trabalho de histÓria do urbanismo ii

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  • 7/30/2019 TRABALHO DE HISTRIA DO URBANISMO II

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    UNIVERSIDADE METODISTA DE ANGOLAFACULDADE DE ARQUITECTURA E URBANISMO

    HISTRIA DO URBANISMO II

    I TRABALHO ANUAL

    1.0 - INTRODUO - A CIDADE MODERNA1.1 - A QUESTO DO ALOJAMENTO1.2 - FUNCIONALISMO E ZONEAMNETO1.3 - A QUESTO FUNDIRIA1.4 - O FASCNIO PELOS EDIFCIOS ISOLADOS1.5 - RUPTURA COM A HISTRIA1.6 - OS NOVOS MATERIAIS E TECNOLOGIAS

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    NDICE

    1.1 - A QUESTO DO ALOJAMENTO1.2 - FUNCIONALISMO E ZONEAMNETO

    1.3 - A QUESTO FUNDIRIA1.4 - O FASCNIO PELOS EDIFCIOS ISOLADOS

    1.5 - RUPTURA COM A HISTRIA

    1.6 - OS NOVOS MATERIAIS E TECNOLOGIAS

  • 7/30/2019 TRABALHO DE HISTRIA DO URBANISMO II

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    Por :Alberto Manuel Dias ---------------- N 6389Arcanjo de Silva --------------------- N 6659Hupsel Constantino Carlos --------- N 4165

    Arquitectura & Urbanismo 4 Ano Noite

    Docente: Sergio Lisboa 25/10/2012

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    INTRODUO

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    O presente artigo pretende resumir uma discusso a cerca do Movimento UrbansticoModerno, fazendo uma anlise sobre as questes urbanas, vinculada a problemtica doalojamento, o funcionalismo e zoneamentos, a questo fundiria, o fascnio pelosedifcios isolados, ruptura com a histria, os novos materiais e tecnologias.

    De entre os diferentes nveis de organizao de espaos, a cidade o elementos maisrepresentativo, vinculador e palco de execues de processos deurbanizaes nas suas variadssimas diversidades quecaracterizam as organizaes urbanas e controle dos homens emsociedades.

    Mesmo aps as grandes mudanas j introduzidas pelos planosurbanstico ps revoluo industrial, o modernismo vemintroduzir grandes mudanas destes planos j existente, mascom falta de algum rigor, ou seja, como o modernismo surgiucom base as formulaes tericas e criticas a cidadetradicional, depois da grande guerra mundial e com anecessidade de reconstruir as cidades destrudas, omodernismo surge com uma metodologia de experimen-taes onde o lema a contradio do urbanismo tradicional, com o objectivo de

    construir em massa para dar vazo ao problema dehabitao ps guerra, facto que os leva a cometer algunserros que j os planos anteriores tinham ultrapassado.

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    1.0 INTRODUO - A CIDADE MODERNA

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    O movimento moderno (1915/45) deu-se paralelamente ao progressotecnolgico, quando se consolidaram os princpios do funcionalismo e do urbanismomoderno.

    No perodo ps-guerra, o problema da moradia tornou-se agudo em muitos paseseuropeus, graas carncia de habitaes, tanto devido aos danos da guerra como

    paralisao das actividades de construo durante o conflito.

    Tendo em conta a concluso associada ao mesmo, de que tanto o urbanismoexistente, sendo ela acadmica e consagrada, tal como a estruturas urbanas tradicionaisno se consagravam a responder os problemas que o seculo (XX) estava a enfrentar.

    tambm nesta etapa da historia, que se interrogam todas etapas e experienciasde destruio vivenciadas e o abandono do quarteiro, da rua e da praa; onde se propeno seu lugar a construo de torres de banda em blocos , abandonando a organizaofuncional da cidade, tornando-a numa organizao baseada em zoneamentos rgidos,

    quebrando assim com a integrao reciproca dos vrios elementos morfolgicos quecomponham a estrutura urbana.

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    1.1 A QUESTO DO ALOJAMENTO

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    Com a necessidade de se fornecer habitao a todos com condies de higiene esalubridade, permitindo diferentes standards de vida, constituio um dos grandesproblemas a enfrentar; tornando o modernismo um urbanismo essencialmentehabitacional culminando com a importancia ao alojamento e rea habitacional que osleva a invenso de novas tipologias construtivas (Blocos, Torre e o conjunto de BandaContnua).

    Os novos bairros eram Compostos de modo Unitrio e em bloco, com cuidados deventilao e Iluminao, com separao de trfego e arborizao. Padronizaro oselementos construtivos e pr-fabricadas visando a Industrializao.

    Adoptaram modelos para as Unidades habitacionais, preferindo-se as casas emfileiras ou agrupadas em blocos de at trs andares.

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    1.2 FUNCIONALISMO E ZONEAMENTO

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    Mesmo no sendo novidade as preocupaes de funcionalidade exercem umagrande influencia na arquitectura e urbanismo moderno, com base na crtica das cidadesoitocentistas e novecentistas, o modernismo preocupar-se-a obsessivamente naarrumao e distribuio dos usos do solos, onde a funcionalidade cidade constitui um

    vector fundamental do planeamento.

    baseando-se na carta de atenas o modernismo organiza a cidade em principais

    funes : -Habitar -Trabalhar -Lazer, e as suas respectivas deslocaes necessrias aodesempenho deste elementos.

    Os modelos das cidades modernista eram baseados em sistemas autnomos,como o de circulao, habitacional, de equipamentos, de trabalho e de recreio, confluindocom a independncia fsica dos vrios servios. Estes sistemas foram implantados noterritrio autonomamente, em funo da logica prpria e de problemas especficos decada, e consequentemente a autonomia e independncia fsica entre si.

    Com esta independncia dos variados sistemas, verifica-se falta de uma matrizcomum, que caracteriza a cidade tradicional como um espao urbanos integrado; aspectoprofundo que liga a ruptura do modernismo ao tradicional.

    Com esta forma de organizar a cidade, constituiu um grande resumo dosproblemas a ela ligadas, tanto na fase conceptual como na execuo da obra.

    com todo este processo o modernismo reduziu o tempo de construo, resumindo-se em construo de edifcio habitacionais em grande nmero, em pouco tempo compouco custo econmico.

    Com esta metodologia de trabalho, a cidade moderna consumir grandes reaspara bairros habitacionais em que muitas vezes tornara-se autnticos dormitrios,sem uma integrao funcional significante e morfologia rica.

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    1.3 - A QUESTO FUNDIRIA

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    Nas cidades tradicionais o desenho urbano assemelha-se a forma do terrenosendo privado ou pblico, pelo que o urbanismo moderno trouxe mtodo em que o estadopassou a ser o detentor do solo adquirido por compra ou expropriao, sendo que a suaurbanizao no obedecia a uma diviso fundiria.

    Notou-se que os arquitectos utilizavam toda a rea do terreno para a implantao

    dos edifcios, porque a terra como propriedade do estado passou a ser cara, com aespeculao imobiliria devido ocupao exaustivo dos espaos pelas administraes eempresas promotoras, fez com que se cria-se parcelamento independentes em que aspropriedades eram organizadas sem seguir a regra espacial entre as parcelas prximas.Deste modo a morfologia da cidade era limitada pela questo fundiria, constituindoumas das suas principais bases, logo os arquitectos tinha maior facilidade de planear edispor os bairros, sem a necessidade do rigor exercido para a ocupao do solo livre deparcelamento.

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    1.4 - O FASCNIO PELOS EDIFCIOSISOLADOS

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    No modernismo o fascnio no apenas pela qualidade arquitectnica da cidade,mas tambm pela alta qualidade dos seus edifcios segundo a arquitectutra moderna deJoedickle em que a alta qualidade dos mesmos seria suficiente para absorver a atenodas histria, exemplo como o pavilho de Barcelona de Mies van de Roe, o Seagram de

    Walter Gropius, e outros tantos, sendo que as propores estticas e o rigor no desenhoso na realidade os elementos mais fascinantes, para que se sobressaem necessrio queestejam isolados, para melhor observao; contribuindo assim o desenho da cidade comoum objecto interessante e singular.

    Segundo a carta de Atenas defendia que os edifcios altos tinham que ser isolados

    favorecendo assim a orientao solar, climtica, paisagstica e a questo de salubridade,contudo a morfologia da cidade moderna acabara por se formar num conjunto deobjectos isolados, mas as funes bem orientadas.

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    A arquitectura moderna rompe as formas tradicionais contrariando a continuidade

    histria no s devido os seus processos cosntrutivos, materias ou estilo, entre novosprojectos e os antigos, mas antes de mais construir uma arquitectura diferente leberta eoposta.

    Com ensinamentos da bauhaus e da Gropius a arquitectura moderna evidenciou-se tambm nas artes, mas de uma forma abstracta, os desenhos urbanos traduziam-sepela recusa de formas existentes, sendo que para tal justificavam dizendo que os centrosurbanso contemporneos era um atentado a vida.

    1.5 - A RUPTURA COM A HISTRIA

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    1.6 - OS NOVOS MATERIAIS E TECNOLOGIASCom o surgimento da Revoluo industrial e at a segunda Guerra, houve um conjunto de

    mudanas, quer seja sociais, tecnolgico, e moral, tais mudanas trazem para arquitectura e

    urbanismo benefcios como o surgimento de novos materiais tecnologias, tais como o ferro, o ao,

    beto armado, o vidro, etc.

    O surgimento destes novos materiais, veio permitir construir de forma diferente e com mais

    facilidade, estas facilidades simplificou o modernismo romper com as formas clssicas e criar outras.

    Antes do aparecimentos dos novos materiais e novas tecnologia construtivas, as construes,limitavam-se apenas as paredes mestras de pedras ou tijolos e pavimentos feitos de madeira,

    limitando-se a construo de edifcios ate 6 andares, pelo que o surgimento dos novos materiais peio

    quebrar com este limite, permitindo construir edifcios mais altos, e em pouco tempo.