trabalho de sistemas operativos
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Comunicação entre
Processos Florêncio de Grácio EugênioFrancisco Pedro MacooGabriel SamuelGrit AlbertoDocente: dr. Orlávio Averú
Universidade PedagógicaNampula
2015
INTRODUÇÃONeste presente trabalho com o tema em foco “Comunicação entre processos”, que se refere a uma situação comum
dentro dos sistemas computacionais que ocorre quando dois ou mais processos precisam se comunicar. Faremos uma
breve menção a cerca do tema em causa, apresentando os conceitos, exemplos e alguns esquemas para melhor
compreensão.
Salientar ainda que este trabalho tem como objetivo Geral “entender a comunicação entre processos e seus
mecanismos.
Objetivos específicos
Descrever os principais mecanismos de comunicação entre processos;
Explicar a finalidade do sistema operativos como gerenciador de recursos;
Descrever a função do núcleo de um sistema operativo.
O trabalho apresenta a seguinte estrutura:
Introdução, desenvolvimento e referência bibliográfica.
Para realização do trabalho recorremos a várias obras disponíveis na biblioteca referentes à cadeira em estudo, e a
algumas obras disponíveis na web, todas serão abaixo citadas na referência bibliográfica.
Figura 1: exemplo de processos. Fonte os autores.
ProcessoProcesso é geralmente entendido como um programa em execução porém, na realidade, trata-se de uma estrutura mais complexa que contém, além do programa no seu formato executável, todas as informações necessárias (contexto) à execução e ao controle da execução do mesmo, como por exemplo: o contador de programa, pilhas, registradores e área de dados. (MACHADO, 1994)
Figura 2: Estado de um Processo. Fonte (MACHADO, 1994)
Estado de um Processo
Comunicação entre processos
De a cordo com (SILBERSCHATZ, 2010) comunicação entre processos ou a comunicação inter-processso
(IPC- inter process comunication), é uma situação comum dentro dos sistemas computacionais que ocorre
quando dois ou mais processos precisam se comunicar, isto é, quando os processos devem compartilhar ou
trocar dados entre si. A comunicação entre processos pode ocorrer em várias situações diferentes tais como:
Redireccionamento da saída (dos resultados) de um comando para outro;
Envio de arquivos para impressão;
Transmissão de dados através da rede;
Transferência de dados entre periféricos, etc.
Mecanismos de comunicação
entre processos
Sistema de transmissão de mensagens
Processos se comunicam entre si sem lançar mão de variáveis compartilhadasA comunicação utiliza 2 funções a saber: Send (mensagem); Receive (mensagem);
Figura 3: Sistema de transmissão de mensagem. Fonte (MACHADO, 1994).
Cont.
A transmissão de mensagens fornece um mecanismo que permite que os
processos se comuniquem e sincronizem suas ações sem compartilhar o mesmo
espaço de endereço e é particularmente útil de um ambiente distribuído. As
mensagens enviadas por um processo podem ser do tamanho fixo ou variável.
Quando só mensagens de tamanho fixo podem ser enviadas, a implementação no
nível do sistema é simples. (Machado, 1994)..
Sistema de memória compartilhada
Segundo (SILBERSCHATZ, 2010) a comunicação entre processos que usa memória compartilhada requer que os
processos em comunicação estabeleçam uma região de memória compartilhada. Normalmente, a região de memória
compartilhada reside no espaço de endereço do processo que cria o seguimento de memória compartilhada. Outros
processos que quiserem se comunicar usando esse seguimento de memória compartilhada devem anexa-lo a seu
espaço de endereço. Lembre-se que, geralmente, o sistema operacional tenta impedir que um processo acesse a
memoria de outro processo. A memória compartilhada requer que dois ou mais processos concordem em eliminar
essa restrição. Assim, eles podem trocar informações lendo e gravando dados nas áreas compartilhadas.
Buffers e operações de sleep e wakeup
Figura 4: sistema buffer, fonte (TANENBAUM, 2003).
Um buffer é uma pequena área de memória ultra-rápida usada para melhorar a velocidade de acesso a um determinado dispositivo. É encontrado em hds, gravadores de CD, modems, e muitos outros.
Um problema típico é o do produtor-consumidor, onde dois processos distintos compartilham um buffer, uma área de dados de tamanho fixo que se comporta como um reservatório temporário. Se o produtor e consumidor são processos sequenciais, a solução do problema é simples, mas sendo processos paralelos passa a existir uma situação de concorrência. O processo produtor coloca informações no buffer enquanto o processo consumidor as retira de la. Programas que desejam imprimir podem colocar suas entradas (nomes dos arquivos a serem impressos ou os arquivos de impressão propriamente ditos) em uma área de spooling, denominada de printer spool. Um outro processo (tipicamente um deamon de impressão) verifica continuamente a entrada de entradas no spool, direcionando as para uma ou mais impressoras existentes quando estas se tornam ociosas, com isto retirando as entradas da área de spool. É claro que a área reservada para o spool é finita e que as velocidades dos diversos produtores (programas que desejam imprimir) pode ser substancialmente diferente das velocidades dos consumidores (das diferentes impressoras instaladas no sistema).
Cont.
Chamada de Procedimentos Remotos
De a cordo com (TANENBAUM, 2008) chamada de procedimentos remotos (ou RPC) é uma
forma mais estruturada de troca de mensagens entre processos servidores e clientes. Um processo
servidor dispõe de um conjunto de serviços que um processo cliente evoca como se evocasse um
procedimento local. O cliente indica o serviço desejado ao servidor, passando parâmetros para sua
execução, se for o caso.
Recebida a requisição, esta é processada pelo servidor que retorna os resultados ao cliente. O
envio e receção de parâmetros e retornos se dá por troca de mensagens. Uma biblioteca de RPC
possui duas primitivas básicas:
register_rpc(serviço): utilizada por servidores para anunciar que serviços estão aptos a processar;
call_rpc(serviço, parâmetros, resultados): utilizada por clientes para evocar serviços
Sistema Operativo como gerenciador de recursos
Imagine o que poderia acontecer se três processos, rodando em um dado computador,
resolvessem imprimir suas saídas simultaneamente na mesma impressora. As três primeiras
linhas da listagem poderiam ser do processo 1, as seguintes do processo 2 e assim por diante,
até que os três terminassem a impressão. Fica claro que tal situação não é admissível em
nenhum sistema que se preze. O sistema operacional tem por função colocar ordem neste caos
potencial, armazenando em disco todas as saídas destinadas à impressora, durante a execução
dos processos.
No caso de o computador possuir múltiplos usuários, a necessidade de gerência e proteção da
memória, dos dispositivos de entrada/saída e dos demais recursos do sistema fica ainda mais
aparente.
Figura 5:um núcleo de S.O. O seu funcionamento, fonte: (TANENBAUM, 2008)
Em computação o núcleo ou cerne (em inglês kernel) é o componente central do sistema operativo da
maioria dos computadores; ele serve de ponte entre aplicativos e o processamento real de dados feito a
nível de hardware. As responsabilidades do núcleo incluem gerenciar os recursos do sistema (a
comunicação entre componentes de hardware e software). (Tanenbaum, 2008).
Função do núcleo do sistema operativo
Gerenciamento do processadorA unidade de processamento central (CPU, o processador). Esta é a parte mais central de um sistema de computação,
responsável por rodar ou executar programas nele. O núcleo tem a responsabilidade de decidir, em qualquer momento,
qual dos programas em execução deve ser alocado para o processador ou processadores (cada um dos quais geralmente
pode executar um programa por vez).
Gerenciamento de memoria A memória é usada para armazenar ambas instruções do programa e dados. Tipicamente, ambos precisam estar
presentes na memória de modo a tornar a execução do programa possível. O núcleo é responsável pela decisão de que
memória cada processo pode utilizar, e determinar o que fazer quando menos do suficiente está disponível.
Finalidades básicas do núcleo
Gerenciamento de dispositivos
Qualquer dispositivo de entrada/saída presente no computador, tais como teclado, rato, entradas de disquete,
impressoras, telas, etc. O núcleo aloca pedidos de aplicativos para realizar entrada/saída para um dispositivo
apropriado (ou subseção de um dispositivo, no caso de arquivos em um disco ou janelas em uma tela) e fornece
métodos convenientes para o uso do dispositivo (tipicamente abstraído ao ponto onde o aplicativo não precisa mais
conhecer os detalhes da implementação do dispositivo).
Cont.
Findo o trabalho, concluímos que O principal propósito do núcleo é gerenciar os recursos do computador e permitir
que outros programas rodem e usem destes recursos. Sendo assim a maioria dos sistemas em uso, os programas são
muito maiores que a quantidade de memória principal disponível e/ou é necessário rodar mais de um programa ao
mesmo tempo. Nestes casos, a utilização de esquemas de troca, páginas e segmentos pode ser uma alternativa.
Conclusão
Referência bibliográficaMACHADO, francis B. E maia, luiz P., Introdução à arquitetura de sistemas operacionais,
ed. Ltc, 1994.
SILBERSCHATZ, galvin, gangne: fundamentos de sistemas operacionais 8ª edição, 2010 pag.66-68.
TANENBAUM, andrew S. Albert S. Woodhull, sistemas operativos-projecto de implementação, 3a
edição, artimed editora S.A. Porto alegre, 2008.
Disponivel em:
http://www-usr.Inf.Ufsm.Br/~rose/tanenbaum.Pdf, cessado aos 25 de março de 2015, as 11:30.
TANENBAUM, andrew S. Sistemas operacionais modernos 2. Ed. Prentice hall ( pearson ), 2003
disponivel em
http://fafiman.Br/leandro/arquivos/so/sistemas%20operacionais%20-%20tanenbaum.Pdf, cessado aos
25 de março de 2015, as 11:40