trabalho me 2013

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    ISPT M.E- Minerao Artesanal e de Pequena Escala 2013

    1 Armindo Fortes, Vnia Mendes, Clementino Hale, Sergio Adriano3 Ano- Eng. Minas

    1. INTRODUONo presente trabalho falaremos da minerao artesanal ou de pequena escala no geral, onde

    focalizaremos os mtodos de explorao, dependendo do tipo de jazigo, e das caractersticas domacio rochoso (rochas brandas e duras ou mais consolidadas).

    No caso especial da provncia de Tete, o trabalho traz em detalhes esta prtica de minerao que

    se verifica em grande escala neste ponto do Pas. E como exemplo, temos a minerao do ouro

    em Manica, mrmore em cabo Delgado.

    A minerao artesanal geralmente caracterizada por usar instrumentos rudimentares para a

    execuo das actividades nela inseridas, e principalmente frequentada por indivduos sem oucom baixo nvel de escolaridade, isto , sem conhecimento cientifico de modos ou tcnicas

    convencionais de minerao.

    Os impactos provocados pela minerao no so deixados atrs, pelo facto de serem o resultado

    negativo desta actividade e para que este problema tenha um efeito no negativo tem que se

    seguir alguns parmetros desde o perodo da extraco at a fase de fechamento da mina. Um

    dos factores que desperta ateno e principal alerta sociedade ou governo a notvel

    degradao da rea da prtica da actividade e fortes impactos negativos ao meio ambiente e emlinhas gerais um perigo no s ao meio ambiente mas sim como os praticantes da mesma, dadas

    as condies precrias do seu desenvolvimento.

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    2 Armindo Fortes, Vnia Mendes, Clementino Hale, Sergio Adriano3 Ano- Eng. Minas

    2. OBJECTIVOS2.1. Objectivo Geral

    Obter conhecimentos generalizados sobre minerao artesanal ou de pequena escala.

    2.2. Objectivos Especficos

    Ter conhecimento da minerao artesanal de pequena escala; Prever os impactos negativos trazidos pela minerao artesanal; Definir os parmetros da minerao de pequena escala; Conhecer as normas de segurana; Conhecer as leis e normas que regulam a lei de mina sobre a minerao artesanal; Ter conhecimentos do contributo do governo para o melhoramento do ambiente.

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    3 Armindo Fortes, Vnia Mendes, Clementino Hale, Sergio Adriano3 Ano- Eng. Minas

    3. MINERAO DE PEQUENA ESCALAMinerao de pequena escala uma forma de minerao de baixa tecnologia difundida em pases

    em desenvolvimento. Esta forma de minerao , com poucas excepes, praticados por pessoas

    pobres. Minerao de pequena escala o principal fornecedor de muitos diferentes metais e

    minerais para o mercado mundial. Mineiro de pequena escala, a produo de minerao mina ou

    de investimento relativamente menos para os mineiros em grande escala.

    3.1 Definies em funo de certos padres

    A definio de MAPE varia de Pas para Pas baseado nos seguintes critrios:

    O volume da produo; Nmero de pessoas por unidade; Volume de capital empregue; A produtividade de mo- de- obra; A rea de licena/quantidade de reserva; O volume comercializado; Tempo de vida da mina; Tipo de material utilizado na extrao do minrio.

    Outros parmetros que podem estar relacionados com a classificao de minerao em pequena

    escala, delimitando o universo alvo da pesquisa que o utilize como referencia e,

    consequentemente, a eficcia da aco do governo. Dentre esses podem ser citados:

    Localizao; Tipo de mineralizao; Possana e configurao do depsito; Mtodo de lavra empregado; Disponibilidade de infra-estrutura; Valor do bem mineral; Nvel de integrao; Nvel de processamento;

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    Rota tecnolgica; Grau de mecanizao; Distncia do mercado; e Condicionantes de natureza ambiental etc.

    3.2 No nosso Pas em particular

    Define se como todo certificado mineiro: Abaixo de 60.000 metros cbicos (m 3).

    Senha mineira: O titular deve realizar as operaes dentro da rea designada de senha mineira1.

    Para o desenvolvimento das actividades mineiras em pequena escala, tem se verificado na

    maioria das vezes o associaciativismo, o que facilita de certo modo as ajudas que possam serprestadas por terceiros, assim como o uso racional dos recursos hdricos e faunsticos para a

    preservao do meio ambiente.

    4. GARIMPAGEM

    4.1. Garimpagem Manual

    Mtodo onde o processo se d pela lavagem do cascalho 2 com ajuda de equipamentos

    rudimentares e ferramentas manuais para retirada do estril, podendo subdividir-se em:

    Garimpagem manual com o auxlio da aco de guas pluviais: as guas pluviaisprestam-se a abertura de sulcos na superfcie do terreno, desnudando o overburden

    (sobrecarga), quando o terreno apresenta uma topografia acidentada e rochas friveis,

    colocando a mostra os nveis cascalhferos eventualmente mineralizados e concentrando o

    material carreado pelas enxurradas, alvo subsequente de investigao e catao manual;

    1Lei de minas, n 14/2002

    2Depsito incoerente de material sedimentado, cujas dimenes variam de 2- 20mm

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    Garimpagem manual com o auxlio da aco de guas fluviais: o mtodo consiste nodesvio de pequenos crregos, os quais so direccionados ao decapeamento do material estril

    de reas definidas aleatoriamente ou que tenham sido submetidas a anterior trabalho

    prospectivo, permitindo a concentrao do material transportado, que posteriormentesubmetido a apurao por surucagem (peneiramento).

    Garimpagem manual por catas: o mtodo consiste na abertura de poos, em geralrectangulares e de dimenses variadas, com a finalidade de se alcanar nveis mineralizados

    utilizando equipamentos como p, picareta, enxadeco, enxada, suruca (bateria de peneiras

    com espaamento das malhas diferenciado) e, eventualmente, cuias e bateias, concentrando o

    material de interesse, procedendo-se, em seguida, a catao manual.

    Garimpagem mecnica: o mtodo resume-se ao tradicional desmonte hidrulico esubsequente seleco granulomtrica/gravimtrica na resumidora (planta de concentrao).

    Garimpagem mecnica por desmonte hidrulico: o mtodo consiste no decapeamento domaterial estril quando este recobre o depsito de interesse. A extraco desse material

    realizada por meio de um jacto de gua em alta presso levado por mangueiras e

    direccionado pesadamente na base do talude da frente de lavra, provocando um

    desmoronamento controlado e a movimentao por gravidade, sendo acumulado num ponto

    de concentrao da polpa (slido/lquido) assim formada.

    Garimpagem mecnica por desmonte hidrulico em leitos submersos com auxlio demascarita, escafandro e chupadora: o mtodo consiste num sistema de bombeamento quepromove a suco da polpa formada a partir da superfcie de ataque do leito submerso,

    muitas vezes com lminas de gua de at 30 metros, o ponto de suco no fundo da gua

    atingido atravs de tubulao, em cujo interior a polpa transportada. Os trabalhos no leito

    activo dos rios so antecedidos por investidas prospectivas aleatrias, com vista deteco

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    de eventuais acumulaes cascalhferas nas depresses do leito, extremamente encachoeirado

    (caldeires), obedecendo as sazonalidades das cheias e vazantes, utilizando-se de

    equipamentos no auxlio dos trabalhos submersos:

    A Mascarita: consiste numa simples mscara de mergulho, adaptada a uma mangueira,

    alimentadora de oxignio por bombeamento a compresso. O mergulhador faz-se acompanhar de

    uma p (rabeta ou rabinha) e um saco (+/- 20 litros) para a colecta de cascalho;

    O Escafandro: consiste numa roupa especial, impermevel e hermeticamente fechada, provida

    de um aparelho respiratrio adequado, alimentado por um compressor de ar, permitindo maior

    autonomia de mergulho;

    A Chupadora: consiste num sistema flutuante, onde so acopladas motor, bomba de suco,

    compressor, caixa de seleco (concentrao preliminar do material retirado do fundo do rio). A

    mangueira de suco monitorada pelo escafandrista, que transmite superfcie sinais

    codificados, atravs de uma corda amarrada sua cintura.

    4.2. DragagemMtodo que consiste na utilizao de dragas que trabalham nos leitos dos rios, onde a lavra

    preferencialmente executada contra-corrente e normalmente requer o represamento do curso de

    gua para proporcionar condies operacionais draga. A grande vantagem desse mtodo

    consiste em reunir quatro operaes em uma nica, ou seja: a draga desmonta, carrega o

    material, transporta e beneficia numa nica operao, permitindo a viabilidade econmica da

    jazida, pois transforma depsitos em jazidas aluvionares, aliadas a alta mecanizao e alta

    produtividade horria. Geralmente so utilizadas as chamadas dragas de alcatruzes e de suco.

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    5. TECNOLOGIAS APLICADAS NA MAPE

    A minerao artesanal (garimpo) no caso de ouro normalmente envolve a extraco de minrios

    aluvionares

    3

    , coluvionares

    4

    ou eluvionares, que, em muitos casos mas no necessariamente,apresentem ouro separado da ganga silicatada, sendo assim mais facilmente concentrado por

    processos gravticos.

    Os equipamentos usados so pequenas calhas concentradoras ou bateias5. Ainda que empregada

    de forma rudimentar, o extensivo uso de equipamentos movidos a diesel trouxe uma perspectiva

    de produo a garimpagem ou a minerao artesanal. Com maiores volumes de terra sendo

    extrado por tractores e escavadoras, minrios de mais baixo teores puderam ser minerados.

    5.1O uso do mercurio na amalgamao6A amalgamao de ouroainda o processo de extraco preferido pelo mineiros artesanais de

    todo mundo. Poucos mineiros artesanais utilizam cianetao por exigir maior controlo e

    conhecimento tcnico e cientfico. O mercrio forma compostos intermetlicos com todos os

    metais excepto ferro e prata. Os trs principais amlgamas formados com ouro so: AuHg2,

    Au2Hg e Au3Hg. Na prtica as amlgamas de ouro produzido manualmente na minerao

    artesanal possuem entre 60 e 70% de ouro.

    Amalgamao um processo eficiente para extrair ouro de granulometria superior a 200 mesh(0.074 mm) ( Wenqian & Poling, 1983, apud Veiga, M.,1999). O processo simples, barato e

    quando usado correctamente as emisses mercurais so insignificantes (0.05% segundo Farid e

    tal, 1991). Na minerao artesanal, mesmo custando um preo 5 vezes superiores ao preo

    internacional, o mercrio ainda um reagente barato pois um quilograma de mercrio custa

    cerca de 1 kg de ouro (Veiga e Fernandes, 1990). Infelizmente o baixo preo de mercrio no

    incentiva sua recuperao e contribui para a poluio ambiental.

    3Provenientes de processos de intemperismo fsico e qumico das rochas (agentes da geodinmica externa), queconsistem no desgaste natural da rocha, posterior arrastamento dos seus sedimentos e deposies pelos cursos degua.4Aquelas que decorrem nas margens dos riosoumateriais arrastados das encostas5Instrumento artesanal circular geralmente feito de madeira

    6Pega de ouro com uso de mercrio

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    Os minrios aluvionares so normalmente extrados por dragagem. Esta actividade procede-se

    por meio de bomba de 5 a 12 polegadas de dimetro. Sugando cascalho a uma profundidade at

    30 metros. Este procedimento pode ser feito por lanas, que so tubulaes com sistema de

    cabeas cortantes que permitem penetrar nas crostas duras de fundo de rios ou por

    mergulhadores. Estes mineradores submarinos ficam mais de 4 horas submersas segurando

    sugadores de polpa de cascalho. Devido a baixa visibilidade os acidentes fatais causados por

    desmoronamento de encostas submarinas so frequentes. Tambm frequentes so os cortes de

    fornecimento de ar aos mergulhadores pelos adversrios que buscam os pontos de maior

    concentrao de ouro nos rios.

    A concentrao gravtica se d ao bordo por meio de calhas concentradoras cuja recuperao de

    ouro normalmente inferior a 50%. Alguns poucos garimpeiros utilizam placas amalgamadoras

    de cobre ao bordo. Esta so bateias de superfcies lisas de cobre que, aps a activao com cido

    ntrico amalgamada com mercrio.

    O atrito da bateia com esta superfcie causa perada de mercrio e baixa recuperao de ouro.

    Quando o mercrio no empregado nas bateias concentradoras ou nas placas amalgamadoras,

    utilizado na amalgamao dos concentrados gravticos com uso de um misturador de alta

    velocidade.

    A amalgamao, neste caso ineficiente e partculas finas de mercrio so perdidas quando os

    rejeito de amalgamao so despejados nos rios (Pfeiffer et al, 1991, apud Veiga, M. 1999).Como mercrio associado a estes rejeitos de amalgamao no tem mobilidade no fundo do rio,

    causa a formao de pontos quentes ( hot spots), isto pequenas reas com alta concentrao

    do poluente. O mercrio metlico necessita se oxidar para aumentar sua solubilidade e tornar-se

    um poluente da biota aqutica.

    A extraco de ouro de depsitos de minrios filonares primrios um processo bem mais

    complicado. O uso de explosivos, quase sempre de maneira ilegal, apenas um exemplo dos

    riscos envolvidos na extraco subterrnea. Desabamentos tm feitos grande numero de vtimas

    em todas actividades artesanais. Este tipo de minerao requer conhecimentos de estabilidade da

    rocha, escavao tneis e poos, transporte de minrio e outros que normalmente no so

    acessveis aos garimpeiros.

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    5.1.1 Medidas a considerar no uso do mercurio na amalgao

    No que diz respeito a esta prctica denota se a necessidade

    Educao ao arteso para precaver os danos causados pelo uso deste, Fiscalizao da actividade mineira nas reas de garimpo, O perigo que o mercrio dispe quando percorre at ao organismo humano, O perigo que este causa quando absorvido por diversas espcies de algas marinhas que

    serve de alimentos dos peixes;

    A contaminao dos rios tornando a agua imprpria para o consumo e uso domstico.

    6. GARIMPAGEM DO OURO

    ``Em 1993, estimou-se que cerca de 6 milhes dos milhes de trabalhadores na minerao

    mundial estavam engajados no que se chama minerao artesanal ou garimpagem.

    Esses mineiros espalhados em 40 pases extraiam mais de trinta diferentes tipos de minerais. Em

    2000, a Organizao Internacional do Trabalho, estimou que o nmero de mineiros artesanais

    cresceu, totalizando cerca de 13 milhes em 55 pases o que leva a crer que de 80 a 100 milhesde pessoas dependem desta actividade para sobreviver. O ouro por sua caracterstica de fcil

    venda e alto valor tem sido o bem mineral mais extrado pelos mineiros artesanais em todo o

    mundo. Em 1995, estimou-se que mais de um milho de mineiros actuavam na Amrica Latina

    com uma produo de 115 a 190 toneladas de ouro com o maior contingente no Brasil (200.000 a

    400.000) produzindo de 30 a 50 toneladas7.

    7www.google.com/minerao+artesanal+ouro

    http://c/Users/chale.ISPT/Desktop/www.google.comhttp://c/Users/chale.ISPT/Desktop/www.google.comhttp://c/Users/chale.ISPT/Desktop/www.google.comhttp://c/Users/chale.ISPT/Desktop/www.google.com
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    Fonte: www.google.com/minerao+artesanal+ouro

    A minerao artesanal representa uma situao embaraosa para as elites dos pases em

    desenvolvimento, que procuram mostrar ao mundo seus avanos tecnolgicos e a evoluo de

    seus conceitos de modernidade. Contudo, a garimpagem representa uma actividade

    absolutamente coerente com a falta de panejamento de desenvolvimento rural da maioria dos

    pases ricos. Um grupo de estudiosos reunidos pela Organizao das Naes Unidas para

    desenvolvimento industrial em Viena, em 1997, conclui que em todo o mundo a minerao

    artesanal uma actividade importante como fonte de emprego que contribui para o alivio da

    pobreza, e se bem organizada e assistida, pode vir a contribuir para o desenvolvimento

    sustentvel das comunidades rurais.

    7. MINERAO EM PEQUENA ESCALA DE FERRO

    O ferro um dos elementos mais abundantes da superfcie de nosso planeta. encontrado em

    quantidade inferior apenas ao oxignio, ao silcio e ao alumnio. Porm, entre esses quatro

    elementos mais abundantes da Terra, o ferro o que possui maior importncia nas aplicaes

    industriais e maior ndice de produo.

    O ferro tambm possui a particularidade de ser o metal pesado geralmente mais barato, apesar de

    algumas de suas raras ligas serem mais caras que o prprio ouro.

    http://3.bp.blogspot.com/_jhAaUSbhDzs/S7Q0LDaAqpI/AAAAAAAAAb0/TYis9elmY38/s1600/garimpo.jpg
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    ``Quando quimicamente puro, o ferro no utilizado nas actividades industriais, por ser muito

    flexvel e apresentar oxidao com extrema facilidade. O ferro empregado nas indstrias

    sempre em liga com outros elementos, principalmente com o carbono, cuja composio nas ligas

    de ferro varia de 0, 0008% a 6,4%8.

    As ligas de ferro e carbono, comummente chamadas de minrio de ferro, so de grande

    importncia nas actividades das indstrias, sendo muito empregadas na metalurgia.

    Em pequena escala os equipamentos usados so de pequena dimenso pois as quantidades a

    produzir so relativamente menores que a explorao industrial.

    Para a fundio de ferro em pequena escala so usados pequenos fornos que usam como fonte de

    energia a queima do carvo ou lenha.

    As minas fornecedoras de minrio de ferro so de dois tipos: (a cu aberto) e (em galeria). As

    minas a cu aberto exploradas com mais facilidade, pois possibilitam o emprego de grandes

    mquinas escavadoras, que diminuem o custo de explorao e favorecem maior rendimento ao

    trabalho.

    J a explorao das minas de galeria exige o emprego de tcnicas especiais de operao, alm da

    construo de caras instalaes auxiliares para a extraco, como sustentao de arcada dostneis, elevadores e sistemas de iluminao artificial e ventilao. No Brasil, que possui a sexta

    maior reserva de minrio de ferro do mundo, a maioria das jazidas a cu aberto.

    O ferro extrado das minas e levado para as siderrgicas, onde recebe o primeiro tratamento

    industrial. Nas minas em galeria, o material extrado transportado das regies subterrneas at a

    superfcie por meio de pequenos vages que correm por estreitos trilhos, ou atravs de correias

    transportadoras, que so um tipo de esteira que corre levando o ferro at o exterior da mina.

    Para que o ferro extrado da mina tenha melhor aproveitamento possvel, necessrio que os

    pedaos de minrio bruto sejam, no mximo, pouco maiores que o tamanho de um punho

    8www.google.com/minerao+artesanal.php

    http://www.google.com/minera%C3%A7%C3%A3ohttp://www.google.com/minera%C3%A7%C3%A3ohttp://www.google.com/minera%C3%A7%C3%A3o
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    fechado. Sendo assim, o minrio fragmentado em um britador e depois classificado de acordo

    com o tamanho dos pedaos.

    Os maiores so fragmentados outra vez, a fim de ficarem do tamanho padro desejado. J os

    menores, que impediriam a circulao do ar e dos gases nos fornos, so unidos termicamente

    formando aglomerados do tamanho ideal para a utilizao nos fornos.

    Antes de ser levado ao alto-forno, o minrio de ferro aquecido a seco, no processo conhecido

    como calcinao, para que sejam eliminadas algumas substncias que dificultam o

    processamento siderrgico e contaminam o produto final. Tais substncias so o enxofre, o

    arsnio, a gua e o anidrido carbnico. Depois da calcinao, o minrio de ferro est pronto para

    ser levado ao forno da siderrgica.

    No forno, para derreter o minrio de ferro, utilizado carvo mineral que, por ser barato e

    abundante, um dos combustveis fsseis mais utilizados em nosso Planeta, junto com o petrleo

    e o gs natural, cujas queimas so as maiores responsveis pelo aquecimento global e pela

    liberao de gases

    8. O CARVO MINERAL

    O carvo mineral o resultado da lenta decomposio de animais e plantas durante milhares de

    anos, e encontrado nas cores pretas ou castanha, sendo extrado do subsolo por meio de

    processos de minerao.

    Antes de ser usado para aquecer os fornos das siderrgicas, o carvo mineral deve ser tratado

    para perder algumas impurezas como o enxofre, e ganhar resistncia para enfrentar as presseselevadas do processo de derretimento do minrio de ferro sem se romper.

    O carvo deve suportar o peso do minrio que colocado sobre ele, alm de fornecer o calor e os

    gases necessrios ao derretimento do ferro. Dessa forma, o carvo mineral garante a passagem

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    dos gases e do ar, imprescindveis combusto no alto-forno. Depois de derretido, o ferro poder

    ser empregado na produo do ao e dos mais variados elementos que origina no meio industrial.

    A produo artesanal de carvo mineral feita para garantir o fornecimento a outras pequenas

    industrias que usam o carvo para diversos fins.

    Os equipamentos usados para a extraco assim como para o carregamento so de pequena

    escala, so usados equipamentos rudimentares tais como pequenos tractores com baldes de

    pequenas capacidades do balde (jazidas cbicas), e quanto aos equipamentos de carregamento

    so usados pequenos camies que garantem a distribuio do produto para os clientes.

    9.

    EXPLORAO MINEIRA EM MOAMBIQUE

    A actividade Mineira em Moambique entendida como todas as operaes que consistem no

    desenvolvimento, de forma conjunta ou isolada, de aces como o reconhecimento, prospeco e

    pesquisa, minerao, processamento e tratamento de produtos mineiros.

    9.1 Produo Mineira em Moambique

    A produo mineira em Moambique tem vindo a apresentar crescimentos significativos nos

    ltimos sete anos. Em 2008, o crescimento da produo mineira foi estimado em

    aproximadamente 30% comparativamente a de 2007 (cerca de 11%).

    Este crescimento da produo mineira est relacionado com a abertura da mina a cu aberto na

    Chipanga XI, em Moatize na provncia de Tete para produo do Carvo mineral que em 2008

    atingiu cerca de 37.700 toneladas; aumento da produo de Turmalinas para 9.809 kg

    comparativamente com 2007 (151kg); surgimento de muitas unidades de minerao artesanal de

    pequena escala e garimpo, com impacto na produo do ouro; expanso da capacidade deproduo na mina das areias pesadas de Moma, que iniciou em Abril do ano de 2007, resultando

    no aumento da produo de novos minerais metlicos, etc. (PES, 2008 e 2009; & Alexandre,

    2009).

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    9.1.2 Minerao Artesanal e de Pequena Escala na Provncia de Tete

    A minerao artesanal e de pequena escala praticada em cerca de 50 pases, por pessoas que

    vivem nas reas rurais mais pobres e distantes, com poucas alternativas de emprego. (no mnimo,

    20 milhes de pessoas esto envolvidas na minerao artesanal e de pequena escala, e outros 100

    milhes de indivduos dependem dessa actividade para o seu sustento. Essas cifras crescem em

    paralelo alta de preos e demanda por minerais nos pases da OCDE e em economias

    emergentes como a China e a ndia). Esta actividade feita quase por toda provncia de Tete,

    estimando-se em centenas de praticantes envolvidos na produo de vrios minerais, com maior

    destaque para o ouro e gema. A extraco de ouro intensa no distrito de Changara, seguido de

    Zumbo, Marvia. Chiuta e Chifunde.

    A actividade mineira artesanal e de pequena escala local est sob tutela do Fundo de Fomento

    Mineiro(FFM) de Tete, uma instituio do Estado que faz apoio financeiro, o auxlio tcnico e

    outros benefcios no mbito da produo mineira de pequena escala. Este organismo incentiva e

    disciplina as iniciativas dos agentes econmicos para a realizao de investimentos nacionais no

    sector mineiro, como tambm permite ao Estado, maior operacionalidade no acompanhamento e

    fiscalizao da gesto dos meios tcnicos e financeiros existentes.

    9.1.3 Caractersticas de Minerao Artesanal e de Pequena Escala em Tete.

    A definio da minerao de pequena escala varia de pas para pas. Para Moambique so

    usados os seguintes critrios:

    (i) O volume de produo;(ii) Nmero de pessoas por unidade de produo;(iii) Volume de capital empregue;(iv) A produtividade de mo-de-obra;(v) A rea coberta pela licena/ volume de reserva;(vi) O Volume de material comercializado;(vii) Tempo de vida da mina; e

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    (viii) Tipo de equipamento utilizado na extraco mineiro (Alexandre, 2009).

    CHAPARRO (2002), afirma no seu trabalho (as caractersticas fundamentais da minerao de

    pequena escala), as seguintes caracterizaes:

    (i) Intensiva utilizao de mo-de-obra;(ii) Conflituosidade social e legal;(iii) Baixo desenvolvimento tecnolgico;(iv) Deteriorao ambiental;(v) Precrias condies de segurana e higiene;(vi) Baixo custo de produo;(vii) Dinamizador das economias locais;(viii) Alternativa de emprego para sectores afectados pela pobreza;(ix) Ampla distribuio geogrfica;(x) Abastecimento de mercados locais.

    Em Tete, a minerao artesanal e de pequena escala para alm de caracterizar-se pela utilizao

    de mo-de-obra intensiva, baixo desenvolvimento tecnolgico, deteriorao do ambiente e

    dinamizar a economia local, praticada na sua maioria por operadores ilegais, possui fracafiscalizao e venda de produtos mineiros de forma ilegal.

    9.1.4 Importncia da Actividade mineira de pequena escala para a economia da provnciaTete

    A actividade mineira de pequena escala considerada fonte imprescindvel de receita para

    muitos pases do globo, nica at para alguns deles, e fornecedora de grande parte de matria-

    prima. Ela uma das mais importantes da economia do sector mineiro de pequena escala,

    representando um grande contributo para a economia de diversos pases (subdesenvolvidos e

    altamente industrializados).

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    Entretanto esta actividade tambm tem um grande impacto rural podendo constituir, grandes

    focos de desenvolvimento e de combate pobreza, nas reas onde est sendo exercida. O sector

    de pequena escala surge como alternativa para os pases carentes de grandes investimentos,

    poderem explorar seus recursos minerais e promover progressivamente o empresariado local,

    factor fundamental para um efectivo desenvolvimento harmonioso, das economias nacionais

    (Boletim Informativo da GPZ, 2008).

    Em Tete, so vrios os impactos positivos produzidos pela explorao mineira de pequena escala

    e artesanal. E o destaque vai para o auto-emprego nas comunidades, realizao de pequenos

    negcios, aumento de produo e produtividade a nvel das associaes mineiras, como resultado

    dos programas de apoio tcnico e treinamento.

    10. IMPACTOS AMBIENTAIS DA MINERAO ARTESANAL

    A minerao a cu aberto causa destruio completa da rea da jazida, e das reas usadas para

    depsito de estril e bacias de rejeito. Esses impactos provocam alteraes sobre a gua, o ar, o

    solo, o subsolo e a paisagem como um todo, desequilibrando processos dinmicos ambientais, os

    quais so sentidos por toda populao, pois as terras alteradas estaro modificadas para sempre.

    Os principais problemas oriundos da minerao podem ser englobados em cinco categorias:

    poluio da gua, poluio do ar, poluio sonora, subsidncia do terreno, incndios causados

    pelo carvo e rejeitos radioactivos.

    O garimpo uma extraco rudimentar, que provoca principalmente a contaminao dos

    recursos hdricos. Porm, diversos impactos ocorrem e j ocorreram devido a essa actividade

    mineradora. Dentre eles esto: desmatamentos, queimadas, alterao nos aspectos qualitativos e

    no regime hidrolgico dos cursos de gua, desencadeamento dos processos erosivos, turgidez das

    guas, morte da ictiofauna, poluio qumica provocada pelo mercrio metlico na biosfera e naatmosfera.

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    10.1 O Mercrio

    ``O mercrio um produto muito usado na garimpagem do ouro, mas traz vrios impactos

    ambientais negativos. Aps essa utilizao liberado pela queima do amlgama e metilizado, se

    concentra nos organismos aquticos9.

    Para alm do mercurio existe outro tipo de contaminao das aguas para a lavagem do material

    mineiro com vista a encontrar o minerio de interece.

    10.1.1 Caractersticas do mercrio

    Metal Caractersticas nicas a temperatura ambiente Largamente utilizado em diversos processos humanos Na natureza comumente HgS e no txico Mercrio metilado altamente txico

    10.1.2 Efeitos do mercrio no homem

    Lenta eliminao Inalao muito pior do que a ingesto Sintomas:

    a) Ataxiab) Perda da coordenao dos movimentos voluntriosc) Disartriad) Parestesiae) Viso de tnel

    9www.ebah.com.br/contaminao+mercurio

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    f) Perda da audiog) Uma contaminao severa pode causar cegueira, coma e morte.

    A desflorestao um dos impactos provocados pela minerao em especial a artesanal onde no

    se verifica a recuperao das zonas degradadas, o que coloca em perigo o ecossistema e o relevo

    da rea explorada.

    Com este efeito, a rea afectada no volta a situao actual, isto , as camadas no so

    depositadas de acordo com a sequncia de remoo, criando desta forma uma topografia

    acidentada dos terrenos.

    11.MEDIDAS DE RECUPERAO E REABILITAO AMBIENTAL

    As medidas de recuperao tem por finalidade corrigir impactos ambientais negativos,

    verificados em determinada actividade mineradora, e exigem solues especiais adaptadas s

    condies j estabelecidas. Essas solues, geralmente utilizadas em minerao, respaldam-se

    em observaes de campo e literatura tcnica e no raramente envolvem aspectos do meio fsico.

    As principais reas de um empreendimento mineiro onde medidas de recuperao podem ser

    aplicadas so:

    11.1 reas Lavradas

    Algumas das medidas usualmente empregadas so: retaludamento, revegetao (com espcies

    arbreas nas bermas e herbceas nos taludes) e instalao de sistemas de drenagem (comcanaletas de p de talude, alm de murundus - morrotes feitos manualmente na crista dos taludes)

    em frentes de lavra desactivadas. A camada de solo superficial orgnico pode ser retirada,

    estocada e reutilizada para as superfcies lavradas ou de depsitos de estreis e/ou rejeitos. A

    camada de solo de alterao pode ser retirada, estocada e reutilizada na construo de diques,

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    aterros, murundus ou leiras de isolamento e barragens de terra, remodelamento de superfcies

    topogrficas e paisagens, conteno ou reteno de blocos rochosos instveis,

    redimensionamento de cargas de detonao em rochas e outras.

    11.2 reas de Disposio de Resduos Slidos

    As medidas usualmente empregadas so: revegetao dos taludes de barragens (neste caso

    somente com herbceas) e depsitos de estreis ou rejeito, redimensionamento e reforo de

    barragens de rejeito (com a compactao e sistemas de drenagens no topo); instalao, jusante

    do sistema de drenagem da rea, de caixas de sedimentao e/ou novas bacias de decantao de

    rejeitos; redimensionamento ou construo de extravazores ou vertedouros em barragens de

    rejeito; tratamento de efluentes (por exemplo: lquidos ou slidos em suspenso) das bacias de

    decantao de rejeitos; tratamento de guas lixiviadas em pilhas de rejeitos ou estreis;

    tratamento de guas subterrneas contaminadas.

    11.3 reas de Infra-estruturas Circunvizinhas

    Algumas medidas possveis so: captao e desvio de guas pluviais; captao e reutilizao das

    guas utilizadas no processo produtivo, com sistemas adicionais de proteco dos cursos de gua

    naturais por meio de canaletas, valetas, murundus ou leiras de isolamento; colecta (filtros, caixas

    de brita, etc.) e tratamento de resduos (esgotos, leos, graxas) dragagem de sedimentos em

    depsitos de assoreamento; implantao de barreiras vegetais; execuo de reparos em reas

    circunvizinhas afectadas pelas actividades de minerao, entre outras de acordo com o problema

    da regio.

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    12.CONCLUSO

    Do seguinte trabalho chegou-se a minerao em pequena escala ainda muito praticada em

    muitos pases para o caso particular de Moambique sem o mnimo de tcnicas de higiene esegurana o trabalho, a minerao em pequena escala ajuda no sustento de muitas famlias, mas,

    h dependendo do tipo de minrio disponvel, da quantidade disponvel a necessidade de se

    mecanizar essa minerao porque o que se verifica que so usados mtodos e equipamentos

    rudimentares.

    Na minerao em pequena escala no existe planeamento das actividades dirias que sero

    levadas a cabo cada dia de trabalho da mina, dai difcil saber se os dados sobre a quantidade

    extrada so reais ou no, h porm necessidade de um planeamento das operaes a seremrealizadas em mina.

    Por outro lado quanto a questo ambiental existe um desrespeito completo, a contaminao das

    guas uma das grandes destruies que a minerao em pequena escala proporciona e depois

    de contaminadas as aguas no so tratadas.

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    13.BIBLIOGRAFIA

    1. CHAPARRO , minerao de pequena escala, (2002)

    2. LAET, S.M., Avaliao da estabilidade de Taludes, drenagem e controle de eroso, (2002),

    CuiabMT.

    3. Manual do Ministrio de Minas e energia, mtodos de lavra.

    4Pfeiffer et al, 1991, apud Veiga, M. 1999, Garimpo de ouro na Amaznia, UBC, Canad,

    volume 11, pp. 25-28

    5. ROCHA, F. V., impactos causados pela actividade mineira, (2011), Palmas: Centro

    Universitrio Luterano de palmas.

    6. SARTINE, A.P., Contaminao por mercrio.

    7Disponvel em http://intranet/monografias/mineracao/

    8.www.google.com/minerao+artesanal.

    9.www.ebah.com.br/contaminao+mercurio

    http://www.google.com/minera%C3%A7%C3%A3o+artesanalhttp://www.ebah.com.br/contamina%C3%A7%C3%A3o+mercuriohttp://www.ebah.com.br/contamina%C3%A7%C3%A3o+mercuriohttp://www.google.com/minera%C3%A7%C3%A3o+artesanal
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    NDICE

    1. INTRODUO ....................................................................................................................... 1

    2. OBJECTIVOS ......................................................................................................................... 2

    2.1. Objectivo Geral .................................................................................................................... 2

    2.2. Objectivos Especficos ......................................................................................................... 2

    3. MINERAO DE PEQUENA ESCALA .............................................................................. 3

    3.1 Definies em funo de certos padres .............................................................................. 3

    3.2 No nosso Pas em particular .................................................................................................. 4

    4. GARIMPAGEM ...................................................................................................................... 4

    4.1. Garimpagem Manual ........................................................................................................ 4

    4.2. Dragagem ......................................................................................................................... 6

    5. TECNOLOGIAS APLICADAS NA MAPE ........................................................................... 7

    5.1 O uso do mercurio na amalgamao ................................................................................ 7

    5.1.1 Medidas a considerar no uso do mercurio na amalgao ......................................... 9

    6. GARIMPAGEM DO OURO ................................................................................................... 9

    7. MINERAO EM PEQUENA ESCALA DE FERRO ....................................................... 10

    8. O CARVO MINERAL ....................................................................................................... 12

    9. EXPLORAO MINEIRA EM MOAMBIQUE .............................................................. 13

    9.1 Produo Mineira em Moambique .................................................................................... 13

    9.1.3 Caractersticas de Minerao Artesanal e de Pequena Escala em Tete. ....................... 14

    9.1.4 Importncia da Actividade mineira de pequena escala para a economia da provncia

    Tete ........................................................................................................................................ 15

    10. IMPACTOS AMBIENTAIS DA MINERAO ARTESANAL .......................................... 16

    10.1 O Mercrio ........................................................................................................................ 17

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    10.1.1 Caractersticas do mercrio ........................................................................................ 17

    10.1.2 Efeitos do mercrio no homem .................................................................................. 17

    11. MEDIDAS DE RECUPERAO E REABILITAO AMBIENTAL .......................... 18

    11.1 reas Lavradas .................................................................................................................. 18

    11.2 reas de Disposio de Resduos Slidos......................................................................... 19

    11.3 reas de Infra-estruturas Circunvizinhas .......................................................................... 19

    12. CONCLUSO ................................................................................................................... 20

    13. BIBLIOGRAFIA ............................................................................................................... 21