unidade i desenvolvimento e aprendizagem: as abordagens da psicologia · 2020. 2. 29. · da...
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UNIDADE I – DESENVOLVIMENTO E APRENDIZAGEM: AS ABORDAGENS
DA PSICOLOGIA
CAPÍTULO 2 - A Abordagem inatista-maturacionista
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Aptidões individuais e inteligência são características herdadas dos pais e,
portanto, já estão determinadas biologicamente quando a criança nasce.
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O papel do meio social se restringe a impedir ou permitir que essas
aptidões se manifestem.
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Para Alfred Binet, A ideia de inteligência, não se confunde com os conhecimentos
adquiridos pelo indivíduo durante a sua vida.
O que define a inteligência é a capacidade de julgar, compreender e raciocinar
(biologicamente determinadas).
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Arnold Gesell defendia a prioridade dos fatores de maturação sobre os
fatores de aprendizagem
Para ele, a evolução psicológica da criança seria determinada biologicamente, do
mesmo modo que o crescimento do feto ainda no útero.
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CAPÍTULO 3 - A Abordagem comportamentalista
Destaca a importância da influência de fatores externos, do ambiente e
da experiência sobre o comportamento da criança.
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John B. Watson foi o fundador do movimento comportamentalista e definiu a
psicologia como a ciência do comportamento.
O que interessa à psicologia é a relação entre estímulos e respostas -
fatos exteriores que podem ser empiricamente observados.
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Skinner distingue dois tipos de aprendizagem: por condicionamento
clássico e por condicionamento operante.
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Na aprendizagem por condicionamento clássico estão
envolvidos um estímulo condicionado e uma resposta que é simplesmente
uma reação do organismo.
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Já a aprendizagem por condicionamento operante apóia-se em comportamentos
emitidos pelo próprio organismo que são seguidos por algum tipo de consequência.
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Para os comportamentalistas, desenvolvimento e aprendizagem são
processos coincidentes.
Desenvolvimento nada mais é do que o resultado das aprendizagens acumuladas
no decorrer da vida do indivíduo.
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Uma das marcas deixadas pelo comportamentalismo na educação
escolar foi a valorização do planejamento de ensino
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CAPÍTULO 4 - A Abordagem Piagetiana
A infância é um período particular do processo de
formação do pensamento, que só se completa na idade adulta.
Assimilação
Equilibração
Acomodação
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Período Sensório-motor (0 a 2 anos)
Período Pré-Operatório (dos 2 aos 7 anos)
Período Operatório Concreto (dos 7 aos 11 anos)
Período Operatório Abstrato (dos 11 anos em diante)
Estágios do desenvolvimento cognitivo
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•o professor não deve ser aquele que transmite conhecimentos à criança, mas
sim um agente facilitador e desafiador de seus processos de elaboração;
•a criança é quem constrói o seu próprio
conhecimento.
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CAPÍTULO 5 - A Abordagem histórico-cultural
Tudo o que é especificamente humano e distingue o homem de outras espécies
origina-se de sua vida em sociedade.
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A relação entre homem e meio é sempre mediada por produtos
culturais humanos, como o instrumento e o signo, e pelo
“outro”.
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A apropriação dos instrumentos e dos signos pelo indivíduo ocorre sempre na
interação com o outro.
O aprendizado (a atividade interpessoal) precede e impulsiona o desenvolvimento,
criando Zonas de Desenvolvimento Proximal, ou seja, processos de elaboração
compartilhada.
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O erro na perspectiva comportamentalista é tomado como um comportamento
inadequado, a ser eliminado.
Já na perspectiva piagetiana, o erro é considerado como parte do processo
de construção do conhecimento.
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A relação entre pensamento e linguagem
Watson e Skinner consideram a
linguagem como comportamento. O
comportamento verbal.
Para Piaget, a linguagem só é
acessível à criança em função dos
progressos de seu pensamento.
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Na abordagem histórico-cultural, a palavra é analisada como nosso
sistema simbólico básico
A palavra é mediadora de todo nosso processo de elaboração do
mundo e de nós mesmos.
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O papel da escola
Contribuir para o desenvolvimento dos indivíduos, possibilitando-lhes vivenciar modos de construir conhecimento por si mesmos, modos de aprender pensando.
•“Escola é lugar de aprender a aprender”
•Deslocamento do foco do ensino para a aprendizagem
• O centro passa a ser a criança (em vez do professor), e o processo de elaboração ativa do conhecimento
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