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ICTERÍCIA.

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  • ICTERCIA.


  • Componentes:

    Andr Luiz.

    Felipe Aurlio.

    Firmino Lucas.

    Keylle.

    Magno Douglas.

    Pedro Paulo.

    Taynara Fonseca.

    Vilanny Pereira.

  • Agradecimento.

    Agradecemos a cada minuto cedido para com os nossos esclarecimentos dos professores Ion Andrade e Humberto Saconato.

  • Metodologia do Trabalho:

    A metodologia aplicada neste trabalho tem que como escopo principal o esclarecimento do tema em referncia.

    O referido trabalho foi realizado atravs de pesquisas de peridicos, livros doutrinrios e entrevistas a profissionais da rea.

    Firmino Lucas

  • Introduo:

    Ictercia provem do termo grego IKTEROS, nome de um pssaro de plumagem de cor amarela, chamado de verdelho.

    O termo j era utilizado na poca de Hipcrates para designar a colorao amarelada da pele e das mucosas, causada pela deposio do pigmento biliar.

    Termos Populares:

    Tiria .

    Trisa.

    Amarelo.

    Derrame de Bile.

    Fonte: http://www.gastroalgarve.com/sintomas/ictericia.htm

    Firmino Lucas

  • Histria da Ictercia:

    O termo ICTERICIA EPIDMICA aparece nos escritos da Grcia a mais de 2000 mil anos e essa forma foi provavelmente devida HEPTITE A.

    Sculo VIII Desde desse sculo conhecida a natureza epidmica da doena a partir do qual se descreveram numerosas epidemias entre populaes civis e militares.

    1855 BamBerg sugeriu que a ICTERCIA EPIDMICA resultava da inflamao da mucosa do DUODENO com consequncia edema da papila e obstruo do Coldoco.

    1885 Lurman descreveu uma epidemia de ICTERICIA em 1.289 trabalhadores de estaleiros em BREMEN, Alemanha, dos quais 15% desenvolveram ictercia.

    Firmino Lucas

  • Histria da Ictercia:

    Augusto Hilrio, o fadista.

    3 de Abril de 1896, pelas 21 horas, vitimado por uma "ictercia grave hipertermia". Morreu na sua casa da Rua Nova, contando 32 anos. Frequentava ento o 3 ano da Escola Mdica da Universidade de Coimbra e era aspirante da Escola Naval.

    http://visoeu.blogspot.com/2005_04_24_archive.html

    Firmino Lucas

  • Histria da Ictercia:

    1922 - Em 1922 o Medical Research Council levanta o problema da necrose heptica, como consequncia do tratamento da sfilis com os arsnicas e, nesse mesmo ano, o cincofeno relacionado ictercia e necrose heptica.

    1930 Ocorreu o desenvolvimento da BIOPSIA HEPTICA por agulha e sua aplicao aos casos denominados ICTERCIA CATARRAL, permitindo reconhecimento da leso parenquimatosa.

    1993 - Denio de caso suspeito - indivduo com ictercia aguda e colria e/ou dosagem de aminotransferases igual ou maior que trs vezes o valor normal; histria de exposio percutnea ou de mucosa a sangue e/ou secrees de pessoas portadoras ou com suspeita de infeco pelo HCV; exames sorolgicos de triagem reagentes para hepatite C (doadores de sangue e/ou rgos, usurios de hemodilise e ambulatrios de DST) ou indivduo que desenvolveu ictercia subitamente

    Durante a primeira metade do sculo XX, surtos epidmicos de ICTERCIA, provavelmente devidos a HEPTITE B.

    Firmino Lucas

  • Histria da Ictercia:

    Beb de 10 dias encontrado em banheiro da rodoviria de Curitiba

    10 dez. 2008 - A menina tambm est passando por sesses de fototerapia, para tratar de ictercia, doena comum em bebs que os deixa com a pele amarelada.

    Fonte: http://www.gazetadopovo.com.br/vidaecidadania/conteudo.phtml?id=836768

    Firmino Lucas

  • Epidemiologia:

    No que diz respeito a interesse de sade publica, devemos considerar a do tipo HEPTICA, visto que, a principal no que se refere ao tema.

    Medidas de controle:

    Saneamento Bsico.

    Educaes Bsicas sobre a Higiene.

    Vacinao.

    Banco de transfuso de sangue.

    Curiosidade: Mesmo com todas medidas de controle necessrio o aspecto TEMPO para que os ambientes contaminados tenham a capacidade para se recuperar devido o efeito devastador do mal comportamento.

    Firmino Lucas

  • Biotica:

    Van Rensselaer Potter (1970) Pioneirismo do termo. Citado em seu artigo - The Science of survival.

    Curar quando possvel, aliviar sempre e antes de tudo, no prejudicar.

    Embora o medico seja a autoridade competente e hierarquicamente superior a todos os membros do ambiente, o mesmo ter que respeitar as leis normativas do Cdigo de tica mdica.

    O cdigo de tica mdica, tem como objetivo principal regulamentar e normatizar a relao medico-paciente, dando assim diretrizes de seguimento para ambos .

    Firmino Lucas

  • Biotica:

    Legislao:

    Regra:

    Capitulo IV Direitos Humanos.

    Art. 48 vedado ao mdico:

    Exercer sua autoridade de maneira a limitar o direito do paciente de decidir livremente sobre a sua pessoa ou seu bem estar.

    Se o mdico insiste, est cometendo uma afronta dignidade humana alm de cometer o crime de constrangimento ilegal, previsto no artigo 146 do Cdigo Penal.

    CUMULADO. ART. 48 C/C ART. 56.

    Capitulo V Relao com pacientes e familiares.

    Art. 56 - vedado ao mdico:

    Desrespeitar o direito do paciente de decidir livremente sobre a execuo de praticas diagnosticas ou teraputicas, salvo em caso de iminente perigo de vida.

    Firmino Lucas

  • Biotica:

    Exceo:

    Em caso de iminente perigo, o mdico poder usar de medida judicial coercitiva, fazendo com que uma autoridade competente judiciaria Ministrio Pblico, requer sua interdio, acarretando assim uma descaracterizao da capacidade civil. Transferindo o poder de deciso.

    Princpio da autonomia - O paciente, salvo nos casos de comprovada iminncia de morte, pode decidir no aceitar certas prticas propeduticas ou teraputicas, e o mdico ter de respeitar essa deciso. (Art.31 do Cdigo de tica mdica).

    Principio da Beneficncia o que explica que o mdico atuar com principal objetivo de beneficiar o paciente, ou melhor, descaracterizando o principio da autonomia.

    Comentrios: No havendo nenhum iminente perigo ou qualquer situao extrema, a funo do mdico ser o aconselhamento e o direcionamento de um procedimento adequado e bem quisto pelo paciente.

    Firmino Lucas

  • O que Bilirrubina?

    A bilirrubina o produto final do catabolismo da frao heme, estrutura tetrapirrlica presente na hemoglobina e em outros compostos (mioglobinas, catalases e citocromos).

    Derivao da Bilirrubina:

    70% da bilirrubina so provenientes da destruio dos eritrcitos.

    20 25% resulta da desintegrao das hemoprotenas no fgado.

    uma pequena frao resulta eritropoese ineficaz na medula ssea ou na circulao.

    Pedro Paulo

  • HEMOGLOBINA

    CITOCRMO

    MIOGLOBINA

    BILIVERDINA

    FERRO

    HEME

    MONXICO DE CARBONO

    B. NO-CONJUGADA

    FGADO

    CIDO GLICURNICO

    B. CONJUGADA

    BILE

    UROBILINOGNIOS

    AO BACTERIANA

    ESTERCOBILINA

    FEZES

    HEPATCITOS

    INTESTINO

    RINS

    UROBILINA

    OXIDAO

    CIRCULAO

    Pedro Paulo

  • rvore biliar

    Pedro Paulo

  • Anatomia:

    Fonte: http://figado2010.blogspot.com

    Fonte: http://www.apef.com.pt/?d=69

    Pedro Paulo

  • Hiperbilirrubinemia:

    derivada de um processo patolgico, que consiste no aumento anormal na concentrao de bilirrubina circulante.

    Toda Hiperbilirrubinemia no uma ictercia, mas toda ictercia uma Hiperbilirrubinemia?

    A Hiperbilirrubinemia definida como a concentrao srica da bilirrubina superior a 1,11 mg/dl.

    A ictercia, porm, clinicamente detectvel apenas quando a concentrao srica de bilirrubina ultrapassa 2,34 mg/dl.

    Magno Douglas

  • Hiperbilirrubinemia:

    Fatores da hiperbilirrubinemia:

    Fatores que causem hiperproduo de bilirrubina ( causas hemolticas).

    Fatores que comprometam as funes do transporte e conjugao do hepatcito (causas hepatocanaliculares).

    Fatores que impeam a excreo atravs das vias biliares intra ou extra hepticas (causas obstrutivas ).

    Magno Douglas

  • Hiperbilirrubinemia:
    Ictercia.

    Sinais:

    Aranhas vasculares;

    Prpuras;

    Eritema palmar;

    Alteraes dos plos;

    Ginecomastia;

    Sndromes:

    Sndrome de Gilbert;

    Sndrome de Crigler Najjar

    Hiperbilirrubinemia hereditria;

    Magno Douglas

  • Ictercia:

    O que Ictercia?

    Aictercia um sinal clnico que se caracteriza pelacor amarelada da pele, mucosas e olhos. Ela surge quando h excesso de uma substncia chamada bilirrubina no sangue.

    A palavra ictercia significa amarelo, amarelento.

    Ocorre quando o equilbrio entre a produo e remoo de bilirrubina perturbado, sendo:

    Super produo de bilirrubina;

    Hepatite;

    Obstruo ao fluxo da bile;

    Taynara Fonseca

  • Ictercia:

    Fonte: http://drjcfonsecaeofigado.blogspot.com/2008/11/quando-os-olhos-ficam-amarelos-ictercia.html

    Taynara Fonseca

  • Ictercia.
    Hiperbilirrubinemia predominantemente No-Conjugada.

    - Ictercia hemolitica:

    Produo Excessiva de Bilirrubina :

    Anemias hemolticas.

    Reabsoro de sangue de hemorragia interna.

    Sndromes de Eritropoese ineficaz.

    Anemia Falciforme Malria

    Vilanny Pereira

    http://teixeirabiologia.blogspot.com/2006/10/anemia-falciforme_11.html

  • Ictercia:
    Malria.

    http://www.doctorswithoutborders.org/news/issue.cfm?id=2395

    Vilanny Pereira

  • Ictercia:
    Anemia Falciforme.

    http://biointerativa.com/tag/fisiologia/page/2/

    Vilanny Pereira

  • Ictercia.
    Hiperbilirrubinemia predominantemente No-Conjugada.

    Captao heptica reduzida:

    Interferncia de drogas com sistemas de transporte na membrana.

    Alguns casos de sndrome de Gilbert.

    Vilanny Pereira

  • Ictercia.
    Hiperbilirrubinemia predominantemente No-Conjugada.

    Conjugao prejudicada da bilirrubina:

    Ictercia fisiolgica do recm-nascido:

    (atividade diminuda de UGT1A1, excreo diminuda).

    Ictercia pelo leite da mama:

    ( - Glicuronidases no leite).

    Deficincia Gentica de atividade de UGT1A1:

    (Sndrome de Crigler Najjar tipos I e II).

    Sndrome de Gilbert (etiologias mistas)

    Vilanny Pereira

  • Ictercias.
    Classificao: Neonatal

    Ictercia Neonatal:

    Metade a 2/3 do total dos RN tm ictercia visvel durante os primeiros dias de vida.

    Todos os RN tm bilirrubina plasmtica mais alta do que o adulto.

    A bilirrubinemia atinge um pico e decresce em uma semana.

    Andr Luiz

  • Ictercias.
    Classificao: Neonatal

    Metabolismo fetal

    Na vida fetal precoce a BI transportada ligada alfa-feto-protena (pouca albumina).

    BI excretada pela placenta.

    No RN

    Diminuio da captao heptica de bilirrubina.

    Diminuio da capacidade de conjugao (glicuroniltransferase).

    Meia vida mais curta das hemcias.

    Maiores ndices hematimtricos.

    Exacerbao da circulao entero-heptica

    Andr Luiz

  • Ictercias.
    Classificao: Neonatal

    Inferncia gentica (orientais, indgenas Norte-Americanos e gregos).

    Fatores maternos (diabetes, deficincia de Zn e Mg; uso de ocitocina; diazepam; bupivacana; e betametasona).

    Fatores perinatais: Hipxia, clampeamento tardio do cordo; jejum; deprivao calrica; estase meconial.

    Andr Luiz

  • Ictercias.
    Classificao: Neonatal

    Mais visvel quanto maior o tecido celular subcutneo;

    Aparente a partir de nveis de 5mg/dl (zona I);

    15 mg/dl: Zona II;

    A partir de 20mg/dl: Zona V;

    Progresso crnio-caudal.

    Andr Luiz

  • Ictercias.
    Classificao: Neonatal

    Zona I: Cabea e pescoo.

    Zona II: Tronco at o umbigo.

    Zona III: Hipogstrio e coxas.

    Zona IV: Joelhos e cotovelos ate punhos e tornozelos.

    Zona V: Mos e ps, incluindo palmas e plantas.

    Andr Luiz

    Fonte: Estudos das zonas, KRAMER, I.L.:Amer. J. Dis. Child. 118:458-8,1969.

  • Ictercia.
    Hiperbilirrubinemia predominantemente Conjugada.

    Deficincias de transportadores na membrana canalicular;

    Sndrome de Dubin-Johnson: Resulta de um defeito hereditrio na excreo hepatocelular de glicurondeos de bilirrubina atravs da membrana canalicular.

    Sndrome de Rotor: uma forma rara de hiperbilirrubinemia conjugada assintomtica com mltiplos defeitos na captao hepatocelular e excreo de pigmento de bilirrubina.

    Doena hepatocelular difusa(p. ex., hepatite viral ou induzida por droga, cirrose).

    Fluxo Biliar Prejudicado:

    Colestase intra-heptica.

    Colestase extra-heptica.

    Taynara Fonseca

  • Ictercias.
    Classificao: Obstrutiva

    Ictercia Obstrutiva:

    (Causas e locais de provveis acometimentos na ictercia obstrutiva).

    Hepatcitos e canalculos: Drogas, hepatites virais, estrognios.

    Ductos interlobulares: Cirrose biliar primria (CBP), sarcoidose, colangite esclerosante primria (CEP), rejeio crnica do aloenxerto.

    Ductos intra-hepticos principais: CEP, clculos intra-hepticos, colangiocarcinoma, parasitas.

    Ducto heptico comum: Carcinoma da vescula biliar

    Ducto biliar comum: Atresia extra-heptica, estenoses traumticas, CEP, cistos de coldoco, parasitas, hemobilia, colangiocarcinoma .

    Regio periampular: Clculos, tumores de cabea de pncreas, pancreatite crnica, neoplasias periampulares, anomalias da juno biliopancretica.

    Taynara Fonseca

  • Ictercias.
    Classificao: Obstrutiva

    Ictercia Obstrutiva:

    (Classificao das ictercias obstrutivas)

    Tipo I: Obstruo completa da via biliar principal constituindo ictercia severa.

    Tipo II: Obstruo intermitente com alteraes enzimticas evidentes, com ou sem ictercia clnica.

    Tipo III: Obstruo crnica incompleta, com ou sem alteraes enzimticas ou ictercia clnica, apresentando eventual alterao da histoarquitetura canalicular ou do parnquima heptico.

    Tipo IV: Obstruo segmentar intra-heptica de um ou mais segmentos anatmicos, podendo assumir a forma progressiva, intermitente ou incompleta.

    Taynara Fonseca

  • Ictercias.
    Classificao: Obstrutiva

    Ictercia Obstrutiva:

    (Causas mais comuns de ictercia obstrutiva).

    Tipo I: Tumores de cabea do pncreas; Ligadura iatrognica do ducto principal; Colangiocarcinoma Tumores hepticos.

    Tipo II: Coledocolitase; Tumores periampulares; Divertculo duodenal; Cistos de coldoco; Doena policstica heptica; Parasitas intrabiliares Hemobilia.

    Tipo III: Estreitamentos da via biliar: Congnitos Iatrognicos; Colangite esclerosante; Ps- radioterapia; Estreitamentos anastomticos; Pancreatite crnica Fibrose cstica; Discinesia do esfncter de Oddi (?).

    Tipo IV: Trauma Litase intra-heptica; Colangiocarcinoma.

    Taynara Fonseca

  • Litase.

    Conceito:

    Tambm denominada clculo, so termos utilizados para designar formaes ptreas de complicaes diversas no organismo humano. Especiais nas vias urinrias e biliares.

    Os clculos so divididos de acordo com sua composio e patognese, em 3 (trs) tipos principais:

    Clculo de pigmento marrom;

    Clculo de pigmento negro;

    Clculo de colesterol.

    Keylle

  • Litase.
    Fatores de risco:

    Idade;

    Sexo;

    Histrico familiar;

    Obesidade;

    Medicamentos;

    Dieta.

    Keylle

  • Colestase:

    Conceito:

    uma alterao da secreo biliar hepatocelular, envolvendo todos componentes da bile(Popper).

    Colestase Intra-heptica:

    Metablica.

    Mecnica.

    Colestase Extra-heptica:

    Coledocolitase.

    Cncer.

    Keylle

  • Coledocolitase
    Conceito:

    Conceito:

    Define a presena de clculos nos ductos biliares (ducto coldoco). Esto presentes em 10% a 15% de portadores de colelitase e provavelmente resultam da migrao dos clculos da vescula.

    Keylle

  • Coledocolitase
    Fatores de risco:

    Pacientes com histria de colecistectomia .

    A incidncia de 6 casos em cada 100.000 pessoas.

    Sexo / Idade : Mulher 2:1 entre 5a e 7a dcada de vida .

    Clculos biliares pequenos.

    Mulheres acima de 50 anos, com filhos e com obesidade acentuada.

    Keylle

    Fonte: NETTER, Frank H.. Atlas de anatomia. 3. ed. Porto Alegre: Artmed, 2003. 239-338 p.

  • Coledocolitase
    Consequncias:

    Consequncias:

    Colangite ascendente com ictercia;

    Abcessos hepticos;

    Cirrose biliar secundaria;

    Pancreatite aguda;

    Sepse;

    Colapso circulatrio;

    Keylle

  • Coledocolitase:

    A ilustrao ao lado expe o calculo vesicular, alojado no ducto coldoco, acarretando assim, a obstruo da via biliar, denominando-se Coledocolitase.

    Keylle

    http://figado2010.blogspot.com/2010_05_01_archive.html

  • Caso Clnico e sua analise:

    CASO CLNICO

    UM HOMEM COM ICTERCIA

    Felipe Aurlio

  • Caso Clnico e sua anlise:

    1 Anlise:

    Um homem de 40 anos procurou o mdico com queixa de dor abdominal localizado em epigstrio havia 02 dias, tipo peso e com sensao de empachamento. Relatava ainda anorexia neste perodo cefaleia e enjo.

    1 Hiptese:

    Suspeita-se de Gastrite;

    Felipe Aurlio

  • Ilustrao do caso clnico:

    Fonte: http://www.portalsaudebrasil.com/index.php?option=com

    Felipe Aurlio

  • Caso Clnico e sua anlise:

    2 Paragrafo:

    Informou ser portador do vrus HIV h 2 anos sem tratamento regular ou acompanhamento mdico. Negou outras comorbidades infecciosas, doenas cardiovasculares ou pulmonares.

    2 Hiptese:

    Mantem a suspeita de gastrite.

    Felipe Aurlio

  • Caso Clnico e sua anlise:

    3 Paragrafo:

    fumante cerca de 15 cigarros ao dia e etilista social, referia ter comportamento bissexual. Nos ltimos 12 meses havia praticado sexo sem proteo e no tinha parceiro fixo.

    3 Hiptese:

    Mantem a suspeita de gastrite.

    Suspeita-se da Hepatite.

    Felipe Aurlio

  • Caso Clnico e sua anlise:

    4 Paragrafo:

    No tinha contato com sua famlia e desconhecia a histria mdica de seus parentes prximos.

    Observao:

    Diante das informaes prestadas na anamnese, no seria possvel relacionar a sintomatologia referida pela paciente com algum tipo de vinculo hereditrio.

    Felipe Aurlio

  • Caso Clnico e sua anlise:

    Exame fsico geral:

    Paciente aparentava estado geral bom, ictrico 2+/4+ descorado 1+/4+, hidratado e aciantico.

    Sinais vitais: TA: 120/70; P: 88 bpm; Temp: 37,6, FR: 14.

    Abdome: plano, flcido discretamente doloroso em epigstrio e hipocndrio direito.

    ACP: RCR, 2 t, BNF, sem Sopros. MV SIMTRICO E S/RA.

    OBS: Paciente aparenta um bom estado fsico geral.

    Felipe Aurlio

  • Caso Clnico e sua anlise:

    9 Paragrafo:

    O mdico que o avaliou recomendou que ficasse no PS para realizar os exames complementares, mas o paciente recusou e optou por faz-los ambulatorialmente.

    Felipe Aurlio

  • Caso Clnico e sua anlise:

    Cinco dias depois o paciente retorna referindo piora da dor abdominal, surgimento de febre at 39 graus, vmitos e havia percebido urina e fezes com cor estranha. No exame fsico estava com em REG, levemente agitado, ictrico 3+/4+, desidratado 3+/4+ (lngua seca, olhos encovados), ciantico em extremidades (1+/4+)

    Sinais Vitais: TA: 90x60mmhg; P: 110 fino; temp: 39,5 e FR: 20ipm.

    Abd: Flcido doloroso difusamente principalmente em HD com Murphy positivo e RHA (+), mas diminudos.

    OBS:O paciente apresenta estado sintomtico ictrico.

    Felipe Aurlio

  • Caso Clnico e sua anlise:

    Os resultados dos exames solicitados foram:

    HBsAg: neg

    Anti HBc IgM: neg ;

    AntiHBc Ig G : Neg.

    Anti HIV:positivo

    Anti-HAV IgM (-); Anti-HAV IgG (+)

    TGP: 500; TGO: 200; FA: 580; Gama GT: 360; BD: 9,7 BI: 2,5; BT: 11,2; Leucograma: 20.000 com 75% de bastes; Amilase: 200.

    Analise dos exames Solicitados:

    Hepatite A: Negativo.

    Hepatite B: Negativo.

    Hepatite C: Negativo.

    Vrus HIV: Positivo.

    TGP: Alto nvel.

    TGO: Alto nvel.

    F.A: Alto nvel.

    Felipe Aurlio

  • Caso Clnico e sua anlise:

    Baseado na piora clnica e nos exames complementares o mdico imediatamente solicitou exames que confirmaram a hiptese de Coledocolitase complicada com colangite. O paciente foi submetido a procedimento cirrgico com sucesso.

    Felipe Aurlio

  • Referncia:

    Bibliografia:

    HARRISON.Gastrenterologia e Hepatologia:Avaliao do paciente com ictericia.17.ed.Rio de Janeiro:Megraw-Hiil, 2008.cap.7, p.262-266.(1).

    SILVA, Luiz Caetano Da.HEPATITES:Agudas e Crnicas.3 So Paulo:Sarvier,2003. Cap.17, p. 135-136-137.

    BARROSO,Thais Sanches.Ictericia.Disponivel em:www.uff.br/disicamep/ictericia.htm.Acesso em:28 ago.2010.

    BARROSO,Eduardo.Ictericia.Disponivel em:www.gastroalgarve.com/sintomas/ictericia.htm.Acesso em: 28 ago.2010.

  • Referncia:

    KRAMER, I.L.:Amer. J. Dis. Child. 118:458-8,1969.

    http://pt.wikipedia.org/wiki/Hepatite.

    NETTER, Frank H.. Atlas de anatomia. 3. ed. Porto Alegre: Artmed, 2003. 239-338 p.

    NETTER, Frank H.. Gastroenterologia de NETTER. 1 Porto Alegre: Artmed, 2007. 697-706 p.

  • O homem do tamanho do seu sonho, ento busque sonhar alto.

    Obrigado!