unimed blumenu - ed. 58

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58 Mar/Abr 2012 LIÇÕES DE CIDADANIA Nas ações do dia a dia, Alessandra Luchini ensina ao filho Gustavo Henrique Flesch lições que farão a diferença para a vida toda

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Revista da Unimed Blumenau. Traz reportagens com foco na prevenção de doenças, qualidade de vida, promoção da saúde e medicina. Produzida pela Mundi Editora, Blumenau / SC.

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58 Mar/Abr 2012

Lições de cidadania

nas ações do dia a dia, alessandra Luchini ensina ao filho Gustavo Henrique Flesch lições que farão a diferença

para a vida toda

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editoriaL

Índice

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4 aLÔ VocÊ O canal de comunicação do leitor 5 eM Foco Unimed Blumenau tem os melhores hospitais 08 PÁGinas Verdes com o presidente da Faema, Robson Tomasoni 20 atençÃo À saÚde Cepas oferece cursos para gestantes 26 UniMed Vida ações do programa para 2012 28 VisÃo Problemas podem surgir na infância 31 nossa Gente com Fábio Roberto Wippel 32 aLiMentaçÃo Qundo o organismo não tolera certas substâncias 36 atendiMento Unimed inaugura laboratório 38 artiGo Volta às aulas 40 desidrataçÃo A falta que a água faz

Na gravidez, é preciso atenção ao surgimento do diabetes gestacional

14 Como as ações do dia a dia ajudam a formar a personalidade dos filhos

22 Como evitar as dores e lesões causadas pela repetição de movimentos

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Veículo de Divulgação da Unimed Blume-nau - Cooperativa de Trabalho Médico.

CONSELHO EDITORIALDr. Alfredo NagelDr. Fernando SanchesDr. Odilon AscoliDr. Rodrigo VanzelliLuiz Mund

EDITOR-EXECUTIVOSidnei dos Santos - Palavra Escrita Ltda [email protected]

REPORTAGEMCleiton Schlindwein, Daiani Caroline Coelho, Francielle de Oliveira e Iuri Kindler

GERENTE DE ARTERui Rodolfo Stüpp

CAPADaniel Zimmermann

EDITORA-CHEFEDanielle Fuchs - Fuchs Editorial Ltda [email protected]

GERENTE COMERCIALEduardo Bellidio - 47 [email protected]

GERENTE COMERCIAL GERALCleomar Debarba [email protected]

DIRETOR-EXECUTIVONiclas Mund [email protected]

CIRCULAÇÃOcirculaçã[email protected]

SUGESTÃO DE [email protected]

UNIMED BLUMENAURua das Missões, 455 • Blumenau/SCFone: 47 3331.8500 • Fax 47 3331.8570www.unimedblumenau.com.brTwitter: @unimedblumenau

HOSPITAISUNIDADE CENTRONeumarkt Trade & Financial Center, 5º andar • Blumenau/SCRua Ingo Hering, 20 | Anexo ao Shopping NeumarktFone: 47 3037.8500UNIDADE VILA NOVA Rua Almirante Barroso, 1159, Bairro Vila Nova • Blumenau/SCFone: 47 3331.8700UNIDADE TIMBÓRua Pomeranos, 3000, Bairro Pomeranos • Timbó/SCFone: 47 3281.4000

SOS UNIMEDFone: 0800.6454747

Fotos Banco de Imagens

A volta às aulas trouxe uma mudança brusca na rotina da maioria das famílias. Depois das merecidas e divertidas férias de Verão, as crianças e os pais precisam se adaptar aos horários e rotinas impostos pelo ano letivo. E é nessas ações do dia a dia, como levar e buscar os filhos na escola, que os pais têm a oportunidade de ajudar na formação da personalidade e do caráter das crianças através de bons exemplos.

Alguém já disse que não basta falar, é preciso dar o exemplo. E a psicologia ensina que as crianças assimilam melhor aquilo que os pais fazem do que aquilo que falam. Por isso, coisas corriqueiras, como não xingar no trânsito, res-peitar a faixa de pedestres ou dar lugar a um idoso no ônibus, podem fazer a diferença para o resto da vida. Bons exemplos formam pessoas melhores. É isso que ensina a reportagem de capa dessa edição da revista Unimed.

Esse número, aliás, está repleto de boas informações para manter a qualidade de vida. Saiba, por exemplo, como evitar as dores ou lesões causadas por esforços repetitivos. Ou como manter o corpo devidamente hidratado e evitar os males causados pela falta de água no organismo. Saiba, também, o que acontece e porque o corpo não tolera certas substâncias. Uma das mais comuns é a lactose – açúcar encontrado no leite e derivados.

Gestação e saúde das crianças também estão em destaque. O pré-natal bem feito é fundamental para detectar e tratar problemas como o diabetes gestacional – quando a doença manifesta-se na mãe durante a gravidez. Para as gestantes, aliás, a Unimed oferece cursos gratuitos com informação para antes, durante e após o parto.

Após o nascimento, é importante continuar atento à saúde do bebê. Um dos procedimentos mais importante é o Teste do Olhinho, capaz de detectar problemas congênitos ou surgidos após o parto na visão da criança. Então, do pré-natal, passando pelo parto e pós-parto e chegando aos bons exemplos do dia a dia, cabe aos pais zelar pela qualidade de vida dos pequenos, sem, é claro, esquecer da própria saúde.

Boa leitura!

bons exeMPLos

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TIMBÓ - Germano Brandes, 711 sl305 - Ed. Momm - Centro - www.odontokeo.com.br

Há 14 anos implantando esta idéia

Especialista em Implantes Dentários e Periodontia, Reabilitação Oral.

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aLÔ VocÊ

“Em um sábado, entrei em contato com o SOS Unimed e o Dr. José Lino me orientou a procurar o PA da Vila Nova para fazer um raio-X e, posteriormente, uma endoscopia para retirar o corpo estranho que estava alojado no esôfago. Fui muito bem atendida e quero registrar aqui os meus agradecimentos ao Hospital da Vila Nova: toda a equipe de enfermagem que este-ve presente, das 15 até as 21h, especialmente Carmine, Eliene e Simão. SOS Unimed: Dr. José Lino e ao pessoal da ambulância: Eduardo e Luis Carvalho.”

atendiMento

Gabriela inocenti rochabeneficiária Unimed

“A toda equipe do Home Care Unimed, queremos agradecer todo ca-rinho e atenção ao nosso amado Orlando Schmitt. Como ele mesmo diria: foram anjos enviados para aliviar o sofrimento nestes dias tão difíceis! O empenho de todos – enfermeiros, médicos, equipe SOS, colaboradores – foi de extrema importância e jamais será esquecido. Nosso agradecimento, em especial, ao fisioterapeuta Jorge que, além de seu profissionalismo, passou tamanha segurança e carinho ao pa-ciente que, em seus últimos instantes de vida, referiu-se ao mesmo com extrema gratidão. Em todos os momentos, também a família re-cebeu de todos palavras de apoio, força e conforto. Que Deus abençoe a todos. Nosso eterno agradecimento.”

GratidÃo

odília schmitt (esposa), danielle e Margaret (filhas), Yann e arthur (netos) e amilcar (genro)

Fui incumbido, por toda a família da paciente Alda de Oliveira, faleci-da em 29 de novembro de 2011, de fazer um agradecimento especial à Unimed pelo magnífico tratamento prestado a ela, enquanto per-maneceu por longo tempo em tratamento da enfermidade. Mesmo com um plano de saúde de baixo custo, por ser meu sogro funcioná-rio público aposentado, não faltou a ela, em momento algum, toda a assistência e carinho por parte da Unimed. Emociona-nos pensar em tudo isso e tínhamos uma grande e justa ansiedade por expres-sar essa consideração à instituição hoje Presidida pelo Dr. Marco Antônio Bramorski. Muito obrigado a todos e nosso profundo res-peito à Unimed.

GratidÃo (2)

James Locatelli, em nome de abilio de oliveira e família

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eM Foco

os MeLHores HosPitais

Os melhores hospitais próprios entre as Unimeds de Santa Catarina são da Unimed Blumenau, con-forme auditoria feita pela Fundação Vanzolini, de São Paulo. O Hospital Unimed Blumenau Unida-de Timbó obteve a nota máxima: 95; a Unidade Centro obteve nota 94. A pontuação, que foi de 75 a 95, foi atribuída pelo Projeto de Qualificação Hospitalar dos Recursos Próprios, que avaliou os hospitais da rede do Sistema Unimed no Estado.

A avaliação aconteceu entre setembro e outubro de 2011 e propiciou um diagnóstico da qualidade dos serviços prestados. A diretoria da Federação entregou os relatórios individualizados no dia 26 de janeiro, durante a reunião dos presidentes das Unimeds de Santa Catarina. Entre os pontos fortes atribuídos a ambas as unidades estão estrutura fí-sica, envolvimento dos gestores com a qualidade dos serviços, o instrumento utilizado para a avalia-ção do médico, os critérios definidos para a bonifi-cação e o plano de contingenciamento.

Gilberto V

iegas / Arquivo M

undi Editora

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Além de contar com a qualidade de serviços especializados de médicos co-operados, laboratórios e hospitais próprios e conveniados, a Cooperativa oferece o Bônus Familiar Unimed. Válido para os mais de 30 modelos do plano Uniflex, com o bônus, quanto maior a família, maior é o desconto. Famílias com um titular e dois dependentes ganham 15% de desconto na mensalidade e aquelas com um titular e três dependentes, 20%.

A família Uniflex contempla todas as coberturas que a Unimed pode ofere-cer, de acordo com a abrangência geográfica escolhida: Uniflex Vale, Uniflex Estadual ou Uniflex Nacional. Com mais de 700 médicos cooperados, 100 mil beneficiários e 630 funcionários, a Unimed Blumenau conta com 11 hospitais credenciados na região e três unidades hospitalares próprias: Hos-pital Unimed Blumenau - Unidades Centro, Vila Nova e Timbó. As Unidades Vila Nova e Timbó ainda prestam serviços de Prontoatendimento. Ainda fazem parte da estrutura da Cooperativa o Núcleo de Promoção e Atenção à Saúde (Cepas) e o Laboratório de Análises Clínicas.

descontos Para a FaMÍLia

eM Foco

bLoG da UniMed bLUMenaU Vence PrÊMio nacionaLO blog Uninews, da Unimed Blumenau, venceu o Prêmio Portal Unimed Brasil 2011, no primeiro ano de existência. O blog foi escolhido vencedor da categoria melhor case – canais de comunicação web. O Uninews tem como principal objetivo manter o público interno da Unimed Blumenau informado sobre os assuntos relacionados à Cooperativa e temas atuais, prezando pela transparên-cia e agilidade nas informações, além de buscar a participação e integração dos funcionários através da troca de ideias e experiências, utilizando a comunicação como ferramenta de gestão.

Foi criado em 2006, originalmente no for-mato newsletter, enviado por e-mail aos funcionários. Com o crescimento da Co-operativa, foi necessário adequar e am-pliar o alcance do formato e a ferramenta escolhida foi o blog, especialmente pelas

possibilidades que ele oferece, como a in-serção de comentários, o acesso via web e o arquivo cronológico das publicações. As atualizações permanecem sendo en-viadas por e-mail. O blog é atualizado de duas a três vezes por semana.

Dentre os prêmios do sistema Uni-med, o Prêmio Portal Unimed Brasil busca reconhecer o trabalho de im-plantação dos multiplicadores e in-centivar o uso progressivo das solu-ções que apresentam maior potencial de crescimento.

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Pacientes Mais satisFeitos nos HosPitais PróPrios

centraL de aGendaMento redUz recLaMações na oUVidoria

O Programa Visita Hospitalar da Uni-med Blumenau realizou 2.131 visitas a pacientes internados nos hospitais próprios e credenciados em 2011. So-lucionar problemas e ampliar o relacio-namento com o cliente são os princi-pais objetivos do programa que, por meio de pesquisa, mede a satisfação dos beneficiários em relação à qualida-de dos serviços prestados.

Pela pesquisa, 40% dos pacientes se disseram muito satisfeitos com os ser-viços e 55 % se consideraram satisfei-tos, contra apenas 1,5% de insatisfei-tos e 3,5% que não se manifestaram.

Os hospitais próprios (Unidade Blu-menau e Unidade Timbó) foram os que alcançaram maior nível de sa-tisfação entre os pesquisados. 63% das manifestações sobre a Unidade Centro foram de pacientes muito satisfeitos e 28% de satisfeitos. A Unidade Timbó registrou 53% dos pacientes muito satisfeitos e 41% satisfeitos.

A pesquisa aborda aspectos do atendimento hospitalar como aco-modação, alimentação, higiene, atendimento de enfermagem e atendimento médico.

Em 2011, a Ouvidoria da Unimed Blumenau recebeu 1.335 manifestações, entre reclamações, denúncias, informações, sugestões e elogios. Este nú-mero supera em 46% o total de registros feitos em 2010. Mas a criação da Central de Agendamento, em junho, reduziu as reclamações registradas na Ouvidoria.

O aumento significativo em 2011 em relação ao ano anterior se deve à inten-sa divulgação do serviço através dos canais de comunicação da Cooperativa, com folder exclusivo e exposição do cartaz da Ouvidoria distribuído nos con-sultórios, contando pontos para o PPR do Cooperado.

Outra medida que causou impacto foi o aumento do atendimento e serviços disponíveis nos Recursos Próprios da Unimed, o que motivou os clientes a registrarem suas satisfações e insatisfações.

agendamento

Diminuir as reclamações sobre dificuldades no agendamento de consultas foi um dos grandes desafios. De janeiro a dezembro de 2011, 14% das reclamações regis-tradas se referiam a este problema, sobretudo em algumas especialidades médicas, como psiquiatria, endocrinologia, dermatologia, reumatologia e neurologia.

Diante desta realidade, a Cooperativa implantou em julho de 2011 a Central de Agendamentos, com objetivo de auxiliar os beneficiários no agendamento de con-sultas e demais procedimentos, cumprindo ainda com o disposto na RN 259/2011 que fixa prazos máximos de atendimento através do convênio.

Gradativamente as reclamações foram diminuindo. Em janeiro de 2011, foram 16 registros e no mesmo mês, em 2012, apenas uma.

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PÁGinas Verdes

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com o presidente da Faema, Robson Tomasoni

“Os prOblemas ambientais estãO batendO em nOssa pOrta”

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O lixo eletrônico não é um problema somente de Blumenau, con-siderada polo da informática, mas mundial. Atualmente, vincula-da ao Samae, a Reciblu, faz o trabalho de reciclagem e destina-

ção adequada do lixo eletrônico. O engenheiro florestal e presidente da Fundação Municipal de Meio Ambiente (Faema), desde março de 2009, Robson Tomasoni, acredita que o grande problema enfrentado hoje é a falta de consciência ambiental, desde os políticos até os cidadãos comuns, que não cobram do Poder Público o tratamento do esgoto, o controle da poluição atmosférica e o incentivo à preservação e às polí-ticas de sustentabilidade. Tomasoni destaca que a concessão do esgoto de Blumenau fará a cidade sair de 1,8% de tratamento de esgoto, em 2005, para 40%, em 2012, e à totalidade de tratamento em 2018. A consequência disso será a diminuição de vetores para a proliferação de doenças e o aumento do bem-estar. Para falar mais sobre a situação ambiental de Blumenau, Tomasoni concedeu a seguinte entrevista à revista Unimed.

revista Unimed: o lixo ele-trônico já é um problema em blumenau? o que empresas e pessoas com sucatas de com-putadores e periféricos devem fazer?robson tomasoni: É um proble-ma mundial, não sendo diferen-te em Blumenau, que é um polo da informática. As empresas de reciclagem ainda são poucas, mas a demanda que está sendo gerada, a pressão da população preocupada com meio ambien-te, a legislação que obriga a ter destinação correta do lixo e, por fim, incentivos criados pelo go-verno, estão gerando interes-ses de novos investidores. Esse material deve ser enviado para a Reciblu que, hoje, comanda a reciclagem no Município, aterro industrial ou a qualquer outra empresa especializada em reci-clagem de lixo eletrônico.

rU: empresas produtoras e que comercializam estes equi-pamentos podem ser respon-sabilizadas pelo recolhimento?tomasoni: Sim. A Política Na-cional dos Resíduos Sólidos, que instituiu a logística reversa, pre-vê essa ferramenta. Mas, para lâmpadas e resíduos eletrônicos ainda estão sendo feitos os cro-nogramas e as regulamentações.

rU: a Faema tem algum pro-grama que contemple o reco-lhimento de lixo eletrônico?tomasoni: Estamos em plena época de regulamentação na-cional. A lei de Política Nacional de Resíduos Sólidos, aprovada em agosto de 2010, e a regu-lamentação no final do mesmo

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ano, traz as novas regras para os resíduos em geral. As particula-ridades da logística de cada pro-duto têm que ser aperfeiçoadas, então, há uma ampla discussão entre os entes federados (união, estados e municípios) em torno dessas novas regras que, a partir das definições, qualquer progra-ma deverá ser levado em con-sideração. Hoje, vinculada ao Samae, a Reciblu, responsável pela reciclagem de Blumenau, faz esse trabalho de reciclagem e destinação adequada do lixo eletrônico.

rU: no passado, a Faema dis-punha recipientes em locais públicos, como os terminais urbanos, para recolhimento de pilhas e baterias. Hoje, esse programa não existe mais. esse material deve ser jogado no lixo comum?tomasoni: Não, as resoluções

que tratam do assunto delegam ao importador ou fabricante a destinação ambiental adequa-da. Sendo responsabilidade dos fabricantes, importadores, dis-tribuidores e do Poder Público o programa de coleta seletiva dos demais resíduos domésticos. As pilhas não devem ser enviadas para aterros sanitários, mas de-volvidas aos fabricantes ou des-tinadas a aterro industrial.

rU: e o óleo de cozinha?tomasoni: O Estado tem o Pro-grama “De Óleo no Futuro”, que visa a preservação e a educação ambiental em Santa Catarina. Ele atende amplamente todo o Estado e nós da Faema somos o grande parceiro no Município de Blumenau.

rU: como a Faema está estru-turada e quais as principais atividades da fundação?

tomasoni: São três diretorias (Recursos Naturais, Educação Ambiental e Administrativa) e uma assessoria ambiental. As principais atividades são o licen-ciamento ambiental, a fiscaliza-ção e a educação ambiental.

rU: a nova Política nacional de resíduos sólidos criou a lo-gística reversa. segundo ela, fabricantes, vendedores e im-portadores de agrotóxicos, pilhas, baterias, pneus, óleos, lubrificantes, todos os tipos de lâmpadas e eletroeletrôni-cos são responsáveis pela des-tinação final desses produtos. isso implica nas atividades da Faema? o órgão vai fiscalizar essa destinação?tomasoni: Sim, é responsabili-dade do Poder Público a fisca-lização da destinação correta de resíduos diversos, mas esse momento é de regulamentação,

Page 10: Unimed Blumenu - Ed. 58

PÁGinas Verdescom o presidente da Faema, Robson Tomasoni

que está sendo desenvolvida em um tripé que envolve o Poder Público, os fabricantes e o con-sumidor. Já está implementada e funcionando perfeitamente na logística reversa o recolhimento das embalagens de óleos para autos e embalagens de defen-sivos agrícolas. A Faema já vem cobrando das empresas e forne-cedores, formando a cadeia de produção, a destinação correta de qualquer resíduo nos proces-sos de licenciamento. A cobrança da destinação correta por parte de empresas que não necessitam de licenciamento ocorre por par-te da fiscalização. Na fundação temos o progra-ma “Fiscalização Preventiva”.

rU: Quais são os principais proble-mas de blumenau quanto ao meio ambiente?tomasoni: O gran-de problema en-frentado hoje é a falta de consciên-cia ambiental de algumas pessoas, desde políticos até cidadãos comuns, que não brigam contra os problemas ambientais da cidade, porém, denunciam quando um vizinho corta uma árvore. Não cobram do poder público o tratamento do esgoto, controle da poluição atmosféri-ca e o incentivo à preservação e à política da sustentabilida-de. Afinal, o mundo é de todos e os problemas ambientais es-tão batendo a todo o momento em nossa porta, com catástrofes em todo canto do Planeta, em diversas formas, como enchen-tes, deslizamentos, furacões, maremotos, terremotos, seca, que afetam diretamente a ofer-ta de água, alimento, ar puro, e solo de qualidade. Dos 293 mu-nicípios catarinense, 86 foram reconhecidos pela Defesa Civil,

em 2011, como em “situação de emergência”. Em 2010, morre-ram 30 mil pessoas no mundo vitimadas diretamente por catás-trofes naturais – dados da Defe-sa Civil estadual e ONU. Em Blu-menau, temos mais de 200 mil carros para pouco mais de 300 mil habitantes, agravando pro-blemas de poluição atmosférica e sonora. E temos ainda poluição dos rios e invasões de Áreas de Preservação Permanente (APPs).

rU: e o que está sendo feito para sanar ou minimizar esses problemas?tomasoni: Para o esgoto, foi re-

alizada uma con-cessão que tirará a cidade de Blu-menau de 1,8% de tratamento, em 2005, para 40%, em 2012, e a to-talidade em 2018. A consequência disso será a dimi-nuição de vetores para a prolifera-ção de doenças e o bem-estar, tanto em relação a odo-res quanto visu-al. Em relação a automóveis e po-

luição atmosférica, se instituiu no Estado o Plano de Controle da Poluição Veicular, que criou regras e critérios para os autos em relação aos gases emitidos pelos motores para atmosfera. Temos mais de 3,5 milhões de veículos automotores em Santa Catarina. Essas medidas terão como consequência a diminui-ção de doenças respiratórias e bem-estar também em relação a odor e visual. A Faema tem o programa “Blitz da Fumaça Pre-ta”. Aleatoriamente, junto com o Seterb, realizamos blitz para verificar, através da Escala de Ringelmann, a poluição emitida pelos veículos. Nas indústrias, no processo de licenciamento, exi-gimos os devidos equipamentos

“A situação que começou a ser

percebida como um mal ao ser humano é a poluição sonora.

A Faema vem monitorando os

bares, restaurantes, igrejas e toda

indústria poluente”

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para evitar a poluição atmosfé-rica. As invasões de APPs estão sendo combatidas com cons-cientização e, posteriormente, fiscalização. Hoje, é notório e amplamente divulgado que as APPs no Brasil são extremamen-te protegidas por lei e, a cada catástrofe que nos atinge, fica evidente o porquê dessa legisla-ção ser tão rígida. Uma situação que há pouco tempo começou a ser percebida como um mal ao ser humano é poluição so-nora. A Faema, através da fis-calização, vem monitorando os bares, restaurantes, igrejas e

toda indústria poluente.

rU: o senhor está acompa-nhando as discussões sobre o projeto do novo código Flo-restal brasileiro? Qual sua opi-nião e no que ele pode impac-tar em blumenau e região?tomasoni: Sim. Mesmo que a cada instância que passa no governo se mude algo, na últi-ma versão analisada em vários pontos a lei é condizente com a nova realidade brasileira, ten-tando incentivar a preservação e a recuperação com o pagamen-to de atividades preservacionais

a Faema, juntamente com a Furb, preside o conselho de administração do Parque da nascentes até o encerramento das negociações da propriedade

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PÁGinas Verdes

foram pouco acionados, colocan-do a discussão em nível mais polí-tico. Ao decorrer do processo, em plena assembleia, é que as arestas estão sendo aparadas. Mas isso não é nada bom, porque pode ganhar aquele “berrar mais”.

rU: como ficou a administração do Parque das nascentes após a criação do Parque nacional serra do itajaí? a Faema ainda atua na-quela área?tomasoni: O Parque Nacional Serra do Itajaí, desde 2004, é de compe-tência da União. O Parque das Nas-centes está inserido integralmente no mesmo. Somente em 2009 é que a Faema, juntamente com a Furb, repassou oficialmente a administra-ção ao ICMbio, depois de um longo período de transição. Juntamente com a Furb e outras entidades, par-ticipamos do conselho consultivo do parque nacional e, apenas com a Furb, presidimos o conselho de

Banco de Imagens

as pilhas devem ter destinação correta e não serem enviadas para aterros sanitários, mas devolvidas aos fabricantes ou destinadas a aterro industrial

administração do Parque das Nas-centes até o encerramento das ne-gociações da propriedade.

rU: o parque criado pelo gover-no federal existe de direito. Mas,

de fato, já mudou alguma coisa?tomasoni: Sim, já foi elaborado o plano de manejo do Parque Nacio-nal Serra do Itajaí. Alguns morado-res já foram indenizados e, outros, ainda estão em processo.

com o presidente da Faema, Robson Tomasoni

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Toda criança sofre influência das pessoas que a cercam. Essa in-fluência acontece de forma na-

tural e, geralmente, inconsciente. Para os filhos, os pais são modelos de comportamento e a forma como agem diante de situações boas ou ruins é um referencial fundamental para a formação da personalidade.

A psicóloga e psicopedagoga An-dréia Mucio Jeronymo afirma que é nítida a mudança positiva no com-portamento infantil quando os pais aceitam analisar e transformar as atitudes e exemplos que transmitem no dia a dia aos filhos. “Os pais não erram porque querem, o amor deles pelos filhos, muitas vezes, impedem de tomar a atitude certa”, ressalta.

Ela explica que quando a mãe está grávida, se preocupa com a alimen-

tação, com quais exames deve fazer e como preparar o ambiente físico para receber o filho, mas, raramente, analisa os sentimentos e comporta-mentos sociais que serão imprescin-díveis para a formação da identidade da criança, que já é sentida desde a vida intrauterina e, posteriormente, através dos exemplos no dia a dia.

O entendimento da psicologia cien-tífica e mais avançada é de que a personalidade se forma pelo com-partilhamento na ação e não no co-mando e na verbalização. “Formar e educar uma criança não é ensinar comportamentos, é compartilhar ações. Compartilhar a ação educa, ensina no ponto em que ocorre a formação da personalidade, que é o ponto das percepções afetivas e emocionais”, destaca a psicóloga Maria Luci Dagnoni.

Segundo ela, uma criança que passa a infância num meio civilizado, assim será. Isso não pelo que disseram a ela, mas pelo que fizeram. “É assim que a criança aprende a comer, andar, falar, andar de bicicleta, entre outras coisas. É fazendo com os outros. A atmosfera, que chamamos de contex-to antropológico, é o que educa sem precisar de violência e sem entrar no maniqueísmo da autoridade. Os pais acabam sendo admirados, respeita-dos e considerados pelos filhos apesar do que eles fazem contra isso. É claro que tem que haver o cuidado dos pais com a criança. Mas, não é o cuidado de ficar proibindo e impondo normas. É o cuidado de acompanhá-la no mo-vimento”, ressalta.

A jornalista Alessandra Meinicke, que tem dois filhos, de 10 e 16 anos, acredita que não adianta falar uma

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coisa e fazer outra, pois o compor-tamento dos filhos é um espelho dos pais. “Procuro, na medida do possí-vel, fazer tudo correto e educar pelo exemplo, mas não conseguimos isso 100%”, diz.

O assistente técnico Losmar Luiz Co-elho, que tem uma filha de 8 anos, afirma que, se a família vive em um ambiente conturbado, onde os pais dão maus exemplos, provavelmente, no futuro, os filhos terão comporta-mentos parecidos. “Tentamos ensinar o que é correto, dar uma boa educa-ção e sempre respeitar os outros. É claro que nem sempre nos compor-tamos da maneira adequada, mas o ideal é que isso influencie o menos possível os filhos”, comenta.

Já a empresária Alessandra Luchini, mãe de Gustavo Henrique Flesch de 4 anos, acredita que as crianças são como “esponjinhas” em relação as informações que são passadas a elas,

pois absorvem tudo. “Nossos hábitos refletem nas crianças o que está er-rado atualmente e, assim, encontra-mos a mudança positiva em relação ao respeito no trânsito, reciclagem e alimentação saudável. Muitas vezes o não do momento, que deixa eles sem entender, estará construindo uma base sólida para um futuro feliz”.

É na ação compartilhada que a crian-ça personaliza e se estrutura. A crian-ça se faz mediar pelos pais, tomando os adultos como modelo e, não só os pais, mas também os irmãos mais velhos, os vizinhos, a professora ou a pessoas que está no carro ao lado. “A criança está aí aprendendo a arranjar--se no mundo e o que ela tem como indicador é o movimento dos adultos. É no compartilhamento da ação que ocorre a amarração afetiva do adul-to com a criança e da criança com o adulto e se desenvolve a estrutura afetiva e emocional, que é a persona-lidade”, destaca Maria Luci.

Dr. Cláudio Eduardo P. SouzaCirurgião Plástico CRM 14.706

Dra. Sandra Mara Nadal

Cirurgiã Vascular e Angiologista CRM 14 894

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Rua Dr. Luis de Freitas Melro . 42Centro . Blumenau/ SC

Membro daSociedade brasileira de Cirurgia Plástica

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rePortaGeM de caPa

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A atitude no trânsito é uma das si-tuações que mais exemplos passam às crianças. Atualmente, pelo nú-mero de atividades que as mesmas têm durante o dia, passam horas indo de um lado a outro dentro do carro. Dessa forma, pais estressa-dos, ansiosos, que falam ao celular enquanto dirigem, não param na faixa de pedestres e usam vagas exclusivas para deficientes e ido-sos, mostram aos filhos uma série de comportamentos negativos.

“Em uma atitude negativa como essa que, para muitos adultos, pode ser pequena, para uma crian-ça que está construindo a identi-dade social fica claro que burlar leis e desrespeitar as pessoas pode ser algo normal”, afirma Andréia.

Outra situação muito frequente no trânsito é o abuso do álcool. “Tan-tos exemplos são dados de que o álcool e a direção não combinam, mas depois de um simples churras-co na casa de amigos, o pai, após beber, não admite que a esposa volte dirigindo e expõe toda a fa-mília ao risco de morte no trânsito. São essas e diversas outras situa-ções que vão definir o comporta-mento dos filhos no futuro”, alerta psicopedagoga. “Uma criança aprende direito e cidadania compartilhando os exer-cícios de direitos e obrigações de cidadania. Se um pai se compor-tar de acordo com os direitos no trânsito, o filho vai comportar-se também”, afirma Maria Luci.

Atualmente, em função do trânsi-to muito complicado, as pessoas estão sempre com pressa e, por isso, o respeito que deveria haver entre os motoristas, muitas vezes, não acontece. “Se o filho estiver junto e ver que você não coloca o cinto, ou presenciar cenas de xingamentos, a tendência é que ele faça as mesmas coisas, pois

no trânsito Bnaco de Imagens

nós somos os exemplos deles. O ideal é nos policiarmos para sem-pre respeitar as leis de trânsito”, afirma Losmar.

O gerente da Escola Pública de Trânsito de Blumenau, Délcio Cé-sar Dallagnollo, diz que as crian-ças aprendem com o que veem e não com o que leem. O exemplo dos pais é fundamental e, além disso, também precisam mostrar

aos filhos o que é certo e errado no trânsito. “Se ao transitar na rua o pai vê algum motoqueiro sem capacete, precisa orientar o filho que aquilo é errado e, assim por diante. Na saída do colégio, mui-tas vezes, a criança quer fazer o correto, mas os pais, por pressa, acabam fazendo errado. Isso não pode acontecer, pois os pais são responsáveis pela educação conti-nuada no trânsito”, completa.

no dia a dia, filhos tendem a seguir os passos dos pais

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Para a psicóloga Maria Luci, a correria do dia a dia não é justificativa para não cuidar dos filhos. Se os pais têm muitas atribuições, pre-cisam achar um jeito de se organizar para cuidar do fundamental, que é a família. “Não tem justificativa. Se os pais, na correria do dia a dia, não tem tempo para os filhos porque estão sempre ocupados, então, eles não têm condições de serem pais”, afirma.

“A primeira condição de ser pai é ter como prioridade criar os filhos. Tem pai que não pode sentar todo dia e brincar e conversar com o filho, mas pode no final de semana. Os pais estão colocando muitas coisas acima dos filhos, quando eles são o valor fundamental. Os pais têm que aprender a curtir o fato de serem pais. O desastre está quando isso não acontece e o pai só aparece com o ‘paitrocínio’”, destaca Maria Luci. “Com o estresse do trabalho, muitas vezes, che-gamos em casa sem paciência e não somos exatamente os melhores exemplos. Mas devemos ter consciência de que isso é errado e nos esforçar para melhorar”, acrescenta o pai Losmar.

É comum os pais se orgulharem da criança que se comporta como adulto. Mas isso não está certo. “A criança tem que se comportar como criança. Tem criança que tem conversa e comportamento de adulto. Isso não pode. É uma distorção da personalidade dela, que tem que aprender no compartilhamento com os adultos e não fazer--se igual a eles.”, salienta Maria Luci.

Andréia destaca que o sistema de ensino e a mídia têm uma preocu-pação muito grande em dar informações que ajudem as crianças a se construírem como cidadãos, por isso, em muitos comportamentos, elas demonstram que internalizaram os conceitos de cidadania. Mas os pais apresentam uma influência muito mais forte. Assim, os exem-plos dos pais são mais significativos.

correria do dia a dia

ao entrar no carro, coloque o cinto de segurança Fazer travessia na faixa de pedestre na moto, usar sempre o capacete respeitar a legislação de trânsito respeitar a velocidade permitida Utilizar passarela respeitar o semáforo e orientar as crianças no trânsito Ultrapassar somente pela esquerda nunca dirigir após o consumo de bebidas alcoólicas Usar o celular somente com o veículo parado

Fonte: escola de trânsito de blumenau

coMo se coMPortar no trânsito

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Apesar de ser considerada uma situação de alto risco, com os cuidados médicos necessários

e a adesão total da gestante ao tra-tamento, há grande possibilidade de que, mesmo com diabetes gestacional, a gravidez ocorra tranquilamente. O diabetes gestacional surge durante a gravidez, quando a mulher fica com uma quantidade de açúcar no sangue acima do normal. “Essa doença pode ser definida como intolerância aos car-boidratos, em diferentes graus de in-tensidade, diagnosticada pela primeira vez durante a gestação, podendo ou não persistir após o parto. No Brasil, de 7% a 8% das gestantes desenvolvam diabetes gestacional”, explica a gineco-logista e obstetra Márcia Sancandi.

Durante a gestação, é normal ocorre-rem várias mudanças no corpo da mu-lher, tanto metabólicas quanto hormo-nais. O diabetes aparece quando, em

meio a essas mudanças, o corpo não consegue fabricar insulina – hormônio produzido pelo pâncreas – em quan-tidade suficiente. A insulina é respon-sável por controlar a quantidade de açúcar no sangue, usado como fonte de energia, e cuidar para que o excesso seja armazenado.

Nas futuras mamães, o corpo precisa produzir insulina extra para atender, além das necessidades da gestante, também as necessidades do feto, prin-cipalmente da metade da gravidez em diante. A maioria das mulheres conse-gue compensar esse desequilíbrio na-turalmente durante a gestação, pois o próprio corpo aumenta a fabricação de insulina. O problema é que nem todos os organismos são iguais e, por isso mesmo, não reagem da mesma for-ma. Alguns desenvolvem índices altos de glicose, característicos do diabetes gestacional.

O açúcar em excesso atravessa a pla-centa e chega até o bebê, podendo fazer com que o feto cresça demais. Em média, os bebês nascem com três quilos e meio, mas, nas gestantes por-tadoras de diabetes, podem chegar a cinco quilos. Um bebê muito grande dificulta o parto e aumenta a probabili-dade de cesariana.

“O parto é uma decisão obstétrica. É necessário avaliar o peso fetal, as pro-porções feto-pélvicas e a evolução da gestação”, destaca Dra. Márcia. “Se ocorrer a opção por interromper a gestação antes de 39 semanas, deve--se ter em mente exames necessários para avaliar a maturidade fetal, bem como contar com a presença de um neonatologista”.

Após o parto, geralmente, o diabetes desaparece. Mas as pacientes que apre-sentarem a doença durante a gestação têm grande risco de sofrerem com o mesmo problema em gestações futu-ras, além de terem de 20% a 40% de chance de se tornarem definitivamente diabéticas nos anos seguintes. Mulhe-res obesas têm mais risco de continua-rem diabéticas depois do parto.

Os bebês que foram afetados pelo diabetes da mãe têm risco maior de desenvolverem obesidade e diabetes na adolescência. Por isso, os cuidados devem prosseguir após o parto, para a mãe e filho. “O aleitamento deve ser estimulado. Também devem ser obser-vados os níveis de glicemia nos primei-ros dias após o parto e reavaliações da glicose devem ser feitas após seis sema-nas”, destaca Dra. Márcia.

diabetes GestacionaL

Fotos Banco de Imagens

GraVidez deVe ser cercada de atençÃo

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Apesar de todas as mulheres correrem o risco de desenvolverem a doença, ela é mais frequente nas obesas, ou que possuam um parente de primei-ro grau diabético. A tendência para o diabetes aumenta naturalmente com a idade, por isso, também é mais co-mum em gestantes mais velhas.

O lado positivo do tratamento do diabetes gestacional é que, com em-penho, é possível controlar a doença durante toda a gestação, sem maiores problemas para a mãe e o bebê. As-sim que a doença é diagnosticada, é necessário que a gravidez seja cercada de novos cuidados.

“O controle obstétrico nesse caso é semelhante ao de uma gestação de alto risco, com consultas mais fre-quentes, conforme a evolução clíni-ca, que devem ser semanais a partir da 36ª semana. É comum também o aumento da pressão arterial”, explica Dra. Márcia.

cuidados devem começar antes da gestação

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O recomendado é que a gestante te-nha o acompanhamento de um profis-sional capacitado, pois dietas mal ela-boradas podem interferir, inclusive, no desenvolvimento do feto. Essa terapia nutricional é muito importante, pois, para muitas mulheres com diagnóstico de diabetes gestacional, basta manter a glicemia dentro dos valores recomen-dados pelo médico.

É importante, também, fazer atividade física e incluir exercícios na rotina diária. A atividade física ajuda a manter os ní-veis de açúcar no sangue sob controle e a prática regular de exercícios antes da gravidez funciona, inclusive, como forma de prevenção.

Se houver dificuldades em atingir resul-tados satisfatórios apenas com a dieta e exercícios, há a alternativa da terapia insulínica. “A grande maioria das mu-lheres com diagnóstico de diabetes gestacional não requer o uso de insu-

lina. Ela somente é utilizada quando, após a gestante ter seguido dietas e demais condutas recomendadas pelo médico, os níveis glicêmicos persistirem elevados”, ressalta a médica.

Para evitar essas complicações, é es-sencial que as futuras mamães façam, na primeira consulta do pré-natal, exa-mes para checar a taxa de açúcar no sangue. Os exames são fundamentais para um diagnóstico preciso, tanto para o diabetes, quanto para outras doenças. “Sendo ou não gestação de risco, com ou não a presença de dia-betes gestacional, toda gestante deve realizar avaliação pré-concepção e um acompanhamento adequado da ges-tação, objetivando uma maternidade segura”, conclui a ginecologista.

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A gravidez é um período que provoca várias mudanças fí-sicas, emocionais e sociais

na vida da mulher. Essas alterações geram sentimentos como ansieda-de, medo, angústia, dúvida, en-tre outros, que exigem uma série de adaptações, tanto da gestante como do parceiro.

Essas mudanças e anseios são di-ferentes em cada período da gra-videz. O primeiro trimestre, por exemplo, está mais ligado aos sen-timentos da mulher, às dúvidas que surgem quando ela descobre estar grávida, às oscilações de humor e a alguns desconfortos físicos. Além, é claro, das primeiras modifica-ções da percepção e da imagem corporal.

No segundo trimestre, a mulher concentra-se mais em si mesma e começa a sentir os primeiros mo-

vimentos do feto, o que torna a gravidez, de certa forma, mais real e dá mais estabilidade emocional à gestante. Já o terceiro e último trimestre de gestação é marcado por grande ansiedade. A aproxi-mação do parto, a mudança que a chegada do bebê causará, entre tantas outras questões fazem desse o período mais agitado de toda a gravidez.

Foi pensando em minimizar essas ansiedades que o Centro de Pro-moção e Atenção à Saúde (Cepas), da Unimed Blumenau, criou o cur-so para gestantes, em que oferece importantes dicas para as futuras mamães, antes e após o parto, dando segurança e suporte para os pais durante esse período.

“A gravidez é um momento de al-terações físicas e emocionais em que o casal confronta o medo e as

expectativas de se tornarem pais. O curso é complementar ao pré--natal e é uma oportunidade de compartilhar experiências, dúvidas, ansiedades e angústias com outros casais na mesma fase da vida”, des-taca Márcia Manfredi, coordenado-ra de Atenção à Saúde da Unimed Blumenau.

O curso é gratuito e foi prepara-do tanto para as gestantes, quan-to para os parceiros, que também podem acompanhar as orientações e se preparar para a chegada do bebê. Em diferentes datas, espe-cialistas como obstetras, pediatras, nutricionistas, psicólogos, farma-cêuticos e enfermeiras ministram aulas teóricas e práticas.

Para 2012, foi preparado um cro-nograma de curso em que, duas ve-zes por semana, as futuras mamães podem aprender um pouco mais

assistÊnciaD

aniel Zimm

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MÃo aMiGa Para os FUtUros Pais

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casais recebem orientações importantes para durante e após a gestação

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centro de Promoção e atenção à saúde (cepas) rua Frei Fulgêncio, 131, bairro Vila nova, blumenau Horário de funcionamento: segunda a sexta-feira, das 7h às 20h as pessoas interessadas em participar do curso devem entrar em contato

pelo telefone (47) 3331-8777 ou enviar e-mail para [email protected]. a inscrição também pode ser feita pelo www.unimedblumenau.com.br, no

link cepas/medicina preventiva/curso de gestantes.

sobre os cuidados com o corpo e com o bebê, antes e após o nasci-mento. São dicas de alimentação, do uso de medicamentos durante a gestação, parto, amamentação, cuidados com o recém-nascido, en-tre outros; e aulas práticas em que, com o auxílio de bonecos, as ges-tantes aprendem a trocar fraldas, dar banho nos bebês etc.

“É interessante que as gestantes procurem o Cepas ainda no início da gestação. O curso abrange to-das as fases da gravidez e traz in-formações que ajudam a amenizar desde os primeiros sintomas, como os enjoos”, recomenda Márcia. Em março, serão realizados dois cur-so para gestantes. Outros dois já ocorreram em fevereiro.

Banco de Imagens

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O primeiro termo a surgir no Brasil, na tentativa de definir as doen-ças musculares decorrentes do

trabalho foi o de lesões por esforço re-petitivo (LER). Mas esse termo era, de certa forma, insuficiente para nomear as formas clínicas que surgiam em con-sequência de atividades ocupacionais. A partir da década de 1990, adotou--se, então, o termo ‘distúrbios osteo-musculares relacionados ao trabalho’ (Dort).

As lesões por esforço repetitivo e os dis-túrbios osteomusculares relacionados ao trabalho representam, atualmente, mais da metade de todas as doenças

ocupacionais no Brasil. Essas síndro-mes podem ser caracterizadas como um conjunto de doenças que atinge principalmente os membros superio-res do corpo e atacam músculos, ner-vos e tendões, provocando irritações e inflamações.

Estas manifestações estão relacionadas com atividades desempenhadas de for-ma contínua, tanto no trabalho, quan-to em atividades de lazer, como tocar piano, fazer crochê, dirigir caminhões, digitar etc. A LER/Dort ocorre sempre que houver incompatibilidade entre os requisitos físicos da atividade e a capa-cidade física do corpo.

“Quando realizamos um movimento, acontece uma contração do músculo e um estiramento do tendão. Quando esse movimento é frequente, acaba lesionando o tendão, causando o sin-toma de dor local”, explica o fisiotera-peuta Jorge Luiz Imme.

Alguns fatores contribuem para o de-senvolvimento da lesão: o esforço ex-cessivo, postura incorreta, más condi-ções de trabalho e, inclusive, o estresse. “Entre as principais doenças decorren-tes desses distúrbios estão as tendini-tes, bursites, dor nas costas, dor cervical e dores musculares”, ressalta o ortope-dista e traumatologista Ralf Gerhard Klassen. Em casos mais extremos, pode ocorrer sérios danos aos tendões, dor intensa, perda de movimentos e até deformidades.

A LER/Dort se instala aos poucos no organismo. No início, causa dor e des-conforto depois da realização de certas atividades repetitivas. Na fase inter-mediária, as dores não desaparecem com o repouso e, na fase final, ocorre estado doloroso intenso, trazendo di-ficuldade até para executar atividades comuns do dia a dia.

Para quem já apresenta sinais de LER/Dort, é importante procurar a ajuda médica. As chances de recuperação são maiores se for tratada nos está-gios iniciais. “O tratamento das lesões é individualizado e depende de cada paciente e de cada lesão. É necessária uma avaliação médica e, muitas vezes, tratamentos com medicamentos e fi-sioterapia”, explica Dr. Ralf.

Além desses tratamentos, também há outras opções para quem sofre com a doença. “Pode ser recomendada a acu-puntura, homeopatia, psicoterapia e, em alguns casos, até psiquiatria. Outro recurso indicado é a caminhada, pois estimula a liberação de endorfina, hor-mônio responsável pelo alívio da dor e relaxamento do corpo”, destaca o fisio-terapeuta Jorge Luiz Imme.

coMo eVitar as ‘doenças do trabaLHo’

ortoPedia

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Fotos Banco de Imagens

excesso de horas no computador pode causar lesões e dores

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Embora conhecidas há mais de 100 anos, as lesões por esforço repetitivo tornaram-se mais frequentes a partir da década de 1990. O principal mo-tivo apontado foi a modernização do trabalho. Hoje, a maioria dos trabalhos exige grande precisão de movimentos, realizados em curtos períodos, com alta repetitividade e ritmo intenso.

A digitação intensiva é uma das causas mais comuns da incidência das lesões e é a que mais tem contribuído para o aumento do número de casos de doenças ocupacionais.

“A informatização e o uso do computa-dor, tanto no trabalho quanto em casa, vieram com a promessa de melhorar a nossa vida e nos dar mais tempo livre. Mas aconteceu o contrário”, ressal-ta Dr. Ralf. “Hoje, trabalhamos muito mais e mais rápido do que há 20 anos. Também houve uma diminuição da atividade física, o que contribui ainda mais para o surgimento de lesões oste-omusculares”.

A designer gráfica Lidiane Caetano da Silva trabalha utilizando o computa-dor há aproximadamente sete anos. Por dia, junto com o tempo que passa em casa, ela chega a ficar 10 horas em frente à maquina. Esse uso intensivo já lhe trouxe problemas. “Há alguns anos tive dores no pulso relacionadas ao ma-nuseio diário da caneta da mesa digita-lizadora e também do mouse. Por um tempo fiz uso de uma munhequeira para diminuir a dor”, conta Lidiane.

Mas não são só profissionais que utili-zam o computador que têm chances de desenvolverem a doença. Com a modernização em diferentes áreas do trabalho, cada vez mais outras cate-gorias são acometidas pela LER/Dort, desde operários fabris, até médicos ci-rurgiões.

Há 17 anos, Taty Sperandio trabalha como cabeleireira. Para ela, manter cuidados com a saúde é imprescindível para evitar futuras doenças. “Ao longo

de minha carreira, percebi a importân-cia de cuidar da minha postura para evitar diversos problemas. Assim, tenho um rendimento maior nos meus servi-ços”, destaca.

Como atinge diferentes segmentos de trabalho, o papel da empresa frente a esses problemas é de extrema impor-tância. Ela deve atuar de forma eficaz para prevenir e tratar os sintomas, visto que influenciam diretamente na quali-dade do trabalho. Investir em melhores condições para o funcionário diminui os problemas ocupacionais e evita a perda de produtividade e da falta de mão de obra qualificada.

“Ter mobiliário adequado é um fator importante, assim como a organização e o ritmo de trabalho que devem ser adequados para que o trabalhador não fique sobrecarregado. Sugere-se evitar o excesso de carga horária e, quando isso ocorrer, procurar compensar o es-forço de outras formas”, ressalta o fi-sioterapeuta Jorge Luiz Imme.

Idelli Kleinschmidt tem 55 anos e há 25 trabalha como costureira. Segundo ela, não tem problemas com dores decor-rentes do trabalho. “Trabalhamos oito horas por dia, mas não direto. Duran-te o dia, temos folgas de 15 minutos, quando podemos nos esticar, dar uma caminhada. Além de fazer bem para a saúde, também aumenta a nossa pro-dutividade”, destaca.

Fatores de risco

ideli faz pausas para “esticar”

o corpo

Eduardo Sofiati

Page 24: Unimed Blumenu - Ed. 58

ortoPedia

Muitas vezes, pequenas adaptações no ambiente podem fazer grandes diferenças. É com isso que a ergono-mia trabalha: procura adaptar o local às pessoas, assim como as pessoas ao local, levando em conta as necessida-des físicas e emocionais. “A ergonomia adéqua o ambiente de trabalho à fun-ção do trabalhador e ao tipo físico de cada um. Mudar a posição da mesa, do teclado, da altura da cadeira, fa-zer intervalos de descanso são ótimos meios de prevenir lesões”, recomenda Dr. Ralf. Lidiane conta que, na medida do possível, procura adaptar o ambien-te de trabalho para ajudar a prevenir futuras lesões. “Como minha forma-ção foi em design e eu tive a matéria de ergonomia, procuro deixar a altura da cadeira, o monitor e a posição dos encostos de braço de uma forma que ajudem a manter a postura correta”, destaca.

A prática de exercícios físicos, que alonguem e fortaleçam o corpo tam-bém é importante. “Muitas pessoas acham que caminhar é suficiente. Esse exercício relaxa o corpo e alivia a dor, mas o nosso esqueleto, tendões e músculos precisam de mais. O indi-cado é também fazer hidroginástica, natação, musculação etc.”, ressalta o

ortopedista. “Frequento a academia re-gularmente e os exercícios auxiliam no fortalecimento da musculatura e das articulações. Acredito que isso tenha ajudado na diminuição do problema”, ressalta Lidiane. Para cabeleireira Taty, a melhor maneira de evitar a LER/Dort é a prevenção. “Quanto mais cedo cor-rigirmos e termos bons hábitos, como fazer alongamentos, exercícios físicos e manter uma postura correta, mais energia teremos para o trabalho”.

Medidas ergonômicas

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Fotos Eduardo Sofiati

taty cuida da postura enquanto corta o cabelo dos clientes

Page 25: Unimed Blumenu - Ed. 58

Faça revezamento nas tarefas Adote posturas corretas Para quem trabalha em frente ao computador,

fazer pausas obrigatórias de 10 minutos a cada 50 minutos trabalhados, evitando ultrapassar seis horas de trabalho diário de digitação Levante-se de tempos em tempos, ande um

pouco, espreguice-se, faça movimentos contrários àqueles da tarefa Diante dos sintomas de dor ou formigamento nos

membros superiores, procure um médico

Mãos Aperte dedo contra dedo, alongando-os um por um Abra os dedos, afastando-os o máximo possível. Feche

os dedos apertando-os com força Balance as mãos Gire os punhos em círculo, com as mãos soltas, no

sentido horário e anti-horário

Pescoço Faça movimentos com a cabeça, como o sinal de

“sim” e “não” Gire a cabeça lenta e alternadamente. Evite

movimentar a cabeça para trás, pois pode provocar compressão dos nervos Incline a cabeça para o lado direito, com a ajuda da

mão direita, e depois para o lado esquerdo, com a ajuda da mão esquerda. Mantenha-se em cada posição por 20 segundos. Repita três vezes de cada lado

ombros Em pé ou sentado, inspire fundo elevando os ombros

como se quisesse encostá-los nas orelhas e expire soltando-os sobre o corpo. Repita três vezes. Faça movimentos rotatórios no sentido frente-trás e

depois trás-frente. Repita três vezes cada sentido

coMo PreVenir a Ler/dort

Para aLiViar as dores

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Page 26: Unimed Blumenu - Ed. 58

Formação para professoresO principal objetivo das formações que acontecem no início do ano é propiciar momentos de construção de conhecimento e reflexões, envolvendo a equipe da Unimed, professores, coordenadores e diretores, que serão multiplicadores dentro dos espaços escolares dos assuntos abordados.

comissão de saúdeA comissão de saúde é constituída por articuladores de promoção de saúde escolar, tendo representantes dos alunos, pro-fessores, profissionais da escola e pais. O principal objetivo é analisar, propor, executar e acompanhar ações educativas e estratégias que propiciem a promoção da saúde e prevenção de acidentes no meio escolar, familiar e comunitário.

A forma como vivemos reflete di-retamente na qualidade de vida que vamos ter. Hábitos saudáveis, cuidados com a saúde física e mental, com o meio ambiente e a prevenção de acidentes são ques-tões fundamentais que devem ser consideradas para que tenhamos uma vida longa e com qualidade.

Preocupada com essa questão, a Unimed Blumenau, através do Projeto Unimed Vida, busca pro-porcionar aos estudantes das es-colas participantes aprendizagens que ultrapassem os muros da es-cola e que façam parte da rotina familiar, com uma postura inves-tigativa e curiosa frente aos fatos, desafiando crianças e jovens a construir conceitos sobre qualida-de de vida e a refletir sobre a im-portância das escolhas para uma vida mais longa, saudável e feliz.

Em 2012, o projeto oferece 32 va-gas, sendo que até 10% do total serão destinadas às escolas parti-culares. De acordo com a gerente do Instituto Unimed Santa Catari-na - Filial Blumenau, Jeane Tomaz Pinheiro, os temas trabalhados são resultado de solicitações feitas pelos professores no decorrer das visitas pedagógicas e das vivências da equipe técnica do projeto em feiras e simpósios.

De maneira informal, os profes-

eM bUsca de saÚde e cidadania

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ações para 2012

Divulgação

sores sugeriram alguns temas pensando nas necessidades da comunidade em que a escola está inserida. As ideias foram avaliadas e adaptadas ao entendimento da Unimed de atuação de Responsa-bilidade Social. Os temas que se-rão trabalhados esse ano são: os oito Objetivos do Milênio (ODM); Consumo Consciente; Alimentação Saudável; Adolescência e Sexuali-dade e Prevenção de Acidentes.

Segundo a pedagoga da Unimed Sharon Haskel Koepsel, a meto-dologia inicial do projeto é volta-da para a sensibilização e instru-mentalização dos profissionais que, a partir daí, desenvolvem as

atividades dentro das unidades escolares, conforme a realidade e a necessidade de cada instituição de ensino.

As escolas que ingressarem no projeto poderão contar com curso de Suporte Básico à Vida (primei-ros socorros), dado pela equipe do SOS Unimed; uma palestra para os pais; um plano de abandono com enfoque em incêndio; formações para as comissões de saúde; aná-lise de ambiente e acompanha-mento do técnico de segurança nas reuniões da comissão de saú-de; acompanhamento pedagógico sempre que necessário; feiras esco-lares e simpósio e brindes diversos.

UniMed Vida

crianças recebem orientações no Projeto Unimed Vida

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Mapa inteligenteÉ um instrumento dinâmico confeccionado pela comissão de saúde que uti-liza como base a planta baixa do ambiente escolar, identificando nela os locais onde há riscos do ambiente e de comportamento que podem gerar acidentes. Através dele, é possível fazer anotações das ações preventivas e corretivas, tendo como propósito buscar melhorias ao ambiente escolar.

Plano de abandonoDurante o ano será realizado um Plano de Abandono, que consiste em um exercício simulado de abandono do prédio escolar diante de uma situação de incêndio. Esta ação acontece em parceria com o Corpo de Bombeiros e mobiliza, simultaneamente, todas as escolas do projeto.

Visita de análise de ambiente e segurançaCom o objetivo de analisar os espaços físicos ocupados pelos alunos e pro-fessores, este procedimento buscará informações sobre a organização das comissões e o desenvolvimento dos trabalhos e responsabilidades da escola diante da segurança do espaço.

debates sobre alimentação, adolescência e sexualidadeNo decorrer do desenvolvimento das atividades serão promovidas palestras seguidas de debates sobre os temas Alimentação Saudável e Adolescência e Sexualidade. Através de uma metodologia informal e dinâmica, profissionais da saúde conversarão com os alunos e mestres sobre estes dois assuntos.

círculo de paisSerá oferecida uma palestra para a comunidade de cada escola sobre o tema Adolescência e Sexualidade. O objetivo é oportunizar uma conversa com o profissional da psicologia sobre os desafios e dúvidas na educação dos adolescentes.

Feiras escolaresTodas as escolas realizam, individualmente, as feiras científicas que assu-mem o papel de celebração dos trabalhos relacionados aos temas do pro-jeto Unimed Vida desenvolvidos no decorrer do ano. Esta feira é aberta à comunidade e recebe a visita de diversos profissionais para avaliação.

simpósioO simpósio Qualidade de Vida foi criado com o objetivo de possibili-tar a troca de experiência entre pro-fessores, coordenadores e diretores relacionadas aos temas do projeto Unimed Vida, possibilitando o en-riquecimento das ações desenvolvi-das nas escolas, valorizando e divul-gando os trabalhos.

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Mais inForMações

Page 28: Unimed Blumenu - Ed. 58

PreVençÃoFotos Banco de Im

agens

ProbLeMas de VisÃo PodeM ser detectados PrecoceMente

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O início do ano letivo é uma ótima oportunidade para re-alizar um check-up oftalmo-

lógico nas crianças. Estima-se que 20% delas, em diferentes faixas etá-rias, apresentam problemas visuais que podem influenciar o desempe-nho na sala de aula.

De acordo com a oftalmopediatra Andreia Azevedo Souza, os pais e professores devem observar o com-portamento e desenvolvimento dos pequenos. “A criança que cai mui-

to, esbarra em objetos ou parece estabanada pode ter baixa visão em um ou ambos os olhos. Assim como aquela que não fica muito tempo na mesma atividade ou se aproxima para enxergar a TV ou outros objetos também pode ter comprometimento visual”, explica. “Fatores como baixo rendimento escolar e dores de cabeça também podem ser decorrentes da necessi-dade do uso de óculos”, completa.

Quando as crianças são míopes,

costumam se aproximar muito dos objetos para enxergar melhor. Ou-tras apresentam hipermetropia e podem ficar cansadas, sonolentas e desatentas quando leem, pois não enxergam bem de perto. “Os pro-blemas oculares são hereditários, principalmente em graus mais al-tos, por isso, pais que usam óculos devem ficar mais atentos com rela-ção ao comportamento dos filhos, mas, isso não significa, necessaria-mente, que todos os filhos terão problemas”, diz a médica.

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Além da miopia e hipermetropia, as doenças oculares mais comuns são infecções, como conjuntivites, que podem ser alérgicas ou infecciosas (virais ou bacterianas). Dra. Andreia ressalta que toda criança dever ter o direito a um exame ocular em fase precoce da vida, principalmente an-tes da fase pré-escolar. Atualmente, as crianças têm ficado mais tempo em frente à televisão, computador e videogame e isso ex-plica porque cada vez mais pessoas estão usando óculos para miopia, com graus mais fortes e que demo-ram mais tempo para se estabilizar. “Há estudos que demonstram que mais do que oito horas de esfor-ço visual para perto aumentam a chance de uma criança ou adulto se tornar míope”, diz.

O número de escolas que exigem exame oftalmológico no início do ano letivo tem aumentado. Essa medida contribui bastante para identificar problemas na visão e deveria se tornar rotina em todos os colégios. A detecção e o trata-mento precoce de doenças oculares nas crianças são muito importantes, não só para evitar o comprometi-mento visual permanente, já que algumas doenças oculares só têm tratamento na infância, mas tam-bém evitar atraso no aprendizado e no desenvolvimento.

Mais inForMações

Dra. Andreia Azevedo SouzaCRM 9241(47) 3322-8447

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Jose_Lino_Jan_Fev2011_D.pdf 23/12/2010 13:17:52

PreVençÃo

o testo do olhinho (acima) detecta possíveis problemas de visão

Dra. Andreia alerta que, desde o nascimento, podem ocorrer doen-ças oculares, como conjuntivites, obstrução do canal lacrimal e ca-tarata congênita. Outras podem acontecer já nos primeiros meses, como estrabismo, alguns tipos de infecções oculares e, mais raramen-te, glaucoma congênito. “A neces-sidade do uso de óculos pode apa-recer em qualquer idade, inclusive nos primeiros anos, mas há casos em que temos que prescrevê-los an-tes do primeiro ano, quando o bebê apresenta alguns tipos de estrabis-mo”.

Assim, o governo federal instituiu o Teste do Olhinho, pelo qual o pediatra faz a avaliação do reflexo

vermelho do fundo do olho através de iluminação da pupila do recém--nascido. Alterações nesse reflexo podem estar relacionadas a doenças infecciosas congênitas, neoplasias intraoculares, ou mesmo falta de transparência dos meios por proble-mas na porção anterior do olho.

De acordo com a Sociedade Brasi-leira de Oftalmologia Pediátrica, o primeiro exame oftalmológico deve-ria ser realizado por volta dos dois anos, ou antes, se os pais notarem qualquer tipo de alteração ou tive-rem dúvidas a respeito da visão da criança. “No caso de a criança não ter sido submetida ao Teste do Olhi-nho, o primeiro exame deveria ser realizado até o sexto mês”, orienta.

teste do olhinho

Fotos Banco de Imagens

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Um amante dos números. Assim se define Fábio Rober-to Wippel em relação à sua profissão. Formado em Ciências Contábeis pela Furb, em 1998, ele começou

a trabalhar na Unimed em 2007, como analista contábil. Atualmente exerce a função de coordenador. Segundo ele, a adoção no Brasil dos conceitos contábeis na mesma forma contida nas normas internacionais de contabilidade, aliada às constantes mudanças na legislação fiscal e da Agência Nacio-nal de Saúde Suplementar constituem um desafio que exige estudo e atualização permanente.

Entre as funções desempenhadas, Fábio acompanha o anda-mento dos processos e trabalhos da equipe, realiza o encerra-mento das demonstrações financeiras mensalmente, confec-ciona os relatórios que são encaminhados para a gerência e diretoria para tomada de decisões, além de acompanhar de perto as auditorias realizadas periodicamente. Fábio também realiza reuniões mensais com a equipe, quando busca pro-porcionar um ambiente de trabalho estimulante e desafiador, além de trazer oportunidades constantes de treinamentos.

“Trabalhar com aquilo que a gente gosta, torna-se prazeroso. A contabilidade das operadoras de planos privados de assis-tência à saúde é fascinante por estar diretamente ligada a um órgão do governo federal – a ANS –, que intervêm constan-temente no setor, criando normas, controle e fiscalização”, ressalta Fábio. A Agência Nacional de Saúde Suplementar é a responsável por regular o setor de planos de saúde em todo o Brasil e exigir das operadoras diversas obrigações, como Pro-visões Técnicas, Margem de Solvência, Dependência Opera-cional e Ativos Garantidores, por exemplo, que são recursos financeiros vinculados às provisões destinados a cobrir riscos inerentes às operações de assistência à saúde.

Para Fábio, o trabalho desenvolvido na Unimed Blumenau traz oportunidades de adquirir cada vez mais experiência, conhecimento e crescimento profissional. Exemplo disso foi a criação da rede própria de serviços hospitalares na região, iniciada em 2008 com a incorporação da Intermed – Hospital Unidade Centro – e com a inauguração do Hospital Unidade Timbó e do Prontoatendimento da Vila Nova. “A rede pró-pria de serviços gerou um aumento significativo no volume de trabalho. Tivemos que readequar o setor de contabilidade, aumentando a equipe de colaboradores em função do cresci-mento da Cooperativa”, destaca o coordenador.

Horas vagas

Quando não está trabalhando, Fábio gosta de aproveitar para ficar com a família – a esposa Daiane e a filha Maria Carolina, de 12 anos. Ler livros, ver um bom filme de aventura e, claro, assistir a uma partida de futebol, de preferência do Flamengo, time do coração, também fazem parte das atividades recreati-vas do coordenador.

nossa Gente

ViVendo entre os nÚMeros

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Edua

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Sofia

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na Unimed desde 2007, Fábio coordena a contabilidade

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Dr. Luciano explica que nas alergias alimentares as substâncias normalmente digeridas e que são inofensivas para a maioria das pessoas, ao serem absorvidas, penetrando na parede intestinal, são interpretadas pelo sistema de defesa do corpo como algo prejudicial, ativando um sistema de proteção.

“Este é o mecanismo que desencadeia o processo clássico de alergia e causa sérios danos às células, pois esta situ-ação determina um processo inflamatório que, ao final, prejudica todo o processo de absorção, além de ocasionar sintomas fora do aparelho digestivo”, explica o médico. Nas alergias, os sintomas são mais intensos, como des-confortos, estômago pesado, diarreia e má-digestão. Um exemplo comum é a alergia ao glúten (doença celíaca).

Na intolerância alimentar, o problema está na dificuldade de o aparelho diges-tivo quebrar os alimentos para facilitar a absorção. Os principais exemplos de intolerância alimentar estão associados à dificuldade de o organismo produzir enzimas para digerir determinados ti-pos de açúcares contidos nos alimen-tos. O mais comum é a lactose, açúcar presente no leite e derivados.

Na superfície mucosa do intestino delgado há células que produzem, estocam e liberam a enzima digestiva (substância que ajuda a quebrar os alimentos) lactase, responsável pela di-gestão da lactose. Quando o açúcar é mal digerido e absorvido, é fermenta-do pela flora intestinal e esse processo produz gás e ácidos orgânicos, o que resulta em sintomas digestivos.

Existem várias causas que podem levar à incapacidade de produção de enzi-ma lactase, que podem ser definitivas ou temporárias. Isso pode ocorrer em qualquer idade e, por exemplo, após de uma intoxicação alimentar ou de-vido ao uso de algum medicamento. A intolerância à lactose pode mani-festar-se tanto em crianças como em adultos.

alergias alimentares

intolerância alimentar

As pessoas consomem diariamente uma variedade de alimentos que são fontes de vitaminas, proteínas e sais minerais necessários para o bom funcionamento do organis-mo. Estes alimentos são digeridos no estômago e intestino para que os nutrientes necessários sejam ab-sorvidos e o restante da digestão, que não é aproveitado pelo orga-nismo, é eliminado nas fezes.

Este processo envolve fenômenos físicos e químicos baseados nos movimentos de trituração e pro-pulsão dos alimentos através dos órgãos digestórios. Neste processo, é fundamental a produção de vá-rias enzimas para degradar o bolo alimentar em pequenas partículas, a fim de que as mesmas sejam fa-cilmente absorvidas através da pa-rede intestinal.

Entretanto, alguns alimentos quan-do não são adequadamente digeri-

aLiMentaçÃo

QUando o orGanisMo nÃo toLera

dos, sendo a absorção prejudicada, podem desencadear sintomas in-desejáveis. Esta dificuldade de di-gerir os alimentos é a intolerância alimentar. O gastroenterologista

Luciano Kowalski Coelho comen-ta que este conceito deve ser bem compreendido, pois existe dife-rença entre intolerância e alergia alimentar.

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Banco de Imagens

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“A manifestação clínica mais comum é a diarreia, acompanhada de excesso de gases e distensão do abdômen. Entre-tanto, em alguns casos, o quadro pode apresentar-se como constipação intes-tinal. A concentração da lactase nas cé-lulas intestinais é farta ao nascermos e vai decrescendo com a idade”, ressalta.

O tratamento baseia-se na retirada da lactose da dieta ou no uso de probióti-cos e da enzima lactase para auxiliar na digestão. Muitas pessoas com intole-rância à lactose conseguem ingerir lei-tes com baixo teor do açúcar sem sen-tir os sintomas da intolerância. “Com o passar do tempo e uma adaptação aos hábitos alimentares, cada pessoa aprende sobre quais alimentos lácteos pode ingerir sem sentir os sintomas”.

Existem manifestações extra-intestinais descritas na literatura médica. “Curio-samente, a cefaleia (dor de cabeça) pode ser uma causa associada, mas que sempre deve ser minuciosamente

investigada, afastando-se outras cau-sas, pelo neurologista”, diz Dr. Luciano.

O organismo produz enzimas a todo momento, porém, toda química inse-rida nos alimentos industrializados afe-ta esses elementos. Por isso, é preciso comer devagar, não ficar muito tempo em jejum e ingerir menos alimentos industrializados, avisa o médico.

O aumento do número de casos de intolerâncias ou alergias alimentares, provavelmente, deve-se à maciça in-dustrialização dos alimentos com um número cada vez maior de aditivos e conservantes químicos. “Estes acarre-tariam um dano à produção de enzi-mas digestivas, além de amplificar as respostas inflamatórias do organismo”, diz Dr. Luciano. “A conclusão é que, apesar dessa modernidade, certos es-tavam nossos avós que plantavam e criavam tudo que comiam. No final das contas, o preço a ser pago por essa co-modidade pode ser muito alto”, alerta.

Mais inForMações

Dr. Luciano Kowalski Coelho CRM 7527(47) 3326-3711

Daniel Zim

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O leite materno é o primeiro e o principal alimento que as crianças ingerem durante os seis primei-ros meses de vida. Ele é respon-sável pelo crescimento e desen-volvimento dos pequenos. Essa é a única fase da vida em que so-mente um alimento é capaz de suprir todas as necessidades nu-tricionais do organismo. Passado esse período, o leite é também um importante complemento na alimentação.

A gastroenterologista pediatra Sandra Heloisa Rosskamp explica que o colostro, um leite especial secretado nos primeiros dias após o parto, é rico em proteínas, vita-mina A e grande número de an-ticorpos que ajudam a proteger o bebê contra infecções. “O co-lostro funciona como imunização para a criança e ajuda na primeira evacuação”, explica.

No caso de impossibilidade de amamentação, uma fórmula ade-quada é prescrita pelo pediatra. Existem fórmulas industrializadas com o objetivo de atender às ne-cessidades nutricionais específicas da criança no primeiro ano de vida.

A Organização Mundial da Saúde (OMS) estabeleceu dois padrões de fórmulas para o primeiro ano de vida: fórmulas destinadas às crian-ças com até seis meses e entre sete e 12 meses. Existem no mercado, ainda, fórmulas à base de leite de soja, isentas de lactose, hidrolisa-das e de aminoácidos.

Após o primeiro ano, o leite de vaca já está liberado para a crian-ça. Mas, existem alguns casos em que ela não se adapta, apresen-tando irritabilidade intestinal. Dra Sandra ressalta que essa é uma condição relativamente frequente

no consultório do gastroentero-logista pediátrico, na maioria das vezes, logo nos primeiros meses de vida. “A alergia à proteína do leite de vaca (APLV) é uma reação adversa ao leite de vaca que en-volve o mecanismo imunológico e as manifestações podem incluir sintomas digestivos, respiratórios e dermatológicos”.

O tratamento da alergia à proteína do leite de vaca inclui a utilização de fórmulas alternativas. Na maio-ria dos casos, os lactentes toleram fórmulas extensamente hidrolisa-das. Mas, para as crianças que con-tinuam reativas a estes produtos, é necessária a utilização de fórmulas baseadas em aminoácidos. “No caso de algum desses problemas, o ideal é a ajuda do pediatra para procurar soluções e qual dos leites é o mais indicado para a criança”, recomenda a médica.

a importância do leite materno

aLiMentaçÃo

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Fotos Banco de Imagens

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Dra. Sandra Heloisa RosskampCRM 6242(47) 3035-6404

Daniel Zim

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tiPos de Leite

atualmente, existem variedades de leites comercializados que são preparados de diferentes maneiras. confira alguns tipos:

tipo a: a ordenha é mecânica e o leite da vaca é encaminhado para um tanque, onde é aquecido e, logo após, resfriado. Também é conhecido como leite pasteurizado. Contém mais gordura que proteína.

tipo b: a ordenha pode ser manual ou mecânica. As vacas permanecem em estábulos e o leite, ao ser retirado, é resfriado numa temperatura de até 4ºC.

tipo c: a retirada do leite da vaca pode ser manual ou mecânica. As vacas ficam livres em pastos e, após a ordenha, o leite é encaminhado a locais rústicos, onde é resfriado antes de ser levado para as usinas. UHt ou longa vida: o leite da vaca é submetido a um processo de

ultrapasteurização para destruir qualquer microorganismo. O leite é aquecido em alta temperatura e, em seguida, resfriado.

Leite de soja: é uma bebida feita a partir dos grãos de soja. É produzido misturando os grãos secos de soja com água e depois triturando-os. Muito consumido por várias pessoas como alternativa ao leite de vaca. A principal diferença é não possuir colesterol e lactose (por ser um produto de origem vegetal). Assim, como a coagulação do leite de vaca pode ser transformada em queijo, a coagulação do leite de soja pode ser transformada em tofu.

o leite ainda pode ser classificado em:

Teor de gordura: pode ser integral, com cerca de 3% de gordura; semidesnatado, entre 0,6% e 2,9% de gordura; ou desnatado, com até 0,5% de gordura. Acréscimo de vitaminas e minerais: leite enriquecido de tais substâncias. Acréscimo de ômegas: encontrado com ômegas auxiliares do bom

funcionamento do organismo. Teor de lactose: pode haver ou não a presença da lactose. Homogeneização: processo que evita a separação da gordura e da nata

do leite.

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atendiMento

Buscando melhorar o atendimento aos beneficiários, a Unimed Blu-menau inaugurou dois postos de

coleta do Laboratório de Análises Clíni-cas. O primeiro deles, no Bairro Garcia, foi inaugurado em 19 de dezembro e o segundo atende aos beneficiários des-de 1º de março, no Bairro Vila Nova.

O Laboratório de Análises Clinicas da Unimed Blumenau nasce com a ex-pectativa de atender, pelo menos, 40% dos beneficiáris da Cooperativa até o fi-nal de 2012. Para que esse objetivo seja alcançado, os beneficiários serão isen-tos da cobrança de coparticipação nos exames, além de terem uma estrutura mais completa e maior comodidade ao receber os resultados, que serão libera-dos pela internet e o paciente será avi-

sado através de mensagem de celular.

“Os novos postos de atendimento tra-rão muitas melhorias para os beneficiá-rios da Unimed Blumenau. A previsão é de que os resultados de exames saiam em até 24 horas e que também pos-sam ser consultados via internet. Além disso, haverá serviços para garantir mais conforto ao cliente, como, por exemplo, o serviço cortesia de café self--service”, ressalta Giancarlo Soares da Silva, coordenador do laboratório.

A estrutura foi projetada buscando ga-rantir a qualidade em todas as fases do processo laboratorial, desde a entrega dos resultados, sempre obedecendo a todas as normas técnicas necessá-rias. Nos novos espaços serão realiza-

UniMed bLUMenaU inaUGUra Laboratório

Postos de coleta oferecem conforto para os beneficiários

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UniMedPara todos

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Com a entrada de novos produtos no portfólio, a Unimed Blumenau passa a atender todas as classes sociais. Hoje, o cliente Unimed pode escolher o plano que cabe no seu bolso. Estamos oferecendo planos empresariais que atendem à necessidade dos pequenos, mé-dios e grandes empresários afim de ter maior tranquilidade e dar maior segurança ao trabalhador. Nossa preocupação vem de en-contro à necessidade de oferecer planos que condizem ao bolso do trabalhador, como também a inclusão de dependentes, dando a oportunidade de garantir maior segurança para toda a família. Agora, todos podem ter um plano de saúde. Para entender a impor-tância disso é só pensar o quanto vale a sua vida e a da sua família. O produto em destaque está sen-do o Fácil Ambulatorial que, com comercialização exclusiva para clientes Pessoas Jurídicas a partir de R$ 29,90, atribui a condição de preço reduzido com maior resolu-bilidade e agilidade, atendimento exclusivo com hora marcada, além do primeiro atendimento ser feito por um médico clínico geral no Núcleo de Assistência à Saúde, que fará a melhor orientação, encami-nhamento e indicação do melhor tratamento. Nosso objetivo é estar presente cada vez mais na vida das pessoas, promovendo saúde. Foca-mos nosso trabalho em produtos

e serviços que possam aten-der às necessi-dades de todos proporcionan-do um ótimo atendimento e, principalmente, qualidade de vida a todos.

seU PLanosUa Vida

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dos exames de análises clínicas em geral e em diferentes especialidades: bioquímica, hematologia, imunologia, microbiologia, parasitologia, sorologia, entre outros. Além disso, nos postos também haverá salas es-peciais para testes de curvas glicêmicas, que identificam alterações nos níveis de glicose no sangue, e exames ginecológicos.

Os novos postos de coleta estão localizados próximos a centros clínicos de Blumenau. O posto do Bairro Vila Nova, inclusive, está per-to do Prontoatendimento Unimed. “Com a crescente demando dos serviços de saúde, o Laboratório Unimed Blumenau opera para garantir a total qualidade nos serviços pres-tados”, destaca Giancarlo. “Para isso, temos como base a segurança do paciente e a ras-treabilidade das amostras em todas as fases do processo laboratorial”, conclui.

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artiGo

inÍcio do ano LetiVo

O ano letivo está iniciando e vem acompanhado da ansiedade das crianças e dos pais. É es-

perado que a criança fique ansiosa e temerosa nos primeiros dias de aula, afinal, toda situação nova gera medo, assusta. Pensando nisso, é muito im-portante a preparação da criança para o ingresso ou reingresso à escola, para que tudo ocorra de maneira tranquila e sem sofrimentos.

Esse processo pede paciência, compre-ensão e a necessidade de adaptação gradual. Após o período de férias, al-guns pais encontram dificuldades para retomar a rotina e nada mais natural que a criança tenha alguns problemi-nhas de readaptação, pois passou um longo período na companhia dos pais.

O momento simboliza algo que ten-demos a fugir, que é a separação. A separação, em qualquer instância, vem sempre acompanhada de grande sofri-mento. Ai a importância de iniciar um

trabalho de adaptação alguns dias an-tes. Esta manifestação de angústia nos primeiros momentos é natural e, aos poucos, a criança começa a elaborar a presença/ausência ao conhecer esse novo ambiente, estabelecendo novos laços e se sentindo segura.

O primeiro dia de aula é sempre um evento cheio de curiosidades, expec-tativas, entusiasmo e, até mesmo, medo para as crianças e pais. É im-portante que os pais procurem reduzir as próprias ansiedades para não frus-trar emocionalmente a expectativa da criança em querer ir a escola, um local repleto de atrações lúdicas que envol-vem as crianças. Conhecer e socializar com novas crianças e adultos é muito benéfico e faz parte do desenvolvimen-to infantil.

É comum algumas delas resistirem à escola, com medo de que os pais não retornem para apanhá-las. Então, é de suma importância o diálogo, expli-

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car que mais tarde estará ali, mostrar os ponteiros do relógio, procurar falar sempre bem da escola, do professor, do local que ela ficará. Assim, a criança se sentirá mais segura e tranquila.

É positivo levá-la para conhecer o espa-ço escolar antes do início o ano letivo, para que possa conhecer as instala-ções, ter uma conversa com o profes-sor de forma bem natural. Dessa for-ma, a criança vai criando vínculo com o espaço e com as pessoas.

Também é importante que a relação de cumplicidade que se estende aos pequenos deve começar pelos pais, confiando no trabalho ali realizado, para assegurar condições favoráveis de passagem por todas as dificuldades comuns. Os pais devem confiar e cola-borar para o trabalho dos professores, vendo-os como parceiros nesse proces-so de desenvolvimento da criança.

Com o passar dos dias, quando o es-paço escolar já se tornou conhecido, os pais, juntamente com o professor, co-meçam a trabalhar a permanência da criança na escola, claro, sempre respei-tando o tempo de cada uma. Assim, os pais passam a ficar menos e menos tempo junto à criança na escola, mos-trando a ela que, como eles vão para o trabalho todos os dias, os filhos vão para a escola. Isso tudo de forma gra-dativa e sempre respeitando o tempo de cada criança. Quando a criança percebe o sofrimen-to e a insegurança dos pais, tem difi-culdades para se separar e se adaptar ao novo ambiente. Mães e pais cujos olhos se enchem de lágrimas ao deixar o filho na escola sinalizam para ele que algo doloroso está para acontecer e, assim, o choro é inevitável. A criança busca nos pais referências de como se comportar, então, é importante que ao deixar ou buscar o filho na escola, os pais demonstrem segurança e confian-ça no professor.

Pais ou irmãos mais velhos brincarem de escolinha em casa pode ajudar a criança a começar a sentir o clima es-colar e se motivar a querer estar no

ambiente da escola. Iniciar um ajusta-mento do soninho da criança para não haver estranhamento maior ao horário escolar também é importante.

Levar para a escola, nos primeiros dias, um brinquedo importante para a crian-ça contribui para ela sentir-se mais se-gura, trazendo lembranças da rotina de casa. Lembrar, quando for buscá--la, de perguntar sobre as novidades, como foi o dia, o que aprendeu de novo. Dessa forma, a criança se senti-rá valorizada, importante e estimulada a querer retornar no dia seguinte para aprender mais. Começa a ser prazeroso ir à escola e não um sofrimento.

Tomando certos cuidados, a criança não terá obstáculo, se sentirá segu-ra e tranquila e os pais também. Um ingresso, ou reingresso, tranquilo no universo escolar pode ajudar a criança a se relacionar com o novo ambiente e a enfrentar as dificuldades que possam por ventura surgir. Lembrando sempre da importância da parceria entre famí-lia e escola.

Nina Rosa Minatto BernardinoPsicóloga

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A água é uma substância for-mada por apenas duas mo-léculas de hidrogênio e uma

de oxigênio, mas é essencial para a vida, pois o corpo humano é for-mado por 60% dela, que se encon-tra nas células, plasma (sangue), linfa e líquido espinhal. Em um bebê, isso representa ainda mais, cerca de 80%. Porém, com o pas-sar dos anos, a proporção de água no organismo diminui.

De acordo com o nefrologista Ro-berto Benvenutti, um ser humano pode ficar até semanas sem inge-rir alimentos, mas, sem água, não sobrevive entre três e cinco dias. “A falta de água paralisa as reações

metabólicas básicas, como o trans-porte de oxigênio para as células, o que impossibilita a sobrevida. Todos os órgãos do nosso corpo, inclusive os ossos (20% de água), têm uma necessidade básica de água”, expli-ca. “A água é o nosso diluente uni-versal. É nela que ocorrem todas as grandes reações químicas essenciais ao metabolismo”, completa.

Dr. Roberto explica que a falta de água desequilibra a pressão arte-rial, interfere na função renal e no sistema urinário. Com menos água na bexiga por períodos longos, a possibilidade de infecção por bac-térias aumenta. Quando uma pes-soa tem a urina muito concentrada

pela falta de água, também tem in-cidência maior de cálculos (pedras) nos rins, pois a urina é constituída de 95% de água. Até o funciona-mento do cérebro é atingido, pois a falta do líquido afeta a sinapse (transmissão de neurônios).

A substância também pode ser obtida através de alimentos que possuem água na composição. Muitas frutas e verduras possuem bastante água, como a melancia (91%). O organismo, por meio de reações químicas complexas, economiza ou gasta mais água na medida da necessidade. Esse equilíbrio é mantido pelo rim em processo de homeostase.

a iMPortância da ÁGUa Para o orGanisMo

desidrataçÃo

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Banco de Imagens

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No Verão, aumentam os casos de desidratação. Ela ocorre quando o organismo está com menos água do que precisa. Essa quantidade insuficiente pode decorrer da in-gestão insuficiente ou de perdas excessivas de água. Essas perdas ocorrem em diversas situações, relacionadas ou não com doen-ças. Depois de uma corrida, por exemplo, o organismo fica em dé-ficit de água, porque muita des-sa substância é perdida no suor e na respiração. Depois de consu-mir bebidas alcoólicas, também é comum que o corpo perca água, pois o álcool atua em uma região do cérebro que facilita a fabrica-ção de urina.

Os bebês até seis meses não ne-cessitam de água, pois o leite ma-terno é suficiente. Porém, a partir do sétimo mês, a mãe deve incluir água e sucos na alimentação. Os sintomas de falta de líquido se manifestam por meio de febre, batimento cardíaco acelerado, boca seca, olheiras e irritação.

O soro caseiro é a solução mais econômica e bastante prática para combater a desidratação infantil.

É preciso diluir em um copo de água filtrada ou fervida uma pita-da de sal e três pitadas de açúcar, dando à criança a cada 20 minu-tos. Substâncias para hidratação também são distribuídas gratuita-mente nos postos de saúde.

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como repor

Os rins são os responsáveis pelo equilíbrio da água no organismo. Para formar um litro de urina, eles processam cerca de mil litros de sangue por dia. Assim, para que o metabolismo da água esteja perfei-to no organismo, é essencial que as pessoas cuidem dos rins.

Para isso, é preciso evitar a hiper-tensão, a obesidade, o diabetes, di-minuir a ingestão de sal, o excesso de álcool, não fumar e fazer exer-cícios regularmente, além de ter o hábito de consultar o médico, pelo menos, uma vez ao ano, para veri-ficar como está a função renal, car-

diovascular, endócrina e medir os níveis de gordura do sangue. “Em pessoas hipertensas, diabéticas, fu-mantes, obesas ou que tenham his-tória familiar de doença renal, estes cuidados devem ser mais intensos”, destaca o nefrologista.

Em média, um ser humano neces-sita de dois a 2,8 litros de água por dia. “Quando sentimos sede é porque precisamos de água. É claro que, em situações especiais, como calor intenso, exercícios físicos, diarreia, vômito e o uso de certos medicamentos, essa necessidade aumenta”.

Mais inForMações

Dr. Roberto BenvenuttiCRM 4356(47) 3340-4096

Daniel Zim

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desidrataçÃo

Lembre-se de beber água. Muitas pessoas passam grandes períodos de tempo sem tomar um gole sequer de água. O ideal é que se beba, pelo menos, um copo de água a cada hora

Se for praticar atividade física, fique atento à necessidade de tomar ainda mais água. Em casos de pessoas que praticam atividades extenuantes, pode ser necessário repor sais minerais perdidos junto com o suor. Isso é fácil de ser feito através do consumo de bebidas isotônicas, muito comum entre atletas

Em dias quentes, a exposição ao calor faz com que as pessoas percam mais água e, por isso, é importante também tomar uma dose extra do líquido

Observe a urina. Quando ela tem tonalidade muito escura é sinal que o organismo está economizando água, provavelmente porque os estoques estão diminuindo. Beba água até que a urina adquira uma tonalidade clara e procure manter sempre essa cor, que é a ideal

Consuma alimentos ricos em água. A comida é também uma fonte importante da substância, já que muitos alimentos possuem água na composição. As comidas campeãs em conter água são as frutas e as verduras, consumidas cruas. Além de ajudarem na hidratação, esses alimentos costumam ser menos calóricos que os demais, colaborando para manutenção da boa forma

Se sentir sede, beba um copo de água. A sede é o sinal mais importante de que o organismo está precisando de mais água

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entre as frutas, a melancia é uma excelente opção para suprir a quantidade necessária de água no organismo

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