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  • Segunda Etapa UFMG 2013 [Biologia Fisiologia]

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    RESPOSTAS BIOLOGIA FISIOLOGIA HUMANA

    01 - (UNIFESP SP)

    Acidentes cardiovasculares esto entre as doenas que mais causam mortes no mundo. H

    uma intricada relao de fatores, incluindo os hereditrios e os ambientais, que se

    conjugam como fatores de riscos. Considerando os estudos epidemiolgicos at agora

    desenvolvidos, altas taxas de colesterol no sangue aumentam o risco de infarto do

    miocrdio.

    a) Em que consiste o infarto do miocrdio e qual a relao entre altas taxas de

    colesterol e esse tipo de acidente cardiovascular?

    b) Considerando a relao entre os gases O2 e CO2 e o processo de liberao de energia

    em nvel celular, explique o que ocorre nas clulas do miocrdio em uma situao de

    infarto.

    Gab:

    a) O infarto do miocrdio resulta de uma interrupo no fornecimento do suprimento

    sanguneo a uma regio do msculo cardaco, levando morte das clulas daquele

    local. Indivduos com alta taxa de colesterol no sangue correm o risco de se formarem

    placas ateromatosas (de gordura) nas paredes dos vasos, obstruindo a passagem de

    sangue; esta uma das principais causas dos acidentes vasculares, como o infarto do

    corao.

    b) Na situao de infarto, as clulas do miocrdio veem-se frente a uma baixa

    disponibilidade de oxignio e assim ficam impossibilitadas de realizar a respirao

    celular aerbia, processo que fornece energia para a contrao das clulas musculares

    cardacas.

  • Segunda Etapa UFMG 2013 [Biologia Fisiologia]

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    02 - (FMTM MG/Janeiro F2)

    Admita que uma certa substncia utilizada para anestesia geral possa ser administrada por via endovenosa ou

    respiratria. Sabe-se que tal substncia difunde-se igualmente pelas membranas dos alvolos pulmonares e pelas

    clulas dos capilares sangneos.

    a) Qual das duas vias, endovenosa ou respiratria, permitiria a chegada do anestsico

    mais rapidamente ao sistema nervoso?

    b) Justifique sua resposta.

    Gab:

    a) Respiratrio

    b) Quando se administra um medicamento pela via respiratria, ele chega diretamente

    ao corao esquerdo para ir para o crebro; se administra-se via endovenosa, seria no

    corao direito, para a circulao pulmonar e depois para o corao esquerdo.

    03- ( FUVEST SP/2 Fase)

    As figuras abaixo ilustram um experimento realizado por William Harvey, cientista ingls do sculo XVII, que desvendou aspectos importantes da circulao sangunea humana. Harvey colocou um torniquete no brao de uma pessoa, o que fez certos vasos sanguneos tornarem-se salientes e com pequenas protuberncias globosas (Fig. 1). Ele pressionou um vaso em um ponto prximo a uma protuberncia e deslizou o dedo em direo mo (de O para H na Fig. 2) de modo a espremer o sangue. O vaso permaneceu vazio de sangue entre O e H, enquanto a presso sobre esse ltimo ponto foi mantida.

  • Segunda Etapa UFMG 2013 [Biologia Fisiologia]

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    a) 1. Que vasos sanguneos esto mostrados nos desenhos do experimento de Harvey? 2. Por que eles se tornaram salientes com a colocao do torniquete? b) Por que o vaso permaneceu vazio, entre a protuberncia O e o ponto H, enquanto a presso sobre esse ltimo ponto foi mantida?

    a) 1. Os vasos representados correspondem s veias. 2 .Pois com o torniquete o sangue fica impedido de retornar ao corao, acumuladose nesses vasos, tornando-os salientes. . b) Pois a presso imprimida no ponto H impede o retorno venoso do sangue.

    04 - (UNESP SP/Janeiro)

    Ao comermos uma fatia de po, a ptialina (ou amilase salivar) presente na saliva inicia a

    digesto do amido contido no po. Na nossa boca, o pH situa-se ao redor de 7, pH timo

    para ao da ptialina. Contudo, ao chegar ao estmago, esse alimento envolvido pelo

    suco gstrico, de pH ao redor de 2, que inibe a ao da ptialina e impede o

    prosseguimento da digesto do amido nesse local.

    O que acontece com o amido a partir do estmago, at chegar ao nosso sangue?

    Gab:

    No intestino delgado ocorre a ao da amilase pancretica, transformando o amido em

    maltose. Nessa mesma regio do sistema digestrio, h a ao da maltase no

    desdobramento da maltose em glicose, a qual ser absorvida pelo sangue atravs das

    microvilosidades intestinais.

  • Segunda Etapa UFMG 2013 [Biologia Fisiologia]

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    05- (FUVEST SP/2 Fase)

    O grfico mostra os nveis de glicose medidos no sangue de duas pessoas, sendo uma

    saudvel e outra com diabetes melito, imediatamente aps uma refeio e nas cinco horas

    seguintes.

    a) Identifique a curva correspondente s medidas da pessoa diabtica, justificando sua

    resposta.

    b) Como se explicam os nveis estveis de glicose na curva B, aps 3 horas da refeio?

    Gab:

    a) A curva A representa um indivduo diabtico porque ocorreu uma hiperglicemia

    acentuada, ou seja, o nvel de glicose sanguneo ficou muito elevado, aps a refeio.

    A queda desse nvel at o normal levou mais de 3 horas.

    b) Na curva normal B, de 1 a 3 horas foi o tempo utilizado para que a glicemia voltasse ao

    normal, devido ao hormnio insulina. Aps 3 horas a glicemia permaneceu normal por

    causa da ao do hormnio glucagon.

  • Segunda Etapa UFMG 2013 [Biologia Fisiologia]

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    06 - (UFU MG/Julho)

    Uma vez constatados elevados nveis de colesterol no sangue de um paciente, um mdico

    solicitou exames laboratoriais para a avaliao dos nveis de hormnios tireoideanos.

    Diante do exposto acima, responda:

    a) A solicitao de dosagem de hormnios tireoidianos deve-se ao fato do mdico

    suspeitar da existncia de uma patologia. Que patologia essa?

    b) Cite duas caractersticas da patologia em questo.

    c) Caso essa patologia se manifeste de maneira severa desde o nascimento, que

    problema fsico ela poder acarretar ao referido paciente?

    Gab:

    a) Hipotireoidismo; tiroidite de hashimoto

    b) Queda de hormnios tireoidianos

    Queda no metabolismo (baixa taxa metablica)

    Baixa temperatura (pele fria, pouca produo de calor)

    Baixa presso sangunea

    Bradicardia (queda no batimento cardaco)

    Edema (mixedema, edema duro)

    Inchao das plpebras (queda de plpebras)

  • Segunda Etapa UFMG 2013 [Biologia Fisiologia]

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    Cansao, sonolncia, apatia, indisposio

    Pele ressecada

    Queda de cabelos

    Constipao (priso de ventre)

    Fraqueza muscular

    Falta de memria (decrscimo da atividade cerebral, raciocnio lento, dficit de

    ateno)

    Alteraes menstruais e infertilidade

    Diminuio de libido

    Diminuio dos reflexos dos tendes profundos e dor articular

    Bcio endmico / aumento na glndula tireide

    Bcio por tiroidite de hashimoto

    Voz grave e rouca

    Perda auditiva

    Cretinismo, nanismo, falta de iodo, fraqueza ssea, aumento dos nveis de colesterol.

    - Motivo: por serem causa da patologia ou citada parcialmente no enunciado.

    c) Cretinismo

    Nanismo

    Baixo desenvolvimento sseo (baixo crescimento)

    Baixo desenvolvimento sexual

    Obesidade

    M formao dos ossos

    Bcio

    Edema da plpebra

    - Motivo: por serem caractersticas contempladas no item b e que ocorrem em pessoas

    que desenvolve a doena em outras fases da vida.

  • Segunda Etapa UFMG 2013 [Biologia Fisiologia]

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    07 - (UERJ/2 Fase)

    No homem, a filtrao do sangue pelos glomrulos renais produz cerca de 7,2 L de filtrado

    glomerular por hora. Esse volume sofre uma significativa reduo durante a passagem do

    filtrado pelos tbulos contornados proximais, que possuem um eficiente mecanismo de

    reabsoro ativa de sdio.

    No esquema abaixo, esto representadas clulas epiteliais do tbulo contornado proximal.

    Observe que a bomba de Na+ e K+ e os canais passivos de Na+ esto situados em faces

    diferentes da membrana plasmtica.

    Descreva, com base no esquema, as etapas do mecanismo pelo qual o Na+ filtrado

    absorvido e retorna ao meio interno.

    Gab:

    A bomba de Na+ e K+, situada na membrana basolateral, transporta ativamente o Na+ do

    citosol da clula epitelial para fora (meio interno), o que diminui a concentrao

    intracelular desse on.

  • Segunda Etapa UFMG 2013 [Biologia Fisiologia]

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    Em consequncia, o Na+ do filtrado entra passivamente para o citosol pelos canais

    correspondentes, sendo, em seguida, bombeado para o meio interno.

    08 - (UFRJ)

    A passagem de gua atravs da membrana plasmtica se d principalmente por canais

    proteicos especficos denominados aquaporinas. A vasopressina, tambm conhecida como

    ADH, regula a diurese (produo de urina) nas diversas situaes fisiolgicas, alterando a

    quantidade de aquaporinas na membrana das clulas do tbulo renal responsveis pela

    reabsoro de gua.

    A tabela a seguir mostra as concentraes normais de alguns solutos no plasma e as

    respectivas concentraes apresentadas por um paciente com diarria.

    Determine se a quantidade de aquaporinas na membrana plasmtica das clulas dos

    tbulos renais do paciente, considerando os padres mais regulares, deve estar maior ou

    menor do que a de um indivduo normal. Justifique sua resposta.

    Gab:

    A quantidade de aquaporinas dever ser maior no paciente. A elevada concentrao

    de solutos indica desidratao causada pela diarria e, portanto, a necessidade de

    reabsorver gua, reduzindo sua perda na urina.

  • Segunda Etapa UFMG 2013 [Biologia Fisiologia]

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    09 - (UFTM MG)

    Assim que chegaram lanchonete, Pedro, Flvio e Rodrigo foram ao banheiro e urinaram.

    mesa, Pedro pediu uma garrafa de gua mineral; Flvio preferiu bebida alcolica e

    tomou duas latas de cerveja; Rodrigo tomou duas latas de refrigerante. Antes de chegarem

    lanchonete, os trs amigos no haviam bebido nada e l ingeriram o mesmo volume de

    lquido. Aps 1 hora de conversa, durante a qual cada um tomou apenas a sua bebida,

    foram novamente ao banheiro e urinaram.

    a) Sabendo-se que os trs amigos gozavam de boa sade, qual deles urinou maior

    volume na segunda ida ao banheiro? Justifique.

    b) Se, alm da bebida, cada um deles tivesse comido uma poro de amendoim salgado,

    o volume da urina seria o mesmo? Justifique.

    Gab:

    a) Flvio, pois a bebida alcolica inibe o hormnio ADH que um hormnio anti-

    diurtico, ou seja, Flvio urinar um maior volume.

    b) No, com a ingesto de um alimento salgado, teramos de ter um nmero no volume

    sanguneo, com isso, o volume a ser excretado seria menor do que se no tivesse

    comido este alimento.

    10)

    a) Clulas da neuroglia.

    b) Oligodendrcitos.

    c) Clulas de Schwann.

  • Segunda Etapa UFMG 2013 [Biologia Fisiologia]

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    d) Microglicitos, correspondem aos macrfagos ou moncitos do sangue.

    12- (UNESP SP/Janeiro)

    ... Joo, com o sobrenome de Limeira, agrediu e insultou a moa, irritado naturalmente

    com os seus desdns. Martinha recolheu-se casa. Nova agresso, porta. Martinha,

    indignada, mas ainda prudente, disse ao importuno: No se aproxime, que eu lhe furo.

    Joo Limeira aproximou-se, ela deu-lhe uma punhalada, que o matou instantaneamente.

    (Machado de Assis. O punhal de Martinha, 1894.)

    Perfuraes no trax, provocadas por objetos pontiagudos como facas e punhais, ainda

    que no atinjam qualquer rgo vital, se permanecerem abertas podem matar o sujeito

    por asfixia. Explique por que isso pode ocorrer.

    Gab:

    Perfuraes no trax podem ocasionar a entrada de ar, equilibrando as presses interna e

    externa, comprometendo a ventilao pulmonar e levando morte por asfixia.

  • Segunda Etapa UFMG 2013 [Biologia Fisiologia]

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    13 - (UFRJ)

    O Ministrio da Sade adverte:

    FUMAR PODE CAUSAR CNCR DE PULMO, BRONQUITE CRNICA E ENFISEMA

    PULMONAR.

    Os maos de cigarros fabricados no Brasil exibem advertncias como essa. O enfisema

    uma condio pulmonar caracterizada pelo aumento permanente e anormal dos espaos

    areos distais do bronquolo terminal, causando a dilatao dos alvolos e a destruio da

    parede entre eles e formando grandes bolsas, como mostram os esquemas a seguir:

    Explique por que as pessoas portadoras de enfisema pulmonar tm sua eficincia

    respiratria muito diminuda.

    Gab: Com o rompimento das paredes dos alvolos e a formao de grandes bolsas, a rea

    efetiva de contato para as trocas gasosas diminui causando a deficincia respiratria

  • Segunda Etapa UFMG 2013 [Biologia Fisiologia]

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    14 - (UFRRJ/Janeiro)

    No grfico a seguir esto representadas as presses parciais do oxignio no trato

    respiratrio de dois indivduos. Um deles habitante de uma cidade ao nvel do mar e o

    outro de uma cidade montanhosa, a 4540 metros de altitude.

    160

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    120

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    0

    Pre

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    Ar Ar Sangue Sangue Sangue

    Traqueal alveolar arterial capilarmdio

    venosomisto

    LEGENDA

    Indivduo A

    Indivduo B

    A partir da anlise do grfico, identifique o indivduo residente na cidade montanhosa.

    Justifique sua resposta.

    Gab: O indivduo B, pois na cidade montanhosa existe uma quantidade de gs O2 disponvel

    no ar menor do que ao nvel do mar, implicando numa maior eficincia de utilizao

    deste gs.

  • Segunda Etapa UFMG 2013 [Biologia Fisiologia]

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    15 - (UNESP SP/Janeiro)

    Durante um exame mdico para se localizar um cogulo sangneo, um indivduo recebeu,

    via parenteral, um cateter que percorreu vasos, seguindo o fluxo da corrente sangunea,

    passou pelo corao e atingiu um dos pulmes.

    a) Cite a trajetria seqencial percorrida pelo cateter, desde sua passagem pelas

    cavidades coronrias at atingir o pulmo.

    b) Que denominao recebe a contrao do msculo cardaco que, ao bombear o sangue,

    possibilitou a passagem do cateter ao pulmo? Qual foi o tipo de sangue presente

    nessa trajetria?

    Gab:

    a) O cateter percorreu, seqencialmente, as seguintes estruturas: veia coronria, trio

    direito, ventrculo direito e artria pulmonar.

    b) A contrao do msculo cardaco, que possibilitou a passagem do cateter ao pulmo,

    denomina-se sstole ventricular. O cateter percorreu a trajetria seguida pelo sangue

    venoso, do ventrculo direito aos pulmes.

  • Segunda Etapa UFMG 2013 [Biologia Fisiologia]

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    16 - (FUVEST SP/2 Fase)

    Algumas crianas nascem com um defeito no corao denominado comunicao

    interventricular, ou seja, uma comunicao entre os dois ventrculos.

    a) Faa um esquema do corao humano, indicando suas cmaras e como normalmente

    elas se comunicam. Represente nele a comunicao interventricular.

    b) Que conseqncia imediata o defeito traz para a circulao sangnea da criana?

    c) Qual grupo de vertebrados tem a estrutura normal do corao semelhante de um

    corao humano com a comunicao interventricular?

  • Segunda Etapa UFMG 2013 [Biologia Fisiologia]

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    Gab:

    a)

    b) Mistura de sangue arterial e venoso.

    c) Rpteis.

    17 - (FUVEST SP/2 Fase)

    O sistema circulatrio dos vertebrados constitudo por uma complexa rede de vasos

    sangneos distribuda por todo o corpo.

    a) Que tipo de vaso sangneo palpamos quando tomamos a pulsao de uma pessoa? O

    que significa essa pulsao?

    b) Descreva a estrutura bsica de uma veia humana e explique como o sangue flui

    atravs dela.

  • Segunda Etapa UFMG 2013 [Biologia Fisiologia]

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    Gab:

    a) Artria. O nmero de batimentos ou bombeamentos do ventrculo esquerdo

    refletido nas artrias como dilataes das mesmas. Assim, 60 batimentos do

    ventrculo esquerdo por minuto, so refletidos em 60 pulsases arteriais por minuto.

    b) Camada interna: endotlio formado por clulas epteliais achatadas e

    monoestratificadas.

    Camada mdia: tecido muscular liso

    Cada externa: epitlio

    Tecido conjuntivo entre as camadas.

    As veias so comprimidas por contraes musculares do corpo, principalmente

    musculatura esqueltica. O sangue pressionado em vrias direes. Vlvulas

    existentes no interior das veias garantem o fluxo em um nico sentido. No caso para o

    corao.

    18 - (UFF RJ/2 Fase)

    As mais diversas fontes de informao vm abordando os fatores relacionados s doenas

    do sistema cardiovascular. Especial ateno tem sido dispensada ao infarto agudo do

    miocrdio (IAM). Recentemente uma emissora de televiso divulgou estatsticas que

    apontavam o Brasil como recordista mundial de IAM. Nessa oportunidade mereceu

    destaque a notcia de uma vtima de IAM com menos de quarenta anos de idade,

    ilustrando a preocupao com a incidncia crescente desta doena, agora, em jovens desta

    faixa etria.

    a) Explique o papel predisponente ao IAM representado por cada um dos fatores

    indicados a seguir:

    1. sedentarismo

    2. fumo (nicotina)

    3. sal

  • Segunda Etapa UFMG 2013 [Biologia Fisiologia]

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    4. estresse

    b) Esclarea o papel do colesterol no desenvolvimento do IAM.

    Gab:

    a) 1. sedentarismo - falta de estmulo do sistema circulatrio, dificultando o

    desenvolvimento dos desvios (vias colaterais).

    2. fumo (nicotina) - ao vasoconstrictora da nicotina nas coronrias.

    3. sal - interfere na hipertenso, contribuindo para a reteno do lquido para o

    aumento do volume sangneo circulante.

    4. estresse - reao exagerada do SNA com aumento das catecolaminas o que acarreta

    hipertenso, alterao do rtmo cardaco, etc.

    b) Contribui para a formao das placas de ateroma (depsitos de placas gordurosas na

    parede das artrias), diminuindo seu calibre, reduzindo seu fluxo, propiciando a

    formao de cogulos, determinantes de tromboses e infartos.

    19 - (UERJ/2 Fase)

    Uma gestante, ao perder albumina pela urina, apresenta um edema relacionado a duas

    foras que controlam a troca de substncias entre os capilares e o lquido intersticial.

    terminaoarterial

    terminaovenosa

    fluxosanguneo

    Fora A Fora B

  • Segunda Etapa UFMG 2013 [Biologia Fisiologia]

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    a) Identifique as foras A e B no esquema acima.

    b) Explique como a eliminao da albumina est relacionada com o edema.

    Gab:

    a) A-presso osmtica ou onctica

    B-presso hidrosttica ou sangnea

    b) Com a perda da albumina, a presso osmtica capilar diminui.

    OBS.: A presso osmtica no interior do capilar (presso coloidosmtica) tambm

    conhecida como presso onctica.

    21 - (FUVEST SP/2 Fase)

    Uma enzima, extrada da secreo de um rgo abdominal de um co, foi purificada,

    dissolvida em uma soluo fisiolgica com pH 8 e distribuda em seis tubos de ensaio. Nos

    tubos 2, 4 e 6, foi adicionado cido clordrico (HCl), de modo a se obter um pH final em

    torno de 2. Nos tubos 1 e 2, foi adicionado macarro; nos tubos 3 e 4, foi adicionada carne;

    nos tubos 5 e 6, foi adicionada manteiga. Os tubos foram mantidos por duas horas

    temperatura de 36C. Ocorreu digesto apenas no tubo 1.

  • Segunda Etapa UFMG 2013 [Biologia Fisiologia]

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    a) Qual foi o rgo do animal utilizado na experincia?

    b) Que alterao esperada na composio qumica da urina de um co que teve esse

    rgo removido cirurgicamente? Por qu?

    c) Qual foi a substncia que a enzima purificada digeriu?

    Gab:

    a) O rgo utilizado na experincia foi o pncreas do co. Dele foi extrada a amilase

    pancretica, que digeriu o amido do macarro em pH 8.

    b) A falta do pncreas produz a falta de insulina. Assim, a taxa de glicose no sangue

    aumenta e, conseqentemente, haver glicosria (glicose na urina). Isso caracteriza

    um quadro clnico de diabetes melito.

    c) A enzima purificada, amilase pancretica, digeriu o amido do macarro.

    22- (UNICAMP SP/2 Fase)

    O grfico abaixo representa as atividades de duas enzimas do sistema digestrio humano,

    avaliadas a 37 C (condies normais de temperatura corprea).

  • Segunda Etapa UFMG 2013 [Biologia Fisiologia]

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    a) Qual o local de atuao da enzima A? Justifique.

    b) Cite uma enzima digestiva que apresente o padro de atividade da enzima B e seu

    local de atuao.

    c) Explique o que ocorreria com a atividade enzimtica se, experimentalmente, a

    temperatura fosse pouco a pouco aumentada at atingir 60 C.

    Gab:

    a) A enzima A atuar no estmago pois um local com pH baixo (ou cido), como

    mostrado pelo grfico.

    b) As enzimas podem ser: amilase salivar ou ptialina que atua na boca.

    ou

    Tripsina, quimiotripsina, proteases do suco entrico (erepsina), lipases pancretica,

    enteropeptidades que atuam no intestino delgado.

    c) Ocorre aumento de atividade enzimtica at atingir um timo, diminui a atividade e

    depois cessa.

  • Segunda Etapa UFMG 2013 [Biologia Fisiologia]

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    23 - (UFRJ)

    Uma pessoa s contrai o clera se ingerir gua contendo, no mnimo, 108 vibries, o

    microorganismo causador dessa doena. No entanto, se uma pessoa beber gua contendo

    bicarbonato de sdio - um anticido - so necessrios apenas lO4 vibries para iniciar a

    doena.

    Por que ocorre essa diferena?

    Gab: A gua que contm o bicarbonato de sdio, que bsico, neutraliza parte do suco

    gstrico (que cido) no estmago. Normalmente, a acidez do suco gstrico seria

    suficiente para matar uma frao dos vibries; porm, na presena de bicarbonato,

    mais vibries sobrevivem.

    24 - (UFRJ)

    Uma indstria farmacutica isolou uma protena de uma leguminosa que, in vitro, inibe a

    ao da amilase, enzima que degrada o amido.

    Com base nesses resultados a indstria resolveu lanar no mercado pastilhas contendo

    essa protena, alegando que o produto facilitaria o emagrecimento de pessoas obesas.

    Se consultado como perito, voc confirmaria que essas pastilhas facilitam o

    emagrecimento? Justifique sua resposta.

    Gab: No. Por se tratar de uma protena , o inibidor seguramente no teria efeito no

    duodeno (local de secreo da amilase pancretica), uma vez que a protena seria

    degradada no estmago pela pepsina e no prprio duodeno pela tripsina. Ademais, a

  • Segunda Etapa UFMG 2013 [Biologia Fisiologia]

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    ao da protena inibindo a amilase de salivar traria como consequncia a no

    degradao do amido na boca o que tornaria o alimento desagradvel.

    25 - (UFPR)

    O sistema endcrino, com suas vrias glndulas e respectivos hormnios, opera de modo

    integrado com o sistema nervoso para a manuteno da homeostase dos seres vivos. Um

    distrbio endcrino muito comum em humanos e animais o diabetes melittus,

    caracterizado pela perda do controle da concentrao sangnea de glicose, levando

    hiperglicemia (concentrao de glicose sangnea acima do valor mdio normal). Alm da

    hiperglicemia, os sinais caractersticos dessa doena incluem a excreo diria de volume

    elevado de urina (poliria) contendo teor de glicose acima do normal (glicosria).

    Considerando a espcie humana, responda as questes abaixo:

    a) Qual a glndula endcrina e qual o hormnio principal no controle da glicemia?

    b) Explique por que a manuteno da glicemia dentro dos valores normais considerada

    vital.

    c) Explique a seguinte afirmativa: A hiperglicemia leva glicosria, que por sua vez leva

    poliria.

    Gab:

    a) pncreas, insulina

    b) porque em valores baixos as clulas ficam em inanio e valores altos podem provocar

    acidose metablica.

    c) hiperglicemia promove entrada de glicose no filtrado glomerular por diferena grande

    de concentrao (glicosria), o que demanda uma grande quantidade de gua para

    dissolver (polira)

  • Segunda Etapa UFMG 2013 [Biologia Fisiologia]

    23

    26 - (UERJ/2 Fase)

    O hormnio cortisol, devido a sua acentuada ao antiinflamatria, muito usado como

    medicamento.

    Observe o seguinte procedimento de terapia hormonal prescrito para um paciente:

    - administrao de doses altas de cortisol diariamente, durante trinta dias;

    - diminuio progressiva das doses, aps esse prazo, at o final do tratamento.

    No grfico abaixo, so mostradas a taxa de produo de cortisol pelo organismo do

    paciente e a concentrao desse hormnio no sangue, nos primeiros trinta dias de

    tratamento.

    a) Descreva a alterao da taxa de produo de cortisol durante os primeiros trinta dias.

    b) Explique o motivo pelo qual, ao final do tratamento, as doses de cortisol devem ser

    diminudas progressivamente.

    Gab:

    a) O nvel aumentado de cortisol na circulao, aps sua administrao, inibe a produo

    do hormnio adrenocorticotrfico (ACTH) pelo lobo anterior da hipfise

  • Segunda Etapa UFMG 2013 [Biologia Fisiologia]

    24

    (adenoipfise), o que promove uma diminuio do estmulo da produo do cortisol

    pelas glndulas supra-renais.

    b) A retirada progressiva do cortisol permite um aumento tambm progressivo do ACTH

    circulante, evitando um quadro de hipofuno do crtex supra-renal aps o trmino

    do tratamento.

    27 - (UFJF MG/2 Fase)

    Leia os itens abaixo, que se referem s glndulas, e responda:

    a) Os hormnios, produzidos pelas glndulas endcrinas, atuam, especificamente, sobre

    alguns tipos de clulas, denominadas clulas-alvo. O glucagon e a adrenalina so

    hormnios que estimulam a quebra de glicognio, respectivamente, no fgado e nos

    msculos cardaco e esqueltico. Embora esses hormnios estimulem a quebra de

    glicognio, explique como eles so capazes de reconhecer as clulas-alvo especficas

    em rgos e tecidos distintos.

    b) Quando uma pessoa vivencia uma situao de perigo, o sistema nervoso estimula as

    glndulas adrenais a liberarem adrenalina no sangue, que ir promover a quebra de

    glicognio. Explique a importncia da quebra do glicognio para o organismo, numa

    situao de perigo.

    c) O pncreas desempenha funes endcrina e excrina. Justifique essa afirmativa.

    Gab:

  • Segunda Etapa UFMG 2013 [Biologia Fisiologia]

    25

    a) Os hormnios reconhecem as clulas-alvo pois estes possuem receptores especficos.

    b) A quebra do glicognio dar origem a molculas de glicose, que ser metabolizada no

    processo de respirao celular, gerando energia necessria durante a situao de

    perigo.

    c) Pncreas produz hormnios, insulina e glucogem (funo endcrina) e produz suco

    pancretico que despejado no trato gastrointestinal para auxiliar a digesto de

    alimentos (funo excrina).

    28 - (UERJ/2 Fase)

    J no incio do sculo passado, demonstrava-se, experimentalmente, que a retirada do

    pncreas alterava o metabolismo dos glicdios em animais, provocando hiperglicemia no-

    reversvel, mesmo com a administrao de extratos integrais pancreticos.

    Os cientistas Banting e Best realizaram, em 1921, uma experincia que consistiu em

    obstruir o duto excretor principal do pncreas de um co. Tal manobra destri a parte

    excrina do rgo, mas no altera as ilhotas pancreticas responsveis pela atividade

    endcrina dessa glndula.

    Semanas aps, os cientistas retiraram o pncreas, assim degenerado, e injetaram seu

    extrato integral em um outro co pancreatectomizado, medindo suas alteraes

    glicmicas ao longo de trs dias.

    No grfico abaixo, elaborado pelos prprios cientistas, as setas indicam os momentos das

    injees. Observe que o extrato de pncreas de uma das injees foi previamente

    incubado com suco pancretico.

  • Segunda Etapa UFMG 2013 [Biologia Fisiologia]

    26

    a) Explique as causas das alteraes da glicemia notadas no co aps as injees de

    extrato de pncreas e a injeo de extrato de pncreas previamente incubado com

    suco pancretico.

    b) Indique a conseqncia da ao do hormnio pancretico envolvido neste

    experimento, tanto sobre a sntese quanto sobre a degradao de gorduras.

    Gab:

    a) Aps as injees de extrato de pncreas degenerado, a glicemia foi mantida baixa

    algum tempo, por ao da insulina. Quando, porm, foi injetado extrato de pncreas

    degenerado pr-incubado com suco pancretico, a insulina, sendo um hormnio

    polipeptdico, foi degradado pela ao das enzimas proteolticas deste suco, no

    havendo resposta hipoglicmica.

    b) Aumento da sntese e diminuio da degradao de gorduras.

  • Segunda Etapa UFMG 2013 [Biologia Fisiologia]

    27

    29 - (UERJ/2 Fase)

    O esquema abaixo represento o ao de alguns hormnios na captao ou na liberao de

    glicose pela clula heptica. Cite:

    HORMNIO I

    Receptor doHormnio I

    Lib

    era

    Gli

    cose

    Transportador de Glicose

    NCLEOAlteraesno controledo metabolismo

    A

    HORMNIO II

    Receptor doHormnio II

    Lib

    era

    Gli

    cose

    Transportador de Glicose

    NCLEOAlteraesno controledo metabolismo

    B

    a) um hormnio que atuo como mostrado em A e a molcula que, aps decomposta,

    resulta na liberao da glicose;

    b) um hormnio que atua como mostrado em B e a alterao no sangue que estimula a

    secreo deste hormnio pela glndula endcrina.

    Gab:

    a) Glucagon

    ou

    Adrenalina (epinefrina)

    Glicognio

    b) Insulina

    Aumento da taxa de glicose sangnea circulante

  • Segunda Etapa UFMG 2013 [Biologia Fisiologia]

    28

    30 - (UFRJ)

    Suspeita-se que um produto de degradao do DDT, um pesticida que comumente usado

    nas lavouras, produza anormalidades no desenvolvimento sexual masculino.

    Para testar essa hiptese, o produto de degradao (DDE), foi administrado a

    camundongos machos e vrios parmetros foram medidos. Os resultados esto resumidos

    a seguir:

    1. Camundongos machos que nasceram de mes injetadas com DDE retinham mamilos

    torxicos, uma anormalidade que no foi encontrada nos animais machos controle

    (cujas mes foram injetadas com um placebo, isto , um produto incuo).

    2. Nveis de testosterona (hormnio masculino) no soro (em ng/ml):

    animais controle: 2.850

    animais injetados com DDE: 2.849

    3. O nvel de biossntese de receptores de testosterona (unidade arbitrria. est

    representado no grfico a seguir, em funo do DDE administrado. importante

    lembrar que os receptores de testosterona so essenciais para que o hormnio exera

    seu efeito.

    8

    6

    4

    2

    0 05 2 5 1

    DDE Administrado

    (em M)

    Un

    idad

    e de R

    ecep

    tor

    de

    Test

    ost

    ero

    na

    Explique o mecanismo de ao do DDE.

    Gab: A reteno dos mamilos toxxicos, uma caracterstica feminina, mostra que o DDE

    afeta o desenvolvimento sexual dos camundongos. O DDE no inibiu a produo de

    testosterona, pois observou-se que os nveis do hormnio eram os mesmos nos dois

  • Segunda Etapa UFMG 2013 [Biologia Fisiologia]

    29

    grupos experimentais. Por outro lado, o DDE inibiu a biossntese dos receptores de

    testosterona, o que explica a ausncia dos efeitos masculinizantes, pois sabe-se que a

    ligao da testosterona o seu receptor essencial para que a testosterona exera seus

    efeitos.

    31) UFMG

  • Segunda Etapa UFMG 2013 [Biologia Fisiologia]

    30

    GAB.:

    1) Aumentar a superfcie de reabsoro e excreo. Filtrao

    2) No h rabsoro completa de glicose nos tbulos do nfron. 3) a) A uria tem grau de solubilidade e toxicidade intermediria por isso o principal

    excreta dos vivparos. b) O cido rico o menos solvel em gua, o que evita a perda de gua para

    animais terrestres. Sendo menos txico pode ser armazenado por mais tempo

    dentro dos ovos.

    c) Ambiente aqutico j que a amnia a mais solvel em gua.

  • Segunda Etapa UFMG 2013 [Biologia Fisiologia]

    31

    32 - (UFF RJ/2 Fase)

    A figura abaixo mostra as regies de um neurnio.

    a) Nomeie as estruturas indicadas.

    b) Como denominada a estrutura envolvida na sinapse entre o neurnio e uma clula

    do msculo estriado esqueltico? Que neurotransmissor est geralmente envolvido

    nesta sinapse e como a clula muscular responde ao seu estmulo?

    c) Como esto organizadas as cargas eltricas e a concentrao de ons nas superfcies

    interna e externa de uma membrana polarizada e de uma membrana despolarizada do

    axnio de um neurnio? Justifique.

    d) A tabela abaixo apresenta a relao entre a velocidade do impulso nervoso e o

    dimetro de dois tipos de fibras nervosas denominadas A e B. Analise a tabela e

    identifique qual grupo de fibras (A ou B) apresenta bainha de mielina. Justifique.

  • Segunda Etapa UFMG 2013 [Biologia Fisiologia]

    32

    Gab:

    a) I Dendritos

    II Axnio

    III Corpo celular / Citoplasma com vesculas contendo neurotransmissor

    IV Dendritos / Telodendro / Terminal axonal ou axnico

    b) Placa motora (juno neuromuscular). Acetilcolina. A clula muscular responde a este

    estmulo qumico realizando a contrao muscular.

    c) Na membrana polarizada do axnio a superfcie interna apresenta carga negativa e a

    externa, positiva. Isto ocorre devido maior concentrao de on sdio na superfcie

    externa. Na membrana despolarizada ocorre a situao inversa visto que o sdio entra

    no axnio tornando desta forma a superfcie interna positiva e a externa negativa.

    d) A fibra A a fibra mielinizada devido a sua maior velocidade de impulso comparada

    fibra B. Isso ocorre porque a bainha de mielina funciona como isolante eltrico e

    aumenta a conduo nervosa.

    33 - (UFU MG/Julho)

    Curare o nome dado a alguns compostos orgnicos venenosos extrados de plantas.

    Aps entrar em contato com um curare, um indivduo morreu por parada respiratria.

    Sabendo-se que um msculo age por estmulo de um nervo motor e que tal veneno induz

    paralisia muscular, responda:

    a) Como o curare impede a propagao do impulso nervoso?

    b) Ao impedir a propagao do impulso nervoso, onde o curare age?

  • Segunda Etapa UFMG 2013 [Biologia Fisiologia]

    33

    c) Se o nervo motor (que forma a placa motora nos msculos respiratrios) fosse

    estimulado com mais intensidade, esse nervo reagiria de maneira mais intensa? Por

    qu?

    Gab:

    a) Competindo com os receptores da acetilcolina (O curare e a acetilcolina competem

    pelos mesmos receptores)

    b) Competindo com neutro transmissores ( no especfica a acetilcolina)

    Sinapse; dentritos; placa motora, fenda sinptica, terminaes nervosas.

    c) No. Porque o nervo sempre age da mesma maneira, a partir do momento que

    estimulado, independendo da intensidade de estmulo (Lei do tudo ou nada)

    34 - (UERJ/2 Fase)

    Todas as clulas do organismo humano possuem uma diferena de potencial eltrico entre

    as faces interna e externa da membrana plasmtica. Nas clulas nervosas, essa diferena

    denominada potencial de repouso, pois um estmulo capaz de desencadear uma fase de

    despolarizao seguida de outra de repolarizao; aps isso, a situao de repouso se

    restabelece. A alterao de polaridade na membrana dessas clulas chamada de

    potencial de ao que, repetindo-se ao longo dos axnios, forma o mecanismo

    responsvel pela propagao do impulso nervoso.

    O grfico abaixo mostra a formao do potencial de ao.

    Descreva as alteraes inicas ocorridas no local do estmulo responsveis pelos processos

    de despolarizao e repolarizao da membrana dos neurnios.

  • Segunda Etapa UFMG 2013 [Biologia Fisiologia]

    34

    Gab:

    Os canais de sdio abrem-se imediatamente aps o estmulo, permitindo a entrada de

    cargas positivas (Na+) na clula e a despolarizao da membrana, e fecham-se em seguida.

    Os canais de potssio abrem-se mais lentamente do que os canais de sdio, permitindo a

    sada de cargas positivas (K+) do citosol da clula e a repolarizao da membrana, e

    fecham-se em seguida.

    35 - (UFJF MG/2 Fase)

    H diversas drogas e doenas que afetam o funcionamento dos neurnios. Considerando o

    funcionamento dessas clulas, responda as questes a seguir.

    a) A maioria dos anestsicos locais age bloqueando os canais de sdio dos neurnios.

    Qual a relao entre o bloqueio desses canais e o efeito anestsico?

    b) O diabetes mellitus reduz a mielinizao dos neurnios. Quais as conseqncias disso

    sobre o processo de transmisso do impulso nervoso?

    c) Alguns tipos de inseticidas orgnicos, como os fosforados e os carbamatos, impedem a

    degradao da acetilcolina na sinapse neuromuscular, o que provoca a contrao

    contnua dos msculos afetados. Explique por que ocorre essa contrao muscular

    contnua.

  • Segunda Etapa UFMG 2013 [Biologia Fisiologia]

    35

    Gab:

    a) Com o bloqueio dos canais de sdio, no ocorrer a despolarizao da membrana

    plasmtica e o conseqente disparo do potencial de ao. Portanto, no haver a

    transmisso do impulso nervoso e nem a liberao do neurotransmissor, inativando

    temporatiamente esta via de sinalizao.

    b) A reduo da bainha de mielina tornar a transmisso dos impulsos nervosos mais

    lenta.

    c) Sem a degradao da acetilcolina, ela permanecer por mais tempo na fenda sinptica

    se associando aos seus receptores. Em conseqncia disto, a membrana plasmtica da

    clula muscular ser despolarizada com maior freqncia, o que acarretar mais

    abertura de canais de clcio do retculo sarcoplasmtico, mantendo os nveis de clcio

    citoplasmtico altos e, conseqentemente, o processo de contrao.

    37 - (UNIFESP SP)

    A tabela mostra os efeitos da ao de dois importantes componentes do sistema nervoso

    humano.

    ejaculao da Promoopnis do ereo Estmulo

    urinria bexiga da oRelaxamenturinria bexiga da Contrao

    intestino e estmago do Inibiointestinos

    dos e estmago do Estmulosalivao da Inibiosalivao da Estmulo

    pupila da Dilataopupila da Contrao

    YX

    a) A que correspondem X e Y?

  • Segunda Etapa UFMG 2013 [Biologia Fisiologia]

    36

    b) Em uma situao de emergncia, como a fuga de um assalto, por exemplo, qual deles

    ser ativado de maneira mais imediata? Fornea um outro exemplo, diferente dos da

    tabela, da ao desse componente do sistema nervoso.

    Gab:

    a) X corresponde ao sistema nervoso autnomo parassimptico e Y, ao simptico.

    b) Em uma situao de emergncia ser ativado de maneira mais imediata o sistema

    nervoso autnomo simptico (Y).

    Outros exemplos de aes desse componente do sistema nervoso seriam a taquicardia

    (aumento da freqncia dos batimentos cardacos) e o aumento da presso arterial,

    promovida pela contrao vascular.

    38- (UNIRIO RJ)

    O controle da dor um fator essencial para o sucesso do tratamento odontolgico. O

    grande marco na histria dos anestsicos foi, sem dvida, o desenvolvimento da lidocana

    (cloridrato de lidocana) em meados da dcada de 40. A lidocana apresenta curto perodo

    de latncia, ou seja, rpido incio de ao da anestesia, e utilizada em associao com

    adrenalina com o objetivo de prolongar o tempo de atuao anestsica.

    Sabendo-se que a soluo anestsica (lidocana + adrenalina) injetada nas adjacncias

    imediatas dos nervos, ou mesmo dentro deles em alguns casos, pergunta-se:

    a) De que modo a lidocana impede a passagem do impulso nervoso inibindo a dor?

    b) Por que a associao com a adrenalina prolonga o efeito anestsico?

  • Segunda Etapa UFMG 2013 [Biologia Fisiologia]

    37

    Gab:

    a) No permitindo o transporte ativo, responsvel pela transmisso do impulso nervoso

    ao longo do axnio

    b) A ao vasoconstritora da adrenalina retm por mais tempo a substncia anestsica

    no local desejado.

    39 - (UERJ/2 Fase)

    Alguns rgos de imprensa tm levantado a hiptese do uso de armas qumicas em

    diversos conflitos recentes. Os chamados "gases dos nervos", o VX e o sarin, compostos

    organofosforados, so os principais representantes desse arsenal qumico. Outros

    organofosforados, como, por exemplo, malation e fenitrotion, menos txicos que aqueles,

    esto sendo usados como inseticidas na agricultura, provocando intoxicao em

    trabalhadores do campo.

    Tais compostos interferem na transmisso do impulso nervoso nas sinapses

    neuromusculares, provocando contratura do msculo esqueltico, o que pode levar

    morte por paralisia respiratria.

    a) Explique a ao dos organofosforados nas sinapses neuromusculares, indicando por

    que essa ao acarreta contratura muscular.

    b) Cite dois tipos de sinapses do sistema nervoso perifrico, alm da neuromuscular, que

    tambm so afetadas pelos organofosforados.

    Gab:

    a) Os organofosforados inibem a degradao do mediador qumico acetilcolina, evitando

    o relaxamento muscular.

  • Segunda Etapa UFMG 2013 [Biologia Fisiologia]

    38

    b) Tipos de sinapses:

    => Entre neurnios pr e ps-ganglionares do sistema nervoso perifrico autnomo

    (simptico e parassimptico);

    => Entre neurnios ps-ganglionares do sistema nervoso parassimptico e os rgos

    efetuadores.

    40- (UERJ/2 Fase)

    Durante a atividade fsica, nota-se um aumento da freqncia cardaca e do ritmo

    respiratrio.

    A partir desta situao explique:

    a) como o aumento das freqncias cardaca e respiratria pode provocar maior

    produo de energia.

    b) como se d a possvel produo de cido ltico numa atividade fsica prolongada.

    Gab:

    a) aumentando o suprimento celular de 02 e glicose.

    b) Por insuficincia no suprimento de O2 o cido pirvico funciona como aceptor de

    hidrognio, formando o cido ltico.

    41 - (UFG/2 Fase)

    Todos os sistemas respiratrios tm em comum uma grande superfcie para trocas

    gasosas. Os sistemas apresentam formas e pigmentos para facilitar o transporte dos

    fluidos e ons. Assim sendo:

    a) cite e explique 2 vantagens que os pulmes oferecem sobre as traquias para as trocas

    gasosas no ambiente seco.

  • Segunda Etapa UFMG 2013 [Biologia Fisiologia]

    39

    b) explique o processo de formao da embolia gasosa, que acontece quando os

    mergulhadores sobem rapidamente superfcie acarretando uma brusca

    descompresso sangnea.

    c) relacione ritmo respiratrio e o alto teor de gs carbnico (CO2) no sangue.

    Gab:

    a) Com o processo de evoluo do aparelho respiratrio e com a conquista do

    ambiente terrestre houve a necessidade dos rgos respiratrios ficarem protegidos

    internamente para evitar desidratao.

    O tamanho dos pulmes, ou seja, o aumento da superfcie de contato dos pulmes

    com o oxignio veio a permitir uma melhor adaptao.

    b) com a descida do mergulhador ocorre uma grande dissoluo de gases em funo do

    aumento da presso. Entretanto, quando o mergulhador sobe bruscamente

    superfcie (diminuio rpida da presso) os gases dissolvidos no sangue saem e

    provocam a formao de bolhas na corrente sangnea, fenmeno chamado de

    embolia gasosa.

    c) Com o aumento da taxa de CO2 no sangue, provocando uma reduo no pH do sangue,

    o centro respiratrio (bulbo) estimulado e descarrega inmeros impulsos nervosos

    no diafragma e nos msculos intercostais, assim ocorre a intensificao do ritmo

    respiratrio promovendo uma eliminao mais rpida de CO2 e uma maior captao de

    O2 pelo sangue.

    42 - (UERJ/2 Fase)

    O CO2 produzido pelo metabolismo dos tecidos , em grande parte, transportado no

    sangue sob a forma de bicarbonato e de cido carbnico. Em condies normais, tais

    compostos encontram-se na seguinte proporo:

  • Segunda Etapa UFMG 2013 [Biologia Fisiologia]

    40

    1

    20

    COH

    HCO

    32

    -3

    Esse sistema de transporte, cuja parte alcalina corresponde ao 3HCO e a parte cida ao

    H2CO3, constitui o principal mecanismo de manuteno do pH do sangue em 7,4.

    Algumas situaes, como prender a respirao por tempo prolongado, podem alterar a

    taxa normal desses dois compostos no plasma, conforme se observa no grfico abaixo:

    Indique a alterao observada no pH do sangue quando a respirao suspensa por

    tempo prolongado.

    Justifique sua resposta, utilizando as informaes do grfico.

    Gab:

    Diminuio do pH

    Embora a parte alcalina do sistema aumente, a parte cida cresce em proporo maior.

  • Segunda Etapa UFMG 2013 [Biologia Fisiologia]

    41

    43 - (FUVEST SP/2 Fase)

    Na figura, as curvas mostram a variao da quantidade relativa de gs oxignio (O2) ligado

    hemoglobina humana em funo da presso parcial de O2 (PO2), em pH 7,2 e pH 7,4. Por

    exemplo, a uma PO2 de 104 mm Hg em pH 7,4, como a encontrada nos pulmes, a

    hemoglobina est com uma saturao de O2 de cerca de 98%.

    a) Qual o efeito do abaixamento do pH, de 7,4 para 7,2, sobre a capacidade de a

    hemoglobina se ligar ao gs oxignio?

    b) Qual a porcentagem de saturao da hemoglobina por O2, em um tecido com alta

    atividade metablica, em que a PO2 do sangue de 14 mm Hg e o pH 7,2, devido

    maior concentrao de gs carbnico (CO2)?

    c) Que processo celular o principal responsvel pelo abaixamento do pH do sangue nos

    tecidos com alta atividade metablica?

    d) Que efeito benfico, para as clulas, tem o pH mais baixo do sangue que banha os

    tecidos com alta atividade metablica?

  • Segunda Etapa UFMG 2013 [Biologia Fisiologia]

    42

    Gab:

    a) Podemos concluir a partir do grfico que o abaixamento do pH de 7,4 para 7,2 diminui

    a afinidade qumica da hemoglobina com o oxignio (curva pontilhada).

    b) Quando a PO2 do sangue de 14 mmHg e o pH 7,2, a porcentagem de saturao da

    hemoglobina por oxignio de aproximadamente 10%.

    c) A respirao celular aerbica responsvel pelo abaixamento do pH do sangue. Isso

    ocorre devido liberao de CO2.

    d) o pH mais baixo diminui a saturao da hemoglobina por oxignio. Isso permite um

    aumento na oferta de O2 para os tecidos, o qual funciona como aceptor final de

    hidrognios na cadeia respiratria. A alta atividade metablica libera grande

    quantidade de hidrognios.

    46- (FUVEST SP/2 Fase)

    O grfico mostra os nveis de glicose medidos no sangue de duas pessoas, sendo uma

    saudvel e outra com diabetes melito, imediatamente aps uma refeio e nas cinco horas

    seguintes.

    a) Identifique a curva correspondente s medidas da pessoa diabtica, justificando sua

    resposta.

  • Segunda Etapa UFMG 2013 [Biologia Fisiologia]

    43

    b) Como se explicam os nveis estveis de glicose na curva B, aps 3 horas da refeio?

    Gab:

    a) A curva A representa um indivduo diabtico porque ocorreu uma hiperglicemia

    acentuada, ou seja, o nvel de glicose sanguneo ficou muito elevado, aps a refeio.

    A queda desse nvel at o normal levou mais de 3 horas.

    b) Na curva normal B, de 1 a 3 horas foi o tempo utilizado para que a glicemia voltasse ao

    normal, devido ao hormnio insulina. Aps 3 horas a glicemia permaneceu normal por

    causa da ao do hormnio glucagon.

    71 - (UFF RJ/2 Fase)

    Para estudar a ao de agentes estimulantes da secreo excrina do pncreas, foram

    introduzidos diretamente no duodeno de uma pessoa em jejum, alguns mililitros de leo

    de milho. Em outra pessoa, nas mesmas condies, o leo foi substitudo por alguns

    mililitros de uma soluo de HCl ajustada a pH 2,0. Em cada caso, foi coletada uma

    amostra do suco pancretico produzido. Os grficos I e II abaixo apresentam os resultados

    das anlises de componentes dessas amostras.

  • Segunda Etapa UFMG 2013 [Biologia Fisiologia]

    44

    a) Identifique os grficos que correspondem, respectivamente, aos resultados obtidos

    aps a introduo do leo de milho e da soluo de HCl. Descreva o mecanismo de

    estimulao da secreo excrina do pncreas, em cada caso.

    b) Em qual das duas situaes h, tambm, um aumento na liberao de bile no

    duodeno? Justifique sua resposta.

    Gab:

  • Segunda Etapa UFMG 2013 [Biologia Fisiologia]

    45

    a) O grfico I corresponde aos resultados obtidos aps a introduo do leo de milho e o

    grfico II aps a introduo da soluo cida. Quando se introduz o leo de milho, a

    gordura presente no duodeno estimula a liberao do hormnio colecistoquinina, que

    estimula o pncreas a secretar o suco rico em enzimas. J a presena do cido

    promove a liberao do hormnio secretina, que estimula o pncreas a secretar o

    suco rico em HCO 3 , essencial para a neutralizao do suco cido que chega ao

    duodeno.

    b) Na situao onde h a introduo do leo de milho, pois o hormnio colecistoquinina

    tambm estimula a contrao da vescula biliar, o que promove a liberao de bile no

    duodeno.