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Faculdade Pitágoras Unidade Divinópolis - MG Tutorial DWGeditor 2010 Desenho Auxiliado por Computador 1

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Faculdade PitágorasUnidade Divinópolis - MG

Tutorial DWGeditor 2010

Desenho Auxiliado por Computador

Elaborado por: José Maria S. Junior

Revisão: 01

1

Conteúdo1. Objetivo................................................................................................................................4

2. Área de trabalho...................................................................................................................4

3. Comandos............................................................................................................................5

a) Gerenciamento de arquivos.............................................................................................5

b) Prompt de Comando........................................................................................................5

c) Desenho...........................................................................................................................6

d) Ferramentas de auxilio.....................................................................................................6

i. SNAP (F9)..........................................................................................................................7

ii. Grade (F7).........................................................................................................................7

iii. ESNAP (F3)........................................................................................................................8

e) Ferramentas de Edição Simples........................................................................................9

4. Exercício 01........................................................................................................................10

5. Exercício 02........................................................................................................................12

6. Exercício 03........................................................................................................................13

7. Ferramenta de Zoom..........................................................................................................13

8. Configurando Linhas...........................................................................................................14

a. Passo-a-passo para criação de uma nova linha..................................................................15

9. Exercício Avaliativo.............................................................................................................17

10. Sistema de Cotagem.......................................................................................................18

a) Configuração das Setas.......................................................................................................20

b) Configuração do formato da cota.......................................................................................21

c) Configuração das linhas......................................................................................................21

d) Configuração do texto........................................................................................................23

e) Explorer da função texto....................................................................................................23

f) Configuração das Unidades................................................................................................25

11. Exercício.........................................................................................................................26

12. 2º Exercício Avaliativo....................................................................................................27

13. Desenhos em 3 Dimensões – 3D....................................................................................28

14. Visualização em 3 Dimensões.........................................................................................29

15. Definição dos Sistemas de Coordenadas........................................................................30

16. Desenhando em 3D........................................................................................................32

17. Considerações Finais......................................................................................................34

2

3

Aula 01

1. Objetivo

Este Tutorial tem como objetivo o ensino das ferramentas básicas do aplicativo DWGeditor como ferramenta CAD.

Este tutorial é de uso exclusivo da turma de Engenharia Mecânica da Faculdade Pitágoas Unidade Divinópolis.

Aula 02

2. Área de trabalho

A figura abaixo mostra o ambiente de trabalho do software e seus principais comandos. Como este software usa a plataforma Windows os principais comandos são bem parecidos com o Windows Explorer.

4

Esta similaridade é uma vantagem muito grande, pois o aluno que tem boa prática com informática já conhecerá alguns comandos deste software.

3. Comandos

a) Gerenciamento de arquivos

1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15

1 Novo arquivo;

2 Abrir arquivo existente;

3 Salva;

4 Importar arquivo;

5 Exportar arquivo;

6 Imprimir;

7 Visualizar impressão;

8 Recortar;

9 Copiar;

10 Colar;

11 Copiar propriedade;

12 Desfazer;

13 Refazer;

14 Excluir;

15 Ajuda;

b) Prompt de Comando

O Prompt de Comando é a mais importante ferramenta para compreensão dos comandos dos aplicativos similares ao AutoCAD©, inclusive o DWGeditor©. Pois nele entramos com informações para execução do comando e consequentemente o Prompt nos informa passo-a-passo os dados necessários para conclusão dos mesmos.

Iniciantes no aplicativo devem, mais que nunca, ter o prompt como guia de execução das tarefas.

5

c) Desenho

1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15 16 17

1 Linha;

2 Polilinha;

3 Spline;

4 Mão livre;

5 Circulo (veja todas as opções);

6 Arco (veja todas as opções);

7 Elipse (veja todas as opções);

8 Arco Elíptico (veja todas as opções);

9 Ponto;

10 Retângulo;

11 Polígonos;

12 Círculos hachurados;

13 Polígonos hachurados;

14 Inserir Blocos;

15 Hachura;

16 Textos;

17 Textos com varias linha;

d) Ferramentas de auxilio

1 Coordenada do cursor;

2 SNAP;

3 Grade;

4 Ortogonal (F8);

5 ESNAP;

6 Gerenciador de Linha;

7 Localização do desenho;

8 Mesa Digitalizadora;

6

i. SNAP (F9)

Ferramenta que auxilia o setup de movimentação do cursor de desenho, possibilitando o deslocamento apenas no espaçamento especificado.

ii. Grade (F7)

Ferramenta que auxilia o dimensionamento do desenho conforme Grade estabelecida.

7

SNAP GRADE

iii. ESNAP (F3)

Ferramenta que auxilia a elaboração do desenho ativando “imãs” as entidade desejadas para facilitar as uniões de linhas e objetos.

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Aula 03

e) Ferramentas de Edição Simples

1 2 3 4 5 6 7 8 9

1 Mover;

2 Copiar;

3 Paralelo (Paralelo);

4 Escala;

5 Girar;

6 Girar 3D (apenas para 3D);

7 Espelhar;

8 Espelhar 3D (apenas para 3D);

9 Matriz (Array);

1 2 3 4 5 6 7 8 9

1 Matriz 3D (Array 3D) (apenas para 3D);

2 Quebrar;

3 Unir;

4 Aparar (Trim);

5 Planificar (apenas para 3D);

6 Alinhar;

7 Estender / Stretch;

8 Medir ????

9 Chanfro;

1 2 3 4 5 6

1 Editar Polilinha (ex. Ajustar);

2 Editar texto;

3 Explodir;

4 Criar região;

5 Alterar ????;

6 Propriedades;

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4. Exercício 01

O objetivo deste primeiro exercício é praticar as ferramentas básicas de desenho e edição para iniciar a fixação dos comandos.

Todo desenho precisa ser analisado antes de ter inicio. Precisam-se verificar os pontos de referencia, os pontos importantes, os comandos a serem utilizados e as principais dificuldades além do tamanho do desenho e como ele será exibido e impresso para fabricação ou informação.

Iniciaremos com o desenho de um parafuso, simples de cabeça sextavada. Lembrando que um parafuso deve obedecer a uma série de normas para projeto e fabricação. Neste exemplo usaremos somente as medidas mais importantes e este não deve ser usado para referencia em projetos e fabricação.

Passo-a-passo:

a) Definir o ponto de referencia:Para desenho de peças circulares e simétricas a linha de centro (LC) é a melhor alternativa para referencia e inicio dos trabalhos.Traçar a linha de centro.

b) Utilizamos o comando “Paralelo” para definição do diâmetro do parafuso. Como a LC divide o parafuso ao meio o Comando “Paralelo” deve ser Ø/2.

c) Traçamos agora uma linha determinando o limite do parafuso, ou seja, o fim (final da rosca).

d) Com a ferramenta de “aparar” cortamos as partes indesejadas.

e) Com o comando “Paralelo” determinamos o tamanho da rosca através da linha final do parafuso (rosca).

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f) Com o comando “Paralelo” determinamos o tamanho do parafuso através da linha final do parafuso (rosca).

g) Caso suas linhas que determinam o diâmetro do parafuso não completem o desenho em seu comprimento use o comando “Estender” para que as linhas cheguem até o final do comprimento.

h) Estenda a linha de centro até ultrapassar o comprimento total do parafuso clicando no nó de extremidade da linha e arrastando. Lembrem-se do comando para que as linhas fiquem ortogonais (F8).

i) Com o comando “Paralelo” faça a espessura da cabeça do parafuso.

j) Partiremos agora para a vista frontal da cabeça do parafuso. Mais uma vez trace as LCs.

k) Desenho um polígono de 6 lados com o centro na interseção das LCs citadas acima.

l) Desenhe um circulo com o centro também na intercessão das LCs citas acima e abra seu diâmetro até encontrar com a intercessão do polígono com as LCs.

m) Mova o conjunto da vista frontal da cabeça do parafuso alinhando as LCs.

n) Agora com a vista frontal da cabeça do parafuso próximo a sua vista transversal prolongue duas linhas, uma em cada extremidade da cabeça para servir como referencia na altura da cabeça na vista transversal.

o) Com o mesmo comando de “estender” prolongue as linha até fechar os lados.

p) Com o comando “aparar” retire os pedaços de linhas que sobram.

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Aula 04

5. Exercício 02

a) Analise os comandos que serão utilizados;

b) Analise a peça e trace a referencia (LCs);

c) Desenhe o circulo central (raio = 20) e depois o quadrado maior (120 x 120);

d) Faça os chanfros (10 x 10) e os filetes (raio = 10);

e) Com referencia na LC desenhos os 06 círculos (diâmetro = 12), primeiramente desenhando um a um e depois utilizando o comando “matriz”;

f) Desenho a linha de centro dos furos próximos ao fura central (raio = 30);

g) Desenhe 8 furos com o diâmetro = 6mm em torno do furo central eqüidistantes, usando o comando “Matriz”.

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6. Exercício 03

Aula 05

7. Ferramenta de Zoom

a) Clique com botão direito sobre qualquer barra de ferramenta acima e selecione a opção “Exibir”;

b) Aparecerá a barra abaixo.

c) Utilizaremos neste momento somente as ferramentas mostradas abaixo, pois as demais são utilizadas somente em comando de 3D.

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Onde:1 – Panorâmica: Movimenta a área de trabalho para o ponto desejado;2 – Aumentar Zoom: Aumenta o Zoom 2 vezes;3 – Diminuir Zoom: Diminui o Zoom pela metade;4 – Aumentar Zoom na janela: Aumenta o Zoom de acordo com a janela criada;5 – Aumentar Zoom nas extensões: Exibe tudo que foi desenhado;6 – Aumentar Zoom Anterior: Desfaz o Zoom aplicado;

8. Configurando Linhas

a) Clique com botão direito sobre qualquer barra de ferramenta acima e selecione a opção “Propriedade das Entidades”;

b) Clique no segundo botão conforme marcado abaixo;

c) Aparecerá a janela abaixo;

Onde teremos:

1 – Nome da Linha;2 – Cor da Linha no desenho;3 – Tipo de linha no desenho; Ex: traço-ponto, continua, tracejada, etc.

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4 – Ativada/Desativada: Quando “Ativado” permite o trabalho com a linha, você vê a linha. Quando “Desativado” não permite o trabalho com a linha, ou seja, você não consegue ver a linha no desenho (A linha não foi apagada, está somente bloqueada para a visualização)5 – Bloqueado: Quando “Não” você vê a linha e trabalha com ela, ou seja, é o trabalho normal. Quando “Sim” não permite o trabalho com a linha, ou seja, você vê a linha, mas não consegue trabalhar com ela;6 – Todas as Viewports: é idêntico ao item 4 acima;

Os itens de 7 a 10 serão utilizados quando estudarmos as formas de impressão dos desenhos.

a. Passo-a-passo para criação de uma nova linha

i – Clique em “Novo”;ii – Aparecerá uma nova linha para que se insira o nome desejado;iii – Clique sobre o quadro de cor e escolha a cor desejada;

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i

ii iii iv

iv - Clique sobre o nome do “tipo de linha” e escolha o estilo desejado;

Para a maioria dos desenhos usaremos os estilos: Continuous para as linhas de desenho, cotas, hachuras, etc; Dashdot para as linhas de Centro; Hidden para as linhas Tracejadas;

Observação Importante:

Após a criação das linha pode ocorrer que os estilos não estejam sendo vistos de forma correta na tela do computador. Caso isto aconteça, dê 2 cliques sobre a linha desejada e altere a opção “Escala do tipo de linha”, digite um valor até que você consiga ver com nitidez o tipo de linha.

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Aula 06

9. Exercício Avaliativo

Turma 1:

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Aula 07

10. Sistema de Cotagem

Ao escolher a opção “Configurações das cotas...” no Menu superior “Configurações” abrirá a janela do gerenciador de cotas conforme figura abaixo.

1ª Parte – Menu de gerenciamento

a) Estilo de cota: Aparece o estilo de cota corrente;b) Salvar: Depois de toda e qualquer alteração o botão “Salvar” deve ser clicado

antes de fechar a janela;c) Novo: Criar um novo estilo de Cota;d) Renomear: Renomear um estilo existente;e) Excluir: Excluir um estilo existente;

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2ª Parte – Abas de configuração

a) Setas: Configura as setas ou marcas da cota;b) Formato: configura o formato da cota;c) Linhas: Configura o tipo e cor das linhas;d) Texto: Configura o tipo de texto e aparência;e) Tolerância: Configura as tolerâncias a serem exibidas junto as cotas;f) Unidades: Configura as unidades e casas decimais;g) Unidades alternativas: Configura as unidades e casas decimais das unidades

alternativas;

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1ª Parte

2ª Parte

a) Configuração das Setas

As setas são as marcas que indicam o inicio e o fim das cotas. Elas podem ser configuradas de varias formas.

1 – Neste campo configuramos o tamanho da seta;

2 – Neste campo configuramos o tipo de seta, verifiquem que existem vários tipos;

3 – Neste campo escolhemos se deixamos ou não as marcas onde clicamos para iniciar as cotas no desenho (deixe sempre desmarcado).

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1

2

3

b) Configuração do formato da cota

1 – Neste campo ajustamos o texto;

2 – Neste campo configuramos como queremos que o texto apareça;

3 – Neste campo configuramos a abertura das linhas para posicionamento do texto.

c) Configuração das linhas

1 – Neste campo configuramos a marca automática de linha de centro de entidades circulares;

2 – Neste campo configuramos qual o espaço entre o desenho e o inicio da linha de cota;

3 – Neste campo configuramos quanto a linha se estenderá além da cota;

4 – Neste campo configuramos as cores das linhas;

5 – Neste campo suprimimos ou não alguma linha de cota.

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1

2

3

22

1

2

3

4

5

d) Configuração do texto

1 – Neste campo configuramos o tipo de linha, porem é no botão “Explorer” que definimos o tipo de letra. Abaixo estudaremos esta função.

2 – Neste campo configuramos a altura do texto, geralmente é utilizado o mesmo valor indicado no “tamanho da seta” acima;

3 – Neste campo configuramos a cor do texto, geralmente é a mesma cor das linhas;

Os demais campos são automáticos.

e) Explorer da função texto

Ao clicar no botão “Explorer” da aba de “Texto” abrirá a janela abaixo.

Clicando no botão “Propriedade” a janela para escolha da letra é aberta. Escolhemos a letra deseja e fechamos a janela.

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12

3

É muito importante salvar toda modificação antes de fechar a janela principal “Configuração de cotas...”.

Janela “Explorer” da aba de texto

Janela “Propriedades”

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PROPRIEDADES

LOCAL PARA ESCOLHA DA FONTE

f) Configuração das Unidades

1 – Neste campo configuramos o formato de medição das unidades, a quantidade de casas decimais e a supressão de “zeros”.

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1

Aula 08

11. Exercício

Aula 09

26

Aula 10

12. 2º Exercício Avaliativo

a) Linhas:

b) Cotas:

c) Filetes

Todos os filetes tem raio = 1

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Aula 11

13. Exercício sobre Montagem

Desenhar cada peça separadamente, transformar cada uma em bloco e fazer a montagem do conjunto.

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Aula 13

14. Criação de Blocos

A criação de bloco é uma ferramenta muito utilizada em projetos, principalmente quando há a necessidade de realizar uma montagem de peças desenhadas separadamente. Este comando tem como finalidade transformar todas as entidades pertencentes a um desenho ou peça em um único bloco de linhas facilitando a seleção das entidades para copia ou movimentação.

a. Passo a Passo:

1. Clique com o botão direito do mouse em qualquer barra de ferramenta existente e selecione o item “FERRAMENTAS” para que este menu se torne visível a sua área de trabalho.

2. Quando o desenho estiver pronto clique na ferramenta “Salvar bloco no disco...” no menu “FERRAMENTAS” que você inseriu anteriormente.

3. Abrirá uma tela para que você indique um local para salvar o bloco que você está criando. Na mesma tela você deverá nomear o arquivo e escolher o tipo de arquivo para salvar.

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4. Após a etapa anterior o software pedirá um ponto de referencia; escolha um ponto no desenho. Depois pedirá para que sejam selecionadas todas as entidades que formaram o bloco. Para finalizar pressione ENTER.

OBSERVAÇÕES IMPORTANTES: A. Siga estas orientações via PROMPT DE COMANDO.B. No processo citado acima serão gerados arquivos individuais e estes arquivos

não estarão em bloco, ou seja, poderão ser manuseados entidade a entidade. A figura só se tornará um bloco quando inserido no desenho em forma de bloco.

Para inserir uma figura em forma de bloco vá ao Menu Inserir... Inserir bloco... (fig. ao lado).

Abrirá uma janela para escolha do arquivo e inserção; (fig. 4.1)

Ao escolher a opção “do arquivo” clique em “Procurar”. Abrirá a janela para escolher o arquivo no Explorer. (fig. 4.2)

Ao escolher o arquivo e inserir a figura será inserida como bloco.

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Fig. 4.1

Fig. 4.2

Aula 14

15. Exercício de Montagem

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32

5. Desenhos em 3 Dimensões – 3D

O desenho em 3 dimensões estão ocupando todo espaço na área de projetos atualmente. Esta difusão se dá pelo fato de haver hoje no mercado softwares mais acessíveis e de dar aos Clientes uma visão mais próxima da realidade.

O DWGEditor é bastante limitado na parte de modelagem em 3D, por isso trabalharemos com as ferramentas básicas que darão uma noção do que pode ser feito e aperfeiçoado.

Este software nos oferece os seguintes recursos:

Desenhar 3D:

Renderização:

Sólidos:

Edição de Sólidos:

Como dissemos acima iremos conhecer as principais as ferramentas.

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6. Visualização em 3 Dimensões

Para visualizarmos desenhos em 3D precisamos mudar o ângulo de visão do nosso ambiente de trabalho no software para isso iremos clicamos com o botão direito do Mouse sobre qualquer barra de ferramentas do Menu e escolhemos a opção “Exibir”. Com isso aparecerá à barra abaixo:

Navegue por esta janela e confira as modificações do “ponto de vista” conforme o símbolo de UCS.

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7. Definição dos Sistemas de Coordenadas

Antes de conhecermos as ferramentas precisamos entender o ambiente de trabalho 3D. é primordial que dominemos esta técnica pois sem isso nosso trabalho não terá referencia dentro do ambiente e ficará difícil dimensioná-lo e localizá-lo no espaço.

O ambiente de modelamento é orientado pelo sistema de coordenadas que até agora trabalhamos com os eixos “X” e “Y”, para o sistema 3D acrescentaremos o eixo “Z”.

Nas ferramentas CAD o sistema de coordenadas é denominado “UCS – Universal Coordinate System”, porem o sistema de coordenadas pode ser alterado durante o modelamento sendo ele ajustado para atender as necessidades do desenhista.

Devemos sempre estar atentos para que sempre que possível nossos trabalhos sejam elaborados dentro do sistema Universal que é chamado de “WCS – World Coordinate System”.

Para criarmos um novo sistema de coordenadas devemos:

Menu/Configurações/Explorar Sistemas de Coordenadas...

Primeiro passo:

Ao clicarmos em “novo” aparecerá a janela ao lado. Sempre escolhemos primeiramente o sistema “Atual” para definirmos nosso WCS, ou seja, nosso sistema Global.

Após a criação o sistema Global, a criação dos demais dependerá da necessidade do modelamento. A ferramenta mais utilizada e mais recomendada para ajusta o UCS é “3 pontos” onde como na regra matemática com 3 pontos definimos um plano.

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NOVO

Exemplos:

a) Menu/Configurações/Explorar Sistemas de Coordenadas...b) Clique em “Novo”;c) Na janela que abriu clique em “atual”;d) Aparecerá a linha do novo UCS como abaixo, renomeie para “WCS”.e) Pronto!

Para criarmos um UCS novo:

a) Menu/Configurações/Explorar Sistemas de Coordenadas...b) Clique em “Novo”;c) Na janela que abriu clique em “3 pontos”;d) No modelo já iniciado escolha o plano com que quer trabalhar e clique em 3 pontos

deste plano;e) Pronto, note que o símbolo do sistema de coordenadas agora está seguindo o novo

UCS.f) Renomeie com um nome que fará você lembrá-lo caso necessite novamente.

UCS - Global UCS modificado – 3 pontos

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8. Desenhando em 3D

Sólidos:

1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11

As ferramentas de 1 a 9 são auto-explicativas através do prompt, ou seja é só acompanhar pelo prompt que ele pedirá a informação necessária a cada instante.

Já as ferramentas 10 e 11 necessitam de um trabalho anterior.

A ferramenta 10 é chamada de “ferramenta de revolução” ou “revolve”.

A ferramenta 11 é chamada de “extrusão” ou “extrude”.

A ferramenta de revolução funciona da seguinte forma:

a) Você desenha o que quer revolucionar, transforma seu desenho em “região”, especifica o eixo de revolução, quantos graus revolucionará e pronto.Exemplo:

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Desenho e 2D

Desenho tratado para transformação

Criação da Região

Revolução

A ferramenta de extrusão funciona da seguinte forma:

b) Você desenha o que quer extrudar, transforma seu desenho em “região”, especifica a altura de extrusão e pronto.Exemplo:

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Desenho e 2D

Desenho tratado para transformação

Criação da Região

Extrusão e Subtração

9. Considerações Finais

O estudo de softwares CAD é muito complexo pelo fato do avanço acelerado de novas tecnologias e conseqüentemente novos softwares.

O profissional que quer se aprofundar em um determinado tipo de software deve procurar o maior numero de informações possíveis, na internet, com conhecidos e professores. Isto porque todos os softwares são complexos e nenhuma fonte possui todo conhecimento que o software disponibiliza. Mas o principal de tudo é a disposição do profissional em “fuçar”, abrir o programa, testar ferramentas e técnicas.

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