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UNIVERSIDADE CANDIDO MENDES
PÓS-GRADUAÇÃO “LATO SENSU”
PROJETO A VEZ DO MESTRE
A NATUREZA O NOSSO FAVOR
Por
Aline Meres Fraga
Niterói, janeiro/ 2005
UNIVERSIDADE CANDIDO MENDES
PÓS-GRADUAÇÃO “LATO SENSU”
PROJETO A VEZ DO MESTRE
A NATUREZA O NOSSO FAVOR
Agente Multiplicador: Aline Meres Fraga
Projeto elaborado como exigência para
aprovação do curso de Pós-graduação -
Planejamento e Educação Ambiental.
Niterói, janeiro/2005.
AGRADECIMENTOS
Em primeiro lugar agradecemos a Deus
pela terra tão fértil, infinitas bênçãos e
pelas pesquisas, informações,
conhecimentos tão úteis a diversas
pessoas, a humanidade como um todo.
“ Eis que vos tenho dado todas as ervas
que produzem sementes, as quais se
acham sobre a face de toda a terra, bem
como todas as árvores em que há fruto
que dê semente; ser-vos-ão para
mantimentos”.
Gênesis 1:29
E viu Deus que isso era bom.
RESUMO
O estudo aqui apresentado contextualiza a necessidade de uma política
educacional, em que levem a sociedade a participar de um programa educativo
tecnologicamente avançado em que possam ser aplicados os recursos naturais.
Todo esse processo leva a uma conscientização que é proposta pela educação
ambiental. Através do reflorestamento pretendemos sensibilizar a comunidade para ter
uma melhor qualidade de vida.
METODOLOGIA
A metodologia adotada para a confecção deste projeto constou de levantamento
bibliográfico, realizado através de consulta a Internet, coleta de dados e Prefeitura de
Guapimirim.
De posse de todos esses dados foi possível realizar um esboço do meu projeto,
para que a comunidade pudesse conhecer o trabalho desenvolvido e também esclarecer
possíveis dúvidas.
SUMÁRIO
Introdução 07
Desenvolvimento 08
Árvores frutíferas 20
Justificativa 36
Objetivos 38
Atividades 40
Cronograma 41
Recursos 42
Resultados 43
Conclusão 44
Bibliografia 45
INTRODUÇÃO
No decorrer das pesquisas que realizei para elaborar o meu trabalho de conclusão
de curso, pude observar que no município de Guapimirim existe uma carência de
atividades relacionadas à conscientização através da educação ambiental , uma vez que
o município oferece condições climáticas favoráveis para um cultivo de espécies de
árvores nativas e frutíferas.
O reflorestamento virá transformar o ambiente através do envolvimento de toda a
comunidade, proporcionando a todos, mais qualidade de vida, evidenciando a
valorização dos recursos naturais da região.
DESENVOLIMENTO
PLANTAS NATIVAS - UM TESOURO SEM DEFESA
Reflorestamento “Brasileiro”, antes de ser filho, foi o mercador do mais
cobiçado produto dos primeiros tempos, exatamente o pau de tinta que deu nome ao
país. Apesar disso, ou por isso mesmo, raramente ou nunca, vemos, em pessoa, o pau-
brasil. Extinguiram-se das florestas pomposas do litoral, sem nenhuma consideração
pelo Futuro, que era o dono da terra. Encontraram um tesouro sem defesa. Pilharam as
matas, sofregamente, como quem quer a fortuna já e já, de qualquer maneira, e tem
pressa, para não ser pego na apropriação ilícita...
Esta é a memória sinistra dos traficantes que enriqueceram as custas de
nosso empobrecimento, cujo principal deles, Fernando de Noronha, só nos legou o
desgosto do seu nome em nossa principal ilha oceânica. Houve ordenações para que se
poupassem as riquezas florestais, menos embora do que as dirigidas às colônias
espanholas. Mas, o cuidado, aqui, foi diminuto e exclusivamente legal. Depois das
concessões do pau-brasil, continuou a devastação incalculável e impiedosa, com um
prejuízo para o país que seria astronômico si pudéssemos reduzir as cifras.
O triste, entretanto, é que a situação perdura. E que, cada dia, o nosso
patrimônio terrritorial diminua de valor. Em vez de utilizar os frutos, destruímos
também o que nos favorecia novos frutos: a árvore. Não nos contentamos com o lucro,
gastamos perdulária e inconscientemente o capital. Decresce a nossa riqueza. Rareia até
a alimentação gratuita que no mato tinham as nossas míseras populações rurais. O
terreno, sem árvore que lhe garantam a umidade, húmus, sombra, se torna agreste para
as pequenas culturas que matam a fome da nossa pobre gente do campo. E foge a caça,
pela extinção do sombreado e dos esconderijos do mato.
No Brasil, o homem ainda não aprendeu a dar valor à natureza. Tivemos
duas lições nefastas de desprezo às árvores: a dos feitores coloniais que saquearam, e a
do índio, com sua displicente e fatal queimada. O caboclo é dendroclasta por índole,
como disse Euclides, e aniquila, sumariamente, num instante, o que a natureza levou
décadas e séculos construindo.
A NATUREZA É DE TODOS
A nossa gente tem muito respeito pelo que é alheio, mas não aprendeu ainda que a
natureza é de todos, é do futuro, é da Pátria, e é um crime atentar contra a sua
integridade. Vamos ensinar isto ao povo brasileiro.
Os povos adaptados à sua terra cuidam de sua paisagem (o seu país) como de sua casa.
Nós nem sequer pensamos no valor futuro das terras, quanto mais para cuidarmos da
sorte das gerações vindouras. Parece que ainda somos degradados, colonos gananciosos,
e, em vez de conservar, valorizando a nossa riqueza nacional, desenvolvemos, ao
contrário, a capacidade humana incalculável de destruição.
O PROBLEMA DA QUEIMA E DERRUBA
A queima e derruba alastram os vales nus e os cocurutos tristes de montanhas sem
vegetação, deixam a paisagem desoladora dos trapos vegetais que cobrem as margens
das nossas vias de penetração, que ostentavam outrora a roupagem verde e luxuriosas
das matas.
Os climas vão se abrasando. Minguam-se as reservas d’água. Decresce o volume dos
rios. O das Velhas, por exemplo, até 1885 era navegável, e por ele desceu para o São
Francisco o vapor “Saldanha Marinho”, que não mais pôde voltar à sua primitiva
estrada líquida de Gualcuí a Sabará. Como o desta informação de Calógeras, inúmeros
outros casos.
Estatística recente informe que, nos últimos anos, os mananciais que fornecem água ao
rio, vem decrescendo progressiva e assustadoramente. Destruíram as matas que
protegiam as nascentes. E si a “cidade maravilhosa” pode se orgulhar das matas da
Tijuca, é que, depois de destruídas, foram replantadas pelo Major Acher e pelo
primitivo Taunay. As nossas urbes no trópico arrumam jardinzinhos rasteiros como os
franceses... Nas ruas, de árvores poucas e mirradas, a caminhada nos dias de canícula é
insuportável, especialmente para os que não podem usar ternos levíssimos e distrair os
calos no ócio das praias, sob as largas umbrelas, mas têm a necessidade de mexer-se na
sueira estival, 40 graus à sombra debaixo de grossas casimiras de inverno.
TRIBO COMEÇA A PLANTAR PARA POUPAR A MATA
Nos 948 hectares de mata atlântica da reserva indígena guarani, em São Sebastião,
litoral norte de São Paulo, a extração e venda de bromélias e outras plantas da floresta
são atividades de rotina. Os índios colhem pencas de bromélias, plantam em vasos
improvisados e as vendem na rodovia Rio-Santos, que fica próxima á entrada da
reserva. O preço varia de R$ 5 a R$ 30, dependendo do tamanho e da espécie.
Mesmo com o aval do IBAMA (Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos
Naturais Renováveis), porque a legislação permite aos índios a comercialização de
plantas extraídas da reserva, moradores da tribo não querem depender só da extração.
Estão começando a plantar, ainda que em pequena quantidade. “Se todo mundo só tirar
as plantas da natureza, um dia elas vão acabar”, diz o índio Vando dos Santos, o Karay,
nome que significa protetor dos pássaros.
Karay está conscientizando a tribo. Depois de ler uma reportagem sobre plantio de
palmito pupunha, ele decidiu investir na plantação. Conseguiu algumas mudas na Casa
da Agricultura de São Sebastião (litoral norte de São Paulo) e iniciou o plantio de
palmito, isso já faz quatro anos. Além do palmito, hoje ele produz bromélia e uma outra
flor da mata atlântica, a helicônia. Com o apoio da Funai e da Prefeitura de São
Sebastião, ele criou o viveiro Salve a mata, com plantação de bromélia, palmito
pupunha e helicônias.
Karay diz que, antes da introdução do palmito pupunha na tribo, os índios só
exploravam o palmito Jussara, nativo da mata, que demora em média 15 anos para
atingir o ponto ideal para o corte. Ele admite, no entanto, que o fim do extrativismo na
tribo está longe de acabar. “Muitos índios ainda preferem buscar as plantas no mato
para vender. Pegar o que está pronto é mais fácil”, lamenta.
Outros índios são exemplos como o Emenegildo Santos, o Mirim (pequeno), que planta
as bromélias que caem das árvores e depois as vende na estrada e a Cristina de Oliveira,
a Paramirim (pequenina), que fez um viveiro. “Estou ampliando a minha plantação.
Quero parar de vender na estrada para vender em casa”, diz.
MATA ATLÂNTICA NA MODA
A última moda no paisagismo de luxo em São Paulo é a utilização de plantas nativas
brasileiras, especialmente as bromélias. Para atender à demanda por essas espécies,
varejistas e atacadistas de flores estão gerando uma nova onda de desmatamento em
uma das reservas mais frágeis da flora do país: a mata atlântica.
A feira de flores da Ceagesp (Companhia de Entreposto e Armazéns Gerais do Estado
de São Paulo), realizada às terças e sextas-feiras, na capital, é um exemplo do comércio
de plantas extraídas ilegalmente da mata.
O fato de estarem em um órgão público – administrado pelo governo federal – não inibe
os atacadistas de vender bromélias nativas, que ficam misturadas nos boxes, às
produzidas em estufas.
Os paisagistas, principais fregueses, chegam a comprar lotes de cem plantas como a
“tigresa” e a “imperial”, respectivamente Vriesia hieroglifa e Alcantarea imperialis. Esta
última é a preferida. Trata-se de uma bromélia gigante, que, ao florescer, atinge até 3 m
de altura. A espécie é endêmica da Serra dos Órgãos (Rio de Janeiro) – ou seja, é
encontrada somente nessa região. Seu preço varia de R$ 30 a R$ 200, dependendo do
tamanho.
O arquiteto paisagista Benedito Abbud considera que a extração irregular de bromélias é
uma questão de “conscientização e fiscalização”, e não um problema dos profissionais
do paisagismo. “ Se eu deixar de usá-las por causa da extração, deixarei também de
estimular a produção em estufa, e isso representa a sobrevivência de vários
agricultores”, diz.
Abbud , que já foi presidente da Associação Brasileira de Arquitetos Paisagista, afirma
que um projeto profissional não poderia utilizar plantas nativas por causa da exigência
do mercado. “Eu não posso projetar um jardim que tenha plantas danificadas, fracas,
que irão morrer pouco depois de plantadas. Tudo tem de ser perfeito, e só os produtores
conseguem atender a essa qualidade”, explica Abbud. Segundo ele, as bromélias vêm
resolver sérios problemas do paisagismo moderno por possuir características como
facilidade de adaptação, variedade de espécies e baixa manutenção. “
ESPÉCIES FLORESTAIS DA AMAZÔNIA
Entre as plantas que a Natura utiliza, que são primariamente conhecidas como
brasileiras e especificamente como espécies florestais amazônicas, estão várias que
podem ser tanto colhidas quanto cultivadas. As plantas cultivadas incluem:
- Cupuaçu (Theobroma grandiflorum), uma planta proximamente aprarentada com
o cacaueiro. Sua poupa é usada como um aromatizante ou um conservante, com
as sementes produzindo uma gordura branca semelhante à manteiga de cacau.
Na cosmética, o cupuaçu absorve duas vezes mais água que a lanolina, e é usado
como umectante.
- Guaraná, também conhecida como guarna paullinia (P. cupana), é um arbusto
trepador chamado pelo nome de uma tribo amazônica. Das suas sementes
trituradas, uma pasta seca é usada para fins adstringentes e tônicos; em
sabonetes, ela é usada devido as suas qualidades fortificantes.
- Macela do Campo (Margricaria americana) é uma camomila da família do cardo,
cujas flores aromáticas secas apresentam qualidades anti-inflamatórias, entre
outras. É usada em xampus e condicionadores.
- Maracujá, ou flor da paixão (Passiflora), produz uma fruta perfumada usada por
causa dos seus ácidos cerosos, que são usados em fórmulas de sabão de
esponjas, entre outros produtos.
- Pitanga (Eugenia uniflora), ou cereja brasileira, é amplamente usada devido às
suas vitaminas e alfa-hidróxidos, particularmente em xampus e condicionadores
As plantas colhidas usadas pela Natura incluem:
- Andiroba, também conhecida como macieira de Guiana (Carapa guianensis), um
mogno brasileiro, que produz sementes oleosas usadas por nativos contra
picadas de insetos e comercialmente para esponjas com sabão, estearina e
lubrificantes.
- Buriti, conhecida pelos nativos brasileiros como árvore da vida, é a maurítia de
vinho ou palmeira de maurítia (Mauritia vinifera), cujas nozes são usadas como
umectante em sabonetes e desodorantes.
- Castanha do Pará, ou castanha brasileira (Bertholletia excelsa), é descrita como a
mais alta e mais impressionante árvore da floresta amazônica. Seus óleos são
usados em condicionadores e sabonetes.
Para ajudar a assegurar que estes produtos sejam colhidos de uma maneira sustentada,
protegendo a floresta, a Natura usa os princípios do Conselho de Administração das
Florestas e da Rede de Agricultura de Conservação para certificar os seus suprimentos.
GUARANÁ
Nome científico: Paullinia cupana Kunth.
Família: Sapindaceae.
Propriedades medicinais: adstringente, afrodisíaco suave, anti-esclerótico, aperiente,
cardiotônico, diurético, estimulante físico e psíquico, estimulante do sistema nervoso e
muscular, impotência, refrigerante, sudorífera, tônico, tônico cerebral, tônico
circulatório.
Indicações: arteriosclerose, atonia, cefaléia, depressão, diarréia, disenteria, dispepsia,
dor muscular, enxaqueca, estômago, fadiga motora e psíquica, febre, flora intestinal,
função cerebral, hemicrania (dor em um dos lados da cabeça), prevenir esclerose,
prevenir insolações, problema gastro-intestinal.
Parte utilizada: sementes.
Contra-indicações/cuidados: não tomar à noite, pois pode tirar o sono.
Modo de usar:
- pó das sementes: 2 gramas por dia. Tomar na parte da manhã.
MARACUJÁ
O maracujazeiro pertence a ordem Passiflorales, família Passifloraceae, gênero
Passiflora. Dentro desse gênero existem cerca de 300 a 580 espécies, segundo diversos
autores, distribuídas pelas regiões tropicais e subtropicais do mundo.
No Brasil já foram encontradas aproximadamente 150 espécies, a maioria para fins
ornamentais e cerca de 60 produzindo frutos comestíveis.
Embora o gênero agrupe muitas espécies, poucas são de importância, que é dada pela
qualidade dos seus frutos, pelo aspecto ornamental ou pelas suas qualidades
farmacológicas. Assim, temos as espécies P. edulis Sims. (maracujá roxo); P. edulis
Sims. f. flavicarpa Deg. (maracujá amarelo); P. alata Dryander (maracujá doce); P.
macrocarpa (maracujá melão); P. quadrangularis L. (maracujá açú); P. ligularis Juss
(maracujá urucu); P. laurifolia L. (maracujá laranja); P. maliformis L. (maracujá maçã);
P. caerulea L. (maracujá azul), como produtores de frutos comestíveis.
Com propriedades medicinais citam-se a P. foetida L. (maracujá de cheiro) cuja raízes
são anti-espasmódicas e P. quandrangularis L. (maracujá açú) que possui raízes com
efeitos anti-helmínticos. As sementes de algumas espécies, tais como, a P. laurifolia L.
(maracujá laranja), P. alata Dryander (maracujá doce), P. edulis Sims. (maracujá roxo),
P. quadrangularis L. (maracujá açú), P. mucronata Lam. (maracujá pintado) e P.
incarnata L. quando trituradas também apresentam propriedades anti-helmínticas. Com
propriedades sedativas, citam-se a P. caerulea L. (maracujá azul) e a P. incarnata L.
De todas as espécies citadas, o maracujá amarelo (P. edulis Sims. f. flavicarpa Deg.) é a
mais importante e a mais cultivada no mundo. Ele é conhecido por vários nomes, entre
eles, maracujá peroba, do norte, amarelo, azedo, e mirim.
MARACUJÁ-DOCE
Nome científico: Passiflora alata Curtis
Família: Passifloraceae
Sinônimos botânicos: Passiflora alata Dryand. (errada, mas tradicionalmente citado),
Passiflora alata var. latifolia (DC.) Mast., Passiflora latifolia DC., Passiflora phoenicia
Lindl.
Outros nomes populares: flor-da-paixão, maracuhá-açú, maracujá-amarelo, maracujá-
comprido, maracujá-comum-de-refresco, maracujá-mamão, maracujá-melão, maracujá-
silvestre, maracujá-suspiro, passiflora, maracujá-grande; fragrant granadilla, winged-
stem passion flower (INGLÊS); passiflore à tiges ailées (francês).
Propriedades medicinais: depressor inespecífico do sistema nervoso central, diurético,
sedativo, tranqüilizante.
Indicações: ansiedade, artritismo, asma, convulsão nervosa, dor de cabeça nervosa,
espasmo da musculatura lisa, gota, hemorróida, histeria, insônia, menopausa,
neurastenia, neurose, nevralgia, stress.
CASTANHA-DO-BRASIL
Nome popular: castanha; castanha-do-pará
Nome científico: Bertholletia excelsa H.B.K.
Família botânica: Lecythidaceae
Origem: Brasil - Região Amazônica
Características da planta: Arvore de grande porte que pode atingir até 50 m de altura e 2
m de diâmetro na base. Caule liso ramificando-se somente na sua porção superior, casca
escura e fendida, copa reduzida. Folhas de coloração verde-escura, onduladas e
brilhantes. Flores branco-amareladas, aromáticas, aparecendo de novembro a fevereiro.
Fruto: É caracteristicamente uma cápsula, globosa, de superfície espessa e coloração
castanho-escura. Quando maduro, libera as sementes através do rompimento de sua
porção inferior Possui de 14 a 24 sementes em seu interior, envoltas em polpa amarela.
Amadurecem de dezembro a março.
Cultivo: Plantam-se as sementes, mudas ou enxertos em covas profundas e solo bem
adubado, na estação chuvosa. Preferem regiões de clima quente e úmido.
Também conhecida como castanheira-do-brasil ou castanheira-do-pará, a castanheira é,
sem sombra de dúvidas, uma das mais importantes árvores amazônicas conhecidas e sua
exploração tem um papel fundamental na organização sócioeconômica de grandes áreas
extrativistas da floresta.
Os frutos da castanheira, também chamados pelo nativo de "ouriços", possuem uma
casca lenhosa e bastante dura, chegando a pesar quase dois quilos. Quando os "ouriços"
amadurecem, eles despencam do alto da castanheira, devendo ser apanhados no chão.
Por seu peso e pela altura das castanheiras, esses frutos, muitas vezes, alcançam o chão
com tal força e velocidade que, dependendo do tipo de terreno, afundam no solo.
Com dimensões e forma equivalentes às de um crânio humano normal, o fruto da
castanheira constitui-se em uma resistente cápsula que não se abre espontaneamente,
abrigando, em seu interior, um número variado de sementes,entre 10 a 25. As sementes,
por sua vez, cujo tamanho varia entre 4 a 7 centímetros de comprimento, têm também
uma casca bastante dura e rugosa e encerram a amêndoa tão procurada.
Essa amêndoa é muito rica em gorduras e proteínas: verdadeira "carne vegetal", a
proteína contida em apenas duas de suas amêndoas equivale à de um ovo de galinha.
Além de poder ser consumida fresca ou assada, sendo tira-gosto muito apreciado em
todo o mundo, a castanha-do-brasil participa como ingrediente da composição de
inúmeras receitas de doces e de salgados.
A partir da maceração semi-industrial da amêndoa da castanha-do-brasil, obtém-se um
fino e valioso óleo, comestível e de altíssima qualidade, também muito utilizado como
matéria-prima na fabricação de produtos farmacêuticos, cosméticos, sabonetes finos,
etc.
O resultado da exploração dos castanhais nativos, além de servir para o sustento de uma
grande parcela das populações da região amazônica, tem alcançado índices bastante
relevantes no montante das exportações do pais.
Experimentos desenvolvidos pelo Centro de Pesquisa Agroflorestal da Amazônia
Oriental da EMBRAPA de Belém do Pará têm demonstrado que, ao lado de outras
essências florestais, a castanheira-do-brasil é excelente alternativa para o
reflorestamento de áreas degradadas de pastagens ou de cultivos anuais. Assim, espera-
se que, motivados pelos lucros advindos tanto da produção de frutos como da extração
racional de madeira reflorestada, muitos proprietários e investidores se voltem para o
cultivo da castanha-do-brasil, deixando os castanhais nativos e seculares em paz.
JABUTICABA
Nome popular: jabuticabeira; jabuticaba-preta
Nome científico: Myrcia cauliflora Berg
Família botânica: Myrtaceae
Origem: Brasil - Mata Atlântica.
Características da planta: Árvore de até 8 m de altura e porte piramidal. Folhas
vermelhas quando jovens, verdes posteriormente. Suas flores são alvas e surgem
diretamente do caule. Floresce duas vezes ao ano: de julho a agosto e de novembro a
dezembro.
Fruto: Arredondado de coloração roxo-escura, com polpa esbranquiçada, adocicada,
envolvendo de I a 4 sementes. Surge de agosto a setembro e janeiro a fevereiro.
Cultivo: A jabuticabeira prefere solos profundos e ricos em matéria orgânica. Exige
muita água. Desenvolve-se em qualquer tipo de clima e solo. O crescimento é lento e 0
plantio deve ser feito na época das chuvas, por sementes e enxertia.
Árvore de grande longevidade, a magnífica jabuticabeira costuma demorar para dar os
primeiros frutos, mas quando começa não pára mais, e quanto mais velha, melhor e
mais produtiva.
Protagonizando verdadeiros espetáculos de beleza e fartura, na floração, a árvore se
cobre de pequenas flores brancas e muito perfumadas. Depois, na frutificação, o
exagero de frutos costuma espantar os desavisados.
Na jabuticabeira, são milhares e milhares de flores e de frutas que nascem e crescem
grudadinhas por toda a superfície dos galhos e, até mesmo, do tronco até o rés do chão.
Nessas ocasiões, as jabuticabeiras estão sempre repletas de frutos em todas as fases de
maturação, colorindo, em geral, toda a árvore por tonalidades que variam entre o verde
e o roxo quase negro.
Os frutos são redondos como bolinhas de gude e de seu tamanho, às vezes um pouco
maiores: dependendo da variedade, algumas jabuticabas aproximam-se da forma e do
diâmetro de uma grande ameixa. Em todos os casos, porém, a casca resistente e escura
rompe-se facilmente com uma leve mordida, deixando escapar a polpa esbranquiçada e
sumarenta. Na maioria das vezes, de sabor agradavelmente doce, essa polpa envolve no
máximo quatro pequenas sementes em cada fruto. Existem diversas qualidades de
jabuticabeiras e de jabuticabas, uma verdadeira coleção que alcança de 12 a 15
variedades diferentes.
Entre elas, cerca da metade é bem produtiva; a outra metade, nem tanto.
A Sabará, entre todas a mais cultivada e famosa jabuticabeira, tem também o fruto mais
apreciado e mais doce. A Paulista, árvore de grande porte se comparada às outras, tem
tudo grande: os frutos roxos e a produção. A Rajada oferece frutos grandes de cor
esverdeada, e muito doces. A Ponhema é a melhor para a produto de geléias e doces.
Todas as jabuticabeiras são árvores nativas do Brasil e, até hoje, podem ser encontradas
espontâneas na maior parte do país. São, no entanto, mais freqüentes em Minas Gerais,
no Espírito Santo, no Rio de Janeiro, em São Paulo e no Paraná, encontrando-se,
também, em paragens longínquas.
Desde sempre, quando o homem aprendeu a cultivá-la e a saborear seus frutos, a
jabuticabeira é árvore obrigatória em qualquer pomar ou quintal. Nas fazendas do sul de
Minas Gerais e de São Paulo foi bastante freqüente - e seria bom que continuasse a sê-lo
- o costume de se manterem extensos pomares formados, exclusivamente, por diferentes
variedades de jabuticabeiras: verdadeiros jabuticabuis que, sem qualquer pretensão
comercial, proviam de seus deliciosos frutos as afortunadas famílias e a comunidade de
seus agregados.
ÁRVORES FRUTÍFERAS
FRUTAS SIMPLESMENTE INDISPENSÁVEIS
Fonte de saúde e vigor
Por muitas razões, as frutas ocupam hoje uma posição de destaque entre os mais
valiosos alimentos. As frutas secas encerram pouca albumina, pouca gordura, muita
celulose, água, vitaminas e sais orgânicos. São os alimentos mais saborosos, mais puros
e, em geral, de mais fácil e rápida digestão.
Os frutos maduros são relativamente ricos em minerais, vitaminas e carboidratos
simples; comumente pobres em proteínas, gorduras e carboidratos complexos, exceto o
amendoim (uma leguminosa), as nozes, o coco, o pinhão, a banana. Não obstante,
constituem valiosos componentes da alimentação e devem ser usados com abundância,
regularidade e equilíbrio.
Reservatório de energia
Nas frutas expostas a benéfica influencia da luz solar, do calor e do ar, através dos
quais se transmitem as poderosas forças energéticas da natureza, durante seu longo
período de desenvolvimento, encontra-se a mais alta manifestação de energia vital.
As frutas geralmente contem carboidratos como a frutose, a glicose e a sacarose. Esta
última é menos abundante. O açúcar de frutas, combinado com as sais orgânicos e
vitaminas, constitui boa fonte de energia para o organismo, pois é facilmente
assimilado, requerendo pequeno dispêndio de energia no processo da digestão (calor de
ação dinâmica específica).
Aparientes, digestivas e antiartríticas
As frutas despertam o apetite e estimulam as funções digestivas pela quantidade de sais
minerais que encerram, tais como os malatos, os tartaratos, os citratos. São diuréticas.
Facilitam, segundo afirmam os naturopatas, a eliminação de “toxinas” como o ácido
úrico.
“Acreditou-se durante muito tempo”, diz o Dr. Gustavo Armbrust, “ que os sais ácidos
das frutas fossem nocivos aos artríticos. Puro engano. Esses sais orgânicos são
queimados no organismo e transformam-se em carbonatos alcalinos. Essa transformação
é tão salutar aos artríticos que se pode comparar a ação das frutas à das águas alcalinas.
A água contida nas frutas é, por assim dizer, vitalizada”.
Otimizam a digestão
As frutas possuem, além disso, importante qualidade: são laxativas. Muitos conseguem
evacuar regularmente comendo, pela manhã, pêras, mamões, laranjas, uvas. Os
elementos alcalinos, que estão quimicamente combinados com os ácidos de frutas, agem
como laxantes naturais, promovendo a secreção das glândulas do aparelho digestivo.
Com o abuso da carne, do pão branco e das massas refinadas, nas grandes cidades, surge
como condição freqüente a prisão de ventre, que deve ser combatida pelo uso de cereais
integrais, frutas e verduras frescas.
As frutas nacionais
O Brasil é uma terra privilegiada no que diz respeito à produção de frutas. Produz as
melhores do mundo. As frutas nacionais são saborosas, saudáveis e nutritivas.
Destaquemos a laranja, a uva, o abacaxi, a banana, o caju, o mamão, o abacate, a
manga, a goiaba, etc.
A fruta mais comum no Brasil é a banana. Mas ela, por si só, não é suficiente. É preciso
incluir no grupo das frutas, por suas substâncias alimentícias, as inúmeras outras frutas
nacionais, especialmente aquelas que são ricas em vitamina C.
Estejamos convictos de que necessitamos de uma variedade de frutas. Um só tipo não
basta, porque não forneceria todos os elementos nutritivos. Por mais relevante que seja
o valor alimentício desta ou daquela espécie, é necessário juntar-lhe outras. Só assim
poderemos ter, com auxílio das frutas, uma alimentação completa.
ACEROLA
Nome científico: Malpighia glabra
Parece com a pitanga. Mas a semente da pitanga é redonda e o gosto suave doce. O
gosto da acerola é "azedinho". Se você deseja conheçer o gosto da vitamina C (ácido
ascórbico), então coma uma acerola. A vitamina C pode ser comprada em casas de
manipulação e seu excesso é eliminado pelo organismo na urina; o que não aconteçe
com outras vitaminas. Ao consumir vitamina C não usar colher metálica pois reage;
usar colher plástica ou de madeira. Não quer pegar gripe, então mantenha o organismo
abastecido com vitamina C (veja dose recomendada; não abuse). Outras recomendações
do uso da vitamina C consulte um especilaista.
Da acerola utiliza-se o fruto.
Composição: Ácido ascórbico (vitamina C), proteínas, pró-vitamina A, sucrose, ácido l-
málico, ácido pantotênico, carboidratos, betacaroteno, dextrose, frutose, niacina,
proteína, riboflavina, sais minerais (cálcio, ferro, fósforo, magnésio, potássio, sódio),
tiamina e vitamina B6. Seu conteúdo em ácido ascórbico (vitamina C) é mais elevado
do que em frutas como laranja, limão, abacaxi, caju, araçá, kiwi e morango e menor que
o camu-camu (fruta da região amazônica).
Propriedades Medicinais: Adstringente, Antianêmica, Antidiarréica, Antiescorbútica,
Antiinflamatória, Aperiente, Cicatrizante e Nutritiva.
Indicação: Combate gripes e previne debilidade, irritabilidade, fadiga e perda de apetite.
Indicada para diminuir a ocorrência de doenças infecciosas e de dores musculares e
articulares. Empregada contra hipovitaminose C, escorbuto, hemorragias nasais e
gengivais, atua como adjuvante em tratamentos do fígado ou disenterias. Tem sido
utilizada em tratamentos de afecções pulmonares em geral e, em particular, contra a
tuberculose. Eficaz contra reumatismo e para acelerar processos de cicatrização de
feridas. Fortalece o organismo como um todo e é eficiente no tratamento de anemia.
Tem sido recomendada como ingrediente indispensável na dieta de lactentes, crianças e
adolescentes, de gestantes e nutrizes e de pacientes desnutridos, convalescentes e em
processo de desgaste físico.
CAJUEIRO
Nome científico: Anacardium occidentale L.
Família: Anacardiaceae.
Constituintes químicos:
(Principais: proteína, fibras, carboidratos, cálcio, fósforo, ferro, ácido ascórbico,
vitamina A e C).
Propriedades medicinais: adstringente, antidiabético, anti-hemorrágico,
antiinflamatório, anti-reumático, antitérmico, antiulcerogênica, cáustico, diurético,
laxante, piscicide, purgante, tônico, vermífago.
Indicações: afta, asma, avitaminose c, calo, cárie, catarro, congestão, constipação,
debilidade, dermatose rebelde, diabete, diarréia, disenteria, dispepsia, dor de dente, dor
de estômago, escorbuto, estomatite, faculdades intelectuais, febre, ferida, feridas na
boca e garganta, hemorragia, hipertensão, inchaço, inflamação, inflamação da garganta,
inflamação vaginal, lepra, náusea, nematicida, queimadura, repelir insetos, resfriado,
reumatismo, sarda, sífiles, tosse, tumor, úlcera, verruga; O óleo de sua casca é tóxico a
muitos organismos inferiores causadores de doenças, como bactérias Staphylococcus.
Parte utilizada: casca do caule e ramos; casca e pedúnculo; casca da castanha; raiz;
folhas, frutos, sementes, óleo
Contra-indicações/cuidados: o óleo é um irritante de pele; o vapor do óleo é irritante se
inalado.
Modo de usar:
- pseudofruto: diurético;
- castanhas: fonte de nutrientes, controlar a diarréia, hipoglicemia, gripe.
- decocção de 10g da casca do caule e dos ramos em um litro de água, por 30 minutos.
Uso externo: tumores, inflamação da garganta, aftas, inflamações vaginais; adicionar
água quente: banhar os pés: cansaço dos pés, frieiras; internamente: reduz os níveis de
açúcar no sangue;
- decócto da casca e suco do pedúnculo: reumatismo, diabete, tônico, avitaminose C,
nematicida;
- óleo da casca da castanha, uso externo: calos e verrugas, dermatoses rebeldes;
- decócto da raiz: purgativo;
- infusão ou decocção das folhas e cascas: fraqueza orgânica, debilidade muscular,
glicose na urina, afecções catarrais, tosses, bronquites, escorbuto, cólicas intestinais,
doenças da pele sifilíticas ou não, psoríase, dartros, eczemas, dispepsias, icterícia,
adstringente, anti-inflamatória, anti-diabético, anti-hemorrágico. Em gargarejos:
inflamações da garganta e aftas, (na África ocidental): malária; externamente: lepra,
verrugas, enfermidades da pele;
- infusão das folhas: reduz a febre; lavar feridas e úlceras, diminuir os níveis de açúcar
no sangue;
Nota: na África, a infusão das folhas é utilizada para combater a malária.
- frutas: diurética, diarréia, gripe;
- extrato da casca: anticoncepcionais (nativos da amazônia).
FRUTA-DO-CONDE
Nome científico: Annona squamosa L.
Família: Annonaceae.
Constituintes químicos: cálcio, carboidratos; ferro; fósforo; hidratos de carbono;
proteínas; sais minerais; vitaminas A, B1, B2, B5 e C.
Propriedades medicinais: adstringente, aperiente, anti-helmíntica, anti-reumática,
antiespasmódica, inseticida, purgante (enérgico).
Indicações: anemia, colite, desnutrição, diarréia, espasmo, verminose.
Parte utilizada: folhas, sementes, frutos, casca do tronco, raízes.
Contra-indicações/cuidados: não encontrados na literatura consultada.
Modo de usar:
- infusão das folhas: anemia, colite, desnutrição, acalmar espasmos e câimbras,
verminose;
- suco do fruto;
- folhas e sementes: vermicidas, inseticidas;
- raízes: purgante enérgico.
- decocção da fruta verde , folhas e casca do tronco (adstringentes): colite crônica,
fortificar o estômago e intestino. Tomar várias xícaras por dia;
- fruta madura: fraqueza, anemia, desnutrição;
- sementes (emetocatárticas): produzir vômitos e soltar o intestino, diarréia;
- macerado das sementes pulverizadas, em álcool: combater caspa.
JACA
Nome científico: Artocarpus integrifolia L.f.
Família: Moraceae.
Constituintes químicos: carboidratos, fibras, vitaminas do complexo B.
Propriedades medicinais: antiasmática, antidiarréica, antitussígena, cicatrizante,
diurética.
Indicações: asma, diarréia, tosse.
Parte utilizada: frutos, raízes, resina, sementes.
Modo de usar:
- consumida ao natural ou no preparo de doces, compotas ou geleias. Sua semente,
assada ou cozida, substitui castanhas e é utilizada na fabricação de farinha para purês e
bolos;
- resina da planta: cicatrizante;
- raiz: asma;
- sementes: desarranjos intestinais;
- fruto: diurética, tosse.
GOIABA
Nome científico: Psidium guajava L.
Família: Myrtaceae.
Propriedades medicinais: adstringente, antibiótica, aperitiva, cicatrizante, emenagoga,
estomáquica, laxante.
Indicações: afecção da garganta, aftas, bronquite, catarro intestinal, constipação,
diarréia, disenteria, estômago, estomatite, febre, gengivite, hemorragia, indisposição
gástrica, inflamação, tosse, ulceração da cavidade bucal, vermes, vitamina C.
ABIU
Nome científico: Pouteria caimito (Ruiz & Pav.) Radlk.
Família: Sapotaceae.
Propriedades medicinais: adstrigente, amarga, desinfetante, emoliente, nutriente, tônico.
Indicações: afecção pulmonar, anemia, diarréia, disenteria, dor de ouvido, febre,
inflamação, malária, otite, sapinho da boca de criança, terçol.
LIMÃO-SICILIANO
Nome científico: Citrus limon (L.) Burm. f.
Família: Rutaceae.
Outros nomes populares: limoeiro, limão-eureka, limão-gênova, limão-feminello,
limão-monochelo, limão-lisboa, limão-verde, limão-verdadeiro; zitrone (alemão), lai
meng (chinês), limón (espanhol), citron (francês), limoen (holandês), lemon (inglês),
limone (italiano), lajm (russo).
Constituintes químicos: felandrina, hidrocarbonetos terpênicos, limonina, óleo essencial
((limoneno), ácidos orgânicos (cítrico e málico), bioflavonóides (hespiridina), pectinas,
vitamina A (retinol), vitamina B1 (tiamina), vitamina B2 (riboflavina), niacina), sais
minerais (potássio, fósforo, ferro, cálcio, sódio, magnésio, enxofre, cloro), vitamina C
(ácido ascórbico).
Propriedades medicinais: adstringente, alcalinizante, antianémica, antibiótica,
antidepressiva, antiemética, antiescorbútica, antiespasmódica, antiinflamatória, anti-
séptica, antitérmica, aperiente, bactericida, clareador da pele, depurativa, diaforética,
diurético, expectorante, refrescante, sedativa, sudorífera, tônica estomacal, vermífuga,
vitaminizante.
Indicações: acidez estomacal, afecções das vias biliares, amidalite, acidez gástrica, acne,
amigdalite, artrite, ascite, asma, arteriosclerose, astenia, azia, caspa, câncer, cirrose,
colesterol, colelitíase, desarranjos intestinal, diabetes melito, diarréia, difteria, dispepsia
gotosa, disenteria, doenças do fígado, doenças da bexiga, doenças do coração,
escorbuto, enjôo, envenenamento (soda e potassa), enxaqueca, escorbuto, estomatite,
excesso de bílis, favorecer o aproveitamento do ferro, faringite, febre, febre tífica,
feridas, fermentação gastrointestinal, gota, gripe, gastroenterite, hidropisia, hipertensão
arterial, icterícia, impaludismo, impurezas no sangue, infecções em geral, inflamações
em geral, linfatismo, naúseas, nefrite, nefrolítiase, nevralgia, obesidade, pedra nos rins,
piorréia, pirose, previnir tosse, resfriado, reumatismo, soluço, tifo, tuberculose, úlceras
em geral.
Parte utilizada: folhas, frutos (casca e suco).
Contra-indicações/cuidados: aplicado externamente, não se deve expor a pele ao sol,
pois queima e provoca manchas escuras; a aromaterapia com óleo de limão é contra-
indicada para diabéticos; desaconselhada para quem tem pressão baixa
Efeitos colaterais: em doses elevadas é convulsivo, provoca tremores, delírio e
vertigens. Na aromaterapia, o óleo essencial de limão usado em altas doses, por longos
períodos de tempo, pode causar hipertensão arterial.
Modo de usar:
- suco ou refresco de limão (limonada), coquetéis, sorvetes, caipirinha, temperar carnes,
peixes, frutos do mar, aves, saladas e molhos;
- casca, em pedaços ou em raspas, condimento aromático ou matéria-prima essencial
para doces, compotas, pudins, tortas, balas, cremes, recheios, suspiros, caldas etc.,
conservas em calda ou em compotas;
- 2 gotas de limão e 1 colher (sobremesa) de óleo de amêndoas e 2 colheres (sopa) de
açúcar: esfoliante natural para as mãos e os joelhos (os terpenos do limão ajudam a
clarear as manchas e os cristais pentaédricos do açúcar removem células mortas;
- suco do limão misturado a açúcar e água em ceras de depilação caseiras;
- óleo essencial de limão na aromaterapia estética: prevenir varizes e a eliminar acne de
peles oleosas;
- óleo essencial na perfumaria: para cabelos oleosos e claros (limpar, remover a
oleosidade e eliminar resíduos de géis, mousses, aerosóis e laquês). Pode ser misturado
a um xampu neutro e aplicado uma vez por semana nos fios.
- óleo essencial: formulação industrial de xampus, sabonetes, produtos de higiente
bucal, cremes e óleos;
- óleo essencial de limão na aromaterapia: anemia, astenia, arteriosclerose, congestão
hepática, dispepsia, doenças infecciosas, doenças da pele, falta de apetite, flatulência,
hipertensão, hiperviscosidade do sangue e reumatismo;
- xarope ou extrato fluido de limão: expectorante, fluidificante, combater secreção
catarral; xarope caseiro com mel, tem a mesma aplicação;
- suco de limão em gargarejos: inflamações na boca e na garganta;
- suco de limão decocção: malária;
- decocção de 1 limão cortado e rodelas bem fervido, 1 xícara 3 a 4 vezes ao dia;
- Meio limão num copo de água morna tomado em jejum: regimes de emagrecimento;
- cura pelo limão: durante 19 dias tomar o suco de limão, começando pelo suco de uma
unidade. No segundo dia de dois limões e assim sucessivamente até atingir no décimo
dia 10 limões. A partir daí ir diminuindo um por dia até que termine o tratamento no 19º
dia tomando o suco de um limão;
- uso externo, sumo do limão misturado com açúcar, até formar uma pasta, é ótimo no
tratamento da acne, da pele cansada e da oleosidade excessiva;
- uso externo, o sumo serve para clarear as mãos e amaciar as cutículas endurecidas, na
cabeça, ele diminui a oleosidade do couro cabeludo e elimina a caspa;
- a casca, as folhas e as flores do limoeiro são usadas em chás e xaropes.
COCO
O coco- da-baía é uma palmeira abundante neste País,principalmente nos Estados da
Bahia e de Pernambuco, onde confere à paisagem litorânea um toque de singular beleza.
A palmeira ocupa lugar preponderante na literatura botânica.Em folhas de palmeira os
fenícios faziam sua escrita. Folhas de palmeira coroavam as musas outrora
representadas pelos escritores e escultores.Para os astrólogos egípcios, a folhas da
palmeira era o emblema de sua ciência.desde os tempos mais remotos, os triunfos são
simbolizados pelas palmas, as ¨palmas da vitória¨. E quem não sabe da triunfal entrada
de Jesus em Jerusalém, quando o povo lhe saiu ao encontro, com ramos de palmeiras ?
Utilidades Medicinais
Apetite, falta de - Tomar água de coco algumas horas antes da refeição Não usar outros
alimentos nos intervalos da alimentação.
Artrite - Os artríticos devem beber regularmente água de coco.
Asma - Tomar de manhã e à noite duas ou três colheres de sopa do leite de coco
aquecido. Em seguida, tomar uma xícara de chá de agrião(decocto).Usar leite de coco
natural, caseiro, não adoçado. Não usar o industrializado.
Calmante - Tomar água de coco em abundância.
Cárie dentária,para prevenir - Comer freqüentemente coco,mastigando bem. Não usar
açúcar.
Disenteria - tomar duas xícaras de leite de coco natural por dia, sem açúcar.
Enjôo - Tomar água de coco aos goles. Recomenda-se especialmente em viagens
marítimas. Aconselha - se levar alguns cocos verdes.
Respiratórias, vias, doenças das - Tomar o infuso das flores do coqueiro com mel.
Verminoses - Mastigar bem e deglutir em jejum, pela manhã, uma colher de sopa de
coco ralado, fresco.
VALOR MEDICINAL DAS FRUTAS DE A a Z
ABACATE - É composto por betacaroteno, vitaminas A, B, C, D, E, proteínas, cálcio,
magnésio, fósforo, ferro, potássio.
ABACAXI - É composto por betacaroteno, vitaminas A, B, C, potássio, magnésio,
fósforo, cálcio, ferro e celulose. Fruta típica de países tropicais, é rica em potássio,
magnésio, cálcio, vitaminas A, C, B1 e D. Auxilia na digestão, devido à presença de
bromelina em sua composição (uma mistura de enzimas que desdobram proteínas,
facilitando a digestão). É muito utilizado na preparação de xaropes. Refrescante, ajuda a
evitar a desidratação. Rico em fibras, está indicado no tratamento da prisão de ventre e
das vias urinárias.
AÇAÍ - É rico em cálcio e boa fonte de sais minerais como fósforo e ferro. Cem gramas
de açaí fornecem 247 calorias.
ABIU - Combate às afecções das vias respiratórias. É rica em Cálcio, Fósforo, Energia,
Proteína, Gordura, Carboidrato
AMEIXA - Tem alto poder laxativo. É composto por vitaminas do Complexo B,
vitamina C, potássio, riboflavina, e fósforo. É purgativa, depurativa.
AMÊNDOA - É boa contra as enfermidades das vias respiratórias e a irritação das vias
urinárias.
AMORA - É rica em cálcio e fósforo. Contem ainda vitaminas A e C. É boa contra as
enfermidades das vias respiratórias e a irritação das vias urinárias.
ARAÇÁ - Possui muitos minerais, como o Cálcio, útil na prevenção e combate á
osteoporose, o Fósforo ótimo para o celebro e o descanso mental, o Ferro que combate a
anemia. A casca contém tanino que é ótimo antidiarréico e Fibras. É calmante.
BIRIBÁ - É rica em vitamina C e potássio.
BANANA - Conhecida como um dos mais completos alimentos, a banana constitui uma
inesgotável fonte de hidratos de carbono, potássio, sódio, fósforo, cloro, magnésio,
enxofre, silício, cálcio, niacina, vitaminas A, B1, B2 e C. Combate a diarréia, calmante,
favorece a formação, secreção e excreção do leite, combate a anemia.
CACAU - Ela é rica em Fibras, Teobromina, Tanino, Proteínas. Contém os seguintes
minerais: Ferro, Fósforo e Cálcio, Vitamina B, Tiamina,
CAJÁ - É rico em fibras, glicídios, vitaminas A, B1, B2 e C. No Pará, é conhecido
como taperebá.
CAJU - Possui fósforo, cálcio e vitamina C. É indicado para anemia, diabetes, febre,
infecções na garganta, diarréia, eczema e sífilis.
CAQUI - É uma fruta de sabor doce e agradável é rica em vitamina A e C. É fonte de
sais minerais como cálcio, fósforo e ferro. É alcalinizante, bom para as afecções do
fígado e os catarros da bexiga.
CAMU – CAMU - Pelo seu elevado teor de Vitamina C e Fibras, existe um costume na
região de tomar o suco da fruta para prevenir gripes e resfriados. Processada a fruta,
obtém-se a polpa utilizada na fabricação de sucos naturais, sorvetes, doces, geléias e
licores.
CARAMBOLA - Principais nutrientes cálcio, ferro, potássio e vitaminas A, C, B1 e B2.
É usada no tratamento de eczema e diarréia.
CASTANHA - É rica em gorduras, proteínas, fibra, vitaminas A, B1, B2 e C, cálcio,
fósforo e ferro.É benéfica para os rins e o fígado, e muito útil na diarréia das crianças,
árvore de porte magnífico e dimensões notáveis.
CEREJA - É fonte de Vitamina A e C. Além de fornecer sais minerais como cálcio,
ferro e fósforo.É alcalinizante, remineralizante, combate a desinteria, e eficaz contra a
arteriosclerose.
CIRIGUELA - É rica em carboidratos, calcio, fosforo, ferro e vitaminas A, B e C
CÔCO - Apresenta bom teor de sais minerais (Potássio, Sódio, Fósforo e Cloro), e
fibras, importantes para o estímulo da atividade intestinal. É calmante, combate a febre,
combate os vermes e é útil nas inflamações intestinais. É composto por fibras, sais
minerais e cloro.
CUPUAÇU - É rica em ferro, fósforo, proteína, vitamina C, B, B1, B2, B5, taninos e
fibras.
DAMASCO - Rica fonte beta-caroteno, ferro e potássio, rico em fibras; Apresenta
salicilato natural, podendo provocar reações alérgicas nas pessoas suscetíveis a aspirina;
FIGO - Combate as afecções das vias respiratórias, laxante, tem a propriedade de
amolecer os tecidos, atenuar as inflamações, as inchações e as queimaduras, e aliviar as
dores e cura feridas. É rico em açúcar, potássio, cálcio e fósforo e magnésio, rico em
fibra (pectina), fibra solúvel que ajuda reduzir o colesterol do sangue;
FRUTA DE CONDE OU PINHA - É estimulante do apetite. É rica em carboidratos,
potássio, vitamina C e complexo B. Usada contra reumatismo, prisão de ventre e
problemas estomacais.
FRUTA – PÃO - Parente próxima da jaqueira, é rica em carboidratos, proteínas e
vitaminas do complexo B. Indicada para problemas estomacais e distúrbios do aparelho
urinário.
GOIABA - Combate a diarréia e os tumores. É composto por vitamina C, vitaminas A e
B1, cálcio, potássio, magnésio, fósforo e ferro.
GRAVIOLA - Entre seus principais nutrientes estão cálcio, ferro, potássio, sódio, zinco
e vitaminas A e C.
GUABIROBA - É rica em Energia, Proteína, Gordura, Carboidrato, Cálcio, Fósforo
GUARANÁ - Contém saponina, taninos e alcalóides
GROSELHA - É rica em açucares, acidos, vitamina "c", cálcio, fósforo, magnésio,
cobre, ferro
JABUTICABA - É estimulante do apetite, reanimadora. Composto por vitaminas C, B2
e B5 , cálcio, ferro e Fósforo.
INGÁ - Contém: caloria, glicidio, proteinas, lipidios, carboidratos, proteina, ferro,
vitaminas A, B1, B2, C e Niacina
JACA - É rica em proteínas, fibras, cálcio, ferro, potássio, fósforo, sódio e vitaminas A,
C, B1, B2 e B5 (Niacina). Usada para combater a retenção de líquidos, febre e excesso
de ácido úrico.
JAMBO - Tem origem asiática e é rico em proteínas, glicídios, cálcio, fósforo e ferro.
JENIPAPO - É indicado na má digestão e nas afecções do fígado e do baço. Tem grande
quantidade de ferro e cálcio. Indicado para anemia, asma e inflamações intestinais.
KIWI - Rico em vitamina C, boa fonte de potássio e fibras;
LARANJA - Combate a falta da vitamina C, estimulante do apetite, reguladora
intestinal, laxante, diurética, combate o reumatismo, calmante, digestiva, antifebril, anti-
hemorrágica, combate a nevralgia, restaura o fluxo menstrual, quando escasso ou
ausente, combate a nefrite, depurativa, contra verminose, etc. Contém vitaminas A, B C,
cálcio, ferro, magnésio, fósforo, potássio, sódio. Aumenta a resistência e regula a função
intestinal.
LIMA - É acalinizante e combate a falta da vitamina C.
LIMÃO - O suco é estimulante do apetite, diurético, combate a febre, combate o
reumatismo, combate a falta da vitamina C, anti-séptico, adstringente, curam feridas e
combate o vômito. Dissolve os cálculos; combate as afecções produzidas por diversos
microorganismos (cólera, disenteria, tifo, etc.).
MAÇÃ - Combate a diarréia estomacal, combate as afecções das vias respiratórias.
Alimento para o cérebro. Contém betacaroteno, vitaminas A, B1, B2, C e Niacina,
proteínas, sódio, enxofre, ferro, sílico, cálcio, magnésio, ferro, fósforo, potássio, cloro.
Cheia de fibras, atua no bom funcionamento do intestino.
MAMÃO - Além de auxiliar na digestão, o mamão tem propriedades levemente
laxantes que atuam contra a fermentação intestinal, evitando a prisão de ventre e a
formação de gases. É laxante, diurético, tem a propriedade de amolecer os tecidos,
atenuar as inflamações, as inchações e as queimaduras, e aliviar as dores e cura feridas,
refrescante. Contém betacaroteno, vitaminas A, B, C, cálcio, magnésio, fósforo,
potássio. Rico em sais minerais, Vitamina A e Vitamina C, além de Papaína .
MANGA - É anticatarral, combate a falta da vitamina C, depurativa, refrescante, tem a
propriedade de fazer suar, digestiva. Contém betacaroteno, vitaminas A, B, C,
magnésio, fósforo, potássio, sódio, cálcio, ferro, manganês, selênio, zinco. Suas fibras
ajudam no funcionamento intestinal.
MARACUJÁ - É calmante e tem a propriedade de amolecer os tecidos, atenuar as
inflamações, as inchações e as queimaduras, e aliviar as dores e cura feridas. Muito
usado na coqueluche. Contém vitaminas C, B2 e B5, ferro, cálcio e fósforo. Rico em
celulose.
MARMELO - O marmelo cru é uma boa fonte de vitamina C, mas, durante o
cozimento, se perde grande parte dessa vitamina. Também contém vitaminas do
complexo B e alguns sais minerais. É adstringente, fortificante do aparelho digestivo.
MELÃO - Alimento rico em vitaminas A, possui também todo o complexo B e C,
cálcio, ferro e fósforo. Possui alto conteúdo de celulose, que lhe dá uma função laxante
suave. Recomendado nos casos de gota, reumatismo, artrite, obesidade, colite, prisão de
ventre, afecções renais, nefrite, cistite e corrimento nas mulheres. É calmante e
diurético.
MORANGO - É diurético, anti-reumático, alcalinizante, combate à febre, elimina
toxinas do fígado, laxante, facilita a digestão, tônico para os nervos. Contém
betacaroteno, vitaminas A, B5, C, magnésio, fósforo, ferro, potássio, sódio. Muito
indicado no tratamento da anemia.
NÊSPERA - Rica em fibras, cálcio, fósforo, ferro.
NOZ - É bom remédio para o cérebro e para o sistema nervoso em geral.
PÊRA - Com um sabor delicioso, a fruta é rica em potássio, sódio, cálcio, fósforo,
enxofre, magnésio, silício, ferro, vitaminas A e C e do complexo B. Possui também
vitamina E, niacina, proteínas, carboidratos, fibras.
PÊSSEGO - Boa fonte de vitamina A, C e K, de fibras (pectina), baixo valor calórico,
rico em antioxidantes;
PEQUI - Contém: glicidio, proteinas, lipidios, carboidratos, proteina, ferro, vitaminas
A, B1, B2, C e Niacina
PITANGA - É refrigerante e antiberibérica. As folhas combatem a febre, mesmo nas
maleitas rebeldes. Entre seus nutrientes estão potássio, sais minerais e vitamina C.
Indicada para artrite, diarréia, febre, gota e reumatismo.
ROMÃ - As raízes são usadas para expulsar a tênia (ou solitária).
SAPOTI - É refrigerante. É rico e, solidos soluveis totais, açcucar, amido.
TAMARINDO - É laxante e até purgativo. Conhecido como tâmara na Índia, é rico em
lipídios, cálcio, fósforo e ferro. Usado para prisão de ventre e hemorróidas. Os indianos
comem as folhas, as flores e as sementes em saladas.
TANGERINA - É composto por vitaminas A, B e C, potássio, fósforo, sódio e ferro.
UMBU - Nativo das regiões menos chuvosas do Nordeste, tem como principais
nutrientes o ferro, potássio e a vitamina C. Indicado para desnutrição e para eliminação
de toxinas. As abelhas produzem um mel muito característico a partir desse fruto.
UVA - É vitalizadora, alcalinizante, anti-reumática, depurativa, diurética, laxante,
tônica para o sistema nervoso. Rica em carboidratos. Pouca vitamina C e do Complexo
B.
JUSTIFICATIVA
A natureza a nosso favor é um projeto proveniente da situação sócio-econômico-
ambiental a ser realizado em áreas extremamente carentes situadas em Guapimirim.
De acordo com o tema “Fome Zero” – projeto do Governo Federal – seria
utilíssimo o aproveitamento de terrenos abandonados/ morros/ encostas e margens de
rios para reflorestamento com plantas nativas e árvores frutíferas.
Tal preocupação é decorrente não somente pelo acúmulo de lixo, proliferação de
insetos, mal cheiro, doenças... enfim poluição do meio ambiente, como também forma
de evitar deficiência alimentar dos mais necessitados.
LOCALIZAÇÃO
Em Guapimirim – que na língua indígena significa “Nascente Pequena”, cidade
do Estado do Rio de Janeiro. Acesso a Unidade Escolar Colégio Cenecista Alcindo
Guanabara à Rua Alcindo Guanabara, nº 85 – Centro; para ajuntamento, reflexões,
opiniões, organização e planejamentos para futuros reflorestamentos.
Principais áreas necessitadas:
º Margens de rios, em especial o rio conhecido como a “Cachoeira de Guapi”.
Referência: primeira ponte no centro de Guapimirim – rua Margarida. Obs.:
tanto à margem direita quanto à esquerda;
º Morros após a 1ª ponte no centro – próximos a “Pracinha Niterói”;
º Alguns terrenos baldios: Rua da Cotia ao lado da praça acima citada... entre
outros.
OBJETIVOS GERAIS
º Desenvolver um trabalho de educação ambiental para evitar futuros
desmoronamentos e depósitos de lixos;
º Informar à comunidade da importância social, econômica, cultural, ética e
ecológica do plantio de mudas de árvores nativas e frutíferas;
º Melhorar a qualidade de vida e a condição ambiental da comunidade, através do
plantio de mudas de árvores;
º Promover a participação direta dos moradores no desenvolvimento do trabalho
de educação ambiental.
OBJETIVOS ESPECÍFICOS
º Fotografar a área do plantio antes e depois do projeto;
º Informar e esclarecer sobre erosão, assoreamento e os benefícios das árvores –
plantas, a importância do plantio, reflorestamento e sua preservação através de
palestras com a participação de toda a comunidade.
ATIVIDADES
NA PRÁTICA – “MÃO NA MASSA”
TRABALHO EDUCACIONAL
+
COMUNIDADE NO PLANTIO DAS
PLANTAS NATIVAS + ÁRVORES FRUTÍFERAS
REFLORESTAMENTO JÁ:
1º PASSO – Palestras
- Visitação (casas)
- Distribuição panfletos
folhetos
dicas
amostras
2º PASSO – Recrutamento: pessoas p/ plantarem
3º PASSO – Plantio das MUDAS
- Quem?
- Quando?
- Onde?
CRONOGRAMA DAS ATIVIDADES
1ª Visitação (casas) por Agentes Multiplicadores Ambientais – data: ___/___
2ª Visitação por técnicos: das Secretarias de Meio Ambiente e Agricultura ou/e
Embrapa p/ análise dos locais previamente escolhidos para plantação das mudas – data:
___/___
3ª Compra de 50 mudas + 50 mudas (doadas) pelas secretarias – data:___/___
4ª Palestras: profissionais técnicos. Palestrantes, temas, local, participantes, nº de
participantes – data: ___/___
5ª Mudas p/ plantio: responsáveis pela entrega e recebimento – data: ___/___
6ª Demarcação: área de plantio – data: ___/___
7ª Convocação: 3 moradores + agentes ambientais – data: ___/___
8ª Plantio – data: ___/___
9ª Avaliar e analisar o plantio local – data: ___/___
10ª Fotografias do antes e do depois em todo o projeto – de ___/___ a ___/___
RECURSOS HUMANOS
Tal obra, empenho direto de moradores como Educação Ambiental dada a importância
social, econômica, cultural, ética e ecológica; é necessário um envolvimento abrangente
da comunidade desde a mais carente até a voluntária e outros setores como: Prefeitura –
Secretaria de Meio Ambiente e de Agricultura e a Empresa Brasileira de Proteção
Ambiental – EMBRAPA, entre outros. Todos empenhados a solucionar tais problemas,
desenvolvidos e estudados por agentes multiplicadores, não só desta própria Unidade
Escolar como também por outras entidades.
RECURSOS FINANCEIROS
Quadro de orçamento
DESPESAS ATIVIDADES Item Quantidade
CUSTO UNITÁRIO
CUSTO TOTAL
Faixa de divulgação Faixa 01 R$ 15,00 R$ 15,00
Fotografias Filmes 02 (36) R$ 15,00 R$ 30,00
Regador Regador 02 R$ 8,00 R$ 16,00
Enxadas Enxadas 02 _ _
Árvores Frutíferas Mudas 50 R$ 4,00 R$ 200,00
Árvores Frutíferas Mudas (doadas) 50 _ _
Contrato de Plantio Morador 03 R$ 200,00 R$ 600,00
Lanches Cachorro-quente e refrigerante
70 R$ 1,40 R$ 98,00
Fotografias (Revelação)
Revelação dos filmes
02 R$ 18,00 R$ 36,00
Total R$ 995,00
RESULTADOS PRETENDIDOS
Mostrar a comunidade guapiense os benefícios dos cuidados com o Meio Ambiente de
modo correto e útil para a obtenção de sucesso no colheita e na distribuição das culturas,
ajudando ao próximo com solidariedade e proporcionando pesquisas, bem-estar e saúde
através do reflorestamento inteligente!!
CONCLUSÃO
Reflorestar significa plantar árvores para formar florestas; replantar.
Desmatar, desprezar a natureza, as árvores ou não plantá-las; fazer queimadas, extrações
ilegais, desenfreadas... são prejuízos incalculáveis, empobrecimento de toda a
humanidade. Pois podem causar danos como erosões, poluição, doenças, etc. uma vez
que envolve inúmeros fatores como água, ar, abrigo, sombra, alimentação, saúde...
enfim o bem-estar de todos, já que moramos em uma única casa o “Planeta Terra”.
Devemos levar avante o reflorestamento como campanha nacional e mundial;
conscientes de que a natureza é nosso maior patrimônio, preservando-a e valorizando-a;
reflorestar é nosso lema.
Conservando, recriando bosques, parques, florestas, hortas, jardins, pomares...
enriquecendo nossas reservas de vida, luz, energia, fertilidade, amor.. benefícios doados
pelo autor da natureza, Deus criador, que nos presenteou.
Retribuiremos assim a Ele com amor, carinho, respeito, cuidado e gratidão.
BIBLIOGRAFIA
BALBACH Alfons, BOARIM Daniel S. F. As frutas na medicina natural. Editora
Vida Plena
CARVALHO Vilson S. Educação Ambiental e desenvolvimento comunitário.Editora
WAK
BOFF Leonardo. Ecologia, Espiritualidade. Editora Ática
Registros da Secretaria Municipal de Meio Ambiente de Guapimirim