utilización d e nues t ros a rch ivos
me c a n iz a d o s .
T A R I F A S
D E
S U S C R I P C I O N
Correo
ordinario
Correo
certif
i c
Correo
aéreo
E S P A Ñ A
1 . 4 7 5
1 . 7 1 5
1 4 7 5
E U R O P A , A R G E L I A ,
M A R R U E C O S Y T U N E Z 1 9 5 0 2 . 5 5 0 2 . 4 4 2
A M E R I C A Y A F R I C A . .
1 . 9 5 0
2 . 5 5 0
3 . 0 6 6
A S I A Y O C E A N I A
1 9 5 0
2 . 5 5 0
3 . 5 4 6
1 3 0
7/26/2019 Tiempo de Historia 083 Año VII Octubre 1981 OCR
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EN ESTE NUMERO DE
duardo Haro ibars
h
Pin tura
d e
Joan Miró
Un movimiento que nunca existió:
E l
surrealismo
en
España
7/26/2019 Tiempo de Historia 083 Año VII Octubre 1981 OCR
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ESTE NUMERO
D E