CEFET – MA – Centro Federal de Educação Tecnológica do Maranhão

Turma: 306/ Curso: Eletrônica/ Turno: Matutino

Disciplina: Geografia/ Professor (a): Francicléia

Aluno (a): Adileny Rosany da Silva Costa

Código: 0610902

Outubro/ 2008São Luís - Ma

SUMÁRIO

Introdução.................................................................................................................................................................. 5

História de Guimarães – MA...............................................................................................................................6

Localização................................................................................................................................................................. 6

Caracterização Geográfica da Área..................................................................................................................7

Geologia...................................................................................................................................................................7

Geomorfologia......................................................................................................................................................7

Pedologia................................................................................................................................................................ 8

Hidrografia.............................................................................................................................................................9

Classificação Climática...................................................................................................................................10

Cobertura Vegetal............................................................................................................................................11

História de Ocupação do Município..............................................................................................................13

Dinâmica Demográfica........................................................................................................................................15

Espaço Urbano e Rural do Município...........................................................................................................18

Curiosidades do Município...............................................................................................................................19

Gentílico............................................................................................................................................................... 19

Hino da Cidade.................................................................................................................................................. 19

A praia de Araoca.............................................................................................................................................20

Como chegar a Cidade....................................................................................................................................21

Potencial turístico............................................................................................................................................22

Filhos da terra e aspectos culturais.........................................................................................................24

Festas e Folclore...............................................................................................................................................26

Anexos........................................................................................................................................................................29

Considerações finais............................................................................................................................................38

Referências bibliográficas.................................................................................................................................39

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INTRODUÇÃO

Guimarães, umas das mais antigas cidades do Maranhão,

será o tema abordado no presente trabalho. A mesma possui uma

história muito interessante e prazerosa de se conhecer, pois é

magnificamente bela e fascinante. Ela se localiza no norte

maranhense, mas precisamente no litoral, onde este apresenta

encantadoras praias. Serão comentados também outros pontos

essenciais para o entendimento mais preciso sobre a cidade, visto

que será explanado sobre a sua geologia, geomorfologia,

classificação climática, potencial turístico, história de ocupação

entre outros.

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HISTÓRIA DE GUIMARÃES – MAConsta-se que em 1755 o Sr. José Bruno de Barros,

considerado entre os primeiros habitantes do lugar, requereu ao

bispo diocesano Dom Antônio de São José, licença para levantar

uma capela em sua fazenda, dedicada a São José. Em seguida o Sr.

José Bruno, que era auxiliado pelos silvícolas, assinou uma escritura

doando trinta varas e meio quarta de léguas de terra para o

patrimônio da capela.

Doada à Coroa, no decurso de 1758, a Fazenda

Guarapiranga (de Bruno) foi o ponto inicial do atual município de

Guimarães. Já no ano seguinte era fundada a Vila, sob o nome de

São José de Guimarães e logo incorporada à comarca de São Luís

do Maranhão.

Grande leva de estrangeiros, principalmente portugueses,

atraídos peal abundancia de peixes, chega à nova povoação; e

cultivam estabelecimentos agrícolas de mandioca, cana-de-açúcar,

e iniciam a fabricação de cal, usando crustáceo como matéria-

prima. “Esta Vila é uma companhia de auxiliares de oitenta

praças”- escreveu Joaquim de Melo e Póvoas, em 1766. E Antônio

Corrêa Furtado de Mendonça, procurador-geral dos índios, trinta

anos depois esseverava: “A Vila de Guimarães do Cumã desta

capitania pode servir de exemplo, pois é a única vila de índios que

se sabe em grande adiantamento, na qual já se acham muitos

índios em bens e possuidores de escravos”.

LOCALIZAÇÃO A cidade de Guimarães está localizada no Hemisfério Sul,

no Continente Americano (mais especificadamente América do

Sul), no Brasil.

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Dentre as regiões brasileiras, Guimarães faz parte da

Região Nordeste, fazendo parte do estado do Maranhão. A cidade

integra a Mesorregião Norte Maranhense e a Microrregião

Litoral Ocidental Maranhense. Tem também por Limites, ao Norte

o município de Cedral; ao Leste e Sul a baía de Cumã, e ao Oeste o

município de Mirinzal.

Pertence à Zona do Litoral-Norte, apresenta as seguintes

Coordenadas Geográficas: latitude Sul 1° 58’; longitude W. Gr. 44°

48’ 21’’ (44 graus, 48 minutos, 21 segundos). Posição distante da

capital rumo N. N.O. em linha reta – 72 quilômetros. Altura de 5

metros na sede municipal. É distante da capital 55.143,5 km. Sua

Área é de 598,80 km² representando 0.1804% do Estado,

0.0385% da Região e 0.007% de todo o território brasileiro.

CARACTERIZAÇÃO GEOGRÁFICA DA ÁREA

GEOLOGIA

Dentre as principais formações geológicas do estado

Maranhão, a cidade abordada é constituída pela Formação

Itapecuru e pelos Aluviões Marinhos.

A Formação Itapecuru é considerada como pertencente

ao Cretáceo Inferior, estende-se praticamente por toda metade

norte do Estado, abrangendo Guimarães e outras cidades,

ocupando uma área de 50% do território estadual. É constituída por

arenitos finos, avermelhados e róseos, cinza argilosos, geralmente

com estratificação horizontal.

Os Aluviões Marinhos são de idade Quartanária e são

constituídos por cascalhos, areia e argila inconsolidadas

aparecendo ao longo do litoral maranhense.

7

GEOMORFOLOGIA

A atividade dos agentes modeladores do relevo do Estado

do Maranhão expressa o domínio do fator climático, com poucas

evidências de controle litológico, pois o fator hidrográfico

responsável por grande parte dos processos geomorfológicos, nas

áreas emersas, é dependente da convergência dos agentes

climáticos.

A geomorfologia da Cidade de Guimarães é formada pelo

Litoral em “Rias”, sendo o que mesmo corresponde à porção

ocidental, onde as “rias” (penetração das águas marinhas nas

desembocaduras fluviais afogando-as) afogadas foram convertidas

em planícies aluviais e são emolduradas externamente por porções

lodosos e ilhas que se formaram pela ação das marés.

PEDOLOGIA

No município de Guimarães existe o domínio do Latossolo

Amarelo, sendo presente também a Terra Roxa e o Podzólico

Vermelho Amarelo Concrecionário.

O Latossolo Amarelo tem como características a textura

média, o relevo plano e um suave ondulado. Os Latissolos são solos

profundos ou muito profundos, bem drenados e acentualmente

drenados, de textura variando de média a muito argilosas, são

ácidos ou muito ácidos, porosos, friáveis, cores variando de

vermelho até amarelo ou bruno forte. Distribuem-se em áreas de

topos de chapadas, ora baixas e dissecadas, a poucos metros

acima do nível das várzeas, ora altas e de extensões consideráveis,

apresentando relevo plano com pequenas e suaves ondulações.

Quando ao uso atual, tem-se observado nas áreas desses solos,

uma pecuária em regime extensivo principalmente com bovinos,

tendo sido constatadas, também, culturas de milho, feijão, arroz,

mandioca e pastagem plantadas. Embora sendo solos de baixa

fertilidade natural, têm, entretanto, ótimo potencial agrícola.

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A Terra Roxa, por sua vez, são solos profundos, bem

drenados, com argila de atividade baixa e de textura variando de

argilosa a muito argilosa no horizonte B. Distribuem-se em áreas de

topos de relevo suave e ondulado. Quanto ao uso atual, estes solos

são bastante aproveitados com culturas de milho, feijão, algodão e

fruticultura, pecuária extensiva e pastagens plantada de capins-

jaraguá e colonião. São solos de alta fertilidade natural, oferecendo

condições muito favoráveis ao uso da mecanização.

O Podzólico Vermelho Amarelo Concrecionário

compreende área de Floresta Ombrófila densa e savana parque e

relevo suave ondulado, ondulado e forte ondulado. Os Podzólicos

Vermelho-Amarelos incluem solos profundos a moderadamente

profundos, raramente rasos, com textura variando de media a

argilosa, geralmente bem drenados e porosos. Tem perfis bem

diferenciados, com presença de horizonte subsuperficial de

acumulação de argilas, saturação de bases baixa (V<50%) e de

média alta (V>50%). Distribuem-se em áreas de encostas de

chapadas e topos destas e com relevo que varia de plano ao forte

ondulado. Quanto ao uso atual, estes solos constituem em um dos

principais suportes dos babaçuais nativos; são aproveitados com

culturas de subsistência destacando-se mandioca, milho,feijão,

arroz, alguma fruticultura (manga, caju, banana, etc.) e, se

observado uma pecuária em regime extensivo e subextensivo de

bovinos. Apresentam fertilidade natural variando de alta a baixa

dependendo do tipo de Podzólico.

HIDROGRAFIA

O principal Rio do município é o Uru, com 140 quilômetros

de extensão. Mas há também o Biribá, o Catiuaua, e o Gepuba.

Este tem 28 quilômetros de curso e é formado por três fontes: uma

em Gericó, outra em Maçaricó e a terceira em rio da Prata. O rio

Biribá nasce no lugar Tomásia, tem curso de 10 quilômetros e

deságua na baía do mesmo nome; o rio Catiuaua nasce no lugar

9

Baisal ou Rebeca, depois de 25 quilômetros deságua na praia

Mupeua. Na sede municipal existem os rios Itoroma e Capitiua,

ambos ao Norte correndo de Oeste a Leste e desembocam no

igarapé Petacaia.

A bacia do Rio Pericumã que desemboca na baia de Cumã,

ocupa uma área de 4.500 km², situada no interior da Baixada

Maranhense. No intuito de minimizar a penetração da água salina e

facilitar a navegação foi criada a Barragem do Pericumã pelo

DNOS.

O sistema lacustre é notadamente importante na baixada do

Rio Pericumã e do Rio Uru. Observa-se uma extensa área alagada

cujo volume de água está ligada a sazonalidade pluviométrica, no

entanto, uma grande área permanece alagada por todo o ano.

Essas áreas são utilizadas para fins agropecuários, piscicultura e

obras de irrigação.

No município de Guimarães, o Rio Tororoma apresenta uma

área represada de 450m² sendo que o ponto de maior

profundidade atinge 1,20m. A água apresenta cor escura,

temperatura de 29ºC a 0,30m de profundidade e velocidade da

correnteza de 0,58m/s. A vegetação é caracterizada pela presença

de buritizal, vitória-régia.

O igarapé Patacaia separa o município de Guimarães de

Cumã e apresenta uma largura de 56m onde foi realizado um perfil

transversal. O igarapé apresenta ao longo de suas margens

vegetação de mangues.

CLASSIFICAÇÃO CLIMÁTICA

O conhecimento da tipologia climática de uma região pode

servir de subsídio para o planejamento de diversas atividades

humanas, como por exemplo, na construção civil, no setor de

vestuário, exploração agropecuária e até mesmo em decisões

10

políticas, no sentido de beneficiar comunidades expostas a

condições climáticas extremas, tais como secas ou enchentes.

O clima é bastante agradável com chuvas de dezembro a

julho e tempestades elétricas em maio e junho. O mesmo é tropical

úmido, com uma temperatura que gira em torno de 30°C a 35°C o

ano todo. Possui estações bem definidas, sol a pique e uma vasta

área de belíssimas praias. O destaque vai para Aruoca, lugar

conhecido por ter sido, no passado, a última vista do poeta maior

da literatura maranhense, o Gonçalves Dias.

Guimarães tem a temperatura média anual superior a 27°C,

umidade relativa do ar anual superior a 82%, já no litoral a mesma

está entre 79% e 82%. Apresenta também áreas com totais

pluviométricos entre 2400 e 2800 mm.

COBERTURA VEGETAL

A Cidade é constituída pela Floresta Ombrófila Densa,

sendo que a mesma domina a região. Ainda tem a presença das

Formações com Influências Marinha e Fluvio-Marinha.

A Floresta Ombrofila Densa trata-se de uma formação

ribeirinha ou mata ciliar que ocorre ao longo dos cursos de água,

ocupando os terraços antigos das planícies quaternárias. Tal

formação é constituída por espécies vegetais com alturas variando

de 5 a 50 metros, de rápido crescimento, em geral de casca lisa,

tronco cônico e raízes tabulares.

Nessa floresta encontram-se muitas palmeiras no estrato

dominado e na submata, havendo espécies que não ultrapassam os

5 metros de altura. Observa-se também algumas plantas não

lenhosas na superfície do solo. Em contrapartida, a formação

apresenta muitos cipós lenhosos e herbáceos, além de um grande

número de epífitas e poncãs parasitas.

11

As Formações com Influências Marinha e Fluvio-

Marinha são representadas pelos formosos manguezais que

existem na cidade.

Os manguezais que do tipo ribeirinho são os do rio

Guarapiranga (Guimarães), rio Gepuba (Cedral), rio Tira Catinga

(Bacuri), Rios Porto Rico, Uru, África e Mucunandiua (Porto Rico),

Cocal e Barriga Cheia (Cururupu). Os manguezais do tipo borda ou

franja foram observados na borda de ilhas no percurso Apicum-Açu/

Ilha dos Lençóis. E os manguezais do tipo bacia foram observados

em Central, na área de influência do rio Pericumã e em Serrano

onde os mangues encontram a região de campos alagados, assim

como também em Apicum-Açu, onde ocorre a formação de muitos

apicuns.

Os manguezais do litoral ocidental maranhense

caracterizam-se constituírem bosques mistos onde ocorrem

Rhizophora mangle, Avicennia germinans, Laguncularia racemosa e

Conocarpus erectus. Nos manguezais de maior influência marinha,

como é o caso dos manguezais de Guimarães (0-25‰), Cedral (21-

26,5‰), Ilha dos Lençóis (27‰), Porto Rico nos rios Porto Rico

(32,5‰), Maracujatíua (27‰) e Uru (27,5‰), a espécie dominante

é R. mangle. Avicennia germinans é a segunda espécie em

ocorrência e domina nos manguezais de bacia, com maior

influência de água doce, como em Central no rio Pericumã (11‰),

Serrano (7‰), ou no caso de Apicum Açu, nas áreas de apicum

onde a salinidade é geralmente acima de 50‰.

Nos manguezais do litoral ocidental maranhense a área

basal varia de 13,08m2. ha-1 a 45,38m2. ha-1. Os manguezais de

maior área basal foram os do rio Gepuba em Cedral (45,38m2. ha-

1), os de Serrano (45,40m2. ha-1), os do rio Guarapiranga em

Guimarães (44,40m2. ha-1), os da Ilha dos Lençóis (37,81m2. ha-1)

e os do rio Mucunandiua em Porto Rico (24,34m2. ha-1). Os

manguezais de menor área basal são os de Apicum-Açu (16,18m2.

ha-1) e os de Central, no rio Pericumã (13,08m2. ha-1).12

Os manguezais de Serrano têm área basal maior que os de

Cedral, Guimarães, Ilha dos Lençóis e rio Mucunandiua; em Apicum-

Açu a área basal foi superior que no rio Pericumã. Isto ocorre em

decorrência da alta densidade desses bosques, e do diâmetro das

árvores, chegando a ter o manguezal de Serrano, onde este tem

área basal semelhante à do manguezal de Cedral, embora não

tenha o mesmo porte. Da mesma forma, os manguezais de

Apicum-Açu têm área basal superior à dos manguezais do rio

Pericumã, sendo os de Apicum-Açu de menor porte que os de

Central no rio Pericumã.

Os mangues de maior altura média são os de Cedral

(14,6m), Ilha dos Lençóis (14,4m) e Guimarães (13,6m), os de Porto

Rico (7,5m), Pericumã (6,4m), Serrano (6,0m) e Apicum Açu (1,5m)

têm menor altura média. Rhizophora mangle foi a espécie de maior

altura registrada (28,0m).

Os maiores diâmetros médios dos manguezais foram os dos

manguezais do rio Guarapiranga em Guimarães, Ilha dos Lençóis e

os do rio Gepuba em Cedral. Apesar de possuir um diâmetro médio

inferior aos do rio Guarapiranga e aos da Ilha dos Lençóis, os

manguezais do rio Gepuba são de maior beleza, possuem maior

área basal e maior altura registrados.

A cidade de Guimarães apresenta Unidade de Conversação

de Áreas, a APA (Áreas de Preservação Ambiental). A APA existente

na área é a Reentrâncias Maranhenses. A mesma possui uma área

total de 2.680.911,2 (ha) tendo como decreto de criação 11.901 de

11.06.1991 reed. 09.10.91, ainda integra outros municípios como

Alcântara, Bacuri, Bequimão, Cândido Mendes, Carutapera, Cedral,

Cururupu, Godofredo Viana, Luís Domingues, Mirinzal e Turiaçu.

A criação de uma Unidade de Conversação implica na

delimitação de áreas geográficas que englobem elementos da

fauna e flora silvestre ou marinha e de seus ecossistemas. A

principal importância das Unidades de Conservação é permitir a

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conservação da natureza pela manutenção dos ecossistemas e da

biodiversidade preservando-se o patrimônio genético da fauna e

flora. Entre as Unidades de Conservação estão as reservas e os

parques ambientais.

HISTÓRIA DE OCUPAÇÃO DO MUNICÍPIO

Em decorrência da fertilidade de suas terras e pela

abundância de peixes, a vila atraiu grande número de colonos,

principalmente portugueses, que fizeram lavouras para produção

de cana-de-açúcar e mandioca e iniciaram a fabricação de cal,

usando como matéria-prima os crustáceos fartamente encontrados

em seu litoral. Em 1776, quando recebeu a visita do então

governador Joaquim de Melo Povoas, dele recebendo elogio de ser

“uma das maiores vilas do Estado”. Guimarães contava com tantos

moradores “que podia formar uma companhia com 80 praças”.

Transformado em município pela Lei Nº 885, de 23 de

fevereiro de 1920, Guimarães é berço de Urbano Santos, grande

magistrado e notável político que por duas vezes foi vice-

presidente do Brasil, e de Joaquim de Sousândrade, uma das

maiores glórias das letras maranhenses e nacionais.

Distrito criado com a denominação de Guimarães, pela

provisão de 23-03-1758. Elevado à categoria de município com a

denominação de Guimarães, pela lei provincial nº 7, de 29-04-

1835. Sede na Vila de Guimarães.

Em divisão administrativa referente ao ano de 1911, a Vila é

constituída do distrito sede. Elevado à condição de cidade com a

denominação de Guimarães, pela lei estadual nº 885, de 26-02-

1920.

14

Em divisão administrativa referente ao ano de 1933, o

município é constituído do distrito sede. Assim permanecendo em

divisões territoriais datadas de 31-XII-1936 e 31-XII-1937. Pela lei

estadual nº 269, de 31-12-1948, são criado os distritos de Mirinzal

e Mairaneu e anexado ao município de Guimarães.

Em divisão territorial datada de 1-VII-1950, o município é

constituído de três distritos: Guimarães, Mirinzal e Muiraneu. Assim

permanecendo em divisão territorial datada de 1-VII-1960.

Pela lei estadual nº 2175, de 26-12-1961, desmembra do

município de Guimarães o distrito de Mirinzal. Elevado à categoria

de município. Em divisão territorial datada de 31-XII-1963, o

município é constituído de 2 distritos: Guimarães e Muiraneu.

Quadro demonstrativo dos dois últimos prefeitos da Cidade:

Ano 2000Nome: ARTUR JOSÉ GOMES FARIAS

Partido: PMDB

Sexo: Masculino

Idade: 45

Ocupação: Médico

Quantidade de Votos: 3163

Estado Civil: Divorciado(a)

Nacionalidade: Brasileira

Ano 2004Nome: WILLIAM GUIMARÃES DA SILVA

Partido: DEM

Sexo: Masculino

Idade: 62

Ocupação: Sacerdote ou Membro de Ordens ou Seitas Religiosas

Quantidade de Votos: 3740

Estado Civil: Solteiro(a)

Nacionalidade: Brasileira

Atualmente, a prefeito eleito nas eleições de 05 outubro de

2008 foi o Padre William (DEM). Tendo como numero de eleitores

9.081 aproximadamente.

15

DINÂMICA DEMOGRÁFICAAs informações populacionais foram baseadas nos censos

demográficos realizados pelo IBGE (www.ibge.gov.br) nos anos de

1970, 1980, 1991 e 2000. Além disso, também é possível encontrar

as estimativas dos anos de 2001, 2002 e 2003, somente para os

municípios. A metodologia utilizada pelo IBGE em relação à

população residente total, por sexo e situação de domicílio é

referente aos moradores habituais em cada residência. O

recenseamento dos moradores habituais do domicílio que estavam

ausentes na data de referência é apresentado respeitando a

presença inferior a 12 meses na residência em relação à data em

que foi feito o recenseamento.

Metodologia adotada nas estimativas populacionais

municipais:

modelo adotado para estimar os contingentes

populacionais dos municípios brasileiros emprega

metodologia desenvolvida pelos demógrafos Madeira

e Simões, onde se observa a tendência de

crescimento populacional do município, entre 2

Censos Demográficos consecutivos, em relação à

mesma tendência de uma área geográfica

hierarquicamente superior (área maior).

método requer a existência de uma projeção

populacional, que leve em consideração a evolução

das componentes demográficas (fecundidade,

mortalidade e migração), para uma área maior que o

município, quer dizer, para a Unidade da Federação,

Grande Região ou País. Desta forma, o modelo

matemático desenvolvido estaria atrelado à dinâmica

demográfica da área maior.

Em síntese, o que a metodologia preconiza é que:

16

Se a tendência de crescimento populacional do

município entre os Censos for positiva, a estimativa

populacional será maior que a verificada no último

levantamento censitário; caso contrário, a estimativa

apontará valor inferior ao último Censo. Fonte: IBGE

(www.ibge.gov.br).

População Urbana

1970 1980 1991 2000

Feminina 1.050 1.419 2.400 2.680

Masculina 977 1.370 2.270 2.579

Total 2.027 2.789 4.670 5.259

População Rural

1970 1980 1991 2000

Feminina 3.711 3.711 3.711 3.711

Masculina 3.932 3.932 3.932 3.932

Total 7.643 7.643 7.643 7.643

População Total

Total

1970 9.670

1980 12.414

1991 12.360

2000 12.641

Masculino Feminino

1970 4.909 4.761 1980 6.339 6.075

17

1991 6.346 6.014 2000 6.508 6.133

Estimativa das Populações Residentes

2001 12.670

2002 12.700

2003 12.728

2004 12.785

2005 12.817

2006 12.849

2007 12.385

18

1991 2000

IDH - Educação: 0,750 0,821

IDH - Renda: 0,428 0,476

IDH - Longevidade:

0,572 0,623

IDH - Municipal: 0,583 0,640

Ao verde brilho infindo do virgem palmeiralDesposa-se profundo o azul bravio do mar.Ao flutuar das ondas, do vento o sibilar.

Oh! terra amada, ó Pátria,Duas vezes secularVivo farol de glória,Estremecido lar.

Zarpam teus barcos leves que destemidos vãoLevar teu nome às praias de todo Maranhão.E de tua gente intrépida leva-se o canto ao mar.

Oh! terra amada, ó Pátria,Duas vezes secularVivo farol de glória,Estremecido lar.

O vate dos timbiras, voltando à terra irmã,Beijou, morrendo, a pátria, nas águas de Cumã.De Guimarães foi dádiva o abraço do Brasil.

Oh! terra amada, ó Pátria,Duas vezes secularVivo farol de glória,Estremecido lar.

Pelo Brasil, imenso, raios de claro solBrilharam já teus filhos, qual fúlgido arrebolSotero, Urbano Santos, fizeste deslumbrar.

Oh! terra amada, ó Pátria,Duas vezes secularVivo farol de glória,Estremecido lar.

A PRAIA DE ARAOCA

A Praia de Araoca (também conhecida por Arouca), a 18km

da sede, rouba a cena no litoral de Guimarães. Desde que teve

aberta a sua estrada, pelo então prefeito Agenor Gomes, em 1991,

a praia transformou-se na coqueluche da Baixada Ocidental

Maranhense, e vem recebendo durante o verão maranhense (de

julho a dezembro) e, em grande número, no Reivellon, caravanas

de banhistas das cidades de São Bento, Pinheiro, Santa Helena,

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Bequimão, Central do Maranhão, Cururupu e, agora mais recente,

de Maracaçumé e Governador Nunes Freire (Encruzo).

O aumento do fluxo de turistas, a cada ano, vem exigindo

uma maior segurança a todos (visitantes e moradores das

comunidades que ficam à margem da estrada), como: viaturas

permanentes da PM, ambulância para atender casos de

emergência, soldados do Corpo de Bombeiros e maior interferência

do Batalhão de Trânsito (Bptran) para conter os abusos de

motoqueiros e motoristas e disciplinar o trânsito na região.

COMO CHEGAR A CIDADE

Via aérea

Saindo de São Luís são 72 quilômetros, com

aproximadamente 20 minutos de vôo em aviões

monomotores fretados. Não há linhas regulares. O

aeroporto fica a 3 quilômetros do centro. Os

aeroportos mais próximos que dispõem de linhas

regulares são os de Pinheiro e Cururupu.

Via terrestre

Existem duas maneiras, a primeira é fazendo a

travessia de ferry-boat, que sai diariamente do porto

da Ponta da Espera-São Luís para o porto do Cujupe,

em Alcântara, com uma hora e meia de travessia,

prosseguindo viagem de carro por 174 quilômetros até

a cidade de Guimarães. A outra, é percorrendo a BR

135 até o Município de Miranda do Norte, seguindo

através da BR-222 até o Município de Vitória do

Mearim, tomando a MA-014 até a cidade de Pinheiro,

prosseguindo através da MA-006 até o Município de

Central do Maranhão, quando então chega-se ao ponto

da estrada denominado Placas, dobrando à direita, e

percorrendo mais 24 quilômetros até a cidade de

Guimarães, em estrada asfaltada.

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Via marítima

A mais antiga via de acesso ao Município. Atualmente

mantém na linha apenas uma embarcação de

madeira, partindo da rampa Campos Melo, em São

Luís. A viagem dura 5 horas costeando o Município de

Alcântara.

POTENCIAL TURÍSTICO

Guimarães tem, como principal vocação, o turismo em todas

as suas modalidades, dentre as quais podemos destacar o de

pesca, de lazer e o eco-turismo. Mas para que tudo isso venha a se

transformar em realidade, a administração local deve implementar

ações que visem, em primeiro lugar, à sensibilização da

comunidade, mostrando que o turismo bem explorado é benéfico

para o município.

Guimarães se destaca por sua exuberante beleza natural,

formada pela perfeita harmonia entre o mar, praias e rios. Juntam-

se a esse cartão postal os manguezais com uma vasta área intacta

e a comunidade de Damásio, que é 100% negra, remanescente de

quilombos. Mesclando-se a esta paisagem estão canoas e barcos

de diversos modelos, que se tornam um motivo para apreciação de

todos que ali chegam.

Como pontos turísticos a cidade tem:

Praia de Araoca, a 18 quilômetros do centro. Em frente

à praia, avista-se os baixios dos Atins, local onde

afundou, em 3 de novembro de 1864, o navio francês

Ville de Boulogne, em cujas águas encontra-se

guardado o maior poeta nacional – Gonçalves Dias;

Praia do Recreio, em Genipaúba, a 14 quilômetros do

centro;

Praia de Guajerutíua, a 11 quilômetros do centro;

21

Porto do Guarapiranga, local onde foi iniciado o

povoamento da cidade;

Balneário Nova Bolívia, a quatro quilômetros do

centro;

Balneário Paquetá, a apenas dois quilômetros do

centro;

Balneário Itororoma, a dois quilômetros do centro;

Balneário do Gepuba, a quatro quilômetros do centro;

Balneário do Encontro, a nove quilômetros do centro;

Poço Grande, o mais antigo poço da cidade,

continuando até os dias atuais a oferecer água

potável;

Barriquinha, poço responsável pela metade do

abastecimento de água da cidade antes da instalação

do serviço de água encanada da CAEMA, em 1970. Até

então, o fornecimento de água para as residências era

realizado em ancoretas, nos lombos de jumentos;

Igreja de São José, a mais antiga construção da

cidade, edificada ainda como capela por volta do ano

de 1758, sendo o primeiro vigário Frei Pedro de Santa

Rosa. O altar-mor foi construído no ano de 1935, todo

erigido à mão por operários e artistas locais,

substituindo o antigo altar-mor de madeira;

Casa Paroquial, com paredes de azulejos portugueses,

ainda intactos;

Fórum de Justiça, denominado Desembargador Juvenil

Amorim Ewerton, o segundo prédio mais antigo da

cidade, reconstruído em 1992, funcionando em seus

primórdios, a Câmara Municipal, o Fórum de Justiça, a

Delegacia de Polícia e a Cadeia Pública;

Casa Dias Vieira, de tradicional família vimarense,

onde atualmente funciona a Prefeitura Municipal, na

rua do mesmo nome;

22

Prédio antigo da Prefeitura, na Rua Dr. Urbano Santos,

conhecido como Palácio das Lágrimas. Inaugurado em

1919, na época em que o vimarense Urbano Santos

ascendeu à liderança política do Estado, exercendo

seguidos mandatos, foi incendiado no ano de 2000.

Reconstruído no ano de 2004, foi transformado em

Centro Cultural do Município;

Prédio da Vila Gen, o maior prédio da cidade, sendo

construído em 1961 para tornar-se a sede do

Seminário São José, de orientação católica. Desativado

em 1970, sediou nos anos seguintes, importante

projeto educacional para jovens de toda a Baixada. Em

1990 implementou projeto agrícola sob a direção da

Diocese de Pinheiro, com financiamento da

Comunidade Econômica Européia, encerrando as suas

atividades no ano de 2000;

Prédio do Sindicato dos Trabalhadores Rurais,

característica construção da época imperial, servindo

de sede, nas décadas de 50 e 60 para o Convento das

Irmãs da Assunção;

Prédio do Hotel Pindorama, na Praça Luís Domingues,

majestosa residência do período áureo da produção da

cana-de-açúcar, que pertenceu à tradicional família

Coelho de Souza. Ali residiu o primeiro prefeito eleito

do Município, Arthur Napoleão Coelho de Souza;

Obelisco conhecido popularmente como Pirâmide,

existente no centro da Praça Luís Domingues,

mandado erigir em 1912 pelo Intendente Municipal

Francisco de Assis Lopes Júnior e pela Câmara

Municipal em homenagem ao Governador Luís

Domingues face às profundas atenções deste

governador a Guimarães, fazendo instalar no

Município, com o empenho do vimarense Urbano

Santos, a Agência dos Correios e Telégrafos e

23

determinando a construção do cais do Porto do

Guarapiranga e do Aprendizado Agrícola Cristino Cruz,

cuja instituição daria origem à Escola Agrícola Federal

do Maranhão;

Engenho Entre Rios, o mais antigo engenho de cana-

de-açúcar do Município, movido a bois, ainda em

funcionamento, a 8 quilômetros da cidade.

FILHOS DA TERRA E ASPECTOS CULTURAIS

São José de Guimarães (MA), na Baixada Maranhense, é

berço de grandes poetas, dentre os quais Maria Firmina dos Reis,

considerada a primeira a escrever um romance abolicionista no

Brasil. Foi onde nasceu também o escritor Jomar Moraes.

O município é sede de comarca de 1° entrância e seu corpo

jurídico encontra-se devidamente aparelhado. Aos filhos da terra

dá-se a denominação gentílica de “vimarenses”. E como filhos

ilustres de Guimarães mencionam-se:

Urbano Santos da Costa Araújo

Magistrado, jurista e político, nascido a 3 de fevereiro

de 1859 e falecido a 7 de maio de 1922, a bordo do

navio Minas Gerais, quando ia ao Rio de Janeiro, a fim

de tomar posse como vice-presidente da Republica

para o qual fora eleito na chapa com Artur Bernardes.

Foi promotor público, no Baixo Mearim, Rosário e

Mirador; juiz municipal de São João Batista dos

Campos Novos (Santa Caratina) e advogado militante

no fórum do Rio de Janeiro (1897 a 1913).

Na Câmara dos Deputados Urbano Santos foi seu

primeiro vice-presidente e menbro da Comissão de

Finanças; em 1897 foi eleito presidente do Maranhão,

24

mas renunciou para continuar deputado federal; em

1917 assumiu a presidência da Republica por um mês,

em virtude de o presidente Wenceslau Braz estar

ausente, em Minas Gerais. Em 1918 foi ministro da

justiça do Governo de Rodrigues Alves, sendo que

naquele mesmo ano foi eleito, pela segunda vez,

presidente do Maranhão, que assume após renunciar à

presidência do Senado, visto ter sido senador desde

1906. Destacou-se como jurista de mérito, orador

fluente e escritor apurado, deixando vários trabalhos

constantes de votos, pareceres e projetos.

Joaquim de Sousa Andrade – O Sousândrade

Nasceu a 09 de julho de 1833 e faleceu em São Luís a

21 de abril de 1902. Bacharel em Letras pela Sorbone e

engenheiro de minas por Paris, abandonando os

estudos para se dedicar à lavoura. Foi professor de

grego no Liceu Maranhense. Poeta e filosofo, viajou pelo

Amazonas, atravessou os Andes e visitou a América do

Norte e dessa sua peregrinação deixou o estranho

poema Guesa Errante. É o patrono da Cadeira n° 18 da

Academia Maranhense de Letras, fundada por

Clodoaldo Freitas. O mesmo escreveu várias obras.

FESTAS E FOLCLORE

Há muitos festejos populares de cunho religioso e

mencionam-se os pastores ou reisados, o tambor de crioula, o

barulho da caixa, e o bumba-meu-boi. Os pastores ou reisados

ocorrem de 24 de dezembro a 6 de janeiro, e relembram a visita

dos pastores ao menino Jesus, quando o mesmo nasceu. O tambor

de crioula, conforme a tradição, originou-se de predileção de

Benedito, negro africano, mais tarde São Benedito, pelo batuque do

tambor por ele inventado para a sua diversão e dos seus

companheiros de infortúnio. Quanto ao barulho de caixas, diz da 25

imitação do farfalhar das asas do Divino Espírito Santo, quando de

sua vinda à terra. Todas essas manifestações perdem espaço e

brilho para o bumba-meu-boi, com a devida preferência.

Segundo a lenda, havia, há muitos anos, um senhor de

grande fazenda de criação de gado e lavoura que possuía muitos

escravos, entre os quais o Pai Francisco e Mãe Catirina, um casal

que vivia em concubinato que, devido ao seu comportamento, fora

transferido dos serviços do campo para o da fazenda, na casa

grande. Do gado do senhor destava-se, pela sua qualidade e

beleza, o Barroso, cognominado o “pai da malhada”. Sentindo-se

grávida a mãe Catirina, já de furtivos amores com pai Joaquim.

Invejoso da posição do pai Francisco, posição essa que

ambicionava para si, por ele insinuado, exigiu deste último – pois

sabia ter-lhe grande afeição matar-se o “Barroso”, pois desejava

comer de sua carne, para que não viesse a perder seu futuro filho,

ao que, de princípio, opôs-se. Persistindo chegou ao ponto de

ameaçar abandoná-lo caso não fosse atendida sua pretensão: no

fim de algum tempo o preto velho satisfazendo sua vontade (da

preta), ocultamente matou o estimado (Barroso) e escondeu-se no

mato, logo após. Verificada na boiada a ausência do Barroso

“depois de realizada a percorrida diária do gado”, foi pelos

vaqueiros levados ao conhecimento do capataz encarregado e

responsável direto no mesmo que por sua vez deu ciência ao

senhor, tendo este lhe ordenado punisse severa e rigorosamente o

autor do crime. Realizada cuidadosa diligência, toda suspeita caiu

sobre pai Francisco, concluindo-se a final ter sido elo o criminoso,

não só pela apresentação do coro do “Barroso” pelo segundo

amante da Catirina (pai Joaquim), como pela sua ausência na

fazenda, por toda ignorada, precisamente, no dia 24 de junho

consagrado a São João.

Descoberto assim e temendo grande castigo que receberia

do seu senhor, com ardente fé, prometera a São João que se nada

lhe acontecesse, se ele com expressão máxima da verdade,

26

confessasse todo o ocorrido, nessa mesma época, em todos os

anos faria representar a brincadeira do bumba-meu-boi a graça

alcançada, no que, milagrosamente, foi atendido pelo santo. Assim,

ao perpassar do tempo o nome do boi virou Flor da Terra, Varre

Fama, Brilho da Noite, Boi Barrica, por aí afora; o capataz tornou-se

o amo, houve a junção de índios e índias enfeitados, muito brilho,

fantasias, lantejoulas, malacacheitas, cantorias e músicas, já agora

com a imponência do boi de orquestra. Valeu a promessa, onde

mãe Catarina virou Catirina, linguagem mais folclórica.

Festejo de São José, principal festa religiosa, que vem

ocorrendo nos últimos anos no início do mês de setembro, sem

acompanhar o movimento das marés de lua com tradicionalmente

acontecia. Desde o ano de 1936 é realizada a procissão marítima,

com o andor do Santo Padroeiro sendo embarcado no Porto do

Guarapiranga e desembarcando em procissão no porto principal da

cidade. Durante dez dias são promovidas ladainhas e instaladas

barracas para venda de comidas, sucos e refrigerantes, revertidos

em favor da Igreja. No último dia há alvorada festiva, batizados,

procissão marítima pela Baía de Cumã, procissão terrestre por

avenidas e ruas da cidade, missa campal, apuração e coroação da

Rainha da Festa; os Pastores, na época natalina; o bumba-boi de

zabumba, originário de Guimarães, no período junino, sendo o mais

tradicional o Boi de Marcelino, na sede do Município; Caixas do

Divino Espírito Santo e o tambor de crioula. A Casa das Minas, mais

antiga, denominada “Boa Fé” fica na Rua Santa Marta, conhecida

também como "Terreiro de Memê".

 

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ANEXOS

28

BANDEIRA DO MUNICÍPIO 1BRASÃO 1

O MUNICÍPIO NO MAPA DO ESTADO 1

RECORTE DO MUNICÍPIO 1

Localização de Guimarães, Alcântara (CLA) e São Luís

29

PRAÇA LUÍS DOMINGUES 1

PREFEITURA MUNICIPAL 1

30

EMBARCAÇÕES NO PORTO DE GUIMARÃES 1

RUA VIEIRA DIAS 1

PORTO DO GUARAPIRANGA 1

31

CENTRO HISTÓRICO DA CIDADE 1

BALNEÁRIO DO BAR DO CATELO 1 PRAIA DE ARAOCA 1

PRAIA DE RECREIO 1

AS ÁGUAS DO RIACHO DA NOVA BOLIVIA 1IGREJA DE SÃO JOSÉ 1FÓRUM DE JUSTIÇA 1

LAGO DO SAPATEIRO 1

BANDO DE GAIVOTAS NA PRAIA DE CUMÃ 1

Outras Fotos da Cidade de Guimarães

32

33

CONSIDERAÇÕES FINAIS

Finaliza-se que a cidade possui um ótimo potencial turístico,

pois proporciona aos turistas uma suntuosa história e, além disso,

uma das mais admiráveis e famosas praias do litoral maranhense,

a Praia de Araoca. Pode-se ainda dizer que Guimarães é

propriamente rural, já que possui a maior grande de sua população

morando nesta zona. Possui também várias festas no decorrer do

ano, principalmente de cunho religioso, e ainda pode ser

considerada “mãe” de grandes nomes que surgiram no Brasil,

como o talentoso Sousândrade e o surpreendente Urbano Santos.

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REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

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vegetacion05.html www.amazoniamaranhense.com.br/paggeomorfologia.html www.portalabpg.org.br/PDPetro/3/trabalhos/IBP0391_05.pdf www.ecoamazonia.org.br/Docs/Bacia_Rio_Contigo/parte_5.php www.seplan.to.gov.br/seplan/br/download/

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estadual/index.html&conteudo=./estadual/ma2.html#orgaos pt.wikipedia.org/wiki/ Guimarães _( Maranhão ) biblioteca.ibge.gov.br/visualizacao/dtbs/ maranhao /

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Hino_do_município_de_ Guimarães _( Maranhão )

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