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O MUNDO EM DUAS RODAS - ED 37 FEVEREIRO/2010 WWW.TOPRIDER.COM.BR EntrEVISta JOrGE lOrEnZO LORENZO LEVA TOMBO FAZENDO MOTOCROSS E QUEBRA A MÃO INTERROMPENDO PRÉ TEMPORADA AMA SUPERCROSS Confira as etapas do campeonato de Supercross mais competitivo do mundo...

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Revista toprider.com.br Ed37 Editorial Entrevista Jorge Lorenzo AMA Supercross - Anaheim III AMA Supercross - San Francisco AMA Supercross - San Diego AMA Supercross - Indianápolis Equipe Aprilia SBK Series Brasil

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O MUNDO EM DUAS RODAS - ED 37 FEVEREIRO/2010

WWW.TOPRIDER.COM.BR

EntrEVIStaJOrGE lOrEnZOLORENZO LEVA TOMBO FAZENDO MOTOCROSS E QUEBRA A MÃO INTERROMPENDO PRÉ TEMPORADA

AMA SUPERCROSSConfira as etapas do campeonato de Supercross mais competitivo do mundo...

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aPrIlIaEquipe Italiana Tricolor festeja parceria patrióta da empresa de aviação Alitalia.Texto: Rui Filipe Foto: Divulgação

MUN. SUPERBIKE

San FrancIscosNuma prova que viu dois dos prin-cipais protagonistas na disputa pelo campeonato fora das pistas, uma cerimônia de abertura patriótica com a formatura e juramento da bandeira por uma...Texto: Rui Filipe Foto: Divulgação

USA - AMA SUPERCROSS

San DIEGOO clima tem, dentro do possível, co-laborado com o campeonato...Texto: Rui Filipe Foto: Divulgação

USA - AMA SUPERCROSS

anaheIm IIINa última etapa do Campeonato Monster Energy de Supercross reali-zada na Califonia...Texto: Rui Filipe Foto: Divulgação

USA - AMA SUPERCROSS

TOPrIDErO mUnDO Em DUaS rODaSConfira mais detalhes e informações no toprider.com.br

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04 - TOPRIDER.COM.BR

CONTEÚDO

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InDIanáPolISRyan Villopoto da Monster Energy

Kawasaki venceu ontem sua terceira etapa do Campeonato Americano

Monster Energy... Texto: Rui Filipe Foto: Divulgação

USA - AMA SUPERCROSS

EnTrEVISTa Vice Campeão de MotoGP, Jorge

Lorenzo, sofreu um tombo quinta-feira passada enquanto treinava

numa moto de cross, quebrando...Texto: Rui Filipe Foto: Divulgação

JORGE LORENZO

InTErlaGOsA temporada 2010 da motove-

locidade brasileira começou em alta temperatura...

Texto: Rui Filipe Foto: Divulgação

SBK SERIES - BRASIL32

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TopRider.com.br - Expediente , Editora DRCA, Rua 37, Nº 20 - Portal de Pirapora - Salto de Pirapora – SP CEP: 18160-000 [email protected] São Paulo, Rua Comprida, 523 cs03 - Vila Mazzei - São Paulo - SP - CEP: 02311-010 Tel:(11) 2206 1214A TopRider.com.br é editada pela Editora DRCA LTDA. ME com distribuição gratuita e dirigida. A reprodução de qualquer matéria ou foto, ainda que parcial, é proibida sem a concordância expressa da direção. Editor - Rui Filipe Quintal - [email protected], Projeto Gráfico/Editoração - Danilo Ribeiro - [email protected], Jornalistas - Derick Almeida e Diego Benine Pontes - Pré-impressão e Impressão - VOX Editora

EXPEDIEnTE

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CONTEÚDO

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O ano de 2010 começou sob uma nuvem negra para o esporte a motor em duas rodas. Rumores davam conta desde o final de 2009 que talvez a Honda e seus eternos parceiros, Mobil e Pirelli deixassem de patrocinar o Campeonato Brasileiro de Motocross. A noticia de que a Honda não renovaria com mais de 70% dos pilotos con-tratados em 2009 aumentava o tamanho da nuvem negra que pairava sobre o esporte a motor em duas rodas. Mas, nada como um dia após outro, já dizia minha avó.

Os pilotos dispensados pela Honda saíram num frenesi atrás de patrocinadores e motos. Burburinhos aqui e ali davam conta de uma série de novos boatos sobre quem andaria com quem e com o quê. Eis que surge uma noticia dando conta de que a Rinaldi fechara uma cota com a CBM para 2010 e não faria questão nenhuma de arbitrar o uso de pneus para não prejudicar nenhum piloto com patrocínios previamente acertados. Como bom competidor a empresa de Bento Gonçalves – RS sabe que só tem um jeito de mostrar que é tão bom ou melhor que o concorrente, e isso, só é possível com a presença do concorrente – 1 a 0 para a Rinaldi. Com a Rinaldi a CBM passou a vender a imagem que algo novo estava para acon-tecer. Infra-estrutra no nível do mundial, respeito pelos profissionais de imprensa e pilotos. Novas promessas? Gato escaldado tem medo de água fria, outro ditado da minha avó. Mais algumas se-manas e mais boas novas, a Pro Tork decide voltar para o Campeonato Brasileiro de Motocross e estabelece algumas condições básicas para assumir a posição de “naming sponsor”, ou seja, o patroci-nador que dá nome ao Campeonato ou evento.

Ao ocupar a vaga “more” como patrocina-dor esperamos algo arrebatador da empresa de Siqueira Campos no Paraná. Quem conhece bem a

2010...

Revista Toprider - Edição 37 - Fevereirowww.toprider.com.br

Foto Capa - Divulgação - Editorial - Rui Filipe

equipe de Marketing da empresa liderada por Marlon Bonilha e já esteve numa das provas organizadas pelo pessoal, sabe que o evento é um espetáculo com direito a tudo que se vê na “gringolândia”. Refiro-me á tropa de profissionais esportivos sob a bandeira da Pro Tork – piloto de avião acrobático, balonismo, helicóptero e vôos panorâmicos, MX Freestyle com o melhor atleta Brasileiro, o Joaninha, o grupo de wheeling e acrobacias, Big Foot, a maior limusine do país, a maior pick up do país entre outras atrações. O show está garantido. E com um show desses o que se pode esperar são novas empresas querendo participar e veículos de comunicação se interessarem por cobrir. E é assim que se começa a fazer um bom e competi-tivo campeonato decolar.

A informação mal ganhava fôlego e recebíamos a noticia de que o promotor de eventos Carlinhos Romagnolli lançava um Campeoanto Nacional denominado Superliga de Motocross. Em menos de um mês deixávamos de sair do limbo para termos dois campeonatos nacionais de ponta, pelo menos no papel e na retórica.

Com boa premiação os pilotos passam a ter “opção”. Como adoro essa palavra. Opção de campe-onatos, opção de equipamento, opção de motos, opção de pneus, opção, opção, opção. Variedade. O que esperamos que aconteça, é que os promotores de ambos se desdobrem para oferecer o melhor espetác-ulo possível ao público interno e aos consumidores. Um importante passo na história de nosso esporte e para a democracia esportiva.

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EDITORIAL

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Trata-se de mais um ano de experiência para uma equipe que surpreendeu o mundo de Super-bikes de forma avassaladora. Com a nova parceria a equipe Italiana evoca o prestigio e aura que a ban-deira tricolor e a marca Alitalia carrega no esporte a motor.

A equipe Aprilia Alitalia Racing Team, não es-conde suas pretensões e objetivos para o Campe-onato de 2010. O sucesso atingido, graças a Max Biaggi e sua Aprilia RSV4 em 2009 foi algo que ninguém esperava, mesmo levando em consider-ação que tanto Biaggi e Aprilia não eram novos no negócio.

O desafio para 2010 é audacioso. Os concor-rentes já conhecem as feras (Biaggi/Aprilia), não vão contar mais com o elemento surpresa e terão que ser ainda mais competitivos, se quiserem vencer. Seus principais concorrentes, fabricantes de motos mundialmente conhecidas, não vão assistir sentados.

A Aprilia Alitalia Racing Team inicia a tempo-rada com as motos desfilando as cores da Alitalia,

EqUIPE aPrIlIaEquipe Italiana Tricolor festeja parceria patriótica.

Texto: Rui Filipe

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evocando a glória de outras associações vitoriosas no passado de grandes marcas Italianas de modalidades como Rally e Offshore.

Maurizio Roman, Diretor de Desenvolvimento e Estratégia de Produto do grupo Piaggio disse em entrevista, “Parcerias são muitas vezes estabelecidas entre empresas e grupos que têm pouco em comum, sem qualquer ligação entre seus negócios. Hoje, no entanto, não é um desses casos. As empresas têm en-tre sim valores em comum. Dividimos o mesmo senti-mento patriótico e acima de tudo o mesmo comprom-isso com o desenvolvimento tecnológico e excelência. Por trás desta equipe estão empresas que buscam el-evar suas marcas a novas alturas e que fizeram história em seus respectivos segmentos de negócio. Anos atrás a Aprilia chegou a carregar o “A” tricolor inspirado na empresa aérea nacional. Hoje temos a honra de ter sido escolhido para portar o “A” tricolor da Alitalia para resgatar sua associação com mundo do esporte motorizado.”

Leo Francesco Mercanti, Diretor da Aprilia Rac-

NOTÍCIAS

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NOTÌCIAS

ing e Desenvolvimento de Produto disse, “É de muita honra poder iniciar uma temporada onde três grandes marcas Italianas iniciam a temporada do Mundial de Superbikes entre as maiores e melhores marcas do motociclismo mundial. Não é apenas um desafio esportivo, mas também um desafio industri-al e de negócios além de uma representação de nos-so país. Entendemos a responsabilidade e honra de tal desafio e de representar uma parte da Itália pelo mundo afora. São marcas que já escreveram capítu-los inteiros da história esportiva a motor. A Alitalia o fez com suas equipes de rally, a Eni-Agip oque

fez na Formula 1, e naturalmente o grupo Piaggio o fez, e continua fazendo no motociclismo. Temos uma tradição a manter, e isto em si já é um grande desafio depois de uma temporada como a de 2009. na qual a Aprilia superou com seus resultados na Superbikes Series e com seus três títulos mundiais no Moto GP. Este sucesso justifica as grandes ex-pectativas e o simples cumprimento desses desafios já são uma grande responsabilidade. Difícil fazer um prognóstico, mas nos preparamos bem para enfren-tar o desafio em todas as frentes.”

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CamPEOnaTOama SUPErCrOSS

Texto: Rui Filipe Foto: Divulgação / Motocross

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CamPEOnaTOama SUPErCrOSS

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AMA SUPERCROSS

Numa prova que viu dois dos principais pro-tagonistas na disputa pelo campeonato fora das pistas, uma cerimônia de abertura patriótica com a formatura e juramento da bandeira por uma turma de “Marines” , San Francisco guardou o maior aplauso para a entrada de Ryan Dungey atual líder do campeonato e o que parece o mais novo “herói” Americano no Supercross. A vez, no entanto, foi mesmo de outro Ryan – o Villopoto.

A primeira classificatória das 450 foi disputada e sem James Stewart ou Reed, Ryan Dungey dis-putou a ponta com Andrew Short. Davi Millsaps em terceiro um pouco mais distante aguardava para dar bote caso um dos dois tropeçasse. Na sétima volta Dungey se atrapalha num dos pulos e deixa Short à vontade na ponta, mas acaba per-dendo posições para Millsaps, Blose, Browne e Tedesco. Além dos seis citados anteriormente, vão para a final Casillas, Hahn e Coulon.

A segunda classificatória vê um determinado Villopoto largar na ponta e manter a posição até o final. Em segundo buscando não deixar o piloto Kawasaki se distanciar em demasia vem Josh Hill na sua Yamaha da L&M San Manuel. Os demais classificados nesta classificatória foram Windham em terceiro, Byrne em quarto, Izoird em quinto seguido por Wey, Brayton, Thomas e Partridge.

Vale comentar que Kyle Partridge, o piloto em quem Stewart caiu em cima em Phoenix, tem mostrado serviço se classificando sempre entre os três primeiros nas tomada de tempo e se classifi-cando para as finais.

A duas últimas vagas no gate foram conquista-das na Last Chance por Rivas e Chisholm.

Às 9 horas e 42 minutos da noite de Sábado, caiu o gate para a final das 450. O holshot foi de Ryan Dungey o mais novo “Queridinho da Améri-ca” com Millsaps na cola, Josh Hill em terceiro, Wey em quarto, Blose e quinto, Villopoto, Short, Tedesco e Windham. A disputa continua intensa, mas Dungey segue firme em primeiro, com Josh Hill em segundo e Villopoto já ocupando o tercei-ro lugar. Quando as coisas parecem estabilizadas, Dungey repete a classificatória e sofre uma queda antes da entrada da mesa de chegada. Embora consiga ligar a moto antes que Villopoto o passe a ultrapassagem é inevitável. Dungey perde tempo verificando se está tudo no lugar antes de acelerar novamente e acaba perdendo posições para Josh Hill e Millsaps. Dungey ainda consegue segurar Short e Brayton que terminam em quinto e sexto respectivamente.

Com o resultado final Dungey mantém a lider-ança do campeonato com 90 pontos, seguido por

ama SuPErCrOSSSan FrancIsco

Villopoto vence em San Francisco, Jorge Balbi faz terceiro na bateria classificatória.

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AMA SUPERCROSS

Josh Hill com 79 em segundo, Villopoto em ter-ceiro com 77 pontos, Short em quarto, Windham e Millsaps em sexto. James Stewart ocupa neste mo-mento o nono lugar com 51 pontos conquistados.

Jake weimer dominou por completo mais uma vez sua classificatória, com Seely em segundo. Mas para nós Brasileiros a grande sensação foi o terceiro lugar conquistado por Jorge Balbi diante de pilotos como Hewitt, Hahn, Gosselaar, Clark e Nicoletti. Com sua participação entre os 20 primeiros e sem ter que participar da tomada de tempo à tarde poderemos ver mais de nosso repre-sentante em terras estrangeiras.

A segunda classificatória da noite foi liderada por Trey Canard com Hansen em segundo, Alessi em terceiro, J. Clark em quarto e Hendrix em quin-to seguido por Anstie, Tickle, Canada e Potter.

A Last Chance promoveu Wharton e Mccrum-men.

A largada da Lites ocorreu à 9 horas e 13minu-tos. Canard ficou com o holeshot seguido de perto por Weimer . Josh Hansen mais uma vez levou a pior na dividida por posições e foi parar fora da pista na primeira curva. Canard foi aos poucos se impondo na liderança chegando a abrir próximo

de 3s já na quarta volta. A esta altura o terceiro colocado é Broc Tickle. Jorge Balbi de quem es-perávamos uma boa corrida dado a classificatória passa em décimo sexto e não consegue se livrar do tráfico para melhorar muito mais que a décima quinta posição. Quem sobe de posição nesse meio tempo é Hahn que assume a quarta posição com seu companheiro de equipe Seely em quinto. No final da prova é Canard na ponta, seguido por We-imer, Tickle em terceiro, Hahn em quarto, Seeley em quinto e Baker em sexto. Balbi chegava ao final na décima quinta posição após ter se classificado em sétimo na geral.

Com mais esta etapa concluída Weimer lidera com 97 pontos com três vitórias, Canard segue em segundo com 1 vitória e 81 pontos, Hahn em ter-ceiro, Tickle em quarto, Wharton em quinto e See-ley em sexto. Antonio Jorge Balbi continua em 20º lugar no campeonato com 14 pontos apenas um ponto de Gosselaar com 15. Isto numa categoria onde a moto faz muita diferença.

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O clima tem, dentro do possível, colaborado com o campeonato Americano Monster Energy de Supercross. Sábado, 6 de Fevereiro foi um exemplo disso. Os organizadores, pilotos, visitantes e mo-radores de San Diego viram a chuva ir e vir o dia todo. Para preservar a pista, a mesma foi mantida coberta o maior tempo possível até iniciarem os treinos. Um pouco antes das 19h30, hora das pro-vas noturnas começarem, a chuva deu uma trégua. A noite de competição teve seu início com a pri-meira classificatória das Lites (250cc). A chuva se conteve até um pouco antes do início da final das 450, mas voltou a parar minutos antes da largada, com os pilotos da 450 já alinhados no gate.

A chuva indo e vindo, de certa forma reflete o campeonato em si. Tivemos até agora nada menos que quatro vencedores distintos na SX Series (450) – Dungey com 2 vitórias, Stewart, Villopoto e Mill-saps com 1 vitória cada.

A primeira classificatória iniciou com Daniel Reardon puxando o grupo até ser ultrapassado por Ivan Tedesco um pouco antes de completarem a segunda volta. Vindo de trás Josh Hill partiu com tudo para cima de Reardon e Tedesco para assumir a ponta e permanecer até o final da prova. Hill venceu a classificatória com Tedesco em segundo,

Millsaps em terceiro numa boa prova, Reardon em quarto e Chisholm em quinto. Os outros pilotos que se classificaram foram Hahn, Byrne, Langston e Coulon.

A segunda bateria classificatória viu uma bela disputa pela ponta entre Kevin Windham e Ryan Dungey. Num primeiro momento Windham pôs fim ao duelo mandando um triplo de cara que deixou a galera boquiaberta. Andrew Short em ter-ceiro seguiu Dungey com Villopoto em quarto. Na penúltima volta Dungey apertou Windham e ultra-passou-o para assumir a ponta. Short fez terceiro com Brayton em quarto, Villopoto em quinto. Os demais pilotos que se classificaram foram Wey, Partridge, Blose e Izoird.

A Final teve inicio às 21h41 e a chuva parou com os pilotos já alinhados no gate. Com a queda do gate Nick Wey fez o holeshot com Millsaps em segundo e seu companheiro de equipe Andrew Short em terceiro. Ryan Dungey ficou no chão na primeira curva, mas logo se levantou e foi à caça de seus adversários passando em 18º ao completar a primeira volta. Tedesco era quarto, Hill quinto, Langston sexto e Windham sétimo. Na quinta volta Short passou Wey para assumir a segunda posição trazendo com ele Tedesco, Hill, Windham

ama SuPErCrOSSSan DIEGo

Vitória de Davi Millsaps, segundo lugar de Josh Hill e sexto de Ryan Dungey, deixam o Campeonato AMA Monster Energy

Supercross embolado

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e Langston. Depois de 15 voltas Millsaps estava bem à vontade na ponta com Short em segundo segurando Tedesco e Hill vindo forte para cima dos dois. Villopoto a esta altura estava em sexto e Dungey se recuperando aparecia em décimo. Tedesco colocou pressão para cima de Short e ele acabou caindo. Short não se levantou e o pessoal de pista entrou em cena para ajudar o piloto caído. Millsaps aumentou sua liderança e Hill passou Te-desco assumindo a segunda posição. Na próxima volta era Windham quem ficava pelo caminho. Depois de 20 voltas Millsaps vencia sua primeira prova em 2010 com Hill em segundo, Tedesco em terceiro, Villopoto em quarto, Brayton em quinto e Dungey em sexto.

Com este resultado Dungey continua com a liderança do campeonato, mas agora por apenas 4 pontos com Josh Hill em segundo. Villopoto caiu para terceiro, Millsaps sobiu para quarto, Tedesco

foi para quinto e Brayton sexto.Como falamos anteriormente, a chuva deu

lugar aos pilotos minutos antes da abertura das provas noturnas. Tanto das 250 quanto das 450. A primeira classificatória de seis voltas teve Phil Nicoletti como líder durante a maior parte da prova, mas quem veio de trás com vontade de vencer foi Wil Hahn, deixando Nicoletti em seg-undo, Anstie em terceiro, Baker em quarto e Tickle em quinto. Os demais classificados foram Larsen, Seely, Horban e Alessi. A segunda classificatória foi vencida pelo atual líder do campeonato Jake Weimer assumindo a ponta logo no começo da classificatória. Weimer terminou na ponta com Wharton em segundo, Hansen em terceiro, Gos-elaar em quarto e Antonio Jorge Balbi em quinto. Os demais classificados foram Mccrummen, Ca-nard, Clark e Kiniry. Na last chance os pilotos Hewitt e Dagod seguiram para a final.

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A bateria final da Lites teve seu inicio às 21h14 da noite. O holeshot ficou com Canard, mas mesmo antes de completar a pri-meira volta ele foi para o chão e Weimer assumiu a liderança, com Wharton em segundo, Anstie em terceiro, Nicoletti em quarto e Seely em quinto. Antonio Jorge Balbi passava em oitavo à frente de Kiniry, Hansen e Goselaar. Nas próximas três voltas Nicoletti, perdeu posições para Seely e em seguida Hahn. Balbi também per-deu posições e passou em décimo primeiro. Na sexta volta Anstie um dos poucos pilotos a emendar um duplo logo depois do pulo da chegada atacou Wharton para fazer a ultrapassagem. Logo de-pois Wharton se atrapalhou e foi para o chão caindo para oitavo. Na décima volta Weimer liderava a prova com Anstie em segundo, Seely em terceiro, Hahn em quarto e Tickle em quinto. Na anti - penúltima volta Seely perdeu a posição para Hahn, mas recuper-ou-a na tentativa de Hahn passar Anstie, assumindo o segundo lugar da prova que terminou com 15 voltas. Weimer venceu mais uma prova, a quarta de cinco, com Seely em segundo, sua melhor prova até agora, Hahn em terceiro, Anstie em quarto, Tickle em quinto e Canard em sexto. Antonio Jorge Balbi terminou a prova em 14º.

Com o resultado Weimer se distanciou de Canard no campe-onato com 122 pontos contra 96, Hahn é terceiro com 94 pon-tos, Tickle é quarto com 78, Seely é quinto com 76 e Wharton sexto com 71 pontos conquistados. Balbi continua em 20º com 21 pontos ganhos empatado em pontos com Borkenhagen que está apenas a um ponto de Clark em 18º.

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Na última etapa do Campeonato Monster En-ergy de Supercross realizada na Califonia, mais uma vez no Angel Stadium em Anaheim, o tempo permaneceu bom. A partir desta etapa, os pilotos da Lites – Lado Oeste dão um tempo e os pilotos do Lado Leste entram em cena a partir de Indi-anápolis já na próxima semana. O evento como sempre aborda um tema social, e desta vez usaram a oportunidade para fazer uma campanha contra o câncer de mama.

Eram 19:29 quando as atividades noturnas tiveram inicio com as classificatórias da categoria Lites (250) seguidas pelas classificatórias da cat-egoria Supercross (450).

A primeira classificatória teve o holeshot de Ryan Dungey com Kevin Windham em segundo seguido por Matt Boni e Davi Millsaps. A pista com um novo desenho desenvolvido pela Feld Motorsports permitiu uma boa variedade de traça-dos com trechos de areia, desenho de curvas cria-tivas que realçaram a pilotagem e aumentaram a emoção. Dungey fez um bom trabalho segurando Windham para vencer a prova com Millsaps em terceiro, Matt Boni em quarto, Langston em quinto e keeney em sexto. Os demais pilotos a se classifi-carem foram Browne, Blose e Chisholm.

A segunda classificatória foi dominada pelo pi-loto Josh Hill da San Manuel Band of Indians com Brayton buscando a liderança e Daniel Reardon em terceiro. Hill manteve a liderança até o final, com Brayton em segundo, Villopoto em terceiro, Tedesco em quarto, Byrne em quinto e Wey em sexto. Os demais finalistas foram Reardon, Coulon e Peick.

A Last Chance, última chance do piloto se classificar para a Final ficou com Izoird e Thomas.

A Final teve inicio às 21:59 da noite com Ryan Villopoto assumindo a ponta, Josh Hill nos seus calcanhares em segundo e Davi Millsaps em ter-ceiro. Windham era quarto com Dungey em quinto lugar. A distância entre os cinco primeiros parece ter sido combinada, e todos andando muito rápido. A primeira mudança de posições ocorreu apenas na oitava volta quando Windham passou Millspas para assumir a terceira posição e Dungey aprovei-tou o momentum para fazer o mesmo deixando Millspas em quinto. Na décima segunda volta Mill-spaps aproveitou um erro de Dungey para reo-cupar a quarta posição. Dungey voltou a atacar e assumiu de vez a quarta posição para deixar Mill-spas em quinto. A corrida entre os quatro atrás de Villopoto foi intensa e deixou a galera enlouquec-ida. No final mais uma vitória de Villopoto, agora

ama SuPErCrOSSanahEIm III

Villopoto ganha pela segunda vez e Josh Hill empata em pontos com Dungey na liderança do Campeonato.

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com duas, segundo lugar para Josh Hill, terceiro para o experiente Kevin Windham, quarto para Dungey, quinto para Millspas e sexto para Brayton.

No campeonato Dungey continua em primei-ro, mas agora empatado com Josh Hill com 123 pontos ganhos, Villopoto é terceiro com 120 pon-tos, Millspas é quarto com 98 pontos, Tedesco é quinto e Brayton sexto.

O evento começou com as classificatórias das 250 às 19:29. Na primeira bateria, a liderança foi de Josh Hansen o atual número 100. Hansen foi seguido por Wharton e Broc Tickle em terceiro, Lacey em quarto, Hewitt em quinto e Gosselaar em sexto. Os demais pilotos a se classificarem nes-ta bateria foram Clark, Kiniry e Nicoletti.

A segunda bateria não teve novidades. O pi-loto Pro Circuit Kawasaki, Jake Weimer foi lá e comandou o show mais uma vez. Tivemos duas largadas, na primeira quando Canard, com sede de vitória, passou por Weimer uma série de acidentes interromperam a prova. Nova largada e desta vez Weimer fez questão de colocar um piloto entre ele e Canard, Hahn terminou a prova em segundo à frente de Canard que fechou a bateria em terceiro. Antonio Jorge Balbi fechou sua classificatória em sexto atrás de Baker em quarto e Alessi em quinto.

A final da Lites viu Wil Hahn fazer uma lar-gada espetacular para assumir a ponta com Canard na cola e Weimer babando atrás dos dois. Canarad logo assumiu a ponta numa curva para a esquerda com Weimer em terceiro e Broc Tickle em quar-to. Canard abriu um pouco e Weimer foi para o chão deixando Tickle assumir a segunda posição e Hahn em terceiro. Weimer voltou para a prova na 19ª posição com as voltas sendo feitas abaixo de 1 minuto. Na décima quinta volta Weimer aparecia em 12º com Canard na ponta. No final Canard deu seu recado em primeiro, Tickle terminou em sua melhor posição até agora, Hahn fez um terceiro, Wharton quarto, Larsen quinto e Nicoletti sexto. Antonio Jorge Balbi fez um ótimo nono lugar.

Com o desfecho, Weimer continua líder abso-luto com 135 pontos ganhos, Canard é segundo com 121, Hahn terceiro com 114, Tickle é quarto, Wharton quinto e Seeley sexto. Antonio Jorge Balbi com seus últimos resultados agora é 15º no campeonato com 33 pontos ganhos.

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Ryan Villopoto da Monster Energy Kawasaki venceu ontem sua terceira etapa do Campeonato Americano Monster Energy de Supercross em In-dianápolis diante de um público de mais de 60 mil espectadores no Lucas Oil Stadium. Com a vitória deste final semana, Ryan Villopoto assumiu a lider-ança do campeonato com um total de 145 pontos. Embora empatado em pontos com Ryan Dungey, a liderança é de Villopoto que tem uma vitória a mais que Dungey.

Indianápolis também foi a estréia da categoria Lites Lado Leste. A vitória na Lites foi de Cristophe Pourcel que começou onde parou o ano passado, ou seja, vencendo e promete não deixar dúvidas sobre sua capacidade de vencer mais um campe-onato apesar da qualidade de seus adversários.

Indianápolis reservou um charme especial. Trata-se da etapa que abriu o campeonato Lites do Lado Leste e que tem uma forte tradição em esportes a motor. A temperatura e o clima de cara já foram um forte contraste. Nevando fora do es-tádio coberto de última geração, a temperatura e pista apresentavam temperaturas e condições per-feitas para a noite de Supercross. A noite começou com as classificatórias da categoria Lites ás 19:32.

A primeira classificatória das 450 teve inicio

com um acidente logo na primeira curva envolven-do Davi Millsaps e Ryan Villopoto. Enquanto Mill-saps volta quase que no final do pelotão, Villopoto foi direto para os pits deixando para se classificar no LCQ (Última Classificatória). Josh Hill liderou o pelotão até a final com M. Boni em segundo, Nick Wey em terceiro, J. Browne em quarto, J. Lawrence em quinto e M. Byrne em sexto. Os demais pilotos a se classificar foram Payne em sétimo, Millsaps em oitavo e Trey Canard em nono. Canard piloto das 250 Lites Lado Leste aproveitando as provas do Lado leste das 250 para se fortalecer no campe-onato e acumular experiência para 2011 nas 450. As oito voltas da primeira classificatória feitas num tempo de 6m 56s 232.

A segunda classificatória também contou com um acidente na primeira curva. Kevin Windham assumiu a ponta com Dungey em segundo e Bray-ton em terceiro. Daí para frente poucas mudanças até o final com os três primeiros seguidos por Ivan Tedesco em quarto, Chisholm em quinto e Blose em sexto. Os demais pilotos a se classificarem fo-ram Hahn em sétimo, Reardon em oitavo e Lang-ston em nono. Vale ressaltar as performances de Langston no seu retorno ao esporte. As oito voltas foram completadas em 6m 43s 763.

ama SuPErCrOSSInDIanápolIs

Villopoto vence sua terceira etapa, a segunda consecutiva, e assume liderança do campeonato empatado em pontos com Ryan Dungey

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A LCQ (última classificatória) levou Villopoto e J. Thomas para a final.

A final das 450 teve Davi Millsaps na ponta de cara com Kevin Windaham na cola, Villopoto em terceiro e Ryan Dungey em quarto. Langston com uma boa largada assumiu a quinta posição com Brayton em sexto. As primeiras mudanças ocor-reram logo na segunda volta quando Kevin Wind-ham passou Millsaps para assumir a ponta da pro-va. Na quarta volta foi a vez de Villopoto agir para assumir o segundo lugar de Millsaps deixando – o em terceiro. Outro piloto a se mexer foi Brayton que assumiu a quinta posição de Langston, atrás deles a mesma competitividade de sempre. Na sex-ta volta Dungey chegou em Millsaps e passou para assumir a terceira posição. Três voltas mais tarde,

Villopoto tirou a diferença entre ele e Windham e se colocou lado a lado na disputa pela ponta da prova. Dungey muito perto observava os dois na expectativa de algo dar errado e dele poder estar no lugar certo para capitalizar. Mais três voltas de muita adrenalina e finalmente Villopoto se espre-meu para assumir a liderança da prova. Dungey por sua vez iniciou seu ataque a Windham para não deixar Villopoto disparar na frente e assumiu a segunda posição. Na décima quinta volta Villopoto liderava com uma certa tranqüilidade, com Dun-gey igualmente seguro em segundo e Windham em terceiro. Brayton fez mais um belo quarto lugar, Millsaps foi quinto e Blose sexto.

Com a terceira vitória na final de Indianápo-lis, Ryan Villopoto assumiu a liderança, empatado

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com Ryan Dungey com 145 pontos ganhos. Hill ocupa o terceiro posto no campeonato com Mill-saps em quarto, Windaham em quinto e Brayton em sexto. Hill empatado em primeiro até chegar em Indianápolis estará a dez pontos dos líderes. Uma temporada competitiva e de altíssima quali-dade, mesmo sem os maiores pilotos do circuito – James Stewart e Chad Reed.

A categoria Lites Lado Leste teve seu inicio às 19:32 com o holeshot de Nico Izzi abordo de sua Yamaha. Logo atrás dele Justin Barcia. Com a pressão, Izzi foi para o chão e Austin Stroupe logo assumiu a ponta com James DeCotis em segundo e Barcia em terceiro. No final Stroupe ficou com a vitória, Barcia fez segundo e DeCotis terceiro. Willard foi quarto, Metcalfe quinto e Futrell sexto. Os demais pilotos a se classificarem foram, Moss, Friese e Kilbarger.

A segunda bateria teve inicio logo depois com outro piloto Yamaha, Davalos, na ponta, mas foi Pourcel quem fechou a primeira volta na frente com Kyle Regal em segundo. No final de mais

uma prova adrenalizada, foi Pourcel em primeiro, Sipes em segundo, Regal em terceiro, Davalos em quarto, Adams em quinto e Wilson em sexto. Os demais pilotos a se classificarem foram Chatfield, Baggett e Tapia.

A LCQ (última chance) classificou Cunning-ham em primeiro e Izzi que havia sofrido uma queda na primeira prova em segundo.

A final da Lites Lado Leste teve Pourcel fazendo o holeshot e assumindo a ponta com Justin Barcia em segundo, Stroupe em terceiro, Sipes em quarto e Metcalfe em quinto. Com a queda de Barcia na quarta volta as posições eram: Pourcel em primeiro, Stroupe em segundo, Sipes terceiro, Barcia em quarto e Metcalfe em quinto. Pourcel não só manteve a liderança mas ampliou a diferença entre ele e Stroupe. Barcia conseguiu passar Sipes para ficar com a terceira posição.Sipes terminou a prova em quarto, Metcalfe em quinto e Wilson em sexto. Ausência de Tyler Rat-ray que continua afastado devido a lesões sofridas nos treinos no inicio da temporada.

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A temporada 2010 da motovelocidade bra-sileira começou em alta temperatura. Se fora das pistas, um calor de 34ºC dificultou ainda mais a vida dos pilotos, dentro dela disputas emocionantes levantaram as mais de 14 mil pessoas presentes, que vibraram nas quatro baterias do dia.

A principal prova do dia foi a SBK, que começou às 11 horas e teve transmissão ao vivo pela ESPN Brasil. Os melhores pilotos do país entraram na pista dispostos a começar bem a tem-porada 2010 e largar na frente da competição.

Rodrigo de Benedictis, que fez no sábado a pole-position, errou na largada e abriu caminho para Murilo Colatrelli e Alecsandre “Doca” Brieda pularem na frente e iniciarem um belo duelo pelo primeiro lugar. Enquanto isso, o paulista Bruno Corano, que largou na oitava colocação, começou uma forte corrida de recuperação e, logo na quarta volta, já estava entre os ponteiros.

“Quando cheguei no Doca e no Murilo achei que não ia conseguir a ultrapassagem, pois eles es-

SBK SErIES - BraSIlCorano vence a primeira etapa do Superbike Series.

Texto: Yes Sport Fotos: Divulgação

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tavam muito rápidos. No entanto, os dois começaram a brigar pelo primeiro lugar e, no duelo, acabaram perdendo tempo e abrindo espaço para a minha chegada”, explicou o vencedor.

Assim, na 6ª volta Corano assumiu a liderança e começou a abrir vantagem sobre os seus adversários, vencendo a prova com sete segundos de diferença sobre o segundo colocado. A partir deste momento, a disputa mais emocionante da prova ficou para o segundo lugar, entre Colatrelli e Doca. No final da prova, Doca foi punido por ultrapassar um re-tardatário em bandeira amarela e terminou na sétima colocação. Colatrelli ficou com a segunda posição.

Além da grande emoção da bateria principal do Pirelli SuperBike Series, destaque também para o número de competidores. Mais de quarenta motos participaram da competição na categoria SBK e no total mais de 130 inscritos em todas as baterias, transformaram a abertura da competição num dos maiores eventos da modalidade dos últimos anos.

Na SBK Pró AM, a vitória ficou com Diego

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Pretel, seguido por Julio César Checchia, que ter-minou na segunda colocação. A briga pelo terceiro lugar foi eletrizante e envolveu os pilotos Marcelo Barros, Helder Shad e Anderson Fernando. No final, Marcelo levou a melhor. Na SBK Máster, Paulo Amaral venceu, seguido de Ricardo Gonarti e Sergio Morsa. Marcelo Barros faturou entre os estreantes, batendo Gustavo Herrera, segundo colocado e Fernando Firpo, terceiro.

Outra novidade do dia, a categoria monomarca 250cc Ninja, teve uma bela estreia e mostrou que chegou para ficar. Mais de vinte motos estiveram presentes no grid, protagonizando um show de ultrapassagens e disputas. Quem se deu melhor foi Douglas Figueiredo, que venceu e largou na frente na disputa pelo título.

A categoria 250cc multimarca foi dominada por Lucas Teodoro. O piloto estava travando uma belíssima disputa com Mateus Oliveira até ver o seu rival errar e abrir espaço para que ele vencesse de forma tranqüila. No final da prova, Lucas venceu com quatro minutos de vantagem sobre Mateus Oliveira que, mesmo após os problemas enfrentados na prova, terminou em segundo.

Na outra bateria do dia, os pilotos da 600cc e da Superbike Pro AM Light e Superbike Stock dividiram o grid. A prova foi marcada por alguns acidentes. Após duas bandeiras vermelhas a corrida terminou antecipadamente e os pilotos passam bem.

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EnTrEVISTaJOrGE lOrEnZO

Texto: Rui Filipe Fotos: Divulgação

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O Vice Campeão de MotoGP, Jorge Lorenzo, sof-reu um tombo quinta-feira passada enquanto treinava numa moto de cross, quebrando a mão direita na base do primeiro metacarpo além de deslocar o polegar.

Lorenzo foi logo levado até o Capio Hospital Gen-eral de Catalunya onde foi submetido a uma cirurgia executada pelo Dr. Augusto J. Casanovas que colocou uma pequena placa de titânio para acelerar o processo de cicatrização. Lorenzo fará uso de uma proteção es-pecial de quatro a seis semanas para reduzir os riscos de uma má cicatrização.

O piloto da Equipe FIAT/Yamaha deixou o hos-pital na sexta após o acidente e voltou para casa para dar inicio ao processo de recuperação. Embora Loren-zo não participou dos testes programados para Sepang entre 25 e 26 de Fevereiro, a expectativa é de que possa participar dos últimos testes antes do inicio da tem-porada programada pára 18 e 19 de março em Qatar.

“Tudo depende do processo de cicatrização após a remoção dos pontos na próxima sexta ou segunda-feira,” disse Hector Martin seu assessor de imprensa. Antes de sofrer sua queda Lorenzo falou sobre suas expectativas para 2010.

EnTrEVISTa JorGE lOrEnZO

Texto: Rui Filipe e Fotos: Divulgação

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ENTREVISTA

A maioria imagina que a disputa entre você e Rossi será ainda maior em 2010, como você pretende administrar essa rivalidade?

Acredito que nossa rivalidade não é pessoal e sim esportiva. Para mim é algo normal, ambos somos pilotos que querem vencer, só que estamos na mesma equipe. No ano passado optamos por manter um “tom” respeitoso junto aos órgãos de imprensa, espero continuar assim este ano.

Quem é seu maior rival este ano e por quê?Em teoria, Valentino Rossi, Casey Stoner, Dani

Pedrosa e eu seremos os pilotos que irão disputar o título, mas é bem possível que tenhamos mais al-guém entrando nessa disputa.

Você pretende ser campeão em 2010? Ou vai se contentar em ser Vice mais uma vez?

Não me importo em ser Vice. É difícil ser Vice, especialmente quando se compete com pilotos tão bons quanto os que estão andando hoje. Eu quero

vencer, mas não estou com pressa, tenho que ser paciente.

Você cometeu alguns erros ano passado. O que você aprendeu deles e como irá evitar repeti-los este ano?

Acho que o problema no ano passado foi que nós quatro (Rossi, Stoner, Pedrosa e Lorenzo) es-távamos andando no limite o tempo todo. Isso faz com que terminar uma corrida se torne difícil. É verdade que cometi alguns erros em termos de es-tratégia e até concentração – estes eu tentarei evitar. Mas estou bem satisfeito com o resultado do ano passado.

Sua primeira temporada no MotoGP foi espetacular, mas resultou em vários tombos. Com um ano de tantos altos e baixos, você es-perava ser tão forte quanto foi em 2009?

Eu esperava ser mais consistente e veloz, mas talvez não tenha sido. Este ano se não for melhor não vou me abater, vou tentar melhorar minha per-formance.

Como você espera melhorar para esta tem-porada? Existe algo em que você irá se focar para tornar-se um piloto mais forte?

Bem, acho que as minhas largadas não são as melhores. Neste inverno tenho treinado muito para melhorá-las, isto porque se você largar bem você evita um monte de problemas.

Você solicitou alguma melhoria na M1 para 2010 para que fique mais próximo de seu estilo de pilotagem?

Tenho a meu favor o fato de que me adapto facilmente ao jeito da moto. Assim não preciso que a moto seja moldada à minha tocada. Valentino tem muito mais experiência e é um excelente piloto de testes, assim deixo o desenvolvimento da moto nas mãos competentes dele.

Ao analisar o replay de Barcelona em 2009, você acredita conseguir evitar o que aconteceu ali, e bater o Valentino Rossi em situação igual?

Acredito que nossa rivalidade não é pessoal e sim esportiva.“ “

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ENTREVISTA

Sinceramente não saberia te dizer se conseg-uiria evitar a ultrapassagem ou não. Uma coisa é im-aginar o que poderia fazer, outra coisa é realmente dar conta do recado quando se está na moto. Ao assistir os vídeos dá para imaginar que daria para evitar a ultrapassagem se eu fechasse um pouco mais a curva.

Você terá um novo chefe de equipe em 2010 e um novo técnico. Você prevê algumas mu-danças na forma como as coisas vão acontecer, e o que você espera de sua nova equipe?

Uma das principais mudanças para este ano é o novo chefe de equipe. Nos últimos dois anos está-vamos com Daniele Romagnoli, que foi um grande chefe de equipe e trabalhou bastante e com bons resultados. Mudamos por uma série de razões e agora vamos trabalhar com Wilco Zeelenberg que possa me trazer algo que Daniele não conseguia, uma vez que Wilco já foi piloto e sabe melhor o que é pilotar. Também temos um novo engenheiro de dados, Davide Marelli e esperamos fazer um bom trabalho.

Depois de duas temporadas, você acredita estar participando mais do desenvolvimento da moto?

Sim, acredito estar mais bem preparado para contribuir. Conheço mais a moto, e posso falar com maior propriedade com os engenheiros. Valentino continua sendo o líder de desenvolvimento da M1, mas Masao Furursawa sabe que preciso começar a participar desta árdua tarefa o quanto antes, pelo bem da Yamaha e meu.

Houve uma certa especulação sobre o seu contrato ano passado. Você está contente em estar na equipe nesse momento?

Sim, estou muito feliz. Sempre estive na Yama-ha. Desde o primeiro dia as pessoas sempre foram muito legais comigo, me receberam como parte da família desde o inicio. O ambiente no boxe é per-feito e espero poder continuar na Yamaha.

O que você acha de alguns dos comentários de Valentino sobre o futuro dos dois na equipe? Você está feliz dividindo o boxe com ele?

Sim, estou muito feliz em poder dividir o boxe com Valentino, porque acho que não teria como aprender a mesma coisa com qualquer outro piloto. Acho que somos a melhor equipe no MotoGP.

O que você acha dos novatos chegando ao MotoGP?

Para ser sincero acho que o MotoGP não terá mais talentos do que já tem, me refiro aos últimos dois anos. Alguns pilotos vão agregar valor como Spies, Barberá, Bautista e Aoyama. Estes vão tornar o MotoGP mais interessante para os espectadores e demais pilotos.

Você acha que Marco Simoncelli ou Ben Spies causaram tanto barulho quanto você em 2008?

Sim por que não? Ambos são campeões Mun-diais, jovens e rápidos. Eles querem ser o mais rápi-dos possível logo. Talvez não consigam fazer o que fiz – fazer a pole e chegar em segundo na sua pri-meira prova. Mas se não se machucarem podem ter resultados finais muito melhores.

Para ser sincero acho que o MotoGP não terá mais talento do que já tem.“ “

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