tribuna cidade nova ed87

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www.tribunabh.com/issuu.com/tribucity Ano IX - Edição N. 87 - Belo Horizonte, 29 de janeiro a 26 de fevereiro de 2016 Passarela abandonada Arquivo TCN Precariedade e abandono marcam a passarela da Feira dos Produtores Desde que as obras da Linha Verde tomaram for- ma, na década de 2010, a Passarela da Feira dos Produtores se transfor- mou em novela de péssi- mo gosto. A sua constru- ção se arrastou por anos, no mesmo ritmo da Linha verde que ficou pronta às vésperas da Copa do Mundo de 2014. A pas- sarela faz a ligação entre os bairros Silveira e Cida- de Nova, sobre a Aveni- da Cristiano Machado. O equipamento é um tram- bolhão que joga por ter- ra a modernidade que se quer de Belo Horizonte. Excessivamente extensa e sem iluminação é con- vite certo para assaltos. Além disso falta de tudo um pouco, como cober- tura contra chuva, aca- bamento do piso de con- creto, que ainda está no cimento grosso e esbu- racado e segurança para pedestres. Detalhes na página 3 Conexão Alberto Cintra A Rua Alberto Cintra se transformou em um grande corredor gastronômico, comercial e residencial. Possui dezenas de bares, restaurantes, lanchone- tes e padarias de de alto nível. A gastronomia é variada, desde a culinária japonesa ao mais autêntico petisco mineiro, como é o caso da Cantina do Rogério. O proprietário é o empresário e desportista Rogério Rocha (foto), que tem a profissão de restaurateur nas veias. A partir desta edição o Tribuna vai trazer sempre um caderno especial, o Conexão Alberto Cintra, sobre esta rua que está virando ícone de bares e restaurantes de qualidade em Belo Horizonte. Confira nas páginas internas. Escândalos Ilustrados Página 2 Câmara vai enxugar gastos Página 5 Confira o BH Acontece Página 5 App amplia a Segurança Página 7

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Passarela abandonada Conexão Alberto Cintra

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Page 1: Tribuna Cidade Nova Ed87

www.tribunabh.com/issuu.com/tribucity Ano IX - Edição N. 87 - Belo Horizonte, 29 de janeiro a 26 de fevereiro de 2016

Passarela abandonada

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Precariedade e abandono marcam a passarela da Feira dos Produtores

Desde que as obras da Linha Verde tomaram for-ma, na década de 2010, a Passarela da Feira dos Produtores se transfor-mou em novela de péssi-mo gosto. A sua constru-ção se arrastou por anos, no mesmo ritmo da Linha verde que ficou pronta às vésperas da Copa do Mundo de 2014. A pas-sarela faz a ligação entre os bairros Silveira e Cida-de Nova, sobre a Aveni-da Cristiano Machado. O equipamento é um tram-bolhão que joga por ter-ra a modernidade que se quer de Belo Horizonte. Excessivamente extensa e sem iluminação é con-vite certo para assaltos. Além disso falta de tudo um pouco, como cober-tura contra chuva, aca-bamento do piso de con-creto, que ainda está no cimento grosso e esbu-racado e segurança para pedestres.

Detalhes na página 3

Conexão Alberto CintraA Rua Alberto Cintra se transformou em um grande corredor gastronômico, comercial e residencial. Possui dezenas de bares, restaurantes, lanchone-tes e padarias de de alto nível. A gastronomia é variada, desde a culinária japonesa ao mais autêntico petisco mineiro, como é o caso da Cantina do Rogério. O proprietário é o empresário e desportista Rogério Rocha (foto), que tem a profissão de restaurateur nas veias.A partir desta edição o Tribuna vai trazer sempre um caderno especial, o Conexão Alberto Cintra, sobre esta rua que está virando ícone de bares e restaurantes de qualidade em Belo Horizonte.

Confira nas páginas internas.

EscândalosIlustrados

Página 2

Câmara vaienxugar gastos

Página 5

Confira o BH Acontece

Página 5

App amplia a Segurança

Página 7

Page 2: Tribuna Cidade Nova Ed87

TRIBUNA CIDADE NOVAEDIÇÃO N. 87

Editores:Luiz Lucas Martins– Reg. Prof. MG 02485 JP

Eugênio Oliveira– Reg. Prof. MG 03478 JP

Fotografia: Santos Filho

Colaboradores: Carlos Felipe Horta e Gui-lherme Nunes Avelar

Redação: Rua Irmãos Kennedy, 114/06 – Cidade Nova - Belo Horizonte Minas Gerais – CEP: 31170-130 Telefax: (31) 3484 0480 e (31) 9955 8447

E-mail Redação: [email protected]

Site: www.tribunabh.com

Twitter: @tribunabh

Edição Digital: www.issuu.com/tribucity

• O jornal Tribuna da Cidade Nova é uma publicação da Logos Editora Ltda. – Registrado no Cartório Jero Oliva, documentação arquivada naquela Ser-ventia em 12/09/2007, no Registro nº 1.143, no Livro A. Logos Editora Ltda.

Reg. na JUCEMG sob o nº 3120431497 CNPJ 25.712.977/0001-62 Inscrição Estadual nº 62.881.449.00-81.

Circulação: O jornal é distribuído de casa em casa, na Paróquia de Santa Luzia, na Feira dos Produtores da Ci-dade Nova, bancas de revistas, pa-darias, lojas e empresas dos bairros Cidade Nova, Silveira, Nova Floresta,

partes da Renascença, Ipiranga, União e adjacências.

Periodicidade: 29/1/2016 a 26/2/2016.

• • •

Os artigos assinados não espelham, necessariamente, a opinião

desse jornal, sendo de inteira responsabilidade de seus autores.

Por Carlos Felipe Horta*

Ah, se existissem, no Brasil do Século 21 alguns veículos de comunicação como antigamente. Cadê os Binômio, Pasquim, Fra-dim, Mad (em português) Circo, Cometa Itabirano, Status Humor e tantos ou-tros que, com um humor crítico, enfrentaram ditadu-ras, malandragens políti-cas e financeiras, expondo ao ridículo as maracutaias que já vicejavam em tem-pos passados.

Temos ótimos chargistas e ilustradores que, quase todos os dias, nos causam um riso amargo apresen-tando as “veias expostas” de hoje, mas os espaços são pequenos e muitos são os retratáveis.

Reencontrei uma revista da qual nem me lembrava mais. De 1984, com o país saindo, finalmente, da es-curidão ditatorial, o dese-nhista Reinaldo teve publi-cada, pela Codecri (mesma editora do Pasquim) uma

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ção

O jornalista e escritor Carlos Felipe

Escândalosilustrados

estão mais do que atuais ainda hoje.

Mais um exemplo: uma roda de políticos. No meio, um deles pergunta: “O Se-nhor é do escândalo da mandioca? Um dos pre-sentes responde: “Não. Eu sou do escândalo do inha-me”. Um terceiro completa: “Se for o da batata-doce, é comigo mesmo”. Para ter-minar, mais uma roda de políticos. Um ilustre afir-ma, com pose solene: “Eu me preocupo muito com os valores humanos”. Um se-gundo complementa: “É... cada homem tem seu pre-ço”…E um terceiro informa: “E o meu vai aumentar na semana que vem. Aprovei-tem!”

Sem nostalgismo, como está fazendo falta, neste país, este humor fino, mas cáustico e profundo. Per-sonagens para se trans-formarem em desenhos é que não faltam. Estão so-brando.

* Jornalista, professor, escritor, poeta.

Briga de gangues

início, o cenário político nacional - há já algumas décadas, mas com acen-tuada depreciação diária - tem se exibido como uma estéril, inútil mesma, luta entre “nadas”.

Os partidos mostram uma acidez entre si exa-cerbada, como se estives-sem se digladiando pelos cantos das ruas, entoando palavrões e vociferações, buscando a todo e qual-quer custo o gosto férreo do sangue adversário.

Não têm a menor com-postura quanto a isso; nem mesmo tentam disfarçar.

O que querem é destruir o outro para, assim, não precisarem exibir nada de relevante ou construtivo.

É, mesmo, uma mera e virulenta “briga de gan-gues”.

Diante de sua esterilida-de de princípios e propos-tas, se limitam a descons-truir o outro, seja o partido visto como inimigo, seja uma pessoa qualquer; não tendo rigorosamente nada para falar de bom sobre si ou ao menos esboçar o que pretende de fato fazer, se restringem a eliminar a alternativa (ao menos teóri-ca, ou só mesmo nominal).

E como isso se sucede continuamente, indepen-dentemente das letrinhas que ganhem as eleições, o que se apura, no final das contas, é que nada se faz para efetivamente co-laborar com o país e com o povo em geral (podem até fazer algo, mas só para alguns amiguinhos privile-giados).

E, assim, o Brasil está como está!

Por Guilherme Nunes AvelarAdvogado

Uma pessoa por quem nutro uma admiração ex-ponencial me disse, de certa feita, que as relações de nossos partidos polí-ticos estavam cada vez mais parecidas com uma “briga de gangues”.

Essa afirmativa calou fundo em minha alma ci-dadã.

E não é que ela retra-ta, fielmente, tudo o que temos visto nos últimos anos?

Quando, em tempos já remotos, os partidos políti-cos foram formados mun-do afora, o que agregava os seus componentes era a existência de alguma identidade de pensamen-to, de métodos e de obje-tivos entre eles; mais ainda digno de nota, o que levou à existência de variedade desses agrupamentos era a diversidade, em algum grau de relevância, quanto àqueles mesmos elemen-tos que os caracterizava individualmente.

A partir daí, o que se pretendia era que se exi-bissem ao público-alvo (eleitores) esses elementos (ideias, valores de ação, metas para futura execu-ção), em um franco diálo-go em disputa, para que a maioria pudesse, então, com liberdade, escolher qual deles representaria a média da sociedade.

Por certo que tal qua-dro ideal não foi concebi-do abstratamente por um punhado de pensadores idealistas, mas se deu, pouco a pouco, no curso inalienável da vivência e da prática, até se estrutu-rar tal como hoje o vemos.

De fato, é assim que as ciências vêem e, se-guramente, é isso que, consciente ou inconscien-temente, os cidadãos de todo o mundo esperam.

Cá entre nós, brasileiros do século XXI, podemos até esperar, mas só isso...

Como frisei logo ao

revista-livro cujo título já diz tudo: “Escândalos Ilustrados - Um livro cheio de excelen-tes figuras humanas”. O de-senho da capa dá bem uma ideia do conteúdo. Três ilus-tres políticos conversam: Diz o primeiro: “Nós não somos corruptos.” Continua o se-gundo: “Somos gente finís-sima”. E o terceiro completa: “Nós só queremos ganhar o nosso pão de cada dia com o suor do rosto dos outros”. São dezenas de historinhas e pequenos desenhos que

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Trib

2Belo Horizonte, 29 de janeiro a 26 de fevereiro de 2016 - Edição N. 87 - Ano IX

www.tribunabh.com – issuu.com/tribucity POLÍTICA E OPINIÃO

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Não é de hoje que o jornal Tribuna da Cidade Nova abor-da o assunto da Passarela para pedestres localizada na Avenida Cristiano Machado, nas proximidades da Feira dos Produtores, entre os bair-ros Silveira e Cidade Nova.

O vergonhoso arranjo e gambiarra que ali foi constru-ído são dignos de toda a re-pulsa da comunidade. Chega a ser vergonhoso contar com um equipamento tão impor-tante, instalado em um das principais vias da cidade em estado tão precário. Atestado de incompetência das diver-sas administrações respon-sáveis pela sua construção e manutenção.

Uma passarela que foi construída com recursos do Minas Shopping – em troca de uma mega expansão – está aí, pela metade até hoje, feia, insegura, suja, sem cobertura e iluminação, piso de concre-to, com água empoçada, sem segurança, remendada com grades de proteção que estão Sujeira e abandono são as marcas da passarela da Feira dos Produtores

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Trib

Passarela na Cidade Nova:a gambiarra continua

sendo retiradas da Avenida Cristiano Machado, cheia de lixo, tornando o local insalu-bre, apesar de ter uma base do SAMU numa de suas extre-midades.

Um equipamento que de-veria ser uma solução para toda a comunidade está se tornando um tormento, cheia de gambiarras, uma imensa e complexa estrutura, servindo de ponto de apoio para mar-ginais e desocupados.

Já passaram pela Admi-nistração Regional Nordeste mais de cinco gestores públi-cos e nenhum se sensibilizou com o problema. Segundo lideranças da comunidade, “a prevalecer tamanho des-caso, já que o Executivo e a Administração Regional Nor-deste ou Sudecap não se manifestam, não haverá outro caminho senão pedir a pronta intervenção do Ministério Pú-blico Estadual para garantir o mínimo de segurança para nossa comunidade e respeito para como a coisa pública”.

Belo Horizonte, 29 de janeiro a 26 de fevereiro de 2016 - Edição N. 87 - Ano IX

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3REGIÃO NORDESTE

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Rodrigo Simões, co-ordenador do Pré-ves-tibular São Miguel TOP assumiu a missão de dar início a um projeto inovador, ou seja, cons-truir um curso Pré-vesti-bular de excelência, pa-ra alunos de elevadas exigências e que preci-sam atender as deman-das mais rigorosas para quem quer ser aprova-do para cursos, como o de Medicina ou Enge-nharia, em universida-des concorridas. O São Miguel TOP faz parte do Sistema Escolápio de Educação, e pertence à Ordem Religiosa dos Padres Escolápios.

Qual foi o ponto de partida para a criação do São Miguel Top e quais são as perspecti-vas para alcançar os objetivos deste projeto?

O projeto do São Mi-guel Top tem sua con-cepção a partir do Ibi-turuna Top, que foi a experiência primeira de implantação de um pre-paratório para o ENEM em Governador Vala-

Rodrigo Simões, do São Miguel Top

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Trib

São Miguel Top inova pré-vestibulardares, no Colégio Ibi-turuna, também da rede dos Escolápios. Nesse sentido o Pe. Fernando Aguinaga, diretor dos colégios São Miguel Ar-canjo e do Colégio Ibi-turuna, a diretora peda-gógica do São Miguel, Jacqueline Caixeta, e o diretor Financeiro, Flá-vio Aquino, pensaram a implantação deste pro-jeto também em BH: um curso Pré-vestibular de excelência, para alunos de elevadas exigências e que precisam atender as demandas mais rigo-rosas para quem quer ser aprovado para cur-sos, como o de Medi-cina ou Engenharia, em universidades concor-ridas. A missão que re-cebi foi de construir um curso para alunos que possuem sonhos difí-ceis de serem concre-tizados. Assim, eu usei o meu conhecimen-to no processo seletivo do Enem e, em segun-do plano, o dos vesti-bulares tradicionais, pa-ra construir um curso

chance mais razoá-vel de aprovação neste momento. Nesse caso, a pessoa vai enfrentar uma concorrência bru-tal, pesada, daí então resolvemos criar o “Pro-jeto Medicina” que é, na verdade, um curso em que a gente se propõe colocar, numa mesma turma, só alunos com esse alto nível de exi-gência para as discipli-nas que mais fazem a diferença para eles, que são Língua Portuguesa, Matemática, Química e Biologia.

O São Miguel está localiza-do numa região nova, a locali-zação não é no centro da cida-de, como você vê isso, como atrair as pessoas para cá?

Eu vejo essa loca-lização como positi-va, porque ela permite, ao aluno da região, não ter de ir lá para o centro da cidade, usufruindo de algo que não tinha, que é um curso pré-e-nem e pré-vestibular de qualidade, para quem quer aprovação em cur-sos concorridos, sem ter que realizar gran-des deslocamentos. A gente quer possibili-tar, também, que o alu-no do 3º ano do ensino médio venha estudar no

São Miguel e, ao mes-mo tempo, frequente o pré-Enem, já que ofere-ceremos vagas também à noite.

Voltando ainda à questão pedagógica, qual vai ser o di-ferencial da equipe, que sabe-mos ser experiente e com ba-gagem? O que você vai ofe-recer de diferente dos outros preparatórios?

Uma equipe de ex-celentes professores não vai resultar neces-sariamente em excelen-tes resultados, há de se observar que está sen-do feito um trabalho ins-titucional forte, não é um curso do professor A ou B e sim da instituição. Existe uma política cur-ricular, uma proposta de curso, cada professor vem trazer a excelên-cia, o conhecimento, a qualidade para somar a esse curso. Outra ques-tão fundamental é a se-guinte, bons professo-res, para que o curso seja de excelência, pre-cisam conversar entre si. Nós estamos con-seguindo montar uma equipe de bons profes-sores e com bom rela-cionamento entre eles, muitos são amigos, is-so vai ajudar a criar um ambiente propício para

a preparação de nos-sos alunos. Eu costu-mo dizer que temos três dimensões no âmbito do pré-vestibular, para garantir a mínima pre-paração no aprendiza-do. A dimensão visual, ou seja, o uso de qua-dro é fundamental para o sucesso dentro da sa-la de aula. Em segundo lugar, a dimensão audi-tiva, o professor preci-sa falar e ser ouvido, é coisa que essa turma ti-ra de letra. E tem ainda a dimensão afetiva, se o aluno vier para cá e se sentir bem, se ele per-ceber que a equipe de professores é uma equi-pe que se dá bem, gos-ta do que faz, brinca um com o outro, ajudam-se, isso vai criar um am-biente ainda mais propí-cio para o aprendizado e, consequentemente, para a preparação do aluno. Então, vamos es-tar atentos a essas três dimensões, criar uma boa relação entre pro-fessores e alunos, entre alunos e alunos e tam-bém entre professor e professor.

E o que você está pensan-do em relação à grade curricu-lar do curso?

O desempenho na prova do Enem, que é a grande vedete em ma-téria de seleção atual-mente, precisa ser glo-bal, não adianta ter bom desempenho na pro-va de Ciências da Na-tureza, na prova de Ma-temática, na Redação e afundar na de Ciên-cias Humanas. A gente se preocupou em criar a grade de horários que distribua as aulas, per-mitindo uma prepara-ção de qualidade para cada uma das provas.

que possa atender es-sa demanda. Daí nasce um curso que tem, des-de o início, um trabalho pesado para a prepa-ração para a Redação, por exemplo. Todos sa-bemos da centralida-de dessa prova para a aprovação do candida-to, afinal, como a média geral é baixa, conse-guir uma nota mais ele-vada significa dizer que o aluno “coloca um dos pés para dentro da uni-versidade”. Além disso, quando pensamos em carreiras profissionais de alta disputa, o cur-so mais concorrido e de maior destaque é Medi-cina, inclusive, recente-mente, com a política do Reuni de ampliação das vagas nas universida-des federais isso aca-bou aguçando o ímpeto pelo vestibular para Me-dicina em muitas pes-soas que fizeram outros cursos na área de saú-de, como Nutrição, En-fermagem etc., e estão voltando para o cursi-nho porque veem uma

EDUCAÇÃO4Belo Horizonte, 29 de janeiro a 26 de fevereiro de 2016 - Edição N. 87 - Ano IX

www.tribunabh.com – issuu.com/tribucity

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Corredor gastronômico

Sant

os F

ilho

Alberto Cintra concentra dezenas de bares e restaurantes que atraem milhares pessoas em busca do velho bate-papo, descontração e diversão

A história da Rua Alberto Cin-tra se confunde com o desen-volvimento dos bairros Cida-

de Nova e União, na Região Nor-deste de Belo Horizonte. No início da década de 1980, a procura por loteamentos de alto padrão ‘em-purra’ futuros moradores e empre-sários em direção ao União; onde a rua se consolida – ela já exis-tia, mas era parcialmente asfalta-

da com córrego no meio correndo a céu aberto. A rua praticamente faz a ligação da Avenida Cristiano Machado com ela mesma. À época, a avenida se expandia na direção norte da Ca-pital. A Alberto Cintra começa na Cidade Nova e termina às margens da Rua Jacuí, no bairro Ipiranga. Por isso, moradores, empresários e frequentadores já se acostuma-

ram em dizer que ali é Cidade No-va. Ela é parte da antiga Fazenda do Retiro Sagrado Coração de Je-sus, da família Silveira.

Até o ano 2005 o local era um amontoado de lotes vagos, ga-ragens de ônibus e pequenas ca-sas da antiga Vilas Reunidas, ho-je bairro União. Nos últimos cin-co anos, por influência do centro de compras Minas Shopping, do

Baby Beef, da rede hoteleira e ou-tros grandes empreendimentos co-merciais e de lazer, a região da Al-berto Cintra se transformou em um grande corredor gastronômico, co-mercial e residencial. Possui de-zenas de bares e restaurantes que servem da culinária japonesa de qualidade a mais autêntica comi-da mineira. É um point de balada de jovens, notívagos e da família.

ONDE COMER, BEBER & HOSPEDAR MELHOR EM BHTribuna da Cidade Nova - Belo Horizonte, 29 de janeiro a 26 de fevereiro de 2016

CONEXÃO®

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Tribuna Cidade Nova | CONEXÃO ALBERTO CINTRAA2

Vantagens do uso do Growler

O Growler traz a liberdade de poder comprar cervejas artesanais direto das microcervejarias

Divulgação

Os apreciadores de cer-vejas artesanais conhecem muito bem o que significa a palavra Growler, pois quem gosta de comprar essas cer-vejas precisa de um reci-piente adequado para trans-portar e armazenar a bebida com segurança e qualidade. O Growler é um recipien-te de cerâmica atóxica fei-to para suportar a pressão da pasteurização da bebi-da, conservando sua quali-dade e temperatura. Surgiu no século XIX com a cer-vejaria Otto Brothers Bre-wey. Atualmente, a maior fabricante dos produtos no

País é a MondoCeram, loca-lizada na cidade de Rio Ne-grinho, em Santa Catarina.

Mas, você deve estar se perguntando: para que man-ter uma garrafa de cerâmi-

ca em casa? “É ter a liberda-de de poder comprar cerve-jas artesanais direto das mi-crocervejarias, sem a preo-cupação de ter que consu-mir imediatamente a cerveja

para evitar que ela estrague. É um produto muito funcio-nal, que garante a qualida-de e o sabor da bebida”, ex-plica Kilian Schroeder, da MondoCeram.

Outro fator interessan-te é que as microcervejarias crescem de forma acentua-da em Minas e no Brasil. Estima-se cerca de 350 mi-crocervejarias no país, com crescimento anual na faixa

de 20%; a expectativa é que, em 20 anos, o Bra-sil tenha 2.500 cerveja-rias artesanais. Em pra-ticamente toda cidade turística mineira existe sempre um fabricante de cerveja especial. Por is-

so, para os amantes da cer-veja, um Growler facilita

transportar e cerve-jar a bebida em outro momento.

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Tribuna Cidade Nova | CONEXÃO ALBERTO CINTRAA4

Este aperitivo feito com pão, de preferên-cia uma baguete cor-tada em pedaços dia-gonais, que leva co-bertura de tomate e queijo – à escolha do freguês –, temperado com azeite, alho, man-jericão e orégano; te-ria sua origem na Tos-cana, noroeste da Itá-lia, ainda antes do nascimento de Cristo.

No Brasil, a brus-chetta (pronuncia-se brusqueta) apresen-ta poucos ingredien-

Bruschetta

Uma bruschetta simples: tomate sem pele, azeite e temperos faz sucesso em qualquer hora e local

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rodu

ção

tes em comum com a receita original, pois foi modificada pelos amantes da boa comi-da. Segundo Riccardo Giovanniello, o termo “bruschetta” deriva do verbo italiano “brusca-re”, que significa tos-tar sobre brasas. “Este antepasto era prepa-rado pelos campone-ses pobres, em forno à lenha, com pão dormi-do banhado no azeite e temperado com alho para um toque espe-cial”, explica.

Hoje, poucas são as pessoas que resis-tem a uma bruschetta. É um prato versátil e rápido, que pode ser preparado em menos de 15 minutos, servin-do como suporte para apreciadores de cer-veja e vinho. As va-riações de coberturas são inúmeras, depen-de da criatividade do anfitrião ou do chefe de cozinha de restau-rante. Depois da mon-tagem basta levar di-retamente ao fogo,

por poucos minutos, tempo suficiente para tostar o pão e derre-ter o queijo, caso te-nha sido utilizado.

Pode-se garan-

tir uma boa bruschet-ta somente com pão e azeite de qualidade, sal e pimenta do rei-no moída na hora. Tos-tar o pão na grelha ga-

rante deixá-lo macio por dentro e com uma casca externamente crocante, além de ga-nhar um aroma defu-mado bem apetitoso.

Page 9: Tribuna Cidade Nova Ed87

Desde as administra-ções dos ex-presidentes da Câmara Municipal de Belo Horizonte, Betinho Duarte e Silvinho Resen-de, que sempre dedica-ram especial atenção ao custeio e eficiência admi-nistrativa daquela Casa, não se percebia grande disposição de nossos le-

Vereadores Henrique Braga, vice-presidente da CMBH, e Leonardo Mattos, que apoiam a atual Mesa Diretora da CMBH, confiantes no salto de qualidade da atual gestão

Vereador Wellington Magalhães diz que sua meta é priorizar o interesse público

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Atual gestão da Câmara de BH promete salto de qualidade

gisladores em promover o enxugamento da estru-tura funcional do Legis-lativo Municipal, com sua consequente redução de despesas e a valorizar seu quadro efetivo fun-cional.

Agora, na atual legisla-tura, com a participação e apoio dos vereadores, a

Mesa Diretora, presidida pelo vereador Wellington Magalhães promete para os próximos dias trazer a público mudanças signifi-cativas nos diversos pro-cessos administrativos da Casa, inclusive a extinção da verba indenizatória dos gabinetes.

Com as novas regras,

prevê-se uma economia de pelo menos 30 % nas despesas da Câmara. Es-tudos preliminares apon-tam para a exclusão de serviços gráficos, material de escritório, compra de lanches, refeições, con-sultoria e outros. Veículos, telefonia celular e correios já estão licitados.

Com toda certeza um grande avanço e exemplo a ser seguido nas diver-sas instâncias da admi-nistração pública. Todos nós belo-horizontinos es-peramos que a Câmara cumpra sempre seu papel com transparência, inde-pendência, legitimidade e eficiência.

Belo Horizonte, 29 de janeiro a 26 de fevereiro de 2016 - Edição N. 87 - Ano IX

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5CIDADANIA

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6Belo Horizonte, 29 de janeiro a 26 de fevereiro de 2016 - Edição N. 87 - Ano IX

www.tribunabh.com – issuu.com/tribucity SOCIEDADE

BH AcontecePor Ahilthon de Barros

Lourdes Nassif Garib, soprano, nova integrante da Cia. Lírica Nino Crimi

Da esquerda para a direita: Danilo Alvim tenor; Ricardo de Castro Lima, barítono; Luana Dourado, Soprano; Fátima Masiero, contralto; Gabriella Crimi, Diretora Musical e artística; Jobert de Castro, Diretor executivo; Luiz Eduardo Pacheco, barítono

Confraternização de Final de Ano na Sede da Associação Beneficente dos Militares das Forças Armadas (ABEMIFA), evento muito prestigiado por associados e convida-dos que comemoraram com alegria e harmonia na ocasião o aniversário do General de Div. Mário Lucio Alves de Araújo, Comandante da 4ª Região Militar.

Capitão Everaldo Costa, Capitão Barros, o General Mario Araujo e esposa, Siomara de Araújo, e o capitão Carlos Roberto Duarte

Soraia Hosana, diretora do verdinho Buffet a kilo & Choperia Empório. Local de Grande Glamour no São Bento!

Mario Graziano Porio presidente da Fundação Torino e Diretor da Fiat Automóveis, Aurora Russi Consulesa da Itália e Ahilthon De Barros, TV Projetar!

Ahilthon Barros e Cris Bahia, gerente da ATEEN-BH Shopping

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Os moradores do bair-ro Cidade Nova já contam com mais uma medida im-portante do Projeto Rede de Vizinhos Protegidos. Está implantado o uso de um aplicativo gratuito de celular que têm ajudado na segurança dos morado-res, chamado TELEGRAM.

A iniciativa de criar o gru-po do bairro Cidade Nova no Telegram, é do Capitão Jackson, que é morador do bairro e traz esta experiên-cia de sucesso de outros bairros na capital mineira que ajudou a implantar.

Segundo o Capitão Jackson, este aplicativo é baixado da internet direta- Capitão Jackson quer ampliar a segurança na Cidade Nova

Carlos Felippe Santiago

Segurança

Aplicativo de segurança para moradores da Cidade Nova

mente no aparelho celular , com o objetivo de agilizar e aprimorar o uso dos pro-cedimentos da rede de vi-zinhos protegidos onde os moradores em tempo real se protegem, se ajudam e vigiam suas ruas e uns aos outros informando em tempo real indivíduos sus-peitos nas ruas ajudando a evitar e prevenir de crimes.

Para fazer parte do gru-po de segurança do bair-ro Cidade Nova é preciso que todos os moradores sigam o passo a passo lis-tado a seguir:1 - Baixar o aplicativo TELE-

GRAM (https://telegram.org/) no aparelho celular.

(aplicativo disponível no “App Store do aparelho).

2 - Adicionar o número de te-lefone (31)9.8577.1734 no próprio celular e através do aplicativo Telegram já baixado, chamar o Capi-tão Jackson por ele solici-tando a inclusão no grupo CIDADE NOVA – REDE (grupo de segurança dos moradores do bairro).

2.1- Obs: Somente serão aten-didos e cadastrados no grupo do aplicativo Tele-gram, os moradores do bairro Cidade Nova que fizerem contato através do aplicativo.

É bom lembrar que o uso do aplicativo Telegram

é apenas para os morado-res do bairro Cidade Nova e que o acionamento da Polícia Militar primeiramen-te é feito através do 190,

que é o mecanismo oficial de acionamento direto da PMMG para informar um fato crime/contravenção e solicitar viaturas policiais.

Carlos Felippe Santiago, amigo do bem-estar e qualidade de vida

Nossa homenagem é para todos os dedicados professores de Educação Física, peças fundamen-tais nas academias de gi-násticas e nos mais diver-sos segmentos de nossa sociedade, cuidando do bem-estar das pessoas, com seriedade e compe-tência.

Para homenageá-los, o fazemos através do reco-nhecido e talentoso pro-fessor Carlos Felippe San-tiago, nosso vizinho, aqui no bairro Renascença, onde atua há vários anos na renomada e tradicional Academia Flipper.

Muito estimado por to-dos que o conhece, Car-los Felippe sempre gostou da prática de esportes e desde os 10 anos de ida-

de dedicou-se à Ginástica Olímpica e ao Atletismo. Aos 18 anos serviu ao Exército Brasileiro e por muitos anos foi integrante da equipe de Atletismo do Exército. Quando deixou o serviço militar, graduado como Cabo, dedicou-se exclusivamente a dar au-las em diversos clubes e academias aqui na capital mineira.

Também músico e can-tor, Carlos é um profissio-nal experiente, com capa-cidade de liderança, com sensibilidade para lidar com as diferentes situa-ções com seus alunos e com isso mantê-los moti-vados na academia.

Parabéns Carlos e aos professores de educação física. Sucesso, sempre.

Belo Horizonte, 29 de janeiro a 26 de fevereiro de 2016 - Edição N. 87 - Ano IX

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7COMPORTAMENTO

Page 12: Tribuna Cidade Nova Ed87

Max Sushi acrescenta novidades ao cardápio

A Max Sushi, rede que traba-lha com a tradicional culinária ja-ponesa, no sistema de buffet por quilo, oferece aos clientes duas novas opções no menu, o Karaa-ge e o Sushi de Tamago. “A cons-tante inclusão de sabores aconte-ce para atender a uma demanda natural dos clientes e deve sur-preender aos mais diferenciados paladares”, explica Jonas Máxi-mo, diretor da rede.

Muito consumido no Japão, o Karaage – tilápia frita e empana-da com um tempero especial - é uma iguaria altamente crocante por fora e macio por dentro e é um dos pratos japoneses que mais agrada o brasileiro, aprecia-do até mesmo por aqueles que dizem não gostar desta culinária.

A outra novidade no cardápio é o Sushi de Tamago - massa de ovo com recheio de arroz e patê de peixe levemente apimenta-do – também é conhecido como omelete japonês, preparado em

camadas com ingredientes dife-renciados e frito por um método muito original.

Os lançamentos foram acres-centados ao menu que já ofere-ce mais de 30 itens como Sashi-mis, Temakis, Gunkan, Niguiris, Sushis, além de saladas e pra-tos quentes. A Max Sushi atende mensalmente uma média de 60 mil clientes nos restaurantes da rede espalhados pelo País.

O que é Max Sushi: 100% bra-sileira, a rede nasceu na capital do estado de Goiás e hoje está presente em nove estados. As franquias da Max Sushi são des-tinadas a empreendedores que buscam um negócio de quali-dade, mas com suporte da fran-queadora, tanto na administração quanto na logística de transporte de alimentos. A rede Max Sushi trabalha com mix de produtos homologados, vindo de fornece-dores que passaram por rigoroso crivo de qualidade.

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ulga

ção

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