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Ano V Nº 113 Julno/Julho de 2008 Uma entidade sempre na liderança REGIÃO LESTE de São José do Rio Preto desponta para novos negócios SISTEMA DE GESTÃO corta gastos pela raiz e aumenta o lucro

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20 Revista Acirp em Ação Junho/Julho de 2008

Ano

V N

º 11

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08

Uma entidade sempre na liderança

REGIÃO LESTE de São José do Rio Preto desponta para novos negócios

SISTEMA DE GESTÃO corta gastos pela raiz e aumenta o lucro

2 Revista Acirp em Ação Junho/Julho de 2008 19Junho/Julho de 2008 Revista Acirp em Ação

4 Revista Acirp em Ação Junho/Julho de 2008

s u m á r i oM I S S Ã ORepresentar os interesses da classe empresarial, gerando

benefícios aos nossos associados, desenvolvendo a equipe de trabalho e fortalecendo a economia de São José do Rio Preto.

Mauricio Bellodi PRESIDENTE

Osvaldo Graciani PRESIDENTE DO CONSELHO CONSULTIVO

Liszt Reis Abdala Martingo 1° VICE-PRESIDENTE DE DESENVOLVIMENTO ECONôMICO

Beny Maria Verdi Haddad 2° VICE-PRESIDENTE INSTITUCIONAL

Alceu Germano Sestini 3° VICE-PRESIDENTE DE BENEfíCIOS AOS ASSOCIADOS

Valdecir Buosi DIRETOR TESOUREIRO GERAL

Antônio Carlos Sanches Nunes DIRETOR 1° TESOUREIRO

Delcir Odair Bortoluzzo DIRETOR 2° TESOUREIRO

Marcelo Mansano de Moraes DIRETOR SECRETáRIO GERAL

Fernanda Cristina Caprio D’Angelo DIRETORA 1° SECRETáRIO

Adriana Neves DIRETORA DO EMPREENDER

Alvaro Luiz Estrella DIRETOR DE AGRONEGóCIOS

Ana Carolina Verde Braga Ragonha DIRETORA DE PLANEjAMENTO E DESENVOLVIMENTO

André Gustavo De Giorgio DIRETOR DAS DISTRITAIS

Cássia Guerra DIRETORA CULTURAL

Gil Fontes DIRETOR DE TURISMO

Jean Louis Graciani DIRETOR DE MARkETING

José Luiz Franzotti DIRETOR DE INDúSTRIAS

Junior Villanova PRESIDENTE DO NjE

Leonice Marques Zaquine PRESIDENTE DO CMEE

Liliamaura Gonçalves de Lima DIRETORA DE RELAçõES PúBLICAS

Márcio Marcassa Júnior DIRETOR DE COMéRCIO ExTERIOR

Marcio Sansão DIRETOR DE OUVIDORIA

Marcos Augusto Apóstolo DIRETOR DE SERVIçOS

Paula Regina Santos DIRETORA DE VENDAS

Pedro Luiz Ribeiro Rodrigues DIRETOR DA CONSTRUçÃO CIVIL

Roberto Toledo DIRETOR DE COMUNICAçÃO

Ronaldo José Reis DIRETOR DO COMéRCIO

Sérgio Henrique Ferreira Vicente DIRETOR DE ASSUNTOS jURíDICOS

Susélide Cristina Tenani DIRETORA DE TECNOLOGIA DA INfORMAçÃO

Telma do Amaral Maia Pólo DIRETORA DE SCPC

CONSELHO EDITORIAL Mauricio Bellodi, Liszt Abdala Martingo, Benny Maria Verdi Haddad, Alceu Germano Sestini, Roberto Toledo e Cláudia Lacerda

jORNALISTA RESPONSáVEL Wiliam Gustavo - MTB 44.373/SP

COLABORADORES Cleuza Maria Idalgo F. Abib e Emerson Morais

fOTOS Hélio Tuzi

TIRAGEM 4 mil exemplares

ERRAMOS Edição 113 - Abril/Maio de 2008 Painel do empreendedor - Diferentemente do que foi publicado na página 6, o nome correto da coluna é Painel do Empreendedor. Colaboradora - A jornalista Luciana Elias foi a redatora da matéria “Acirp apresenta Justiça Alternativa para São José do Rio Preto e região”. O nome correto do diretor jurídico da Acirp é Sérgio Henrique Ferreira Vicente, e não Vivente, como publicado na matéria. Coluna Negócio é Notícia - O endereço da terceira pizzaria do empresário Elias Cavalcante Guimarães é Avenida Danillo Galeazzi, 1589, e não, Avenida Ernesto Vetorazzo, como publicado no espaço “Bom de Negócio”, página 8.

Este material é uma publicação bimestral da Associação Comercial e Empresarial

de São José do Rio Preto/SPRua Silva Jardim, 3099 - Centro - CEP 15010-060F.: (17) 3214 9433 - www.acirpsjriopreto.com.br

GERENTES COMERCIAIS Stella Coeli Dimer Eduardo Fedozzi

PROjETO GRáfICO E EDITORAçÃO Ivan Iggor Barreto - F.: (17) 9148-1951

DISTRIBUIçÃO Empresas associadas à Acirp, clínicas médicas, lojas de conveniência, bancas de revistas, órgãos públicos e entidades de classe.

CONTATO (17) 3021 5401 / 3021 2447 [email protected]

E X P E D I E N T E

P R O D U Ç Ã O

PALAVRA DO PRESIDENTE

05 A Acirp está aberta para debater e liderar movimentos sobre os

problemas que emperram a competitividade das empresas

PAINEL DO EMPREENDEDOR

06 Hélio Tatsuo Yostsui: disciplina nipônica para fazer a Hoken

NEGÓCIO É NOTÍCIA

08 Hospital de Base é campeão de números

ECONOMIA

10 Sistema de gestão corta gastos pela raiz: o lucro aumenta

COMÉRCIO

11 Região leste desponta para os bons negócios

SÃO JUDAS TADEU

14 Serviço Social abre portas para jovens

12NOVA LIDERANÇA

Mauricio Bellodi assume a Acirp com planos traçados para aumentar

número de associados

A empresária e diretora da Acirp ADRIANA NEVES

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5Junho/Julho de 2008 Revista Acirp em Ação

palavradopresidente

EDITORIAL

Empresário de São José do Rio Preto:

A partir deste mês, a Acirp conta com uma nova diretoria que tem

como objetivo três frentes de ação: contribuir para elevar a competitivi-

dade empresarial, atuar em sinergia com o Poder Público para o fomento

de políticas de desenvolvimento econômico e promover benefícios aos

associados da entidade.

A Acirp, por meio desta diretoria, está aberta para debater e liderar

movimentos sobre os problemas que emperram a competitividade das

empresas. Entre eles, destaco os altos tributos e o excesso dos gastos

públicos, os encargos trabalhistas, a lentidão do judiciário, os juros eleva-

dos e, ainda, a precária infra-estrutura do país.

No âmbito municipal, em parceria com o Poder Público, pretendemos

propor ações de desburocratização, de criação de políticas de desen-

volvimento setoriais e de atração de novas empresas para a geração de

emprego e renda.

Nos planos para a Acirp está ainda a ampliação dos benefícios ofe-

recidos aos associados como: o fortalecimento do convênio médico e o-

dontológico; a consolidação da Academia Empresarial Acirp para atender

as necessidades das empresas associadas em treinamento e capacita-

ção; o desenvolvimento da Câmara de Mediação e Arbitragem, como

ferramenta para acelerar e reduzir custos dos litígios das empresas da

cidade e região, e em especial, dos associados; campanhas de incentivos

e promocionais, com o objetivo de aumentar o resultado das empresas

associadas; e estímulo ao acesso digital do SCPC pelo associado.

Nesta segunda edição da Revista Acirp em Ação, o leitor confere a

eleição e posse da nova diretoria da associação; a atuação do Instituto

São Judas em nossa cidade e a arrecadação recorde da Festa das Na-

ções; o desenvolvimento do comércio na região leste; e ainda, em ho-

menagem aos 100 anos da imigração japonesa, a história de empreen-

dedorismo de Hélio Tatsuo Yostsui.

Henry Ford, certa vez afirmou que “existem mais pessoas que de-

sistem, do que pessoas que fracassam”. Nosso compromisso, frente à

Acirp nos próximos dois anos, é persistir nas propostas e ações apresen-

tadas acima, como representantes do comércio, indústria, prestação de

serviços e agronegocio. Uma boa leitura!

MAURICIO BELLODIPresidente

Henry Ford, certa vez afirmou que “existem

mais pessoas que desistem, do

que pessoas que fracassam”

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6 Revista Acirp em Ação Junho/Julho de 2008

paineldoempreendedor

Os sobrenomes e a fisionomia não deixam dúvidas de que o empresário Hélio Tatsuo Yostsui é um legítimo descendente de japo-

neses. As semelhanças continuam no trabalho, na dedicação e na disciplina, características tão co-muns a esse povo que comemora neste mês de junho o centenário da imigração ao Brasil. Desde cedo, Hélio aprendeu vender seu peixe. No início, o produto era este mesmo, em um mercado popular na cidade de São Paulo. E foi também o peixe, alimento tão comum da cultura japonesa, que apresentou São José do Rio Preto ao empresário. Nas idas e vindas entre Sorocaba, onde morava, e às pescarias em Cardoso, Hélio passava pela cidade e via nela o terreno fértil para desenvolver seu potencial de vendas. Mais tarde, os produtos passaram a ser fil-tros de água, em Sorocaba. Frustrado com uma sociedade na empresa e, disposto a recomeçar profissionalmente, mudou-se para cá com a famí-lia em 1997 e passou a vender filtros, que havia recebido como pagamento de uma dívida. Casa e escritório, para economizar, eram no mesmo lugar. Depois, resolveu projetar seu próprio produto e viu quase tudo ruir quando os aparelhos, por erro na produção, terceirizada, apresentaram defeitos. Dedicado, transformou as peças em mostruário, investiu na própria fábrica e entrou de vez para o ramo industrial de filtros; mostrou que trabalho, dedicação e disciplina suplantam as maiores dificul-dades. Aquele era o início da Hoken, empresa que acumula prêmios de qualidade e reconhecimento. No ano passado, ela foi considerada a maior fran-queadora de seu segmento pela revista Pequenas Empresas & Grandes Negócios e colocada entre as melhores empresas para se trabalhar no Brasil pelas revistas Exame e Você S/A. O Grupo Hoken, formado por quatro empresas, atua na América Latina, Europa e África, gera mais de 100 empregos diretos e 400 indiretos, tem oito mil franqueados e 4.000 distribuidores indepen-dentes.

Disciplinaoriental

HÉLIO TATSUO YOSTSUI, o fundador da Hoken, recebe prêmio da revista Exame

Com a dedicação típica dos descendentes de japoneses, o empresário Hélio Tatsuo Yostsui constrói a Hoken a partir do zero

por Daniel Martins

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8 Revista Acirp em Ação Junho/Julho de 2008

bomdenegócio

negócioénotícia

Se o dinheiro for a sua esperança de independência, você jamais a terá. A única segurança verdadeira consiste numa reserva de sabedoria, de experiência e de competência

O ramo de vendas sempre foi o de Eucimar Coelho Magalhães. Em 1989, entretanto, ele enveredou por um setor diferente, em crescente expansão: os cursos de informática. Mas era questão de tempo para

que ele voltasse à sua vocação inicial. E isto conteceu em 1997, sem deixar a informática de lado. Ele e a mulher, Sandra Cristina Cestari Magalhães, fundaram a Futura Informática, em um ponto pequeno da Avenida Alberto Andaló. Um ano depois, tiveram que procurar um espaço maior, na avenida Francisco das Chagas Oliveira. Com o tempo, a loja incorporou o ponto ao lado e depois as salas do fundo. Atualmente, são entre 700 a 800 vendas nominais no mês, sendo cerca de 200 computadores de mesa e 40 notebooks. Os números não deixam dúvida: em breve virá a primeira filial da Futura Informática. O local de implantação ainda está em estudo.

Ligados no futuro

Uma cidade dentro de um hospital O Hospital de Base de São José do Rio Preto é um campeão nos números. Em uma corrida contra o tempo, os funcionários do ambulatório conseguem atender até três pessoas por minuto, um verdadeiro “pitstop” a favor da vida. Quando o as-sunto é comida, os números são de abrir a boca: por ano, são servidas cerca de 1,6 milhão

de refeições. Na hora de lavar a roupa suja, o HB também surpreende: por dia, 4,5 toneladas de roupas são limpas. E para fazer esta máquina em prol da saúde funcionar, o HB conta com 4,2 mil colaboradores, um mutirão indispensável para São José do Rio Preto e região.

Remédio para as farmácias São José do Rio Preto tem hoje cerca de 200 farmácias e drogarias. Só para saber, farmácia é aquela que manipula e comer-cializa remédios; drogaria, apenas vende medicamentos. De acordo com o diretor do conselho regional de farmácias, Edivaldo Mariano, o segmento foi o que mais fechou

as portas em 2007. Ele acredita que isto se deve aos altos impostos propostos pelo governo. Em São José do Rio Preto, a

Multidrogas é uma das maiores redes com berço rio-pre-tense: são cerca de 100 drogarias na região.

Boleto falso A cada dia, os golpistas ficam mais espertos: como

fazer um boleto falso passar direto pelos olhos desatentos de alguém que não con-hece muito de internet? Muito fácil: criando um nome chamativo com as

palavras “OFICIAL” e “ORG”, de preferên-cia em caixa alta, e em destaque no boleto. É

exatamente isto que dezenas de golpistas estão fazendo em todo país. Alguns enviam um boleto de cobrança facultativa no valor de R$ 289, com o nome de “Associação Nacional de Hospedagem de Sites”. Fica a dica: se sua empresa tem um domínio “.com.br” ou ainda “.br”, acesse o site www.registro.br ou ligue para (11) 5509- 3500 e faça uma consulta para saber se realmente você está em débito com a empresa regulamen-tadora de domínios brasileiros. O valor para se ter um domínio “.com.br” é de apenas R$ 35,00 por ano.

O país produz, com adubo! Os fertilizantes estão sendo apontados pelos agricultores brasileiros como um dos vilões da alta no preço dos alimentos. Mas o setor é um grande gerador de empregos e impostos para o país. Para sustentar toda a produção de alimentos brasileira, o agronegócio movimenta R$ 640 bilhões por ano. O Brasil

possui hoje cerca de 120 empresas na produção e comercialização de fertilizantes. Em 2007, estas empresas forneceram 25 milhões de toneladas de adubo só para o mercado brasileiro. Estes dados são da Associação Nacio-nal para Difusão do Adubo (Anda). Com a ajuda dos fertilizantes, muitas áreas se tornaram produtivas.

9Junho/Julho de 2008 Revista Acirp em Ação

Um dos maiores empreendi-mentos da moda no interior de São Paulo se prepara

para ficar ainda... maior! O Clube da Moda, centro atacadista que é referência para mais de 1.600 cidades, está próximo de inaugu-rar mais 40 lojas. As novas portas deverão ser abertas em setembro, juntando-se às atuais 70, serão 110 lojas. O projeto prevê um total de 230 lojas até o final de 2012. E, se você se impressionou com o número de cidades citado ali em cima, saiba que é isto mesmo: o Clube da Moda atende municípios de São Paulo, Paraná, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Goiás, Tocantins, Bahia, Piauí, Maranhão e Pará, além de partes da região Norte. Corredor do CLUBE DA MODA

Superclube

secos&molhadosfERNANDINHO VEíCULOS deixa a Avenida Faria Lima, para se instalar ao lado da Gaúcha 2, Avenida José Munia. A nova loja será em frente ao Plaza Avenida Shopping.

A Volkswagen aposta na dupla Gisele Bündchen e Silvester Stallone para o lançamento do NOVO GOL, tudo para mantê-lo na posição de mais vendido do país.

Começam, em breve, as obras de um GRANDE EDIfíCIO COMERCIAL, ao lado do Wall Mart. No projeto, as incorporadoras Tarrafincorp e Rossi.

A todo vapor. O BAIRRO DUAS VENDAS, na região norte, pode receber em breve um condomínio de casas e um edifício comercial.

A SIEMENS planeja cortar entre 10 e 15 mil empregos no mundo. A faca será nos departamentos de administração, vendas e marketing e chegará ao Brasil.

Boa idéia. A experiência da RODOBENS na construção de casas para classe média foi destaque na Revista Veja. A procura por ações da empresa na Bolsa de Valores aumenta a cada dia.

Já é possível encontrar na cidade PÃES BEM RECHEADOS DE MORTADELA OU PERNIL, antes servidos apenas no Mercadão de São Paulo. Uma lanchonete, próxima à Igreja de Santa Cruz, está fazendo sucesso com o novo cardápio.

por Roberto ToledoJornalista

10 Revista Acirp em Ação Junho/Julho de 2008 11Junho/Julho de 2008 Revista Acirp em Ação

ECONOMIA

base zeroGastos

Imagine uma metodologia orçamentária tão poderosa na tarefa de cortar custos - e conseqüentemente aumentar os ganhos - que seja capaz de atrair empresas como AmBev, Telemar,

Gerdau, Arcelor, Vale do Rio Doce, ABN Amro e HSBC. Bom, essa metodologia existe e está mesmo nestas corporações. O conceito é chamado de Orçamento Base Zero (OBZ) e tem como princípio revisar todos os custos da empresa e elaborar novas metas levando em conta necessidades reais, sem con-siderar valores históricos. “Essa metodologia foge do princípio comum nas empresas de montar seus orçamentos baseados no que ocorreu nos anos anteriores”, afirma o consultor líder de pro-jetos Álvaro Guzella de Freitas, do Instituto de Desenvolvimento Gerencial (INDG). Freitas explica que, na construção do OBZ, são designados gestores de cada tipo de despesa da empresa. Esses gestores, também chamados de “donos” das contas, vão identificar opor-tunidades de melhoria, que se transformarão em metas. Quem

for, por exemplo, o dono da conta de telefone vai avaliar quais as reais necessidades e impedir que desperdícios sigam adiante. “Além disso, esse tipo de trabalho permite o acompanhamento sistemático dos gastos, cria uma cultura de combate a desperdí-cios, promove um aprimoramento contínuo da empresa e, conse-qüentemente, garante a gestão sobre os resultados. Em resumo, o OBZ trabalha na melhoria do lucro líquido, através de um forte programa de redução de despesas”, afirma o consultor do INDG, empresa que já assessorou grandes corporações na implantação do Base Zero e treinou em áreas diversas, só no ano passado, 430 mil gerentes. Os conceitos originais do OBZ são antigos: foram desenvolvi-dos em 1969 nos Estados Unidos pela Texas Instruments Inc. e, alguns anos depois, chegaram ao poder público com o governo de Jimmy Carter no Estado da Geógia. No Brasil, o OBZ também chegou ao poder público ao ser adotado pelo Governo de Minas Gerais e pela Prefeitura de São Paulo. Passam pelo processo de

implantação Governo de São Paulo, Governo do Rio de Janeiro e Ministério do Planejamento. A pioneira da metodologia no país foi a Brah-ma (hoje AmBev), em 1990. O conceito foi estendido a revendedoras, como a Conebel, em São José do Rio Preto, em 2001. A diretora da empresa, Adriana Neves, dá um exemplo de como o sistema funciona. “Cada um tem sua meta de telefone, levantado de acordo com a real necessidade. Se, no dia 20 do mês, um fun-cionário está próximo de estourar sua cota, já recebe um e-mail avisando. Se precisar de mais tempo, terá de justificar e pedir diante de uma assembléia”, diz. Freitas aconselha que empresas interessadas no OBZ busquem consultorias especializadas para ga-rantir o sucesso da implantação. “A partir daí, segue-se um diagnóstico para avaliação da gestão, formatação do projeto e definição das metas de melhoria a serem perseguidas”, completa.

Sistema de gestão corta gastos para aumentar lucro A empresária e

diretora da Acirp ADRIANA NEVES

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por Daniel Martins

É na região leste, assim como o Sol, que o comércio de São José do Rio Preto desponta vigorosamente, lan-

çando seus raios para aquecer a econo-mia da área. Reflexo deste aquecimento é número de associados da Acirp, que cresceu 26% em 2007, com novos inte-grantes de bairros do leste. Mais reais que os números são a ex-periências dos comerciantes da região. É o caso de Genésio Cléber Ferreira, pro-prietário da Cléber Pneus, aberta há oito meses. Ele já trabalhava há 15 anos no ramo, mas percebeu que o potencial da região abrigaria novas empresas.

Sol nascentedo comércioBons negócios despontam para empresas da região leste

“O comércio está bem mais aquecido. Há um crescimento na região, novos con-domínios. Eu conheço o potencial desta área, principalmente no setor automo-tivo”, diz o empresário. O diretor administrativo do Atlantis Su-permercado, João Dias Neto, é outro que aponta o desenvolvimento da região leste de São José do Rio Preto. E não só pelo retorno que a empresa, integrada a um conjunto de lojas, obteve desde fevereiro, quando foi aberta, mas também por uma pesquisa de mercado. “Fizemos uma pesquisa para estudar onde a empresa seria instalada e constat-amos que a cidade cresce para este lado [zona leste]. É uma área de fácil acesso, onde são lançados novos condomínios”, afirma Dias Neto. O Atlantis Supermer-cado fica no Jardim Yolanda. A empresária Renata de Oliveira Carv-alho Ribeiro acompanhou as mudanças da região. Em dois anos e meio, ela diz que a área “melhorou bastante”. Sua empresa, a A.R. Telecom, fica no Jardim América. “Não tinha ninguém nesta região. Como aqui é próximo ao Centro, os moradores iam até lá para comprar. Agora não pre-cisam mais sair de seus bairros e o fluxo de veículos aumentou”, diz Renata.

Fizemos uma pesquisa para estudar onde a empresa seria instalada e constatamos que a cidade cresce para este lado [zona leste]. É uma área de fácil acesso, onde são lançados novos condomínios

JOÃO DIAS NETO, DIRETOR ADMINISTRATIVO DO ATLANTIS SUPERMERCADO

12 Revista Acirp em Ação Junho/Julho de 2008

NOVA DIRETORIA

O jovem empresário Mauricio Bellodi se torna o 35º presidente da Acirp, depois de passar pelos cargos de diretor de Agronegócios e vice-presidente da associação

A cerimônia de posse está para começar e, em uma sala reservada, poucas pes-soas assistem a uma conversa sobre

poder e responsabilidade; o empresário Mau-ricio Bellodi, um dos interlocutores, ouve os conselhos: primar pela dedicação, aplicação e humildade em sua nova empreitada. E minu-tos mais tarde, ele é empossado como o 35º presidente da Acirp. Os conselhos vêm do prefeito de São José do Rio Preto, Edinho Araújo, e se alinham perfeitamente à conduta que levou Bellodi a sua atual posição: dedicação e aplicação para conduzir e alavancar os negócios pessoais e da família, dedicação e aplicação para cres-cer rapidamente dentro da Acirp e chegar à presidência da instituição em apenas quatro anos depois de entrar em seus quadros como diretor de Agronegócios. Isso tudo sem nunca abandonar a humildade, expressa no dia-a-dia, no apego à família, na capacidade de con-quistar e conservar as amizades. A eleição de Bellodi ocorreu no dia 30 de maio e a cerimônia oficial de posse em 16 de junho. Em ambas as ocasiões, o novo presi-dente da Acirp demonstrou seu empenho, não apenas em dar continuidade ao trabalho de-senvolvido pelas gestões anteriores, mas em imprimir sua marca. Muitas das ações visam criar sinergia en-tre o poder privado e o público para favorecer o desenvolvimento econômico e a geração de

A Acirp é respeitada, muito forte, por isso pode trabalhar com um plano de ação definido, que defenda o empresário e aperte o governo para controlar os gastos públicos. É algo que as entidades têm que cobrar

ANTONIO INÁCIO BUZZINI DE OLIVEIRA, EMPRESÁRIO DE COSMÉTICOS

A eleição do Mauricio [Bellodi] dá continuidade ao trabalho do Luiz [Carlos Bianchini]. Com isso, é certo que a Acirp trabalhará para criar o condomínio do Calçadão e pela saída dos ambulantes, que serão grandes melhorias

VALDIR NONATO, EMPRESÁRIO E EX-PRESIDENTE DA ACIRP

12 Revista Acirp em Ação Junho/Julho de 2008 13Junho/Julho de 2008 Revista Acirp em Ação

por Daniel Martins

Nome: Mauricio Bellodi.

Idade: 40 anos.

família: Casado com Erika Bellodi e pai de Bruno e Franco.

Naturalidade: Jaboticabal.

formação: Engenharia agronômica, pela Escola Superior de Agricultura Luiz de Queiroz (ESALQ), da Universidade de São Paulo.

Ramos de atividade: indústria, comércio, transportes e agronegócios.

Cargos anteriores na Acirp: Dire-tor de Agronegócios (2004 a 2006) e vice-presidente (2006 a 2008).

Outras atividades: Integrante do Conselho Regional de Desenvolvim-ento Rural e secretário-adjunto da Associação para o Desenvolvimento Sustentável de São José do Rio Preto e região.

presários, em conjunto com o governo mu-nicipal e influenciar mesmo nas questões na-cionais, Bellodi sabe que não estará sozinho. Conta não só com sua diretoria, mas com a ajuda de cada associado, como demonstrou no encerramento de seu discurso de posse: “Precisamos saber que ainda há muito por fazer. Portanto, eu convoco todos vocês, ho-mens, mulheres e jovens, para que renovemos o nosso idealismo e juntos trabalhemos para a construção de uma São José do Rio Preto e um Brasil melhor, para nós e para as novas gerações.”

A Acirp está dentro da legitimidade de representante perante a classe empresarial

EDINHO ARAÚJO, PREFEITO DE SÃO JOSÉ DO RIO PRETO

Se São José do Rio Preto é destaque nacional, deve-se muito à ação eficiente da Acirp, entidade que tem representa-tividade importante em toda região. Esperamos continuidade deste papel importante, tanto para o comércio como para a indústria

VALDOMIRO JOSÉ PEDROSO, EMPRESAS RODOBENS CONSÓRCIO

Esta é uma entidade forte. Mauricio Bellodi representa a juventude, a renovação. Desejo uma bela gestão e sucesso nesta caminhada

JOAQUIM ANTONIO MENDONÇA RIBEIRO, EMPRESÁRIO DO SETOR IMOBILIÁRIO

emprego e renda em São José do Rio Preto. Neste ano, de eleições municipais, a Acirp já elaborou uma pauta com 16 reinvidicações que serão cobradas dos candidatos e futuros eleitos. Mas o trabalho não se dará apenas no campo local: a Acirp pretende mostrar sua opinião e atuar em temas nacionais, como a tentativa de criação da Contribuição Social para Saúde (CSS), chamada por Bellodi como a “infeliz reedição da CPMF”, e o incentivo a novos combustíveis. Além de estar em constante contato com o poder público e de debater temas nacio-nais, a instituição continuará, naturalmente, a promover benefícios aos associados. “Já há vários, como o SCPC, a Câmara de Mediação e Arbitragem e a Academia Empresarial Acirp. Tudo isso continua”, afirma Bellodi. O presidente da Acirp diz que já é plane-jada a implantação de um cartão de benefí-cio para os associados. “Com este cartão, os colaboradores poderão fazer compras para posterior desconto em folha”, explica. Com a medida, Bellodi acredita que cerca de 15 mil pessoas sejam beneficiadas. Para promover as melhorias aos em-

LUIZ CARLOS BIANCHINI se despede do presidente do Conselho Consultivo da Acirp RAPIEL PARSEKIAN

Saiba mais

Integrantes da diretoria 2008-2010 da Acirp

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14 Revista Acirp em Ação Junho/Julho de 2008 7Junho/Julho de 2008 Revista Acirp em Ação

AÇÃO SOCIAL

oportunidadesFábrica de

Serviço Social São Judas Tadeu dá ensino e futuro a jovens

Para vencer na vida, algumas pessoas precisam apenas de uma oportuni-dade. O Serviço Social São Judas Ta-

deu, em São José do Rio Preto, tem como missão criar essas oportunidades. Desde sua fundação, em 1965, a in-stituição já ajudou mais de 15 mil jovens entre 11 e 18 anos a conseguirem a opor-tunidade do primeiro emprego, por meio de cursos profissionalizantes. Atualmente, o Serviço Social São Judas atende a 350 jovens, homens e mulheres, divididos em dois períodos. Lá, eles podem conhecer as bases da serralheria, marce-naria ou aprender como trabalhar em uma gráfica. Há também cursos de assistente administrativo, secretariado, postura e aten-dimento e corte e costura. Além do ensino profissionalizante, a en-tidade oferece cursos de artes, lazer, esport-es, informática e educação, como também

estimula a leitura, a reflexão e a preserva-ção do meio ambiente. A prova de que as oportunidades podem levar longe quem passa por ali vão bem além dos números. Há diversos casos concretos, como o de Sinvaldo Antônio de Oliveira, 45 anos. Em 1971, ele passou pelo curso de tipografia do Serviço Social São Judas Ta-deu. Atualmente, é empresário, proprietário de uma gráfica em São José do Rio Preto. No mural de ex-estudantes da institu-ição está o depoimento de oliveira, uma ver-dadeira lição sobre a entidade: “O Serviço Social é uma fonte de vida. A gente percebe a diferença entre quem passou pelo São Ju-das e quem não experimentou os benefícios que a entidade oferece. Tenho muito a agra-decer, principalmente por tudo que recebi. Aqueles que podem voltar os olhos para o trabalho que o São Judas realiza devem dar total apoio.”

Vivemos da solidariedade

PADRE LUIZ DONIZETI CAPUTO

15Junho/Julho de 2008 Revista Acirp em Ação

O Serviço Social São Judas Tadeu conta com uma verba municipal que aux-ilia em sua manutenção, mas sua grande sustentadora é a solidariedade. O presi-

A força da solidariedade

dente da entidade, padre Luiz Donizeti Caputo, afirma que a instituição consegue alguma renda com a reciclagem de ma-teriais, mas depende essencialmente de doações e eventos solidários. Há duas grandes celebrações que ge-ram receita para a instituição. Uma delas é a Festa de São Judas, realizada no se-gundo semestre, mas a principal é a Festa das Nações, que chegou à sua 14ª edição em maio. Já tradicional, a festa tem como características barracas que representam países e suas cozinhas típicas. Na última realização, dez nações foram representa-das. Há três anos, a Festa das Nações é organizada pelo Núcleo de Jovens Em-preendedores (NJE) da Acirp. Neste ano, o evento foi coordenado pelo empresário Junior Villanova. “Nosso grande desafio é profissionalizar a festa. Antes ela não era organizada pelo núcleo e pode ser que, mais para a frente, outra pessoa assuma a instituição. A idéia é padronizar para criar um roteiro e facilitar”, diz Villanova. Por outro lado, o organizador destaca o caráter solidário do evento: “O Serviço Social precisa do dinheiro para se manter. A festa complementa a renda da entidade. Profissionalizando o evento, melhoramos a ajuda à instituição”. Nesta ano, a festa rendeu R$ 134,4 mil ao Serviço Social.

por Daniel Martins

A Festa das Nações rendeu

R$134,4 mil

A Festa das Nações está profissionalizada com o trabalho do Núcleo de Jovens Empreendedores

LISZT ABDALA MARTINGO VICE PRESIDENTE DA ACIRP

16 Revista Acirp em Ação Junho/Julho de 2008

ANÁLISE DE CRÉDITO

Longe dainadimplência

SCPC oferece ferramentas que dão tranqüilidade a empresários

É fácil entender que, sem o dinheiro que tem a receber por seus produtos e serviços, o empresário não pode

dar continuidade ao negócio, comprar novas matérias primas ou itens para re-venda, pagar seus funcionários, dar conta de suas despesas. Difícil é escapar da in-adimplência. “A inadimplência é um dos problemas que acarretam perdas para o empresário. Ela se torna um custo para a empresa”, afirma presidente da Acirp, Mauricio Bel-lodi. Dados do Banco Central do Brasil mostram que, no ano passado, o índice de inadimplência ficou em 23,6% no Es-tado de São Paulo. Neste ano, o nível subiu a partir de março e chegou a 29,3% em maio. A fim de minimizar os riscos, os em-presários contam com uma ferramenta poderosa: a consulta a instituições que monitoram o consumidor e sua relação com o crédito. É o caso, por exemplo, do Serviço Central de Proteção ao Crédito (SCPC), oferecido pela Acirp. “É uma ferramenta importante. Na medida em que a venda é calcada em consultas, a inadimplência é reduzida”, afirma Bellodi. “Caindo a inadimplência, o empresário tem menor custo e maior lucro”, completa o presidente da Acirp, que utiliza os serviços do SCPC em suas empresas. Quando a concorrência é maior, o quadro é ainda mais complicado para o empresário. “Há casos em que, por causa

da concorrência, não há como incluir a in-adimplência no preço dos produtos. Então é preciso fazer o contrário: trazer o nível de inadimplência para baixo”, explica Bel-lodi. O coordenador de vendas da Acirp, Eliton Junior Parra Freitas, afirma que, com o auxílio do SCPC, o comerciante por trabalhar com tranqüilidade. “Nas vendas a prazo e na concessão de crédito, o em-presário atuará com mais confiança”, diz. Freitas recomenda que o empresário interessado nos serviços do SCPC pro-cure a instituição, pois há vários perfis de serviços. São 13 tipos de consultas que analisam pessoas físicas e 15 que tem por base o histórico de pessoas jurídicas, além de outros serviços. “Juntos podemos avaliar qual é o melhor perfil para o negó-cio do empresário”, completa.

A inadimplência é um dos problemas que acarretam perdas para o empresário. Ela se torna um custo para a empresa

MAURICIO BELLODI, PRESIDENTE DA ACIRP

ELITON PARRA FREITAS e os atendentes do SCPC

17Junho/Julho de 2008 Revista Acirp em Ação

ASSOCIATIVISMO

Unir para crescer e ver os velhos concor-rentes como aliados. Esta é a saída de empresários do mesmo ramo para en-

frentar problemas em conjunto, conseguir van-tagens em grandes negociações e investir em formação. A estratégia está centrada na formação de núcleos setoriais, nos quais os empresários, antes concorrentes, se reúnem para debater os problemas do ramo, partilhar experiências que deram certo, promover palestras de gestão e reciclagem e até para a criação de centrais de compra, com maior capacidade de negociação junto a fornecedores. Em São José do Rio Preto, o Programa Empreender, realizado pela Acirp e parceria com o SEBRAE-SP, auxilia na formação dessas pequenas associações. Já há núcleos forma-dos nos setores de mecânica, casas de carnes, lojas de informática. O programa já articula a criação de um núcleo para empresas de moto-peças e outro intersetorial, com empresas de ramos diversos. O núcleo mais antigo da cidade é o Nucar, que abrange oficinas mecânicas da cidade. Atualmente, são 23 empresas participantes. O diretor regional do Nucar, Alessandro Adriano Vieira, diz que a união do setor é muito forte. “Já realizamos uma campanha de ins-peção de veículos gratuita-mente nas ruas por duas vezes, um congresso com

300 empresários em Votuporanga, com pa-lestras técnicas, e até visitamos uma iniciativa semelhante no Sul, para ver outros exemplos de perto”, afirma Vieira. O setor está tão organizado que já existe uma central de compras. “Antes, éramos con-correntes. Hoje, somos parceiros, compramos em conjunto”, afirma o diretor do Nucar. A empresária Ana Tereza Zaniboni Erlacher, que coordena a associação de empresas do ramo de casa de carnes, também vê vantagens na união. “Estamos buscando cursos para os atendentes e queremos lutar por melhores preços, tanto para compra de carnes como para embalagens, por exemplo”, diz. O grupo tem 27 empresários associados.

A forçados grupos

Entre os produtores rurais, a Dire-toria de Agronegócios da Acirp mantém em funcionamento núcleos das cadeias produtivas de citros, cana-de-açúcar e

carne. O diretor de Agronegó-cios da Acirp, Alvaro Luiz Es-trella, destaca um ponto im-portante do associativismo. “A idéia não é competir com as associações de classe. Os nú-cleos envolvem toda a cadeia produtiva, desde o produtor no campo até a indústria”, explica. Na diretoria está em formação o núcleo da cadeia produtiva da borracha.

União no campo

O diretor de Agronegócios da Acirp, ALVARO LUIZ

ESTRELLA

Foto

: Div

ulga

ção

por Daniel Martins

18 Revista Acirp em Ação Junho/Julho de 2008 3Junho/Julho de 2008 Revista Acirp em Ação

INDICADORES ECONÔMICOS

Aumenta abertura de empresas na região

No ranking dos 100 municípios que mais geraram vagas formais, São José do Rio Preto ficou na 51ª posição, gerando 3.467 novos postos de trabalho entre janeiro e maio deste ano. Os números

constam no Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged), do Ministério do Trabalho e Emprego. Entre os setores que mais empregam, destaque para serviços (1.221), indústria (807), construção civil (669) e comércio (563). Em todo o país, nos cinco primeiros meses do ano foram gerados 1.051.946 postos formais. O desempenho representa a expansão de

3,63% do emprego formal no ano - um número recorde na série histórica do Caged.

Pelo CAGED, confirma-se o poten-cial de emprego nas capitais

São Paulo (123.117), Rio de Janeiro (37.867) e Belo

Horizonte (29.720). Campi-nas (SP) é a não-capital mais

bem colocada, EM 9ª posição, com 9.433.

Serviços e indústria lideram ranking de

SERVIçO: www.mte.gov.br

Expansão do emprego formal de

3,63%

A abertura de empresas na região de São José do Rio Preto, segundo o escritório regional da Jucesp, aumentou 20% entre janeiro e maio de 2008. Foram 2.837 novas empresas, contra 2.356 no mesmo período de 2007. O fechamento de empresas também aumen-tou. Nos cinco primeiro meses do ano, 1.216 empresas foram encerradas. O aumento é de 51% em comparação a janeiro e maio de 2007, quando foram fechadas 804 empresas. O escritório regional da Jucesp é responsável pelo atendimento de 110 cidades da região.

O Impostômetro da Associação Comercial de São Paulo (ACSP) fechou o mês de junho com a marca de

em impostos municipais, estaduais e federais pagos pelos brasileiros desde o dia 1º de janeiro deste ano. Em 2007, este valor só foi alcan-çado 20 dias mais tarde, em 22 de julho.

SERVIçO: www.impostometro.com.br

emprego

2008Abertura: 2.837 +20%

Fechamento: 1.216 +51%

2007Abertura: 2.356

Fechamento: 804

R$ 500 bilhões

Arrecadação chega a meio trilhão

SERVIçO: Jucesp - (17) 3216-8133