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1 UNIVERSIDADE CANDIDO MENDES PÓS-GRADUAÇÃO LATO SENSU IAVM LIDERANÇA – GESTÃO EFICAZ Por: Claudio Falcão Amorim Junior Orientador Professor Jorge Vieira Rio de Janeiro 2012

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UNIVERSIDADE CANDIDO MENDES

PÓS-GRADUAÇÃO LATO SENSU

IAVM

LIDERANÇA – GESTÃO EFICAZ

Por: Claudio Falcão Amorim Junior

Orientador

Professor Jorge Vieira

Rio de Janeiro

2012

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UNIVERSIDADE CANDIDO MENDES

PÓS-GRADUAÇÃO LATU SENSU

IAVM

LIDERANÇA – A IMPORTANCIA DA COMUNICAÇÃO SEM RUÍDO

Apresentação de monografia ao Instituto A Vez do

Mestre – Universidade Candido Mendes como Requisito

parcial para obtenção do grau de Especialista em

Gestão Estratégica de Vendas e Negociação.

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AGRADECIMENTOS

Primeiramente quero agradecer a “DEUS” por esta

oportunidade de ter vivido esta experiência. Quero

agradecer também aos professores pela dedicação do

seu dia a dia para nos transmitir o melhor dos seus

conhecimentos. Não poderia deixar de agradecer aos

colegas de turma pelas trocas de

experiências, pelas parcerias nos trabalhos realizados

e a todos com quem pude contar ao longo de minha

trajetória acadêmica.

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DEDICATÓRIA

Dedico este trabalho a pessoas muito especiais e

importante em minha vida, como minha esposa e

minhas filhas, que durante essa trajetória me apoiaram

e abriram mão de minha companhia em prol de minha

realização pessoal.

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RESUMO

O objetivo deste trabalho é mostrar que comunicação

eficaz dentro de uma gestão estratégica em negócios

faz a diferença. Chama atenção de que mesmo tendo

um bom plano de negócios, o ruído na comunicação

traz resistências no bom andamento de suas vendas e

negócios.

Mostra também que com um desenvolvimento de uma

melhor abordagem para com os seus colaboradores,

para que os mesmos venham atingir seus objetivos.

Com isso tendo um alinhamento de uma Gestão eficaz

os resultados saem mais rápidos e com

sustentabilidades.

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METODOLOGIA

A pesquisa bibliográfica foi desenvolvida com objetivo de transmitir uma

visão da importância de um bom alinhamento entre liderança, plano

estratégico e uma gestão eficaz para um bom resultado de um negócio.

Foram coletadas várias informações dos livros que possuíam informações

pertinentes ao assunto tratado. Todos esses pontos coletados de vários

autores formaram a idéia principal da Liderança com uma gestão eficaz.

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SUMÁRIO

AGRADECIMENTOS 03

DEDICATÓRIA 04

RESUMO 05

METODOOGIA 06

INTRODUÇÃO 08

CAPÍTULO I - LIDERANÇAS – ESPELHOS E RUIDOS 10

CAPÍTULO II – LIDERANÇA E SEUS ESTILOS 11

CAPÍTULO III – TIPOS DE LIDERANÇAS 14

CAPÍTULO IV – OS SETES PECADOS CAPITAIS DA LIDERANÇA 15

CAPÍTULO V – O PAPEL DO LÍDER NA CONFIGURAÇÃO DO FUTURO DA EMPRESA 18

CAPÍTULO VI – COMUNICAÇÃO EFICAZ FAZ A DIFERENÇA 19

CAPÍTULO VII – AS 05 REGRAS BÁSICAS DA GESTÃO EXEMPLAR 24

CAPÍTULO VIII - OS DEZ COMPROMISSOS DA LIDERANÇA 26

CAPÍTULO IX – ÉTICA E INTEGRIDADE PESSOAL 27

CAPÍTULO X – O QUE OS COLABORADORES ESPERAM DOS SEUS GESTORES 28

CAPÍTULO XI – O QUE UM LÍDER PODE FAZER 29

CAPÍTULO XII – GESTORES X LÍDERES 30

CONCLUSÃO 31

BIBILIOGRAFIA 33

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INTRODUÇÃO

A Filosofia do líder é composta simplesmente pelos propósitos e princípios

fundamentais com os quais ele se identifica. É a fundação para estratégia,

gerenciamento, atividades operacionais e praticamente tudo o mais que

acontece numa organização. Independentemente do tamanho da

empresa, tudo o que acontece sob a direção do líder precisa estar

alinhado com uma filosofia claramente estabelecida.

Executivos, gerentes, funcionários, clientes – todos eles precisam de

princípios filosóficos para lastrear suas expectativas, decisões e ações.

Numa organização complexa, a liderança será bastante desafiada nos

melhores momentos em virtude do tamanho, da diversidade ou de outras

questões.

Para que a liderança funcione bem, os integrantes da equipe precisam

relacionar suas expectativas, objetivos e atividades ao propósito básico e

a filosofia da organização. Essa filosofia deve oferecer pontos de

referência e embasamento para as decisões e ações dos funcionários, um

fator cada dia mais significativo nas modernas organizações nas quais as

decisões são tomadas com grande autonomia, é há delegação de poder.

Entender essa filosofia e os propósitos de forma clara também é essencial

para funcionários, clientes e terceiros na avaliação de características

organizacionais tão importantes quanto integridade, ética, justiça,

qualidade e desempenho. Uma filosofia clara é vital para o contrato

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psicológico – quase sempre não declarado – de acordo com os quais

empregados, gerentes e clientes balizam suas decisões e ações.

Um grande número de organizações, grandes e pequenas, estabelecem

objetivos fundamentais conflitantes e confusos. A lição aqui é que a

filosofia e o propósito são o fundamento da liderança. Se o fundamento

não for sólido, então tudo que for construído sobre ele tende a balançar e,

por fim, desmoronar.

Como líder, sua responsabilidade vai além do ato de liderar. A verdadeira

liderança também inclui a responsabilidade de proteger ou refinar o

propósito e a filosofia fundamentais. Mantenha a filosofia em boas

condições, em harmonia com as ações, e o fundamento será forte.

Fonte livro Liderança Como Superar-se e desafiar outros a fazer o mesmo, Dale Carnegie, Copyright c 2012.

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CAPÍTULO I

LIDERANÇAS – Espelhos e Ruídos

Líderes diferentes têm diferentes concepções sobre liderança. Mas para

qualquer um que acompanhe o mundo da liderança corporativa e dos

negócios, certos pontos se destacam. Existem princípios - chaves de

liderança:

• Quando líderes dizem que as pessoas não os estão seguindo,

são eles que estão perdidos, não as pessoas.

• Líderes ficam perdidos por causa de isolamento, arrogância ou

julgamento errôneo. Mas, acima de tudo, eles se perdem porque

passam a se preocupar em impor sua autoridade em vez de

realmente liderar.

• Liderar é ajudar as pessoas a alcançar uma visão

compartilhada e não dizer às pessoas o que fazer.

• A lealdade à liderança reside na empatia social do líder, no

pessoas. As soluções para os desafios da liderança não estão nas

necessidades e desejos do líder. As soluções da liderança residem

nas necessidades e desejos dos seguidores.

• A lealdade não se constrói simplesmente pedindo ou forçando

as pessoas a serem leais.

• Para que qualquer pessoa o siga, o líder precisa primeiro

demonstrar visão e valores dignos de serem seguidos.

• A qualidade de sua liderança inevitavelmente promove essa

mesma característica em seus seguidores. Em outras palavras, para

que as pessoas abracem e sigam princípios modernos que sejam

compassivos, honestos, éticos, pacíficos e justos, elas precisam ver

essas qualidades na sua liderança.

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• As pessoas são muito mais perceptivas do que a maioria dos

líderes acha. Elas também têm um senso de verdade muito mais

aguçado do que a maioria dos líderes imagina. E perdem

rapidamente a fé num líder que ignora esses dois fatos.

• É comum as pessoas terem ideias que iludem seu líder. Para

obter adesão e cultivar lealdade, o líder deve solicitar ideias,

opiniões e sugestões.

• O líder que comete erros deve admiti-los e confessá-los. As

pessoas normalmente perdoam erros, mas não apreciam líderes que

não assumem a responsabilidade por suas ações.

• Líder deve ser suficientemente corajoso para negociar quando

pessoas de nível inferior querem lutar. Qualquer um pode ameaçar e

agredir, mas ser agressivo não é liderar.

Fonte livro Liderança Como Superar-se e desafiar outros a fazer o mesmo, Dale Carnegie, Copyright c 2012.

CAPÍTULO II

LIDERANÇA E SEUS ESTILOS

Assim como existem vários estilos de liderança existem também estilos de

líderes. Os líderes podem ser diferentes personalidades, formações de

níveis diferentes e vários, conforme cada um.

Em relação aos estilos de liderança, podemos dizer que é de acordo com a

personalidade, caráter, forma de lhe dar com as situações, o jeito da

habilidade de contornar e aplicar os processos, sendo do estilo de

liderança em relação as organizações que se aplica conforme o estilo do

líder. Podemos destacar que os estilos de cada líder, é formado de acordo

com a equipe que tem, como abaixo: (LIDERANÇA –WILLIAN COHEN)

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LIDERANÇA AUTOCRÁTICA

O líder exerce um nível elevado de poder sobre os colaboradores, sua

equipe. Os colaboradores não tem oportunidade de expor suas opiniões,

sugestões, mesmo que seja algo de benefício para a organização. Esse

tipo de liderança ocorre insatisfação por patê dos colaboradores e

deixando assim, possíveis ideias construtivas descartadas.

LIDERANÇA CARISMÁTICA

No estilo de liderança carismática, o papel do líder é injetar motivação,

passar entusiasmo para sua equipe. O líder acredita mais em si do que em

sua própria equipe.

A liderança carismática tem uma grande responsabilidade e requer um

compromisso maior através do tempo por parte do líder.

LIDERANÇA PARTICIPATIVA

O líder divide a tomada de decisão com sua equipe, todos fazem parte do

processo de decisão. Esse tipo de liderança é benéfico para as

organizações, porque a equipe sente a importância de cada um e seus

valores para o sucesso dos objetivos. O funcionário desempenha suas

tarefas com mais vontade, responsabilidade e sentem-se mais

importantes para a organização. Muitas situações fazem com que o lado

profissional seja mais importante do que do lado financeiro.

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Este tipo de liderança em relação à uma análise, é de suma importância

para o sucesso das organizações, porque trata-se de uma liderança

moderna, onde interage com os colaboradores, e com isso as empresas

ganham em produtividade, por se tratar de funcionários capazes,

motivados e preparados para mudanças internas e externas.

LIDERANÇA TRANSFORMACIONAL

O líder compartilha com sua equipe em termos de futuro, delegando

responsabilidades entre seus comandados. Procuram iniciativas que

acrescentam valores. Esse tipo de liderança é ligado à organizações

dinâmicas, competitivas, mais por outro lado é uma liderança onde as

pessoas se desenvolvem lentamente, porém com resultados melhores.

A qualidade é mais importante em relação a velocidade, produtividade do

mercado. Trata-se de uma liderança que procura realizar seus processos

de uma maneira minuciosa porém, seu foco é em relação a resultados

satisfatório e eficiente.

LIDERANÇA LAISSEZ-FAIRE

É uma liderança que deixa a equipe progredir por si só. Pode se positiva

se o líder tiver o controle de seus comandados. Esse tipo de liderança

aplica-se para equipes que já tem o amadurecimento, experiência e

pessoas proativas. Por outro lado os líderes podem também ter situações

de não controlar a equipe, pela mesma se sentirem auto-suficiente.

Este tipo de liderança pode ser benéfico ou não para as organizações,

onde a figura do líder em relação a liderar pessoas com experiência, pode

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haver algum tipo de desconforto, divergência na hora da tomada de

decisão, ocasionando até mesmo problemas de relacionamentos entre o

líder e sua equipe.

LIDERANÇAS VIRADAS PARA AS PESSOAS OU ORIENTADAS PARA

AS RELACÕES

Estilo de liderança ligado a tarefas e pessoas, onde o líder trabalha

concentrado nas organizações, pessoas e no desenvolvimento das tarefas

aplicadas a serem desenvolvidas. A tendência é um bom relacionamento

da equipe e a busca de melhores resultados.

CAPÍTULO III

TIPOS DE LIDERANÇA

LIDERANÇA LIBERAL: É o tipo de liderança onde o líder deixa a equipe à

vontade para desenvolver os processos, tomada de decisão. O líder tem

uma participação pequena, geralmente o grupo é maduro, não

necessitando de uma supervisão, ficando assim o grupo, livre com

liberdade de desempenharem suas tarefas.

Não há controle ou avaliação de desempenho, o líder não tem nenhum

tipo de participação em relação à equipe, onde o mesmo faz pequenos

comentários, quando solicitado.

LIDERANÇA DEMOCRÁTICA: É um tipo de liderança onde a equipe

participa as tomadas de decisões. O líder toma suas decisões junto a

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equipe. Esse tipo de liderança é aceitável pelo líder a decisão tomada pelo

grupo, procurando delegar poderes e usar feedback para seus

comandados.

A decisão das tarefas os processos a serem aplicados para o alcance dos

objetivos, ficam a cargo da própria equipe, o líder é objetivo e claro em

relação aos comentários.

LIDERANÇA AUTOCRÁTICA: Trata-se de um líder centralizador, onde suas

atenções estão voltadas somente para as tarefas. Somente ele é quem

decide os métodos a serem aplicados. A equipe não tem a oportunidade

de interagir, dar ideias para esse tipo de líder. É uma liderança onde o

líder é denominador e pessoal em relação ao reconhecimento de sua

equipe.

(FATOS LIVRO DESAFIOS DA LIDERANÇA DE KOUZES E POSNER)

CAPÍTULO IV

OS SETE PECADOS CAPITAIS DA LIDERANÇA

Alguns líderes deixam a desejar profissionalmente, desapontando sua

organização, seus subordinados e a sociedade. Perdiam de vista as

verdadeiras metas e o motivo que justificava sua posição de

responsabilidade. Muitos líderes colocam seus próprios interesses à frente

do resto e outros se viam seduzidos pelo poder e pelos privilégios

decorrentes da liderança.

Os “Sete Pecados Capitais da Liderança” (WILLIAN A. COHEN, 1937),

foram classificados da seguinte maneira:

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- ORGULHO DA LIDERANÇA

O pecado do orgulho geralmente é considerado o mais grave dos sete

pecados capitais, embora pareça inócuo.

O problema é quando o líder se sente tão especial que já não respeita

mais as regras comuns. O orgulho é generalizado – em contraposição ao

orgulho específico.

- A LUXURIA DA LIDERANÇA

Em qualquer ambiente de trabalho, gera ciúme e inveja, favoritismo e

falta de confiança prejudicando os indivíduos, os relacionamentos etc.

Portanto, habitualmente vemos notícias de abusos de líderes

organizacionais nos jornais e na televisão. Todo mês há uma história

nova. Os problemas decorrentes desse pecado capital são infindáveis.

- A COBIÇA DA LIDERANÇA

O pecado da cobiça é o pecado do excesso. Começa geralmente pelo

poder. Os líderes têm o poder e, infelizmente, o poder costuma levar à

corrupção, se o líder estiver atento. Um pequeno favorzinho aqui, um

pequeno privilégio ali e, quando vai ver, o líder já faz questão de férias,

propinas e coisas ainda piores.

O líder vai e aceita uma pequena propina, que tavez nem perceba como

propina, mas como um favor entre amigos. Se o líder deixar a sedução

ganhar espaço, a cobiça pode dominá-lo, o que resultaria num final não

muito feliz.

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- A PREGUIÇA DA LIDERANÇA

Para o líder, o pecado da preguiça está associado à falta de vontade. Às

vezes, é pura inércia. De modo geral, é a indisposição de realizar o

trabalho que ele considera indigno de sua posição.

O verdadeiro líder não cruza os braços quando precisam dele, nem ignora

suas responsabilidades. De modo contrário, estaria cometendo o pecado

da preguiça, que o levaria à destruição. Um líder de verdade é proativo e

está sempre em movimento.

- A IRA DA LIDERANÇA

Esse pecado está relacionado à raiva descontrolada. A raiva tem seu

momento na liderança, quando serve a um propósito específico.

A raiva como reação aos desafios da liderança impossibilita essa análise,

impede que o líder tome decisões certas e chega a fazê-lo agir de maneira

equivocada. As ações movidas pela raiva geralmente incorrem em erro e

requerem um trabalho adicional para desfazer as consequências.

- A INVEJA DA LIDERANÇA

No caso desse pecado, o líder sente inveja do que os outros têm. Esse

sentimento pode vir ou não acompanhado de cobiça. Em geral, a inveja

faz os líderes tomarem decisões e agirem de modo a prejudicar o alvo de

sua inveja.

- A GULA DA LIDERANÇA

De modo geral, associamos esse pecado á comida ou bebida, mas para o

líder a gula tem uma conotação muito pior. É difícil obter comida e bebida

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caras. Portanto, o consumo excessivo desses bens pode ser visto como

sinal de status, mas a gula não se aplica só alimentação.

Esta gula é na busca de maiores salários, benefícios e status que muito

das vezes vão além do que é por direito.

Dessas classificações, podemos tirar conclusões do que devemos evitar,

ou seja não fazer.

CAPÍTULO V

O PAPEL DO LÍDER NA CONFIGURAÇÃO DO FUTURO DA EMPRESA

Peter Drucker, pai da administração, nos advertia, “Você não pode prever

o futuro, mas pode criá-lo”(LIVRO LIDERANÇA, 2012). Ele também

afirmava que o planejamento estratégico era a base de qualquer

liderança.

Peter enfatizava que o planejamento, em especial o planejamento

estratégico, embora difícil e arriscado, era uma das atribuições básicas

dos líderes.

Peter falava em assumir posições agora para criar o futuro almejado. A

ideia é alcançar os objetivos e metas que definimos no presente,

quaisquer que sejam as condições ambientais com que deparemos no

futuro, e isso requer alguns ajustes e mudanças durante o processo.

Tudo isso está ligado a definição básica de Peter Drucker sobre liderança

entre gestão e liderança: “Gestão é fazer certo as coisas; liderança é fazer

as coisas certas.”Somente o líder sabe tomar decisões coerentes com “as

coisas certas”, definindo, inclusive, os riscos adequados a enfrentar. Ao

integrar essa ideia a um processo sistemático, os líderes exercem sua

principal função por meio do planejamento estratégico.

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CAPITULO VI

COMUNICAÇÃO EFICAZ FAZ A DIFERENÇA

Dentro de uma gestão eficaz é necessário atentar a vários detalhes para

uma boa condução de sua equipe. São fatos, atitudes e ações que um

líder precisa entender, para um melhor posicionamento de seus

colaboradores. Com intuito de atingir seus objetivos de forma sustentável

se faz necessário uma comunicação eficaz para que todos os

colaboradores estejam alinhados com a Empresa, gestores e pares. Com

este alinhamento e entendimentos de suas missões e papéis, os

funcionários ficam mais produtivos e mais satisfeitos com que fazem. Com

isso quanto menor os ruídos na comunicação melhor a relação entre

lideranças e colaboradores. Abaixo alguns cuidados sinalizados por Dale

Garnegie (livro Liderança- Como Superar-se e Desafiar outros a Fazer o

mesmo, 2012) :

- ESCLAREÇA QUAIS SÃO OS PAPÉIS

Faça um esboço das tarefas e das responsabilidades de cada um da

equipe. Entender as tarefas e os prazos de todos sempre ajuda as

pessoas a trabalharem de maneira colaborativa. Incentive a equipe

a definir a divisão de tarefas. Os membros da equipe assumirão

mais responsabilidades se estiverem no controle, e alguém pode

surgir como um talento anteriormente não aproveitado.

- ESTABELEÇA METAS

Os integrantes da equipe precisam desenvolver objetivos individuais

e coletivos. Como líder, você pode insistir para que eles estabeleçam

aspirações tanto de curto quanto de longo prazo, que sejam

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alcançáveis e mensuráveis. Com objetivos coletivos e derivados da

equipe, bem como com um código de ética compartilhado, o grupo

começará a se autodigerir. A pressão dos colegas e o barulho dos

indivíduos ajudarão a fomentar a responsabilidade e o desempenho

máximo.

- COMPARTILHE INFORMAÇÕES

Compartilhe o máximo de informações que você puder para impedir

que haja fofoca e boatos. Uma usina de rumores é um dreno de

produtividade e de moral. Conquiste o respeito e a confiança de sua

equipe com abertura e honestidade. Durante períodos de mudança

ou de sua crise, revele o máximo que você puder o quanto antes, e

prometa atualizar os integrantes da equipe tão logo seja possível.

- DESENVOLVA CONFIANÇA

Isso é bastante simples. Cumpra o que diz. Seja digno de confiança.

Se você é o gerente de vendas e promete um dia de descanso

remunerado se as vendas atingirem a meta, cumpra a promessa. Se

você é integrante de uma equipe e se oferece para obter uma

informação para um colega, faça disso uma prioridade .Trate todos

com coerência e justiça e não haja com favoritismo.

- PRESTE ATENÇÃO

Esteja aberto às ideias da equipe, quer elas sejam apresentadas por

meio de uma comunicação formal, por escrito, ou surjam durante

uma sessão de brainstorming. Considere todas as sugestões e

responda ao indivíduo ou à equipe inteira, o que for mais

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apropriado. Muitas organizações gastam centenas de milhares de

dólares com consultores sem primeiramente perguntar aos

empregados quais são suas ideias sobre produtividade, novos

produtos ou redução de custos.

- SEJA PACIENTE

Se a equipe não parecer coesa num primeiro momento, dê a seus

integrantes algum tempo para se conhecerem melhor. Olhe

pacientemente, ainda que de perto, para ver se eles conseguem

resolver suas diferenças sozinhos. Se isso não acontecer, talvez

você tenha de realocar um ou mais indivíduos. Se não o fizer, o

sucesso da equipe pode estar comprometido.

- INCENTIVE

Desafie cada integrante da equipe a participar e contribuir, mas faça

isso de maneira positiva e com vistas aos resultados. Insista com

eles para que, se necessário, busquem treinamento adicional e

saiam de sua zona de conforto para desenvolver o talento. Troque

regularmente as possibilidades entre as pessoas. Reconheça os

pontos fortes de cada indivíduo e ofereça reforço positivo e

incentivo.

- SEJA EMPOLGADO

A energia com empolgação é contagiante. Seja positivo, para cima e

otimista. Espere grandes coisas de sua equipe e eles darão o melhor

para não desapontá-lo. Um líder de verdade sabe como se

concentrar naquilo que está dando certo, mesmo quando parece que

tudo o mais está dando errado.

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- ELOGIE A EQUIPE COM GENEROSIDADE

Celebrem juntos as realizações de toda a equipe. Premie a equipe

como um todo, não os integrantes individualmente. Às vezes, uma

pessoa irá se sobressair em tudo; reconheça isso em particular e

por meio do processo de avaliação de desempenho. Contudo em

nome da continuação do trabalho em equipe, elimine qualquer

possibilidade de ciúme e ressentimento. Sempre fale a equipe de

maneira positiva. Evidencie os talentos e reconheça publicamente a

dedicação, os esforços e os sucessos deles.

- TRABALHE COM ALEGRIA

O espírito de equipe é energizante e unificador, de modo que você

deve reservar momentos para estar com o grupo. Junte-se à equipe

para almoçar, de vez em quando, ou para tomar uma cerveja depois

do trabalho. Piqueniques e saídas para praticar esportes ou

entretenimentos podem ser poderosos construtores de moral.

Quando os integrantes da equipe se veem uns aos outros como

seres humanos únicos, a cooperação e a disposição para trabalhar

com afinco aumentam naturalmente.

- DIMINUA A PRESSÃO

Theodore Roosevelt disse: “O melhor executivo é aquele que tem sensatez

suficiente para escolher pessoas boas... e moderação suficiente para não

se meter com elas”. Portanto, mantenha o número de regras no mínimo

possível. “Porque sempre fizemos assim” não é uma razão aceitável para

nada. Deixe que a equipe tenha o máximo de liberdade possível para

determinar como irá trabalhar em conjunto. Por exemplo: a não ser que

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vocês estejam trabalhando numa linha de produção, horários de trabalhos

flexíveis podem aumentar a produtividade. A flexibilidade em relação a

todas as regras preexistentes é uma chave importante para um trabalho

em equipe bem-sucedido.

- DELEGUE, DELEGUE, DELEGUE

Explique o que precisa ser feito, explique como fazer – e, então,

deixe o barco andar. Será melhor ainda se você descrever o

problema e os resultados desejados e deixar que a equipe

desenvolva um plano de ação. Confie que os indivíduos e a equipe

completarão as tarefas atribuídas com sucesso e no prazo. Se você

marcou uma reunião de revisão de projeto para a próxima terça

feira, resista à tentação de pedir um posicionamento hoje. Tenha

confiança de que a equipe irá cumprir o prazo.

- ACIMA DE TUDO, INSPIRE!

Quando estiver encarregado de uma equipe, lidere por meio do

exemplo. Diga “nós” com mais frequência do que “eu” - , mas nunca

esqueça que a responsabilidade final é sempre sua. Se algo der

errado, assuma a responsabilidade sem culpar os outros. Quando

chegar a hora certa, discuta os problemas calmamente com a

equipe.

Fonte livro Liderança Como Superar-se e desafiar outros a fazer o mesmo, Dale Carnegie, Copyright c 2012.

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CAPÍTULO VII

AS CINCO REGRAS BÁSICAS DA LIDERANÇA

EXEMPLAR

Segundo estudos de James M. Kouzes e Barry Z. Posner relatados em seu

livro “DESAFIO DA LIDERANÇA”, (página de 9 à 15), a medida que se foi

estudando histórias de pessoas, foi se descobrindo cinco regras básicas

que permitem os líderes fazer coisas extraordinárias. Esses estudos eram

histórias individuais de como pessoas comuns fizeram coisas

extraordinárias deram vida a um modelo de liderança, conferindo-lhe

caráter e cor. Quando estavam em sua melhor forma, os líderes

estudados eram capazes de:

1- Desafiar o estabelecido.

Foi apurado junto a líderes de alta performance que a contribuição básica

do líder consiste em reconhecer as boas ideias, em apoiá-las e em ter o

desejo de desafiar o estabelecido para conseguir que se adotem novos

produtos e processos, serviços e sistemas. Em resumo, todos os líderes

desafiam o estabelecido.

2- Inspirar uma visão compartilhada.

Os líderes inspiram uma visão compartilhada. Eles exergam além do horizonte do

tempo e imaginam as oportunidades atraentes que eles e seus seguidores

encontrarão quando alcançarem um destino remoto.

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3- Capacitar as pessoas para a ação

Dividindo responsabilidades é a maneira que a liderança ganha em escala

seus resultados. Trocando experiências e treinando pessoas, você pode

estar em vários lugares ao mesmo tempo seguindo o padrão desejável e

com resultados mais sustentáveis. Os lideres permitem que as pessoas ajam.

4- Apontar o caminho

Os líderes vão na frente. Dão o exemplo e constroem o compromisso por

meio de simples ações diárias que criam o progresso e impulso. Os líderes

apontam o caminho pelo exemplo pessoal e pela delicada execução de suas tarefas.

5- Encorajar o coração

Muitas vezes os caminhos para performar aquilo que uma empresa

deseja, METAS, são árduos e longos. As pessoas ficam exaustas e

desencantadas, com frequência sentem-se tentadas a desistir. Os líderes

encorajam os corações de seus seguidores para que eles perseverem.

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CAPÍTULO VIII

OS DEZ COMPROMISSOS DA LIDERANÇA

REGRAS

Desafiar o Estabelecido

1. Procurar oportunidades desafiadoras para mudar, crescer, inovar e melhorar.

2. Experimentar, arriscar-se aprender com os erros.

Inspirar uma Visão Compartilhada

3. Imaginar um futuro enaltecedor e enobrecedor. 4. Arregimentar os outros para uma visão comum mediante

o apelo aos valores, interesses, esperanças e sonho deles.

Permitir que os Outros Ajam

5. Incentivar a colaboração mediante a promoção de objetivos cooperativos e desenvolvimento da confiança.

6. Fortalecer as pessoas ao distribuir poder, possibilitar a escolha, desenvolver a competência, designar tarefas críticas e proporcionar apoio explícito.

Apontar o Caminho

7. Estabelecer o exemplo ao se comportar de modo coerente com os valores compartilhados.

8. Alcançar pequenas vitórias capazes de promover o progresso consistente e estabelecer compromissos.

Encorajar o coração

9. Reconhecer as contribuições individuais para o êxito de qualquer projeto.

10. Celebrar com regularidade as realizações da Equipe.

Fonte: O Desafio da liderança, de James M. Kouzes e Barry Z. Posner. Copyright C 1995

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CAPÍTULO IX

ÉTICA E INTEGRIDADE PESSOAL

Segundo Peter Drucker citado no livro de William A Cohen,(A Liderança

Segundo Peter Drucker, 2010, pg. 57), O planejamento estratégico era a

base da liderança de todas as organizações e a ética e a integridade

pessoal são como pré-requisitos para construir essa base mais sólida.

Drucker também afirmou se exerce por meio do caráter e que, embora os

seguidores possam perdoar muitas falhas de seu líder, jamais perdoarão a

falta de integridade.

Eu também acredito que somos espelhos para nossos colaboradores e que

a cada momento somos avaliadas, percebidos, admirados e criticados por

alguma atitude fora do padrão. A nossa responsabilidade sobre a nossa

postura diante dos nossos colaboradores é uma grande determinante na

formação dos nossos colaboradores.

Com isso a Ética no contexto da Liderança, refere-se a regras ou modelos

que determinam a conduta de um indivíduo ou grupo

profissional.(Liderança Segundo Peter Drucker, pg.59)

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CAPÍTULO X

O QUE OS COLABORADORES ESPERAM DOS GESTORES.

• Os colaboradores esperam dos seus gestores que eles

sejam honestos – coerência entre palavras e práticas;

• Tenham visão de longo prazo;

• Inspirador – entusiasmo, paixão e confiança a cerca do

futuro;

• Competente – não se concede crédito a quem não

apresente um histórico

• Saiba ouvir.

• Dar o exemplo na sua liderança

• Crie clima de confiança

• Tenha uma escuta ativa

• Comunique o objetivo e o sentido

• Estimule a União

• Melhore a qualidade de vida do seu pessoal

• Treinamento – prepare seu pessoal

• Divida opiniões

PESQUISA FUNDAÇÃO DOM CABRAL

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CAPÍTULO XI

O QUE UM LÍDER PODE FAZER?

• Observar e ouvir

• Adequar o perfil

• Respeitar limites, desafiando produtividade.

• Promover Experiência e Treino

• Compartilhar as melhores práticas

• Melhorar as condições (ambiente, equipamentos,

comunicação)

• Reconhecer e Celebrar sucessos, mesmo que

pequenos

• Apoiar, ajudar a superar e entender o porque dos

fracassos.

“UM LÍDER É ALGUÉM QUE TEM A

HABILIDADE DE LEVAR OUTRAS PESSOAS

A FAZEREM O QUE ELAS NÃO QUEREM, E

AINDA GOSTAREM DISSO!”

HARRY TRUMAN

EX - Presidente EUA

Fontes deste capítulo XII – Gestão/Liderança- WISNET CONSULTING

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CAPÍTULO XII

GESTORES X LÍDERES

O que une função GERENCIAL e LIDERANÇA é a busca de

OBJETIVOS.

Perseguir um objetivo é fator agregador entre gerenciamento

e liderança.

GESTOR LÍDER

ADMINISTRA RECURSOS PROMOVE A REALIZAÇÃO E A

MOTIVAÇÃO

PODER DO CARGO PODER PESSOAL

HABILIDADE ESTÁ NA SUA

CAPACITAÇÃO TECNICA

ADMINISTRATIVA

HABILIDADE ESTÁ NA SUA

CAPACIDADE HUMANA

DEPENDE DA ESTRUTURA DEPENDE DA ATITUDE

CONSTRÓI SEU TRABALHO SOBRE

PROCESSOS

CONSTROI SEU TRABALHO SOBRE

RELACIONAMENTOS

COORDENA ESFORÇOS PARA ATINGIR OBJETIVOS

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Tanto Gerenciar como liderar implicam conseguir resultados

através de pessoas, porém, só a Liderança é capaz de

congregar pessoas para que realizem os objetivos da Empresa

de forma positiva.

O que importa para um líder não é aquilo que acontece

quando ele está por perto, e sim aquilo que acontece quando

ele não está!

Fontes deste capítulo XIII – Gestão/Liderança- WISNET CONSULTING

CONCLUSÃO

Concluimos no estudo desta monografia que o planejamento

estratégico é a base da liderança e para que haja um bom

resultado tem que possuir uma gestão eficaz.

Com isso o gestor eficaz tem que ter as seguintes

características:

• Ter clareza do que quer e sabe vender suas ideias. Sabe

que os objetivos precisam ser ambiciosos, mas realistas.

• Ter convicção das suas ideias, luta por elas, mas

respeita o direito das pessoas de terem idéias

diferentes, tem abertura para ouvi-las r procura

compreendê-las.

• Atua como exemplo. Sabe qual é o seu papel e quais são

suas responsabilidades e procura cumpri-las tal como

quer que seus Colaboradores cumpram as deles.

• Toma as decisões que precisam ser tomadas, e sabe que

toda decisão requer preparação, reflexão e explicações.

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• Sabe criar ambientes que encorajam a criatividade, a

produtividade, a livre expressão dos Colaboradores.

• Sabe comunicar-se de forma clara e respeitosa e sabe

estabelecer boas relações interpessoais

• Ajuda os Colaboradores a se desenvolverem e a realizar

as suas funções melhor do que ele próprio faria.

• Procura atuar com atitude positiva no dia a dia,

mantendo o ânimo elevado.

• Sabe definir prioridades e alinhar a equipe com aquilo

que de fato é importante para a Empresa e para os

clientes.

• Atua como líder e se assegura de que todos partilhem

do crédito e sucesso e das realizações.

Com este bom alinhamento da Liderança, Planejamento

estratégico e com uma gestão eficaz, o líder possui um

papel de grande valor nas organizações, atuando como

elemento modificador para o bom desempenho na busca

dos melhores resultados.

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BIBLIOGRAFIA

LIDERANÇA – COMO SUPERAR-SE E DESAFIAR OUTROS A FAZER O

MESMO – DARLE CARNEGIE – 2.000

A LIDERANÇA SEGUNDO Peter Drucker – William A. Cohen 1937

DESAFIO DA LIDERANÇA – KOUZES E POSNER - 1945

PESQUISA EM TREINAMENTOS DE GESTÃO DA WISNET

CONSULTING

Pesquisa Fundação Dom Cabral

ESTE BARCO É TAMBÉM É SEU - CAPITÃO MAR E GUERRA

D.MICHAEL ABRASHOFF - 2006

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FIM