unificação ita ale xix
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UNIFICAÇÕES ITALIANA E ALEMÃ – SÉCULO XIX
PROF. IZAAC ERDER
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OrigensAs Revoltas Liberais ocorreram em
toda a Europa, como uma reação contra a Restauração empreendida pelas potências Absolutistas
A Restauração ocorreu após o Congresso de Viena (Napoleão derrotado), onde tentaram manter a ordem Absolutista através da Santa Aliança (exército nobre).
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A Primeira Onda – ocorreu entre 1820 a 1824 e ficou restrita à Espanha, Portugal, Reino de Nápoles e Grécia.
A Segunda Onda – ocorreu entre 1829 e 1834. Esta dividiu praticamente toda a Europa Ocidental e, mais uma vez, a França foi onde o movimento foi mais radical e trouxe as maiores alterações, já que o rei foi deposto e colocado em seu lugar um rei burguês, Luis Felipe. A partir dessa época, a burguesia chega definitivamente ao poder em vários países e a classe governante passa a ser formada, principalmente, pela alta burguesia (banqueiros, industriais etc.)
As Ondas Revolucionárias
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A Terceira Onda Teve seu auge em 1948, foi a mais forte e também atingiu quase
simultaneamente toda a Europa Ocidental, sendo por isso denominada de “Primavera dos Povos” . As manifestações foram mais violentas e, dessa vez, não se voltaram somente contra os representantes do Antigo Regime (Absolutismo), mas principalmente contra os novos governantes.
Foi nesse contexto que surgiu o “Manifesto Comunista” de Karl Marx e Engels; conclamando a classe trabalhadora a lutar contra o Capitalismo.
Ao mesmo tempo, foi quando os reinos italianos e alemães, subordinados desde o Congresso de Viena à tutela do Império Austríaco, testemunham o surgimento de movimentos nacionalistas, que reivindicam a afirmação desses povos.
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Principais fatos históricos das Revoluções Liberais
Movimentos Operários Ludismo Cartismo
Doutrinas OperáriasSocialismo UtópicoSocialismo CientíficoSocialismo CristãoAnarquismo
OBS: O cerne da questão sobre as Rvoluções Liberais é que todas lutaram pela implantação dos princípios Iluministas, ou seja, igualdade perante à lei, liberdade religiosa, divisão do poder em três esferas etc.
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A UNIFICAÇÃO ITALIANA E ALEMÃ
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SÍNTESE DO PROCESSOO nacionalismo foi a ideologia [ideia
motivadora] que justificou a unificação;
O Estado-nação se apropriou do nacionalismo a fim de construir a identidade nacional;
A unificação da Itália foi semelhante à da Alemanha: as primeiras tentativas de ambas, fracassadas, foram em 1848, e as duas só conseguiram a unificação em 1870-1871; a da Itália deu-se em torno de Piemonte-Sardenha, enquanto a da Alemanha foi liderada pela Prússia.
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Unificação Italiana• A maior interessada: alta burguesia. A
unificação garantia o comércio interno e lhe permitiria concorrer no mercado exterior.
• Para a alta burguesia italiana a unificação tinha um significado apenas liberal: o nacionalismo servia-lhe somente instrumento.
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Processo Histórico Depois do Congresso de Viena e Itália ficou sob a tutela do
Império Austríaco, dividida em sete Estados, sendo o mais importante o Reino de Piemonte e da Sardenha, governado pela casa de Savóia.
Em 1860, Garibaldi, depois de várias disputas, invadiu a Sicília apoderando-se dela, e na volta passou com sua tropa em Nápoles, pondo em fuga ao rei local Francisco II. As tropas piamontesas, ao mesmo tempo, invadiram Estados papais – os únicos do centro da Itália que ainda não tinham sido integrados.
A Itália aliou-se à Prússia, conseguiu anexar Veneza.• O problema criado com o papa só seria resolvido em 1929,
com o Tratado do Latrão, firmados entre Mussolini e Pio XI, criando o Estado de Vaticano.
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Reinos italianos Reino do Piemonte - Sardenha Reino da Lombardia – Venezia
Parma, Toscana e Modena
2 Sicílias
Estados Pontifícios
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Unificação da AlemanhaCaracterísticas• O desenvolvimento econômico e social dos
Estados germânicos foi o principal fator da unificação alemã.
• Esse desenvolvimento deu-se graças ao Zollverein – liga aduaneira dos Estados germânicos -, apesar das pressões contrarias do Império Austríaco.
• Na Prússia, o mais desenvolvido dos estados germânicos, a burguesia tentou controlar as despesas reais, o que provocou violento conflito político, que só acabou quando o Rei Guilherme I convocou Bismarck para ser seu ministro.
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A inteligência diplomática de Bismarck Napoleão III, que foi conivente com Bismarck no início da Guerra
Austro-Prussiana, pensando tirar vantagens, viu-se em má situação com a rápida vitória de Bismarck, pois a unificação alemã punha em risco a supremacia da França na Europa.
Em 1870, Bismarck conseguiu armar uma intriga contra Napoleão III e fazer com que a França declarasse guerra à Alemanha.
A vitória alemã foi fulminante: o Império de Napoleão III desapareceu, surgindo em seu lugar a III Republica Francesa.
Ao mesmo tempo despontava o Império Alemão, proclamando na Sala dos Espelhos do palácio de Versálhes, em 1871.
Começava a hegemonia da Alemanha na Europa continental; a França foi obrigada a aceitar o humilhante Tratado de Frankfurt e perdeu a Alsácia-Lorena.
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