trabalho (fases gest info)07.06

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Ciências e Tecnologias da Documentação e Informação 3º ano – Projeto de Arquivo Mestre Milena Carvalho & Doutor Lino Oliveira 2012/2013 Trabalho realizado por: Ana Santos, 9100478 Cristiana Costa, 9090330 Luís Gomes, 9100019 Maria Munteanu, 9100022 Grupo 3

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Ciências e Tecnologias da Documentação e Informação 3º ano – Projeto de Arquivo

Mestre Milena Carvalho & Doutor Lino Oliveira2012/2013

Trabalho realizado por:Ana Santos, 9100478

Cristiana Costa, 9090330

Luís Gomes, 9100019

Maria Munteanu, 9100022

Grupo 3

Sumário

Introdução

As fases da gestão da informação

Diagnóstico e análise das necessidades

Recolha, análise e levantamento da produção documental

Plano de classificação

Avaliação, Seleção e Eliminação

Conclusão

2

Introdução

No âmbito da unidade curricular de Projeto Arquivo, foi proposta a

realização de um trabalho, cujo âmbito são as fases de gestão da

informação: Receção, Produção, Avaliação, Seleção e Eliminação.

A metodologia utilizada foi a pesquisa em documentos

disponibilizados no moodle pelos professores, a leitura do “Manual

para a gestão de documentos” bem como as “Orientações

Técnicas para Avaliação de Documentação Acumulada”.

3

As fases de gestão da informação (1/2) As fases da gestão da informação atravessam todas as idades do

documento, ou seja, o documento tem um ciclo de vida repartido em

três fases distintas cuja duração está diretamente relacionada com a

necessidade e frequência da sua utilização, por parte dos serviços

produtores.

4

5

As fases de gestão da informação (2/2)

Caracterização do organismo

Esta fase tem como objetivos identificar a estrutura orgânica e

funcional existente, reconhecer os traços dominantes da evolução do

organismo, identificar as características principais da sua cultura

organizacional e identificar as suas necessidades de informação.

6

Diagnóstico e análise das necessidades (1/9)

Caracterização do organismo: ESEIG

A ESEIG é uma instituição de ensino superior integrada no Instituto

Politécnico do Porto e foi criada pelo Decreto-lei de 4 de Janeiro de

1990.

Até 2001 a ESEIG funcionou essencialmente em dois pólos provisórios

(em Vila do Conde e em Póvoa de Varzim) o que possibilitou que

nesse período, a escola oferecesse uma formação de qualidade aos

alunos.

7

Diagnóstico e análise das necessidades (2/9)

Caracterização do organismo: AE ESEIG

Em 1991 a ESEIG encontrava-se dividida em dois núcleos

independentes: o núcleo de Vila do Conde (ESEIG – VC) e o núcleo de

Póvoa de Varzim (ESEIG – PV) onde cada tinha uma AE.

Até 2001 as duas associações permaneceram independentes, mas em

Outubro do mesmo ano, abriram as novas instalações da ESEIG,

ficando assim a AE centralizada num só núcleo, o que obrigou a junção

de ambas as associações.

8

Diagnóstico e análise das necessidades (3/9)

Caracterização do organismo: AE ESEIG

O arquivo da AE compreende os seguintes sub-fundos:

ESEIG – VC: referente à AE de Vila do Conde 1991-2001 (com os estatutos

de 1991);

ESEIG – PV: referente à AE de Póvoa de Varzim 1991-2001 (com os

estatutos de 1993);

ESEIG PV/VC: referente ao período de transição de Outubro a Dezembro

de 2001 (com proposta de estatutos de 2001);

ESEIG – VC: referente à AE atual (com os estatutos de 2003).

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Diagnóstico e análise das necessidades (4/9)

Caracterização do organismo: AE ESEIG-PV

A AEESEIG-PV tem como missão “promover actividades culturais,

recreativas, desportivas e outras que se afigurem com interesse, de modo a

proporcionar a boa projecção da ESEIG e sempre com o intuito de servir os

interesses dos alunos que representa”.2

A democraticidade, independência e autonomia são os princípios

fundamentais da AEESEIG-PV.

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Diagnóstico e análise das necessidades (5/9)

2 CARVALHO, Milena; OLIVEIRA, Lino – Enquadramento da AEESEIG [Em linha]. [Consult. 15 Mar. 2013]. p. 1-3. Informação de suporte à unidade curricular de Projeto de Arquivo, disponibilizada no moodle. Disponível em WWW: <URL: http://www.eseig.ipp.pt/moodle1213/mod/resource/view.php?id=5732>.

Caracterização do organismo: AE ESEIG-PV

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Diagnóstico e análise das necessidades (6/9)

Caracterização do sistema do organismo

Centralizado

Misto

Descentralizado

O arquivo da AEESEIG é um sistema centralizado pois

encontra-se num único depósito (armário situado na sala

B204 da ESEIG) e serve vários departamentos.

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Diagnóstico e análise das necessidades (7/9)

Identificação de recursos

Para uma adequada gestão e preservação do arquivo são

necessários recursos materiais variados (armários, capas, etc.) o

seu depósito deveria ser em ambiente com temperatura e

humidade controlada, contudo por falta de recursos financeiros

tal não acontece.

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Diagnóstico e análise das necessidades (8/9)

Definição de um programa de intervenção

A documentação encontra-se em capas e botas em dois armários numa sala

de aula.

Esta não possui as condições necessárias para a documentação de um arquivo,

pois não há controlo da temperatura nem da humidade e as condições de

armazenamento são inadequadas.

Em algumas capas os documentos estão em excesso o que dificulta muito o

seu acesso, e no caso de necessidade de consulta torna-se complicado e

perigoso porque se podem danificar documentos. Quanto aos documentos

foram encontrados alguns com dobras, clipes e agrafos.

14

Diagnóstico e análise das necessidades (9/9)

Recolha, análise e levantamento da produção documental

Fluxo informacional

Recenseamento

da documentação

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Elaboração do plano de classificação (1/6)

Funções meio

As funções-meio são um “conjunto de actividades específicas desenvolvidas por

um organismo ou instituição no quadro da gestão do projecto.”3

As funções meio do sub-fundo da AEESEIG-PV não foram possíveis de

encontrar porque não é visível a existência do departamento património e

assuntos do pessoal. Quanto à contabilidade esta não é um departamento

mas sim uma função do Conselho Fiscal.

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3 PORTUGAL. Instituto dos Arquivos Nacionais/Torre do Tombo – Manual para a gestão de documentos. Lisboa: IAN/TT, 1998. cap. 2, p. 6. ISBN 972-8107-38-2.

Elaboração do plano de classificação (2/6)

Funções fim

As funções-fim são um “conjunto de actividades desenvolvidas por um

organismo ou instituição no quadro da gestão interna.”4

As funções fim da AEESEIG-PV são representar e defender os interesses dos

estudantes, promover a formação cívica, física, cultural e científica dos seus

membros, participar em todas as questões do interesse dos estudantes,

estabelecer relações e contactos com outras associações.

17

4 PORTUGAL. Instituto dos Arquivos Nacionais/Torre do Tombo – Manual para a gestão de documentos. Lisboa: IAN/TT, 1998. cap. 2, p. 6. ISBN 972-8107-38-2.

Elaboração do plano de classificação (3/6)

Definição de critérios para a constituição de séries e

sub-séries

18

Elaboração do plano de classificação (4/6)

Codificação “Cada nível da hierarquia é representado por um número ou letra. O

número do primeiro nível repete-se nas classes dele dependentes. Por sua

vez o número da classe intermédia repetir-se-á nas séries dependentes. A

seguir cada número colocar-se-á um ponto final de modo a representar a

hierarquia existente.”5

19

5 PORTUGAL. Instituto dos Arquivos Nacionais/Torre do Tombo – Manual para a gestão de documentos. Lisboa: IAN/TT, 1998. cap. 2, p. 25-26. ISBN 972-8107-38-2.

Elaboração do plano de classificação (5/6)

Apresentação e implementação do PC “O plano de classificação é um elemento estruturante do sistema de

qualquer organismo, na medida em que se apresenta como um conjunto

de regras claramente definidas que promovem a organização dos

documentos de arquivo”6

A criação de um plano de classificação em arquivo tem como

objetivo responder à necessidade de proporcionar a estrutura lógica

do sistema de informação, de forma a representar a natureza do

organismo, e facilitar a localização conceptual da informação.

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6 PORTUGAL. Instituto dos Arquivos Nacionais/Torre do Tombo – Manual para a gestão de documentos. Lisboa: IAN/TT, 1998. cap. 2, p. 5. ISBN 972-8107-38-2.

Elaboração do plano de classificação (6/6)

Plano de Classificação

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Avaliação, Seleção e Eliminação (1/5)

Diagnóstico e análise das necessidades

Para uma intervenção no sub-fundo AEESEIG-PV 1991-2001,

documentação compreendida entre 1999-2001 foi necessário antes

mesmo de começar a efetuar o recenseamento, conhecer de uma

forma detalhada o organismo a tratar.

Este estudo pressupôs também a avaliação do estado em que se

encontrava este sub-fundo e qual a melhor forma de abordar a

recolha da informação produzida pelos vários departamentos da

associação de estudantes.

22

Avaliação, Seleção e Eliminação (2/5)

Estudo de contexto de produção documental

Os elementos de informação a recolher e a analisar são: leis

orgânicas/estatutos, organogramas, regulamentos, planos de

classificação, entre outros. Esta é um auxílio para equipa de avaliação

para o reconhecimento das séries a avaliar.

Para ter conhecimento do contexto da produção documental do

sub-fundo da AEESEIG-PV foi consultado o organigrama, planos de

atividades e o recenseamento realizado.

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Avaliação, Seleção e Eliminação (3/5)

Levantamento, descrição e análise documental

Os procedimentos a serem adoptados nesta etapa dependem das

condições específicas que caracterizam os arquivos. O diagnóstico de

situação realizado previamente permite definir a metodologia a ser

utilizada perante o nível de organização documental detetado.

Para fazer o levantamento, descrição e análise da documentação

existente no sub-fundo foi realizada uma folha de recolha de dados.

24

Avaliação, Seleção e Eliminação (4/5)

Métodos de amostragem

Amostragem exemplar

Amostragem seletiva

Amostragem sistemática

Amostragem aleatória

Não foi utilizado nenhum método de amostragem pois o sub-fundo

não é de grande dimensão.

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Avaliação, Seleção e Eliminação (5/5)

Tabela de seleção

A tabela de selecção é um instrumento que fixa os prazos de

conservação e destino final dos documentos.

Nesta a informação deve estar estruturada da seguinte forma:

número de referência, classificação, série e sub-série documental,

prazo de conservação, destino final e observações.

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Tabela de Seleção (1/2)

28

Tabela de Seleção (2/2)

Conclusão

Foi possível ao longo deste trabalho assimilar os conceitos que até então

tínhamos observado na sua vertente teórica. Para tal, foi muito importante a

leitura referencial do Manual para a Gestão de Documentos.

O tratamento de um arquivo pressupõe muita dedicação, conhecimentos

orgânicos e técnicos da instituição, assim como esta atividade deverá ser

elaborada por um profissional, pois para seguir todos as orientações descritas

no Manual de Gestão de Documentos é preciso ter noções de arquivística e

saber interpretar a informação lá descrita.

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Referências

Slide 7: http://www.cm-viladoconde.pt/PageGen.aspx?WMCM_PaginaId=27647&noticiaId=52864

Slide 12: http://www.ambisig.pt/Site/FrontOffice/default.aspx?module=article/article&id=2626

Slide 14: http://br.freepik.com/fotos-gratis/documentos--carta--correspondencia-privada_492737.htm

Slide 21: http://www.inma.org.br/site/documentos.html

Slide 24: http://renato-tecnologia.blogspot.pt/2011/07/como-analisar-dados-das-midias-sociais.html

Slide 276 http://angelito-blue.blogspot.pt/2010/08/como-eliminar-el-virus-recycler.html

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