treinamento ifix - atan

121
 Nº Doc.: 0682-227 Rev.: 01 Data: 01/08/2002 Treinamento iFIX Teoria e Prática

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  • N Doc.: 0682-227 Rev.: 01 Data: 01/08/2002

    Treiname

    Teoria e

    nto iFIX Prtica

  • Teoria e Prtica

    Treinamento iFIX

    N Doc.: 0682-227 Rev.: 01 Data: 01/08/2002

    ATAN Nome Assinatura Data

    Elaborado por Luciana C. Fernandes Rocha e David Reis 01/08/2002

    Verificado por Luciana C. Fernandes 01/08/2002

    Aprovado por Luciana C. Fernandes 01/08/2002

  • N Doc.: 0682-227

    Rev.: 01

    CONTROLE DE REVISO DE DOCUMENTOS

    Pgina: 1/1

    N de pgs. ATAN Rev. Natureza da Reviso Total

    do doc.Corpo

    principalData

    Elaborado Verificado Aprovado

    00 Emisso Inicial 100 93 26/07/2002 Luciana C. Fernandes Rocha e David Reis

    Luciana C. Fernandes

    Luciana C. Fernandes

    01 Reviso 121 112 01/08/2002 Luciana C. Fernandes Rocha e David Reis

    Luciana C. Fernandes

    Luciana C. Fernandes

  • 0682-227 (Rev.: 01) I

    ndice 1. VISO GERAL ................................................................................................................................. 1 1.1 Caractersticas Gerais ..............................................................................................................................................1 1.2 Perfil do Produto .....................................................................................................................................................1 1.3 Arquitetura Bsica....................................................................................................................................................4 2. REQUISITOS DE HARDWARE, SOFTWARE E REDE PARA RODAR O IFIX .......................6 2.1 Requisitos Mnimos de Hardware...........................................................................................................................6 2.2 Requisitos de Software ..............................................................................................................................................6 2.3 Requisitos de Rede ..................................................................................................................................................6 3. LICENAS DISPONVEIS NA CHAVE ........................................................................................7 4. CONFIGURAO DO SISTEMA...................................................................................................8 4.1 Configurao de Caminhos....................................................................................................................................9 4.2 Configurao de Alarmes e Mensagens .............................................................................................................10 4.2.1 Consideraes Importantes sobre Alarmes.......................................................................................................12 4.3 Configurao de Rede...........................................................................................................................................13 4.4 Configurao de Tarefas.......................................................................................................................................14 5. O AMBIENTE WORKSPACE....................................................................................................... 16 5.1 Estruturando o Ambiente Workspace para Trabalhar .......................................................................................18 5.1.1 Criando um Diretrio Especfico para a Aplicao .........................................................................................18 5.1.2 Visualizando Barra de Ferramentas no Ambiente Workspace .........................................................................21 6. LABORATRIO 1 ..........................................................................................................................25 7. ANIMAO DE OBJETOS...........................................................................................................26 7.1 Animao Utilizando Objetos Bsicos...............................................................................................................27 7.1.1 Exemplos de Animao Utilizando Objetos Bsicos ......................................................................................27 7.1.2 Animaes Experts ...............................................................................................................................................33 8. CONFIGURANDO O AMBIENTE WORKSPACE .....................................................................37 9. LABORATRIO 2..........................................................................................................................39 10. DRIVERS DE COMUNICAO ..................................................................................................43 10.1 Configurando um Driver de Comunicao.......................................................................................................43 11. BLOCOS DE DADOS ....................................................................................................................48 11.1 Bloco de Entrada Digital DI ............................................................................................................................48 11.2 Bloco de Sada Digital - DO ................................................................................................................................51 11.3 Bloco de Entrada Analgica AI .......................................................................................................................53 11.4 Bloco de Sada Analgica AO..........................................................................................................................57 11.5 Bloco de Clculo CA .........................................................................................................................................61 11.5.1 Operadores Possveis para Trabalhar no Bloco de Clculo............................................................................62 11.6 Bloco de Evento ....................................................................................................................................................63 12. LABORATRIO 3..........................................................................................................................64 13. TENDNCIA.................................................................................................................................68 13.1 Tendncia Real .......................................................................................................................................................68 13.2 Tendncia Histrica ..............................................................................................................................................69 13.2.1 Arquitetura Geral...................................................................................................................................................70 13.2.2 Passos para Criao de uma Tendncia Histrica ............................................................................................71 14. SCHEDULER.................................................................................................................................75 14.1 Inserindo um Scheduler na Aplicao...................................................................................................................77

  • 0682-227 (Rev.: 01) II

    14.2 Para Rodar um Scheduler ........................................................................................................................................79 15. LABORATRIO 4..........................................................................................................................82 16. TRABALHANDO COM VBA ........................................................................................................86 16.1 Aplicaes do VBA ...............................................................................................................................................86 16.2 Conceitos Utilizados na Programao................................................................................................................86 16.3 Exemplos de Utilizao do VBA ........................................................................................................................87 16.3.1 Set de Varivel Digital para um Valor ................................................................................................................87 16.3.2 Abrindo uma Tela ou Janela ................................................................................................................................88 16.3.3 Script para Inicializao de um Objeto ..............................................................................................................89 16.3.4 Escrita em Variveis da Base de Dados .............................................................................................................89 17. LABORATRIO 5..........................................................................................................................90 18. ALARMES E EVENTOS ...............................................................................................................96 19. OBJETOS ACTIVEX......................................................................................................................99 19.1 Inserindo um Objeto ActiveX na Aplicao.....................................................................................................99 20. GRUPO DE TAGS........................................................................................................................ 100 20.1 Criando um Grupo de Tags para uma Animao .......................................................................................... 100 20.2 Animando Utilizando o Tag Group................................................................................................................. 101 21. OPC 103 21.1 Conceitos Bsicos sobre Cliente e Servidor ................................................................................................... 103 21.2 iFIX Trabalhando como Servidor OPC de Outras Aplicaes .................................................................. 103 21.3 iFIX Trabalhando como Cliente OPC de Outras Aplicaes..................................................................... 105 22. REDUNDNCIA ......................................................................................................................... 109 22.1 Configuraes Necessrias nas Estaes para Atender Redundncia..................................................... 109 22.2 Passos para Configurar a Redundncia ........................................................................................................... 110

  • 0682-227 (Rev.: 01) III

    Figuras Figura 1 .....................................................................................................................................................................2 Figura 2 .....................................................................................................................................................................2 Figura 3 .....................................................................................................................................................................3 Figura 4 .....................................................................................................................................................................3 Figura 5 .....................................................................................................................................................................3 Figura 6 .....................................................................................................................................................................4 Figura 7 .....................................................................................................................................................................7 Figura 8 .....................................................................................................................................................................8 Figura 9 .....................................................................................................................................................................9 Figura 10 .................................................................................................................................................................11 Figura 11 .................................................................................................................................................................12 Figura 12 .................................................................................................................................................................13 Figura 13 .................................................................................................................................................................14 Figura 14 .................................................................................................................................................................16 Figura 15 .................................................................................................................................................................19 Figura 16 .................................................................................................................................................................19 Figura 17 .................................................................................................................................................................20 Figura 18 .................................................................................................................................................................22 Figura 19 .................................................................................................................................................................24 Figura 20 .................................................................................................................................................................27 Figura 21 .................................................................................................................................................................27 Figura 22 .................................................................................................................................................................28 Figura 23 .................................................................................................................................................................29 Figura 24 .................................................................................................................................................................30 Figura 25 .................................................................................................................................................................31 Figura 26 .................................................................................................................................................................31 Figura 27 .................................................................................................................................................................32 Figura 28 .................................................................................................................................................................33 Figura 29 .................................................................................................................................................................34 Figura 30 .................................................................................................................................................................35 Figura 31 .................................................................................................................................................................35 Figura 32 .................................................................................................................................................................37 Figura 33 .................................................................................................................................................................37 Figura 34 .................................................................................................................................................................38 Figura 35 .................................................................................................................................................................38 Figura 36 .................................................................................................................................................................39 Figura 37 .................................................................................................................................................................40 Figura 38 .................................................................................................................................................................41 Figura 39 .................................................................................................................................................................41 Figura 40 .................................................................................................................................................................42 Figura 41 .................................................................................................................................................................43 Figura 42 .................................................................................................................................................................44 Figura 43 .................................................................................................................................................................44 Figura 44 .................................................................................................................................................................45 Figura 45 .................................................................................................................................................................46 Figura 46 .................................................................................................................................................................47

  • 0682-227 (Rev.: 01) IV

    Figura 47 .................................................................................................................................................................48 Figura 48 .................................................................................................................................................................49 Figura 49 .................................................................................................................................................................50 Figura 50 .................................................................................................................................................................51 Figura 51 .................................................................................................................................................................52 Figura 52 .................................................................................................................................................................53 Figura 53 .................................................................................................................................................................54 Figura 54 .................................................................................................................................................................55 Figura 55 .................................................................................................................................................................55 Figura 56 .................................................................................................................................................................56 Figura 57 .................................................................................................................................................................57 Figura 58 .................................................................................................................................................................58 Figura 59 .................................................................................................................................................................59 Figura 60 .................................................................................................................................................................60 Figura 61 .................................................................................................................................................................61 Figura 62 .................................................................................................................................................................61 Figura 63 .................................................................................................................................................................62 Figura 64 .................................................................................................................................................................63 Figura 65 .................................................................................................................................................................63 Figura 66 .................................................................................................................................................................65 Figura 67 .................................................................................................................................................................66 Figura 68 .................................................................................................................................................................68 Figura 69 .................................................................................................................................................................68 Figura 70 .................................................................................................................................................................69 Figura 71 .................................................................................................................................................................70 Figura 72 .................................................................................................................................................................71 Figura 73 .................................................................................................................................................................72 Figura 74 .................................................................................................................................................................73 Figura 75 .................................................................................................................................................................73 Figura 76 .................................................................................................................................................................74 Figura 77 .................................................................................................................................................................76 Figura 78 .................................................................................................................................................................78 Figura 79 .................................................................................................................................................................79 Figura 80 .................................................................................................................................................................80 Figura 81 .................................................................................................................................................................80 Figura 82 .................................................................................................................................................................81 Figura 83 .................................................................................................................................................................83 Figura 84 .................................................................................................................................................................84 Figura 85 .................................................................................................................................................................85 Figura 86 .................................................................................................................................................................87 Figura 87 .................................................................................................................................................................89 Figura 88 .................................................................................................................................................................91 Figura 89 .................................................................................................................................................................93 Figura 90 .................................................................................................................................................................95 Figura 91 .................................................................................................................................................................96 Figura 92 .................................................................................................................................................................97 Figura 93 .................................................................................................................................................................97 Figura 94 .................................................................................................................................................................97 Figura 95 .................................................................................................................................................................99 Figura 96 ...............................................................................................................................................................100 Figura 97 ...............................................................................................................................................................100 Figura 98 ...............................................................................................................................................................101

  • 0682-227 (Rev.: 01) V

    Figura 99 ...............................................................................................................................................................102 Figura 100.............................................................................................................................................................103 Figura 101.............................................................................................................................................................104 Figura 102.............................................................................................................................................................105 Figura 103.............................................................................................................................................................106 Figura 104.............................................................................................................................................................107 Figura 105.............................................................................................................................................................108 Figura 106.............................................................................................................................................................109 Figura 107.............................................................................................................................................................110 Figura 108.............................................................................................................................................................110 Figura 109.............................................................................................................................................................111

  • Tabelas Tabela 1...................................................................................................................................................................10 Tabela 2...................................................................................................................................................................11 Tabela 3...................................................................................................................................................................15 Tabela 4...................................................................................................................................................................26 Tabela 5...................................................................................................................................................................34 Tabela 6...................................................................................................................................................................54 Tabela 7...................................................................................................................................................................62 Tabela 8...................................................................................................................................................................64

    0682-227 (Rev.: 01) VI

  • 1. VISO GERAL

    1.1 Caractersticas Gerais Software Supervisrio destinado Automao Industrial, permitindo uma interface adequada de operao para o usurio, enfocando duas caractersticas bsicas:

    Aquisio de dados:

    Comunicao direta com dispositivos I/O na planta.

    Interface com dispositivos de hardware via drivers I/O.

    Gerenciamento dos dados:

    Habilidade de processar e manipular dados adquiridos.

    O gerenciamento dos dados composto de vrios itens, incluindo:

    Monitoramento do processo via tela grfica

    Controle supervisrio.

    Alarme.

    Relatrio.

    Armazenamento de dados.

    1.2 Perfil do Produto Neste item abordaremos a filosofia de aquisio e tratamento de dados pelos ns, caracterizando-os segundo o tipo e segundo a configurao:

    Tipos de ns:

    O n que adquire dados do hardware do processo chamado SCADA cujas funcionalidades so encontradas nos pacotes iFIX HMI Pack ou iFIX Scada Server.

    Funcionalidades:

    SCADA Supervisory Control And Data Acquisition. Comunica-se com o hardware do processo atravs do driver de I/O. Carrega e gerencia a base de dados do processo.

    0682-227 (Rev.: 01) 1

  • Arquitetura utilizando funcionalidades SCADA:

    Figura 1

    Figura 2

    O n iClient cujas funcionalidades podem ser encontradas nos pacotes iFIX Client, iFIX Client Read Only, iClient TS.

    Funcionalidades:

    O iclient recebe dados do servidor SCADA via rede.

    Um iclient tambm pode executar outras aplicaes.

    Este n tambm chamado de vista.

    O iClient referenciado nas literaturas como HMI (Human Machine Interface).

    0682-227 (Rev.: 01) 2

  • Arquitetura utilizando funcionalidades iClient:

    iFIX Client

    Figura 3 iFIX Client Read Only

    Figura 4

    iFIX Client TS

    Figura 5

    0682-227 (Rev.: 01) 3

  • 1.3 Arquitetura Bsica

    0682-227-002/00

    Figura 6

    A Drivers I/O: O iFIX comunica com o CLP atravs de um driver I/O. Cada driver I/O suporta a comunicao com um fabricante especfico. O driver I/O possui as seguintes funes:

    Leitura e escrita de dispositivos de I/O.

    Transferncia de dados leitura/escrita para a DIT(tabela imagem de dados).

    B DIT Tabela Imagem do Driver. importante lembrar que a tabela imagem de dados composta de poll records. Estes so denominados registros que podem conter um simples ponto ou um conjunto de pontos de comunicao. Geralmente um poll record tem um mesmo tipo de dado.

    Cada poll record atualizado pelos drivers na DIT com uma taxa.

    C SAC Scan (varredura), Alarm and Control possui a funo de: Escrita/leitura na tabela imagem de dados(DIT).

    Escrita/leitura na base de dados do processo (PDB).

    0682-227 (Rev.: 01) 4

  • D PDB Base de Dados do Processo. A base de dados do processo composta de tags e identificada da seguinte forma:

    Sintaxe: SERVER.NODE.TAG.FIELD

    Onde:

    SERVER: Nome do servidor de dados OPC.O nome default utilizado na representao da base de dados Fix32. O servvidor OPC do iFIX disponibilizado a sistemas externos com o nome Intellution.OPCEDA.

    NODE: Nome do n SCADA onde fica a base de dados.

    TAG: Nome do Tag na base de dados. FIELD: campo especfico do bloco do tag.

    Exemplo: Mostrar o valor atual (F_CV) do bloco Analogica_1, residente na PDB do n SCADA1, que disponibilizado pelo servidor OPC FIX32.

    Como Ficaria:

    FIX32.SCADA1.Analogica_1.F_CV

    importante observar que por filosofia, os dados mostrados localmente no n SCADA1 ou a partir de um n remoto usa o mesmo nome fonte dos dados.

    Em caso de dvida consulte a Figura 6.

    importante observar que Fix32 servidor OPC nativo, visto internamente arquitetura do iFIX.

    0682-227 (Rev.: 01) 5

  • 2. REQUISITOS DE HARDWARE, SOFTWARE E REDE PARA RODAR O IFIX

    2.1 Requisitos Mnimos de Hardware

    ft

    Computador Pentium, com clock no mnimo 266 MHz.

    Memria:

    96 MB RAM.

    120 MB de espao livre no HD.

    Monitor com resoluo de no mnimo 800x600 e 65535 cores.

    Portas

    Serial para acesso a driver I/O. Paralela para conexo da chave de hardware.

    2.2 Requisitos de So ware Windows NT 4.0 ou Windows 2000. importante mencionar que Windows 95 e Windows 98 no so compatveis.

    Service Pack 5 ou superior.

    As redes possveis so NetBIOS ou TCP/IP.

    Drivers de Vdeo: foram relatados problemas com alguns tipos de drivers de vdeo. Estes problemas foram detectados tanto nas aplicaes de iFIX, como em outras aplicaes.

    2.3 Requisitos de Rede O acesso rede opcional e os ns que no esto em rede so denominados stand alone. recomendvel a utilizao do carto de rede Ethernet 3COM.

    Utilizando NetBIOS, o iFIX suporta o protocolo NetBEUI ou permite a utilizao do TCP/IP.

    No caso de utilizao do TCP/IP, devemos observar os seguintes detalhes:

    Antes de instalar o iFIX, configurar os endereos IP com o nome dos ns (utilizar arquivo HOSTS, presente em C:\WINNT\system32\drivers\etc)

    Habilitar o protocolo TCP/IP no SCU.

    0682-227 (Rev.: 01) 6

  • 3. LICENAS DISPONVEIS NA CHAVE Para verificar os componentes que esto habilitados na chave de hardware, basta rodar o executvel contido no caminho indicado:

    C:\Dynamics\KEYDIAG.exe. Para rodar este comando utilize o prompt do MS-DOS.

    Veja uma janela gerado por este comando, de exemplo:

    Figura 7

    0682-227 (Rev.: 01) 7

  • 4. CONFIGURAO DO SISTEMA Quando o iFIX iniciado, este busca um arquivo contendo as informaes para serem carregadas localmente na mquina. Este arquivo contm informaes sobre programas e configuraes especficas da estao em questo. Este item traz a abordagem dos detalhes de configurao. Isto feito utilizando o utilitrio SCU System Configuration Utility. Em linhas gerais o SCU permite:

    Configurao de caminhos.

    Configurao de alarmes e mensagens.

    Configurao de rede.

    Configurao de tarefas.

    Figura 8 Conforme mostrado na Figura 8, vemos as tarefas do utilitrio de configurao de sistema, numeradas para facilitar o entendimento:

    1. Path Configuration: Configurao dos diretrios relativos aplicao.

    2. Alarm Configuration: Habilitao das tarefas de alarme.

    3. Network Configuration: Configurao geral de rede, tipos de protocolo, configurao de ns.

    4. SCADA Configuration: Habilitar suporte SCADA, definir nome da base de dados, definir drivers para serem utilizados.

    0682-227 (Rev.: 01) 8

  • 5. Task Configuration: Configurao de tarefas para serem chamadas pelo supervisrio.

    6. Security Configuration: Configurao de nveis de segurana de usurios.

    7. SQL Accounts: Configurao de contas de usurios para acesso a banco de dados.

    8. Alarm Area Configuration: Configurao das reas de alarmes, para criao de filtros de alarme por rea.

    4.1 Configurao de Caminhos A configurao de caminhos (path configuration) especifica os nomes dos diretrios a serem utilizados pelo iFIX /Aplicao.

    Devemos atentar, no entanto, para o impacto da alterao dos caminhos:

    O SCU criar automaticamente os novos diretrios.

    Os arquivos antigos relativos ao ambiente workspace instalado de forma default NO so copiados automaticamente para o novo diretrio.

    Para acessar a janela de configurao de caminhos basta clicar no cone 1, mostrado conforme Figura 8 e ento teremos:

    Figura 9

    0682-227 (Rev.: 01) 9

  • Onde:

    Caminho Usado para Base Armazena todos os arquivos executveis utilizados pelo iFIX.

    Local Arquivos de configurao para a estao local. Arquivos de SCU e arquivos de segurana.

    Database Arquivos de configurao de base de dados e arquivos de configurao de I/O

    Language Arquivo de configurao de linguagem utilizado para todo o ambiente.

    Picture Todos os arquivos associados a telas, janelas, etc.

    Application Arquivos de dados e configurao de aplicaes criadas pelo usurio para acesso base de dados.

    Historical Arquivos contendo a configurao feita para dados histricos.

    Historical Data Arquivos contendo os dados histricos.

    Alarms Arquivos contendo dados de alarme. A cada dia um novo arquivo criado.

    Mater Recipe Arquivos de receitas principais e tambm so encontrados arquivos contendo informaes de erro logadas pelo iFIX.

    Control Recipe Arquivos contendo receitas de controle e tambm so encontrados arquivos contendo informaes de erro logadas durante as operaes de download e upload das receitas configuradas.

    Alarm Areas Localizao da base de dados das reas de alarme.

    Tabela 1

    4.2 Configurao de Alarmes e Mensagens A configurao de alarmes habilita/desabilita as funes de alarme para o n de configurao local.

    As funes de alarme possveis so:

    Habilitar ou desabilitar, individualmente, as tarefas de alarme.

    Configurar a distribuio dos alarmes e mensagens em rede.

    Configurao geral das mensagens e tipos de informao (Date, time, description, alarm type, etc) a serem enviados via rede.

    Habilitar o envio de alarmes para banco de dados relacionais via ODBC.

    0682-227 (Rev.: 01) 10

  • Para acessar a janela de configurao de caminhos basta clicar no cone 2, mostrado conforme Figura 8 e ento teremos:

    Figura 10

    Tarefa de Alarme Funo Alarm Printers Alarmes e mensagens para impressora

    Alarm Summary Service

    Habilita o objeto de sumrio de alarmes.

    Alarm File Service Mensagem gerada para o arquivo de alarme. O arquivo salvo com o nome YYMMDD.ALM e constitui um arquivo texto.

    Alarm History Mostra alarmes e mensagens em tempo real

    Alarm ODBC Service Envia dados para uma fonte de dados previamente configurada no Control Panel da mquina.

    Alarm Network Service

    Envia e recebe alarmes pela rede

    Alarm Startup Queue Service

    Atualiza alarmes e mensagens ocorridos em um n SCADA, quando o n vista iniciado, sendo a data da ocorrncia no perodo anterior ao definido pelo usurio em fase de configurao.

    Tabela 2

    0682-227 (Rev.: 01) 11

  • 4.2.1 Consideraes Importantes sobre Alarmes Para configurar alarme para uma varivel, basta editar normalmente a base de dados e ento configurar a guia de Alarms na caixa de configurao da varivel:

    Figura 11 Conforme mostrado na Figura 11, para alguns tipos de bloco possvel gerar alarmes(Enable Alarming) e/ou eventos(Enable Event Messaging). O arquivo que guarda a configurao feita para as variveis que possuem alarme armazenado em \PDB com a extenso *.AAD armazenando-as por rea de alarme em ordem alfabtica.

    importante lembrar que a base de dados s pode ser editada, de forma default, a partir de um n SCADA.

    Em caso da necessidade de utilizao de arquivos de som para gerar alarme, basta colocar o arquivo wav dentro do diretrio c:\Dynamics\App.

    0682-227 (Rev.: 01) 12

  • 4.3 Configurao de Rede Para acessar a janela de configurao de rede, bastar clicar no boto referente ao cone 3 do SCU, conforme indicada na Figura 8.

    Figura 12 A configurao de rede permite o estabelecimento da comunicao entre estaes iFIX.

    Os ns que no tiverem esta configurao so definidos como Stand alone Confome ilustrado na Figura 12, podemos definir os campos:

    Network: Configura o tipo de suporte a rede a ser utilizado

    Remote Nodes: Define os nomes dos Servidores Scada e seus backup (redundncia), configurados via boto Configure.

    Os ns aqui definidos so ns lgicos. Desta forma associado o n lgico ao n fsico (principal e redundante), permitindo disponibilizar o n lgico na base de dados para trabalharmos as animaes. Com as animaes referentes ao n lgico, todas as estaes presentes na arquitetura, inclusive estaes vista, compartilharo a base de dados da servidora.

    Dynamic Connections: Permite a conexo automtica para um n no configurado no item remote nodes, devido solicitao de um objeto.

    Advanced Configuration: Configurao para habilitar a redundncia.

    0682-227 (Rev.: 01) 13

  • 4.4 Configurao de Tarefas Para acessar a janela de configurao de tarefas, bastar clicar no boto referente ao cone 5 do SCU, conforme indicada na Figura 8.

    Figura 13 A configurao de tarefas utilizada para definir os programas que sero executados automaticamente com a partida do iFIX.

    Pode ser chamado qualquer arquivo executvel.

    Para cada tarefa configurada, podemos selecionar a opo desta ser executada em modo minimizado, normal ou em background. Quando a tarefa utilizada em modo background, esta inicia como uma tarefa de fundo. Esta opo permite executar uma tarefa como um servio do iFIX, e tambm possvel habilitar o iFIX como um servio do Windows NT, bastando acessar o menu Configure\Local Startup no ambiente SCU. Na opo linha de comando (Command Line) possvel adicionar um argumento para modificar o modo de execuo da tarefa.

    0682-227 (Rev.: 01) 14

  • 0682-227 (Rev.: 01) 15

    Veja na Tabela 3 a opo de parmetros para a tarefa SAC e IOCNTRL.

    Task Argumento Parmetro Adicional Descrio S Sincroniza o relgio do sistema

    D segundos Atrasa a partida do SAC por um nmero determinado de segundos.

    SAC(Scan, Alarm, Control)

    Q tamanho Configura o nmero de alarmes em fila para o programa Alarm Queue Status.

    /A Inicia todos os drivers IOCNTRL

    /S xxx Inicia um determinado driver (onde xxx com 3 letras o cdigo do driver)

    Tabela 3 Exemplos de Command Line

    * C:\Dynamics\ALMHIS.EXE -> A tarefa de alarme histrico ir partir minimizada(*)

    % C:\DYNAMICS\WSACTASK.EXE D 5 -> A tarefa ser iniciada em background (%) sendo o seu start atrasada de 5 segundos do iFIX.

    C:\DYNAMICS\WORKSPACE.EXE -> A tarefa Workspace ir rodar em modo normal, sem parmetro adicional.

    C:\DYNAMICS\IOCNTRL.EXE /SABH -> Inicia o driver ABH

    Observao: Os drivers da verso 7.x ou superior do Start automtico com o servidor OPC nativo, no sendo necessria nenhuma linha de comando para tal.

  • 16

    ev.: 01)

    5. O AMBIENTE WORKSPACE

    Figura 14

    0682-227 (R

  • O Workspace um ambiente de desenvolvimento, representando o projeto sob forma de rvore. Para acess-lo basta clicar em Start\iFIX\Intellution Dynamics\Workspace.

    Neste ambiente podemos visualizar todas as ferramentas bsicas para desenvolvimento da aplicao, tais como:

    Alarm History: Histrico de alarmes

    Database Manager: Base de dados

    Documents: Links de chamada para Word e Excel de dentro da prpria aplicao.

    Dynamo Sets: Objetos previamente animados. Servem como biblioteca de animao.

    Fix Recipes: Receitas para passagem de parmetros.

    Globals: rea disponvel para definio de variveis globais que podero ser utilizadas nos scripts. As variveis aqui definidas podem ser vistas pelo compilador em qualquer parte dos scripts, sem a necessidade de serem declaradas localmente nestes.

    Help &Information: Contm arquivos de help diversos.

    I/O Drivers: Aqui estaro listados todos os drivers instalados e selecionados na configurao SCU (utilitrio de configurao de sistema) feita para a aplicao. Mais tarde, abordaremos o SCU com mais detalhes, mas por enquanto j nos atende saber que se trata de um mdulo do iFIX que busca um arquivo na mquina para determinar a configurao local. Este arquivo contm informaes sobre os programas e opes especficas para o n local. Basicamente podemos dizer que so configurados no SCU:

    Caminhos.

    Alarmes e mensagens.

    Rede.

    Tarefas que rodam junto com a aplicao. Neste item possvel, inclusive, configurar um executvel externo para ser chamado pela aplicao.

    Dentro da pasta I/O drivers tambm podemos encontrar um objeto denominado Mission Control (Misso de Controle) que se trata de uma controle de parmetros de algumas tarefas podendo ser til em desenvolvimento/runtime. Um exemplo de aplicao para uma boa anlise da estrutura de comunicao associada a um driver.

    Pictures: Aqui so visualizadas as telas e janelas utilizadas na aplicao.

    Reports: Visualizao dos objetos configurados para relatrio.

    0682-227 (Rev.: 01) 17

  • Schedules: Permite a criao de objetos para controle de aes baseadas em tempo e em evento.

    Security: Objetos que permitem a configurao de nveis de acessos dos usurios aplicao.

    System Configuration: Chamada do SCU de dentro da prpria aplicao.

    5.1 Estruturando o Ambiente Workspace para Trabalhar Para tornar o ambiente de trabalho mais produtivo, vamos dar enfoque a duas linhas importantes:

    Criando um diretrio especfico para armazenar a aplicao

    Visualizando as barras de ferramenta que do mais facilidade e conseqentemente produtividade ao desenvolvimento.

    5.1.1 Criando um Diretrio Especfico para a Aplicao Este item traz a abordagem da criao de um diretrio especfico para a aplicao, separada do diretrio de instalao do iFIX. Este tipo de procedimento traz vantagens de organizao e possibilidade de reinstalao do iFIX, em caso de necessidade, sem nenhum dano aos arquivos da aplicao.

    Uma vez instalado o iFIX, este criar de forma default uma estruturao de diretrios em c:\Dynamics.

    Para criar um diretrio especfico para a aplicao, devemos seguir os seguintes passos:

    Ir em Start\Programs\iFIX\System Configuration.

    Ir no menu File >> New.

    Ir no menu Configure e habilitar Scada Support. Este procedimento ir possibilitar adicionar o(s) driver(s) de comunicao, definir o arquivo de extenso pdb utilizado para base de dados. Neste item selecione o driver a ser utilizado e nomeia o arquivo de base de dados.

    Ir no menu Configure\paths e alterar os diretrios para a nova aplicao. Todos os diretrios devem ser mudados, exceto Base e Language. Estes ltimos devem ser mantidos conforme a instalao do iFIX. Veja como ficaria para um subdiretrio dentro de C:\Dynamics que abrigaria toda a aplicao:

    0682-227 (Rev.: 01) 18

  • Figura 15 A consequncia mais importante do procedimento citado na Figura 15 o fato de se ter isolado em C:\DYNAMICS\NOVA APLIC o backup deste subdiretrio e a restaurao deste em qualquer mquina que j possua a instalao default do iFIX permitir rodar a aplicao sem nenhum problema.

    Salvar a configurao de sistema para esta aplicao indo em File\Save As. Este procedimento cria um arquivo com extenso scu em C:\DYNAMICS\NOVA APLIC\LOCAL.

    Veja o ambiente do SCU com seus menus:

    Figura 16

    0682-227 (Rev.: 01) 19

  • Copiar os arquivos com extenso fxg do diretrio C:\DYNAMICS\PIC para o diretrio C:\DYNAMICS\NOVA APLIC\PIC. Este procedimento permitir visualizarmos as barras de ferramenta default da instalao do iFIX no novo ambiente que criamos para rodar a aplicao separadamente, conforme abordado no item Error! Reference source not found..

    Criar um cone para a aplicao.

    Basta alterar a propriedade target do cone, de forma que esta passe a conter o nome do n, nome da nova aplicao e nome do arquivo com extenso scu.

    Figura 17

    Conforme mostrado na Figura 17, o target passa a ser:

    Rodando com chave de hardware: C:\Dynamics\Launch.exe /nFIX /sC:\Dynamics\Nova aplic\LOCAL\FIX.SCU.

    Rodando em modo DEMO:

    C:\Dynamics\Launch.exe /t /nFIX /sC:\Dynamics\Nova aplic\LOCAL\FIX.SCU.

    No caminho indicado acima, o nome do arquivo scu deve ser o mesmo que voc salvou para a configurao de sistema (SCU) criada para a Aplicao.

    0682-227 (Rev.: 01) 20

  • 0682-227 (Rev.: 01) 21

    5.1.2 Visualizando Barra de Ferramentas no Ambiente Workspace

    5.1.2.1 Standard Toolbar Para visualizarmos a barra de ferramenta Standard do Workspace, basta acessar dentro do Ambiente Workspace o menu Workspace\Toolbars, com Workspace em destaque, selecionar opo Standard Toolbar, conforme mostrado na Figura 18.

  • 22

    ev.: 01)

    Figura 18

    0682-227 (R

  • 0682-227 (Rev.: 01) 23

    Esta barra de ferramentas permite entre outras opes, a possibilidade de criar:

    Criar uma nova picture (tela ou janela).

    Criar um novo Schedule (controle de aes e eventos, associados a um timer ou a um trigger qualquer).

    Criar um novo Dynamo Set.

    Visualizar em tela inteira (full screen) para o desenvolvimento.

    Visualizar o desenvolvimento em runtime.

    Abrir o editor Visual Basic, para criao de scripts.

    Trabalhar com Task Wizard (tarefas experts utilizadas para criao de animaes pr-prontas).

    5.1.2.2 Toolbox Para visualizarmos a barra de ferramenta Toolbox do Workspace, basta acessar dentro do ambiente Workspace o menu Workspace\Toolbars, com picture em destaque, selecionar opo Toolbox, conforme mostrado na Figura 19.

  • 24

    ev.: 01)

    Figura 19

    0682-227 (R

  • 6. LABORATRIO 1 Segue um roteiro de atividades a serem desenvolvidas aps termos trabalhado os itens anteriores.

    1. Instale o iFIX, mantendo a instalao default. Esta ser em c:\Dynamics. 2. Execute o programa c:\Dynamics\KEYDIAG.exe e observe as caractersticas

    liberadas para o tipo de chave que voc est utilizando.

    3. Crie os paths para uma nova aplicao, no ambiente SCU. 4. Configure o ambiente SCU, para criar um configurao Local. 5. Estruture as barras de ferramenta do ambiente Workspace que voc precisar para

    trabalhar.

    6. Crie um cone para chamada da aplicao.

    0682-227 (Rev.: 01) 25

  • 7. ANIMAO DE OBJETOS

    Objeto do Toolbox Funo

    Time Insere Hora:Minuto:Segundo

    Date Insere a data atual

    Objetos Bsicos linha,elipse, etc.

    Para estes objetos possvel a utilizao de vrios tipos de animao, tais como preenchimento, mudana de acordo com o estado.

    Text Insere texto

    Push Button Insere um boto

    OLE Object Insere um objeto OLE, ou seja, este tipo de animao permite ampliar as possibilidades de animaes. Basta que o objeto OLE esteja registrado na mquina para que possa ser inserido.

    Datalink Insere um objeto de animao que permite leitura e ou escrita de dados.

    Alarm Summary Insere um sumrio de alarme.

    Variable Insere uma varivel para ser utilizada em animao, podendo ser esta do tipo local ou global.

    Timer Insere um objeto que permite animao utilizando script, cujo trigger um horrio de start.

    Event Objeto que permite a edio de script para controle de um evento, associado a uma varivel fonte.

    De acordo com a mudana de estado da varivel fonte, o script executado.

    Chart Insere um objeto grfico, permite configurar a cor de fundo, inserir penas, escalas associadas s penas, etc.

    Bitmap Insere um objeto grfico. Admite as extenses de arquivos grficos mais utilizadas, tais como: bmp, jpg, pcx, msp.

    Color Abre a paleta de cores para definio da cor associado ao objeto.

    Font Permite configurao de fonte.

    Tabela 4

    0682-227 (Rev.: 01) 26

  • 7.1 Animao Utilizando Objetos Bsicos Os objetos bsicos de animao esto mostrados no item 7.

    Para todos os objetos bsicos utilizada uma estrutura de animao padro, variando as paletas de possibilidades de acordo com os tipos de animao permitidas para cada tipo de objeto, conforme mostrado:

    Command Button.

    Figura 20

    Datalink

    Figura 21 importante observar que para cada tipo de objeto, as paletas de animao variam possibilitando animar diversos tipos de efeitos de acordo com a estrutura do objeto.

    Mostramos como exemplo, a estrutura de animao do Command Button e do Datalink, porm vale reforar que todos os outros objetos possveis para animao possuem paletas especficas.

    7.1.1 Exemplos de Animao Utilizando Objetos Bsicos

    1. Push Button a) Aps ter inserido o objeto na tela que se deseja animar, clique com o boto direito do mouse no objeto e aps selecionar a opo Animation possvel configurar as propriedades associadas a ele.

    0682-227 (Rev.: 01) 27

  • Na paleta Behavior podemos configurar o comportamento do objeto,alterando as suas propriedades. Neste item iremos habilitar e desabilitar um boto segundo o comportamento de uma varivel de controle. Esta funcionalidade bastante utilizada no caso da necessidade da inibio de comandos por outras partes do sistema.

    Vamos utilizar a varivel Fix32.FIX.A38BV104_LIGA.A_CV como varivel de controle para permitir habilitar ou desabilitar o comando do boto. A propriedade Enable do objeto retorna a string TRUE ou FALSE. Veja como fica a animao:

    Figura 22

    b) Uma outra forma de se obter o mesmo resultado alterar as propriedades do boto via VBA (Visual Basic Application). Ou seja, vamos criar um script para o boto sem ter que fazer a animao via o processo animation mostrado no item anterior.

    Para criar um script para o objeto button, basta clicar com o boto direito do mouse no objeto e selecionar a opo Edit Script. O cdigo que reproduz o mesmo efeito do animation mostrado conforme Figura 23:

    0682-227 (Rev.: 01) 28

  • Figura 23 importante observar o ambiente de programao VBA para atentarmos a alguns itens importantes:

    O cdigo est aplicado localmente tela que contm o objeto em questo, no caso o contedo est dentro do Project_Tela_Treinamento.

    As propriedades do objeto so mostradas na janela Properties CommandButon1 (nome atribudo ao objeto). Devemos lembrar que podemos alterar estas propriedades em tempo de execuo da aplicao (Runtime), bastando preparar o cdigo para isto.

    O cdigo ser executado no evento Click do boto, como podemos ver abaixo: Private Sub CommandButton1_Click() If Fix32.Fix.A38BV104_LIGA.A_CV = 0 Then CommandButton1.Enabled = False Else CommandButton1.Enabled = True End If End Sub

    0682-227 (Rev.: 01) 29

  • 2. DataLink a) Aps ter inserido o objeto na tela que se deseja animar, clique com o boto direito do mouse no objeto e aps selecionar a opo Animation possvel configurar as propriedades associadas a ele. O objeto datalink utilizado para leitura/escrita de variveis.

    Vamos ressaltar neste exemplo as paletas mais relevantes: Visibility, Text, Color, Behavior.

    Visibility: Permite visualizar ou no o objeto em tempo de execuo, baseado no comportamento de uma varivel de controle (Configurada no Data Source). Veja como ficaria a animao:

    /

    Figura 24

    Text: permite alterar as propriedades do texto em tempo de execuo. O texto a imagem do contedo da varivel configurada no Data Source.

    Veja como ficaria a animao:

    0682-227 (Rev.: 01) 30

  • Figura 25

    Color: Permite trocar a cor do texto em tempo de execuo. Esta funcionalidade pode ser aplicada mudana de faixas de alarme de variveis analgicas.

    Veja como ficaria a animao:

    Figura 26

    0682-227 (Rev.: 01) 31

  • b) Uma outra forma de se obter o mesmo resultado alterar as propriedades do datalink via VBA (Visual Basic Application), ou seja, vamos criar um script para o datalink sem fazer a animao via o processo Animation mostrado no item anterior.

    Para criar um script para o objeto datalink, basta clicar com o boto direito do mouse no objeto e selecionar a opo Edit Script. O cdigo que reproduz o mesmo efeito do Animation mostrado conforme Figura 27:

    Figura 27

    7.1.1.1 Concluses Sobre a Utilizao da Ferramenta Animation e da Utilizao de VBA

    Nos itens anteriores abordamos a utilizao da ferramenta Animation e do VBA. Conforme observamos, em muitos casos, podemos chegar a um mesmo resultado utilizando a ferramenta Animation ou VBA Script, porm existem vantagens e desvantagens de se utilizar cada uma delas em cada aplicao.

    De forma geral, podemos observar que a o Animation traz as seguintes vantagens:

    Atualizao da animao toda vez que ocorre mudana na varivel, j embutida na estrutura da animao do objeto, independente de evento.

    0682-227 (Rev.: 01) 32

  • Facilidade de configurao, pois as caixas de dilogo para animao so bastante amigveis.

    Com outro enfoque podemos avaliar as vantagens da utilizao de cdigo VBA:

    Toda a estrutura de animao do objeto concentrada em um nico lugar.

    Melhor visualizao dos eventos que controlam o objeto. Em linhas gerais podemos concluir que a utilizao da ferramenta Animation deve ser aplicada em casos em que se desejar obter efeitos nos objetos, toda vez que mudar o valor da varivel monitorada, pois o evento de atualizao da animao do objeto com a alterao da varivel j est embutido na ferramenta.

    A utilizao do VBA Script deve ser recomendada no caso de aplicaes que requeiram resposta da animao a eventos especficos, tais como Mouse_Click, Mouse_up, Mouse_down, Evento_DataChange, Key_Press.

    Mais tarde, abordaremos com mais detalhes a utilizao do VBA.

    7.1.2 Animaes Experts

    Figura 28 Os experts de animao so ferramentas que possibilitam gerar o script de animao para o objeto automaticamente, a partir de uma caixa de preenchimento amigvel.

    0682-227 (Rev.: 01) 33

  • Objeto do Toolbox Funo

    Foreground Color Expert

    Fill Expert

    Rotate Expert

    Position Expert

    Scale Expert

    Visibility Expert

    Generate Picture Expert

    Open Picture Expert

    Close Picture Expert

    Replace Picture Expert

    Refresh Rate Expert

    Data Entry Expert

    Tabela 5

    7.1.2.1 Alguns Exemplos de Utilizao da Ferramenta Expert Open Picture Expert:

    Este objeto de animao permite gerar o script, automaticamente, da abertura de uma tela ou janela a partir de uma caixa de dilogo amigvel. Para podermos aplicar a ferramenta necessrio que tenhamos um objeto em tela, ao qual ser aplicado este script. Por exemplo, um boto. Veja:

    Figura 29

    0682-227 (Rev.: 01) 34

  • Aps ter preenchido a caixa de dilogo mostrada na Figura 29, a ferramenta gera automaticamente o script que podemos visualizar abaixo:

    Figura 30 Como podemos visualizar, a sintaxe padro para abertura de uma janela :

    OpenPicture [Picture as string], [Picture Alias as String], [Top Position], [Left Position], [intErrorMode as Integer = 0]. Close Picture Expert:

    Este objeto de animao permite gerar o script, automaticamente, na abertura de uma tela ou janela, a partir de uma caixa de dilogo amigvel. Para podermos aplicar a ferramenta necessrio que tenhamos um objeto em tela, ao qual ser aplicado este script. Por exemplo um boto. Veja:

    Figura 31

    0682-227 (Rev.: 01) 35

  • Aps ter preenchido a caixa de dilogo mostrada na Figura 31, a ferramenta gera automaticamente o script mostrado abaixo: Private Sub CommandButton3_Click() 'The Comments below have been added automatically. 'Any changes could cause adverse effects to the functionality 'of the Script Authoring Experts. 'WizardName=ClosePicture 'Property1=Analogica.grf 'Property2=False

    'Property3=

    'Property4=False

    ClosePicture "Analogica.grf" End Sub Conforme podemos observar, a sintaxe a ser utilizada no fechamento de uma tela ou janela :

    ClosePicture [Picture as String], [intErrorMode as Integer = 0].

    Podemos observar tambm que a ferramenta experts traz algumas linhas comentadas no cdigo gerado. Caso o usurio queira deixar o cdigo mais compacto, basta retirar estas linhas e compilar novamente o programa.

    0682-227 (Rev.: 01) 36

  • 8. CONFIGURANDO O AMBIENTE WORKSPACE Aps ter feito uma abordagem da utilizao das barras de ferramentas de animao para o ambiente Workpace, vamos tratar agora o comportamento geral das configuraes do ambiente no contexto da aplicao.

    O padro de configuraes do modo de execuo e do modo configurao que ser carregado para a aplicao pode ser setado em Workspace\menu workspace\User Preferences, conforme podemos ver abaixo:

    Figura 32 Enviroment Protection:

    Configura a proteo do ambiente, ou seja, permite configurar caractersticas a serem adotadas em runtime desabilitando algumas caractersticas de acesso a tarefas gerais tal como Ctrl ALT Del e outras:

    Figura 33

    0682-227 (Rev.: 01) 37

  • Background StartUp: Permite adicionar tarefas que iro rodar em Background na partida do sistema. Permite adicionar tarefas do tipo evs, ou seja controle de eventos feitos na tarefa Schedule.

    Figura 34 Startup Pictures:

    Permite adicionar as telas que sero abertas na partida do sistema.

    Figura 35

    0682-227 (Rev.: 01) 38

  • 9. LABORATRIO 2

    Objetivo

    Criar uma tela simples que utilize recursos do iFIX como Experts, animaes, datalinks e outros.

    Crie uma tela de superviso para uma analgica utilizando o driver de simulao. Essa tela dever possuir um datalink mostrando o valor atual da analgica e que permita ao usurio alterar seu valor e um grfico de tendncia mostrando sua evoluo com o tempo. Alm disso dever ser criado um boto que s ser visvel quando o valor do sinal analgico for maior que 80.

    Sugesto de resposta:

    Criar um bloco analgico no driver de simulao. Abra o Database Manager, selecione a opo Open Local Node.

    No menu Blocks selecione a opo Add.

    Na caixa de dilogo Select a Block Type, escolha AI Analog Input (Entrada Analgica). A seguinte caixa de dilogo aparece:

    Figura 36

    Preencha o campo Tag Name como TESTE_ANA e o campo Description como Analgica. Certifique-se de que esteja selecionado o driver de simulao (SIM Simulation Driver). Na paleta Advanced, marque a opo Enable Output para que o bloco possa ser escrito. Colocar TESTE_ANA on scan. Clique em Save.

    Saia do Database Manager respondendo Yes quando for perguntado se desejado salvar a base de dados.

    Criar uma tela de operao para o sinal analgico.

    Abra o WorkSpace, crie um novo picture e salve como lab 1.grf.

    0682-227 (Rev.: 01) 39

  • Crie um ttulo para a tela. Clique no boto Text da barra de ferramentas, clique na parte Superior da tela e digite OPERAO DE UMA ANALGICA.

    Crie um campo para exibio e alterao do valor da analgica. Clique no boto DataLink na barra de ferramentas e clique e arraste a seta do mouse em qualquer lugar da tela para criar um Datalink. A seguinte caixa de dilogo exibida:

    Figura 37

    Clique nos trs pontos direita do campo de entrada de dados Source. Na

    janela que se abre, na paleta Fix Database selecione o Node Name FIX, o Tag Name TESTE_ANA e o Field Name F_CV. Clique em OK. O Campo Source da caixa de dilogo DataLink deve agora estar preenchido com Fix32.FIX.TESTE_ANA.F_CV. No campo Data Entry selecione In-Place para ativar a entrada de dados pelo DataLink. Clique em OK. Para finalizar a configurao da animao do DataLink.

    Criar um grfico de tendncia.

    Clique no boto Chart da barra de ferramentas e clique e arraste na tela para criar o grfico. Duplo-clique nele para exibir sua caixa de dilogo de configurao. Selecione a paleta Chart.

    0682-227 (Rev.: 01) 40

  • Figura 38

    Para a primeira pen da lista Pen List escreva a source Fix32.FIX.TESTE_ANA.A_CV ( possvel tambm clicar nos trs pontos ao lado para selecionar a Source no Expression Builder). Clique em OK para finalizar a configurao do grfico. Sua tela agora deve estar assim:

    Figura 39

    0682-227 (Rev.: 01) 41

  • Criar um boto que s visvel somente quando o valor da analgica ultrapasse 80.

    Clique no boto Push Button na barra de ferramentas. Um boto criado na tela. Ajuste seu tamanho e posio com ele selecionado Clique no boto Visibility Expert na barra de ferramentas. A seguinte caixa de dilogo exibida:

    Figura 40

    Preencha a DataSource como Fix32.FIX.TESTE_ANA.F_CV, no campo Condition selecione Swith to Run) e escreva diferentes valores na analgica utilizando o DataLink. Veja como o grfico mostra os valores da varivel no tempo e como o boto s fica visvel quando o valor excede 80. Bom trabalho!

    0682-227 (Rev.: 01) 42

  • 10. DRIVERS DE COMUNICAO Drivers de comunicao so estruturas de software (programas) que permitem a comunicao do iFIX com o hardware do processo, por exemplo PLC. Conforme ilustrado na Figura 6, para que o servidor SCADA comunique com o hardware do processo necessrio configurar pelo menos um driver de comunicao definido no SCU\SCADA Configuration.Veja:

    Figura 41 Para selecionar o Driver que se tornar ativo para o sistema clique na opo I/O Driver Name e ento teremos disponveis a lista de drivers previamente instalados na mquina. Feita a configurao do Driver; este estar disponvel para ser selecionado no Database para as variveis a ele associadas.

    O iFIX pode carregar at 8 drivers enquanto inicia.

    10.1 Configurando um Driver de Comunicao No abordaremos neste item todas as consideraes possveis dos drivers de comunicao, porm para efeitos didticos trabalharemos como exemplo com a configurao de um driver para o PLC GeFanuc, denominado Ge9. Aps instalado o driver atravs de seu setup, teremos disponvel um aplicativo especfico de configurao, conforme ilustrado na Figura 42.

    0682-227 (Rev.: 01) 43

  • Figura 42 Definies bsicas:

    Channel: Caminho de comunicao entre o servidor SCADA e o hardware do processo (no caso a definio do canal entre o servidor SCADA e o PLC Ge em questo).

    Figura 43

    0682-227 (Rev.: 01) 44

  • Device:

    Define um dispositivo individual de hardware permitindo configurar as caractersticas especficas do dispositivo de hardware tais como endereo IP, time-out (tempo aguardando resposta).

    Figura 44 DataBlock:

    Configurao dos blocos de dados que iro ser mapeados para comunicar atravs daquele dispositivo e daquele canal.

    Define-se bloco de dados como sendo um conjunto de variveis a ser lida do hardware do processo, definido um endereo inicial e um endereo final. A cada iniciativa de comunicao mapeada em memria no supervisrio a imagem do conjunto de variveis.

    A leitura por blocos otimiza bastante a comunicao, pois a cada iniciativa de comunicao um grupo de variveis trazido para memria de uma s vez.

    0682-227 (Rev.: 01) 45

  • Figura 45

    De forma geral, no especificamente para este driver, temos duas formas do driver acessar o hardware e atualizar a sua tabela de memria:

    Por Pooling: A atualizao se d de tempos em tempos, atravs de uma taxa fixa de atualizao, definida na configurao do driver. No nosso exemplo esta taxa Primary Rate. Por Exception: A atualizao se d pela mudana da varivel no processo e no associada a uma taxa fixa de acesso aos dados pelo driver. Esta forma de acesso depende da estrutura do driver/hardware envolvidos. Nem todos os drivers possuem esta opo. Os drivers que possuem esta opo tambm so conhecidos como estruturas baseadas em evento (mudana da varivel), diminuindo assim o tempo ocioso e conseqentemente aumentando a performance da comunicao. A partir da verso 7.x os drivers so baseados em eventos.

    De forma geral podemos enquadrar os drivers dentro da seguinte estrutura de entendimento:

    0682-227 (Rev.: 01) 46

  • Figura 46

    0682-227 (Rev.: 01) 47

  • 11. BLOCOS DE DADOS A base de dados constituda de tags ou estruturas denominadas blocos de dados. Basicamente os blocos podem ser classificados como sendo de entrada (Input) ou de sada (Output).Os blocos de entrada de dados so utilizados para ler variveis e retornos do hardware do processo. Os blocos de sada, por sua vez so utilizados para enviar informaes para o hardware do processo, tais como comandos.

    11.1 Bloco de Entrada Digital DI Utilizado para ler variveis discretas do hardware do processo.Leitura de retornos de campo, tais como defeitos.

    Exemplo: A38BV104_SOB defeito de sobrecarga do equipamento de tag A38BV104. Basic:

    Veja detalhes da configurao:

    Figura 47 Conforme mostrado na Figura 47, vamos destacar os pontos mais importantes, nas opes de configurao:

    Driver: Selecione o driver, previamente instalado e configurado conforme item 10.1 Configurando um Driver de Comunicao.

    I/O Address: Selecione a sintaxe relativa ao endereamento de I/O do ponto em configurao. Esta sintaxe gerada, automaticamente bastando substituir o endereo, desde que o aplicativo de configurao do driver esteja previamente configurado.

    0682-227 (Rev.: 01) 48

  • Hardware Options: Permite selecionar o tipo de dado que o PLC/ hardware do processo ir fornecer para aquela varivel. Esta opo importante para, em caso de necessidade, adaptar o tipo de dado vindo do hardware do processo com o dado configurado no iFIX.

    Alarms: Veja detalhes da configurao:

    Figura 48 Conforme mostrado na Figura 48, vamos destacar os pontos mais importantes, nas opes de configurao:

    Alarm Options:

    Enable Alarming: Habilita o armazenamento de informaes de alarme.

    Enable Event Messaging: Habilita o armazenamento de informaes de evento para o bloco em configurao. importante observar que estas mensagens no precisam de reconhecimento. Tanto as mensagens de evento quanto as mensagens de alarme so enviadas para o mesmo destino (caminho configurado para alarme no SCU), porm as mensagens de evento no aparecem no objeto sumrio de alarmes.

    Alarm Type:

    Change of State: Gera um alarme a cada transio de estado do bloco. Os alarmes de transio de estado Os alarmes configurados nesta opo deve estar associados a um bloco baseado em tempo, pois a transio avaliada pelo sistema dentro de um perodo de varredura.

    Open: Gera um alarme quando o valor do bloco for igual a zero.

    0682-227 (Rev.: 01) 49

  • Close: gera um alarme quando o valor do bloco for igual a um.

    Alarm Priority: Seta a prioridade do bloco para baixa, mdia, alta. Esta propriedade interessante quando iremos utilizar filtro de alarmes (atravs do objeto sumrio de alarmes) na aplicao. Um dos critrios possveis para o filtro de alarmes a prioridade.

    Alarm Areas: Permite selecionar a qual rea de alarme o bloco estar associado. Esta configurao tambm importante para permitir a filtragem de alarmes por rea.

    Advanced: Veja detalhes da configurao:

    Figura 49

    Alarm Extension Field: Campo que permite a entrada de informaes pelo usurio. Pode ser utilizado como um campo complementar de descrio ou at mesmo adicionar informaes contidas em um arquivo do tipo txt. Devemos observar que todos estes campos podero ser manipulados posteriormente, conforme a convenincia do usurio, para montagem da estrutura de alarmes da aplicao.

    Enable Output: Habilita o envio de valores do bloco para o endereo de I/O, ou seja permite a escrita na varivel em questo.

    Invert Output: Inverte o valor vindo da tabela do driver antes de atribu-lo ao bloco. Startup: Define o modo de inicializao do bloco. Esta inicializao pode ser dar quando a base de dados carregada ou quando o bloco setado para On Scan.

    0682-227 (Rev.: 01) 50

  • Auto: Em modo automtico o bloco recebe dados da tabela imagem do driver (DIT). Para relembrar conceitos sobre a DIT, consulte o item 1.3 Arquitetura Bsica.

    Manual: Com esta configurao o bloco passa a aceitar entrada de dados manuais, ou seja, passa a funcionar como uma varivel interna sem ter retorno de atualizao do hardware do processo.

    11.2 Bloco de Sada Digital - DO Utilizado para enviar valores da base de dados para um endereo de I/O na tabela imagem do driver e conseqentemente para hardware do processo.

    Exemplo: A38BV104_LIGA comando liga equipamento de tag A38BV104.

    Basic: Veja detalhes da configurao:

    Figura 50

    Driver: Selecione o driver, previamente instalado e configurado conforme item 10.1 Configurando um Driver de Comunicao.

    I/O Address: Selecione a sintaxe relativa ao endereamento de I/O do ponto em configurao. Esta sintaxe gerada, automaticamente, bastando substituir o endereo desde que o aplicativo de configurao do driver esteja previamente configurado.

    0682-227 (Rev.: 01) 51

  • Hardware Options: Permite selecionar o tipo de dado que o PLC/ hardware do processo ir fornecer para aquela varivel. Esta opo importante para, em caso de necessidade, adaptar o tipo de dado a ser enviado para o hardware do processo com o dado configurado no iFIX.

    Alarms: Veja detalhes da configurao:

    Figura 51 Conforme mostrado na Figura 51, vamos destacar os pontos mais importantes, nas opes de configurao:

    Alarm Options:

    Enable Alarming: Habilita o armazenamento de informaes de alarme.

    Enable Event Messaging: Habilita o armazenamento de informaes de evento para o bloco em configurao. importante observar que estas mensagens no precisam de reconhecimento. Tanto as mensagens de evento quanto as mensagens de alarme so enviadas para o mesmo destino(caminho configurado para alarme no SCU), porm as mensagens de evento no aparecem no objeto sumrio de alarmes.

    Alarm Areas: Permite selecionar a qual rea de alarme o bloco estar associado. Esta configurao tambm importante para permitir a filtragem de alarmes por rea.

    Advanced: Veja detalhes da configurao:

    0682-227 (Rev.: 01) 52

  • Figura 52

    Alarm Extension Field: Campo que permite a entrada de informaes pelo usurio. Pode ser utilizado como um campo complementar de descrio ou at mesmo adicionar informaes contidas em um arquivo do tipo txt. Devemos observar que todos estes campos podero ser manipulados posteriormente, conforme a convenincia do usurio, para montagem da estrutura de alarmes da aplicao.

    Security Areas: reas de segurana da aplicao que podem ser configuradas para o bloco.

    11.3 Bloco de Entrada Analgica AI Utilizado para ler valores numricos do processo e armazen-lo na base de dados. Aplicao em leitura de analgicas. Exemplo: A36LI300 corrente no motor.

    Basic: Veja detalhes da configurao:

    0682-227 (Rev.: 01) 53

  • Figura 53 Conforme mostrado na Figura 53, vamos destacar os pontos mais importantes, nas opes de configurao:

    Driver: Selecione o driver, previamente instalado e configurado conforme item 43. I/O Address: Selecione a sintaxe relativa ao endereamento de I/O do ponto em configurao. Esta sintaxe gerada, automaticamente, bastando substituir o endereo desde que o aplicativo de configurao do driver esteja previamente configurado. Signal Conditioning: Permite selecionar opes disponibilizadas pelo driver selecionado para executar o condicionamento do sinal vindo do hardware do processo para ser carregado na tabela imagem do driver.

    Exemplo de condicionamento de sinal:

    Campo Faixa do sensor Valor no PLC Base de dados iFIX

    Limite Inf Eng 4 mA 0 -150

    Limite Sup Eng 20 mA 32767 700

    Tipo Condic. Sinal 15AL (0 32767)

    Exemplo 1 12 mA 16383 275

    Tabela 6

    0682-227 (Rev.: 01) 54

  • Veja como chegar aos valores das faixas levantando a equao:

    Figura 54 Para cada opo selecionada no campo tipo de condicionamento de sinal teremos uma faixa de ajuste da escala disponvel no hardware utilizado com a faixa EGU configurada na Base de Dados do iFIX para a varivel.

    Hardware Options: Permite selecionar o tipo de dado que o PLC/ hardware do processo ir fornecer para aquela varivel. Esta opo importante para, em caso de necessidade, adaptar o tipo de dado vindo do hardware do processo com o dado configurado no iFIX. Esta opo disponibilizada pelo driver selecionado.

    Alarms: Veja detalhes da configurao:

    Figura 55

    0682-227 (Rev.: 01) 55

  • Conforme mostrado na Figura 55, vamos destacar os pontos mais importantes, nas opes de configurao:

    Enable Alarming: Habilita o armazenamento de informaes de alarme.

    Priority: Seta a prioridade do bloco para baixa, mdia, alta. Esta propriedade interessante quando iremos utilizar filtro de alarmes(atravs do objeto sumrio de alarmes) na aplicao. Um dos critrios possveis para o filtro de alarmes a prioridade.

    Alarm Areas: Permite selecionar a qual rea de alarme o bloco estar associado. Esta configurao tambm importante para permitir a filtragem de alarmes por rea.

    Alarms: Neste campo possvel configurar os limites de alarme para o bloco.

    Alarmes LO e LOLO: Valores abaixo destes limites geram alarme.

    Alarmes HI e HIHI: Valores acima destes limites geram alarme.

    Rate of Change: Variao mxima possvel dentro da faixa EGU entre uma varredura e outra.

    Advanced: Veja detalhes da configurao:

    Figura 56

    0682-227 (Rev.: 01) 56

  • Alarm Extension Field: Campo que permite a entrada de informaes pelo usurio. Pode ser utilizado como um campo complementar de descrio ou at mesmo adicionar informaes contidas em um arquivo do tipo txt. Devemos observar que todos estes campos podero ser manipulados posteriormente, conforme a convenincia do usurio, para montagem da estrutura de alarmes da aplicao.

    Enable Output: Habilita o envio de valores do bloco para o endereo de I/O, ou seja permite a escrita na varivel em questo.

    Filter: Permite habilitar um filtro de primeira ordem para reduzir o rudo do sinal de entrada. Para isto o algoritmo do filtro baseada na seguinte equao:

    Figura 57

    Startup: Define o modo de inicializao do bloco. Esta inicializao pode se dar quando a base de dados carregada ou quando o bloco setado para On Scan.

    Auto: Em modo automtico o bloco recebe dados da tabela imagem do driver (DIT). Para relembrar conceitos sobre a DIT, consulte o item 4.

    Manual: Com esta configurao o bloco passa a aceitar entrada de dados manuais, ou seja, passa a funcionar como uma varivel interna sem ter retorno de atualizao do hardware do processo.

    11.4 Bloco de Sada Analgica AO Utilizado para escrever valores numricos de set points, enviados da base de dados para o processo.

    Exemplo: A36LI300_SP_PID Set Point enviado para malha PID.

    Basic: Veja detalhes da configurao:

    0682-227 (Rev.: 01) 57

  • Figura 58 Conforme mostrado na Figura 58, vamos destacar os pontos mais importantes, nas opes de configurao:

    Driver: Selecione o driver, previamente instalado e configurado conforme item 10.1 Configurando um Driver de Comunicao43.

    I/O Address: Selecione a sintaxe relativa ao endereamento de I/O do ponto em configurao. Esta sintaxe gerada, automaticamente, bastando substituir o endereo desde que o aplicativo de configurao do driver esteja previamente configurado. Signal Conditioning: Permite selecionar opes disponibilizadas pelo driver selecionado para executar o condicionamento do sinal enviado ao hardware do processo pela tabela imagem do driver(iFIX).

    Para ver mais detalhes sobre condicionamento de sinal, veja Figura 54

    Hardware Options: Permite selecionar o tipo de dado que o PLC/ hardware do processo ir fornecer para aquela varivel. Esta opo importante para, em caso de necessidade, adaptar o tipo de dado enviado para hardware do processo pelo iFIX. Esta opo disponibilizada pelo driver selecionado.

    Alarms: Veja detalhes da configurao:

    0682-227 (Rev.: 01) 58

  • Figura 59 Conforme mostrado na Figura 59, vamos destacar os pontos mais importantes, nas opes de configurao:

    Enable Alarming: Habilita o armazenamento de informaes de alarme.

    Enable Event Messaging: Habilita o armazenamento de informaes de evento para o bloco em configurao. importante observar que estas mensagens no precisam de reconhecimento. Tanto as mensagens de evento quanto as mensagens de alarme so enviadas para o mesmo destino(caminho configurado para alarme no SCU), porm as mensagens de evento no aparecem no objeto sumrio de alarmes

    Alarm Areas: Permite selecionar a qual rea de alarme o bloco estar associado. Esta configurao tambm importante para permitir a filtragem de alarmes por rea.

    0682-227 (Rev.: 01) 59

  • Advanced: Veja detalhes da configurao:

    Figura 60

    Alarm Extension Field: Campo que permite a entrada de informaes pelo usurio. Pode ser utilizado como um campo complementar de descrio ou at mesmo adicionar informaes contidas em um arquivo do tipo txt. Devemos observar que todos estes campos podero ser manipulados posteriormente, conforme a convenincia do usurio, para montagem da estrutura de alarmes da aplicao.

    Security Areas: Define as reas de segurana do sistema para o bloco em configurao.

    Operator Limits: Limites de operao permitida para o bloco. Faixa admissvel para entrada de dados pelo operador.

    Low Value: Limite inferior permitido para o campo.

    High Value: Limite superior permitido para o campo.

    Este tipo de funcionalidade importante pois protege a operao do envio da varivel para o processo dentro de uma faixa pr-definida em fase de configurao.

    0682-227 (Rev.: 01) 60

  • 11.5 Bloco de Clculo CA

    Figura 61 O bloco de clculo permite gerar uma sada com base em uma expresso envolvendo os campos de entrada.

    importante observar que este bloco, por filosofia, trabalha com a estrutura em cascata necessitando portanto que a primeira entrada venha necessariamente da sada de um outro bloco.

    Neste exemplo, vamos configurar o bloco para calcular a seguinte expresso: Sada = (A*B) + C. Onde: A = A36LI300.F_CV B = 2 C = 0,0054 Passo 1. Para isto temos que configurar a sada do bloco A36LI300 para ser entrada do bloco de clculo.

    Figura 62

    0682-227 (Rev.: 01) 61

  • Conforme mostrado na Figura 62, configuramos a etapa Next como sendo o bloco

    de clculo. Devido a este procedimento, veremos que ao configurar o bloco de clculo agora este j apresentar a pr-configurao do termo A da expresso, recebendo o contedo do bloco A36LI300. Veja:

    Figura 63

    11.5.1 Operadores Possveis para Trabalhar no Bloco de Clculo

    Operador Funo ABS(input) Valor absoluto

    SQRT(input) Raiz quadrada

    EXP(input) Anti Logartimo

    LOG(input) Logartmo base 10

    INT(input) Retorna inteiro a partir de um flutuante

    - Negativo do valor

    ^ exponencial

    * multiplicao

    / diviso

    + soma

    - subtrao

    < Menor que

    > Maior que

    Tabela 7

    0682-227 (Rev.: 01) 62

  • 11.6 Bloco de Evento

    Figura 64 O bloco de evento verifica uma condio de entrada, por exemplo associada sada de outro bloco, e a partir desta, roda comandos com base na verificao da entrada se tornar verdadeira ou falsa.

    Para as verificaes de entrada podemos utilizar a palavra VALUE ou a palavra ALARM. Estas palavras funcionam como se fossem palavras reservadas para o bloco.

    Para os comandos que sero executados aps a verificao, pelo bloco, podemos utilizar RUN, STOP, OPEN, CLOSE. Desta forma, podemos visualizar que podemos enviar 1 (CLOSE) ou 0 (OPEN) para uma outra varivel, rodar/parar um outro bloco, etc.

    Veja a configurao do bloco:

    Figura 65

    0682-227 (Rev.: 01) 63

  • 12. LABORATRIO 3 Objetivo - Criar uma base de dados que utilize a maioria dos recursos oferecidos pelo iFIX.

    Considere os seguintes TAGS no driver de Simulao:

    TAG Endereo Descrio ANA1 0 Analgica 1

    ANA1 1 Analgica 1

    DIG1 2:0 Digital 1

    DIG2 2:1 Digital 2

    Tabela 8 Utilizando recursos da base de dados do iFIX crie:

    Blocos de entrada para ANA1 e ANA2 que s aceitem valores na faixa 0 .. 50.

    Blocos de alarme para ANA1 e ANA2 com limite de alarme HI igual a 45 e HIHI igual a 50.

    Uma analgica que apresente a soma de ANA1 e ANA2.

    Um sinal digital que esteja em 1 quando DIG1 for 1 e DIG2 for 0.

    Um analgica que tenha seu valor igual ao de ANA1 quando DIG1 for igual a 0 e igual a ANA2 caso contrrio.

    Um bloco tendncia extendida (Extented Trend) para ANA2.

    Uma tela com indicaes para os valores de todos esses blocos e entradas para DIG1, DIG2, ANA1 e ANA2.

    Observao 1: O mesmo endereo de I/O pode ser usado por blocos diferentes, quando isso acontece esses blocos compartilham a informao guardada, sendo possvel a modificao dessa atravs de qualquer um dos bloco.

    Observao 2: Pode ser necessrio mais de 1 bloco para cumprir cada tarefa.

    Sugesto de resposta:

    Criar blocos de escrita para ANA1 e ANA2 que s aceitem valores na faixa 0..50.

    No Database Manager crie um bloco do tipo AO Analog Output. Preencha o Tag Name como ANA1_OUTPUT e o endereo I/O como 0. Na paleta Advanded preencha o campo Operator Low Limit como 0 e o campo Operator High Limit como 50. Repita o procedimento para criar ANA2_OUTPUT utilizando o endereo 1.

    Criar blocos de alarme para ANA1 e ANA2 com limite de alarme HI igual a 45 e HIHI igual a 50.

    0682-227 (Rev.: 01) 64

  • No Database Manager crie um bloco do tipo AA Analogic Alarm. Preencha o Tag Name como ANA1_ALARME e o endereo como 0. Selecione a paleta Alarm:

    Figura 66

    Preencha a tabela de alarmes como na figura acima. Repita o procedimento para criar ANA2_ALARM, usando o endereo 2.

    Criar uma analgica que apresente a soma de ANA1 e ANA2.

    Essa funcionalidade pode ser implementada com um bloco de Clculo. Crie um bloco do tipo CA Calculation. Preencha seu Tag Name como CALC_SOMA. J que esse bloco representara a soma de duas analgicas que podem variar de 0 a 100, seus limites de engenhari