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    Fundamentos de

    Tecnologia da Informação

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    Fundamentos da Tecnologia da Informação

    Material Teórico

    Responsável pelo Conteúdo:

    Prof. Ms. Artur Marques Junior

    Revisão Textual:

    Profª. Esp. Vera Lídia de Sá Cicaroni

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    • Conceito

    • Valor da Informação

    • Evolução do Hardware

    Também estudaremos outros conceitos importantes e fundamentais, como, por exemplo, o valorda informação nos dias de hoje, com o intuito de demonstrar que nossa sociedade é totalmentedependente da informação para sobreviver e evoluir. Mais do que nunca precisamos dela parainventar, tomar decisões produtivas e corretas em praticamente todos os campos do saber. Informação

    correta salva vidas e incrementa não somente o faturamento mas também o valor da empresa.Isso também poderá ser percebido no trecho que trata da evolução dos computadores e dossistemas operacionais. Ele apresenta uma linha evolutiva de fácil entendimento, para que vocêfique conhecendo como o poder de processamento dos computadores influenciou a velocidadedo avanço tecnológico pelo qual a humanidade vem passando. Graças a esse avanço é possíveltratar um volume cada vez maior de dados e criar formas de processar esses dados coerentemente,auxiliando não apenas a tomada de decisão por parte de cientistas e administradores, mastambém a organização e o armazenamento dessa verdadeira avalanche de bytes que se lançasobre nós todos os dias e que invade nossos sentidos e nossa mente.

    Dessa forma, pretendemos deixar três grandes fundamentos da tecnologia da informação bemconsolidados em sua mente:

    1 dado, informação, conhecimento, competência; 2 valor da informação na atualidade; 3 evoluçãodo hardware e do software.

    Nesta primeira unidade, estudaremos o conceito de dado,informação e noções fundamentais relativas ao valor dainformação nos dias presentes. Tomaremos ciência daevolução das gerações dos computadores, de forma aentendermos como a humanidade evoluiu em termos depoder computacional desde a Segunda Guerra Mundial(1939-1945) até os desafios de nossa época.

    Fundamentos da Tecnologia da Informação

    • Evolução do Software

    • Evolução dos Sistemas Operacionais

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    Unidade: Fundamentos da Tecnologia da Informação

    Contextualização

    Vivemos em um mundo globalizado na era do conhecimento.

    Esse contexto, logicamente, pressiona por adaptação, reaçãorápida, antecipação. Como em um jogo de xadrez, precisamosestar atentos a todas as possibilidades de movimentos doadversário e às nossas no tabuleiro.

    Com cenários de mudança perene, incerteza e concorrênciaincansável, a disputa pelo mercado transforma-se e muda asregras do jogo todos os dias. Sobreviver significa ser competentepara desenvolver sistemas que possam canalizar esse imensofluxo de dados e transformá-lo em informação que apoie, ajudee consolide a assertividade na tomada de decisão por parte dosgerentes, líderes, empreendedores e presidentes de empresas,que dependem, cada vez mais, de sistemas computacionais,ferramentas e da qualidade do próprio dado capturado, adquiridoou comprado para essa finalidade.

    Milhões de dólares são ganhos ou perdidos numa fração de segundos, transferindo riquezade uma empesa para outra, de um mercado para outro. Economias crescem e outras searruínam devido ao uso da informação. O mundo e as entidades que são responsáveis pelacirculação da riqueza dentro ele são dependentes, cada vez mais, de pessoas capacitadas aentender o dado, contextualizá-lo de acordo com o problema ou situação atual e, mediante o

    emprego de ferramentas que consigam lidar com o crescente turbilhão de dados produzidosdiariamente pelo mundo a fora, resumir, sintetizar, buscar padrões, entender motivos,buscar tendências que demonstrem onde e como se pode tomar vantagem, ganhar mais,melhorar um resultado, produzir riqueza, inventar e inovar. Cabe a você, aluno, tomar frentea esse cenário e atuar como desbravador na crescente disputa, no mercado de trabalho, porprofissionais desse calibre e conhecimento.

    Vamos, nesta unidade, explorar o potencial da transformação dos dados em conhecimentoe, por fim, em competência, estudo essencial para você poder adotar medidas e ações, emsua vida pessoal e profissional, que o apoiem e aprimorem suas atitudes perante situações de

    mercado e de decisão, a fim de transformá-lo, de expectador, em ator.Vamos em frente?!

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    Conceito

    Tecnologia da informação (TI) é um assunto extremamente vasto, complexo e

    apaixonante. Escrever sobre TI e sua evolução produziria diversos volumes, pois, na históriacontemporânea, ela possui papel de destaque na evolução da nossa sociedade, da ciênciae da tecnologia acelerada, principalmente, devido à Segunda Guerra Mundial, depois àcorrida armamentista das superpotências, num período conhecido como Guerra Fria e,depois, ao advento da internet e da globalização.

    Não conseguimos mais separar a tecnologia da informação de nosso dia a dia. Vamos iniciarnossa aula dando uma definição simples, porém atual, da tecnologia da informação.

     Tecnologia: de origem grega, palavra que designa a união do conhecimento

    teórico convertido em prática. Trata-se da aplicação prática do que foidesenvolvido em teoria. Envolve, então, o conhecimento acumulado, convertidoem processos, novos materiais, ferramental.

    Tecnologia da Informação pode ser definida como o conjunto de conhecimentos aplicadospara poder criar, inovar, administrar e manter todo o ciclo de vida da informação, incluindo, masnão se limitando a eles, os equipamentos, dispositivos, processos, acesso, controle, operaçõese armazenagem dos dados (matéria prima da informação) de forma a transformá-los eminformação útil e de valor para a tomada de decisão.

    De forma mais simples, podemos defini-la como a reunião de ativos tecnológicos e decomputação que tem como objetivo a criação, aplicação, uso e controle da informação.

    Se formos aplicar a definição em um sentido mais amplo, tratar-se-á não só da designação dosrecursos materiais dedicados à armazenagem, comunicação e processamento da informação,como também da forma como essa tríade é organizada e executada em torno dos recursosdisponíveis para a realização de tarefas, rotinas e processos.

    O termo, como percebemos, é muito abrangente; a TI não se reduz apenas ao uso dehardware e software e telecomunicação. Também inclui o planejamento de tecnologia dainformação, processos e engenharia de desenvolvimento de sistemas e sua operação, suportee manutenção dessas aplicações.

    Por fim, a adoção e uso da sigla TI (Tecnologia da Informação) ou, mais empregadarecentemente, a sigla TIC (Tecnologia da Informação e Comunicação) leva em conta todas astarefas realizadas pela humanidade com os recursos da informática. Desse modo, mostramosque a tecnologia da informação se envolve com fenômenos de larga escala na distribuiçãoda informação que é consumida em domínios públicos e privados pela sociedade, a qual criaconhecimento que reverte em valor de qualidade de vida e conveniência para as pessoas e em

     valor agregado e resultados melhores para as empresas.

    Não importa o porte da empresa, todas são dependentes de tecnologia da informação,de tal maneira que se torna impensável a própria existência das organizações sem o seu usointensivo no dia a dia.

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    Unidade: Fundamentos da Tecnologia da Informação

    Veja no quadro abaixo a importância que a tecnologia da informação foi adquirindo com opassar do tempo:

     

    Figura 1: Histórico da utilização da tecnologia da informaçãoFonte: Pacheco e Tait (2000:98).

      O ambiente de TI mudou, nas décadas de 70, 80 e 90, de tal modo que seu grau deimportância e relevância tornou impossível dissociá-la do processo de tomada de decisão, em

     virtude da necessidade do emprego maciço de processamento de dados, os quais precisamser dispostos de forma adequada ao consumo da informação necessária para as empresasmodernas, que passaram pelos processos de reengenharia, globalização e pelo advento dainternet em alta velocidade associada ao emprego da tecnologia móvel nos dias mais recentesO emprego da tecnologia fez com que as práticas empresariais pudessem ser aperfeiçoadase novos modelos de administração, empregados e embarcados em sistemas da informação

    melhores e mais acurados.

     Figura: 2: Ambiente da tecnologia da informação globalFonte: Pacheco; Tait, (2000:99).

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     As empresas e corporações de pesquisa são as que têm maior necessidade de obter dadose de convertê-los em informação com o emprego da TI. Essa necessidade é plenamente

     justificável pela forma como vivenciamos o mundo no século 21. O cenário é complexo: volumes gigantescos de dados alimentam as bases das organizações; infraestruturas utilizam

    redes; processamento é distribuído; computação em nuvem precisa digerir essa pilha imensa dedados; informações mutáveis são geradas a partir desses tijolos básicos e precisam ter acuráciasuficiente para gerar impacto e valor. Isso só acontece quando produzimos o conhecimento afim de adquirir competência para gerar riqueza. Para conhecermos melhor essa complexidade esabermos como passar do dado para a competência, necessitamos de um parêntese um poucomais extenso. Vamos definir estes dois termos: dado e competência.

    Vamos, para tanto, tomar algumas definições clássicas do Prof. Setzer, da Universidade deSão Paulo. Para Setzer (2001), dado é definido como “uma sequência de símbolos quantificadosou quantificáveis”. Portanto, um texto é um dado, suas letras são símbolos quantificados. “As

    fotos, as figuras, os sons gravados e animação, são dados”. E encerra escrevendo que “É muitoimportante notar-se que, mesmo se incompreensível para o leitor, qualquer texto constitui umdado ou uma sequência de dados”.

    Trocando Ideias

    Segundo Setzer (2001), “Informação é uma abstração informal (isto é, não pode ser formalizadaatravés de uma teoria lógica ou matemática), que está na mente de alguém, representando algosignificativo para essa pessoa” (SETZER, 2001).

    Seguindo esse raciocínio, dados, quando passíveis de entendimento, precisam de uma pessoa para

    que sejam associados de forma a produzirem informação. Isso ocorre porque nosso cérebro buscacorrelações entre os dados e nossas memórias para produzir significado e entendimento, mesmo queisso nos leve à imprecisão.

    Voltando a Setzer, ele cita o seguinte exemplo: “Quando se lê a frase ‘a temperatura médiade Paris em dezembro é de 5oC’, é feita uma associação imediata com o frio, com o período doano, com a cidade particular” (SETZER, 2001), ou seja, é uma informação.

     A informação, para ser interpretada como tal, precisa estar apoiada em um sistema de valoresque leva em consideração uma série grande de fatores que vão influenciar a forma como nós

     vamos interpretá-la. Além disso, por sua natureza, interpretação e imprecisão, acabamos por valorá-la subjetivamente como verdadeira ou falsa. Portanto, seu conceito, como se podeperceber, é vago e intuitivo.

    Uma definição primeira, feita por Platão e dita por Sócrates, define conhecimento como sendo“crença verdadeira justificada”. Por outro lado, levando-se em consideração a tecnologia dainformação, “conhecimento é definido como uma abstração interior, pessoal, de algo que foiexperimentado, vivenciado por alguém” (SETZER, 2001). Essa definição acaba por complementara de Platão / Sócrates, pois a justificativa na crença está na vivência, na experiência.

    Um engano muito comum, cometido pelas pessoas em geral, é o que tange o falso conceito

    de que um computador pode conter conhecimento mediante a utilização de uma representaçãopara tal. Todavia, o que podemos encontrar em um computador é a tradicional “base de dados”,caso este tenha dispositivos de armazenamento, como, por exemplo, um disco rígido.

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    Unidade: Fundamentos da Tecnologia da Informação

    Setzer (2001) caracteriza competência como uma capacidade de executar uma tarefano “mundo real”. Ela não está contida, assim como o conhecimento, em um computador.Dessa forma, um indivíduo só pode ser considerado competente em alguma área sedemonstrou, por meio de realizações passadas, a capacidade de executar uma determinada

    tarefa nessa área.Para termos competência precisamos de conhecimento associado às habilidades pessoais.

    Percebemos, dessa forma, por que é impossível introduzir competência no computador, apesarde as pessoas que o construíram, com certeza, a possuírem.

    Isso demonstra como a espécie humana, em sua trajetória evolutiva, tem alterado nãosomente os meios físicos, para tornar-se a espécie dominante no planeta, mas também a formacomo lida com a informação, para construir conhecimento e melhorar a sociedade como umtodo. Essa ampliação das formas como a informação chega até nós, bem como o processopor meio do qual conseguimos procurar o que queremos, pelo uso da internet principalmente,tem incentivado o processo de democratização da informação. Afinal, grande parte dessasinformações está disponível em fontes públicas e ajuda, como subsídio, nos processos de decisãonas empresas públicas e privadas.

     

    Figura 3: Diferenciação entre dados, informação e conhecimento.Fonte: Davenport; Prusak, (1998:18).

    Valor da Informação

     Apesar de, em certa forma, isso ajudar a fase de prospecção e coleta de dados que serãotransformados em informação, devemos lembrar que são de fontes abertas, ou seja, nãoconseguimos claramente determinar sua credibilidade, diferentemente do que ocorre com umafonte privada, que possui maior credibilidade, pois podemos certificar a sua origem.

     Aprendemos, até agora, caro aluno, os processos para criar e circular a informação,definimos tecnologia da informação e suas implicações, discutimos sobre a criação

    do conhecimento e como ela facilita, em muito, a fase da coleta dos dados que serãotransformados em informação. Agora veremos a importância e a utilidade do uso dainformação. Chamamos isso de valor da informação.

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     A informação depende, cada vez mais, do conhecimento sobre osprocessos e detalhes dos ambientes interno e externo nos quais os negóciosse desenrolam. A gestão da informação, da tecnologia e da inovação dasorganizações e empresas são hoje fatores de competitividade e sucesso

    das mesmas (PORTELLA, 2009). A informação tem duas finalidades: o conhecimento dos

    ambientes interno e externo de uma organização e a atuaçãonesses ambientes (CHAUMIER, 1986).

    Para Moresi (2000:18), no processo decisório, o volume deinformações e dados colocados à disposição do decisor deveser na medida certa. Se esse volume for excessivo, os dados einformações pertinentes à solução do problema serão mascaradospor aqueles considerados espúrios. Para resolver esse problema,é necessário escalonar a informação em uma hierarquia capaz dediferenciar as necessidades nas diversas situações, o que reforça aimportância de reconhecer que a informação possui valor.

      O valor da informação varia conforme o tempo e aperspectiva. Nessas circunstâncias, o valor da informação podeser classificado nos seguintes tipos, segundo Moresi (2000:19apud CRONIN, 1990):

    • Valor de uso: baseia-se na utilização final que se fará da

    informação.• Valor de troca: é aquele que o usuário está preparado para pagar e variará de acordocom as leis de oferta e demanda, podendo também ser denominado de valor de mercado.

    • Valor de propriedade: aquele que reflete o custo substitutivo de um bem.

    • Valor de restrição: aquele que surge no caso de informação secreta ou de interessecomercial, quando o uso fica restrito apenas a algumas pessoas.

    Por tratar-se de um bem intangível (valor da informação), o valor deverá estar associado aum contexto específico conhecido pelas partes que percebem o seu valor.

    Informação é a moeda de troca da tecnologia da informação; é seu resultado e bem mais valioso. Porém, para ter valor econômico e gerar resultados positivos, ela deve ser utilizada natomada da decisão para gerar lucros ou prover vantagem competitiva.

    Enfim, de que forma a informação pode ter calculado seu valor? Vejamos alguns parâmetrosutilizados com essa finalidade, conforme Moresi (2000:20 apud SILVEIRA, 1989):

    • Exatidão (grau de liberdade do erro da informação);

    • Alcance (integralidade da informação);

    • Conveniência (relevância da informação);

    • Clareza (grau em que a informação está livre de ambiguidade);

    • Oportunidade (tempo decorrido no ciclo produtivo da informação);

    • Acessibilidade (facilidade com que a informação pode ser obtida pelo consumidor).

         S     i   n     t   e   s   e

    Figura 4: Níveis hierárquicos dainformação. Fonte: Moresi (2000:18)

         P   r   o   c   e   s   s   a   m   e   n     t   o

    Conhecimento

    elaboração

    experiencia

         A

       n     á     l     i   s   e

    Dados

    Informação

    Inteligencia

    aprendizado

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    Unidade: Fundamentos da Tecnologia da Informação

    Evolução do Hardware

    Chamamos de hardware a parte física do computador, ou seja,os dispositivos eletrônicos, placas, peças, circuitos e equipamentosperiféricos internos e externos que fazem o computador funcionar ouestendem as suas funcionalidades.

    Vamos traçar um breve histórico da evolução dos computadores,que permitiu processar um volume cada vez maior de dados e produzirinformações que, hoje, são o maior trunfo da era em que vivemos:

    • O hardware iniciou sua trajetória de forma modesta e manual, servindo para ajudar naresolução de cálculos, como os ábacos inventados há mais de 5000 anos, na regiãomesopotâmica, entre os rios Tigre e Eufrates, pelo povo árabe, e depois utilizados na

    China também há milhares de anos.• Posteriormente, o equipamento mais notável foi o de 1623, criado por Schickard, que

    tem atribuído a si a invenção da primeira calculadora mecânica. Nessa mesma época, umpouco mais adiante, tivemos as invenções de Pascal e Leibniz, que também descreveramo código binário, o qual só entrou em uso no século 20.

    • Napier criou a régua de cálculo, mesmo artefato que foi utilizado para o projeto Apolloque levou o homem à Lua.

    • No século 19, Jackard criou o tear automático e Holerit, a máquina de cartões perfurados,que ajudou o censo americano. Sua empresa acabou se transformando na IBM.

    • Já no século 20, Eckert e Watson, por volta da década de 40, escreveram artigos queabordavam o uso dos cartões perfurados em computação.

    • A década de 40 do século 20 também inaugurou a computação digital, pois, durante aguerra, era necessária muita potência computacional para resolver cálculos para a criaçãode armamentos. Todavia, somente em 1949, a arquitetura de Von Newmann foi criada eaté hoje os computadores são produzidos dessa forma.

    • Durante a Segunda Guerra, uma máquina totalmente eletrônica, chamada Colossus, foiutilizada largamente para decifrar as mensagens das máquinas enigmas Alemãs. Turing eVon Newman trabalharam no projeto.

    • ENIAC foi construído em 45, como prova da aplicabilidade da eletrônica em larga escala.Seus pais foram Mauchly e Eckert.

    • Em 1951, o UNIVAC I entrou em funcionamento, fechando, juntamente com ascalculadoras de cartão perfurado de Rand, a primeira geração de computadores.

    • 1948 foi o ano da invenção do transistor e a IBM lançou seu modelo 650 com essainvenção, em 1954 e em 1964, do System/360.

    • A partir de 1958, com a invenção do circuito integrado, a venda de computadores bemcomo seu uso aumentaram progressivamente com uma profusão de novos paradigmas dehardware baseados na mecânica quântica e na biologia, como as sequências genéticas.

    • A microcomputação, a partir da década de 70 até a data presente, com computadoresde uso pessoal e internet, proporcionou a possibilidade da computação distribuída e a

     virtualização do hardware como avanços mais notáveis.

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    Evolução do Software

    Podemos definir software, de forma simplificada, como sendo a

    parte lógica do computador. Envolve a criação e a manipulação bemcomo o uso de instruções, redirecionamento e demais tarefas lógicasdos computadores. Os softwares podem ser classificados em três tipos:

    • Software de sistema  – feito para controle e coordenação dohardware e de outros softwares.

    • Software de linguagens – são softwares que, a partir de códigos de comando escritos, namaior parte das vezes, em uma linguagem inglesa simplificada, criam códigos executáveisem linguagem de máquina utilizada pelos componentes de um sistema.

    • Software de aplicação - escritos para a resolução de problemas comerciais ou outrosserviços de processamento de dados.

     Azevedo (2009 apud PRESSMAN, 1995) eleva a classificação acima para sete, a saber:

    • Software básico  - é uma coleção de programas escritos para dar apoio a outrosprogramas. A área do software básico é caracterizada por: forte interação com o hardwarede computador; intenso uso por múltiplos usuários; operações concorrentes que exigemescalonamento “schedule”; compartilhamento de recursos e sofisticada administração doprocesso; estruturas de dados complexas e múltiplas interfaces externas.

    • Software de tempo real - monitora, analisa e controla eventos do mundo real. Entre oselementos do software de tempo real incluem-se: um componente de coleta de dados, queobtém as informações provenientes de um ambiente externo; um componente de análise,que transforma as informações conforme a aplicação exige; um componente de controle /saída, que responde ao ambiente externo; e um componente de monitoração, que coordenatodos os demais componentes de forma a dar resposta em tempo real. O termo “temporeal” difere de “interativo” ou “time sharing” (tempo compartilhado). Um sistema de temporeal deve responder dentro de restrições de tempo estritas. O tempo de resposta de umsistema interativo pode ser, normalmente, ultrapassado sem resultados desastrosos.

    • Software comercial - é a maior área particular de software. As aplicações dessa área

    reestruturam os dados de uma forma que facilita as operações comerciais e as tomadas dedecisões administrativas. Além da aplicação de processamento de dados convencional, asaplicações de software comerciais abrangem a computação interativa.

    • Software científico e de engenharia  - tem sido caracterizado por algoritmos deprocessamento de números. As aplicações variam da astronomia à vulcanologia, da análisede fadiga mecânica de automóveis à dinâmica orbital de naves espaciais recuperáveis eda biologia molecular à manufatura automatizada.

    • Software embarcado - é usado para controlar produtos e sistemas para os mercadosindustriais e de consumo. O software embutido (“embedded software”) reside na memóriasó de leitura “read only” e pode executar funções limitadas e particulares (por exemplo,controle de teclado para fornos de micro-ondas) ou oferecer recursos funcionais decontrole significativos (por exemplo, funções digitais em automóveis, tais como: controle,mostradores no painel, sistemas de freio, entre outros.)

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    • Software de computador pessoal  - são os softwares para computadores pessoais,que entraram em efervescência na última década, tais como: processamento de textos,planilhas eletrônicas, computação gráfica, diversões, gerenciamento de dados, aplicaçõesfinanceiras pessoais e comerciais, redes externas ou acesso a banco de dados. Essas são

    apenas algumas das centenas de aplicações.• Software de inteligência artificial - faz uso de algoritmos não numéricos para resolver

    problemas complexos que não sejam favoráveis à computação ou à análise direta. Atualmente a área de “Artificial Inteligency - AI” mais ativa é a dos “sistemas especialistasbaseados em conhecimentos”, porém outras áreas de aplicação para o software de AI sãoo reconhecimento de padrões (voz e imagem), jogos e demonstração de teoremas. Umarede neural simula a estrutura dos processos cerebrais (a função do neurônio biológico) epode levar a uma nova classe de software que consegue reconhecer padrões complexose aprender com a “experiência” passada.

    Evolução dos Sistemas Operacionais

    Podemos, de forma segura, dizer que a computaçãomoderna, em seus primórdios, não utilizava o conceito desistema operacional. As instruções operacionais eram produzidasdiretamente no hardware. Em alguns casos essas operações

    eram semelhantes às antigas centrais telefônicas, nas quais acomputação era feita tirando-se o cabo de um plug e ligando-o aoutro para uma instrução, desvio ou complemento.

    Por volta de 1965, começaram a aparecer, no mercado, SO proprietários, ou seja, cadaequipamento de cada marca possuía seu próprio sistema operacional e os computadores degrande porte eram totalmente incompatíveis entre si; não possuíam sequer um hardware comperiféricos que pudessem ser intercambiáveis.

    Cientistas da AT&T desenvolveram, em 1969, o Unix, cujo objetivo era evitar essa faltade compatibilidade entre computadores diferentes quanto aos seus sistemas operacionais.Pode ser considerado não somente o primeiro SO moderno, mas também um influenciadordos sistemas existentes atualmente.

    Na década de 70 do século 20, Steve Jobs teve a ideia de criar o computador pessoalque roda um sistema operacional compatível para usuários comuns. Estava sendo criada amicroinformática. Isso ocorreu por volta de 1976.

    Nessa mesma época, Bill Gates trabalhou em sistemas operacionais para o IBM-PC,microcomputador que utilizava PC-DOS, depois MS-DOS. Com a mudança de rumos da IBM,quanto a microcomputadores, a Microsoft tomou seu próprio rumo e desenvolveu o sistema

    operacional Windows, carro chefe da empresa nos dias de hoje.Quanto às gerações de Sistemas Operacionais, podemos fazer uma tabela relacionada a cada

    arquitetura de hardware que foi desenvolvida:

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    • 1ª Geração (1945/55): Válvulas e Painéis, uso de Plug’s.

    • 2ª Geração (1955/65): Transistores e Sistemas Batch.

    • 3ª Geração (1965/80): Circuitos Integrados e Multiprogramação.

    • 4ª Geração (1980/90): Computadores de uso Pessoais.

    • 5ª Geração (1990/97): Windows, Linux.

    • 6ª Geração (2000~): Sistemas em Nuvem, Distribuídos e Móveis.

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    Unidade: Fundamentos da Tecnologia da Informação

    Material Complementar

    Quer se aprofundar um pouco mais no tema? Veja esta relação de vídeo e de artigos que

    indicamos para seu conhecimento e leitura sobre o tema de nossa unidade I.• História da Computação. Disponível em:http://www.youtube.com/watch?v=1LTleJBbKTc&eature=related

    •  Artigo do Professor Waldemar Setzer, do IME/USP, sobre o apaixonante tema: Dado,Informação, Conhecimento e Competência. Disponível em:

    http://www.ime.usp.br/~vwsetzer/dado-ino.html

    • Delineando o valor do sistema de informação de uma organização. No texto disponível

    em: www.scielo.br/pd/ci/v29n1/v29n1a2.pd   são explorados conceitos sobre o valor dainformação que abrangem às seguintes questões: a finalidade da informação para umaorganização, a classificação de seus tipos de valor e o seu valor econômico.

    • Evolução dos computadores. Uma apostila de leitura bastante fácil para você conhecer osprimórdios da era da computação até os dias de hoje. Disponível em:

    fp://fp.unicamp.br/pub2/apoio/treinamentos/arq_micro/arquitetura.pd 

    • Evolução do software. Caso você queira um texto mais técnico sobre software, principalmentesoftware livre, esta apostila da PUC-RJ é uma boa dica. Está disponível em:

    http://www2.dbd.puc-rio.br/pergamum/tesesabertas/0210500_04_cap_03.pd

    • Como curiosidade, aconselho esta reportagem da BBC-Brasil cujo título é: “Cientistasdesvendam segredos de ‘computador’ de 2 mil anos”. Disponível em:

    http://www.bbc.co.uk/portuguese/videos_e_otos/2012/05/120511_computador_grecia_n.shtml

    http://www.youtube.com/watch%3Fv%3D1LTleJBbKTc%26feature%3Drelatedhttp://www.ime.usp.br/~vwsetzer/dado-info.html%20http://www.scielo.br/pdf/ci/v29n1/v29n1a2.pdfftp://ftp.unicamp.br/pub2/apoio/treinamentos/arq_micro/arquitetura.pdfhttp://www2.dbd.puc-rio.br/pergamum/tesesabertas/0210500_04_cap_03.pdf%20http://www.bbc.co.uk/portuguese/videos_e_fotos/2012/05/120511_computador_grecia_fn.shtml%20http://www.bbc.co.uk/portuguese/videos_e_fotos/2012/05/120511_computador_grecia_fn.shtml%20http://www2.dbd.puc-rio.br/pergamum/tesesabertas/0210500_04_cap_03.pdf%20ftp://ftp.unicamp.br/pub2/apoio/treinamentos/arq_micro/arquitetura.pdfhttp://www.scielo.br/pdf/ci/v29n1/v29n1a2.pdfhttp://www.ime.usp.br/~vwsetzer/dado-info.html%20http://www.youtube.com/watch%3Fv%3D1LTleJBbKTc%26feature%3Drelated

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