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TORRÃO DO ALENTEJO: Arqueologia, História e Património Vol 3 - Cronologia Colecção - Elementos para a História do Município de Alcácer do Sal, nº 4 http://www.cm- alcacerdosal.pt/PT/Actualidade/Publicacoes/Paginas/EstudosdoGabinetedeArqueologia.aspx 1

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Torrão do Alentejo:

Arqueologia, História e Património Volume 3 – Cronologia e Bibliografia

António Rafael Carvalho

Edição Conjunta (on-Line)

Junta de Freguesia do Torrão

Câmara Municipal de Alcácer do Sal

Alcácer do Sal, 2009

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FICHA TÉCNICA

Torrão do Alentejo: Arqueologia, História e Património

Volume 3 - Cronologia e Bibliografia

Edição Conjunta (on-Line) Junta de Freguesia do Torrão

Câmara Municipal de Alcácer do Sal

Edição, 2009.

Autor António Rafael Carvalho

Memórias Paroquiais de 1758, referentes ao Município de Alcácer do Sal Transcrição de:

Carla Macedo

Composição António Rafael Carvalho

Fotos António Rafael Carvalho

Mário Perna

Fotos Antigas do Torrão IGESPAR (Arquivo da ex- DGEMN)

Design da Capa Célia Alexandre

Cartografia Elaborada sobre bases digitais fornecidas por:

João Pires (CMAS) Google Earth 2009

Earth Explorer 5.0, da Motherplanet.com http://www.maps-for-free.com/ sobre base do Google Maps 2009

Desenhos António Rafael Carvalho

(O livro teve que ser dividido em vários volumes, de forma a poder ser inserido em formato digital no site

do Município de Alcácer do Sal)

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Índice:

Capítulo 7

Elementos para uma Tabela Cronológica da Freguesia de Torrão.

Pré-História………………………………………………………………………………………………………5 Mesolítico…………………………………………………………………………………………..........5 Neolítico……………………………………………………………………………………………………5 Calcolítico………………………………………………………………………………………………....5 Idade do Ferro…………………………………………………………………………………………...6

Período Romano………………………………………………………………………………………………..…6

Alto Império…………………………………………………………………………………………..….6 Antiguidade Tardia…………………………………………………………………………………..….6

Período Islâmico…………………………………………………………………………………………….……..7

Fragmentação Pós-Almorávida. Inclusão do Torrão na Taifa de Évora……………….…..8 Reino Taifa Alcacerense 1150 (!)-1160……………………………………………………………8 Presença Portuguesa – I Fase 1160-1191……………………………………………………..…9 Fase Almóada – 1191-1212……………………………………………………………………..….10 Fases: - Wazirí (1212-1217) e Torranense (1217-1233!)………………………………......11

Reino de Portugal………………………………………………………………………………………………..12

O Torrão no Final da Presença Islâmica: De 1217 a 1233…………………………………..12 Após a Conquista do Torrão pelos “Cavaleiros de Alcácer”, em 1233 (!)………………..13 Século XIV……………………………………………………………………………………………….14 Século XV…………………………………………………………………………………………………15 Século XVI……………………………………………………………………………………………….19 Século XVII………………………………………………………………………………………………27 Século XVIII…………………………………………………………………………………………….30 Século XIX……………………………………………………………………………………………….37

Conclusões

Bibliografia……………………………………………………………………………………………………..42

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Capítulo 7

Elementos para uma Tabela Cronológica da Freguesia de Torrão

PRÉ-HISTÓRIA

Cronologia

Mesolítico

Bibliografia

Concheiros do Vale do Sado: I Fase Arapouco e Vale de Romeiras

Finais do VI e inícios do V

Milénio antes de Cristo

II Fase Concheiros de Poças de São Bento, Cabeço do Rebolador e Várzea da Mó.

ARNAUD (2000) OS CONCHEIROS MESOLÍTICOS DO VALE DO SADO E A EXPLORAÇÃO DOS RECURSOS ESTUARINOS (nos tempos pré-históricos e na actualidade), p. 27

Cronologia

Neolítico

Bibliografia

III Milénio

antes de Cristo

III Fase (Contemporâneo do Neolítico Antigo da Comporta) Concheiros do Cabeço do Pez e Cabeço das Amoreira

ARNAUD (2000) OS CONCHEIROS MESOLÍTICOS DO VALE DO SADO, …, p. 27

Fase Megalitica

Anta de São Fausto, junto ao Torrão

Neolítico Final

Povoado do Cerro da Mina, localizado no alto de uma colina, na zona de fronteira com o concelho do Alvito

Cronologia

Calcolítico

Bibliografia

Monte da Tumba

Castelos do Torrão

Inícios no final do IV milénio

ou principio do III milénio

antes de Cristo

Fase I. Cerâmicas típica do Neolítico Final e ausência de metal Termina com destruição de grande parte da muralha.

III milénio antes de CristoC

Fase II. Construção de novo pano de muralha. Surgem os primeiros objectos em metal

Início da presença humana no local, que terá sido um povoado

SILVA, Carlos Tavares e Soares, Joaquina (1986) INTERVENÇÃO ARQUEOLÓGICA NA VILA DO TORRÃO. Actas do I Encontro Nacional de Arqueologia Urbana (Setúbal 1985), p. 103-114. SILVA, Carlos Tavares e Soares, Joaquina (1987). O POVOADO FORTIFICADO CALCOLÍTICO DO MONTE DA TUMBA): I - Escavações arqueológicas de 1982-86 (resultados preliminares) Setúbal Arqueológica, Vol. VIII, p. 29-79

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Finais do III

milénio e inícios do II

milénio antes de Cristo

Fase III. A cultura material continua a ser Calcolitica mas assiste-se ao aparecimento da cerâmica Campaniforme.

Aparecimento de cerâmicas campaniformes

SILVA e SOARES (2006) Setúbal e Alentejo Litoral, p. 156 157.

Cronologia

Idade do Ferro

Bibliografia

Durante o I

milénio antes de Cristo

Alcácer, denominada Bevipo torna-se uma das cidades portuárias mais importantes do Ocidente Peninsular. Provável instalação de colonos fenícios. Comportando-se como estrutura politica Proto-estatal, a cidade irá cunhar moeda no seu alfabeto em meados do ano 100 antes de Cristo, nas vésperas da conquista romana. Ausência de elementos documentais para o Torrão

FARIA (2002) ALCÁCER DO SAL AO TEMPO DOS ROMANOS. (Vários Autores) Cripta Arqueológica do Castelo de Alcácer do Sal, Tabela Cronológica, p. 81

PERÍODO ROMANO

Cronologia

Alto Império

Bibliografia

Após o Século I

a. C

Inclusão da região do Torrão na Civitas de Salacia

FARIA (2002) ALCÁCER DO SAL AO TEMPO DOS ROMANOS, p. 80-82

Século I d. C

L. RUBRIUS PRISCINUS ANN XXVI HSE – Inscrição funerária encontrada na villa romana de São João dos Azinhais, de um jovem que morreu com 26 anos

ALMEIDA; PAIXÃO e PAIXÃO (1978) MONUMENTOS ,…, p. 217

Século I d. C

Flavia Rufina, referida num monumento, testemunhando o culto a Júpiter Óptimo Maximo. Encontrado na villa romana de São João dos Azinhais

FARIA (2002) ALCÁCER DO SAL AO TEMPO DOS ROMANOS, p. 55

Século II d. C

(?)

Flavia Supercilla, referenciada numa inscrição encontrada na villa romana de São Romão do Sado. Provável descendente de Flavia Rufina.

FARIA (2002) ALCÁCER DO SAL AO TEMPO DOS ROMANOS, p. 76

Do século I ao

III d. C

Forte presença romana no Médio Sado, ao longo do curso do rio Sado e na bacia do Xarrama. O Torrão torna-se gradualmente num vicus/povoado (ou junção de várias villae ligadas pela ponte romana), que irá apoiar as vias romanas que atravessam a região.

FARIA (2002) ALCÁCER DO SAL AO TEMPO DOS ROMANOS.

Do século III ao VI d. C

Após o final da denominada “Crise do século III” ou “Anarquia Militar”, Salacia começa a decair como cidade portuária, ficando numa posição provavelmente marginal em relação às principais rotas Atlânticas que sulcavam a costa da Província da Lusitania. O povoamento rural na região do Torrão, ter-se-á mantido estável, porque obedecia a uma lógica económica diferente, mais ligada ao território circundante.

Cronologia

Antiguidade Tardia

Bibliografia

Referencia a uma Civitas Mirietanorum, segundo inscrição epigráfica patente na parede de uma habitação em Vila Nova da Baronia, junto à igreja local. (Comentário) Corresponderia a um povoado localisado provavelmente no Alvito e que teria anexado provávelmente em contexto Baixo Imperial, a região do

FEIO (2007), VESTÍGIOS DA CRISTIANIZAÇÃO DO CONVENTUS PACENCIS, p. 488

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Torrão!

Séculos IV-VII

As cerâmicas romanas finas de origem exógena tornam-se cada vez mais raras e mais confinadas à foz do estuário do rio Sado. O mobiliário cerâmico torna-se por sua vez mais local, predominando as denominadas “cerâmicas comuns”. A actividade económica continua a assentar na agricultura e na percuária, mas os circuitos tornam-se mais locais. Gradualmente o paganismo torna-se invisível, sobrevivendo em alguns rituais que se tornam progressivamente cristãos. É erguida uma igreja em São João dos Azinhais, que em conjunto com outras existentes no Alvito, Vila Nova da Baronia, Portel e Vidigueira, prenunciam a existência de um território com características específicas, estruturado numa faixa geográfica sensivelmente, entre Alcácer, Évora e Beja.

682

Reinado do rei Visigodo Ervígio

Conclusão nesse ano da igreja visigótica de São João dos Azinhais, com orago a Justo e Pastor, crianças mártires de Alcalá de Henares/Madrid.

FREIRE, José Geraldes (1989) AUTENTICIDADE DA INSCRIÇÃO DO TORRÃO DATADA DE 682 d. C:…, p. 197.

Cronologia

PERÍODO ISLÂMICO

Bibliografia

711

Ṭāriq b. Ziyād e o seu exército invadem o sul da Hispânia, dando início à anexação deste território para o califado Omieda.

Da conquista Islâmica até ao

século XII

Como já foi referido, os elementos documentais referentes ao Torrão são escassos. Admitimos contudo, uma presença humana continuada na região durante a Fase Islâmica, desde o século VIII até à primeira conquista portuguesa do território após 1160. Face aos dados actualmente disponíveis, parece-nos que tem mais sentido retomar a cronologia no século XII.

1090

Inicio do domínio do emir Almorávida, Yusuf B. Tasufin no Andalus. (Começa a reinar no Magreb em 1072)

1094

Conquista de Alcácer do Sal pelas tropas Almorávidas após a anexação formal da Taifa de Badajoz. Transformação da cidade em base militar e posterior sede da fronteira do Garb após a conquista de Lisboa em Novembro de 1195

1106

Morre o Emir Almorávida, Yusuf B. Tasufin. Início do reinado do Emir Ali B. Yusuf B. Tasufin

1109

Nascimento de D. Afonso Henriques. Provávelmente em Guimarães e ou em Viseu, segundo os investigadores.

1111

Conquista Almorávida da cidade de Santarém. Início dos ataques a Coimbra

1118

Início da decadência do emirato Almorávida. Queda da cidade de Saragoça

1121

Ibn Tumart funda o ribat de Igiīi

CARVALHO; FARIA e FERREIRA (2008). (Al-Qasr) Alcácer do Sal Arqueologia e História de uma Madīna do Āarb al-Andalus (Séculos VIII-XIII) Ed. C. M. Alcácer do Sal CARVALHO (2008) ALCÁCER DO SAL DO SAL NO FINAL DO PERIODO ISLÂMICO: Séculos XII-XIII:. PDF –Site do Município (Vários Autores) Cripta Arqueológica do Castelo de Alcácer do Sal, Tabela Cronológica, p. 81-83 GOMES e GOMES (2007). Ribāt da Arrifana. Cultura Material e Espiritualidade, (Tabela Cronológica) p.

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Início do Movimento Almóada, (نودحوملا), os Unitários, que vai dar origem ao Califado Muwahhidun.

1125-30

Ibn Tumart, mahdi almóada em Tinmal. Ibn Qasi efectua estudos com vários mestres, entre os quais, Khalaf Allah al-Andalusi e Ibn Khalil

1129

D. Afonso Henriques à frente do Condado Portucalense

1130

Fundação do Ribat da Arrifana (?)

1135

D. Afonso Henriques manda construir (ou reconstruir) o castelo de Leiria

1139

Batalha de Ourique. D. Afonso Henriques assume o título de Rei.

1143

D. Afonso Henriques é reconhecido como Rei. Morre o emir Ali Ibn Yusuf Ibn Tasfin. Sucede no cargo o seu filho Tashfin Ibn Ali.

Cronologia

Fragmentação Politica Pós-Almorávida Inclusão do Torrão na Taifa de Évora

Bibliografia

1144-46

SEQUÊNCIA CRONOLÓGICA

Fragmentação política do território Almorávida. As cidades de Santarém, Lisboa, Évora e outras, tornam-se independentes e começam a expulsar as guarnições Almorávidas.

1147

Segunda cruzada. D. Afonso Henriques conquista as cidades de Santarém e Lisboa. Ibn Wazir governa grande parte do Garb e torna-se aliado de D. Afonso Henriques. Alcácer do Sal, com provável jurisdição sobre o Torrão, seria uma das medinas que faria parte desta Taifa com sede em Évora.

CARVALHO (2008) ALCÁCER DO SAL DO SAL NO FINAL DO PERIODO ISLÂMICO: Séculos XII-XIII):. PDF –Site do Município.

Cronologia

Reino Taifa Alcacerense

1150(?)-1160

Bibliografia

Alcácer do Sal

Torrão

1150 (?)

Por razões ainda pouco claras, Alcácer desliga-se pouco depois da suserania de Ibn Wazir , tornando-se por sua vez num reino Taifa, cujo poder é assumido pelas elites locais. Primeira tentativa de conquista de Alcácer por D. Afonso Henriques. Ibn Qasi alia-se a D. Afonso Henriques e Ibn Wazir reconhece o Califado Almóada.

1157

Segunda tentativa falhada de conquista de Alcácer por D. Afonso Henriques.

Inicialmente inserido como castelo no Reino Taifa de Évora, desconhecemos se terá sido anexado ao Reino de Taifa de Alcácer após a sua constituição em 1150!

1158

A convite da elite islâmica alcacerense, Ali Wahibi assume o governo da medina, após ter deixado Tavira. Chegado a al-Qasr, terá renovado a aliança que

CARVALHO (2008) ALCÁCER DO SAL DO SAL NO FINAL DO PERIODO ISLÂMICO: Séculos XII-XIII):. PDF –Site do Município.

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o ligava a D. Afonso Henriques.

1160

Ali Wahibi é assassinado em Alcácer. Pouco depois. D. Afonso Henriques manda cercar a cidade e após 2 meses de cerco, conquista-a.

Cronologia

Presença Portuguesa – I Fase

1160-1191

Bibliografia

Alcácer do Sal

Torrão

1160

Primeira presença portuguesa em Alcácer, que vai durar 31 anos. Concessão de um primeiro Foral que se perde. D. Afonso Henriques assume a defesa da comunidade muçulmana, atribuindo-lhe uma Carta de Foral às comunidades instaladas em Lisboa, Almada, Palmela e Alcácer. Curiosamente não são mencionadas as comunidades mouras existentes em Santarém e em Évora.

O Torrão continua em posse muçulmana

1164

Conquista portuguesa dos castelos da Arrábida (Palmela, Coina a Velha e Sesimbra)

Admitimos que terá sido neste ano que se efectuou a 1ª Conquista portuguesa do Torrão

CARVALHO (2008) ALCÁCER DO SAL DO SAL NO FINAL DO PERIODO ISLÂMICO: Séculos XII-XIII: Vol nº 1 -. PDF –Site do Município. CARVALHO (2008). Muṣalla do Ḥiṣn Ṭurruš/Torrão: Uma leitura Arquitectónica. Vol nº 3 -. PDF –Site do Município

1184

Continuação da presença portuguesa em Alcácer (2) Tréguas entre portugueses e almóadas (1)

Desastre das tropas almoadas frente a Santarém. O castelo do Torrão é conquistado aos portugueses e arrazado em seguida O califa AMĪR AL-MU´MINĪN, ABŪ YA´QŪB, filho de ´ABD AL-MU´MIN morre pouco depois, provavelmente no Torrão (2)

(1) BRANCO (2005) D. SANCHO I, p. 288 (2) CARVALHO (2008). Muṣalla do Ḥiṣn Ṭurruš/Torrão: Uma leitura Arquitectónica. Vol nº 3 -. PDF –Site do Município

1185

Morre D. Afonso Henriques (6 de Dezembro). Aclamação de D. Sancho I como rei dias depois a 9 de Dezembro

BRANCO (2005) D. SANCHO I, p. 288

1186

Nascimento a 23 de Abril do infante Afonso (1) D. Sancho I concede à Ordem de Santiago, os castelos de Alcácer, Almada e Palmela (1) (2)

Na delimitação do termo de Alcazar/Alcácer não é referido o Torrão, visto este se encontrar incluído neste território. Primeira referência documental conhecida ao rio Xarrama – Exarramam (2)

(1) BRANCO (2005) D. SANCHO I, p. 289 (2) CARVALHO (2008). Muṣalla do Ḥiṣn Ṭurruš/Torrão: Uma leitura Arquitectónica. Vol nº 3 -. PDF –Site do Município

1186/7-1190

Continuação da presença portuguesa em Alcácer (2) D. Sancho I rompe as tréguas com os almóadas (1)

Recuperação almoada do Torrão a partir de Beja. Construção da Muṣalla. (2)

(1) BRANCO (2005) D. SANCHO I, p. 289 (2) CARVALHO (2008). Muṣalla do Ḥiṣn Ṭurruš/Torrão: Uma leitura Arquitectónica. Vol nº 3 -. PDF –Site do Município

1188

Ataque português a Serpa (1)

(1) BRANCO (2005) D. SANCHO

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1189

Conquista portuguesa do castelo do Alvor e da medina de Silves, com o apoio de cruzados (1)

I, p. 290

1190

Ataque almoada falhado a Évora, por Abu Zakariya

VILAR (2005) D. Afonso II, p. 278

1191

Resposta Almoada: Conquista de Alcácer do Sal e Silves, pelo califa Ya´Qub Al-Mansur. Por decisão do califa, o governo de Alcácer é entregue a Muhammad Ibn Wazir. (2) São assinadas tréguas por cinco anos com os Almóadas. (1) (Nosso Comentário) – Tal facto permitirá a manutenção dos castelos da Arrábida dentro do espaço militar de Qasr al-Fath, permitindo a instalação de pequenos grupos militarizados de voluntários muçulmanos.

O Torrão continua debaixo do poder Almóada

(1) BRANCO (2005) D. SANCHO I, p. 291 (2) CARVALHO (2008) ALCÁCER DO SAL DO SAL NO FINAL DO PERIODO ISLÂMICO: Séculos XII-XIII:. PDF –Site do Município

Cronologia

Fase Almóada – 1191-1212

Bibliografia

Alcácer do Sal

Torrão

1191-1194

Alcácer transforma-se de novo numa medina islâmica. Por ordem do califa al-Mansur, são construídas novas estruturas defensivas e ficam acantonadas algumas tropas berberes. O abastecimento da medina é efectuado nos primeiros anos por via marítima, com base em remessas de bens provenientes dos armazéns estatais de Ceuta e Sevilha. O castelo transforma-se numa base para a “Jihād terrestres e marítima”, contra o reino Português Instalação de voluntários muçulmanos nos castelos da Arrábida, para vigilância da fronteira

Incorporação do castelo do Torrão no sistema defensivo alcacerense. Esta base militar ter-se-á reforçado para impedir uma vanço cristão proveniente de Évora. Provável chegada ao Torrão de voluntários muçulmanos para a defesa da fronteira.

CARVALHO (2008) ALCÁCER DO SAL DO SAL NO FINAL DO PERIODO ISLÂMICO: Séculos XII-XIII:. PDF –Site do Município.

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1194

Noticia referente a campanhas de D Sancho I contra os Almóadas. (1) (Comentário) -É provável que se tenha assistido pouco depois, entre 1194/5 à expulsão dos grupos militarizados islâmicos que estavam instalados nos castelos da Arrábida, de obediencia ao governador de Alcácer e que custudiaram este território, durante o periodo vigente de tréguas. Após o rompimento das tréguas acordadas, por iniciativa cristã, D. Sancho I procede à recuperação dos castelos da Arrábida e sem forças para avançar, a fronteira entre os beligerantes será fixada “grosso modo” ao longo da ribeira da Marateca, mantendo-se até 1217

Assiste-se à consulidação da presença militar portuguesa a norte do Torrão, depois de 1194/5. Como vimos, após a recuperação dos castelos da Arrábida, será reocupado pelos portugueses o castelo de Montemor-o-Novo, que permitirá com Évora definir uma linha defensiva que será consolidada nos anos seguintes.

(1) BRANCO (2005) D. SANCHO I, p. 291

1194

Derrota cristã na batalha de Alarcos. O poderio califal Almóada no al-Andalus no seu apogeu

1199

Morte do califa al mansur. (23 de Janeiro). Sucede o seu filho, Abu Abd Allah Muhammad al-Nazir.

1202

Vaga de fome no Reino de Portugal.

BRANCO (2005) D. SANCHO I, p. 294

1202-1203

Os almóadas conquistam as ilhas Baleares à Taifa Almorávida dos Banu Ghaniyya. Chega a Alcácer as primeiras produções cerâmicas de esgrafitado, associado a corda seca parcial de origem Maiorquina.

1207

Assasinato do filho bastardo de D. Afonso Henriques, Fernando Afonso, perpretado em Évora, pelos freires de Évora.

BRANCO (2005) D. SANCHO I, p. 295

1209

Início de crise ou guerra civil que terá oposto D. Sancho I a eclesiásticos e nobres

1211

Morre em Coimbra, D. Sancho I, a 29-30 de Março

BRANCO (2005) D. SANCHO I, p. 296

1211

Dias depois, assume o poder o seu filho, D. Afonso II.(1) Início provável das hostilidades contra as suas irmãs, Teresa, Sancha e Branca (Novembro). (2)

(1) FERNANDES (2006) D. SANCHO II, p. 282 (2) VILAR (2005) D. Afonso II, p. 282

Cronologia

Fases: Wazirí (1212-1217)

Torranense (1217-1233 !)

Bibliografia

Alcácer do Sal

Torrão

1212-1217

Batalha de Navas de Tolosa. O governador alcacerense é morto. Assume o poder o seu filho, Abdallah Ibn Wazir.

Prováveis reflexos políticos no Torrão, de âmbito indeterminado.

CARVALHO (2008). Muṣalla do Ḥiṣn Ṭurruš/Torrão:…. Vol nº 3

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Alcácer mantem-se como reduto islâmico, base naval e terrestre que impede a progressão portuguesa para sul. Regularmente são enviados barcos que praticavam pilhagens nas costas Atlânticas do reino português.

-. PDF –Site do Município

1213

Morre Muhammad al-Nazir em Marraquexe e sucede-lhe Yusuf II Al-Mustansir. D. Pedro, irmão de D. Afonso II segue para Marrocos colocando-se ao serviço dos Almóadas. (1)

(1) VILAR (2005) D. Afonso II, p. 283

1217

Aproveitando a aguada da frota da V Crusada em Lisboa, D. Soeiro, bispo de Lisboa, prega uma crusada contra Alcácer do Sal, que para ele representava um “ninho de piratas” que infestavam regularmente a costa portuguesa, cativando cristãos que era necessário resgatar. A praça-forte será conquistada nesse mesmo ano. D. Afonso II apressa-se a comunicar ao Papa essa conquista, que lhe permite legitimar-se como rei, perante os seus subtitos.

REINO DE PORTUGAL

Cronologia

O Torrão no Final da Presença Islâmica

De 1217 a 1233

Bibliografia

Alcácer do Sal

Sede da Ordem de Santiago (Espatários)

Torrão

Sede Provável de Jihād.

1217/8 Os cruzados que participaram na conquista de Alcácer solicitam ao Papa autorização de permanência em Portugal para proseguir a conquista. Recusa Papal. Os crusados saem de Alcácer e dirigem-se a Lisboa, onde se preparam para embarcar rumo à Terra Santa.

O castelo do Torrão permanece em mãos islâmicas, assumindo provavelmente uma autonomia em relação a Beja, anexando presumivelmente o castelo do Alvito.

Consultar no presente livro, o capitulo 3.

1218

D. Afonso II concede um novo Foral a Alcácer, procedendo à confirmação do Foral aos Mouros Forros de Lisboa, Almada, Palmela e Alcácer dado anteriormente pelo seu avô, D. Afonso Henriques.

Natural atribuição ao Torrão destes documentos normativos, após a sua conquista e inclusão no Termo de Alcácer, que só acontecerá provavelmente, 16 anos depois.

Após 1218

Alcácer em posse dos Espatários. Instalação da sede do Ramo Português da Ordem.

Provável comercio entre Alcácer do Sal cristã e as regiões a sul, em posse islâmica.

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• 13

1220

Martírio de frades franciscanos em Marrocos, debaixo do domínio Almóada. Os Banu Marin continuam a sua luta contra os últimos califas Almóadas

1223

Morre D. Afonso II em Santarém a 25 de Março e o seu filho, D. Sancho II torna-se rei.

FERNANDES (2006) D. SANCHO II, p. 285

1226 D. Sancho II tenta conquistar sem sucesso Elvas, enquanto Afonso IX investe contra Badajoz (1) Os Espatários continuam em Alcácer e aparentemente sem iniciativa para retomarem a ofensiva contra os muçulmanos; parada desde 1217 (2)

O Torrão continua em posse islâmica

(1) FERNANDES (2006) D. SANCHO II, p. 285

1230

Elvas é abandonada pelos muçulmanos. Na posse de cavaleiros portugueses das ordens militares, é entregue a D. Sancho II.

FERNANDES (2006) D. SANCHO II, p. 287

Após 1230

A Ordem de Santiago fica preocupada pelo avanço português no Guadiana, numa aliança entre tropas do rei e as Ordens Militares, suas rivais. Decide retomar a ofensiva contra os seus vizinhos muçulmanos localizados a sul de Alcácer, de forma a garantir o que tinha sido acordado em 1186 e obter novo território.

Cronologia

Após a Conquista do Torrão pelos

“Cavaleiros de Alcácer”, em 1233 (!)

Bibliografia

1234

O Papa concede uma bula de Cruzada ao Reino de Portugal

FERNANDES (2006) D. SANCHO II, p. 288

1245

Confirmação Papal à Ordem de Santiago das doações efectuadas por D. Sancho II

FERNANDES (2006) D. SANCHO II, p. 291

1249

D. Afonso III conquista Faro. Pouco depois cai Aljezur, encerrando a conquista do que virá a ser conhecido como reino do Algarve.

1249

Primeira referência documental a Setimus (actual Santa Catarina de Sitimos)

1249

Primeira referência conhecida do Torrão, em fontes portuguesas. Este menciona a igreja local, que presumimos que seja a actual matriz, juntamente com as existentes em Alcácer, Cabrela, Aljustrel, Cacém e Mértola. O documento escrito em Outubro de 1249, refere o acordo celebrado entre Paio Peres Correia pela Ordem de Santiago e o Bispo de Évora, Martinho Pires. Neste documento, determinava-se que à excepção da igreja de Alcácer, eram entregues á Sé de Évora um décimo do dízimo, “ou seja da redízima do pão, do vinho, do linho e de igual quantia das mortuárias. Estabeleceram ainda uma procuração de quatro moedas de ouro para as igrejas das vilas e de duas moedas de ouro para as igrejas das aldeias, ...” (1) Uma condição importante escrita no documento de 1249, estabelece que a “... igreja de Alcácer e as que viessem a ser construídas no seu termo, onde os freires santiaguistas estavam obrigados a solver a terça parte dos dízimos e mortuárias, alem da procuração” Esta ressalva explícita para a igreja de Alcácer e para as futuras que fossem erguidas no “seu termo” (alusivo a Alcácer), permite aceitar que em 1249,

PEREIRA (2000) Alcácer do Sal na Idade Média, p. 52 (1) VILAR, Hermínia Vasconcelos (1999). AS DIMENSÕES DE UM PODER: A Diocese de Évora na Idade Média, p. 272-273

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o Torrão já seria um município autónomo, com a sua Carta de Foral dada por um Mestre e cujo termo tinha sido obtido e demarcado à custa do território alcacerense.

1255

Carta de Composição e Avença datada de 1 de Abril de 1255, feita entre “ D. Afonso III a prazer das partes entre Mestre e o comendador mor de Santiago em Portugal e o concelho e vizinhos de Beja, a respeito das pastagens, caça, corte de madeiras e montádego; assim, aos pretor, alvazis, concelho e moradores de Beja ficou autorizado que livremente pudessem apascentar os seus gados nos termos dos castelos e vilas da Ordem:::isentos de quaisquer foros de montado e terrádigo, excepto nas coutadas de coelhos. Igual direito, ficou estabelecido ...(abrangendo) ...os moradores das vilas de Mértola, Aljustrel e Torrão em todo o termo de Beja, “

CUNHA (1991). A Ordem Militar de Santiago (das Origens a 1327), Dissertação de Mestrado (policopiado), p.91

1260

Temos a notícia que nesse ano, o Torrão estava encomendado a um cavaleiro chamado Fernando Vermudes e que poucos anos depois, no tempo do Mestre Pedro Escacho, as suas rendas ascendiam a 1800 libras.

CUNHA (1991). A Ordem Militar de Santiago (das Origens a 1327), Dissertação de Mestrado (policopiado), p.234

Cronologia

Século XIV

Bibliografia

1301

O acordo de 1301, celebrado entre o Mestre D. João Osório e o Bispo de Évora, D. Fernando e pelo deão Rui Soares, “...estabeleceram uma nova concórdia, ...” sobre a redízima. A nova norma mantem a excepção em relação à igreja de Alcácer, contudo determina em relação às igrejas de Torrão e Cabrela, que estas “... solveriam apenas a redízima do pão, do vinho e do linho.”; assim como ao pagamento da colheita

VILAR, Hermínia Vasconcelos (1999). AS DIMENSÕES DE UM PODER: A Diocese de Évora na Idade Média, p. 273

1324

Garcia Peres Escacho. Comendador-mor da milícia de Santiago desde Março de 1324

1329-1346

Período de governação de Garcia Peres Escacho. Foi eleito mestre no capítulo geral reunido no convento espatário de Alcácer do Sal, entre 27 e 29 de Maio de 1329.

OLIVEIRA (2009) A COROA, OS MESTRES (…) ,Ordens Militares de Avis e de Santiago (1330-1449). p 254. (254-257)

1340

Referência do apelido de família, Torrão (do), detectado na documentação medieval da cidade de Évora.

BEIRANTE (1995) ÉVORA NA IDADE MÉDIA, p. 223

1348-1350

Período de governação de Lourenço Vasques, mestre da Ordem de Santiago.

OLIVEIRA (2009) A COROA, OS MESTRES (…) ,Ordens Militares de Avis e de Santiago (1330-1449). p 258.

Meados do século XIV

Temos a indicação de que o castelo do Torrão já se encontrava em ruínas. Mesmo assim, a Ordem vai investir 2 000 libras na sua recuperação, mas o trabalho terá ficado incompleto, porque era necessário mais 1 000 libras.(1) Sendo propriedade da Ordem e face à incapacidade dos Comendadores do Torrão, quase sempre ausentes da vila, em procederem às obras de recuperação exigidas, o castelo vai-se deteriorando e despovoando-se, deixando de ter sentido a sua existência. A população da vila vai ocupar o espaço exterior ao recinto amuralhado, ao longo das principais vias de acesso ao Torrão.i

(1) CUNHA (1991). A Ordem Militar de Santiago (das Origens a 1327), Dissertação de Mestrado (policopiado), p.

1372-1381

Periodo de governação de Estêvão Gonçalves de Meira, mestre da

OLIVEIRA (2009) A COROA, OS

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Ordem de Santiago. (sic) “…Carta régia de 11 de Março de 1373, doando ao mestre a jurisdição civil e crime de Setúbal, Alcácer, Palmela e Sesimbra, e doutras vilas e lugares que ele senhoriava….” (incluindo naturalmente o Torrão)

MESTRES (…) ,Ordens Militares de Avis e de Santiago (1330-1449). p 264.

1381-1386

Periodo de governação de Fernando Afonso de Albuquerque, mestre da Ordem de Santiago

OLIVEIRA (2009) A COROA, OS MESTRES (…) ,Ordens Militares de Avis e de Santiago (1330-1449). p 267

1381

Rui Freire que anos mais tarde virá a ter a comenda do Torrão, comanda no dia 17 de Junho, uma galé da armada portuguesa que é derrotada em Saltes, junto a Huelva - Andalusia.

OLIVEIRA (2009) A COROA, OS MESTRES (…) ,Ordens Militares de Avis e de Santiago (1330-1449). p 502

1386

D. Constança passa no Torrão no dia 2 de Março desse ano um documento em que confirma a entrega à sua cunhada, Leonor Rodrigues Pimentel, a administração da capela e do morgado de Torres Novas.

OLIVEIRA (2009) A COROA, OS MESTRES (…) ,Ordens Militares de Avis e de Santiago (1330-1449). p 310

1387-1414

Periodo de governação de Mem Rodrigues de Vasconcelos, mestre da Ordem de Santiago

OLIVEIRA (2009) A COROA, OS MESTRES (…) ,Ordens Militares de Avis e de Santiago (1330-1449). p 270

1387-1396(?)

Rui Freire, Freire cavaleiro em 1384, Comendador de Palmela em 1387, Comendador do Torrão entre 1387-1396 (?), Comendador de Arruda em 1388, 1389-1396 (?) Casou com Maria Fernandes e foi pai de Genoveva de Andrade, que casaria com Diogo Borges, o comendador do Torrão.

OLIVEIRA (2009) A COROA, OS MESTRES (…) ,Ordens Militares de Avis e de Santiago (1330-1449). p 500-504

Em dia indeterminado do mês de Fevereiro, é publicado no Torrão (sic) “… carta régia (…) perante Rui Freire, que respondeu que a cumpriria, mas que lhe chegara ordem do rei para ficar na comarca às ordens de Vasco Martins de Melo, como o próprio reconheceu em Évora, na presença dos emissários do mestre.” No dia 3 de Março do mesmo ano é remetida (sic) “Carta do mestre Mem Rodrigues a Rui Freire, na qual faz saber que tendo-o chamado para « falarmos comuosco alguãs cousas que entendjamos que era seruiço e proll de nosso senhor El Rey e desta nosa ordem e nosso e uos posestello em espasso», convoca-o de novo a Alcácer sob pena de obediência, para falarem com «estes outros caualejros que aqui estam», fazendo certo que procederá contra ele como manda a regra”

1387

Nesse mesmo mês e ano, mas em Évora (sic) “ Perante os emissários do mestre, que publicaram as cartas do rei e do mestre, Rui Freire, comendador de Palmela e do Torrão, declara estar em Évora por ordem do monarca e que receava ir a Alcácer, porque lhe disseram que o mestre «andaua buscando por me auer allo e depois que me allo ouuer que me prende e me desonre»

OLIVEIRA (2009) A COROA, OS MESTRES (…) ,Ordens Militares de Avis e de Santiago (1330-1449). p 503

1394

Luís Vicente, prior do Torrão, que por solicitação do aio de Rui Freire, João Lourenço, velou o seu testamento.

OLIVEIRA (2009) A COROA, OS MESTRES (…) ,Ordens Militares de Avis e de Santiago (1330-1449). p 501

Finais do século

XIV

O Torrão tinha 18 besteiros, numero que manterá no início do século XV. Em termos comparativos, Alcácer tinha no mesmo período do século XIV 34 besteiros, mas viria a descer para 30.

BEIRANTE (1995) ÉVORA NA IDADE MÉDIA, p. 147

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Meados do Século XIV

Viveu Gonçalo Esteves Salema em Alcácer do Sal, com propriedades no termo e em Santiago do Cacem. Era dono do Casal do Sadão. No século XV esta propriedade passou a ser chamada de Herdade do Porto da Areia e por fim Herdade da Salema, nome que matem actualmente. Os seus bens foram partilhados pelos seus netos, numa carta efectuada a 23 de Julho de 1424, no próprio Casal do Sadão, na presença de Álvaro Fernandes de Aguiar, cavaleiro, juiz ordinário de Alcácer.

Segunda

metade do século XIV e

inícios do século XV

Vasco Salema, filho único de Gonçalo Esteves Salema, herdou os bens de seu pai. Viveu em Alcácer do Sal e no Casal do Sadão (actual herdade da Salema, na freguesia do Torrão). Casou com Leonor Esteves e tiveram como filhos Estêvão Salema e Tereza Vasques Salema.

VALENTE (1931) DOCUMENTOS E GENEOLOGIAS. Publicações do Instituto português de Heráldica, p. 165-166

Cronologia

Século XV

Bibliográfia

1412

D. João I proíbe toda a caça grossa (porcos, bácoros monteses e ursos) nas comarcas de Entre-Tejo-e-Guadiana e da Estremadura.

BEIRANTE (1995) ÉVORA NA IDADE MÉDIA, p. 393-394

1418-1442

Infante João, filho de D. João I e mestre da Ordem de Santiago, após alguma pressão sobre o Papa Martinho V, que o legitimou através da bula In apostolice dignitatis specula, de 8 de Outubro de 1418.

OLIVEIRA (2009) A COROA, OS MESTRES (…) ,Ordens Militares de Avis e de Santiago (1330-1449). p 276-277

1422-1443

Diogo Borges, Comendador do Torrão

OLIVEIRA (2009) A COROA, OS MESTRES (…) ,Ordens Militares de Avis e de Santiago (1330-1449). P 409-411

1422

No dia 24 de Janeiro, no convento de Alcácer (sic) “Diogo Borges, comendador do Torrão, em capítulo que passou procuração ao infante João”.

1425

A 12 de Outubro, em Lisboa (sic) “ Carta régia de promessa de mil coroas de ouro a Genoveva de Andrade, filha de Rui Freire, em casamento com Diogo Borges, o comendador do Torrão. Caso essas coroas não lhe sejam pagas em vida do seu marido, ela terá as terras de Gestaço e de Penajóia que ele traz da Coroa, as quais também ficam obrigadas à satisfação de mil coroas de arras, pelo que ela as terá caso ele não as pague em vida, ou não tiver bens suficientes.”

OLIVEIRA (2009) A COROA, OS MESTRES (…) ,Ordens Militares de Avis e de Santiago (1330-1449). p 411

1424

Primeira referência documental (conhecida por nós) das herdades de Redemoinhos (actual aldeia de Rio de Moinhos) e de Porto do Carro (junto a São Romão do Sado), ambas no termo de Alcácer do Sal. Estas herdades faziam partilha com o Casal do Sadão, actual herdade da Salema. Estes elementos constam da Carta de Partilhas efectuada a 23 de Julho de 1424, no Casal do Sadão que tinha pertencido a Vasco Salema e perante os seus herdeiros; Estêvão Salema filho de Vasco Salema e Gonçalo Gil e Teresa Vasques, sua mulher, filha do referido Vasco Salema. Acto celebrado na presença de Luís Gonçalves, tabelião do rei em Alcácer do Sal.

VALENTE (1931) DOCUMENTOS E GENEOLOGIAS. Publicações do Instituto português de Heráldica, p. 165-166

1426

No dia 15 de Abril, em Alcácer, nos paços do infante (sic) “Rodrigo Aires, comendador de Alvalade, testemunha prazo feito pelo infante de bens no Torrão”.

OLIVEIRA (2009) A COROA, OS MESTRES (…) ,Ordens Militares de Avis e de Santiago (1330-1449). p 493

1429

Escritura de venda em Alcácer, a 29 de Abril de 1429, nas notas do tabelião Luís Gonçalves, no qual, “… em publica forma, assinada e sellada pelo mesmo. Pela qual, Martim Affonso e Vicente Affonso, sobrinhos e herdeiros de

VALENTE (1931) DOCUMENTOS E GENEOLOGIAS. Publicações do Instituto português de Heráldica, p. 165-174

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Catarina Annes, mulher que foi de Aires Gonçalves, e seus testamenteiros, venderam a Martim Annes Serrão e a Ignez Annes, uma courella da herdade de pão que ella tinha em canavez, termo de Alcácer, que confrontava com a Herdade da Ordem, com mattos e com a Ribeira do Sadão, com todo o seu arneiro e o demais.

1433 A 14 de Novembro, em Santarém (sic) “Doação enquanto mercê a Diogo Borges, comendador do Torrão, de Alva, de Reriz e jantar de S. Ovaia de Rio de Anos.”

1439

No dia 18 de Janeiro em Lisboa (sic) “ Confirmação a Diogo Borges, comendador do Torrão, da doação anterior”

OLIVEIRA (2009) A COROA, OS MESTRES (…) ,Ordens Militares de Avis e de Santiago (1330-1449). p 411

1440

Tomada de posse em Alcácer do Sal, a 13 de Março de 1440, por intermédio de João Vasques, “… tabelião nessa villa, do qual tenho uma publica forma, passada em pergaminho, assinada e sellada pelo mesmo.” Pelo qual Vasco Correia, escudeiro, em consequência de uma doação que lhe fizera D. Maria Correia, abadessa do Mosteiro de Santa Clara de Lisboa, tomou posse dos bens seguintes: Herdade do Canavez (actual Valle de Lobos), termo de Alcácer e uma vinha, no mesmo termo.

VALENTE (1931) DOCUMENTOS E GENEOLOGIAS. Publicações do Instituto português de Heráldica, p. 173

1442-1443

Governo do Condestável Diogo, filho do infante João referido anteriormente, que ascendeu a mestre após o falecimento de seu pai.

OLIVEIRA (2009) A COROA, OS MESTRES (…) ,Ordens Militares de Avis e de Santiago (1330-1449). p 281

1442

Moisés Gatel – Tecelão (judeu)

TAVARES (1984), Os Judeus em Portugal no século XV, p. 365

1442

Jacob do Adro – tecelão (judeu)

TAVARES (1984), Os Judeus em Portugal no século XV, p. 365

1442

Jacob Beiçudo – ferreiro (judeu)

TAVARES (1984), Os Judeus em Portugal no século XV, p. 365

1443

Desconhecemos se o castelo do Torrão terá sofrido reparações no decurso do século XV, contudo as fontes indicam de forma lacónica que no dia 27 de Janeiro de 1443, na cidade de Évora (sic) “…Diogo Álvares, recebedor dos dinheiros para reparar os castelos do Entre Tejo e Odiana, ter pago 2160 reais Álvaro de Freitas, em razão de 15 dobras devidas por serviços ao monarca em 1441-1442”.

OLIVEIRA (2009) A COROA, OS MESTRES (…) ,Ordens Militares de Avis e de Santiago (1330-1449). p 404

1443

A 23 de Abril em Lisboa (sic) “ Confirmação a Genoveva de Andrade, que foi mulher de Diogo Borges, (comendador do Torrão) das terras de Gestaço e de Penajóia, e da avença que fez com Fernando de Meneses, cedendo-lhe aquelas terras contra 20 mil reais brancos pagos na alfândega de Lisboa e saídos da tença que aquele recebe.”

OLIVEIRA (2009) A COROA, OS MESTRES (…) ,Ordens Militares de Avis e de Santiago (1330-1449). p 411

1443

No dia 17 de Julho, Gil Anes de Montejunto, foi investido no ofício de juiz dos órfãos e dos judeus do Torrão, como mercê feita pela infanta Isabel e pelo seu filho Diogo (mestre da Ordem de Santiago)

OLIVEIRA (2009) A COROA, OS MESTRES (…) ,Ordens Militares de Avis e de Santiago (1330-1449). p 282

1444

Fernão Borges, filho de Diogo Borges, que tinha sido Comendador do Torrão entre 1422 e 1443 Este Fernão Borges morava no Torrão e era escudeiro do rei. Foi nomeado por carta de Fevereiro de 1444, vedor dos vassalos do Torrão, Viana do Alentejo, Alvito, Alcáçovas e de Alcácer

OLIVEIRA (2009) A COROA, OS MESTRES (…) ,Ordens Militares de Avis e de Santiago (1330-1449). p 410

1444-1470

Governo de Infante Fernando, mestre da Ordem de Santiago, aprovado pelo Papa Eugénio IV através da bula Suscepti regiminis, de 23 de Maio de 1444.

OLIVEIRA (2009) A COROA, OS MESTRES (…) ,Ordens Militares de Avis e de Santiago (1330-1449). p 283

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• 18

1446

No dia 21 de Agosto, em Estremoz (sic) “ Notícia de Diogo Borges, comendador do Torrão, hà cerca de 7 anos, ter ido do Torrão “pera fferreira com toda sua cassa”

OLIVEIRA (2009) A COROA, OS MESTRES (…) ,Ordens Militares de Avis e de Santiago (1330-1449). p 411

1449

No dia 23 de Julho, é referido Aires Gonçalves, escrivão das sisas no Torrão e criado de Fernando Afonso

OLIVEIRA (2009) A COROA, OS MESTRES (…) ,Ordens Militares de Avis e de Santiago (1330-1449). p 424

1453

Rui Martins Toscano, da Casa do Infante D. Henrique, Escudeiro e Escrivão das sisas do Torrão (1453). Pouco depois assume o cargo de Escrivão das sisas de Alcácer Ceguer em 1463

SOUSA, João Silva de (1991) A CASA SENHORIAL DO INFANTE D. HENRIQUE, p. 277

1453 -9/4

Rui Lopes, criado de Fernão Borges – escrivão das sisas e do serviço real (oficial cristão para a comunidade Judaica do Torrão)

TAVARES (1984), Os Judeus em Portugal no século XV, p. 700

1456

Escritura de partilhas realizada em Liboa, a 28 de Novembro de 1456, nas notas do tabelião Gomes Martins, o qual torna público que: “… D. Maria Correia, abadessa do Mosteiro de Santa Clara de Lisboa, e sua irmã, Constança Rodrigues, que fizeram partilhas dos bens que ficaram por morte de Rui Pires e sua mulher Leonor Garcia, seus paes. E ficou pertencendo á dita D. Maria Correia: Um quinhão na herdade de Canavez, uma marinha na Telhada e uma vinha ao Poço Velho, tudo termo e arrebaldes de Alcácer. E ficou pertencendo á dita Constança Rodrigues: A Herdade das Parchanas, a Herdade da Corte Serrada, as casas do Castello em que seu pae morava, a Marinha de Espim e a Quinta do sadão, tudo em Alcácer e seu termo. Com declaração de que, por sua morte e de sua irmã, ficava a mesma Quinta do Sadão pertencente ao dito Mosteiro, que era quem lhe havia de succeder”.

VALENTE (1931) DOCUMENTOS E GENEOLOGIAS. Publicações do Instituto português de Heráldica, p. 165-173-174

1468

Ianto Cerafadi – ferreiro (judeu)

TAVARES (1984), Os Judeus em Portugal no século XV, p. 365

1468

Escritura de venda realizada em Évora, a 24 de Dezembro de 1468, nas notas do tabelião Afonso Gonçalves. “Pela qual a Abadessa e religiosas do Convento de S. Bento de Cratos, da dita cidade de Évora, venderam a Diogo Afonso e a Guiomar Ferreira, sua mulher: -Duas courellas de terras de pão, siruadas na ribeira do Sadão, termo de Alcácer, a saber: uma, confrontando com Diogo Afonso, alcaide-mor de Alcácer, e com Álvaro Paes, meirinho, e entesta na dita ribeira, a autra, que se chama de Rapacoelhos, confrontando com Diogo Afonso e com Mem Martins – e entesta também na dita ribeira, as quaes courellas lhes pertenciam por as herdarem por morte de Caratina Ferreira e Leonor Ilaria, religiosas no dito convento; pelo preço de 6 000 reaes brancos.

1469

Escritura de venda realizada nas notas do tabelião Vasco Fernandes, na vila do Torrão, a 31 de Dezembro de 1469: “ Pela qual Vasco Martins da Parreira e Ignez Anes, sua mulher, moradores nas Parchanas, termo de Alcácer, venderam a Diogo Afonso e a Guimar Ferreira, aua mulher: - uma courella de terra de semear pão, situada onde chamam Rapacoelhos (futuro Monte Queimado), na Ribeira do Sadão, a qual confronta, de uma banda e da outra, com matos e assim mais a parte das casas e quinhão de uma vinha, situada nos Casaes de Cima, (actual Quinta de Cima?, junto a Rio de Moinhos) que pertencem à mesma courella, pelo preço de 3 000 reaes brancos.

VALENTE (1931) DOCUMENTOS E GENEALOGIAS. Publicações do Instituto português de Heráldica, p. 165-170

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• 19

1470

Escritura de venda realisada, nas notas do tabelião Álvaro Dias de Fornellos, em Lisboa, no dia 8 de Junho desse ano, no qual se afirma (em documento assinado e selado pelo mesmo tabelião): “…Diogo Afonso, cavalleiro da casa do Infante D. Fernando, e Guiomar Ferreira, sua mulher, venderam a seu primo Lopo Gonçalves Salema, clérigo de missa e capelão da Infanta D. Brites, que, sem embargo de ser clérigo, tinha licença para comprar bens de raiz: Uma herdade, partida em courellas e terras, na Ribeira do Sadão, parte no termo de Alcácer e parte no termo do Torrão, a qual a houvera elle, Diogo Afonso, por herança de seu pae e mãe e por compra dos quinhões de seus irmãos, Mendo Afonso e Guimar Afonso mulher de João Pinto, e de duas courellas que comprara, uma às Freiras de S. Bento de Évora e a outra a Vasco Martins da Parreira.

VALENTE (1931) DOCUMENTOS E GENEALOGIAS. Publicações do Instituto português de Heráldica, p. 165-170-171

1471

Fernão Lisboa, criado de D. Afonso V. Notador e procurador dos resíduos nas vilas de Setúbal, Palmela, Almada e todos os outros lugares do Ribatejo até ao Rio das Enguias, e de Alcácer, Torrão e Santiago do Cacem, com os privilégios “conteúdos en noso Regimento dos ditos Ressydos”.

CAETANO (1997) Gregório Lopes – Pintor Régio e Cavaleiro de Santiago..., p. 88

1472

Navarro – ferreiro (judeu)

TAVARES (1984), Os Judeus em Portugal no século XV, p. 365

1474 e 1482

Abraão Beiçudo – ferreiro e ferrador (judeu)

TAVARES (1984), Os Judeus em Portugal no século XV, p. 365

1474 e 1482

Abraão – ferreiro e ferrador (judeu)

TAVARES (1984), Os Judeus em Portugal no século XV, p. 365

1482 e 1492

Jacob Navarro – ferreiro e ferrador (judeu)

TAVARES (1984), Os Judeus em Portugal no século XV, p. 365

1482

A 23 de Novembro de 1482, realizou-se em alcácer do Sal, a escritura de Contrato de Dote para casamento que ficou nas notas do tabelião Diogo Fidalgo, passado a pergaminho, assinado e sellado pelo mesmo: “ Entre as partes: Alvaro Gonçalves, sua mulher Isabel Pires Paes e sua enteada e filha Ignez Correia, filha legítima de Isabel Paes e de seu primeiro marido Vasco Correia, e Mem Gonçalves Salema, escudeiro para haverem de casar este com a dita Ignez Correia. E seu padrasto e mãe lhe deram, em dote, uma herdade de pão encabeçada em Canavez (actual herdade de Valle de Lobos, junto a Porto Rei), termo de Alcácer e bens móveis de ornato de casa.

VALENTE (1931) DOCUMENTOS E GENEALOGIAS. Publicações do Instituto português de Heráldica, p. 172-173

1492

Daniel de Castro – tecelão (judeu)

TAVARES (1984), Os Judeus em Portugal no século XV, p. 365

1493

Duarte Furtado de Mendonça, comendador do Torrão, doa a 23 de Maio de 1493 aos frades do Espinheiro de Évora uma herdade localizada em Sadão. Actualmente é conhecida como herdade dos Frades, ficado ao lado da herdade de Benagazil

Louro (1974) FREGUESIAS E CAPELAS CURADAS DA ARQUIDIOCESE DE ÉVORA, p. 83

1494

Álvaro de Mendonça – Cavaleiro, encontra-se registado no Livro de Matrícula da Ordem a 17 de Fevereiro de 1494. Foi comendador de Torrão até 10 de Março de 1517, quando a mesma passa para as mãos de D. João de Lencastre. (1) Era filho de Duarte Furtado de Mendonça, comendador do Torrão (2)

(1) Pimenta, 2001. As Ordens de Avis e de Santiago na Baixa Idade Média: Governo de D. Jorge, p. 300-353. (2) DUTRA (2002) NEW KNIGHTS IN THE PORTUGUESE ORDER OF SANTIAGO DURING…, eHumanista: Volume 2, p. 112

1496

Data da escritura de arrendamento da herdade do Porto da Areia (actual Herdade da Salema), termo de Alcácer, a Diogo Gonçalves Salema, “da creação do Infante D. Fernando e escudeiro da sua Casa”. No mesmo ano, em Alcácer do Sal, a 4 de Novembro de 1496, Mem Gonçalves Salema, Leonor Gil, mulher que foi de Diogo Gonçalves Salema, e Isabel Salema, mulher que foi de Rodrigo Anes de Évora, deram de arrendamento por 9 anos, a Gil Viegas, lavrador: ” Uma herdade de pão, com seu casal e assentamento, com vinha e pomar,

VALENTE (1931) DOCUMENTOS E GENEALOGIAS. Publicações do Instituto português de Heráldica, p. 172

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que tinham no sitio chamado do Porto da Areia, na Ribeira do Sadão, termo da villa de Alcácer, pela renda anual, a saber: 5 moios de trigo tremez, 3 moios de trigo anafil, 1 moio de cevada e 1 moio de centeio, e de pitança: dois porcos de dois annos ou por elles 500 reaes brancos, 3 pucaros de manteiga que levassem, cada um, uma quarta e 3 gallinhas. Com a condição de ser lavrada em duas folhas, de dois em dois annos, a saber. Uma, do Porto dos Bois, como se vae pelo Valle da Guia acima até à lesiria do Porto do Carro, e a outra, toda a terra da dita herdade, desde o Porto dos Bois para baixo.”

Cronologia

Século XVI

Bibliografia

Século XVI

António Pinto – Morador em Torrão, recebe nomeação para o cargo de procurador do número da localidade, pela Ordem de Santiago.

Pimenta, 2001. As Ordens de Avis e de Santiago na Baixa Idade Média: Governo de D. Jorge…, p. 345.

Reinado de D.

Manue I

O Torrão sempre foi uma terra de olivais. A abundância de azeite permitia a instalação de saboarias. Por decisão de D. Manuel I, foram doadas às freiras do Convento de Santa Clara de Lisboa os rendimentos de um número elevado de saboarias, desde Abrantes, passando pelas localizadas na área de Lisboa e terminando a sul no Torrão do Alentejo, num total de 37.

BRAGA (1998) A PRODUÇÃO ARTESANAL. Nova História de Portugal, Coordenação de Joel Serrão e A. H. De Oliveira Marques, Vol. V, p. 189

De 1500 a 1510

Pedro Camelo, é nomeado a 9 de Outubro de 1500, tabelião da almotaçaria de Torrão, da Ordem de Santiago, substituindo Gil Cortes. Ainda desempenhava essa função em 1510

Pimenta, 2001. As Ordens de Avis e de Santiago na Baixa Idade Média:…, p. 562

1509

No dia 3 de Março de 1509, é efectuada a matrícula de João Mendes, residente no Torrão como cavaleiro da Ordem de Santiago.

DUTRA (2002) NEW KNIGHTS IN THE PORTUGUESE ORDER OF SANTIAGO DURING…, eHumanista: Volume 2, p. 117

De 1510 a 1527

João Ribeiro, Escrivão do almoxarifado e câmara do Torrão, pela Ordem de Santiago.

Pimenta, 2001. As Ordens de Avis e de Santiago na Baixa Idade Média: Governo de D. Jorge…, p. 494

1510

Aires Rodrigues – Juiz da Confraria de nossa Senhora da igreja de Santa Maria de Torrão, em 8 de Novembro de 1510.

Pimenta, 2001. As Ordens de Avis e de Santiago na Baixa Idade Média:…, p. 313.

1510’

Álvaro Falcão – Administrador da capela de João Falcão na igreja de Santa Maria do Torrão., aparece referido por ocasião da visita á comenda de 8 de Novembro de 1510.

Pimenta, 2001. As Ordens de Avis e de Santiago na Baixa Idade Média:…, p. 318.

1510

Estêvão “Gaades” – Capelão da ermida de Santa Maria de Torrão, esteve presente por ocasião da visita á comenda de 12 de Novembro de 1510.

Pimenta, 2001. As Ordens de Avis e de Santiago na Baixa Idade Média:…, p. 397-398.

1510

Gonçalo Pires – Escrivão dos órfãos, contador das custas, inquiridor, distribuidor e tabelião das notas de Torrão, pela Ordem de Santiago, em 6 de Novembro de 1510.

Pimenta, 2001. As Ordens de Avis e de Santiago na Baixa Idade Média:…, p. 449.

1510

Lopo Gonçalves, escrivão da câmara e tabelião da banca de Torrão, pela Ordem de Santiago, referido a 6 de Novembro desse ano.

Pimenta, 2001. As Ordens de Avis e de Santiago na Baixa Idade Média: Governo de D. Jorge…, p. 513

1510

Lopo Rodrigues, Capelão da ermida de Santo Estêvão de Torrão pela Ordem de Santiago, referido a 12 de Novembro desse ano.

Pimenta, 2001. As Ordens de Avis e de Santiago na Baixa Idade Média: Governo de D. Jorge…, p. 515

1510

João Corvo, mencionado a 8 de Novembro desse ano, como Mordomo da Confraria de Nossa Senhora de Torrão.

Pimenta, 2001. As Ordens de Avis e de Santiago na Baixa Idade Média:…, p. 464

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1510

Lourenço das Donas, administrador da Capela de João Pinheiro, dentro da igreja matriz do Torrão, da Ordem de Santiago, referido a 8 de Novembro desse ano.

Pimenta, 2001. As Ordens de Avis e de Santiago na Baixa Idade Média: Governo de D. Jorge…, p. 516

1510

João Dias, mencionado a 7 de Novembro desse ano, como raçoeiro da igreja de Santa Maria de Torrão, sendo igualmente clérigo de missa e freire professo da Ordem de Santiago.

Pimenta, 2001. As Ordens de Avis e de Santiago na Baixa Idade Média:…, p. 475

1510

Nuno Fernandes é referido num documento datado de 8 de Julho como Comendador de Benagazil (Herdade localizada junto a São Romão do Sado)

DUTRA (2002) NEW KNIGHTS IN THE PORTUGUESE ORDER OF SANTIAGO DURING…, eHumanista: Volume 2, p. 119

1510

Heitor Nunes, Mordomo da capela de Santo Espírito do Torrão, referido na visita efectuada à comenda, a 9 de Novembro desse ano.

Pimenta, 2001. As Ordens de Avis e de Santiago na Baixa Idade Média:…, p. 453

1510

Pedro Gomes, é referido a 6 de Novembro desse ano como juiz dos órfãos de Torrão

Pimenta, 2001. As Ordens de Avis e de Santiago na Baixa Idade Média:…, p. 557

1510

Rodrigo Eanes Vaqueiro, é nomeado neste ano alcaide do Torrão. É referido a 6 de Novembro de 1510 juiz dos órfãos de Torrão com licença do mestre.

Pimenta, 2001. As Ordens de Avis e de Santiago na Baixa Idade Média:…, p. 575

1510

Sancho Garcia é mencionado a 7 de Novembro desse ano como raçoeiro na igreja de Santa Maria de Torrão e professo da Ordem de Santiago.

Pimenta, 2001. As Ordens de Avis e de Santiago na Baixa Idade Média:…, p. 585

De 1510 a 1518

Luís Carreiro, referido a 7 de Novembro de 1510 como bacharel e prior da igreja de Santa Maria de Torrão pela Ordem de Santiago. A 16 de Outubro de 1517 pagou meia anata. Por renúncia é substituído no priorado por Diogo Rodrigues, a 18 de Dezembro de 1518.

Pimenta, 2001. As Ordens de Avis e de Santiago na Baixa Idade Média:…, p. 518

De 1510 a 1520

João de Braga, (segundo Pimenta – Sic) “ Licenciado, prior mor da Ordem de Santiago, teve a oportunidade de servir o mestre como ajudador em múltiplas ocasiões. É o caso das visitações efectuadas a Setúbal a 16 de Julho de 151º, a Torrão em 6 de Novembro de 1510, a Ferreira em 15 de Novembro de 1510, a Alvalade a 22 de Novembroi de 1510, a Messejana,(…), Alcácer do Sal a 25 de Outubro de 1512, …”. “Ainda ocupa o priorado mor em 1 de Fevereiro de 1520.”

Pimenta, 2001. As Ordens de Avis e de Santiago na Baixa Idade Média:…, p. 467

1510-1524

Vasco Figueira, é referido na visita de 6 de Novembro como cavaleiro da Ordem de Santiago e almoxarife do Torrão. A 3 de Outubro de 1518 faz uma avença com o Concelho do Torrão e mantem-se no cargo até morrer a 13 de Abril de 1524, altura em que é substituído por Álvaro Mergulhão.

Pimenta, 2001. As Ordens de Avis e de Santiago na Baixa Idade Média:…, p. 595

1512

Na visitação efectuada neste ano à ermida de São Romão do Sado, refere-se a existência de uma imagem de São Romão, de madeira, colocado numa charola. Refere-se a oferta a esta ermida de um cálice de prata, doado por João Carrasqueiro e de um missal oferecido por D. Álvaro de Castro.

PEREIRA, Maria Teresa Lopes (2005) O PATRIMÓNIO MÓVEL NAS VISITAÇÕES A ALCÁCER, DURANTE ..., p. 929 e 946

1515

Fernão Gomes, Morador no Torrão, nomeado recebedor da fábrica da igreja do Torrão, em 10 de Setembro desse ano.

Pimenta, 2001. As Ordens de Avis e de Santiago na Baixa Idade Média:…, p. 408

1515

João, é referido no dia 10 de Setembro desse ano, como recebedor da fábrica da igreja de Torrão da Ordem de Santiago.

Pimenta, 2001. As Ordens de Avis e de Santiago na Baixa Idade Média:…, p. 459

1515

Pedro da Serra, é nomeado a 13 de Setembro desse ano, partidor dos órfãos de Torrão pela Ordem de Santiago.

Pimenta, 2001. As Ordens de Avis e de Santiago na Baixa Idade Média:…, p. 554

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1516

Diogo Rodrigues – Capelão e cantor do Mestre, recebe uma mercê de 4 moios de trigo a 12 de Julho de 1516. Pouco depois, a 18 de Dezembro de 1518 foi nomeado prior da igreja de Santa Maria de Torrão, pedindo confirmação a D. Afonso, bispo de Évora. Viria também a ser juiz dos dízimos de Torrão e prior de Almada, a 24 de Fevereiro de 1524, renunciando a este último priorado a 6 de Setembro de 1527, sendo substituído por Bartolomeu Fernandes

Pimenta, 2001. As Ordens de Avis e de Santiago na Baixa Idade Média: Governo de D. Jorge, p.387-388

1517

Por ordem de D. Jorge, Mestre da Ordem de Santiago, Joane Mendes, cavaleiro e contador do Mestrado da Ordem, desde 4 de Dezembro de 1514, dá posse em 1517 das comendas de Alhos Vedros, Torrão, Ferreira e Faro a D. João de Lencastre, filho do Mestre.

Pimenta, 2001. As Ordens de Avis e de Santiago na Baixa Idade Média:…, p. 458-459

1517

João Dias, é referido a 16 de Outubro desse ano como capelão da igreja de Torrão e de ter pago meia anata.

Pimenta, 2001. As Ordens de Avis e de Santiago na Baixa Idade Média:…, p. 474

De 1517 a 1545

Pero Anes Aparício, pagou meia anata ao convento da Ordem de Santiago a 16 de Outubro de 1517. Exerceu essa dignidade até meados do dia 20 de Junho de 1545, ano em que morreu, sendo substituído por Belchior Pires.

Pimenta, 2001. As Ordens de Avis e de Santiago na Baixa Idade Média:…, p. 561

1520

A 20 de Novembro de 1520, a vila do Torrão recebe um novo Foral de D. Manuel I. Nele se faz referência a um outro mais antigo que entretanto tinha desaparecido. No Foral, “Sam Fraústo” é referido como reguengo da Ordem de Santiago.

1521

Gaspar Nunes – Nomeado ermitão da ermida de Santa Maria em Torrão, em carta de 25 de Julho de 1521

Pimenta, 2001. As Ordens de Avis e de Santiago na Baixa Idade Média:…, p. 439.

1521, 1527 e

1543

João de Oliveira, residente no Torrão, foi nessa vila nomeado juiz dos órfãos a 31 de Janeiro de 1521, sendo confirmado no mesmo cargo a 5 de Fevereiro de 1527 e mantendo-se para lá do ano de 1534. Recebe carta de hábito da Ordem de Santiago a 8 de Janeiro de 1543.

Pimenta, 2001. As Ordens de Avis e de Santiago na Baixa Idade Média:…, p. 471-472

1522

Pedro Gonçalves, renuncia a 20 de Novembro desse ano ao cargo de tabelião do judicial e escrivão da câmara do Torrão pela Ordem de Santiago, sendo substituído por João Ribeiro

Pimenta, 2001. As Ordens de Avis e de Santiago na Baixa Idade Média:…, p. 558

1522

Por morte de D. Jorge, no reinado de D. João III, a Ordem de Santiago é incorporada perpectuamente na Coroa portuguesa, acto confirmado pelo Papa Adriano VI

CASTRO (1762-1763) Mappa de Portugal Antigo e Moderno. Volume II, folio 45

1524

Álvaro Mergulhão – Morador em Torrão, cavaleiro, nomeado almoxarife da dita vila em 13 de Abril de 1524, substituindo no cargo Vasco Figueira.

Pimenta, 2001. As Ordens de Avis e de Santiago na Baixa Idade Média:…, p. 323.

1524

João Carvalho, renuncia a 11 de Maio desse ano aos cargos de Tabelião das Notas, contador, inquiridor e distribuidor no Torrão pela Ordem de Santiago. É substituído por Gomes Vasques.

Pimenta, 2001. As Ordens de Avis e de Santiago na Baixa Idade Média:…, p. 463

1527

Brás da Silva – escudeiro, foi renovado no cargo de escrivão da almotaçaria de Torrão por mais três anos e em Janeiro do ano seguinte, foi nomeado escrivão dos órfãos por igual período de tempo, mantendo-se ainda em 27 de Janeiro de 1534, altura em que recebeu visitação. A 4 de Junho de 1527, foi nomeado escrivão das águas de Torrão e Ferreira.

Pimenta, 2001. As Ordens de Avis e de Santiago na Baixa Idade Média:, p. 361.

1527

Fernão Pinto – recebe nomeação de vedor das águas em Torrão e em Ferreira, pela Ordem de Santiago, em 4 de Junho de 1527.

Pimenta, 2001. As Ordens de Avis e de Santiago na Baixa Idade Média:…, p. 411

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TORRÃO DO ALENTEJO: Arqueologia, História e Patrimó nio Vol 3 - Cronologia

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• 23

1527

Vicente Martins, é nomeado a 3 de Dezembro desse ano, escrivão do almoxarifado do Torrão, da câmara local, bem como tabelião, substituindo João Ribeiro, que se encontrava doente.

Pimenta, 2001. As Ordens de Avis e de Santiago na Baixa Idade Média:…, p. 599

1527 A 1532

Pelo Numeramento do Reino ordenado por D. João III, segundo o autor citado, o Torrão (termo) tinha 471 vizinhos, que representava aproximadamente 1 884 habitantes. Alcácer do Sal (termo) teria na mesma altura 1 020 vizinhos, que representavam 4 080 habitantes. (1) Quanto aos imóveis inventariados na altura, o Torrão teria 331 e Alcácer do Sal 546 (2)

(1) CASTRO (1997) O PODER ECONÓMICO-SOCIAL DA ORDEM DE SANTIAGO – SÉCULOS XVI A XIX (1834), p. 127 (2) DIAS (1998) A POPULAÇÃO. Nova História de Portugal, Coordenação de Joel Serrão e A. H. De Oliveira Marques, Vol. V, p. 19

1529

Lourenço Cardim natural do Torrão, matriculou-se a 18 de Agosto de 1529 cavaleiro da Ordem de Santiago. Era à data, Almoxarife do Mestre da Ordem de Santiago, D. Jorge.

DUTRA (2002) NEW KNIGHTS IN THE PORTUGUESE ORDER OF SANTIAGO DURING…, eHumanista: Volume 2, p. 133

1532

João Dinis, natural do Torrão, torna-se a 12 de Junho de 1532 cavaleiro da Ordem de Santiago.

DUTRA (2002) NEW KNIGHTS IN THE PORTUGUESE ORDER OF SANTIAGO DURING…, eHumanista: Volume 2, p. 136

1532

Vasco Correia Salema que se manteve sempre solteiro, comprou uma escrava branca em Africa, de nome Maria Fernandes e a fez católica. Deu-lhe uma filha que perfilhou chamada Joana Salema, tendo obtido duas Cartas de Legitimação em nome dos reis D. João III e de D. Sebastião. Foi para esta filha que casou com António Salema seu primo, mas que não deixou descendência, que foi instituído por seu pai o morgado do Sadão. Por morte desta, o morgado passou para os Figueiredos, descendentes de D. Maria Correia Salema, irmã de Vasco Correia Salema. (Comentário) – Estamos perante o primeiro indício de escravatura em S. Romão do Sado. A jovem, escrava branca de Africa, de nome Maria Fernandes e não cristã, permite supor que estaremos perante uma jovem moura (Marrocos Atlântico?), de religião islâmica, que após ter recebido Carta de Alforria, se tornou católica.

VALENTE (1931) DOCUMENTOS E GENEOLOGIAS. Publicações do Instituto português de Heráldica, p. 175-176

1532 e 1534

Simão Amado, clérigo de missa, recebe a 26 de Outubro desse ano, carta de hábito da Ordem de Santiago. A 27 de Janeiro de 1534 é referido como beneficiado na igreja de Santa Maria do Torrão.

Pimenta, 2001. As Ordens de Avis e de Santiago na Baixa Idade Média:…, p. 586

1534

João Coelho, referido no dia 27 de Janeiro desse ano como Tabelião das Notas e Judicial no Torrão, pela Ordem de Santiago.

Pimenta, 2001. As Ordens de Avis e de Santiago na Baixa Idade Média:…, p. 464

1534

João Martins, mordomo da capela de Santo Espírito de Torrão, referido em 27 de Janeiro desse ano.

Pimenta, 2001. As Ordens de Avis e de Santiago na Baixa Idade Média:…, p. 488

1534

Manuel Carreiro, é referido a 27 de Janeiro desse ano como capelão da igreja de Santa Maria de Torrão.

Pimenta, 2001. As Ordens de Avis e de Santiago na Baixa Idade Média:…, p. 526-527

1534

Manuel Nunes, é mencionado a 27 de Janeiro desse ano como procurador de número do Torrão pela Ordem de Santiago.

Pimenta, 2001. As Ordens de Avis e de Santiago na Baixa Idade Média:…, p. 532

1534

Martim Geraldes, é referido a 27 de Janeiro desse ano como clérigo de missa da Ordem de S. Pedro e cura da igreja de Santa Maria de Torrão, pela Ordem de Santiago.

Pimenta, 2001. As Ordens de Avis e de Santiago na Baixa Idade Média:…, p. 537

1534

Pedro Fernandes, é referido a 27 de Janeiro desse ano como partidor e avaliador dos órfãos de Torrão pela Ordem de Santiago.

Pimenta, 2001. As Ordens de Avis e de Santiago na Baixa Idade Média:…, p. 556-557

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TORRÃO DO ALENTEJO: Arqueologia, História e Patrimó nio Vol 3 - Cronologia

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• 24

1534

Francisco do Pó – Morador em Torrão, clérigo de missa, recebe carta de hábito, da Ordem de Santiago, a 24 de Novembro de 1533. Aparece na comenda, com funções na igreja do Torrão, autorizadas pelo então Prior da Matriz, no início de 1534.

Pimenta, 2001. As Ordens de Avis e de Santiago na Baixa Idade Média:…, p. 425

1534

João Soeiro, Capelão da ermida de S. Estêvão do Torrão, da Ordem de Santiago (referido na visita de 27 de Janeiro de 1534)

Pimenta, 2001. As Ordens de Avis e de Santiago na Baixa Idade Média: Governo de D. Jorge…, p. 499

1537

Fernão Cardim – Cavaleiro, recebe carta de hábito da Ordem de Santiago, a 15 de Março de 1537. É provável que assoma o cargo de almoxarife e recebedor da fábrica de Torrão, pela Ordem de Santiago na visita efectuada a 27 de Janeiro de 1534 e de 11 de Janeiro de 1544.

Pimenta, 2001. As Ordens de Avis e de Santiago na Baixa Idade Média:…, p. 403.

1540

Bastião Pinto – Natural de Torrão, recebe carta de hábito para clérigo da Ordem de Santiago, a 10 de Março de 1540.

Pimenta, 2001. As Ordens de Avis e de Santiago na Baixa Idade Média:, p. 357.

De 1540 a 1604

Blás Galvan, presbítero. Nasceu provavelmente em 1540, na vila do Torrão do Alentejo. Poucos dados possuímos sobre a sua vida. No Vice-Reino do Peru e antes de se encontrar preso em Lima, no ano de 1603, vivia na povoação de Santiago de Estero (actual Argentina e capital do Estado com o mesmo nome). Nessa terra da pampa argentina e no sopé dos Andes, é referido como conhecedor de Helenística e Hebraísta, que se dedicava à catequese dos índios locais. Por não termos tido acesso ao seu processo, neste momento no Arquivo Histórico do Peru, desconhecemos o motivo porque foi encarcerado pela Inquisição de Lima. Sabemos que o seu processo tem 20 folios e foi elaborado entre 1603 e 1604. Após ter chegado à prisão de Lima, procede ao interrogatório António Correia “receptor de este Stº Oficio” em presença de Martin Diaz de Contreras, “notário de sequestros”. Brás Galvão diz ter 60 anos e que é natural de Terraum (Torrão do Alentejo).

RUIZ (1976) OS PORTUGUESES NO VICE-REINADO DO PERU: (Seculos XVI e XVII) Instituto de Alta Cultura (Portugal), p. 41 e 60.

1541

João Lourenço Mimoso, participante no Capítulo Geral, no Mosteiro de Santo Elói, Lisboa, a 31 de Outubro de 1550, teve matrícula de cavaleiro da Ordem de Santiago a 27 de Outubro de 1541. Era comendador do Forno da Praça do Castelo (Setúbal) e da Herdade de Portanho.

DUTRA (2005) CAVALEIROS E COMENDADORES E OS CAPÍTULOS GERAIS DA ORDEM DE SANTIAGO, DE 1550 A 1564..., p. 708

1542

Belchior Peres – Morador em Torrão, clérigo de missa, a 31 de Maio de 1542 recebe carta de hábito, da Ordem de Santiago. Encontra-se registado no Livro de Matrícula da Ordem de Santiago, como freire clérigo, a 20 de Junho desse ano. Mais tarde, a 20 de Junho de 1545 recebe a capelania da matriz de Torrão, por morte de Pedro Anes Aparício.

Pimenta, 2001. As Ordens de Avis e de Santiago na Baixa Idade Média: Governo de D. Jorge, p. 359

1543

João de Oliveira, natural do Torrão, torna-se cavaleiro da Ordem de Santiago no dia 24 de Março de 1543

DUTRA (2002) NEW KNIGHTS IN THE PORTUGUESE ORDER OF SANTIAGO DURING…, eHumanista: Volume 2, p. 150

1544

João Velho, Capelão da ermida de S. Romão do Sado, termo de Alcácer do Sal, referido na visita de 1 de Maio de 1544.

Pimenta, 2001. As Ordens de Avis e de Santiago na Baixa Idade Média: Governo de D. Jorge…, p. 501

1544

João Calado, Clérico da Ordem de S. Pedro, é referido na visita de 11 de Janeiro desse ano, como cura da igreja de Torrão.

Pimenta, 2001. As Ordens de Avis e de Santiago na Baixa Idade Média:…, p. 463

1544

Heitor da Silva, morador no Torrão, recebe carta de Habito da Ordem de Santiago no dia 24 de Março desse ano.

Pimenta, 2001. As Ordens de Avis e de Santiago na Baixa Idade Média:…, p. 452

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1546

Jacinto Freire de Andrade, que em 1651 publicou um livro sobre a “VIDA DE D. JOÃO DE CASTRO, QUARTO VICE-REI DA INDIA”, assinala a presença de 3 soldados naturais do Torrrão do Alentejo que enveredando pela vida militar no Oriente, procuravam desta forma melhorar aa suas vidas. Pela crónica ficamos a saber que os 3 morreram no cerco a Diu de 1546. Infelizmente desconhecemos os seus nomes, presumindo que pertenceriam ao povo. A memória dos seus feitos entrou nacultura popular do Torrão, porque são referidos em 1758 pelo pároco do Torrão.

ANDRADE (1651) VIDA DE D. JOÃO DE CASTRO, QUARTO VICE-REI DA INDIA, Reedição de 1837, Paris, p.199.

1547

Conflito entre Vasco Correia Salema e o seu sobrinho, Duarte de Figueiredo, por causa de um porco.

VALENTE (1931) DOCUMENTOS E GENEOLOGIAS. Publicações do Instituto português de Heráldica, p. 165-178

1548

Brás Gomes – Morador em Torrão, é nomeado tabelião do judicial da referida localidade, a 15 de Novembro de 1548, o que acontece por renúncia de João Matoso.

Pimenta, 2001. As Ordens de Avis e de Santiago na Baixa Idade Média: Governo de D. Jorge, p. 362.

1548

João Matoso, Cavaleiro, recebe carta de hábito da Ordem de Santiago, a 28 de Novembro desse ano. Segundo Pimenta (2001, p 488), trata-se do mesmo João Matoso que renunciou ao cargo de tabelião do judicial do Torrão, em 15 de Novembro de 1548

Pimenta, 2001. As Ordens de Avis e de Santiago na Baixa Idade Média:…, p. 488

1550

Luís Peres, (possível “Homen Preto” na linguagem da época) fidalgo da Casa Real do Rei do Congo (Angola) e o seu Camareiro-Mor, torna-se cavaleiro da Ordem de Santiago a 24 de Março de 1550

DUTRA (2002) NEW KNIGHTS IN THE PORTUGUESE ORDER OF SANTIAGO DURING…, eHumanista: Volume 2, p. 160

1560

Convento Feminino de Nossa Senhora da Graça do Torrão.Segundo Jorge Cardoso (sic) “ Edificou-se sobre certo casório de uma nobre matrona, chamada Britis Pinta, que o foi muito mais por sua honestidade, e recolhimento (no) ano (de) 1560, de licença del Rei D. Sebastião, debaixo da invocação de S. Marta. Por cuja morte, outra matrona, parenta sua muito chegada, por nome Maria Pinta, se recolheu a ele, com suas criadas, e algumas donzelas da terra, as quais gastavão o tempo com singular louvor em actos de exemplares mortificações, e virtudes.”(1) Para Castro (1763), a fundação do convento terá ocorrido em 1570 (2)

(1) Cardoso (1657), Agiologio Lusitano, Tomo II, p. 346 (2) CASTRO (1763) Mappa de Portugal Antigo e Moderno. Tomo Segundo, fol. 77.

1560

Luís Alvares, com a idade de 62 anos, natural do Torrão e residente no Alvito, com a profissão de mercador, foi condenado à morte e executado às ordens do Santo Ofício de Évora, com a acusação de ser judeu. (sabia ler) Jerónimo Reinoso, com a idade de 50 anos, natural de Freixo de Espada e residente no Torrão, com a profissão de tratante, foi condenado à morte e executado às ordens do Santo Ofício de Évora, com a acusação de ser judeu. (sabia ler)

COELHO (1987) INQUISIÇÃO DE ÉVORA: ... , p. 166.

1564

Vasco Correia Salema, filho de Mem Gonçalves Salema e de sua mulher Ignez Correia, fidalgo da Casa real, Comendador de Nossa Senhora de Vilar Torpim/Ordem de Cristo, funda o morgado do Sadão a 25 de Maio de 1564. (documento elaborado em Alcácer do Sal, aprovado, escrito e assinado por Roque Dias, tabelião em Alcácer).

VALENTE (1931) DOCUMENTOS E GENEOLOGIAS. Publicações do Instituto português de Heráldica, p. 165-175 e 179

1564

Capítulo Geral da Ordem de Santiago, ocorrida no dia 14 de Novembro de 1564, no Mosteiro de São Francisco, em Lisboa, no qual participaram entre outros: - D. João de Lencastre, Dos Treze, Duque de Aveiro e Comendador de Santiago do Cacem, Torrão e Ferreira (e outros); João de Calatud, Comendador da Herdade do Rio de Moinhos; novamente João Lourenço Mimoso, que continua a ser o Comendador do Forno da Praça do Castelo e Herdade de Portanho; D. Rodrigo de Castro, Comendador de Benagazil; Heitor da Silva, morador no Torrão; o

DUTRA, Francis A. (2005) CAVALEIROS E COMENDADORES E OS CAPÍTULOS GERAIS DA ORDEM DE SANTIAGO, DE 1550 A 1564 ..., p. 710 - 713

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Licenciado Álvaro Lobato, de Lisboa, Prior do Torrão (Bacharel em Teologia, lente em Coimbra e que foi Dominicano – Matrícula de 3 de Dezembro de 1553); o Licenciado António Caldeira, do Torrão e que era nesta altura o Prior da Igreja da Consulação de Alcácer do Sal (matrícula de 13 de Setembro de 1554).

1565

Segundo o pároco do Torrão (sic) “…Paço do Gram Mestre Dom Jorge, a que chamão o Castello, hoje (1758) arruinado, cercado de muro de taipa; o qual vizitou Dom Rodrigo de Meneses fidalgo da casa de Sua Magestade, Comemdador das Comendas da villa de Caçella e da Igreja do Salvador de Santarém, e Treze e João Fernandes Barregão Prior de Nossa Senhora do Castelo de Alcácer, ambos vizitadores, em Dezembro de mil e quinhentos secenta e sinco. E achou quatorze casas Altas forradas de cortiça; muitas Officinas, Cavalariças, e hoje tudo aruinado.

MACEDO (2009) INQUÉRITOS PAROQUIAIS (…): Resposta da Freguesia de Torrão. Neptuno, ADPA (prelo)

1570/1593

Ano que se se fez a primeira leitura epigráfica de uma inscrição romana na freguesia do Torrão em moldes adequados. A leitura foi efectuada por André de Resende, que após ter estado na ermida de São João dos Azinhais, divulgou o seu estudo, que expôs numa carta dirigida a Ambrósio de Morales, cordovês e que foi impressa em Évora na Tipografia de André de Burgos em Maio de 1570. A mesma leitura epigráfica apareceu anos mais tarde, em 1593, publicado na sua obra, De Antiquitatibus Lusitaniae

Freire (1989) AUTENTICIDADE DA INSCRIÇÃO DO TORRÃO, ..., p. 207-208

1572

“ Carta de emprazamento feita noJuizo do Mestrado da Ordem de Santiago, passada em nome de D. Jorge, filho de El-rei D. João, Mestre de Santiago e de Avis, por graça de Deus, Duque de Coimbra, subscrita por Diogo Coelho que a escreveu em alcácer a 4 de Fevereiro de 1572, a qual se encontra averbada no tombo do almoxarifado de Alcácer a fls. 203, dada a favor de : Braz Salema, João Salema e Maria Correia, sua prima como irmã, mulher de Álvaro Barreto, de duas courellas de terra da dita Ordem, a saber: uma, que está no Porto da Areia e confronta, ao norte, com a madre da agua da ribeira do Sadão, ao sul, com mattos, ao levante, com a Herdade forra dos ditos Salemas, …”

VALENTE (1931) DOCUMENTOS E GENEOLOGIAS. Publicações do Instituto português de Heráldica, p. 165-184

1577

Frei Heitor da Silveira, pároco da igreja de São Romão do Sado

Louro (1974) FREGUESIAS E CAPELAS CURADAS DA ARQUIDIOCESE DE ÉVORA, p. 82

1579

D. Pedro da Silva, Cavaleiro Fidalgo da Casa Real, Homen Preto, Embaixador do Rei de Angola, torna-se Cavaleiro da Ordem de Santiago a 20 de Maio de 1579

DUTRA (2009) O REI-CARDEAL D. HENRIQUE E AS ORDENS MILITARES PORTUGUESAS, p. 899

1579

Simão de Miranda Henriques, Comendador de Benagazil nesse ano, torna-se Cavaleiro da Ordem de Santiago a 8 de Setembro de 1579

DUTRA (2009) O REI-CARDEAL D. HENRIQUE E AS ORDENS MILITARES PORTUGUESAS, p. 900

1587

Elaboração no dia 13 de Fevereiro desse ano, ainda em vida, do testamento de D. Joana Salema, viúva e 1ª administradora do morgado do Sadão.

VALENTE (1931) DOCUMENTOS E GENEOLOGIAS. Publicações do Instituto português de Heráldica, p. 182

1588

Morre D. Joana Salema e torna-se o 2º administrador do morgado do Sadão, o seu primo Álvaro Barreto de Figueiredo. Por imposição do testamento, mudou o seu nome para Álvaro Correia Salema. Casou com Aldonça Carreiro e tiveram dois filhos: Duarte Barreto de Figueiredo e Maria Correia Salema.

VALENTE (1931) DOCUMENTOS E GENEOLOGIAS. Publicações do Instituto português de Heráldica, p. 186

1580

Depois da morte de D. Sebastião na batalha de Alcácer Quibir, Filipe II de Espanha faz valer os seus direitos à coroa Portuguesa. Portugal é anexado ao império Espanhol, (com estatuto autónomo, mantendo a sua língua)

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Faleceu em 1599

D. FRANCISCO DO AVELLAR natural da Villa do Torraõ, em a Provincia do Alentejo, taõ douto na Sagrada Theologia como em Direito Canonico, merecendo a veneraçaõ das mayores pessoas pelo seu grande talento, summa gravidade, e insigne Literatura. Sendo Deaõ da Cathedral de Portalegre, foy creado pelo Cardial Rey D. Henrique, Prior mòr da Ordem Militar de S. Bento de Aviz, cuja Prelazia administrou com zelo peo largo espaço de vinte annos. Vindo a Portalegre adoeceo taõ gravemente, que logo dispoz o seu testamento, em que ordenou fosse depositado o seu corpo no Convento das Religiosas Bernardas daquella Cidade, donde seria tresladado para o Convento de Aviz. Morreo junto do anno de 1599. Compoz. Tractatus de antiquitate, et primordiis Ordinis Militaris Avisiensis. Esta obra remeteo com huma carta escrita no anno de 1595 ao insigne Theologo Fr. Manoel Rodrigues o qual a imprimio em o fim do Tom I Quaest. Regular impresso Salmantiae. 1600 intitulando a seu Author Reverendissimum, & de litteris maxime meritum. O Illustrissimo D. Rodrigo da Cunha cita a este Tratado in Comment ad Decret. C general dist. 54 n 90 e a Mgn. Bib. Ecclesiat Tom I Pag 217

MACHADO (1741) BIBLIOTHECA LUSITANA, Tomo II, p. 113

Século XVI

Fr. FRANCISCO DO AVELLAR Religioso, professo da Ordem de S. Domingos onde depois de ser Prègador passou á India por Missionario, assistindo alguns annos no Convento de Goa, foy mandado por Parocho de huma Igreja em os Rios de Sena em Moçambique, cujo lugar administrou com ardente zelo sendo Visitador, e Comissario Geral daquellas terras por nomeação do Tribunal do Santo Officio. Entre as muitas conversoens que fez naquella gentilidade foy a mayor a do Principe D. Diogo filho do Emperador de Monomotapa, o qual querendo conduzillo a Portugal em sua companhia se naõ efeituou esta jornada. Compoz Relaçaõ das Minas de prata da Ethiopia Oriental do Imperio de Monomotapa, e das cousas necessarias pertencentes para sustentaçaõ, e conservaçaõ dellas, e dos Rios de Cuama. M.S O original se conserva na Livraria do Convento dos Dominicos desta Corte, firmado com o sinal do Author. Nelle refere o grande fruto espiritual, que se póde colher daquellas terras, principal intento dos Reys de Portugal, em a conquista do Oriente, e a necessidade que hà nellas de Bispo por estarem muito remotas do Arcebispado de Goa. Ultimamente conclue com a grande conveniencia que este Reyno podia tirar das preciosas minas, que tem aquelle Imperio. Da obra, e do Author faz larga menção Fr. Pedro Monteiro Claust. Dom. Tom. 3 pag. 214 e 215. (Comentário). Desconhecemos em que povoação terá nascido, o ano e se existiria algum grau de parentesco com D. FRANCISCO DO AVELLAR (!)

MACHADO (1741) BIBLIOTHECA LUSITANA, Tomo II, p. 113

Segunda

metade do século XVI e no

decurso do século XVII

O Torrão segunda a investigadora, teria uma população de 1.324 pessoas, alcançando no século seguinte os 2.400 habitantes.

ALEGRIA (1986) O POVOAMENTO A SUL DO TEJO NOS SÉCULOS XVI E XVII: ... , p. 199 (quadro)

Cronologia

Século XVII

Bibliografia

Século XVII

Listagem de Freiras do Convento de Nossa Senhora da Graça do Torrão, com fama de Santidade e Virtude: Sòr Maria da Cruz Franc. (28 de Março) (1) Sòr Clemência de Jesus Clarissa (24 de Março) (2) Sòr Mariana de Assunção Franciscana (18 de Abril) (3)

Sòr Francisca das Chagas Menorita. (2 de Maio) (4)

(1) J. Cardoso, (1657), Agiologio Lusitano, II, 339, 340 (2) J. Cardoso, (1657), Agiologio Lusitano, II, 304, 305 (3) J. Cardoso, (1657), Agiologio Lusitano, II, 628, 629 (4) J. Cardoso, (1666), Agiologio Lusitano, III, 31, 32 (5) J. Cardoso, (1666), Agiologio Lusitano, III, 51

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Catharina de S. João (3 de Maio) (5) Sòr Isabel do Rosário Clarissa (6 de Maio) (6) Sòr Catarina da Trindade. (22 de Junho) (7)

(6) J. Cardoso, (1666), Agiologio Lusitano, III, 97,98 (7) J. Cardoso, (1666), Agiologio Lusitano, III, 787

1604

Fundação pelos religiosos da “…Serafica Observância, chamados Xabreganos, por ser a cabeça da sua Província o Convento de Xabregas junto a Lisboa”, do Convento de invocação a Santo António, na vila do Torrão. (1) Foi instituída por Vasco Borralho de Villa Lobos e Missia Lopes, erguido sobre a capela de São Sebastião. (2)

(1) CASTRO (1763) Mappa de Portugal Antigo e Moderno. Tomo Segundo, fol. 126 (2) MACEDO (2009) INQUÉRITOS PAROQUIAIS (…): Resposta da Freguesia de Torrão. Neptuno, ADPA (prelo)

1608

A Câmara do Torrão requereu em 1608 o trabalho do artífice Manuel Franco para consertar o seu relógio. Presumimos que seja o actual mecanismo ainda existente no primeiro piso do edifício da junta de freguesia e que ainda hoje marca a passagem do tempo na vila do Torrão. Para o mesmo ofício em Alcácer do Sal, a câmara contratou Manuel Calado em 1607.

SERRÃO, Veríssimo (1979) HISTÓRIA DE PORTUGAL (1580-1640), p 318

Morreu em 1609

“ Fr. ANTAM GALVAM naceo na Villa de Torraõ da Diocese de Évora na Província do Alentejo. Teve por Pays a Joaõ Martins Galvaõ Alcaide mor da Villa do Torraõ, e a Izabel Pires Soares de igual nobreza à de seu conforte. Professou o habito de Eremita de Santo Agostinho no Convento de Évora a 2 de Janeiro de 1583. Foy ornado de hum engenho admirável com que brevemente naõ só comprehendeo a língua Latina, mas a Grega, e Hebraica. Naõ teve menor intelligencia para penetrar as cciencias mayores recebendo na Universidade de Coimbra o Grão de Doutor em Theologia em 16 de Junho de 1596 na qual foy Lente de Escritura por opposiçaõ, e sentença do Concelho della em 17 de Novembro de 1601. Neste ministério encheo as obrigaçoens de insigne Cathedratico concorrendo a ouvillo naõ só os professores desta faculdade, mas ainda do Direito Pontifício, e Cesario, de tal sorte, que sendo muito ampla a Aula, era limitada para o concurso dos ouvintes dezejando todos serem discípulos da sua doutrina, entre os quais se pòde nomear o Illustrissimo D Affonso Furtado de Mendoça entaõ Reytor da Universidade, e depois Arcebispo de Braga, e Lisboa, a quem particularmante explicou, por assim lho pedir este Prelado, os Psalmos de David com igual espírito que sciencia. Morreo em Santarém a 20 de Setembro de 1609 com grande sentimento da Universidade por perder hum Varaõ, como dizem Fr. António da Natividade nos Mont. De Cor. Mont. 3 Cor. Unic. N. 303. – muito mayor, que a fama, que justamente alcançara, e Fr. Thomaz de Faria Hist. Dec. I lib. 9. cap. 8 – Quem Deus, et natura omnibus, qu³ ad animi illustrationem spectant, dotibus cumulaverat. Semelhantes elogios lhe fazem Joan. Suar. De Brito in – Theat. Lusit. Litterat. Lit. A n.83. Purificac. – Chon. Da Provinc. De Port. Dos Eremit. De Santo Agost. Part.2 liv.7. Tit.I §.4 ET DE Viris illustrib. Ord. Eremit. Lib.2 cap.17. assinandolhe nestas duas obras diferente dia, e anno da morte, e ultimamente o P. Fr. Manoel de Figueiredo no Flos Sanct. August. Tom.4. pag. 135. Deixou M. S.Commentaria in Prophetas Minores Sermoens vários I. Tom. Na Via Sacra do Collegio dos Eremitas de Coimbra tem este elogio. Fr. Antonius Galvanus Doctor Theologus latina, Graeca, et Hebraica língua peritissimus in Conimbricensi Academia Vesperariam Sacrae Paginae cathedram septenio rexit. Obiit Quinquagenarius 20. Sept. Anno Domini 1609.”

MACHADO (1741) BIBLIOTHECA LUSITANA, Tomo I, p. 180-181

1612

No dia 8 de Maio de 1612, é passada em Alcácer, uma “ Certidão escrita e assinada por Manuel Garro, escrivão dos Dizimos da Ribeira do Sadão, termo de Alcácer do Sal, (…), passada a requerimento de Duarte Correia Salema, em que certifica que Duarte Correia Salema, por falecimento do dito seu pae, estava encabeçado nas courellas que estão na Herdade dos Salemas, na Ribeira do sadão, foreiras á Ordem de Santiago em vinte alqueires de trigo e vinte de centeio, cada anno, e pagava pontualmente o

VALENTE (1931) DOCUMENTOS E GENEOLOGIAS. Publicações do Instituto português de Heráldica, p. 186

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TORRÃO DO ALENTEJO: Arqueologia, História e Patrimó nio Vol 3 - Cronologia

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foro como seu pae, Álvaro Correia Salema, ainda que só fossem senhores da terça parte da dita Herdade.”

1614

Duarte Correia Salema, morador na vila de Alcácer é o dono da Herdade da Salema. Esta é em 30 de Janeiro de 1614, alvo de auto de medição e confrontação. O documento é elaborado pelo Juízo da Contaria da Ordem de Santiago, pelo seu escrivão Mateus de Aguiar. Neste documento, consta a primeira referência documental que conhecemos à freguesia de São Romão do Sado, termo de Alcácer.

VALENTE (1931) DOCUMENTOS E GENEOLOGIAS. Publicações do Instituto português de Heráldica, p. 187

1619

Moravam em Tânger, praça militar portuguesa em Marrocos, Bento Marques do Rego e Leonor de Sá Barreta, naturais da vila do Torrão do Alentejo.

RODRIGUES e AZEVEDO (1922) REGISTOS PAROQUIAIS DA SÉ DE TÂNGER: … , p. 210.

1621

“ Escritura de renovação de foro, em trez vidas, realizada na villa de Alcácer do sal, nas notas do tabelião Damião Feio, em 11 de Agosto de 1621, da qual tenho uma publica forma, passada e assinada pelo mesmo. Pela qual Duarte Correia Salema e sua mulher Luísa Salema, deram de foro a António Tavares Borges e sua mulher Elena Valadares: uma quinta, com suas terras de pão, pomares e horta, em Aguas de Mouros, na Ribeira de Sadão, termo de Alcácer do Sal, confrontando pelo norte com a Herdade da Salema.

VALENTE (1931) DOCUMENTOS E GENEOLOGIAS. Publicações do Instituto português de Heráldica, p. 187

1625

Diogo Francisco de Andrade, visitador da Ordem de Santiago, fez queixa do arcebispado de Évora, por este ter mandado notificar o povo de Alcácer do Sal, que seria excomungado se obedecesse ao visitador. Pouco depois o prior da matriz do Torrão foi preso às ordens do arcebispo de Évora, com a acusação de ter obedecido ao visitador Espatário.

SERRÃO, Veríssimo (1979) HISTÓRIA DE PORTUGAL (1580-1640), p 296

1629

Já tinham falecido nesta data na cidade de Tânger, praça militar portuguesa em Marrocos, Duarte Ribeiro de Brito e Juliana da Silva, que tinham sido anteriormente moradores na vila do torrão

RODRIGUES e AZEVEDO (1922) REGISTOS PAROQUIAIS DA SÉ DE TÂNGER: … , p. 266

1632

No Auto de Fé realizado pela Inquisição, a 28 de Março de 1632, na praça de Évora: “ Pregou o Padre jesuíta Nuno da Cunha. Saíram 182 condenados, sendo os seguintes relaxados em carne: Diogo Dias, ¼ X, solteiro, curtidor, filho de Brás Dias, de Montemor-o-Novo; Belchior Vaz, trapeiro, de Portalegre e Matias Mendes, boticário, seu filho, Manuel Abelho, ourives, de Évora, Fernão de Castro, de Portalegre e Duarte Mendes, ¼ X, escrivão de cativos, de Torrão.(1) Duarte Mendes de Orta, foi condenado com 35 anos, natural e residente no Torrão, sabia ler, era mercador e foi condenado à morte e executado às ordens do Santo Ofício de Évora, com a acusação de ser judeu. (sabia ler) (2)

(1) ESPANCA (1964) MEMÓRIAS DE ALGUNS EBORENSES QUE FORAM SECRETÁRIOS DA INQUISIÇÃO DA CIDADE, … , p. 101 (2) COELHO (1987) INQUISIÇÃO DE ÉVORA: ... , p. 176.

1639

Na escritura do Dote do casamento de D. Antónia Barradas da Parada com Filipe de Reboredo, efectuada a 28 de Janeiro de 1746, figurava uma escritura mais antiga datada de 1639. Nos bens afectos ao dote da noiva, é referida a existência de “umas terras nos Bairros do Torrão, o olival Grande, no Torrão, outro no mesmo termo “

VALENTE (1931) DOCUMENTOS E GENEOLOGIAS. Publicações do Instituto português de Heráldica, p. 249

1640

Restauração da Independência de Portugal. Torna-se rei o Duque de Bragança, D. João IV

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TORRÃO DO ALENTEJO: Arqueologia, História e Patrimó nio Vol 3 - Cronologia

Colecção - Elementos para a História do Município de Alcácer do Sal, nº 4 http://www.cm-

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• 30

1665

Data do livro paroquial mais antigo da paróquia de São Romão do Sado.

Louro (1974) FREGUESIAS E CAPELAS CURADAS DA ARQUIDIOCESE DE ÉVORA, p. 83

De 1666 a

1674.

D. Violante da Silva, 7ª administradora do morgado do Sadão, morre sem deixar descendencia, deixando vaga a posse do morgado do Sadão. A 26 de Maio desse ano, D. Cecília Carreiro e o seu marido Filipe de Roboredo tomam posse do morgado. Contudo a pasagem de testemunho não foi pacífica. No dia 5 de Junho desse mesmo ano de 1666, Francisco Carvalho de Figueiredo achando-se com direito ao mesmo morgado, tomou posse de alguns dos bens. Entretanto D. Cecília Carreiro enviuvó, casa em segundas núpcias com Simão de Mattos Fragoso, mas a contenda continua em tribuna em 1671. Em 1673, D. cecília Carreiro e o marido, obtem sentença favorável dada pelo Corregedor de setúbal, a qual foi confirmada na relação, em 1674.

VALENTE (1931) DOCUMENTOS E GENEOLOGIAS. Publicações do Instituto português de Heráldica, p. 188

1675.

A capela-mor da igreja de São Romão do Sado encontrava-se “ muito malbaratada de paredes”, por isso o visitador requereu ao rei, administrador do mestrado de Santiago que procedesse a obras de fundo. Noutra visita mandam que todos os fregueses de São Romão devem assistir à “... missa de Domingo de Ramos, da banda de fora, por não caberem na igreja, que se faça mais comprida”. Proibiu que se entrassem com espingardas e caso contrário, seriam condenados a multa de cinco tostões. Menciona igualmente “Outrosi se me fez grande queixa que as mulheres pardas tinham em a igreja discórdias com as mulheres dos lavradores que por tais se lhes devem todo o respeito, podeno ao rev.mo capelão condene em cinco tostões aquele ou aquelas que o contrário fizerem aplicados para a fábrica; se esta pena não bastar as mandará por à porta para que cessem as discórdias”.

Louro (1974) FREGUESIAS E CAPELAS CURADAS DA ARQUIDIOCESE DE ÉVORA, p. 83

1685

O conflito não se encontra sanado, porque nesse mesmo ano, um sobrinho de D. Cecília Carreiro Correia Salema, de nome Sebastião Salema Correia, reclamou para si o morgado do Sadão. Dado que titular não deixou descendência, o morgado veio por fim parar às mãos do seu herdeiro natural, o seu sobrinho atrá referido, Sebastião Salema Correia.

VALENTE (1931) DOCUMENTOS E GENEOLOGIAS. Publicações do Instituto português de Heráldica, p. 195-196

1699

“Tombo das propriedades do Convento de Jesus de Viana (do Alentejo) … , foi escriturado a partir de 2 de Abril de 1699, na casa de pousada do deszembargador de s. Magestade Dr. Diogo Coutinho Moniz, estando como procurador das freiras o P. Diogo Vargo e escrivão civil Jerónimo Correia de Miranda. Nele se registaram todos os bens imobiliários do património, na sua época, não só os da vila e seu termo, como os dispersos pelas circunvizinhanças, a saber:” (transcrevemos unicamente os bens referenciados no termo do Torrão) “Títulos no concelho do Torrão: Herdade de Rio Seco, também chamada da Preta, confrontando com as Herdades de Rio Seco da Broa, Camarinha e Moinho da Cigana, sito na ribeira de Odivelas, a qual estava aforada a Manuel Martins e Brites Alvares Mora; 4ª parte da Herdade de Outeiro, também chamada do Galego e da Sucena; Herdade de Vale Paraíso, Malhada Velha, Almas, antigamente chamada dos Besteiros ou Godinhos; foros nas Herdades da Serinha e Vale de Cangas; herdade de Vale de Gaio, termo da vila, repartida pela Misericórdia, Diogo Lopes Ribeiro, Luís Correia da Silva, António de Mira valada, religiosas do mosteiro do Torrão e herdeiros de Diogo Souto Gramacho, João Borralho de Vilalobos, Luís Fialho, Luís Borralho da Silva, Luís de Melo, P. João Nunes Maio e José de Carvalho Serrão, estes últimos das Alcáçovas.

ESPANCA (1977) CONVENTO DE JESUS, p. 102-103

Cronologia

Século XVIII

Bibliografia

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1706 -1712

A vila do Torrão pertence ao Arcebispado de Évora e é banhado a Norte pela ribeira do Charrama. Tem 600 vizinhos, uma Igreja Paroquial com Prior e Beneficiados da Ordem de Santiago. O Comendador é o Duque de Aveiro. Tem Casa da Misericórdia, Hospital, a Igreja do Espírito Santo, a ermida de São Fausto, outra de São Roque, um convento de Frades Franciscanos da Província dos Algarves e outro de Freiras da mesma Ordem, da invocação de Nossa senhora da Graça. Assistem ao seu governo civil, um Juiz de Fora, três Vereadores, um Procurador do Concelho, um Escrivão da Câmara, três Tabeliães, um Juiz de Órfãos com o seu Escrivão, dois Almotacés, um Escrivão das Armas e um Alcaide. O Alcaide-Mor é José Galvão de Lacerda. Fazem parte do termos as freguesias de Santa Margarida do Sado, Rio de Moinhos e Odivelas.

COSTA (1706-1712) COROGRAFIA PORTUGUESA E DESCRIPÇAM TOPOGRÁFICA DO FAMOSO REYNO DE PORTUGAL. Tomo Segundo, fólios 484-486

1706

Sebastiana Soares escrava de João Nunes, madrinha de Sabastiana escrava de José Nunes.

1707

Paula escrava de José Nunes, madrinha de Filipe escravo de Luís Gonçalves.

1710

Joana escrava de José Nunes Rebelo, madrinha de Ana escrava de Luís Gonçalves.

1719

Isabel Chaves escrava de Luís Gonçalves, madrinha de Luís escravo de António Parreira.

NETO (2001) A ESCRAVATURA EM S. ROMÃO DO SADO. Memórias do instituto de Mariologia de Aguas de Moura…, p. 68

1712

“Escritura realisada nas notas do tabelião Luís Balor Pereira, em Alcacer do Sal, a 25 de Novembro de 1712, da qual tenho uma publica forma subscrita e assinada pelo mesmo. Pela qual Sebastião Salema Correia e sua mulher D. Luísa Barradas dotaram seu filho, Cristóvão Salema, para tomar ordens sacras, com os bens seguintes que eram livres, sem sugeição a capella ou morgado: Tercenas do Porto Novo, situadas na Herdade de Valle de Lobos, termo de Alcácer, avaliadas em um conto de reis; uma Marinha em Valle de Judeu, termo de Setúbal, …”

VALENTE (1931) DOCUMENTOS E GENEOLOGIAS. Publicações do Instituto português de Heráldica, p. 198-199

1713

Segundo a “ Carta de inquirição assinada por João Mendes da Silva Jaques, juiz de fora na vila do Torrão, escrita e subscrita por João dos Santos Pereira, escrivão do mesmo ofício e datado de 7 de julho de 1713. Pela qual Sebastião Salema Correia, administrador do morgado do Sadão, não consentiu, depois de ouvidos os interessados, que se fizesse certa obra na Herdade do Monte Queimado, pertencente a esse vinculo.”

VALENTE (1931) DOCUMENTOS E GENEOLOGIAS. Publicações do Instituto português de Heráldica, p. 198

1718

No dia 12 de Julho de 1718, D. João V, faz saber por despacho do Desembargo do Paço datado de 5 de Julho de 1718, que concede autorização para a realização de uma feira junto à ermida de S. João Baptista do Torrão, localizada junto à ponte do rio Xarrama.

Biblioteca Municipal de Alcácer do Sal – Fundo Local (Torrão)

1724

Filipe de Reboredo Salema, fidalgo da Casa Real, tomou posse como 11º administrador do morgado do Sadão, sucedendo a seu pai, em Abril de 1724, como consta do seguinte documento: “ Instrumento de posses, extraído no juízo do geral de Alcácer do Sal e da villa do Torrão, escritas e subscritas pelos escrivães Luís Balor Pereira e António dos Reis Cestão, em Abril de 1724, e assinadas por testemunhas e pelo procurador do empossado, dadas a favor de Filipe de Reboredo Salema, moço fidalgo da Casa Real, que, como sucessor de seu pae, Sebastião Salema Correia, ultimo administrador do morgado do Sadão, instituído por Vasco Correia, tomou posse dos bens pertencentes ao mesmo vinculo.

VALENTE (1931) DOCUMENTOS E GENEOLOGIAS. Publicações do Instituto português de Heráldica, p. 199-200

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1727

Certidão passada em Alcácer do Sal, a 23 de Julho de 1727 e assinada por Manuel Francisco Perfeito, tabelião nessa “villa de Alcácer”, no qual se determina; com base no que tinha sido determinado entre 1 de Julho de 1482 até 18 de Outubro de 1546, em requerimento solicitado por Lopo Gonçalves Salema e depois por Mem Gonçalves Salema e Afonso Anes à Ordem de Santiago, que em relação à herdade de Rapacoelhos, ribeira do Sadão, a dita Ordem “ … se prohibe que se dêem terras de sesmaria, junto à referida herdade”.

VALENTE (1931) DOCUMENTOS E GENEOLOGIAS. Publicações do Instituto português de Heráldica, p. 171-172

1729

Autorização dada por D. João V para a construção da ermida do Bom Sucesso no sitio do Mosteiro Velho. “El Rei N. Senhor o mandou pelos DD. Frei Miguel Barbosa Carneiro, e Joaquim Correia de Abreu Deputado do Tribunal da Mesa da Consciência e Ordens. João da Silva da Cruz a fez em Lisboa Ocidental em 24 de Março de 1729. Lic. Vaz Preto Monteiro a fez escrever.”

Biblioteca Municipal de Alcácer do Sal – Fundo Local (Torrão)

1729

“Auto de libello de reivindicação, processados no juízo do Geral da villa de Alcácer e sentenciadas a 8 de desembro de 1729, escrivão Luis Balor Pereira, em que foram autores Filipe de Reboredo Salema e sua mulher, D. Maria Madalena de Brito Coutinho, que reivindicavam um pomar em Aguas de Mouros (actual freguesia do Torrão) que pertencia ao morgado instituído por Vasco Correia Salema, que elle administrava

VALENTE (1931) DOCUMENTOS E GENEOLOGIAS. Publicações do Instituto português de Heráldica, p. 200

1735

”Vicente Baião Espada. N. Quinta de Cima, em São Romão do Sado, de 23 anos, lavrador, f. de Manuel Espada, n. São Romão, já fal., e Maria Baião Bogado, n. Santa Margarida do Sado (casada 2ª vez com Francisco Lopes Parreira, FSO); n.p. de Luís da Costa e Maria Nunes, ambos n. São Romão; n.m. de João Bogado, n. Santa Margarida, e Brites Baião, n. Ferreira. Ajustado para casar com PERPECTUA DO ESPÍRITO SANTO, sendo avisada a IE a 1735.2.11 que estava aprovada, n. Monte Branco, em Nossa Senhora do Roxo, ...” 1725.4.13 – FSO – Vicente m.3 d.44

ASSIS; ROCHA e VARELLA (2003) HABILITAÇÕES PARA O SANTO OFÍCIO, Volume XXV, S-Z, p. 254.

1740

Sebastião Salema Correia Carreiro de Roboredo, fidalgo da Casa Real e 12º administrador do morgado do Sadão, governava nesse ano o morgado: “Escritura de arrendamento realisada na villa de Alcácer do Sal nas notas do tabelião Luís Balor Pereira, a 13 de desembro de 1740, da qual tenho uma publica forma subscrita e assinada pelo mesmo. Pela qual Sebastião Salema Correia de Reboredo, fidalgo da Casa real, deu de arrendamento a Gregório da Fonseca: as Herdades do Monte Queimado, da Salema e da Corugeira, situadas na ribeira do Sadão e pertencentes ao morgado do Sadão, que administrava, por tempo de trez annos e pelo preço de 223. 000 reis, em cada anno, com todos os seus fructos rendimentos e pitanças.

VALENTE (1931) DOCUMENTOS E GENEOLOGIAS. Publicações do Instituto português de Heráldica, p. 201

1751

Comarca de Beja, Avaliação dos Ofícios (em Reis) – Oficiais Camarários: O Juiz de Fora do Torrão e Ferreira era avaliado em 142$000 Algumas décadas depois, em 1789, o Juiz de Fora doTorrão e Ferreira eram avaliados em 210$066 O Escrivão da Câmara do Torrão era avaliado em 1751 em 28$000, subindo em 1806, para 42$000. O Escrivão da Almotaçaria do Torrão era avaliado em 1751 em 10$000. Em data próxima, o Escrivão da Almotaçaria do Torrão era avaliado em 10$000. O Escrivão dos Órfãos do Torrão era avaliado em 1751 em 40$000 Em 1751, o Escrivão das Armas do Torrão era avaliado em 4$000, subindo para 9$000 em 1806 O Escrivão do Judicial do Torrão era avaliado em 1751 em 6$000.

BORGES (2000) HOMENS, FAZENDA E PODER NO ALENTEJO DE SETECENTOS: ... , p. 476-481

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Nesta mesma data, o Escrivão das Sisas do Torrão era avaliado em10$000 Para o Tabelião das Notas do Torrão, temos em 1751 a avaliação de 8$000. No mesmo ano temos o Tabelião do Juducial do Torrão avaliado em 16$000. O Porteiro do Torrão valia em 1751, 11$000 subindo para 16$000 em 1806. O Porteiro dos Órfãos do Torrão em 1751 era avaliado em 4$000, desaparecendo em 1806. Em 1751, o Alcaide do Torrão valia 16$000, mas em 1806 subia para 20$000.

1753

Francisco Martins escravo de Simão Fernandes Lança e Luísa Maria escrava de Josefa Maria, padrinhos de Josefa escrava de Francisco José

1754.

Francisco Martins e Águeda Maria escravos de Simão Fernandes Lança, padrinhos de Joana escrava de Simão Fernandes Lança.

1755

Luísa Maria escrava, madrinha de Ana escrava de Simão Nunes Corvo

NETO (2001) A ESCRAVATURA EM S. ROMÃO DO SADO. Memórias do instituto de Mariologia de Aguas de Moura…, p. 68

De 1734 a 1741

Toma posse do Cargo de Ouvidor e Corregedor da Câmara Municipal de Curitiba (Actual capital do Estado do Paraná-Brasil), o Dr. Manuel dos Santos Lobato, que anteriormente tinha sido Juiz de Fora na Villa do Torrão do Alentejo.

Revista do Circulo de Estudos “Bandeirantes”, Tomo II, editado em Curitiba, Brasil, p. 461 (não consegui obter a data de publicação).

1739

Segundo o cronista, o Concelho do Torrão pertencia à Comarca de Beja, tinha uma Santa Casa da Misericórdia, 446 imóveis e 1224 almas/ pessoas.

FREIRE (1739) DESCRIPÇAM COROGRAFICA DO REINO DE PORTUGAL, fólios 134-137

1755

Violento Terramoto, que afectou os imóveis da região. Sentença de António de Faria, morador na freguesia de São Romão do Sado, pelo TCS de Lisboa, a 30 de Janeiro de 1755. É enviado para o degredo de Castro Marim para cumprir uma pena de 5 anos pelo crime de morte.

PIERONI, Geraldo e COATES, Thimothy (2002) DE COUTO DO PECADO À VILA DO SAL: Castro Marim (1550-1850), p. 142

Após o

terramoto de 1755 (?)

O Reverendíssimo Senhor Dom Frei Miguel de Távora, a quem as freiras do Convento de Nossa Senhora da Graça do Torrão estão sujeitas e que se encontram muito pobres, cede-lhes uma cerca (a musalla), que se localiza do outro lado da estrada de Beja. Este recinto, conhecido actualmente por “muralha” virá a ser prontamente anexado à cerca conventual.

Carneiro Alves (1758). Vila do Torrão. Memórias Paroquiais. Transcrição de Carla Macedo, (Prelo) Neptuno.

1756

Joaquim Lopes Godinho e Joana Figueira escravos de Simão Nunes Figueira Corvo, padrinhos de Manuel “engeitado e exposto” à porta de Simão Nunes Figueira Corvo.

1756

Teodora Maria escrava de Francisco José Guião, madrinha de Ana escrava do mesmo senhor.

1757

Águeda Maria escrava de Simão Fernandes Lança, madrinha de João escravo de Francisco José Guião.

1757

José Vicente e Joana Figueira escravos de Simão Nunes, padrinhos de José escravo de Francisco José Guião.

NETO (2001) A ESCRAVATURA EM S. ROMÃO DO SADO. Memórias do instituto de Mariologia de Aguas de Moura…, p. 68

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TORRÃO DO ALENTEJO: Arqueologia, História e Patrimó nio Vol 3 - Cronologia

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1757

Manuel do Nascimento e sua Mãe, Águeda Maria, escravos de Simão Fernandes Lança, padrinhos de Graça escrava do mesmo senhor.

1758

Vasco Simões, Capitão de Ordenanças das freguesias de Odivelas e Santa Margarida, termo da vila do torrão, a 6 de Abril de 1758

BORREGO, (2006) AS ORDENANÇAS E AS MILÍCIAS EM PORTUGAL: Subsídios para o seu estudo, p. 362

Pároco Francisco Carneiro e Abreu, responsável pela freguesia de Torrão e natural de Torre de Moncorvo. “… Vasco Borralho de Villa Lobos, digo Vasco José Cardim de villa Lobos; e os Cabraes de Setúbal por parte de Missia Lopes, são os padroeiros em 1758, do Convento de São Francisco do Torrão. Dom Frey Miguel de Távora responsável pelo Convento de Nossa Senhora Torrão em 1758. O Padroeiro deste convento era Pedro Correia da Silva, dono de um morgado que instituiu Simão Soares de Carvalho. Dom Gabriel Duque de Aveiro, donatário do Torrão.

MACEDO (2009) INQUÉRITOS PAROQUIAIS (…): Resposta da Freguesia de Torrão. Neptuno, ADPA (prelo)

Pároco Pedro Afonso Pires de Barros, responsável pela freguesia de São Romão do Sado, termo de Alcácer do Sal (actualmente pertence à freguesia do Torrão) – Orago- São Romão Martir. João Xavier da Cunha morador em Alcácer do Sal e dono da “…Erdade ou quinta chamada de conigo, e o orago da dita Irmida ou capella he a Senhora Santa Ana.” Afonso Eloy Guerreiro de Aboim, “…fidalgo da caza de Vª Magestade, Mestre do Campo, terso auxiliar da Commarca do Campo de Ourique morador na villa de Aljuster”, dono da quinta “…de Sam claros com o título de Jesus Maria Jozé de que he orago Nossa Senhora … Natividade”. João António da Lança, morador no Torrão dono da “Erdad chamada da quinta nova”, com a sua ermida com o orago a Nossa Senhora da Esperança. O Médico João de Deus, residente em Setúbal, era padroeiro da capela situada na herdade de Rio de Arcos, com orago a Nossa Senhora do Rosário.

MACEDO (2009) INQUÉRITOS PAROQUIAIS (…): Resposta da Freguesia de São Romão do Sado. Neptuno, ADPA (prelo)

Pároco João Ignaçio da Pª, resposável pela Freguesia de Santa Margarida do Sado, termo do Torrão. (actualmente pertence ao concelho de Ferreira do Alentejo)

MACEDO (2009) INQUÉRITOS PAROQUIAIS (…): Resposta da Freguesia de Santa Margarida do Sado. Neptuno, ADPA (prelo)

1758

Pároco António Gonçalves Toscano, resposável pela Freguesia de São Mamede do Sado, termo de Alcácer. (actualmente pertence ao concelho de Grândola) Devoção das “Bemditas almas” nas terras do “ Illustrissimo Marques de Angeja. “João da Lansa Parrejra da villa do Torram”, era dono do batel que fazia a travessia do rio Sado para passageiros, “… com as suas cavalgaduras”.

MACEDO (2009) INQUÉRITOS PAROQUIAIS (…): Resposta da Freguesia de São Mamede. Neptuno, ADPA (prelo)

No século XVIII

até 1761

Referencia a uma escrava de Julião Gonçalves que era natural de Angola, casada com João Fernandes, homem livre e viúvo que fora de Maria Fernandes. Uma outra escrava era natural do Brasil, criada de Fr. Manuel de S. José, enquanto duas outras;l de Grândola e de S. Domingos/Santiago do Cacem. (Comentário) Os restantes escravos eram naturais do termo de Alcácer (especialmente da freguesia de São Romão do Sado) e dos concelhos vizinhos. Existem referências à existência de escravos no Alvito, Évora, etc.

NETO (2001) A ESCRAVATURA EM S. ROMÃO DO SADO. Memórias do instituto de Mariologia de Aguas de Moura…, p. 69

1761

Publicação de Alvará no dia 7 de Setembro de 1761 com força de Lei em que se decreta a extinção da escravatura negra na Metrópole.

NETO (1985) Escravos de S. Romão após a Lei Abolicionista de Pombal, p. 1235

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1764

No dia 30 de Abril de 1764, Manuel Luís, ocupou o cargo de Capitão de Ordenanças das freguesias de São Romão e São Mamede, termo de Alcácer do Sal, deixado vago pela morte de Domingos Rodrigues Figueira.

BORREGO, (2006) AS ORDENANÇAS E AS MILÍCIAS EM PORTUGAL: Subsídios para o seu estudo, p.361

1765

João de Brito Salema Correia de Reboredo, fidalgo da Casa Real e 13º administrador do morgado do Sadão, sucedendo a seu pai. “Escritura publica de nomeação de morgado, feita no livro de notas de José de Mattos Silva, tabelião em Alcácer, a 11 de janeiro de 1765, escrita e subscrita pelo mesmo tabelião e assinada por João de Brito Salema Correia de Reboredo Carreiro e por Francisco Barreto da Silva de Figueiredo e duas testemunhas, da qual tenho uma publica forma subscrita e assinada pelo referido José de Mattos Silva. Por onde consta que, naquella data e nas casas de morada de João de Brito Salema, este declarou em presença do tabelião de Francisco Barreto da Silva e das testemunhas, que estava de posse do morgado do Sadão, instituído por Vasco Correia Salema, na qual havia sucedido a seu pae Sebastião Salema Correia de Reboredo.” Dias depois falecia. Passado somente 8 dias, a 19 de Janeiro do mesmo ano, D. Luísa Antónia da Gama Coutinho, tia de João de Brito torna-se a 14º administradora do morgado do Sadão, entrando em demanda contra Francisco Barreto da Silva de Figueiredo. Depois de vários conflitos a demanda acabou por desistência de Francisco Barreto a favor de D. Luísa Antónia e de seu marido, que obtiveram sentença favorável a 31 de Julho de 1767. A sentença foi assinada em Alcácer por José de Sande Salema, sargento-mor da Ordenança e vereador mais velho da câmara de Alcácer do Sal, que servia de juiz pela Ordenação. Escrita e subscrita por André de Mattos Velho escrivão do mesmo juízo.

VALENTE (1931) DOCUMENTOS E GENEOLOGIAS. Publicações do Instituto português de Heráldica, p. 201-202

1766

No dia 5 de Maio de 1766, Manuel de Faria, ocupou o cargo de Capitão de Ordenanças das freguesias de São Romão e São Mamede, termo de Alcácer do Sal, deixado vago pela morte de Domingos Rodrigues Figueira.

BORREGO, (2006) AS ORDENANÇAS E AS MILÍCIAS EM PORTUGAL: Subsídios para o seu estudo, p. 361

1766

Nuno José da Fonseca Pessanha, Capitão-Mor de Ordenanças, que vagou por recusa de Alexandre José de Sande Salema, a 28 de Abril de 1766.

BORREGO, (2006) AS ORDENANÇAS E AS MILÍCIAS EM PORTUGAL: Subsídios para o seu estudo, p. 362

1767

D. Luísa Antónia, administradora do morgado do Sadão, arrendou nesse ano a Herdade da Salema por escritura, da qual só trancrevemos os elementos referentes ao Torrão. “Escritura de arrendamento, celebrada nas notas do tabelião Filipe Guerreiro de Brito Leão, em Alcácer do Sal a 30 de outubro de 1767, de que tenho uma publica forma subscrita e assinada por Manuel Francisco da Silva, tabelião de notas em alcácer, a 16 de setembro de 1771. Pela qual João Xavier da Cunha de Eça Telles de Meneses, por cabeça de sua mulher D. Luísa Antónia da Gama Coutinho Correia Carreiro, administradora do morgado chamado do Sadão instituído por Vasco Correia Salema, em que sucedera por falecimento de seu sobrinho João de Brito Salema Correia, ao qual pertencia a Herdade da Salema, em que era quinhoeira e posseira. Deu de arrendamento a mesma herdade a José Nunes Rolão e a seu irmão Bento Luís, por trez annos e pelo preço anual de desasseis moios de trigo e oito de centeio e de pitança: quatro porcos, sete marrãs e desanove galinhas, pago a todos os quinhoeiros pela forma seguinte: A elle, por sua mulher, senhorio e posseiro da dita herdade: cinco moios e treze alqueires de trigo, dois moios e trinta alqueires de centeio, dois porcos e duas marras; mais trinta e sete alqueires de trigo, vinte e dois de centeio, uma marra e sete galinhas. (…) Aos Frades da villa do Torrão: vinte e sete alqueires de trigo e desaseis de centeio, uma marra e duas galinhas.”

VALENTE (1931) DOCUMENTOS E GENEOLOGIAS. Publicações do Instituto português de Heráldica, p. 205

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TORRÃO DO ALENTEJO: Arqueologia, História e Patrimó nio Vol 3 - Cronologia

Colecção - Elementos para a História do Município de Alcácer do Sal, nº 4 http://www.cm-

alcacerdosal.pt/PT/Actualidade/Publicacoes/Paginas/EstudosdoGabinetedeArqueologia.aspx

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1771

O processo de alforria deparou com muitas dificuldades e forte oposição, tendo o governo emitido novo alvará que foi publicada em 16 de Janeiro de 1771.

NETO (1985) Escravos de S. Romão após a Lei Abolicionista de Pombal, p. 1235

Após 1771

(comentário) Com base no estudo de Cristina Neto que temos vindo a analisar, verificamos pela listagem exposta, que a escravatura continuou vigente em São Romão do Sado, onde até o próprio pároco da freguesia e os frades de S. Bento, também tinha os seus escravos.

1772

Francisco josé Cardoso de Novaes Pereira, Sargento-Mor de ordenanças do Torrão, que vagou pela promoção de Pedro de Sande Salema a Capitão-Mor das mesma, em 15 de Junho de 1772

BORREGO, (2006) AS ORDENANÇAS E AS MILÍCIAS EM PORTUGAL: Subsídios para o seu estudo, p. 362

1773

Manuel de Faria, Capitão de Ordenanças da freguesia São Romão e São Mamede, termo de Alcácer, que vagou por morte de Manuel de Faria, em 18 de Março de 1773

BORREGO, (2006) AS ORDENANÇAS E AS MILÍCIAS EM PORTUGAL: Subsídios para o seu estudo, p. 361

1772

Joaquim Lopes escravo de Simão Nunes Careço e Josefa Maria Rosa escrava de José Nunes, padrinhos de Ana escrava do Pároco, Padre Francisco Martins Falleiro

NETO (2001) A ESCRAVATURA EM S. ROMÃO DO SADO. Memórias do instituto de Mariologia de Aguas de Moura…, p. 68

1772

“ Tomé Duarte Toscano. N. Viana do Alentejo, lavrador, f. de António Duarte, n. Viana, e Maria Nunes, n. Torrão; n.p. de António Duarte e Maria Toscano, ambos n. Viana; n.m. de Manuel Maçanes, n. Alvito, e Luísa de Candeias, n. Torrão. “ 1772.1.10 – FSO – Tomé m.6 d.84.

ASSIS; ROCHA e VARELLA (2003) HABILITAÇÕES PARA O SANTO OFÍCIO, Volume XXV, S-Z, p. 210.

1777

António Baião Parreira, Capitão de Ordenanças no Torrão, que vagou pela promoção de Francisco josé Cardoso de Novais Pereira a Sargento-Mor das mesmas, a 6 de Março de 1777 João Galvão de Mendonça Sottomaior, capitão de ordenanças da companhia formada nas freguesias de Odivelas e Santa Margarida, termo da vila do Torrão, que vagou por ausência de João Moreira Dias, em 6 de Março de 1777

BORREGO, (2006) AS ORDENANÇAS E AS MILÍCIAS EM PORTUGAL: Subsídios para o seu estudo, p. 362

1780

Manuel de S. Bento escravo dos Padres de S. Bento, padrinho de Elias

NETO (2001) A ESCRAVATURA EM S. ROMÃO DO SADO. Memórias do instituto de Mariologia de Aguas de Moura…, p. 68

1786

D. Maria I, concede no dia 6 de Maio de 1786, uma feira franca em Agosto, à “ vila da Cuba por três dias, entre a do Torrão, e São Lourenço da Cidade de Beja...”.

BORGES (2000) HOMENS, FAZENDA E PODER NO ALENTEJO DE SETECENTOS: ..., p. 388-389.

No dia 25 de Setembro de 1786, António da Silva de Carvalho, ocupou o cargo de Capitão de Ordenanças das freguesias de São Romão do Sado e São Mamede, termo de Alcácer do Sal, deixado vago pela morte de Manuel Luís.

BORREGO, (2006) AS ORDENANÇAS E AS MILÍCIAS EM PORTUGAL: Subsídios para o seu estudo, p. 361

1786

Manuel António Pinto Palma, Capitão de Ordenanças das freguesias de Odivelas e Santa Margarida, termo da vila do Torrão, que vagou por morte de João Galvão de Mendonça Sottomaior, a 13 de Março de 1786

BORREGO, (2006) AS ORDENANÇAS E AS MILÍCIAS EM PORTUGAL: Subsídios para o seu estudo, p. 363

1791

Romana Maria escrava da Lavradora da Salema, madrinha de Manuel.

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1793

Romana Jacinta escrava da Lavradora da Salema, madrinha de Manuel.

1795

Maria Joaquina criada de Feliz de Jesus madrinha de Eusébio. Esta terminologia -“criada” - .é segundo Cristina Neto, uma maneira para encobrir a escravatura, numa época em que esta se encontrava proibida em termos de legislação.

NETO (2001) A ESCRAVATURA EM S. ROMÃO DO SADO. Memórias do instituto de Mariologia de Aguas de Moura…, p. 68

1794

Francisco José Cardoso de Novais Pereira, Capitão-mor de Ordenanças, que vagou por morte de Nuno José da Fonseca Pessanha, em 10 de Maio de 1794 Carlos José de Mira Sardo, Capitão de Ordenanças, que vagou por morte de Pedro de Alcântara Mascarenhas de Carvalho e Brito, em 11 de Agosto de 1794

BORREGO, (2006) AS ORDENANÇAS E AS MILÍCIAS EM PORTUGAL: Subsídios para o seu estudo, p. 363

1796

José da Lança, Capitão de Ordenanças das freguesias de São Romão e São Mamede, que vagou por morte de Manuel de Faria Branco, em 11 de Março de 1796

BORREGO, (2006) AS ORDENANÇAS E AS MILÍCIAS EM PORTUGAL: Subsídios para o seu estudo, p. 361

1796

Maria Teresa criada de José de Sousa, madrinha de Joaquim, gémeo de Manuel.

1797

Custódia Maria criada de Manuel Luís, madrinha de José.

1800

José Inácio criado de António Palmer, padrinho de Mariana.

NETO (2001) A ESCRAVATURA EM S. ROMÃO DO SADO. Memórias do instituto de Mariologia de Aguas de Moura…, p. 68

1797

Manuel Cabral Arrais França e Mascarenhas, Capitão-Mor de Ordenanças no Torrão, que vagou por morte de Francisco José Cardoso de Novais Pereira, em 15 de Junho de 1797

BORREGO, (2006) AS ORDENANÇAS E AS MILÍCIAS EM PORTUGAL: Subsídios para o seu estudo, p. 363

Cronologia

Século XIX

Bibliografia

1803

José da Costa Delgado, Capitão de Ordenanças da freguesia de São Romão e São Mamede, da vila de Alcácer, que vagou por morte de José da Lança, a 17 de Agosto de 1803.

BORREGO, (2006) AS ORDENANÇAS E AS MILÍCIAS EM PORTUGAL: Subsídios para o seu estudo, p. 361

1803

Morreu no dia 7 de Abril de “estupor”, aos 76 anos, Maria Maria, escrava dos lavradores da Casa Branca (junto a Porto de Rei).

NETO (1985) Escravos de S. Romão após a Lei Abolicionista de Pombal, p. 1235

1806 e 1807

Início do Bloqueio Continental imposto por Napoleão. No ano seguinte, Portugal é intimado pela França a fechar os seus portos à Inglaterra. A sua recusa motiva a 1ª Invasão Francesa por Junot. A Corte Portuguesa segue no dia 27 de Novembro de 1807 para o Brasil. D. João VI designa cinco governadores e dois secretários para governar Portugal enquanto estiver ausente.

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1806

A 12 de Janeiro de 1806, José teve como padrinho o mesmo José Inácio, solteiro, escravo de António Palmer Mainard e “tocou com Procuração por elle Luís Nunes”, todos moradores em Porto de Rei. No casamento efectuado a 19 de Outubro de 1806, refere-se José Inácio, solteiro, escravo de António Palmer Mainard. Nessa altura anotou o Prior José Xavier da Costa (sic) “ Declaro que pella testemunha José Ignacio acestio Giraldo Rodrigues cazado morador em Porto de rei, e he Oficial de Carros” Comentário – Apesar de a escravatura ter sido oficialmente abolida por Alvará publicado a 7 de Setembro de 1761, no governo do Marquês de Pombal, verificamos que em São Romão do Sado, essa prática, num registo documental, mais camuflada, ainda perdurava nos inícios do século XIX.

NETO (1985) Escravos de S. Romão após a Lei Abolicionista de Pombal, p. 1236

1806

Luís Henriques da Costa, Sargento-Mor de Ordenanças, que se achava vago em 11 de Setembro de 1806

BORREGO, (2006) AS ORDENANÇAS E AS MILÍCIAS EM PORTUGAL: Subsídios para o seu estudo, p. 363

1808

No rescaldo do fim da 1ª Invasão Francesa, a 13 de Agosto, uma carta da junta de Grândola informa que. “..o governo de Alcácer mandou pôr um barco no meio do rio, com peças e soldados, para o registo das embarcações, d´onde se conclue que vigore o bloqueio”. Estava condicionada a circulação fluvial de produtos agrícolas, na região de São Romão do Sado. Resposta do governo de Alcácer: “Representava a junta de Alcácer que o seu damno nascia do bloqueio em que se achava o Sado, impedida a exportação de Alcácer para Setúbal, onde já se experimentava grande fome”

As Invasões Francesas no concelho de Alcácer do Sal – Fundo Local, Biblioteca de Alcácer do Sal, p. 262

1808

Poucos dias depois, no dia 15 de Agosto, chega a informação que Alcácer encontra-se cercada por tropas francesas. O socorro chega via Torrão desde Beja, no dia 17, segundo nos relata o deputado Bonifácio Gomes de Carvalho: “No dia 17 chegou a esta villa o deputado de Beja, Innocencio de Brito, e Fr. António de Odivellas. Dizem que de Beja já tinham partido 1. 200 homens para Alcácer, que chegariam hontem áquella villa, e que hoje chegariam 1. 500 homens.” (1) Uma segunda coluna de reforço é equacionada para reforçar o auxílio de Alcácer: “ILL. mos. Srs. – Determinou esta junta, na presença dos emissários de Messejana e do rev.do sr. padre José Filipe, delegado d´essa ill.ma junta, que se fizessem marchar as forças auxiliares do Algarve para Alcácer, passando o Sado a S. Bento, e destacando 200 soldados para esta villa, ...” (2) Pouco depois o governo de Alcácer informava que: “Temos o gosto de participar a v.s.as que os franceses fugiram precipitadamente de Alcácer, por terra, deixando todos os viveres e barcos que iam enchendo. Ainda não sabemos com certeza se saquearam, mas parece-nos que não tiveram tempo para isso, porque se approximavam as forças que vinham do Torrão por Valle de Lama. Fica já restabelecida a junta e muita tropa em Alcácer.” (2) Durante a 1ª Invasão Francesa, a actividade económica ficou praticamente paralisada “...tomando em consideração o prejuízo que aos lavradores e á agricultura se tem seguido pela falta das feiras, que as circunstancias fizeram suspender, tem determino que se façam as mesmas feiras, por haverem mudado as ditas circunstancias, e ordena que v. S. As, mandando publicar o edital incluso, o façam affixar, e expedir outros similhantes para as terras do seu districto, para que chegue à noticia de todos. 9 de Setembro de 1808. Prontamente a junta de governo de Alcácer deu seguimento a esta determinação ”..., a respeito das feiras, que se vão já annunciar em todas as freguesias d´este distrito, ...” (3)

(1) As Invasões Francesas no concelho de Alcácer do Sal – Fundo Local, Biblioteca de Alcácer do Sal, p. 264 (2), p. 268 (3), p. 274

1809

2ª Invasão Francesa a Portugal, comandada por Soult

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1810

3ª Invasão Francesa a Portugal, comandada por Massena

1810

Joaquim José da Costa, capitão de Ordenanças de São Romão do Sado, da vila de Alcácer do sal, em 20 de Setembro de 1810

BORREGO, (2006) AS ORDENANÇAS E AS MILÍCIAS EM PORTUGAL: Subsídios para o seu estudo, p. 362

1811

Os franceses retiram de Portugal

1812

Jerónimo dos Santos, Capitão de Ordenanças de São Romão do Sadão e São Mamede, da vila de Alcácer do sal, que vagou por reforma de Joaquim José da Costa, a 30 de Janeiro de 1812

BORREGO, (2006) AS ORDENANÇAS E AS MILÍCIAS EM PORTUGAL: Subsídios para o seu estudo, p. 362

1815

Criação por lei publicada a 16 de Dezembro de 1815, do Reino Unido de Portugal, Brasil e Algarves, tornando-se deste modo uma entidade federada de dois reinos, onde figurava com estatuto próprio o “Estado da Índia”..

MARQUES (2002) ORGANIZAÇÃO ADMINISTRATIVA E POLÍTICA. Nova História de Portugal, Volume IX, p.196

1821

Regresso de D. João VI do Brasil

1821-1822

“Alcácer esta sendo um dos portos mais commerciais do Alentejo no artigo, grãos. So no Paço desta Villa revendem annualmente mais de seis mil moios de trigo, que descem das terras do interior para consumo de Setúbal, e Lisboa. Muito mais se deposita, entre exportado dos Portos e Celeiros do Porto de rei; do de S. Bento; do Pocinho, e da Barrozinha que são armazéns particulares edificados nas bordas deste rio para recolherem estes géneros; o que tudo dá a conhecer que este nosso Rio Sado he um dos mais negociosos deste Reino, e que muito mais pode vir a ser…” (folio 3) “Estes armazães e Celleiros, a que vulgarmente chamão Portos são sinco nas margens deste rio a saber: 1. O Porto de S. Bento pertencente aos religiosos desta congregação situado em uma herdade sua que possuem no termo desta Villa (Alcácer do Sal). 2. O Porto de Rei collocado na margem direita do Sado quasi defronte do precedente pertence hoje a António Sanches Pereira de Almeida. 3. Porto Novo hoje não frequentado pertencente a José Xavier da Cunha (…) 4. O Porto da Barrozinha pertence ao Marquez de Alvito. 5. O do Pocinho pertence a António de Calça e Pinna. Poderíamos acrescentar o Porto da Foz que se acha hoje arruinado.” (fólios 4 e 5)

CARVALHO, (2009) RELATÓRIO PARA V. M, ELABORADO ENTRE 1821 E 1822, POR…, Arquivo Municipal de Alcácer do Sal, Fundo D. José Rocha, AHMAS/JR3.

1822

1ª Constituição. Independência do Brasil.

1823

Reacção Absolutista. A Vilafrancada.

1824

Bruno Manuel Monteiro Chaves, escrivão do judicial e notas em Alcácer do Sal, deu posse, entre os dias 13 de Abril de 1824 e 15 de Maio a representantes de Fernando da Mesquita Pimentel e Pavia Barreto, morador em Évora, os bens que tinham pertencido a José Xavier da Cunha de Eça Telles de Meneses Carvalho e Silva, entretanto falecido. Cumpria deste modo a lei de 9 de Novembro de 1754. Por se tratar de um conjunto de 124 propriedades no termo de Alcácer, vamos só referir os bens localizados na actual freguesia do Torrão: Herdade de Valle de Lobos – termo de Alcácer; Herdade da Corugeira – termo de Alcácer; Herdade da Salema (dois quinhões) – termo de Alcácer; Herdade de Benagazil – termo de Alcácer; Herdade de Valle de Saxique – termo de Alcácer; Herdade Soberana de Roboredo – Termo do Torrão.

VALENTE (1931) DOCUMENTOS E GENEOLOGIAS. Publicações do Instituto português de Heráldica, p. 210-211

1826

D. Pedro outorga a Carta Constitucional e abdica a favor de sua filha, D. Maria da Glória.

MARQUES (2002) ORGANIZAÇÃO

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1826

O Concelho do Torrão pertencia à Comarca de Setúbal

ADMINISTRATIVA E POLÍTICA. Nova História de Portugal, Volume IX, p. 211

1828

D. Miguel restaura o absolutismo e dissolve as cortes. Torna-se rei absoluto.

1830

Francisco Joaquim Pantoja, Capitão-Mor de Ordenanças no Torrão, em 7 de Agosto de 1830

BORREGO, (2006) AS ORDENANÇAS E AS MILÍCIAS EM PORTUGAL: Subsídios para o seu estudo, p. 363

1832

Legislação de Mouzinho da Silveira e início da Guerra Civil

1832 a 1834

Guerra Civil e o fim do Antigo Regime

1833

A 2 de Novembro de 1833 dá-se em Alcácer do Sal uma batalha entre liberais e legitimistas, vencendo estes últimos. Os prisioneiros foram conduzidos para Campo Maior, contudo junto a Algalé, seis soldados legitimistas que os custodiavam, abateram a sangue frio, vinte e nove oficiais liberais, no que ficou conhecido como o massacre de Algalé. Pouco depois, este episódio entrou na tradição popular, como “A Batalha do Torrão”. A inscrição patente no monumento versa o seguinte, obra citada (sic): “ (Na fase voltada ao Sul) Aqui de tua Pátria defensores/ Tragarão do martírio inteiro a taça/ Viandante leva as lágrimas e as flores/ Le só dobra o joelho adora e passa » « Narração histórica do/feito a que respeita o Epi/fio supra/Vinte e nove Officiaes do/ Exercito da Rainha a Se/nhora D. Maria Segunda/prisioneiros pelas Tropas/do Uzurpador na batalha/que em Alcácer do Sal se/havia dado no dia 2 de/Novembro de 1833 conduzi/dos para Campo Maior com/443 seus Camaradas tão/bem prizioneiros sendo/ aleivosamente chamados/ a frente compretesto de / mudarem daquella direcção/ para Beja afim de se pouparem (na face Nascente) « aos encomodos dhuma/ mais extensa jornada forão nes/te lugar barbaramente fusilados/ no dia 4 dos refferidos mez/ e anno so por seis Soldados,/ mandada e presidida tão ne/ fanda execução por Diogo/ Joze Vieira de Neronha Co/ rregedor de Beja pelo Go/ verno da Uzurpação e Ignacio/ dos Montinhos Alferes de / Realistas pelo mesmo Go/ verno. Os nomes que destas/ infelizes víctimas se pu/ de/ rão saber são os seguintes / Alexandre Ferreira Bemfeito, /Bento Bravo da Paz, Braz Na/ tonio Ferro, Braz António/ Toicinho, Chambel, Francis/co de Mattos e Silva, Paula/ Botelho, Francisco Manuel/ Vieira, Francisco Joze Ame/do, Francisco Maria do Torno, /(fase Norte) « João Joze de Andrade, Joa/quim de Beja Capucho/ João Maria de Oliveira, Lou/renço Supardo Manoel Joze/ Gomes, Martinho António de /Mira, Manoel Toazuim (Joaquim?) Afonso, / Pedro Maria Crauijol.

VIANA, Abel (1948) NOTAS HISTÓRICAS, ARQUEOLÓGICAS E ETNOGRÁFICAS DO BAIXO ALENTEJO, Aquivo de Beja, nº 5, p. 44-45

1834

Início do Reinado de D. Maria II, após o fim da Guerra Civil.

1834

Data do Diário do Governo – 24-07-1839.Designação da Entidade expropriada – Comenda de S. Tiago, na vila do Torrão Discriminação dos prédios: - Quintal com uma azinheira e dois enxertos de oliveira na Rua do Pasinho, na dita vila (Torrão), avaliado em 4$8000; Sete oliveiras sitas a S. Pedro, coutos da vila do Torrão, avaliado em 12$000; Courela que leva em semeadura nove alqueires de trigo, sita à horta do Pinheiro, no Torrão, avaliado em 30$000; Outra dita que leva em semeadura seis alqueires de trigo, à Fonte da Rata, nos coutos do Torrão, avaliado em 9$600; Cinco oliveiras na terra da Horta dos Borralhos, avaliado em 7$000; Duas courelas de terra junto à Aldeia de Odivelas, avaliado em 72$000. Data do Diário do Governo – 30-06-1840.Designação da Entidade expropriada – Coovento dos Freires da Ordem de San´Iago da Espada, em Palmela Discriminação do prédio:

FORTUNA, António Matos (1997) A RIQUEZA FUNDIÁRIA DA ORDEM DE SANTIAGO NO DISTRITO DE SETÚBAL, EM 1834, p. 245

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- Courela da Onzena, sita na freguesia de São Romão do Sado, termo de Alcácer do Sal, a qual consta de terras de vargem; e parte do norte com Quinta Nova, sul com herdade do Portanho, nascente com Porto Carvalho, e poente com Rio Sado. Avaliado em 1.032$000

1836

Pelo decreto de 6 de Novembro de 1836, o número de concelho do Continente, passa de 799 para 351. Reforma administrativa do país, onde é suprimido o concelho do Torrão. Este é desmembrado: - As freguesias de Alvalade e Santa Margarida do Sado são inseridas no concelho de Ferreira do Alentejo, enquanto a freguesia do Torrão é anexada ao concelho do Alvito.

MARQUES (2002) ORGANIZAÇÃO ADMINISTRATIVA E POLÍTICA. Nova História de Portugal, Volume IX, p.223

1840-1842

Pelo Código Administrativo de 1840, do ministro do Reino, Costa Cabral, foi suprimida a freguesia como unidade administrativa, mantendo-se unicamente o distrito e o concelho. No espaço de 6 anos, o Torrão passa de Município para uma das freguesia do concelho do Alvito, vindo pouco depois “quase” a desaparecer como unidade administrativa. Em sua substituição, existia a Junta da Paróquia e a paróquia propriamente dita, que geriam unicamente os assuntos de âmbito religioso, passando o regedor a ser unicamente um delegado do administrador do concelho no Torrão. O Torrão desce ao seu nível administrativo mais baixo.

MARQUES (2002) ORGANIZAÇÃO ADMINISTRATIVA E POLÍTICA. Nova História de Portugal, Volume IX, p.224-225

Com base no relatório enviado pelo administrador do Concelho de Alcácer do Sal, José do Carmo Fontes Serra, havia as seguintes lavras de arroz na freguesia de São Romão do Sado: Quinta de Cima, com cultura iniciada em 1850, mas sem licença para a cultura. Cada lavra levava 180 alqueires Pontes, com cultura iniciada em 1848. Tinha licença para a cultura. Cada lavra levava 60 alqueires Sanchares, com cultura iniciada em 1848, com licença para a cultura. Cada lavra levava 40 alqueires Salema, com cultura iniciada em 1848, com licença para a cultura. Cada lavra levava 10 alqueires Porto do Carro, com cultura iniciada em 1848, com licença para a cultura. Cada lavra levava 50 alqueires Vargem Redonda, com cultura iniciada em 1848, com licença para a cultura. Cada lavra levava 5 alqueires Val de Lachice, com cultura iniciada em 1848, com licença para a cultura. Cada lavra levava 5 alqueires. Quanto à demografia da freguesia de São Romão do Sado, são fornecidos os seguintes elementos:

Anos Nº de Nascimentos Nº de Óbitos 1823 48 - 1824 58 - 1825 67 - 1826 41 - 1827 52 - 1828 54 - 1829 40 - 1830 50 - 1831 44 - 1832 46 - 1849 43 80 1850 48 78 1851 45 26 1852 35 40 1853 48 36 1854 42 40 1855 49 46 1856 51 30

1857 39 56

1859

1858 50 49

RIBEIRO, Manuel José (1860) INFORMAÇÃO DA ADMINISTRAÇÃO E ESTATISTICA. Relatório sobre a Cultura do Arroz em Portugal e a sua influencia na saúde publica, p. 134-139.

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1855

Foi o 1º Visconde do Torrão, por decreto de 14 de Setembro de 1855, Jerónimo de Magalhães Baião de Sande Lança Mexia Salema, nascido a 29 de Outubro de 1811 e que faleceu a 7 de Outubro de 1875.

1871

Por questões de ordem eleitoral, dado que o concelho de Alcácer do Sal tinha escassa população, é anexado a este último a freguesia do Torrão, que transita do concelho do Alvito, a 3 de Abril de 1871

1872

A igreja de São Romão do Sado encontrava-se arruinada, a “... tal ponto que por um buraco da porta principal entrou um cão e foi roer um cadáver que lá estava “. O cemitário era demasiado pequeno para os enterramentos.

Louro (1974) FREGUESIAS E CAPELAS CURADAS DA ARQUIDIOCESE DE ÉVORA, p. 83

1834 e 1983

O representante actual do Título de Visconde do Torrão, trineto do 1º Visconde, é D. Caetano Henriques de Mendia Saldanha de Lancastre, que também é Conde das Alcáçovas e Conde de Cuba. Alvará de 02.03.1983, nº 855, Procº 811 do Concelho de Nobreza.

BOLETIM OFICIAL DO CONSELHO DE NOBREZA (2000) TÍTULOS, (1948-1998), Lisboa, p. 48 e 200

Conclusão

Apesar de estarmos perante um livro que expõe uma introdução ao passado da freguesia do Torrão, ao longo dos últimos V Milénios, esta obra espelha o patamar de investigação até ao momento existente sobre esta freguesia.

Salta à vista que foram objecto de análise, alguns episódios emblemáticos da História e Arqueologia do Torrão, nomeadamente; - Os Concheiros Mesoliticos do Sado, o Periodo Romano, a Antiguidade Tardia centrada na Igreja de São João dos Azinhais e o Impacto da Ordem de Santiago neste Território.

Foi apresentado pela primeira vez, uma análise da Presença Islâmica neste território que permitiu extrair um conjunto de elementos, que achamos oportuno realçar.

A ocupação do local, desde meados do século VIII e adopção do topónimo latino local – Turres, que pode ser sinónimo de villa ou povoado romana, neste caso de apoio à via romana que por aqui passava.

Após séculos de “invisibilidade documental”, normal para um local, sede de região agrícola, mas destituído de funções administrativas delegadas pelo “estado” islâmico; o Torrão só emergue e se valoriza após 1184, em virtude de um episódio nefasto para o califado Almóada, que por um conjunto imprevisto de acontecimentos ocorreu neste local: - A morte de um Califa Almóada em Campanha Miltar, algo inédito e nunca mais se virá a repetir em território do al-.Andalus.

Com base na análise das fontes muçulmanas, temos vindo a defender desde 2004, que o califa almóada AMĪR AL-MU´MINĪN, ABŪ YA´QŪB, ferido de morte em Santarém, veio a falecer no Torrão, dentro da sua tenda, no seio do acampamento militar muçulmano instalado numa colina, entre o castelo e a Fonte Santa.

Poucos anos depois, o seu filho, al-Mansur virá a construir uma musalla em sua honra, que permitirá valorizar o Torrão em termos de ideológicos de “Guerra Santa” contra o Reino de Portugal, fazendo pressão directa sobre Évora e Alcácer.

Defendemos que a construção actualmente existente e anexa à cerca conventual de Nossa Senhora da Graça, conhecida localmente como “Muralha”,

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corresponderá à volumetria da musalla almóada, sendo necessário trabalhos arqueológicos para aferir as leituras expostas.

Será esta valorização do Torrão, como base militar e elemento estrutural da ideologia da Jhiad, que permitirá a sua autonomia após a queda de Alcácer em 1217.

Sede de um território militar islâmico, a norte de Beja, assumido localmente como reflexo de auto-defesa, a sua conquista pela Ordem de Santiago terá ocorrido após 1230, sujerindo-se a data de 1233 (16 anos após a conquista de Alcácer do Sal).

A estrutura islâmica, pós 1217 é ignorada pela Ordem de Santiago e o Torrão regressa à jurisdição de Alcácer do Sal.

Em 1249/50, no resclado da conclusão da conquista do Algarve, os Espatários temem a postura de D. Afonso III em relação às suas aquisições territoriais por conquista. É sabido que durante a guerra civil entre este rei e o seu irmão deposto, D. Sancho II, a Ordem terá apoiado este último.

Enquanto a questão da posse do Algarve não era exclarecida entre os Reinos de Portugal e Castela, os Espatários acharam por bem, reformular a sua Chancelaria e proceder a uma reorganização administrativa do espaço sobre a sua jurisdição, tendo em conta os novos tempos.

É nesta fase, que se prolongará após 1250, que surge na documentação espatária as primeiras referências conhecidas ao Torrão, a Setimus/Santa Catarina de Sitimos, Palma, Santiago do Cacem, etc.

Entretanto, D. Afonso III obriga a Ordem de Santiago a ceder os seus direitos sobre o Alvito e também sobre um conjunto de Castelos Algarvios.

Talvez a questão do Alvito tenha pesado na decisão da Ordem em dar autonomia administrativa ao Torrão e a Santiago do Cacem em relação a Alcácer, cedendo a ambas Carta de Foral que, entretanto, desapareceram.

Nos capítulos seguintes, especialmente no último Capitulo, o que salta à vista do leitor, é a informação referente à Ordem de Santiago.

Enquanto não for localizada e lida, a documentação produzida pelo extinto município do Torrão, o olhar que continuaremos a ter, será a da Ordem de Santiago.

Na realidade ainda estamos no início deste trabalho de investigação.

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TORRÃO DO ALENTEJO: Arqueologia, História e Patrimó nio Vol 3 - Cronologia

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