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UNIVERSIDADE CANDIDO MENDES PÓS-GRADUAÇÃO “LATO SENSU” INSTITUTO A VEZ DO MESTRE Energia Solar Por: Ricardo Araujo Vianna Ribeiro Orientador Prof. Nelsom Magalhães Rio de Janeiro, 2010

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UNIVERSIDADE CANDIDO MENDES

PÓS-GRADUAÇÃO “LATO SENSU”

INSTITUTO A VEZ DO MESTRE

Energia Solar

Por: Ricardo Araujo Vianna Ribeiro

Orientador

Prof. Nelsom Magalhães

Rio de Janeiro, 2010

2

UNIVERSIDADE CANDIDO MENDES

PÓS-GRADUAÇÃO “LATO SENSU”

INSTITUTO A VEZ DO MESTRE

Energia Solar

Apresentação de monografia à Universidade

Candido Mendes como requisito parcial para

obtenção do grau de especialista em GESTÃO NO

SETOR PETRÓLEO E GÁS

Por: . Ricardo Araujo Vianna Ribeiro

3

AGRADECIMENTOS

Agradeço ao apoio da minha família

que é e sempre será o elixir para

alcançar os meus objetivos.

4

DEDICATÓRIA

Dedico a minha esposa e filha que

sempre me apoiaram e incentivaram a

concluir mais uma jornada superando os

obstáculos diário.

5

RESUMO

Cada vez mais os habitantes desse planeta tem a obrigatoriedade em

tentar encontrar soluções que permitam uma redução gradual dos níveis de

poluentes gerados por qualquer insumo.

A energia é e sempre será o nosso maior consumo e a base para fazer

com que as nossas necessidades sejam alcançadas. Hoje os meios mais

utilizados em conseguir esse insumo são através da água, nuclear e

combustível fóssil.

A energia conseguida com a utilização da luz Solar é uma forma limpa,

segura e inesgotável, porém ainda sem o adequado incentivo das autoridades

e muito pouco conhecimento de grande parte da população.

Hoje em dia já existem meios relativamente simples de captação e ou

armazenamento dessa energia que poderá ser usada na área residencial e

comercial, gerando benefícios econômicos e diminuição da emissão de

resíduos fósseis quando utilizados combustíveis para gerar energia.

6

METODOLOGIA

Pesquisa realizada na internet focando os equipamentos existentes e

estudos em andamento para utilização residencial e comercial.

O estudo basea-se em demonstrar a eficiência e a redução em Kw de

energia convencional o que podemos medir a redução do custo e da emissão

de resíduos expelido por usinas geradoras por diesel, carvão e gás.

O levantamento dessas reduções compreendem um período de 01 ano

fornecendo informações de grande utilidade e dados para pesquisas mais

abrangentes e conhecimento da economia optando pela energia Solar.

7

SUMÁRIO

INTRODUÇÃO 08

CAPÍTULO I - A História 09

CAPÍTULO II - O Mercado 18

CAPÍTULO III – A Proposta 26

CONCLUSÃO 35

BIBLIOGRAFIA CONSULTADA 36

ANEXOS 38

ÍNDICE 40

FOLHA DE AVALIAÇÃO 41

8

INTRODUÇÃO

A energia é um insumo que sempre estará em evidência por ser a

principal fonte da evolução humana. Sem energia a humanidade não consegue

se desenvolver e criar os meios adequados a sua necessidade.

As principais fontes de energia por nós consumidos hoje em dia são de

difícil obtenção e custo elevado por demandarem grandes obras e riscos

constantes, com efeitos muitas vezes nocivos ao meio ambiente e quando

utilizados sempre geram problemas ambientais.

9

CAPÍTULO I

A ENERGIA SOLAR

Mais do que nunca em grande evidência na mídia e nos centros de

pesquisas especializados no mundo, a energia solar dentro do campo das

energias renováveis juntamente com a eólica e biomassa, apresenta um

potencial bastante expressivo em sua utilização de forma intensiva.

A utilização prática da energia solar remonta aos primórdios da

humanidade quando se utilizava o sol para secar peles e alimentos. A

humanidade está ligada a energia solar por séculos. A partir de achados

históricos de arqueólogos comprova-se que, já no século 7 A.C se utilizava

simples lentes de vidro para concentrar a luz do sol e desta forma queimar

pequenos pedaços de madeira e assim obter fogo.

Na Grécia antiga já se fazia uso de conhecimentos da arquitetura

passiva visando melhorar o aquecimento natural das residências e assim

economizar lenha e carvão. Outros exemplos existem ao longo do processo

evolutivo, mas dispositivos ativos datam ao século XVII quando foi testado o

primeiro coletor solar (Horácio de Saussure, Suíço, 1767), atingindo

temperaturas superior ao ponto de ebulição da água (101ºC).

A aplicação da energia solar para produção de energia mecânica, se

realizou no período posterior da Revolução industrial, e em meados do século

passado vários motores solares foram desenvolvidos por Augusto Mouchot

(Francês, atuação entre 1864/1878). A mesma época outros pesquisadores na

Europa como também nos Estados Unidos realizaram experiências no campo

solar basicamente em aquecimento d’água e motorização.

Um importante desenvolvimento foi obtido pelo invento de Greeley

Abbot, astrofísico americano em 1936, de uma caldeira solar. A indústria

10

começou nos inícios dos anos 20 alcançando seu auge até as vésperas da II

Guerra Mundial. Este crescimento veio declinando até meados dos anos 50

quando o baixo custo do gás natural do petróleo o tornou principal meio de

aquecimento dos lares Norte-americanos. O mundo permaneceu indiferente

sobre as possibilidades da energia solar até a crise do petróleo dos anos 70.

Hoje em dia pessoas usam a energia solar para aquecimento interno, de água

e para gerar eletricidade para as mais diversas finalidades.

Quanto a geração de eletricidade pelo efeito Fotovoltaico, ou seja a

transformação da luz em energia elétrica, é conhecido desde 1839 em

experiências realizadas por Bequerel, teve uma evolução lenta e somente em

1941 é fabricada a primeira fotocélula de silício monocristalino, sendo

aperfeiçoada ao longo do tempo. Neste momento, não havia demanda por tal

tecnologia que gerava pouca quantidade de energia e era muita cara.

No final da década de 50, quando se iniciaram os programas espaciais,

marcam uma nova aplicação da energia solar que praticamente não encontra

concorrentes, e também onde altos custos dos painéis Fotovoltáicos não

impediam sua utilização. Assim sendo, a partir dos anos 60 em diante as

naves e satélites espaciais proporcionaram um desenvolvimento da tecnologia

FV, melhorando-a quanto ao rendimento, forma de fabricação e menores

custos. Sem dúvida, tecnologicamente, a partir dos programas espaciais

americano e russo, houve uma melhora significativa na qualidade das células,

seu peso e outros avanços foram obtidos, mas ainda a um custo

extremamente elevado, quando comparado com outras fontes energéticas

disponíveis. No entanto, para o fim espacial o custo não era relevante, e sim a

possibilidade de geração de energia elétrica no espaço para alimentar todos os

equipamentos elétricos de uma nave ou satélite.

Um outro importante marco dentro da análise das fontes energéticas

mundiais, a crise do petróleo em 1973, quando repentinamente foram

majorados os preços do petróleo, além de ser feito um boicote temporário. O

mundo percebeu que os combustíveis fósseis eram finitos, e sujeito a grandes

perturbações. Houve desde então um despertar do mundo para as limitações

11

impostas pelas fontes tradicionais de energia e a necessidade de se buscar

fontes alternativas aquelas já existentes. Vale salientar que houve grandes

variações nos preços do petróleo, repercutindo sempre sobre a pesquisa e

utilização de outras fontes de energia, como a energia solar. No entanto, hoje

em dia após longa maturação, a energia solar se firma respaldada por todo o

potencial que representa e pela tecnologia para o seu aproveitamento já

existente e disponível, com custos cada vez mais competitivos quando

comparados as fontes convencionais. Ressalta-se, que quando da crise do

petróleo, todas as outras fontes de energia foram elevadas em sua importância

(hidráulica, nuclear, eólica, álcool, metanol, etc).

Espera-se que a energia solar não mais altere períodos de auge e falta

de interesse, como se comportou até os anos 80 e 90, e se afirme com os

resultados alcançados nos inúmeros projetos já instalados em todo mundo,

como uma energia plenamente viável e eficiente. No Brasil, arrojado programa

está em curso o PRODEEM (Programa de Desenvolvimento Energético para

Estados e Municípios), atendendo com energia solar comunidades isoladas,

especialmente no Nordeste. Algumas milhares de localidades no Brasil tem

sistema fotovoltaico, quer para fins energético de iluminação ou mesmo para

bombeamento de água em comunidades isoladas.

1.1 – Foco do estudo

Em função do crescente problema de poluição causados pela utilização

e obtenção de combustíveis, se faz necessário mostrarmos uma alternativa na

qual para sua utilização não gera resíduos nocivos ao meio ambiente (CO2)

contribuindo para minimizar a degradação do planeta.

Mostar que hoje em dia já existem vários equipamentos que estão

utilizando essa tecnologia a qual facilita a vida das pessoas pela sua

praticidade e individualidade e redução de emissão de CO2.

12

1.1.2 – Impotância da fonte Solar

A cada minuto incide sobre a superficie da terra mais energia vinda do

sol do que a demanda total de todos os habitantes do planeta durante todo

ano.

Por meio do efeito fotovoltaico a energia contida na luz do sol pode ser

convertida diretamente em energia elétrica. Este método de conversão

energética apresenta como grandes vantagens sua extrema simplicidade, a

inexistência de qualquer peça mecânica móvel, sua característica modula

(desde Kw até Gw), os curtos prazos de instalação o elevado grau de

confiabilidade dos sistemas e sua baixa manutenção. Além disso, sistemas

solares fotovoltaicos representaram uma fonte silenciosa, não poluente e

renovável de energia elétrica bastante adequada à integração no meio urbano

e uma solução para a área Rural, reduzindo quase que completamente as

perdas por transmissão da energia devido à proximidade entre geração e

consumo. Esta fonte energética, tradicionalmente atrativa em sítios e fazendas,

até onde a rede elétrca convencional por qualquer motivo não é estendida,

começa agora também a ser economicamente interessante em aplicações

conectadas à rede elétrica pública. Neste caso painéis fotovoltaicos são

incorporadas aos telhados ou fachadas de casas e prédios, injetando energia

elétrica na rede, funcionando como mini-usinas em paralelo às centrais

geradoras.

1.2 – Pesquisas em desenvolvimento

Atualmente os estudos estão em um patamar onde já não existe o

paradigma de capitação de energia somente via placas com células

fotovoltaicas.

13

Informações colocadas no “OLHARDIGITAL” no mês de agosto de 2010

informa que Engenheiros da Universidade de Stanford estão desenvolvendo

uma nova tecnologia que permite duplicar a eficiência dos atuais sistemas de

energia solar.

O método, chamado de emissão termiônica avançada, utiliza altas

temperaturas. Essa é uma desvantagem da tecnologia fotovoltaica tradicional

(tecnologia que converte radiação solar em eletricidade), que se mostrava

menos eficiente com o aumento de temperaturas.

O procedimento estudado pelos engenheiros não apresenta problemas

com o aumento de temperatura, utilizando inclusive o calor para aumentar a

conversão de energia solar. De acordo com Nick Melosh, professor assistente

do estudo, o processo de conversão térmica utiliza a luz e o calor ao mesmo

tempo, podendo gerar mais energia.

Os engenheiros utilizaram uma camada de césio em um pedaço de

material semicondutor. Dessa forma, o sistema aproveita o calor para

aumentar a conversão de luz solar em energia.

O sistema funciona melhor quando atinge temperaturas superiores a

200ºC, podendo ser utilizado em concentradores solares, ao invés de

pequenos painéis.

Essa nova tecnologia seria como um add-on para os sistemas de

captação solar, tornando desnecessária a implantação de novos aparelhos de

conversão térmica para gerar mais energia.

1.2.1 – A Nanotecnologia

Estudos mais avançados já estão testando a nanotecnologia a qual já é

uma realidade onde além de captar energia solar e eólica, absorve CO2 da

atmosfera.

14

Já existem em teste revestimentos externos de edificações que trata de

interface com o meio ambiente externo, devendo interagir com ele de forma a

não apenas aproveitar seus recursos (visuais e energéticos, entre outros) mas

a adaptar-se a sua dinâmica complexa. Para isso, a biomimética e a

nanotecnologia são essenciais.

Anexo 1: Ilustração de prédio integrado à natureza com revestimento que capta energia solar.

Essa foto ilustra o conceito que baseia-se numa “pele” de componentes

nanotecnológicos, turbinas fotovoltaicas minúsculas que capturam as energias

solar e eólica, além de absorver CO2 da atmosfera (originalmente com o nome

de “Nano Vent-Skin” – NVS).

A camada externa da estrutura absorve energia solar através de uma

pele fotovoltaica orgânica, repassando-a através de nanofibras dentro dos

nanofios, indo a locais de armazenagem (processa-se por paineis delimitados).

15

Anexo 2: Turbinas da nanoestrutura.

Cada turbina gera energia através de reações químicas simples,

baseadas em diferenças de polarização. Cabe então à camada interna de cada

turbina absorver o CO2 atmosférico, no contato com o vento.

Anexo 3: Ilustração da nanoestrutura e seus detalhes.

Os paineis possuirão, ainda, sensores em cada vértice. Sua função é

monitorar possíveis danos para, a exemplo de um organismo vivo, corrigi-los

tão logo ocorram (um processo que se baseia em conceitos como a auto-

organização de nanocomponentes, enviados de uma central de monitoramento

através dos nanofios).

Anexo 4: Ilustração da rede da nanoestrutura.

A nanotecnologia é a maior aposta da ciência e da indústria atualmente,

é apenas uma questão de tempo até que conceitos como este comecem a

16

aparecer na forma de protótipos. A revolução nanotecnológica já está em

curso.

1.2.2 – Spray de partículas para captação de raios Solares

Essa tecnologia irá substituir painéis solares espaçosos e

desajeitados.Prédios inteiros, coberturas e até mesmo janelas podem receber

um spray revolucionário de tinta de nanopartículas que canaliza energia solar

em um meio de transmissão discreto e relativamente barato!

Anexo 5: Teste em laboratório de aplicação de spray.

Embora soe estranho, essa tecnologia é de fato mais barata que a

utilizada atualmente para captação de energia solar (os tradicionais painéis).

“O sol é uma fonte praticamente inesgotável de energia, mas as atuais

tecnologias de captação ainda tem um custo elevado, não podendo competir

com combustíveis fósseis”, diz o engenheiro químico Brian Korgel, da

Universidade do Texas em Austin, cuja equipe está desenvolvendo as células

solares baseadas em spray.

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Anexo 6: Solução para utilização no spray.

Enquanto os painéis atuais são construídos à base de silício, a proposta

baseia-se em selenieto de cobre, índio e gálio (CuInGaSe), nanopartículas

(nanocristais) que resultam em uma superfície de absorção de energia solar

10.000 vezes mais fina que um fio de cabelo de acordo com o Laboratório

Nacional de Energia Renovável dos EUA. O spray pode, portanto, dar a

qualquer superfície a capacidade de absorver energia solar.

Embora ainda em fase de testes com protótipos, a pesquisa já foi

publicada no prestigiado Journal of the American Chemical Society, e é

subsidiada pela National Science Foundation, pela Welch Foundation e pelo

Laboratório de Pesquisas da Força Aérea dos EUA. Há a expectativa de

chegar-se a um produto final para o mercado em cerca de 5 anos.

Atualmente os investimentos em estudo de capitação da energia solar

tem se mostrado um novo mundo de possibilidades e de imensa contribuição

para o planeta.

Mesmo com o custo ainda alto dessa tecnologia, no futuro próximo

haverá uma redução significativa devido ao seu desenvolvimento, incentivo e

benefícios para todos.

18

Anexo 7: Película solar flexível transparente.

A energia solar é uma das mais promissoras fontes de energia limpa

para nosso eventual futuro sem petróleo, mas infelizmente ainda existem

vários problemas que impedem que a tecnologia seja utilizada em larga escala

(mas estamos chegando lá). Um dos problemas é a eficiência de painéis

solares, que ainda é baixa.

Essa baixa eficiência faz com que sejam necessárias grandes áreas de

painéis solares para se criar uma quantidade significativa de energia elétrica,

algo quase impossível de se conseguir em grandes cidades. Entram em cena

as células solares transparentes, compostas por centenas de pequenas

esferas de silício que capturam o sol de todos os ângulos.

Essa tecnologia permite que, teoricamente, qualquer superfície de vidro

se torne uma fonte de captação de energia em potencial. E todos sabemos

que o que não falta em grandes cidades são superfícies de vidro. Certo, não

são painéis solares 100% transparentes (não seria possível usar em um carro),

mas eles deixam passar luz suficiente para qualquer ambiente fechado, se

instalados em janelas de tamanho padrão.

Anexo 8: Filme solar da IBM.

19

Quando se fala em aparelhos movidos a energia solar, sempre existe

aquele preconceito que ele não irá aguentar nem 2 horas funcionando ou até

mesmo não terá potência (no caso de um carro, por exemplo).

Isso realmente é verdade, mas a IBM pode estar mudando essa

realidade. Foi anunciada esta semana pela empresa uma foto célula com 40%

mais eficiência que as existentes no mercado.

A tecnologia, que usa materiais mais baratos como o cobre, estanho,

zinco, enxofre e/ou selênio resulta em um fino filme capaz de melhorar a

absorção da energia solar.

Infelizmente as “thin film solar”, como são chamadas, vão demorar mais

alguns meses para entrar no mercado. Isso porque a IBM não tem interesse

em produzir as células, mas sim, licenciar a tecnologia.

Vamos concordar que seria bem interessante se elas fossem usadas em

aparelhos como notebooks e netbooks. Isso acabaria com a busca por

tomadas em lugares abertos, como parques, praças ou até mesmo, na área

rural.

Anexo 9: Painel solar com cabelos humanos.

Pessoas ao redor do planeta estudam formas de capitação de energia

solarcomo Milan Karki de 18 anos morador de uma vila rural no Nepal. Mesmo

não tendo o devido apoio das autoridades, desenvolveu um painel solar ultra

barato feito com cabelos humanos. Na verdade o fato de ter vindo de uma

20

região tão pobre, em que energia elétrica é artigo de luxo, foi um dos maiores

motivadores para sua invenção.

A melanina, pigmento que dá a cor ao nosso cabelo, é sensível à luz e

também funciona como condutor. Por causa disso cabelos podem ser usado

no lugar do tradicional silício, um material muito mais caro, presente nas placas

solares atuais. Cada painel desenvolvido por Milan custa 70 reais se feito

manualmente e esse preço pode cair para menos da metade disso caso seja

produzido em grande escala.

O objetivo inicial do inventor era levar energia elétrica para sua vila, mas

o sucesso dos painéis solares agora já faz com que ele pense mais alto e

consiga exportar sua tecnologia para o mundo.

Anexo 10: Ilustração de navio com velas solares.

Cargueiros chineses misturarão o poder do vento e do sol.

Cientistas Chineses conseguem criar painéis solares em pequena

escala de alta eficiência e com a promessa de que “algum dia” o veremos no

mundo real, pelo que ver uma aplicação em grande escala como o está

fazendo a companhia chinesa COSCO são uma baforada de ar fresco.

Fazendo parceria com a empresa australiana de energias renováveis

Sailor Group, a gigante oriental equipará dois dos seus barcos com enormes

velas do tamanho das assas de um avião Jumbo (Boeing 747) de 30 metros de

comprimento e cobertas de faixas fotovoltaicas. Como já podem imaginar,

essas velas capturam energia eólica e solar simultaneamente, e no papel

21

serão capazes de reduzir os gastos de combustível da nave entre 20 e 40%

além de suprir 5% de seus requerimentos elétricos.

COSCO parece estar muito emocionado com a idéia, até o ponto de

afirmar que “Algum momento do futuro, vejo a todas nossas naves usando

velas solares”, e com um investimento que se paga em quatro anos, a opção é

mais que tentadora.

22

CAPÍTULO II

VIABILIDADE DE UTILIZAÇÃO

A utilização de painéis Solares Fototérmicos e Fotovoltaicos está se

alastrando pelo planeta com muita rapidez em todas as áreas por ser a

condição ideal de geração de energia e aquecimento de líquidos.

Sabemos que ainda faltam tecnologias para garantir a eficiência na

capitação e armazenamento mas isso é uma questão de tempo em função do

crescente investimento e interesse mundial.

2.1 – Energia gerada por painéis Fotovoltaicos

Esta forma de energia visa a conversão da energia solar em energia

elétrica através de células fotovoltaicas. As células fotovoltaicas mais comuns

são feitas de silício (que possui características intermediárias entre um

condutor e um isolante) que passa por um processo de dopagem para adquirir

as características necessárias.

Cada célula possui duas camadas de silício. A mais fina, carregada

negativamente, quando atingida pelos raios solares tem seus elétrons

transferidos para a camada mais grossa, carregada positivamente. A

associação de várias células fotovoltaicas e sua ligação a uma bateria ou

acumulador gera a corrente elétrica que funcionará enquanto houver sol.

Este tipo de célula, de silício, é o mais tradicional, mas também o mais

caro. Porém, já existem outros tipos de células fotovoltaicas que tem uma

eficiência maior que as células de silício e, conseqüentemente, um custo

menor.

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2.1.1 – Utilizações de Captores com bateria Solar

Anexo 11: Lâmpada solar.

A Nokero, uma empresa de Hong Kong, lançou esse ano a primeira

lâmpada solar com o intuito de atingir milhões de pessoas com pouco ou

nenhum acesso à eletricidade.

A N100 tem o tamanho de uma lâmpada incandescente padrão e quatro

pequenos painéis solares em caixa de plástico impermeável. Possui 5 LEDs e

uma bateria de NiMH (níquel-hidreto metálico) que fornece até quatro horas de

luz quando totalmente carregada, de modo que você a recarrega durante o dia

e utiliza a energia armazenada a noite.

Os LEDs foram feitos para durar 50,000-100,000 horas e os painéis

solares estão classificados para durar 10 anos, basicamente, a vida do N100 é

de 5 a 10 anos, um tempo bastante longo, se comparado com as lâmpadas

incandescentes comuns.

Esse equipamento ainda tem um custo muito elevado (US$15,00) mas é

mais uma opção que com o tempo e pesquisa tende a reduzir o custo.

24

Anexo 12: Garagem com teto solar.

Enquanto aqui no Brasil as garagens servem apenas para proteger os

carros, no Japão elas permitem economizar na conta de luz. A M. Shade é

uma plataforma de garagem que possui painéis solares sobre seu teto, sendo

uma opção mais fácil dos japoneses desfrutarem da economia proporcionada

pela energia solar.

Desenvolvida pela Sankyo, a garagem tem doze painéis solares (5,6 m

× 5,4 m), que geram aproximadamente 2.235 kW ao ano – ou 50% do

consumo anual de uma familia típica japonesa. Capaz de acomodar até dois

veículos, o único defeito desse invento é o preço: 40 mil dólares (sem

considerar os gastos com instalação). Dependendo do caso, ela é viável pela

economia que porporciona na conta de luz a longo prazo.

A garagem com “teto solar” é uma ótima idéia que deve tornar-se

inspiração para outras iniciativas, como pontos de ônibus solares. Com esse

sol típico que temos em nosso país, essa onda de energia solar tem tudo para

dar certo.

Anexo 13: Painéis da Google.

25

Além de melhorar a interface de seu site, o Google está desenvolvendo

sua própria tecnologia de paineis solares, informa o site Independent. O

objetivo é criar novos espelhos utilizando materiais diferenciados, buscando

diminuir os custos desse tipo de energia e tornando-a mais acessível.

Decepcionados com as poucas iniciativas práticas por aí, os

engenheiros do Google buscam aumentar a eficiência da energia solar térmica.

Esse modelo usa o calor do sol para aquecer uma substância que produz o

vapor para acionar uma turbina. Eles querem diminuir os custos da energia

solar em duas ou três vezes com isso, reduzindo o valor desse tipo de energia

a centavos. Assim ela fica mais competitiva em relação a outras fontes de

energia.

Em alguns meses, os pesquisadores já pretendem ter algo para

apresentar internamente. Apesar do Google investe em duas companhias que

exploram energia térmica (a eSolar e BrightSolar), mas não está trabalhando

junto com elas em nenhum projeto.

Não é legal ver o Google preocupado não apenas com seu bolso, mas

com o mundo?

Anexo 14: Refrigerador Solar.

Desenvolvida pela IIS (Industrial Insulation Systems), a Solar Powered

Refrigerator é um aparelho portátil de visual diferente que pode alcançar

temperatura de até -20ºC.

26

A geladeria solar é perfeita para ser usada na praia, no campo ou em

qualquer local que carece de energia. Esse é um protótipo que será lançado no

mercado em breve.

Anexo 15: Barraca de camping com teto Solar.

Para todos os tipos de acampamento, faça frio ou calor. A empresa

inglesa Kaleidoscope Strategist desenvolveu um novo conceito para as

barracas de camping, baseado no aproveitamento da energia solar.

A estrutura da barraca conta com painéis solares acoplados ao teto

feitos de uma composição bem leve, permitindo assim seu transporte sem

grandes esforços. Além disso seu revestimento foi preparado com um tecido

especial que permite seu fácil manuseio para dobrar e guardar, mesmo com a

distribuição elétrica existente no seu interior.

Outra curiosidade é que o teto brilha no escuro, marcando o local em

que se encontra a barraca à noite, facilitando a vida dos que curtem o camping

selvagem. No centro do teto solar existe um controle sem fio indicando a

energia gerada através de uma tela LCD. Conta também com um sistema de

aquecimento interno regulável, ideal para os invernos rigorosos.

A energia atende às necessidades como luz interior, eletricidade para

computadores, carregar celulares, ligar alguns aparelhos, independentemente

do local onde esteja acampando.

27

Anexo 16: Capitores de energia em grande escala.

Vinte empresas da Alemanha, que se juntarão no mês de julho sob o

nome de Desertec, planejam gerar energia solar no norte da África para as

necessidades energéticas da Europa.

560 bilhões de euros para construir painéis solares e desenvolver a

estrutura necessária para um projeto que, até agora, apenas era uma boa

teoria.

A informação foi publicada no jornal alemão, onde especificam que os

painéis ficarão em vários países do norte africano ocupando parte do enorme

deserto do Saara.

Torsten Jeworek, membro da empresa de seguros Munich Re, acredita

que Espanha e Itália também poderão formar parte do projeto, assim como

falou de sinais positivos do norte da América.

O projeto poderia fornecer o 15% da energia necessária no continente

europeu e poderia ser realizado em “apenas” 10 anos.

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Anexo 17: Estádio de futebol revestido com painéis solares.

Este é o World Games Stadium é uma gigantesca estrutura que está

sendo construída em Taiwan. Desenhado pelo arquiteto japonês Toyo Ito, o

moderno estádio vai abrigar eventos esportivos e também gerar muita energia,

graças aos seus 8.844 painéis solares. Legal! além de bonito, útil.

Com capacidade para 55 mil pessoas (40 mil a menos que o Maracanã),

o estádio ecológico está sendo coberto de painéis solares em toda sua

extensão, produzindo em torno de 1.14 gigawats/hora de energia (o suficiente

para suprir 80% da demanda de energia dos bairros ao redor do estádio).

Com a Copa de 2014 chegando e um monte de estádios brasileiros

sendo reformados, será que alguém pensou nisso?

Anexo 18: Pasta de notebook com carregadores solares.

A Voltaic System anunciou uma mala para notebook que faz sua

recarga através de painéis solares.

29

Em uma hora de sol, a mala recarrega seu notebook por 20 a 45

minutos, o que é suficiente. E, além de recarregar notebooks, a mala ainda

pode recarregar celulares, câmeras e qualquer outro equipamento que possa

ser transportado.

Anexo 19: Coletores solares instalado em cemitério na Espanha.

Nos arredores de Barcelona, na Espanha, existe um povoado chamado

Santa Coloma de Gramenet, onde nos mausoléus de seu cemitério colocaram

painéis solares, tornando desse jeito um lugar de descanso perpétuo num

centro de energia virtualmente inesgotável.

A energia gerada pelos 462 painéis, equivalente à consumida

anualmente por 60 casas, é enviada à rede local para seu consumo público.

Os painéis, que apontam para o sul para assim captar a maior parte da

luz do Sol entraram em funcionamento recentemente, marcando o início de um

projeto que demorou três anos em ser implementado.

30

CAPÍTULO III

ECONOMIA E REDUÇÃO DE POLUENTES

A matriz energética brasileira apresenta um índice alto de queima de

combustíveis para gerar energia de 83,16%. A energia produzida com

utilização da água é de 15,15% e somente 1,10% englobando a Nuclear, Solar

e Aeólica.

Tabela 1: Distribuição de geração de energia.

Como podemos visualizar, a utilização de energia alternativa é quase

nenhuma e a queima desses combustíveis geram emissões de CO2 em níveis

alarmantes.

31

Essa informação pode ser levantada levando em consideração a tabela

onde relaciona o tipo de combustível a quantidade liberada por 1 litro

queimado:

Tabela 2: Relação entre combustível e CO2.

DIESEL - Entre 36 e 41% com combustível Diesel comercial "D", poder

calorífico típico de 10.500 Kcal/kg. Para geração de energia, o consumo

específico fica em torno de 0,26 litro por Kwh gerado em regime de carga

acima de 70% da capacidade nominal do motor. O motor acionador não deve

ser utilizado com carga inferior a 30% da sua capacidade.

GÁS NATURAL - Entre 34 e 38%, para regime de carga de 80% da

capacidade nominal, podendo se reduzir consideravelmente em função de

cargas menores. Os valores são para poder calorífico médio de 9.400

Kcal/m3. (No Brasil, a definição dos parâmetros para o gás natural se faz

conforme método ASTM D 3588, classificando o Poder Calorífico Superior

(PCS) em três faixas: A) - Baixo, de 8.000 a 9.000;

B) - Médio, de 8.800 a 10.200

C) - Alto, de 10.000 a 12.500 Kcal/m3).

QUANTIDADE DE EMISSÃO DE CO2

Tipo de

combustível Unidade

CO2 emitido por

unidade

Gasolina 1 litro 2,3 kg

Diesel 1 litro 2,7 kg

Petróleo

(aquecimento) 1 litro 3 kg

Gás natural m³ 1,97 Kg

Etanol 1 litro 1,46 Kg

Biodiesel 1 litro 2,49 Kg

32

Para produção de energia elétrica, estima-se um consumo específico da

ordem 0,30 m3/Kwh gerado.

3.1 – Uso Residêncial

Podemos utilizar basicamente dois tipos de energia solar, a Fototérmica

e a Fotovoltaica

Energia Fototérmica - Este tipo de energia está relacionado ao

aquecimento de líquidos ou gases pela absorção dos raios solares

ocasionando seu aquecimento.

Geralmente empregada para o aquecimento de água para uso em

chuveiros, ou gases para secagem de grãos ou uso em turbinas, esta técnica

utiliza um coletor solar que irá captar a energia e um reservatório isolado

termicamente onde o líquido ou gás será acondicionado. O coletor pode ser

classificado em dois tipos, coletor concentrador, que usa dispositivos para

concentrar a radiação solar, ou coletor plano, que são as conhecidas placas

solares.

Anexo 20: Esquemático para painel fototérmico..

33

34

CONSUMO DE ENERGIA RESIDÊNCIAL MENSAL - Estimado

Loca

l Equipamento

Qua

ntid

ade

Kw

Tempo de

utilização

diária

Kwh/di

a

Kwh /

mês

R$/

Kw

h

Energia

utilizad

a

TOTA

L R$

Min. Hs

Coz

inha

Geladeira 1 0,3 19 5,700 171

0,31

065

E 53,12

Liquidificador 1 0,3 5 0,025 0,75 SB 0,23

Torradeira 1 0,8 10 0,133 3,98 SB 1,24

Fogão 1 0,06 15 0,015 0,45 SB 0,14

Iluminação 1 0,12 10 1,200 36,00 SB 11,18

Sala

Televisão 1 0,11 6 0,660 19,80 SB 6,15

Aparelho de

som 1 0,08 2 0,160 4,80 SB 1,49

Rádio 1 0,01 10 0,100 3,00 SB 0,93

Iluminação 1 0,12 10 1,200 36,00 SB 11,18

Qua

rto

Rádio relógio 1 0,01 24 0,240 7,20 SB 2,24

Ar

condicionado 1 1 2 2,000 60,00 E 18,64

Iluminação 1 0,12 5 0,600 18,00 SB 5,59

Ban

heir

o

Chuveiro 1 5 40 3,330 99,90 S 31,03

Secador de

cabelos 1 0,6 15 0,150 4,50 SB 1,40

Iluminação 1 0,06 4 0,240 7,20 SB 2,24

Áre

a de

ser

viço

Lavadora de

roupas 1 0,5 1 0,500 15,00 SB 4,66

Ferro elétrico 1 1 1 1,000 30,00 E 9,32

Iluminação 1 0,1 6 0,600 18,00 SB 5,59

Bomba d'água 1 0,55 1 0,550 16,50 E 5,13

Boiler de 100L 1 2 30 1,000 30,00 E 9,32

180,82

Tabela 3: Consumo residencial padrão.

35

QUANTIDADE DE ENERGIA POUPADA - Estimado

Quantidade de residências

Kwh/ano com SB Kwh/ano com S

1.546.677 2,096Mwh 1,198Mwh Tabela 4: Economia de energia com painel solar.

SIMBOLOGIA Kwh/mês R$

E Energia da Concessionária 307,50 95,525 SB Energia Solar com baterias 174,68 54,265

S Energia Solar para aquecimento de água

99,90 31,034

Obs: 1- Estimativa do IBGE de 1 de julho de 2009 = 6.186.710 habitantes

2- Custo do Kwh residêncial acima = 0,31065

2- Considerando 04 pessoas por residência teremos: 6.186.710 / 4 = 1.546.677 residências Tabela 5: Economia financeira

Podemos exemplificar o despejo de CO2 na atmosfera de acordo com a

tabela abaixo considerando geração de energia por SB e S, teremos:

QUANTIDADE DE CO2 LIBERADO - Estimado

Kwh/ano com SB Quantidade de

Litros de combustível

Quantidade de toneladas de

CO2

2,096Mwh 54496,00 147139,20

Kwh/ano com S

1,198Mwh 31148,00 84099,60

Total de CO2 na atmosfera 231.238,80

Tabela 6: Emissão de CO2

36

Com relação ao custo médio de energia poupada somente no Estado do

Rio de Janeiro, podemos ter 02 condições sendo SB e S conforme tabela

abaixo:

QUANTIDADE DE ENERGIA e CUSTO POUPADO - Estimado

(somente no Estado do Rio de Janeiro)

Quantidade de residências

Kwh/ano com SB Kwh/ano com S

1.546.677 2,096Mwh 1,198Mwh

Custo do Kwh residencial = R$

0,31065 651.122,40 372.178,70

Tabela 7: Economia de geração

3.2 – Uso Comercial

Existem inúmeras utilizações na área comercial mas iremos focar na

utilização de semáfaros e iluminação pública. Hoje cada vez mais estão

utilizando lâmpadas de LED que tem um consumo extremamente reduzido em

comparação das convencionais.

Um semáfaro com lâmpadas convencionais com 03 indicadores

necessitam de 120 w de potência enquanto a utilização de LED essa potência

cai para 15 w, ou seja uma redução em torno de 85% de energia.

Hoje além da utilização de painéis solares, existem também

experiências com captação mista, painel solar e aeólica conforme foto abaixo

instalado na Europa, Portugal.

37

Os painéis solares contribuem ainda muito pouco para a produção

mundial elétrica, o que atualmente se deve ao custo por watt ser cerca de dez

vezes maior que o dos combustíveis fósseis.

Tornaram-se rotina em algumas aplicações, tais como as baterias de

suporte, alimentação de boias, antenas, dispositivos em estradas ou desertos,

crescentemente em parquímetros e semáforos, e de forma experimental são

usados para alimentar automóveis em corridas como a World Solar Challenge

através da Austrália.

Programas em larga escala, oferecendo redução de impostos e

incentivos, têm rapidamente surgido em vários países, entre eles a Alemanha,

Japão, Estados Unidos e Portugal.

Hoje existem painéis solares de vários tamanhos e potência para todo o

tipo de instalação como é demonstrado nas figuras abaixo.

Anexo 21: Semáfaro alimentado com energia mista.

38

Anexo 22: Semáfaro com energia Solar.

Na tentativa de gerir eficazmente os consumos energéticos, a Câmara

de Loures (Europa, Portugal) instalou, em alguns pontos semáforos

alimentados a energia solar.

Este sistema, associado às novas fontes de energia limpas e

renováveis, oferece diversas vantagens quando comparado com os semáforos

tradicionais, já que a energia é produzida sem recurso à queima de

combustíveis fósseis, não havendo emissão de poluição e, com o recurso à

óptica LED, (Light Emiting Diodes) melhora-se a visibilidade da semaforização,

permitindo uma melhor leitura a grandes distâncias, especialmente em

condições climatéricas adversas.

Para além destas vantagens, os semáforos LED não gastam energia na

sua manutenção, e os materiais que os compõem podem ser reciclados no

final da sua vida útil, tendo ainda a possibilidade de serem colocados em locais

onde não exista rede eléctrica, entrando em funcionamento imediatamente

após a instalação.

Em Loures (Portugal), podemos encontrar este tipo de semáforos na

Estrada Nacional 115, na EN 6-1, junto a Moscavide, e na EN 8, em Lousa.

39

Consumo e Custo comparativo entre LED x Convencional

Equipto Quant. R$/Kwh Potência Kw

Horas / dia Kwh/dia Kwh /

mês R$/ano

Semáfaro com LED 1000 0,1534 0,015 24 360,0 1080

0 1.657,15

Semáfaro convencion

al 1000 0,1534 0,12 24 2880,0 8640

0 13.257,22

Economia 75600 11.600,06

Consumo no período de 01 ano = R$ 198.858,24

Obs:

1- Considerando 01 semáfaro com 03 visualizadores de LED (5 w cada visualizador)

2- Foi considerado para cáculo um total de 1000 semáfaros

3- Economia de R$ 11.600,06 / ano

4- Energia poupada de 75600 Kwh/ano

Tabela 8: Economia anual em Kwh e R$

40

CONCLUSÃO

Mesmo com os custos de implantação altos a energia Solar ainda é e

sempre será a melhor escolha. Os investimentos estão a cada dia mais

volumosos indicando que essa é a rota certa para conseguirmos diminuir os

efeitos nocivos da queima de combustíveis.

Quanto ao uso principalmente doméstico no que se refere a painéis

Fototérmicos, seu uso deve ser incentivado pelo poder Publico o que fará com

que a energia economizada nas residências possam ser redistribuídas para

outras atividades onde a implantação de sistemas Fotovoltaicos ainda não são

compatíveis com o orçamento.

41

BIBLIOGRAFIA CONSULTADA

INTERNET

• http://www.infoescola.com/desenvolvimento-sustentavel/energia-solar-

fototermica-x-fotovoltaica/

• http://olhardigital.uol.com.br/produtos/digital_news/tecnologia-dobra-

eficiencia-dos-atuais-sistemas-de-energia-solar/13203

• http://arquitetogeek.wordpress.com/category/nanotubos/

• http://www.inhabitat.com/2009/08/25/spray-on-solar-cells-energize-

almost-any-surface/

• http://dvice.com/archives/2010/03/take-a-look-tra.php

• http://www.environmentalleader.com/2010/02/10/ibms-new-thin-film-

solar-cell-is-40-more-efficient/

• http://www.dailymail.co.uk/sciencetech/article-1212005/Teenager-

invents-23-solar-panel-solution-developing-worlds-energy-needs-human-

hair.html

• http://www.fayerwayer.com.br/2010/06/empresa-de-hong-kong-lanca-

lampada-solar/#more-60291

• http://www.independent.co.uk/environment/climate-change/google-plans-

new-mirror-for-cheaper-solar-power-1784956.html

• http://www.fayerwayer.com.br/2009/07/como-gelar-sua-cerveja-usando-

o-sol/

• http://www.fayerwayer.com.br/2009/06/barracas-de-camping-com-teto-

solar/

42

• http://www.fierasdelaingenieria.com/techo-solar-para-tiendas-de-

campana/

• http://www.ecologiablog.com/post/1526/consorcio-empresarial-aleman-

planea-construir-centrales-solares-en-africa-para-europa

• http://alt1040.com/2009/05/el-estadio-impulsado-con-energia-solar-de-

taiwan

• http://www.fayerwayer.com.br/2008/12/recarregue-seu-notebook-dentro-

da-mala/

• http://www.fayerwayer.com.br/2008/11/cemiterio-na-espanha-e-fonte-de-

energia-solar-para-a-cidade/

• http://www.energiacaseira.com/fotovoltaica/fotovoltaica-index.html

• http://timeforchange.org/what-is-a-carbon-footprint-definition

• http://www.tecnass.com.br/paginas/produtos/produtos_semaf_led.html

43

ANEXOS

Índice de anexos e tabelas

Anexo 1: Ilustração de prédio integrado à natureza com revestimento que capta

energia solar 14

Anexo 2: Turbinas da nanoestrutura 15

Anexo 3: Ilustração da nanoestrutura e seus detalhes 15

Anexo 4: Ilustração da rede da nanoestrutura 16

Anexo 5: Teste em laboratório de aplicação de spray 16

Anexo 6: Solução para utilização no spray 17

Anexo 7: Película solar flexível transparente 18

Anexo 8: Filme solar da IBM 18

Anexo 9: Painel solar com cabelos humanos 19

Anexo 10: Ilustração de navio com velas solares 20

Anexo 11: Lâmpada solar 23

Anexo 12: Garagem com teto solar 24

Anexo 13: Painéis da Google 24

44

Anexo 14: Refrigerador Solar 25

Anexo 15: Barraca Solar 26

Anexo 16: Capitores de energia em grande escala 27

Anexo 17: Estádio de futebol revestido com painéis solares 28

Anexo 18: Pasta de notebook com carregadores solares 28

Anexo 19: Coletores solares instalado em cemitério na Espanha 29

Tabela 1: Distribuição de geração de energia 30

Anexo 20: Esquemático para painel fototérmico 32

Tabela 2: Relação entre combustível e CO2 31

Tabela 3: Consumo residencial padrão 34

Tabela 4: Economia de energia com painel solar 35

Tabela 5: Economia financeira 35

Tabela 6: Emissão de CO2 35

Tabela 7: Economia de geração 36

Anexo 21: Semáfaro alimentado com energia mista 33

Anexo 22: Semáfaro com energia Solar 34

Tabela 8: Economia anual em Kwh e R$ 39

45

ÍNDICE

FOLHA DE ROSTO 2

AGRADECIMENTO 3

DEDICATÓRIA 4

RESUMO 5

METODOLOGIA 6

SUMÁRIO 7

INTRODUÇÃO 8

CAPÍTULO I

(A Energia Solar) 9

1.1 – Foco do Estudo 11

1.1.2 – Impotância da fonte Solar 12

1.2 – Pesquisas em desenvolvimento 12

1.2.1 – A Nanotecnologia 13

1.2.2 – Spray de partículas para captação de raios Solares 16

CAPÍTULO II

(VIABILIDADE DE UTILIZAÇÃO)

2.1 – Energia gerada por painéis Fotovoltaicos 22

2.1.1 – Utilizações de Captores com bateria Solar 23

CAPÍTULO III

(ECONOMIA E REDUÇÃO DE POLUENTES)

3.1 – Uso Residêncial 32

3.2 – Uso Comercial 36

CONCLUSÃO 40

BIBLIOGRAFIA CONSULTADA – INTERNET 41

ANEXOS 43

ÍNDICE 45

46

FOLHA DE AVALIAÇÃO

Nome da Instituição: UNIVERSIDADE CANDIDO MENDES

Título da Monografia: Energia Solar

Autor: Ricardo Araujo Vianna Ribeiro

Data da entrega: 20/10/10

Avaliado por: Conceito: