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UNIVERSIDADE CANDIDO MENDES
PÓS-GRADUAÇÃO “LATO SENSU”
AVM FACULDADE INTEGRADA
LIDERANÇA VERSUS ORGANIZAÇÃO
Maria Aparecida Cascalho Pereira dos Santos
Orientador
Prof. Paulo José Gonçalves
Niterói
2013
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UNIVERSIDADE CANDIDO MENDES
PÓS-GRADUAÇÃO “LATO SENSU”
AVM FACULDADE INTEGRADA
LIDERANÇA VERSUS ORGANIZAÇÃO
Apresentação de monografia à AVM
Faculdade Integrada como requisito
parcial para obtenção do grau de
especialista em Gestão de Recursos
Humanos desenvolvido sobre
orientação do Prof. Paulo José
Gonçalves.
Por: Maria Aparecida Cascalho Pereira dos Santos
Niterói
2013
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AGRADECIMENTOS
Agradeço à minha família, pela compreensão e o incentivo até o término
desta jornada, aos Gestores pela dedicação e paciência ao transmitir o Saber.
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DEDICATÓRIA
Dedico à família, os amigos e a empresa,
em que trabalho, que tem contribuído com
incentivo intelectual, na educação do
funcionário.
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RESUMO
O presente artigo tem como finalidade analisar a questão da liderança como
um dos fatores fundamentais para o sucesso das organizações. Tentar mostrar
as diversas abordagens das teorias da liderança.
A liderança é algo dinâmico e em constante evolução que possui semelhanças
e diferenças, não permitindo uma definição sólida para o termo.
A hipótese que poderia ter uma fórmula ideal para alcançar a liderança é
abordada permeando as idéias de estudiosos da administração, que leva a
crer, que o melhor estilo e métodos para o líder seguir, no alcance dos
objetivos individuais e coletivos depende do líder e da sua equipe e do
envolvimento das pessoas com os objetivos e tarefas propostos pelo líder e do
nível da responsabilidade da sua equipe.
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METODOLOGIA
A presente pesquisa caracteriza por ser qualitativa e descritiva, a
metodologia utilizada para informações e dados necessários ao
desenvolvimento do trabalho, consistiu de pesquisa bibliográfica, através de
autores de obras relacionadas à gestão de pessoas, bem como trabalhos
ligados à psicologia para administradores, livros, site da Biblioteca
Universitária, Internet, Revistas, artigos, Jornais, abrangendo os aspectos
determinantes do tema de forma categórico-dedutiva, tendo em vista que a
literatura da liderança é extensa e com bastantes autores, com citações de
teóricos.
Objetivo pretendido da pesquisa deste artigo científico, definir Liderança,
estudar as teorias da liderança, a liderança eficaz na Organização. Analisar o
grande desafio da liderança, a motivação, os comportamentos de gerentes e
líderes. Identificar alguns fatores relacionados ao clima organizacional que
contribuem para a geração de um ambiente de trabalho favorável e motivador e
compreender o impacto da liderança.
Ao investigar a liderança, espera que contribua para uma administração
em perfeita sintonia dentro do ambiente do trabalho.
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SUMARIO
INTRODUÇÃO _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ 8
CAPÍTULO I – LIDERANÇA _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ 10 1.1 - A Evolução das Teorias Administrativas_ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ 12 1.1.1 - Comportamentos autocráticos _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ 14 1.2 - Comportamentos democráticos_ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ 14 1.1.3 - Comportamentos liberais_ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ 15 1.2 - Líder _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ 15 1.2.1 - Líder Carismático _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ 16 1.2.2 - Líder Servido r_ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ 17 1.3 – Liderança em Tempo de Mudança_ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ 17 1.4 – O sentido de servir no processo de liderança_ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ 17 1.5 – Papel do Líder Servidor Enquanto Gerente no Processo de Mudança na Organização_ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ 18
1.6 - O Que os Novos Líderes Precisam Aprender_ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ 19
CAPÍTULO II - LIDERANÇA VERSUS ORGANIZAÇÃO _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ 20 2.1- Chefia e Liderança_ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ 22 2.2 Liderança Situacional _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ 24 2.3 – Liderança na Gestão Pública_ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ 26 2.3.1 – Gerentes em Ação _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ 27 2.3.2 – Níveis Hierárquicos _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ 27 2.3.3 – Competências Gerenciais _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ 28 2.4 - Conflito na Liderança_ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ 29
CAPÍTULO III – LIDERAÇA EFICAZ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ 31
3.1- Os Líderes Eficazes Inovam, e Aumentam a Capacidade Organizacional_ _ _ _ 32 3.2 – Motivação nas Organizações_ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ 34
CONCLUSÃO_ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ 36
BIBLIOGRAFIA_ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ 37
WEBGRAFIA _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ 40
ANEXOS I_ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ 41
ANEXOS II _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ 42
ANEXOS III _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ 43
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INTRODUÇÃO
Esse artigo aborda a liderança na Organização, numa constante
mudança tecnológica e transformações crescentes que é exigido cada vez
mais dos profissionais que ocupam cargos de liderança.
A questão a ser vista neste estudo é o que torna um líder eficaz? Ou
se existe algum método que conduza os liderados com motivação, para atingir
metas da Organização. No entanto, é fundamental conhecer os fatores
motivadores para conduzir pessoas, não basta ter comando de voz, como
sistemas de gestão que perduraram em modos de produção no passado, a
liderança na contemporaneidade exige muito mais que uma autoridade, mais a
habilidade para motivar e verificar o ser humano como um indivíduo único. O
líder deve ser antes de tudo Gestor de Pessoas.
Não obstante, liderança eficaz são pessoas motivadas e felizes,
Organizações saudáveis, quando exercida com excelência a Liderança
estimula o comprometimento dos indivíduos, conduzindo a desempenho
crescente na Organização.
Objetivo geral deste estudo é buscar a excelência Empresarial os
verdadeiros líderes com um Modelo de Gestão, que preconizam levar os
indivíduos a um estado de alta motivação no ambiente organizacional. Através
da implementação de Programas de Incentivos e Valorização das pessoas,
programas que buscam estimular os Talentos para o desempenho de suas
funções, com acentuados níveis de motivação e altas performances, onde suas
potencialidades são encorajadas à aplicação e suas expectativas de
desenvolvimento são atendidas, culminado em muitos casos em forte impacto
positivo na motivação e no Clima Organizacional.
A liderança, vem se renovando, trazendo novas teorias e conceitos
administrativos, novos paradigmas, o papel do líder e seu estilo de liderança
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são fundamentos para desenvolver e influenciar o clima Organizacional,
contribuir para a motivação da equipe, comprometimento dos funcionários, a
confiança na empresa, a segurança e o sentimento de valorização do
funcionário conquistado através de respeito e credibilidade. A liderança exerce
influência direta sobre as pessoas, quando da sua aceitação, impulsiona o
grupo liderado ao alcance dos objetivos da empresa, torna a equipe eficaz
preparada para o desafio.
O líder bem sucedido “chefe” deve saber lidar com aspectos relativos à
comunicação, motivação, as relações interpessoais, a dinâmica de grupo e ao
trabalho em equipe. Segundo Bernardinho (2006), ser líder é dar exemplo para
que os outros saibam como se faz e se esforcem para repetir a tarefa no
mesmo nível ou ainda melhor. Essa é a única liderança que se sustenta com o
tempo. Nada do que você diz influencia mais as pessoas do que aquilo que
você faz. Liderar é inspirar e influenciar pessoas a fazerem a coisa certa, de
preferência entusiasticamente e visando objetivo comum.
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CAPÍTULO I - LIDERANÇA
De uma forma sintética, liderar significa a capacidade de exercer
influência sobre indivíduos e grupos, dirigir ou comandar, incentivar e motivar
os membros da organização de forma ética e positiva e eficaz.·.
O que existe de fundamental no ato administrativo, para exercer a
liderança, gira em torno de responsabilidade, autoridade, delegação de tarefas,
controle, avaliação de desempenho, organização de equipes e solução de
conflitos. Enfim tudo pode ter sucesso ou fracasso dependendo do estilo de
liderança da chefia.
Assim, o líder é diferente do chefe, que é aquela pessoa encarregada
por uma tarefa ou atividade de uma organização e que, para tal, comanda um
grupo de pessoas, tendo autoridade de mandar e exigir obediência.
Para os gestores atuais, são necessárias não só as competências do
chefe, mas principalmente as do líder, quando exercida com excelência a
Liderança estimula o comprometimento dos indivíduos, conduzindo-o altos
desempenhos, o que certamente gera resultados positivos crescente para a
Organização.
Embora existam múltiplas definições para a liderança, é possível
encontrar dois elementos comuns em todas elas: por um lado é um fenômeno
de grupo e, por outro, envolve um conjunto de influências interpessoais e
recíprocas, exercidas num determinado contexto através de um processo de
comunicação humana com vista à obtenção de determinados objetivos
específicos. As funções de liderança incluem, portanto, todas as atividades de
influencia de pessoas, ou seja, que geram a motivação necessária para pôr em
prática o propósito definido pela estratégia e estruturado nas funções
executivas. Segundo George Terry, sintetiza a idéia central do conceito de
liderança em apenas: "A liderança é a atividade de influenciar pessoas
fazendo-as empenhar-se voluntariamente em objetivos de grupo”.
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O conceito de liderança não encontra unanimidade entre os
pesquisadores que apresentam definições diferentes de acordo com suas
próprias convicções.
Davis e Newstrom (1992.p.150), por exemplo, conceituam liderança
como “o processo de encorajar os outros a trabalharem entusiasticamente na
direção dos objetivos”. Esses autores reforçam a importância do líder em um
grupo de trabalho quando afirmam que:
Sem liderança, uma organização seria somente uma confusão de
pessoas e máquinas, do mesmo modo que uma orquestra sem
maestro seria somente músicos e instrumentos. A orquestra e todas
as outras organizações requerem liderança para desenvolver ao
máximo seus preciosos ativos.
Segundo Tannembaum (1970, p.42) define liderança como “a influência
interpessoal, exercida numa situação, por intermédio do processo de
comunicação, para que seja atingida uma meta ou metas específicas”.
Bavelas (CHIAVENATO, 1979) distingue o conceito de liderança como
uma combinação especial de características pessoais que fazem de um
indivíduo um líder, liderança como qualidade pessoal e como uma distribuição
dos poderes de tomar decisões dentro de uma organização, liderança como
função. Isto significa que não basta que o indivíduo demonstre e tenha
qualidades de um líder porque dependerá das características da situação da
qual se encontra.
Não existe um fator que determine a liderança, existe apenas, certos
traços, atitudes e aptidões na pessoa que atraí as vistas dos demais membros
do grupo, na sua inconsciente escolha do eleito. As principais qualidades são:
inteligência, que não seja muito superior à dos liderados, traços de dominação,
habilidade para exercer controle, motivação para o mando e para o poder,
impulso para realização.
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O ato de liderar envolve integração e desenvolvimento das equipes,
promoção de ajustes à estrutura da organização, planejamento, influência no
comportamento humano, portanto, aquele indivíduo que se destacar na
consecução das melhores condições para que os grupos atinjam as suas
metas, será considerado o líder.
Os grandes líderes mobilizam. Inflamam paixão nos liderados. Quando
tenta explicar tamanha eficácia, pensa em estratégia, visão ou idéias
inovadoras. Na realidade, atuam em nível fundamental, age por meio das
emoções.
1.1 – A Evolução das Teorias Administrativas
Há aproximadamente duzentos anos, o termo liderança vem sendo
empregado na língua inglesa, segundo STOGDILL (1974) acredita que ele
tenha aparecido por volta de 1.300 D.C.
Em BERGAMINI (1994, p.24) FIEDLER é citado (1967, p. 3) afirmando que:
A preocupação com a liderança é tão antiga quanto à história escrita:
A república de Platão constitui um bom exemplo dessas
preocupações iniciais ao falar da adequada educação e treinamento
dos líderes políticos, assim como da grande parte dos filósofos
políticos que desde essa época procuraram lidar com esse problema.
O conjunto de todos os pontos de vista existentes sobre liderança
oferece a possibilidade de uma visão mais abrangente a respeito do tema.
Segundo CHIAVENATO (2000), nos Estados Unidos, a administração de
Taylor aumentou a produtividade nas empresas, porém por não haver atenção
às necessidades dos trabalhadores houve também um aumento de conflitos
entre os administradores e empregados, que se sentiam explorados. Taylor
acreditava que o operário tinha apenas a função de trabalhar, e o que separava
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o gerente do trabalhador é que o gerente deveria pensar e planejar, já o
trabalhador bastaria obedecer e fazer, via no operário da época um indivíduo
limitado e mesquinho, preguiçoso e culpado pela vadiagem e desperdício das
empresas e que deveria ser controlado por meio do trabalho racionalizado e do
tempo padrão (CHIAVENATO, 2000, p. 62).
Segundo Fayol, na França, trabalhava com o conceito de que o
administrador deveria desenvolver princípios que defendessem a boa gerência
como forma de melhorar a produtividade da organização. Implícita ou
explicitamente, a importância da liderança já estava presente em todos estes
princípios.
Um líder que seja um bom administrador, mas tecnicamente medíocre,
é, geralmente, muito mais útil à empresa do que se ele fosse um técnico
brilhante, mas, um administrador medíocre (PILATTI et al, 2005).
Tal modelo de administração assemelha o funcionamento organizacional
ao funcionamento de uma máquina, esta equivalência trouxe o termo “estrutura
mecanicista”. A organização mecanicista, caracterizada pela organização
burocrática e embasada na essência da gerência científica de Taylor e da
administração científica de Fayol, embora esteja, a cada dia, mais distante da
atual realidade ainda é praticada em grande número de empresas.
Os líderes nos dias atuais buscam não só a condução dos negócios
rumo aos objetivos e metas, mas também a conquista da confiança dos seus
liderados. Portanto diante das situações inesperadas deverão moldar-se
conforme a situação exigir focando no desempenho para uma boa gestão e
superar os desafios lançando mão de todas as habilidades encontradas na
organização.
A necessidade dos líderes do passado desenvolverem novas
habilidades e atitudes com relação ao direcionamento de sua equipe de
trabalho é fundamental para a condução das pessoas, que hoje esperam uma
nova postura de seus “chefes”, já que os requisitos exigidos para desempenho
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das atividades nas empresas modernas também mudaram. No quadro no
anexo I, pode-se verificar relação do antigo e novo paradigma de liderança
tendo uma visão geral às diferenças.
À medida que o estudo da liderança evoluiu, criaram-se outros estilos de
de liderança , Teorias Comportamentais, três estilos de liderança autocracia,
democracia e liberal, que tem como foco seus liderados.
1.1.1 - Comportamentos Autocráticos
Quanto mais concentrada a autoridade no líder, mais autocrático seu
comportamento ou estilo. Muitas formas do comportamento autocrático
abrangem prerrogativas da gerência, como as decisões que independem de
participação ou aceitação. O estilo autocrático pode degenerar e tornar-se
patológico, transformando-se no autoritarismo. Arbitrariedade, despotismo e
tirania, que represenam violências contra os liderados, são exemplos de
comportamentos autoritários.
Liderança orientada para tarefa compreende os comportamentos
classificados dentro do modelo autocrático de uso da autoridade. Em essência,
o líder orientado para a tarefa tem muito mais preocupação com a tarefa do
que com o grupo que a executa.
1.1.2 - Comportamentos Democráticos
Quanto mais as decisões forem influenciadas pelos integrantes do
grupo, mais democrático é o comportamento do líder. Os comportamentos
democráticos envolvem alguma espécie de influência ou participação dos
liderados no processo de decisão ou de uso da autoridade por parte do
dirigente.
Liderança orientada para pessoas compreende os comportamentos
classificados dentro do modelo democrático de uso da autoridade. Em
essência, o líder orientado para as pessoas acredita que o processo
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administrativo deve procurar criar um clima em que as pessoas sintam-se
confortáveis.
1.1.3 - Comportamentos Liberais
No caso dos comportamentos liberais, o líder transfere sua
autoridade para os liderados, conferindo-lhes o poder de tomar decisões.
Quanto mais o líder delegar decisões para os liderados, mais liberal é seu
comportamento, chamado também de Laisse-Faire este líder torna poucas
decisões, os suordinados gozam de ampla liberdade, em virtude de ausência
de controle ou avaliação do desempenho. Nesse estilo o líder procura deixar o
grupo completamente a vontade.
1.2- Líder
O líder é alguém que o grupo percebe como capaz de defender seus
objetivos fundamentais, se os objetivos são elevados e o grupo grande e
numeroso, esta percepção pode se transformar num “carisma”. O líder, até
certo ponto reflete o grupo. Se este é formado de pessoas autoritárias,
escolherá um líder autoritário. Se for democrático, escolherá um em harmonia
com este clima grupal.
Líder, condutor, o guia, aquele que comanda. Ser líder é ter uma visão
global, uma relação entre o homem e o seu ambiente de trabalho. É saber
ensinar e também aprender, sendo este último de vital importância, ou de maior
importância. A principal atividade de um gestor ou líder é a de conduzir
pessoas, como o próprio nome indica, sabendo para isso lidar com elas e
conseguir os melhores resultados.
Na escala do sucesso distingue entre poder e liderança. Não é líder quem
se impõe pela força e poder, mas quem usa o poder da liderança, isto é, o
poder da persuasão e a capacidade de influenciar, sabendo mostrar como um
guia o caminho que ele vê e conhece melhor, constatar que em pleno século
XXI ainda existam empresários e executivos de alto nível que confundem
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liderança com uso arbitrário do poder, autoritários, inacessíveis e distantes,
emocionalmente descontrolados, donos da verdade, pois não aceitam qualquer
tipo de questionamento, são pessoas muito inseguras, por isso não conseguem
ouvir, são excessivamente transparentes para expressar o que sentem, mas
não admitem, nos outros, essa mesma transparência, embora paguem um
preço muito alto por isso apesar de não o perceberem ou de não quererem
percebê-lo.
Cada pessoa é um ser único, sistêmico, com personalidade,
características, habilidades e conhecimentos diferentes uns dos outros. Para o
líder é necessário sentir as pessoas, suas necessidades, aspirações e anseios,
conciliando aos interesses das organizações, objetivando um ambiente
favorável ao desenvolvimento. Se os líderes não tiverem consciência do seu
desafio, a empresa se transforma ”num navio sem rumo”, o desempenho de
suas atividades depende do grau de envolvimento com sua equipe de trabalho,
no sentido de impulsionar os esforços em uma mesma direção, fazendo com
que todos possam atingir um mesmo objetivo.
Quando qualquer profissional técnico passa a assumir um papel de
liderança, a equipe espera que ele tenha objetivos claros e estratégias
adequadas para conduzir as ações em direção aos resultados organizacionais.
O Líder precisa agir de acordo com seu discurso, uma vez que ele deve servir
de exemplo para as pessoas que o seguem.
Atualmente a Gestão de Pessoas destaca-se nas pesquisas acadêmicas
e também no ambiente organizacional. Contudo este trabalho tem o objetivo de
refletir sobre o tema enfatizando a importância da liderança, o líder eficaz,
tempo de mudanças nas organizações, como ela se processa e a escolha do
estilo de liderança pelo líder.
1.2.1 - Líder Carismático
É aquele líder que surge no meio do grupo por empatia e influência positiva.
Geralmente os próprios membros identificam-no antes mesmo que ele tenha
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consciência disso. Importa-se com as pessoas, é ético e com boa
comunicação. Esse possui a liderança nata. É o tipo que mais se assemelha ao
líder do futuro, o líder servidor.
1.2.2 - Líder Servidor
LACERDA (2005) relata que o maior propósito dessa liderança é ajudar
a sua equipe a se desenvolver, estar mais preocupado em servir os seus
liderados, do que apenas dar ordens. É aquele que percebe que o seu sucesso
depende diretamente de sua equipe. Pensando e agindo assim, recebe mais
retornos que os outros tipos de liderança. Trata-se de um líder espiritualizado,
que ajuda em vez de ser servido e acima de tudo é ético.
1.3 – Liderança em Tempo de Mudança
A evolução das organizações em termos de modelos estruturas e
tecnológicos, tendo as mudanças e o conhecimento como novos paradigmas,
têm exigido uma nova postura nos estilos pessoais e gerências voltadas para
uma realidade diferenciada e emergente.
Visto isto, a gestão de pessoas passa ser a chave para o sucesso
organizacional, a transformação de pessoas de meras fornecedoras de mão-
de-obra para fornecedoras de conhecimento é a mais nova revolução que esta
ocorrendo nas organizações. Isso decore de uma nova cultura e de uma nova
estrutura organizacional na qual se privilegia o capital intelectual das pessoas,
como: inovar, produzir, vender, atender ao cliente, tomar decisões, liderar,
motivar e gerenciar os negócios nas organizações.
1.4 - O Sentido de Servir no Processo de Liderança
Esse conceito refere-se ao propósito de ajudar as pessoas de sua
equipe a se desenvolverem junto à empresa e pessoalmente. É colocar seus
liderados como item principal de suas preocupações.
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Nesse sentido busca o bem estar pessoal e profissional de cada
membro, agindo contrariamente aos modelos em que o líder está para ser
servido e dar ordens. Nessa nova realidade, o líder torna-se mais um membro
da equipe e deixa de lado aquele antigo conceito de que líder está no topo e
apenas observa os outros trabalharem.
Quando se busca ajudar as pessoas, elas por retribuição tornam-se
parceiros, e é esse o grande trunfo do líder servidor, é fazer com que todos os
membros da equipe percebam que ambas as partes, líder e liderados, estão
unidos.
1.5 - Papel do Líder Servidor enquanto Gerente no Processo de Mudança
na Organização
Segundo DAFT (2002), as pressões para que as organizações se
modifiquem provavelmente vai aumentar nas próximas décadas e os líderes
pode vir desenvolver qualidades pessoais, habilidades e métodos necessários
para ajudar suas empresas a permanecer competitiva. Ele afirma ainda que os
gestores devam converter suas organizações em agentes de mudança,
utilizando o presente para realmente recriar o futuro.
.
Mudar as pessoas dentro da organização não é tarefa fácil, mas cabe ao
gestor criar métodos que levem sua equipe a uma melhor desempenho
profissional e pessoal, principalmente em tempos em que a competitividade é
que dita as regras do mercado.
Embora não seja tarefa fácil mudar comportamentos e atitudes das
pessoas, para um líder servidor isso é uma consequência natural do seu estilo
de liderança e forma de agir com as pessoas. Com esse empenho em atender
os anseios e buscar eliminar as dificuldades do grupo, o líder servidor, por
assim pensar nas pessoas, consegue sutilmente fazer acontecer o processo de
mudança na organização, fato que não é facilmente conseguido por outros
estilos de liderança. Tipos como o autocrático não conseguem mudar a
organização, ou conseguem apenas sob sua pressão.
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1.6 - O que os Novos Líderes Precisam Aprender
Deverão aprender a serem indivíduos com uma formação técnica
atualizada, mas principalmente deverão ter uma excelente sensibilidade para o
trato com as pessoas e as equipes.
Deverão desenvolver habilidades de trabalhar, entender e motivar
pessoas, sendo este último um dos grandes desafios que se apresentam neste
século, muito embora seja um conceito antigo.
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CAPITULO II - LIDERANÇA VERSUS ORGANIZAÇÃO
As organizações consistem numa estrutura criada com um proposto
definido. Uma Organização é uma combinação de recursos que realiza algum
tipo de objetivo, combinação de esforços individuais que tem por finalidade
realizar propósitos coletivos, além de pessoas as organizações, utilizam outros
recursos, como máquinas e equipamentos, dinheiro, tempo, espaço e
conhecimento. A organização é o resultado da combinação de todos estes
elementos.
As organizações estão em toda parte, desde a existência do homem ser
social.
Para Chiavenato (1977, p. 264) a palavra organização tem diversos
significados em administração:
1. A Organização sob o ponto de vista das ciências
comportamentais representa um sistema de comportamento de todos
os participantes, todas as relações formais e informais;
2. A organização no sentido de empresa seria um
empreendimento moldado para atingir um objetivo;
3. A organização como função administrativa, representa a
organização como parte do processo administrativo. È o agrupamento
de atividades necessárias para atingir os objetivos da empresa e a
atribuição de cada agrupamento a m executivo com devida
autoridade ara atingir tais atividades. A Organização requer, pois o
estabelecimento de relações de autoridade com disposições para
coordenação entre as mesmas, tanto vertical como horizontalmente,
na estrutura da empresa.
Segundo Gibson, (1981, p.38) refere-se às organizações como
“sistemas que perseguem metas e objetivos que podem ser alcançados de
modo eficaz e eficiente pela ação conjunta de indivíduos”.
As organizações são constituídas por pessoas, com sentimentos e
motivos racionais diferentes, sujeitos a força do ambiente que influenciam a
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motivação, os relacionamentos e a liderança, comportamento do ser humano e
do grupo onde ele se situa.
Portanto, a liderança é necessária em todos os tipos de organização
humana, principalmente nas empresas. O administrador precisa conhecer a
motivação humana e as ferramentas de gestão de pessoas que poderão
auxiliar o líder na tomada de decisões em relação ao aproveitamento e
valorização dos talentos que integram as equipes de trabalho. A principal
ferramenta da gestão de pessoas é o aprendizado continuo que direciona o
líder para o aprendizado organizacional, ou seja, é preciso que ele devolva a
capacidade de promover educação desenvolvimento com serviço de alta
qualidade e dar abertura para a transmissão de informação, tanto no ambiente
interno, quanto no externo, de maneira a permitir a participação dos
colaboradores na tomada de decisões, atuando como educador, negociador,
incentivador e coordenador.
Cumpre aqui ressaltar que a liderança esta longe de ser o único fator a
influenciar o desempenho de grupos de trabalhos, mas que, dependendo do
tipo de líder, podem resultar equipes motivadas, comprometidas, vencedoras,
ou equipes que apenas cumprem suas obrigações, obtendo determinado
resultado, mas não atuam com satisfação. A liderança está centrada na
capacidade do líder eficaz, assim segundo Kelley (1999, p. 177):
Organização e Liderança numa empresa, num profissional ou numa
pessoa consegue criar sinergia para que todos os recursos alocados alcance
as metas, são condições básicas para o sucesso, pessoal, profissional e
empresarial.
O papel da Liderança nas organizações é o poder de agregar pessoas,
criando uma visão e fornecendo a motivação e as metas necessárias para
atingi-la. Está inserida em diversas áreas da sociedade. Seja política, religião,
esportes e áreas administrativas não importando se pública ou privada. A
liderança deverá permitir à equipe vislumbrar oportunidades de crescimento e
desenvolvimento. Incentivando, mostrando que é possível adotando uma
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postura de otimismo e entusiasmo. O verdadeiro líder é aquele que passa e
conquista a confiança de seu subordinado, é o espelho para seu liderado.
Atualmente o bem mais precioso que as organizações têm, são as
pessoas porque esta é a era da informação, e máquinas são apenas
“maquinas” a tecnologia não age como foco principal a ênfase está nas
pessoas que da resultados para as organizações.
As organizações ao implantar o sistema de Gestão de Pessoas
necessitam de pessoas com lideranças, vai oferecer ferramentas necessárias à
mudança para cumprir as metas estabelecidas já inseridas neste novo
paradigma. Quanto ao papel do líder não existe uma receita certa nem pronta
para conduzir uma equipe, cada empresa possui sua realidade e uma cultura
que devem ser respeitadas e geridas de forma consciente. Geralmente, em
toda liderança sempre existirá tomadas de decisões que podem agradar ou não
as pessoas. O verdadeiro líder é aquele que sabe o que precisa ser feito e faz.
O líder é servidor de uma causa, de uma obra. Sua missão é organizar e
entusiasmar um grupo de pessoas para juntos servirem a uma causa maior, ou
seja, o ambiente ou contexto onde estiver inserido.
2.1 – Chefia e Liderança:
Segundo Martins Filho (2010. p; 30): "Liderança é um tema que vem
sendo discutido desde os mais remotos tempos pelo homem. Ser líder, formar
líderes, parece ser um desafio constante do homem e das organizações”.
Porque chefes podem passar a serem líderes ou podem ter dificuldades em
atuar nas empresas modernas, já o líder tem seu papel importante dentro de
uma organização pública ou privada, pois é um dos responsáveis pelo sucesso
da instituição. Existem muitas controvérsias quando se tenta conceituar os
termos chefia, liderança e gerência. Segundo alguns autores, todo chefe é um
gerente, todo líder é um gerente, mesmo quanto o título gerente não se faça
presente no nome do cargo ocupado.
23
A nomenclatura Chefe foi criada há muito tempo, como indica Ettinger
(2010, p. 05): Chefiar é, simplesmente, fazer um grupo funcionar para que
sejam atingidos determinados objetivos (NEZ, 2008). Machado (2010, p. 07)
caracteriza os tipos de chefes, esclarecendo que:- O primeiro é o chefe “corda
de pescoço”. Está sempre nervoso e colocando a sua equipe, para trabalhar a
todo custo e sem reconhecimento. Outro chefe é o “cadeira de balanço”. Seu
discurso é sempre o mesmo: “antigamente era muito melhor, hoje tudo está
mais difícil”, “antigamente nós tínhamos mais liberdade e autonomia, mas hoje
não posso nem comentar, se não sou demitido”. Não quer fazer nada e tudo
fica nas costas da sua equipe. Esses modelos de chefia vem refletem que é
o certo e errado para organização.
Liderar é a habilidade de exercer influência e ser influenciado pelo
grupo, através de um processo de relações interpessoais adequadas para a
consecução de um ou mais objetivos comuns todos os participantes (NEZ,
2008). O líder tem, neste sentido, um papel inovador, visar o crescimento de
uma organização. Se a esta com problema, procura ajudar, incentivar, mostrar
o erro para que seja concertado, assim motiva para o trabalho. Segundo,
Machado (2010, p. 06) complementa que: “o líder tenta surpreender o
colaborador fazendo alguma coisa correta. E aí ele aproveita para elevar a
auto-estima da pessoa dando parabéns, serve para fazer com que o individuo
melhore sua criatividade”. Tem como objetivo buscar a confiança das pessoas
que da equipe.
Liderar significa conseguir com que a equipe de uma organização se
organize para trabalhar em grupo com satisfação e motivação, portanto é
necessário saber conduzir pessoas, de forma coerente. Para Chin-Nig-Chu
(2003), o líder deve ser sensato, confiável benevolente, corajoso e rigoroso.
Assim, há chefia quando se trata de uma autoridade imposta, ou seja,
quando os subordinados se sentem obrigados a obedecer. Há liderança
quando existe autoridade consentida, isto é, quando os participantes do grupo
aceitam a autoridade do líder, vindo a reconhecer as qualidades do líder em
sua gestão.
24
No mundo da concorrência, o sucesso na Organização depende da
ênfase do papel do líder, para acompanhar as mudanças de hoje e também do
futuro. Em anexo quadro III, diferença entre chefe e liderança.
2.2- Liderança Situacional
O líder dos novos tempos deve estar preparado para atender a demanda
das organizações e principalmente transformar o local de trabalho um ambiente
agradável. Deve reconhecer o trabalho de seus seguidores e procurar
desenvolver a motivação. Para obter um bom resultado deverá agir com
eficácia, sempre voltado ao interesse do coletivo.
Segundo, Confúcio apud Krauze (1999), acredita que a liderança, em
seu nível mais fundamental, vem de dentro do indivíduo. O poder de liderar é
gerado dentro do contexto interior das bases morais e filosóficas de uma
pessoa em relação aos seus seguidores. É uma função do caráter, e não um
acaso ou uma prerrogativa de determinada posição. A liderança não se busca
ao longo dos tempos ela é construída nas situações.
No entanto, para o teórico Minicucci, 2007, nos tempos modernos, com
tantas exigências e mudanças parece ser impossível liderar, para tanto essa
função pode ser desempenhada com sucesso, pois o líder deve buscar novos
conhecimentos.
Uma época em que a liderança se tornou tão importante quanto rara nas
empresas, cada vez mais emergem questões como: quem serão os líderes do
futuro e que características devem predominar nas pessoas que vão guiar e
inspirar seguidores dentro e fora da empresa.
A maior influência sobre a equipe é provavelmente exercida pelo seu
líder e pela função desempenhada por ele. Por esta razão, os indivíduos têm
buscado um conjunto de regras universais que identifiquem o que faz um líder.
Sendo assim, a função de liderança pressupõe a coordenação do trabalho de
pessoas, administrando diferenças e desenvolvendo um clima em que as
25
necessidades dos indivíduos se integrem às da organização. Cada pessoa, por
ser única e ímpar, possui suas aspirações, seus objetivos, preferências,
talentos e habilidades, (MINICUCCI, 2007).
A idéia de liderança situacional, parte então do princípio que o estilo de
liderança a ser utilizado deve depender mais da situação do que da
personalidade do líder. Esse tipo de liderança refere-se à escolha do estilo de
atuação a ser empregado pelo líder ante as diferentes situações que ele
detecta no dia-a-dia (PRUSS e SPENCER, 1994).
Para os pressupostos da liderança situacional, não existe um estilo de
liderança que possa ser considerado o melhor, de forma a produzir sempre os
melhores resultados, e sim um estilo mais adequado para cada situação. O
indivíduo será um bom líder quando, além de reunir qualidades suficientes para
tanto, conseguir agir de acordo com a situação detectada na prática, de
maneira consciente, organizar os objetivos individuais de seus subordinados
em direção aos objetivos grupais e da empresa.
Hoje se compreende a liderança como um fenômeno tipicamente social,
uma influência interpessoal exercida numa dada situação e dirigida através do
processo de comunicação humana para a consecução de um ou mais objetivos
específicos. Assim, a liderança acontece em uma determinada situação, ou
seja, dentro de um contexto. O grau em que uma pessoa se manifesta como
líder depende não só de suas características individuais, mas também das
características da situação em que se encontra. Essa relação é, portanto,
funcional e ocorre quando o líder é percebido pelo grupo como o possuidor ou
controlador de meios para a satisfação de suas necessidades.
A liderança gerencial é necessária em todos os tipos de organização, é
através da equipe que o gerente obtém a execução de tarefas e a produção de
bens ou serviços, administra os recursos materiais e financeiros e atinge os
objetivos organizacionais. Cada sucesso da empresa é um sucesso gerencial:
a excelência empresarial está intimamente relacionada á excelência gerencial.
26
2.3 – Liderança na Gestão Pública
A gestão pública vem sofrendo mudanças, o comprometimento com o
bom atendimento com o público por parte dos servidores púbicos cada vez é
maior e isso origina novas idéias de pensamento, que se pode atribuir às
mudanças que se apresentam nesse contexto. Assim, “A chave para melhorar
o desempenho dos governos é a formação de equipes de trabalho
comprometidas com as instituições e, sobretudo com as missões primordiais do
Estado: prestar serviços de qualidade à população e induzir o crescimento
econômico Desta forma, o caminho a ser seguido é a qualificação dos
profissionais dirigentes, prepará-los para administrar as instituições com
comprometimento, tendo facilidade de comunicação e principalmente com
habilidades e características de liderança (CASTRO e FRANCO, 1992)”.
As instituições públicas são gerenciadas por dirigentes que devem ter o
compromisso de manter a instituição cada vez melhor, para isso o desafio de
liderar de forma que se consiga atender a toda a demanda administrativa.
Assim, terá que devolver um trabalho em equipe, com parcerias, sempre
focado no grupo e estar preparado para receber o cidadão-cliente, para o
sucesso da instituição, e não correr o risco de prejudicar a instituição pública
pela má gestão o dirigente/líder deverá ser um bom comunicador, saber ouvir a
opinião da equipe que forma seu quadro de gestão, estimular, motivar a
realizarem um trabalho com eficácia e compromisso.
O líder deverá ter capacidade de desenvolver um trabalho em equipe,
sempre garantindo o respeito e honestidade entre os funcionários, ser um
dirigente/líder inovador acompanhando as necessidades da instituição.
Contudo, o cidadão-cliente sempre espera do dirigente público uma superação,
pois esse dirigente tende a atender uma demanda e a necessidade de um bom
atendimento e melhoria das instituições públicas.
27
2.3.1 – Gerentes em Ação
Nas organizações os gerentes são responsáveis pelo trabalho de outras
pessoas, para que o gerente possa cumprir essa responsabilidade, as
organizações atribuem ao gerente autoridade, também chamados de chefes.
Em algumas organizações, os chefes compartilham sua autoridade com seus
funcionários, além disso, são responsabilidade e autoridade não a indivíduos,
mas a grupos.
2.3.2 – Níveis hierárquicos
Na maioria das organizações, os gerentes agrupam-se em três níveis
principais, que forma uma hierarquia. No alto hierarquia, primeiro escalão, os
executivos. No segundo nível abaixo do executivo os gerentes intermediários.
No último nível o mais baixo os supervisores. Abaixo dos supervisores as
pessoas que não são gerentes os funcionários operacionais.
O diretor, superintendente e presidente, os executivos, são cargos
importantes da hierarquia, a alta administração com autoridade sobre todos os
demais gerentes, a tarefas mais importantes em haver com a definição de
objetivos e recursos, e avaliação e correção do desempenho da organização.
Os gerentes intermediários responsáveis pela coordenação dos grupos
de trabalho, departamentos, divisões ou gerências. Determina os objetivos da
alta administração em objetivos específicos, mobiliza recurso e controla as
tarefas.
Todavia, Líder ou Supervisor designa grupos de funcionários
operacionais. No passado o supervisor transmitia ordens e assegurava o
cumprimento desta ordem visto como capatazes, com o advento das técnicas
da administração o supervisor toma decisão por conta própria e facilita os
liderados.
28
2.3.3 – Competências Gerenciais
Outro item a ser abordado, também importante no líder, chefe,
competências gerenciais, as qualificações que uma pessoa deve ter para
ocupar um cargo e desempenhar de maneira eficaz.
As competências específicas, necessárias para ocupar um cargo de
gerente dependem o nível hierárquico, das tarefas do gerente, do tipo de
organização e de outros fatores. Definida em três categorias: conhecimentos,
habilidades e atitudes.
O conhecimento inclui todas as informações e técnicas de
administração, que o gerente domina, quanto mais ampla a gama de
conhecimentos de que uma pessoa dispõe, mais ampla a realidade que ela
consegue interpretar, provavelmente quanto menos especializado o gerente,
maior deve ser a gama de conhecimentos de que ele precisa para o
desempenho de seu cargo.
Robert L. Katz formulou seu conceito, dividiu as habilidades gerencias
em três categorias: Habilidade técnica relaciona com a atividade específica do
gerente, conhecimentos, métodos e equipamentos necessários para realizar a
tarefa. Habilidade humana abrange a compreensão das pessoas e suas
necessidades, interesses e atitudes. A capacidade de entender, liderar e
trabalhar com as pessoas de sua equipe é a expressão da habilidade humana
do gerente. Já a habilidade conceitual, envolve a capacidade de compreender
e lidar com a complexidade total da organização e de usar o intelecto para
formular estratégias, analisar problemas e tomar decisões. Criatividade,
planejamento, raciocínio abstrato e entendimento do contexto são
manifestações da habilidade conceitual.
Finalizando as competências, as atitudes, que permite as pessoas julgar
e interpretar a realidade a si próprio. As atitudes estão na base das doutrinas
administrativas e da cultura organizacional.
29
2.4 - Conflito na Liderança
Na vida das pessoas há um processo permanente de mudanças, onde
novas exigências são feitas, a capacidade de inovação posta à prova
seguidamente e, com isto, novas expectativas eclodem, ferramentas antigas
tornam-se obsoletas para solução eventual de alguma problemática decorrente.
Existem, pessoas que as percepções ocorrem apenas naquilo que lhes
impactam diretamente, vive uma atitude de limitação e conforto, o que é mais
cômodo, como se nada mudasse.
Segundo, Aucélio Gusmão1, manter o ontem com suas verdades
interferindo no hoje é impedir ou tentar impedir a presença do novo, das
realidades contemporâneas, o que lhe remete a uma desatualização
progressiva, à obsolescência. De certeza, estas miopias das lideranças
oportunizam sete pecados capitais, por ocasionarem perdas de sintonia.
O primeiro deles, o líder nato, aquele que nasceu pronto. Na verdade, o
que ocorria e confundia é que nos tempos passados as mudanças e os
costumes aconteciam numa velocidade bem menor e, por isso, os líderes que
adotavam atitudes conservadoras – mesmo assim – demoravam mais tempo
no exercício da liderança.
Manda quem pode, obedece quem tem juízo. Não vale. Obedecer, pura
e simplesmente por medo, tem consequências desastrosas e a maior delas é a
quebra violenta do comprometimento.
O terceiro pecado, “o poder pelo poder”. Em princípio, todo homem quer
mais poder. Contudo, o que importa mesmo é a maneira de buscá-lo.
Interesses escusos ou velados levam ou distorcem a finalidade. Se assim
acontece, surge o poder autocrático e egocêntrico, fruto do medo e da
obediência cega, sem a mínima contestação. Com ele, sucumbem as novas
idéias, inovações e vontade de contribuir, mutilando o desenvolvimento.
1 /images/stories/artigos/administracao/lideranca.jpg.
30
Mais uma: “uma vez líder, sempre líder”. Para ser verdadeiro, seria
necessário que o mundo estivesse estagnado. Que as pessoas fossem
eternamente iguais. Os mercados não tivessem novas exigências. Que a
tecnologia não precisasse ser cada vez mais competente.
Outra inverdade. Liderança depende de hierarquia. Não é assim. Chefia
é liderança formal, liderança é algo pessoal. A chefia detém poder delegado, de
cima para baixo. A liderança é exatamente o contrário, poder conquistado, que
nasce de baixo para cima.
Resposta positiva não implica em comprometimento. Um líder deve
delegar e acompanhar, jamais largar. O equívoco do líder reside em ignorar
que os seres humanos são, na essência, carentes e o calor do líder ajuda o
afetivo e a autoestima.
Por fim, acreditar que o líder é o principal personagem na relação líder –
liderado. Antônio Celso Mendes Weber acha que são os liderados. Sem eles,
não existiria nem a liderança. Além de tudo, eles podem conceder ou retirar a
liderança.
Na vida das pessoas há um processo permanente de mudanças, onde
novas exigências são feitas, a capacidade de inovação posta à prova,com isto,
novas expectativas eclodem, ferramentas antigas tornam-se obsoletas para
solução eventual de alguma problemática decorrente.
Em suma, liderança é atitude.
31
CAPÍTULO III - LIDERANÇA EFICAZ
Em primeiro lugar é preciso ter a noção de que nenhum processo de
nomeação formal garante a liderança. Ou pode ser o reflexo do
reconhecimento de uma capacidade de liderança ou uma simples
oportunidade de liderança, que vai ter de ser comprovada e testada. A
liderança não é um posto, nem um título. É um processo interativo através do
qual uma pessoa exerce uma “influência dominante” sobre seguidores
voluntários.
As características de um líder são sua energia e tenacidade em
enfrentar desafios, confiança em suas habilidades, criatividade, conhecimento
do negócio onde atua, facilidade em identificar comportamentos e interpretar as
informações que recebe continuamente, flexibilidade para mudar com facilidade
e principalmente ética, integridade e honestidade O líder deve ter também um
espírito pioneiro, para experimentar novos caminhos, encorajar a inovação e
também apoiar pessoas que lhes tragam boas idéias
Segundo Vergara (2003), liderança é a capacidade de exercer influência
sobre indivíduos e grupos,
Para Robbins (1999), liderar é a capacidade influenciar um grupo em
direção à realização de metas.
Outra função do líder hoje, é a de identificar as redes de relacionamento
entre as pessoas de sua equipe, todas as pessoas têm amigos e conhecidos
que podem ser os talentos que estão faltando na equipe e o líder deve saber
extrair esse conhecimento das pessoas com as quais trabalha. Deve também
procurar criar em seus colaboradores não apenas um senso de equipe, mas de
relacionamento, fazendo com que a equipe se transforme numa rede de
relacionamento onde tenha harmonia e auxílio mútuo, mas onde seja
estimulada também uma competição saudável para que todos busquem
sempre criar novos patamares de excelência.
32
Os Líderes Eficazes têm caráter e competências pessoais, falhas de
caráter retiram a base de sustentação de qualquer processo de liderança. Por
outro lado, um caráter e uma base ética exemplares sustentam um líder . Os
líderes eficazes que definem caminhos atraentes, para definir uma direção
atraente baseada numa visão clara e em objetivos mobiliza dores em planos de
ação rigorosos, os líderes precisam de: saber conhecer o terreno competitivo;
estar focados no futuro; ter uma perspectiva estratégica clara; serem
inovadores , enfrentar riscos calculados acima da média; comunicar de forma a
inspirar e motivar; perseguir os seus objetivos de forma determinada. O foco
dos líderes eficazes está nos resultados eticamente sustentáveis e estratégicos
socialmente alinhados. Adicionalmente, um líder eficaz precisa estar alinhado
com os valores sociais dominantes, como a proteção do ambiente e a
responsabilidade social.
Para KOTLER (2002), uma característica dos lideres eficazes é que eles
ficam tão envolvidos e acreditam tão profundamente em sua visão que seu
entusiasmo natural ajuda a inspirar outras pessoas. "O líder, quando eficaz,
desenvolve as seguintes características: a capacidade de expressar-se bem de
forma articulada, de falar a respeito de suas várias visões, transmitir idéias com
clareza para outros, ter paixão, entusiasmo, firme vontade de fazer a
organização prosperar e alcançar um determinado conjunto de metas”.
3.1 - Os Líderes Eficazes Inovam e Aumentam a Capacidade
Organizacional
O Líder aposta na inovação que resulte em vantagem competitiva para
obter melhores resultados no futuro, promove a devida transformação
organizacional como inovar a forma de trabalho, assumir a iniciativa,
questionar, mobilizar as pessoas para a necessária transformação dos
recurso, sistemas e processos de trabalho.
Os líderes empresariais eficazes não dependem nem se limitam a
sistemas formais de controle e comando. O relacionamento é construído de
33
confiança e com significado com os seus colaboradores, obtendo o seu
comprometimento e a sua observância mesmo na ausência da hierarquia e do
poder formal.
Outrossim, para a eficácia da liderança o líder desenvolve outros
líderes, procura cativar os melhores talentos, que é a principal fonte de
vantagem competitiva. Para desenvolver líderes em vários níveis da empresa e
para o futuro.
Para os teóricos Rocha & Salles o novo cenário competitivo, tem levado
as empresas a um continuo repensar de suas estratégias, visando alcançar
excelência e melhores níveis de competitividade.
No presente, o desenvolvimento e a liderança de outros líderes tem um
efeito multiplicador sobre os resultados. No futuro, a sucessão revela o valor
duradouro de um líder. Uma organização que desenvolva líderes de forma
sistematizada em vários níveis da organização tem maiores probabilidades de
sucesso a curto e longo prazo, porque tem pessoas com capacidade para
antecipar e liderar processos de mudança e inovação competitiva. Um estudo
realizado por COVEY (2002), nos EUA, define o padrão, na visão dos
liderados, de qual é a característica fundamental do líder que deseja ser eficaz.
"quando o líder é íntegro sua liderança é mais bem aceita, pois seus princípios
não mudam independente das condições e circunstâncias externas. Este é
orientado por informações precisas, tem uma visão equilibrada dos fatos
levando em conta valores de curto e longo prazo, visa engrandecer os outros
interpretam as experiências da vida como oportunidades para aprender e
ensinar, além de estimular níveis de interdependência".
Parafraseando Bernardinho (2006) ser líder é dar exemplo para que os
outros saibam como se faz e se esforcem para repetir a tarefa no mesmo nível
ou ainda melhor. Esta é a única liderança que se sustenta no tempo. Liderar é
inspirar pessoas a fazerem a coisa certa de preferência entusiasticamente e
visando o objetivo comum
34
3.2 - Motivação nas Organizações
No mercado de trabalho, nem sempre um profissional consegue atuar
exatamente na área que deseja. Isso pode ocorrer por fatores relacionados ao
número de vagas disponíveis no mercado, porque o perfil da pessoa não
combina com as definições da organização ou, ainda, porque sua área de
formação é diferente daquela em que o indivíduo realmente gostaria de atuar.
Embora essas barreiras possam frustrar o profissional, nem sempre são o real
motivo da sua aparente falta de motivação.
A liderança e Motivação, e os procedimentos no sentido de mostrar que
a liderança anda junto com a motivação na relação de trabalho.
O sistema de liderança que a em algumas empresas não se preocupa
com a motivação das pessoas envolvidas nos processos, é o mais seguido
pelas organizações, porém alguns assumem o papel de líder porque a empresa
esta necessita naquela hora. Não dando a estrutura necessária para o novo
líder, fazendo com que ele seja prejudicado e seus subordinados.
Motivar trabalhadores ponderando as suas capacidades, competências,
aspirações e necessidades são algumas das funções mais importantes das
chefias diretas.A influência gerencial sobre os subordinados exige liderança
eficaz e continuar na motivação da equipe , para que isso aconteça é
necessário adaptar técnicas de liderança, motivação, comunicação e interação
pessoal.
A motivação é um dos inúmeros fatores que contribuem para o bom
desempenho no trabalho. Para que a motivação aconteça dentro de uma
empresa precisa existir estímulo interno como expectativas; dinheiro,
segurança, reconhecimento, recompensas entre outros.
A abordagem do tema "A Liderança e Motivação" surgiram da
necessidade de identificar os líderes são capazes de promover a motivação
dos empregados e dispor de conhecimentos e habilidades suficientes para
35
despertar ou manter sua motivação no trabalho. O mundo cada vez mais
competitivo dos negócios exige altos níveis de motivação, tanto individual ou
em grupo. Empregados motivados para realizar seu trabalho, tanto individual
como em grupo, tendem a proporcionar melhores resultados.
Maxiamiano (2000,) Os liderados seguem o líder por razão ou motivo.
Por essa razão, os processos sociais e comportamentais da motivação e da
liderança estão interligados. O líder propõe uma tarefa ou missão aos
seguidores, porque é de seu interesse realizá-la. Os seguidores podem
concordar desde que a realização da tarefa também seja de seu interesse. A
líder precisa dos liderados para realiza metas, e vice-versa.
A liderança que esta junto com a motivação, por sua vez, é a chave do
comprometimento. E com essa visão, a pesquisa irá trazer elementos
adequados para despertar a liderança e motivação dos funcionários, buscando
o bem-estar psicológico e físico visando a desenvolvimento organizacional.
36
CONCLUSÃO
Conforme o exposto no trabalho, verifica a evolução da liderança,
mudanças ocorridas e algumas teoria de lideranças, para entender melhor a
liderança eficaz dentro da Organização. A liderança não deve apenas ser
aquela voltada para os resultados ou para os negócios, precisa ser
profundamente humana e se discute a liderança neste campo discute-se a
ética e toda a sociedade.
Outrossim, o papel do líder na Empresa Organizacionais Públicas e
Privada, buscar a melhor liderança, saber ser um bom líder, gerente ou
gerente líder, para melhorar o desempenho e satisfação do funcionários e
atingir a meta da produção, garantir o cumprimento da missão organizacional.
O líder deve sempre buscar dar assistência e orientação a sua equipe,
preocupar com o desenvolvimento, do grupo, motivação, realização das
pessoas, escolher os melhores caminhos e melhores soluções, para o bem
estar da moral e social.
Atualmente, o líder busca não só a condução dos negócios rumo aos
objetivos e metas, mas também a conquista da confiança dos seus liderados.
Portanto diante das situações inesperadas deverão moldar-se conforme a
situação exigir focando no desempenho para uma boa gestão e superar os
desafios lançando mão de todas as habilidades encontradas na organização.
O líder pode alcançar o sucesso ou fracasso dependendo do Estilo de
Liderança, pode provocar o comprometimento dos liderados conduzindo a altos
desempenhos, o que geralmente gera resultados positivos para Organização.
Nesta pesquisa, verifica que, liderar é mais do que comandar,
manipular, ou executar tarefas, não obstante é trabalhar o ser humano, com
dignidade, moralidade, conhecer o outro, ser gestor de pessoas, motivar,
incentivar, valorizar os talentos, com estímulos interno e externo, analisar o
ambiente, o contexto social, visa a excelência na gestão, utilizando todos os
recursos estratégicos, para impulsionar na organização.
37
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Jornal F
ANEXO I
l Folha Dirigida – Caderno de Educação
41
42
ANEXO II
Antigo e novo paradigma de liderança
ANTIGO PARADIGMA DE LIDERANÇA NOVO PARADIGMA DE LIDERANÇA
Separação entre líder e liderado Integração entre líder e liderado
Sentimento de superioridade do líder Sentimento sincero de igualdade entre
líder e liderado
Estilos autocrático, democrático e liberal
de liderança. Estilo participativo de liderança
Simples relação visando cumprir os
objetivos
Líder estabelece uma relação evolutiva
visando ao crescimento em direção à
plena consciência
Líder centrado em objetivos materiais Líder centrado em objetivos e valores
superiores
Visão superficial dos objetivos de vida e do
trabalho
Conscientização do sentido profundo da
existência e do trabalho
Visão limitada e reducionista aos objetivos
imediatos
Visão holística, abrangente e inclusiva:
homem, sociedade e natureza
Conflito: procura de culpa Conflito: procura das causas,
oportunidade de aprender e dialogar
Dirige grupos, departamentos, seções,
setores isolados de organizações Incentiva redes de organismos vivos
Ênfase em personalidades autoritárias ou
obedientes, disciplinadas e energéticas
Ênfase em personalidades
harmoniosas, porém firmes e lúcidas.
Fonte: Weil, apud Cavalcanti et al. (2005:75)
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ANEXO III
Chefia e Liderança
CHEFE LIDER
Ordena Solicita
Impõe seu ponto de vista Esta aberto para sugestões
Controla as atividades Confia ao delegar funções
É paternalista (protege uns e persegue
outros)
Presta atenção em cada um dos seus
subordinados (sabe explorar as
habilidades)
É autoritário É democrático
Cria um clima negativo de segurança e
ameaça
Conquista positiva de credibilidade
através da admiração e do respeito
mútuos
Tem dificuldades para se expressar Comunica-se bem