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Título: A FORMAÇÃO DOS CONSELHEIROS ESCOLARES NO ÂMBITO ESCOLAR
Autor Dalva Cristina Franciosi
Escola de Atuação Colégio Estadual Marechal Rondon
Município da escola Marechal Cândido Rondon - PR
Núcleo Regional de Educação Toledo – PR
Orientador Profº Drº Fernando José Martins
Instituição de Ensino Superior Universidade Estadual do Oeste do Paraná – Campus de – Foz
do Iguaçu
Disciplina/Área Gestão Escolar
Produção Didático-pedagógica Unidade Temática
Público Alvo Professores, pedagogos, funcionários, pais, estudantes e
membros integrantes dos órgãos colegiados.
Localização Colégio Estadual Marechal Rondon – Rua Tocantins, 2125 –
Bairro São Lucas - Marechal Cândido Rondon – PR – CEP
85.960-000.
Apresentação:
O presente trabalho integra o PDE – Programa de Desenvolvimento Educacional - SEED – Governo do Estado do Paraná, e foi desenvolvido com base nas referências teóricas no tocante ao Conselho Escolar, tendo como objetivo verificar como é possível tornar o Conselho Escolar participativo e efetivamente atuante, analisando sua atuação, função e importância dentro do âmbito escolar, proporcionando formação aos componentes. Para que o Conselho Escolar atue de forma concreta, necessita-se que haja a compreensão do trabalho desenvolvido, diagnosticando no coletivo, juntamente com os componentes do órgão colegiado, os conhecimentos correlatos a sua função, bem como a definição do que é um Conselho Escolar, pois uma gestão democrática precisa desenvolver mecanismos, para que todos os segmentos da escola participem nas decisões e que cada um em seu nível, tenha um espaço específico para contribuir com a finalidade maior da escola: a construção do conhecimento e a educação com a finalidade de formação do cidadão consciente e livre. Dentre estes, o Conselho Escolar, tem papel decisivo se for utilizado como instrumento participativo com a construção de uma escola cidadã, uma vez que, constitui-se como um órgão colegiado que representa a comunidade escolar e local, atuando em sintonia com a administração da escola e definindo caminhos para tomar decisões administrativas, financeiras e político-pedagógicas.
Palavras-chave Conselho Escolar, Educação e Participação.
UNIVERSIDADE ESTADUAL DO OESTE DO PARANÁ
PROGAMA DE DESENVOLVIMENTO EDUCACIONAL – PDE
CAMPUS DE FOZ DO IGUAÇU – PR
A FORMAÇÃO DOS CONSELHEIROS ESCOLARES NO ÂMBITO ESCOLAR
Unidade Temática, realizada pela professora
Dalva Cristina Franciosi, como requisito
previsto pelo Programa PDE – 2010/2011.
Orientadora: Profº Drº Fernando José Martins.
MARECHAL CÂNDIDO RONDON
2011
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SUMÁRIO
1. APRESENTAÇÃO ................................................................................................................ 4
2. PROCEDIMENTO ............................................................................................................... 6
3. CONTEÚDO DO ESTUDO ................................................................................................. 7
3.1. Caderno 1 – Conselhos escolares: democratização da escola e construção da
cidadania. .................................................................................................................................7
3.2. Caderno 2 – Conselho Escolar e a aprendizagem na escola. .........................................8
3.3. Caderno 3 – Conselho Escolar e o respeito e a valorização do Saber e da Cultura do
estudante e da Comunidade. ...................................................................................................9
3.4. Caderno 4 – Conselho Escolar e o Aproveitamento Significativo do Tempo
Pedagógico...............................................................................................................................10
3.5. Caderno 5 – Conselho Escolar, Gestão Democrática da educação e escolha do
diretor.......................................................................................................................................11
3.6. Caderno 6 – Conselho Escolar como espaço de Formação Humana: círculo de
cultura e qualidade da educação. ..........................................................................................11
3.7. Caderno 7 – Conselho Escolar e o financiamento da educação no Brasil. .................12
3.8. Caderno 8 – A valorização dos trabalhadores da educação básica é um imperativo
histórico. ..................................................................................................................................13
3.9. Caderno 9 – Conselho Escolar e a Educação do Campo. ............................................14
3.10. Caderno 10 – Conselho Escolar e a Relação entre a Escola e o Desenvolvimento
com Igualdade Social. ............................................................................................................14
3.11. Caderno 11 - Conselho Escolar e Direitos Humanos...................................................15
3.12. Caderno 12 - Conselho Escolar e sua organização em fórum ...................................16
4. PROPOSTA DE AVALIAÇÃO .......................................................................................... 17
5. REFERÊNCIAS .................................................................................................................. 17
6. ANEXOS .............................................................................................................................. 20
6.1. Questionário ............................................................................................................... 20 6.2. Cartilha ...................................................................................................................... 23
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UNIDADE DIDÁTICA
A FORMAÇÃO DOS CONSELHEIROS ESCOLARES NO ÂMBITO ESCOLAR
1. APRESENTAÇÃO
Esta Unidade Temática foi desenvolvida com parte integrante das atividades
do PDE - Programa de Desenvolvimento Educacional, ligado a Secretaria de Estado
da Educação do Paraná- SEED, no ano de 2010.
A concretização da semelhança entre a educação, a escola e a democracia
compõe um aprendizado político pedagógico habitual que exige a implementação de
novas maneiras de organização e participação no interior e no entorno da escola.
Isto é, a construção de uma educação democrática, que se constrói através da
garantia de novas formas de organização e gestão, através da prática de
mecanismos, repartição de poder que só é viável com a participação ativa.
Uma gestão democrática precisa desenvolver mecanismos para que todos os
segmentos da escola participem nas decisões e que cada um em seu nível, tenha
um espaço específico para contribuir com a finalidade maior da escola: a construção
do conhecimento. Dentre estes, o Conselho Escolar, que tem papel decisivo se for
utilizado como instrumento participativo com a construção de uma escola cidadã,
uma vez que, constitui-se como um órgão colegiado que representa a comunidade
escolar e local, atuando em sintonia com a administração da escola e definindo
caminhos para tomar decisões administrativas, financeiras e político-pedagógicas.
Se falamos “gestão democrática da escola” parece-me já estar necessariamente implícita a participação da população em tal processo. Quando, entretanto, destacamos a “gestão democrática da escola”, para examinar as relações que tal gestão tem com a comunidade, parece-me que estamos imputando a ela de exterioridade ao processo democrático [...] se, todavia, concebemos a comunidade – para cujo interesses a educação escolar deve voltar-se – como real abstrato de um processo de democratização das relações da escola, parece-me absurda a proposição de uma gestão democrática que não suponha a comunidade como sua parte integrante. (PARO, 2000, pág. 15,)
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Um dos meios pelo qual se dá a gestão democrática escolar é o Conselho
Escolar, que tem papel determinante se for utilizado como instrumento participativo
com a construção de uma escola cidadã, uma vez que este constitui-se como um
órgão colegiado que representa a comunidade escolar e local, atuando em sintonia
com a administração da escola e definindo caminhos para tomar decisões
administrativas, financeiras e político-pedagógicas. Para um Conselho Escolar
representativo, este deve ser formado por indivíduos que representem diversos
setores da comunidade, nem somente os que representam a escola como
professores, alunos e afins, mas também por pais e membros da comunidade. A
união destes entes formará um conselho onde a principal finalidade será atuar em
sintonia com a administração escolar, implicando assim a participação,
transparência, autonomia e respeito à pluralidade. Assim o Conselho Escolar tendo
como particularidade própria, que lhe dá uma dimensão essencial é o fato de que ele
se estabelece como um formato de um órgão colegiado da gestão democrática.
O Conselho Escolar, entre outros mecanismos, tem papel decisivo na gestão democrática da escola, se for utilizado como instrumento comprometido com a construção de uma escola cidadã. Assim, constitui-se como um órgão colegiado que representa a comunidade escolar e local, atuando em sintonia com a administração da escola e definindo caminhos para tomar decisões administrativas, financeiras e político-pedagógicas condizentes com as necessidades e potencialidades da escola. Desta forma, a gestão deixa de ser prerrogativa de uma só pessoa e passa a ser um trabalho coletivo, onde os segmentos escolares e a comunidade local se congregam para construírem uma educação de qualidade e socialmente relevante. Com isso, divide-se o poder e as conseqüentes responsabilidades. (GRACINDO, pág. 37, 2009)
Entretanto, não há o intuito de efetivação participativa. Observa-se que o
coletivo vê a questão da educação como única e peculiar responsabilidade da
escola, quando na verdade, é responsabilidade de todos, dentro e fora da instituição
escolar. Diante do exposto em relação à formação e função do Conselho Escolar é
que se justifica este trabalho.
Conforme salienta Paulo Freire (Apud, Caderno 8, MEC, pág. 7).
Tudo o que a gente puder fazer no sentido de convocar os que vivem em torno da escola, e dentro da escola, no sentido de participarem, de tomarem um pouco o destino da escola na mão, também. Tudo o que a gente puder fazer nesse sentido é pouco ainda, considerando o trabalho imenso que se põe diante de nós, que é de assumir o país democraticamente.
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Cabe a esta Unidade Temática desenvolver ações a fim de demonstrar o quão
é importante à participação efetiva de todos, no que tange ao Conselho Escolar.
Avaliar a participação do Conselho Escolar, propiciando a escola e a comunidade
conhecimento sobre o assunto e a sua formação. Serão ofertados a todos os
professores, pedagogos, funcionários, estudantes e membros integrantes dos
órgãos colegiados do Colégio Estadual Marechal Rondon do município de Marechal
Cândido Rondon, na forma de convite.
Os objetivos desta intervenção são:
Proporcionar ao Conselho Escolar formação relativa a atuação, função e
importância do Conselho Escolar dentro do âmbito escolar.
Verificar o histórico da formação do Conselho Escolar na Instituição e em que
medidas há a atuação do Conselho Escolar.
Compreender o papel desempenhado pelo Conselho Escolar.
Diagnosticar junto aos membros do Conselho Escolar, o conhecimento
correlato a sua função.
Proporcionar formação aos membros do Conselho Escolar, bem como aos
futuros membros.
2. PROCEDIMENTO
Diante da importância da atuação do Conselho Escolar em âmbito escolar, e
devido à mesma ser o órgão máximo da escola, a qualificação/formação dos
conselheiros se torna essencial para o bom exercício das funções atribuídas.
Inicialmente este trabalho se propõe a realizar um questionário diagnóstico (anexo1)
com os membros do Conselho Escolar do Estabelecimento de Ensino, bem como
com a comunidade escolar em geral. Em seguida será ofertada a formação através
de cartilha (anexa 2), tendo como base os 12 livros de formação do Programa
Nacional de Conselhos Escolares – MEC - “Conselhos Escolares: uma estratégia de
gestão democrática da educação pública”, visando concretizar a atuação dos
Conselhos Escolares, sendo 6(seis) encontros presencias, totalizando 24h (vinte e
quatro horas), sendo que 10(dez) horas de leituras complementares.
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• Caderno 1 – Conselhos Escolares: Democratização da Escola e
Construção da Cidadania.
• Caderno 2 – Conselho Escolar e a Aprendizagem na Escola.
• Caderno 3 – Conselho Escolar e o Respeito e a Valorização do Saber e
da Cultura do Estudante e da Comunidade.
• Caderno 4 – Conselho Escolar e o Aproveitamento Significativo do
Tempo Pedagógico.
• Caderno 5 – Conselho Escolar, Gestão Democrática da Educação e
Escolha do Diretor.
• Caderno 6 – Conselho Escolar como Espaço de Formação Humana:
Círculo de Cultura E Qualidade da Educação.
• Caderno 7 – Conselho Escolar e o Financiamento da Educação no
Brasil.
• Caderno 8 – A Valorização dos Trabalhadores da Educação Básica é
um Imperativo Histórico.
• Caderno 9 – Conselho Escolar e Educação do Campo.
• Caderno 10 – Conselho Escolar e a Relação entre a Escola e o
Desenvolvimento com Igualdade Social.
• Caderno 11 - Conselho Escolar e Direitos Humanos .
• Caderno 12 - Conselho Escolar e sua Organização em Fórum
3. CONTEÚDO DO ESTUDO
O estudo está organizado através de cartilha (anexa), tendo como base os 12
livros de formação do Programa Nacional de Conselhos Escolares – MEC –
“Conselhos Escolares: uma estratégia de gestão democrática da educação pública”
acrescidos sugestões de leitura e vídeos.
3.1. Caderno 1 – Conselhos escolares: democratização da escola e
construção da cidadania.
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Aborda a legislação educacional vigente, apresentando a viabilização e o
funcionamento dos Conselhos Escolares, objetivos, limites e possibilidades do órgão
colegiado em âmbito escolar, aborda também as dimensões que envolvem a sua
existência e trabalho.
No processo capitalista passamos por várias fases, em que
aprendemos o valor de lutar pela reconquista e pela garantia da
democracia, em que todos os dirigentes são eleitos por votos dos
cidadãos, uma democracia em que todos os cidadãos, como
sujeitos históricos e cidadãos conscientes que lutam pelos seus
direitos, bem como por sua ampliação, acompanham e controlam
o cumprimento desses direitos, sem deixar de desempenhar, os deveres essenciais
de todo cidadão, capaz de interrogar, criticar, reivindicar, compartilhar, ser
participante e engajado, contribuindo para a transformação de uma ordem social
injusta e excludente. Assim, tem como função social a de formar o cidadão, isto é,
construir informação, caráter e valores que tornem-no crítico, ético e participativo.
Material Completo: http://portal.mec.gov.br/index.php?
option=com_content&view=article&id=12619&Itemid=661.
Acessado em 27/07/2011 – as 14h30.
3.2. Caderno 2 – Conselho Escolar e a aprendizagem na escola.
Acerca a questão da educação como prática social, visando o
desenvolvimento educacional, a formação de cidadãos
conscientes, independentes e emancipados. E o Conselho
Escolar como órgão integrante da gestão democrática colegiada,
acompanha esta prática educativa desenvolvida pela escola,
utilizando atividades meios, objetivando atingir a atividade fim da
educação e também na construção do projeto político-
pedagógico, o qual é elaborado de modo a servir de referencial
para o trabalho escolar, respeitando a pluralidade cultural da nossa comunidade
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escolar, obtendo assim acesso aos recursos culturais relevantes para a conquista da
cidadania.
O Conselho Escolar possui uma especialidade própria a qual lhe dá dimensão
fundamental: se funda, numa forma colegiada da gestão democrática. Deste modo,
a gestão não é mais um exercício unicamente de uma só pessoa, passando a ser
uma gestão colegiada e organizada, onde os segmentos escolares e a comunidade
local se agrupam, a fim de juntos, estabelecerem uma educação de qualidade e
socialmente saliente. Com isso, divide-se o poder e as consequentes
responsabilidades. Sua participação, no processo de gestão democrática, precisa
estar ligada, prioritariamente, à essência do trabalho escolar. Assim, ter
conhecimento a respeito do desenvolvimento da prática educativa, do processo
ensino-prendizagem, é sua focalização fundamental, bem como ser co-responsável
na construção do projeto político-pedagógico, visualizar o desenrolar das ações da
escola, fazendo deste um processo continuo de acompanhamento e avaliação.
Material Completo: http://portal.mec.gov.br/index.php?
option=com_content&view=article&id=12619&Itemid=661. Acessado em 27/07/2011 – as
14h30.
3.3. Caderno 3 – Conselho Escolar e o respeito e a valorização do Saber
e da Cultura do estudante e da Comunidade.
O material deste caderno contempla: a formação humana
e os desafios a superar no âmbito da escola; a pedagogia da
emancipação na escola e o encontro dos saberes. Apresenta
ainda a importância do aspecto do saber e da cultura sobre a
negativa no processo didático-pedagógico da escola. Cogita a
importância do saber e da cultura sobre a negação no processo
didático-pedagógico da escola. Este material se divide em três
partes: formação humana e os desafios a superar no âmbito da escola; a pedagogia
da emancipação na escola; e o encontro dos saberes.
Este livro nos mostra a importância do saber e da cultura do estudante no
processo didático-pedagógico da escola; reflete sobre a responsabilidade do
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Conselho Escolar, no que tange a ele acompanhar e zelar pela valorização e
integração do saber do estudante e do patrimônio cultural da comunidade dentro das
instituições escolares, onde a cultura e o saber da comunidade integram a vida do
aluno, constituindo a educação empírica com a qual ele chega à escola, sendo estes
(crianças e adolescentes) que unificam a comunidade, produzindo e desenvolvendo
hábitos, atitudes, sentidos, conhecimentos, destrezas e competências, fazendo com
que seja quem são. Chegando a escola com a educação vivenciada na família e na
comunidade. Diante do exposto, vê-se que o saber e patrimônio cultural não podem
ser ocultados, nem devem ser somente o ponto de partida para a educação escolar,
pois seu saber e patrimônio cultural devem fazer parte do processo da formação
escolar.
Material Completo: http://portal.mec.gov.br/index.php?
option=com_content&view=article&id=12619&Itemid=661. Acessado em 27/07/2011 – as
14h30.
3.4. Caderno 4 – Conselho Escolar e o Aproveitamento Significativo do
Tempo Pedagógico.
Este apresenta a função da escola, que é a de formar o cidadão, sendo que,
para que a escola alcance o seu principal objetivo e favorecer essa formação, a
escola precisa construir/instituir, de forma coletiva, um projeto
político-pedagógico. Debate o papel da escola de formar o
cidadão, assegurando a este o ingresso e a assimilação do
conhecimento, mediante a organização de um lugar favorável as
aprendizagens significativas ás praticas de convivência
democrática. Sendo que, para desempenhar sua função e
favorecendo essa formação, o colégio precisa edificar e fundar, de
maneira coletiva, um projeto político-pedagógico.
Cooperar com o Conselho Escolar em seu exercício democrático e de
acompanhamento das atividades escolares, fazendo com que o aproveitamento do
tempo pedagógico aconteça em sua totalidade, bem como refletindo sobre a escola
como ambiente de exercício de direito de cidadania e a organização unidade
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escolar.
Material Completo: http://portal.mec.gov.br/index.php?
option=com_content&view=article&id=12619&Itemid=661. Acessado em 27/07/2011 – as
14h30.
3.5. Caderno 5 – Conselho Escolar, Gestão Democrática da educação e
escolha do diretor.
Tem como finalidade principal a contribuição para fortalecer os mecanismos, a
fim de democratizar o ambiente escolar, com a participação cidadã, de maneira
especial do Conselho Escolar. Vê-se como limites e possibilidades da gestão
democrática a eleição para diretores, e as dificuldades enfrentadas para que esta
ocorra. Este material tem como intuito a de oferecer informações
para o fortalecimento dos mecanismos de democratização da
escola, em especial do Conselho Escolar e dos procedimentos
referentes a escolha de diretores por meio da análise dos desafios,
limites e possibilidades da gestão democrática: a participação
cidadã na escola.
Discutir o fortalecimento dos mecanismos de
democratização da escola, Conselho Escolar, bem como os processos de escolha
de diretores, ressaltando que a gestão se constitui em um ato político-pedagógico;
refletir sobre gestão democrática, a participação cidadã na escola, a aprendizagem e
o aprendizado desta participação, bem como a escolha do diretor e a autonomia da
escola.
Material Completo: http://portal.mec.gov.br/index.php?
option=com_content&view=article&id=12619&Itemid=661. Acessado em 27/07/2011 – as
14h30.
3.6. Caderno 6 – Conselho Escolar como espaço de Formação Humana:
círculo de cultura e qualidade da educação.
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O integrante do Conselho Escolar como co-responsável na
edificação de um ensino escolar inclusivo e de qualidade social.
Para tal exige-se qualificação da prática educativa escolar,
constituída nos Círculos de Cultura, como:
a) problematização do problema;
b) estudo para fundamentação de alternativas de solução;
c) intervenção, planejamento e acompanhamento da
execução.
O Conselheiro visto como um participante na constituição da democracia e
cidadania. Seu exercício se constitui em um processo de concepção humana,
exigindo momentos peculiares de qualificação, que se alcança pela na prática
educativa escolar.
Material Completo: http://portal.mec.gov.br/index.php?
option=com_content&view=article&id=12619&Itemid=661. Acessado em 27/07/2011 – as
14h30.
3.7. Caderno 7 – Conselho Escolar e o financiamento da educação no
Brasil.
Abre a discussão referente ao financiamento da educação
básica no Brasil, as políticas educacionais, visando à análise,
compreensão deste tema e a função dos órgãos colegiados,
garantindo assim o direito à educação e à participação da
comunidade local e escolar. Tem-se como objetivo o de debater o
financiamento da educação no Brasil e fornecer aos conselheiros
escolares a apreciação e concepção das questões concernente a
essa temática. Diante disso, debater a questão do financiamento em sua legalidade,
o função dos movimentos e órgãos colegiados, visando à garantia do direito à
educação. Estudar as políticas educacionais em sua definição mais ampla,
principalmente as atreladas aos sistemas de ensino e as questões arroladas à
instituição e à participação da comunidade local e escolar.
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A importância de conhecer a função do financiamento para a Manutenção do
Desenvolvimento do Ensino em busca da qualidade na educação, fazendo deste
órgão colegiado, Conselho Escolar, um organismo que debata e defina as ações
relacionadas ao recebimento e aplicação dos recursos financeiros.
Material Completo: http://portal.mec.gov.br/index.php?
option=com_content&view=article&id=12619&Itemid=661. Acessado em 27/07/2011 – as
14h30.
3.8. Caderno 8 – A valorização dos trabalhadores da educação básica é
um imperativo histórico.
Uma questão essencial para que haja a valorização dos
profissionais da educação é o conhecimento de sua trajetória
histórica, qual espaço ocupa na divisão social do trabalho e os
motivo e razões da desvalorização social ou desprestígio. O
Projeto Político Pedagógico tem como um de seus objetivos o
resgate e a valorização dos trabalhadores no campo educacional,
sendo a escola um espaço de mediação, de formação humana e de
exercício da democracia participativa, construindo assim, uma sociedade justa e
igualitária. Todavia, para que ocorra a valorização dos trabalhadores da educação
básica, é imprescindível que os Conselhos Escolares reflitam e debatam sobre
esses profissionais:
Quem são;
Qual a sua trajetória histórica;
Que lugar ocupam na divisão social do trabalho;
As razões da desvalorização social ou desprestígio que sofrem;
O que pode e deve ser feito para que esse processo de valorização
continue e dê bons frutos.
Material Completo: http://portal.mec.gov.br/index.php?
option=com_content&view=article&id=12619&Itemid=661. Acessado em 27/07/2011 – as
14h30.
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3.9. Caderno 9 – Conselho Escolar e a Educação do Campo.
Apresenta reflexões referentes à Educação do Campo e as Escolas do
Campo, tendo como princípio o entendimento das organizações
sociais, sugestões, visando à participação social na demarcação
das ações, objetivando ao Conselho Escolar uma atuação de forma
democrática nas escolas do campo. Este material apresenta
reflexões a respeito da Educação do Campo e as Escolas do
Campo, partindo do pressuposto do entendimento das
organizações sociais, apontando sugestões para que cada coletivo
escolar possa constituir seus próprios mecanismos, os quais garantirão a
participação social na fixação de ações, destacando este órgão colegiado (Conselho
Escolar) como uma estratégia ímpar nesse contexto de democratização da
educação e da sociedade, contribuindo na atuação como instrumento de gestão
democrática nas escolas do campo.
Tem-se como fator preponderante o fato de haver necessidade de conhecer a
realidade da Educação no campo, peculiaridades, valorizando assim a cultura e os
saberes, fazendo do Conselho Escolar um colegiado que discuta e defina as ações,
promovendo assim a qualidade educacional no campo.
Material Completo: http://portal.mec.gov.br/index.php?
option=com_content&view=article&id=12619&Itemid=661. Acessado em 27/07/2011 – as
14h30.
3.10. Caderno 10 – Conselho Escolar e a Relação entre a Escola e o
Desenvolvimento com Igualdade Social.
Juntamente com o Conselho Escolar, debater a igualdade em âmbito escolar,
tendo como foco principal as questões cotidianas das escolas. O objetivo principal
deste debate é possibilitar a todos os profissionais da educação e comunidade
escolar, a compreensão do trabalho realizado na escola, suas ações, projetos,
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objetivos a serem alcançados.
Este material visa, juntamente com o Conselho Escolar,
desenvolver um debate voltado ao princípio da igualdade e do
desenvolvimento, embasado em assuntos categóricos para a
educação no cotidiano das escolas. O aprofundamento desse
debate em âmbito escolar se faz necessário, possibilitando assim que todos os
profissionais da educação, bem como a comunidade escolar num todo, a expansão
da concepção e o atrelamento da escola com a sociedade e com os projetos sócio-
educativos, além de (re)conhecimento dos mecanismos de exclusão e discriminação
presentes na coletividade e âmbito escolar, objetivando o seu enfrentamento e
superação.
Material Completo: http://portal.mec.gov.br/index.php?
option=com_content&view=article&id=12619&Itemid=661. Acessado em 27/07/2011 – as
14h30.
3.11. Caderno 11 - Conselho Escolar e Direitos Humanos.
Apresenta a reflexão referente à política pública educacional
e os Direitos Humanos, sendo estes um processo de organização,
luta pela conquista de direitos previamente assegurados
(individuais, coletivos, políticos, religiosos, sociais, culturais e
ambientais).
A construção histórica da evolução dos Direitos Humanos
tem como base o reconhecimento dos direitos dos cidadãos de
cada nacionalidade, chegando ao reconhecimento dos direitos das pessoas por toda
comunidade internacional.
A base dos Direitos Humanos é a democracia. E a existência da democracia,
se traduz de forma que haja a garantia e ampliação dos direitos, tendo como
embasamento a democracia participativa, necessitando assim para afirma-se a
respeito e a promoção dos Direitos Humanos. Diante disso, vê-se que os Direitos
Humanos precisam para se desenvolver o regime democrático, contribuindo para o
exercício da cidadania ativa.
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Material Completo: http://portal.mec.gov.br/index.php?
option=com_content&view=article&id=12619&Itemid=661. Acessado em 27/07/2011 – as
14h30.
3.12. Caderno 12 - Conselho Escolar e sua organização em fórum
Este material disponibiliza os dados para criação e
movimentação dos conselhos escolares e sua disposição em
fórum, com sugestões para a criação e movimentação de uma
política de gestão educacional para unidade de ensino (conselho) e
redes ou sistemas de ensino (fórum).
Material Completo: http://portal.mec.gov.br/index.php?
option=com_content&view=article&id=12619&Itemid=661. Acessado em 27/07/2011 – as
14h30.
Sugestões:
Leituras
Estatuto do Conselho Escolar. PARANÁ. SEED. Disponível em:
http://www.seed.pr.gov.br.
Gestão da Educação. Genuíno BORDIGNON e Regina Vinhaes GRACINDO,
2001.
Gestão democrática nos sistemas e na escola. Regina Vinhaes
GRACINDO. Brasília: Universidade de Brasília, 2009.
O que é participação. E. Diaz Bordenave JUAN. São Paulo: Brasiliense,
1994.
Administração Escolar: lições anisianas. Yolanda L. LÔBO, Rio de Janeiro,
1999. (mimeo).
Gestão Democrática da Escola Pública. Vitor Henrique PARO. Série
Educação em Ação. São Paulo: Ática, 2000.
16
Vídeos:
Democracia-Conselho Escolar-Estratégia-Paciência-Diálogo. You tube - http://www.youtube.com/watch?v=OXtbqw1jX14
Vídeo: Conselho Escolar-Gestão democrática-Participação-Diálogo-Família-Escola. http://www.youtube.com/watch?v=rCejC1lFwMg&NR=1
Vídeo: Democrática: espaços de democratização - parte 1. http://www.youtube.com/watch?v=5rEOaiW5nGw
Vídeo: O papel do colegiado na gestão democrática - Parte 5. http://www.youtube.com/watch?v=eQEx4kph-ZE&feature=related
4. PROPOSTA DE AVALIAÇÃO
Nesta ocasião de encerramento deste procedimento que busca analisar a
abrangência dos objetivos estabelecidos nesta unidade didática, incluindo uma série
de aspectos como a diagnóstico, a reflexão, a análise e a envoltura dos
componentes do órgão colegiado – Conselho Escolar – na escola.
5. REFERÊNCIAS
BORDIGNON, Genuíno; GRACINDO, Regina Vinhaes. Gestão da Educação, 2001
GRACINDO, Regina Vinhaes. Gestão democrática nos sistemas e na escola.
Brasília: Universidade de Brasília, 2009.
JUAN, E. Diaz Bordenave. O que é participação. São Paulo: Brasiliense, 1994.
LÔBO, Yolanda L. Administração Escolar: lições anisianas. Rio de Janeiro, 1999.
(mimeo).
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MEC. Secretaria da Educação Básica. Conselhos Escolares: uma estratégia de
gestão democrática da educação pública. Brasília: MEC, 2004.
______. Conselhos Escolares: Democratização da escola e construção da
cidadania. Brasília: MEC, 2004. Caderno 1.
______. Conselho escolar e a aprendizagem na escola. Brasília: MEC, 2004.
Caderno 2.
______. Conselho Escolar e o Respeito e a Valorização do Saber e da Cultura
do Estudante e da Comunidade. Brasília: MEC, 2004. Caderno 3.
______. Conselho Escolar e o Aproveitamento Significativo do Tempo
Pedagógico. Brasília: MEC, 2004. Caderno 4.
______. Conselho Escolar, Gestão Democrática da Educação e Escolha do
Diretor. Brasília: MEC, 2004. Caderno 5.
______. Conselho Escolar como Espaço de Formação Humana: círculo de
cultura e qualidade da educação. Brasília: MEC, 2004. Caderno 6.
______. Conselho Escolar e o financiamento da Educação no Brasil . Brasília:
MEC, 2004. Caderno 7.
______. A valorização dos trabalhadores da educação básica é um imperativo
histórico. Brasília: MEC, 2004. Caderno 8.
______. Conselho Escolar e a Educação do Campo. Brasília: MEC, 2004.
Caderno 9.
______. Conselho Escolar e a Relação entre a Escola e o Desenvolvimento
com Igualdade Social. Brasília: MEC, 2004. Caderno 10.
18
______. Conselho Escolar e Direitos Humanos. Brasília: MEC, 2004. Caderno 11.
______. Conselho Escolar e sua organização em fórum. Brasília: MEC, 2004.
Caderno 12.
PARO,Vitor Henrique. Gestão Democrática da Escola Pública. Série Educação em
Ação. São Paulo: Ática, 2000.
19
6. ANEXOS
6.1. Questionário
1. Você sabe o que é um Conselho Escolar?
( ) Sim ( ) Não
2. Como ele é constituído?
( ) Sim ( ) Não
3. Sabe quais as funções do Conselho Escolar?
( ) Sim ( ) Não
4. Possui conhecimento do Estatuto do Conselho Escolar?
( ) Sim ( ) Não
5. Como você se tornou integrante do Conselho Escolar?
( ) se prontificou ( ) foi convidada ( ) não sou integrante
Caso a resposta seja “não sou integrante”, possui interesse em
participar?
( ) Sim ( ) Não
6. Você tem conhecimento da atuação do Conselho Escolar na Escola?
( ) Sim ( ) Não
7. Você sabe para que serve o Conselho Escolar e por que foi criado o
Conselho Escolar?
( ) Sim ( ) Não
8. Participa ativamente do andamento das atividades escolares?
( ) Sim ( ) Não
9. Participa das reuniões?
20
( ) Sim ( ) Não
10. Compartilha das decisões em conjunto com a direção praticando a
Gestão Democrática?
( ) Sim ( ) Não
11. Em caso de negativa: Somente dá embasamento legal (assinatura) nas
decisões já tomadas?
( ) Sim ( ) Não
12.Você observou na escola mudanças a partir da sua participação no
Conselho Escolar?
( ) Sim ( ) Não
13.O conselho desenvolve campanhas ou projetos na escola?
( ) Sim ( ) Não
14. Possui interesse em participar desta capacitação?
( ) Sim ( ) Não
15. Quais as dificuldades que o Conselho Escolar enfrenta para desenvolver
o seu trabalho?
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21
16.Que sugestões você daria para melhorar o desempenho do Conselho de
sua escola?
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17.Deixe sua sugestão?
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22
6.2. Cartilha
UNIVERSIDADE ESTADUAL DO OESTE DO PARANÁ
PROGAMA DE DESENVOLVIMENTO EDUCACIONAL – PDE
CAMPUS DE FOZ DO IGUAÇU – PR
FORMAÇÃO DOS CONSELHEIROS
ESCOLARES NO ÂMBITO ESCOLAR
Dalva Cristina Franciosi
23
APRESENTAÇÃO
A presente cartilha integra o PDE – Programa de Desenvolvimento
Educacional - SEED – Governo do Estado do Paraná, tendo como objetivo verificar
como é possível tornar o Conselho Escolar participativo e efetivamente atuante,
analisando sua atuação, função e importância dentro do âmbito escolar,
proporcionando formação aos componentes. Tem como público alvo professores,
pedagogos, funcionários, pais, estudantes e membros integrantes dos órgãos
colegiados.
Em âmbito escolar o Conselho Escolar tem papel decisivo como instrumento
participativo com a construção de uma escola cidadã, uma vez que, constitui-se
como um órgão colegiado que representa a comunidade escolar e local, atuando em
sintonia com a administração da escola e definindo caminhos para tomar decisões
administrativas, financeiras e político-pedagógicas.
Tem como objetivo:
Proporcionar ao Conselho Escolar formação relativa a atuação, função e
importância do Conselho Escolar dentro do âmbito escolar.
Verificar o histórico da formação do Conselho Escolar na Instituição e em que
medidas há a atuação do Conselho Escolar.
Compreender o papel desempenhado pelo Conselho Escolar.
Diagnosticar junto aos membros do Conselho Escolar, o conhecimento
correlato a sua função.
Proporcionar formação aos membros do Conselho Escolar, bem como aos
futuros membros.
O estudo será ministrado tendo como base esta cartilha embasada nos 12
livros de formação do Programa Nacional de Conselhos Escolares – MEC –
“Conselhos Escolares: uma estratégia de gestão democrática da educação
pública”, visando concretizar a atuação dos Conselhos Escolares, sendo 6(seis)
encontros presencias, totalizando 24h (vinte e quatro horas), sendo que 10(dez)
horas de leituras complementares.
24
O que é o Conselho Escolar?
O Conselho Escolar é um órgão colegiado que representa a comunidade
escolar e local, agi em reciprocidade com a administração da escola, definindo
caminhos para tomar decisões administrativas, financeiras e político-pedagógicas
em conformidade com as indigência e potencialidades da escola.
Diante disso a gestão abandona o privilégio de
uma só pessoa (individual), passando a integrar a
coletividade, o trabalho em equipe, onde todos os
segmentos escolares e a comunidade local se
incorporaram para edificar uma educação de qualidade
e socialmente complacente dividindo o poder e as
conseqüentes responsabilidades – Gestão Democrática
e Participativa.
Composto como o órgão máximo da direção do estabelecimento de Ensino,
tem desempenho determinante na gestão democrática escolar, caso for aproveitado
como ferramenta empenhada com a construção de uma escola cidadã, aberta a
todos os integrantes da comunidade em geral.
Qual a função do Conselho Escolar?
O Conselho Escolar possui como função a de cooperar no ponto de vista da
gestão democrática. Em âmbito escolar se faz um órgão consultivo, deliberativo,
fiscal e de mobilização, não como órgão de controle externo, mas como parceiro nas
ações desenvolvidas e nas decisões a serem tomadas.
a) “Deliberativas: quando decidem sobre o projeto político-pedagógico e outros
assuntos da escola, aprovam encaminhamentos de problemas, garantem a
elaboração de normas internas e o cumprimento das normas dos sistemas de
ensino e decidem sobre a organização e o funcionamento geral das escolas,
propondo à direção as ações a serem desenvolvidas. Elaboram normas
internas da escola sobre questões referentes ao seu funcionamento nos
aspectos pedagógico, administrativo ou financeiro.
25
b) Consultivas: quando têm um caráter de assessoramento, analisando as
questões encaminhadas pelos diversos segmentos da escola e apresentando
sugestões ou soluções, que poderão ou não ser acatadas pelas direções das
unidades escolares.
c) Fiscais (acompanhamento e avaliação): quando acompanham a execução
das ações pedagógicas, administrativas e financeiras, avaliando e garantindo
o cumprimento das normas das escolas e a qualidade social do cotidiano
escolar.
d) Mobilizadoras: quando promovem a participação, de forma integrada, dos
segmentos representativos da escola e da comunidade local em diversas
atividades, contribuindo assim para a efetivação da democracia participativa e
para a melhoria da qualidade social da educação” 1.
Como é constituído o Conselho escolar?
O Conselho Escolar é constituído por representantes dos segmentos escolares e
da comunidade local, descentralizando as ações educativas, com a finalidade de
proporcionar a autonomia escolar. Sua constituição e suplência se fazem:
Diretor / Presidente;
Representante da Equipe Pedagógica;
Representante do Corpo Docente;
Representante dos Funcionários - Equipe Administrativa;
Representante dos Funcionários - Equipe de Apoio;
Representante do Corpo Discente;
Representante dos Pais;
Representante do Grêmio Estudantil;
Representante dos Movimentos Sociais Organizados da Comunidade;
Qual é a legislação básica que rege esse Conselho?
1 http://portal.mec.gov.br/seb/arquivos/pdf/Consescol/ce_cad1.pdf. Acessado em 01/08/2011
26
O Conselho Escolar possui seu embasamento legal na legislação educacional
vigente e os princípios que devem nortear a educação escolar. Está contida na
nossa Carta Magna – a Constituição de 1988 –, em seu artigo 206, assumidos no
artigo 3º da Lei n. 9.394/96 (Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional – LDB),
consta, explicitamente, a “gestão democrática do ensino público, na forma desta Lei
e da legislação dos sistemas de ensino” (inciso VIII do art. 3° da LDB), o ECA
(Estatuto da Criança e do Adolescente), o Projeto Político-Pedagógico e o
Regimento da Escola/ Colégio.
Quem deve participar da composição do Conselho Escolar? Qual o
papel de cada membro?
“O Conselho Escolar é constituído pelos
profissionais da educação, alunos devidamente
matriculados e com freqüência regular e ou responsáveis
pelos alunos, representantes dos segmentos organizados
presentes na comunidade, comprometidos com a
educação. 2
Quais as vantagens em se ter um Conselho Escolar?
“As decisões refletem a pluralidade de interesses e visões que existem entre
os diversos segmentos envolvidos;
As ações têm um patamar de legitimidade mais elevado;
Há uma maior capacidade de fiscalização e controle da sociedade civil sobre
a execução da política educacional;
Há uma maior transparência das decisões tomadas;
Garantia de decisões efetivamente coletivas;
2 PARANÁ. Secretaria de Estado da Educação. Estatuto do Conselho Escolar. Disponível em: http://www.seed.pr.gov.br. Acesso em 17 de janeiro de 2011.
27
Garante-se espaço para que todos os segmentos da comunidade escolar
possam expressar suas idéias e necessidades, contribuindo para as
discussões dos problemas e a busca de soluções”. 3
Quais são as atribuições do Conselho Escolar dentro das
instituições de ensino?
“Elaborar o Regimento Interno do Conselho Escolar;
Coordenar o processo de discussão, elaboração ou alteração do Regimento
Escolar;
Convocar assembléias-gerais da comunidade escolar ou de seus segmentos;
Garantir a participação das comunidades escolar e local na definição do
projeto político-pedagógico;
Promover relações pedagógicas favorecendo o respeito ao saber do
estudante e valorize a cultura da comunidade;
Propor e coordenar alterações curriculares na unidade escolar, respeitada a
legislação vigente;
Propor e coordenar discussões junto aos segmentos e votar as alterações
metodológicas, didáticas e administrativas na escola, respeitada a legislação
vigente;
Participar da elaboração do calendário escolar, no que competir à unidade
escolar, observada a legislação vigente;
Acompanhar a evolução dos indicadores educacionais (abandono escolar,
aprovação, aprendizagem, entre outros);
Elaborar o plano de formação continuada dos conselheiros escolares;
Aprovar o plano administrativo anual, elaborado pela direção da escola, sobre
a programação e a aplicação de recursos financeiros, promovendo
alterações, se for o caso;
Fiscalizar a gestão administrativa, pedagógica e financeira da unidade
escolar;
3 http://portal.mec.gov.br/seb/arquivos/pdf/CE_SemCad1.pdf. Acessado em 28/07/2011 às 14h00.
28
Promover relações de cooperação e intercâmbio com outros Conselhos
Escolares”.4
Como deve atuar o Conselho Escolar dentro das instituições de
ensino?
O Conselho Escolar deve atuar juntamente com a direção escolar, auxiliando
na tomada de decisões, verificando as necessidades educacionais e as prioridades,
auxiliando nas ações a serem tomadas e verificando as necessidades financeiras da
escola. Como órgão colegiado atuando em conjunto com a direção, o mesmo deve
orientar o diretor sobre assuntos pertinentes a gestão escolar, fornecendo subsídios
para a solução de problemas em âmbito escolar.
Quando os Conselhos Escolares devem se reunir?
O Conselho Escolar deve se reunir com periodicidade, pois, representa uma
das instâncias colegiadas da escola pública e, tem papel decisivo na
democratização da educação e da escola, pois seus
integrantes perfazem a comunidade escolar num todo, pois
reúne diretor, professores, funcionários, estudantes, pais,
alunos e outros representantes da comunidade, com a
finalidade de debater, deliberar e acompanhar as ações
desenvolvidas pela escola, tendo como base o Projeto
Político Pedagógico, formulado com a participação de todos
dentro da conjuntura nacional e internacional em que estamos inseridos.
Como o Conselho Escolar pode atuar em relação ao
aproveitamento do tempo pedagógico?
4 http://escoladegestores.mec.gov.br/site/4-sala_politica_gestao_escolar/pdf/saibamais_4.pdf. Acessado em 01/08/2011 - as 10h15.
29
O Conselho Escolar poderá e deverá obter uma visão mais realista sobre a
adequação do tempo escolar às atividades pedagógicas sugeridas pelos
professores, promovendo a fissura de espaços, assim obtendo conhecimento
relacionados a metodologia do processo ensino-aprendizagem envolvendo docentes
e discentes.
Cabe ao Conselho Escolar permanecer atento a evidencias de que os
discentes estão sendo respeitados no processo ensino-aprendizagem, verificando o
compasso da assimilação de conhecimento, bem como, a reorganização do trabalho
pedagógico favorecendo esse ritmo, garantindo as condições básicas de trabalho,
para que o docente possa exercer suas atividades nesse processo.
Como o Conselho Escolar pode contribuir na questão do ensino e
da valorização de culturas próprias e individuais de cada aluno –
valorização do saber – e o que isso representa dentro da instituição
escolar?
A cultura e o saber da comunidade integram uma parte da vida do estudante
de tal maneira, constituindo uma educação com a qual
ele chega à escola (conhecimento empírico) e chegam
a escola com a educação vivenciada em seio família e
comunitário.
“O seu saber e patrimônio cultural não podem
ser desrespeitados, nem devem ser apenas o ponto de
partida para a educação escolar. Seu saber e
patrimônio cultural devem fazer parte do processo da
formação escolar. “5
No desempenho da atribuição dentro do Conselho Escolar, um se torna
indispensável, que é o de instigar a cultura da comunidade escolar na qual a escola
se encontra inserida no projeto e no trabalho pedagógico da escola, inserindo ações
5 http://portal.mec.gov.br/seb/arquivos/pdf/Consescol/ce_cad3.pdf. Acessado em 01/08/2011 as 18h00.
30
voltadas para este fim, pois se a instituição escolar não trabalhar o seu saber, não
associar no seu currículo escolar o patrimônio cultural da comunidade, ela não
estará desempenhando sua função, em prejuízo os processo de educação ou
emancipação.
O Conselho Escolar, no cumprimento de sua função sócio-educativa,
acompanha, sugere e analisa o cumprimento da função da escola. Bem como,
auxiliando no comprometimento da escola com o saber e a cultura do aluno e de
toda a comunidade, sendo o órgão mediador do encontro desse saber e dessa
cultura com o saber e a cultura da humanidade, formando sujeitos da história e da
cultura.
Como o Conselho Escolar se envolve no desenvolvimento do
projeto político pedagógico da escola?
Como Conselho Escolar é um órgão colegiado e ferramenta de gestão
democrática compartilhada, tem seu papel decisivo como co-responsável da prática
educativa, envolvendo e desenvolvendo em âmbito escolar a construção do
norteador das ações escolares que é o seu Projeto Político-Pedagógico.
Sua participação, no processo de gestão democrática, precisa estar ligada,
prioritariamente, à essência do trabalho escolar.
“Nesse acompanhamento co-responsável,
o Conselho Escolar participa da elaboração do
projeto político-pedagógico e acompanha o
desenrolar das ações da escola, num processo
permanente de acompanhamento e avaliação [...]
O Projeto Político-Pedagógico, como instrumento
de planejamento coletivo, resgata a unidade do
trabalho escolar e garante que não haja uma divisão entre os que planejam e os que
executam. Elaborado, executado e avaliado de forma conjunta, tem uma nova
lógica. Nesse processo, todos os segmentos planejam, garantindo a visão do todo, e
todos executam, mesmo que apenas parte desse todo”.6
6 http://portal.mec.gov.br/seb/arquivos/pdf/Consescol/ce_cad2.pdf . Acessado em 28/07/11 às 13h00.
31
O Projeto Político-Pedagógico constitui o referencial das ações da escola e a
função pedagógica do Conselho Escolar se apresenta no planejamento, na
implementação e na avaliação das ações da escola. Diante deste, pode-se afirmar
que a função do Conselho Escolar é fundamentalmente político-pedagógica sendo:
• Projeto – no sentido de antever o futuro, (sonho), no entanto é a construção
coletiva na probabilidade de realizar esse sonho, planejar o que temos
condições de fazer, de desenvolver e avaliar enquanto prática social coletiva.
• Político – por estar intensamente articulado ao compromisso sócio-político,
com os interesses reais e coletivos da comunidade escolar, tendo o
compromisso com o desenvolvimento do cidadão.
Pedagógico – na dimensão pedagógica residem as formas, as condições, a
organização (conteúdos, espaço, tempo e procedimentos) que viabiliza o
acesso e a apropriação do saber sistematizado, com a probabilidade de
concretizar a finalidade maior da educação/escola: a formação do cidadão
crítico, responsável, criativo e participativo.
Como o Conselho pode contribuir na eleição dos diretores
escolares?
Como a eleição para diretor escolar é um processo democrático no âmbito
escolar, o Conselho Escolar, como órgão máximo, tem
como finalidade ofertar mecanismos a fim de
fortalecimento os mecanismos de democratização da
escola, através de apreciação dos desafios, limites e
probabilidade da gestão democrática, tendo como
resultado a participação cidadã na escola.
“Para que a participação seja realidade, são
necessários meios e condições favoráveis, ou seja, é preciso repensar a cultura
escolar e os processos, normalmente autoritários, de distribuição do poder no seu
interior. Dentre os meios e as condições destacam-se, ainda, a importância de se
garantir: infra-estrutura adequada, quadro de pessoal qualificado, apoio estudantil.
Outro dado importante é entender a participação como processo a ser construído
32
coletivamente. Nessa direção, é fundamental ressaltar que a participação não se
decreta, não se impõe e, portanto, não pode ser entendida apenas como mecanismo
formal/legal.”7
Como o Conselho Escolar se envolve na questão do financiamento
da educação?
O Conselho Escolar, através de seu colegiado, direção escolar e comunidade
local, devem possuir conhecimento da legislação vigente, dos indicadores
educacionais, visando conhecer a realidade inserida na escola.
“Portanto, discutir a legislação, as políticas e gestão da educação básica é um
desafio para todos na escola: professores, direção, pais, funcionários, estudantes e
comunidade local, no sentido de fazer valer o direito à educação e à escola de
qualidade para todos visando garantir a participação dos indivíduos na sociedade e
sua formação cidadã”.8
O Conselho Escolar desempenha na escola
atributos com intuito de adotar a luta para a efetivação do
direito à educação no âmbito de suas atribuições visando
garantir o acesso a educação básica, bem como melhorias
do processo ensino – aprendizagem, sendo estes de
suma importância para a concretização do direito à
educação de qualidade, garantindo assim o destino
correto as verbas educacionais.
“De acordo com a legislação em vigor no país, é competência dos municípios
atuarem prioritariamente na educação infantil e ensino fundamental, enquanto cabe
aos estados assegurar o ensino fundamental e oferecer, prioritariamente, o ensino
médio. No tocante ao Distrito Federal, a lei define que este ente deverá desenvolver
as competências referentes aos estados e municípios, ou seja, oferecer toda a
educação básica. Quanto ao papel da União, a LDB diz que a esta cabe a
7 http://portal.mec.gov.br/seb/arquivos/pdf/Consescol/ce_cad5.pdf Acessado em 28/07/11 às 14h00.
8 http://portal.mec.gov.br/seb/arquivos/pdf/Consescol/cad%207.pdf Acessado em 28/07/11 as 18h00.
33
organização do sistema de educação superior e o apoio técnico e financeiro aos
demais entes federados”.9
Em que o Conselho Escolar pode contribuir para a valorização dos
trabalhadores da educação básica?
O Conselho pode e deve preocupar-se com as formas de ingresso dos
trabalhadores, com as suas condições de trabalho e com o plano de carreira. A
escola é um espaço que pode melhorar as condições de trabalho, zelando inclusive
pelos cuidados com o stress e por todas as relações sociais que
nela se desenvolvem, tendo como suposto a unidade do
trabalho: todos devem contribuir para o processo coletivo da
formação cidadã e por uma escola de qualidade.
Dentro do âmbito escolar, os Conselhos Escolares podem
cooperar a fim de valorizar os profissionais da educação. A
função social da escola implica em compreender a cultura da escola, seus
processos, articulá-los com as relações sociais mais amplas a fim de atingir sua
atividade fim, que é a de formar o cidadão como ser político, capaz de distinguir e
lutar pelos seus direitos.
“Nesta perspectiva, algumas ações pontuais podem ser desenvolvidas pelos
Conselhos:
combater a atitude preconceituosa que separa professores, gestores e
especialistas dos funcionários de escola;
cuidar da representação de funcionários de escola nos Conselhos: como
escolher, como qualificar;
inserir a todos na discussão do PPP, como forma de apropriação, por todos,
do saber/fazer pedagógico;
lutar pelo reconhecimento profissional dos funcionários de escola;
discutir e avaliar planos de carreira e políticas salariais de professores e
funcionários;
discutir e avaliar a formação inicial e continuada de professores e funcionários
9 http://portal.mec.gov.br/seb/arquivos/pdf/Consescol/cad%207.pdf Acessado em 26/07/11 as 17h00.
34
(examinar planos, políticas, práticas).”10
Como o conselho escolar pode contribuir para uma melhor
educação no campo?
Como o Conselho Escolar é intitulado como o órgão máximo da escola, o
conhecimento do ambiente é primordial, bem como de um modo geral, abrangente,
e a realidade da Educação no Campo, se faz necessária, com suas peculiaridades,
valorizando a cultura e os saberes. Diante disso, o Conselho Escolar como
colegiado, discuti e delibar políticas/ações que norteiam a qualidade da educação
neste meio, pois se tratando da composição do Conselho Escolar no Campo, onde
deve ser levado em conta as posições existentes pelos movimentos sociais do
campo, destacando que possui características
diferenciadas das demais, em virtude do vínculo com o
trabalho e a cultura do campo.
“A Educação do Campo precisa levar em
consideração uma série de aspectos do mundo rural
que influenciam, de forma determinante, a vida da
sociedade campesina, entre eles destacam-se:
o sentido de tempo, que possui peculiaridades próprias para os
moradores do campo, absolutamente diferentes dos da população
urbana, pois dão sinais e indicam momentos mais ou menos
adequados às tarefas do trabalho na agricultura, pecuária ou
extrativismo;
a sazonalidade, que se refere ao que é próprio de uma estação ou
época do ano, e que se apresenta de forma periódica;
a migração, como o sentido de mudanças de locais de residência em
busca de melhores situações de vida e sobrevivência, dentro ou fora
do campo;
e, finalmente, as marchas, típicas dos movimentos sociais do campo,
que sinalizam para momentos de parada da rotina da vida camponesa,
10 http://portal.mec.gov.br/seb/arquivos/pdf/Consescol/cad%208.pdfAcessado em 28/07/2011 às 13h00.
35
tendo em vista mobilizações de caráter nacional ou local, que
objetivam estabelecer pressões no sentido de garantia ou conquista de
direitos junto às autoridades do Estado ou junto às entidades
privadas.”11
Como o Conselho pode auxiliar na relação entre a escola e o
desenvolvimento com igualdade social?
O artigo 205 da Constituição Federal diz: ‘A educação, direito de todos e
dever do Estado e da família, será promovida e incentivada com a colaboração da
sociedade, visando ao pleno desenvolvimento da pessoa, seu preparo para o
exercício da cidadania e sua qualificação para o trabalho’.
Cabe ao conselho escolar, juntamente com a escola, debater a igualdade em
âmbito escolar, tendo como foco principal as questões cotidianas das escolas,
ampliando assim, o debate em torno do princípio da igualdade e do
desenvolvimento, enfocando questões categóricas para a educação escolar,
ofertando a todos os profissionais da educação, bem como a comunidade escolar,
interna e externa, a ampliação, concepção e os atrelamentos da escola com a
coletividade e com os projetos sócio-educativos.
“Participar da construção de um projeto educacional dessa magnitude requer
do Conselho Escolar a organização de situações de debate e de estudos que
permita a todos os segmentos da comunidade escolar avançar na compreensão das
vinculações do fazer pedagógico com as demais práticas sociais. Assim, perceberá
que o projeto político-pedagógico da escola tem suas bases de sustentação num
projeto social mais amplo cujo ponto central é sempre o respeito à dignidade do ser
humano. Nesse sentido, o Conselho Escolar buscará formas de incentivar a
participação de todos os segmentos envolvidos no processo educativo, de modo a
assegurar a sua adesão e comprometimento com os ideais de renovação
democrática dos espaços e das práticas escolares.”12
11 http://portal.mec.gov.br/seb/arquivos/pdf/cad%209.pdf Acessado em 27/07/11 as 09h30.12
1
http://portal.mec.gov.br/seb/arquivos/pdf/Consescol/cad%2010.pdf Acessado em 27/07/11as 10h00
36
Como o conselho escolar pode contribuir para a efetiva
consolidação dos direitos humanos?
“A base dos Direitos Humanos é a democracia, compreendendo que é um
regime que vai além do âmbito político (regime político que emana do povo), mas se
insere, também, no campo social, e deve se consolidar como
uma cultura que esteja presente em todas as relações
sociais e institucionais. Essa vivência da democracia, que se
traduz na garantia e ampliação dos direitos, assim como em
práticas de democracia participativa, necessita de um
ambiente de respeito e promoção dos Direitos Humanos
para afirmar-se.” 13
“O Conselho Escolar tem o papel de: mobilizar a escola e a comunidade para
a discussão sobre os Direitos Humanos; propor e promover atividades na escola que
abordem essa temática; debater e sugerir as formas de criar uma cultura de Direitos
Humanos na escola; denunciar e acompanhar os casos de violações de Direitos
Humanos no âmbito escolar que cheguem ao seu conhecimento.”14
Diante do exposto o Conselho Escolar, assumi papel determinante diante da
proposta curricular e na construção e implementação do projeto político-pedagógico
da escola, pois necessita consolidar que os direitos humanos assegurados sejam
contemplados em sua totalidade, garantindo assim melhorias na qualidade do
ensino e democratização da gestão.
Referências Bibliográficas
BORDIGNON, Genuíno; GRACINDO, Regina Vinhaes. Gestão da Educação, 2001
GRACINDO, Regina Vinhaes. Gestão democrática nos sistemas e na escola.
Brasília: Universidade de Brasília, 2009.
13
1
http://portal.mec.gov.br/index.php?option=com_content&view=article&id=12619&Itemid=661. Acessado em 27/07/11 as 20h30.
14 Idem.
37
JUAN, E. Diaz Bordenave. O que é participação. São Paulo: Brasiliense, 1994.
LÔBO, Yolanda L. Administração Escolar: lições anisianas. Rio de Janeiro, 1999.
(mimeo).
MEC. Secretaria da Educação Básica. Conselhos Escolares: Democratização da
escola e construção da cidadania. Brasília: MEC, 2004. Caderno 1.
______. Conselho escolar e a aprendizagem na escola. Brasília: MEC, 2004.
Caderno 2.
______. Conselho Escolar e o Respeito e a Valorização do Saber e da Cultura
do Estudante e da Comunidade. Brasília: MEC, 2004. Caderno 3.
______. Conselho Escolar e o Aproveitamento Significativo do Tempo
Pedagógico. Brasília: MEC, 2004. Caderno 4.
______. Conselho Escolar, Gestão Democrática da Educação e Escolha do
Diretor. Brasília: MEC, 2004. Caderno 5.
______. Conselho Escolar como Espaço de Formação Humana: círculo de
cultura e qualidade da educação. Brasília: MEC, 2004. Caderno 6.
______. Conselho Escolar e o financiamento da Educação no Brasil . Brasília:
MEC, 2004. Caderno 7.
______. A valorização dos trabalhadores da educação básica é um imperativo
histórico. Brasília: MEC, 2004. Caderno 8.
______. Conselho Escolar e a Educação do Campo. Brasília: MEC, 2004.
Caderno 9.
______. Conselho Escolar e a Relação entre a Escola e o Desenvolvimento
38
com Igualdade Social. Brasília: MEC, 2004. Caderno 10.
______. Conselho Escolar e Direitos Humanos. Brasília: MEC, 2004. Caderno 11.
______. Conselho Escolar e sua organização em fórum. Brasília: MEC, 2004.
Caderno 12.
PARANÁ. Secretaria de Estado da Educação. Estatuto do Conselho Escolar.
Disponível em: http://www.seed.pr.gov.br. Acesso em 17 de janeiro de 2011.
PARO,Vitor Henrique. Gestão Democrática da Escola Pública. Série Educação em
Ação. São Paulo: Ática, 2000.
www.google.com.br/search Acessado em 02/08/2011 às 15h00.
39